prevenÇÃo de iscos de orrupÇÃo e nfraÇÕes · cumprindo e fazendo cumprir o plano nacional de...

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1 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

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2 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

ACES Agrupamento de Centros de Saúde

ACSS Administração Central do Sistema de Saúde, I.P.

ARSC Administração Regional de Saúde do Centro, I.P.

CD Conselho Diretivo

CPA Código do Procedimento Administrativo

CPC Conselho de Prevenção da Corrupção

CRP Constituição da República Portuguesa

CTH Consulta a Tempo e Horas

DGAG Departamento de Gestão e Administração Geral

DICAD Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências

DIE Departamento de Instalações e Equipamentos

DPC Departamento de Planeamento e Contratualização

DRH Departamento de Recursos Humanos

DSP Departamento de Saúde Pública

GJC Gabinete Jurídico e do Cidadão

GSIC Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações

PRAD Plano de Recuperação da Atividade em caso de Desastre

QUAR Quadro de Avaliação e Responsabilização

RNCCI Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

SGTD Sistema de Gestão de Transporte de Doentes

SIADAP Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho na Administração Pública

SIGIC Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia

SNS Serviço Nacional de Saúde

SPC Sistema de Pagamentos a Convencionados

SPMS Serviços Partilhados do Ministério Saúde, E.P.E.

UALP Unidade de Aprovisionamento, Logística e Património

UEP Unidade de Estudos e Planeamento

UF Unidades Funcionais

UIPS Unidade de Investigação e Planeamento em Saúde

ULS Unidade Local de Saúde

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3 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

O Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), constituído pela Lei n.º 54/2008, de 4

de setembro, no âmbito das suas atribuições e competências, determinou, através da

Recomendação de 1 de julho de 2009, requerer a todas as entidades públicas a

elaboração dos respetivos Planos de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações

Conexas (PPRCIC), determinando ainda que os órgãos máximos das entidades

gestoras de valores ou patrimónios públicos, seja qual for a sua natureza, procedam à

avaliação da execução dos PPRCIC.

A elaboração do PPRCIC deve obedecer aos parâmetros definidos no Guião difundido

pelo CPC em setembro de 2009, nos termos do qual se:

Identifica, relativamente a cada área ou departamento, os riscos de corrupção

e infrações conexas;

Identifica as medidas adotadas que previnam a ocorrência com base na

identificação dos riscos;

Define e identifica os vários responsáveis envolvidos na gestão do plano, sob

direção do dirigente máximo;

Elabora um relatório anual de execução do plano.

Assumido pelo Conselho Diretivo como uma oportunidade de imprimir na cultura

organizacional e nos processos de gestão da Administração Regional de Saúde do

Centro, I.P. (ARSC), uma atitude de consciência e responsabilidade solidária quanto à

prevenção da ocorrência de atos de corrupção e infrações conexas, o processo de

construção PPRCIC contou com a colaboração de todos os dirigentes e responsáveis

dos serviços centrais, tendo o mesmo sido iniciado com a elaboração de matriz de

risco, definindo-se para o efeito os critérios de avaliação e de graduação do risco, bem

como as medidas preventivas a adotar.

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4 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

A aplicação da matriz de risco na caraterização das unidades orgânicas e respetivas

atividades, com base nas competências definidas nos estatutos e regulamento interno,

possibilitou a cada área funcional, pelo escrutínio das práticas e metodologias

adotadas, um maior conhecimento dos procedimentos instituídos, bem como a

implementação de mecanismos adicionais de controlo, os quais, construídos com a

participação responsável dos intervenientes em cada processo, cimentam um

compromisso ético transversal a toda a ARSC.

O PPRCIC da ARSC está estruturado da seguinte forma:

Caraterização Geral;

Normas e Valores Instituídos;

Avaliação do Risco;

Controlo e Monitorização.

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5 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

Neste capítulo é esboçada uma breve caraterização desta Administração Regional de

Saúde, apresentando-se de uma forma sucinta a sua missão, bem como as suas

atribuições e estrutura orgânica.

Nos termos do artigo 1.º, n.º 1 do Decreto-Lei n.º 22/2012, de 30 de janeiro, a ARSC é

um instituto público integrado na administração indireta do Estado, dotado de

autonomia administrativa, financeira e património próprio.

A ARSC tem por missão garantir à população da respetiva área geográfica de

intervenção o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os

recursos disponíveis às necessidades em saúde, respeitando as regras de equidade,

cumprindo e fazendo cumprir o Plano Nacional de Saúde e as leis e regulamentos em

vigor.

São atribuições de cada ARSC, no âmbito das circunscrições territoriais respetivas:

a) Executar a política nacional de saúde, de acordo com as políticas globais e

sectoriais, visando o seu ordenamento racional e a otimização dos recursos;

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6 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

b) Participar na definição das medidas de coordenação intersectorial de

planeamento, tendo como objetivo a melhoria da prestação de cuidados de saúde;

c) Colaborar na elaboração do Plano Nacional de Saúde e acompanhar a respetiva

execução a nível regional;

d) Desenvolver e fomentar atividades no âmbito da saúde pública, de modo a

garantir a proteção e promoção da saúde das populações;

e) Assegurar a execução dos programas de intervenção local com vista à redução

do consumo de substâncias psicoativas, a prevenção dos comportamentos aditivos

e a diminuição das dependências;

f) Desenvolver, consolidar e participar na gestão da Rede Nacional de Cuidados

Continuados Integrados de acordo com as orientações definidas;

g) Assegurar o planeamento regional dos recursos humanos, financeiros e

materiais, incluindo a execução dos necessários projetos de investimento, das

instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde, supervisionando a sua

afetação;

h) Elaborar, em consonância com as orientações definidas a nível nacional, a carta

de instalações e equipamentos;

i) Afetar, de acordo com as orientações definidas pela Administração Central do

Sistema de Saúde, I. P., recursos financeiros às instituições e serviços prestadores

de cuidados de saúde integrados ou financiados pelo Serviço Nacional de Saúde e

a entidades de natureza privada com ou sem fins lucrativos, que prestem cuidados

de saúde ou atuem no âmbito das áreas referidas nas alíneas e) e f);

j) Celebrar, acompanhar e proceder à revisão de contratos no âmbito das parcerias

público-privadas, de acordo com as orientações definidas pela Administração

Central do Sistema de Saúde, I. P., e afetar os respetivos recursos financeiros;

l) Negociar, celebrar e acompanhar, de acordo com as orientações definidas a nível

nacional, os contratos, protocolos e convenções de âmbito regional, bem como

efetuar a respetiva avaliação e revisão, no âmbito da prestação de cuidados de

saúde bem como nas áreas referidas nas alíneas e) e f);

m) Orientar, prestar apoio técnico e avaliar o desempenho das instituições e

serviços prestadores de cuidados de saúde, de acordo com as políticas definidas e

com as orientações e normativos emitidos pelos serviços e organismos centrais

competentes nos diversos domínios de intervenção;

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7 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

n) Assegurar a adequada articulação entre os serviços prestadores de cuidados de

saúde de modo a garantir o cumprimento da rede de referenciação;

o) Afetar recursos financeiros, mediante a celebração, acompanhamento e revisão

de contratos no âmbito dos cuidados continuados integrados;

p) Elaborar programas funcionais de estabelecimentos de saúde;

q) Licenciar as unidades privadas prestadoras de cuidados de saúde e as unidades

da área das dependências e comportamentos aditivos do sector social e privado;

r) Emitir pareceres sobre planos diretores de unidades de saúde, bem como sobre a

criação, modificação e fusão de serviços;

s) Emitir pareceres sobre a aquisição e expropriação de terrenos e edifícios para a

instalação de serviços de saúde, bem como sobre projetos das instalações de

prestadores de cuidados de saúde.

O Decreto-Lei n.º 22/2012, de 30 de janeiro, definiu a missão e as atribuições das

Administrações Regionais de Saúde, I. P.. No desenvolvimento daquele diploma, a

Portaria n.º 164/2012, de 22 de maio, veio determinar a organização interna da

Administração Regional de Saúde do Centro, I. P., mediante a aprovação dos

respetivos estatutos.

