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Manual de Processos de Refeições e Lanches

Processo Código Folha nº

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Manual Processos de Alimentação – Refeições e Lanches

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ÍNDICE 1. OBJETO, JUSTIFICATIVA E DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE ALIMENTAÇÃO (Refeições/Lanches) .............................................................................................................. 4

1.1. OBJETO: ............................................................................................................................................................................................................................................................................ 4

1.2. JUSTIFICATIVAS:............................................................................................................................................................................................................................................................. 4

1.3. DESCRIÇÃO: .................................................................................................................................................................................................................................................................... 4

1.3.1. REFEIÇÕES (CAPITAL E INTERIOR) ................................................................................................................................................................................................................. 4

1.3.1.1. COMPOSIÇÃO DOS CARDÁPIOS ....................................................................................................................................................................................................................... 4

1.3.2. LANCHES (Capital e Interior) ................................................................................................................................................................................................................................ 6

1.3.2.1. COMPOSIÇÃO DOS CARDÁPIOS ....................................................................................................................................................................................................................... 7

2. INSTRUÇÕES PARA GESTÃO DOS PROCESSOS DE ALIMENTAÇÃO ....................................................................................................................................................................... 8

2.1. Instrução 01 - Recebimento dos Processos de Alimentação (Refeição/Lanche): .................................................................................................................................................. 8

2.2. Instrução 02 – Solicitação e Agendamento dos pedidos de Refeições e lanches: ................................................................................................................................................. 9

2.3. Instrução 03 – Controle diário dos pedidos de refeições para os terceirizados/menores aprendizes do TJ AL: ............................................................................................. 10

2.4. Instrução 04 – Organizando pagamentos mensais dos Processos de Alimentação: ........................................................................................................................................... 10

2.5. Instrução 05 – Controle de quantitativo e empenho após pagamento dos Processos de Alimentação: ........................................................................................................... 11

2.6. Instrução 06 – Renovação contratual, abertura de processo para nova licitação ou arquivamento: ................................................................................................................. 11

3. LEGISLAÇÕES ......................................................................................................................................................................................................................................................................... 12

3.1. Ato Normativo no. 25/2010 ............................................................................................................................................................................................................................................ 12

3.2. Ato Normativo no. 42/2016 ............................................................................................................................................................................................................................................ 26

4. ANEXOS: ................................................................................................................................................................................................................................................................................... 29

4.1 ANEXO 01 – MODELO ORDEM DE SERVIÇO 4.2 ANEXO 02 – MODELO AGENDAMENTO SEMANAL ......................................................... 29

4.3 ANEXO 03 – MODELO DE PLANILHA PARA CONTROLE DIÁRIODE REFEIÇÕES PARA OS TERCEIRIZADO ...................................................................................... 30

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4.4 ANEXO 04 – MODELO DE RELATÓRIO MENSAL DE REFEIÇÕES (CAPITAL E INTERIOR) ....................................................................................................................... 31

4.5 ANEXO 05 – MODELO DE RELATÓRIO MENSAL DE LANCHES ........................................................................................................................................................................ 32

4.6 ANEXO 06 - MODELO CONTROLE DE QUANTITATIVO (LANCHES – CAPITAL/INTERIOR) ....................................................................................................................... 33

5 PROCEDIMENTO DA QUALIDADE: P.DADM.02 - GESTÃO DE CONTRATOS DE SERVIÇOS CONTÍNUOS ................................................................................................... 34

6 FORMULÁRIOS DA QUALIDADE ......................................................................................................................................................................................................................................... 35

6.1. CHECK LIST DE CONTRATO/ARP NOVO .................................................................................................................................................................................................................... 35

6.2. CHECK LIST PARA PAGAMENTO DE SERVIÇOS CONTÍNUOS ............................................................................................................................................................................. 35

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1. OBJETO, JUSTIFICATIVA E DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE ALIMENTAÇÃO (Refeições/Lanches)

1.1. OBJETO:

Contratação do serviço de fornecimento e distribuição de refeições/lanches destinados aos servidores, magistrados e demais participantes que fazem parte dos Tribunais de Júri das Comarcas/Varas da Capital e do Interior, da Coordenadoria da Justiça Itinerante e Mutirões de Audiências, Tribunal de Justiça e ESMAL, para serem consumidas sob demanda através do Sistema de Registro de Preços.

1.2. JUSTIFICATIVAS:

Esta contratação se faz necessária, em razão da permanência de servidores, requisitados, além do expediente normal de trabalho, inclusive aos sábados, domingos e feriados, com vistas à realização das atividades do Tribunal de Justiça, ESMAL, bem como aos participantes dos projetos realizados pela Coordenadoria da Justiça Itinerante e Mutirões de Audiências.

O fornecimento de lanches aos participantes do Tribunal de Júri, em razão da imprecisão da duração das sessões, sendo comum iniciar a sessão a partir das 8h da manhã e esta perdurar até a tarde, noite, madrugada e, mais raramente, por vários dias. Convém lembrar que toda Sessão de Tribunal de Júri requer um protocolo de ações bastante rígido, no tocante à comunicação entre seus participantes, o que impossibilita a saída dos mesmos do local onde é realizada a sessão. Torna-se imperioso, portanto, para continuidade dos trabalhos, que os jurados e demais participantes tenham alimentação disponível nos intervalos definidos pelo Juiz-Presidente.

Tendo em vista a imprevisibilidade da demanda de cada item do cardápio de refeições, sugere-se a contratação dos serviços através do Sistema de Registro de Preços.

1.3. DESCRIÇÃO:

1.3.1. REFEIÇÕES (CAPITAL E INTERIOR)

Item Especificações Unidade

1 Refeições (Almoço e jantar) Und

2 Refrigerante-Lata Und

3 Suco de Fruta Und

1.3.1.1. COMPOSIÇÃO DOS CARDÁPIOS

A empresa vencedora deverá apresentar cardápios variados, contendo os alimentos previamente definidos, obedecendo a variação e a pesagem média, conforme descritos abaixo:

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REFEIÇÕES (CAPITAL E INTERIOR)

1 - Componentes principais (têm que fazer parte de todas as refeições):

a) Arroz agulhinha tipo 1 (branco, com cenoura ou à grega);

b) Feijão carioquinha, branco, mulato ou preto;

c) Macarrão ou purê de batata

d) Salada de legumes (tipo maionese ou ao vapor)

d) Farofa em saquinho.

2 - Opções de Carne Bovina (filé, chã de dentro, alcatra, paulista aproximadamente 120 g):

a) Bife à milanesa;

b) Bife à parmegiana;

c) Bife grelhado;

d) Bife frito com molho acebolado;

e) Bife de panela com batatas;

f) Assado de panela;

3 - Opções de frango (filé de peito de frango, com aproximadamente 120 g):

a) Frango grelhado;

b) Frango assado:

c) Frango ao molho;

d) Filé de frango à parmegiana;

4 - Opções de peixe (aproximadamente 120 g):

a) Filé de peixe à milanesa (pescada);

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b) Peixe a escabeche (pescada em posta);

c) Peixe cozido com batatas (pescada)

5- Opções para Jantar:

a) Inhame, bife acebolado, arroz;

b) Macaxeira, frango assado, arroz, salada;

c) Macaxeira frita, arroz refogado, peixe empanado;

d) Arroz refogado, batata frita, bife acebolado, salada verde;

e) Inhame, bife acebolado, arroz.

Bebidas: a) Refrigerante (lata c/ 350 ml), comum e diet, duas ou mais variedades de sabor; b) Suco de fruta natural - 300 ml (laranja, acerola, cupuaçu, abacaxi, caju, etc.) INFORMAÇÕES IMPORTANTES: - Os itens acima, deverão ser servidos neste Tribunal em embalagens adequadas, térmicas, quando necessário, talheres, copos e vasilhas descartáveis, conforme solicitação de quantitativo previamente estipulado pelo Gestor, a fim de que não haja desperdícios ou faltas das mesmas. - Os componentes principais (item 1) têm que constar em todas as refeições. Com relação às opções de carne, frango e peixe, vai depender da preferência dos servidores, informado previamente pelo Gestor.

