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Princípios por que se rege a actividade “BUS” 1. - Legalidade;

2. - Autonomia;

3. - Imparcialidade; e

4. - Livre escolha.

Deveres dos solicitadores:

Exercitar e praticar actos com vista à defesa dos direitos e interesses que lhe são

intrínsecos.

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Coloca-se a falsa questão:

Até que ponto a assessoria prestada a “um” dos interessados, sobretudo nos negócios formalizados p/DPA.s colide (ou pode colidir) com o princípio da imparcialidade?

Atente-se ao facto de nos ter sido acometida toda a legitimidade para o fazer, logo devemos fazer uso reiterado das novas atribuições em sede do Direito Notarial.

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Apela-se à transversalidade das matérias implícitas a qualquer acto – Dtº. Notarial/Dtº. Civil/ Dtº. Comercial / Dtº. Fiscal / Dtº. Registral /Dtº. Administrativo/ etc …

Regras gerais atinentes aos actos/reconhecimentos/certificações :

a). - Materiais a utilizar – Cfr. Artº. 3º. nº. 3 Cod. Not.; Artº. 39º. Cod. Not. (tipo materiais na composição dos actos);

b). - Composição – Cfr. Artº. 38 Cod. Not (Processo gráfico)

Uso do carimbo/estampilha (reconhecimento/certificação) e registo informático como condição de validade Cfr. Portaria 657/B/2006 de 29/6;

c). - Redacção – Cfr. Artº. 42 Cod Not (lingua Portuguesa c/ correção evitando frases inuteis/ redação clara e precisa)

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d). - Uso algarismos e abreviaturas – Cfr. Artº. 40 nº. 3 Cod Not;

e). - Espaços em branco e ressalvados – Cfr. Artº. 40. nº. 4 Cod. Not.

(Inutilizados por um traço continuo/horizontal, se deixar linhas em branco entre o texto do acto e as assinaturas)

Cfr. Artº. 41 Cod. Not. - No que tange à obrigação de expressamente ressalvar antes das assinaturas.

As palavras: traçadas/emendadas/escritas sobre rasura ou entrelinhas

não sendo ressalvadas, consideram-se como não escritas, sem prejuízo do que estatui o Artº. 371º. do C. Civil e,

as palavras traçadas, mas legíveis, consideram-se não eliminadas desde que não ressalvadas.

Exemplificando: emendei “......” entrelinhei “……”; rasurei “……” tracei “……”

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O Solicitador deve ter a acuidade necessária:

No que concerne à eliminação das palavras escritas feitas por meio de traços que as cortem de forma a ficarem visíveis. Cfr. Artº 70º. Nº. 1 al. c) Cod Not;

Norma remissiva p/ o Artº. 41, nº. 2 do Cód. Not.

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A)- Competência dos Solicitadores:

Legislação:

• Dec Lei 28/2000 de 13/03;

• Dec Lei 8/2007 de 17/01 deu N.R. Artº. 38º. Dec Lei 76-A/2006 de 29/03;

S/ Validade/Eficácia/Valor probatório – Dos doc.s electrónicos e assinatura digital. Cfr.

• Dec. Lei 290-D/99 de 2/08 c/ NR Dec. Lei 62/2003 de 3/04; Dec Lei 165/2004 de 7/06; Dec Lei 116-A/2006 de 16/06 e Dec. Lei 88/2009 de 9/04 (este tendo republicado os Dec Leis 290-D/99 e 116-A/2006)

B). – Natureza jurídica dos actos:

• Cfr. Artº. 386 e 387 nº. 2 C.Civil e Cfr. Artº.

171 e 171-A do Cod Not.

• 1. Certidões. Cfr. Art. 383 C.Civil conjugado com o Artº. 164 Cod. Not;

• 2. Publicas Formas. Cfr. Artº. 386 C Civil conjugado c/ Artº.s 171 e 171-A Cod. Not.

Ver Artº. 387, nº. 2 C. Civil

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C). – Requisitos:

Cfr. Artº. 160 e 161 do Cod. Not;

D). – Registo informático:

(Condição de validade dos actos)

Cfr. Portaria nº. 657-B/2006 de 29/06 – ROAS

ROAS – A gestão pertence à Câmara Solicitadores, é necessário o utente autenticar-se mediante introdução da “password”.

Exemplificação …

E). - Encargos:

Cfr. Artº. 2º. Dec Lei 28/2000 de 13/03

Os Solicitadores não podem cobrar preço superior ao da Tabela vigente – Cart. Notarial;

Vidé:

Portaria nº. 385/2004, de 16/04, s/ Artº. 10º. nº. 7.

