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PROCESSO PENAL

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e aqualquer ttulo, a sua reproduo, cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

    Ponto dos Concursos

    www.pontodosconcursos.com.br

    Ateno.

    O contedo deste curso de uso exclusivo do aluno matriculado, cujo

    nome e CPF constam do texto apresentado, sendo vedada, por

    quaisquer meios e a qualquer ttulo, a sua reproduo, cpia,

    divulgao e distribuio.

    vedado, tambm, o fornecimento de informaes cadastrais

    inexatas ou incompletas nome, endereo, CPF, e-mail - no ato da

    matrcula.

    O descumprimento dessas vedaes implicar o imediato

    cancelamento da matrcula, sem prvio aviso e sem devoluo de

    valores pagos - sem prejuzo da responsabilizao civil e criminal do

    infrator.

    Em razo da presena da marca d gua, identificadora do nome e

    CPF do aluno matriculado, em todas as pginas deste material,

    recomenda-se a sua impresso no modo econmico da impressora.

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    CURSO ON-LINE - DIREITO PROCESSUAL PENAL TEORIA E EXERCCIOS P/ POLCIA FEDERAL

    PROFESSOR: PEDRO IVO

    www.pontodosconcursos.com.br 1

    APRESENTAO

    Caros alunos,

    Meu nome Pedro Ivo Gandra, atualmente exero o cargo de Auditor Fiscal Tributrio do Municpio de So Paulo e ministro aulas de Processo Penal em diversos cursos do Rio de Janeiro e So Paulo visando o concurso da Polcia Federal.

    O Direito Processual Penal, antes rotulado por muitos como uma parte do Direito Penal e no como um ramo jurdico autnomo, vem cada vez mais ganhando ateno no s dos doutrinadores, mas tambm das bancas que hoje j no exigem do candidato somente a literalidade, ou seja, exatamente o texto presente nos dispositivos legais, mas um conhecimento mais avanado da doutrina e jurisprudncia.

    Durante minhas aulas, percebo uma constante reclamao dos alunos, pois, atualmente, encontramos no mercado diversos e excelentes materiais sobre o Processo Penal, entretanto poucos voltados especificamente para concursos pblicos e um nmero ainda menor com uma linguagem acessvel queles que no possuem formao em Direito.

    Assim surgiu a idia deste curso que visa apresentar o Processo Penal de uma maneira prtica, enfatizando os pontos principais cobrados em prova e, claro, aprofundando os temas cujo conhecimento pelos candidatos deve ser maior. Durante o curso tentaremos fugir o mximo possvel do juridiqus ou, quando necessrio, explic-lo, pois vocs precisam conhecer a linguagem que as bancas utilizam nas provas.

    O nosso curso ser composto de 07 (sete) aulas nas quais abordaremos os seguintes tpicos:

    AULA 0 PRINCPIOS DO DIREITO PROCESSUAL PENAL

    AULA 1 INQURITO POLICIAL; NOTITIA CRIMINIS

    AULA 2 AO PENAL

    AULA 3 - JURISDIO E COMPETNCIA

    AULA 4 PROVAS

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    AULA 5 PRISO

    AULA 6 PROCESSOS NOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE DOS FUNCIONRIOS PBLICOS E HABEAS CORPUS

    Em cada mdulo ser apresentada a teoria e, posteriormente, uma lista de questes com o gabarito comentado. Os exerccios sero uma ferramenta importante para testar o aprendizado e descobrir dvidas que posteriormente podero ser sanadas.

    No mais, desejo a todos um excelente estudo e... Vamos ao que interessa!!!

    INQURITO POLICIAL

    1.1 CONCEITO

    Constantemente vemos na sociedade fatos que so claramente infraes penais, entretanto no possvel, de pronto, a determinao da autoria e a configurao correta do delito. Assim, surge no ordenamento jurdico, mais precisamente no Cdigo de Processo Penal (CPP), a figura do inqurito policial, um procedimento administrativo que tem por finalidade o levantamento de informaes a fim de servir de base ao penal ou s providncias cautelares.

    Voc deve lembrar do recente e triste caso da menina Isabella Nardoni onde ouvimos falar muito no inqurito. Qual era a real finalidade deste procedimento? Exatamente a apurao dos autores do delito e a definio de como efetivamente ele ocorreu a fim de propiciar a atuao do Ministrio Pblico.

    Conforme lio do saudoso Prof. Mirabete, o inqurito policial todo procedimento policial destinado a reunir os elementos necessrios apurao da prtica de uma infrao penal e de sua autoria. Trata-se de uma instruo provisria, preparatria, informativa em que se colhem elementos por vezes difceis de obter na instruo judiciria....

    Regra geral, os inquritos so realizados pela Polcia Judiciria (Polcias Civis e Polcia Federal) e so presididos por delegados de carreira, entretanto o art. 4, pargrafo nico, do Cdigo de Processo Penal deixa claro que existem outras formas de investigao criminal como, por exemplo, as investigaes efetuadas pelas Comisses Parlamentares de Inqurito (CPI) e o inqurito realizado por autoridades militares para apurar infraes de competncia da Justia Militar (IPM).

