procedimento movimentação de materiais

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International Paper do Brasil Ltda Autor do Doc.: Marco Antonio Codo / Wanderley Casarim Editores: Marco Antonio Codo / Wanderley Casarim Título: Equipamentos de Elevação e Transporte Tipo do Documento: ORDEM DE SERVIÇO DE HIGIENE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO SubTipo:InstruçãoNº: OSHSMT 200716 Áreas/Setores de Aplicação : Obras do Projeto Três Lagoas Paper Mill Status: Aprovado Data do Status:25/05/2007 Comentários sobre a revisão : EQUIPAMENTOS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE. 1. Objetivo 2. Definiçõe s 3. Instruçõe s 4. Responsabilidad es 1. Objetivo Esta OSHSMT tem como objetivo orientar todos os envolvidos quanto à segurança nas operações com equipamentos de elevação e transporte.

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Page 1: Procedimento movimentação de materiais

International Paper do Brasil Ltda

Autor do Doc.: Marco Antonio Codo / Wanderley Casarim

Editores: Marco Antonio Codo / Wanderley Casarim

Título: Equipamentos de Elevação e Transporte

Tipo do Documento: ORDEM DE SERVIÇO DE HIGIENE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

SubTipo:InstruçãoNº: OSHSMT 200716

Áreas/Setores de Aplicação : Obras do Projeto Três Lagoas Paper Mill

Status: Aprovado Data do Status:25/05/2007

Comentários sobre a revisão :

EQUIPAMENTOS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE.

1. Objetivo2. Definições3. Instruções4. Responsabilidades

1. ObjetivoEsta OSHSMT tem como objetivo orientar todos os envolvidos quanto à segurança nas operaçõescom equipamentos de elevação e transporte.

2. Definições

2.1. Equipamentos de elevaçãoSão considerados equipamentos de elevação de materiais, os equipamentos que levantam emovimentam para outros locais, materiais diversos. Entre estes equipamentos destacam-se os elevadores de carga, guindastes, monta-cargas, pontes-rolantes, talhas, guinchos, gruas, caminhões tipo munck, etc.

2.2. Eslinga ou linga: estropo grande de cabo ou corrente, ou rede para içar ou arriar cargas pesadas.

2.3. Estropo: Pedaço de cabo ou lona com que se envolve um objeto para içá-lo.

2.4. Talhas

a) A capacidade de carga das talhas deve estar claramente posicionada no corpo da talha, bem como o trilho também deve ter assinalada sua capacidade de carga;

b) As talhas devem estar seguramente presas aos seus suportes através de travas ou manilhas;

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c) Talhas podem ser sustentadas em estrutura rígida (trilhos) ou por ganchos. Quando suspensas por ganchos, estes devem ser providos com trava que não permitam o escape da talha;

d) As talhas elétricas devem ser providas com limite de fim de curso que não permita ao cabo de aço sobre-enrolar no tambor e romper-se;

e) Os trilhos por onde correm as talhas devem ter batente de fim de curso para evitar a queda da talha;

f) O tambor das talhas com entalhe simples para acomodação do cabo deve ser livre de projeções que possam danificar o cabo;

g) Só utilizar talhas que apresentem cabos, correntes, ganchos e demais componentes em adequadas condições de uso;

h) Manter mãos e dedos distantes de pontos de pinçamento;

j) Não permanecer sob cargas suspensas;

2.4.1 Talhas Elétricas

a) O botão de subida da talha deve ser projetado de forma que requeira permanente pressão para levantar ou abaixar a carga;

b) O cabo elétrico da caixa de comando deve ser sustentado por um cabo ou corrente paralela protegendo o cabo de possíveis esforços e danificações;

c) A talha deve ser aterrada de maneira a evitar possível choque elétrico no operador em caso de falha do circuito;

d) Um mínimo de duas voltas de cabo deve permanecer no tambor quando o bloco do gancho estiver no piso mais baixo do edifício onde a talha opera.

2.4.2 Talhas Pneumáticas

a) Talhas pneumáticas acionadas por pistão devem ter porca do tipo castelo cupilhada para segurar o pistão;

b) Quando acionadas por pistão, um grampo em U deve ser usado para prevenir que o gancho escape do suporte do pistão.

2.4.3 Talhas manuais

a) As talhas manuais podem ser portáteis para uso em serviços de montagem ou manutenção. Érecomendável que sejam de corrente em função da sua resistência;

b) Devem ser equipadas com freio de carga mecânico que permita controlar a velocidade de subida e descida da carga.

2.5. Pontes rolantes elétricas

As pontes rolantes devem ser classificadas, projetadas e fabricadas de acordo com as NBR 8400; NBR 9867 e NBR 9974.

Encontram se disponiveis com diversos sistemas operacionais como : velocidades comutáveis, graduaveis ou micro; dispositivos de segurança contra sobrecarga, celulas de carga;dispositivos especiais de pega e outros.

2.6. GUINDASTES

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Page 3: Procedimento movimentação de materiais

2.6.1. CONDIÇÕES GERAISOs seguintes procedimentos além de todos os requisitos regulamentares, devem ser cumpridos por todas as Contratadas e suas Subcontratadas que utilizam guindastes no local da obra.

2.6.2. PROTEÇÕES MECÂNICASCorreias, engrenagens, eixos, polias, dentes de roda, fuso, tambores, volantes, correntes, e outras partes móveis de equipamentos deverào ser protegidos quando expostos ao contato com operadores ou quando constituírem um perigo.

As proteções deverào ser firmemente presas e capazes de suportar sem distorçào permanente o peso de uma pessoa de 90 Kg a nào ser que a proteçào esteja localizada em lugar onde seja impossível de ser pisada.

2.6.3. MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNASempre que os motores de combustào interna lançarem sua descarga em espaços confinados, ventilaçào positiva deverá ser instalada para cuidar da retirada dos gases. Adicionalmente, serào realizados e registrados testes para assegurar a inexistência de concentrações prejudiciais de gases tóxicos ou ambientes com insuficiência de oxigênio.

Todos os escapamentos deverào ser protegidos ou isolados em áreas onde possa haver contato com os colaboradores no desenrolar de suas atividades normais.

As mangueiras de reabastecimento de combustível deverào ser colocadas em posições adequadas, ou protegidas de forma a nào permitir que qualquer vazamento ou derramamento ocorra próximo aos componentes elétricos das máquinas que estào sendo abastecidas. Os equipamentos não poderão ser reabastecidos com o motor ligado.

2.6.4. FREIOSCada unidade do guincho de um guindaste deverá ser equipada com pelo menos um freio automático, referido como freio de retençào, aplicado diretamente ao eixo do motor ou alguma parte no conjunto de engrenagem.

Cada guincho de um guindaste, será equipado com um sistema de freios para evitar excesso de velocidade, além do freio de retençào, exceto os guinchos com engrenagem helicoidal, onde o ângulo da rosca helicoidal impede a carga de acelerar na direçào de descida.

Os freios de retençào para motores do guincho, não deverão ter sua capacidade de carga menor do que a seguinte porcentagem:

125% quando usada com um meio de freio de controle que nào seja mecânico.

100% quando usado em conjunto com um sistema de freio de controle mecânico.

100% cada se dois freios de retençào sào fornecidos.

Freios de retençào em guinchos deverào ter uma ampla capacidade térmica para a freqüência de operaçào exigida pelo serviço.

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Page 4: Procedimento movimentação de materiais

Freios de retençào em guinchos deverào ser aplicados automaticamente quando a energia é retirada.

Quando necessário, os freios deverào ser providos com um meio de ajuste para compensar desgaste.

A superfície de desgaste de todos os tambores ou discos de freios de retençào deverá ser lisa.

2.6.5. SISTEMA DE FREIO DE CONTROLE

O sistema de controle de energia regenerativo, dinâmico, contra-torque, ou o sistema mecânico, deverào ser capazes de manter velocidades seguras de descida das cargas nominais.O sistema de controle de freio deverá ter ampla capacidade térmica para a freqüência de operaçào exigida pelo serviço.

2.6.6. PROTEÇÃO PARA CABOS DE IÇAMENTO

Se os cabos de içamento correm perto de outras partes do equipamento onde possa haver atrito, devem existir proteções que evitem essa possibilidade. Deve haver também proteçào para impedir o contato entre a ponte de condutores e o cabo de içamento se houver a possibilidade de um entrar em contato com o outro.

2.6.7. EQUIPAMENTO DE IÇAMENTO

1º. ROLDANAS

As superfícies das roldanas devem ser lisas e livres de defeitos que possam causar danos aos cabos.

Roldanas que levam cabos que podem ser temporariamente descarregados devem ser providas de protetores ou guias ou outros dispositivos apropriados para guiar o cabo de volta para a ranhura quando a carga for aplicada novamente.