1.3.2. LANCHES (Capital e Interior)

Item ESPECIFICAÇÕES Unidade

01 SANDUICHES Und

1.1 CHEESE BURGUER Und

1.2 SANDUICHE NATURAL Und

1.3 MISTO Und

1.4 CACHORRO QUENTE Und

1.5 QUEIJO Und

1.6 HAMBÚRGUER Und

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1.3.2.1. COMPOSIÇÃO DOS CARDÁPIOS

A empresa vencedora deverá apresentar cardápios variados, contendo os alimentos previamente definidos, obedecendo a variação e a pesagem média, conforme descritos abaixo:

a) Cheesburger (Pão de batatas com gergelim, carne ou frango para hambúrguer, presunto, queijo mussarela ou tipo prato, tomate em rodela, alface e

opcionalmente em sachê: mostarda, maionese e catchup);

b) Sanduíche natural (Pão integral, creme de atum/frango/presunto e opcionalmente: alface e peito de peru);

c) Misto (Pão de forma ou Seda, queijo tipo mussarela ou prato, presunto de peru ou frango);

d) Cachorro quente (Pão de forma Seda, Salsicha, molho e opcionalmente salada)

e) Queijo (Pão de forma, queijo tipo mussarela ou prato);

02 SOBREMESA INDIVIDUALIZADA

2.1 SALADA DE FRUTAS (250g). Und

2.2 PUDIM DE LEITE (aproximadamente 120g) Und

2.3 BOLO (fatia correspondente a aproximadamente 150 g) Und

03 SALGADO INDIVIDUALIZADO

3.1 SALGADOS ASSADOS (Pastel de forno, folhados e empadas) 150 g

Und

3.2 SALGADOS FRITOS (Coxinha e Risoles) 150 g Und

3.3 PÃO DE QUEIJO (150 g) Und

3.4 MINI PIZZA (150 g) Und

04 BEBIDAS

4.1 SUCO DE FRUTAS (300 ml) Und

4.2 REFRIGERANTE (lata) Und

4.3 ÁGUA MINERAL (Copo 200 ml) Und

4.4 ÁGUA DE CÔCO (Copo 250 ml) Und

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f) Hambúrguer (Pão de batatas com gergelim, carne/frango para hambúrguer, alface e opcionalmente em sachê: mostarda, maionese e catchup);

g) Salada de Frutas (frutas selecionadas com pelo menos 5 opções – laranja, banana, abacaxi, melancia, mamão, maçã e melão) aproximadamente 250 g;

h) Pudim de Leite-sobremesa feito com leite condensado, leite e ovos, embalagem com 120g;

i) Bolo (sabores diversos: baunilha, laranja, ameixa, chocolate, limão, macaxeira, cenoura, milho etc), fatia correspondente a aproximadamente 150 g. podendo

ser rocambole, bolo de rolo ou cupcake;

j) Salgados assados com aproximadamente 150 g: Pastel de forno (queijo, frango, misto ou calabresa), folhados (misto, de ameixa com bacon, de queijo, de

bacalhau), Empadas (queijo, frango, camarão ou palmito), tortas (de frango, palmito, de legumes, quiche de queijo);

k) Salgados fritos com aproximadamente 150 g: Coxinha de frango e rissoles (queijo, frango, carne);

l) Pão de queijo com aproximadamente 150 g (recheio de requeijão);

m) Mini pizza com aproximadamente 150 g: sabores mussarela, mista, calabresa, frango;

n) Suco de Frutas-diversos sabores como, por exemplo, uva, goiaba, laranja, maracujá, acondicionado em embalagem tipo longa vida ou lata com no mínimo 300

ml;

o) Refrigerante - diversos sabores, tipo Diet/light ou comum, com no mínimo 300 ml;

p) Água Mineral com gás ou sem gás em copo de 200 ml;

q) Água de côco em copo de no mínimo 250 ml.

2. INSTRUÇÕES PARA GESTÃO DOS PROCESSOS DE ALIMENTAÇÃO

2.1. Instrução 01 - Recebimento dos Processos de Alimentação (Refeição/Lanche):

A) Fazer Leitura de todo o processo e preencher o formulário F.DADM.01;

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B) Fazer leitura detalhada da ARP/Contrato, verificando assinaturas e vigência;

C) Verificar se existe reserva orçamentária;

D) Havendo reserva orçamentária, solicitar nota de empenho mediante DESPACHO para DICONF;

Não havendo reserva orçamentária, ao solicitar nota de empenho, solicitar também a reserva;

Obs.: O gestor deve fazer uma previsão do que será gasto no ano vigente, solicitando apenas o necessário, visando a otimização dos recursos

orçamentários, evitando ao final do ano, saldos sem utilização.

E) Após o recebimento da Nota de Empenho, notificar a empresa, enviando cópia do contrato/ARP assinado, cópia da Nota de Empenho e ofício

formalizando a autorização o início do serviço.

2.2. Instrução 02 – Solicitação e Agendamento dos pedidos de Refeições e lanches:

A) Os pedidos de refeições/lanches da capital e do interior serão recebidos através de ofícios/memorandos.

B) Recomenda-se que seja aberto intrajus pelo menos 2 vezes por dia, visto que diariamente chegam solicitações da capital e interior;

C) Recomenda-se que os pedidos recebidos sejam organizados por ordem de datas e as solicitações feitas para os fornecedores sejam nesta

mesma ordem;

D) Todos os pedidos recebidos deverão ser enviados aos fornecedores através de ORDEM DE SERVIÇO (Anexo 01) codificada conforme o tipo do

contrato:

- Para Refeições da Capital: usar Código RC – xxx / yyyy

- Para Refeições do Interior: usar Código RI – xxx / yyyy

- Para Lanches da Capital: usar Código LC – xxx / yyyy

- E para Lanches do Interior: usar Código LI – xxx / yyyy

Obs.: xxx é o número da Ordem de Serviço e yyyy refere-se ao ano vigente do pedido.

E) As ordens de serviços codificadas serão enviadas aos fornecedores através de e-mail, solicitando a confirmação de recebimento;

F) Recomenda-se que os contatos de todos os fornecedores de alimentação estejam de fácil acesso;

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G) Para uma melhor organização dos fornecedores quanto à entrega dos pedidos às diversas varas e unidades da capital e interior, recomenda-se

que toda sexta-feira (ou último dia útil da semana), seja enviado por e-mail aos fornecedores um resumo que será preenchido no modelo de

AGENDAMENTO SEMANAL (Anexo 02);

H) Após a entrega das refeições/lanches, os responsáveis (varas/comarcas) pelos pedidos feitos deverão enviar ofício atestando/confirmando o

fornecimento. Caso esta confirmação não seja enviada, o gestor deverá cobrar por ofício. Esta instrução é pré-requisito para autorização de

pagamento;

I) Em caso de alteração ou cancelamento, o responsável pelo pedido deverá comunicar por ofício com antecedência, e sendo um cancelamento ou

alteração emergencial, antecipar o aviso por telefone. O gestor deverá de imediato, entrar em contato com o fornecedor para solicitar o

cancelamento ou alteração, formalizando-o por e-mail.

2.3. Instrução 03 – Controle diário dos pedidos de refeições para os terceirizados/menores aprendizes do TJ AL:

A) Diariamente (segunda à sexta), o gestor dos processos de Alimentação deverá até as 10 h da manhã, enviar por e-mail o pedido de refeições

dos terceirizados (guarda policial/segurança institucional) e dos menores aprendizes, para o fornecedor de Refeições da Capital;

B) Após o envio do pedido, o gestor deverá preencher o quantitativo do dia, na planilha “Controle diário de refeições para os terceirizados” (Anexo

03); No final do mês, esta planilha servirá para comprovação do fornecimento destas refeições.

