processo do trabalho trt

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    1 http://www.euvoupassar.com.br Eu Vou Passar e voc?

    Kelly Amorim Direito Processual do Trabalho

    Processo do Trabalho para o TRT

    Conceito

    Mauro Schiavi:Direito Processual do Trabalho o conjunto de princpios, normas e instituiesque regem a atividade da Justia do Trabalho, com o objetivo de dar efetividade legislaotrabalhista e social e assegurar o acesso do trabalhador Justia.

    Carlos Henrique Bezerra Leite: o ramo da cincia jurdica, constitudo por um sistema denormas, princpios, regras e instituies prprias, que tem por objeto promover a pacificao

    justa dos conflitos individuais, coletivos e difusos decorrentes direta ou indiretamente dasrelaes de emprego e de trabalho.

    Fontes Fonte o manancial, ou seja, de onde proveniente o direito. (Mauro Schiavi) O Processo do Trabalho pertence ao ramo do Direito Pblico, ou seja, as normas

    so preponderantemente cogentes e advindas do Estado . So fontes do Processo do Trabalho

    Leis (CF, CLT, CPC e Leis Processuais Civis, etc)Regimentos Internos dos TribunaisE as fontes subsidirias.

    As fontes que no so previstas em Lei so chamadas pela doutrina como fontes subsidirias,tendo a finalidade de preenchimento das lacunas da legislao processual trabalhista.

    So elas: Costume, princpios gerais de direito, a equidade e a jurisprudncia.

    O artigo 126 do CPC determina que:O juiz no se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. No

    julgamento da lide caber-lhe- aplicar as normas legais; no as havendo, recorrer analogia, aoscostumes e aos princpios gerais de direito.

    Princpio da subsidiariedade

    Fase de conhecimento Art 769 CLTArt. 769 - Nos casos omissos, o direito processual comum ser fonte subsidiria do direitoprocessual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatvel com as normas deste Ttulo. Fase de Execuo Art. 889 CLTArt. 889 - Aos trmites e incidentes do processo da execuo so aplicveis, naquilo em que nocontravierem ao presente Ttulo, os preceitos que regem o processo dos executivos fiscais para acobrana judicial da dvida ativa da Fazenda Pblica Federal.

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    Fase de Conhecimento:1 CLT

    Omisso + Compatibilidade=

    Subsidiariedade do Processo Comum

    Fase de Execuo1 CLT

    Omisso + Compatibilidade=

    Subsidiariedade da Lei de Execuo Fiscal 6.830/80

    Se ainda for omissa e houver compatibilidade=

    Subsidiariedade do Processo Comum

    Princpios a base do ordenamento jurdico, tem basicamente trs funes:

    Interpretativa Auxiliam os operadores do Direito na compreenso e aplicao doordenamento jurdico;Informador Inspiram o legislador na elaborao das leisIntegrativa

    Princpios em espcie

    Princpio da proteo: Artigo 844 CLT Artigo 899 CLT

    Princpio da conciliao:Artigos: Artigo 764 CLT

    Art. 764 - Os dissdios individuais ou coletivos submetidos apreciao da Justia do Trabalhosero sempre sujeitos conciliao.

    1 - Para os efeitos deste artigo, os juzes e Tribunais do Trabalho empregaro sempre os seusbons ofcios e persuaso no sentido de uma soluo conciliatria dos conflitos.

    2 - No havendo acordo, o juzo conciliatrio converter-se- obrigatoriamente em arbitral,proferindo deciso na forma prescrita neste Ttulo.

    Artigo 846 e 850 da CLT para o rito ordinrio

    Artigo 852-E para o rito sumarssimo

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    Art. 852-E. Aberta a sesso, o juiz esclarecer as partes presentes sobre as vantagens daconciliao e usar os meios adequados de persuaso para a soluo conciliatria do litgio, emqualquer fase da audincia.

    3. Princpio do Jus postulandi Artigo 791 CLT Smula 425 TST

    4. Princpio da Oralidade Leitura da reclamao art. 847 da CLT; Defesa oral em 20 minutos art. 847 da CLT;

    1 e 2 tentativas de conciliao (Rito Ordinrio) arts. 846 e 850 da CLT;

    Interrogatrio das partes art. 848 da CLT;

    Oitiva das testemunhas art. 848, 2, da CLT;

    Razes finais em 10 minutos art. 850 da CLT;

    Se subdivide em trs outros princpios:

    4.1. Identidade Fsica do Juiz Art. 132 CPC e Smula 136 TST 4.2. Concentrao dos atos processuais4.3. Irrecorribilidade das decises interlocutrias Arts. 7992 e 893 1 da CLT e smula 214 TST

    5. Princpio da Extrapetio Smula 211 TST Smula 496 TST e artigo 496 CLT

    6. Princpio do Dispositivo ou da Demanda ou da Inrcia da Jurisdio Nenhum Juiz prestar proteo seno quando a parte ou o interessado a requerer (art. 2

    CPC). Impede que o Juiz d incio ex officio ao processo trabalhista.

    Exceo: Art. 856 da CLTEm caso de suspenso do trabalho o Presidente do Tribunal pode instaurar o Dissdio Coletivo.

    Art. 39 da CLT: Em caso de recusa de anotao da CTPS apurada pela Superintendncia doTrabalho esta encaminhar processo administrativo Justia do Trabalho e o Juiz ordenar aanotao.

    7. Princpio do Impulso OficialArtigo 262 do CPC e 765 CLTArt. 262. O processo civil comea por iniciativa da parte, mas se desenvolve por impulso oficial.

    8. Concentrao dos atos processuais

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    Objetiva que a atividade jurisdicional seja prestada no menor tempo possvel concentrando os atosprocessuais em uma nica audincia.O art. 849 da CLT determina que a audincia de julgamento ser contnua. Todavia, se no forpossvel conclu-la no mesmo dia, caber ao juiz designar nova data para o seu prosseguimento.

    Questes princpios

    FCC - 2013 - TRT - 5 Regio (BA) - Analista Judicirio - rea JudiciriaEm relao aos princpiosgerais do processo trabalhista, INCORRETO afirmar:

    a) A aplicao subsidiria do direito processual comum ao direito processual do trabalho deve serfeita de acordo com o prudente arbtrio do juiz.

    b) Os Juzos e Tribunais do Trabalho tero ampla liberdade na direo do processo e velaro peloandamento rpido das causas, podendo determinar qualquer diligncia necessria aoesclarecimento delas.c) Os dissdios individuais ou coletivos submetidos apreciao da Justia do Trabalho sero

    sempre sujeitos conciliao.d) lcito s partes celebrar acordo que ponha fim ao processo, ainda mesmo depois de encerradoo juzo conciliatrio.e) A compensao, ou reteno, somente poder ser arguida como matria de defesa.

    2014- FCC- TRT 19 REGIO (AL)- TCNICO JUDICIRIO- REA ADMINISTRATIVA O artigo 39 daConsolidao das Leis do Trabalho permite que a Delegacia Regional do Trabalho - DRT encaminheprocesso administrativo Justia do Trabalho, onde conste reclamao de trabalhador no tocantea recusa de anotao da CTPS pela empresa. Este um exemplo de exceo ao princpioda eventualidade.

    b) inquisitivo.c) da imediao.d) dispositivo.e) da extrapetio.

    (FCC - 2014 - TRT 19 REGIO (AL) - Analista Judicirio - Oficial de Justia Avalaliador)Considere a seguinte situao hipottica: Reclamao trabalhista em que a reclamante requer oreconhecimento do vnculo de emprego com a empresa GHJ Ltda.. A empresa reclamada, por sua vez,nega o referido vnculo, alegando que a reclamante no trabalhou para ela, no tendo, inclusive, jamaisingressado no interior do estabelecimento. O Magistrado converteu a audincia em diligncia e se dirigiu

    empresa reclamada com as partes. No local, o Magistrado solicitou que a reclamante indicasse o banheirofeminino.

    Esta no soube indicar e o Magistrado percebeu qual das partes estava faltando com a verdade.Esta hiptese um exemplo especfico do princpio.

    a)dispositivo.b)da imediao.c)da estabilidade da lide.d)da eventualidade.

    e)da perempo.

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    O princpio da imediao permite um contato direto do juiz com as partes, testemunhas, peritos,terceiros e com a prpria coisa litigiosa, objetivando firmar o seu convencimento, mediante abusca da verdade real. O princpio tambm est consagrado nos artigos 342, 440 e 446, II do CPC eno artigo 820 da CLT.

    Art. 342 do CPC. O juiz pode, de ofcio, em qualquer estado do processo, determinar ocomparecimento pessoal das partes, a fim de interrog-las sobre os fatos da causa.