- Por cada certificação/fotocopia (seja publica forma ou conferencia) :

Até 04 pág/inclusivé --- €16,81;

A partir da 5ª pág, p/ cada pág a mais … €2,10

OBS. Acresce IVA à taxa

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Atente-se:

Cfr. Preceitua o Artº. 2º. Dec Lei 28/2000 de 13/03

O Solicitador poderá cobrar preço igual/inferior aleatoriamente ou, nada cobrar;

O Notário poderá abster-se de cobrar custos integrais da dita tabela. Cfr. Nº. 3 Artº. 9º. Portaria 574/2008 de 4/07

F). - Minutas diversas:

1. Publicas formas;

2. Conferencias de fotocópias;

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1. - Reconhecimentos Simples:

Sempre presenciais

2. - Reconhecimentos c/ menções especiais:

a). - P/ semelhança; ou

b). - Presenciais.

Cfr. Artº. 153º. e sgt. Cod. Not.

A). - Competência:

Solicitadores - Cfr. Dec Lei 237/2001 de 30/8.

C/ ambito mais abrangente Cfr. Artº. 38 Dec Lei 76-A/2006 de 29/03.

B). - Espécies:

Cfr. Artº. 153º. do Cod. Not..

Reconhecimento simples - é sempre presencial - Cfr. Artº. 153, nº. 4 Cod Not.

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Reconhecimento c/ menções especiais - é efectuado por semelhança/presencial, consoante os casos assim o exigirem.

Cfr. Artº. 1 e 2º. Dec Lei 250/96 de 24/12 (a partir desta data)

Obs: ( a entidade certificadora pode garantir pessoalmente a qualidade Cfr. Artº. 49 Cod. Not)

Refira-se c/ exemplos práticos:

Representação orgânica - vinculação das sociedade nas várias tipicidades; actos que transcendem a vinculação; mandato/delegação de poderes/ forma/seus limites;

Representação voluntária;

Representação legal; etc...

Reconhecimentos c/ menções especiais, exigível pela lei em certos casos:

a). Reconhecimento a rogo:

Deve conter a menção das circunstancias que o legitimam; e

b). Reconhecimento presencial:

Promessa de compra e venda de transmissão fracção autónoma/edifício. Cfr. Artº. 410 C.Civil.

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C). - Requisitos: Cfr. Artº. 46 Cod. Not

Requisitos Comuns - Cfr. Artº. 155 Cod. Not (deve conter as designações Cfr. al. a) nº. 1 do Artº. 46º. do Cod. Not.)

Obs: todas estas indicações são supletivamente assumidas pelo registo informático obrigatório (ROAS).

D). - Formalismos: Cfr.Artº. 40º nº. 3; 4 e Artº. 39 a 44 Cod. Not

E). - As Assinaturas nos Documentos: Cfr. Artº. 46 nº. 1 al.n) e Artº. 155, nº6 (abonadores), Cod. Not

Assinaturas que não podem ser reconhecidas - Cfr. Artº. 157 e 172 do Cod Not.

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Intervenientes Instrumentais:

a).- Abonadores;

b). - Intérpretes;

c).- Peritos Médicos;

d).-Leitores.

Por situações anómalas:

a). - Iletrados;

b). - Estrangeiros;

c). - Pessoas em estado de saúde débil;

d). - Surdos/mudos/etc...

A Rogo:

Cfr. Artº. 51, nº. 4 Cod. Not. conjugado c/ Artº. 67 Cod Not. (duas testemunhas instrumentais).

O rogo acontece apenas quando alguém c/ capacidade jurídica,

não sabe, ou não pode assinar. Cfr. Artº. 373, nº.1 C.Civil - é sempre presencial.

O rogo deve ser,

dado, e confirmado presencialmente ao Solicitador (enquanto entidade autenticadora), no acto do reconhecimento assinatura e depois de lido o doc. ao signatário requerente. Cfr.Artº. 154 Cod Not

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A possibilidade da assinatura a rogo,

pode ser efectuada pelas entidades certificadoras, Cfr. Artº. 51 C.P.C., com a redacção Dec. Lei 116/2008.

Veja-se:

Parecer do IRN - CN 25/2009 DSJ - Informação

"Reconhecimento de assinaturas. Rogo. competência. Câmara Solicitadores.

Consulte-se:

Acordão do STJ JSTJ00036680, 17/03/2008.

Cfr. Artº. 295 e 296 do C. Civil

Obs: O incumprimento de procedimentos gera a nulidade do documento.