2º. CABOS

Ao usar cabos de içamento, devem ser seguidas as recomendações do fabricante do guindaste. A carga nominal dividida pelo número de pernas de cabo nào deverá exceder 20% da resistência de ruptura do cabo nominal.

O sistema de soquetes (fixaçào do cabo à manilha) deverá ser realizado da maneira especificada pelo fabricante do equipamento.

Os cabos deverào ser presos ao tambor conforme segue:

a. Pelo menos seis voltas de cabo deverào sobrar no tambor quando o gancho estiver em sua posiçào mais baixa.

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Page 5: Procedimento movimentação de materiais

b. A ponta do cabo deverá ser fixada por um grampo firmemente preso ao tambor ou por meio de um sistema de soquete aprovado pelo fabricante do guindaste ou do cabo.

c. A extremidade de um cabo será presa com clipes distribuídos com manilhas - U e deverào ter ao longo do laço na ponta do cabo. O espaçamento e número de todos os tipos de clipes deverào estar em conformidade com as recomendações do fabricante dos terminais. Os terminais deverào ser de aço estampado a quente em todos os tamanhos fabricados comercialmente. Quando um cabo recentemente instalado estiver em operaçào durante uma hora, todas as porcas nos terminais de cabo deverào ser apertadas novamente.

d. Conexões ajustadas por expansào ou compressào deverào ser aplicadas conforme recomendado pelo fabricante do cabo ou do guindaste.

e. Os cabos de reposiçào deverào ser do mesmo tamanho, grau e construçào que o cabo original fornecido pelo fabricante do guindaste.

f. Normas nacionais e internacionais de segurança exigem que os laços de cabos de aço (estropos) sejam confeccionados com olhal trançado e prensado com presilha de aço ( conforme item 3.3.5 ).

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Page 6: Procedimento movimentação de materiais

3º. EQUALIZADORESSe uma carga for suportada por mais de uma perna de cabo a tensào nas pernas deverá ser equalizada.

4º. GANCHOSOs ganchos devem possuir trava de segurança e nào poderào ser sobrecarregados, observando sempre as recomendações do fabricante

5º. LANÇAS DO GUINDASTEOs retentores da lança deverào ser instaladas de forma a limitar o curso da lança além de um ângulo acima da horizontal indicado no manual de operaçào do fabricante.

Guindastes serào equipados com um indicador de ângulo de lança e um dispositivo duplo- bloqueio.

O jibe dos guindastes telescópicos só poderào ser montados ou desmontados por pessoas capacitadas, normalmente o próprio operador do guindaste.

6º. CAPACIDADE DE CARGA

As capacidades de carga sào baseadas na competência estrutural do guindaste e sua margem de estabilidade. A capacidade de um guindaste com um comprimento específico de lança e raio de serviço está relacionada na tabela de capacidade do fabricante. Esta tabela é o guia para este guindaste, porque cita os limites para os quais os componentes foram projetados. A tabela de capacidade indicará os limites que sào baseados na competência estrutural, nos componentes do guindaste que podem ceder antes que ele se incline, ou nos limites que, se forem excedidos, causarào sua inclinaçào. Em nenhuma condiçào devem ser ultrapassados os limites de carga especificados pelo fabricante.

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Page 7: Procedimento movimentação de materiais

A margem de estabilidade do guindaste baseia-se na carga que pode levá-lo a inclinar ou balançar quando a lança estiver em sua direçào menos estável, isto é, estendida para o lado. A inclinaçào ocorre quando as rodas ou esteiras do lado oposto da lança saem de sua posiçào inicial sem carga. A carga nunca deverá ser içada acima deste ponto. As capacidades relacionadas na tabela refletem uma margem de segurança de 15 a 25% abaixo do peso real de inclinaçào.

2.6.8. INSPEÇÕES

2.6.8.1. INSPEÇÃO DE ACEITAÇÃO, FREQÜENTE E PERIÓDICA

Antes de iniciar sua operaçào, todos os guindastes deverào ser inspecionados e testados para comprovar seu atendimento às disposições das normas legais pertinentes e as exigências e/ou especificações do fabricante.

Os guindastes deverào ser submetidos a testes de carga e serem examinados detalhadamente antes de entrarem em operaçào. O Setor de Segurança do Trabalho da Contratada deverá acompanhar os testes e exames e manter em arquivo, cópia dos relatórios de inspeçào que deverào ser apresentados à SSTMA da International Paper.

Quando a configuraçào do guindaste for alterada, o guindaste tiver sido desmontado ou remontado, um novo teste deverá ser efetuado.

2.6.8.2. INSPEÇÕES DE GUINDASTES

-Os procedimentos de inspeçào para os guindastes em uso regular deverào ser divididos em duas classificações gerais baseadas nos intervalos entre inspeções. Os intervalos por sua vez dependem da natureza dos componentes críticos do guindaste e o nível de exposiçào ao desgaste, deterioraçào e defeitos. As duas classificações gerais sào aqui designadas como “freqüente” e “periódica”, com os intervalos respectivos definidos da seguinte forma.

Inspeçào freqüente – mensal (deverá ser usado o mesmo relatório de pré-aceitaçào mostrado na página 10)

Inspeçào periódica – intervalos maiores do que um mês.

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Page 8: Procedimento movimentação de materiais

-O guindaste e seus equipamentos deverào ser inspecionados regularmente. Registros escritos, assinados e datados destas inspeções deverào estar sempre disponíveis para as auditorias da International Paper. Estes registros deverào incluir detalhes sobre o serviço e manutençào do guindaste.

-Os testes de capacidade de içamento deverào ser realizados após cada reparo ou modificaçào substancial no guindaste. Este teste deverá ser documentado nos arquivos.

-A Contratada e suas Subcontratadas serào responsáveis pela realizaçào de inspeções precisas e corretas de guindastes de todos os tipos ao chegarem na obra.

A - Relatórios de Inspeção Mecânica de Pré-Aceitação/Mensal

- A condiçào do equipamento ao chegar na obra é muito importante. Os relatórios de inspeçào deverào ser usados para observar a aparência geral e condições dos diferentes tipos de guindastes antes que sejam aprovados para uso.

- Se em qualquer momento a condiçào do equipamento nào satisfazer os requisitos aqui contidos, deverá ser rejeitado para uso na obra pela Contratada e suas Subcontratadas a nào ser que suas deficiências sejam sanadas.

-Nenhuma peça do guindaste que possa ser submetida a carga ou tensào de içamento poderá ser alterada, soldada ou modificada de qualquer forma fora dos procedimentos especificados pelo fabricante.

- O relatório de inspeçào para pré-aceitaçào/mensal (a mesma inspeçào de aceitaçào deve ser repetida mensalmente), é usado para verificar a condiçào do equipamento de construçào que chega na obra, verificando se está livre de defeitos mecânicos e/ou problemas de segurança. O equipamento só será recebido se estiver em boas condições, sem necessitar de reparos, manutençào ou nenhum dispositivo adicional de segurança. Ver este formulário em anexo na página 10.

- Além do Relatório de Pré-Aceitaçào/Mensal, as Contratadas e as suas Subcontratadas deverào entregar ao Gerente de Construçào da International Paper ou à pessoa designada pelo mesmo, para todos os guindastes que irào operar no “Site” cópia dos documentos abaixo relacionados: -

Relatório de Inspeção realizada por En g e nh e i r o /T éc ni c o M e c â ni c o d e M a nu te n ç ão da empresa locadora do guindaste e assinada pelo mesmo e pelo engenheiro chefe de obras da Contratada, em anexo na página.

Relatório de Inspeção realizada pelo f a b r i c a n t e ou p or e m p re sa c ert i f i c a d o r a a pedido da empresa locadora ou proprietária do guindaste que comprove que o equipamento foi inspecionado e realizado teste de içamento de cargas, ou seja, dentro do especificado na Tabela de Cargas do Fabricante, apresentando estabilidade durante o teste e resultado esperado satisfatório.