Posteriormente, a Portaria n.º 214/2013, de 27 de junho, alterou os Estatutos da

ARSC, criando, na respetiva estrutura nuclear, a Divisão de Intervenção nos

Comportamentos Aditivos e nas Dependências (DICAD), cujas competências constam

do então aditado artigo 9.º dos estatutos.

A organização interna da ARSC, I. P. é constituída por serviços centrais, e ainda por

serviços desconcentrados, designados por agrupamentos de centros de saúde (ACES)

do Serviço Nacional de Saúde (SNS), nos termos do Decreto-Lei n.º 28/2008, de 22 de

fevereiro, alterado pelos Decretos-Leis n.os 81/2009, de 2 de abril, 102/2009, de 11 de

maio, e 248/2009, de 22 de setembro.

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8 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

São serviços centrais da ARSC:

a) Departamento de Saúde Pública (DSP);

b) Departamento de Planeamento e Contratualização (DPC);

c) Departamento de Gestão e Administração Geral (DGAG);

d) Departamento de Recursos Humanos (DRH);

e) Departamento de Instalações e Equipamentos (DIE);

f) Gabinete Jurídico e do Cidadão (GJC);

g) Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências.

Na sequência da Deliberação n.º 400/2013, de 7 de fevereiro de 2013, que aprovou o

Regulamento Interno da ARSC, foram criadas as seguintes unidades orgânicas

flexíveis:

a) Unidade de Estudos e Planeamento (UEP), integrada no Departamento de

Planeamento e Contratualização;

b) Unidade de Investigação e Planeamento em Saúde (UIPS), integrada no

Departamento de Saúde Pública;

c) Unidade de Aprovisionamento, Logística e Património (UALP), integrada no

Departamento de Gestão e Administração Geral;

d) Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações (GSIC), diretamente

dependente do Conselho Diretivo.

Estando reconhecidos os serviços centrais e as unidades orgânicas flexíveis, importa

identificar os seus responsáveis.

Dr. José Manuel Azenha Tereso

Dr. Fernando José Ramos Lopes de Almeida

Dr. Luís Manuel Militão Mendes Cabral

Dra. Maria Augusta Mota Faria da Conceição

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9 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

Dr. João Pedro Travassos de Carvalho Pimentel

Dra. Maria Alzira Custódio Vaz

Dr. Maurício Loureiro Alexandre

Dr. José Manuel Henriques Pinheiro

Eng.º António Manuel Duarte Branco

Dra. Helena Maria Almeida Neves

Dra. Isabel Gertrudes da Silva Romão Pechincha

Dr. Eugénio Ferreira Neves Cordeiro

Dra. Patrícia Salomé Marques Neves

Eng.º Ernesto Silva Seguro Fernandes

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10 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

C ONSELHO D IR ET IVO

D. Saúde Pública

U. Investigação e Planeamento

em Saúde

AF Autoridade em Saúde

AF Promoção e Proteção da

Saúde

AF Saúde Ambiental

D. Planeamento e Contratualização

U. Estudos e Planeamento

AF Cuidados Primários

AF Cuidados Hospitalares

AF Cuidados Continuados

AF Prestações Especificas

D. Gestão e Administração

Geral

U. Aprovisionamento

Logistica e Património

AF Gestão Financeira

AF Orçamentos e Conta

AF Acordos, Convenções e Reembolsos

AF Fundos de Investimento

AF Gestão Transportes de

Doentes

AF Tesouraria

AF Arquivo

D. Recursos Humanos

AF Planeamento e

Gestão de Recursos Humanos

AF Formação

AF Gestão Administrativa

D. Instalações e Equipamentos

G. Jurídico e do Cidadão

Conselho Consultivo

G. Sistemas de Informação e

Comunicações

Fiscal único

Divisão Intervenção nos Comportamentos

Aditivos e nas Dependências

Equipa Regional de Apoio aos Cuidados de Saúde Primários

G. Auditoria e Controlo Interno

G. Relações Públicas e Comunicação

G. Farmácia e Medicamento

Equipa de Licenciamentos

G. - Gabinete

D. - Departamento

U. - Unidade

AF - Área Funcional

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11 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

Na Constituição da República Portuguesa (CRP) e no Código do Procedimento

Administrativo (CPA) são identificados princípios gerais que devem nortear o exercício

de funções pelos trabalhadores da Administração Pública.

Estes princípios gerais foram reunidos na “Carta Ética – Dez princípios éticos da

Administração Pública”, em consenso com as Associações Sindicais (Resolução do

Conselho de Ministros n.º 47/97, de 22 de março).

Assim, no âmbito dos objetivos a prosseguir pelo presente Plano, entende-se

relevante recordar e divulgar os princípios da referida Carta Ética, os quais mantêm

toda a atualidade.

Os funcionários encontram-se ao serviço exclusivo da comunidade e dos

cidadãos, prevalecendo sempre o interesse público sobre os interesses

particulares ou de grupo.

Os funcionários atuam em conformidade com os princípios constitucionais e de

acordo com a lei e o direito.

Os funcionários, no exercício da sua atividade, devem tratar de forma justa e

imparcial todos os cidadãos, atuando segundo rigorosos princípios de

neutralidade.

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12 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

Os funcionários não podem beneficiar ou prejudicar qualquer cidadão em função

da sua ascendência, sexo, raça, língua, convicções políticas, ideológicas ou

religiosas, situação económica ou condição social.

Os funcionários, no exercício da sua atividade, só podem exigir aos cidadãos o

indispensável à realização da atividade administrativa.

Os funcionários, no exercício da sua atividade, devem colaborar com os

cidadãos, segundo o princípio da Boa Fé, tendo em vista a realização do

interesse da comunidade e fomentar a sua participação na realização da

atividade administrativa.

Os funcionários devem prestar informações e/ou esclarecimentos de forma clara,

simples, cortês e rápida.

Os funcionários, no exercício da sua atividade, devem agir de forma leal,

solidária e cooperante.

Os funcionários regem-se segundo critérios de honestidade pessoal e de

integridade de caráter.

Os funcionários agem de forma responsável e competente, dedicada e crítica,

empenhando-se na valorização profissional.

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13 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

A estes princípios acrescem os deveres enunciados no “Estatuto Disciplinar dos

Trabalhadores que Exercem Funções Públicas” (Lei n.º 58/2008, de 9 de setembro).

Consiste na sua defesa, no respeito pela Constituição, pelas leis e pelos direitos

e interesses legalmente protegidos dos cidadãos.

Consiste em não retirar vantagens, diretas ou indiretas, pecuniárias ou outras,

para si ou para terceiro, das funções que exerce.

Consiste em desempenhar as funções com equidistância relativamente aos

interesses com que seja confrontado, sem discriminar positiva ou negativamente

qualquer deles, na perspetiva do respeito pela igualdade dos cidadãos.

Consiste em prestar ao cidadão, nos termos legais, a informação que seja

solicitada, com ressalva daquela que, naqueles termos, não deva ser divulgada.

Consiste em conhecer e aplicar as normas legais e regulamentares e as ordens

e instruções dos superiores hierárquicos, bem como exercer as funções de

acordo com os objetivos que tenham sido fixados e utilizando as competências

que tenham sido consideradas adequadas.

Consiste em acatar e cumprir as ordens dos legítimos superiores hierárquicos,

dadas em objeto de serviço e com a forma legal.

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14 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

Consiste em desempenhar as funções com subordinação aos objetivos do órgão

ou serviço.

Consiste em tratar com respeito os utentes dos órgãos ou serviços e os

restantes trabalhadores e superiores hierárquicos.

Consistem em comparecer ao serviço regular e continuamente e nas horas que

estejam designadas.

Com vista à prevenção de riscos de corrupção e afins, é essencial que os princípios e

deveres referidos sejam incutidos em todos os trabalhadores.

Por outro lado, é fundamental estabelecer e fomentar uma cultura de responsabilidade

e de ética, intolerante com qualquer conduta desviante dentro da instituição, e criar um

sistema eficaz na identificação e reporte de tal atuação.

As estratégias de prevenção da corrupção requerem reflexão, esforço e, sobretudo, o

compromisso de todos os dirigentes e trabalhadores.

Combater a corrupção exige, antes de mais, exemplos de conduta que inspirem. A

liderança nos organismos, nos seus diversos níveis, deve constituir um referencial e

um fator de motivação capaz de estimular igual comportamento nos trabalhadores e,

indiretamente, contribuir para o desenvolvimento da cultura organizacional da

instituição.