    Art. 440 do CPC. O juiz, de ofcio ou a requerimento da parte, pode, em qualquer fase doprocesso, inspecionar pessoas ou coisas, a fim de se esclarecer sobre fato, que interesse deciso da causa.Art. 446 do CPC. Compete ao juiz em especial: II - proceder direta e pessoalmente colheita dasprovas;Art. 820 da CLT - As partes e testemunhas sero inquiridas pelo juiz ou presidente, podendo serreinquiridas, por seu intermdio, a requerimento dos vogais, das partes, seus representantes ou

    advogados.2013 CESPE - TRT - 8 Regio (PA e AP)-Tcnico Judicirio - rea AdministrativaAcerca dos princpios do direito processual do trabalho, assinale a opo correta.

    a)Os princpios da celeridade e da economia processual no foram recepcionados pela CLT.b)A oralidade no um princpio do processo do trabalho.c)Ojus postulandi um princpio do processo do trabalho facultado apenas ao empregado.d) Em consonncia com o princpio da concentrao, existem procedimentos individualizados edissociados entre si, como, por exemplo, a audincia de conciliao e outra audincia parainstruo do feito.

    e)De acordo com o princpio dojus postulandi, os empregados e os empregadores podem reclamarpessoalmente perante a justia do trabalho e acompanhar as reclamaes at o final do processo.

    FCC - 2013 - TRT - 5 Regio (BA) - Analista Judicirio - rea AdministrativaO direito processual comum

    a) no se aplica ao processo do trabalho.b) tem aplicao naquilo que favorea ao trabalhador reclamante.c) fonte subsidiria do direito processual do trabalho nas hipteses expressamente autorizadaspor lei.

    d) se aplica, de forma irrestrita, ao processo do trabalho.e) fonte subsidiria do direito processual do trabalho, em caso de omisso e naquilo que no forincompatvel.

    2011- FCC- TRT 14 REGIO (RO e AC)- TCNICO JUDICIRIO- REA ADMINISTRATIVA De acordo com aConsolidao das Leis do Trabalho, o Direito Processual Comum fonte do Direito Processual do Trabalho.Neste caso, est sendo aplicado especificamente o princpioa) da informalidade.b) da celeridade.c) da simplicidade.d) da subsidiariedade.

    e) do protecionismo ao trabalhador.

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    Organizao da Justia do Trabalho

    1 Instncia 2 Instncia 3 Instncia

    De acordo com o artigo 111 da Constituio Federal so rgos da Justia do Trabalho:I - o Tribunal Superior do Trabalho;

    II - os Tribunais Regionais do Trabalho;III - Juzes do Trabalho.

    Art. 112. A lei criar varas da Justia do Trabalho, podendo, nas comarcas no abrangidas por suajurisdio, atribu-la aos juzes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional doTrabalho.

    Primeira Instncia: Do Juiz e das Varas do Trabalho

    Antes: Juntas de Conciliao e Julgamento Art. 647 CLT e EC 24/99

    Aps: Juiz/Vara do Trabalho Artigo 93 CF/88 - Ingresso na carreira, cujo cargo inicial ser o dejuiz substituto, mediante concurso pblico de provas e ttulos, com a participao da Ordemdos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel em direito, no mnimo,trs anos de atividade jurdica e obedecendo-se, nas nomeaes, ordem de classificao;

    Garantia dos Juzes Art. 93,I CFI - vitaliciedade, que, no primeiro grau, s ser adquirida aps dois anos de exerccio, dependendoa perda do cargo, nesse perodo, de deliberao do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nosdemais casos, de sentena judicial transitada em julgado;

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse pblico, na forma do art. 93, VIII;III - irredutibilidade de subsdio

    Vedao dos Juzes

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou funo, salvo uma de magistrio;II - receber, a qualquer ttulo ou pretexto, custas ou participao em processo;III - dedicar-se atividade poltico-partidria.IV receber, a qualquer ttulo ou pretexto, auxlios ou contribuies de pessoas fsicas, entidadespblicas ou privadas, ressalvadas as excees previstas em lei;V exercer a advocacia no juzo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos trs anos doafastamento do cargo por aposentadoria ou exonerao.

    Art. 658 - So deveres precpuos dos Presidentes das Juntas, alm dos que decorram do exercciode sua funo

    manter perfeita conduta pblica e privada;abster-se de atender a solicitaes ou recomendaes relativamente aos feitos que hajamsido ou tenham de ser submetidos sua apreciao;residir dentro dos limites de sua jurisdio, no podendo ausentar-se sem licena doPresidente do Tribunal Regional;despachar e praticar todos os atos decorrentes de suas funes, dentro dos prazosestabelecidos, sujeitando-se ao desconto correspondente a 1 (um) dia de vencimento paracada dia de retardamento.

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    Segunda Instncia: Tribunal Regional do Trabalho TRT

    Atualmente 24 Regies Art. 670 e SS CLT e 115 CF

    So Paulo o nico Estado com duas Regies 2 na Capital e 15 em Campinas.

    2. Ainda no existe TRT nos seguintes Estados: Acre, Amap, Tocantins e Roraima. Compem-se de, no mnimo, sete juzes, recrutados, quando possvel, na respectiva regio, e

    nomeados pelo Presidente da Repblica dentre brasileiros com mais de trinta e menos desessenta e cinco anos, sendo:

    um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional emembros do Ministrio Pblico do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exerccio;

    os demais, mediante promoo de juzes do trabalho por antiguidade e merecimento,alternadamente.

    Os Tribunais Regionais do Trabalho instalaro a justia itinerante, com a realizao de audinciase demais funes de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdio,servindo-se de equipamentos pblicos e comunitrios.

    Os Tribunais Regionais do Trabalho podero funcionar descentralizadamente, constituindoCmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado justia em todas asfases do processo.

    Terceira Instncia: Tribunal Superior do Trabalho - TST

    Compor-se- de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco

    e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da Repblica aps aprovao pelamaioria absoluta do Senado Federal, sendo:

    um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional emembros do Ministrio Pblico do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exerccio;

    os demais dentre juzes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura dacarreira, indicados pelo prprio Tribunal Superior.

    Funcionaro junto ao Tribunal Superior do Trabalho:

    a Escola Nacional de Formao e Aperfeioamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-

    lhe, dentre outras funes, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoo nacarreira; o Conselho Superior da Justia do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a

    superviso administrativa, oramentria, financeira e patrimonial da Justia do Trabalho deprimeiro e segundo graus, como rgo central do sistema, cujas decises tero efeitovinculante.

    De acordo com o Regimento Interno do TST, artigo 59:

    So rgos do Tribunal Superior do Trabalho:

    I -Tribunal Pleno;II rgo Especial;

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    III -Seo Especializada em Dissdios Coletivos;IV -Seo Especializada em Dissdios Individuais, dividida em duas subsees; eV Turmas;

    Pargrafo nico. So rgos que funcionam junto ao Tribunal Superior do Trabalho:

    I - Escola Nacional de Formao e Aperfeioamento de Magistrados do Trabalho ENAMAT; eII Conselho Superior da Justia do Trabalho CSJT.

    Servios auxiliares da Justia do Trabalho Secretarias das Varas do Trabalho Cartrios dos Juzes de Direito Secretarias dos Tribunais Distribuio dos Feitos Oficiais de Justia Avaliadores

    Secretaria da Vara - rgo auxiliar e permanente de primeira instncia, com a finalidade demanter e conservar os atos judiciais e realizar todos os servios burocrticos.Cada Vara ter 1 (uma) secretaria, sob a direo de funcionrio que o Presidente designar, paraexercer a funo de secretrio, e que receber, alm dos vencimentos correspondentes ao seupadro, a gratificao de funo fixada em lei.

    Art. 712 - Compete especialmente aos secretrios das Juntas de Conciliao e Julgamento:

    a) superintender os trabalhos da secretaria, velando pela boa ordem do servio;

    b) cumprir e fazer cumprir as ordens emanadas do Presidente e das autoridades superiores;c) submeter a despacho e assinatura do Presidente o expediente e os papis que devam ser por eledespachados e assinados;d) abrir a correspondncia oficial dirigida Junta e ao seu Presidente, a cuja deliberao sersubmetida;e) tomar por termo as reclamaes verbais nos casos de dissdios individuais;e) tomar por termo as reclamaes verbais nos casos de dissdios individuais;f) promover o rpido andamento dos processos, especialmente na fase de execuo, e a prontarealizao dos atos e diligncias deprecadas pelas autoridades superiores;g) secretariar as audincias da Junta, lavrando as respectivas atas;

    h) subscrever as certides e os termos processuais;i) dar aos litigantes cincia das reclamaes e demais atos processuais de que devam terconhecimento, assinando as respectivas notificaes;

    j) executar os demais trabalhos que lhe forem atribudos pelo Presidente da Junta.