Quanto às circunstancias e pressupostos que legitimam o reconhecimento a rogo:

Veja-se:

Acordão STJ de 15/01/2008 Rev. nº. 4059/07 - 6ª secção

Relator - Cardoso de Albuquerque. Cfr. Artº. 373. nº. 3 Cod. Civil.

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F) - Registo Informático:

Cfr. Portaria 657-B/2006 de 29/06

(condição validade dos actos - ROAS).

exemplificar ...

G) - Encargos:

Os reconhecimentos não estão sujeitos à liquidação de Imp. Selo.

Actualmente estes actos, estão sujeitos a honorários c/ou s/ IVA - dependente do regime de enquadramento do Solicitador cujo valor tem carácter aleatório.

Porém, Cfr. nº. 4 Artº. 157 Cod Not., não permite reconhecimento assinaturas e, doc.s não selados.

No entanto, a Lei 3-B/2010 de 28/04 revogou a Verba 15 da Tabela Geral I.S.

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Atente-se :

Nos actos de reconhecimento de assinaturas, pode ser devido o Selo da Verba 2 da tabela Geral IS, do qual é sujeito passivo - O LOCADOR. Cfr. al. g) do nº. 1 Artº. 2 Cod. IS

Porém,a NR alínea n) do Artº. 5º., dada pelo Artº. 109 Lei 55-A/2010 de 31/12:

"... quando apresentados perante qualquer sujeito passivo do imposto referido na al. a) do nº. 1 do Artº. 2 IS...” colocou o Solicitador enquanto entidade certificadora,

ao lado, do Locador, como sujeito passivo do I. Selo no arrendamento.

Competindo ao Solicitador,

nos termos do nº. 1 Artº. 28 do Cod I. Selo, a respectiva liquidação e cobrança, se o Imposto não tiver sido liquidado pelo Sujeito Passivo.

No reconhecimento,

é expresso o valor do Imposto e data de liquidação. Cfr. nº. 6 Artº. 23 do Cod. I.Selo.

Exemplificando menções correctas:

1. "liquidado hoje o I.S. da Verba 2 na quantia de ___€, c/ consta do DUC nº ..., comprovativo do seu pagamento “

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2. "liquidado hoje o I.S. da Verba 2 na quantia de ___€, a entregar tempestivamente nos Cofres do Estado".

Obs. Se houver lugar à "isenção" ou regra de "incidência negativa" ou "afastamento das regras de incidência", mencionar consoante o caso o diploma/preceito legal aplicável.

Actos especialmente sujeitos a IMT:

Reconhecimento de Assinaturas em contratos:

A). – Promessas de Aquisição/alienação, logo que verificada a tradição pelo promitente adquirente; (excepção – Aquisição de habitação própria);

B). – O Arrendamento c/ clausula dos bens arrendados se tornem propriedade do arrendatário após pagamento de todas as rendas convencionadas;

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C). Arrendamentos/Subarrendamentos a longo prazo c/ vigência superior a 30 anos;

D). Aquisição de partes sociais/Quotas sociais em nome colectivo / em comandita simples/ p/Quotas quando tais sociedades possuam bens imóveis, e

Algum dos sócios, fique a dispor de:

1. >/= 75% capital social; ou

2. O nº. de Sócios se reduza a dois, marido/mulher casados comunhão geral/ comunhão adquiridos.

Considera-se haver lugar a transmissão

onerosa, nos seguintes contratos:

A). Contrato promessa aquisição/alienação bens imóveis c/ clausula cedência posição contratual a terceiro (ínsita ou posterior)

B). Cessão posição contratual no exercício do direito conferido p/ contrato promessa

Cfr. Artº. 10º. Nº. 6 al. e) do CIMT (verificação de isenção do Artº.9º CIMT)

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A) Procuração irrevogável que confira poderes alienação de imóveis ou partes sociais em sociedades c/ bens imóveis;

B) Instrumento c/ substabelecimento de procurações irrevogáveis nos termos e c/ os efeitos da alínea anterior;

C) Cedência posição contratual ou ajuste de revenda pelo promitente adquirente, em cont. promessa de aquisição e alienação, com contrato definitivo a ser celebrado entre primitivo alienante e o terceiro.

Excepção à alinea C), sempre que contrato definitivo seja exarado com terceiro nomeado ou sociedade em fase constituição, no momento em que contrato promessa é celebrado e que venha a adquirir o imóvel, desde que o promitente adquirente seja titular do seu capital social.

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Autenticação de documentos Particulares:

Vidé - Artº. 363º. Cód. Civil

Distinção dos:

• Documentos autênticos;

• Documentos particulares; e

• Documentos autenticados.

