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Processos de FabricaçãoFundição
Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng
E-mail: [email protected]
ProIn II – Mecânica Industrial
Instituto Federal de Santa Catarina
Campus de Florianópolis
Departamento Acadêmico de Metal-Mecânica
Curso Técnico de Mecânica Industrial – ProIn II
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
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CARACTERÍSTICAS
Peças fundidas são obtidas deixando-se solidificar
um metal líquido vazado em um molde cuja forma
corresponde ao negativo da peça a ser obtida.
Permite obter, de modo econômico, peças de
geometria complexa (liberdade de forma).
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CARACTERÍSTICAS
A Fundição é realizada em metais cujo ponto de fusão
não é demasiadamente elevado e o mesmo possua boa
fluidez
Ligas mais comuns na fundição
Ferro Fundido, Alumínio, Cobre, Zinco, Magnésio e
suas respectivas ligas.
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POTENCIALIDADES
1. Vantagem econômicaCaminho mais curto entre matéria-prima e peça acabada
2. Flexibilidade quanto à dimensões e pesoDe algumas gramas até toneladas
3. Moldagem de formas complexasLiberdade de formas (líquido se molda com facilidade)
4. Economia de pesoPode-se moldar uma peça com a espessura final desejada
5. Produção em sérieFácil automação
6. Economia de usinagemBom acabamento superficial e boas tolerâncias dimensionais
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Metais/
ligasFundição Forma
final
Forma
semifinal
Processa
mento
Forma
final
Possíveis rotas da fabricação utilizando a Fundição
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HISTÓRICO
Fonte: R.E. Hummel, Understanding Materials Science, 2nd ed. (2004)
60 Séculos de empirismo x 5 décadas
de ciência
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HISTÓRICO
60 Séculos de empirismo x 5 décadas
de ciência
O atraso na exploração de materiais fundidos está
provavelmente relacionado à completa ignorância
da natureza do fenômeno de solidificação e das
microestruturas produzidas
Sem conhecimento da solidificação a fundição era vi
sta mais como “magia negra” do que como ciência
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ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Importância da Solidificação
Salvo raríssimas exceções todos os produtos
metálicos passam necessariamente pela
solidificação em algum estágio de sua obtenção.
É na fundição de metais que a solidificação
encontra seu mais vasto campo de aplicação
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ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Na fundição, a solidificação do metal ocorre,
geralmente, em poucos segundos.
É um tempo muito breve no processo produtivo de
uma peça, mas é o “coração” do processo.
Se estes poucos segundos de solidificação não
forem bem controlados eventuais defeitos de
fabricação podem surgir inviabilizando a
utilização da peça produzida
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ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Um material metálico ao passar do estado líquido
para o estado sólido (e vice-versa) sofre uma
drástica mudança de viscosidade
Ao se fundir os materiais metálicos têm sua
viscosidade aumentada em aproximadamente
100.000.000.000.000.000.000x
(cem quinqualhões de vezes)
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ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Na solidificação de um metal tem-se a formação de,
geralmente, vários núcleos cristalinos envolvidos
em um líquido que possui natureza amorfa.
Núcleo atomicamente
ordenado (cristal)
Líquido atomicamente
desordenado (amorfo)
Liq.
Liq. Liquido
+
Sólido Sólido
T (ºC)
TfΔT
Subresfriamento
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ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Nucleação
1. Nucleação Homogênea – o núcleo sólido “nasce”
totalmente a partir do líquido
2. Nucleação Heterogênea – o núcleo sólido “nasce”
em contato com uma superfície sólida
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ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
rcrítico
Nucleação homogênea
Núcleo Núcleo crítico
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Vari
ação
da e
nerg
ia liv
reVar. energia livre do volume
Raio do núcleo, r
Var. energia livre da superfície
Var. energia livre
TOTAL
3
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Nucleação homogênea
Energia livre total de um sistema sólido-líquido com mudança de tamanho
do sólido. O núcleo sólido deve ter um raio maior que o raio crítico para
que a solidificação ocorra.