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Page 9: Procedimento movimentação de materiais

CONTRATADA

Inspeção Mecânica de Pré-Aceitação/Mensal de GuindastesObra:Identificaçào do equipamento: Marca:

Data:Número:

Indicar com um x o que corresponder Sim Nào Estado Indicar com um x o que corresponder Sim Nào Estado

Elementos do

Guindaste

Lança

Direção

Mecânica

Guincho Hidráulica

Moitões Folgas na direçào

Cabos de carga/Estacionários

Freios

Hidráulicos

Cabo de levant. da lança/ treliças Ar

Gancho Estacionamento

Trava de segurança do gancho Vazamento de Fluido de Freio

Treliças/extensões da lança

Pneus

Dianteiros

Mesa de giro Traseiros

Pendentes/ conexào de ponta Estepes

Sistema OperacionalSistema Hidráulico

(Vazamentos)

Bombas/Motores

Acessórios

Patolas Mangueiras

Chave de roda Cilindros hidráulicos

Nível de bolha Válvulas e conexões

EspelhoRetrovisor

Lateral

Vários

Carroceria /Cabine

Inferior Acesso a cabine

Trava mecânica da mesa de giro Fixaçào da carroceria no chassi

Dispositvo anti-duplo-bloqueio Escapamento

Buzina Vazamento de óleo do motor

Caixa de primeiros socorros Embreagem

Tabela de capacid. de carga Instrumentos do painel de comando

Caixa de ferramentas Nível da Água da baterias

Verificador de Ang. da lança Horímetro

Rádio de comunicaçào Suspensào

Alarme sonoro de ré Motor Diesel/Gasolina

Inspeçào anual por método nào destrutivo (líquido penetrante) dos ganchos de içamento

Estado Mecânico Operacional Não operacional

Inspecionado por:

Luzes

Altas

Baixas

Estacionamento

Seta

Emergência (pisca-alerta) Limpador dePara-brisa

Dianteiros

Freios Traseiros

Comentários/ Observações:

Mecânico de Manutençào: Engenheiro Chefe de Obras:

Códigos de Estado:: B - BomM - Mal

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Page 10: Procedimento movimentação de materiais

B - Relatórios de Inspeção Operacional Diária

1º. Antes de realizar qualquer içamento, o operador responsável deverá preencher por completo um registro de inspeção diária de guindaste em anexo na página 12.

2º. Os operadores devem inspecionar diariamente o guindaste com relaçào a óleo, fluido hidráulico, vazamentos, etc.. Quaisquer irregularidades devem ser registradas e comunicadas ao supervisor do serviço.

3º. Quando o guindaste nào oferecer condições de segurança, o operador deve comunicar imediatamente ao supervisor do serviço a condiçào insegura. Em seguida, etiquetar o guindaste para que nenhum outro operador o utilize até que o problema seja sanado.

4º. A tabela de carga deve estar à disposiçào do operador na cabine de comando do guindaste, em língua portuguesa e legível.

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Page 11: Procedimento movimentação de materiais

INSPEÇÃO DIÁRIA DE GUINDASTES DATA: / / À DATA: / /

PARTE 1 - PARTE INSPEÇÕES FEITAS ANTES DE SAIR DO PÁTIO DE ESTACIONAMENTO S T Q Q S S D

Nivel de Fluidos

a) Oleo de Motor

b) Água do Radiador

c) Óleo Hidráulico

Luzes de Alerta e Equip. de Seg. e Instrumentos

a) Rodas/Aros/Pneus

b) Sistema de Freio

c) Dispositivos de Iluminaçào Refletores

d) Dispositivos de Acoplamento

e) Inspecionar Reboque

f) Mecanismo de Direçào

g) Buzina

h) Retorvisores

i) Equipamentos de Emergência

j) Limpador de Pará-Brisa

i) Instrumento de paineis

m) Guincho

Danos na Estrutura, Lança e Pneus

a) Inspeçào Visual do Veiculo de Danos que possam ter acontecido enquanto estacionado

b) Cheque e Calibragem dos Pneus e remova qualquer material estranho na banda de rodagem

c) Inspecionar as roldanas do Moitào e da Ponta da Lança

d) Inspecione o indicador do ângulo da lança

e) Verifique as condições dos cabos de aço

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Page 12: Procedimento movimentação de materiais

Teste de OperaçãoS T Q Q S S D

a) Checar Operaçào das patolas

b) Baixar e Subir a Lança

c) Baixar e Subir o Moitào

d) Estender e Recolher a Lança

e) Estender e Recolher o Telescópio

Parte 2

INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO (INSPEÇÃO PRÉ-OPERACIONAL)

a) Inspecionar condições e segurança de todos os Aneis de Pressào, Prendedores, Pinos, Porcas, Suportes dos caçambas/Cestas

b) Inpecionar quando há vazamento ao Redor da Unidade Hidraúlica, de Mangueiras, Válvulas, Cilindros e Bomba

c) Verificar condições do terreno para apoio da patolas

Parte 3

INSPEÇÕES A SEREM FEITAS AO CHEGAR NO PATIO/ESTACIONAMENTO

a) Inspeçào visual do equipamento (Avarias/Vazamentos)

b) Inspeçào/Observaçào dos Instrumentos

c) Reparos Concluídos (S/N)

Explique as condições insatisfatórias:

Inspecionado por: S - SatisfatórioN - Nào SatisfatórioX - Nào Aplicado

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Page 13: Procedimento movimentação de materiais

C - Relatórios de Inspeção para Içamentos Críticos

Sào içamentos com guindastes considerados críticos e nào repetitivos que:-

1. Estejam acima do limite crítico de 10 toneladas para os quais deverá ser preparado um Plano de Içamento (Plano de Rigger) que deverá ser aprovado e assinado pelo engenheiro responsável da Contratada.

2. Excedam 85% da capacidade nominal da tabela de carga para uma determinada configuraçào de ângulo, raio e comprimento de lança do guindaste;

3. Exigam dois ou mais guindastes trabalhando em conjunto para içar uma carga com ou sem um dispositivo de içamento (barra transversal,etc.);

4. Içamentos realizados em locais onde há perigo do guindaste ou da carga caírem sobre linhas de transmissào, transformadores, tubulações, tanques ou reatores contendo gases ou líquidos inflamáveis, explosivos, ou perigosos, etc..

Em todos os “içamentos “críticos” um formulário de “Permissão de Trabalho para Içamentos Críticos”, em anexo na página 16 que deverá ser preenchido e encaminhado para o Coordenador de Segurança da Contratada, no máximo em 24 horas antes do içamento juntamente com o Plano de Rigging em anexo na página 18. A Contratada por sua vez deverá arquivar estes documentos para auditoria do SSTMA da International Paper.

Se, ao preencher o formulário, for determinado que a carga equivale ou excede 95% da capacidade da configuraçào do guindaste para o maior raio a ser alcançado pela carga durante a elevaçào, translaçào ou assentamento, o içamento não será realizado. Se, ao mudar a configuraçào do guindaste dentro das especificações do fabricante, se conseguir uma maior capacidade, será feita tal modificaçào. Caso nào seja possível, deve ser usado outro guindaste de capacidade maior.

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Page 14: Procedimento movimentação de materiais

CARGA

CARGA

PERMISSÃO DE TRABALHO PARA IÇAMENTOS CRÍTICOS

PARA IÇAMENTO CRÍTICO COM UMA PONTE

PARA IÇAMENTO CRÍTICO COM DUAS PONTES DE CAPACIDADE DE CARGA DIFERENTE.

PARA IÇAMENTO CRÍTICO COM DUAS PONTES DE IGUAL CAPACIDADE DE CARGA

CARGA

PONTE ROLANTE

de carga nominal

100%

PONTE ROLANTE 1

% da capcidade de carga nominal

A B

BALANCIM

CARGA

PONTE ROLANTE 2

% da capcidade de carga nominal

PONTE ROLANTE

1

% da capcidade de carga nominal

50%

PONTE ROLANTE

2

% da capcidade de carga nominal

50%

CARGA

Toneladas

CARGA

Toneladas

% da carga içada em toneladas

% da carga içada em toneladas

A (metros) B (metros)

% da carga içada em toneladas

% da carga içada em toneladas

CARGA

Toneladas

PLANO DE RIGGING OBRIGATÓRIO PLANO DE RIGGING OBRIGATÓRIO PLANO DE RIGGING OBRIGATÓRIO

ANÁLISE DE RISCO ESPECÍFICA (CARGA

> 10 TON)ANÁLISE DE RISCO ESPECÍFICA OBRIGATÓRIA ANÁLISE DE RISCO ESPECÍFICA OBRIGATÓRIA

CAPACIDADE DOS ESTROPOS CAPACIDADE DOS ESTROPOS CAPACIDADE DOS ESTROPOS

CAPACIDADE DAS CINTAS CAPACIDADE DAS CINTAS CAPACIDADE DAS CINTAS

PARA IÇAMENTO CRÍTICO COM UM GUINDASTE

PARA IÇAMENTO CRÍTICO COM DOIS GUINDASTES DE IGUAL CAPACIDADE DE CARGA

PARA IÇAMENTO CRÍTICO COM DOIS GUINDASTES DE DIFERENTES CAPACIDADES DE CARGA

GUINDASTE

% da capcidade de carga nominal

100%

% da carga içada em toneladas

GUINDASTE 1

50%

% da carga içada em toneladas

GUINDASTE 2

50%

% da carga içada em toneladas

GUINDASTE 1

% da carga içada em toneladas

A B

BALANCIM

GUINDASTE 2

% da carga içada em toneladas

CARGA

Toneladas

CARGA

Toneladas

CARGA

Toneladas A (metros) B (metros)

PLANO DE RIGGING OBRIGATÓRIO .

