normal magazine

32
NORMAL a historia da PIN UP normal magazine #1 / abril - maio 2013 A história da ESPECIAL: Fotografia analógica NORMAL VINTAGE MODA A velha maneira de ter estilo ESPORTE Touchdown! Tudo sobre football

Upload: comunicacao-ufsj

Post on 28-Mar-2016

272 views

Category:

Documents


5 download

DESCRIPTION

Normal Magazine

TRANSCRIPT

Page 1: Normal Magazine

NORMAL

a historia da

PIN UP

normal magazine #1 / abril - maio 2013

A história da

ESPECIAL:Fotografia analógica

NORMAL

VINTAGEMODA

A velha maneira de ter estilo

ESPORTE

Touchdown!Tudo sobrefootball

Page 2: Normal Magazine

Foto: Kleyton Guilherme

Em busca de Salvação

Page 3: Normal Magazine

Moda, música, esporte, entreteni-mento e cultura, o conteúdo de uma revista normal. E é essa a proposta, só que ao contrário. Todos esses conteúdos de um ângulo diferente, improvável e interessante. Um con-vite ao passado, ao retrô e ao vin-tage e também à modernidade, às tendências, ao futuro, celebremos o contraste, as possibilidades, a criati-vidade. Nessa primeira edição, serão explorados o universo da Pin Up, do futebol americano, da música alternativa, da fotografia analógica e também dos cartunistas. Combi-nações inusitadas para o leitor que, como a nossa equipe, ultrapassa a normalidade e invade o campo da imaginação, das ideias, da criação. Porque ser Normal pode ser sensa-

cional!

EDITORIAL

Editor Chefe: Bruna de FariaProj. Gráfico e Diagramação: Carlos MaximianoRevisão: Kleyton GuilhermeEditoria Cultura: Bruna de Faria e Carol AraujoEditoria Esporte: Diego DamascenoEditoria Fotografia: Kleyton GuilhermeEditoria Moda: Rafaela RamosEditoria Música: Carlos MaximianoEditoria Top 10: Aliny Ramalho

Coordenação: Alessandra de Falco

Marcius Barcelos

EXPEDIENTEN

Foto: Kleyton Guilherme 3Texto/Ilustração: Bruna de Faria

Page 4: Normal Magazine

TOP 10 PAG 07

MODA PAG 10

ÍNDICE

MÚSICA PAG 12

A HISTÓRIA

DA PIN U

P

PAG 15

Page 5: Normal Magazine

LITERATURA PAG 20

FOTOGRAFIA

PAG 24

ESPORTE

PAG 28

ENTREVISTA NORMALPAG 18

Page 6: Normal Magazine

Chocolate

Foto: Carlos Maximiano6

Page 7: Normal Magazine

TOPNORMAL

Viciados em dieta e exercício: acreditam que calo-rias perdidas devem ser compartilhadas. Fotos no espelho da academia com os braços à mostra são normais nos perfis destas pessoas que acreditam que cada exercício feito é uma ótima oportunida-de para tirá-las. Os músculos e cada novo suple-mento adquirido são motivos de orgulho!

10OS MAIS IRRITANTES DAS REDES SOCIAIS

Aficionados por comida: não iniciam uma única refeição sem antes tirar uma foto pra o Instagram, com uma legenda dizendo exatamente o que tem no seu prato seguido de um “hmmmmm que de-lícia”.

9

Polemistas de sofá: Quando você menos espera eles postam mensagens vagas questionando seus conta-tos sobre fatos duvidosos e polêmicos. O intuito destas pessoas é criar aqueles posts com um número infinito de comentários onde cada um luta para defender sua opinião e no final sempre acaba com um “rsrsrsrs”.

8

Foto: Carlos Maximiano

Page 8: Normal Magazine

Social Gamers: são reconhecidos de longe como os “en-viadores de solicitações de jogos”. Todos os dias eles fa-zem questão de te convidar para um super jogo legal em que ele bate todos os recordes. A cada jogo, uma nova conquista. Estas pessoas colocam lado a lado entre as prioridades a eleição do novo Papa, a corrupção e o bom cuidado da horta do Farmville. Caso você ainda não jogue, convite não faltará por parte destas pessoas.

