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Problemas da Estética

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Page 1: Problemas da Estética. Atitude estética > A marca do estético é um tipo especial de atitude, que devemos ter perante obras de arte mas que teoricamente

Problemas da Estética

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Atitude estética> A marca do estético é um tipo especial de atitude, que devemos ter perante obras de arte mas que teoricamente podemos ter perante qualquer coisa.

>A atitude estética tem muitas da características do juízo estético: é um tipo especial de contemplação desinteressada, tendo muitas vezes a forma de um objeto ou obra de arte como centro da atenção.

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Significado e interpretação

> Não podemos

limitar-nos a

contemplar a beleza de

uma obra de arte.

> Precisamos apreender as

ideias que estão por trás delas,

ideias que podem nem se

manifestar na superfície

estética, pelo menos até o

artista ou o seu substituto as

fazer notar.

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O que é interpretar uma obra de Arte?

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No final do século XX

> Os filósofos analíticos

da literatura: que tendem a

sublinhar a importância de

compreender as intenções

prováveis do autor ao

construir uma obra.

> Os Pensadores

continentais.

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Os pensadores continentais* A teoria alemã da recepção considera que a interpretação é primariamente determinada pelas respostas dos leitores e não pelas intenções do artista.

* Os pensadores da tradição estruturalista e pós-estruturalista sublinham a importância do modo como os leitores ou espectadores decifram ou desconstroem as obras de arte, pondo a nu uma abundância de significados possíveis permitidas pelas estruturas entrelaçadas de um texto, assim como pelas suas interações com outros textos.

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* Os teorizadores marxistas, freudianos e feministas reinterpretaram obras do passado partindo da perspectiva dos pressupostos do leitor contemporâneo, que pode muito bem não ter sido a do autor da obra.

> Tanto nas tradições analítica como continental, contudo, tem sido sublinhada a importância de levar em conta o contexto cultural do artista e do leitor.

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A vontade de interpretar chegou até à estética da natureza.

Em vez de contemplar apenas a beleza de uma queda de água, de uma flor ou de uma montanha, há quem argumente que devemos basear a nossa apreciação no conhecimento científico que temos acerca do que estamos vendo (Carlson, 2000) e que quanto mais sabemos sobre isso, mais deleite estético teremos.

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Estas teorias pretendem responder à questão: Quando emitimos um juízo estético “É Belo”

falamos de uma qualidade que está no objecto? Falamos de uma emoção ou sentimento que surge em nós pela presença do objeto?

O Objetivismo atribui ao objecto uma determinada qualidade estética

O Subjectivismo atribui ao sujeito a capacidade de avaliar, de acordo com o seu gosto, o objeto.

Duas teorias sobre o juìzo estético:1. O objetivismo estético2. O subjetivismo estético

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TESE: Um objeto é belo em virtude das suas qualidades e não em virtude do que sentimos quando o observamos.

Argumento: As propriedades da beleza existem mesmo no objecto e são independentes dos sujeitos que os observam. Quer o sujeito veja a beleza do objeto ou não esta não depende do seu juízo, existe por si no objeto. A beleza está nas coisas e não nos olhos de quem vê.

Se nem todos gostam do “David” de Miguel Ângelo, não é por não ser belo mas porque não conseguem descobrir na sua forma a beleza. O problema está então no sujeito e não no relativismo do juízo de gosto.

Se há desacordo estético, isso não quer dizer que o gosto estético seja subjectivo mas apenas que os diferentes sujeitos não se apercebem, por dificuldades culturais, intelectuais ou de sensibilidade das qualidades reais do objeto e por isso ajuízam erradamente.

O juízo estético será semelhante a um juízo científico. Há juízos verdadeiros e falsos. Caso descrevam ou não as qualidades intrínsecas do objeto.

A teoria objetivista na estética:

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O Belo distingue-se por uma série de qualidades estéticas tais como:

A proporção das partes que compõem o todo O Equilíbrio da forma A unidade do todo e das partes A Harmonia da figura Perfeição Diversidade (Exotismo?) Há características específicas (dependendo das

formas de arte) e características gerais: Unidade Complexidade e Intensidade

Para um objetivista:

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As propriedades do Belo não são empíricas por isso não podem ser apercebidas pelos sentidos (Platão)

O Belo não se pode definir, tampouco se pode descrever.

Sabemos que é Belo por uma intuição. Um dom natural para ter a percepção do Belo, só alguns a têm. Teoria das almas.

Intuicionista: (outra forma de objetivismo)

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Tese: Dizemos que um objeto é belo em virtude do que sentimos quando o observamos.

A beleza não existe, é o nome que se dá às coisas que nos produzem agrado.

Assim, o belo depende do nosso gosto, depende do modo como a nossa sensibilidade se deixa afetar pelos objetos. Assim o mesmo objeto afeta duas pessoas de diferentes modos porque elas têm diferentes sensibilidades.

É Belo, porque gosto, porque me causa prazer ouvir ou contemplar um determinado objeto, daí que esse objeto, porque me agrada, seja considerado um objeto estético.

Subjetivismo estético:

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Apesar de diferentes gostos é possível haver um padrão de gosto, esses padrões resumem-se a certos valores culturais assumidos por todos.

Isso permite ultrapassar o ceticismo de que gostos não se discutem.

O gosto também pode ser treinado e educado, pela experiência e pela discussão.Comparar e conhecer várias obras diferentes permite educar a sensibilidade.

Preconceitos e modas também influenciam os juízos de gosto.

Podemos justificar racionalmente os nossos juízos estéticos.

Subjetivismo estético:

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04/11- Exercícios de raciocínio lógico 11/11- Exercícios de raciocínio lógico 18/11- O papel político da arte em Hanna

Harendt (Marcos e José Eustáquio) 25/11- A função social da arte (Sandro e Vânia) 02/12 – Prova 02 09/12 – SEPEX 16/12 – 2ª CHAMADA

Cenas dos próximos capítulos