2.4. Instrução 04 – Organizando pagamentos mensais dos Processos de Alimentação:

A) Conforme Formulário Check-List para pagamento de Serviços Contínuos (F.DADM.03), primeiramente fazer a conferência de todas as ordens de serviços, anexando a elas os ofícios dos pedidos, bem como os ofícios dos atestos (confirmações) e/ou as notas entregues pelo fornecedor;

B) Após a conferência das ordens de serviços, preencher as Planilhas “Relatório Mensal das Refeições / Lanches” (Anexos 04 e 05); C) Enviar planilhas aos fornecedores por e-mail para conferência e emissão das Notas Fiscais; D) Os fornecedores, ao enviarem as Notas Fiscais, deverão enviar também todas as certidões citadas no Formulário F.DADM.03 (Check-list para

pagamentos de Serviços Contínuos); E) O gestor deverá ATESTAR as Notas Fiscais após o seu recebimento;

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F) O gestor deverá anexar ao processo: todas as ordens de serviços com os pedidos e atestos, todas as certidões, Notas Fiscais atestadas, e a Planilha “Relatório mensal Refeições/Lanches”;

G) O gestor deverá emitir Despacho, solicitando o pagamento conforme documentos anexos ao processo, para DICONF:

2.5. Instrução 05 – Controle de quantitativo e empenho após pagamento dos Processos de Alimentação:

A) O gestor, ao receber o processo após os pagamentos feitos pela DICONF, faz as conferências, e logo em seguida, deverá atualizar as planilhas “Controle de quantitativo” (Anexo 06). Este controle é fundamental para que na vigência da ARP/contrato, o quantitativo global não ultrapasse o seu limite;

B) O gestor deverá fazer o controle de saldos de empenho, após cada pagamento efetuado, para evitar que falte empenho no decorrer dos pagamentos seguintes;

2.6. Instrução 06 – Renovação contratual, abertura de processo para nova licitação ou arquivamento:

A) O gestor deverá ter conhecimento amplo do Ato Normativo 25/2010 que trata sobre as normas de contratação no Poder Judiciário de Alagoas; (ver no Item 3 deste Manual)

B) Conforme Ato normativo 25, art. 22, inciso XXVII, o gestor deverá: “Avisar a Administração, por escrito, do termo final de vigência do contrato, com o mínimo de 120 (cento e vinte) dias de antecedência de seu término, apresentando as justificativas necessárias para requerer licitação, prorrogação, ou contratar diretamente, quando for o caso...”

C) O gestor deverá consultar a empresa contratada sobre seu interesse em caso de renovação. Em não havendo interesse por parte da empresa, abrir processo para nova licitação.

D) Com o término da vigência da ARP ou contrato, sendo todos os pagamentos efetuados, o processo deverá ser arquivado.

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3. LEGISLAÇÕES

3.1. Ato Normativo no. 25/2010

ATO NORMATIVO Nº 25, DE 1º DE MARÇO DE 2010.

Dispõe sobre as normas de contratação no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Alagoas

e dá outras providências.

A PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar a prestação das atividades administrativas deste Tribunal;

CONSIDERANDO a necessidade de regulamentar as normas de contratação no âmbito do Poder Judiciário; e

CONSIDERANDO que o bom andamento processual administrativo requer divisão de atribuições e organização de trabalho;

R E S O L V E:

Art. 1º. Fixar critérios a serem observados para o regular trâmite processual administrativo acerca das contratações realizadas pelo Poder Judiciário do Estado de Alagoas, definindo atribuições e procedimentos.

TÍTULO I

OBJETIVO

Art. 2º. A presente norma tem como objetivo estabelecer procedimentos referentes à contratação de obras, serviços e compras de qualquer natureza, e à gestão dos contratos administrativos, no âmbito deste Poder, disciplinando as ações dos agentes envolvidos nos princípios da eficiência e economicidade da contratação pública, sempre buscando maior vantagem para a Administração.

Parágrafo único. As despesas de pronto pagamento processadas através de adiantamento são disciplinadas por regulamentação própria.

Art. 3º. Esta instrução obedece à Lei de Licitações e Contratos Administrativos (Lei 8.666/93, de 21 de junho de 1993 e alterações posteriores), aplicando-se, quando couber, os Princípios Gerais que regem a Administração Pública e especialmente a Contratação Pública, observando-se os seguintes critérios:

I – Do Planejamento;

II–Da objetividade.

§ 1º. Pelo critério do planejamento tem-se o entendimento de que as ações e decisões de contratação deverão considerar todos os elementos conjunturais, sobretudo relacionados às necessidades reais, históricas e futuras, bem como interferências noutras contratações e sua relação com prazos, sazonalidades e repercussões financeiras para este Poder Judiciário.

§ 2º. Pelo critério da objetividade tem-se o entendimento de que todas as ações e decisões contratuais deverão sempre estar pautadas na solução da necessidade original que motivou a contratação, promovendo-se a racionalização dos esforços e procedimentos para esse fim.

TÍTULO II

DEFINIÇÕES

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Art. 4º. Para os fins desta norma, considera-se:

I - Gestão de contratos - Conjunto de atos e procedimentos voltados ao acompanhamento e fiscalização dos contratos administrativos, com vistas ao seu integral cumprimento e atendimento das necessidades do Poder Judiciário de Alagoas;

II – Unidade Requisitante – Unidade Administrativa que identifica a necessidade de obra, serviço, produto ou material, descreve e especifica o objeto pretendido e apresenta a justificativa da contratação, participando, quando possível, da elaboração do projeto básico ou termo de referência;

III - Unidade técnica – Unidade Administrativa com atribuição específica para receber, avaliar e processar os pedidos de contratação, elaborando os projetos básicos/termos de referência, requerendo ou efetuando ajustes e complementações;

IV - Projeto básico/Termo de referência – documento que contém conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar o objeto de forma precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem ou frustrem a competição ou a realização do fornecimento, bem como elementos capazes de propiciar a avaliação do custo pela administração, diante de orçamento detalhado, considerando os preços praticados no mercado, a definição dos métodos, a estratégia de suprimento e o prazo de execução do contrato, devendo ser elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do empreendimento.

V - Gestor do Contrato - Servidor designado pela administração do Tribunal para acompanhar e fiscalizar os contratos administrativos, responsabilizando-se pela sua condução, nos termos do artigo 67 da Lei nº 8.666, de 1993;

VI - Atesto – Ato que certifica a liquidação da despesa e consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. Esta verificação tem por fim apurar: a origem e objeto do que se deve pagar; a importância exata a pagar; a quem se deve pagar para extinguir a obrigação e terá por base: o contrato, a nota de empenho, os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.

VII - Nota Técnica – Documento complementar emitido pelo gestor do contrato no momento da atestação do recebimento de obras, bens ou serviços, quando houver ressalvas ou necessidade de informações adicionais;

VIII - Termo de Recebimento – Documento emitido no momento do recebimento da compra ou locação de equipamentos e da obra ou serviço, podendo ser provisório ou definitivo.

IX - Preposto/representante – Pessoa indicada formalmente pela Administração, quepoderá ser servidor ou terceiro, com as atribuições de atender às solicitações e determinações da Administração contratante quanto à regularização de faltas ou de defeitos de execução.

Parágrafo único. Inexistindo unidade técnica específica, as atribuições ficarão sob a responsabilidade da Subdireção-Geral do Tribunal, da Presidência do Fundo Especial de Modernização do Poder Judiciário - FUNJURIS ou da Direção Geral da Escola Superior da Magistratura - ESMAL, se for o caso, que poderão subdelegá-las.