    Pargrafo nico - Os serventurios que, sem motivo justificado, no realizarem os atos, dentrodos prazos fixados, sero descontados em seus vencimentos, em tantos dias quantos os doexcesso.

    J o artigo 711 determinar a competncia das Varas:

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    Art. 711 - Compete secretaria das Juntas:a) o recebimento, a autuao, o andamento, a guarda e a conservao dos processos e outrospapis que lhe forem encaminhados;b) a manuteno do protocolo de entrada e sada dos processos e demais papis;c) o registro das decises;

    d) a informao, s partes interessadas e seus procuradores, do andamento dos respectivosprocessos, cuja consulta lhes facilitar;e) a abertura de vista dos processos s partes, na prpria secretaria;f) a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos processos;g) o fornecimento de certides sobre o que constar dos livros ou do arquivamento da secretaria;h) a realizao das penhoras e demais diligncias processuais;i) o desempenho dos demais trabalhos que lhe forem cometidos pelo Presidente da Junta, para melhorexecuo dos servios que lhe esto afetos.

    DO CARTRIO DOS JUZOS DE DIREITO

    Art. 716 - Os cartrios dos Juzos de Direito, investidos na administrao da Justia do Trabalho,tm, para esse fim, as mesmas atribuies e obrigaes conferidas na Seo I s secretarias dasJuntas de Conciliao e Julgamento.Pargrafo nico - Nos Juzos em que houver mais de um cartrio, far-se- entre eles a distribuioalternada e sucessiva das reclamaes.

    Art. 717 - Aos escrives dos Juzos de Direito, investidos na administrao da Justia do Trabalho,competem especialmente as atribuies e obrigaes dos secretrios das Juntas; e aos demaisfuncionrios dos cartrios, as que couberem nas respectivas funes, dentre as que competem ssecretarias das Juntas, enumeradas no art. 711. Secretaria dos Tribunais - rgo auxiliar e permanente de segunda e terceira instncia, com afinalidade de manter e conservar os atos judiciais e realizar todos os servios burocrticos.

    Art. 719 - Competem Secretaria dos Conselhos, alm das atribuies estabelecidas no art. 711,para a secretaria das Juntas, mais as seguintes:a) a concluso dos processos ao Presidente e sua remessa, depois de despachados, aos respectivosrelatores;b) a organizao e a manuteno de um fichrio de jurisprudncia do Conselho, para consulta dosinteressados.Pargrafo nico - No regimento interno dos Tribunais Regionais sero estabelecidas as demais

    atribuies, o funcionamento e a ordem dos trabalhos de suas secretarias. Servio de Distribuio dos Feitos

    Nas localidades em que existir mais de uma Junta de Conciliao e Julgamento haver umdistribuidor.

    Art. 714 - Compete ao distribuidor:

    a) a distribuio, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada Junta, dos feitos que,para esse fim, lhe forem apresentados pelos interessados;

    b) o fornecimento, aos interessados, do recibo correspondente a cada feito distribudo;

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    c) a manuteno de 2 (dois) fichrios dos feitos distribudos, sendo um organizado pelos nomesdos reclamantes e o outro dos reclamados, ambos por ordem alfabtica;d) o fornecimento a qualquer pessoa que o solicite, verbalmente ou por certido, de informaessobre os feitos distribudos;e) a baixa na distribuio dos feitos, quando isto lhe for determinado pelos Presidentes das Juntas,

    formando, com as fichas correspondentes, fichrios parte, cujos dados podero ser consultadospelos interessados, mas no sero mencionados em certides.

    Art. 715 - Os distribuidores so designados pelo Presidente do Tribunal Regional dentre osfuncionrios das Juntas e do Tribunal Regional, existentes na mesma localidade, e ao mesmoPresidente diretamente subordinados.

    Oficiais de Justia Avaliadores

    Tm a incumbncia de realizar atos FORA da sede da Vara do Trabalho ou Tribunais.

    Art. 721 - Incumbe aos Oficiais de Justia e Oficiais de Justia Avaliadores da Justia do Trabalho arealizao dos atos decorrentes da execuo dos julgados das Juntas de Conciliao e Julgamento edos Tribunais Regionais do Trabalho, que lhes forem cometidos pelos respectivos Presidentes.

    1 Para efeito de distribuio dos referidos atos, cada Oficial de Justia ou Oficial de JustiaAvaliador funcionar perante uma Junta de Conciliao e Julgamento, salvo quando da existncia,nos Tribunais Regionais do Trabalho, de rgo especfico, destinado distribuio de mandados

    judiciais. 2 Nas localidades onde houver mais de uma Junta, respeitado o disposto no pargrafo

    anterior, a atribuio para o cumprimento do ato deprecado ao Oficial de Justia ou Oficial deJustia Avaliador ser transferida a outro Oficial, sempre que, aps o decurso de 9 (nove) dias, semrazes que o justifiquem, no tiver sido cumprido o ato, sujeitando-se o serventurio spenalidades da lei.

    3 No caso de avaliao, ter o Oficial de Justia Avaliador, para cumprimento da ato, o prazoprevisto no art. 888.

    4 facultado aos Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho cometer a qualquer Oficialde Justia ou Oficial de Justia Avaliador a realizao dos atos de execuo das decises dessesTribunais.

    5 Na falta ou impedimento do Oficial de Justia ou Oficial de Justia Avaliador, o Presidenteda Junta poder atribuir a realizao do ato a qualquer serventurio.

    (FCC - 2014 - Prefeitura de Cuiab - MT- Procurador Municipal) Sobre a organizao e estrutura daJustia do Trabalho, correto afirmara) A lei criar varas da Justia do Trabalho, podendo, nas comarcas no abrangidas por sua

    jurisdio, atribu-la aos juzes federais, com recurso para o respectivo Tribunal Regional Federal.b)Constitucionalmente, so rgos da Justia do Trabalho: Tribunal Superior do Trabalho, TribunaisRegionais do Trabalho e Juzes Federais.c) O Tribunal Superior do Trabalho composto por 11 Ministros, escolhidos dentre brasileiros com

    mais de 35 e menos de 60 anos, nomeados pelo Presidente da Repblica aps aprovao pelamaioria absoluta do Senado Federal.

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    d) As varas do trabalho sero criadas por lei complementar.e) A lei criar varas da Justia do Trabalho, podendo, nas comarcas no abrangidas por sua

    jurisdio, atribu-la aos juzes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional doTrabalho.

    Comentrios: Literalidade do artigo 112 da CF

    (FCC - 2013 - TRT - 5 REGIO (BA) - Analista Judicirio - Oficial de Justia Avaliador)Em relao aoOficial de Justia Avaliador da Justia do Trabalho, correto afirmar que

    a)incumbe ao mesmo a realizao dos atos decorrentes da execuo dos julgados das Varas doTrabalho e dos Tribunais Regionais do Trabalho, que lhe forem cometidos pelos respectivosPresidentes.b) facultado ao Presidente do Tribunal Superior do Trabalho cometer a qualquer Oficial de JustiaAvaliador a realizao dos atos de execuo das decises de qualquer Tribunalc) na falta ou impedimento do mesmo, o Juiz dever requisitar outro Oficial ao Tribunal Regional

    do Trabalho.d)no caso de avaliao, o mesmo ter o prazo de vinte dias para cumprimento do ato.e)funcionaro perante as Varas do Trabalho, no cabendo aos Tribunais Regionais do Trabalho acriao de rgo especfico destinado a distribuio de mandados judiciais.

    Comentrios: A alternativa correta a literalidade do artigo 721 da CLT:Art. 721 - Incumbe aos Oficiais de Justia e Oficiais de Justia Avaliadores da Justia do Trabalho arealizao dos atos decorrentes da execuo dos julgados das Juntas de Conciliao e Julgamento edos Tribunais Regionais do Trabalho, que lhes forem cometidos pelos respectivos Presidentes.Art. 721, 4 facultado aos Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho cometer a qualquer

    Oficial de Justia ou Oficial de Justia Avaliador a realizao dos atos de execuo das decisesdesses Tribunais.