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    Art. 4 A polcia judiciria ser exercida pelas autoridades policiais no territrio de suas respectivas circunscries e ter por fim a apurao das infraes penais e da sua autoria.

    Pargrafo nico. A competncia definida neste artigo no excluir a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma funo. (grifo nosso)

    1.2 CARACTERSTICAS

    PROCEDIMENTO ESCRITO Conforme dito anteriormente, a grande finalidade do inqurito servir de base para uma posterior ao penal. Desta forma o art. 9 do CPP deixa claro que as peas do inqurito sero reduzidas a escrito ou datilografadas, no sendo possvel a ocorrncia de uma investigao verbal.

    Art. 9o Todas as peas do inqurito policial sero, num s processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.

    OBSERVAO: Algumas vezes voc encontrar a expresso o depoimento foi REDUZIDO A TERMO . Isso s quer dizer que foi escrito ou datilografado.

    PROCEDIMENTO SIGILOSO O CPP no seu art. 20 nos diz:

    Art. 20. A autoridade assegurar no inqurito o sigilo necessrio elucidao do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.

    O sigilo um elemento de que dispe a autoridade policial para facilitar seu trabalho na elucidao do fato. Tal sigilo encontra-se extremamente atenuado, pois, segundo entendimento do STF, um direito do advogado examinar, em qualquer repartio policial, mesmo sem procurao, autos de flagrante e de inqurito, findos ou em andamento. Tambm permitido o acesso total aos autos ao Ministrio Pblico e ao Juiz.

    importante ressaltar que o sigilo dever ser observado tambm como uma forma de preservar a intimidade do investigado, resguardando-se seu estado de inocncia. Devido a esta presuno, dispe o CPP em seu Art. 20, Pargrafo nico:

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    Art. 20

    [...]

    Pargrafo nico. Nos atestados de antecedentes que Ihe forem solicitados, a autoridade policial no poder mencionar quaisquer anotaes referentes a instaurao de inqurito contra os requerentes, salvo no caso de existir condenao anterior.

    INDISPONIBILIDADE Nos termos do art. 17 do CPP, a autoridade policial no poder mandar arquivar autos de inqurito.

    Este um ponto que gera inmeras dvidas, pois se contrape ao que normalmente imaginamos como vlido. Entretanto, fique tranquilo que tudo ficar claro quando tratarmos do arquivamento, o ltimo tpico de nossa aula.

    OFICIOSIDADE O incio do inqurito independe de provocao e DEVE ser determinado de ofcio quando houver a notcia de um crime. A oficiosidade decorre do princpio da legalidade (ou obrigatoriedade) da ao pblica. Existem algumas aes para as quais o inqurito no segue este princpio, mas voltaremos neste assunto quando tratarmos das espcies de ao.

    (Agente da Polcia Federal/2004) O inqurito policial pblico, no podendo a autoridade policial impor sigilo, ainda que necessrio elucidao do fato.

    Gabarito: ERRADA

    CAIU EM PROVA!

    (Polcia Rodoviria Federal/2008) A autoridade policial poder promover o arquivamento do IP, desde que comprovado cabalmente que o indiciado agiu acobertado por uma causa excludente da ilicitude ou da culpabilidade

    Gabarito: ERRADA

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    importante frisar que no por toda notcia que dever ser instaurado imediatamente o inqurito, sendo razovel uma avaliao preliminar para determinar se o ato noticiado realmente constitui crime. Entretanto a requisio de instaurao do inqurito por parte do Ministrio Pblico tem natureza de ordem e no deve ser questionada ou verificada pela autoridade policial.

    OFICIALIDADE Somente rgos de direito pblico podem realizar o inqurito policial. Ainda quando a titularidade da ao penal atribuda ao particular ofendido (ao penal privada), no cabe a este a efetuao dos procedimentos investigatrios.

    INQUISITIVO inquisitivo o procedimento em que as atividades visando elucidao do fato e determinao da autoria ficam concentradas em uma nica autoridade, no caso a figura do Delegado de Polcia. Este poder, discricionariamente, decidir como vai proceder para alcanar a finalidade do inqurito.

    Durante o inqurito no h que se falar em contraditrio e ampla defesa, pois ainda no existe acusado e o indiciado no sujeito de direitos, mas objeto de investigao. O ilustre mestre Alexandre de Moraes dispe que:

    "O contraditrio nos procedimentos penais no se aplica aos inquritos policiais, pois a fase investigatria preparatria da acusao, inexistindo, ainda, acusado, constituindo, pois, mero procedimento administrativo, de carter investigatrio, destinado a subsidiar a atuao do titular da ao penal, o Ministrio Pblico".

