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PROCESSOS DE SOCIOEDUCANDOS PASSAM A TRAMITAR ELETRONICAMENTE AGOSTO/SETEMBRO – 2019 Ano II – nº 10 Iniciativa é pioneira no Judiciário brasileiro, segundo a Coordenadoria da Infância e Juventude do TJPE. Advogados da Funase já foram capacitados para usar ferramenta Pág. 3 Número de vagas em cursos de qualificação supera marca de 2018 Pág. 6 em movimento Funase Funase revisa Regimento Interno e capacita sobre o POP de alimentação Autoliderança na pauta de servidores em Petrolina Funase participa de evento do Fonacriad Pág. 2 Convênio com o MPT viabilizará criação de Parque Profissionalizante Índice de matriculados em escolas na Funase cresce em quatro anos Pág. 6 Pág. 7 EGRESSA FALA DE RECOMEÇO PARA AUDITÓRIO LOTADO Pág. 9 Pág. 2 Pág. 11

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PROCESSOS DE SOCIOEDUCANDOS PASSAM A TRAMITAR ELETRONICAMENTE

AGOSTO/SETEMBRO – 2019

Ano II – nº 10

Iniciativa é pioneira no Judiciário brasileiro, segundo a Coordenadoria da Infância e Juventude do TJPE. Advogados da Funase já foram capacitados para usar ferramenta

▪ Pág. 3

Número de vagas em cursos de qualificação supera marca de 2018

▪ Pág. 6

em movimento

Funase

Funase revisa Regimento Interno e capacita sobre o POP de alimentação

Autoliderança na pauta de servidores em Petrolina

Funase participa de evento do Fonacriad

▪ Pág. 2

▪ Pág. 2

Convênio com o MPT viabilizará criação de Parque Profissionalizante

Índice de matriculados em escolas na Funase cresce em quatro anos

▪ Pág. 6

▪ Pág. 7

EGRESSA FALA DE RECOMEÇO PARA AUDITÓRIO LOTADO

▪ Pág. 9

▪ Pág. 2

▪ Pág. 11

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▪ Procedimentos padronizados estão sendo implantados nas unidades da instituição

A Fundação de Atendimento Socio-educativo (Funase) está capacitando coordenadores gerais, coordenadores ad-ministrativos, agentes socioeducativos e outros funcionários das unidades socio-educativas acerca do novo Procedimento Operacional Padronizado (POP) de ali-mentação. O objetivo é assegurar o cum-primento das normas e a correta presta-ção de serviço das empresas fornecedo-ras, evitando o desperdício de recursos.

Em setembro, houve duas turmas ca-pacitadas no Centro de Formação dos Servidores e Empregados Públicos de Pernambuco (Cefospe), no Recife, e uma em Garanhuns, no Agreste do Estado, com a presença da superintendente geral de Gestão de Administração e Finanças da Funase, Angela Weber, da assessora técnica de Administração, Patrícia Pedro-sa, da gerente jurídica, Maria Figueiredo, da assessora técnica de Gestão de Pesso-as da Superintendência Geral de Gestão do Trabalho e Educação (Suted), Alexan-dra Wanderley, e da supervisora Theresa Cesse, também da ATGP/Suted.

Os módulos do curso são ministrados por Maria Figueiredo (“Fundamentos Le-

gais dos Contratos Administrativos”), Pa- trícia Pedrosa (“Fundamentos Operacio-nais de Acompanhamento e Gestão de Contratos Administrativos de Prestação

POP de alimentação é tema de capacitações

Grupos de funcionários já foram formados no Recife e em Garanhuns

de Serviços”) e Alexandra Wanderley (“De- senvolvimento Comportamental”). A pre-visão é de que, em outubro, outra turma seja formada no Recife.

Em setembro, a Funase concluiu a revisão do Regimento In-terno da instituição. O documento está alinhado ao Projeto Polí-tico-Pedagógico, que já havia ganhado uma nova roupagem em 2018. Também tem como novidades formulários padronizados para a instauração do Conselho Disciplinar nas unidades socio-educativas. Tudo está disponível no site www.funase.pe.gov.br.

Para esclarecer dúvidas, sobretudo a respeito do Conselho Disciplinar, reuniões estão sendo realizadas nas unidades da Fu-nase com profissionais envolvidos com a temática. Um encontro também foi promovido pela Superintendência da Política de Atendimento (Supat) na sede da instituição.

Regimento Interno da Funase tem revisão concluída

Servidores de Petrolina participam de ações da ATGP

A Funase realizou capacitações sobre autoliderança e marketing pessoal voltadas a seus funcionários. Certificado pelo Cefospe, o curso beneficiou servidores do Case, do Cenip e da Casem Petrolina.

As duas turmas tiveram aulas ministradas pela assessora técnica de Gestão de Pessoas da Funase, Alexandra Wanderley, com coordenação da supervisora Theresa Cesse. “As pessoas rece-beram muito bem, dizendo que vão levar o aprendizado para a vida. Saíram fazendo uma autorreflexão”, avaliou Alexandra.

Em outubro, estão previstas duas turmas do curso “Geren-ciando o Estresse no Ambiente de Trabalho”, também em Petrolina.

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▪ Pioneira no Brasil, iniciativa busca dar mais celeridade ao andamento das demandas

De forma pioneira no Judiciário brasi-leiro, os processos de adolescentes envol-vidos em atos infracionais em Pernam-buco passaram a tramitar eletronicamen-te. A medida, que vigora desde 12 de agosto, busca dar celeridade e otimização ao andamento dos casos, além de contri-buir para a economia de recursos. O tema foi discutido durante o Encontro de Advogados da Funase, realizado em 27 de agosto, com o intuito de esclarecer sobre o processo de adaptação à ferramenta.