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Na nucleação homogênea é necessário um
subresfriamento térmico para se estabilizar um ou
mais núcleos e então a partir dele(s) ocorrer
a solidificação
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Nucleação homogênea
Material Pb Ag Cu Ni Fe H2O
Temp. de Fusão (oC) 327 962 1085 1453 1536 0
Subresfriamento (oC) 80 250 236 480 420 40
Subresfriamento necessário para nucleação homogênea de alguns materiais
Fonte: DR Askeland, PP Phulé, Ciência e Engenharia dos Materiais (2008)
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ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Nucleação Heterogênea
Em condições práticas a nucleação é geralmente
heterogênea, pois a fase sólida se cristaliza mais
facilmente num substrato previamente solidificado.
O núcleo surge como
uma calota esférica na
superfície do substrato
aproveitando a energia
superficial já existente
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ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Nucleação Heterogênea
A nucleação depende da
afinidade do material a ser
solidificado e do substrato
Se ↓ ↔ Nucleação ↑
Líquido Sólido
Substrato
O ângulo é o ângulo de
molhamento e está relacionado
com a afinidade entre os materiais
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ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Nucleação Heterogênea
= 180º
Molhamento
nulo
0º< <180º
Molhamento
parcial
= 0º
Molhamento
Total
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ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Nucleação Heterogênea
Se o ângulo = 180º
Se o ângulo = 0º
Condição de nucleação
Homogênea
O substrato tem mesma natureza
do material a ser solidificado
Na fundição os moldes têm
natureza diferente do metal,
logo o ângulo terá valor entre
0 e 180º.
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ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Crescimento da fase sólida – Uniforme
Sólido
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ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Crescimento da fase sólida – Colunar
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ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Dendritas
Crescimento da fase sólida – Dendrítico
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ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Crescimento da fase sólida metal puro
Sólido + líquido Sólido + líquido Sólido + líquido 100% sólido
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ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Crescimento da fase sólida metal puro
Aluminio super-puro
Revela microestrutura de grãos alfa equiaxiais
Fonte: G.F Van der Voort. Microstructre of nonferrous alloys (2002)
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ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Crescimento da fase sólida metal puro
Liga de alumínio 1100 (>99%Al)
Revela microestrutura de solidificação dendrítica
Fonte: G.F Van der Voort. Microstructre of nonferrous alloys (2002)
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ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Crescimento da fase sólida em ligas metálicas
Sólido + líquido Sólido + líquido Sólido + líquido 100% sólido
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ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Crescimento da fase sólida ligas
Liga de alumínio 3105 (Al – 0.55% Mn – 0.5% Mg)
Revela precipitados intermetálicos formados no
estágio final da fusão
Fonte: G.F Van der Voort. Microstructre of nonferrous alloys (2002)
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Liga de alumínio hipoeutética (Al – 11.8% Si)
Dendritas alfa e um eutético alfa-Si.
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Crescimento da fase sólida ligas
Fonte: G.F Van der Voort. Microstructre of nonferrous alloys (2002)
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ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Desenvolvimento da macroestrutura da solidificação
Material metálico no
estado líquido a uma
temperatura acima da
temperatura de
solidificação
Atingindo-se a temperatura de
solidificação, tem-se o
surgimento de núcleos
nas paredes do molde
Nucleação heterogênea
Núcleos
Devido ao forte subresfriamento
formam-se vários núcleos
heterogêneos em contato com a
superfície do molde gerando
grãos pequenos e equiaxiais
Grãos coquilhados
Após a formação da região
coquilhada o material se
solidifica sob a ação de um
pequeno subresfriamento
crescendo segundo a direção
da extração de calor
Nucleação heterogênea
Grãos colunares
Após a formação da região de
grãos colunares o material se
solidifica formando grãos
grandes equiaxiais
Grãos equiaxiais
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ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Desenvolvimento da macroestrutura da solidificação
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32Grãos Equiaxiais
Região Coquilhada
Grãos colunares
ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Desenvolvimento da macroestrutura da solidificação
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ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Desenvolvimento da macroestrutura da solidificação
Pode-se obter macroestruturas diversas fazendo-se
o controle adequado do processo
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ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Desenvolvimento da macroestrutura da solidificação
Para a grande maioria das aplicações dos metais
busca-se otimizar as propriedades mecânicas
e tecnológicas através de uma microestrutura
de grãos refinados.
Na fundição isto pode ser obtido através do
controle das variáveis de processo que propiciem
um máximo subresfriamento (uso de moldes metálicos,
resfriadores, etc.).
