princÍpios de genÉtica mÉdica -...
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PRINCÍPIOS DE PRINCÍPIOS DE GENÉTICA MÉDICAGENÉTICA MÉDICA
ConceitosConceitos• Genética / Genômica• Doença genética• Hereditariedade• Congênito• DNA / Gene / Locus / Alelo– Homozigoto / Heterozigoto– Cromossomos
• Autossomos• Sexuais
– Dominante / Recessivo
Etiologia das Doenças Etiologia das Doenças GenéticasGenéticas
• Monogênicas– Autossômicas– Ligadas ao X
• Cromossômicas– Numéricas– Estruturais
• Multifatorial
PROTEÍNA ALTERADAPROTEPROTEÍÍNA NA ALTERADAALTERADA
MutaçãoMutaçãoMutação
Função AnormalFunFunçção Anormalão Anormal
DoençaDoenDoenççaa
Passos do metabolismo
ES P
C
Genética MonogênicaGenética Monogênica
• Herança Autossômica Dominante
• Herança Autossômica Recessiva
• Herança Ligada ao X Recessiva
• Herança Ligada ao X Dominante
www.ncbi.nlm.nih.gov/omim
Genética CromossômicaGenética Cromossômica• Anomalias
Numéricas– Euploidias
• Triploidias• Tetraploidias
– Aneuploidias• Tetrassomias• Trissomias• Monossomias
• Anomalias Estruturais– Balanceadas
• Inversão– Paracêntrica– Pericêntrica
• Translocação– Recíproca– Robertsoniana– Inserção
– Não Balanceadas• Deleção• Duplicação• Anéis• Isocromossomos• Dicêntricos
Distúrbios Distúrbios MultifatoriaisMultifatoriais
• Fatores genéticos e não genéticos
• Herança Poligênica
• Doenças complexas:– Diabetes
– Hipertensão arterial
– Asma
– Câncer
Anomalias CongênitasAnomalias Congênitas
• Alterações morfológicas ou funcionais, ao nascimento, causa genética e/ou ambiental, pré ou pós-concepcional
• 5 a 10% dos nascimentos
• Segunda causa de mortalidade infantil
• 6 a 10% óbito fetal
• 25% necropsias pediátricas
40-60Desconhecida0,5-1Gemelaridade
0,5-1Drogas/Substâncias Químicas
2-3Uterinas/Placentárias6-8Doenças maternas
8,5-12Ambiental20-25Multifatorial2-10Gênica10-15Cromossômica12-25Genética
Incidência (%)Etiologia
Etiologia das anomalias Etiologia das anomalias congênitascongênitas
PrevençãoPrevenção• Prevenção primária• pré-concepcional
• Prevenção secundária• pré-natal
• Prevenção terciária• pós-natal
TRIAGEM TRIAGEM NEONATALNEONATAL
OBJETIVOS DA TRIAGEM NEONATAL
Modificar a história natural de doenças progressivamente devastantes e potencialmente tratáveis, mas cujo sucesso do tratamento depende da sua introdução em fase pré-clínica
CRITÉRIOS PARA INCLUIR UMA NOVA DOENÇA NUM PROGRAMA
DE TRIAGEM NEONATAL1) não ser facilmente identificável pelo exame
clínico1) ter repercussão clínica importante3) não ser excessivamente rara4) ter um método de detecção simples, de baixo
custo e aplicável em larga escala5) dispor de medidas de tratamento que
melhorem significativamente o prognóstico6) dispor de serviços que possam fazer o
tratamento e o seguimento de forma adequada
PORTARIA 822 – 16/06/2001
ObjetivoDesenvolvimento de ações de triagem neonatal em fase pré sintomática, acompanhamento e tratamento das doenças congênitas detectadas inseridas no Programa em todos os nascidos-vivos, promovendo o acesso, o incremento da qualidade e da capacidade instalada dos laboratórios especializados e serviços de atendimento, bem como, organizar e regular o conjunto destas ações de saúde
DISTÚRBIOS INCLUÍDOS NO PROGRAMA DE TRIAGEM
NEONATAL
• Fenilcetonúria• Hipotiroidismo Congênito• Anemia Falciforme• Fibrose Cística
Fases de Implantação
• Fase I – Hipotireoidismo Congênito e Fenilcetonúria
• Fase II – Hipotireoidismo Congênito, Fenilcetonúria e Hemoglobinopatias
• Fase III – Hipotireoidismo Congênito, Fenilcetonúria, Hemoglobinopatias e Fibrose Cística
FENILCETONÚRIA
defeito bioquímico, mecanismo de herança,
aconselhamento genético
Hipotireoidismo Congênito
• Distúrbio metabólico sistêmico• Causado por insuficiência na produção
ou secreção de hormônios tireoidianos(defeitos anatômicos ou funcionais) e por resistência periférica
• Incidência de 1:4000• Aumento de TSH e baixos níveis de T4• levotiroxina diária (3m idade)
HEMOGLOBINOPATIAS
• alta incidência no Brasil (estimativa: 1:1000)
• detecção precoce se acompanha de melhora no prognóstico
• diagnóstico de portadores permiteidentificar famílias em risco, possibilitando medidas de apoio e prevenção, incluindo AG
FIBROSE CÍSTICA
• Doença AR mais comum em caucasianos(1:2500)
• Diagnóstico clínico e laboratorial difícil• Detecção precoce tem impacto positivo no
prognóstico• Tripsina imunoreativa: aumentada no
período neonatal em cerca de 70 % dos pacientes
• Exames confirmatórios são necessários
TRIAGEM NEONATALPONTOS IMPORTANTES
• Coleta precoce (3o. e 7o. dia)
• Processamento rápido (48 a 72 h)
• Busca ativa dos casos positivos (telefone)
• Agilidade e eficiência na investigaçãoconfirmatória, permitindo o início do tratamento em tempo hábil (o mais cedopossível)
• Atenção: prematuridade (T4, 17-OH-P, Tir, IRT)
COLETA
OUTRAS DOENÇAS DETECTADAS EM PROGRAMAS
DE TRIAGEM NEONATAL• Hiperplasia Adrenal Congênita• Galactosemia• Aminoacidopatias• Deficiência de Biotinidase• Deficiência de G6PD• Infecções congênitas– toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose,
sífilis, doença de Chadas, AIDS
TRIAGEM NEONATALALGUMAS PERSPECTIVAS
• Deficiência auditiva
• Distúrbios do metabolismo intermediário
• Doenças de depósito
TRIAGEM NEONATALSEMPRE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO
• que um resultado ALTERADO não significanecessáriamente um diagnóstico (o teste é de triagem)
• que um resultado NORMAL não garante quea criança não apresente nenhum problema
TRIAGEM NEONATALO FUTURO
• análises genômicas abrangentes porequipamentos automatizados de alto desempenho
• identificação da predisposição à doenças
• medicina preditiva, com planejamento de saúde individualizado
• terapia gênica como uma alternativa de tratamento