Deste modo, todos os dirigentes e chefias, independentemente do respetivo grau ou

nível, de modo consciente e constante, devem:

Adotar uma conduta incensurável e uma postura irrepreensível;

Cumprir com todas as disposições legais e regulamentares, incluindo, as

normas ou instruções que os próprios tenham formulado;

Assumir o compromisso da divulgação da Política de Prevenção da Corrupção

e implementação do respetivo Plano.

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15 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

Todavia, o combate à corrupção e fenómenos afins não poderá recair, apenas, nos

dirigentes e chefias, devendo todos os trabalhadores dar o seu contributo para o

desenvolvimento e manutenção de uma sólida cultura ética.

Todos os trabalhadores devem estar conscientes para a possibilidade dos riscos de

corrupção poderem ser reduzidos e controlados, caso sejam por todos adotados

comportamentos honestos, íntegros e transparentes, o que pressupõe uma cultura

organizacional de apoio e entreajuda, responsabilizadora mas não recriminatória ou

culpabilizadora.

O reforço da cultura ética torna-se assim um pilar essencial para a prevenção da

corrupção no local de trabalho, contribuindo ativamente para a indução de condutas

exemplares e virtuosas.

Uma observância da ética pública não deverá somente estabelecer os padrões de

comportamento, mas também deverá monitorizar o seu cumprimento. Daí que o

controlo interno deva desencadear a deteção de irregularidades individuais e até

falhas no próprio modelo.

Neste domínio a organização apresenta algumas debilidades, designadamente:

Inexistência de manuais de procedimentos em algumas áreas - as normas e

procedimentos, na generalidade das atividades, não estão sistematizadas, o

que resulta na informalidade e subjetividade dos procedimentos, dificultando o

controlo;

Os sistemas de informação, essenciais para o controlo dos procedimentos,

ainda não permitem uma eficaz monitorização dos processos, ou não estão

estruturados de forma a permitirem o acesso e gestão eficientes da

informação;

Como fator de agravamento do risco, acresce a desconcentração de

atribuições e competências no domínio da gestão para os ACES.

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16 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

No presente capítulo procede-se à avaliação do risco de corrupção e infrações

conexas por áreas, focando a análise essencialmente nas atividades mais relevantes e

que, em função da gravidade da consequência e probabilidade de ocorrência,

apresentem grau de risco evidente.

Tratando-se da primeira abordagem da Instituição nesta temática, é fundamental

explicitar todo o processo de avaliação de risco e, assim, divulgar alguns conceitos de

risco e de gestão de risco.

Por outro lado, para uma melhor perceção e apreensão do processo de avaliação do

risco, importa recordar a matriz de risco em vigor na ARSC, bem como as etapas a

observar no referido processo.

A gestão do risco é um elemento central na gestão de qualquer organização, sendo

entendida como o processo através do qual se analisam os riscos inerentes à

atividade desenvolvida, com o objetivo de identificar, estimar e controlar a sua

probabilidade de ocorrência e respetivo impacto, através de medidas que permitam

evitar, reduzir e/ou assumir os riscos envolvidos.

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17 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

A metodologia em questão permite identificar as situações em que se verifique:

a) A adoção de controlo quando o mesmo não exista;

b) A necessidade de uma melhoria de controlo;

c) Um controlo adequado;

d) Um controlo em excesso.

O processo de gestão do risco viabiliza a alocação ideal de recursos à implementação

de planos de ação para minimizar a exposição a riscos, na medida em que auxilia a

identificação tanto do excesso de controlo aplicado a riscos de baixo potencial de

perda, como da ausência de controlo a riscos considerados prioritários.

A avaliação do risco tem em conta a combinação do grau de probabilidade de

ocorrência de um acontecimento com a gravidade da consequência, de acordo com os

níveis definidos na figura seguinte:

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18 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

Cada risco deve ser avaliado e estimado de acordo com a seguinte Matriz de Risco,

resultando a avaliação do risco da multiplicação dos fatores de probabilidade de

ocorrência e gravidade da consequência:

Na metodologia de análise do risco, devem ainda ser consideradas as medidas a

adotar para o seu tratamento e controlo.

Questões a abordar neste âmbito:

A atividade geradora do risco deve ou não prosseguir?

Como reduzir/controlar as probabilidades e consequências da ocorrência?

Pode delegar-se num terceiro total ou parcialmente a atividade ou o efeito do

risco, através de contratos, parcerias, seguros, etc.?

O risco é aceitável face ao custo/benefício a que está associado?

Houve aperfeiçoamentos organizacionais?

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19 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

Como exemplos de resposta aos riscos, podemos, entre outras, optar pelas seguintes

estratégias:

Aceitar – Reter.

Prevenir – Redefinir, controlar, reduzir.

Transferir – Partilhar, segurar, outsourcing.

Evitar – Desinvestir, proibir, parar, deter.

A concretização das estratégias em medidas tem de considerar a graduação do risco a

que se pretende responder, tal como se pode observar na figura seguinte:

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20 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

No âmbito da avaliação de riscos e respetiva identificação de possíveis riscos de

corrupção e infrações conexas, importa proceder a uma abordagem dos ilícitos que

podem ser cometidos no exercício de funções públicas.

Indicam-se de seguida os principais crimes de corrupção e infrações conexas

previstos e punidos nos termos do Código Penal, aprovado pelo

Decreto-Lei n.º 400/82, de 23 de setembro, alterado e republicado pela

Lei n.º 60/2013, de 23 de agosto.

Os crimes de corrupção cometidos no exercício de funções públicas encontram-se

tipificados como corrupção passiva e corrupção ativa.

1 - O funcionário que, no exercício das suas funções ou por causa delas, por si,

ou por interposta pessoa, com o seu consentimento ou ratificação, solicitar ou

aceitar, para si ou para terceiro, vantagem patrimonial ou não patrimonial, que

não lhe seja devida, é punido com pena de prisão até cinco anos ou com pena

de multa até 600 dias.

2 - Quem, por si ou por interposta pessoa, com o seu consentimento ou

ratificação, der ou prometer a funcionário, ou a terceiro por indicação ou

conhecimento daquele, vantagem patrimonial ou não patrimonial, que não lhe

seja devida, no exercício das suas funções ou por causa delas, é punido com

pena de prisão até três anos ou com pena de multa até 360 dias.

3 - Excluem-se dos números anteriores as condutas socialmente adequadas e

conformes aos usos e costumes.

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21 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

1 - O funcionário que por si, ou por interposta pessoa, com o seu consentimento

ou ratificação, solicitar ou aceitar, para si ou para terceiro, vantagem patrimonial

ou não patrimonial, ou a sua promessa, para a prática de um qualquer ato ou

omissão contrários aos deveres do cargo, ainda que anteriores àquela

solicitação ou aceitação, é punido com pena de prisão de um a oito anos.

2 - Se o ato ou omissão não forem contrários aos deveres do cargo e a

vantagem não lhe for devida, o agente é punido com pena de prisão de um a

cinco anos.

1 - Quem, por si ou por interposta pessoa, com o seu consentimento ou

ratificação, der ou prometer a funcionário, ou a terceiro por indicação ou com

conhecimento daquele, vantagem patrimonial ou não patrimonial com o fim

indicado no n.º 1 do artigo 373.º, é punido com pena de prisão de um a cinco

anos.

2 - Se o fim for o indicado no n.º 2 do artigo 373.º, o agente é punido com pena

de prisão até três anos ou com pena de multa até 360 dias.

3 - É correspondentemente aplicável o disposto na alínea b) do artigo 364.º.

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22 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

Afins dos crimes de corrupção, encontram-se tipificados no Código Penal outros

crimes, dos quais se destacam aqueles que poderão ocorrer no exercício de

funções públicas.

1 - Quem, por si ou por interposta pessoa, com o seu consentimento ou

ratificação, solicitar ou aceitar, para si ou para terceiro, vantagem patrimonial ou

não patrimonial, ou a sua promessa, para abusar da sua influência, real ou

suposta, junto de qualquer entidade pública, é punido:

a) Com pena de prisão de 6 meses a 5 anos, se pena mais grave lhe não

couber por força de outra disposição legal, se o fim for o de obter uma

qualquer decisão ilícita favorável;

b) Com pena de prisão até 6 meses ou com pena de multa até 60 dias, se

pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal, se o fim

for o de obter uma qualquer decisão lícita favorável.

