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PRIMEIRA - PARTE ASSUNTOS NORMATIVOS

INSTRUÇÃO CONJUNTA DE CORREGEDORIAS Nº 02 (ICCPM/BM Nº 02/2014)

PADRONIZA AS ATIVIDADES DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR

BELO HORIZONTE - MG 2014

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SUMÁRIO

Capítulo I – Da competência da Polícia Judiciária Militar ......................................................................................... 3 Capítulo II – Das situações de flagrante delito .......................................................................................................... 6 Capítulo III – Das providências de polícia judiciária em local de crime militar .......................................................... 6 Capítulo IV – Das providências adotadas pelos responsáveis pela confecção dos Boletins de Ocorrência ........... 8 Capítulo V – Das atribuições do Presidente do Auto de Prisão em Flagrante.......................................................... 9 Capítulo VI – Do procedimento do Auto de Prisão em Flagrante ........................................................................... 10 Capítulo VII – Da investigação em condutas que se amoldem aos tipos penais dolosos contra a vida de civis ... 12 Capítulo VIII – Da Remessa do APF à Defensoria Pública..................................................................................... 12 Capítulo IX – Da autoria indefinida, colateral ou desconhecida .............................................................................. 13 Capítulo X – Do comparecimento espontâneo ........................................................................................................ 13 Capítulo XI – Da detenção do indiciado por crime propriamente militar ................................................................. 14 Capítulo XII – Das Medidas Cautelares .................................................................................................................. 15 Seção I – Da interceptação telefônica ..................................................................................................................... 15 Capítulo XIII – Da prática de crimes comuns e dos atos ilícitos de improbidade administrativa ............................ 16 Capítulo XIV – Da padronização dos atos de investigação .................................................................................... 17 Seção I – Da audição simultânea de pessoas ........................................................................................................ 17 Seção II – Dos atos diversos ................................................................................................................................. 18 Seção III – Da testemunha anônima.......................................................................................................................21 Seção IV – Dos prazos dos Inquéritos Policiais Militares ...................................................................................... 21 Capítulo XV – Dos inquéritos sob segredo de justiça ............................................................................................. 22 Capítulo XVI – Da regulamentação das Comissões de Acompanhamento e Controle da Letalidade e do Uso da Força da Unidade no âmbito da PMMG .................................................................................................................. 58 Capítulo XVII – Das prescrições diversas ............................................................................................................... 66

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INSTRUÇÃO CONJUNTA DE CORREGEDORIAS Nº 02, DE 03 DE FEVEREIRO DE 2014

ICCPM/BM Nº 02/14

Estabelece padronização sobre as atividades de Polícia Judiciária Militar no âmbito da PMMG e CBMMG.

O CORONEL PM CORREGEDOR DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso de suas

atribuições previstas no inciso XI do artigo 4º do Regulamento da Corregedoria de Polícia Militar – CPM, aprovado pela Resolução nº 3771-CG, de 20 de julho de 2.004, e o CORONEL BM CORREGEDOR DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições previstas no artigo 5º da Resolução nº 537-CG, de13 de novembro de 2013, que estabelece competência, estrutura e atribuições da Corregedoria do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais – CCBM, e,

CONSIDERANDO QUE: I – as normas jurídicas estão em constante evolução, e as Instituições Militares Estaduais (IME) devem

realizar as atividades de Polícia Judiciária Militar buscando sempre a celeridade, eficiência e qualidade, alinhadas ao arcabouço jurídico vigente;

II – os princípios que regem os Direitos Humanos norteiam e constituem os fundamentos desta Instrução;

III – competem aos Corregedores das IME expedirem instruções procedimentais de polícia judiciária militar;

IV – o Manual de Processos e Procedimentos Administrativos das Instituições Militares do Estado de Minas Gerais (MAPPA) revogou a Instrução nº 02 da Corregedoria da PMMG;

V – a Instrução nº 05 da Corregedoria da PMMG foi revogada parcialmente pelo Despacho 2012-CPM/CPM1, de 19 de setembro de 2012.

EXPEDEM A PRESENTE INSTRUÇÃO CONJUNTA: Capítulo I

Da competência da Polícia Judiciária Militar

Art. 1º As notícias relacionadas a infrações penais militares serão investigadas, em regra, pela Autoridade de Polícia Judiciária Militar, com atribuição sobre a circunscrição do fato (art. 10 do Código de Processo Penal Militar - CPPM), mesmo que esta envolva militares de Comandos Intermediários distintos, na condição de autores, coautores ou partícipes.

Art. 2º Crime militar, na esfera estadual, é todo o fato típico, antijurídico e culpável, de natureza militar,

praticado por militares em situações descritas no art. 9º do Código Penal Militar (CPM), combinado com o tipo de ilícito especificado na Parte Especial do mesmo diploma legal, que atenta contra o dever militar e os valores das Instituições Militares.

Art. 3º O inciso I do art. 9º do CPM se refere aos crimes propriamente militares que, na esfera estadual, são aqueles cuja prática não seria possível senão por militar, cujo critério a ser verificado é a condição de militar do sujeito, sendo aquela infração penal cujo tipo de ilícito está previsto exclusivamente no CPM, tais como: violência contra superior (art. 157 CPM), deserção (arts. 187 a 194 CPM), abandono de posto (art. 195 CPM), embriaguez em serviço (art. 202 CPM), dormir em serviço (art. 203 CPM) e outros.

Art. 4º O inciso II do art. 9º do CPM se refere aos crimes impropriamente militares, ou seja, aqueles

tipificados na Parte Especial do CPM, com igual definição na lei penal comum, quando praticado por militar da ativa ou reconvocado para o serviço ativo.

§ 1º Nos termos das suas alíneas “a”, “b”, “d” e “e”, será crime militar o fato praticado por militar da ativa

ou reconvocado, contra militar na mesma situação, em qualquer lugar; ou em lugar sujeito à administração militar, contra qualquer pessoa; ou contra o patrimônio sob a administração ou a ordem administrativa militar.

§ 2º Nos termos da alínea “c”, será crime militar o fato delituoso praticado por militar em serviço ou por

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ter se colocado em serviço, ainda que em trajes civis e de folga, intervindo numa situação de flagrância, em razão do dever jurídico de agir, em qualquer lugar e contra qualquer pessoa.

Art. 5º O inciso III do art. 9º do CPM, na esfera estadual, refere-se aos crimes próprios e impropriamente

militares, quando praticados por militar da reserva ou reformado. Parágrafo único. Nos termos das suas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, será crime militar o fato praticado por

militar da reserva ou reformado contra o patrimônio sob a administração ou a ordem administrativa militar, em lugar sujeito à Administração Militar contra militar da ativa ou reconvocado; contra funcionário da Justiça Militar no exercício de função inerente ao seu cargo; contra militar em serviço em qualquer lugar.

Art. 6º As transgressões disciplinares, porventura afloradas ao final do Inquérito Policial Militar

(IPM)/Auto de Prisão em Flagrante (APF), serão resolvidas pela autoridade que detiver o poder disciplinar sobre o militar acusado, ou pela Corregedoria, dependendo do caso, o que, inclusive, deverá ser constado na solução do IPM.

Art. 7º As alegações (denúncias, reclamações, queixas, representações, requisições e outras de mesma

natureza) oriundas do público interno e externo, de autoridades públicas e civis, noticiando desvio de conduta praticada por militares, que se enquadrem, em tese, em indícios de autoria e materialidade de crime militar, serão motivos para a instauração de IPM, com a finalidade de investigar o fato.

Art. 8º Caso a alegação seja anônima ou carente de informações de convencimento, não delimitando

adequadamente os indícios de autoria e materialidade da conduta infracional, poderá ser realizado um Levantamento Inicial (LI) ou instaurado um Relatório de Investigação Preliminar (RIP), nos termos do art. 100 do MAPPA.

Art. 9º Ressalvadas as eventuais medidas preliminares constantes do art. 12 do CPPM (providências

imediatas em local de crime), a lavratura de APF, via de regra, será atribuição do Comandante da Unidade (Autoridade de Polícia Judiciária Militar), em cujo âmbito de atuação territorial tenha ocorrido a infração penal, conforme ressai da alínea “a” do art. 10 do CPPM, ainda que, eventualmente, vislumbre-se a participação de militares de outras Unidades de Comandos Intermediários distintos, não podendo ocorrer o fracionamento na lavratura do APF, cabendo, desde que possível, ao Comandante do infrator, se de maior grau hierárquico, determinar o procedimento em desfavor de todos.

§ 1º Observar-se-á a seguinte linha de prioridade para a lavratura do APF: I – o Comandante com responsabilidade territorial em que se deu a consumação ou a tentativa do fato

tido criminoso; II – o Comandante da Unidade em que serve o militar preso em flagrante, caso o crime ocorra no

município em que esteja localizada a Unidade, ou espaço geográfico circunvizinho, desde que não haja demora e prejuízo para a lavratura;

III – a Autoridade Militar hierárquica superior. § 2º Havendo necessidade de autuar militar(es) pertencente(s), exclusiva e isoladamente, a Comandos,

Diretorias ou Centros Especializados, na região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a competência poderá ficar a cargo da Autoridade De Polícia Judiciária Militar à qual ele(s) esteja(m) subordinado(s).

§ 3º Havendo envolvimento de militares de instituições diversas, para a lavratura do APF, os conduzidos

serão apresentados à Autoridade de Polícia Judiciária de cada IME, para a autuação do respectivo militar. § 4º Os crimes militares cometidos por policiais militares serão apurados pela PMMG, e os cometidos por

bombeiros militares pelo CBMMG. Art. 10. O flagrante eficiente, previsto na lei processual comum, por meio do qual as pessoas são

inquiridas separadamente em termos próprios e destacados entre si, compondo, ao final, um todo de natureza modular unido pelo auto de prisão em flagrante delito, deve ser empregado para a lavratura do flagrante de crime militar, por força do disposto no art. 3º, alínea “a”, do CPPM.

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§ 1º Apresentado o preso à Autoridade de Polícia Judiciária Militar Delegada (Presidente do APF),

juntamente com o Boletim de Ocorrência (BO), ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando-lhe cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva do ofendido sempre que possível, além das testemunhas que o acompanharem, e ao interrogatório do preso sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada audição, suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.

§ 2º Se a Autoridade Delegada entender necessária a presença do condutor durante a oitiva das

testemunhas e do conduzido, poderá determiná-la. Art. 11. Sendo a infração penal somente típica em relação ao ordenamento jurídico comum, deverá o

preso ser conduzido, imediatamente, à presença da Autoridade de Polícia Judiciária comum competente para as providências cabíveis.

§ 1º O encaminhamento do militar à Delegacia de Polícia, nos termos do caput deste artigo, será

realizado por guarnição da respectiva Instituição Militar Estadual (IME). § 2º Findo o procedimento de autuação na delegacia e sendo mantida a prisão pela Autoridade de

Polícia Judiciária comum, o militar conduzido será recolhido à Unidade Prisional da PMMG/CBMMG. § 3º Durante os procedimentos de prisão, as guarnições envolvidas deverão adotar medidas para que

não haja exposição indevida dos fatos e da imagem do militar preso.

Capítulo II Das situações de flagrante delito

Art. 12. As situações de flagrante delito estão previstas no art. 244 do CPPM e no art. 302 do Código de

Processo Penal (CPP). Art. 13. O militar que praticar fato tipificado como infração penal, comum ou militar, estando em situação

de flagrância, deverá ser preso e apresentado à autoridade competente. § 1º A prisão em flagrante poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as

garantias constitucionais do preso. § 2º O emprego de força só é permitido quando indispensável, no caso de desobediência, resistência ou

tentativa de fuga. § 3º Do mesmo modo, o emprego de algemas, nos termos da Súmula Vinculante nº 11/STF, constitui

medida excepcional, justificando-se apenas em situações de resistência à prisão, fundado receio de fuga ou para preservar a integridade física do executor, do preso ou de terceiros, devendo tal circunstância ser consignada em boletim de ocorrência.

Art. 14. Efetuada a prisão em flagrante, o militar preso deverá ser imediatamente apresentado pelo

condutor ao Comandante, ou ao Oficial de Dia, ou à autoridade correspondente. § 1º O militar condutor será, em regra, aquele que deu voz de prisão em flagrante e apresentou o autor

do crime militar à autoridade competente. § 2º Quando o subordinado der voz de prisão em flagrante delito a um superior, aquele deverá reter o

preso no local até que este possa ser conduzido por um militar mais antigo ou seu superior hierárquico. § 3º Em situações definidas como crime militar, caso haja a lavratura do boletim de ocorrência, este será,

em regra, endereçado à Autoridade de Polícia Judiciária Militar competente para lavratura do APF. Art. 15. As testemunhas do fato delituoso deverão estar presentes no ato da apresentação do militar

conduzido. Caso não existam testemunhas da infração, serão exigidas, no mínimo, duas testemunhas que tenham presenciado a apresentação do preso à autoridade (testemunhas de apresentação).

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Capítulo III Das providências de polícia judiciária em local de crime militar

Art. 16. A Autoridade de Polícia Judiciária Militar competente, ou as que lhe sejam hierarquicamente

subordinadas, conforme previsão do art. 12 do CPPM, logo que tiver conhecimento da prática de infração penal militar, deverá, entre outras medidas:

I – dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e a situação das coisas, enquanto necessário;

II – apreender os instrumentos e todos os objetos que tenham relação com o fato e colher todas as provas que sirvam para seu esclarecimento e suas circunstâncias, após realização da perícia, se houver;

III – efetuar a prisão do infrator, observado o disposto no art. 244 do CPPM; IV – determinar o comparecimento imediato ao local do crime, observando-se o grau hierárquico do

militar preso, do Coordenador de Policiamento da Unidade (CPU) ou Coordenador de Policiamento da Companhia (CPCia), ou Coordenador de Bombeiros da Unidade (CBU) ou, na ausência destes, do Comandante da Companhia, Pelotão ou Destacamento, que será preferencialmente o responsável pela condução da ocorrência e providências para a confecção do boletim de ocorrência que noticie o crime militar à Autoridade de Polícia Judiciária Militar competente;

V – realizar ou determinar, por delegação de competência, que um oficial proceda à lavratura do APF, com fiel observância às formalidades legais;

VI – requisitar do CICOp/COPOM/COBOM as gravações das conversações relativas ao evento, realizadas via rede de rádio;

VII – acionar o Assessor Jurídico, se houver, para acompanhamento dos trabalhos alusivos à lavratura do APF e das garantias constitucionais.

VIII – designar perito nos termos do art. 48 c/c art. 13, alíneas “f” e “g”, do CPPM, na eventual impossibilidade de comparecimento da perícia técnica da polícia civil, conforme modelo referencial.

Parágrafo único. Na hipótese de crime militar praticado mediante disparo de arma de fogo, uma

providência essencial a ser adotada, a partir do primeiro contato e sempre que possível, será o encaminhamento do militar para coleta de material destinado à realização de exame residuográfico, bem como da vítima, se necessário.

Art. 17. Na ocorrência de crime militar, especialmente o que tenha sido cometido no exercício da função

ou em decorrência desta, o militar e/ou a guarnição deverá ser recolhida imediatamente ao quartel, para as providências relativas ao APF pela prática de crime militar.

