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Prólogo As férias de alguns; É o pesadelo de outros. O sonho de alguns; É as férias de outros.

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Page 1: Prólogo As férias de alguns; É o pesadelo de outros. O ...€¦ · Podia naquele momento, porque ainda não estava de ferias de seu Trabalho, mas logo, ele ia ter suas merecidas

Prólogo

As férias de alguns;

É o pesadelo de outros.

O sonho de alguns;

É as férias de outros.

Page 2: Prólogo As férias de alguns; É o pesadelo de outros. O ...€¦ · Podia naquele momento, porque ainda não estava de ferias de seu Trabalho, mas logo, ele ia ter suas merecidas

Um grupo

De jovens,em férias,

Decidem acampar,

Quando chegam,

Armam suas barracas,

Guardam seus pertences,depois eles vão,

Conhecer o local.

Muito verde,uma bela cachoeira,com águas muito limpas,

Dá pode ver os peixinhos nadando pra lá e pra cá.

Com muitas pedras,em volta

E dentro da cachoeira.

Enquanto andam,

A noite cai.

Gelada,e no ar um

Estranho calafrio,

De gelar a

Alma,como se algo desconhecido os espreitava

As escondidas.

E sim algo os observava,

Algo que não era deste mundo.

A lua cheia obscura,

Parece que está olhando pra eles,

Indiferente,adivinhando o que vem pela frente...como se,

Dizendo com sua indiferença....

Vão embora enquanto, podem.

Enquanto dá tempo.

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Capítulo I

O passeio.

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Uma lagoa escura sombria,

Arrepiante,de

Mexer com os

Nervos dos mais incrédulos.

Uma coruja da sinal de vida;

Pia ao longe,

Talvez avisando do perigo

Que se aproxima.

Sonia uma jovem de

Cabelos negros se assusta,

Ao ouvir tão arrepiante lamento

Sim, a coruja deu

Seu aviso em forma de lamento,

Porque lamenta como a lua,

Por tais seres,tão despreocupados

Com a vida.

Jorge um jovem negro namorado

De Joana ri e diz>Amiga isso é apenas um dos muitos sons da noite.

Mas fica pálido ao ouvir um Lobo uivar longe,

Terríveis são os sons da

Noite,pensa ele,

Luis diz>Quanto mais a gente anda,mais mato

Aparece,desse jeito a gente vai acabar se perdendo.

Parece que a mata esta

Se fechando atrás da gente, é melhor a gente voltar,

Esta começando a me dar arrepios.

Serafim diz>Parece uma mulherzinha falando desse jeito.

Luis diz>Ah!AH!

E Gisele fala> Que conversa machista.

Tem mulher com mais,

Coragem que muitos homens.

Então Luis diz>Como você por exemplo.

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Ela retruca> Se estou aqui com vocês...

Isso fala por mim.

Quando aparece do nada,

A frente deles uma caverna,

Estranha.obscura,

Em meio a muitos espinhos.

Em volta,como se fosse uma cerca;

Como se querendo esconder alguma

Coisa medonha,

Lembrando uma cerca de uma prisão.

Sim, porque algo esta preso lá

Dentro,

Mas eles não sabe disso ainda...

Mas vai saber da pior maneira

Possível,

Serafim sente que seu amigo Carlos não foi com eles,

Ele não

Podia naquele momento, porque ainda não estava de ferias de seu

Trabalho, mas logo, ele ia ter suas merecidas férias.

Então ele iria atrás deles,

Esperava ansioso por isso

Pois acreditava que lá,

Ele conquistaria o coração de Anita,

Seu grande amor.

Mas ele não estaria tão ansioso,

Se ele podia em

Menos imaginar, o que os aguardava lá,

Naquele estranho lugar.

Com tantas coisa sem explicação no mundo;

Esta era uma delas,

Porque aquele lugar tinha uma visão tão arrepiante.

Você teria coragem de

Entrar em uma caverna,

Em meios a espinhos,

E onde tudo em volta era de dar

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Arrepios na espinha,

Faltou-lhes o juízo,

Serafim diz>Gente vamos entrar.

