principais pragas de oler colas 04 04 2015 resumo) · oviposição nos tecidos ternos da planta;...

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15/04/2015 1 . Profª Profª Profª Profª Maria Maria Maria Maria Aparecida Cassilha Zawadneak Aparecida Cassilha Zawadneak Aparecida Cassilha Zawadneak Aparecida Cassilha Zawadneak [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] a) O que fazer para não “ter” pragas? b) Se houver, como identificar e monitorar? c) Quando controlar? d) Como controlar de acordo com os princípios do manejo integrado de pragas? Fonte: Botton, M., 2009 Disponibilidade de alimento Uniformidade genética Metabolismo 2º das plantas Presença de organismos benéficos Fatores bióticos e abióticos POLICULTIVO MONOCULTURA Se houver, como identificar e monitorar? Meloidogyne javanica (Treub) Chitwood Meloidogyne incognita Chitwood NEMA DE GALHAS Culturas atacadas: cenoura, alface, batata, mandioquinha-salsa, salsa, coentro, salsão, funcho, erva-doce Fêmea adulta de Fêmea adulta de Fêmea adulta de Fêmea adulta de Meloidogyne Meloidogyne Meloidogyne Meloidogyne incognita incognita incognita incognita Os danos dos nematoides estão relacionados à sucção das células e introdução de saliva toxica e Interação fitopatógenos causando: Hipertrofia Hiperplasia Galhas Digitamento Raiz em cabeleira Necrose/lesões

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Page 1: PRINCIPAIS PRAGAS DE OLER COLAS 04 04 2015 resumo) · Oviposição nos tecidos ternos da planta; Eclosão após 4 dias; Adultos e ninfas-perfuram células da epiderme sugando seu

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.

ProfªProfªProfªProfª Maria Maria Maria Maria Aparecida Cassilha ZawadneakAparecida Cassilha ZawadneakAparecida Cassilha ZawadneakAparecida Cassilha [email protected]@[email protected]@ufpr.br

� a) O que fazer para não “ter” pragas?� b) Se houver, como identificar e monitorar?� c) Quando controlar?� d) Como controlar de acordo com os princípios do manejo integrado de pragas?

Fonte: Botton, M., 2009

� Disponibilidade de alimento� Uniformidade genética� Metabolismo 2º das plantas� Presença de organismos benéficos� Fatores bióticos e abióticos

POLICULTIVO

MONOCULTURA

Se houver, como identificar e monitorar?

� Meloidogyne javanica (Treub) Chitwood� Meloidogyne incognita Chitwood� NEMA DE GALHAS�

� Culturas atacadas: cenoura, alface, batata, mandioquinha-salsa, salsa, coentro, salsão, funcho, erva-doce

Fêmea adulta de Fêmea adulta de Fêmea adulta de Fêmea adulta de MeloidogyneMeloidogyneMeloidogyneMeloidogyne incognitaincognitaincognitaincognita

� Os danos dos nematoides estão relacionados à sucção das células e introdução de saliva toxica e Interação fitopatógenos causando:

� Hipertrofia � Hiperplasia ◦ Galhas◦ Digitamento◦ Raiz em cabeleira◦ Necrose/lesões

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Galha em alface, Galha em alface, Galha em alface, Galha em alface, por por por por MeloidogyneMeloidogyneMeloidogyneMeloidogyneincognitaincognitaincognitaincognita

DigitamentoDigitamentoDigitamentoDigitamento

Raiz em cabeleiraRaiz em cabeleiraRaiz em cabeleiraRaiz em cabeleira

GalhasGalhasGalhasGalhas

� Impedir a entrada e disseminação

� Métodos culturais:� Incorporação de matéria orgânica;� Variedades mais tolerantes� Plantio de plantas atraentes/ repelentes �

� Rotação de cultura� Capim Braquiária/ Aveia / Crotalária� Hospedeiros não suscetiveis�

� Controle quimico !

� Controle Biológico

NEMA PREDADOR

8Ascomycotina:

8Discomycetes

8Arthrobotrys spp.

8Monacrosporium spp.

8Dactylella spp.

8Dactylaria spp.

8Geniculifera spp.

8Duddingtonia spp

8Basidiomycotina:

8Hymenomycetes8Nematoctonus spp.

� Pulgão-da-couve � Brevicoryne brassicae (Linnaeus)

� Culturas atacadas: brócolis, couve, couve-flor, repolho.