§ 1º Havendo, simultaneamente, crime comum, praticado por militar ou civil, outra guarnição não

envolvida na prática do crime militar deverá ser encarregada do registro da ocorrência na Delegacia de Polícia. § 2º Haverá o registro ao Delegado de Polícia (Civil ou Federal) de uma ocorrência relativa ao crime

comum (que estava em andamento), nos termos do §1º, e o registro de outra ocorrência (do crime militar), dirigida à Autoridade de Polícia Judiciária Militar, nos termos do inciso V do artigo anterior.

§ 3º A Autoridade de Polícia Judiciária Militar competente deve, pessoalmente, deliberar sobre a

necessidade de elaboração do APF ou do IPM, observado o disposto no art. 27 desta Instrução. Art. 18. Nas ocorrências em que a intervenção policial resulte morte (consumada ou tentada) de qualquer

pessoa, a Central de Operações da IME, por meio do Coordenador do turno, a Corregedoria/Subcorregedoria ou equivalente deverá ser cientificada imediatamente.

§ 1º Equipe da Corregedoria e/ou Subcorregedoria deverá, em regra, comparecer ao local e auxiliar no

desenvolvimento das medidas descritas no artigo anterior. § 2º Na ausência de representantes da Corregedoria/Subcorregedoria, equipe da P2/B2 deverá

acompanhar a ocorrência.

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Capítulo IV

Das providências adotadas pelos responsáveis pela confecção dos boletins de ocorrência

Art. 19. As guarnições PM/BM responsáveis pelos registros dos boletins de ocorrência relativos ao crime

comum e militar deverão: I – isolar, preservar, vigiar e controlar o acesso ao local de crime e seus vestígios; II – acionar a perícia técnica e manter o local preservado até a conclusão dos trabalhos periciais, salvo

se dispensada a cobertura policial pelos peritos; III – caso a perícia não compareça ao local, constar no histórico do boletim de ocorrência o nome do

transmissor da mensagem do respectivo órgão, bem como o motivo do não comparecimento; IV – relacionar e qualificar as testemunhas que presenciaram os fatos ou que detenham informações

sobre os eventos e/ou presenciaram a atuação policial, conduzindo-as, em seguida, para o local onde será realizado o APF a fim de serem inquiridas;

V – após a liberação do local de crime pela perícia técnica, se necessário, arrecadar os instrumentos da infração e/ou objetos que tenham relação com o fato e encaminhá-los às autoridades policiais competentes.

§ 1º Os materiais apreendidos relacionados ao crime militar deverão ficar acautelados na intendência da

Unidade da PMMG ou almoxarifado da Unidade do CBMMG, responsável pela elaboração do APF ou outro local seguro, à disposição da Justiça Militar Estadual (JME).

§ 2º Em se tratando de crime militar e na total impossibilidade de comparecimento da perícia técnica da

Polícia Civil, a Autoridade de Polícia Judiciária Militar deverá ser cientificada. Art. 20. A guarnição ou o militar autor ou envolvido na prática de crime militar deve: I – socorrer a vítima (se mais de uma, priorizar as aparentemente mais graves), com sua remoção

segura à unidade de saúde mais próxima, o que pode ser realizado por unidades especializadas de socorro, se essa situação não representar iminente risco de morte;

II – comunicar imediatamente o fato ao Oficial de serviço e ao Comandante da Unidade; III – transmitir todas as informações essenciais para a guarnição que assumir a ocorrência referente ao

crime comum, nos termos do § 1º do art. 17 desta Instrução; IV – contribuir para a preservação do local do crime, transmitindo ao encarregado do registro do BO as

eventuais intervenções realizadas, essenciais ao socorro da vítima.

Capítulo V Das atribuições do Presidente do Auto de Prisão em Flagrante

Art. 21. O Oficial Presidente do APF (Autoridade de Polícia Judiciária Militar Delegada), considerando o

previsto nos arts. 7º e 12 do CPPM, deverá, entre outras medidas e conforme o caso: I – apurar o crime militar; II – prestar aos órgãos e juízes da Justiça Militar e aos membros do Ministério Público as informações

necessárias à instrução e julgamento dos processos, bem como realizar as diligências que por eles lhe forem requisitadas;

III – cumprir os mandados de prisão e de busca e apreensão expedidos pela Justiça Militar; IV – solicitar das autoridades as informações e medidas que julgar úteis à elucidação da infração penal

militar que esteja a seu cargo; V – requisitar da Polícia Civil e das repartições técnicas civis as pesquisas e exames necessários ao

complemento e subsídio do APF; VI – apreender a arma, munições e objetos utilizados na prática do crime; VII – encaminhar a arma apreendida para exame de eficiência e os projetis e estojos para

microcomparação balística, conforme modelo referencial; VIII – determinar que uma guarnição PM/BM assuma os trabalhos alusivos à lavratura do Boletim de

Ocorrência, que deverá ser endereçado ao Delegado de Polícia, observado o disposto nos termos do §1º do art. 17 desta Instrução;

IX – designar um militar para atuar como escrivão, que deverá ser no mínimo tenente, para presos Oficiais, e sargento, para os demais presos (§§ 4º e 5º, art. 245 do CPPM);

X – permitir a assistência da família e de advogado ao militar preso e assegurar os direitos previstos no

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art. 5º da CRFB/88, no que for pertinente;

XI – submeter o militar preso a exame de corpo de delito; XII – lavrar o APF e remetê-lo à Justiça Militar, juntamente com os materiais apreendidos na ocorrência; XIII – proceder à restituição dos objetos a quem de direito, com as cautelas legais, lavrando-se o

respectivo termo, observados os arts. 190 a 198 do CPPM, quando for o caso. IX – requisitar a realização de exame residuográfico, caso tal providência não tenha sido adotada nos

termos do art. 16, parágrafo único, desta Instrução. Art. 22. A nota de culpa (art. 247 do CPPM) deverá ser entregue ao preso, no prazo máximo de 24 horas

após sua prisão, assinada pelo Presidente do APF, expondo o seu motivo, a tipificação legal do crime militar cometido, o nome do condutor e das testemunhas.

§ 1º O termo inicial para contagem do prazo de 24 horas será o da voz de prisão em flagrante dada pelo

condutor e não da apresentação do preso à autoridade de polícia judiciária competente. § 2º Lavrado o APF e expedida a nota de culpa, o preso ficará, imediatamente, à disposição da

autoridade judiciária competente. § 3º O conhecimento formal da prisão em flagrante delito ao Juiz de Direito do Juízo Militar não se

resume à mera confecção de um ofício comunicando a prisão, mas inclui o envio de todo o auto lavrado, da nota de culpa e da certidão dos direitos constitucionais, de forma a possibilitar a deliberação pela autoridade judiciária acerca da necessidade de concessão de liberdade provisória ou relaxamento da prisão, dentre outras medidas.

Art. 23. A remessa do APF à autoridade judiciária deverá ser feita de imediato (art. 251 do CPPM), para

que ela conheça do seu conteúdo e das circunstâncias da prisão em flagrante. § 1º O Presidente do APF deve remetê-lo à JME em até 24 horas (art. 251, 1ª parte, do CPPM), a contar

da voz de prisão dada ao militar.

§ 2º As diligências complementares ao APF, tais como exames, perícias, busca e apreensão dos instrumentos do crime e qualquer outra necessária ao seu esclarecimento, devem ser encaminhadas à JME, no máximo em 05 (cinco) dias (art. 251, 2ª parte, do CPPM).

§ 3º No momento da remessa ou no prazo destinado às diligências complementares ao APF, deve o

Presidente fazer juntar aos autos o Extrato de Registros Funcionais (ERF) do preso. § 4º Em razão das dificuldades das Unidades do interior do Estado, pode o Presidente remeter, de

imediato, o APF, via fac-símile (fax) ou outro meio disponibilizado pela JME, sem prejuízo da remessa simultânea dos originais pelos meios disponíveis.

Art. 24. Os instrumentos, objetos, materiais ou papéis encontrados em poder do infrator e que façam

presumir a sua participação no fato criminoso deverão, quando for o caso, ser submetidos a exames periciais, na forma da legislação vigente.

Art. 25. Caso o infrator, ao ser preso, tenha a posse de objeto produto de crime, além de ser obrigatória

a lavratura do competente “auto de apreensão”, também, deve ser procedida a avaliação do objeto apreendido, juntando o respectivo “auto de avaliação” ao APF (art. 342 do CPPM).

Parágrafo único. A avaliação citada no caput deste artigo se dará também em relação às coisas

destruídas ou deterioradas.

Capítulo VI Do procedimento do Auto de Prisão em Flagrante

Art. 26. Para a lavratura do APF, deverão ser observados os seguintes procedimentos:

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Visto do Ajudante Geral

I – designação da Autoridade de Polícia Judiciária Militar Delegada que irá presidir o APF, o que, via de

regra, dar-se-á por meio de escala previamente definida pela Autoridade de Polícia Judiciária Militar Delegante (Comandante);

II – confecção da Portaria pelo Presidente do APF; III – nomeação e compromisso do escrivão, elaborado pelo Presidente do APF; IV – audição, em regra, das pessoas nesta ordem, em termos separados: a) condutor; b) ofendido, caso haja e não seja o próprio condutor (o ofendido poderá ser ouvido, também, logo após a

audição das testemunhas e antes do interrogatório do militar conduzido); c) testemunhas; d) militar conduzido. V – produção e juntada de outros documentos; VI – expedição e entrega ao militar conduzido da nota de culpa e certidão de direitos constitucionais; VII – submissão do militar conduzido ao exame de corpo de delito e, em seguida, seu recolhimento à

prisão; VIII – relatório elaborado pelo Presidente do APF; IX – ofício de remessa do APF ao Comandante da Unidade; X – remessa do APF à JME, por intermédio de ofício do Comandante da Unidade.

Art. 27. Se, ao final da audição do militar conduzido, a Autoridade de Polícia Judiciária Militar verificar a

manifesta inexistência da infração penal militar, a não participação do conduzido em sua prática ou a inexistência das situações que autorizam a prisão em flagrante, nos termos do art. 246 e art. 247, § 2º, ambos do CPPM, não haverá o recolhimento do militar à prisão.

Art. 28. Na hipótese descrita no caput do artigo anterior, serão adotadas as seguintes providências: I – deixar de expedir a nota de culpa e lavratura dos demais atos subsequentes descritos nos incisos VI

a X do art. 26 desta Instrução; II – deverá o Presidente do APF elaborar o despacho não ratificador da prisão em flagrante, conforme

modelo referencial; III – instaurar, imediatamente, Inquérito Policial Militar. Art. 29. Caberá às autoridades com atribuição legal para conhecer do flagrante (Comandantes), deliberar

sobre a lavratura do APF e, na sua impossibilidade, ao Subcomandante da Unidade ou Oficial de dia, de serviço ou de quarto, ou autoridade correspondente.

Art. 30. Na PMMG os APF, inclusive aqueles realizados em período noturno, finais de semana, feriados

e dias facultativos, serão lançados, registrados e controlados no Sistema Informatizado de Recursos Humanos (SIRH) ou equivalente, os quais receberão a numeração fornecida pelo Sistema, aos moldes do que ocorre com o IPM.

§ 1º No campo destinado ao lançamento do histórico da portaria, será registrada a portaria

confeccionada e assinada pelo Presidente do APF. § 2º O procedimento do APF somente admite homologação de solução, uma vez que a ratificação ou

não da voz de prisão em flagrante e o eventual amoldamento da conduta do militar conduzido ao tipo de ilícito constante do CPM dar-se-á mediante deliberação prévia da Autoridade de Polícia Judiciária Militar delegante (Comandante da Unidade).

§ 3º A homologação da solução constante do relatório do Presidente do APF se dará pelo Comandante

da Unidade, observando-se o seguinte: I – no campo destinado ao lançamento do ato de homologação de solução, constará apenas o texto do

ofício de remessa dos autos à Justiça Militar; II – no campo destinado à informação do tipo de boletim, muito embora a portaria e homologação do

APF não necessitem ser publicadas, será apenas informado o código correlato ao grau de sigilo ou ostensividade do procedimento, tendo em vista tratar-se de campo obrigatório de preenchimento;

III – no lançamento da homologação de solução de APF, na ação “cadastrar envolvidos”, deverão ser observados os seguintes procedimentos:

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a) no campo “tipo de envolvimento”, deverá ser lançado o código “5 - Indiciado”; b) no campo “ação legítima”, deverá ser lançada a sigla “N” (não); c) no campo “indício crime”, deverá ser lançada a sigla “S” (sim); d) no campo “transgressão disciplinar”, lançar o código “S” (sim), tendo em vista que o indiciamento

implicará, consequentemente, na apuração da transgressão disciplinar residual ao crime militar vislumbrado. § 4º No caso do APF ser encerrado com o despacho não ratificador, no campo destinado ao lançamento

do ato de homologação de solução, constar-se-á o número da Portaria do IPM instaurado. § 5º Levando-se em conta a urgência do encaminhamento dos autos originais do APF à Justiça Militar, o

seu registro do SIRH poderá ser procedido utilizando-se do teor da cópia dos autos. Art. 31. No CBMMG os APF serão lançados, registrados e controlados em Sistema Informatizado

próprio.

Capítulo VII Da investigação em condutas que se amoldem aos tipos penais

dolosos contra a vida de civis

Art. 32. A notícia de fato previsto como crime doloso contra a vida (crimes contra a pessoa tipificados no CPM: art. 205 - homicídio consumado e tentado; art. 207 – provocação direta, indireta e auxílio a suicídio), praticado por militar em serviço ou agindo em razão da função, contra civil, nos termos do § 2º do art. 82 do CPPM, será investigada pela Polícia Judiciária Militar, por intermédio de Inquérito Policial Militar ou Auto de Prisão em Flagrante.

§ 1º Deverão ser observados na PMMG, em todos os casos, as orientações específicas desta instrução,

que regulamentam as Comissões de Acompanhamento e Controle da Letalidade e do Uso da Força na Unidade. § 2º Os militares envolvidos diretamente em ocorrências com resultado letal deverão ser afastados

temporariamente do serviço operacional e encaminhados, de imediato, ao serviço psicológico.

Capítulo VIII Da Remessa do APF à Defensoria Pública

Art. 33. Dentro em 24 horas após a prisão, caso o militar indiciado e autuado não informe o nome de seu

advogado, deverá ser remetida cópia integral do APF para a Defensoria Pública.

Capítulo IX Da autoria indefinida, colateral ou desconhecida

Art. 34. Na autoria indefinida ou indeterminada, quando não se consegue determinar qual dos militares

que, agindo em concurso de agentes, cometeu o crime, lavrar-se-á o APF em face de todos os militares que agiram em concurso, se estiverem em flagrante delito. Caso não haja elementos suficientes para a lavratura do APF, instaurar-se-á IPM.

Art. 35. Na autoria colateral, que se caracteriza justamente por não haver liame subjetivo entre os

agentes, sendo CERTA, haverá a prisão em flagrante, por crime consumado, do responsável pela prática da infração penal militar e, por delito tentado, daquele que não conseguiu consumar o crime penal militar. Se INCERTA, haverá a prisão em flagrante de ambos por crime tentado. Em todos, os casos lavrar-se-á o APF dos militares que estiverem em flagrante delito. Caso não haja elementos suficientes para a lavratura do APF, instaurar-se-á IPM.

Art. 36. Ocorrendo autoria desconhecida, que é aquela que não se faz ideia de quem teria causado ou

mesmo tentado praticar a infração penal militar, instaurar-se-á IPM, pois não há definição de autoria. Permanecendo o desconhecimento da autoria após a investigação, não haverá indiciamento.