    Art. 721, 5 Na falta ou impedimento do Oficial de Justia ou Oficial de Justia Avaliador,o Presidente da Junta poder atribuir a realizao do ato a qualquer serventurio.Art. 721, 3 No caso de avaliao,ter o Oficial de Justia Avaliador, para cumprimento da ato, oprazo previsto no art. 888.Art. 888 - Concluda a avaliao, dentro de dez dias, contados da data da nomeao do avaliador,seguir-se- a arrematao, que ser anunciada por edital afixado na sede do juzo ou tribunal epublicado no jornal local, se houver, com a antecedncia de vinte (20) dias.Art. 721, 1 Para efeito de distribuio dos referidos atos, cada Oficial de Justia ou Oficial de

    Justia Avaliador funcionar perante uma Junta de Conciliao e Julgamento, salvo quando daexistncia, nos Tribunais Regionais do Trabalho, de rgo especfico, destinado distribuio demandados judiciais.

    (FCC - 2013 - TRT - 12 REGIO (SC) - Analista Judicirio - rea Judiciria) No tocante organizaoda Justia do Trabalho, considere: I. No Brasil, atualmente, existem 24 Tribunais Regionais doTrabalho, sendo que o Estado de So Paulo possui dois Tribunais.II. Em 1946, quando a Justia do Trabalho foi integrada ao Poder Judicirio, surgiram os TribunaisRegionais do Trabalho, em substituio aos Conselhos Regionais do Trabalho.Est correto o que seafirma APENAS em

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    III. O Tribunal Superior do Trabalho foi criado pela Constituio Federal de 1964, com sede emBraslia e jurisdio em todo o territrio Nacional.

    a)I.b) II e III

    c) I e IIId) I e IIe) II.

    No que concerne ao item III - O Tribunal Superior do Trabalho foi previsto na Constituio Federalde 1946, e a sua denominao veio com o Decreto-Lei n. 9.797/1946. Competncia da Justia do Trabalho: Absoluta e RelativaCompetncia Absoluta:

    Inderrogvel pela vontade das partesVontade do Estado

    dividida em razo da pessoa, matria e funoDeve ser conhecida de ofcio pelo JuizGera nulidade absolutaPossvel de ao rescisria Art. 485, II CPCPode ser alegada em qualquer tempo ou grau de jurisdio, desde queprequestionada.

    OJ 62 SDI- 1.PREQUESTIONAMENTO. PRESSUPOSTO DE ADMISSIBILIDADE EM APELO DE NATUREZAEXTRAORDINRIA. NECESSIDADE, AINDA QUE SE TRATE DE INCOMPETNCIA ABSOLUTA.

    necessrio o prequestionamento como pressuposto de admissibilidade em recurso de naturezaextraordinria, ainda que se trate de incompetncia absoluta.

    Art. 114. Compete Justia do Trabalho processar e julgar:I- as aes oriundas da relao de trabalho, abrangidos os entes de direito pblico externo e daadministrao pblica direta e indireta da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios;

    Relao de Trabalho smula 363 STJ Administrao Pblica ADIn 3395-6

    Smula n 382 do TSTMUDANA DE REGIME CELETISTA PARA ESTATUTRIO. EXTINO DO CONTRATO.PRESCRIOBIENAL.A transferncia do regime jurdico de celetista para estatutrio implica extino do contrato detrabalho, fluindo o prazo da prescrio bienal a partir da mudana de regime.

    OJ 416. IMUNIDADE DE JURISDIO. ORGANIZAO OU ORGANISMO INTERNACIONAL.As organizaes ou organismos internacionais gozam de imunidade absoluta de jurisdio quando amparadospor norma internacional incorporada ao ordenamento jurdico brasileiro, no se lhes aplicando a regra doDireito Consuetudinrio relativa natureza dos atos praticados. Excepcionalmente, prevalecer a jurisdio

    brasileira na hiptese de renncia expressa clusula de imunidade jurisdicional.

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    Causas que no so de competncia da justia do Trabalho:a) relao de consumo; b) honorrios advocatcios; c) aes penais.

    II- as aes que envolvam exerccio do direito de greve;Smula Vinculante 23 do STF: A Justia do Trabalho competente para processar e julgar ao

    possessria ajuizada em decorrncia do exerccio do direito de greve pelos trabalhadores dainiciativa privada. DOU 11/12/2009.III - as aes sobre representao sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, eentre sindicatos e empregadores;IV - os mandados de segurana, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matriasujeita sua jurisdio;V - os conflitos de competncia entre rgos com jurisdio trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o;

    TRT entre varas da mesma regio, juzes de direito investido na jurisdio trabalhista da mesmaregio, ou entre varas do trabalho e juzes de direito investidos na jurisdio trabalhista (na mesma

    regio) art. 808 da CLT.TST entre TRTs, entre varas do trabalho e juzes de direito investidos na jurisdio trabalhistasujeitos jurisdio de Tribunais Regionais diferentes art. 808 da CLT.STJ entre varas do trabalho e juiz de direito no investido na jurisdio trabalhista art. 105, I, d,CF/1988;STF quando suscitado entre o TST e rgos de outros ramos do Judicirio art. 102, I, o da CF/98.

    VI - as aes de indenizao por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relao de trabalho;

    Smula n 392 do TSTDANO MORAL E MATERIAL. RELAO DE TRABALHO. COMPETNCIA DA JUSTIA DO TRABALHO.(nova redao) - Res. 193/2013, DEJT divulgado em 13, 16 e 17.12.2013Nos termos do art. 114, inc. VI, da Constituio da Repblica, a Justia do Trabalho competentepara processar e julgar aes de indenizao por dano moral e material, decorrentes da relao detrabalho, inclusive as oriundas de acidente de trabalho e doenas a ele equiparadas.

    Smula Vinculante 22 STFA Justia do Trabalho competente para processar e julgar as aes de indenizao por danosmorais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contraempregador, inclusive aquelas que ainda no possuam sentena de mrito em primeiro grauquando da promulgao da Emenda Constitucional n 45/04.OBS: se o trabalhador sofrer um acidente de trabalho e morrer, mesmo que a ao seja pleiteadapelo cnjuge ou pelos seus sucessores, a justia do trabalho competente para tanto.

    VII - as aes relativas s penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos rgos defiscalizao das relaes de trabalho;VIII - a execuo, de ofcio, das contribuies sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus

    acrscimos legais, decorrentes das sentenas que proferir;

    Art. 876 - As decises passadas em julgado ou das quais no tenha havido recurso com efeitosuspensivo; os acordos, quando no cumpridos; os termos de ajuste de conduta firmados perante

    o Ministrio Pblico do Trabalho e os termos de conciliao firmados perante as Comisses deConciliao Prvia sero executada pela forma estabelecida neste Captulo.

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    Smula n 368 do TST

    DESCONTOS PREVIDENCIRIOS E FISCAIS. COMPETNCIA. RESPONSABILIDADE PELOPAGAMENTO. FORMA DE CLCULO.

    I - A Justia do Trabalho competente para determinar o recolhimento das contribuies fiscais. Acompetncia da Justia do Trabalho, quanto execuo das contribuies previdencirias, limita-ses sentenas condenatrias em pecnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado,que integrem o salrio de contribuio.II - do empregador a responsabilidade pelo recolhimento das contribuies previdencirias efiscais, resultante de crdito do empregado oriundo de condenao judicial, devendo sercalculadas, em relao incidncia dos descontos fiscais, ms a ms, nos termos do art. 12-A daLei n 7.713, de 22/12/1988, com a redao dada pela Lei n 12.350/2010.

    III - Em se tratando de descontos previdencirios, o critrio de apurao encontra-se disciplinado no art.

    276, 4, do Decreto n 3.048/1999 que regulamentou a Lei n 8.212/1991 e determina que a contribuiodo empregado, no caso de aes trabalhistas, seja calculada ms a ms, aplicando-se as alquotas previstas

    no art. 198, observado o limite mximo do salrio de contribuio.

    Smula n 454 do TSTCOMPETNCIA DA JUSTIA DO TRABALHO. EXECUO DE OFCIO. CONTRIBUIO SOCIAL REFERENTE AOSEGURO DE ACIDENTE DE TRABALHO (SAT). ARTS. 114, VIII, E 195, I, A, DA CONSTITUIO DAREPBLICA.Compete Justia do Trabalho a execuo, de ofcio, da contribuio referente ao Seguro de Acidente deTrabalho (SAT), que tem natureza de contribuio para a seguridade social (arts. 114, VIII, e 195, I, a, daCF), pois se destina ao financiamento de benefcios relativos incapacidade do empregado decorrente de

    infortnio no trabalho (arts. 11 e 22 da Lei n 8.212/1991).

    IX - outras controvrsias decorrentes da relao de trabalho, na forma da lei.