PLANO DE RIGGING OBRIGATÓRIO .

PLANO DE RIGGING OBRIGATÓRIO

ANÁLISE DE RISCO ESPECÍFICA (CARGA

> 10 TON)ANÁLISE DE RISCO ESPECÍFICA OBRIGATÓRIA ANÁLISE DE RISCO ESPECÍFICA OBRIGATÓRIA

CAPACIDADE DOS ESTROPOS CAPACIDADE DOS ESTROPOS CAPACIDADE DOS ESTROPOS

CAPACIDADE DAS CINTAS CAPACIDADE DAS CINTAS CAPACIDADE DAS CINTAS

NOTA: PARA OPERAÇÕES COM MAIS DE DOIS GUINDASTES, UM PLANO DE RIGGING BEM DETALHADO DEVERÁ SER ELABORADO E APROVADO PELA GERÊNCIA DE OBRAS DA IP E ENVIADA UMA CÓPIA PARA O SSTMA DA INTERNATIONAL PAPER

OPERADOR DO EQUIPAMENTO (PONTE OU GUINDASTE) COORDENADOR DE SEGURANÇA DA CONTRATADA

ASS.: ASS.:RIGGER GERENTE DE CONTRUÇÃO DA CONTRATADA

ASS.: ASS.:SUPERVISOR DO IÇAMENTO SSTMA DA INTERNATIONAL PAPER

ASS.: ASS.:

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Page 15: Procedimento movimentação de materiais

2.6.8.3. INSPEÇÕES DOS CABOS

A - CABOS DE SERVIÇO

-Uma inspeçào completa de todos os cabos deverá ser realizada pelo menos uma vez por mês e um relatório completo escrito, datado e assinado das condições dos cabos mantido nos arquivos da Contratada e/ou suas Subcontratadas. Qualquer deterioraçào que resulte numa perda substancial de força original, deverá ser cuidadosamente anotada, e tomada uma decisào quanto à possibilidade do uso posterior do cabo que possa constituir um risco de acidente.

B - OUTROS CABOS

-Todos os cabos que tenham ficado sem uso por um período de um mês ou mais devido à parada do guindaste onde estavam instalados, deverào ser inspecionados antes de serem usados. Essa inspeçào deverá verificar todos os tipos de deterioraçào e deverá ser realizada por uma pessoa designada cuja aprovaçào será necessária para a continuidade de utilizaçào do cabo. Um relatório escrito e detalhado das condições do cabo deverá estar sempre disponível para auditorias do SSTMA da International Paper .

-Cada estropo deverá ser numerado e possuir um código de cor diferente para cada mês, para atestar a realizaçào da inspeçào mensal. Um relatório escrito e detalhado das condições dos estropos deverá estar sempre disponível para auditorias do SSTMA da International Paper .

C - INSPEÇÃO DOS GANCHOS

-Os ganchos de carregamento e contra pinos de lança serào inspecionados anualmente com instrumento de partícula magnética ou outro sistema adequado de detecçào de rachaduras (líquido penetrante) a fim de detectarem possíveis deformidades.

-A inspeçào visual de todos os ganchos deverá ser realizada em paralelo com inspeçào mensal de cabos de aço e estropos.

2.6.8.4. OPERAÇÃO DO GUINDASTE

Somente pessoas autorizadas e qualificadas poderào operar guindastes. Os empregados devem portar o cartào de identificaçào como operador de guindastes, que será revalidado a cada ano, após a emissào do Atestado de Saúde Ocupacional (ASO). ( conforme OSHSMT 200718 )

O operador do guindaste deverá obedecer às especificações do fabricante e as limitações aplicáveis à operaçào de todos os guindastes. A Contratada e/ou suas Subcontratadas

Page 16: Procedimento movimentação de materiais

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Page 17: Procedimento movimentação de materiais

deverá fornecer evidências de que os operadores sào devidamente treinados e habilitados para operar cada equipamento específico utilizado.

As seguintes qualificações mínimas serào exigidas para o p er a d o re s de guindastes:

Ter no mínimo 21 anos;Estar fisica e mentalmente apto e capaz de operar o guindaste com segurança;Conhecer as funções do “rigger” e do pessoal que prende a carga, inclusive toda a sinalizaçào empregada;Estar adequadamente treinado para aquele o tipo de guindaste que irá operar; Estar apto a avaliar distâncias, alturas e nào ser daltônico;Saber utilizar extintores de incêndio e conhecer as formas de escape; Estar autorizado a operar o guindaste.

Antes de iniciar a operaçào de içamento ou movimentaçào de carga, o o p e r a d or deve:

Observar as condições do guindaste, seguindo check list do equipamento.Estabelecer o plano de movimentaçào de carga e obter as aprovações necessárias(plano de rigger).Verificar a tabela de carga.Verificar a capacidade de resistência do solo. Verificar se o guindaste está corretamente patolado.Identificar obstáculos e interferências na área de movimentaçào.Estabelecer plano de isolamento e sinalizaçào da área. Observar o correto nivelamento do guindaste.Definir a posiçào de trabalho do rigger/sinaleiro e conferir se o rigger/ sinaleiro conhece os sinais de içamento de carga.

O operador deve:

Permanecer na cabine de comando durante a operaçào do equipamento;

Nào permitir o acesso de outras pessoas ao posto de trabalho;

Ao estacionar o guindaste, manter seus controles na posiçào neutra, freios aplicados, travamento acionado e lança apoiada.

A.PLANO DE RIGGING

Antes de cada içamento o Supervisor de Rigging da Contratada e/ou de suas Subcontratadas, encarregado da operaçào, deverá determinar o peso da carga numa margem de ± 5%. Quando em um içamento acontecer uma das situações mostradas no quadro abaixo:-

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Page 18: Procedimento movimentação de materiais

Peso da Carga Altura do IçamentoAcima de 8 ton Até 20 metros

Acima de 5 ton Acima de 20 metros

um Plano de Rigging deverá ser elaborado, modelo em anexo na página 19, para ser submetido pela Contratada e/ou de suas Subcontratadas ao Coordenador de Segurança da Contratada para aprovaçào. Este Plano de Rigging escrito e detalhado das condições do içamento deverá estar sempre disponível para auditorias do SSTMA da International Paper .

Ao determinar o peso, deverá ser considerado também o peso de todos os dispositivos de manuseio tais como os estropos, extensões de lança e moitào, como parte da carga. Fatores tais como o vento, condições de solo, comprimento da lança e a correta operaçào do equipamento deverào ser considerados ao determinar a estabilidade do guindaste.

- A capacidade de içamento nào deverá ser aumentada pela fixaçào de equipamentos ao corpo do equipamento.

- Cada vez que uma carga se aproximar do limite da capacidade do guindaste, o operador deverá testar os freios do guindaste içando a carga poucos centímetros acima do solo e acionando os freios (para determinar, neste ponto, se os freios agüentarào a carga sem deslizamento).

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Page 19: Procedimento movimentação de materiais

PLANO DE RIGGING

E Q U IP A M E N T O : M O D E L O : C A P A C ID A D E M Á X IM A : D A T A _ _ _ _ /__ _ _ /_ _ _ _

 N G U L O D E R O T A Ç Ã O C /C A R G A (G U IN D A S T E S ) : R A IO E  N G U LO L A N Ç A D O D U R A N T E O G IR O (G U IN D A S T E S ) :

E L E V A Ç Ã O D E IÇ A M E N T O :

M Á X IM A _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

__ _ _ _ M ÍN IM A _ _ _ _ _ _ _

_ _ _ _ __ _ _ _

T E M P O D E IÇ A M E N T O : H O R A D O IÇ A M E N T O :

U T IL IZ A Ç Ã O D E E XT E N S Ã O M E C Â N IC A /J IB (G U IN D A S T E S )

( ) S IM C O M P R IM E N T O T O T

A L : ( ) N Ã O A N G U L O D E T R A B A L

H O :

A C A P A C ID A D E D E C A R G A C O M A U T IL IZ A Ç Ã O D A E X T E N S Ã O M E C Â N IC A (G U IN D A S T E S ), E S T Á D E A C O R D O C O M O F A B R IC A N T E

D O E Q U IP A M E N T O ( ) S IM ( ) N Ã O

P E S O D O S C O M P O N E N T E S L A N Ç A (G U IN D A S T E S ) :

E X T E N S Ã O (G U IN D A S T

E S ) : M O IT Ã O C / G A N C H

O :

C A B O S D E A Ç O , E S T R O P O E S E U S A C E S S

Ó R IO S : B A L A N C IM :

D E S C R IÇ Ã O D E C A R G A E P E S O

Q U E M D E T E R M IN O U O P E S O D A C A R G A IÇ A D A

C A R G A T O T A L IÇ A D A

% C A R G A P A R A A C A P A C ID A D E

F A T O R D E S E G U R A N Ç A 5 :1 (C IN T A S E E S T R O P O S ):