Lipaphis erysimi Brevicoryne brassicae

Pulgão-da-mostarda Lipaphis erysimi (Kalt)

� Culturas atacadas: brócolis, couve, couve-flor, repolho.

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� Pulgão-da-cenoura � Cavariella aegopodii (Scopoli)�

� Cultura atacada: cenoura

� Pulgão-da-alface � Nasonovia ribisnigri (Mosely)

(=Capitophorus braggii (Gillette)).

� Cultura atacada: alface / Asteraceae em geral

Cavariella aegopodii Nasonovia ribisnigri

� Pulgão-da-serralha

� Uroleucon sonchi (Linnaeus).�

� Culturas atacadas: alface, mostarda

� Pulgão-das-solanáceas ou pulgão-verde-escuro

� Macrosiphum euphorbiae (Thomas).

� Culturas atacadas: batata, tomate.

Uroleucon sonchi Macrosiphumeuphobiae

� Pulgão-verde�

� Myzus persicae (Sulzer)

� Culturas atacadas: alface, batata, berinjela, brócolis, couve, couve flor, jiló, melancia, melão, pepino, pimentão, repolho, tomate.

Myzus persicae

� Polífagos e cosmopolitas� Medem de 2 – 5 mm� Coloração variada� Alados ou ápteros� Reprodução por � partenogênese telítoca

FEMEA ADULTA

50 a 80 NINFAS4 DIAS 4 ECDISES

FÊMEAS

ADULTAS

APTERAS ALADAS

SEÇÃO TRANSVERSAL DA LÂMINA FOLIAR DE ALFACE EVIDENCIANDO FEIXE VASCULAR E PENETRAÇÃO DO ESTILETE DE AFÍDEO

� Danos diretos

� São ocasionados pela sucção contínua da seiva floemática

� Encarquilhamento das folhas.� Lesões

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� Folhas e pecíolos com altas populações ficam recobertos por mela (honeydew) propiciando o desenvolvimento do fungo fumagina (Capinodium sp. )

Mela (honeydew)Fumagina

� Transmissão de viroses!!� Sintomas de plantas infectadas: mosaíco; bolhosidade; deformação foliar; redução no desenvolvimento da planta.

� Métodos culturais

� Eliminação de plantas hospedeiras e daninhas do entorno da área;

� Semeadura de sorgo e milho ao entorno da lavoura para evitar propagação de pulgões pelo vento;

� Uso de armadilhas adesivas e palha de arroz nas entre linhas;

� Controle Químico

� Fungos entomopatogênicos � (Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae);� Vespinhas parasitóides (Hymenoptera: Braconidae);

� Tesourinha Doru luteipes (Dermaptera: Forficulidae);

� Vespas (Hymenoptera: Vespidade);� Predadores Carabidae (Coleoptera);� Adultos de Dolichopodidae (Diptera);� Adultos e larvas das joaninhas Cycloneda sanguinea, Eriopis conexa e Harmonia axyridis (Coleoptera: Coccinellidae).

joaninha se alimentando joaninha se alimentando joaninha se alimentando joaninha se alimentando de de de de pulgõespulgõespulgõespulgões

pulgões pulgões pulgões pulgões parasitados parasitados parasitados parasitados (múmias(múmias(múmias(múmias))))

Parasitoide Parasitoide Parasitoide Parasitoide da família da família da família da família BraconidaeBraconidaeBraconidaeBraconidaeparasitando parasitando parasitando parasitando pulgõespulgõespulgõespulgões----dadadada----couvecouvecouvecouve

larva larva larva larva de de de de sirfídeosirfídeosirfídeosirfídeo se se se se alimentando de alimentando de alimentando de alimentando de pulgões pulgões pulgões pulgões

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� Frankliniella schultzei (Trybom)� Culturas atacadas: Alface, Berinjela, Tomate.

� Thrips palmi (Karny)� Culturas atacadas: Abóbora, Abobrinha, Batata, Berinjela, Jiló, Melancia, Melão.

� Thrips tabaci (Lindeman)� Culturas atacadas: Alface, Alho, Batata, Cebola, Melão.

