processos formadores de tecidos

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Principais Características

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Page 1: Processos formadores de tecidos

Principais Características

Page 2: Processos formadores de tecidos

Tecelagem - Introdução Plana: Necessariamente é o entrelaçamento

entre 2 fios (urdume e trama). Tecidos lisos, duplos e triplos. Depende de várias outras etapas de processo

Formação de bobinas, ou cones (filatório de anel); Urdição; Engomagem; Acondicionamento do fio de trama.

Malha: Entrelaçamento de um tipo de fio Malha por trama (Circular); Malha por urdimento (Ketten). Menos etapas e processo de formação mais

rápido.

Page 3: Processos formadores de tecidos

Tecelagem Plana - Propriedades

Formação do tecido plano Abertura da cala;

Levantamento e rebaixamento de camadas de urdume.

Inserção do fio de trama; Formas variadas de inserção.

Batida do pente Acomodação da trama inserida

ao tecido já formado.

Page 4: Processos formadores de tecidos

Processos de Formação (Etapas)

Embalagem do fio em grandes quantidades;

Urdição; Engomagem; Remeteção; Acondicionamento da trama; Tecelagem.

Page 5: Processos formadores de tecidos

Produto de saída: Rolo de urdideira; Bobinas, ou cones, de fios

Dispostos numa gaiola; Tensionadores: Mantém a tensão de

alimentação do rolo constante durante todo o processo. Dispositivos em cada fio da gaiola; Feito por discos de metal, barras, ou combinado.

Sensores Máquinas atuais: interrompe o funcionamento da

máquina quando ocorre ruptura de um fio. Pente (Cabeçeira)

Separação dos fios de forma a ter um rolo mais homogêneo.

Processos de Formação - Urdição

Page 6: Processos formadores de tecidos

Processos de Formação - Urdição

Tipos de urdideira Contínua;

Maioria dos tecidos; Rolo formado com uma

camada única dos fios em toda sua extensão.

Seccional. Tecidos com urdimento

diferenciado; Formação de camadas

de fios num mesmo rolo.

Page 7: Processos formadores de tecidos

Processos de Formação - Engomagem Produto de saída:

Rolo de urdume. Junção de vários

rolos de urdideira. Aplicação de goma.

Resistir à tensão aplicada pelo tear.

Controle de vários parâmetros de processo Carga de goma,

pressão de espremedura da manta, temperatura da zona de secagem, etc.

Page 8: Processos formadores de tecidos

Processo semelhante à engomagem normal; Diferença: Tingimento dos fios de urdume

Caixas de umectação e de corante antes da caixa de goma

Pricipais efeitos de tingimento Sobretingimentos (Bottoming e Topping); Delavê;

Engomagem do Indigo

Page 9: Processos formadores de tecidos

Passamento dos fios de urdume pelos olhais do quadro de liços.

Plano de remeteção Ordenação do

passamento dos fios pelos quadros.

A padronagem do tecido é definida pelo plano de remeteção. Quantidade mínima de

quadros para a formação de um determinado desenho

Processos de Formação - Remeteção

Page 10: Processos formadores de tecidos

Ao sair da fiação: Fio com uma carga de tensão muito alta.

Para sua utilização como fio de trama é necessário realizar um acondicionamento. Relaxamento das tensões do fio, provenientes da fiação; Retorno da estabilidade dimensional do fio; Aspecto da bobina mais “fofa”.

Formas acondicionamento Autoclave

Gasto elevado; Pode ter mais de uma utilização (Venda de fios);

“Xorela” A água é borrifada de tubulações suspensas com microfuros

(econômico); Galpões específicos para esse procedimento; Necessidade de disposição das bobinas em paletes, sendo que o

conjunto de bobinas do topo deve ser coberta com mais uma camada de palete.

Processos de Formação – Fio de trama

Page 11: Processos formadores de tecidos

Processos de Formação – Tecelagem

Tear Máquina onde é realizado o processo de

tecimento em si. Parte onde ocorre as três etapas

principais de formação do tecido plano Abertura da cala; Inserção da trama; Batida do pente.

Tipos de Teares Manuais; Mecânicos.

Page 12: Processos formadores de tecidos

Teares Manuais As três etapas

realizadas manualmente;

Mais utilizados em trabalhos artesanais.

Tipos de Teares

Page 13: Processos formadores de tecidos

Tipos de Teares

Teares Mecânicos As três etapas são realizadas

mecanicamente. Tipos de teares (Diferenciação)

Quanto à forma de abertura de cala Teares de quadros-de-liços; Teares Jacquard.

Quanto ao tipo de inserção de trama Lançadeira; Projétil; Pinça; Jato-de-água; Jato-de-ar; Tambor rotativo.

Page 14: Processos formadores de tecidos

Tear de quadro-de-liços: Desenhos básicos com algumas variações entre eles.

Desenhos básicos Tafetá (Tela); Sarja; Cetim;

Variações Panamá; Batávias; Espinha-de-peixe, etc.

Tipos de Teares

Page 15: Processos formadores de tecidos

Tipos de Teares Teares Jacquard

Construção de desenhos complexos; Controle da evolução feita fio-a-fio; Padrões feitos por meio de tabelas pinadas, ou por arquivos

digitais. Possibilidade de produção de artigos felpudos (Toalhas) por

utilizar dois rolos de urdume.

Page 16: Processos formadores de tecidos

Tipos de Teares

Os primeiros teares mecânicos produzidos eram com inserção de lançadeira. Carretel dentro de um dispositivo que fazia o

percurso da inserção da trama. Possibilidade de se produzir tecidos planos

tubulares; Riscos de acidentes graves

Lançadeira fora do percurso de inserção. Inovações

Inserção de projétil Produção mais rápida; Aumento de defeitos de “falta de trama”; Desgaste muito rápido dos componentes de

inserção.

Page 17: Processos formadores de tecidos

Tipos de Teares

Inovações Inserção por pinças

Redução dos acidentes e das perdas de trama; Melhorias na composição das pinças; Produtividade razoável.

Inserção por Jato-de-água Principal utilização: Redução da quantidade de

fibrilas dentro as sala de tecelagem; Poucas unidades devido ao alto custo para

utilização de dutos de água para exclusivamente alimentar os teares.

Page 18: Processos formadores de tecidos

Tipos de Teares Inovações

Inserção por Jato-de-ar Maioria dos teares em atividade hoje nas fábricas; Alta relação custo x benefício, quanto à produtividade e

consumo; Capacidade de trabalho em altas rotações (750 – 900

RPM); Necessidade de climatação das salas

Umidade relativa do ar deve permanecer alta para evitar problemas quanto à ruptura de trama e, consequentemente, quanto à saúde do trabalhador e rendimento das máquinas.

Inserção por Tubo rotativo Altas produções em altos rendimentos;

Poucas paradas de máquinas por ruptura de trama, ou abertura irregular da cala.

Não foi bem aceita: Dificuldade de mudança do desenho Exemplo: O tambor para a produzir o tafetá é totalmente

diferente do tambor que produz a sarja e a troca de um pelo outro é muito difícil.