O máximo de eficácia é atingindo usando-se
INOCULANTES
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ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Utilizando inoculantes
Inoculante é um pó geralmente fino de um
material covenientemente escolhido (dependendo
da liga a ser fundida) depositado no estado sólido
no metal ainda líquido fornecendo superfície para
a nucleação heterogênea
Favorece o surgimento de maior número de núcleos.
Dependendo de sua dispersão, reduz o efeito da
formação de macroestrutura de fundição
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ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO
Utilizando inoculantes aço ferrítico (Fe-Si)
Barra de aço solidificada sem
o uso de inoculantes
Barra de aço solidificada com
o uso de inoculantes
Fonte: C Constantinescu, The annals of “Dunarea de Jos” University of Galati (2006)
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PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Etapas genéricas
1. Fabricação dos modelos
2. Fabricação dos moldes
3. Fabricação dos machos (macharia)
4. Obtenção do metal líquido (fusão)
5. Enchimento do molde com metal líquido (vazamento)
6. Retirada da peça do molde (desmoldagem)
7. Corte de canais e rebarbas (rebarbação e limpeza)
8. Inspeção
9. Tratamentos Térmicos
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PROCESSO DE FUNDIÇÃOEtapas genéricas
Metais e aditivos
Forno de Fusão
Areia e aditivos
Fabricação do molde
Montagem do Molde
Metal líquido
Fabricação do machos
Areia e aditivos
Resfriamento
Desmoldagem
Areia reaproveitada
Rebarbação e limpeza
Inspeção
Fabricação do Modelo
Matéria-prima modelo
Vazamento
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PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Fabricação dos modelos
Consiste em construir modelos com o formato da
peça a ser fundida
O modelo é importante, pois a partir dele faz-se a
construção do molde. Suas dimensões devem prever
a contração do metal durante o processo e
sobremetal para posterior usinagem
O modelo pode ser construído de madeira, plásticos,
metais leves, gesso, cera, isopor, entre outros
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PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Fabricação dos modelos (exemplos)
Modelo de uma biela
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PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Fabricação dos Moldes
Usando-se os modelos, pode-se construir os moldes
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PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Fabricação dos Moldes
Existem vários tipos
de moldes.
Por exemplo:
molde em areia...
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PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Os Machos formam
a cavidade interna da
peça fundida
Macho
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PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Obtenção do metal líquido (fusão)
A fusão do metal pode ser obtida de várias
maneiras, sendo as principais:
1. Forno Cubilô
2. Forno a indução
3. Forno a arco voltaico
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PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Retirada da peça (desmoldagem) corte e limpeza
Desmoldagem Limpeza (jateamento)
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PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Inspeção
Se faz uso geralmente de ensaios não destrutivos
Líquidos
Penetrantes
Partículas
Magnéticas
Raios X
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1. Fundição em areia
2. Fundição em casca (shell molding)
3. Fundição em cera perdida
4. Fundição em moldes permanentes
5. Fundição em molde cheio
6. Fundição centrífuga
7. Fundição e forjamento
8. Fundição a vácuo
9. Fundição melt-spinning
10. Fundição contínua
PROCESSO DE FUNDIÇÃO
Principais tipos
Principal diferença
entre eles é em
como os moldes são
obtidos
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Objetos de cobre moldados em areia datam de
4000 a.C. na Mesopotâmia
FUNDIÇÃO EM AREIA
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FUNDIÇÃO EM AREIA
Características do molde em areia
1. Resistência mecânicaDeve suportar o peso próprio e o peso do metal líquido
2. PermeabilidadeDeve permitir que os gases liberados pelo líquido escapem
3. Resistência à erosãoDeve resistir à ação do líquido que flui durante o vazamento
4. ColapsibilidadeDeve permitir a contração do metal sem perder integridade
5. Baixa aderência ao metal fundidoDeve se separar facilmente do metal quando solidificado
6. EconômicoBaixo custo pois neste caso teremos uma peça por molde
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FUNDIÇÃO EM AREIA
Tipos de molde em areia
Moldes com
areia verde
Moldes com areia
ligada quimicamente
1. Areia de baseSílica, cromita, zirconita...
2. Agente aglomeranteArgila (bentonita)
3. PlastificanteÁgua
4. Outros aditivosPó de grafite, amido, etc..
1. Areia de baseSílica, cromita, zirconita...
2. Agente aglomeranteResinas polim. (furânicas, fenólicas...)
3. Outros aditivosÓxido de ferro...
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Vantagens Desvantagens
1. A moldagem por areia verde é o
mais barato dentre todos os métodos
de produção de moldes.