Anita jovem ruiva,

A mais bonita das garotas,

Lábios sensuais,

Pintados com um batom muito vermelho,

Disse em tom de sabedoria.

Coisa rara

Ali no meio deles>É melhor a gente voltar,

Eu não estou gostando nada disso,

Estou sentindo um arrepio na espinha,

Como se algo me dizendo que boa

Coisa não encontra-se ai dentro.

Lana que adora contrariar

Anita então fala>Apenas seu medo falando

Como sempre, ou agora é vidente também.

Aposto que vamos nos divertir muito ai dentro,

Eu sou a favor de

Entrar e explorar tudo

O que se encontra neste lugar;

Desconhecido, olha

Como nos chama pra dentro.

Anita retruca>Depois eu é que sou a vidente;

Pois eu acho que um lugar com cara de abandonado

Com espinho pontudos,

E medonho por todos os lados,

Parecendo uma cerca de prisão,

Não deve conter nada de bom lá dentro.

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E depois esta ficando escuro;

É melhor a gente voltar pra nossas barracas,

E esquecer que encontramos

Este lugar.

Falou a voz da sabedoria,

Mas vencida, porque mesmo assim

Eles entraram.

Curiosos como são,

Não ia ouvir a voz da sabedoria,

Mas sim a

Voz da curiosidade,

A voz da imprudência.

Mesmo que o medo, corre por dentro

Gelando a barriga.

Nem assim, eles param.

Abrem caminho com um facão,

E entram,

Nem percebem empolgados como estão,

Que Anita não entrou.

Como sempre,

Ouviu seu coração,

Sim ela sempre ouvia seu coração,

Falar primeiro,

Pra depois fazer.

E ela estava com toda a razão;

Porque ali dentro,

Dorme um demônio, suspenso no ar,

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Por suas asas negras,

Belo corpo de mulher,

Rosto lindo.

Que não conhece, o que é envelhecer,

Não conhece o tempo,

Pois isso,

Não existe pra este ser sem alma, e má.

Ao abrir a passagem e entrar,

Sai para fora,

Voando, raspando a cabeças deles

Que se abaixam, apavorados,

Enormes pássaros negros.

Do lado de fora, Anita os observa entrar,

Quando vê os

Pássaros corre, e se esconde,

Com o coração aos pulos.

E pensa>O que

É isso, que pássaros horrorosos.

E agora mais do que nunca sabe que seus

Amigos estão em sérios apuros,

Muito mais do que ela possa

Imaginar,

Já que lá eles entrou,

E alguns deles, lá vai ficar, para sempre.

Ela nunca mais verá alguns deles,

Quando ela percebe que os

Pássaros, sentou em algumas árvores,

Em volta dela fazendo um circulo,

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E a observa sinistramente,

ELA SENTE UM GELO PERCORRER SUA ESPINHA.

Ela tenta sair das vistas deles,

Furtivamente, com pequenos passos.

Já dentro da

Caverna,com suas pernas bambas do susto que tomaram,

Por meter a cara aonde

Não deve,

Já sabendo da encrenca que se meteram,

Jorge é o primeiro a notar

A falta de Anita>Aonde está Anita?

Todos olha pra trás,

Serafim é o

Primeiro responder>Espero que não se perca,

Que fique parada, aonde esta.

Joana fala> Que tenha o juízo, que não tivemos.

Lá fora Anita começa

A correr desesperadamente... chorando, apavorada.

Anita continua correndo no meio da mata,

Tentando fugir do olhar funestos dos pássaros;

Chorando, sente que esta se perdendo,

Matos batendo em seu rosto,

Como chicote violentos.

Ela tropeça em uma pedra e cai, no chão.

A sua frente aparece um enorme lobo,

Logo atrás um índio.

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Alto de longos cabelos grisalhos,

Ela começa a gritar,

E desmaia de medo.

Na caverna. Jorge diz>Bem já que não fomos tão espertos,

Como foi Anita.

O jeito é fazermos o que viemos fazer aqui,

Pra terminar logo,

E então podermos ir embora,

Assim a Anita, não tem que esperar, sozinha muito tempo.