    (Polcia Rodoviria Federal/2008) A requisio do MP para instaurao do IP tem a natureza de ordem, razo pela qual no pode ser descumprida pela autoridade policial, ainda que, no entender desta, seja descabida a investigao.

    Gabarito: CORRETA

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    O nico inqurito que admite o contraditrio o instaurado pela Policia Federal, a pedido do Ministro da Justia, objetivando a expulso de estrangeiro conforme a lei n. 6.815/80.

    ATENO Esta a caracterstica mais exigida em prova!!!

    1.3 VALOR PROBATRIO

    Digamos que determinado indivduo, durante um inqurito, confessou ao delegado de polcia a participao em um crime e tal confisso foi reduzida a termo. Ser que a deciso condenatria poderia ser apoiada exclusivamente nesta confisso extrajudicial? A resposta no, pois, segundo o STF, no se justifica sentena condenatria baseada unicamente no inqurito policial.

    Realmente, agora que j sabemos que o inqurito policial um procedimento inquisitivo, no seguindo os princpios da ampla defesa e do contraditrio, fica fcil entender o valor probatrio relativo atribudo a tal procedimento administrativo pela Suprema Corte.

    Como pea meramente informativa, destinada to somente a autorizar o exerccio da ao penal, no pode por si s servir de lastro sentena condenatria, sob pena de se infringir o princpio do contraditrio, garantia constitucional.

    1.4 VCIOS

    Os vcios do inqurito no contaminam ou ocasionam nulidades no processo. Tal fato tem por base o carter meramente informativo da fase inquisitorial.

    Assim, se uma confisso foi obtida mediante tortura na fase do inqurito, esta situao no ser passvel de gerar a anulao da ao penal.

    (Polcia Rodoviria Federal/2008) Pelo fato de o IP ser um procedimento administrativo de natureza inquisitorial, a autoridade policial tem discricionariedade para determinar todas as diligncias que julgar necessrias ao esclarecimento dos fatos, pois a persecuo concentra-se, durante o inqurito, na figura do delegado de polcia.

    GABARITO: CORRETA

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    (Juiz Federal Substituto da 5. Regio/2006) Eventuais nulidades ocorridas no curso do inqurito policial contaminam a subseqente ao penal. GABARITO: ERRADA

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    1.5 A NECESSIDADE DO INQURITO

    Para se chegar concluso da obrigatoriedade ou no do inqurito policial basta pensar na real finalidade de tal procedimento. Se, sem nenhuma investigao policial, for possvel a determinao da autoria e do fato, razovel que esta fase preliminar seja dispensada. O art. 39 5o , do CPP deixa claro esta no obrigatoriedade:

    Art. 39.

    [...]

    5o O rgo do Ministrio Pblico dispensar o inqurito, se com a representao forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ao penal, e, neste caso, oferecer a denncia no prazo de quinze dias. (grifo nosso)

    No mesmo sentido j definiu o STF: "O inqurito policial no imprescindvel ao oferecimento de denncia ou queixa, desde que a pea acusatria tenha fundamento em dados de informao suficiente caracterizao da materialidade e autoria da infrao penal (STF, RTF 76/741; TRF 3 Reg., HC 98.03.010696, 1 Turma, Rel. des. Fed. Roberto Haddad, RT 768/719)". (p. 08).

    1.6 NOTITIA CRIMINIS

    a fase preliminar do inqurito policial. Conforme leciona o professor Fernando Capez, d-se o nome de notitia criminis (notcia do crime) ao conhecimento espontneo ou provocado, por parte da autoridade policial, de um fato aparentemente criminoso. com base nesse conhecimento que a autoridade d incio s investigaes.

  • No

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    1.6.1 CLASSIFICAO:

    1. NOTITIA CRIMINIS DE COGNIO DIRETA OU IMEDIATA

    Tambm chamada de espontnea ou inqualificada. Ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento direto do ilcito atravs de suas atividades de rotina, de jornais, pela descoberta do corpo do delito, por comunicao da polcia preventiva, por investigaes da polcia judiciria, etc.

    Caracteriza-se pela inexistncia de um ato jurdico formal de comunicao da ocorrncia do delito. importante ressaltar que se enquadra, ainda, como notitia criminis inqualificada a delao apcrifa (denncia annima). Nestes casos, embora vlida a denncia, a autoridade policial deve proceder a uma investigao preliminar, com a mxima cautela e discrio, a fim de verificar a verossimilhana da informao, somente devendo instaurar o inqurito na hiptese de haver um mnimo de consistncia nos dados informados.

    2. NOTITIA CRIMINIS DE COGNIO INDIRETA OU MEDIATA

    Tambm chamada de notitia criminis provocada ou qualificada. Ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do ilcito por meio de algum ato jurdico de comunicao formal do delito. So exemplos de notitia criminis de cognio indireta:

    Delatio criminis a comunicao por escrito ou verbal, prestada por pessoa identificada. (CPP, art. 5, II).