TÍTULO III

ROTINA DE REQUISIÇÃO E CONTRATAÇÃO

Art. 5º. A rotina de contratação processar-se-á respeitando-se, preferencialmente, a seguinte ordem:

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I - detecção da necessidade;

II - especificação do objeto e suas justificativas;

III - avaliação prévia da conveniência e oportunidade da solicitação, pela autoridade competente, ou a quem seja delegada e respectiva abertura de processo;

IV - elaboração do projeto-básico/termo de referência;

V - levantamento de preços para estimativa do custo e enquadramento da despesa, mediante sua identificação quanto à modalidade de licitação ou hipótese de contratação direta;

VI - reserva de crédito orçamentário, alertando acerca de eventual risco de fracionamento da despesa e inobservância da modalidade pertinente;

VII – análise e aprovação do projeto básico/termo de referência, e autorização da realização da despesa;

VIII - elaboração das minutas do instrumento convocatório e do contrato, ou somente deste, em caso de contratação direta;

IX- parecer técnico do Controle Interno;

X - parecer jurídico da Procuradoria;

XI - divulgação do instrumento convocatório, no caso de licitação;

XII - realização da licitação pública;

XIII - adjudicação do resultado da licitação;

XIV - parecer técnico do Controle Interno;

XV - homologação da licitação pela autoridade superior;

XVI - publicações dos resultados das licitações ou ratificação da dispensa ou inexigibilidade, previstas no caput do artigo 26 da Lei 8.666/93;

XVII - assinatura do contrato e designação do gestor, quando for o caso;

XVIII - publicação resumida do instrumento de contrato, quando for o caso;

XIX - emissão da nota de empenho;

XX - início da execução e acompanhamento contratual;

XXI - Com a extinção do contrato deverá ocorrer à devolução do processo administrativo que originou a contratação, à DICONF ou ao DFC do FUNJURIS para arquivamento, conforme o caso;

XXII - Havendo desistência ou extinção de determinada contratação, deverá ser remetido o processo à DICONF ou ao DFC do FUNJURIS para o cancelamento da reserva orçamentária ou do empenho, conforme o caso;

XXIII - O envio da cópia do processo administrativo ao Tribunal de Contas do Estado de Alagoas será de responsabilidade do Gestor do Contrato.

Art. 6º. O pedido de contratação será dirigido pelo requisitante ao FUNJURIS, ao FUNDESMAL ou à Subdireção-Geral, que após deliberação da autoridade competente para apreciá-lo, encaminhá-lo-á à unidade técnica caso dê prosseguimento visando à contratação,

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Esta cópia quando impressa será considerada não controlada

§ 1º. O pedido de contratação, acompanhado do projeto básico/termo de referência, deverá conter minuciosa descrição do objeto, estar devidamente motivado, com justificativa da necessidade e do quantitativo solicitado, incluindo eventuais restrições relacionadas à segurança, economia, padronização, desempenho, ergonomia, condições de fornecimento, marca ou características exclusivas, entre outras.

§ 2º. O requisitante deverá ainda sugerir no pedido elementos que permitam verificar o cumprimento do contrato e os resultados a serem alcançados;

§ 3º. A definição da unidade técnica admite a possibilidade de subdivisão em diversas unidades constituídas, de acordo com a afinidade técnica do objeto;

§ 4º. Existindo unidades técnicas especializadas, nos termos do parágrafo anterior, torna- se obrigatório submeter os pedidos à sua análise.

§ 5º. A unidade técnica ou equivalente que receber a solicitação apreciará a especificação dos bens ou serviços a serem contratados e, em não sendo hipótese de dispensa de licitação prevista no art. 24, incisos I e II, da Lei 8.666/1993, promoverá a formalização através do projeto básico/termo de referência, para encaminhamento à contratação, podendo requerer ao requisitante eventuais ajustes ou esclarecimentos.

Art. 7º. O requisitante que tiver o objeto do pedido já completamente descrito para instrução da contratação, nas situações em que o Poder Judiciário não disponha de unidades técnicas ou equivalentes com competência específica para apreciar a adequação do respectivo objeto, deverá encaminhar sua solicitação diretamente ao titular da Subdireção-Geral, da Presidência do FUNJURIS ou da Direção-Geral da ESMAL, conforme o caso.

Art. 8º. O Departamento Central de Aquisições – DCA realizará pesquisa de mercado e procederá ao enquadramento da despesa, mediante identificação da modalidade de licitação ou hipótese de contratação direta, remetendo

posteriormente à unidade orçamentária para prestar informações sobre a disponibilidade e respectiva reserva de orçamento, registrando inclusive, eventual risco de fracionamento.

§ 1º. Concluída a informação orçamentária, nos casos de contratação direta, o processo deverá ser remetido primeiramente à Diretoria-Adjunta de Controle Interno - DIACI, que emitirá parecer técnico nos termos do art. 74 da Constituição Federal, empós, caso necessário, remeterá à Subdireção-Geral para elaboração de minuta de contrato, evoluindo à Procuradoria do Poder Judiciário para exame e aprovação, nos termos do art. 38, parágrafo único, da Lei 8.666/93.

§ 2º. Nos casos de contratação direta cujo instrumento de contrato não seja obrigatório, estas devem ser firmadas por mera nota de empenho, devendo conter em seu corpo as cláusulas necessárias a todo contrato, no que couber, conforme dispões do art. 55 da Lei 8.666/93.

§ 3º. Nos casos de Licitações, o próprio DCA elaborará a minuta de edital e termo contratual, quando couber, remetendo o processo primeiramente à Diretoria de Controle Interno, para emissão de parecer técnico, evoluindo à Procuradoria-Geral para proceder na forma do parágrafo anterior.

Art. 9º. Concluídas as providências do artigo anterior, o processo deverá ser encaminhado à autoridade competente que, caso entenda, determinará a deflagração do certame licitatório ou a contratação direta, remetendo ao DCA ou à Subdireção-Geral, conforme o caso.

Art. 10. As dispensas previstas nos §§ 2º e 4º do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8º desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3(três) dias à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5(cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.

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Art. 11. Concluído o procedimento licitatório, os autos serão remetidos à DIACI, para verificação da regularidade dos atos, evoluindo à autoridade competente para homologação.

Art. 12. Após homologada a licitação, o processo será encaminhado ao DCA para realizar a publicação do respectivo ato, posteriormente, à Subdireção-Geral para formalizar o instrumento contratual, publicar o extrato do contrato e designar o gestor, se for o caso.

Art. 13. Concluída a formalidade do artigo precedente, os autos serão remetidos à unidade financeira, para emissão da nota de empenho, empós, remetendo-o ao respectivo gestor do contrato para acompanhamento da execução.

TÍTULO IV

ADESÃO/CARONA A ATAS DE REGISTRO DE PREÇOS

Art. 14. Tratando-se de pedido de adesão a atas de registro de preços, por parte deste Poder, a unidade requisitante encaminhará o devido processo à Subdireção-Geral, contendo no projeto básico/termo de referência a descrição exata do material que se pretende adquirir, justificando sua necessidade.

Art. 15. A Subdireção-Geral, em recebendo o processo de adesão procederá da seguinteforma:

a) identificar a existência de ata de registro de preços vigente que atenda às exigências da unidade requisitante;

b) verificar a vantajosidade dos preços registrados, através do Departamento Central de Aquisições - DCA;

c) manifestar o interesse junto ao órgão gerenciador da Ata, para que este indique os possíveis fornecedores e respectivos preços a serem praticados, bem como, fazer anexar a concordância do fornecedor;

d) após informação do órgão gerenciador e a aceitação do fornecimento pelo beneficiário da ata, observadas as condições nela estabelecidas e na legislação pertinente, o processo deverá ser encaminhado à reserva orçamentária;

e) encaminhar para análise da DIACI, evoluindo à Procuradoria;

f) emitido o parecer jurídico, remeter à Presidência para autorização, empós, se positivo, à unidade financeira para a emissão da nota de empenho;

g) efetuado o empenho, a unidade financeira devolve à Subdireção-Geral parapreenchimento da ata de registro e/ou contrato, nos termos do órgão gerenciador;

h) após assinatura da Presidência, publica-se o extrato;

i) formalidades cumpridas, tornem os autos à unidade requisitante para recebimento domaterial ou prestação do serviço.

Art. 16. Todos os contratos que não forem de execução imediata ou que envolverem obras e serviços deverão ser acompanhados de planilha de custos, especificações técnicas, cronograma físico-financeiro, projetos, conforme o caso, e demais itens disponíveis desde o certame.