Ela deve estar com medo;

Lá fora sozinha,

Já estava escurecendo,

Quando entramos aqui.

Com o sons da noite,

Deve ficar bem mais apavorante,

Pra alguém que esta sozinho.

Lana diz>Que esta sozinho,

E que com qualquer coisa, fica apavorada.

Joana retruca> Em um lugar como este,

Não precisa muito pra ficar com medo.

Mas o que viemos, mesmo fazer aqui?

Ninguém responde...eles ficam em silencio por uns instante.

O silencio é quebrado por Sonia>Você sabe que não sei.

Luis fala>Vamos nos Separar,

De dois em dois.

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Assim fica mais fácil conhecer o local.

E assim eles fazem.

E cada um vai para um lado,

Da caverna.

Anita volta a si,

Abre os olhos lentamente,

E se vê, dentro de uma cabana.

O índio se aproxima dela.

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Capítulo II

Na Cabana.

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O índio fala>Então, afinal acordou.

Ela olha para todos lados,

E vê o lobo, deitado em um canto da cabana.

Ela fala pra ele>Quem é o Sr?

Ele reponde>Eu que faço as perguntas,

Se bem que o tempo urge,

E não é hora pra conversinha.

Mas pra agir,

E correr contra o tempo.

Anita fica intrigada, e fala>Por que?

Ele responde rispidamente>Seus amigos abelhudos,

Foi mexer com o desconhecido.

E pôs todos em perigo.

Eles tinham que enfiar a cara aonde não devia.

O lobo levanta, e olha fixamente pra ela;

O índio continua,

Vocês trouxeram as trevas pra terra.

Ela olha assustada, para ele;

Sem entender, do que ele,

Está falando, e fala >Como?

Do que esta falando?

Ele reponde> Do que esta dormindo dentro daquela caverna,

Onde seus amigos entraram.

Ela começa a chorar;

Ele diz>Pare com isso,

É o que dá se meter, onde não é chamado.

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Você é a única que teve juízo.

E não entrou,

Então cabe a você,

Por de volta, para dentro,

O que eles vão por pra fora.

Ela diz atordoada>Como assim?

Como eu posso fazer tal coisa?

Se nem sei do que esta falando.

Ele fala>Mas vai saber da pior maneira possível.

Anita diz>O Sr. está me assustando.

Ele fala, em tom rude>Mas é pra assustar,

Mesmo, porque o que vem pra frente,

É nada perto de minhas palavras.

Ela diz>Pode me dar uma idéia,

Pelo menos, pra mim entender do que o Sr. esta falando.

Ele fala>Primeiro você vai passar pelo pior imaginado;

Por qualquer ser humano,

Depois, você vai por o anjo de volta na prisão.

Ela fala>Se é anjo; não é mal.

Ele diz>Já viu falar de anjo caído,

Eles pode andar entre nós?

Ela fica em silencio,

E depois fala baixinho,

Mas ele ouve>Como

Pode anjo caído na terra,

Não falam, que eles foram jogados no inferno.

Ele fala>Nem todos,

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Alguns...

Cairão aqui na terra.

Os Arcanjos os

Recuperaram, mas este,

Ou melhor, esta uma,conseguiu voltar.

Como você vê, temos

Muito trabalho pela frente,

Pra levar ela de volta pra prisão.

Ela tolamente pergunta>Como vamos fazer isso?

Ele fala>Eu direi aos poucos pra você.

Captar tudo devidamente.

E você precisa se proteger, contra o protetor.

Ela olha pra ele assustada.

Nunca pensou em um minuto,

Que seja, em sua vida;

Que ia passar por tantos medos.

Anita fica intrigada>O que é isso, que fala de protetor.

O índio responde>Alguém que protege Evil Angel,

Ele e os pássaros, estes você

Já conhece, como se ela precisa de alguma proteção.

Com os poderes que ela tem,

O poder das trevas.

Sorte sua ter se encontrado comigo, em vez dele.

Anita fala>Uma hora você diz anjo caído.