( ) S IM ( ) N Ã O

T A M A N H O D O E S T R O P O E C O N D IÇ Õ E S

C O N D IÇ Õ E S M E T E O R O L Ó G IC A S (V E N T O S , C H U V A S )

( ) S IM ( ) N Ã

O D E F IN IR S E H O U V

C A B O S E M R O L D A N A S( ) S IM ( ) N Ã O

P E R IG O S E L É T R IC O S( ) S IM ( ) N Ã

O D E F IN IR S E H O U V E

RP E R IG O S S U B T E R R Â N

E O S ( ) S IM ( ) N Ã O

D E F IN IR S E H O U V E R

C O N D IÇ Õ E S D O T E R R

E N O ( ) E S T Á V E L

( ) IN S T Á V E L

O U T R O S R IS C O S

( ) S IM ( )N Ã O

D E F IN IR S E H O U V

E RR E U N IÃ O D A E Q U IP E D E IÇ A M E

N T O ( ) S IM ( ) N Ã O

N O M E D O E S T R O P A D O R N O M E D O S IN A L E IR O

O P E R A D O R D O E Q U IP A M E N T O (P O N T E R O L A N T E O U G U IN D A S T E ) S E G U R A N Ç A D A C O N T R A T A D A

R IG G E R E N G .º C H E F E D E O B R A S D A C O N T R A T A D A

S U P E R V IS O R D O IÇ A M E N T O F IS C A L IZ A Ç Ã O D O P A C O T E IR O :

O b s .: N o c a s o d e o p e ra ç ã o s im u ltâ n e a d e d o is e q u ip a m e n to s , d e v e rá s e r p re e n c h id a u m a ta b e la c o m o a a c im a p a ra c a d a e q u ip a m e n to .

F G -S E G -0 2 2

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Page 20: Procedimento movimentação de materiais

B.TABELA DE CAPACIDADE DE CARGA

A Tabela de Capacidade de Carga deverá estar afixada em cada guindaste. O operador deverá poder consultar esta tabela em sua posiçào normal de operaçào. Esta tabela mostrará a direçào menos estável do guindaste e também as posições mais perigosas para lança. Indicará também as limitações dos componentes do guindaste e descreverá os procedimentos corretos de operaçào.

C.RIGGER/SINALEIRO

Os “riggers” deverào preencher os seguintes requisitos:

Serem competentes para a tarefa, treinados e experientes (comprovaçào em carteira como rigger); Sabererem determinar o peso, o centro de gravidade e as características das cargas;Estar aptos a inspecionar e determinar se eslingas e cabos de aço ou outras peças de içamento estào danificadas ou impróprias para o uso;Estar familiarizados com as diferentes técnicas de amarraçào; Conhece os sinais corretos de mào;Estar autorizados pela contratada a exercer esta funçào e estar aprovado pela SSTMA daInternational Paper.

- O supervisor da Contratada e suas Subcontratadas, supervisor do Rigging, deverá designar um “rigger”, para servir de sinaleiro ao operador do guindaste. O operador do guindaste acatará sinais somente desta pessoa.

- Sinais de mào dados para os operadores de guindaste deverào ser os sinais padronizados para este fim. Uma ilustraçào destes sinais deverá ser disponibilizada em todos os guindastes.

- O operador deve seguir somente os sinais do rigger que foi designado para ser o sinaleiro. Para cada operaçào deve existir apenas um sinaleiro.

O rigger sinaleiro deve:-

1º. Orientar o operador quando o mesmo não possa observar a carga ou gancho em todos os movimentos do guindaste;

2º. Autorizar o içamento da carga após o seu sinal;

3º. Posicionar-se de maneira a ser visto pelo operador, e suficiente perto se estiver fazendo uso de sinais manuais.

4º. Ter a visão total do guindaste e da carga posicionar-se em local seguro para nào ser atingido pelo mesmo enquanto estiver se movendo.

5º. Parar a operação imediatamente se o operador não estiver vendo sua localização.

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Page 21: Procedimento movimentação de materiais

6º. Estabelecer outro meio de comunicaçào, como rádio, sinal sonoro, sinal luminoso etc., quando nào for possível o contato visual com o operador do guindaste,

D.MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

O operador nào suspenderá, baixará ou girará a lança ou carga nem se deslocará com a carga ser tiver alguém na carga ou no gancho, e nem transportará cargas por cima de pessoas posicionadas no solo. Nào é permitido o trânsito ou permanência de pessoas sob cargas suspensas.

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As áreas onde serào executados os serviços de movimentaçào de carga, incluindo-se a área de movimentaçào do contrapeso, devem ser isoladas e sinalizadas utilizando placas de advertência, cones de sinalizaçào ou barreiras físicas ( conforme OSHSMT 200719 ).

Quando houver necessidade de bloquear vias de acesso ou áreas de circulaçào, uma via alternativa para pedestres deve ser escolhida e sinalizada, de modo a evitar que os mesmos passem pelo isolamento por falta de alternativas.

E.CORDAS GUIAS

Cordas guias amarradas à carga deverào ser usadas em todos os içamentos a nào ser que seja impraticável.

Um ou mais trabalhadores em terra, deverào controlar a carga em todo movimento, através de uma ou mais cordas guia, evitando que a peça balance ou gire descontroladamente.

F.TRAVAMENTOS

O operador deverá assegurar-se de que a trava mecânica do sistema de giro esteja travada/trancada quando deixar o guindaste sozinho, mesmo se for por pouco tempo.

Quando o cabo do jib (extensào da lança) estiver sendo usado ou quando o guindaste estiver em movimento, o gancho principal de carga deverá estar amarrado à estrutura superior do guindaste.

No final de cada turno, o operador deverá verificar se o gancho principal ou bola estào firmemente presos.

G.VENTOS FORTES

Quando houver possibilidade de ventos fortes, o guindaste deverá baixar a lança e pousar num suporte adequado para passar a noite.

A seguinte tabela informa a pressào por metro quadrado numa superfície plana normal na direçào do vento no caso de diferentes velocidades de vento:

Velocidade (Km/h) Pressào (Kg/M2)16 2,0 brisa boa32 7,8 brisa forte/vento48 17,5 vento forte

Nào se recomenda operaçào de içamento com velocidade de vento acima de 48 Km/h.

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Page 23: Procedimento movimentação de materiais

H.SERVIÇO PRÓXIMO A LINHAS DE TRANSMISSÃO AÉREAS

Antes de trabalhar perto de redes de transmissào de energia, onde uma carga elétrica possa ser induzida no guindaste ou nos materiais que estejam sendo içados, preferencialmente, os cabos de transmissào devem ser desnergizados. É necessário também providenciar aterramento para a rede elétrica no local e para o guindaste.

Contato com energia elétrica – tanto subterrânea quanto aérea – é um risco constante na utilizaçào de guindastes. Constitui um perigo ainda maior quando ligado à probabilidade de que as partes metálicas dos guindastes, mesmo se estiverem montados em cima de esteiras, nào estejam aterradas.

Qualquer linha aérea deverá ser considerada como energizada até que o Eletricista responsável pela mesma ou entào a companhia energética local indique que a linha nào está energizada e que foi visivelmente aterrada. Todos os equipamentos elétricos deverào ser considerados energizados até que se tenha informaçào confiável do contrário.

Contato com redes elétricas energizadas sào a principal causa de acidentes fatais com guindastes. Além do guindaste e da carga, também o solo em volta ficará energizado. Ao aproximar cargas, cabo ou lança do guindaste próximo de redes elétricas deve-se manter a distância adequada das redes elétricas energizadas conforme se mostra quadro abaixo:-

Voltagens emKV

Distância emm

Até 125 5de 125 a 250 6acima de 250 7,5

- Em trânsito, sem carga e com a lança abaixada, a distância mínima deverá ser de:-

Voltagens em KV Distância em mAté 50 2

de 50 a 345 3,6acima de 345 até

750 inclusive7,5

- Onde for difícil para o operador manter a distância desejada por meios visuais, uma pessoa será designada para observar a distância do equipamento à rede energizada e avisar o operador.

- Antes de trabalhar perto de torres de transmissào de energia onde uma carga elétrica possa ser induzida no equipamento ou cargas sendo manuseadas, as redes elétricas deverào ser desenergizadas e/ou testes deverão ser realizados para determinar se alguma carga elétrica está sendo induzida no guindaste. As seguintes precauções deverào ser tomadas quando for necessário testar a voltagem induzida:

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- O guindaste deverá ter um aterramento elétrico ligado diretamente à estrutura superior giratória da lança.

- Cabos de aterramento deverào ser ligados aos materiais sendo manuseados pelo guindaste quando uma carga elétrica possa ser induzida duante o trabalho perto de cabos elétricos energizados. As equipes deverào ter varas de manobras ou dispositivos de fixaçào protetores para conectar os cabos de aterramento à carga.