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Art. 17. Nos casos de pedido de adesão a ata de registro de preços oriunda deste Tribunal por parte de outros Órgãos Públicos, estes deverão manifestar seu interesse para que seja indicado os possíveis fornecedores e respectivos preços a serem praticados, que será providenciado pela Subdireção-Geral junto à Presidência.

TÍTULO V

GESTÃO DE CONTRATOS

Art. 18. Participam da gestão de contratos administrativos, nos limites de suas atribuições e responsabilidades:

I – Presidência;

II – Procuradoria do Poder Judiciário;

III – Diretoria-Adjunta de Controle Interno;

IV – Subdireção-Geral;

V – Gestor do Contrato;

VI – Unidade de Orçamento e Finanças.

Art. 19. A execução dos contratos firmados pelo Poder Judiciário do Estado de Alagoas será acompanhada e fiscalizada por servidor – chamado de gestor de contratos - ou por comissão especialmente designada, permitida a contratação de terceiros para assistir e subsidiar essa atribuição, nos termos do Art. 67, da lei nº 8.666/93.

§ 1º. A designação dos gestores observará a pertinência do objeto do contrato com o cargo ou função exercida pelo servidor e o número de contratos sob sua gestão que limitar-se-á em 10 (dez), caso exceda este quantitativo deverá ser designado outro gestor da mesma equipe, respeitando-se os princípios da razoabilidade e eficiência.

§ 2º. A função de gestor poderá ser dividida, instituindo a responsabilidade pelo acompanhamento a gestores e pela fiscalização dos fiscais com atribuições distintas e complementares, devendo sempre atentar-se para a capacidade técnica do servidor designado e sua disponibilidade.

§ 3º. Quando designada comissão, esta será constituída de, no mínimo, três membros e será determinada, sempre que possível, a atribuição de cada um.

§ 4º. Para o recebimento de bens cujo valor exceda o previsto para a modalidade de convite, será obrigatória a designação de comissão, na forma do art. 15, § 8º, da Lei nº 8.666/93.

Art. 20. No tocante à regularidade dos atos praticados na gestão contratual, caberá à Diretoria-Adjunta de Controle Interno - DIACI apreciá-los em procedimentos de auditorias por amostragens, tendo em vista caber aos próprios gestores a adoção de medidas de controle e de cumprimento aos contratos firmados com a Administração.

Art. 21. Os gestores ou comissão de gestão de contratos designados receberão, antes do início da execução contratual, o processo administrativo completo e

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cópia desta norma ou de arquivos digitais que contenham as informações necessárias.

Art. 22. São atribuições dos Gestores ou da Comissão de gestão de contratos:

I - Participar, quando necessário, da elaboração na especificação do projeto básico/termo de referência e cláusulas contratuais, que orientarão a futura contratação, ou sugerir melhorias;

II - Inteirar-se das condições e cláusulas do contrato, bem como das planilhas e do projeto básico/termo de referência, quando houver, com o objetivo de dominar o conteúdo da contratação efetivada antes do início da execução respectiva;

III - Promover a juntada ao processo administrativo de todos os documentos contratuaisrecebidos;

IV - Promover reuniões com o representante da contratada, definindo procedimentos para o perfeito desenvolvimento dos trabalhos;

V - Registrar de forma organizada, em pasta específica, todas as ocorrências relacionadas com a execução do contrato, juntando aos autos o que for relevante;

VI - Manter arquivo com dados atualizados do representante da contratada e demais documentos pertinentes ao desempenho de suas atribuições, bem como documentos relativos à sua qualificação e modo de contato;

VII - Consignar por escrito os ajustes acordados com o representante da contratada, colhendo as respectivas assinaturas e promovendo o necessário arquivamento;

VIII - Conferir o cumprimento do objeto e demais obrigações pactuadas, especialmente o atendimento às especificações atinentes ao objeto, bem como os prazos fixados no contrato, visitando o local onde o contrato está sendo executado e registrando os defeitos encontrados, incluindo a produção de provas, datando, assinando e colhendo a assinatura do preposto da contratada para instruir o possível procedimento de sanção contratual, caso contrário certificar a recusa;

IX - Comunicar à Administração o descumprimento, pela contratada, de quaisquer obrigações passíveis de rescisão contratual ou de aplicação de penalidades, indicando, quando for o caso, o período de atraso ou descumprimento das obrigações contratuais, sem prejuízo da comunicação direta ao contratado, demonstrando a intenção de encaminhá-lo a processo punitivo;

X - Exigir que a contratada substitua os produtos/bens que se apresentem defeituosos ou com prazo de validade vencido ou por vencer em curto prazo e que, por esses motivos, inviabilizem o seu recebimento definitivo, a sua guarda ou a utilização dele pelo Tribunal;

XI - Comunicar imediatamente à Contratada a iminência da escassez de material cuja falta poderá dificultar a execução dos serviços quando o fornecimento for de obrigação dela;

XII - Recusar os serviços executados em desacordo com o pactuado e determinar desfazimento, ajustes ou correções;

XIII – Expedir à contratada, por escrito, instruções, comunicados ou determinações de correção dos serviços;

XIV - Comunicar à contratada, mediante correspondência, cuja cópia deverá ser juntada aos autos, as eventuais irregularidades na execução do contrato, estabelecendo prazo para solução dos problemas apontados;

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XV - Comunicar à contratada os danos porventura causados por seus empregados no âmbito deste Poder, requerendo as providências reparadoras;

XVI - Receber, provisória ou definitivamente, o objeto do contrato sob sua responsabilidade, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, observadas as condições do art. 73 da Lei nº 8.666/93, recusando, de logo, objetos que não correspondam ao contratado;

XVII - Verificar o correto funcionamento de equipamentos advindos de manutenção e registrar a conformidade em documento que será emitido em 3 vias assinadas pelas partes: a primeira para o fornecedor, a segunda para o arquivo do gestor e a terceira para juntar ao processo respectivo;

XVIII - Registrar a data do recebimento do documento fiscal;

XIX - Analisar, conferir e atestar o objeto da contratação no documento fiscal, fazendo constar do atesto a data, identificação e assinatura do responsável, verificando se:

a) foram emitidos em nome do contratante;

b) estão datados;

c) o material ou serviço está especificado conforme as discriminações da Nota de Empenho e do Contrato, quando existir;

d) o valor unitário e total conferem com o ajustado;

e) existe erro ou rasura, hipótese em que deverá ser solicitada ao fornecedor troca dodocumento.

XX - Elaborar Nota Técnica;

XXI - Encaminhar a documentação para pagamento à Unidade Financeira, conforme disposições contratuais, remetendo uma cópia para a Subdireção-Geral;

XXII - Impedir que a contratada transfira a execução do objeto contratado à outra(s) empresa(s) sem a devida anuência da Administração, devendo comunicar a esta eventual subcontratação do objeto do contrato, associação da contratada com outrem, cessão ou transferência, bem como a fusão, cisão ou incorporação de modo a prejudicar a execução, a juízo deste Poder;

XXIII - Fiscalizar os registros trabalhistas dos empregados locados nos serviços, mediante verificação dos executores dos trabalhos em amostragem, e se a contratada mantém regularidade trabalhista, especialmente em relação à folha de pagamento, comprovação de pagamento de auxílio-alimentação, vale-transporte, e obrigações de normas coletivas;

XXIV - Oficiar ao contratado sobre a necessidade de atualização documental para manutenção das condições de habilitação ou atendimento de exigências legais supervenientes;

XXV - Zelar para que os empregados da empresa contratada não exerçam atividades perigosas sem os essenciais equipamentos de proteção individual exigidos pela legislação pertinente; se constatada a irregularidade, impedir o acesso ao local do trabalho e o início dessas atividades, bem como comunicar o fato à Administração para promoção do possível procedimento punitivo contratual;

XXVI - Exigir, por intermédio do preposto da contratada, a utilização de crachás e uniformes pelos empregados da contratada e conduta compatível com o serviço público, pautada pela ética e urbanidade no atendimento a todos os membros, servidores, cidadãos, visitantes e demais parceiros deste Poder, nos limites do objeto contratado;

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XXVII - Avisar a Administração, por escrito, do termo final de vigência do contrato, com o mínimo de 120 (cento e vinte) dias de antecedência de seu término, apresentando as justificativas necessárias para requerer licitação, prorrogação, ou contratar diretamente, quando for o caso; não cumprido tal prazo, 60 (sessenta) dias antes do encerramento, a Subdireção-Geral notificará o gestor para que até o trigésimo dia anterior à finalização do pacto, sejam prestadas as devidas informações, sob pena de responsabilização do servidor pelo exercício irregular de suas atribuições com base em Resolução que trate da matéria, caso inexistente, aplique-se os regramentos da Lei 5.247/91, Regime Jurídico Único dos Servidores Civis do Estado de Alagoas.