A instrução normativa nº 11/2019, do Tribunal de Justiça de Pernambu-co (TJPE), implantou as classes proces-suais de execução de medidas socioedu-cativas e internação provisória para uso no Processo Judicial eletrônico (PJe). O formato já era instituído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) desde 2013 e funcionava, por exemplo, para tramitação e acompanhamento de processos sobre medidas protetivas. Agora, as Varas da Infância e Juventude também aderiram ao sistema. Com isso, intimações passa-ram a ser feitas via PJe.

No encontro com advogados da Funase, realizado na sede da instituição, no Recife, o tema foi apresentado pelos analistas judiciários Felipe Amorim Amaral Menezes e Maria Alice Lafaiete Coelho, que atuam na Coordenadoria da Infância e Juventude do TJPE. “Este tem sido um ano de muita parceria da Funase com o Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública. Nos últimos dois me-ses, demos passos importantes para a manutenção do equilíbrio entre o núme-ro de vagas e o de socioeducandos aten-didos, avançamos com uma proposta de Gestão de Vagas, que contribuirá para o encaminhamento mais eficiente de ado-lescentes para a instituição e, agora, esta-mos passando a fazer parte do PJe”, elen-cou a presidente da Funase, Nadja Alencar.

Além de advogados das unidades socioeducativas, também estiveram pre-sentes no encontro a superintendente da Política de Atendimento, Íris Borges, a superintendente de Gestão do Trabalho e Educação, Nadja Oliveira, e a gerente jurídica, Maria Figueiredo. Na ocasião, ainda foram discutidos temas relativos às atribuições diárias desses profissionais. A Funase também tem realizado encontros de categorias com assistentes sociais, pedagogos e psicólogos da fundação.

Medidas socioeducativas passam a tramitar de forma eletrônica

Tema foi discutido no Encontro de Advogados. Em setembro, houve capacitação na Esmape

Profissionais treinados para uso do PJe

Advogados, gestores e profissionais de informática que atuam na Funase fo-ram capacitados, em setembro, para o uso do Processo Judicial eletrônico (PJe). O treinamento ocorreu na Escola Judicial de Pernambuco (Esmape), no Recife, e teve a presença de profissionais de uni-dades de internação, internação provi-sória e semiliberdade situadas na Região Metropolitana, em Timbaúba e Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata, em Carua-ru e Garanhuns, no Agreste, e em Arco-verde, no Sertão. Também comparece-ram a gerente jurídica da Funase, Maria Figueiredo, o coordenador da Gestão de Vagas, Ivan Amorim, e os funcionários Ana Cristina Melo e Pablo Gomes de Oli-veira, que atuam na Assessoria Técnica de Tecnologia da Informação (ATTI), liga-da à Superintendência Geral de Planeja-

mento e Orçamento (Supor) da Funase. A capacitação foi ministrada pelos

analistas judiciários Felipe Amorim Ama-ral Menezes e Maria Alice Lafaiete Coe-lho, da Coordenadoria da Infância e Ju-ventude do TJPE. Foi esse setor, coorde-nado pelo desembargador Luiz Carlos Figueiredo, que levou à frente, junto à presidência do tribunal, a meta de fazer com que o PJe abrangesse os processos dos socioeducandos. “Pernambuco é o primeiro estado em que as medidas socioeducativas em meio fechado estão dentro do PJe. Os órgãos envolvidos estão juntos, irmanados na busca do mesmo objetivo. Portanto, é uma ferramenta simplificadora e, com certeza, os resulta-dos serão melhores não só para os jo-vens, mas para toda a sociedade per-nambucana”, afirmou o desembargador.

TEM SIDO UM ANO DE PARCERIA COM O JUDICIÁRIO, O MINISTÉRIO PÚBLICO E A DEFENSORIA PÚBLICA. AGORA, DAMOS MAIS UM PASSO, ADERINDO AO PJE” Nadja Alencar, presidente da Funase

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A Funase convocou, em setembro, oi-to novos agentes socioeducativos para atuar no Centro de Atendimento Socio-educativo (Case) Timbaúba, na Mata Norte de Pernambuco. Foram os primei-ros convocados da seleção simplificada realizada especificamente para aquela unidade no fim de 2018.

Antes de começarem a atuar, os no-vos agentes passarão por um período de capacitação introdutória sob responsa-bilidade da Assessoria Técnica de Gestão de Pessoas da Superintendência Geral de Gestão do Trabalho e Educação da Fu-nase (Suted). Em agosto e em setembro,

Seleção de Timbaúba tem primeiras convocações

▪ Oito novos agentes socioeducativos já foram chamados

Funcionários participam de palestra sobre a Ouvidoria

Funcionários da Funase participaram de uma palestra sobre a Ouvidoria da instituição. O evento foi promovido pela Superintendência Geral de Gestão do Trabalho e Educação (Suted), por meio da Assessoria Técnica de Ges-tão de Pessoas (ATGP), com o objetivo de levar aos par-ticipantes o conhecimento e a importância dessa ferra-menta dentro do ambiente de trabalho.

A palestra foi ministrada pela ouvidora da Funase, Suely Catunda. O envolvimento dos funcionários, tirando dúvidas e fazendo observações, foi o destaque do evento. “A Ouvidoria é importante não só para denúncias, mas também para elogios e sugestões para a melhoria dos ser-viços. Muitas pessoas ficaram surpresas, pois não conhe-ciam nosso trabalho. Foi muito positivo”, afirmou Suely.