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Art. 37. Não se caracterizando os elementos para a lavratura do APF, mas persistindo-se indícios da

prática de crime militar, instaurar-se-á IPM para apurar os fatos. Art. 38. Todas as alterações ocorridas no local do crime, em decorrência de medidas essenciais, deverão

ser consignadas no histórico do Boletim de Ocorrência.

Capítulo X Do comparecimento espontâneo

Art. 39. A confecção do Termo de Comparecimento Espontâneo (TCE), previsto no artigo 262 e seu

parágrafo único do CPPM, só será possível nas seguintes hipóteses: I – quando, uma vez instaurado o Inquérito Policial Militar, alguém que não seja investigado ou indiciado

apresentar-se como responsável pelo fato; II – quando a autoridade tomar conhecimento, pelo próprio militar que se apresenta, da ocorrência do

ilícito penal por ele praticado, e até então desconhecido, quando ausentes os requisitos para lavratura do APF. § 1º No caso de incidência do inciso II deste artigo, além do TCE, deverá a autoridade instaurar

imediatamente o IPM, nos termos do art. 10, “a” ou “b”, do CPPM. § 2º O TCE constitui peça a ser formalizada nos autos do IPM, conforme os termos do parágrafo único

do art. 262 do CPPM. § 3º O comparecimento espontâneo não elidirá a lavratura do APF, desde que presentes os seus

requisitos. § 4º O fato de o militar ter praticado o crime em serviço ou agindo em razão da função, com

comunicação ou apresentação imediata à Central de Operações da IME, Coordenador do turno ou qualquer outra autoridade de polícia judiciária com atribuição equivalente, não afastará a lavratura do APF, se preenchidos os requisitos previstos no CPPM.

§ 5º Nos casos em que o IPM já tenha sido encerrado, o TCE será imediatamente encaminhado à JME.

Capítulo XI

Da detenção do indiciado por crime propriamente militar

Art. 40. A detenção do indiciado prevista no art. 18 do CPPM, que ocorre no curso das investigações do IPM em que se apura crime propriamente militar, está respaldada no inciso LXI do art. 5º da CRFB, devendo ser determinada pela Autoridade Delegante, quando requerida pela Autoridade Delegada (Encarregado do IPM), observados os seus pressupostos de admissibilidade.

§ 1º Consideram-se pressupostos de admissibilidade os requisitos da prisão preventiva elencados nos

arts. 254 (prova do fato delituoso e indícios suficientes de autoria) c/c o art. 255 (fundar-se em um dos seguintes casos: garantia da ordem pública; conveniência da instrução criminal; periculosidade do indiciado; segurança da aplicação da lei penal militar; exigência da manutenção das normas ou princípios de hierarquia e disciplina militares, quando ficarem ameaçados ou atingidos com a liberdade do indiciado), ambos do CPPM.

§ 2º A detenção do indiciado será determinada pela Autoridade de Polícia Judiciária Militar Delegante

que instaurou e/ou mandou instaurar o IPM, devendo o fato ser comunicado imediatamente ao juízo militar. § 3º A Unidade Militar prisional de execução da detenção do indiciado será determinada em

conformidade com as normas da instituição militar a que pertencer a autoridade que a determinou. § 4º Em virtude da limitação constitucional, somente é possível a detenção do indiciado no caso de crime

propriamente militar, não podendo ser aplicada a militares que estejam na condição de investigados, de testemunhas, ou nos crimes impropriamente militares (aqueles também previstos na legislação penal comum).

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§ 5º Para a decretação da detenção do indiciado que esteja na condição de investigado, há necessidade,

primeiramente, da formalização do respectivo termo de indiciamento nos autos do inquérito, conforme modelo referencial.

Capítulo XII

Das Medidas Cautelares

Seção I Da interceptação telefônica

Art. 41. A interceptação telefônica, nos termos da Lei nº 9.296/96 e da Súmula nº 6 – TJM/MG, poderá

ser requerida diretamente pela Autoridade de Polícia Judiciária Militar (Autoridade Delegante ou Delegada), no curso da investigação de crimes militares punidos com penas de reclusão, ao Juiz de Direito do Juízo Militar competente, especificando os motivos do pedido, constando expressamente que sua realização é imprescindível à apuração da infração penal, com a indicação dos meios a serem empregados.

Art. 42. O pedido de intercepção deverá descrever, com clareza, a situação objeto da investigação,

inclusive com a indicação e qualificação dos investigados, salvo impossibilidade manifesta, devidamente justificada, além de fazer anexar fotocópia da Portaria de instauração do IPM, bem como cópia dos documentos que demonstrem as razões do pedido, nos termos do art. 2º da Lei nº 9.296/96.

Art. 43. Os pedidos de interceptação telefônica, telemática ou de informática, formulados em sede de

IPM ou em instrução processual penal devem obedecer ao disposto na Resolução nº 59, de 09 de setembro de 2008, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Art. 44. Os pedidos mencionados no artigo anterior serão encaminhados à Central de Distribuição de

Feitos da JME, em envelope lacrado, contendo o pedido e documentos necessários que comprovem as razões do pedido.

Art. 45. Na parte exterior do envelope a que se refere o artigo anterior será colada folha de rosto

contendo somente as seguintes informações: I – A denominação "Medida Cautelar Sigilosa"; II – A Unidade Militar a que pertence o Encarregado que formula o pedido; III – A cidade de origem da medida. Art. 46. É vedada a indicação do nome do requerido, da natureza da medida ou qualquer outra anotação

na folha de rosto referida no artigo anterior. Art. 47. Deverá ser anexado ao envelope a que se refere o art. 44 desta Instrução um envelope menor,

também lacrado, contendo em seu interior apenas o número e o ano do procedimento investigatório ou do IPM. Caso o IPM já tenha sido distribuído, deverá mencionar, também, o número dos autos recebidos na Justiça Militar.

Art. 48. Havendo necessidade de prorrogação de prazo da interceptação telefônica, telemática ou de

informática, a Autoridade de Polícia Judiciária Militar (Delegante ou Delegada) deverá fazê-lo antes do vencimento do prazo da interceptação em trâmite, com tempo suficiente para dar continuidade aos trabalhos, sem que haja interrupção.

§ 1º Para tanto, deverão ser apresentados os áudios (CD/DVD) com o inteiro teor das comunicações

interceptadas, as transcrições das conversas relevantes à apreciação do pedido de prorrogação e o relatório circunstanciado das investigações com seu resultado, demonstrando nas razões da prorrogação ser esta imprescindível à apuração da infração penal.

§ 2º Os documentos exigidos no parágrafo anterior serão entregues pessoalmente pela Autoridade de

Polícia Judiciária Militar competente (Delegante ou Delegada) ou pelo Escrivão, expressamente autorizado, ao Juiz de Direito do Juízo Militar competente ou ao servidor por ele indicado.

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Art. 49. A Autoridade de Polícia Judiciária Militar, encarregada da investigação, poderá solicitar à

Corregedoria orientações sobre o processamento, modelos referenciais e apoio nas diligências em que sejam necessárias proceder às medidas cautelares sigilosas de qualquer natureza.

Parágrafo único. Todos os atos e documentos decorrentes de medidas cautelares sigilosas serão

processados e juntados em autos apartados.

Capítulo XIII Da prática de crimes comuns e dos atos ilícitos de improbidade administrativa

Art. 50. Os crimes de tortura (Lei nº 9.455/97) e de abuso de autoridade (Lei nº 4.898/65), bem como os

atos (ilícitos civis) de improbidade administrativa (Lei nº 8.429/92) praticados por militares estaduais, em serviço ou de folga, devem ser alvo de análise criteriosa pelas autoridades militares nos diversos níveis, para eventual abertura de IPM, pela prática simultânea de crime militar, ou de processo/procedimento administrativo, conforme o caso, podendo resultar, ao final, na aplicação de qualquer sanção e/ou medida administrativa (movimentação de Unidade ou Fração, disponibilidade cautelar e outros).

§ 1º As condutas que se amoldam aos crimes de tortura e de abuso de autoridade, mesmo que já

estejam sendo investigadas pela Autoridade de Polícia Judiciária comum (delegado de polícia), considerando as condições em que foram praticadas, poderão importar em indícios de crime militar (constrangimento ilegal, lesão corporal, violação de domicílio, homicídio e outros) e de eventuais transgressões disciplinares residuais.

§ 2º As condutas que se amoldam aos atos de improbidade administrativa descritos nos arts. 9°, 10 e 11

da Lei nº 8.429/92 e, simultaneamente, a crime militar serão investigados por meio de IPM ou, inexistindo indícios de crime militar, mediante apuração em processo/procedimento administrativo, conforme o caso e de acordo com a previsão contida nos artigos 14 ao 16, da referida Lei.

§ 3º Podem constituir, simultaneamente, crime militar e ato de improbidade administrativa, dentre outros,

os tipos descritos nos artigos 240 ao 251, artigos 254 ao 256, contidos no Título V (Dos crimes contra o patrimônio) e artigos 303 ao 310, contidos no Título VII (Dos crimes contra a Administração Militar), todos do CPM.

§ 4º A instauração de processo/procedimento administrativo, em decorrência de qualquer desfalque ou

desvio de dinheiro, bens ou valores públicos, prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico que cause dano ao erário, deverá ser comunicada à Auditoria Setorial, mediante envio de cópia da respectiva Portaria e dos documentos que a originaram, para a análise sobre a necessidade ou não da instauração de Portaria de Tomada de Constas Especial, sob pena de responsabilidade solidária.

§ 5º Ao final da investigação criminal ou da apuração administrativa nos atos de improbidade, além da

remessa do IPM à JME, a solução dada pela autoridade delegante, em ambos os casos, deve prever o encaminhamento de cópia do inteiro teor dos autos do inquérito ou do processo disciplinar ao Ministério Público (Patrimônio Público) e à Auditoria Setorial da PMMG/CBMMG.

§ 6º O crime comum praticado por militar estadual da ativa, em serviço ou de folga, e da reserva

remunerada deve ser alvo de análise criteriosa por parte das autoridades militares, nos diversos níveis, a fim de se verificar a residualidade de transgressão disciplinar e a consequente necessidade de apuração das responsabilidades de natureza administrativo-disciplinar.

Art. 51. Não se deve confundir competências de polícia judiciária comum com aquelas decorrentes de polícia judiciária militar. Um militar investigado por prática, em tese, de crime militar pode, simultaneamente, estar sendo investigado por prática, em tese, de crime comum (tortura, abuso de autoridade e outros).

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Capítulo XIV

Da padronização dos atos de investigação

Seção I Da audição simultânea de pessoas

Art. 52. A audição simultânea de pessoas consiste na tomada de declarações/depoimentos do(s)

investigado(s)/conduzido(s), da(s) vítima(s) e testemunha(s) simultaneamente, visando maior fidedignidade e evitar que as falas sejam ajustadas.

Parágrafo único. Se a Autoridade de Polícia Judiciária Militar Delegante ou Delegada entender

conveniente, diante da gravidade, complexidade ou das circunstâncias de cada caso, poderá determinar a audição simultânea de todos ou de parte das pessoas a serem inquiridas no IPM, devendo nomear, para tanto, o número suficiente de escrivães “ad hoc”, que, para esse fim, prestarão o compromisso legal.

Art. 53. A Autoridade Delegante ou Delegada, antes de decidir pela tomada simultânea de

declarações/depoimentos deverá entrevistar preliminarmente as pessoas, visando cotejar as informações colhidas, delinear perguntas comuns para serem realizadas e selecionar aquelas que serão ouvidas simultaneamente.

§ 1º As pessoas a serem ouvidas simultaneamente deverão permanecer em salas distintas, de forma

que umas não possam ouvir ou tomar conhecimento das entrevistas preliminares e das declarações/depoimentos das outras.

§ 2º A Autoridade encarregada do IPM deverá acompanhar as oitivas, realizar perguntas, se necessário,

e esclarecer eventuais contradições entre as diversas declarações/depoimentos. Art. 54. Nas hipóteses em que houver contradições de fatos ou circunstâncias relevantes, a autoridade

delegante ou delegada deverá avaliar a conveniência de proceder à acareação, após o término da audição simultânea, nos termos do art. 365 e 366 do CPPM.

Seção II Dos atos diversos

Art. 55. No curso das investigações criminais, sempre que possível, deverão ser observados os

seguintes procedimentos: I – elaborar, quando for o caso, termos de reconhecimento formal dos militares suspeitos, devendo

priorizar o fotográfico quando a(s) vítima(s) e/ou testemunha(s) demonstrarem receio de proceder ao reconhecimento de pessoas ou quando o reconhecimento pessoal for inviável, observando o disposto nos artigos 368 e seguintes do CPPM, que regulam o procedimento, mormente nos crimes tipificados nos artigos 209 (lesão corporal), 222 (constrangimento ilegal), 223 (ameaça) e 333 (violência arbitrária), todos do CPM;

II – providenciar a formalização do laudo direto nos crimes que deixam vestígios e, na impossibilidade de sua obtenção, o laudo indireto;

III – providenciar a juntada de fotos, sempre que possível, nas investigações envolvendo fatos que deixam vestígios, em especial de vítimas de crime de lesões corporais, independentemente do necessário exame pericial;

IV – realizar perguntas sucintas, precisas e objetivas às pessoas ouvidas no IPM, quando da formalização dos termos de declarações e depoimentos, com ênfase para o ponto central da investigação, visando amoldar a conduta delituosa ao(s) tipo(s) penal(is) disposto(s) no(s) artigo(s) específico(s) do CPM;

V – verificar o interesse do investigado/indiciado em ressarcir o prejuízo provocado, juntando-se aos autos o respectivo termo de ressarcimento, quando a investigação envolver crimes de furto, apropriação, peculato e dano. A medida visa a posterior e eventual atenuação ou extinção da punibilidade, nos termos do § 2º do art. 240, art. 250, parágrafo único do art. 260 e § 4º do art. 303, todos do CPM;

VI – instruir os autos nas investigações de crimes que causam algum dano patrimonial com a avaliação do valor econômico do bem;

VII – juntar aos autos o Extrato de Registro Funcional (ERF) dos investigados, a Folha de Antecedentes Criminais (FAC), expedida pelas Polícias Civil e Federal, e Certidão de Antecedentes Criminais (CAC), expedida

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pelas justiças comum e militar, todos atualizados, a fim de possibilitar avaliação, por parte da autoridade delegante, do Ministério Público e/ou do juiz de direito militar, de antecedentes relevantes que possam influenciar na tomada de decisões;

VIII – destacar nos termos de depoimentos ou de declarações o nome da pessoa ouvida (letra maiúscula) e qualificação, fazendo, ainda, inserir o seu CPF, de forma a viabilizar a sua localização posterior, no caso de mudança de endereço, ou adoção de alguma medida cautelar que for necessária à investigação;

IX – especificar, nos autos do inquérito, a localidade e a data em que foi praticada a conduta investigada, constar os referidos dados separadamente e na forma corrente, evitando a inclusão do grupo data/hora utilizado na redação de documentos internos da PMMG/CBMMG (ex: “Na cidade de Belo Horizonte - MG, por volta das 10h30min, do dia 15/10/2008, segunda-feira” e não “Belo Horizonte, 151030Out08-Seg”);

Parágrafo único. A ausência da representação do ofendido, ou a desistência de sua apresentação, nos

crimes militares de lesão corporal de natureza leve ou culposa, não impedirá a instauração e o regular desenvolvimento do IPM perante a Administração Militar.