XXVIII - Comunicar à Administração a necessidade de se realizar acréscimos ou supressões no objeto contratado, com vistas à economicidade e à eficiência na execução contratual;

XXIX - Observar as reduções ou descontos promocionais eventualmente concedidos pela contratada ao consumidor comum com vistas à obtenção de descontos para este Poder;

XXX - Cobrar da contratada, quando se tratar de obras, a existência, no local de sua execução, do Diário de Obra, na formatação combinada, cujas folhas deverão estar devidamente numeradas e assinadas pelas partes, onde serão feitas as anotações diárias sobre o andamento dos trabalhos, tais como: indicação técnica, início e término de etapas de serviço, ocorrências e datas de início e término de eventuais interrupções das obras, recebimento de material e demais assuntos que requeiram providências;

XXXI - Promover, quadrimestralmente, pesquisa junto aos servidores para avaliação do nível de satisfação dos serviços prestados, conforme o caso;

XXXII - Fornecer subsídios para elaboração do atestado de capacidade técnica solicitado pela contratada;

XXXIII - Acompanhar a execução do contrato através dos sistemas adotados por este Poder, inclusive solicitando anotações, quando necessárias.

§ 1º. Por conveniência administrativa ou necessidade de domínio técnico, o gestor poderá requerer apoio ou mesmo delegação de atribuições para outra área do Poder Judiciário de Alagoas.

§ 2º. Deverá ser comunicado à Subdireção-Geral, a ausência, a qualquer título, do servidor titular, cujas providências de sua alçada ficarão a cargo da chefia imediata, caso não haja a indicação expressa de gestor substituto, quando então este assumirá integralmente as atividades e responsabilidades da gestão contratual.

§ 3º. Existindo Unidade Técnica ou equivalente, no Tribunal, cuja área de atividade, definida no regulamento interno do Tribunal, seja pertinente ao objeto pretendido, a ela caberá a atribuição de justificar a necessidade, elaborar a especificação do objeto, projeto básico/termo de referência e propor cláusulas contratuais, que orientarão a futura contratação, podendo solicitar apoio ao gestor ou à comissão, conforme o inciso I deste artigo.

TÍTULO VI

SANÇÕES CONTRATUAIS

Art. 23. A aplicação de sanções caberá à autoridade competente, admitindo-se a delegação desta responsabilidade.

Art. 24. Qualquer descumprimento contratual será, necessariamente, apenado, salvo se as justificativas apresentadas forem aceitas por este Poder, cabendo à Administração optar entre as alternativas do artigo 87 da Lei 8.666, de 1993.

Parágrafo único. As sanções previstas nos incisos I, III e IV do artigo 87 da Lei 8.666, de 1993, poderão ser aplicadas cumulativamente à do seu inciso II.

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Art. 25. Em caso de sanção, será garantida defesa prévia ao interessado, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, caso em que o gestor ou possível setor mencionado na defesa sobre ela se manifestará, sempre visando a preservar os interesses da Administração e a aplicar as penalidades consoante a Lei e o Contrato.

Art. 26. Poderá a Unidade prejudicada indicar ao gestor de contratos medida mais adequada à sanção do descumprimento, inclusive sugerindo a rescisão do contrato, hipótese em que este deverá avaliar o efeito da medida e o impacto operacional desta decisão, visando à manutenção da continuidade das atividades deste Poder.

Art. 27. Tanto as penalidades aplicadas quanto às razões de sua não-aplicação deverão integrar os registros de histórico do contratado.

TÍTULO VII

ALTERAÇÕES CONTRATUAIS

Art. 28. Considera-se alteração contratual a modificação no objeto contratado e demais disposições a ele relacionadas, no regime de execução, no prazo, no valor, na forma de pagamento do contrato e na garantia financeira oferecida, sempre buscando a melhoria das condições contratuais e o suprimento das necessidades deste Poder.

Art. 29. O instrumento jurídico para a alteração contratual é denominado termo aditivo e será assinado por quem detenha capacidade jurídica de representação

e publicado de forma resumida, devendo ser previamente apreciado pela Diretoria-Adjunta de Controle Interno e Procuradoria do Poder Judiciário de Alagoas.

Capítulo I

Alteração do objeto

Art. 30. O objeto contratado admite ajustes qualitativos e quantitativos, desde que justificados e nos limites da lei, sendo dever de o gestor promovê-los sempre que detectada sua necessidade.

Art. 31. Os ajustes qualitativos somente serão admitidos quando não importarem modificação das características básicas do objeto, nem reduzirem seus atributos, resumindo-se em acrescer ou detalhar as especificações originais, sendo vedados ajustes que impliquem vantagem para o contratado.

Art. 32. Nos ajustes quantitativos o contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos.

§ 1º. As modificações no objeto contratado importarão em ajustes proporcionais no preço, a maior ou a menor, conforme haja acréscimo ou supressão, respeitados os valores unitários constantes no contrato e os limites referidos no caput deste artigo.

§ 2º. O contratado é obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, as modificações quantitativas propostas por este Poder, dentro dos limites referidos no caput, sendo admitida, ainda, redução superior àqueles limites, desde que conte com a concordância do contratado.

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Art. 33. Havendo qualquer fato que enseje alteração quantitativa ou qualitativa no objeto contratual de que resulte acréscimo de valor, deverá ser consultado o ordenador de despesas para prévia autorização.

Art. 34. Somente serão admitidas modificações na execução do contrato por meio determo aditivo.

Capítulo II

Alteração de prazo

Art. 35. Os contratos terão, obrigatoriamente, prazo determinado, admitindo-se sua prorrogação ou antecipação.

Art. 36. A prorrogação constitui a ampliação do prazo inicialmente estabelecido para o ajuste, mediante a celebração de termo aditivo, previamente justificado pelo gestor, apreciado pela Diretoria de Controle Interno e Procuradoria do Poder Judiciário, autorizado pela autoridade competente, e publicada a súmula no órgão oficial.

§1º. Não se admite prorrogação tácita para contratos administrativos.

§2º. Os contratos de prestação de serviços continuados poderão ser prorrogados poriguais e sucessivos períodos até o limite de 60 (sessenta) meses, devendo ser prevista esta circunstância no edital ou no contrato e

contabilizado o valor equivalente aos prazos prorrogáveis somados, para efeito de enquadramento de modalidade.

§ 3º. A prorrogação de contrato para conclusão de obra, serviço ou fornecimento, não exime o contratado de possíveis penalidades por descumprimento de cronograma.

§ 4º. Aplica-se à antecipação de prazo contratual o disposto para prorrogação.

Capítulo III

Ajustes financeiros

Art. 37. Os contratos admitem ajustes financeiros nas seguintes situações:

I – Reajuste;

II – Repactuação;

III – Revisão do equilíbrio econômico-financeiro

§ 1º. O reajuste e a repactuação de preços são institutos excludentes, concebidos para promover atualização monetária dos valores contratados, buscando repor as perdas do valor aquisitivo da moeda na data-base estipulada no edital ou contrato.

§ 2º. A revisão do equilíbrio econômico-financeiro visa à continuação do contrato, mediante a sua reposição econômico-financeira inicial, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis, porém de consequências incalculáveis, retardadoras ou impeditivas da execução do ajustado, ou ainda,

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em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando área econômica extraordinária e extracontratual.