Os interessados em utilizar o serviço podem acessar o site www.funase.pe.gov.br, ligar para (81) 3184-5411, enviar cartas ou ir à sede da instituição (Av. Cons. Rosa e Silva, 773, Aflitos, Recife). O sigilo da informação é garantido.

também houve convocações de agentes socioeducativos para unidades situadas na Região Metropolitana do Recife (RMR) e em Caruaru, no Agreste do Estado.

O Governo de Pernambuco tem inves-tido na recomposição do quadro de agentes socioeducativos da Funase. Entre 2015 e 2018, 1.698 profissionais foram contratados, boa parte deles, por meio de uma seleção simplificada que ofertou 496 vagas na RMR. Em 2019, também já foram feitas convocações atendendo uni-dades socioeducativas situadas em mu-nicípios como Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata, e Garanhuns, no Agreste.

Entre 2015 e 2018, 1.698 profissionais foram contratados

Risadas, troca de experiências e muita emoção. Foi esse o tom do En-contro de Aposentados do mês de agosto da Funase. A atividade, que é uma iniciativa da Superintendência Geral de Gestão do Trabalho e Edu-cação (Suted), contou com a partici-pação da presidente da instituição, Nadja Alencar, da superintendente geral de Gestão do Trabalho e Educa-ção, Nadja Oliveira, e da assessora téc-nica de Gestão de Pessoas da institui-ção, Alexandra Wanderley.

Além de compartilhar histórias vivenciadas no ambiente de trabalho, os participantes prestigiaram um nú-mero de mágica e receberam um certificado como forma de agrade-cimento ao serviço prestado dentro da fundação. O encontro ocorreu no audi-tório da sede da Funase, no Recife.

Funase homenageia recém-aposentados

ENCONTRO

Evento ocorreu no auditório da sede da instituição, no Recife

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Adolescentes e funcionários da Funa-se participaram de ações alusivas ao Se-tembro Amarelo, mês dedicado à valori-zação da vida. Oficinas, palestras e rodas de conversa estiveram na lista de ativida-des promovidas nas unidades.

No Centro de Atendimento Socioedu-cativo (Case) Timbaúba, na Zona da Mata Norte, por exemplo, 20 socioeducandos e um grupo de agentes socioeducativos participaram de uma palestra, que foi ministrada por profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) de Ferreiros, município da mesma região do Estado. Após o momento de reflexão, cartazes com mensagens referentes à importância da campanha foram produzi-dos pelos adolescentes.

Para a coordenadora técnica do Case Timbaúba, Karolyne Bezerra, trabalhar a valorização da vida mostrou aos socio-educandos uma nova perspectiva no cumprimento da medida socioeducativa. “Quase 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), e essa é a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Diante de alguns objetivos da campanha Setembro Amarelo, percebemos que falar sobre o te-

Ações lembram o Setembro Amarelo Socioeducandos e funcionários participaram de palestras sobre a valorização da vida

tema nos faz criar o desejo pela vida e de tentar resolver situações e dores através da presença do outro. Nossos jovens gostaram bastante da ação”, disse.

Ainda em setembro, socioeducandas do Centro de Internação Provisória (Ce-nip) Santa Luzia, no Recife, também participaram de uma palestra sobre o Setembro Amarelo, com condução do Centro de Valorização da Vida (CVV), referência nacional sobre o tema. Já no Case/Cenip Arcoverde, no Sertão do Es-tado, houve uma palestra proferida por um psicólogo da Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde (Aesa) e uma roda de conversa do Grupo de Orientação sobre Drogas (GOD) para adolescentes e seus familiares. Também houve ativida-des alusivas à campanha na Casa de Se-miliberdade (Casem) Caruaru, no Agres-te do Estado.

O Setembro Amarelo surgiu com o propósito de jogar luz sobre a prevenção ao suicídio, que é um problema de saúde pública. Segundo a OMS, no mundo, a cada 40 segundos, uma pessoa tira a própria vida. Em até 90% dos casos, há possibilidade de prevenção. Falar a respeito é a melhor forma de indicar caminhos de ajuda para quem precisa.

Na sede da Funase, uma ação alusiva ao Setembro Amarelo foi promovida no dia 20, com condução da Superintendên-cia Geral de Gestão do Trabalho e Educa-ção (Suted). Além da abordagem do tema, realizada pela servidora Teresa Veras, os funcionários participantes conheceram serviços de ajuda ao público, como o Centro de Valorização da Vida (CVV).

Atividade alusiva à campanha também na sede da Funase

COMO BUSCAR AJUDA

CVV no Recife Av. Manoel Borba, 99/102, Boa Vista CVV em Caruaru Av. Agamenon Magalhães, 1036 CVV em Petrolina Rua Joaquim André, 4, Centro Ligue 188

Socioeducandos se preparam para Supletivo, Encceja e Enem

Está quase na hora. Em 7 de outubro, socioeducandos farão as provas do Supletivo, e nos dias 8 e 9 do mesmo mês, será a vez do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos – Pessoas Privadas de Liberdade (Encceja PPL). Já o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem PPL) será aplicado em 10 e 11 de dezembro. Nas últimas semanas, adolescentes em atendimento pela Funase participaram de aulões preparatórios promovidos pela Secretaria de Educação e Esportes, com acompanhamento do Eixo Educação da fundação.