    Requisio da autoridade judiciria ou do Ministrio Pblico (CPP, art. 5, II)

    Requisio do Ministro da Justia (CP, art. 7, 3, b) Representao do ofendido (CPP, art. 5, 4)

    3. NOTITIA CRIMINIS DE COGNIO COERCITIVA

    Ocorre no caso de priso em flagrante. Nesta hiptese, a comunicao do crime feita mediante a prpria apresentao de seu autor por servidor pblico no exerccio de suas funes ou por particular.

  • No

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    O assunto pode ser resumido atravs do quadro abaixo que facilita a memorizao:

    1.7 O INCIO DO INQURITO POLICIAL

    O incio do inqurito depender do tipo de ao penal. Teremos uma aula especfica sobre este tema, entretanto, para a compreenso deste tpico, faz-se necessrio apresentar alguns breves apontamentos.

    1.7.1 ESPCIES DE AO PENAL

    No Cdigo Penal encontramos crimes que ofendem diretamente a estrutura social exigindo uma ao estatal a fim de coibir futuros delitos, como o caso do homicdio, latrocnio e roubo. Exemplificando, se Mvio rouba Tcio, o

    NNOOTTIITTIIAA CCRRIIMMIINNIISS

    CCOOGGNNIIOO DDIIRREETTAA OOUU IIMMEEDDIIAATTAA

    CCOOGGNNIIOO IINNDDIIRREETTAA OOUU

    MMEEDDIIAATTAA

    CCOOGGNNIIOO CCOOEERRCCIITTIIVVAA

    1-ATIVIDADES ROTINEIRAS 2-JORNAIS 3-INVESTIGAES 4-CORPO DO DELITO 5-DELAO APCRIFA IINNEEXXIISSTTNNCCIIAA DDEE UUMM AATTOO

    JJUURRDDIICCOO FFOORRMMAALL !!!!!!

    1-DELATIO CRIMINIS 2-REQUISIO DO MINISTRIO PBLICO 3-REQUISIO DO MINISTRO DA JUSTIA 4-REPRESENTAO DO OFENDIDO

    EEXXIISSTTNNCCIIAA DDEE UUMM AATTOO JJUURRDDIICCOO FFOORRMMAALL !!!!!!

    PRISO EM FLAGRANTE

  • No

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    Ministrio Pblico no necessita da manifestao da vontade de Tcio para iniciar a ao. Esta ao recebe o nome de Pblica Incondicionada.

    Para alguns delitos, por ferirem a esfera ntima do indivduo e mediatamente o interesse geral, o legislador estabeleceu a necessidade da manifestao da vontade do indivduo para que o Ministrio Pblico possa dar incio ao. Esta ao recebe a denominao de Pblica Condicionada. So exemplos de crimes cuja ao depende de representao da vtima ou de seu representante legal a leso corporal leve, a ameaa e o ato de tomar refeio em restaurante sem ter recursos para o pagamento. Enquadram-se tambm dentro deste tipo de ao alguns delitos que necessitam da requisio do Ministro da Justia, como crimes contra a honra praticados contra o Presidente da Repblica.

    Por fim, temos crimes que atingem diretamente e profundamente o particular e para estes delitos o legislador transferiu a tutela da ao do Ministrio Pblico para o ofendido. Esta ao recebe a denominao de Ao Penal Privada. Podemos citar como condutas tipificadas como crimes de ao penal privada a calnia, a violao de direito autoral e a introduo ou abandono de animais em propriedade alheia.

    Assim podemos resumir os trs tipos de ao penal da seguinte forma:

    1-Pblica incondicionada - Exercida pelo Ministrio Pblico;

    2-Pblica condicionada - Exercida tambm pelo Ministrio Pblico, mas s mediante representao do ofendido ou requisio do Ministro da Justia;

    3-Privada - Exercida por queixa, pelo ofendido ou seu representante legal.

    1.7.2 FORMAS DE INICIAR O INQURITO POLICIAL NOS CRIMES DE AO PENAL PBLICA INCONDICIONADA (CPP, art. 5, I e II, 1, 2 e 3)

    1- Portaria da autoridade policial de ofcio, mediante simples notcia do crime.

    2- Ofcio requisitrio do Ministrio Pblico

    3- Ofcio requisitrio do juiz de Direito

    4- Requerimento de qualquer pessoa do povo

  • No

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    Art. 27. Qualquer pessoa do povo poder provocar a iniciativa do Ministrio Pblico, nos casos em que caiba a ao pblica, fornecendo-lhe, por escrito, informaes sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convico.

    5- Auto de priso em flagrante

    OBS: Observe que as primeiras letras formam a palavra POORA. Essas associaes so importantssimas para memorizar itens importantes.

    1.7.3 FORMAS DE INICIAR O INQURITO POLICIAL NOS CRIMES DE AO PENAL PBLICA CONDICIONADA (CPP, art. 5, 4)

    1- Mediante representao do ofendido ou de seu representante legal

    2- Mediante requisio do ministro da justia.