Art. 56. O Encarregado de IPM, no curso da investigação, poderá despachar diretamente com a

Autoridade Judiciária ou Membro do Ministério Público atuante na JME, a fim de requerer providências de Polícia Judiciária Militar relacionadas com o fato sob apuração, como interceptação telefônica, quebra de sigilo bancário, fiscal e financeiro, mandados de busca e prisão, dilação de prazo, nos termos do art. 63, §1º desta Instrução, dentre outros

§ 1º O procedimento descrito no caput deste artigo deverá ser comunicado, preliminarmente, à

Autoridade de Polícia Judiciária Delegante, para que esta firme ou infirme o procedimento. § 2º O controle dos autos de IPM encaminhados diretamente à JME, sem que estejam solucionados em

definitivo pela Autoridade de Polícia Judiciária Militar Delegante, ficarão sob a responsabilidade imediata do seu Encarregado, que deverá manter contatos periódicos com essa Justiça e informar a Administração Militar sobre o andamento da investigação.

§ 3º No caso dos autos encaminhados à JME na situação do parágrafo anterior, caso permaneçam ali

retidos para fins de processamento da ação penal ou para fins de arquivamento, o Encarregado do IPM deverá providenciar fotocópia dos autos para elaboração do relatório, análise da prática de infração penal, transgressões disciplinares residuais, solução e encerramento da investigação no SIRH/SIGP.

Art. 57. As armas apreendidas no curso da investigação criminal ou que se encontrem à disposição da

Justiça deverão ficar acautelada na intendência ou outro local seguro, à disposição da Justiça. Art. 58. No caso de investigações em que for verificada elevada complexidade na produção de provas,

bem como aquelas cujo fato tenha gerado grande repercussão na sociedade, poderá a Autoridade Delegante, nos termos do art. 14 do CPPM, solicitar ao Procurador Geral de Justiça a designação de um Membro do Ministério Público para acompanhar as investigações e prestar assistência ao Encarregado do IPM.

Art. 59. Nas investigações em que haja filmagem/fotografia de parte da face de militares investigados ou

de outras pessoas envolvidas (testemunhas, ofendido e outros), em que não for possível identificar a pessoa a ser reconhecida, mas que haja indícios de ser a pessoa constante na filmagem/fotografia, poderá ser realizado o reconhecimento facial humano (exame prosopográfico).

§ 1º Para a realização do exame prosopográfico, deverá ser encaminhada para a perícia mídia digital,

contendo: I – fotografia e/ou filmagem da parte da face que se pretende reconhecer; II – imagens da face, de frente e de perfil, da pessoa, preferencialmente coincidente com a época dos

fatos, para ser utilizada como parâmetro para o reconhecimento. § 2º No ofício de requisição do exame pericial a ser expedido pelo Encarregado do IPM, deverá constar: I – o número da Portaria do IPM e o objetivo do exame pericial; II – o tempo exato na gravação em que aparece a pessoa a ser reconhecida;

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III – as características físicas (tatuagem, cicatrizes, cor da pele, estatura, compleição corporal e outros),

as vestimentas utilizadas e outras circunstâncias que permitam individualizar a pessoa a ser reconhecida (ex: delimitação do setor de interesse, objetos que estejam segurando ou próximos e outros).

Art. 60. O Programa de Proteção, Auxílio e Assistência a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas -

PROVITA - destina-se à(s) vítima(s), testemunha(s) e seus familiares que estejam coagidos ou expostos a grave ameaça, em razão de colaborarem com a investigação ou processo criminal.

§ 1º A(s) vítima(s)/testemunha(s) que demonstrarem estar coagidas ou expostas a grave ameaça, em

razão das investigações, deverão ser orientadas pelo Encarregado do APF/IPM sobre a possibilidade de encaminhamento ao PROVITA.

§ 2º Havendo solicitação da vítima/testemunha coagida/ameaçada, o Encarregado do APF/IPM deverá

avaliar se estão preenchidos os seguintes requisitos para o encaminhamento: I – tratar-se de pessoa que colabora com investigação ou processo criminal; II – gravidade da coação ou ameaça à integridade física ou psicológica; III – dificuldade de prevenção da coação/ameaça por meios convencionais; IV – importância do testemunho/depoimento para produção da prova; V – ausência de restrição legal à liberdade ambulatória do solicitante. § 3º Preenchidos os requisitos do parágrafo anterior, o Encarregado do APF/IPM deverá encaminhar o

pedido de inclusão do interessado ao Presidente do Conselho Deliberativo do PROVITA, conforme modelo referencial, contendo os seguintes documentos:

I – documentos comprobatórios da identidade do interessado; II – comprovantes da situação penal do interessado (folha de antecedentes criminais e certidão criminal

do juízo da Comarca); III – cópia da Portaria do APF/IPM; IV – cópia dos depoimentos já prestados pelo interessado sobre os fatos objetos de apuração. § 4º Em qualquer hipótese que a vítima/testemunha solicite seu inclusão no PROVITA e o Encarregado

entenda que essa não preenche os requisitos para o encaminhamento da solicitação, deverá ser elaborado um parecer, de forma fundamentada, por escrito e que será juntado aos autos, bem como orientar o interessado que, caso queira, poderá solicitar a sua inclusão pessoalmente no referido Órgão.

§ 5º Não deverá ser juntado aos autos do APF/IPM qualquer documento referente ao encaminhamento

do interessado ao PROVITA.

Seção III Da testemunha anônima

Art. 61. Testemunha anônima é aquela cuja identidade – imagem, nome, endereço, profissão e demais

dados qualificativos – é preservada quando de sua audição, não constando seus dados na qualificação do depoimento, quando estiver coagida ou ameaçada em decorrência de seu depoimento, conforme a gravidade e as circunstâncias de cada caso, conforme o art. 7, IV, da Lei 9.807/99.

§ 1º Em situações excepcionais, a Autoridade de Polícia Judiciária Militar encarregada do APF/IPM, em

decorrência da gravidade, das circunstâncias do caso concreto, quando a(s) vítima(s) ou testemunha(s) coagida(s) ou submetida(s) a grave ameaça assim o desejar, não terão quaisquer de seus dados da qualificação lançados nos termos de seus depoimentos, que não serão assinados pela(s) vítima(s) ou testemunha(s).

§ 2º Os termos de depoimentos deverão ser impressos em duas vias, sendo a primeira sem os dados da

qualificação, na qual a vítima/testemunha apostará a impressão digital do dedo polegar, conforme modelo referencial, e a segunda via conterá os dados da qualificação, na qual a vítima/testemunha assinará.

§ 3º A segunda via, que contém os dados da qualificação da vítima/testemunha e a sua assinatura,

deverá ser lacrada em envelope pardo, o qual deve receber o carimbo “RESERVADO”.

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§ 4º O envelope lacrado que contiver os dados da qualificação da vítima/testemunha deverá ser anexado

ao termo de depoimento da vítima/testemunha, devendo ser numerada de acordo com a sequência dos autos. Art. 62. Ao final do IPM, restando indícios de transgressão residual, a Administração deverá providenciar

para que cópia do termo com as anotações dos dados qualificativos seja entregue, em envelope apartado (fora dos autos), ao responsável pela condução do processo disciplinar, a quem será transferido o dever de sigilo das informações contidas no documento.

Seção IV

Dos prazos dos Inquéritos Policiais Militares

Art. 63. Os IPM que tenham militares em liberdade, na condição de investigados ou indiciados, deverão ser encerrados no prazo regulamentar de 40 (quarenta) dias, contados do recebimento da Portaria pela Autoridade Delegada, prorrogados uma única vez pela Autoridade Delegante, por mais 20 (vinte) dias.

§ 1º Nova(s) prorrogação(ões) deverá(ão) ser, obrigatoriamente, solicitada ao Juízo de Direito Militar,

não sendo possível, administrativamente, proceder a renovação, nem mesmo sobrestamento do IPM. § 2º No caso de militar na condição de investigado ou indiciado preso, o IPM deverá ser encerrado em

20 (vinte) dias, somente podendo ser prorrogado pela autoridade judiciária competente. § 3º Se o militar investigado/indiciado for preso no curso do IPM, sendo o prazo restante superior a 20

(vinte) dias, prevalecerá o prazo contido no parágrafo anterior, se inferior, conta-se o prazo restante. Art. 64. Nos IPM em que seja necessário proceder a exames e perícias, especialmente, o de corpo de

delito complementar, a fim de caracterizar a gravidade do crime, o Encarregado deverá finalizar a investigação com as respectivas provas periciais.

§ 1º Não sendo possível a juntada dos exames até o encerramento do prazo estabelecido art. 20, § 1º,

do CPPM, deverá ser solicitada a dilação do prazo junto à JME. § 2º Idêntica providência deverá ser observada, quando for necessário realizar a busca de outras provas

e oitivas importantes para a correta e segura elucidação do fato, que, por motivo justo, não puderam ser coletadas dentro do prazo legal.

Capítulo XV Dos inquéritos sob segredo de justiça

Art. 65. As investigações criminais são sigilosas por natureza, entretanto, aqueles IPM que estiverem sob

segredo de justiça deverão receber a chancela “SEGREDO DE JUSTIÇA”, em especial aqueles relacionados a quebra do sigilo telefônico, fiscal ou bancário, envolvimento de menores e relações de família.

Art. 66. Os procedimentos dessa natureza deverão tramitar na Administração Militar com cautela e o

máximo de reserva, assim como devem estar em envelope lacrado, quando em circulação, sendo permitido vista ao teor dos autos pelo Encarregado, seu Escrivão, pela Autoridade Militar Delegante ou a quem ela, motivadamente, disponibilizar o seu acesso.

§ 1º Nos termos da Súmula Vinculante nº 14/09-STF e do art. 16 do CPPM, os advogados dos militares

indiciados/investigados têm acesso aos documentos e provas já inseridos e ordenados nos autos de IPM. § 2º O acesso aos autos com medida cautelar sigilosa, com decretação de segredo de justiça, pelos

advogados dos militares indiciados/investigados, deverá ser efetivado por intermédio de autorização do juízo competente.

Art. 67. O IPM relacionado à investigação de caso grave e que requeira melhor atenção quanto ao grau

de sigilo deve receber a classificação de “RESERVADO”, bem como a respectiva portaria ser publicada somente ao final das investigações, juntamente com a sua homologação/avocação de solução, para não prejudicar as investigações. Da mesma forma, o lançamento das informações no SIRH deve constar como

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Visto do Ajudante Geral

“RESERVADO” em todos os campos.

Parágrafo único. Após o término da investigação, o sistema informatizado deverá ser preenchido

completamente, conforme rotina da Unidade. Art. 68. Em investigações complexas ou aquelas em que haja suspeita da possibilidade da ocorrência de

ameaças às Autoridades Policiais envolvidas nas investigações, poderá a Autoridade Delegante, de ofício ou a pedido, decidir pela designação de mais de um Encarregado, sendo o de maior posto/mais antigo o coordenador, e os demais, auxiliares.

§ 1º A critério do seu Encarregado, os atos produzidos no curso do IPM poderão ser assinados

conjuntamente, especialmente as representações pela imposição de medidas cautelares em desfavor dos investigados e o relatório final.

§ 2º Caso verifique a falta dos motivos para que subsista mais de um Encarregado, a Autoridade

Delegante, de ofício ou a pedido, poderá dispensar os auxiliares ou designar outro Encarregado, que dará continuidade aos trabalhos.

Art. 69. O Encarregado do IPM poderá designar mais de um Escrivão, nas investigações de maior

complexidade e diante das circunstâncias de cada caso.

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MODELOS PARA ELABORAÇÃO DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE

MODELO REFERENCIAL 01

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE

Autoridade de Polícia Judiciária Militar: Escrivão: Autuado: Ofendido:

AUTUAÇÃO

Aos ________ dias do mês de __________ de ______, nesta cidade de ___________, no _____________________(Unidade da PM/BM), autuo a portaria e demais documentos que me foram entregues pelo presidente do presente Auto de Prisão em Flagrante; do que, para constar, lavrei este termo. Eu. ( nome e posto ou graduação), servindo de escrivão, que o digitei e assino.

_________________________________________________ ESCRIVÃO

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MODELO REFERENCIAL 02

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

PORTARIA N. _______/(ano)-APF

Anexo: Boletim de Ocorrência n. ____/___-___

O ________ (posto e nome do Presidente do APF), Presidente do Auto de Prisão em Flagrante, no uso de suas atribuições de Polícia Judiciária Militar, que lhe foram delegadas pelo _________(Comandante da Unidade que determinou a autuação), nos termos do art. 7º, alínea “h” e § 1º do Decreto-lei n. 1.002, de 21 de outubro de 1969 - Código de Processo Penal Militar, e,

CONSIDERANDO QUE: I – foi trazido a sua presença, hoje, às______ horas, neste ____ (Unidade da PM/BM), ou no local onde

o conduzido será autuado, na cidade de ______________, Estado de Minas Gerais, ( nome completo do condutor), que disse ter dado voz de prisão em flagrante delito a ____________________ ( nome completo do conduzido);

II – o fato imputado ao conduzido foi (síntese do fato constando o nome do ofendido); III – acompanharam a condução as seguintes testemunhas (citá-las); IV – o conduzido foi apresentado preso a esta autoridade. RESOLVE: a) designar como escrivão do APF o _______ (número, P/G e nome), nos termos do art. 245, § 4º, do

CPPM, sob o compromisso legal para exercer as funções de escrivão, procedendo à lavratura do respectivo APF;

b) recomendar ao escrivão a autuação desta portaria e demais documentos e proceder aos necessários exames, solicitando-os a quem de direito, mediante ofício e que se efetuem as buscas e apreensões ou quaisquer outras diligências que forem necessárias;

c) observância dos prazos de entrega dos autos à Justiça Militar; d) registrar no Sistema Informatizado de Recursos Humanos (SIRH). Local e data.

_________________________________________ AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR

PRESIDENTE DO APF

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MODELO REFERENCIAL 03

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

COMPROMISSO DO ESCRIVÃO

Aos ______ dias do mês de ______ de ____, na sede da ______ Cia, do ____, na cidade de ______, presente o ____ PM/BM _____________, Presidente deste Auto de Prisão em Flagrante, foi por mim, ______, Posto ou Graduação, pertencente ao _____, prestado o compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo de escrivão na lavratura do APF em desfavor de _____, da _______ (Unidade da PM/BM), conforme consta no presente Auto, do que para constar, lavrei e assino este termo.

_________________________________________ AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR

PRESIDENTE DO APF

_______________________________________________ ESCRIVÃO

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MODELO REFERENCIAL 04

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE

Aos _________ dias do mês__________ de dois mil ________, nesta cidade de ________________ do Estado de Minas Gerais, na sede do_________ (Unidade da PM/BM), às ________ horas, onde se achava o senhor ________ (Oficial de serviço a quem foi apresentado o preso), comigo, escrivão designado e compromissado nos termos da lei, compareceu o Condutor ________________________, o ofendido (se houver), a primeira testemunha ____________________________ a segunda testemunha ______________________________________________________ e o conduzido ___________________. Inicialmente, pela autoridade militar foi indagado ao CONDUZIDO se ele possui advogado (caso negativo constar), tendo este respondido que o acompanhará o _________________________________(se for o caso), aqui presente, advogado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de (Estado da Federação), com o número ________, telefone _________. Em seguida, passou a autoridade a inquirir o CONDUTOR (nome em caixa alta, posto ou graduação, unidade, número de polícia - se militar, nacionalidade, estado civil, data de nascimento, naturalidade, filiação, identidade, CPF, endereço, profissão e outros dados, se necessário), sabendo ler e escrever. Aos costumes, disse nada (ou citar caso de impedimento ou suspeição). Compromissado na forma da lei, respondeu que (descrever o que for relatado, atentando-se para todos os detalhes necessários ao cabal esclarecimento dos fatos). Nada mais disse nem lhe foi perguntado.

AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR:_______________________ CONDUTOR: ______________________________________ CONDUZIDO: ______________________________________ ADVOGADO (se presente): ______________________________________ ESCRIVÃO: ______________________________________ Em seguida, passou a inquirir o OFENDIDO, (nome em caixa alta, posto ou graduação, unidade, número

de polícia – se militar, nacionalidade, estado civil, data de nascimento, naturalidade, filiação, identidade, CPF, endereço, profissão e outros dados, se necessário), sabendo ler e escrever. Aos costumes, disse nada (ou citar caso de impedimento ou suspeição). Respondeu que (descrever o que for relatado, atentando-se para todos os detalhes necessários ao cabal esclarecimento dos fatos). Nada mais disse nem lhe foi perguntado.

AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR : ______________________ OFENDIDO: ______________________________________ CONDUZIDO: ______________________________________ ADVOGADO (se presente): ______________________________________ ESCRIVÃO: ______________________________________ Em seguida, passou a inquirir a PRIMEIRA TESTEMUNHA, (nome em caixa alta, posto ou graduação,

unidade, número de polícia – se militar, nacionalidade, estado civil, data de nascimento, naturalidade, filiação, identidade, CPF, endereço, profissão e outros dados, se necessário), sabendo ler e escrever. Aos costumes, disse nada (ou citar caso de impedimento ou suspeição). Prestado o compromisso legal de dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado, respondeu que (descrever o que for relatado, atentando-se para todos os detalhes necessários ao cabal esclarecimento dos fatos). Nada mais disse nem lhe foi perguntado.

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AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR:_______________________ TESTEMUNHA: ______________________________________ CONDUZIDO: ______________________________________ ADVOGADO (se presente): ______________________________________ ESCRIVÃO: ______________________________________ Na sequência, presente a SEGUNDA TESTEMUNHA (repetir todo o rito da primeira testemunha). Caso

haja outras testemunhas, proceder da mesma forma anterior. AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR:_______________________ TESTEMUNHA: ______________________________________ CONDUZIDO: ______________________________________ ADVOGADO (se presente): ______________________________________ ESCRIVÃO: ______________________________________ Em seguida, passou o Presidente do APF a interrogar o CONDUZIDO, cientificando-lhe, antes, dos seus

direitos constitucionais de que poderá permanecer em silêncio durante este interrogatório; de que poderá ser assistido por advogado; de que poderá comunicar com alguém da família ou outra pessoa indicada o motivo de sua prisão, o local onde se encontra neste momento e para onde será recolhido após a autuação; de saber que foi preso pelo _______ (constar o nome do responsável pela voz de prisão em flagrante) e está sendo autuado pelo _____ (constar o nome Presidente do APF); de saber que sua prisão será comunicada ao Juiz de Direito da __ AJME (ou plantonista), além de ter resguardada sua integridade física e moral. Respondeu chamar-se FULANO DE TAL (qualificá-lo de forma semelhante à testemunha), sabendo ler e escrever. Ciente das garantias constitucionais que lhe foram informadas, e sobre os fatos motivadores de sua prisão, declarou que (descrever o que for dito, atentando-se para todos os detalhes necessários ao cabal esclarecimento dos fatos); que gostaria que sua prisão fosse comunicada ao Sr. ____ (pessoa indicada pelo conduzido, com especificação da maior qualificação possível, inclusive endereço e telefone). Nada mais disse nem lhe foi perguntado, dando-se por encerrado este APF, às _______ horas do dia ________, sendo assinado por todos e por mim, (nome completo e posto ou graduação), Escrivão, designado e compromissado na forma da lei, que o digitei.

AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR:_______________________ CONDUZIDO: _____________________________________ ADVOGADO (se presente): ______________________________________ ESCRIVÃO: ______________________________________

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MODELO REFERENCIAL 05

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

AUTO DE RESISTÊNCIA Aos _________ dias do mês__________ de dois mil ________, nesta cidade de ________________ do Estado de Minas Gerais, às ________ horas, foi realizada a prisão em flagrante delito do n. ____________________________________, ______________ PM/BM, ______________________________________________, pela prática do crime militar tipificado no art. _______ do CPM, sendo necessário, nos termos do art. 234, do CPPM, o uso de força física, com emprego de ___________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ (mencionar se usou, além de força física, algema ou arma de fogo) resultando (ou não resultando) em ___________________________________ (lesão, morte) do mesmo, conforme atestado anexo realizado no ___________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________, sendo os fatos presenciados (ou de conhecimento no caso de testemunhas de apresentação) pelas testemunhas ________________________________________ __________________________________________ que assinam este documento. Após sua prisão e atendimento médico, o militar foi apresentado no ____________, conforme ECD (ou qualquer outro documento similar). CONDUTOR: ______________________________________ TESTEMUNHA DO ATO: ______________________________________ Nome: Endereço: RG:

TESTEMUNHA DO ATO: ______________________________________ Nome: Endereço: RG:

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MODELO REFERENCIAL 06

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

DESPACHO

Após a lavratura deste Auto, determino ao Sr. Escrivão as seguintes diligências: a) expedição de Nota de Culpa ao conduzido, com a observância do art. 244 do CPPM; b) lavratura da certidão dos direitos constitucionais; c) lavratura de Auto de Apreensão da arma exibida (ou outra prova apreendida) (se for o caso); d) encaminhamento do ofendido ao Instituto Médico Legal, para exame de corpo de delito, por meio de Ofício (se for o caso); e) encaminhamento da arma ao Instituto de Criminalística, para exame de corpo de delito, por meio de ofício (se for o caso); f) comunicação do fato ao MM. Juiz da 1ª AJME (ou de Plantão); g) outras providências que se fizerem necessárias, conforme o caso concreto. Cumpra-se. Local e data.

_________________________________________ AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR

PRESIDENTE DO APF

Obs: Os autos do APF, independente da prévia remessa ou contato com o Juiz de Direito Militar, serão encaminhados por intermédio de Ofício, a ser assinado pelo Comandante da Unidade do Militar conduzido.

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MODELO REFERENCIAL 07

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

CERTIDÃO DE CUMPRIMENTO DOS DIREITOS CONSTITUCIONAIS

A Autoridade de Polícia Judiciária Militar Presidente do APF de Portaria n. ________, (citar nome e

posto), CERTIFICA a (nome e posto ou graduação do conduzido), preso em flagrante delito nesta data pelo ________PM/BM ___________ (nome e posto ou graduação do condutor), pelo(s) crime(s) previsto(s) no(s), ______________ (descrever o tipo e a conduta) do Dec. Lei n. 1.001/69 – CPM, que lhe foi dado conhecimento no momento da lavratura do APF que o art. 5º, incisos XLIX, LXII, LXIII e LXIV, da CRFB/88, lhe assegura, dentre outros, os seguintes direitos:

1. de permanecer em silêncio, caso quisesse; 2. de ser assistido por advogado, ocasião em que se fez presente, neste ato, o Bel.

_________ (nome), com OAB n. ______; 3. de comunicar-se com pessoa da família ou outra por ele escolhida; 4. que foi preso pelo ______ (citar o nome condutor) e foi autuado em flagrante delito pelo ____

(identificar a Autoridade que o autuou); 5. que sua prisão foi comunicada ao juízo militar da _____ AJME (ou plantonista); 6. que teve respeitada sua integridade física e moral. Dada e passada, em duas vias, sendo a primeira entregue em mãos ao preso e a segunda anexada aos

autos. Local e data.

_________________________________________ AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR

PRESIDENTE DO APF

CIENTE: Ciente às __________ horas do dia _____/_____/_____.

________________________________________

MILITAR PRESO TESTEMUNHA DO ATO: _____________________________________________ Nome: Endereço: RG: TESTEMUNHA DO ATO:_____________________________________________ Nome: Endereço: RG:

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MODELO REFERENCIAL 08

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ESTADUAL

(Unidade)

NOTA DE CULPA

A Autoridade de Polícia Judiciária Militar Presidente do APF de Portaria n. ________, (citar nome e posto), faz saber o _____________ (nome e posto ou graduação do autuado) que este se acha preso em flagrante delito, à disposição da Justiça Militar, pelo fato de (síntese do motivo da prisão), sendo condutor (nome, posto ou graduação do condutor), e testemunhas (nome completo das testemunhas). O militar foi autuado como incurso no art. _____ (especificar a tipificação legal), do CPM. Para sua ciência, mandou entregar-lhe a presente nota de culpa que vai por ele assinada. Eu, (nome, posto ou graduação), servindo de Escrivão, a digitei.

Local e data.

_________________________________________ AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR

PRESIDENTE DO APF

RECIBO DA NOTA DE CULPA: Recebi a presente Nota de Culpa às __________ horas do dia _____/_____/_____.

________________________________________

MILITAR PRESO

TESTEMUNHA DO ATO: _____________________________________________ Nome: Endereço: RG: TESTEMUNHA DO ATO:_____________________________________________ Nome: Endereço: RG:

Obs: A 1ª via ficará nos autos e a 2ª via será entregue ao autuado. Caso o indiciado se recuse a receber ou assinar a nota de culpa, constar na certidão esse fato, colhendo assinaturas de duas testemunhas presenciais.

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MODELO REFERENCIAL 09

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

CERTIDÃO

Certifico que cumpri integralmente o despacho de folhas. (citar o número), a saber: 1. foi expedida a Nota de Culpa, cuja segunda via, devidamente assinada, foi juntada aos autos, às

folhas (citar o número); 2. foi comunicada a prisão ao MM. Juiz de Direito da ___ AJME, conforme 2ª via juntada aos autos, às

folhas (citá-las); 3. por ofício, foi comunicada a prisão do indiciado (citar o nome da pessoa da família que recebeu a

notícia, o grau de parentesco e o endereço) tendo sido juntada aos autos cópia da comunicação, com recibo do destinatário à folha ___ (citá-la);

4. foi feita apreensão de (citar o que foi apreendido), que encontra-se recolhido no almoxarifado da ___ (Unidade), conforme recibo de folha ____;

5. foi oficiado ao Instituto de Criminalística solicitando o exame pericial (citar o objeto a ser periciado), por intermédio do ofício de número _____, juntado à(s) folha(s) (citá-la);

6. foi oficiado ao Instituto Médico solicitando-lhe (especificar o exame); 7. foi oficiado ao (nome e posto), Comandante do _____, comunicando-lhe que o indiciado ficará preso à

disposição dessa Justiça Militar, (citar a Unidade onde o preso foi recolhido); 8. outras diligências tomadas. O referido é verdade e dou fé. Local e data.

___________________________________________ ESCRIVÃO

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MODELO REFERENCIAL 10

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ESTADUAL

(Unidade)

RELATÓRIO

1. Dados 1.1 Portaria n. ____, de __/__/__ 1.2 Autuado(s) com a tipificação da infração penal militar praticada por cada um deles: - n._________, ________PM/BM _________________________, art.______, CPM; 1.3 Condutor: - n._________, ________PM/BM _________________________, art.______, CPM; 1.4 Testemunhas inquiridas: _______________ (fls. __) 1.5 Ofendido(s):_______________, ________________, _______________ 1.6 Fato: ___________________ (citar genericamente) 1.7 Local: _____________ Data ____/_____/_____ 1.8 Hora __________ Em serviço?_______ 1.9 Objetos apreendidos __________________________ (fls. ____ ) 2. Conferência das formalidades essenciais do APF 2.1 Foi expedida Nota de Culpa, fl. ____; 2.2 Foi expedida a Certidão de Cumprimento dos Direitos Constitucionais, fl. _____. 3. Dos fatos e da análise das provas Os fatos, objetos do presente APF, conforme apurado, passaram-se da seguinte forma: (descrever o fato, com motivação na audição das pessoas relacionadas nos autos). 4. Exames realizados (ou solicitados) 4.1 A arma envolvida na ocorrência foi recolhida e encaminhada ao Instituto de Criminalística deste Estado, para exame balístico, conforme ofícios _________. 4.2 O ofendido (e o conduzido) foram encaminhados ao Instituto Médico-Legal, para realização do exame de corpo de delito (lesões corporais), conforme fls. __________. 4.3 Outras provas: _________ (descrever). 5. Local de acautelamento 5.1 O ______ PM/BM _________________________,encontra-se preso e recolhido no Quartel do ___ (citar Unidade e endereço completo), à disposição desse Juízo Militar Estadual. 6. Diligências complementares a serem realizadas Descrever os incidentes e/ou aspectos pendentes do procedimento (perícias pendentes, vítima não ouvida por estar internada no hospital e sem condições de prestar declarações, bem como qualquer outra situação extraordinária surgida no procedimento). 7. Solução

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a. Há indícios, em síntese, de cometimento de crime militar previsto no artigo _____ (capitular o tipo penal com indicação de sua respectiva previsão legal) praticado pelos seguintes policiais militares: - n._________, ________PM/BM _____________________________, art.______, CPM; b. Há indícios, em tese, de transgressão disciplinar residual (citar dispositivos do CEDM) praticada pelos seguintes policiais militares: - n._________, ________PM/BM ___________________________________, art.______, CPM; por haver _______________ (descrever a conduta); 4. Despacho Final Sejam os presentes autos encaminhados ao Sr. _______ PM/BM, Cmt do _____ , para os fins de direito.

Local e data.

__________________________________________ AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR

PRESIDENTE DO APF

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MODELO REFERENCIAL 11

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

Ofício n. _________ Local e data. Ao Sr. Cmt da Unidade – Autoridade de Polícia Judiciária Militar Delegante Assunto: remessa de autos de APF. Anexo: Autos de APF n. ______, contendo _____ folhas. Encaminho a V. Sa. o presente Auto de Prisão em Flagrante, tendo como autuado o n. __________,

_____ PM/BM ___________, do ______ (nome da Unidade), como incurso no art. ______ (especificar os tipos) do CPM, conforme informado à autoridade judiciária, preliminarmente, por este Presidente.

O militar encontra-se preso no ________ (nome da Unidade), situado na _________ (constar o

endereço), à disposição do juízo militar. Esclareço, ainda, que estão sendo realizadas diligências complementares no sentido de ... (citar caso

haja), as quais serão encaminhadas, oportunamente, a esse juízo militar.

_________________________________________ AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR

PRESIDENTE DO APF

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MODELO REFERENCIAL 12

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

Ofício n. _________ Local e data. Anexo: Autos de APF, contendo ___ folhas. Senhor Juiz, Encaminho a V. Exa. o presente Auto de Prisão em Flagrante, tendo como autuado o n. __________,

_____ PM/BM ___________, do ______ (nome da Unidade), como incurso no art. ______ do CPM (especificar o tipo penal militar) , conforme informado a essa Autoridade Judiciária, preliminarmente, pelo Oficial Presidente do procedimento investigatório.