    Smula 19 (Quadro de Carreira)A Justia do Trabalho competente para apreciar reclamao de empregado que tenha por objetodireito fundado em quadro de carreira.

    Smula 189 (Greve)A Justia do Trabalho competente para declarar a abusividade, ou no, da greve.

    Smula 300 (PIS)Compete Justia do Trabalho processar e julgar aes ajuizadas por empregados em face deempregadores relativas ao cadastramento no Programa de Integrao Social (PIS).

    Smula 389 (Seguro Desemprego)I - Inscreve-se na competncia material da Justia do Trabalho a lide entre empregado eempregador tendo por objeto indenizao pelo no-fornecimento das guias do seguro-desemprego.II - O no-fornecimento pelo empregador da guia necessria para o recebimento do seguro-

    desemprego d origem ao direito indenizao.

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    Competncia Relativa: Pode ser derrogada pela vontade das partes Deve ser alegada por meio da exceo de incompetncia Se no suscitada prorroga-se a competncia No pode ser conhecida de ofcio pelo Juiz

    OJ 149 SDI-II. CONFLITO DE COMPETNCIA. INCOMPETNCIA TERRITORIAL. HIPTESE DO ART. 651, 3, DA CLT.IMPOSSIBILIDADE DE DECLARAO DE OFCIO DE INCOMPETNCIA RELATIVA.(DEJT divulgado em 03, 04 e05.12.2008)

    No cabe declarao de ofcio de incompetncia territorial no caso do uso, pelo trabalhador, da faculdade prevista noart. 651, 3, da CLT. Nessa hiptese, resolve-se o conflito pelo reconhecimento da competncia do juzo do local

    onde a ao foi proposta.

    Em razo do LugarArtigo 651 CLT

    Art. 651 - A competncia das Juntas de Conciliao e Julgamento determinada pela localidade onde oempregado, reclamante ou reclamado, prestar servios ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro

    local ou no estrangeiro.

    1 - Quando for parte de dissdio agente ou viajante comercial, a competncia ser da Junta dalocalidade em que a empresa tenha agncia ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, nafalta, ser competente a Junta da localizao em que o empregado tenha domiclio ou a localidademais prxima. 2 - A competncia das Juntas de Conciliao e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se

    aos dissdios ocorridos em agncia ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro eno haja conveno internacional dispondo em contrrio. 3 - Em se tratando de empregador que promova realizao de atividades fora do lugar docontrato de trabalho, assegurado ao empregado apresentar reclamao no foro da celebrao docontrato ou no da prestao dos respectivos servios.

    OJ 130 SDI-II. AO CIVIL PBLICA. COMPETNCIA. LOCAL DO DANO. LEI N 7.347/1985, ART. 2.CDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, ART. 93.

    I A competncia para a Ao Civil Pblica fixa-se pela extenso do dano.II Em caso de dano de abrangncia regional, que atinja cidades sujeitas jurisdio de mais deuma Vara do Trabalho, a competncia ser de qualquer das varas das localidades atingidas, aindaque vinculadas a Tribunais Regionais do Trabalho distintos.III Em caso de dano de abrangncia suprarregional ou nacional, h competncia concorrentepara a Ao Civil Pblica das varas do trabalho das sedes dos Tribunais Regionais do Trabalho.IV Estar prevento o juzo a que a primeira ao houver sido distribuda.

    OBS.: Em razo do valor da causa no h

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    (FCC - 2014 - TRT - 16 REGIO (MA) - Analista Judicirio - Oficial de Justia Avaliador)A EmendaConstitucional 45/2004 incorporou as seguintes matrias competncia da Justia do Trabalho, EXCETO:

    a) quanto aos funcionrios pblicos estatutrios.b) que envolvam exerccio do direito de greve.

    c) sobre representao sindical.d) alusivas a eleies sindicais.e) execuo, de ofcio, de contribuies sociais, decorrentes das decises proferidas pelos Juzes doTrabalho.

    FCC - 2013 - TRT - 5 Regio (BA) - Analista Judicirio - rea Administrativa Conforme previsoconstitucional, a competncia da Justia do Trabalho abrangea) as aes oriundas da relao de trabalho.b) os conflitos decorrentes das relaes de emprego e, mediante lei especial, outras controvrsiasdecorrentes de relaes de trabalho, exceto as que envolvam representao sindical.c) todos os conflitos decorrentes de relaes de trabalho e alguns casos de relaes de emprego, sempre

    nos termos da lei especfica.d) os conflitos decorrentes de relaes de emprego e, mediante lei ou conveno coletiva, outrascontrovrsias decorrentes de relao de trabalho.e) todos os conflitos decorrentes das relaes de trabalho, exceto naqueles em que forem parte osentes de direito pblico externo e da Administrao pblica direta e indireta da Unio, dos Estados,do Distrito Federal e dos Municpios.

    FCC - 2013 - TRT - 5 Regio (BA) - Analista Judicirio - Oficial de Justia Avaliador. A competncia da Justiado Trabalho foi ampliada pela Emenda Constitucional 45/2004, tendo sido definidas pelo legisladorconstituinte hipteses que, at ento, geravam diversas discusses. NO se inserem, porm, nessecontexto de ampliao da competncia material da Justia do Trabalho as aes.

    a) envolvendo o exerccio do direito de greve.b) que visam discutir penalidades administrativas impostas aos empregadores pelo INSS, em relao scontribuies previdencirias incidentes sobre a folha de pagamento.

    c) em que se pleiteia indenizao por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relao detrabalho.d) que versem sobre questes relativas a representao sindical, entre sindicatos, entre sindicatose trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores.e) decorrentes da relao de trabalho mantidas com entes de direito pblico externo.

    CESPE - 2013 - TRT - 8 Regio (PA e AP) - Analista Judicirio - rea Judiciria Acerca dacompetncia da justia do trabalho, assinale a opo correta.a) Quando h conflito de competncia entre TRTs e varas do trabalho e juzes de direito investidosna jurisdio trabalhista, o conflito resolvido pelo STJ.b) Conforme prev a CLT, a competncia da vara trabalhista determinada pela localidade onde oempregado tenha sido contratado, ainda que preste servio ao empregador em outro local.c) A relao entre os trabalhadores e os titulares de cartrios extrajudiciais tipicamente deemprego, sendo da justia do trabalho a competncia para dirimir conflito que envolva taisempregados e os cartrios no oficializados.d) Conforme entendimento recente do TST, a justia do trabalho competente para processar e

    julgar causa relacionada a penso alimentcia de ex-esposa quando a penso paga por meio dedesconto do salrio de ex- empregado.

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    e) Embora a CF atribua competncia justia do trabalho para processar e julgar aes sobrerepresentao sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores e entre sindicatos eempregadores, o TST interpreta que o termo sindicato no abarca as federaes e confederaes.

    FCC - 2013 - TRT - 5 Regio (BA) - Analista Judicirio - rea Judiciria Fernando, residente em

    Camaari, foi contratado em Salvador para trabalhar na filial da empresa Ao Homem EleganteComrcio de Roupas Ltda. que fica em Feira de Santana. Considerando que a sede da empresa ficaem So Paulo, de acordo com as regras sobre competncia territorial previstas em lei, acompetncia para o ajuizamento de reclamao trabalhista por Fernando em face do ex-empregador de uma das Varas do Trabalho de

    a) So Paulo.b) Feira de Santana.c) qualquer uma das localidades, escolha de Fernando.d) Camaari.

    e) Salvador.

    Partes e Procuradores

    Capacidade De ser parte CC Art. 2Processual - CC Art. 5

    Postulatria Art. 791 CLT e Smula 425 TST

    Representao

    a) Incapazes: Art. 793 A reclamao trabalhista do menor de 18 anos ser feita por seus

    representantes legais e, na falta destes, pela Procuradoria da Justia do Trabalho, pelo sindicato,pelo Ministrio Pblico estadual ou curador nomeado em juzo.

    b) Pessoa jurdica de direito pblico interno:Art. 12. Sero representados em juzo, ativa e passivamente:I - a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Territrios, por seus procuradores;II - o Municpio, por seu Prefeito ou procurador;

    Os principais privilgios conferidos, no mbito do processo do trabalho s entidades daAdministrao pblica direta que no explorem atividade econmica so segundo o art. 1 do

    Decreto-Lei n. 779/69:

    I presuno relat iva de val idade dos recibos de quitao ou pedidos de demisso de seus

    empregados ainda que no homologados nem submetidos assistncia mencionada nos

    pargrafos 1, 2 e 3 do art igo 477 da CLT;II o qudruplo do prazo ent re a not ificao de a audincia inicial, ou seja 20 dias mnimo;

    III o prazo em dobro para recursos e embargos, ou seja 16 dias para recursos e 10 dias para

    embargos;

    IV - dispensa de depsito para interposio de recursos;

    V o recurso ordinrio ex offi cio das decises que lhe sejam t otal ou parcialmente cont rrias;

    VI A impenhorab il idade dos bens pblicos, sendo o pagamento das dvidas decorrent es do cumpriment o de

    sentena judicia is realizados com a ut il izao do procedimento do precatrio judicial .