    Art. 5

    [...]

    4o O inqurito, nos crimes em que a ao pblica depender de representao, no poder sem ela ser iniciado.

    1.7.4 FORMAS DE INICIAR O INQURITO POLICIAL NOS CRIMES DE AO PENAL PRIVADA (CPP, art. 5, 5)

    1- Mediante requerimento escrito ou verbal, reduzido a termo neste ltimo caso, do ofendido ou de seu representante legal.

    Art. 5

    (Polcia Rodoviria Federal/2008) Em todas as espcies de ao penal, o IP deve ser instaurado de ofcio pela autoridade policial, isto , independentemente de provocao, pois tem a caracterstica da oficiosidade.

    GABARITO: ERRADA

    CAIU EM PROVA!

  • No

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    [...]

    5o Nos crimes de ao privada, a autoridade policial somente poder proceder a inqurito a requerimento de quem tenha qualidade para intent-la.

    1.8 PROVIDNCIAS ART. 6 DO CPP

    Imaginemos um inqurito policial para apurar um homicdio duplamente qualificado e outro para averiguar um furto de galinhas no quintal do vizinho. O inqurito seria exatamente igual? Ou melhor, ser que seria possvel definir um rito procedimental exato a ser executado pela autoridade policial em qualquer situao? claro que a resposta negativa, e o que encontramos no Art. 6 do CPP uma srie de procedimentos que, via de regra, devero ser executados, entretanto para cada caso ser uma ritualizao diferente, conveniente e oportuna.

    O inciso I do referido artigo nos traz que a autoridade policial dever dirigir-se ao local, providenciando para que no se alterem o estado e a conservao das coisas, at a chegada dos peritos criminais. Para esta regra existe uma exceo na lei n. 5.970/73 que nos diz que para acidentes de trnsito a autoridade ou o agente policial que primeiro tomar conhecimento do fato poder autorizar a imediata remoo dos feridos, bem como dos veculos se estiverem prejudicando o trfego.

    Seguindo no artigo 6, a autoridade dever apreender os objetos que tiverem relao com o fato, aps liberados pelos peritos criminais. Esta busca e apreenso poder ocorrer:

    1- No local do crime

    2- Em domiclio

    3- Na prpria pessoa

    A autoridade policial ouvir o ofendido e o indiciado, que podero ser conduzidos coercitivamente para prestar esclarecimentos caso no atendam s intimaes. Podero ser realizadas acareaes e o reconhecimento de pessoas e coisas.

    Dever ser determinada a realizao do exame de corpo de delito sempre que a infrao deixar vestgios. Este ponto ser cuidadosamente estudado na aula sobre provas no processo penal.

    1.8.1 REPRODUO SIMULADA DOS FATOS

  • No

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    Reza o art. 7 do CPP:

    Art. 7o Para verificar a possibilidade de haver a infrao sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poder proceder reproduo simulada dos fatos, desde que esta no contrarie a moralidade ou a ordem pblica.

    A reproduo simulada um instrumento importante de que dispe a autoridade policial para elucidar um crime. Desde que no contrarie a moralidade ou a ordem pblica, todos os passos do delito podem ser refeitos com acompanhamento de peritos, possibilitando um maior nmero de informaes para o inqurito. O indiciado poder ser forado a comparecer, mas no a participar da reconstituio, pois, segundo a Constituio Federal, ningum obrigado a produzir prova contra si.

    1.8.2 IDENTIFICAO DATILOSCPICA

    Datiloscopia o processo de identificao humana por meio das impresses digitais. O Art. 6o, VIII do CPP trata da identificao datiloscpica, dizendo que a autoridade policial dever determin-la. Aqui h um ponto importantssimo que precisa ser deixado bem claro. Dispe a smula 568 do STF que a identificao criminal no constitui constrangimento ilegal, ainda que o indiciado j tenha sido identificado civilmente. Entretanto, tal dispositivo foi editado pela Suprema Corte em 1977 e encontra-se superado pela Constituio de 1988 que traz expressamente no art. 5 LVIII o seguinte texto:

    Art. 5

    [...]

    LVIII - o civilmente identificado no ser submetido a identificao criminal, salvo nas hipteses previstas em lei;

    (Agente da Polcia Federal/2004) A reproduo simulada dos fatos ou reconstituio do crime pode ser determinada durante o inqurito policial, caso em que o indiciado obrigado a comparecer e participar da reconstituio, em prol do princpio da verdade real.

    GABARITO: ERRADA

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e aqualquer ttulo, a sua reproduo, cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

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    1.9 PRAZO DO INQURITO

    O art. 10 do CPP assim dispe:

    Art. 10. O inqurito dever terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hiptese, a partir do dia em que se executar a ordem de priso, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiana ou sem ela.