FrankliniellaFrankliniellaFrankliniellaFrankliniella schultzeischultzeischultzeischultzei ((((TrybomTrybomTrybomTrybom))))

ThripsThripsThripsThrips palmipalmipalmipalmi ((((KarnyKarnyKarnyKarny))))

ThripsThripsThripsThrips tabaci tabaci tabaci tabaci ((((LindemanLindemanLindemanLindeman))))

� Ciclo completo ovo adulto –aproximadamente 15 dias;

� Oviposição nos tecidos ternos da planta;� Eclosão após 4 dias;

� Adultos e ninfas- perfuram células da epiderme sugando seu conteúdo.

� Áreas alongadas esbranquiçadas ou prateadas nas folhas;

� Folhas retorcidas

danos em fruto de danos em fruto de danos em fruto de danos em fruto de berinjelaberinjelaberinjelaberinjela

lesões em repolho lesões em repolho lesões em repolho lesões em repolho

EsbranquiçamentoEsbranquiçamentoEsbranquiçamentoEsbranquiçamento em folha em folha em folha em folha de alfacede alfacede alfacede alface

� Tripes são transmissores de viroses;� 8 espécies dos gêneros Frankliniella e 3 espécies do gênero Thrips;

� No tomate e pimentão, Tomato spotted wiltvirus é causadora da doença vira-cabeça do tomateiro;

� F. schultzei principal vetor de tospovírus em tomateiros;

� T. tabaci vetor de tospovírus em cebola.

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� Vira-cabeça do tomateiro� Monitoramento – Armadilha cromotrópicas azul adesiva;

� Nível de controle : ◦ estádio vegetativa (15 tripes/planta) ◦ estádio reprodutivo (30 tripes/folha);

� Métodos Culturais

� Controle químico

� Controle Biológico - larvas de Syrphidae; larvas de crisopídeos ; tripes predadores dos gêneros Scolothrips e Franklinothrips; percevejos do gênero Orius; ácaros predadores fitoseídeos Neoseiulus barkeri em casa-de-vegetação.

� Diabrotica speciosa (Germar)

� Culturas atacadas: abóbora, batata, berinjela, brócolis, cenoura, couve, couve-flor, ervilha, melancia, melão, pepino, pimentão, repolho, tomate.

DiabroticaDiabroticaDiabroticaDiabrotica speciosaspeciosaspeciosaspeciosa

� Adultos se alimentam das partes áreas causando redução na área fotossintética

� Formas jovens (larvas) danificam raízes,

Dano na parte foliarDano na parte foliarDano na parte foliarDano na parte foliar

Larva alfineteLarva alfineteLarva alfineteLarva alfinete

� uso de plástico amarelo impregnado com óleo para atrair os adultos;

� Isca da planta taiuiá Cayaponia tayuya (Vell.)

� Inimigos naturais; taquinídeo Celatoria bosqi Blanch.,Centistes gasseni Shaw e o fungo Beauveria bassiana (Bals.) Vuill, além do nematóide Hexamermis sp. e o fungo Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorok em baixos níveis.

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� Gryllus assimilis (Fabricius)�

� Neocurtilla hexadactyla (Perty) � Scapteriscus spp�

� Culturas atacadas: alface, batata, berinjela, brócolis, couve, couve-flor, jiló, pimenta, pimentão, repolho, tomate.

PaquinhaPaquinhaPaquinhaPaquinha

GriloGriloGriloGrilo

� Grilo:� Adulto - 25 cm;� Pernas anteriores ambulatoriais e posteriores saltatórias;

� Postura em locais protegidos (embaixo de pedras, detritos...)

� Hábitos noturnos.

� Paquinha� Adulto - 30 cm;� Pernas anteriores fósseis e posteriores saltatórias;

� Postura em galerias no interior do solo, próximo a cursos d’água e aderido a raízes;

� Hábitos noturnos

� Adulto e ninfas de grilos e paquinhas: danificam raízes de plantas podendo ocasionar seu aniquilamento.

� Métodos culturais:� Evitar irrigação em excesso

� Remover resto de culturas e detritos

� Iscas caseiras com melaço diluído em água

� Plásticos adesivos impregnados com farinha de milho

� Bradybaena similaris (Férussac)� Deroceras laeve (Müller)� Culturas atacadas: Alface, Brócolis, Couve, Couve flor, Repolho.

Bradybaena similarisDeroceras laeve

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� Hábitos Noturnos;� Costumam aparecer quando o tempo está fresco e úmido;

� Tamanho variável;� Coloração marrom ou acinzentada;� Reprodução sexuada – Hermafrodita;� Polífagos.