7

Pais orgulhosos: pais corujas virtuais. Babões de plantão, eles informam aos contatos cada passo de seus filhos, desde o ultrassom. Trazendo uma característica pareci-da com a dos “aficionados por comida”, cada novidade de seus filhos, mesmo que não seja relevante merece uma foto para ser compartilhada na rede social.

6

Compatilhadores compulsivos: a vida deles é um livro aberto sem censura! Desde quando acordam ate o momento de dormir, eles postam exatamen-te o que estão fazendo e acontecendo. O medo de dividir detalhes da vida social não esta presente nestas pessoas.

5

Batedores de ponto: cada lugar que eles estão merecem um “check-in” na rede social. Restauran-te, balada, faculdade ou uma cidade desconheci-da, não importa o local, eles sempre anunciarão, cheios de orgulho, onde estão naquele momento. Outro fato muito comum também é mencionarem o motivo de estar naquele lugar ou estabelecimen-to comercial.

4

8

Page 9: Normal Magazine

Spammers de balada: com eles a vida é uma festa e você não pode perder. Por isso, enviam convites de todas as baladas a todos os contatos, mesmo àquelas pessoas que não estão na mesma cidade que eles. Parecidos com os “Social Gamers” na compulsão de enviar solicitações, cada vez que você abre o seu perfil encontrará um convi-te para uma festa.

3

Stalker Big Brother: Eles estão de olho em tudo e em todos. Não costumam perder uma novidade postada na rede social. Comen-tam, curtem, compartilham e retuítam cada foto, atualização de status post, fotos e ate recordes quebrados em jogos. Muito comum também encontrar no perfil destas pessoas compartilha-mentos de fotos de crianças ou bichos que merecem curtidas e participam de guerras do tipo “se você acredita, compartilha se não, curte”.

2

Promotores de si mesmo: donos de pequenos

negócios que tratam os amigos como clientes

em potencial. Cada conversa é uma prospecção

de negócios. Apresentam uma característica

curiosa de marcar os amigos nas fotos de seus

produtos e compartilhamentos de promoções.

Cada lançamento de produtos merece um even-

to criado que será enviado para todos os conta-

tos da rede social.

1

9Fotos: divulgação. Texto: Aliny Ramalho.

Page 10: Normal Magazine

normalMODA

O estilo Vintage é uma recu-peração da moda dos anos 20, 30, 40, 50 e 60. Um dos

maiores exemplos é a moda Pin Up. As roupas e acessórios com carinha de “minha avó usava”, sempre esti-veram presentes no cotidiano femi-nino e nunca deixaram de ser usa-dos. Ter peças exclusivas e montar looks criativos, sem exagero, são a marca do estilo vintage. Essa tendência de trazer o velho para a atualidade, invadiu o guarda rou-pa e o coração não só das fashionis-tas, mas também das celebridades, como a atriz e dançarina americana Dita Von Teese, conhecida mundial-mente por sua estética de pin-up, sempre com vestidos, acessórios, maquiagem e penteados que reme-tem aos anos 50 e 60.

VINTAGE?

10

Page 11: Normal Magazine

Vestidos com a cintura bem re-baixada e o comprimento pelos joelhos, além de colares de péro-las à la Chanel.

Decotes avantajados e vestidos. Inspiração na sensualidade e no glamour das grandes musas de Hollywood.

Cinturas bem marcadas, calças ci-garrette e saias godê.

Vestidos justinhos e curtos

Saias longas, estampas florais e tudo que remeta ao estilo hippie ou étnico.

Anos 60

Ser vintage é um com-portamento que vai muito além de um simples modo

de se vestir. É o resgate do passa-do em looks criativos e um con-ceito diferente de moda que se renova e recria sempre. O legal do vintage é que você pode es-tar na moda usando o que tem disponível em casa ou compran-do peças em bechós, que tem um preço muito mais acessível e é mais interessante que gastar uma grana comprando peças ca-ras com cara de envelhecida. O importante é brincar, misturar e criar algo novo e com personali-dade. Divirta-se!

Anos 20

Anos 40

Anos 50

Anos 70

De quando émeu look?

11Fotos: Carlos Maximiano/B. Denizot. Texto: Rafaela Ramos.