2. Há menos distorção de formato do
que nos métodos que usam areia
seca, porque não há necessidade de
aquecimento (durante a fabricação
do molde).
3. As caixas de moldagem estão
prontas para a reutilização em um
mínimo espaço de tempo.
4. Boa estabilidade dimensional.
5. Menor possibilidade de surgimento
de trincas.
1. O controle da areia é mais crítico do que
nos outros processos que também usam
areia.
2. Maior erosão quando as peças fundidas
são de maior tamanho.
3. O acabamento da superfície piora nas
peças de maior peso.
4. A estabilidade dimensional é menor nas
peças de maior tamanho.
FUNDIÇÃO EM AREIA
Vantagens e desvantagens da areia verde
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FUNDIÇÃO EM AREIA
Canais no molde em areia
Peça
Bacia de vazamento
Canal de descida
Base do canal de descida
Canal de distribuição
Canal de espuma
Canal de ataque
Massalote
Canal de subida
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FUNDIÇÃO EM AREIA
Etapas na produção do molde em areia verde
Compactação da areia na caixa
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FUNDIÇÃO EM AREIA
Etapas na produção do molde em areia verde
Compactação automatizada
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FUNDIÇÃO EM AREIA
Etapas na produção do molde em areia verde
Caixa é virada
Defeito
(excesso de umidade na areia)
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FUNDIÇÃO EM AREIA
Etapas na produção do molde em areia verde
É colocada a outra metade e os
canais e massalotes
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FUNDIÇÃO EM AREIA
Etapas na produção do molde em areia verde
Os modelos dos canais são
removidos
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FUNDIÇÃO EM AREIA
Etapas na produção do molde em areia verde
Abertura do copo de vazamentoAbertura do canal de distribuição
e retirada do modelo da peça
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FUNDIÇÃO EM AREIA
Etapas na produção do molde em areia verde
Fechamento do molde
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Fundição
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FUNDIÇÃO EM AREIA
Vazamento do metal líquido Desmoldagem
Etapas na produção do molde em areia verde
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FUNDIÇÃO EM AREIA
Rebarbação e limpeza
Etapas na produção do molde em areia verde
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Fundição
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FUNDIÇÃO EM CASCA
O processo de fundição em casca é também um
processo de fundição em areia
Utiliza, no entanto, areia modificada quimicamente
sendo o molde “curado” para adquirir resistência
mecânica. Nesta cura a resina forma uma massa
aderente que mantêm os grãos de areia unidos
Neste método a areia não necessita ser compactada
para que o conjunto adquira resistência mecânica
Características
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Fundição
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FUNDIÇÃO EM CASCA
Características
A cura da resina poder ser realizada a quente ou a frio
Cura a frio
1. Processo mais caro
2. Utiliza catalisadores
ácidos e corrosivos
3. Por isso menos comum
Cura a quente
1. Chamada de shell molding
2. A base de polímeros
geralmente termofixos
3. Resina corresponde de 3 a
10% do molde
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Fundição
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FUNDIÇÃO EM CASCA
Obtenção do molde – Cura a quente
Modelos Metálicos para resistir ao calor
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Fundição
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FUNDIÇÃO EM CASCA
Obtenção do molde – Cura a quente
Moldelo posicionado na placa de aquecimento (200-250ºC)
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FUNDIÇÃO EM CASCA
Obtenção do molde – Cura a quente
A placa é girada contra um reservatório contendo uma mistura
de areia e resina de modo a envolver todo o modelo
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Fundição
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FUNDIÇÃO EM CASCA
Obtenção do molde – Cura a quente
O calor do modelo
funde parcialmente a
resina da mistura que
fica próxima ao modelo
unindo as partículas de
areia, nesta região
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Fundição
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FUNDIÇÃO EM CASCA
Obtenção do molde – Cura a quente
Após algum tempo (cerca de 15 minutos), forma-se uma casca
(“shell”) com espessura suficiente (10-15 mm) sobre o modelo
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FUNDIÇÃO EM CASCA
Obtenção do molde – Cura a quente
A casca é retirada da placa com auxílio de
pinos extratores
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Fundição
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FUNDIÇÃO EM CASCA
Obtenção do molde – Cura a quente
A resina da casca é finalmente reticulada “curada” quando a placa
é colocada numa estufa com temperatura entre 350-450 ºC
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Fundição
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FUNDIÇÃO EM CASCA
Obtenção do molde – Cura a quente
São produzidas duas metades e unidas por um adesivo e/ou
grampos. O Conjunto pode ou não ser posicionado numa
caixa contendo areia para o vazamento do metal líquido.