    A partir deste artigo podemos definir a seguinte regra geral para a concluso do inqurito:

    INDICIADO PRESO 10 DIAS. INDICIADO SOLTO 30 DIAS.

    O pargrafo 3 do supracitado artigo admite a prorrogao do prazo quando o fato for de difcil elucidao, e o indiciado estiver solto. Tal prorrogao no encontra um limite definido no CPP, entretanto, segundo entendimento doutrinrio e jurisprudencial deve ser razovel elucidao dos fatos.

    Conforme enfatizado, o previsto no art. 10 do CPP a regra e esta excepcionada por algumas leis especiais que fixam outros prazos.

    1.9.1 PRAZOS ESPECIAIS

    1- CRIMES CONTRA A ECONOMIA POPULAR Lei n. 1.521/51:

    INDICIADO PRESO OU SOLTO 10 DIAS. 2- LEI DE TXICOS Lei n. 11.343/06

    INDICIADO PRESO 30 DIAS.

    (Papiloscopista da Polcia Federal/1997) O inqurito policial no pode ter seu prazo de concluso prorrogado.

    GABARITO: ERRADA

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  • No

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    INDICIADO SOLTO 90 DIAS.

    1.9.2 CONTAGEM DO PRAZO

    O prazo para o trmino do inqurito segue a regra do art. 798 1 do CPP, ou seja, despreza-se o dia inicial e inclui-se o dia final. Como exemplo, se determinado inqurito teve incio no dia 15 de fevereiro s 16:00h, completar a contagem do primeiro dia s 24:00 do dia 16.

    importante ressaltar que para a contagem do prazo do inqurito no h que se falar em sbados, domingos e feriados, pois a Polcia Judiciria possui expediente em tempo integral.

    1.10 O FIM DO INQURITO

    Concludas as investigaes, a autoridade policial dever fazer um relatrio detalhado de tudo o que foi apurado no inqurito, indicando, se necessrio, as testemunhas que no foram ouvidas e as diligncias no realizadas.

    Art. 10

    [...]

    1 A autoridade far minucioso relatrio do que tiver sido apurado e enviar autos ao juiz competente.

    2 No relatrio poder a autoridade indicar testemunhas que no tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.

    A autoridade no deve emitir opinies ou qualquer juzo de valor sobre os fatos narrados, os indiciados, ou qualquer outro aspecto relativo ao inqurito ou sua concluso.

    Concludo o relatrio, os autos do inqurito sero remetidos ao juiz competente, acompanhados dos instrumentos do crime e dos objetos que interessam prova.

    Art. 11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem prova, acompanharo os autos do inqurito.

    Dever tambm a autoridade policial enviar informaes relativas ao inqurito ao Instituto de Identificao e Estatstica, nos termos do art. 23 do CPP.

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    Art. 23. Ao fazer a remessa dos autos do inqurito ao juiz competente, a autoridade policial oficiar ao Instituto de Identificao e Estatstica, ou repartio congnere, mencionando o juzo a que tiverem sido distribudos, e os dados relativos infrao penal e pessoa do indiciado.

    1.11 ARQUIVAMENTO

    Agora ser tratado um tema importantssimo para concurso pblico e que consequentemente deve ser muito bem estudado. O art. 28 do CPP assim dispe:

    Art. 28. Se o rgo do Ministrio Pblico, ao invs de apresentar a denncia, requerer o arquivamento do inqurito policial ou de quaisquer peas de informao, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razes invocadas, far remessa do inqurito ou peas de informao ao procurador-geral, e este oferecer a denncia, designar outro rgo do Ministrio Pblico para oferec-la, ou insistir no pedido de arquivamento, ao qual s ento estar o juiz obrigado a atender.

    1.11.1 COMPETNCIA PARA O ARQUIVAMENTO

    O primeiro ponto que deve ser deixado claro que a autoridade competente para o arquivamento de um inqurito o Juiz. Diferentemente do que muitos pensam, a autoridade policial (Delegado) no pode determinar tal ato, conforme expressamente previsto no j analisado art. 17 do CPP.

    Outro ponto importante a participao do Procurador Geral quando ocorre divergncia de entendimento entre o MP e a autoridade judicial quanto ao cabimento ou no do arquivamento.

    1.11.2 DESARQUIVAMENTO

    Dispe o art. 18 do CPP:

    Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inqurito pela autoridade judiciria, por falta de base para a denncia, a autoridade policial poder proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notcia.

  • No

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    Perceba que a autorizao SOMENTE para a realizao de novas pesquisas, se surgirem NOVAS PROVAS. Embora tal artigo trate especificamente da autoridade policial, o STF, na smula 524, amplia a abrangncia consolidando a jurisprudncia:

    SMULA 524: Arquivado o inqurito policial, por despacho do juiz, a requerimento do Promotor de Justia, no pode a ao penal ser iniciada, sem novas provas.