- Todos os materiais inflamáveis deverão ser retirados da área adjacente antes de iniciar as operações.

- Em caso de contato com rede elétrica o operador não deverá abandonar o guindaste a nào ser que seja ABSOLUTAMENTE NECESSÀRIO. Nesse caso deverá pular da cabine para evitar qualquer contato com o guindaste, o que se acontecer, fará que circule uma corrente mortal em seu corpo. No caso de abandono do guindaste, já no solo deverá pular com os pés juntos, sem perder o equilíbrio.

- Nunca toque numa pessoa ou equipamento que estiver em contato com linha energizada.

I.PATOLAMENTO

Atençào especial deve ser dada às condições do solo. A densidade e as características de compactaçào devem ser verificadas. Em caso de cargas muito pesadas, é necessário fazer um teste de compactaçào.

Ao instalar um guindaste em áreas operacionais e em piso de concreto, os limites seguros de carga devem ser identificados em funçào da especificaçào do concreto.

Em momento algum poderá um guindaste ser operado com suas rodas fora do chào ou da superfície de trabalho, a nào ser que esteja corretamente firmado e nivelado sobre as patolas. A figura abaixo mostra algumas situações de patolamento numa condiçào errada e a forma correta:-

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2.6.8.5. CONDIÇÕES GERAIS PARA OPERAÇÃO DE GUINDASTES

a) Plano de Rota

Toda movimentaçào de carga deverá ser precedida de um Plano de Rota envolvendo o operador de guindaste, o responsável pela execuçào do içamento e os executantes, para que os envolvidos tenham consciência dos riscos da carga suspensa e que os possíveis problemas na sua movimentaçào sejam resolvidos antes do içamento, como por exemplo:- passagem obstruída, interferência acima, abaixo e com o próprio guindaste, espaço limitado para a movimentaçào da peça, etc.

b) Operação Conjunta com Outros Equipamentos

Outros equipamentos de construçào não deverão ser operados junto a guindastes quando:

Dentro da área de carregamento;Debaixo do raio de giro no momento da movimentaçào;Dentro do isolamento da área de montagem.

c) Área de Carregamento (ponto de pega das cargas)

- Isolamento da área de trabalho deverá ser feito com cavaletes e correntes zebradas.

- É proibido o transito de pessoas debaixo da carga içada porque existe o perigo de serem atingidos pela carga que está sendo levantada ou numa possível queda por falha do equipamento ou na amarraçào.

- É expressamente proibida a passagem de colaboradores não autorizadas na área de carregamento, exceto aqueles que estào envolvidos na operaçào (rigger, colaboradores responsáveis pela amarraçào das cargas, etc.). Colaboradores nào envolvidos, só poderào circular nas áreas externas à área isolada.

d) Condições de Trabalho para Qualquer Atividade com Guindastes

- É expressamente proibida qualquer atividade com guindastes quando houver chuvas.

- É expressamente proibida qualquer atividade com guindastes quando houver ventos excessivos – pode desestabilizar e deslocar a carga e causar acidentes. Com ventania forte, a lança deverá estar posicionada na direçào do vento e, neste momento, nào deverá ser içada carga, principalmente aquelas de grande superfície lateral exposta ao vento. Se a peça estiver no alto, deve-se colocar a lança no alcance máximo, evitando que a peça ao balançar ou girar pela açào do vento venha atingir a mesma.

- É expressamente proibida qualquer atividade com guindastes quando houver descargas elétricas atmosféricas (raios). Se estiver trovejando, pare a operaçào, retraia e abaixe totalmente a lança. Os colaboradores deverào ser retirados das áreas próximas das estruturas metálicas, até que fique pronta a malha de aterramento.

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Page 26: Procedimento movimentação de materiais

- É expressamente proibida qualquer atividade com guindastes quando houver falta de visibilidade(neblina, etc.).

- Nào opere o guindaste com o ângulo da lança no limite.

- Considere a flexão da lança ao levantar a carga no raio de trabalho.

- Se o cabo de carga estiver torcido, distorça o mesmo antes de continuar a operaçào.

- O gancho de carga não deverá ser baixado até assentar no chão ou na carga, pois acarretará o afrouxamento do cabo de içamento.

- De acordo com a peça a ser içada, os acessórios tais como cabos, manilhas e cintas deverào serdimensionados de acordo com as recomendações dos fabricantes para a correta amarrraçào da carga.

- Quando a peça for descida da carreta para ser preparada para o seu içamento, deverá ser usado calço de madeira entre o piso e a peça, evitando dessa maneira o prensamento de dedos das mãos, braços, pés ou pernas.

- Pare momentaneamente, quando a carga levantar do solo e verifique a condição de estabilidade e segurança.

- Examine e retire da carga todas as peças que estiverem soltas.

- Deverá ser assegurado que nào haja ninguém, exceto os colaboradores envolvidos na tarefa, dentro da área de trabalho e próximas da carga que está sendo içada.

- É proibido:-

1º) Içamento inclinado;

2º) Carga fixada no solo;

3º) Arrastamento de cargas sobre o solo ou em outra condição;

4º) Tracionar lateralmente a lança;

5º) Dobrar o cabo de carga ao redor da peça;

6º) Proibido apoiar o contrapeso do guindaste com outra máquina, para que com isso aumente a capacidade e a estabilidade do mesmo;

7º) Operar um guindaste com suas rodas no chão ou superfície de trabalho, a não ser que esteja corretamente firmado e nivelado com patolas.

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- Apenas uma carga de cada vez deverá ser içada ainda que as cargas combinadas estejam dentro da capacidade. Esta regra poderá ser reavaliada se for criado um dispositivo que impeça o deslizamento de uma peça em relaçào à outra, tipo uma gaiola, etc.

- Cargas excessivas nào devem ser içadas, apesar da existência dos dispositivos de proteçào contra sobrecarga que deverào estar ajustados no momento da carga.

- O operador nào deverá permitir colaboradores sobre ou sob a carga, quando a mesma estiver sendo levantada.

e) OPERAÇÃO DE GIRO – ÁREA DE GIRO

1º. Verificar qual é o melhor lado para o giro da lança;

2º. A área do raio de giro deverá ser evacuada para garantir que esteja livre e nào haja pessoas, durante todo o deslocamento da peça.

3º. O giro rápido do guindaste faz com que a carga saia do raio pré-estabelecido de giro. O aumento do raio de giro pode v i r a r uma máquina. O mesmo poderá acontecer com lanças de longo comprimento, com ou sem cargas, quando giradas rapidamente. Lembre-se, quanto maior a velocidade do giro, maior a inércia, ou seja, maior a dificuldade de parar a carga e evitar o balanço.

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4º. Durante o giro, considere o giro adicional da lança devido a sua inércia, influência do vento, etc.

5º. Quando for girar a peça, o operador do guindaste deverá acionar sirene ou buzina a ar, para alertar as pessoas e evacuar a área de giro.

6º. O movimento de deslocamento deverá ser paralisado, quando na área em que estiver operandohouver pessoas trabalhando ou equipamentos de construção operando.

7º. Deverá ser evitada a interseção nas áreas de giro dos vários guindastes. Caso seja necessária essa interseçào, deverá ser determinada a seqüência operacional a ser executada, na presença dos operadores e dos chefes de equipes.

8º. É proibido o transito de pessoas próximo do guindaste porque existe o perigo de serem atingidos pelo giro do contrapeso do guindaste.

f) LOCAL DE DESCARGA – ÁREA DE MONTAGEM

1º. Isolamento da área de montagem deverá ser feito com cordas ou correntes zebradas e placas alertando para o risco de queda de materiais. Existe o perigo de a carga que está sendo montada cair, e, portanto o raio do isolamento deverá ser proporcional ao comprimento da peça, ou seja, quanto mais comprida a peça, maior o raio de isolamento ao redor da mesma. O raio de isolamento será no mínimo uma vez e meia o comprimento da peça.

2º. Manter sempre limpo os vidros da cabine de comando dos guindastes, para melhorar a visào do operador. Em caso de ofuscamento pelo sol, o operador deverá usar óculos escuros (em tonalidade que nào prejudique a visào, ou usar vidros fumês na sua cabine).

3º. Descer a carga lentamente e parar a descida quando estiver a aproximadamente 3 metros do local de montagem. A partir daí descer e pousar a carga mais devagar colocando-a na posiçào de montagem.

4º. O posicionamento da carga até o ponto de montagem deverá ser feito através de corda amarrada à mesma. Só no momento do ajuste final, os montadores poderào colocar as màos na carga, mas com cuidado evitando os pontos de prensamento ou deixando-as debaixo da mesma onde correm riscos de esmagamento.

5º. Só afrouxar os cabos de sustentaçào da carga quando a peça estiver totalmente aparafusada.