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FUNDIÇÃO EM CASCA
Características – CURA A QUENTE
1. Este processo produz somente metade do molde
2. Menor espaço para estocagem
3. Redução na quantidade de areia necessária
4. Fornece bom acabamento superficial
5. Boa estabilidade dimensional
6. Facilidade de liberação de gases (permeabilidade)
7. Processo facilmente automatizado
8. Mais adequado para peças complexas
9. O vazamento é realizado por gravidade
10. Maior custo comparado ao molde areia verde11. Dimensões limitadas em comparação com fundição em areia verde
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Fundição
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FUNDIÇÃO EM CASCA
Obtenção do molde – Cura a FRIO
1. Modelos (geralmente em madeira) são fixados na caixa
2. A mistura de areia, resina e catalisador é feita e
despejada na caixa, fazendo-se a gradativa
compactação
3. A cura inicia-se imediatamente após a moldagem
4. A cura termina algumas horas após
5. O modelo é retirado
6. Molde é pintado com tintas especiais para fundição
7. Molde é aquecido para secagem da tinta
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FUNDIÇÃO EM CASCA
Características – CURA A FRIO
1. Moldes mais rígidos para serem usados para peças
grandes e formas complexas;
2. Bom acabamento superficial
3. Vazamento feito por gravidade
4. Molde mais caro comparado com outros em areia
5. Catalisadores têm substâncias ácidas e corrosivas
6. Cuidado na manipulação
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Fundição
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Os primeiros objetos fundidos usando-se cera
perdida que se tem notícia foi 3000 a.C.
na Mesopotâmia
FUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA
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Fundição
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FUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA
Características
A fundição por cera perdida é caracterizada por obter o
molde a partir de um modelo de cera que será derretido
após a confecção do molde;
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Fundição
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FUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA
Obtenção do modelo de cera
1. Usinagem da cera
2. União de sub-partes de cera formando o modelo
3. Moldagem da cera no estado sólido
4. Moldagem da cera no estado líquido
• Molde metálico (injeção)
• Molde cerâmico (geralmente gesso)
• Molde polimérico (geralmente silicone)
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FUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA
Banho de lama + partículas
refratárias (areia)
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Remoção da cera e
cura da casca cerâmica
FUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA
Autoclave
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Fundição
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1. Produz peças com excelente acabamento superficial
2. Facilidade em produzir peças com geometria complexa
3. Ideais para peças pequenas
4. Reprodução de detalhes, cantos vivos e paredes finas;
5. Possibilidade de produzir partes ocas sem o uso de
machos.
6. Dificuldade em produzir peças grandes (>5 kg);
FUNDIÇÃO EM CERA PERDIDA
Vantagens e desvantagens
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Fundição
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FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Características
1. Como o próprio nome sugere, o molde (metálico) pode
ser utilizado repetidas vezes;
2. Um único molde é capaz de produzir muitas peças (da
ordem de 100.000 peças);
3. Neste processo o metal líquido pode ser vazado por
gravidade ou sob pressão;
4. Produz peças com boa precisão dimensional e bom
acabamento superficial;
5. É necessário que a peça tenha geometria adequada
para possibilitar a extração do molde.
6. É utilizado geralmente na fundição de metais de baixo e
médio ponto de fusão.
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Fundição
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FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Matéria-prima adequada ao processo
1. Alumínio e suas ligas
2. Zinco e suas ligas
3. Magnésio e suas ligas
4. Chumbo e suas ligas
5. Bronze (eventualmente)
6. Latão (eventualmente)
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99
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Vazamento por gravidade
Molde com fechamento manual
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
100
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Vazamento por gravidade
Molde
com
fechamento
automático
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FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
FUNDIÇÃO SOB PRESSÃO - Características
1. Consiste em força o metal líquido a preencher as
cavidades do molde sob pressão;
2. O molde é geralmente fabricado em aço alta liga
resistente ao calor;
3. O molde é fechado hermeticamente e o metal injetado e
a pressão é mantida até a completa solidificação do
metal;
4. Os moldes são geralmente refrigerados à água com o
intuito de aumentar a vida dos mesmos.