    Assim, podemos concluir que o despacho que arquivar o inqurito irrecorrvel, sendo excetuada tal regra somente nos casos de crime contra a economia popular, onde cabe recurso oficial e no caso das contravenes penais previstas nos art. 58 e 60 do Decreto-Lei n. 6.259/44, quando caber recurso em sentido estrito.

    OBSERVAES:

    1- No existe nmero mximo de desarquivamentos, mas, por ser evidente, se ocorrer a prescrio, decadncia ou outra causa extintiva da punibilidade, no ser possvel o desarquivamento.

    2- Quando o arquivamento determinado em virtude da atipicidade do fato, no possvel o desarquivamento.

    3- O Juiz no pode arquivar o inqurito sem a manifestao neste sentido do titular da ao.

    4- Segundo o STJ, o Juiz no pode desarquivar o inqurito policial de ofcio, ou seja, se o IP foi arquivado a requerimento do Ministrio Pblico, e este no concorda com a reabertura, a autoridade judicial no poder reabri-lo para determinar novas diligncias.

    Podemos compreender o trmite do arquivamento atravs do seguinte quadro esquematizado:

    (Agente da Polcia Federal/1997) Por entender inexistente o crime apurado em inqurito policial, o representante do Ministrio Pblico requereu ao juiz competente o arquivamento dos autos. Em tal caso o juiz, aceitando o pedido do Ministrio Pblico e arquivando o inqurito policial, no poder desarquiv-lo diante de novas provas.

    GABARITO: ERRADA

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    Aqui encerramos nossa aula sobre o inqurito policial e como s a repetio at a exausto leva a perfeio... VAMOS PRATICAR!!!

    Abraos, bons estudos e at a prxima aula.

    DELEGADO

    MINISTRIO PBLICO

    JUIZ

    Oferecer denncia

    Solicitar arquivamento

    Solicitar diligncias complementares

    ARQUIVAMENTO

    PROCURADOR GERAL

    Determinar ou oferecer a denncia

    DDeetteerrmmiinnaarr ao Juiz o arquivamento

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    EXERCCIOS

    01- (Ministrio Pblico do Estado de Roraima Promotor de Justia/2008) Considere a seguinte situao hipottica. Foi instaurado inqurito policial contra Srgio, visando apurar a prtica de crime contra as relaes de trabalho. O inqurito foi encaminhado ao promotor de justia, que promoveu o arquivamento do feito, considerando que o fato em apurao no era tpico, argumentao que foi acolhida pelo juiz. Posteriormente, o fato foi levado a conhecimento do procurador da Repblica, que entendeu ter-se configurado crime, sendo a competncia da justia federal, uma vez que teria havido ofensa a direitos coletivos do trabalho. Assim sendo, ofereceu denncia contra Srgio. Nessa situao, a denncia dever ser recebida, uma vez que o arquivamento foi determinado por juiz absolutamente incompetente.

    02- (Procurador Municipal do municpio de vitria/2007) Considere a seguinte situao hipottica. Um indivduo, deliberadamente, feriu um desafeto, produzindo-lhe leses corporais de natureza leve. A autoridade policial, ao tomar conhecimento do fato, instaurou o competente procedimento, cuidando, porm, de colher previamente a manifestao da vtima no sentido de ver processado o autor do delito. Nessa situao, atuou corretamente a autoridade policial, pois a representao do ofendido em casos como esse condio de procedibilidade para a persecuo penal.

    03- (Agente da Polcia Federal/2004) Um promotor de justia requereu o arquivamento de um inqurito policial fundamentado na prescrio da pretenso punitiva. Nessa situao, caso o juiz discorde, considerando improcedentes as razes invocadas, dever encaminhar os autos a outro promotor para que este oferea a denncia.

    04- (Agente da Polcia Federal/2004) Verificando que o fato evidentemente no constitui crime, o delegado poder mandar arquivar o inqurito policial, desde que o faa motivadamente.

    05- (Delegado de Polcia GO/2003) Caso o indiciado recuse-se a comparecer em dia e hora marcados para sua oitiva na delegacia de polcia, a autoridade policial

    a) poder dispens-lo de prestar declaraes, no devendo determinar sua conduo coercitiva, uma vez que ele considerado vtima do suposto crime.

    b) poder determinar sua conduo coercitiva.

  • No

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    c) dever limitar-se a efetuar diversas notificaes a Tenrio, at que este comparea.

    d) dever limitar-se a certificar o fato no inqurito policial, representando ao juzo.

    06- (Magistratura SP/167) Nos crimes de ao penal privada, o inqurito policial inicia-se por:

    a) priso em flagrante delito;

    b) representao do ofendido ou seu representante legal;

    c) requisio do Ministrio Pblico;

    d) requerimento do ofendido.

    07- (Magistratura SP/172) Relativamente ao princpio do contraditrio, diz-se que o inqurito policial:

    a) observa-o, necessariamente, para a elaborao do relatrio final;

    b) tem que observ-lo, por fora do dispositivo no art. 5, inciso LV, da Constituio Federal;

    c) observa-o, necessariamente, aps o indiciamento;

    d) no o observa, por se tratar de investigao de natureza inquisitiva.