O militar encontra-se preso no ________ (nome da Unidade), situado na _________ (constar o

endereço), à disposição desse juízo. Esclareço, ainda, que estão sendo realizadas diligências complementares no sentido de ... (citar caso

haja), as quais serão encaminhadas, oportunamente, a esse juízo militar. Atenciosamente,

_________________________________________ AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR

COMANDANTE DA UNIDADE Exmo Sr. _______________________________ Juiz de Direito do Juízo Militar da _____AJME (ou plantonista) Capital

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MODELO REFERENCIAL 13

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

DESPACHO NÃO RATIFICADOR

Ref.: Portaria n. ______ - APF, de __/__/__ Consta dos autos que os fatos se passaram da seguinte forma: (descrever o fato, com motivação na

audição das pessoas relacionadas nos autos, demonstrado os fundamentos fáticos, probatórios e jurídicos que justifiquem a não ratificação da prisão em flagrante).

Ante ao exposto, delibero pela não ratificação da voz de prisão em flagrante em face do n. ______

PM/BM _________________________. Sejam os presentes autos encaminhados ao Sr. _______ PM/BM, Comandante do ______ , para os fins

de direito. Local e data.

__________________________________________ AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR

PRESIDENTE DO APF

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204

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MODELO PARA ELABORAÇÃO DO

TERMO DE COMPARECIMENTO ESPONTÂNEO

MODELO REFERENCIAL 14

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

TERMO DE COMPARECIMENTO ESPONTÂNEO

Em ____ de _______________do ano de dois mil e _____, às ____h____min, nesta cidade de

___________________________________, do Estado de Minas Gerais, onde se encontravam o ____________________(Nome do oficial para qual o militar se apresentou espontaneamente) comigo, _____________________, que foi nomeado Escrivão, ao final assinado, COMPARECEU ESPONTANEAMENTE o ________________________, ________ (número, nome, posto ou graduação), servindo na ___________________________ (Unidade da PM/BM), filho de ____________________________________________ e de __________________, natural de ___________, Estado de ________, residente _____________________, confessando ter cometido o crime de ________________________(narrar o crime militar até então desconhecido ou atribuído a outro militar da forma que for declarado). Esclarece, ainda, _____________(constar outros detalhes narrados livremente pelo militar ou por ele respondido à Autoridade Militar que tomou o presente termo).

Nada mais disse nem lhe foi perguntado e nada mais havendo, mandou a autoridade encerrar o presente

termo que, depois de lido e achado conforme, vai devidamente assinado por este oficial, pelo militar que se apresentou espontaneamente, tendo solicitado ___________ (no caso do militar solicitar alguma providência legal, ou mesmo ter sido verificada a sua necessidade pelo encarregado do termo, como exame de corpo delito ou outra diligência), pelas testemunhas e por mim _________________ (nome e posto ou graduação), que o digitei.

ENCARREGADO: ___________________________________ DECLARANTE: ___________________________________ TESTEMUNHA: ___________________________________ TESTEMUNHA: ___________________________________ ESCRIVÃO: ___________________________________

Obs: Este termo será anexado à portaria de IPM a ser instaurado ou já instaurado. Se o IPM já tiver sido encaminhado para a JME, fazer juntar aos autos, encaminhando-o motivadamente, via ofício.

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MODELOS PARA ELABORAÇÃO DA PRISÃO DO

INDICIADO POR CRIME PROPRIAMENTE MILITAR NO CURSO DO IPM

MODELO REFERENCIAL 15

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

TERMO DE INDICIAMENTO

O ____ PM/BM ____________, Autoridade de Polícia Judiciária Militar Delegada, no uso de suas atribuições específicas de Polícia Judiciária Militar a mim investidas pela Portaria de IPM n. _______ e;

CONSIDERANDO QUE: I – os depoimentos das testemunhas ouvidas às fls. ____ são harmônicos no sentido de que viram o n.

_____, ___PM/BM ___________________ abandonar a área de serviço, tendo se deslocado para a área do ______, onde agrediu, constrangeu e lesionou o cidadão ________ no dia _____, por volta das ____ horas, com golpes de cassetete que _____;

II – esteve no local dos fatos o n. ______, ____PM/BM____________, sendo desacatado e ameaçado pelo investigado, após ser instado sobre o motivo das lesões descritas pelo ofendido às fls. ___ e pela técnica incerta nos autos às folhas_____;

III – a escala de serviço de fls. _____ indica que o militar de fato estava escalado de serviço na área do _____, no dia, na hora e no local indicados (especificar todas as provas colhidas e que dão suporte – até o momento - de convicção de que o indigitado militar seja o autor do fato descrito como delito militar);

IV – ... (outras provas e aspectos relevantes que demonstrarem a convicção da autoria e materialidade delitiva).

RESOLVE: a) INDICIAR o n. _____, ____ PM/BM _______________________ , (ou militares indiciados) como

incurso no art. _____ do CPM (tipificar o(s) delito(s) propriamente militares); b) Junte-se aos autos. Local e data.

_________________________________________ AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR

ENCARREGADO DO IPM

Obs.: se o indiciamento der-se ao final, durante o relatório, não haverá necessidade de ser elaborado este termo, bastando esclarecer se o investigado deverá ou não ser indiciado.

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MODELO REFERENCIAL 16

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

MANDADO DE DETENÇÃO DO INDICIADO

Anexo: Cópia da Portaria de IPM Eu, ____ (nome e posto), Autoridade Militar, em face do requerimento devidamente motivado e

fundamentado pelo encarregado do IPM n. ____/____, nos termos do art. 5º, LXI, CRF c/c o art. 18 do CPM e art. 255, alínea “___” (citar alínea correspondente), do CPPM, considerando que restaram fortes indícios de ter o indiciado praticado o delito capitulado no art. ____, do CPM, crime propriamente militar.

MANDA a quem for este apresentado, indo por mim assinado, que, em seu cumprimento, prenda e

recolha ao _________ (descrever o local, que em regra, será a Unidade em que este serve), o indiciado ________ (número, posto/graduação, nome), por 30 (trinta) dias, durante as investigações policiais.

Cumpra-se, na forma e sob as penas da Lei. Local e data.

_________________________________________ AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR

COMANDANTE DA UNIDADE

Observação: 1) este documento deve ser confeccionado em 2 (duas) vias. Uma é do indiciado preso, a outra fica nos

autos, após cumprimento pela autoridade executora. 2) de tudo, o escrivão deverá lavrar certidão, descrevendo o cumprimento do mandado, local onde se

encontra recolhido o militar, comprovando, em seguida, a remessa de toda a documentação ao juízo militar.

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MODELO REFERENCIAL 17

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

Ofício n. _____ /IPM Local e data. Anexos: Cópia da Portaria do IPM e documentos que a acompanham, mandado de prisão, certidão de

cumprimento da prisão e outros documentos, conforme o caso. Senhor Juiz, Comunico a V. Exa. a DETENÇÃO DO INDICIADO, no curso de IPM n. ____/___, mandada proceder

por esta Autoridade de Polícia Judiciária Militar, em desfavor do _________ (nome do indiciado ou indiciados) pelos seguintes motivos: o militar encontra-se indiciado por crime propriamente militar descrito no art.___ do CPM (juntar cópia do Mandado e termo de indiciamento onde está especificado o delito), nos termos do art. 5º, LXI, CRFB/88 c/c o art. 18 e art. 225, alínea “___” (citar alínea correspondente), do CPPM.

Informo a V. Exa. que o citado indiciado acima encontra-se recolhido no __________ (dizer o local). Esclareço, ainda, .... (outros aspectos relevantes ao fato, quando necessário). Atenciosamente,

__________________________________________ AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR

COMANDANTE DA UNIDADE Exmo Sr. _________________________________ Juiz de Direito da ___ AJME CAPITAL

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MODELOS DIVERSOS

PARA ELABORAÇÃO DE IPM/APF

MODELO REFERENCIAL 18

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

AUTO DE APREENSÃO

IPM (ou APF) n. ______/____– _________

Aos ____________ dias do mês de _____ do ano de _______________, nesta cidade de

_____________, na Sede da _________________________________________________________ em ______________, onde se encontrava presente a Autoridade Militar _____________________, comigo Escrivão, ao final declarada e assinada, na presença das testemunhas _____________________ e ______________________, ambos lotados nesta ________, (ou outra situação específica), foi determinada pela Autoridade Policial a apreensão do material a seguir descrito: ITEM 01 - 02 (duas) vias do formulário _________________________________________, digitado, constando dados descritivos de identificação, dentre outros campos, (descrever minuciosamente o que se apreende) ____________________________________

_____________________________________________________________ e ITEM 02 - 02 (duas) vias do formulário __________________________________ , onde consta manuscrito _____________________ e o campo _____________________ com assinatura em nome de ________________________. ITEM 03 - 02 (duas) vias do formulário _________________________________________, digitado, constando dados de identificação, dentre outros campos, ______________ ___________________________________________________________________; Referidos materiais foram apreendidos em poder dos _____________ acima descritos, por ocasião de seus indiciamentos nesta data, por infração aos artigos ___________________ do CPM, nos autos do Inquérito Policial Militar nº ______/____-_________. Nada mais havendo a consignar, mandou a Autoridade Policial encerrar o presente auto, que depois de lido e achado conforme, vai devidamente assinado por todos e por mim, ______________, ________________, __________________, Escrivão, que o lavrei. AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR:______________________ TESTEMUNHA: ________________________________________________ TESTEMUNHA: ________________________________________________ ESCRIVÃO: ________________________________________________

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MODELO REFERENCIAL 19

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

AUTO DE ARRECADAÇÃO APRESENTAÇÃO E APREENSÃO

IPM (ou APF) n. ______/____-_________

Aos ________ dias do mês de ______ do ano de __________, nesta cidade de _____________, na

Sede da _________________________________, em ______________, onde presente se encontrava a Autoridade Militar __________________, comigo Escrivão, ao final declarado e assinado, perante as testemunhas ______________________, brasileiro, casado, carpinteiro, filho de ________________ e _______________, RG ________________, CPF ______________, residente na Rua ______________, n. ______, bairro ____, nesta Capital, e _____________________, brasileiro, solteiro, desempregado, filho de _____________ e ____________________, RG ________________, CPF ______________, residente na _______________, n. ___, bairro ____, nesta Capital, aí compareceu o ___________________ (número, posto/graduação,nome do militar que apresentou o material), lotado e em exercício no _________ (Unidade), o qual apresentou o material a seguir discriminado, que pela mesma Autoridade foi determinado a sua formal apreensão: (relacionar todo o material). Referido material foi arrecadado pelo Apresentante em cumprimento ao Mandado de Busca e Apreensão n. 125/2006, expedido pelo do Juízo da ___________________, datado de __________. Nada mais havendo a consignar, mandou a Autoridade Policial encerrar o presente auto, que depois de lido e achado conforme, vai devidamente assinado por todos e por mim, ________, ________________,________________, Escrivão, que o lavrei. AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR:______________________ APRESENTANTE: ________________________________________________ TESTEMUNHA: ________________________________________________ TESTEMUNHA: ________________________________________________ ESCRIVÃO: ________________________________________________

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MODELO REFERENCIAL 20

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

DESPACHO

1. Proceda-se à avaliação dos danos causados no (objeto, armamento, imóvel, viatura ou outro), que se encontra no (local), lavrando-se o competente auto.

2. Nomeio peritos os Srs. (nomes completos de dois Oficiais) para procederem à avaliação, a qual deverá ser feita no dia (data completa), às horas, no (local designado).

3. Proceda-se à restituição do (objeto a ser restituído) a quem de direito, com as cautelas legais, lavrando-se o respectivo termo, observados os arts. 190 a 198 do CPPM, quando for o caso.

4. .... (outras medidas que se fizerem necessárias). Providenciem-se as notificações pertinentes. Local e Data.

________________________________________________ AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR

(ENCARREGADO DO IPM ou PRESIDENTE DO APF)

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MODELO REFERENCIAL 21

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

AUTO DE AVALIAÇÃO

Aos ____ dias do mês de _____ de ____, nesta cidade de _______, Estado de ___________, no Quartel do _________, onde se achava o (posto e nome), Autoridade de Polícia Judiciária Militar, comigo (nome e posto ou graduação), servindo de escrivão, presentes os peritos nomeados (nomes dos peritos), ambos do (se militares, a Unidade onde servem; se civis, profissão e residência ou órgão em que trabalham) e as testemunhas (nome de duas testemunhas); (se militares, a Unidade em que servem, se civis, endereço completo), todos abaixo assinados, depois de prestado pelos referidos peritos o compromisso de bem e fielmente desempenharem os deveres do seu cargo, declarando com verdade o que encontrarem, aquela Autoridade encarregou-os de proceder a avaliação dos seguintes objetos danificados (relacionar os objetos a serem avaliados e as suas características, estado de conservação e outras informações relevantes), os quais lhe foram apresentados. Em seguida, passando os peritos a dar cumprimento à diligência ordenada, depois dos exames necessários, declararam que os objetos referidos tinham os seguintes valores (citar o objeto e o seu valor, inclusive por extenso), importando seu valor total em R$ ________ (por extenso).

E foram as declarações que, em sua consciência e debaixo do compromisso prestado, fizeram. E por

mais nada haver, deu-se por finda a presente avaliação, lavrando-se este auto que, depois de lido e achado conforme, vai assinado pela autoridade militar, peritos e testemunhas referidas, e por mim (nome e posto ou graduação), servindo de Escrivão, que o subscrevo.

AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR:________________________ 1º PERITO: ________________________________________________ 2º PERITO: ________________________________________________ TESTEMUNHA: ________________________________________________ TESTEMUNHA: ________________________________________________ ESCRIVÃO: ________________________________________________

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MODELO REFERENCIAL 22

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

TERMO DE RESTITUIÇÃO

Aos ___ dias do mês de _____ de ____, nesta cidade de _______, no Quartel do __________, presente _________ (posto e nome) __________, Autoridade Militar, encarregada do IPM, comigo, _________ (posto ou graduação e nome) _________, Escrivão, compareceu _________ (nome da pessoa que vai receber o bem, com a qualificação, documento de identidade, CPF, e endereço) ____________, a quem foi deferido, nos autos, a entrega de _______ (citar quais bens) ________, que foram apreendidos, conforme Auto de Busca e Apreensão (ou Auto de Exibição e Apreensão) de fls. ___________, por não interessarem ao presente Inquérito tendo em vista ______ (citar motivo), que demonstram ser os bens de sua propriedade (especificar a prova). Do que, para constar, lavrei o presente termo, que vai assinado pela autoridade militar, por quem recebeu o bem, pelas testemunhas abaixo que tudo assistiram, e por mim, Escrivão.

AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR:_________________________ RECEBEDOR: ________________________________________________ TESTEMUNHA: ________________________________________________ TESTEMUNHA: ________________________________________________ ESCRIVÃO: ________________________________________________

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MODELO REFERENCIAL 23

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

Ofício nº _____ /____ Local e data. Anexos: Documentos comprobatórios da identidade do interessado; comprovantes da situação penal do

interessado (folha de antecedentes criminais e certidão criminal do juízo da Comarca); cópia da Portaria do APF/IPM; cópia dos depoimentos já prestados pelo interessado sobre os fatos objetos de apuração.