2 - Quem, por si ou por interposta pessoa, com o seu consentimento ou

ratificação, der ou prometer vantagem patrimonial ou não patrimonial às pessoas

referidas no número anterior para os fins previstos na alínea a) é punido com

pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.

1 - O funcionário que ilegitimamente se apropriar, em proveito próprio ou de

outra pessoa, de dinheiro ou qualquer coisa móvel, pública ou particular, que lhe

tenha sido entregue, esteja na sua posse ou lhe seja acessível em razão das

suas funções, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos, se pena mais grave

lhe não couber por força de outra disposição legal.

2 - Se os valores ou objetos referidos no número anterior forem de diminuto

valor, nos termos da alínea c) do artigo 202.º, o agente é punido com pena de

prisão até 3 anos ou com pena de multa.

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23 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

3 - Se o funcionário der de empréstimo, empenhar ou, de qualquer forma, onerar

valores ou objetos referidos no n.º 1, é punido com pena de prisão até 3 anos ou

com pena de multa, se pena mais grave lhe não couber por força de outra

disposição legal.

1 - O funcionário que fizer uso ou permitir que outra pessoa faça uso, para fins

alheios àqueles a que se destinem, de veículos ou de outras coisas móveis de

valor apreciável, públicos ou particulares, que lhe forem entregues, estiverem na

sua posse ou lhe forem acessíveis em razão das suas funções, é punido com

pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias.

2 - Se o funcionário, sem que especiais razões de interesse público o

justifiquem, der a dinheiro público destino para uso público diferente daquele a

que está legalmente afetado, é punido com pena de prisão até 1 ano ou com

pena de multa até 120 dias.

1 - O funcionário que, com intenção de obter, para si ou para terceiro,

participação económica ilícita, lesar em negócio jurídico os interesses

patrimoniais que, no todo ou em parte, lhe cumpre, em razão da sua função,

administrar, fiscalizar, defender ou realizar, é punido com pena de prisão até 5

anos.

2 - O funcionário que, por qualquer forma, receber, para si ou para terceiro,

vantagem patrimonial por efeito de ato jurídico-civil relativo a interesses de que

tinha, por força das suas funções, no momento do ato, total ou parcialmente, a

disposição, administração ou fiscalização, ainda que sem os lesar, é punido com

pena de prisão até 6 meses ou com pena de multa até 60 dias.

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24 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

3 - A pena prevista no número anterior é também aplicável ao funcionário que

receber, para si ou para terceiro, por qualquer forma, vantagem patrimonial por

efeito de cobrança, arrecadação, liquidação ou pagamento que, por força das

suas funções, total ou parcialmente, esteja encarregado de ordenar ou fazer,

posto que não se verifique prejuízo para a Fazenda Pública ou para os

interesses que lhe estão confiados.

1 - O funcionário que, no exercício das suas funções ou de poderes de facto

delas decorrentes, por si ou por interposta pessoa com o seu consentimento ou

ratificação, receber, para si, para o Estado ou para terceiro, mediante indução

em erro ou aproveitamento de erro da vítima, vantagem patrimonial que lhe não

seja devida, ou seja superior à devida, nomeadamente contribuição, taxa,

emolumento, multa ou coima, é punido com pena de prisão até 2 anos ou com

pena de multa até 240 dias, se pena mais grave lhe não couber por força de

outra disposição legal.

2 - Se o facto for praticado por meio de violência ou ameaça com mal importante,

o agente é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos, se pena mais grave lhe

não couber por força de outra disposição legal.

O funcionário que, fora dos casos previstos nos artigos anteriores, abusar de

poderes ou violar deveres inerentes às suas funções, com intenção de obter,

para si ou para terceiro, benefício ilegítimo ou causar prejuízo a outra pessoa, é

punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa, se pena mais

grave lhe não couber por força de outra disposição legal.

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25 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

1 - O funcionário que, sem estar devidamente autorizado, revelar segredo de

que tenha tomado conhecimento ou que lhe tenha sido confiado no exercício das

suas funções, ou cujo conhecimento lhe tenha sido facilitado pelo cargo que

exerce, com intenção de obter, para si ou para outra pessoa, benefício, ou com a

consciência de causar prejuízo ao interesse público ou a terceiros, é punido com

pena de prisão até três anos ou com pena de multa.

2 - Se o funcionário praticar o facto previsto no número anterior criando perigo

para a vida ou para a integridade física de outrem ou para bens patrimoniais

alheios de valor elevado é punido com pena de prisão de um a cinco anos.

3 - O procedimento criminal depende de participação da entidade que

superintender no respetivo serviço ou de queixa do ofendido.

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26 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

O plano deve ser revisto a intervalos regulares, a fim de assegurar a sua atualização.

Deve ainda ser revisto sempre que se verifiquem mudanças relevantes na organização,

ou na sequência dos resultados de uma ação de auditoria ou similar.

5

6

Os princípios orientadores que devem ser tidos em consideração no processo de

avaliação de riscos podem ser divididos em cinco fases:

FASE 1 - Identificação dos eventos que potenciam os riscos;

FASE 2 - Avaliação dos riscos;

FASE 3 - Definição de medidas preventivas;

FASE 4 - Adoção e implementação de medidas;

FASE 5 - Acompanhamento e revisão.

Análise por áreas de atividade, identificando os eventos que podem potenciar riscos. 1

Apreciação dos riscos existentes, atribuindo uma classificação em função da sua

gravidade e probabilidade.

2

Identificação das medidas adequadas de eliminação ou controlo dos riscos. 3

Aplicação das medidas preventivas, através de um plano de ação, definindo prazos de

execução e meios afetos à aplicação das medidas.

4

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27 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

Neste subcapítulo procede-se à avaliação do risco nos vários Departamentos,

Unidades e Gabinetes considerados como mais suscetíveis de gerarem situações de

risco, com vista à sua identificação, bem como nas atividades mais relevantes e

situações potenciadoras de corrupção e/ou infrações conexas.

Avaliado o risco, tendo em consideração os resultados apurados no que concerne à

gravidade da consequência e à probabilidade de ocorrência, e aplicando a escala do

risco, transcrevem-se as medidas preventivas já implementadas e a implementar que

proporcionem à ARSC o seu controlo efetivo.

Para uma melhor execução do Plano, mormente no que respeita à implementação das

medidas propostas, foram identificados os responsáveis pela execução de cada

medida, associando-lhes o cumprimento do cronograma definido.

Neste âmbito, importa referenciar as estruturas consideradas para efeito de avaliação

de risco de corrupção e/ou infrações conexas, a saber:

Departamento de Saúde Pública;

Unidade de Investigação e Planeamento em Saúde;

Departamento de Recursos Humanos;

Departamento de Planeamento e Contratualização;

Unidade de Estudos e Planeamento;

Departamento de Gestão e Administração Geral;

Unidade de Aprovisionamento, Logística e Património;

Departamento de Instalações e Equipamentos;

Gabinete Jurídico e do Cidadão;

Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações.

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28 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

Ao DSP compete, especialmente:

a) Concorrer, no âmbito das suas competências e atribuições, para a prossecução

da missão e objetivos da ARSC;

b) Assegurar, nos termos da legislação em vigor, as atribuições e competências de

serviço de saúde pública de âmbito regional, incluindo o apoio aos serviços de

saúde pública de âmbito local (unidades de saúde pública);

c) Apoiar a autoridade regional de saúde no exercício das suas funções, nos termos

da legislação em vigor;

d) Assegurar, nos termos da legislação em vigor, a gestão da rede de laboratórios

de saúde pública da ARSC;

e) Assegurar a gestão dos programas prioritários de saúde;

f) Caracterizar e monitorizar o estado de saúde da população;

g) Identificar as necessidades e propor planos de formação em saúde pública.

O diretor do DSP é, por inerência, o delegado de saúde regional, nomeado nos termos

da legislação aplicável às autoridades de saúde.

a) Planeamento e gestão de recursos humanos;

b) Formação;

c) Gestão administrativa.

