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8/19/2019 Primeiros comentários à Lei 13.245 para o paper.docx

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Primeiros comentários à Lei 13.245/16que altera o Estatuto da OAB e reras da

!n"estia#$o %riminalEm 12 de janeiro de 2016 veio a lume a Lei 13.245/16, que altera dispositivos doEstatuto da OA re!erentes "s prerro#ativas dos advo#ados na !ase de investi#a$%o&riminal. A primeira altera$%o de monta se d' no in&iso ()* do arti#o +. -o EstatutoLei.06/4. Esse in&iso trata da prerro#ativa do advo#ado de a&esso a autos deinvesti#a$%o em prol de seu &liente. ois em, na reda$%o anterior a re!ern&ia era!eita a autos de investi#a$%o em reparti$%o poli&ial e a autos de !la#rante e de

inqu7rito. 8ma interpreta$%o restritiva desse in&iso levava al#uns indiv9duos, emnossa vis%o totalmente m9opes para uma a sistem'ti&a pro&essual penal&onstitu&ional, a entenderem que esse direito do advo#ado se restrin#ia aos)nqu7ritos oli&iais e :ermos ;ir&unstan&iados. -essa !orma, por einist7rio ?li&o que, aritrariamente, vedavam a&esso aos autos dero&edimento )nvesti#at@rio ;riminal aos advo#ados, so o prete


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OA, a ?mula *in&ulante 14 :F ainda repete o v9&io terminol@#i&o que seen&ontra no;@di#o de ro&esso enal vide arti#o 4., ar'#ra!o ni&o, ;,men&ionando &ompetn&ia si& de ol9&ia Kudi&i'ria. Ora, somente o Kudi&i'riodet7m &ompetn&ia. A ol9&ia Kudi&i'ria, o >inist7rio ?li&o et&., somente tmatriui$Ges. eria de se einist7rio ?li&o, por einist7rio ?li&o,:ermos ;ir&unstan&iados e quaisquer outras investi#a$Ges de natureIa &riminal.:am7m aran#e qualquer esp7&ie de investi#a$%o, ainda que n%o &riminal. or e


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Outra novidade que atualiIa o Estatuto da OA diI respeito " &@pia e tomada deapontamentos nessa &onsulta. Esse direito 7 &orretamente mantido, mas na novareda$%o o le#islador &onsi#na que isso pode ser !eito em meio !9si&o ou di#ital, de!orma a tornar a lei &ondiIente que o atual est'#io te&nol@#i&o. ortanto, se al#u7mtin=a d?vida de que um advo#ado poderia !oto#ra!ar pe$as dos autos &om um&elular, &om um s&anner port'til et&., essa d?vida n%o tem mais &omo, na verdade, j' n%o tin=a de a&ordo &om um m9nimo om senso raI%o de ser.

o mesmo arti#o +., a#ora no in&iso ((), vem a norma que estaele&e &omo direitodo advo#ado a assistn&ia de seus &lientes investi#ados durante a apura$%o dein!ra$Ges. O ost'&ulo a essa assistn&ia, que &on!i#ura nada menos do que um dos&omponentes da ampla de!esa, a de!esa t7&ni&a, que se a&opla " autode!esa,&onduI " nulidade asoluta do respe&tivo interro#at@rio ou depoimento. Assim

tam7m, ara$a o dispositivo a :eoria dos Frutos da Rrvore Envenenada ou da)li&itude por deriva$%o Fruits o! t=e poisonous tree do&trine, estaele&endo quen%o somente o interro#at@rio ou depoimento estar' &ontaminado, mas tam7m, nasequn&ia, todos os elementos investi#at@rios e proat@rios dele de&orrentes ouderivados, direta ou indiretamente. A men$%o no dispositivo 7 interessante, masessa &onsequn&ia de&orreria normalmente do disposto no arti#o 15+, S 1., ;,que j' ara$a a teoria soredita, assim &omo j' a de!endia a doutrina dominante e o:F em v'rias de&isGes, mesmo antes da altera$%o promovida no ;@di#o dero&esso enalrasileiro pela Lei 11.60/0.

umariva, no t9tulo de seu traal=o a respeito da inova$%o le#al a!irma que o)nqu7rito oli&ial dei


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verdade, o #rande prolema rasileiro 7 sempre o mesmoH pare&e que 7 pre&iso queuma lei ordin'ria le#itime a ;onstitui$%o e n%o o reversoortanto, 7 patente que o que o arti#o +., (() do Estatuto da OA !aI 7 somente&on&retiIar o direito j' &onstitu&ionalmente asse#urado e eas, jamais uma de!esa t%o ampla&omo na !ase pro&essual. esse diapas%o, somente =aver' nulidade e e!etiva

viola$%o da prerro#ativa e do direito do indi&iado, investi#ado ou preso, se =ouver advo#ado =ailitado a atuar e sua a$%o !or &oartada pela Autoridade oli&ial ou seusa#entes. esse &aso, =aver' in&lusive Auso de Autoridade, de a&ordo &om odisposto no arti#o 3., j, da Lei 4/65. Ali's, isso 7 lemrado no novo S 12 doEstatuto da OA &om a reda$%o dada pela Lei 13.245/16 quando trata dos direitosdo advo#ado previstos no in&iso ()*, mas &om plena apli&a$%o tam7m para o in&iso(().>uitas veIes o preso, investi#ado ou interro#ado se apresenta sem advo#ado e n%oindi&a nen=um. ua oitiva ou interro#at@rio poder' ser !eita sem maiores @i&es.