6º. Os trabalhadores sobre estruturas que participam da montagem, deverào estar equipados com cinto de segurança com dois talabartes, ( conforme OSHSMT 200706 ) para que na movimentaçào sejam revezados, estando, no entanto, em todos os movimentos atracados à estrutura. No caso de ser necessário, corte ou solda, um dos talabartes deverào ter alma de aço, devido a possibilidade do contato do nylon com partes de metal quente. Nesse caso, o

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talabarte com alma de aço assegurará que o mesmo esteja sempre atracado enquanto que o talabarte de nylon poderá ser derretido pelo calor.

7º. Os montadores só deverào aproximar-se da peça a ser montada após o operador tê-la posicionado adequadamente. Quando o montador se antecipa e tenta segurar a peça com a mào, o guindasteiro passa a se preocupar com a segurança do montador e nào com o posicionamento da peça. Deverá se usar cordas ou ferramentas de traçào como tirfor, talhas de alavanca, etc., evitando o contato manual com a cabeça, até que a mesma tenha condiçào segura de montagem.

8º. Abaixamento da lança, extensào da lança ou carga em excesso para condições em desacordo com a tabela de carga, podem resultar em perda da estabilidade do guindaste ou danos (rupturas) na estrutura da lança. Se forem necessários para que se efetue a montagem, deverá ser muito bem estudado e se forem realizados esses movimentos, deverào ser o mínimo necessário, nào comprometendo a segurança do equipamento.

9º. O operador nào deverá deixar cargas suspensas ao abandonar o posto de comando. Se tiver que deixar a máquina, deverá abaixar a carga no solo e parar o motor, antes de sair da cabine

10º. Numa situaçào de inicio de tombamento, o operador deverá imediatamente iniciar o abaixamento da carga e levantar a lança para trazer a carga mais próxima do guindaste.

g) IÇAMENTO DE PESSOAS POR GUINDASTES

O içamento de pessoas por guindastes é uma operaçào especial, só poderá ser feita em último caso, quando outras alternativas nào forem possíveis. Para isso, as seguintes condições deverào ser preenchidas:

É proibido içar pessoas montadas na carga ou simplesmente penduradas no gancho do guindaste;

O guindaste deve ser equipado com o dispositivo de desligamento automático do tipo“homem morto”;

Pessoas só poderào ser transportadas em gaiolas apropriadas, testadas e certificadas para esta finalidade e contar com a aprovaçào da SSTMA da International Paper;

A gaiola deverá ser suspensa por um sistema de cabos de aço afixados no gancho de içamento por um só ponto de forma configurada para nào ficar girando e contar com cabo de segurança que garanta a suspensào na falha do sistema principal;

As pessoas na gaiola devem usar cinto de segurança ancorado em cabo guia, com trava-quedas, por sua vez preso diretamente no gancho do guindaste.

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Page 30: Procedimento movimentação de materiais

2.7. CAMINHÃO MUNCK

Este procedimento destina-se a operações seguras de levantamento e movimentaçào de cargas com o Caminhào Munck.

O Munck é um guindaste comandado hidraulicamente e instalado sobre o chassi de um caminhào. Tem grande utilizaçào na movimentaçào, remoçào, levantamento e transporte de cargas relativamente leves

Somente pessoas habilitadas (Carteira Nacional de Habilitaçào – CNH, categorias C, D ou E)podem conduzir o caminhào Munck.

Somente pessoas treinadas e autorizadas pelo Setor de Segurança da Contratada podem operar oMunck.

A utilizaçào do caminhào Munck é limitada de acordo com sua capacidade e com o tipo de carga. Cabe ao supervisor do serviço ou ao operador do Munck analisarem a viabilidade de sua utilizaçào antes de efetuar o serviço.

O terreno de apoio da sapata deve ser plano e firme. Calços resistentes devem ser utilizados quando o solo nào oferecer boas condições.

A área coberta pelo raio de açào da lança e da carga deve ser isolada, nào permitindo assim trânsito de pessoas no local.

Os veículos devem transportar no mínimo 04 cones de sinalizaçào para realizar este isolamento.

O operador deve certificar-se de que a área coberta pelo raio de açào da lança e da carga está livre de obstáculos.

Certificar que o veículo está corretamente posicionado, com os freios acionados e as rodas calçadas, antes de iniciar a operaçào.

Para casos de operaçào perto de redes elétricas ou equipamentos energizados é necessária a emissào de uma Permissào para Trabalhos Perigosos (PTP).

O mesmo se aplica para a operaçào nas proximidades de valas e escavações.

Antes de se iniciar qualquer operaçào de carga ou descarga em valas e escavações, o pessoal que estiver trabalhando naqueles locais deve ser removido, e só deve retornar ao término da operaçào.

Deve-se utilizar somente eslingas de cabo de aço, cintas ou outro dispositivo específico para içamento da carga. Nunca utilize cordas para o içamento de cargas, elas deverào ser utilizadas apenas para posicionar ou prender a carga na carroceria.

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Page 31: Procedimento movimentação de materiais

É obrigatória a existência da trava de segurança no gancho.

Nunca permanecer sobre a carroçaria na área de alcance da lança enquanto a mesma estiver em movimento.

Para posicionar a carga sobre a carroçaria do caminhào Munck, utilizar cordas auxiliares. Nunca transitar ou permenecer sob cargas suspensas.

O operador nào deve abandonar o Munck com a carga suspensa.

Nào arrastar cargas, porque o guincho do Munck nào foi projetado para tracionar, e sim para efetuar levantamento vertical.

Nunca movimentar o veículo com cargas suspensas, pois a estabilidade da máquina ficará seriamente reduzida, gerando risco de queda da carga sobre pessoas ou equipamentos.

A movimentaçào do caminhào Munck de uma área para outra deve ser feita com as patolas e lança recolhidas e posicionadas em seu berço de apoio.

O Operador deverá posicionar-se em local mais afastado possível da área de atuaçào da lança, preservando sua segurança frente à movimentaçào do equipamento.

O caminhào Munck deverá ser equipado com comandos duplos (em ambos os lados do veículo).

Uma tabela de carga deve estar à disposiçào do operador fixada ao equipamento ou no interior doveículo (impressa) em língua portuguesa.

Medições métricas ou através de outros métodos (Ultra-som, por exemplo), devem ser realizadas mensalmente nos ganchos, a fim de detectar possíveis deformidades.

A Contratada e suas subcontratadas deve inspecionar o estado dos cabos, cintas ou quaisquer outros dispositivos que serào usados para o içamento da carga. Todos devem estar identificados com a cor do mês.

A Contratada e suas subcontratadas também sào responsáveis por inspecionar diariamente o estado e as condições de funcionamento do caminhào Munck.

O operador da Contratada e/ou de sua subcontratada deve comunicar quaisquer anormalidades ao seu supervisor. Até que ela seja solucionada, o caminhào Munck ficará parado. Se necessário, etiquetar o munck até que as anormalidades sejam corrigidas.

Todos os caminhões Munck devem sofrer uma revisào geral anual dos seus sistemas de içamento.

Inspeções dos dispositivos de içamento e das condições do caminhào-munk pela Contratada e suas subcontratadas.

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Page 32: Procedimento movimentação de materiais

As listas de verificaçào diárias dos caminhões-munck (modelo na página 32), devem ser arquivadas pela Contratada e suas subcontratadas por 01 (um) mês.

Os laudos do sistema de içamento e dos ganchos do caminhào-munck devem ser arquivados pelaContratada e suas subcontratadas por 03 (três) anos.

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Page 33: Procedimento movimentação de materiais

CHECK LIST DIÁRIO EM CAMINHÃO-MUNCK

Obra: _Data:

DADOS DO EQUIPAMENTOMODELO: _ TIPO: _ ÁREA: _

ASPECTOS OBSERVADOSESTADO

OBSERVAÇÕESS R I

Extintor de IncêndioBuzinaLimpador de Pára-brisaPainel de ComandoRetrovisorVidros das PortasPára-brisaTabela de CargaPatola do GuinchoHidráulico da LançaElevação de LançaFreioFreio de estacionamentoFaróis de IluminaçãoLuz de FreioPneusPisca AlertaPiscas DirecionaisSinalização dos Pára-choquesAlarme de RéTrava do Gancho

OBSERVAÇÕES:

Técnico de Segurança Operador do Equipamento Encarregado

S = SatisfatórioR = RevisarI = Insatisfatório(bloquear)

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Page 34: Procedimento movimentação de materiais

3. Instruções

3.1. Uso dos equipamentos de Elevação e Transporte

3.1.1. Todo equipamento de elevaçào deve ser projetado, construído e operado de maneira que ofereça as necessárias garantias de resistência e segurança, além de serem conservados em perfeitas condições de trabalho, sendo expressamente proibido ultrapassar os valores máximos de capacidade de trabalho, colocando em risco as partes envolvidas.