O DSP está organizado em três áreas funcionais:

a) Área funcional de autoridade de saúde;

b) Área funcional da promoção e proteção da saúde;

c) Área funcional da saúde ambiental.

O DSP integra a Unidade de Investigação e Planeamento em Saúde e, sediado nesta,

o Observatório Regional de Saúde.

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29 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

Compete aos responsáveis das unidades funcionais do DSP propor ao diretor do

departamento a criação de programas regionais e de projeto, sempre que se

justifiquem.

ÁREA FUNCIONAL DE AUTORIDADE DE SAÚDE

À área funcional de autoridade de saúde compete:

a) Apoiar a autoridade de saúde regional nas suas atribuições e competências;

b) Apoiar as autoridades de saúde de âmbito local no exercício das suas funções,

mediante a divulgação de normativos e de orientações técnicas centrais;

c) Assegurar o regular funcionamento das juntas médicas de autoridades de saúde,

constituídas nos termos da legislação em vigor;

d) Garantir o regular funcionamento das consultas do viajante da ARSC;

e) Participar nos processos de licenciamento das unidades privadas de serviços de

saúde, emitindo pareceres e, onde aplicável, integrando equipas de vistoria.

A área funcional de autoridade de saúde articula-se, preferencialmente, com a área

funcional da saúde ambiental e a Unidade de Investigação e Planeamento em Saúde.

A área funcional de autoridade de saúde dispõe de apoio administrativo junto do

delegado de saúde regional, do delegado de saúde regional adjunto e das juntas

médicas.

ÁREA FUNCIONAL DA PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DA SAÚDE

À área funcional da promoção e proteção da saúde compete:

a) Contribuir para a definição das prioridades regionais da promoção e proteção da

saúde;

b) Executar a estratégia regional de promoção e proteção da saúde;

c) Elaborar e gerir programas e projetos regionais de promoção e proteção da

saúde, nomeadamente, os dirigidos aos principais determinantes da saúde, bem

como os restantes programas e projetos de promoção e proteção da saúde

definidos como prioritários a nível regional e ou nacional, incluindo o programa de

problemas ligados ao álcool e o Programa Nacional para a Prevenção e Controle do

Tabagismo;

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30 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

d) Assegurar a implementação, monitorização e avaliação regionais do Programa

Nacional de Saúde Escolar;

e) Assegurar a implementação, monitorização e avaliação regionais do Programa

Nacional de Promoção da Saúde Oral, em articulação com os departamentos de

Planeamento e Contratualização e de Gestão e Administração Geral;

f) Coordenar as atividades no âmbito da saúde ocupacional;

g) Assegurar o apoio técnico às unidades de saúde pública, no que diz respeito ao

desenvolvimento e implementação de programas e projetos no âmbito da promoção

e proteção da saúde.

ÁREA FUNCIONAL DA SAÚDE AMBIENTAL

À área funcional da saúde ambiental compete:

a) Garantir o suporte técnico dos assuntos referentes ao ambiente e seus

determinantes com impacto potencial na saúde humana;

b) Fundamentar a emissão de pareceres técnicos na área da saúde ambiental,

solicitados nos termos da lei;

c) Assegurar o desenvolvimento e a monitorização dos programas e projetos da

área da saúde ambiental;

d) Apoiar os serviços locais de saúde pública na área da saúde ambiental.

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31 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

EM RESUMO:

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32 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

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33 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

À Unidade de Investigação e Planeamento em Saúde compete:

a) Cumprir e fazer cumprir os programas nacionais de vigilância epidemiológica e

outros programas dirigidos à prevenção e controlo dessas doenças,

nomeadamente, o Programa Nacional de Vacinação;

b) Elaborar propostas de programas e de projetos de âmbito regional de vigilância

em saúde pública, de acordo com as prioridades regionais e em alinhamento com

as políticas nacionais de controlo das doenças e problemas de saúde;

c) Assegurar o cumprimento do Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose

na Região Centro;

d) Assegurar, em articulação estreita com a área funcional de promoção e proteção

da saúde, o cumprimento do Programa de Prevenção e Controlo da Infeção

VIH/Sida na Região Centro;

e) Garantir o apoio técnico aos serviços de saúde pública locais no que diz respeito

à implementação e execução dos Programas Nacionais e Regionais, incluindo a

Vigilância e Investigação Epidemiológica, nomeadamente através da coordenação

de equipas de intervenção de âmbito regional e do apoio às equipas de intervenção

de âmbito local;

f) Assegurar a operacionalização e implementação regionais dos sistemas de alerta

e resposta rápida em Saúde Pública, designadamente os determinados pela

Direção Geral da Saúde, de caráter permanente ou sazonal.

g) Caracterizar e monitorizar o estado de saúde da população da Região Centro e

identificar as suas necessidades em saúde, no cumprimento dos programas

prioritários de saúde;

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34 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

h) Cumprir as atribuições do DSP no âmbito do planeamento em saúde,

designadamente no que diz respeito à avaliação do impacte das intervenções em

saúde no estado de saúde da população;

i) Assegurar a missão de observatório regional de saúde, promovendo a criação de

uma rede integrada de observatórios locais de saúde;

j) Contribuir para a elaboração dos planos de ação, relatório de atividades e plano

regional de saúde, em articulação com o DPC;

k) Promover a investigação em saúde e em serviços de saúde a nível regional;

l) Promover a definição, construção e implementação de uma agenda regional de

investigação em saúde;

m) Assegurar o desenho, acompanhamento e implementação de projetos na área

da investigação em saúde, em articulação com as áreas funcionais do DSP, com os

outros departamentos e com a Comissão de Ética da ARSC, ou, ainda, com outros

serviços e instituições.

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35 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

EM RESUMO:

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36 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

O DRH está organizado em três áreas funcionais, de acordo com a especificidade de

conhecimentos técnicos e administrativos requeridos:

a) Planeamento e gestão de recursos humanos;

b) Formação;

c) Gestão administrativa.

ÁREA FUNCIONAL DE PLANEAMENTO E GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

À área funcional de planeamento e gestão de recursos humanos compete:

a) Assegurar, a nível regional, o apoio administrativo ao sistema de avaliação de

desempenho:

b) Emitir parecer sobre os projetos de mapas de pessoal das instituições do SNS da

região;

c) Analisar e consolidar os Balanços Sociais dos estabelecimentos de saúde da

região;

d) Manter atualizada a base de dados dos recursos humanos existentes nos

estabelecimentos de saúde da Região Centro;

e) Propor medidas para a melhoria de distribuição de recursos humanos;

f) Elaborar estudos de gestão previsional de recursos humanos;

g) Analisar e emitir parecer sobre pedidos de mobilidade entre serviços do

Ministério da Saúde;

h) Informar sobre pedidos de celebração e renovação de contratos de trabalho, nas

diferentes modalidades possíveis;

i) Elaborar e acompanhar o Plano Anual de Concursos das carreiras médicas

hospitalar, de medicina geral e familiar e de saúde pública;

j) Emitir parecer sobre a abertura de concursos;

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37 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

k) Promover a aplicação de instrumentos de validação da prestação da atividade

profissional nos serviços públicos prestadores de cuidados de saúde;

l) Elaborar mapas de vagas para os internatos médicos;

m) Assegurar uma base de dados atualizada dos internos em formação na Região

Centro que permita dar resposta às necessidades de informação nesta área;

n) Emitir pareceres em matéria de recursos humanos;

o) Instruir os processos de contratação e recrutamento;

p) Instruir processos de prestação de serviços na modalidade de avença;

q) Assegurar a articulação com o Instituto de Emprego e Formação Profissional em

matéria de protocolos na área de recursos humanos.

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38 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

EM RESUMO:

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39 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

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40 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

ÁREA FUNCIONAL DE FORMAÇÃO

À área funcional de formação compete:

a) Promover a qualificação e valorização socioprofissional dos recursos humanos

da área da saúde da região;

b) Traçar a política de formação a partir da consideração da envolvente

regulamentar, sociogeográfica, tecnológica e funcional;

c) Analisar as necessidades de formação, atentas as organizações de saúde e

respetivo enquadramento, os serviços, departamentos ou unidades, bem como os

postos de trabalho e sua evolução;

d) Elaborar e acompanhar a realização do plano de formação da ARSC;

e) Contratualizar os cadernos de encargos das intervenções formativas;

f) Implementar instrumentos de avaliação diagnóstica, sumativa, formativa e da

formação ao nível da satisfação, de aquisição de conhecimentos e transferência

para o contexto profissional;

g) Elaborar, propor e acompanhar as candidaturas de formação profissional no

âmbito dos programas cofinanciados pelo Fundo Social Europeu;

h) Gerir o acervo documental e bibliográfico da formação, bem como os meios

educativos multimédia e outros a disponibilizar aos profissionais.