Page 12: Normal Magazine

Musica NormalEXTRA Abril/Maio - 2013 SJDR - BrasilMATT COSTA

Minha primeira dica de hoje é o cantor e compositor americano Matt Costa. Matt, que é de des-cendência portuguesa, chegou a ser um skatista profissional, mas devido à um grave acidente sofrido em 2003, teve que ficar parado por mais de um ano. Nes-se período, ele resolveu concen-trar suas forças e talento em um violão que tinha em casa.

Começou a tocar e compor al-gumas músicas e acabou por gravar uma fita demo, a qual chegou nas mãos do guitarris-ta do No Doubt que, impressio-nado com o talento do cara, resolveu emprestá-lo seu es-túdio para que pudesse gra-var um álbum. Os dois então gravaram 2 EPs, que foram dis-tribuídos pelos dois artistas, e pouco depois foram a base do primeiro álbum de Matt.Matt acabou por fazer amiza-de com Jack Johnson, parti-

cipando de seu selo musical, bem como turnês e alguns ál-buns de Jack. Com isso, já teve oportunidade de fazer shows aqui na America do Sul, além de Europa e Oceania.As músicas do cantor folk já fizeram parte de vários fil-mes e séries americanas, além de fazer parte inclusive da propaganda mundial do Ipho-ne 3GS, da Apple.

12

Page 13: Normal Magazine

Musica Normal EXTRA Abril/Maio - 2013 SJDR - Brasil

BAND OF HORSESO som indie rock da banda Band of Horses, vem direta-mente de Seattle, nos EUA. Surgiu em 2004 e desde entao já passou por di-versas mudanças de integrantes, apesar dos atuais membros da banda já esta-rem nela há algum tempo.

Lançaram seu pri-meiro EP em 2005, e seu primeiro álbum completo em 2006.Depois disso a ban-da lançou outros 2 álbuns, sendo que seu último, lança-do em 2010, foi o que teve mais êxito, conseguindo várias indicações para o Grammy.

TIAGO IORCTiago Iorczeski é um cantor e compositor pop brasileiro. Nas-ceu em Brasília mas ficou até os 5 anos morando na Inglater-ra. Após cantar ‘’Sca-red’’ num festival da PUC-PR, onde estuda-va, no ano seguinte, a música fez parte da trilha sonora da novela “Duas Caras”. Em 2009 a regravação de “My Girl” virou um sucesso na no-vela “Viver a Vida”.

Em 2010, foi a vez de “Gave a Name” entrar como tema da nove-la “A Vida da Gente”. Em “Malhação”, suas músicas sempre fa-zem parte da trilha sonora, como “Fine” em 2011, “Story Of Man” em 2012, e “No-thing But a Song” em 2007. Essa última deu o empurrão para o lançamento do seu primeiro disco “Let Yourself In”.

13Fotos: divulgação. Texto: Carlos Maximiano.

Page 14: Normal Magazine

Me joga na cama

e me chama de au-au!

Olho no Olho

Foto: Kleyton Guilherme14

Page 15: Normal Magazine

PIN UPConheça sobre

Na década de 40, cenário da Segunda Guerra Mundial, onde mostrar as pernas era considerado um tabu e fotografar nua atentado ao pudor, surgiram, nos Estados Unidos, as modelos Pin Up. O termo americano que significa “pendu-rada”, faz menção às modelos sensuais que apareciam principalmente em ca-lendários para serem pendurados, cartões e maços de cigarros e que são inspi-rações de moda ate os dias de hoje.

Me joga na cama

e me chama de au-au!

15

Page 16: Normal Magazine

PIN UPdid u know?Com a segunda guerra mundial, as garotas pin ups alcançaram o auge do seu sucesso. Seus re-tratos serviam de alivio para os pracinhas que ar-riscavam a vida nos campos de guerra. Durante as batalhas, era possível encontra-las por toda parte, elas estavam nas carteiras dos soldados, nas paredes dos dormitórios e desenhadas no nariz dos aviões bombardeiros. Esbanjando sen-sualidade, elas logos saíram do papel e ganha-ram vida. Atrizes encarnaram de vez o papel de pin up, como Bettie Page, que trazendo um visu-al marcante influenciando milhares de pessoas é chamada de “mãe das pin ups”. Marlyn Monroe também exibia suas curvas abusando deste esti-lo. Mas como se caracteriza essas meninas? Por que pessoas e atrizes famosas ainda se inspiram nelas?