Participantes puderam tirar dúvidas. Em Timbaúba (acima, à direita), internos produziram cartazes sobre o tema

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Oferta de cursos supera a de 2018 De janeiro a julho de 2019, com a contribuição de parceiros, a Funase inseriu 2.489

socioeducandos em vagas de profissionalização, ante 2.207 em todo o ano passado

Em apenas sete meses, Pernambuco inseriu mais adolescentes do sistema socioeducativo em cursos profissionali-zantes do que em todo o ano passado. Até julho, já tinham sido asseguradas 2.489 vagas para esses jovens, ante 2.207 nos 12 meses de 2018. O aumento tem sido possível graças a articulações com instituições parceiras. Na lista, es-tão o CIEE, o Senai, o Senar, a Secreta-ria Estadual de Cultura, a UFPE, o IFPE, o IF Sertão-PE, o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e a Escola Dom Bosco. O balanço foi divulgado em agosto pelo Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase.

“Pernambuco tem se articulado cada vez mais para garantir a inserção desses adolescentes em cursos que os prepa-rem para o mercado de trabalho. Essa é uma estratégia determinante para a prevenção da violência, uma vez que, quando saírem do sistema socioeduca- tivo, esses jovens terão mais condições de pleitear espaços e se reinserir econo- micamente”, destaca o secretário de De-senvolvimento Social, Criança e Juven-tude, Sileno Guedes. “Os cursos e ofici-nas têm movimentado cada vez mais a rotina dos socioeducandos. Estamos caminhando para consolidar e aumen-tar essa oferta”, completa a presidente da Funase, Nadja Alencar.

Para o coordenador do Eixo Profissio- nalização, Esporte, Cultura e Lazer da instituição, Normando de Albuquerque, os resultados já alcançados na área mostram o acerto dos caminhos trilha-dos. “Os indicadores da profissionali-zação vêm em uma crescente desde 2017. Os números indicam um trabalho que se consolida a cada ano e resultam do mútuo compromisso entre a Funase e seus parceiros visando à promoção da educação profissional para adolescentes e jovens em medidas socioeducativas. Só em 2019, foram firmados três acor-dos de cooperação técnica e dois aditi-vos de um acordo anterior, sem custos para a instituição”, avalia.

Parceria por Parque Profissionalizante A Funase e o Ministério Público do

Trabalho (MPT) firmaram um convênio para a criação de centros de profissiona-lização para adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducati-vas. A parceria prevê a implantação de um parque profissionalizante no bairro de Afogados, no Recife, concentrando cursos em áreas como informática, ele-trônica, produção audiovisual, barbearia, artesanato e culinária. Já nas unidades da Funase no Grande Recife e no Interior, serão criados 16 microparques descen-tralizados, requalificando a estrutura já existente. Orçado em R$ 534.751, o pro-jeto será viabilizado por meio da rever-são de recursos de multas trabalhistas oriundos de ações com atuação do MPT.

O Parque Profissionalizante da Funa-se no bairro de Afogados, que terá capa-cidade para formar dois mil socioedu-candos por ano, funcionará em um imo-vel já pertencente à instituição, que será reformado e adaptado nos próximos me- ses. Os recursos para essas instalações são

de R$ 60,5 mil. No local, haverá laborató-rios de informática, de artes e produção audiovisual, de eletrônica e recondi-cionamento de computadores, de culiná-ria, de paisagismo e jardinagem e de bar-bearia, além de salas de jogos e multimí-dia, de uma biblioteca e de um espaço multifuncional. Já os outros R$ 474,2 mil serão para os 16 microparques profissio-nalizantes nas unidades da Funase, que serão equipados com 200 computadores.

A assinatura do convênio foi feita pe-las procuradoras do Trabalho Maria Ro-berta Komuro e Jailda Pinto, coordenado-ras em Pernambuco da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente do MPT. Também participaram a presidente da Funase, Nadja Alencar, as superinten-dentes gerais de Gestão de Administração e Finanças e de Planejamento e Orçamen-to da instituição, Angela Weber e Zed Gal-vão, respectivamente, e a gerente jurídi-ca, Maria Figueiredo. Os novos espaços devem funcionar em 2020.

CIEE e Senai impulsionaram recorde no número de vagas

Funase e procuradoras do MPT assinaram convênio para criação de espaço

A Funase tem ampliado parcerias para a oferta de cursos profissionalizan-tes. Neste ano, por exemplo, foram assi-nados dois aditivos do convênio existente com o CIEE para a inclusão de cursos no

rol de atividades certificadas. Já o Senai inseriu mais de 200 socio-

educandos, de junho a setembro, em cur-sos como Aplicador de Revestimento Ce-râmico, Eletricista Instalador Predial de

Baixa Tensão e Panificação nas unidades de internação de Arcoverde, Caruaru, Ga-ranhuns, Cabo de Santo Agostinho e Pira-pama, além de ter iniciado uma turma de Panificação no Case Abreu e Lima.

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A educação formal na Funase tem atraído o interesse de cada vez mais ado-lescentes da instituição. O índice de so-cioeducandos matriculados nas escolas da rede pública estadual existentes nas 11 unidades de internação subiu nos últimos quatro anos, passando de cerca de 40%, em 2015, para 90%, atualmente. A melhoria dos resultados acontece em um cenário de integração maior entre a Funase e a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE), respon-sável pelas unidades de ensino. A meta é que, até dezembro, 100% dos jovens atendidos estejam em sala de aula.

A Funase atende 840 socioeducandos em internação. As vivências deles na es-cola têm gerado resultados de referência. Em 2014, por exemplo, a Escola Frei Ja-boatão, que funciona no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Ja-boatão dos Guararapes, foi agraciada com o Prêmio Innovare, o maior da Justiça brasileira. A mesma instituição passou a fazer parte da Rede PEA-Unesco em 2015, sendo a única voltada a adolescen-tes em privação de liberdade no Brasil a participar de um rol de mais de 580 associadas. No início de 2019, uma aula de ciências ministrada em intercâmbio com uma escola europeia teve menção da ONU France et Monaco no Twitter. Na ocasião, socioeducandos aprenderam a fabricar detergente caseiro não poluente.

