processos e métodos de protecção fitossanitária

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Curso de Educao Formao de Adultos Operador Florestal

Mdulo 15

Processos e Mtodos de Proteco fitossanitriaFrancisca Brinca Pvoa de S. Miguel, 2010/2011

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Contedos

Controlo de doenas, pragas e infestantes Tipos de pulverizadores/atomizadores Preparao da fitofrmaco Clculo de dbitos Normas e tcnicas de aplicao dos produtos Armazenagem e transporte de produtos fitofarmacuticos Boas prticas de higiene e segurana Legislao aplicvel

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ObjectivosIdentificar os processos e aplicar os mtodos

utilizados no controlo de pragas doenas e infestantes.

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Controlo de Doenas Pragas e infestantesMedidas de Proteco

Devem comear logo no acto da plantao/sementeira:

1 . Escolha criteriosa dos locais de instalao do povoamento; 2. Proporcionar boas condies de crescimento das razes; 3. Escolha da espcie/variedade certa; 4. Promover a diversidade de espcies arbreas, arbustivas e herbceas;4/15/12

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Controlo de doenas, Pragas e infestantes (cont.)Medidas de Proteco (cont.)

Prolongam-se at ao final da vida das rvores:1.

Disponibilidade de gua; Fertilizaes; Podas; Proteco das rvores contra feridas e danos.

2.

3.

4.

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Controlo de Doenas, Pragas e infestantes (cont.)Monitorizao, reconhecimento do problema fitossanitrio/agente nocivoA monitorizao dever ser realizada, quando as medidas preventivas no foram suficientes para impedir o aparecimento de problemas fitossanitrios.

Deve ser efectuada por tcnicos especializados, com sensibilidade para detectar problemas fitossanitrios.

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Controlo de Doenas, Pragas e infestantes (cont.)Monitorizao, reconhecimento do problema fitossanitrio/agente nocivo (cont.)A monitorizao essencial, quando as medidas de proteco no so suficientes para impedir o aparecimento de problemas fitossanitrios.

Atravs da monitorizao, estabelece-se o reconhecimento precoce da existncia de problemas fitossanitrios, constituindo assim o 1. passo para o combate dos mesmos.

fundamental, identificar o agente casual do desequilbrio fitossanitrio, para que se possa escolher o meio de luta mais eficaz.

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Controlo de Pragas e infestantes (cont.)Meios de luta-

Luta cultural; Luta fsica Luta qumica;

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Luta Biolgica; Luta Biotecnolgica; Luta Gentica

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Controlo de Pragas e infestantes (cont.)Meios de luta (cont.)A tomada de deciso deve ter em conta o grau de perigosidade verificado;-

O/os meios de luta a aplicar tero de que adaptados ao agente em questo, espcie, ao tipo de rgo atacado, idade do povoamento, poca do ano.-

de todo vantajoso utilizar os vrios meios de luta em conjunto de modo a complementar a sua aco e aumentar a sua eficcia.-

Qualquer interveno dever respeitar a legislao em vigor;4/15/12

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Controlo de Pragas e infestantes (cont.)Meios de luta - CulturalConsiste em mtodos de defesa/proteco da cultura instalada.-

Consoante a cultura instalada assim sero os mtodos culturais a aplicar.-

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Controlo de Pragas e infestantes (cont.)Meios de luta Cultural (mtodos)-

Rotaes de culturas; pocas de sementeira; Densidades de sementeiras; Escolha acertada de espcies e variedades; Intervenes culturais: Podas sanitrias; desbastes,

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desrames, remoo do material lenhoso e de reas afogueadas.

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Controlo de Pragas e infestantes (cont.)Meios de luta FsicaEste tipo de luta, inclui mtodos activos e passivos na limitao dos agentes nocivos

MTODOS ACTIVOS Reduzem a abundncia dos agentesnocivos atravs da sua destruio ou remoo da planta pelo uso de mo-de-obra, equipamento e de materiais normalmente no considerados pesticidas.

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Controlo de Pragas e infestantes (cont.)Meios de luta Fsica (cont.)Exemplos (mtodos activos):Monda manual ou mecnica no combate a infestantes; Destruio (corte ou queima) de ninhos de processionria; Aplicao de colas volta do tronco para captura de organismos durante o processo de asceno ou de descida da copa Formigas; Lavagem das folhas com gua - afdeos. Colheita manual do agente nocivo - caracis

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Controlo de Pragas e infestantes (cont.)Meios de luta Fsica (cont.)Mtodos passivos Actuam indirectamente sobre os agentesnocivos atravs da manipulao ambiental (alterao da temperatura, luz e humidade).