Seja uma pin upA marca registrada deste estilo vem com o deli-neador marcando bem os olhos e batom verme-lho, roupa com estampas coloridas e delicadas deixando as pernas à mostra e definindo a cin-tura. Há quem diga que o desenho que caracte-riza estas meninas é a cereja, ela é sempre vista nas roupas, em acessório e ate mesmo em tatu-agem dos adeptos à este estilo. O conceito das meninas pin ups se baseia em ser sensuais e ao mesmo tempo inocentes, uma verdadeira pin up jamais poderia ser vulgar.

Ê lá em casa!

16

Page 17: Normal Magazine

Recentemente, as garotas pin ups ganha-ram um novo cenário. Elas agora aparecem de modo mais radical fundidas ao HQ e Cartoon. O ilustrador Rion Vernon é um exemplo dos profissionais que abordam esta área do estilo, ele criou o termo “pinup toons” para fazer re-ferência às pin ups das histórias de quadrinho. O artista Don Monroe também explora esta tendência desenhando super heróis inspirado nas garotas sensuais.

A partir dos anos 70 esta imagem de mulher começou a perder espaço, mas é possível notar a influencia pin up voltando às ruas. Inspiradas nas moças sen-suais dos anos 40 e 50, e seduzidas pelo estilo sexy inocente, surgiram as “pin ups contemporâneas’, com o mesmo estilo marcante acrescentando acessórios modernos. A cantora Katy Perry é um forte exemplo desta onda contemporâ-nea, considerada como uma das mais fortes influencias pela volta das pin ups, a cantora adota os figurinos em seus clipes e show. Dita Von Teese também re-presenta um grande nome deste cenário, ela é considerada com a responsável pelo reaparecimento das pin ups nos 90 em diante. Amy Winehouse também aparece como adepta deste estilo. Atualmente, os maços de cigarro e calen-dários não são mais tão charmosos e não aparecem mais moças pin ups neles, mas estas já deixaram claro que não desaparecerão tão fácil das ruas, da beleza feminina e do imaginário masculino.

Maravilha, heim!Fotos: divulgação. Texto: Carol Araújo.

Page 18: Normal Magazine

Entrevistanormal

Cartunista Glauco Soares

Glauco Soares é um cartunista autônomo de Barbacena. Ingressou para o mundo dos quadrinhos em 2010, sendo que em 2012 assumiu uma lingua-gem própria para a sua produção. Jovem, Glauco procura divulgar seus traba-lhos em seu blog “Debique di Boutique” e nas redes sociais.

Normal - Como surgiu o seu interesse pela área?Glauco - O meu primeiro contato com quadrinhos aconte-ceu com o Maurício de Souza, quando era criança. Mas ain-da não os percebia como um gênero. Isso aconteceu quan-do conheci o trabalho do Laerte, do Angeli e do Glauco.

Normal - Como você percebe o espaço dado a essa ativi-dade?Glauco - Eu acho que o espaço para um trabalho autoral, com personagens complexos, personagens com biografia, diminuiu muito. O que prevalece agora é um trabalho au-tobiográfico. O cartunista se tornou objeto de seu trabalho. Eu não gosto disso.

Normal - Como você percebe o espaço dado a essa atividade?Glauco - Eu acho que o espaço para um trabalho autoral, com personagens complexos, personagens com biografia, diminuiu muito. O que prevalece agora é um trabalho autobiográfico. O cartunista se tornou objeto de seu tra-balho. Eu não gosto disso.Normal - Você tem encontrado obstáculos para seus trabalhos?Glauco - Bom, a internet nos proporcionou um ótimo meio de publicação, democrático de certa forma. Através do Facebook já mostrei desenhos meus pro Laerte, pro Adão, pro Mike Deodato, e eles gostaram. Os veículos tradicio-nais, os jornais, as revistas já têm a sua patota de cartunistas, não dão espaço para novatos.18

Page 19: Normal Magazine

Normal - Como se dá o seu processo de criação? Quais as suas inspirações?Glauco - Meu processo de trabalho é mo-roso, às vezes árduo. Por dois motivos: o medo da criação e a preguiça. Sou meio dramático quanto a isso. Mas tenho inspi-ração sim. Anoto ideias que ficam esque-cidas durante um bom tempo. Retomo, refaço, descarto. A verdade é que tenho mais ideias anotadas que desenhos feitos. Muitos desenhos surgem de situações ob-servadas nas ruas, durante minhas cami-nhadas.