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    Os Correios apesar de ser uma empresa pblica integrante da administrao pblica indireta, gozados mesmos privilgios processuais inerentes s entidades da administrao pblica direta, porfora do quanto disposto no art. 12 do Decreto-Lei n. 509/69, norma que criou a ECT.

    OJ 318. REPRESENTAO IRREGULAR. AUTARQUIA.Os Estados e os Municpios no tm legitimidade para recorrer em nome das autarquias detentoras de personalidadejurdica prpria, devendo ser representadas pelos procuradores que fazem parte de seus quadros ou por advogadosconstitudos.

    c) Massa falida: constituda por um conjunto de ativos, bens e direitos e passivos, deveres eobrigaes, sem qualquer personalidade jurdica. As empresas em estado de falncia sorepresentadas pelo administrador judicial. As reclamaes trabalhistas, onde a massa falida figurano polo passivo, tem preferncia de tramitao em todas as fases do processo, ex vi do disposto noart. 768 da CLT, sendo que, em tais casos, essa circunstncia deve ser exibida na capa dos autos doprocesso.d) Esplio: no possui personalidade jurdica, pois no passa de um conjunto de ativos e passivos,que so transferidos imediatamente aos herdeiros e legatrios em virtude da morte de algum. Noprocesso do trabalho, os dependentes do falecido tm legitimidade para ingressar com umareclamao trabalhista, bastando, para tanto, que junte ao processo a certido de dependnciafornecida pelo INSS.e) Pessoas jurdicas de direito privado: So representadas em juzo por quem for designado nosseus atos constitutivos respectivos ou, em caso de omisso, por seus diretores.f) Pessoas jurdicas estrangeiras: segundo preceitua o art. 12, VIII do CPC, a pessoa jurdica estrangeira representada em juzo, passiva ou ativamente, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial,agncia ou sucursal, aberta ou instalada no Brasil. Essas disposies tambm se aplicam aos casos das pessoas

    jurdicas estrangeiras de Direito Pblico, como as embaixadas, que, como empregadoras, podem ser acionadasna Justia do Trabalho, na forma prevista no art. 114, I, da CF de 1988.

    g) Condomnio:H condomnio quando duas ou mais pessoas so proprietrias da totalidade oude parte de bens, ou seja, quando h o domnio comum. O condomnio uma entidade desprovida depersonalidade jurdica, uma vez que no pode ser titular de direitos e obrigaes, mas que representado emjuzo por seu sndico ou administrador.

    h) Idoso:o estatuto do idoso, aprovado pela Lei n. 10.741, em seu art. 71, garante a prioridade natramitao dos processos, procedimentos e execuo de atos judiciais onde figure como parte ouinterveniente pessoa com idade igual ou superior a sessenta anos, em qualquer instncia.

    Representao em audincia (artigo 843 da CLT)

    Art. 843 - Na audincia de julgamento devero estar presentes o reclamante e o reclamado,independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos deReclamatrias Plrimas ou Aes de Cumprimento, quando os empregados podero fazer-serepresentar pelo Sindicato de sua categoria. 1 facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto quetenha conhecimento do fato, e cujas declaraes obrigaro o proponente.

    2 Se por doena ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, no for possvel aoempregado comparecer pessoalmente, poder fazer-se representar por outro empregado que pertena

    mesma profisso, ou pelo seu sindicato.

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    Smula n 377 do TST

    PREPOSTO. EXIGNCIA DA CONDIO DE EMPREGADO.Exceto quanto reclamao de empregado domstico, ou contra micro ou pequeno empresrio, opreposto deve ser necessariamente empregado do reclamado. Inteligncia do art. 843, 1, da CLT e do

    art. 54 da Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006.

    Jus Postulandi

    O Jus Postulandi a capacidade postulatria, ou seja, a capacidade que uma pessoa tem depostular em juzo.

    Art. 791- Os empregados e os empregadores podero reclamar pessoalmente perante a Justia doTrabalho e acompanhar as suas reclamaes at o final.

    SMULA N 425 - JUS POSTULANDI NA JUSTIA DO TRABALHO. ALCANCE - O jus postulandi daspartes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se s Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais doTrabalho, no alcanando a ao rescisria, a ao cautelar, o mandado de segurana e os recursosde competncia do Tribunal Superior do Trabalho.

    Mandato Expresso Tcito Apud Acta

    Art. 38.A procurao geral para o foro, conferida por instrumento pblico, ou particular assinadopela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, salvo para receber citaoinicial, confessar, reconhecer a procedncia do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobreque se funda a ao, receber, dar quitao e firmar compromisso.

    S, excepcionalmente, em casos de urgncia, possvel ao advogado atuar em juzo semprocurao, na forma prevista pelo art. 37 do CPC:

    Art. 37.Sem instrumento de mandato, o advogado no ser admitido a procurar em juzo. Poder,todavia, em nome da parte, intentar ao, a fim de evitar decadncia ou prescrio, bem comointervir, no processo, para praticar atos reputados urgentes. Nestes casos, o advogado se obrigar,

    independentemente de cauo, a exibir o instrumento de mandato no prazo de 15 (quinze) dias,prorrogvel at outros 15 (quinze), por despacho do juiz.

    Smula n 436 do TST

    REPRESENTAO PROCESSUAL. PROCURADOR DA UNIO, ESTADOS, MUNICPIOS E DISTRITOFEDERAL, SUAS AUTARQUIAS E FUNDAES PBLICAS. JUNTADA DE INSTRUMENTO DEMANDATO.I - A Unio, Estados, Municpios e Distrito Federal, suas autarquias e fundaes pblicas, quandorepresentadas em juzo, ativa e passivamente, por seus procuradores, esto dispensadas da

    juntada de instrumento de mandato e de comprovao do ato de nomeao.

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    II - Para os efeitos do item anterior, essencial que o signatrio ao menos declare-se exercente docargo de procurador, no bastando a indicao do nmero de inscrio na Ordem dos Advogadosdo Brasil

    Smula n 395 do TST

    MANDATO E SUBSTABELECIMENTO. CONDIES DE VALIDADE.I - Vlido o instrumento de mandato com prazo determinado que contm clusula estabelecendoa prevalncia dos poderes para atuar at o final da demanda.II - Diante da existncia de previso, no mandato, fixando termo para sua juntada, o instrumentode mandato s tem validade se anexado ao processo dentro do aludido prazo.III - So vlidos os atos praticados pelo substabelecido, ainda que no haja, no mandato, poderesexpressos para substabelecer (art. 667, e pargrafos, do Cdigo Civil de 2002).IV - Configura-se a irregularidade de representao se o substabelecimento anterior outorgapassada ao substabelecente. Representao por estagirio (OJ 319):

    OJ 319. REPRESENTAO REGULAR. ESTAGIRIO. HABILITAO POSTERIOR.Vlidos so os atos praticados por estagirio se, entre o substabelecimento e a interposio do recurso,sobreveio a habilitao, do ento estagirio, para atuar como advogado.

    Smula n 383 do TSTMANDATO. ARTS. 13 E 37 DO CPC. FASE RECURSAL. INAPLICABILIDADE.I - inadmissvel, em instncia recursal, o oferecimento tardio de procurao, nos termos do art.37 do CPC, ainda que mediante protesto por posterior juntada, j que a interposio de recursono pode ser reputada ato urgente.II - Inadmissvel na fase recursal a regularizao da representao processual, na forma do art. 13

    do CPC, cuja aplicao se restringe ao Juzo de 1 grau.

    Art. 791 3

    3o A constituio de procurador com poderes para o foro em geral poder ser efetivada, mediante simplesregistro em ata de audincia, a requerimento verbal do advogado interessado, com anuncia da parterepresentada.

    Dos honorrios advocatcios

    Smula 219 TST - HONORRIOS ADVOCATCIOS. HIPTESE DE CABIMENTOI - Na Justia do Trabalho, a condenao ao pagamento de honorrios advocatcios, nuncasuperiores a 15% (quinze por cento), no decorre pura e simplesmente da sucumbncia, devendoa parte estar assistida por sindicato da categoria profissional e comprovar a percepo de salrioinferior ao dobro do salrio mnimo ou encontrar-se em situao econmica que no lhe permitademandar sem prejuzo do prprio sustento ou da respectiva famlia.II - cabvel a condenao ao pagamento de honorrios advocatcios em ao rescisria no processo trabalhista.III So devidos os honorrios advocatcios nas causas em que o ente sindical figure como substituto processuale nas lides que no derivem da relao de emprego.