Exemplos:-

Desbaste do copado de forma a melhorar a circulao de ar e reduzir a humidade combate a doenas foliares; - Aplicao de tinta branca no tronco das rvores escaldo do tronco.4/15/12

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Controlo de Pragas e infestantes (cont.)Meios de luta Qumica- Consiste na utilizao de produtos fitofarmacuticos. - Produtos fitofarmacuticos Devem ser especficos para o agente a abater em causa, e de preferncia o menos txicos para a fauna auxiliar.

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Controlo de Pragas e infestantes (cont.)Meios de luta Qumico (cont.)

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Controlo de Pragas e infestantes (cont.)Meios de luta BiolgicaA luta biolgica, consiste na utilizao de organismos auxiliares (predadores, parasitodes e patognicos), para reduzir as populaes dos agentes nocivos. Este meio de luta abrange a limitao natural, a luta biolgica clssica e o tratamento biolgico.

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Controlo de Pragas e infestantes (cont.)Meios de luta Biolgica (cont.)LIMITAO NATURAL - As populaes de organismosauxiliares que existem naturalmente no ecossistema, so fomentadas pela manipulao do ambiente (medidas de preveno). Actua indirectamente no agente nocivo. Exemplos: Promover a diversidade de plantas herbceas, arbustivas e arbreas.

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Controlo de Pragas e infestantes (cont.)Meios de luta Biolgica (cont.)TRATAMENTOUm organismo auxiliar especifico autctone introduzido com o objectivo de actuar directamente sobre as populaes de uma praga ou uma doena especfica. Exemplos: Aplicao do bioinsecticida base da bactria Bacilus thuringiensis, no combate processionria, .4/15/12

BIOLGICO

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Controlo de Pragas e infestantes (cont.)Meios de luta Biolgica (cont.)LUTA BIOLGICA CLSSICA - Um organismo auxiliarespecifico extico introduzido com o objectivo de actuar directamente sobre as populaes de uma praga ou uma doena especfica. Exemplo: Introduo do parasitide Anaphes nitens, no combate ao gorgulho do eucalipto.4/15/12

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Controlo de Pragas e infestantes (cont.)Meios de luta - BiotcnicosEste meio de luta apenas aplicvel em insectos, e recorre utilizao de hormonas e reguladores de crescimento dos insectos; feromonas; substncias esterelizantes (Luta Autocida); inibidores de alimentao, etc... Exemplo: Luta autocida na mosca da fruta.

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Controlo de Pragas e infestantes (cont.)Meios de luta - Biotcnicos

Armadilhas com feromonas sexuais.

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Controlo de Pragas e infestantes (cont.)Meios de luta - GenticoA luta gentica consiste na descoberta e desenvolvimento pelo Homem de variedades de plantas resistentes aco prejudicial dos inimigos das culturas.

Exemplo: Introduo de cultivares mais resistentes, OGM e transgnicos.

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Controlo de Pragas e infestantes (cont.)Legislao aplicvel

Decreto-lei n. 7/2010 de 25 de Janeiro

O Decreto-Lei n. 154/2005, de 6 de Setembro, actualizou o regime fitossanitrio que criou e definiu as medidas de proteco fitossanitria destinadas a evitar a introduo e disperso no territrio nacional e comunitrio, incluindo nas zonas protegidas, de organismos prejudiciais aos vegetais e produtos vegetais qualquer que seja a sua origem ou provenincia e consagra a transposio para a ordem jurdica interna da Directiva n. 2000/29/CE, do Conselho, de 8 de Maio,4/15/12

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Controlo de Pragas e infestantes (cont.)Legislao aplicvel (cont.)

Decreto-lei n. 24/2011 de 11 de Fevereiro

O presente decreto-lei procede actualizao das substncias activas constantes da lista positiva comunitria (LPC), transpondo para a ordem jurdica interna nove directivas comunitrias que alteram o anexo I da Directiva n. 91/414/CEE, do Conselho, de A alterao legislativa que agora se opera visa propiciar 15agricultura nacional, produtos fitofarmacuticos mais de Julho, relativa colocao dos produtos fitofarmacuticos no mercado. o consumidor e para os seguros para o utilizador, para4/15/12

ecossistemas agrcolas, garantindo-se, em consequncia, a sade dos trabalhadores agrcolas, a

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pulverizadoresOs pulverizadores so instrumentos ou mquinas que servem para espalhar, sob a forma de um jacto de finas gotculas e com a maior regularidade possvel, uma calda (diluio em gua ou, mais raramente, em leo, de uma ou mais substncias activas destinadas a combater os inimigos das culturas) sobre o solo ou sobre os rgos areos das plantas" Briosa (1989).