� Danos na parte área, alimentam-se de folhas e frutos causado lesões com aspecto ovalado.

Dano na folha Dano no fruto

� Métodos culturais: � -Manter a área limpa, retirando detritos orgânicos, tijolos, madeira, pedra, latas, etc...

� Controle mecânico:� -Mata-los por desidratação com cal, cinza ou serragem.

� Iscas:� - Ferramol (fosfato de ferro (FePO4) como ingrediente ativo, na concentração de 10 g/kg (1% m/m)).

� -Caseira

� Agrotis ipsilon (Hufnagel)� Agrotis subterrânea (Fabricius)

� Culturas atacadas: alface, batata, berinjela, brócolis, cebola, cenoura, chicória, couve, couve-flor...

Adulto

Pupa

Lagarta - rosca

� Adulto – mariposa de hábitos noturnos com 35mm;

� Grande capacidade de postura – 1.000 ovos;

� Postura na superfície das folhas;

� Lagarta – 45 mm – ciclo larval 30 dias;

� Lagarta de hábitos noturnos.

� Várias espécies de Lagartas de Noctuidae se alimentam da base do caule próximo ao solo;

� Como diferenciar?? Agrotis de Spodoptera??� Pode destruir 4 plantas em 10 cm por noite

DANOS deSpodoptera frugiperda!!!!

FALSA LAGARTA ROSCA

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� Monitoramento – armadilhas luminosas para adultos ;

� Métodos culturais: � -Bom preparo do solo;� -Eliminação de plantas hospedeiras;

� Controle químico.

� Trichoplusia ni (Hübner)�

� Culturas atacadas: algodão, brócolis, couve, couve-flor, melão, repolho, tomate.

Adulto Lagarta

� Perdas de rendimento da cultura devido a alimentação das lagartas de folhas;

Danos da Lagarta –mede - palmo

� Monitoramento – armadilhas luminosas para adultos;

� Controle biológicos:� -Inseticida biológico � -Inimigos naturias: vespinha Litomastixtruncatellus (Dalman) (Hymenoptera: Encyrtidae)

� Controlo Químico – criterioso para evitar resistência

� Plutella xylostella (Linnaeus)�

� Culturas atacadas: couve, couve-flor, repolho, alface, beterraba, brócolis, chicória.

Lagarta Adulto

De 2 a 3 dias

De 8 a 10 diasDe 2 a 4 dias

Pupa

Lagarta

Ovos

Adulto

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� Redução da área foliar, consequente perde de produtividade e depreciação comercial.

Danos causados pela traça-das-crucíferas

� Monitoramento – armadilhas luminosas e armadilhas com feromônios para a captura de adultos;

� Controle biológico: � -Inseticidas biológicos� -Inimigos naturais : Hymenoptera e fungo entomopatogenicos;

� Controle químico – criterioso para evitar resistência

Controle Natural: Hymenoptera

Controle Natural: fungo entomopatogenico

revA3

� Diaphania nitidalis (Cramer)

� Culturas atacadas: abóbora, abobrinha, melancia, melão, pepino.

Lagarta Adulto

3 dias

De 15 a 20 dias7 dias

Individual ou massal(superfície da folha

� Largatas – se alimentas de qualquer parte vegetativa ou reprodutiva ;

� Principal praga de abobrinha e pepino se alimentando preferencialmente dos frutos.

Danos da Danos da Danos da Danos da broca broca broca broca ––––dasdasdasdas----curcubitáceascurcubitáceascurcubitáceascurcubitáceas

� Monitoramento - armadilhas luminosas para captura de adultos;

� Métodos culturais – destruição dos enterrios;

� Controle químico.

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Slide 56

revA3 Seu controle normalmente é realizado com aplicações frequentes de inseticidas convencionais a base

fosforados , carbamatos, piretróides entre outros, porém esse controle tem se mostrado ineficiente,

pois além dos problemas ambientais e econômicos, também ocorre o desenvolvimento de resistência

das pragas a alguns inseticidasrevisorA; 10/04/2015

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� Tuta absoluta (Meyrick)

� Culturas atacadas: Tomate

Lagarta Adulto

Adulto

ovo

Larva

pupa

1 mês1 mês1 mês1 mês

3 – 5 dias

8 – 10 dias

7 - 10 dias

7 dias•Hábitos crepusculares;•Postura feita preferencialmente em frutos menores; •Todas as cultivares são sensíveis aos danos;