    OJ 421 SDI-I

    A condenao em honorrios advocatcios nos autos de ao de indenizao por danos morais e materiaisdecorrentes de acidente de trabalho ou de doena profissional, remetida Justia do Trabalho aps ajuizamento

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    na Justia comum, antes da vigncia da Emenda Constitucional n 45/2004, decorre da mera sucumbncia, nostermos do art. 20 do CPC, no se sujeitando aos requisitos da Lei n 5.584/1970.

    Os casos em que os honorrios advocatcios decorrem da mera sucumbncia so os seguintes:

    Ao rescisria; Quando o ente sindical figure como substituto processual; Nas lides que no derivem da relao de emprego; Nas aes de indenizao por danos morais e materiais decorrentes de acidente do

    trabalho, ajuizadas na justia comum antes da EC 45/2004, nos termos da OJ 421.

    FCC - 2014 - TRT - 16 REGIO (MA) - Analista Judicirio - rea AdministrativaA respeito da figura do preposto no Direito Processual do Trabalho, de acordo com a legislao:a) no precisa ter conhecimento dos fatos, uma vez que no presta compromisso de dizer averdade, nus imposto s testemunhas.

    b) deve ter conhecimento dos fatos e suas declaraes obrigaro o proponente.c) no precisa ter conhecimento dos fatos, uma vez que atua apenas como representante doempregador.d) deve ter conhecimento dos fatos, entretanto, suas declaraes no obrigam o proponente, poisfigura apenas como representante do empregador.e) no precisa ter conhecimento dos fatos, quando o Juiz designar nova audincia determinandoque a empresa apresente preposto que conhea os fatos abordados no processo.

    FCC - 2014 - Prefeitura de Cuiab - MT - Procurador MunicipalSobre a atuao e representao da parte perante a Justia do Trabalho INCORRETO afirmar:

    a) A ao trabalhista do menor de 18 anos ser feita por seus representantes legais e, na faltadestes, pelo Ministrio Pblico do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministrio Pblico Estadual oucurador nomeado em juzo.b) A Administrao Pblica Direta, quando representada em juzo, ativa e passivamente, por seusprocuradores, est dispensada da juntada de instrumento de mandato e de comprovao do atode nomeao.b) A Administrao Pblica Direta, quando representada em juzo, ativa e passivamente, por seusprocuradores, est dispensada da juntada de instrumento de mandato e de comprovao do atode nomeao.c) A Administrao Pblica Direta, quando representada em juzo, ativa e passivamente, por seusprocuradores, essencial que o signatrio ao menos declare-se exercente do cargo de procurador,no bastando a indicao do nmero de inscrio na Ordem dos Advogados do Brasil.d) Em toda ao trabalhista, o preposto deve ser empregado do reclamado.e) O jus postulandi das partes limita-se s Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho,no alcanando os recursos de competncia do Tribunal Superior do Trabalho.

    2014 FCC - TRT - 16 REGIO (MA) -Analista Judicirio - Oficial de Justia AvaliadorNa Justia do Trabalho os honorrios advocatciosso devidos desde que tanto o reclamante quanto o reclamado estejam assistidos pelo sindicatoda categoria profissional e econmica.b)nunca sero devidos, tendo em vista o princpio dojus postulandi, insculpido no art. 791 da CLT eno derrogado pelo art. 133 da CF.

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    c) so devidos desde que o reclamante esteja assistido pelo sindicato da categoria profissional,bem como perceba menos do que o dobro do salrio mnimo vigente.d) so devidos, desde que a parte esteja assistida por sindicato da categoria profissional e nuncasero superiores a 20% do valor da causa.e) so devidos, desde que a parte alegue que no possui condies de demandar sem prejuzo de

    seu prprio sustento e o de sua famlia.

    2014 - TRT 3R - TRT - 3 Regio (MG) -Juiz do TrabalhoA partir das smulas do TST correto afirmarque:

    a) Na Justia do Trabalho, a condenao ao pagamento de honorrios advocatcios, nuncasuperiores a 15% quinze por cento), decorre simplesmente da sucumbncia, sendodesnecessria a assistncia por sindicato da categoria profissional e a comprovao dapercepo de salrio inferior ao dobro do salrio mnimo ou encontrar-se em situaoeconmica que no lhe permita demandar sem prejuzo do prprio sustento ou darespectiva famlia.

    b) cabvel a condenao ao pagamento de honorrios advocatcios em ao rescisria noprocesso trabalhista.

    c) No so devidos os honorrios advocatcios nas causas em que o ente sindical figure comosubstituto processual.

    d) No so devidos os honorrios advocatcios nas lides que no derivem da relao deemprego.

    e) Todas as opes esto incorretas.

    Da assistncia judiciria e justia gratuita

    Artigo 14 da Lei 5.584/1970, a assistncia judiciria prestada exclusivamente ao trabalhador, porintermdio do sindicato da categoria profissional qual pertence o obreiro, mesmo que o obreirono seja associado ao respectivo ente sindical, conforme previsto no art. 18 da Lei 5.584/1970,no sendo lcito, portanto, ao sindicato profissional negar assistncia jurdica ao trabalhador (oumesmo condicion-la sua associao) pelo simples fato de o mesmo no ser sindicalizado.

    O art. 4 da Lei 1060/50 estabelece normas para a concesso de assistncia judiciria aos necessitados,com redao dada pela Lei 7.510/86, dispondo que:Art. 4. A parte gozar dos benefcios da assistncia judiciria, mediante simples afirmao, na prpriapetio inicial, de que no est em condies de pagar as custas do processo e os honorrios de advogados,sem prejuzo prprio ou de sua famlia.

    Os benefcios da assistncia judiciria compreendem todos os atos do processo at a deciso finaldo litgio, em todas as instncias, abrangendo, conforme previsto no art. 3 da Lei 1060/50, asseguintes isenes:

    Taxas judicirias e selos; Emolumentos e custas devidos aos juzes, rgos do Ministrio Pblico e serventurios da

    Justia; Despesas com publicaes indispensveis ao jornal encarregado da divulgao de atos

    oficiais;

    Indenizaes devidas s testemunhas que, quando empregados, recebero do empregadorsalrio integral, como se em servio estivesse, ressalvado o direito regressivo contra o poder

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    pblico federal, no Distrito Federal e nos Territrios, ou contra o poder pblico estadual nosEstados;

    Honorrios de advogados e peritos; Despesas com a realizao do exame de cdigo gentico DNA que for requisitado pela

    autoridade judiciria nas aes de investigao de paternidade ou maternidade.

    No obstante, a parte contrria poder, em qualquer fase da lide requerer a revogao dosbenefcios de assistncia, desde que comprove a inexistncia ou o desaparecimento dos requisitosessenciais sua concesso (art. 7 da Lei 1060/50).

    O art. 790, 3, da CLT, estabelece que: 3 facultado aos juzes, rgos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquerinstncia conceder, a requerimento ou de ofcio, o benefcio da justia gratuita, inclusive quanto atraslados e instrumentos, queles que perceberem salrio igual ou inferior ao dobro do mnimolegal, ou declararem, sob as penas da lei, que no esto em condies de pagar as custas do

    processo sem prejuzo do sustento prprio ou de sua famlia. (Redao dada pela Lei n 10.537, de27.8.2002)

    Portanto, o benefcio da justia gratuita pode ser conferido por juiz ou tribunal de qualquerinstncia, a requerimento ou de ofcio, atendidos os requisitos legais.

    OJ 331. JUSTIA GRATUITA. DECLARAO DE INSUFICINCIA ECONMICA. MANDATO. PODERESESPECFICOS DESNECESSRIOS.Desnecessria a outorga de poderes especiais ao patrono da causa para firmar declarao deinsuficincia econmica, destinada concesso dos benefcios da justia gratuita.

    OJ 269. JUSTIA GRATUITA. REQUERIMENTO DE ISENO DE DESPESAS PROCESSUAIS.MOMENTO OPORTUNO.O benefcio da justia gratuita pode ser requerido em qualquer tempo ou grau de jurisdio, desdeque, na fase recursal, seja o requerimento formulado no prazo alusivo ao recurso.