“O Brasil e o mundo reconhecem Pernambuco como um exemplo de educação pública de qualidade. No Go-verno Paulo Câmara, esses indicadores estão melhorando com muito esforço, in-vestimento e compromisso. A motivação que vemos em toda a rede estadual está presente também entre os adolescentes em cumprimento de medida socioedu-cativa, que têm acesso a oportunidades a partir das experiências dentro de sala de aula, por meio trabalho de quem está na ponta”, avalia o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Criança e Juven-tude, Sileno Guedes.

A integração entre setores governa-mentais é um dos fatores positivos na execução da política pública. Um desses momentos foi o 2º Encontro de Pedago-gos da Funase em 2019, realizado no Centro de Formação dos Servidores e Empregados Públicos de Pernambuco (Cefospe). Além dos profissionais da instituição, compareceram professores e coordenadores pedagógicos da SEE, que

Número de socioeducandos matriculados na rede de ensino cresce em quatro anos

▪ Índice passou de cerca de 40%, em 2015, para 90%, atualmente, de acordo com a SEE

atuam nos anexos escolares que funcio-nam na Funase. O evento abordou avan-ços e desafios e teve um círculo res-taurativo, alusivo à metodologia da Justiça Restaurativa, em implantação en-tre profissionais e adolescentes do siste-ma socioeducativo.

“Há quatro anos, havia um número bem menor de estudantes matriculados, e agora, vemos o salto na execução da política pública. Isso acontece porque não há equipe de uma instituição ou de outra. Somos todos executores dessa política”, destacou o chefe de unidade de Educação no Atendimento Socioeducativo da SEE, Hugo Regis, durante o Encontro de Peda-gogos. “É muito importante quando o adolescente se percebe como aluno da rede estadual, como alguém que está sendo reconhecido. Isso é possível graças a essa integração. Os resultados estão aí para provar”, completou a coordenadora do Eixo Educação da Funase, Sônia Melo.

Para a superintendente da Política de Atendimento da Funase, Íris Borges, tam-bém presente ao evento, esse trabalho é fundamental para aproximar da escola adolescentes que, por vezes, vivenciaram uma relação de distanciamento da edu- cação formal. “Há essa união de esforços

e, em paralelo, temos feito o dever de ca-sa dentro da instituição. Revisamos nosso Projeto Político-Pedagógico e temos co-mo meta, para 2020, fazer o link entre nossos marcos legais internos e os planos operativos das unidades. Isso tudo for-talece o trabalho dos pedagogos e tem impacto no atendimento”, declarou. CAPACITAÇÃO

O 2º Encontro de Pedagogos da Funase em 2019 foi uma das reuniões promovidas com as categorias técnicas que compõem a instituição ao longo do ano. O objetivo foi proporcionar troca de experiências e capacitação profissional. Já foram realizados eventos semelhantes voltados a assistentes sociais, psicólogos e advogados. “Esses encontros fazem com que saiamos muito mais fortalecidos e unidos. A integração entre nós, como Funase, e outros órgãos e secretarias, no caso específico, a Secretaria de Educação do Estado, é um modelo de gestão que tem impacto no objetivo que temos, que é prestar um atendimento cada vez melhor para os socioeducandos e socioeducan-das”, afirmou a superintendente geral de Gestão do Trabalho e Educação da Funa-se, Nadja Oliveira.

Tema foi discutido durante o 2º Encontro de Pedagogos da instituição, realizado em setembro deste ano, no auditório do Cefospe, no Recife

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Adolescentes são formados para prevenir uso de drogas

Nove socioeducandos do Cenip Recife foram formados como multiplicadores de prevenção ao uso abusivo de drogas. A ação ocorreu por meio do Prev.Com, pro-jeto da Secretaria Executiva de Políticas sobre Drogas do Recife com foco na pro-moção pessoal de jovens e adultos. A for-mação teve 20 horas, com sete encontros entre adolescentes e a facilitadora.

Ao longo de setembro, adolescentes que cumprem medida de internação no Case Timbaúba tiveram a oportunidade de aprender novos ofícios profissionais. Cursos e oficinas nas áreas de barbearia, informática, audiovisual e jardinagem foram ofertados na Caravana Juventude em Movimento, do Eixo Profissionaliza-ção, Esporte, Cultura e Lazer da Funase.

Juventude em Movimento oferta 99 vagas em cursos

CENIP RECIFE PROFISSIONALIZAÇÃO/CASE TIMBAÚBA

Jovens ilustram livro lançado em mostra de arte

Jovens do Case/Cenip Arcoverde se apresentaram na mostra de artes Aldeia Olho D’Água dos Bredos, promovida pelo Sesc. Os cinco socioeducandos fizeram a exposição de um recital e o lançamento de uma obra de literatura de cordel ilustrada por eles na culminância do evento, em 21 de setembro. Os materiais foram produzidos durante oficinas.

CASE/CENIP ARCOVERDE

Interno passa a dar aula de Artesanato em Couro

CASE VITÓRIA

É usando couro como matéria-prima que adolescentes estão aprendendo a produzir itens como bolsas, carteiras e porta moedas, por meio do curso de Arte-sanato em Couro, certificado pelo CIEE. O socioeducando D.S.S., de 17 anos, teve contato com a atividade em julho, se des-tacou e foi convidado a atuar como ins-trutor da turma iniciada em setembro.