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Fundição
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FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Sob pressão - Tipos
1. Câmara Quente
2. Câmara Fria
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Fundição
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FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Sob pressão – Câmara quente
Prof. Henrique Cezar Pavanati
Fundição
106
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Sob pressão – Câmara quente - Características
1. Reduz tempo de obtenção da peça ao mínimo;
2. O metal líquido necessita percorrer uma pequena
distância para preencher o molde em cada ciclo;
3. É um processo de operação rápida variando de 1s (para
peças de poucos gramas) a 30s (para alguns kg);
4. Usado geralmente para metais de baixo ponto de fusão
como chumbo e ligas de zinco.
5. Ligas de ponto de fusão mais alto (incluindo alumínio e
suas ligas) são evitadas pois causam rápida degradação
do sistema de injeção
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Fundição
108
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Sob pressão – Câmara fria - Características
1. Usado tipicamente para fundir materiais com ponto de
fusão mais elevado (ligas de alumínio, magnésio e
cobre);
2. O princípio de funcionamento é similar ao da câmara
quente, porém o metal líquido é disposto numa unidade
independente;
1. Tempo de operação mais longo que a de câmara quente
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Fundição
109
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Peças produzidas por fundição sob pressão
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Fundição
110
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Peças produzidas por fundição sob pressão
Peças
automotivas
em
alumínio
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Fundição
111
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
Peças produzidas por fundição sob pressão
Carcaça da
bomba de
óleo de um
motor a
gasolina
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Fundição
112
FUNDIÇÃO EM MOLDES PERMANENTES
SOB PRESSÃO - Vantagens e desvantagens
1. Obtenção de peças com geometria complexa
2. Maior velocidade no processo
3. Melhor acabamento superficial
4. Pode-se fundir peças com esp. de parede de até 1 mm
5. Ligas de alumínio apresentam melhor resist. mecânica
que aquelas fundidas em areia;
1. Alto custo do ferramental
2. Porosidade residual
3. Limitação no emprego do processo
4. Limitação na dimensão das peças (geralmente até 5 kg)
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Fundição
114
FUNDIÇÃO EM MOLDE CHEIO
Características
1. Utiliza como modelo um corpo de poliestireno expandido
(isopor®) que funciona como “molde cheio”;
2. Este modelo é revestido com material refratário
3. O mesmo é posicionado numa caixa com areia
4. O metal líquido é vazado sobre o corpo de isopor
degradando-o formando assim a cavidade do molde
durante o vazamento.
5. A cavidade do molde mantém-se integra pois não há
efetivamente cavidade até o momento do vazamento.
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118
FUNDIÇÃO CENTRÍFUGA
Características
1. Metal líquido é vazado num molde dotado de movimento
de rotação.
2. A força centrífuga pressiona o metal ao encontro às
paredes do molde em rotação até a sua solidificação.
3. Produz peças com geometria de revolução
4. Pode-se ainda usar a força centrífuga como meio de
distribuir o metal líquido para o molde.
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Fundição
123
FUNDIÇÃO CENTRÍFUGA
Distribuição por força centrífuga – Moldes Poliméricos
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125
FUNDIÇÃO E FORJAMENTO
Características
1. O metal líquido é vazado em umas das partes do molde
aberto e em seguida a outra parte do molde pressiona o
metal líquido forçando-o a preencher todas as cavidades
do molde sob ação de elevada pressão
2. As elevadas pressões induzem à forte taxa de nucleação
produzindo grãos refinados e equiaxiais
3. Propriedades mecânicas semelhantes à uma peça
forjada
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Fundição
128
FUNDIÇÃO A VÁCUO
Características
1. Na fundição a vácuo o metal líquido é forçado a penetrar
nas cavidades do molde por uma diferença de pressão
entre a cavidade e a parte externa do molde
2. Esta diferença de pressão é dada retirando-se o ar da
cavidade do molde (vácuo);
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Fundição
131
FUNDIÇÃO MELT-SPINNING
Características
1. Melt-spinning é um processo onde a liga é
solidificada de forma tão rápida, que o sólido
formado não tem estrutura cristalina definida,
ele é amorfo.
2. Isso gera um aumento do limite de solubilidade
e redução da micro-segregação.