Ref.: IPM de Portaria nº _____ Senhor Presidente do Conselho Deliberativo do PROVITA/MG, A Autoridade de Polícia Judiciária Militar, Encarregada do APF/IPM nº ____________, com fundamento

na Lei nº 9807/99 e nas Leis Estaduais nº 13.495/00 e nº 15692/05, solicita a V. Sa. a inclusão de _____ (citar nome e qualificação completa), no Programa Estadual de Assistência a Vítimas e Testemunhas e familiares de vítimas de crimes – PROVITA/MG, pelos motivos e fundamentos seguintes:

_________ é testemunha (ou foi vítima) de ilícito penal ocorrido na cidade de ____, às ____ horas, o qual ensejou a instauração do IPM nº ___.

Durante a investigação criminal, verificou-se que o depoimento da referida testemunha/vítima possui relevante valor probatório. Contudo, em virtude de sua colaboração com a investigação, essa vem sofrendo grave coação/ameaças à sua integridade física/psicológica, as quais acontecem sob a forma de _______________ .

Haja vista as informações prestadas pela testemunha/vítima, conclui-se que não há outros meios aptos a protegê-la e garantir sua incolumidade física e psíquica.

A testemunha/vítima enquadra-se nos requisitos necessários para que seja incluída no programa, uma vez que não está sob custódia do Estado e por demonstrar interesse em colaborar com as investigações, apesar de temer por sua vida, motivo pelo qual se submete às condições estabelecidas na Lei Federal nº 9807/99, nas Leis Estaduais nº 13495/00 e nº 15692/05, e no Decreto Estadual nº 43273/03.

Em razão do exposto, solicito a V. Sa. inserção de _______ no PROVITA/MG, como medida acautelatória para preservação de sua vida e futura produção de prova destinada à busca da verdade real.

Atenciosamente,

_________________________________________ AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR

(ENCARREGADO DO IPM ou PRESIDENTE DO APF) Ilmo. Sr.

_________________________________ Presidente do Conselho Deliberativo do PROVITA/MG

CAPITAL

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MODELO REFERENCIAL 24

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

TERMO DE DEPOIMENTO – TESTEMUNHA SOB SIGILO Local: Quartel do ____ BPM/BM em Belo Horizonte/MG (lugar onde se dá a inquirição). Data da oitiva: (dd/mm/aaaa - acrescer o dia da semana) Nome do encarregado do IPM: (numero, posto, nome) DEPOIMENTO OU INFORMAÇÃO (caso não seja compromissada) que presta: NOME: TESTEMUNHA SOB SIGILO, nos termos do art. 7º, IV, da Lei nº 9.807/99. Lê: (sim/não) Escreve: (sim/não) Costumes: (disse nada / disse ser parente – citar grau de parentesco / amigo íntimo, dentre outras) Compromisso legal: na forma da lei (ex.: não presta por ser irmão do investigado)

INQUIRIDO (reinquirido) acerca dos fatos constantes da portaria nº _______ que lhe foi lida, respondeu: QUE (transcrever as respostas da maneira mais clara possível e da maneira mais idêntica possível à fala da testemunha, com a cautela para que a narrativa da testemunha não permita identificá-la); perguntado (fazer as perguntas esclarecedoras necessárias, consignando-as no termo) respondeu que (transcrever as respostas - caso a testemunha responda efetivamente o que lhe foi perguntado, sem omissões ou evasivas, não há necessidade de se proceder ao registro das perguntas, apenas as respostas). Nada mais disse, nem lhe foi perguntado e para constar, lavrei este termo, que iniciado às _________ horas, foi encerrado às _______ horas do mesmo dia (se houver interrupção fazer constar do termo - havendo extrapolação do horário, esclarecer os motivos), o qual depois de lido e achado conforme, vai assinado.

AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR:_________________________ TESTEMUNHA: ________________________________________________

(inserir somente digital do dedo polegar) ESCRIVÃO: ________________________________________________

Obs.: este termo será juntado aos autos sem os dados da qualificação.

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MODELO REFERENCIAL 25

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

ATO DE NOMEAÇÃO E COMPROMISSO DE PERITOS “AD HOC”

Aos ____ dias do mês de ___________ do ano de _____, nesta cidade de ___________, no (especificar a Unidade Militar), onde se encontrava presente a Autoridade de Polícia Judiciária Militar encarregada do IPM nº _________, servindo de escrivão o nº _____________________________, foram nomeados peritos “ad hoc” o ___________________________ (número, posto/graduação, nome e Unidade), e _______________ (número, posto/graduação, nome e Unidade), ambos portadores de diploma de curso superior, respectivamente em ________________________ e ______________________ e habilitação técnica, respectivamente, em _________________________ e _______________________, os quais, com fundamento nos artigos 315 e 318 do Código de Processo Penal Militar, foram nomeados pelo Encarregado do IPM nº _________ peritos “ad hoc”, uma vez que são pessoas idôneas e com habilitação técnica, para proceder à análise (descrever o fato objeto de apuração que será analisado pelos peritos “ad hoc”).

Nomeados, os peritos “ad hoc” prestaram o compromisso, nos termos do art. 48, parágrafo único, do CPPM, de desempenhar com zelo, empenho, isenção, imparcialidade, bem e fielmente o múnus público, não declarando incompatibilidade ou impedimento legal.

Por fim, o Encarregado do IPM determinou que se lavrasse este termo, o qual após lido e conferido vai devidamente assinado. Eu, escrivão que o digitei

AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR: _____________________ 1º PERITO “AD HOC”: _______________________________________ 2º PERITO “AD HOC”: _______________________________________ ESCRIVÃO: _______________________________________

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MODELO REFERENCIAL 26

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE INGRESSO EM DOMICÍLIO

Eu,______________________________________________________, filho(a) de

__________________________________________________________ e _________________________________________________________________, nascido no dia_______ (dia/mês/ano), com RG nº ________________, residente na ______________________________, nº __________, Complemento _______________, Bairro _____________________, cidade de _______________________________/MG, autorizo de livre e espontânea vontade os militares, comandados pelo ____________________________, da viatura nº ________, lotados no ____, procederem a uma busca domiciliar em minha residência no dia ___/___/______, com início às ____:____ h. Findadas as buscas, foi constatado: _______________________________________________________

___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________. Por ser verdade, assino este termo, juntamente com duas testemunhas e o comandante da operação.

MORADOR: ________________________________________ COMANDANTE DA OPERAÇÁO:____________________________

TESTEMUNHA DO ATO: ______________________________ Nome: Endereço: RG: TESTEMUNHA DO ATO: _______________________________ Nome: Endereço: RG:

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MODELO REFERENCIAL 27

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL (Unidade)

REQUISIÇÃO DE PERÍCIA MÉDICO-LEGAL

Ofício nº ______ Local e data. Ref.: IPM/APF nº _____ Ao Instituto Médico-Legal A Autoridade de Polícia Judiciária Militar, Encarregada do IPM de referência, com fulcro no artigo 321 do

Decreto-Lei nº 1002, de 21 de outubro de 1969, que contém o Código de Processo Penal Militar, requisita a V. Sa. a(s) perícia(s) abaixo assinalada(s), bem como solicita que o(s) laudo(s) seja(m) enviado(s) a esta Unidade, no seguinte endereço: _____________.

ESPÉCIE DE PERÍCIA

Lesões Corporais Complementar de L. Corporais Necrópsia

Ossada Mat. orgânico não identificado Conjunção Carnal

Ato Libidinoso Aborto Contágio Venéreo

Verificação de Idade Sanidade Física Sanidade Mental

Exame Toxicológico Embriaguez Puerpério

IDENTIFICAÇÃO DO PERICIADO

Nome:

Idade: Sexo: Cor:

Estado Civil: Profissão:

Natural de:

Residência:

Filiação: Pai:

Mãe:

HISTÓRICO

Data e hora do fato:

Descrição sucinta:

_________________________________________ AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR

(ENCARREGADO DO IPM ou PRESIDENTE DO APF) Obs.: Este ofício também poderá ser utilizado para fins de encaminhamento da pessoa que comparecer

à Unidade para fins de formalização de reclamação em face de militar, adequando-se a autoridade requisitante, caso não haja IPM/APF instaurado.

MODELO REFERENCIAL 28

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LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade) Ofício nº ______ Local e data. Ref.: IPM Portaria nº _______ (anexar Portaria) Senhor(a) Diretor(a), A Autoridade de Polícia Judiciária Militar, Encarregada do IPM/APF de referência, com fulcro no art.

8°,“g”, do Decreto-Lei nº 1002, de 21 de outubro de 1969, que contém o Código de Processo Penal Militar, requisita a V. Sa. a realização de exame de eficiência nas armas de fogo abaixo discriminadas, que acompanham este ofício.

ARMA PARTICULAR/ DA CARGA (especificar) CARREGADOR

1

01 (UM)

2

01 (UM)

3

01 (UM)

Seguem em anexo ____ (quantidade) cartuchos intactos calibre ___ para a realização do exame de

eficiência da(s) armas(s) de fogo (encaminhar dois cartuchos intactos por arma).

__________________________________________ AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR

(ENCARREGADO DO IPM ou PRESIDENTE DO APF)

Ilmo.(a) Sr.(a) Nome___ Diretor(a) do Instituto de Criminalística Endereço___

Obs.: Poderão ser formulados quesitos necessários para a realização da perícia e investigação.

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MODELO REFERENCIAL 29

LOGOMARCA DA INSTITUIÇÃO MILITAR

ESTADUAL

(Unidade)

Local e data. Ref.: IPM Portaria nº _______ (Anexar Portaria) Senhor(a) Diretor(a), A Autoridade de Polícia Judiciária Militar, Encarregada do IPM/APF de referência, com fulcro no art.

8°,“g”, do Decreto-Lei nº 1002, de 21 de outubro de 1969, que contém o Código de Processo Penal Militar, requisita a V. Sa. a realização de exame de microcomparação balística de ___ (especificar a quantidade) projétil de calibre (ou estojo) _____ (especificar o calibre), com as armas abaixo discriminadas, que acompanham este ofício.

ARMA PARTICULAR/ DA CARGA (especificar) CARREGADOR

1 01 (UM)

2 01 (UM)

3 01 (UM)

O projétil foi retirado do corpo da vítima pelo IML, conforme Laudo _________ (especificar o local no

corpo de onde o projétil foi retirado, se for o caso). Seguem em anexo ____ (quantidade) cartuchos intactos calibre ___ para a realização do exame de

microcomparação balística (encaminhar dois cartuchos intactos por arma).

__________________________________________ AUTORIDADE DE POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR

(ENCARREGADO DO IPM ou PRESIDENTE DO APF)

Ilmo.(a) Sr. (a) Nome___ Diretor(a) do Instituto de Criminalística Endereço___ Obs.: Poderão ser formulados quesitos necessários para a realização da perícia e investigação.

Capítulo XVI Da regulamentação das Comissões de Acompanhamento e Controle da Letalidade e do Uso da Força da

Unidade no âmbito da PMMG Art. 70. As Comissões de Acompanhamento e Controle da Letalidade e do Uso da Força da força das

Unidades da PMMG, visam acompanhar sistematicamente os fatos em que há envolvimento de policiais militares, da ativa e em serviço, quer na situação de autor, quer na condição de vítima, nos quais o uso de força causar lesão ou morte de pessoas.

Art. 71. Além dos fatos constantes do artigo anterior, deverão ser comunicados à Corregedoria, por meio

da matriz mensal, os seguintes casos: I – homicídio doloso ou culposo, cometido contra policial militar, da ativa, reserva ou reformado, de

serviço ou de folga, qualquer que seja a circunstância;

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Visto do Ajudante Geral

II – homicídio doloso ou culposo, cometido por policial militar, da ativa, reserva ou reformado, de serviço

ou de folga, qualquer que seja a circunstância e independentemente de excludentes de ilicitude; III – suicídios e tentativas de suicídios cometidas por policiais militares da ativa, reserva ou reformado, de

serviço ou de folga, qualquer que seja a circunstância. Art. 72. O acompanhamento da Comissão se desdobra nas seguintes análises primárias: I – obediência pelo policial militar aos princípios da legalidade, necessidade, proporcionalidade,

moderação e conveniência no uso da força; II – uso de instrumentos, armas, munições ou técnicas de menor potencial ofensivo pelo policial militar; III – necessidade efetiva do uso de arma de fogo pelo policial militar, decorrente de ação em legítima

defesa própria ou de terceiro contra perigo iminente de morte ou lesão grave; IV – ocorrência de uso de arma de fogo por policial militar contra pessoa em fuga desarmada ou que,

mesmo na posse de algum tipo de arma, não represente risco imediato de morte ou de lesão grave aos policiais ou terceiros;

V – ocorrência de uso de arma de fogo contra veículo que desrespeite bloqueio policial em via pública ou em fuga, a não ser que o ato represente um risco imediato de morte ou lesão grave aos policiais ou terceiros;

VI – ocorrência dos denominados “disparos de advertência”; VII – ocorrência de prévio alerta quanto à possibilidade de uso de arma de fogo por parte do policial ou

justificativa hábil de sua inocorrência; VIII – realização, por policial militar presente na ocorrência, das seguintes ações: a) facilitação da prestação de socorro ou assistência médica aos feridos, inclusive eventuais cidadãos

infratores; b) promoção da correta preservação do local da ocorrência; c) comunicação imediata do fato ao seu superior e à autoridade competente; d) preenchimento do relatório individual correspondente sobre o uso da força. Art. 73. O preenchimento de relatório individual correspondente sobre o uso da força e o envio ao

presidente da Comissão de acompanhamento e controle da letalidade e do uso da força da Unidade, com cópia do Registro de Evento de Defesa Social/Boletim de Ocorrência, observada a cadeia de comando, dar-se-á até o primeiro dia útil seguinte ao fato.