Adolescentes da Casem Casa Amarela, no Recife, estão participando do curso de Serralharia Artística. A formação está sendo viabilizada graças a uma parceria com o Centro de Formação Profissional Dom Bosco, da prefeitura do município. Quadros, murais e suportes para vasos são alguns itens produzidos durante a formação, que seguirá até novembro.

Socioeducandos participam de curso de serralharia

CASEM CASA AMARELA

Funase Faz

Projeto viabiliza produção de curta em três etapas

Desde setembro, adolescentes da Ca-sa de Semiliberdade (Casem) Rosarinho estão participando de uma ação do Pro-grama Exibição de Cinema Social (Preci-so). O projeto consiste na criação de um curta-metragem a partir da temática abordada em um filme assistido pelos socioeducandos em uma etapa anterior da iniciativa – o Curta Casem Rosarinho.

CASEM ROSARINHO

Um panorama das ações desenvolvidas no atendimento

socioeducativo

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O Governo de Pernambuco partici-pou de ações alusivas à Semana Nacio-nal de Aprendizagem. O tema foi discuti-do durante uma audiência pública em Ja-boatão dos Guararapes e teve como de-taques depoimentos de jovens que estão tendo vidas transformadas por oportu-nidades de trabalho. Uma dessas pessoas é a ex-socioeducanda M.J.S., de 19 anos, que, no período em que ficou na Funase, encontrou apoio para seguir em frente. Atualmente, ela é acompanhada pelo Programa Vida Aprendiz, da Secreta-ria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), por meio do qual, já como egressa do sistema socioeducativo, foi inserida no Jovem Aprendiz.

“Eu sou uma menina que não tive muita escolha na vida, mas tenho uma família digna e humilde. Passei pelo sistema fechado, consegui cumprir a minha medida socioeducativa e hoje estou livre. Trabalho pela manhã como jovem aprendiz, estou fazendo o curso de Assistente Administrativo. Faço estágio à tarde e estudo à noite”, declarou M.J.S., que foi convidada a falar sobre suas experiências de vida para um auditório lotado durante a audiência pública. “Levo comigo uma frase pra toda a minha vida: lutar sempre, vencer talvez e desistir nunca. Só tenho a agradecer a todo mundo que está me ajudando a dar esses passos”, completou.

O evento, que ocorreu na Faculdade dos Guararapes, foi promovido pelo Mi-nistério Público do Trabalho em Pernam-buco (MPT-PE), pela Secretaria Esta-dual de Trabalho, Emprego e Qualifica-ção, pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) e pelo Tribu-nal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6). Outro encontro, em 21 de agosto, uma reunião itinerante do Fórum Pernambucano de Aprendizagem Profis-sional (Forap), em Olinda, também contou com a participação de gestores públicos e de integrantes de instituições ligadas à defesa da aprendizagem. Na ocasião, o secretário executivo de Políti-cas para Criança e Juventude de Per-nambuco, Félix Aureliano, falou sobre os esforços governamentais com o intui-to de garantir ações a esse público.

O objetivo foi sensibilizar empresas sobre a Lei Federal nº 10.097/00, que determina a instituições de médio e grande portes que de 5% a 15% de seu quadro de pessoal tenham aprendizes. A

Egressa da Funase fala de experiências em evento sobre aprendizagem

legislação contempla adolescentes e jovens com idades entre 14 e 24 anos, que têm que estar estudando. “A inserção em oportunidades do Jovem Aprendiz é um apoio importante para reduzir a vulnerabilidade social, inclusive de egres-sos da Funase. O esforço que é feito na secretaria, atendendo a esse público do sistema socioeducativo, tem mostrado resultados e, em articulação com outros órgãos, vislumbramos um horizonte ainda mais positivo”, declarou a gerente

▪ Histórias de superação foram expostas em audiência promovida por entidades ligadas ao trabalho e emprego

do Sistema Socioeducativo da SDSCJ, Sue-lly Cysneiros.

Entre os anos de 2016 e 2018, 617 egressos da Funase foram inscritos no Programa Vida Aprendiz, da SDSCJ. Desse total, 133 foram inseridos como apren-dizes em instituições públicas e privadas. O projeto firmou 18 parcerias com insti-tuições privadas e 11 com instituições públicas. Nesse período, apenas 1,1% dos ex-socioeducandos atendidos pela iniciativa reincidiu em atos infracionais.

M.J.S., de 19 anos (no alto), diz que encontrou apoio para seguir em frente na Funase e em programas da SDSCJ. Representantes de instituições (acima) debateram importância de fortalecer aprendizagem para esse público

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POSS é apresentado a conselheiros do Cedca

Normativa vem sendo implantada na Funase após fase de capacitação que abrangeu mais de mil funcionários

A presidente da Funase, Nadja Alen-car, recebeu o Diploma do Mérito Aca-dêmico da Escola Judiciária Eleitoral (EJE) de Pernambuco. A outorga foi feita em reconhecimento aos serviços presta-dos à sociedade em prol da difusão e da consolidação da cidadania. A gestora foi a única representante do Poder Executivo presente à cerimônia a ser agraciada em uma lista de 15 personalidades, entre de-sembargadores, juízes, advogados e ser-vidores da Justiça. A entrega ocorreu na Sala de Sessões do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE), no Recife.