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Fundição
134
FUNDIÇÃO CONTÍNUA
Características
1. Processo utilizado principalmente para fundição de
lingotes;
2. Metal líquido é vazado continuamente e o material
solidificado avança conforme ocorre a solidificação;
3. A velocidade de avanço deve coincidir com a velocidade
de solidificação na direção longitudinal do lingote;
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Fundição
136
FUNDIÇÃO CONTÍNUA
Produção de lingotes
(lingotamento contínuo)
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137
FUNDIÇÃO CONTÍNUA
Vantagens
1. Maior produtividade
2. Uniformidade do produto
3. Menor consumo energético
4. Redução de mão-de-obra
5. Melhor qualidade do produto
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Fundição
139
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
1. Bolhas, vazios ou porosidades
2. Junta fria
3. Trincas de contração
4. Rebarbas
5. Inclusão de areia
6. Rechupes
7. Segregação
8. Alimentação insuficiente
9. Granulação grosseira
10. Outras...
Principais descontinuidades na fundição
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Fundição
141
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Bolhas, vazios ou porosidades
São bolsas de gás de
paredes geralmente
lisas, causados por
gases oclusos pelo
metal.
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Fundição
142
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Bolhas, vazios ou porosidades - CAUSAS
Se originam quando os gases dissolvidos no metal líquido não
são eliminados durante o processo de vazamento ou
solidificação devido a:
1. excessiva umidade e/ou baixa permeabilidade da mistura da areia
2. grau de compactação do molde inadequado
3. composição da mistura inadequada (reação química do metal
líquido durante o resfriamento)
4. sistema de alimentação mal projetado
5. alto teor de gases no metal líquido
6. reações metal-areia-aditivos
7. má extração de gases do molde
8. falta de respiros,
9. turbilhonamento no canal de descida
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Fundição
143
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Bolhas, vazios ou porosidades
Aparentes: defeitos são
evidenciados na superfície
da peça
Detectáveis a olho nu ou
com auxílio de líquidos
penetrantes
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Fundição
144
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Bolhas, vazios ou porosidades
Não aparentes: defeitos
estão presentes no interior
da peça
Detectáveis geralmente
com auxílio de raios X
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145
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Bolhas, vazios ou porosidades – COMO EVITAR
1. otimização da composição da mistura da areia
2. utilização de areia de retorno o mais seca possível
3. reavaliar o sistema de canais
4. provisão de respiradouros
5. elementos químicos para “acalmar” a carga
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Fundição
147
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Junta Fria
São descontinuidades causadas
pelo encontro de duas correntes de
metal a baixa temperatura, o que não
permitem a sua mistura completa.
Apresenta-se como trincas aparente
superficiais.
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148
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Junta Fria – CAUSAS E SOLUÇÕES
Causas
• entupimentos de canais de ataque;
• massalotes ineficientes;
• baixas temperaturas de vazamento.
Soluções
• aumentar a fluidez do metal;
• pré-aquecer o molde;
• aumentar da temperatura de vazamento.
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150
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Trincas de contração
São trincas intercristalinas, geralmente
de grande extensão e de forma irregular.
Ocorrem geralmente nos estágios finais
de solidificação, mas também podem
acontecer durante o resfriamento da
peça sólida, como resultado de um
estado de altas tensões de contração.
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151
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Trincas de contração – CAUSAS E SOLUÇÕES
Causas• impossibilidade da peça contrair-se livremente devido a um projeto
inadequado dos machos e moldes que geram mudanças bruscas
de seções
• machos muito rígidos
• restrições à contração pelos canais de alimentação ou massalotes.
Soluções• utilizar machos mais elásticos
• alterar o projeto para evitar variações abruptas de seções
• modificar o sistema de alimentação
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153
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Rebarbas
São saliências do
metal em torno da
linha de divisão do
molde
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Fundição
154
Rebarbas – CAUSAS E SOLUÇÕES
Causa• ocorre pelo fluxo do metal líquido para o interior do
espaço existente entre as duas partes do molde.
Soluções• Fixação rígida das caixas do molde
• Redução da temperatura de vazamento
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
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156
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Inclusão de areia
É a inclusão de areia do
molde na peça. Isso causa
problemas de usinagem:
os grãos de areia são
abrasivos e, por isso,
danificam a ferramenta.
Além disso, causam
defeitos na superfície
da peça.