Normal - O que você acha dos cartunistas atuais e da situa-ção do humor nos últimos tempos? Glauco - Eu sou um produto mal acabado dos anos 80. Mi-nha referência ainda é aquela turma que surgiu nessa déca-da. Eu não gosto dos cartunistas atuais. Não há mais perso-nagens, não mais um cuidado com o desenho. E não quero dizer que as pessoas devam fazer um desenho elaborado, com traços refinados. Mas um desenho cuja identidade do cartunista esteja patente. Em relação a segunda questão, vou falar uma obviedade: o humor se tornou vítima da dita-dura do politicamente correto.

Normal - Houve alguma situação engraçada ou estranha que tenha aconte-cido relacionada às suas tirinhas?Glauco - Uma vez uma de minhas tiras foi compartilhada por mais 4 mil pes-soas. Mas que me chamou mais a atenção foi um comentário supostamente negativo em relação ao desenho. Imediatamente entrei em contato com au-tor da crítica. Meses depois ele me respondeu e disse que não se referia à tira, me parabenizou pelo trabalho e tal. Eis aí um defeito gravíssimo meu, sou muito sensível a críticas negativas.

Normal - Você pretende continuar atuando como cartunista?Glauco - Sim, pretendo continuar criando humildemente e despretensiosa-mente até que alguém descubra minha genialidade (risos).

Taí, Glauco, nós descobrimos!

19Fotos: Arquivo pessoal de Glauco Entrevista: Bruna de Faria.

Page 20: Normal Magazine

Estante Normal

Melancia – Marian Keyes

Uma mulher de quase 30 anos, com uma filha adorável recém-nascida e um pai que acabara de abandoná-las. Em um suéter verde, se vê redonda e sozinha, como uma melancia. É nesse contex-to que Marian Keyes explora com humor e uma pitada de romance os desafios da maternidade e conflitos dos relacionamentos. Traição, novos amores, amadurecimento, decepção, depressão, temas pesados que são abordados pela autora da maneira mais sensível possível.

Onde comprar: www.livrariasaraiva.com.brPreço: R$ 59,90

20

Page 21: Normal Magazine

Clube dos Anjos – Luís Fernando Veríssimo

Parte da Coleção Plenos Pecados, nesse livro Ve-ríssimo apresenta os prazeres da gula. Um grupo de amigos se reúne em encontros de culinária, o Clube do Picadinho. As reuniões acontecem na casa dos membros, com a celebração dos mais di-versos pratos. Surge um novo elemento no grupo, um cozinheiro excepcional que conhece cuidado-samente o paladar de cada um deles, e será ele o responsável por demonstrar os limites da gula, entre a morte e o prazer da comida.

Onde comprar: www.livrariasaraiva.com.brPreço: R$ 36,90

Tudo o que eu queria te dizer – Martha Medeiros

Há sempre algo que queríamos dizer e no en-tanto, não o fazemos. Sentimentos aprisionados, situações mal resolvidas, é sobre essa temática que Martha Medeiros emociona e diverte profun-damente seus leitores neste livro. Incorporando os mais diversos personagens, a autora escreve cartas que declaram esses sentimentos, desde a mulher arrependida por uma cirurgia plástica que não mais se reconhece até o motorista que escre-ve à mãe do filho que perdera em um acidente por ele.

Onde comprar: www.livrariacultura.com.brPreço: R$ 36,90

21

Page 22: Normal Magazine

Feliz Ano Velho – Marcelo Rubens Paiva

Trata-se de um livro autobiográfico, publicado pela primeira vez em 1982. Marcelo conta sobre as transformações inevitáveis que enfrentou depois de um acidente em um lado, deixando-o tetra-plégico. Ainda que seja uma temática recorrente, Marcelo se destaca pela intensidade que apresen-ta cada aspecto da vida de um recém-cadeirante, os amores, as adaptações, as revoltas e desespero, a vida no hospital, se deseja um Feliz ano velho, porque já não percebe o novo chegando. Um re-lato emocionante e por vezes divertido.