    Art. 841 - Recebida e protocolada a reclamao, o escrivo ou secretrio, dentro de 48 (quarenta eoito) horas, remeter a segunda via da petio, ou do termo, ao reclamado, notificando-o aomesmo tempo, para comparecer audincia do julgamento, que ser a primeira desimpedida,depois de 5 (cinco) dias.

    2 - O reclamante ser notificado no ato da apresentao da reclamao ou na forma dopargrafo anterior.

    Smula 16 TST

    Por edital 841 1 CLT e 880 3 CLT

    1 - A notificao ser feita em registro postal com franquia. Se o reclamado criar embaraos aoseu recebimento ou no for encontrado, far-se- a notificao por edital, inserto no jornal oficialou no que publicar o expediente forense, ou, na falta, afixado na sede da Junta ou Juzo.

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    3 - Se o executado, procurado por 2 (duas) vezes no espao de 48 (quarenta e oito) horas, nofor encontrado, far-se- citao por edital, publicado no jornal oficial ou, na falta deste, afixado nasede da Junta ou Juzo, durante 5 (cinco) dias.

    Por Oficial de Justia - 880 CLT

    Art. 880. Requeridaaexecuo,ojuizoupresidentedotribunalmandarexpedirmandadodecitaodoexecutado,afimdequecumpraadecisoouoacordonoprazo,pelomodoesobascominaesestabelecidasou,quandosetratardepagamentoemdinheiro,inclusivedecontribuiessociaisdevidasUnio,paraqueofaaem48(quarentaeoito)horasougarantaaexecuo,sobpenadepenhora.

    1 - O mandado de citao dever conter a deciso exeqenda ou o termo de acordo nocumprido.

    2 - A citao ser feita pelos oficiais de diligncia.

    Por meio eletrnico Lei 11.419/2006

    Art. 9o No processo eletrnico, todas as citaes, intimaes e notificaes, inclusive da FazendaPblica, sero feitas por meio eletrnico, na forma desta Lei.

    1o As citaes, intimaes, notificaes e remessas que viabilizem o acesso ntegra do processocorrespondente sero consideradas vista pessoal do interessado para todos os efeitos legais.

    Formas de Intimao: Eletrnica Lei 11.419/2006

    Art. 5o As intimaes sero feitas por meio eletrnico em portal prprio aos que se cadastrarem

    na forma do art. 2o

    desta Lei, dispensando-se a publicao no rgo oficial, inclusive eletrnico. 1o Considerar-se- realizada a intimao no dia em que o intimando efetivar a consultaeletrnica ao teor da intimao, certificando-se nos autos a sua realizao. 2o Na hiptese do 1o deste artigo, nos casos em que a consulta se d em dia no til, aintimao ser considerada como realizada no primeiro dia til seguinte. 3o A consulta referida nos 1oe 2odeste artigo dever ser feita em at 10 (dez) dias corridoscontados da data do envio da intimao, sob pena de considerar-se a intimao automaticamenterealizada na data do trmino desse prazo. 4o Em carter informativo, poder ser efetivada remessa de correspondncia eletrnica,comunicando o envio da intimao e a abertura automtica do prazo processual nos termos do

    3o

    deste artigo, aos que manifestarem interesse por esse servio. 5o Nos casos urgentes em que a intimao feita na forma deste artigo possa causar prejuzo aquaisquer das partes ou nos casos em que for evidenciada qualquer tentativa de burla ao sistema,o ato processual dever ser realizado por outro meio que atinja a sua finalidade, conformedeterminado pelo juiz. 6o As intimaes feitas na forma deste artigo, inclusive da Fazenda Pblica, sero consideradaspessoais para todos os efeitos legais.

    Em audinciaArt. 834 - Salvo nos casos previstos nesta Consolidao, a publicao das decises e sua

    notificao aos litigantes, ou a seus patronos, consideram-se realizadas nas prprias audincias emque forem as mesmas proferidas.

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    Postal ou por oficial de justia

    Prazos Processuais

    Art. 775 - Os prazos estabelecidos neste Ttulo contam-se com excluso do dia do comeo e

    incluso do dia do vencimento, e so contnuos e irrelevveis, podendo, entretanto, serprorrogados pelo tempo estritamente necessrio pelo juiz ou tribunal, ou em virtude de foramaior, devidamente comprovada.

    Pargrafo nico - Os prazos que se vencerem em sbado, domingo ou dia feriado, terminaro noprimeiro dia til seguinte.

    Smula n 1 do TSTPRAZO JUDICIAL

    Quando a intimao tiver lugar na sexta-feira, ou a publicao com efeito de intimao for feita nesse dia, o

    prazo judicial ser contado da segunda-feira imediata, inclusive, salvo se no houver expediente, caso emque fluir no dia til que se seguir.

    Smula n 197 do TSTPRAZOO prazo para recurso da parte que, intimada, no comparecer audincia em prosseguimento paraa prolao da sentena conta-se de sua publicao.

    OJ 310 SDI-I. LITISCONSORTES. PROCURADORES DISTINTOS. PRAZO EM DOBRO. ART. 191 DO CPC.INAPLICVEL AO PROCESSO DO TRABALHOA regra contida no art. 191 do CPC inaplicvel ao processo dotrabalho, em face da sua incompatibilidade com o princpio da celeridade inerente ao processo trabalhista.

    Prazos diferenciados: Pessoas Jurdicas de Direito

    Despesas processuais

    Custas Processuais: uma taxa cobrada pela utilizao do judicirio no seu prprio exerccio dejurisdio. Nas custas processuais tem-se atos jurisdicionais.

    Emolumentos: o reembolso de gastos por atos no jurisdicionais. Exemplo: eu posso ir justia esolicitar a autenticao de um documento (artigo 830 da CLT). Nos emolumentos tem-se atos no

    jurisdicionais.

    Fase de Conhecimento - Artigo 789 da CLT:

    SEMPRE 2%

    Sobre o que?

    valor mnimo de pagamento da guia DARF R$ 10,64

    Fase de execuo (artigo 789-A da CLT):

    Iseno do pagamento das custas processuais:

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    htt // b E V P ?

    O beneficirio da justia gratuita (artigo 790, 3, CLT);A Unio, os Estados, o distrito Federal, os Municpios e respectivas autarquias e fundaespblicas federais, estaduais ou municipais que no explorem atividade econmica (artigo 790-A, I,CLT so as pessoas jurdicas de direito pblico);O Ministrio Pblico do Trabalho (artigo790-A, II, CLT);

    4. A Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos (Decreto-Lei n 509/69). P.S.: embora os correios sejamuma empresa pblica, por prestar servio pblico aplica-se todo o regramento dos rgos pblicos;5. O Hospital das Clnicas de Porto Alegre (Lei 5604/70);6. Os Estados estrangeiros, as misses diplomticas e reparties consulares (Convenes de Viena de1961 e 1963)

    Smula n 170 do TSTSOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. CUSTAS.Os privilgios e isenes no foro da Justia do Trabalho no abrangem as sociedades de economia mista,ainda que gozassem desses benefcios anteriormente ao Decreto-Lei n 779, de 21.08.1969.Asentidades fiscalizadoras do exerccio profissional PAGAM CUSTAS (artigo 790-A, pargrafo nico, da

    CLT).

    Honorrios periciais artigo 790-B da CLT:

    Quem paga honorrios periciais? Quem perde o OBJETO DA PERCIA

    Art. 790-B. A responsabilidade pelo pagamento dos honorrios periciais da parte sucumbente napretenso objeto da percia, salvo se beneficiria de justia gratuita.

    Smula n 341 do TSTHONORRIOS DO ASSISTENTE TCNICO.A indicao do perito assistente faculdade da parte, a qual deve responder pelos respectivos honorrios,ainda que vencedora no objeto da percia.Smula n 457 do TSTHONORRIOS PERICIAIS. BENEFICIRIO DA JUSTIA GRATUITA. RESPONSABILIDADE DA UNIO PELOPAGAMENTO. RESOLUO N 66/2010 DO CSJT. OBSERVNCIA. AUnio responsvel pelo pagamentodos honorrios de perito quando a parte sucumbente no objeto da percia for beneficiria da assistncia

    judiciria gratuita, observado o procedimento disposto nos arts. 1, 2 e 5 da Resoluo n. 66/2010 doConselho Superior da Justia do Trabalho CSJT.

    OJ 98 DA SDI-II. MANDADO DE SEGURANA. CABVEL PARA ATACAR EXIGNCIA DE DEPSITO PRVIO DEHONORRIOS PERICIAIS. ilegal a exigncia de depsito prvio para custeio dos honorrios periciais, dadaa incompatibilidade com o processo do trabalho, sendo cabvel o mandado de segurana.

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