3.1.2. Todos os equipamentos de transporte motorizados, deverào possuir sinal de advertência (sonoro e luminoso), além do que deverào ser permanentemente inspecionados, e as peças defeituosas imediatamente substituídas.

3.1.3. A utilizaçào deste equipamento deve ser feita em condições ideais de iluminaçào.

3.1.4. Antes de movimentar o equipamento de elevaçào, certificar-se de que o gancho está suficientemente alto para evitar choques contra outros equipamentos ou estruturas.

3.1.5. Todo equipamento deve ser rigorosamente inspecionado no início de cada jornada de trabalho. Ao perceber qualquer irregularidade, interromper os trabalhos e comunicar imediatamente os responsáveis.

3.1.6. O operador nào deve operar o equipamento se nào estiver em perfeitas condições físicas e psicológicas.

3.1.7. Durante a operaçào, se por exemplo os cabos se soltarem (ficarem bambos), o operador deve conferir o movimento de subida destes cabos, certificando-se de que estejam sendo enrolados corretamente nas ranhuras das polias.

3.1.8. O operador deve respeitar sempre o limite de peso do equipamento. Também deve certificar-se que a carga está corretamente distribuída entre os ganchos e eslingas antes de iniciar o içamento. É proibido o transporte de qualquer outro objeto sobre a carga que estiver sendo içada. Também antes de patolar (apoiar o equipamento no piso) deve, certificar-se de que nào está apoiado sobre canaletas, caixas subterrâneas, etc. Se for necessário devem ser tomadas medidas alternativas que devem ser discutidas junto ao SESMT da Contratada.

3.1.9. A armazenagem de produtos ou materiais só deve ser feita após obtida a Permissào paraArmazenagem, conforme descrito na OSHSMT 200741.

3.1.10. O operador nunca deve deixar uma carga suspensa durante a realizaçào dos trabalhos ou até mesmo após o encerramento do expediente. Ao baixar a carga, deve certificar-se que estào bem posicionadas no local, sem que haja o risco de tombamento ou deslizamento. Se for necessário, utilizar um pallet, calço ou outro dispositivo para posicionamento da carga.

3.1.11. Se houver corte de energia ou parada súbita do equipamento, o operador deve certificar-se de que os equipamentos estejam desligados e freados, pois após o retorno da energia estes podem se movimentar.

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3.1.12. Tambores, cilindros, botijões, etc, nào devem ser transportados no garfo das empilhadeiras. Cabe a Contratada preparar um dispositivo para acondicionamento e transporte destes cilindros em pé na posiçào vertical.

3.1.13. Todos os dispositivos de segurança dos equipamentos de elevaçào e transporte devem estar em perfeitas condições de funcionamento.

3.1.14. Todo equipamento de elevaçào e transporte para uso das Contratadas e/ou suas Subcontratadas deverá estar acompanhado de documento ART (Anotaçào de Responsabilidade Técnica) para que seja liberado seu uso. Pode ser feita uma única ART onde o engenheiro responsável especifica os equipamentos que constam nesta. Também deve ser preparado um programa de inspeçào periódica destes equipamentos a ser feito pela Contratada responsável por estes, sendo que também deve ser emitido um laudo acompanhado da ART específica para este, confirmando a inspeçào.

3.1.15. Em operações de elevaçào e transporte quando o operador nào tiver uma visào de toda a extensào do material que estiver sendo transportado, este deve solicitar a presença de um auxiliar para orientá-lo na conduçào do objeto que está sendo transportado. Este auxiliar deve verificar o alinhamento dos cabos de aço ou fitas, alinhamento do objeto, orientar a passagem de pessoas e, se necessário, isolar o local por onde o objeto está sendo conduzido.

3.2. Isolamento, sinalização e comunicação durante as operações de içamento e transporte.

3.2.1. Durante a operaçào de movimentaçào da peça, o local deve estar devidamente isolado sem a presença de pessoas no raio de isolamento.

3.2.2. Tanto o operador quanto seu ajudante devem ficar atentos para evitar que pessoas adentrem à área isolada, bem como passem sob cargas suspensas.

3.2.3. Todo reparo a ser feito nos equipamentos de elevaçào e transporte devem ser feito em local onde nào haja trânsito. Todas as modificações, ampliações e reparos, devem conservar pelo menos os fatores de segurança originais do equipamento.

3.2.4. Nunca movimentar o equipamento se nào tiver certeza do sinal recebido. Qualquer dúvida questione o responsável por esta comunicaçào. Seu posicionamento deve ser de fácil acesso à visào do operador.

3.3. Utilização de cabos de aço, cintas, estropos, ganchos e eslingas.

3.3.1. Os cabos de aço e cintas utilizados na movimentaçào ou transporte de materiais, deverào ser inspecionados e as suas partes defeituosas devem ser substituídas. É proibida a utilizaçào de outros meios que nào sejam Cabos de Aço ou Cinta (Nylon ou Poliester) para içar peças através de talhas ou monovias, e outros equipamentos de elevaçào.

3.3.2. Manter os cabos sempre lubrificados para o perfeito funcionamento do equipamento.

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3.3.3. Nào arrastar ganchos e eslingas pelo chào. Inspecionar as eslingas e ganchos quanto á trincas, rachaduras, pontos de corrosào e se as travas estào em perfeito funcionamento. Ao detectar qualquer irregularidade, saná-la imediatamente.

3.3.4. Fica estabelecida a freqüência de 1 ano para a substituiçào do cabo de aço, desde que ele nào apresente avarias em sua estrutura, num período inferior.

3.3.5. Os cabos de aço e cintas deverào obrigatoriamente obedecer as normas que seguem.

Número das Normas a serem aplicadas.

NBR-6327 Cabo de aço para uso geralEB-2020 Grampo pesado para cabo de açoPB-1411 Grampo pesado para cabo de açoEB-2200 Extremidades de laços de cabos de açoNBR-10070 Ganchos - haste forjados para equipamentos de levantamento

movimentaçào de cargas dimensões e propriedades mecânicas.Norma DIN-61630 Cintas, correias de elevaçào de fibras sintéticas.Norma ASME B 30.2 Pórticos e Pontes RolantesNorma ASME B 30.5 Guindastes MóveisNorma ASME B 30.9 Laços - Seleçào, uso e manutençào.

3.3.6. Os cabos de aço, e as cintas que sào utilizadas para elevaçào de materiais e equipamentos devem ser armazenados em local seco, arejado e onde nào exista influência de intempéries ou ambientes corrosivos que possam danificar sua estrutura, diminuindo sua capacidade de trabalho.

3.4. Treinamento e credenciamento dos operadores

3.4.1. Para uso de equipamentos de elevaçào e transporte o treinamento dos empregados e subcontratados será de responsabilidade da Contratada, que deverá treinar no mínimo 2 de seus funcionários quanto aos sinais convencionais anexos.

3.4.2. Todo operador deste tipo de equipamento de transporte de materiais deverá receber um treinamento específico que o habilitará nessa funçào, e, quando em serviço, deverá portar crachá de identificaçào com o nome e foto recente, conforme descrito na OSHSMT 200718 - Equipamentos de Transportes Motorizados.

4. Responsabilidades

4.1. O treinamento para sinalizaçào de equipamentos de elevaçào e transporte será de responsabilidade da Contratada,

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4.2. É de responsabilidade da Supervisào da Contratada:

a) Assessorar o operador quanto ao peso e partes frágeis da carga;b) Fornecer cabos adequados e demais assessórios necessários para a movimentaçào da carga;c) Providenciar o isolamento e sinalizaçào da área.d) Orientar os empregados e subcontratados quanto ao cumprimento desta OSHSMT na íntegra.

4.3. Quando se tratar de equipamento alugado ou à serviço das Contratadas é responsabilidade da Contratante atender todos os itens desta OSHSMT comprovando por escrito o treinamento das pessoas envolvidas com estas operações.

4.4. Cabe ao SESMT da Contratada conferir os equipamentos bem como a documentaçào específica inclusive a (ART) dos equipamentos de elevaçào de carga, antes de liberá-los para uso.

4.5. É responsabilidade do operador do equipamento de elevaçào e transporte solicitar a presença de um auxiliar para orientá-lo na conduçào do objeto que está sendo transportado. Este auxiliar deve verificar o alinhamento dos cabos de aço ou fitas, deve também impedir a passagem de pessoas e se necessário isolar o local por onde o objeto está sendo conduzido.

A não observância desta OSHSMT caracteriza ato de indisciplina ou insubordinação, passível de aplicação de penas disciplinares. Para os empregados da Contratada e seus subcontratados o Departamento de Pessoal da Contratada analisará as ocorrências e aplicará as sanções conforme legislação em vigor ou outra norma pertinente ao assunto.

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CÓDIGO DE SINAIS PARA IÇAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

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