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41 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

EM RESUMO:

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42 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

ÁREA FUNCIONAL DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

À área funcional de gestão administrativa compete:

a) Assegurar o processamento de remunerações e outros abonos;

b) Tratar o registo e controlo da pontualidade e assiduidade;

c) Assegurar a tramitação dos processos de concursos;

d) Apoiar as Coordenações dos Internatos Médicos de Medicina Geral e Familiar,

Saúde Pública e Hospitalar;

e) Secretariar a Comissão Regional de Coordenação dos Internatos Médicos;

f) Secretariar os concursos promovidos a nível central, no âmbito das carreiras

médicas.

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43 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

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44 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

EM RESUMO:

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45 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

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46 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

Ao DPC compete, especialmente, o estabelecimento de relações contratuais com

instituições prestadoras de cuidados e serviços de saúde, adequando os recursos

disponíveis às necessidades da população, assegurando, através de processos de

monitorização e avaliação, a qualidade dos cuidados de saúde prestados, de acordo

com o contratualizado.

O DPC está organizado em quatro áreas funcionais, de acordo com a tipologia de

cuidados de saúde:

a) Cuidados primários;

b) Cuidados hospitalares;

c) Cuidados continuados;

d) Prestações específicas.

O DPC integra ainda a Unidade de Estudos e Planeamento.

ÁREA FUNCIONAL DOS CUIDADOS PRIMÁRIOS

À área funcional dos cuidados primários compete:

a) Implementar a metodologia e os indicadores a integrar no processo de

negociação com as unidades funcionais (UF), bem como com os agrupamentos de

centros de saúde (ACES) e unidades locais de saúde (ULS);

b) Proceder à definição de intervalos de contratualização com base na análise do

comportamento dos indicadores nos ACES, propondo aos prestadores de cuidados

de saúde das UF metas relativas a objetivos de desempenho, contextualizadas nas

metodologias em vigor, atendendo às necessidades dos cidadãos, à planificação da

oferta de cuidados e à contratação dos serviços necessários;

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47 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

c) Assistir à elaboração de propostas de carteira adicional de serviços, garantindo o

seu enquadramento na estratégia regional, bem como no Plano Nacional de Saúde;

d) Acompanhar os sistemas de informação e validação da construção dos

indicadores, colaborando na consensualização, a nível nacional, da matriz de

indicadores a utilizar na contratualização e acompanhamento com as UF;

e) Proceder ao acompanhamento, monitorização e avaliação da atividade

contratualizada com os ACES, recolhendo e tratando, para o efeito, a informação

necessária e elaborando relatórios de progresso;

f) Proceder à avaliação do desempenho das UF, ACES e ULS e, decorrente desse

processo, informar sobre atribuição de incentivos ou de penalizações aplicáveis de

acordo com a metodologia;

g) Proceder, quando solicitado, à elaboração de pareceres sobre a afetação de

recursos humanos, avaliando a sua adequação aos planos estratégicos das

instituições;

h) Participar, quando tal for solicitado, nos grupos de trabalho de âmbito regional e

nacional com vista à definição de metodologias de suporte ao processo de

contratualização;

i) Propor e acompanhar os planos de auditoria interna no processo de

contratualização.

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48 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

EM RESUMO:

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49 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

ÁREA FUNCIONAL DOS CUIDADOS HOSPITALARES

À área funcional dos cuidados hospitalares compete:

a) Negociar os contratos-programa e objetivos de qualidade e eficiência com os

prestadores de cuidados de saúde, adequando os recursos disponíveis às

necessidades da população da região centro;

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50 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

b) Proceder ao acompanhamento, monitorização e avaliação da atividade

contratualizada, recolhendo a respetiva informação e procedendo à elaboração

periódica de relatórios;

c) Gerir o programa relativo ao sistema integrado de gestão de inscritos para

cirurgia (SIGIC);

d) Gerir o programa relativo à consulta a tempo e horas (CTH);

e) Negociar e acompanhar os contratos no âmbito das parcerias público-privadas;

f) Participar nos grupos de trabalho de âmbito regional e nacional com vista à

definição das metodologias de suporte ao processo de contratualização;

g) Promover eventos e atividades de discussão e análise de problemas no respetivo

âmbito de intervenção;

h) Promover a realização de estudos e auditorias em áreas consideradas

estratégicas.

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51 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

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EM RESUMO:

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52 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

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53 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

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ÁREA FUNCIONAL DOS CUIDADOS CONTINUADOS

À área funcional dos cuidados continuados compete:

a) Propor a afetação de recursos financeiros a entidades privadas, com ou sem fins

lucrativos, para a prestação de cuidados de saúde, através da celebração,

acompanhamento e revisão de acordos, protocolos e convenções;

b) Elaborar e acompanhar os planos de ação anuais para desenvolvimento da rede

de cuidados continuados;

c) Elaborar os contratos para implementação e funcionamento das unidades e

equipas que integram a rede de cuidados continuados;

d) Proceder à referenciação dos utentes para as unidades de cuidados

continuados;

e) Monitorizar a gestão dos utentes em espera para integrar as unidades da rede de

cuidados continuados;

f) Proceder ao acompanhamento, monitorização e avaliação da atividade

contratada, recolhendo a respetiva informação e procedendo à elaboração

periódica de relatórios.

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EM RESUMO:

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ÁREA FUNCIONAL DE PRESTAÇÕES ESPECÍFICAS

À área funcional de prestações específicas compete:

a) Integrar o diagnóstico das necessidades de cuidados de saúde no plano da

atuação em matéria de acordos, protocolos e convenções;

b) Propor a afetação de recursos financeiros a entidades privadas, com ou sem fins

lucrativos, para a prestação de cuidados de saúde, através da celebração,

acompanhamento e revisão de acordos, protocolos e convenções;

c) Verificar os requisitos legais indispensáveis à celebração destes acordos,

protocolos e convenções;

d) Avaliar as políticas de qualidade e acessibilidade dos cuidados prestados pelas

entidades convencionadas ou protocoladas.

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56 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

e) Acompanhar a execução dos planos de ação anuais para desenvolvimento da

rede de unidades de intervenção local;

f) Elaborar os contratos para implementação e funcionamento das unidades de

intervenção local;

g) Acompanhar a referenciação dos utentes para as unidades de intervenção local;

h) Monitorizar a gestão dos utentes em espera para integrar as unidades de

intervenção local;

i) Proceder ao acompanhamento, monitorização e avaliação da atividade

contratada, recolhendo a respetiva informação e procedendo à elaboração

periódica de relatórios;

j) Assegurar a operacionalização regional do Programa Nacional de Promoção da

Saúde Oral;

k) Assegurar a participação regional em programas e projetos específicos no âmbito

da contratualização de cuidados de saúde.