Art. 74. O relatório individual, de preenchimento obrigatório sempre que o policial militar disparar arma de

fogo ou fizer uso de instrumentos de menor potencial ofensivo, ocasionando lesões ou mortes, deverá conter as seguintes informações (vide modelo):

I – circunstâncias e justificativa que levaram ao uso da força ou de arma de fogo por parte do policial militar;

II – medidas adotadas antes de efetuar os disparos/usar instrumentos de menor potencial ofensivo, ou as razões pelas quais elas não puderam ser contempladas (exemplos: presença ostensiva, verbalização, advertência quanto à possibilidade de uso da força);

III – tipo de arma e de munição, quantidade de disparos efetuados, distância e pessoa contra a qual foi disparada a arma;

IV – instrumento(s) de menor potencial ofensivo utilizado(s), especificando a frequência, a distância e a pessoa contra a qual foi utilizado o instrumento (exemplos: uso de algemas, bastões, sprays de gás);

V – quantidade de policiais militares mortos na ocorrência, meio e natureza da lesão; VI – quantidade de policiais militares feridos na ocorrência, meio e natureza da lesão; VII – quantidade de civis mortos na ocorrência, meio e natureza da lesão; VIII – quantidade de civis feridos na ocorrência, meio e natureza da lesão; IX – quantidade de projetis disparados por policiais militares que atingiram pessoas e as respectivas

regiões corporais atingidas; X – quantidade de pessoas atingidas pelos instrumentos de menor potencial ofensivo e as respectivas

regiões corporais alvejadas; XI – ações realizadas para facilitar a assistência e/ou auxílio médico, quando for o caso; XII – descrição da forma de preservação do local e, em caso de alterações neste, as justificativas para a

sua ocorrência. Art. 75. O acompanhamento da Comissão se desdobra nas seguintes análises secundárias e respectivos

encaminhamentos:

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I – verificação de estar o policial portando, por ocasião do evento, no mínimo 2 (dois) instrumentos de

menor potencial ofensivo e equipamentos de proteção necessários à atuação específica, independentemente de portar arma de fogo, sendo que essa verificação apenas deve ser realizada nos casos em que o policial, em razão de sua função, previsivelmente possa vir a se envolver em situações de uso da força;

II – encaminhamento à Seção competente – ou Diretoria responsável - das demandas decorrentes da verificação de inexistência dos meios previstos no item anterior, de sua inoperância, insuficiência ou qualquer outro obstáculo à sua efetiva utilização pelo policial;

III – verificação da instauração do procedimento de polícia judiciária militar ou administrativo-disciplinar (Exemplos: Auto de Prisão em Flagrante, Inquérito Policial Militar, Sindicância Regular ou Sindicância Regular Reservada, Relatório de Investigação Preliminar);

IV – encaminhamento formal à autoridade competente do conhecimento relativo a evento, nos casos em que não se verificou instauração do procedimento de polícia judiciária militar ou administrativo-disciplinar (Exemplos: Auto de Prisão em Flagrante, Inquérito Policial Militar, Sindicância Regular ou Sindicância Regular Reservada, Relatório de Investigação Preliminar); nos casos em que o procedimento instaurado não foi o adequado ao fato; nos casos de vícios no ato de instauração, condução ou solução ou outras circunstâncias analisadas pela comissão e devidamente justificadas;

V – encaminhamento formal ao Corregedor da Polícia Militar de Minas Gerais do conhecimento relativo a evento em que a Corregedoria de Polícia Militar deva atuar por previsão normativa ou mediante avocação pelo Corregedor, devendo ser específico e imediato, não se confundindo com o ato de envio à Corregedoria do relatório mensal de acompanhamento de letalidade por parte da Comissão;

VI – verificação de prévio treinamento específico, no prazo estabelecido em norma própria, no manuseio das armas e instrumentos utilizados pelo policial militar e, caso não tenha ocorrido o referido treinamento, os motivos de sua falta, as responsabilidades e as medidas saneadoras a serem adotadas, visando a evitar reincidência de utilização de arma e instrumento por militar não habilitado no âmbito da Unidade;

VII – verificação do cumprimento das seguintes ações, por parte da Polícia Militar: a) recolhimento e identificação das armas e munições utilizadas por todos os envolvidos (policiais e

civis), vinculando-as aos seus respectivos portadores no momento da ocorrência; b) solicitação de perícia criminalística para o exame de local e objetos, bem como exames médico-legais; c) comunicação do fato aos familiares ou amigos da pessoa ferida ou morta; d) instauração do respectivo procedimento de investigação dos fatos e circunstância de emprego da

força; e) promoção de assistência médica às pessoas feridas em decorrência da intervenção; f) promoção do devido acompanhamento psicológico aos policiais militares envolvidos, permitindo-lhes

superar ou minimizar os efeitos advindos do fato ocorrido; g) afastamento temporário do serviço operacional, para avaliação psicológica e redução do estresse, dos

policiais militares envolvidos diretamente em ocorrências com resultado letal. Art. 76. As Comissões de Acompanhamento e Controle da Letalidade e do Uso da Força da Unidade

deverão ser criadas no âmbito do EMPM de todas as Regiões de Polícia Militar, CPE, Unidades Operacionais (até o nível de Cia Independente), Diretorias, Corregedoria de Polícia Militar e Academia de Polícia Militar.

Art. 77. As comissões terão competência para analisar os casos relativos aos policiais militares

vinculados ao nível de comando que as criaram. § 1º Caso o evento envolva militares de Unidades Operacionais distintas, dentro de mesma RPM ou

CPE, será competente para análise do caso a Comissão da Região respectiva ou do CPE. § 2º Caso o evento envolva militares de Regiões distintas, a competência da Comissão se firmará pelo

critério territorial do local de ocorrência (a competência será da Região com responsabilidade territorial sobre a área de ocorrência do evento).

§ 3º Caso o evento envolva militares de Regiões ou Unidades operacionais e militares servindo no

EMPM, CPE, Diretorias, Corregedoria de Polícia Militar ou Academia de Polícia Militar, a competência da Comissão se firmará pelo critério territorial do local de ocorrência (a competência será da Região com responsabilidade territorial sobre a área de ocorrência do evento).

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§ 4º Caso o evento envolva militares servindo em diferentes unidades administrativas (EMPM, Diretorias,

APM e CPM), a competência da Comissão se firmará sucessivamente: a) na APM; b) na DRH; c) na DEEAS; d) na DMAT; e) na DF; f) na DS; g) na DAL; h) na DAOp; i) na DTS; j) na DInt; k) na CPM ou; l) no EMPM. Art. 78. As comissões do EMPM, das Regiões, CPM, APM e Unidades Operacionais terão a seguinte

estrutura: I – Membros permanentes: a) Chefe da PM1, Chefe do Estado Maior da Região ou do CPE, Subcorregedor, Subcomandante da

APM ou Subcomandante da UEOp, que presidirá a comissão; b) um oficial da PM2, Oficial Chefe da Seção de Inteligência do Estado Maior da Região ou CPE, da

CPM, da APM ou da UEOp; c) Oficial Chefe da Seção de Recursos Humanos ou equivalente (Ajudância, Secretaria) do Estado Maior

da Região ou do CPE, da CPM, da APM/BM ou da UEOp; II – membros designados pelo Chefe do EMPM, Comandante da Região, do CPE, Corregedor,

Comandante da APM ou Comandante da UEOp: a) Psicólogo da Unidade; b) um Sargento, que atuará como escrivão. Art. 79. As Comissões das Diretorias terão a seguinte estrutura: I – membros permanentes: a) Subdiretor que presidirá a comissão; b) Oficial Chefe da Seção de Recursos Humanos ou equivalente (Ajudância ou Secretaria) da Diretoria. II – membros designados pelo Diretor: a) Psicólogo da Unidade, onde houver; b) um Sargento, que atuará como escrivão. Art. 80. A Comissão se reunirá por convocação do seu presidente, sempre que necessário, devendo

haver, no mínimo, uma reunião mensal para consolidação da matriz a ser encaminhada à Corregedoria de Polícia Militar.

§ 1º No máximo até o décimo dia do mês subsequente deve ser encaminhada à Corregedoria de Polícia

Militar a matriz de eventos do mês anterior (relatório da Comissão), no formato .xls ou equivalente (planilha de Excel ou Calc.), com todos os campos preenchidos (modelo 02, em anexo).

§ 2º O encaminhamento a que se refere o parágrafo anterior se dará via Painel Administrativo, na caixa

“Letalidade/CPM”. § 3º Caso seja necessário algum documento em meio físico, a Unidade será demandada. De igual modo,

mesmo que nenhum evento tenha sido registrado no mês em consideração, tal fato deve ser expressamente comunicado à CPM, para o devido controle da situação.

Art. 81. Da reunião da comissão será lavrada ata pelo escrivão, devendo ocorrer com quórum mínimo de

3 (três) membros, no caso das comissões do EMPM, Regiões, CPE, CPM, APM e UEOp(s) e 2 (dois) membros no caso das comissões das Diretorias.

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§ 1º As atas e demais documentos submetidos à apreciação da Comissão deverão ser arquivados na

P/1, Secretaria ou Ajudância da respectiva Unidade. § 2º As análises da Comissão não têm caráter disciplinar e seus encaminhamentos não têm efeito

vinculante. § 3º As deliberações da Comissão deverão primar pela busca de aproveitamento pedagógico das

ocorrências. Art. 82. A comissão, haja vista sua natureza e finalidade, deverá primar pela oralidade na apreciação dos

casos, atuando sem maiores formalidades que ultrapassem as necessárias ao controle dos casos e encaminhamentos deliberados.

Art. 83. Eventuais dúvidas poderão ser sanadas por consulta formal à CPM, via Painel Administrativo, na

caixa “Letalidade/CPM”. Art. 84. O disposto neste Capítulo em nada altera as comunicações e trâmite de conhecimento no âmbito

do SIPOM, que permanecem regulamentados por normas e doutrinas próprias. Art. 85. São vedadas a divulgação, publicação ou disponibilização de quaisquer dados, registros, atas ou

relatórios sobre o assunto que versa este capítulo, sem prévia anuência do EMPM ou da CPM. Art. 86. No CBMMG as Comissões de Acompanhamento e Controle da Letalidade e do Uso da Força

das Unidades serão tratadas em norma específica.

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MODELO REFERENCIAL 30

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ESTADUAL

UNIDADE

RELATÓRIO INDIVIDUAL DE USO DA FORÇA

Ao Sr. Presidente da Comissão de Acompanhamento e Controle da Letalidade e do Uso da Força da Unidade. 1ª Parte - Dados de qualificação. O nº ________-____, (posto/graduação:) ______PM/BM (nome completo:)_______, servindo na (Unidade:)__________________ vem à presença de V.Sa. relatar uso da força por parte do (s) seguinte(s) policial (is) militar (es): 1) nº ___________-____, (posto/graduação:)________PM/BM (nome completo:)______________________________________________, servindo na (Unidade:)____ ________________; 2) nº ___________-____, (posto/graduação:)________PM/BM (nome completo:)_________________________________________, servindo na (Unidade:)____ ________________; 3) nº ___________-____, (posto/graduação:)________PM/BM (nome completo:)_______________________________________________, servindo na (Unidade:)____ ________________ 4) nº ___________-____, (posto/graduação:)________PM/BM (nome completo:)_______________________________________________, servindo na (Unidade:)____________________. 2ª Parte - Dados da Ocorrência. a) REDS/BO nº ________________________________(cópia em anexo); b) Descrição das circunstâncias e justificativa que levaram ao uso da força ou de arma de fogo por parte do(s) policial(ais) militar(es): __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ c) Descrição da facilitação da prestação de socorro ou assistência médica aos feridos, inclusive eventuais cidadãos infratores: __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ d) Medidas adotadas antes de efetuar os disparos/usar instrumentos de menor potencial ofensivo, ou as razões pelas quais elas não puderam ser contempladas. (exemplos: presença ostensiva, verbalização, advertência quanto à possibilidade de uso da força): __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ d) Tipo de arma e de munição, quantidade de disparos efetuados, distância e pessoa contra a qual foi disparada a arma:

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__________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ e) Instrumento(s) de menor potencial ofensivo utilizado(s), especificando a frequência, a distância e a pessoa contra a qual foi utilizado o instrumento (exemplos: uso de algemas, bastões, sprays de gás): __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ f) Quantidade de projetis disparados que atingiram pessoas e as respectivas regiões corporais atingidas: __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ g) Quantidade de pessoas atingidas pelos instrumentos de menor potencial ofensivo e as respectivas regiões corporais atingidas: __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ h) Ações realizadas para facilitar a assistência e/ou auxílio médico, quando for o caso: __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ i) Descrição da preservação do local ou das justificativas para a falta de preservação do local: __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ 3ª Parte - Mortos ou feridos no evento. a) Quantidade e qualificação dos policiais militares mortos na ocorrência, meio e natureza da lesão: __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ b) Quantidade e qualificação dos policiais militares feridos na ocorrência, meio e natureza da lesão: __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ c) Quantidade e qualificação sucinta (nome completo e RG) dos civis mortos na ocorrência, meio e natureza da lesão: __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ d) Quantidade e qualificação sucinta (nome completo e RG) dos civis feridos na ocorrência, meio e natureza da lesão: __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________

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e) Número total de policiais militares mortos durante o evento: ________________________________________. f) Número total de policiais militares feridos durante o evento: ________________________________________. g) Número total de civis mortos durante o evento: __________________________________________________. h) Número total de civis feridos durante o evento: __________________________________________________. 4ª Parte - Informações Complementares: __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________

Local e data.

___________________________________________ RELATOR

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Capítulo XVII

Das prescrições diversas

Art. 87. No caso de transferência ou demissão do militar preso em flagrante delito, indiciado em IPM, processado na Justiça Militar ou Comum, deverá o juiz competente ser imediatamente comunicado, remetendo-se-lhe, inclusive, as informações alusivas ao endereço onde poderá ser acionado o militar ou ex-militar.

Art. 88. As Autoridades Delegantes de Delegadas, Assessores e os que tiverem acesso aos autos de

processos e procedimentos administrativos não poderão proceder a qualquer destaque por meio da utilização de canetas esferográficas, marca texto ou similar.

Art. 89. Incumbe ao militar o ônus da prova quando alegar que a entrada ou permanência em domicílio

alheio ou em suas dependências foi precedida de consentimento pelo morador. Parágrafo único. Afora os procedimentos legais relativos à busca domiciliar, previstos na legislação

processual penal, poderão os militares utilizar-se de todos os meios de provas admitidos em direito para demonstrar que a entrada foi autorizada pelo morador, devendo lavrar o termo de autorização de ingresso em domicílio, conforme modelo referencial.

Art. 90. Aplicam-se, no que couber, aos IPM a orientações e modelos referenciais referentes aos atos

probatórios constantes do MAPPA. Art. 91. O militar (testemunha, vítima ou investigado/indiciado) deverá apresentar-se desarmado à

Autoridade que irá proceder a sua inquirição junto ao IPM/APF. Art. 92. A presente Instrução Conjunta não esgota os procedimentos e atos probatórios possíveis de

serem desenvolvidos pelas Autoridades na condução dos procedimentos administrativos, que podem se valer dos meios admitidos em direito.

Art. 93. Os casos omissos serão tratados e resolvidos pela CPM/CCBM, devendo ser observada a

cadeia de comando, até nível de Unidades de Direção Intermediária, antes de se reportarem à Corregedoria, possibilitando ao Comando Intermediário conhecer a questão e, inclusive, procurar solucioná-la.

§ 1º Na PMMG, as consultas deverão ser, em regra, formais e acompanhadas do parecer do respectivo

assessor jurídico da Unidade consulente ou da UDI, devendo os contatos com a Corregedoria, excetuando-se casos especiais relacionados com a elaboração de processos de natureza demissionária e exoneratória, ser efetivados por intermédio das Subcorregedorias, SRH, Adjuntorias de Justiça e Disciplina, preferencialmente, via mensagem eletrônica institucional.

§ 2º No CBMMG, os contatos das Unidades com a Corregedoria deverão ser formalizados por meio dos

Cartórios das Unidades. Art. 94. Revogam-se: I – na PMMG, o Ofício Circular nº 5999.2.2/2011-CPM e a Instrução de Corregedoria nº 05/2012 e

demais disposições em contrário; II – no CBMMG, as disposições em contrário baixadas pela CCBM. Art. 95. Esta Instrução Conjunta entra em vigor a partir da data de sua publicação. Belo Horizonte, 03 de fevereiro de 2014.

(a) HEBERT FERNANDES SOUTO SILVA, CORONEL PM (a) MATUZAIL MARTINS DA CRUZ, CORONEL BM CORREGEDOR CORREGEDOR

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TERCEIRA - PARTE ASSUNTOS DIVERSOS

SEM ALTERAÇÃO.

QUARTA - PARTE JUSTIÇA E DISCIPLINA

SEM ALTERAÇÃO.

EZEQUIEL SILVA – CEL BM CHEFE DO ESTADO-MAIOR / SUBCOMANDANTE-GERAL

Confere com o Original,

MARCUS JOSÉ TIBÚRCIO LIMA – TEN CEL BM AJUDANTE-GERAL

3º Sgt BM Bicalho

Boletinista