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Fundição
157
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Inclusão de areia – CAUSAS E SOLUÇÕES
Causas• erosão (lavagem)
• quebra de cantos do molde.
• fechamento inadequado do molde.
• transporte inadequado do molde.
• limpeza inadequada do molde.
Soluções• aumento do grau de preparação da mistura
• aumento do grau de compactação do molde nos pontos críticos
• a utilização de areia base mais fina (rugosidade).
• alterando o sistema de enchimento
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159
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Rechupes
São vazios de diversos tipos, formas e localizações
nas peças fundidas (internos, externos,
macrorechupes, microrechupes, lamelares, centrais...)
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Fundição
160
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Rechupes - Causa
Ocorrem devido a contração dos metais durante sua
solidificação. A primeira parte do metal a solidificar
é aquela que está em contato com o molde, ou seja,
aonde ocorre a maior troca de calor, solidificando
o material antes que os vazios consigam submergir.
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Fundição
161
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Rechupes - Solução
Através de técnicas de alimentação, procura-se
localizar estes pontos quentes fora da parte útil da peça,
em regiões que deverão ser cortadas.
MASSALOTES
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Fundição
163
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Segregação
É o acumulo de impurezas na última seção
solidificada. O material apresenta composição
química não uniforme e conseqüentemente
propriedades mecânicas diferentes. As zonas
segregadas geralmente localizam-se no interior
da peça, onde as tensões são mais baixas,
não constituindo um problema sério.
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Fundição
165
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Segregação – CAUSAS E SOLUÇÕES
Causas• No caso de uma impureza ser menos solúvel no estado sólido,
estas vão acompanhando o metal líquido remanescente a medida
que a solidificação se processa, indo acumular-se no interior da
peça.
Soluções• a segregação pode ser minimizada pelo rigoroso controle da
composição química e/ou da velocidade de resfriamento.
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Fundição
167
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Alimentação insuficiente
Vazios localizados nas
paredes das peças
fundidas
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Fundição
168
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Alimentação insuficiente – CAUSAS E SOLUÇÕES
Causas• alimentação insuficiente do molde;
• falta de fluidez da mistura;
• grau de compactação deficiente;
• massalotes e moldes pequenos.
Soluções• aumentar a temperatura de vazamento
• reconsiderar o posicionamento do molde seu tamanho e nº de
canais
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Fundição
170
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Granulação grosseira
O metal bruto de fusão
apresenta uma estrutura
cristalográfica muito
grosseira, dendrítrica,
localmente agravada
por segregação
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Fundição
171
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Granulação grosseira
Causas• Pequeno gradiente térmico durante a solidificação.
Soluções• agitação e vibração ultrassônica
• uso de inoculantes;
• pode ser destruída posteriormente por tratamento térmico ou
conformação mecânica.
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Fundição
173
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Quebra de partes do molde
Fragmentação do molde
durante o manuseio ou
durante o vazamento do
metal líquido, afetando
a geometria final da peça
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Fundição
174
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Quebra de partes do molde
Causas• Normalmente a principal causa deste tipo de defeito é a baixa
plasticidade de areia, aliada, eventualmente, a uma baixa
resistência mecânica do molde, bem como a uma desregularem
do sistema de extração de moldes da máquina
Soluções• aumento do grau de preparação da mistura
• compactação adequada do molde da máquina
• melhora do sistema de extração de moldes da máquina
• cuidados na colocação de machos nos moldes
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176
Rugosidade elevada da
superfície da peça
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Superfície áspera
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Fundição
177
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Superfície áspera
Causas• uso de areia base muito grossa
• elevada temperatura da areia preparada.
• excesso de umidade
Soluções• Controlar granulometria da areia utilizada
• Controlar umidade da areia
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179
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Microporosidade de hidrogênio
Microporosidade
causada pela dissolução
de hidrogênio oriundo
principalmente da areia e
formação de gás H2
durante a solidificação
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Fundição
180
DESCONTINUIDADES NA FUNDIÇÃO
Microporosidade de hidrogênio
Causas• Embora também possa ser proveniente de problemas
existentes com a carga metálica, na maioria das vezes sua
origem reside na areia, sendo proveniente principalmente de
elevada temperatura da areia.
Soluções• melhora do grau de preparação da mistura
• otimização da composição da mistura
• utilização de areia de retorno o mais fria possível.