Onde comprar: www.americanas.com.brPreço: R$ 39,90

A faca de dois gumes – Fernando Sabino

São três contos independentes que permitem inúmeras conclusões. Estes envolvem o leitor de modo que ele reflita e imprima a sua própria in-terpretação, o autor deixa um espaço livre para a construção de um final. Em seu primeiro “O bom ladrão”, Sabino remete ao livro Dom Casmurro de Machado de Assis abordando traição e descon-fiança. O segundo, “Martíni Seco”, mostra-se um conto policial com mistério e crime e em “Faca de Dois Gumes” explora os conflitos da culpa. É um livro de leitura rápida e fácil.

Onde comprar: www.livrariacultura.com.brPreço: R$ 44,90

22 Fotos: divulgação. Texto: Bruna de Faria.

Page 23: Normal Magazine

Vamo brincar?

Foto: Carlos Maximiano23

Page 24: Normal Magazine

FotografiaNormal

Fotografia analógicaApesar de estarmos vivendo na chamada “Era Digital”, há quem ainda mantém vivas tradições não tão digitais assim. É o caso dos adeptos da fotografia analógica, por exemplo. O termo, contestado por parte das pessoas do ramo que prefe-rem o uso da expressão “fotografia química”, nada mais é que uma referência à fotografia produzida pelas clássicas câmeras de filme.

Felipe Tavares é um desses adeptos que decidiram se dedicar exclusiva-mente à revelação dos filmes para sa-ber o resultado de suas fotos. Para ele, além de passar mais emoção que a fo-tografia digital, o processo que vai do momento em que você fotografa até ver a imagem resultante é algo que encanta na fotografia analógica. “Com o filme você tem, no máximo, 36 chan-ces de acertar a foto e cada uma custa dinheiro, seja na compra do filme, seja na revelação do negativo”, completa.O fotógrafo, que deu seus passos pri-meiros no mundo fotográfico ainda quando criança, registrando as fes-tas de aniversário da família, resolveu aprofundar os estudos e se especiali-

zar na fotografia analógica ao ver que o gosto por esta arte só aumentava. Atualmente Felipe trabalha com duas câmeras analógicas, uma Nikon FG e uma Nikon FM2, além de contar com outras 10 câmeras - todas analógicas - em sua coleção.Outro que se deixou levar pelos en-cantos da fotografia analógica foi o fotógrafo Rodrigo Kairala. Dono de 38 câmeras analógicas de marcas, modelos e formatos variados, ele faz adaptações em algumas câmeras com filmes já extintos e cuida da manuten-ção básica das câmeras, como limpeza e lubrificação, tornando possível que todas se mantenham funcionando perfeitamente.

Prepare o filme!

24 Fotos: divulgação. Texto: Kleyton Guilherme.

Page 25: Normal Magazine

LomographyO estilo lomográfico começou nos anos 90, quando dois estudantes de Vie-na, na Áustria, se depararam com uma Lomo Kompakt Automat – uma enig-mática e pequena câmera Russa. Negli-gentes, fotografavam como às cegas. Algumas vezes, olhando pelo visor, eles ficaram surpresos com as alucinantes fotos que a tal câmera produzia. As co-res eram vibrantes, com profunda satu-ração e vinhetas que criavam os cantos escuros nas fotos. Não havia nada assim que eles haviam visto antes! Ao voltar para casa, os amigos queriam as suas próprias LOMO LC-A, o que alavancou um novo estilo de linguagem artístico experimental fotográfico que hoje nós conhecemos como Lomografia! Atualmente a Lomographic é uma ati-va organização global dedicada a ex-pressão visual experimental e criativa, à combinação do lo-tech com o hi-tech, e uma instituição cultural envolvida no setor comercial de fotografia e design. Dedicados a um estilo de vida especial que é o analógico, têm como objetivo continuar a contribuir para a expansão desse mundo paralelo chamado foto-grafia analógica!

Apesar de ter apenas um ano de exis-tência, sua coleção é vasta e vai desde uma Kodak Brownie Six-20 Model C, uma box câmera inglesa de 1953 que importou do Reino Unido em setembro de 2012, até outras relativamente mais novas, como sua Fuji STX-2 dos anos 80, a qual tem um xodó especial por ter sido sua primeira câmera. Agora que você já sabe o quanto a fo-tografia analógica pode ser encantado-ra, está esperando o que para revirar a caixa de aparatos antigos que sua mãe mantém guardado e botar aquela câ-mera analógica supimpa pra trabalhar, hein?