Ver Artº.s Código Civil conjugados com especificidades do Cod Notariado

A Procuração

Evidenciação entre a forma e a força probatória do documento.

Cfr. Artº. 116º do. Notariado/Artº.376º e 375º C. Civil.

Exº. Numa procuração irrevogável em que é exigível a intervenção Notarial e a assinatura seja só reconhecida, ainda que presencialmente, não será tida como formalmente válida por vício de forma, embora a dita procuração tenha força probatória plena relativamente às declarações nela ínsitas pelo signatário.

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MODALIDADES:

1. C/ Intervenção Notarial;

2. S/ Intervenção Notarial;

3. P/ Instrumento Público;

4. P/ reconhecimento presencial de letra e assinatura;

5. P/ documento particular autenticado – termo de autenticação.

s/ especificidades …

6. Procuração telegráfica, por Telecópia e Electrónica.

Obs: todas as procurações que exigem intervenção Notarial, podem ser autenticadas pelo Solicitador, por uma das formas - (doc escrito e assinado pelo mandante com reconhecimento de letra e assinatura ou por documento autenticado por termo).

No entanto na especificidade das procurações irrevogáveis (mandato de interesse comum) – o original tem de ficar arquivado no Cartório Notarial e por isso tem que ser lavrada por instrumento público. Vidé Artº. 116, nº.2 do Cod Notariado.

O Conselho de Ministros de 11/12/2008 aprovou Dec. Regulamentar que criou base de dados de procurações irrevogáveis com vista à prevenção de crimes de corrupção, c/ obediência Lei 19/2008 de 21/04 (medidas combate à corrupção)

Exigibilidade de forma – Vidé Art. 262º. Cod Civil.

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Certificação de tradução de documentos:

Competência – Solicitadores

Modalidades – Vidé nº. 1 Artº. 172 Cod Notariado;

Requisitos –Vidé nº. 1 Artº. 160 Cod Notariado;

Registo Informático – identificar como natureza do acto: - “Tradução e certificação de tradução de docs”.

Encargos - Custo livre - Acresce IVA

Requisitos/formalidades:

A tradução pode ser feita: solicitador/notário/ Consulado país origem ou de destino ou por tradutor ajuramentado. Cfr. Artº. 44º. nº.3 Cod Not.

A tradução deve ser integral e acompanha sempre o doc traduzido.Cfr. Artº. 172º., n1 al. a) e b);

Indicação da lingua em que está escrito o original. Cfr. Artº. 172º nº2;

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A declaração de que o texto foi fielmente traduzido;

A declaração de conformidade c/ o original. Cfr. Artº. 167,al.c) C.Not;

A referencia dos averbamentos, de cotas de referência e contas dos instrumentos e doc.s a que respeitem. Cfr. Artº. 168,nº.2 C.Not;

A menção dos Selos e demais legalizações, estampilhas, verbas de pagamento I.Selo constantes dos originais. Cfr. Artº. 170º C.Not;

Devem ser assinaladas de forma visível, todas as irregularidades ou deficiências reveladas pelo texto e que viciem o acto ou o documento;

Os originais são certificados em conformidade com as ressalvas que neles foram feitas, podendo estas ser incluídas a pedido dos interessados. Cfr. Artº. 40,nº.2 CNot;

A transcrição dos originais é feita com as abreviaturas e algarismos que neles existirem.

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Tradutor Ajuramentado:

Em certificado aposto na própria tradução ou em folha anexa.

1. Menção da forma pela qual foi feita a tradução; Artº. 172º/3

2. Menção Juramento ou compromisso honra do tradutor c/indicação dos motivos que determinaram a sua intervenção; Artº. 46º, nº. 1 al. i)

3. Nome completo, estado civil, residência habitual do tradutor;Artº.46º,al.h)

Sob juramento/compromisso de honra o tradutor afirma, perante o solicitador ser fiel a tradução.

Não podem ser tradutores:

1. Os que não estão no seu perfeito juízo;

2. Os que não entendem a língua portuguesa; Artº. 68, nº. 4

3. Os menores não emancipados, surdos, mudos e os cegos;

4. Os funcionários e o pessoal contratado em qualquer regime em exercício no escritório do Solicitador;

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O cônjuge, parentes e afins, na linha reta ou em 2º. Grau da linha colateral, tanto do Solicitador que intervier no instrumento como de qualquer dos intervenientes, representantes ou representados;

O marido e a mulher, conjuntamente;

Os que por efeito do acto, adquiram alguma vantagem patrimonial; e

Os que não saibam ou não possam assinar.