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EM RESUMO:

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59 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

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À Unidade de Estudos e Planeamento compete:

a) Elaborar os planos de atividades anuais e plurianuais, tendo em consideração o

Plano Regional de Saúde elaborado pelo DSP e os objetivos definidos pelo

Conselho Diretivo, e avaliar a sua execução;

b) Elaborar o relatório de atividades, em articulação com os diversos

departamentos;

c) Apresentar propostas de ajustamento às redes de referenciação ao nível regional

e ao perfil assistencial dos hospitais, em articulação com o DSP;

d) Emitir parecer técnico sobre a criação, modificação, fusão ou extinção de

instituições e serviços de saúde;

e) Analisar e emitir parecer sobre os planos diretores de unidades de saúde;

f) Desenvolver instrumentos de apoio à gestão que permitam a promoção do uso

racional de recursos materiais e financeiros, nomeadamente nas áreas do

medicamento, dos dispositivos médicos e dos exames complementares de

diagnóstico, bem como avaliar o cumprimento das orientações e políticas nacionais

nestes domínios;

g) Proceder à recolha, tratamento e análise dos dados estatísticos e propor as

necessárias medidas corretivas relativas à atividade dos serviços de saúde da

região;

h) Propor a afetação de recursos adequados à satisfação das necessidades em

saúde, em articulação com o DSP;

i) Elaborar estudos que permitam avaliar e monitorizar a capacidade instalada na

rede hospitalar, propondo medidas tendentes à sua otimização;

j) Desenvolver e implementar, em articulação com o DRH, ferramentas e

metodologias adequadas ao planeamento de recursos humanos das instituições de

saúde, com principal incidência na área médica;

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2014

k) Apoiar a implementação de novos modelos de gestão em saúde;

l) Emitir pareceres, propor e acompanhar as candidaturas no âmbito dos programas

cofinanciados;

m) Planear os recursos materiais, nomeadamente, a execução dos necessários

projetos de investimento das instituições e serviços do Serviço Nacional de Saúde,

abreviadamente designado por SNS;

n) Assegurar um suporte documental atualizado da execução física e material de

investimentos públicos.

Compete ainda à UEP, no respetivo âmbito de intervenção, proceder à difusão das

normas e orientações técnicas e de outros instrumentos de apoio técnico, apoiar a sua

implementação e monitorizar a sua execução.

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EM RESUMO:

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63 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

O DGAG está organizado em sete áreas funcionais, de acordo com a especificidade

de conhecimentos técnicos e administrativos requeridos:

a) Gestão financeira;

b) Orçamento e conta;

c) Acordos, convenções e reembolsos;

d) Fundos de investimento;

e) Gestão de transporte de doentes;

f) Tesouraria;

g) Arquivo.

O DGAG integra ainda a Unidade de Aprovisionamento, Logística e Património.

ÁREA FUNCIONAL DE GESTÃO FINANCEIRA

À área funcional de gestão financeira compete:

a) Efetuar o registo contabilístico de documentação de despesa e de crédito;

b) Assegurar a conferência dos documentos relativos à faturação de terceiros;

c) Certificar a emissão de autorizações de pagamento;

d) Emitir declarações certificadas de informação financeira e orçamental;

e) Elaborar e manter atualizado o mapa de fundos disponíveis;

f) Efetuar a gestão de garantias bancárias;

g) Efetuar a articulação com entidades bancárias e parabancárias;

h) Gerir o processamento de transferências financeiras no âmbito do Sistema

Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC);

i) Gerir e executar os processamentos integrados no Sistema de Pagamentos a

Convencionados (SPC);

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j) Gerir e executar os processamentos integrados na Rede Nacional de Cuidados

Continuados Integrados (RNCCI);

k) Coordenar a articulação financeira com os serviços desconcentrados da ARSC;

l) Promover a constituição, controlo e gestão de fundos de maneio.

ÁREA FUNCIONAL DE ORÇAMENTO E CONTA

À área funcional de orçamento e conta compete:

a) Elaborar o orçamento de investimento da região e acompanhar a sua execução;

b) Elaborar o orçamento de funcionamento da ARSC, e acompanhar e controlar a

execução orçamental;

c) Preparar e elaborar a conta de gerência;

d) Efetuar os pedidos de libertação de créditos;

e) Elaborar os reportes periódicos para a Direção Geral do Orçamento;

f) Elaborar os reportes periódicos para a Administração Central do Sistema de

Saúde, I.P. (ACSS);

g) Acompanhar, no âmbito territorial da ARSC, a execução orçamental e a situação

económico-financeira das unidades prestadoras de cuidados de saúde integradas

no SNS;

h) Desenvolver as ações de gestão económico-financeira, efetuar estudos e

elaborar os relatórios económico-financeiros que se mostrem necessários, que lhe

forem solicitados ou determinados pelo Conselho Diretivo.

ÁREA FUNCIONAL DE ACORDOS, CONVENÇÕES E REEMBOLSOS

À área funcional de acordos, convenções e reembolsos compete:

a) Promover a organização e gestão dos processos de reembolsos dos regimes

especiais;

b) Instruir os processos na área de convenções internacionais e na área da

deslocação para assistência médica no estrangeiro;

c) Organizar e integrar os ficheiros de comparticipação de medicamentos vendidos

por farmácias;

d) Organizar e integrar os ficheiros de meios complementares de diagnóstico e

terapêutica;

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65 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

e) Elaborar relatórios de acompanhamento e preparar documentos técnicos

informativos requeridos no âmbito de auditorias externas;

f) Preparar e recolher dados para fins estatísticos;

g) Analisar a viabilidade económica e o impacto financeiro de acordos com

entidades privadas, com ou sem fins lucrativos, que se revelem necessários a nível

regional;

h) Proceder à difusão das normas e orientações técnicas e de outros instrumentos

de apoio técnico à atividade dos estabelecimentos de saúde, apoiar a sua

implementação e monitorizar a sua execução.

ÁREA FUNCIONAL DE FUNDOS DE INVESTIMENTO

À área funcional de fundos de investimento compete:

a) Preparar os processos de atribuição de apoios financeiros ao investimento;

b) Proceder à execução financeira de contratos de financiamento ao investimento;

c) Acompanhar a execução de projetos cofinanciados pelos programas

operacionais da União Europeia;

d) Participar na organização de projetos de investimento em colaboração com o

DIE;

e) Elaborar relatórios de acompanhamento financeiro de projetos de investimento.

ÁREA FUNCIONAL DE GESTÃO DE TRANSPORTE DE DOENTES

À área funcional de gestão de transporte de doentes compete:

a) Assegurar a gestão, a nível regional, do sistema de requisição de transportes de

doentes não urgentes dos serviços e estabelecimentos do SNS;

b) Acompanhar a articulação operacional entre as entidades de transporte de

doentes não urgentes;

c) Colaborar nos processos e atividades de coordenação entre instituições do SNS

que integram o sistema de gestão de transporte de doentes (SGTD);

d) Elaborar relatórios de acompanhamento do SGTD.

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2014

ÁREA FUNCIONAL DE TESOURARIA

À área funcional de tesouraria compete:

a) Arrecadar receitas e proceder ao pagamento de despesas;

b) Efetuar o apuramento diário dos fluxos de caixa;

c) Efetuar as reconciliações bancárias;

d) Fazer o atendimento ao público.

ÁREA FUNCIONAL DE ARQUIVO

À área funcional de arquivo compete:

a) Organizar e gerir o arquivo documental geral da ARSC;

b) Propor normativos que permitam melhorar e uniformizar as práticas de gestão

arquivística na ARSC;

c) Garantir o reporte de informação relativa ao arquivo geral da ARSC.

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67 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

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71 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

À Unidade de Aprovisionamento, Logística e Património compete:

a) Garantir a elaboração dos processos de aprovisionamento de bens e serviços

necessários ao funcionamento da ARSC;

b) Elaborar os planos de compras da ARSC;

c) Elaborar, organizar e conduzir os procedimentos de contratação pública da

ARSC;

d) Assegurar a gestão de contratos de fornecimento, prestação de serviços e de

aprovisionamento;

e) Assegurar a confirmação da entrega dos bens e da prestação dos serviços, bem

como o subsequente encaminhamento das faturas para a área funcional de gestão

financeira;

f) Gerir o ficheiro mestre de artigos disponíveis no armazém central da ARSC,

assegurando a sua permanente atualização no sistema de informação;

g) Assegurar a gestão de stocks de bens de consumo corrente, garantindo a

satisfação das requisições de material e sua distribuição no âmbito territorial da

ARSC;

h) Gerir a logística de transportes de bens e a definição das rotas de distribuição;

i) Assegurar e manter atualizada a inventariação dos bens móveis e imóveis;

j) Assegurar a gestão da frota automóvel;

k) Assegurar a receção, registo, distribuição e expedição da correspondência, bem

como o registo da informação interna;

l) Gerir a logística de transportes de pessoas.

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EM RESUMO:

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2014

Ao DIE compete, especialmente, o planeamento, projeto e acompanhamento das

intervenções a efetuar, no âmbito territorial de jurisdição da ARSC, nas instalações e

equipamentos das unidades de saúde respetivas.