Seção I

Reajuste e Repactuação

Art. 38. Reajuste consiste na atualização monetária do valor contratual, mediante a aplicação de índice estabelecido em contrato sobre o preço pactuado, após transcorrido o período indicado no instrumento contratual, nunca inferior a 12 (doze) meses, observando-se o disposto no art. 3º, da Lei 10.192/2001.

Art. 39. Repactuação consiste na atualização monetária do valor contratual, mediante pesquisa e avaliação da variação dos custos dos insumos previamente informados em planilha, conforme preços praticados no mercado, devendo esta variação ser adequada ao preço do contrato, observado o interregno mínimo de 12 (doze) meses e o disposto no art. 3º, da Lei 10.192/2001.

§ 1º. Cabe ao contratado instruir o pedido de repactuação com a pesquisa e comprovação da variação alegada dos insumos, solicitando a repercussão financeira avaliada como justa.

§ 2º. À Administração compete analisar o pedido de repactuação, por meio do gestor, incluindo a possibilidade de promover diligências de verificação, até a avaliação final de deferimento, ou não, e identificação/negociação dos novos valores pela Administração.

§ 3º. No processo de avaliação da repactuação, deverão também integrar o cálculo de atualização financeira os itens de custo que eventualmente possam ter sofrido retração, de forma a influir na redução do preço final.

§ 4º. Os itens da planilha, que não forem objeto de comprovação de variação pelo contratado, não serão deferidos, e, caso venham a ser comprovados posteriormente, seus efeitos financeiros só retroagem até a data do protocolo do pedido

Art. 40. O início da contagem do prazo para a aplicação do primeiro reajuste ou repactuação começará a partir da data da proposta, ou da data do orçamento a que a proposta se referir, desde que outra data não seja consignada no instrumento convocatório ou no contrato. Os futuros reajustes serão efetuados no prazo de 12 (doze) meses, contados da última atualização de valores.

Parágrafo único. Para contratos de serviços a serem executados de forma indireta e contínua, com locação de mão-de-obra, será adotada como data do orçamento a que a proposta se referir, a data do acordo, convenção, dissídio coletivo de trabalho ou equivalente, que estipular o salário vigente à época da apresentação da proposta, vedada a inclusão, por ocasião da repactuação, de antecipações e de benefícios não previstos originariamente.

Art. 41. Os reajustes serão formalizados mediante apostilamento, que consiste no registro do novo preço através da elaboração de documento unilateral da Administração, que será anexado ao respectivo procedimento administrativo.

Art. 42. Negociações que envolvam renúncia ao reajuste ou à repactuação, ou ao acréscimo financeiro inferior à aplicação do índice combinado, deverão constar de termo aditivo contratual específico.

Art. 43. A substituição do índice instituído no contrato é admitida, excepcional e justificadamente, em caso de acordo das partes, quando haja outro índice mais específico ao objeto da contratação, ou quando ocorra a extinção do índice

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eleito, situação em que se deverá estipular como novo índice o seu substituto oficial ou, na falta deste, o que melhor refletir a variação de insumos do objeto contratado.

Seção II

Revisão do Equilíbrio Econômico-Financeiro

Art. 44. Revisão do equilíbrio do contrato é uma condição excepcional de ajuste financeiro que se admite a qualquer tempo para, repondo perdas excessivas e imprevisíveis, restabelecer a relação entre encargos do contratado e retribuição pela Administração, de modo a manter condições essenciais de continuidade do vínculo contratual.

§ 1º. Para autorizar a revisão, o desequilíbrio econômico-financeiro ocorrido deve ser retardador ou impeditivo à execução do ajustado, o que ocorre quando a retribuição paga pelo Poder Judiciário não é suficiente para cobrir a totalidade dos custos contratuais, em virtude da ocorrência do fato excepcional.

§ 2º. Defasagens financeiras ao longo do contrato são admissíveis, fazendo parte da área econômica ordinária, e devem ser suportadas pela contratada até a data-base de reajuste ou repactuação.

§ 3º. O pedido de revisão do equilíbrio econômico-financeiro obriga a abertura e avaliação de todos os preços do contrato constantes na planilha de custos, mediante pesquisa e comprovação documental pelo contratado, pode importar em aumento ou redução do valor, conforme as constatações de oscilações havidas.

Art. 45. A revisão do equilíbrio econômico-financeiro não se presta a incrementar lucratividade real do contrato, nem a corrigir possível inexequibilidade constatada posteriormente à contratação, devendo somente adicionar ou subtrair

do contrato as variações reais e excepcionais verificadas que inviabilizem a sua continuidade, a fim de restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro inicial.

Art. 46. Para a concessão do reequilíbrio econômico-financeiro, o contratado deverá comunicar sua pretensão à Administração, por escrito, imediatamente após ocorrer a majoração dos custos, com pedido justificado de revisão do preço ajustado.

§1º. Não há data-base para revisão do equilíbrio econômico-financeiro.

§2º. Os efeitos da revisão não retroagem senão até a data do protocolo do respectivopedido.

Art. 47. A revisão do equilíbrio econômico-financeiro do contrato deverá ser instruída em termo aditivo próprio previamente justificado do ponto de vista técnico e jurídico, validado pela Diretoria de Controle Interno e Procuradoria do Poder Judiciário, e sua tramitação não interrompe ou suspende o contrato, cabendo ao contratado prestar o serviço, fornecer o produto ou realizar a obra, e, à Administração, efetuar o pagamento, enquanto perdurarem os estudos e cálculos, sob pena de configurar infração contratual.

Capítulo IV

Garantia contratual e sua substituição

Art. 48. São espécies de garantia as previstas no artigo 56, § 1º, da Lei 8.666, de 1993, à escolha do Contratado.

Art. 49. A exigência de garantia contratual é uma faculdade da Administração, a ser feita no instrumento convocatório e no contrato, e visa a assegurar a sua execução, podendo ser utilizada para ressarcir prejuízos causados pelo contratado ou para o pagamento de multa que lhe foi aplicada, quando não houver pagamentos pendentes que possam ser objeto de glosa.

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Art. 50. O contratado pode pedir a substituição da garantia a qualquer tempo, desde que seja mantido o valor da garantia exigido no edital e contrato firmado, independentemente do prazo contratual transcorrido e da parcela contratual concluída.

Parágrafo único. A substituição da garantia formaliza-se através de Termo Aditivo.

Art. 51. A garantia será devolvida ao contratado após a emissão do termo de recebimento definitivo, no prazo identificado em contrato, quando estabelecido.

Capítulo V

Subcontratação

Art. 52. A subcontratação consiste na transferência, pelo contratado, de parte do objeto para fornecimento ou execução para outra pessoa, física ou jurídica.

Art. 53. A subcontratação somente será admitida se prevista no edital ou no contrato e desde que haja autorização prévia da Administração, por escrito, assinada por quem detém competência para firmar termos aditivos.

§ 1º. Somente será deferida autorização para subcontratação, quando a Administração constatar pertinência técnica e habilitação da pessoa indicada à subcontratação.

§ 2º. A avaliação de habilitação da pessoa indicada à subcontratação respeitará os mesmos critérios utilizados no processo de contratação da empresa titular, no

que disser respeito à idoneidade financeira e aos aspectos técnicos em relação ao objeto repassado.

§ 3º. A competência de que trata o caput deste artigo poderá originar-se de delegação do ordenador de despesas.

Art. 54. A subcontratação sem autorização configura falta grave e deve ser punida mediante rescisão de contrato, conforme o inciso VI, do artigo 78, da Lei 8.666/93.

Parágrafo único. O gestor deverá promover diligências periódicas para verificar possíveis subcontratações e suas regularidades.

TÍTULO VIII

EXTINÇÃO CONTRATUAL

Art. 55. Considera-se extinção contratual o término da relação obrigacional existente entre o contratado e o Poder Judiciário de Alagoas.

Art. 56. A extinção contratual se dará nas formas dispostas nos artigos 77, 78, 79 e 80 da Lei 8.666/93.