    08- (Procuradoria Geral do Estado MA/2003) Notitia criminis espontnea aquela em que o conhecimento da infrao penal pelo destinatrio ocorre:

    a) quando o autor do delito, espontaneamente, comparece perante as autoridades policiais e confessa o crime, logo aps o seu cometimento, ainda que no indique as provas do crime;

    b) direta e imediatamente, pela autoridade policial, no exerccio de sua atividade funcional;

    c) quando o autor do delito, espontaneamente, comparece perante as autoridades policiais e confessa o crime, logo aps o seu cometimento, comprometendo-se a indicar as provas do crime;

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    O contedo deste curso de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e aqualquer ttulo, a sua reproduo, cpia, divulgao e distribuio, sujeitando-se os infratores responsabilizao civil e criminal.

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    d) por comunicao formal da vtima que, espontaneamente, comparece perante as autoridades policiais e noticia o delito, indicando as provas do crime;

    e) por comunicao formal do Ministrio Pblico ou do juiz de Direito que determina a instaurao de inqurito policial.

    09- (MP DFT/25) A respeito do arquivamento de inqurito policial, assinale a opo correta:

    a) Cuidando-se de ao penal privada, o arquivamento do inqurito policial poder dar-se, decorrido o prazo decadencial, sem necessidade de requerimento do ofendido ou de seu representante legal.

    b) O juiz, ao recusar o pedido de arquivamento, pode determinar o retorno dos autos polcia civil, para o prosseguimento das investigaes.

    c) Mesmo tendo-se convencido, sem margem a dvida, da existncia de uma causa excludente de ilicitude, no pode o Ministrio Pblico promover o arquivamento do inqurito policial, por tratar-se de matria de apreciao privativa do Poder Judicirio.

    d) O Ministrio Pblico, ao promover o arquivamento, no est autorizado a utilizar-se de princpios que interferem na interpretao da norma penal incriminadora, qual o princpio da adequao social.

    10 - (Delegado de Polcia SP/2002) Caso o inqurito policial seja eivado de vcio de forma:

    a) acarretar a anulao da ao penal, pois o inqurito policial pressuposto daquela;

    b) ser mera irregularidade, que dever ser sanada a qualquer tempo;

    c) por tratar-se de pea meramente de informao, nenhuma conseqncia acarretar ao penal;

    d) estar o Ministrio Pblico impedido de oferecer a denncia.

    GABARITO COMENTADO

    Questo 01:

    GABARITO: ERRADA

  • No

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    COMENTRIOS: Conforme vimos, independentemente da competncia ou no da autoridade judicial, se a atipicidade foi levantada pelo titular da ao, no caso o Ministrio Pblico, no possvel o desarquivamento.

    Questo 02:

    GABARITO: CORRETA

    COMENTRIOS: A leso corporal leve um delito que d ensejo ao penal pblica condicionada, sendo necessria a manifestao da vtima ou seu representante legal para a instaurao do inqurito.

    Questo 03:

    GABARITO: ERRADA

    COMENTRIOS: O Juiz, caso discorde, dever enviar os autos ao Procurador-Geral que poder oferecer a denncia, determinar o arquivamento ou designar outro rgo do Ministrio Pblico para dar incio a ao penal.

    Questo 04:

    GABARITO: ERRADA

    COMENTRIOS: Com base no Art. 17 do CPP, a autoridade policial no poder determinar o arquivamento dos autos.

    Questo 05:

    GABARITO: B

    COMENTRIOS: prerrogativa da autoridade policial, caso no atendida, determinar a conduo coercitiva do indiciado para os atos do inqurito.

    Questo 06:

    GABARITO: D

    COMENTRIOS: Segundo o CPP no seu Art. 5, pargrafo 5, nos crimes de ao privada, a autoridade policial somente poder proceder o inqurito a requerimento de quem tenha qualidade para intenta-la.

    Questo 07:

    GABARITO: D

    COMENTRIOS: A atividade que se desenvolve no IP administrativa e no jurisdicional, no sendo aplicvel o princpio do contraditrio.

    Questo 08:

    GABARITO: B

  • No

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    COMENTRIOS: A notitia criminis de cognio direta, espontnea, inqualificada ou imediata ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato infringente da norma por suas atividades rotineiras.

    Questo 09:

    GABARITO: A

    COMENTRIOS: Segundo o professor Fernando Capez, nos casos de ao penal privada, no h necessidade de o ofendido solicitar o arquivamento do inqurito, basta que no oferea a queixa no prazo previsto no CPP.

    Questo 10:

    GABARITO: C

    COMENTRIOS: O inqurito no ato de manifestao do poder jurisdicional, mas mero procedimento informativo que visa fornecer dados ao titular da ao. Assim os vcios existentes no IP no ocasionam nulidades processuais.