:rataJse de um direito que pode ou n%o ser e


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juntada de raIGes elaoradas pelo &aus9di&o ou seus quesitos na per9&ia, porques%o prerro#ativa sua, le#almente determinada. )n&lusive, em =avendo requerimentopr7vio do de!ensor para esse !im, ent%o dever' ori#atoriamente a Autoridaderespons'vel pela investi#a$%o noti!i&'Jlo para apresenta$%o de raIGes ou quesitosquando de per9&ia. Entretanto, na pr'ti&a, di!i&ilmente se iria deias, no &aso de =aver requerimento do de!ensor a respeito dessa prerro#ativa e,devendo a Autoridade de!erir o seu eas, a lei !oi promul#ada &om veto dessa al9nea. ela estava

estaele&ido que o de!ensor poderia requisitar dili#n&ias " Autoridade oli&ial ouqualquer outra in&umida da investi#a$%o preliminar.

http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033703/c%C3%B3digo-processo-penal-decreto-lei-3689-41http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033703/c%C3%B3digo-processo-penal-decreto-lei-3689-41http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033703/c%C3%B3digo-processo-penal-decreto-lei-3689-41http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641920/artigo-396-do-decreto-lei-n-3689-de-03-de-outubro-de-1941http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033703/c%C3%B3digo-processo-penal-decreto-lei-3689-41http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033703/c%C3%B3digo-processo-penal-decreto-lei-3689-41http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033703/c%C3%B3digo-processo-penal-decreto-lei-3689-41http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033703/c%C3%B3digo-processo-penal-decreto-lei-3689-41http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033703/c%C3%B3digo-processo-penal-decreto-lei-3689-41http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641920/artigo-396-do-decreto-lei-n-3689-de-03-de-outubro-de-1941http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033703/c%C3%B3digo-processo-penal-decreto-lei-3689-41http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033703/c%C3%B3digo-processo-penal-decreto-lei-3689-41


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O veto pare&e &orreto. ;om a aprova$%o dessa al9nea =averia uma quera daparidade de armas na apura$%o &riminal. )sso porque o >inist7rio ?li&o n%orequisita dili#n&ias " Autoridade oli&ial, por einist7rio?li&o tem poder requisit@rio, mas quanto a dili#n&ias durante o andamento do)nqu7rito oli&ial, por e


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si#ilo interno. Em =avendo ne&essidade de maior si#ilo, ent%o esta determina$%odever' ser representada ao KuiI.O si#ilo de&retado pelo KuiI ou determinado le#almente tem sustento &onstitu&ionale le#al nos arti#os 5., L( e 3, )(, ;F e no arti#o +2, S 1., ;. Ou seja, o si#ilo 7e


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A)VE, >at=ias. !eflex*es so're a vaidade dos &omens. %o auloH Es&ala, 2005.

;AAVA, Vuens V. V. .itologia /rocessual /enal . %o auloH araiva, 2015.

[AF[A, FranI. 0 /rocesso. :rad. :orrieri Uuimar%es. Vio de KaneiroH Ediouro, 1.

>)VAE:E, Kulio Farini, FAV)), Venato . /rocesso /enal . 1\. Ed. %oauloH Atlas, 2006.

8>AV)*A, aulo Tenrique. )nqu7rito oli&ial deia?ão +rimina*. @is!on5e*

emBBB.us0rasi*.+om.0r, a+esso em 1.1.#13.

[3] D!. Ci'.

[] ão ( *ei ue re>u*amen'e a $n5es'i>a?ão dire'a !e*o &inis'rio )0*i+o, +onforme (

+om re*a?ão ao $nuri'o )o*i+ia* e ou'ros !ro+edimen'os. Reso*u?ão de uma ins'i'ui?ão,

ainda ue sea o &inis'rio )0*i+o, não !ode ser 'ida +omo ia, )rofessor de @irei'o )ena*, )ro+esso )ena*, Crimino*o>ia e is*a?ão )ena* e)ro+essua* )ena* Es!e+ia* na >radua?ão e na )sL>radua?ão da 6nisa* e &em0ro do Gru!o de

)esuisa de M'i+a e...

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