TÍTULO IX

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 57. Esta norma integra os contratos administrativos, no que couber, devendo as partes declarar que a conhecem e se obrigam a respeitá-la.

Parágrafo único. A Administração do Tribunal providenciará a publicação desta norma no Diário Oficial do Estado.

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Art. 58. O servidor que deixar de atender ao disposto nesta norma responderá solidariamente pelos prejuízos que o Poder Judiciário de Alagoas vier a sofrer, se apurada culpa ou dolo dele em sindicância ou processo administrativo disciplinar, garantida a ampla defesa e o contraditório, nos termos da Lei nº 5.247, de 26 de julho de 1991.

Art. 59. A Administração estabelecerá mecanismos próprios para o acompanhamento dos contratos e aplicação desta norma, observando a padronização interna, podendo instituir outros procedimentos necessários ao seu cumprimento.

Art. 60. Os casos omissos e excepcionais serão resolvidos pelo(a) Presidente do Poder Judiciário do Estado de Alagoas.

Art. 61. Este Ato entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário, em especial o Ato Normativo 15/2006.

Desembargadora ELISABETH CARVALHO NASCIMENTO

Presidente

3.2. Ato Normativo no. 42/2016

ATO NORMATIVO Nº 42, DE 17 DE MAIO DE 2016.

Regulamenta o fornecimento delanches e refeições no âmbito dopoder judiciário de alagoas e adota

providências correlatas.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO a necessidade de normatizar os serviços de fornecimento de refeições e lanches no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Alagoas;

CONSIDERANDO o que consta nos autos do processo administrativo 00692- 3.2016.001,

RESOLVE:

Art. 1º Regulamentar o fornecimento de refeições no âmbito do Poder Judiciário de Alagoas.

Art. 2º Poderão ser fornecidos lanches e refeições:

I – às unidades judiciárias, quando da realização das sessões do Tribunal do Júri;

II – aos juizados especiais, em atendimento aos plantões e situações que ocorram em horários diferenciados do expediente regulamentar;

III – aos policiais militares que prestam serviço nas unidades do Poder Judiciário e aos responsáveis pela segurança de magistrados e servidores, quando da

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necessidade de permanecerem em horário diferenciado do expediente regulamentar;

IV – aos menores aprendizes, em decorrência do tempo exíguo entre a jornada de trabalho e o período escolar; e

V – aos participantes das ações da Justiça Itinerante e das equipes de mutirões de audiências;

§ 1º A alimentação para as sessões do Tribunal do Júri será fornecida para magistrados, membros do Ministério Público, advogados, jurados, servidores do Poder Judiciário, servidores de outros órgãos à disposição do Poder Judiciário, terceirizados convocados, réus, policiais militares realizando escolta ou prestando serviços na sessãoe testemunhas quando ainda não tiverem prestado o depoimento ou quando necessária sua incomunicabilidade.

§ 2º As solicitações de alimentação nas situações mencionadas neste artigo deverão ser encaminhadas à Diretoria Adjunta de Administração – DARAD.

Art. 3º Além dos casos previstos no artigo anterior, nos dias em que ocorrerem sessões, audiências, inspeções, reuniões, encontros, palestras, cerimônias, cursos, seminários, congressos, mutirões, e desde que estes eventos ultrapassem 3 (três) horas de duração, os seguintes órgãos poderão solicitar alimentação:

I – Tribunal Pleno;

II – Turmas e Câmaras Especializadas;

III – Presidência;

IV – Vice-Presidência;

V – Corregedoria-Geral da Justiça; e

VI – Conselho da Magistratura.

Parágrafo único. As solicitações de alimentação antevistas neste artigo deverão ser encaminhadas ao Cerimonial do Tribunal de Justiça ou à Escola Superior da Magistratura do Estado de Alagoas – ESMAL, conforme o caso.

Art. 4º A solicitação para fornecimento das refeições ou lanches deverá serfeita:

I – pelos magistrados competentes para realização dos Tribunais do Júri e Justiça Itinerante, ou por servidor formalmente designado por estes para esse fim;

II – pelos secretários dos órgãos mencionados nos incisos I a VI, do artigo

3º; e

III – pelos responsáveis pelas unidades solicitantes, nos demais casos previstos por este Ato Normativo.

§1º Os pedidos de alimentação deverão ser requeridos com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas da data do evento, por meio de correio eletrônico ou INTRAJUS, contendo as justificativas do pedido e o número de pessoas a serem atendidas, ficando sob a responsabilidade do solicitante qualquer irregularidade no que diz respeito às quantidades requeridas.

§2º Quaisquer alterações nos quantitativos das refeições ou lanches solicitados deverão ser requeridas com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas

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da data agendada, contendo, necessariamente, as justificativas para o aumento ou para a redução da quantidade inicialmente solicitada.

§3º Nos casos de cancelamento ou suspensão do pedido de alimentação, o responsável pela solicitação deverá informar o fato imediatamente, por telefone e, em seguida, registrar a informação por meio de correio eletrônico ou INTRAJUS, evitando desperdícios de recursos.

§4º Os magistrados e servidores que requisitarem o fornecimento de lanches ou refeições são responsáveis pelo cumprimento do que estabelece este Ato Normativo.

Art. 5º Após o fornecimento dos lanches ou refeições, os magistrados ou servidores, que realizarem pedidos de alimentação, deverão encaminhar ofício aos gestores dos contratos, atestando o recebimento das quantidades destinadas a cada evento. O documento será anexado aos autos, configurando-se como condição indispensável para ulterior procedimento para pagamento da contratada.

Art. 6º Os casos omissos serão resolvidos pela Presidência do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.

Art. 7º Este Ato Normativo entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 8º Ficam revogados o Ato Normativo nº 16, de 15 de abril de 2014, e demais disposições em contrário.

Desembargador WASHINGTON LUIZ DAMASCENOFREITAS Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas

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4. ANEXOS:

4.1 ANEXO 01 – MODELO ORDEM DE SERVIÇO 4.2 ANEXO 02 – MODELO AGENDAMENTO SEMANAL

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4.3 ANEXO 03 – MODELO DE PLANILHA PARA CONTROLE DIÁRIODE REFEIÇÕES PARA OS TERCEIRIZADO

SOLICITANTE / DATA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 TOTAL MÊS

SEG. DR. DÓRIA

0

SEG. DR. PRAXEDES

0

SEG. DR.MAURICIO

0

ITINERANTE

0

DARAD (almoço/janta)

0

ESMAL

0

PLENARIO

0

MANUTENÇÃO (alm/Jant)

0

MENOR

0

MILITARES

0

MOTORISTAS

0

PATRIMÔNIO/DEPOSITO

0

TRANSPORTE

0

TOTAL ALMOÇOS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

JANTAR DR. DÓRIA

0

JANTAR DR. PRAXEDES

0

JANTAR DR. MAURÍCIO

0

JANTAR ESMAL

0

JANTAR MILITARES

0

TOTAL JANTAR 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TOTAL REFEIÇOES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

VALOR REFEIÇÃO

0

QUANTIDADE FORNECIDA

0

VALOR TOTAL MÊS

0,00

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4.4 ANEXO 04 – MODELO DE RELATÓRIO MENSAL DE REFEIÇÕES (CAPITAL E INTERIOR)

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4.5 ANEXO 05 – MODELO DE RELATÓRIO MENSAL DE LANCHES

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4.6 ANEXO 06 - MODELO CONTROLE DE QUANTITATIVO (LANCHES – CAPITAL/INTERIOR)

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5 PROCEDIMENTO DA QUALIDADE: P.DADM.02 - GESTÃO DE CONTRATOS DE SERVIÇOS CONTÍNUOS

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6 FORMULÁRIOS DA QUALIDADE 6.1. CHECK LIST DE CONTRATO/ARP NOVO

6.2. CHECK LIST PARA PAGAMENTO DE SERVIÇOS CONTÍNUOS

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Histórico de Alterações

Data Revisão Descrição das alterações Aprovação

05/10/2016 00 Validação pelo Gestor Leandro Fontes Pereira