25Foto: é Arquivo pessoal de Rodrigo Kairala.

Page 26: Normal Magazine

1 - Leve a sua câmera onde quer que você vá.

2 - Use a todo momento - dia e noite.

3 - A lomografia faz parte da sua vida.

4 - Tente fotografar de todas maneiras.

As10 Regras de Ouro - elas são a verdadeira essência do “Não Pen-se, apenas Fotografe”! A Lomografia, é afinal, tudo sobre se diver-tir enquanto se fotografa, então as memorize bem com carinho ou quebre todas elas logo.

Você sabia que as melhores fotos vêm do espontâneo? Situações im-

pulsivas e que por isso mesmo, nunca fotografadas, simplesmente pela

falta de uma câmera? Como qualquer outra paixão, você nunca pode

planejar ou prever Lomografia. É como a sua voz interior e o seu desejo

mais profundo estivessem trabalhando ao mesmo tempo. A Lomogra-

fia está esperando na esquina para dizer “E aí, quer uma carona?”

Quando você está lomografando, você não apenas está vivendo a

sua vida no presente com mais intensidade e empolgação, mas tam-

bém conservando o presente para o seu futuro. Tudo com a ajuda

das brilhantes, escuras, borradas, cinzas, indefiníveis, duras e diretas

lomografias.

Como um Lomógrafo, você não apenas está fotografando uma situação, você é parte essencial dela. A vida respira Lomografia e a Lomografia inspira a vida. Você ri e você lomografa, você chora e você lomografa, você anda e lomografa, você conversa e lomografa, você ama e você lomografa e você lomografa, e você lomografa.

Tente tirar fotos de todas as maneiras possíveis e experimente

uma liberdade absoluta e uma visão sem limites!

As 10 regras de ouro

26

Page 27: Normal Magazine

5 - Mova rápido o seu desejo lomográfico.

6 - Não pense.

7 - Seja rápido.

8 - Você não precisa saber o que tem

no filme.

9 - E depois também.

10 - Não leve a sério nenhuma regra.

Assim como você é com as pessoas, você tem que ser gentil, legal, compre-ensivo e interessado para conhecer o íntimo da sua mira. Assim que você se sentir no momento certo, tire a foto! Tente isso e você verá que a afeição mais profunda do seu objeto será capturada na imagem. Aproxime-se, desenvolva o contato com a sua mira e crie um relacionamento.

Nós encontramos um caminho maravilhoso e fácil de você entrar nessa convenção: Não pense! Atire todas a socialização intelec-tual para os céus, deixe a fluência de informação circular livre-mente, não trate e não vasculhe a sua mente

O nosso mundo move-se como um trem de alta velocidade sem freios e

construído com sistemas ultra-complexos que a maioria das pessoas, de fato

todos nós, não conseguimos compreender mais - o que é muito motivante

para o olhar Lomográfico!

Viver em lomografia significa estar sempre vivendo com o im-

previsível, incerto e coincidente; é portanto, viver em liberdade.

Você nunca vai entender completamente o mundo. Mas você

vai entender as suas fotografias lomográficas ainda menos!

Descubra a sua própria Lomography, esqueça tudo sobre educação, so-

cialização, doutrinas, conhecimento e tudo que você já aprendeu ou não

aprendeu sobre fotografia. Liberte os seus desejos, nunca pare de se mo-

vimentar, nunca parte de Lomografar; acredite em você mesmo, foque no

que é importante e nem tão importante assim, aproveite a vida e as suas

variações, esqueça que a câmera está na sua mão e fotografe até que os

seus olhos estejam brilhando!

27Fotos: divulgação. Texto disponível em www.lomography.com.br.

Page 28: Normal Magazine

EsporteFootball Americano

Entenda um pouco sobre o esporte que vem conquistando os brasileiros.

Chamado no Brasil de Futebol Ame-ricano, o Football, vem nos últimos anos ganhando espaço por aqui. Já é possível ver, aos poucos, o esporte sendo praticado e a criação de tor-neios, ainda que na maioria das vezes, amadores, pelo paísApesar de parecer apenas um esporte violento e feito para jogadores bru-tamontes, o futebol americano é um dos esportes coletivos mais fascinan-tes e estratégicos do mundo.. O campo de jogo possui 100 jardas de comprimento e 53 metros de lar-gura. A partida é dividida em 4 quar-ters de 15 minutos cada.