� Minadoras de folhas� Se alimentam também da polpa do fruto

Danos da traça do tomateiroDanos da traça do tomateiroDanos da traça do tomateiroDanos da traça do tomateiro

� Monitoramento – armadilha luminosa ou armadilha de feromônio para captura de adultos;

� Métodos culturais � –Enterrio dos frutos danificados;� -Destruir restos culturais e plantas hospedeiras;

� Controle biológico: Inimigos naturais: parasitóides (Bethylidae, Braconidae, Chalcididae, Eulophidae, Ichneumonidae, Mymaridae, Trichogrammatidae) e predadores (Vespas, formigas, neuroptera, aranha, percevejo –reduvidae, pentatomidae e nabidae).

� Neoleucinodes elegantalis (Guenée)�

� Culturas atacadas: berinjela, pimentão, jiló, tomate

Adulto

Lagarta

� Fêmeas tem oviposição seletiva – depositando seus ovos em frutos em início de desenvolvimento;

� Lagarta permanece no fruto por todo o seu período larval – aproximadamente 25 dias;

� Entrada no fruto preferencialmente na porção mediana inferior do fruto;

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� Uma das pragas mais nocivas do tomateiro, pimentão, berinjela e jiló;

� Prejuízos chegam a 90%; � Larvas alimentam-se da polpa dos frutos;� Ao saírem do fruto para empupar deixam um orifício impendido a comercialização

Danos da broca pequena

� Monitoramento – armadilha luminosa ou armadilha de feromônio para captura de adultos;

� Catação de frutos acatados e enterrio;

� Ensacamento de frutos;

� Telamento em ambientes protegidos

� Controle químico.

� Helicoverpa zea� Helicoverpa armigera (*)� Culturas atacadas: abóbora, abobrinha, chuchu, melancia, melão, pepino,

� tomate (*)

� Lagarta (6 instares) se alimenta da polpa dos frutos;

� Broqueia os frutos superficialmente destruindo parcial ou totalmente;

� Fácil identificação, orifícios de entrada e saidagrande.

Danos da broca-grande-do-fruto.

� Controle bilógico: � -Parasitóide:(Trichogramma sp.)� -Inseticidas biológicos a base de Bacillusthuringiensis;

� Controle químico.

� Bemisia tabaci (Gennadius) Raça B � Bemisia argentifolii.� Culturas atacadas: As olerícolas em geral (mais afetadas: melão, melancia, abóbora, tomate, pimentão, brócolis, couve-flor)

Adulto da mosca brancaAdulto da mosca brancaAdulto da mosca brancaAdulto da mosca branca

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� Reproduz-se sexuadamente ou por partenogênese;

� A fêmea deposita de 100 a 300 ovos durante uma vida de 38 a 74 dias;

� Ovos são depositados isoladamente na superfície da folha e preso por um pedicelo;

� As ninfas de locomovem no primeiro instar, posteriormente fixando-se na planta através do estilete e não se locomovendo por dois instares subsequentes;

� Quarto instar- pseudo pupa.

� Danos mecânicos devido a sucção de seiva;

� Excreção açucarada favorece o desenvolvimento da fumagina;

� Transmissão de viroses:� tomateiro:geminivirus (“tomato yellow leafcurl virus” e “tomato leaf curl virus”)

� cucurbitáceas : Crinivirus, que causa amarelão, sintoma que normalmente é atribuído a deficiências nutricionais

� Cultivares resistentes;

� Métodos Culturais: � -Eliminação de hospedeiro (restos culturais e plantas daninha);

� -Plantio de gramíneas nos entornos (cultura de alface);

� -Adubação (excesso de Nitrogênio e falta de boro, molibdênio e magnésio favorecem a mosca branca);

� Controle químico.

� Ascia monuste orseis (Godart)

� Culturas atacadas: brócolis, couve, couve-flor, repolho.

Adulto

Lagarta

9 dias9 dias9 dias9 dias

10 10 10 10 –––– 15 dias15 dias15 dias15 dias7 dias7 dias7 dias7 dias

� Lagartas se alimentam das folhas consumindo toda a área foliar, deixando somente as nervuras mais grossas.

Danos do curuquere-da-couve

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� Controle químico;� Controle biológico - Bacillus thuringiensis� -Controle biológico do curuquerê por Cotesia sp.