A homenagem ocorreu pouco mais de um ano após o início de uma parceria entre a Funase e o TRE-PE. A articulação viabilizou, em abril de 2018, a emissão de 387 títulos eleitorais para adolescentes e jovens. Uma fase posterior foi a realiza-ção de palestras voltadas aos socioedu-candos, por integrantes do Programa Eleitor do Futuro, sobre a importância da democracia e do poder do voto. Por fim, nas eleições, o TRE instalou urnas eletro-nicas em sete unidades da Funase para garantir que internos e funcionários de plantão pudessem exercer sua cidadania. Em novembro do ano passado, um evento de culminância foi realizado no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Cabo.

"Esse foi um projeto muito diferen-ciado dentro das nossas unidades, reali-zado com o acompanhamento do desem-bargador Luiz Carlos Figueiredo, que, na época, era o presidente do TRE e que tem uma atuação notável na área de infância e juventude. A equipe da EJE, na pessoa de Eduardo Japiassú, também participou de perto e se emocionou com a experiência do Programa Eleitor do Futuro na Funa-se. O meu sentimento ao receber este di-ploma é estender o reconhecimento a to-das as equipes das unidades da Funase, que fizeram esse sonho de cidadania acontecer", destacou Nadja Alencar.

O desembargador Luiz Carlos Figuei-redo, que é coordenador da Infância e Ju-ventude do Tribunal de Justiça de Per-nambuco (TJPE), e Eduardo Japiassú, coordenador da EJE, também estiveram entre os agraciados pelo diploma.

Presidente da Funase recebe diploma do TRE

Representantes da Funase apresen-taram o Procedimento Operacional de Segurança Socioeducativa (POSS) para integrantes do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Pernambuco (Cedca-PE). O documento unifica e padroniza ações nas 24 unida-des da instituição em funcionamento no Estado, estabelecendo regras de segu-rança interna e externa, postos de ser-viço, controle de acesso e circulação de pessoas, entre outras competências. A normativa está em vigor desde dezem-bro de 2018 e vem sendo implantada após uma fase de capacitação que abrangeu mais de mil funcionários, en-tre agentes socioeducativos, profissio-nais técnicos e coordenadores.

O documento foi construído ao lon-go de um ano, durante reuniões com se-tores como a Gerência de Segurança, a Coordenadoria de Inteligência, a Corre-gedoria, as superintendências da Políti-ca de Atendimento e de Planejamento e Orçamento e a Gerência Jurídica da Fu-

nase, com acompanhamento da Presi-dência da instituição e da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Ju-ventude (SDSCJ), à qual a fundação é li-gada. Após terem acesso ao conteúdo, os conselheiros do Cedca fizeram avalia-ções, elogiaram a criação de mecanis-mos para evitar a discricionariedade na tomada de decisões e sugeriram contri- buições. Na ocasião, o Regimento Inter-no da Funase, revisado recentemente e formalizado em publicação no Diário Oficial do Estado, também foi entregue ao Cedca.

Compareceram à reunião a presi-dente da Funase, Nadja Alencar, a supe-rintendente da Política de Atendimento, Íris Borges, e o coordenador de Segu-rança da Funase, coronel Jonas Barbosa. Entre os conselheiros do Cedca presen-tes, estiveram o gerente de Políticas pa-ra a Criança da SDSCJ, Macdouglas Oliveira, e a superintendente geral de Planejamento e Orçamento da Funase, Zed Galvão.

MÉRITO ACADÊMICO

Integrantes do conselho elogiaram e fizeram sugestões para o documento

FALE COM A OUVIDORIA Ligue (81) 3184.5411 ou acesse www.funase.pe.gov.br.

Contribua com sugestões, elogios ou críticas para uma instituição cada vez melhor.

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▪ No evento, em João Pessoa, instituição

▪ falou sobre segurança ▪ e Central de Vagas

Funase participa de reunião do Fonacriad

A Funase apresentou para represen-tantes de 20 estados brasileiros os avan-ços da instituição na área de segurança. A explanação ocorreu durante a 2ª Reunião Técnica do Fórum Nacional de Dirigentes Governamentais de Entidades Executoras da Política de Promoção e Defesa dos Di-reitos da Criança e do Adolescente (Fona-criad), realizada entre os dias 28 e 30 de agosto, em João Pessoa, na Paraíba. Uma das conquistas citadas foi o Procedimen-to Operacional de Segurança Socioeduca-tiva (POSS), já implantado nas 24 unida-des socioeducativas de Pernambuco.

"A segurança é um caminho para a so-cioeducação e, por isso, temos nos esfor-çado para construir ações que garantam uma rotina tranquila e a realização das atividades pedagógicas nas unidades", disse o coordenador de Segurança da Fu-nase, coronel Jonas Barbosa.

Ainda foi citado como avanço o inves-timento em câmeras de videomonitora-mento, a criação da Coordenadoria de Inteligência e a inclusão da Funase no Sis-tema Estadual de Inteligência de Segu-rança Pública (Seinsp). “Temos vivencia-do um momento muito positivo, com uma queda significativa do número de episó-dios de violência nos últimos dois anos”, completou a superintendente da Política de Atendimento da Funase, Íris Borges.

Também foram expostas as expe-riências dos estados que já criaram cen-trais de vagas. Em Pernambuco, a proposta de um instrumento semelhante já está em fase de análise após ter sido construída com a colaboração de órgãos como o Tribunal de Justiça, o Ministério Público e a Defensoria Pública estaduais, bem como a Secretaria de Desenvolvi-mento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) e instituições da sociedade civil.

Também representaram Pernambuco no evento a presidente da Funase, Nadja Alencar, a gerente geral do Sistema So-cioeducativo da SDSCJ, Suelly Cysneiros, Ana Roberta Oliveira, responsável pelo monitoramento e avaliação do sistema socioeducativo na SDSCJ, bem como a ge-rente jurídica da Funase, Maria Figueire-do, e o coordenador da Gestão de Vagas, Ivan Amorim. O encontro foi acompanha-do pela coordenadora-geral do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), Giselle Cyrillo.