Conquistando pontos. Extra Point: Vale um ponto e é chuta-do da marca de 2 pontos ou mais.. Field Goal: Vale 3 pontos e consiste em dar um chute de qualquer lugar do campo que deve passar entre as traves invertidas colocadas na “end zone”.. Safety: Vele 2 pontos. Lance inco-mum, e acontece quando o dono da bola sofre um “tackle” (nocaute) den-tro da sua própria “end zone”

28

Page 29: Normal Magazine

. Touchdow: O grande objetivo do jogo e vale 6 pontos. Para pontuar o jogador tem que entrar na “end zone” (espécie de grande área) do adversá-rio sem perder o domínio da bola ao entrar na zona de pontuação. Para se chegar a “end zone” o time tem que avançar ao campo adversário e ir conquistando “jardas”. A equipe que está no ataque, tem 4 tentativas para avançar no mínimo 10 jardas, via aé-rea ou via terrestre, cabe ao técnico e ao “quarterback” (jogador que faz os passes e capitão do time) decidir que tipo de jogada será feita. Conquistan-do o “TD” o time tem direito de pon-tuar de outras duas formas que o time pode escolher entre uma nova tenta-tiva de jogada para a “end zone”, que

vale 2 pontos e “extra point” que ex-plicarei a seguir.Um time é formado por um “quater-back”, o mais famoso, o cérebro do time, arma as jogadas e dá os passes; outros 11 jogadores de ataque e 11 de defesa; além de um “kicker” que chuta os “fiedl goals”.Neste esporte também temos os juí-zes. Esses homens são os responsá-veis pelo cumprimento das regras do jogo conforme determinadas pelo comitê de regras do NFL. Uma equi-pe de juízes da NFL é formada por seis homens e cada um tem atribuições diferentes. Entre eles estão o juiz, o ar-bitro, bandeirinha-chefe, juiz de linha, juiz de campo, juiz de lateral e o juiz de apoio.

O esporte da bola oval como é conhecido pelos entu-siastas, o esporte possui uma das ligas mais organizadas e sucedidas entre todos os esportes no mundo, a NFL. A NFL (National Football League) é dividida em duas con-ferências: a Leste e a Oeste. São 16 times em cada con-ferência, e após a temporada classificatória, 8 times de cada passam para os “playoffs”. Os playoffs são o “mata--mata”, onde há jogos simples e deles saem 4 de cada lado, e então 2, que fazem a final das conferências. O vencedor de cada conferência vai para a grande final do ano, também conhecida com “Superbowl”!

Page 30: Normal Magazine

O capacete é divido em 3 partes: A Casca dura, parte externa e super resistente, feita de polietileno; Airbag, moderno sistema de câmaras de ar que são infladas para deixar o capacete o mais justo possível e a Grade protetora ou face mask, feita de carbono e protege o rosto.

Fica abaixo da camiseta e amortece o impacto dos choques. Feitos de plástico e espuma são revestidos de náilon. Os corredores ainda usam o black plate, que pro-tege a parte inferior das cos-tas e a cintura.

Peças de plástico e revesti-das de borracha, são encai-xadas em bolsos internos da calça e servem para proteger coxa, cócci, quadril, canelas, joelho e as partes genitais, peça na qual se chama con-quilha.

Possuem travas que auxiliam na tração. As travas mudam de acordo com a posição tática do jogador. Mais altas, com 2,5cm, servem para bloqueadores. As intermediárias são ideais para passadores e linemen e medem 1,8cm. As mais finas e baixas, com 1,3cm são usadas pelos running backs e receivers para dar mais velocidade.

Chuteiras

Capacete

Shoulder Pad

Proteções inferiores

Equipamentos

Os equipamen-

tos de segurança amenizam, mas não

evitam lesões. Pesquisas recentes associaram as pancadas do esporte

com doenças cere-brais graves. Fotos: divulgação. Texto: Diego Damasceno.

Page 31: Normal Magazine

“Todos estes que aí estãoAtravancando o meu caminho,

Eles passarão.Eu passarinho!”

Poema: Mário QuintanaArte: Bruna de Faria. Ilustração em carvão, lápis de cor e nanquim.

Page 32: Normal Magazine

NORMAL