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Pulverizadores (cont.)Principais caractersticas da pulverizaoA pulverizao consiste na diviso de um dado volume de calda em pequenas gotas e na distribuio uniforme destas sobre as plantas ou solo. Entre as principais caractersticas da pulverizao destacam-se: 1) a cobertura e homogeneidade da rea a tratar; 2) a dimenso das gotculas; 3) a penetrao na vegetao; 4) o alcance do jacto.4/15/12

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pulverizadores (cont.)Principais caractersticas da pulverizao (cont.)1) A cobertura e homogeneidade da rea a tratar;

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pulverizadores (cont.)Principais caractersticas da pulverizao (cont.)

2) a dimenso das gotculas;Na figura pode-se ver a influncia do tamanho da gota no recobrimento do alvo.

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pulverizadores (cont.)Principais caractersticas da pulverizao (cont.)3) a penetrao na vegetao;

Utilizao do papel hidro-sensivel

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pulverizadores (cont.)Pulverizador - TiposOs pulverizadores so classificados em funo do modo como se faz a pulverizao em: 1- Pulverizadores de presso; 2- Pulverizadores pneumticos; 3- Pulverizadores centrfugos; 4- Pulverizadores trmicos.

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pulverizadores (cont.)Pulverizador Tipos (cont.)1 Pulverizadores de presso ou hidralicos So caracterizados por a pulverizao da calda, obtida por intermdio de um bico, ser realizada por presso do lquido conferida por uma bomba. Podem ser de dois tipos: -Pulverizador de jacto projectado; -Pulverizador de jacto transportado.

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pulverizadores (cont.)Pulverizador Tipos (cont.)1 Pulverizadores de presso ou hidralicos (imagens)

Pulverizador hidrulico costal

Pulverizador de jacto 4/15/12 projectado

Pulverizador de jacto transportado

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pulverizadores (cont.)Pulverizador Tipos (cont.)2 Pulverizadores pneumticos ou atomizadores O princpio de funcionamento destes pulverizadores consiste no choque de um filete de calda com uma corrente de ar de grande velocidade, resultando da a pulverizao. Este tipo de pulverizador mais utilizado em plantaes arbreas, especialmente olival e rvores de frutos, sendo tambm muito utilizado na vinha, pois consegue-se uma boa cobertura de toda a rea foliar.

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pulverizadores (cont.)Pulverizador Tipos (cont.)2 Pulverizadores pneumticos ou atomizadores (imagens)

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pulverizadores (cont.)Pulverizador Tipos (cont.)3- Pulverizadores centrifugos Os pulverizadores centrfugos so mquinas que produzem gotas de tamanho pequeno e uniforme graas a um disco dentado que gira a grande velocidade. O lquido entra por o centro do disco e sa pulverizado para a periferia devido fora centrifuga.

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pulverizadores (cont.)Pulverizador Tipos (cont.)3- Pulverizadores centrifugos

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pulverizadores (cont.)Pulverizador Tipos (cont.)4- Pulverizadores trmicos Os pulverizadores trmicos, so caracterizados por fragmentar a calda em gotas de dimenses muito reduzidas. Tem a finalidade de pulverizar com gua aquecida sob temperatura mdia de 95c, reas para plantio, objectivando a exterminao de ervas daninhas por aco lquida calorfera.

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pulverizadores Constituio e funcionamentoUm pulverizador constitudo, principalmente, pelos seguintes elementos: - reservatrio; - bomba; - regulador de presso e distribuidor; - bicos de pulverizao; - rampa de pulverizao.

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pulverizadores Manuteno/ConservaoAs verificaes peridicas que os agricultores costumam fazer aos seus equipamentos prendem-se com o estado dos filtros, calibrao dos bicos e a verificao das condutas de ar e de calda.

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pulverizadores - Calibragem

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pulverizadores Calibragem (materiais)

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pulverizadores Calibragem Velocidade tractor

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pulverizadores Calibragem Clculo do DbitoExistem duas formas de calcular o dbito dos bicos: Mtodo preciso Medir o dbito em cada um dos bicos gua que sai em cada um dos bicos.

Boa estimativa Medir o volume de gua pulverizado durante 2 minutos.

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pulverizadores Calibragem Clculo do DbitoMtodo Preciso

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pulverizadores Calibragem Clculo do DbitoBoa Estimativa

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pulverizadores Calibragem Clculo do Dbito (l/ha)

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Preparao do fitofrmaco

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Preparao do fitofrmaco

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