A presidente da Funase, Nadja Alen-car, foi eleita segunda secretária do Fona-criad. O mandato será de dois anos, tendo como desafio, juntamente com a nova di-retoria, aprofundar a interlocução com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Ministério Público Federal e o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) acerca da impor-tância da criação de centrais de vagas.

“O objetivo é que tenhamos uma nor-mativa nacional. Por isso, os gestores produziram uma nota técnica, que será encaminhada aos conselhos e demais órgãos envolvidos”, afirmou Nadja.

Além dela, foram eleitos para a dire-toria do fórum o subsecretário do Siste-ma Socioeducativo do Distrito Federal, Demontiê Alves Batista Filho, que passa a ser presidente do Fonacriad; o presidente da Fundac Paraíba, Noaldo Meireles, que assume como vice-presidente; e o diretor do Departamento de Administração Socio-educativa (Dease) de Santa Catarina, Ze-no Tressoldi, escolhido como secretário.

Duas unidades da Funase em Caruaru, no Agreste, receberam a visita do diretor-geral do Departamento Geral de Ações Socioeducativas do Estado do Rio de Janeiro (Degase), Márcio de Almeida Ro-cha. O objetivo foi conhecer boas práticas e compartilhar experiências. A agenda ocorreu logo após a reunião do Fonacriad.

No Centro de Internação Provisória (Cenip), o dirigente passou por espaços de convivência, pela sala de informática e pela horta, tomando nota de padrões de rotina e de disciplina no local. O diretor foi recebido pela coordenadora geral da unidade, Maria Clara Amorim.

Já no Centro de Atendimento Socio-educativo (Case), o gestor foi recepcio-nado pelo coordenador geral, Márcio Oliveira. No roteiro, visitas às instalações da escola que funciona no local e às salas de atividades profissionalizantes. “Agra-deço muito pela receptividade. Os ensina-mentos obtidos através da experiência em Pernambuco serão de grande valia para minha gestão no Rio”, avaliou.

Diretor do Degase visita unidades em Caruaru

PE passa a integrar diretoria do fórum

Aponte a câmera do seu celular para o Código QR e veja vídeo sobre o evento. Assista também em www.youtube.com/FunasePE.

Gestores do sistema socioeducativo de 20 estados

brasileiros apresentaram avanços e desafios

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INFORMATIVO INTERNO PRODUZIDO PELA FUNDAÇÃO DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO DE PERNAMBUCO

Av. Conselheiro Rosa e Silva, 773,

Aflitos, Recife-PE

(81) 3184.5416

www.funase.pe.gov.br

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▪ EXPEDIENTE

IDEALIZAÇÃO Nadja Oliveira - Suted

Alexandra Wanderley - Suted/ATGP

PRODUÇÃO DE CONTEÚDO Luiz Filipe Freire (texto e fotos) Rhaldney Silva (texto e fotos)

Rafael Souto Maior (fotos) Unidades socioeducativas (fotos)

EDITORAÇÃO/JORNALISTA RESPONSÁVEL Luiz Filipe Freire – DRT 5608/PE

Paulo Henrique Saraiva Câmara

Governador do Estado de Pernambuco

Sileno de Sousa Guedes

Secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude

Nadja Maria Alencar Vidal Pires

Presidente da Fundação de Atendimento Socioeducativo

Íris Maria Borges da Silva

Superintendente da Política de Atendimento

Maria José Galvão Gueiros de Oliveira

Superintendente Geral de Planejamento e Orçamento

Angela Maria Távora Weber

Superintendente Geral de Gestão de Administração e Finanças

Nadja Maria Correia de Oliveira

Superintendente Geral de Gestão do Trabalho e Educação

Maria das Neves da Cunha Figueiredo

Gerente Jurídica

Cel PMPE Jonas Félix Barbosa

Coordenador de Segurança

Alexandre José Valença de Melo Raimundo

Corregedor

Suely Catunda Lapenda Figueiroa

Ouvidora

A Funase promoveu o 2º Encontro de Assistentes Sociais em 2019 no dia 24 de setembro. O evento foi realizado no Cen-tro de Formação dos Servidores e Empre-gados Públicos de Pernambuco (Cefospe). Foram debatidas temáticas como a Justi-ça Restaurativa, prática que busca expan-dir a cultura de paz entre os adolescentes em medidas socioeducativas.

Assistentes sociais têm encontro no Cefospe

O encontro teve a presença da presi-dente da Funase, Nadja Alencar, da supe-rintendente da Política de Atendimento, Íris Borges, e da superintendente de Ges-tão do Trabalho e Educação, Nadja Olivei-ra. No evento, uma palestra sobre o Plano Individual de Atendimento (PIA) foi pro-ferida pela integrante do Núcleo de Justi-ça Restaurativa da Funase Marcela Mariz.

"Esses encontros são importantes pa-ra que a instituição traga pautas que con-sidera necessárias para a discussão e também para que vocês possam expor as situações do dia a dia. Foi uma prática que vivenciamos no passado e que temos buscado retomar na Funase, por meio dessas reuniões com as categorias profissionais", avaliou Nadja Alencar.

▪ Evento contou com palestra sobre o PIA

▪ e discussões à luz da Justiça Restaurativa

Funase tem promovido reuniões com categorias profissionais da instituição

SE LIGUE!

Outubro/2019

• Dia do Servidor Público • Palestra sobre Síndrome de Burnout (esgotamento

provocado pelo trabalho) – em fase de articulação