PRINCÍPIOS QUE PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM O NORTEIAM O

PROCESSO DE PROCESSO DE EXECUÇÃOEXECUÇÃO

Conforme Araken de AssisConforme Araken de Assis

PrincípioPrincípio O QUE É UM PRINCÍPIO – proposições O QUE É UM PRINCÍPIO – proposições

diretoras de uma ciência, que subordina diretoras de uma ciência, que subordina todo o desenvolvimento desta. É norma todo o desenvolvimento desta. É norma orientadora de um sistema, podendo ser orientadora de um sistema, podendo ser entendidas como seu mandamento entendidas como seu mandamento nuclear, seu verdadeiro alicerce; nuclear, seu verdadeiro alicerce; disposição fundamental que se irradia disposição fundamental que se irradia sobre todo o sistema de modo a sobre todo o sistema de modo a representar seu espírito, e servindo de representar seu espírito, e servindo de critério para a correta interpretação de critério para a correta interpretação de suas normas.suas normas.

Princípios e RegrasPrincípios e Regras PRINCÍPIOS - SÃO FONTES DE PRINCÍPIOS - SÃO FONTES DE

INTEGRAÇÃO DO DIREITO – “normas INTEGRAÇÃO DO DIREITO – “normas impositivas de uma otimização, impositivas de uma otimização, compatíveis com vários graus de compatíveis com vários graus de concretização”. Diretrizes Gerais que concretização”. Diretrizes Gerais que revelam determinados valores, inspiram revelam determinados valores, inspiram os ritos e institutos nele recepcionados.os ritos e institutos nele recepcionados.

REGRAS – SÃO NORMAS QUE PRESCREVEM REGRAS – SÃO NORMAS QUE PRESCREVEM IMPERATIVAMENTE UMA EXIGÊNCIA IMPERATIVAMENTE UMA EXIGÊNCIA (impõem, permite ou proíbem). (impõem, permite ou proíbem).

Princípio da AUTONOMIAPrincípio da AUTONOMIA

Ausência de vínculo entre o processo Ausência de vínculo entre o processo de cognição e eventual processo de cognição e eventual processo cautelar cautelar

Princípio do TítuloPrincípio do Título A execução será sempre baseada no A execução será sempre baseada no

título executivo, conforme o disposto título executivo, conforme o disposto no art. 573, do CPC, sob pena de no art. 573, do CPC, sob pena de nulidade prevista no art. 618 do CPC. nulidade prevista no art. 618 do CPC. Chamado pela doutrina como Chamado pela doutrina como bilhete bilhete de ingressode ingresso dado ao credor. dado ao credor.

Princípio da PatrimonialidadePrincípio da Patrimonialidade A execução somente visa o A execução somente visa o

patrimônio do executado. O devedor patrimônio do executado. O devedor responde na execução com os bens, responde na execução com os bens, presentes e futuros.presentes e futuros.

Princípio do ResultadoPrincípio do Resultado A execução deve ser específica, através da qual o A execução deve ser específica, através da qual o

credor adquire, pela penhora, a preferência do credor adquire, pela penhora, a preferência do direitos à propriedade dos bens. O conjunto dos direitos à propriedade dos bens. O conjunto dos meios adotados no processo de execução tem o meios adotados no processo de execução tem o único objetivo de satisfazer o credor. Diante da único objetivo de satisfazer o credor. Diante da busca pelo resultado fará com que o devedor busca pelo resultado fará com que o devedor deva arcar com todas as despesas do processo. A deva arcar com todas as despesas do processo. A máquina judiciária não se move graciosamente, o máquina judiciária não se move graciosamente, o resultado não se cumprirá se o executado não resultado não se cumprirá se o executado não suportar todos os ônus do processo.suportar todos os ônus do processo.

HTJr. – princípio do ônus da execução.HTJr. – princípio do ônus da execução.

Princípio da DisponibilidadePrincípio da Disponibilidade Visando a satisfação plena do credor Visando a satisfação plena do credor

este deve dispor da AÇÃO – direito este deve dispor da AÇÃO – direito de ação. Podendo desistir da de ação. Podendo desistir da execução.execução.

Princípio da AdequaçãoPrincípio da Adequação Princípio da ADEQUAÇÃOPrincípio da ADEQUAÇÃO Este preceito está distribuído em três Este preceito está distribuído em três

níveis, sendo que todos devem ser níveis, sendo que todos devem ser obedecidos no processo executivo.obedecidos no processo executivo.

- SUBJETIVO: desimpedimento do juiz;- SUBJETIVO: desimpedimento do juiz; - OBJETIVO: disponibilidade do bem;- OBJETIVO: disponibilidade do bem; - TELEOLÓGICO: idoneidade do meio - TELEOLÓGICO: idoneidade do meio

executório. O conjunto de atos da executório. O conjunto de atos da execução se harmoniza com o objeto da execução se harmoniza com o objeto da execução.execução.

Princípio da Dignidade HumanaPrincípio da Dignidade Humanaou Menor Onerosidade ao Devedorou Menor Onerosidade ao Devedor HT JR. A execução não pode ser utilizada HT JR. A execução não pode ser utilizada

como instrumento para causar a ruína, a como instrumento para causar a ruína, a fome e o desabrigo do devedor e de sua fome e o desabrigo do devedor e de sua família, gerando situações incompatíveis família, gerando situações incompatíveis com a dignidade da pessoa. Neste sentido com a dignidade da pessoa. Neste sentido inclui o CPC a impenhorabilidade de certos inclui o CPC a impenhorabilidade de certos bens como provisões e alimentos, salários, bens como provisões e alimentos, salários, instrumentos de trabalho, pensões, seguro instrumentos de trabalho, pensões, seguro de vida, entre outros (Art. 649, CPC).de vida, entre outros (Art. 649, CPC).