Ao DIE compete ainda:

a) Assegurar a gestão física das instalações e espaços dos serviços da ARSC;

b) Manter atualizado, em articulação com a UALP, o cadastro de edifícios e

equipamentos da ARSC;

c) Informar tecnicamente os processos de empreitada e os processos de aquisição

de bens ou serviços no âmbito das competências do DIE, disponibilizando à UALP

as peças necessárias à elaboração dos respetivos processos;

d) Participar nos processos de licenciamento das unidades privadas de cuidados de

saúde, assegurando, com vista à sua abertura ou funcionamento, as vistorias

previstas na legislação aplicável, bem como ainda a verificação da sua

conformidade com as recomendações emanadas pelas entidades competentes

para o efeito;

e) Participar na elaboração de programas funcionais e planos diretores;

f) Praticar os atos necessários à escolha, aprovação, aquisição e expropriação de

terrenos e edifícios destinados às unidades de saúde;

g) Gerir e fiscalizar a execução física dos contratos de empreitada e aquisição de

bens e serviços no âmbito das competências do DIE;

h) Preparar contratos de assistência técnica e ou de manutenção para as

instalações e equipamentos das unidades onde são prestados cuidados de saúde

primários;

i) Desenvolver as medidas necessárias para garantir a eficiência energética dos

edifícios;

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j) Acompanhar e fiscalizar a execução de empreitadas e fornecimentos cuja

responsabilidade lhe seja atribuída;

k) Apoiar tecnicamente e ou integrar as comissões de acompanhamento, de

abertura e de avaliação de propostas destinadas ao financiamento, conceção,

construção e exploração de novos hospitais;

l) Prestar apoio técnico, no âmbito das instalações e equipamentos, aos hospitais

do setor empresarial do Estado;

m) Apoiar tecnicamente a celebração de contratos-programa entre a ARSC, e os

municípios para a construção de centros de saúde, extensões de saúde e unidades

funcionais;

n) Elaborar projetos técnicos relativos a instalações e equipamentos;

o) Colaborar na avaliação dos planos de emergência interna;

p) Apoiar a equipa coordenadora regional e a equipa multidisciplinar para a área da

coordenação da intervenção nos comportamentos aditivos e nas dependências, ao

nível da avaliação das condições e requisitos de construção e de segurança dos

projetos técnicos constantes da candidatura de unidades, respetivamente, à Rede

Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) e à rede de unidades de

intervenção local nos comportamentos aditivos e nas dependências.

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81 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

No âmbito da prestação de informação técnico-jurídica, compete ao GJC,

designadamente:

a) Elaborar estudos e emitir pareceres de caráter jurídico;

b) Elaborar ou apreciar minutas de contratos, acordos, protocolos e despachos que

lhe sejam solicitados pelo Conselho Diretivo;

c) Assegurar o apoio técnico-jurídico às restantes unidades orgânicas da ARSC;

d) Emitir parecer sobre as reclamações ou outros meios graciosos de garantia que

sejam dirigidos aos órgãos da ARSC, bem como sobre petições ou exposições

acerca de atos ou omissões dos órgãos ou de procedimentos do Instituto;

e) Proceder à instrução de processos de averiguações, de inquérito e disciplinares;

f) Elaborar, sob proposta dos serviços respetivos, projetos de regulamentos e

providenciar pela atualidade e exequibilidade das disposições regulamentares em

vigor que caibam nas atribuições da ARSC;

g) Apoiar a atuação da ARSC, na participação em processos legislativos ou

regulamentares;

h) Proceder à recolha e compilação da documentação necessária à instrução dos

processos administrativos e judiciais em que a ARSC, seja parte;

i) Assegurar, por si ou em articulação com mandatário judicial quando a sua

constituição seja obrigatória, o patrocínio judiciário nas ações propostas pela

ARSC, ou em que esta seja demandada;

j) Instruir os processos que se refiram à defesa dos bens do domínio privado que

integram o património da ARSC;

k) Instruir os processos de contraordenação nos termos da lei, bem como assegurar

o seu acompanhamento em juízo;

l) Colaborar na formação profissional da área técnico-jurídica;

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82 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

m) Recolher, sistematizar e divulgar legislação e outra documentação jurídica com

interesse para os serviços.

Integrado no GJC funciona um Gabinete do Cidadão, coordenado por um responsável

sem estatuto de dirigente.

Ao Gabinete do Cidadão compete:

a) Informar os utentes dos seus direitos e deveres em relação aos serviços de

saúde;

b) Receber e gerir as reclamações, sugestões e elogios formulados pelos utentes

sobre os aspetos organizativos, técnicos e relacionais de funcionamento dos

serviços;

c) Reduzir a escrito as reclamações orais feitas nos termos da alínea anterior,

quando os reclamantes não possam fazê-lo;

d) Promover junto das populações da respetiva área a divulgação da existência do

próprio Gabinete;

e) Assegurar as funções inerentes à existência de um Observatório Regional de

Apoio ao Sistema Sim-Cidadão, com acompanhamento e monitorização das

exposições e reclamações dos utentes do SNS no âmbito da ARSC, apresentando

propostas corretivas;

f) Produzir indicadores que permitam avaliar a qualidade dos serviços prestados ao

utente final pelos serviços de saúde, designadamente o grau de satisfação e a

participação dos cidadãos;

g) Promover a divulgação semestral dos resultados da avaliação dos processos de

reclamações da Região, no sítio internet da ARSC.

Articulação funcional

O GJC, quando tal se justifique, presta apoio diretamente às restantes unidades

orgânicas, com as quais colabora em matérias técnico-jurídicas.

O GJC articula -se com o DRH na recolha, sistematização e divulgação de legislação e

outra documentação jurídica com interesse para os serviços.

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EM RESUMO:

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85 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

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86 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

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Ao Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações compete:

a) Promover a adoção de soluções tecnológicas com vista ao armazenamento e

processamento dos dados relevantes para a missão da ARSC, e assegurar a sua

permanente operacionalidade;

b) Efetuar a gestão dos sistemas de comunicação, fixos e móveis, dos serviços da

ARSC;

c) Garantir a eficaz articulação entre os sistemas de informação e respetivas bases

de dados regionais e nacionais;

d) Garantir a manutenção das bases de dados regionais e ferramentas de

exploração que viabilizem a obtenção da informação de apoio à decisão e gestão

dos serviços da ARSC;

e) Adequar os sistemas de informação da região à infraestrutura tecnológica

implementada e às estratégias regionais e nacionais em termos de serviços de

saúde;

f) Efetuar a gestão de contratos com entidades externas na área dos sistemas de

informação;

g) Dar apoio técnico continuado aos utilizadores de informática dos serviços da

ARSC;

h) Realizar auditorias periódicas à qualidade, consistência e atualidade da

informação armazenada;

i) Promover ações de melhoria contínua ao nível dos recursos humanos, serviços e

conteúdos dos registos informáticos;

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87 PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

2014

j) Promover a investigação das tecnologias da informação em saúde em

colaboração com outras entidades, nomeadamente com instituições de ensino

superior;

k) Monitorizar e avaliar o custo/benefício das estratégias e opções implementadas

no âmbito das tecnologias da informação em saúde na região;

l) Disponibilizar os dados das diferentes aplicações informáticas de tratamento

estatístico, possibilitando aos serviços da ARSC, a sua extração em tempo real;

m) Identificar as necessidades de informação dos departamentos da ARSC, e

propor soluções que as contemplem;

n) Elaborar e manter atualizado o desenho de um sistema integrado de informação

em saúde que disponibilize informação de apoio à decisão.

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EM RESUMO:

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A gestão do risco é uma responsabilidade de todos os trabalhadores das instituições,

sejam membros dos órgãos de gestão, seja pessoal com funções de dirigente, ou

sejam ainda colaboradores com funções operacionais.

São vários os fatores que levam a que uma determinada atividade apresente um maior

ou menor risco. No entanto, importa identificar os considerados mais relevantes, a

saber:

A competência da gestão

Uma menor competência da atividade gestionária envolve,

necessariamente, um maior risco;

A idoneidade dos gestores e decisores

Um comprometimento ético e um comportamento rigoroso, conduz a um

menor risco;

A qualidade do sistema de controlo interno e a sua eficácia

Quanto menor a eficácia, maior o risco.

O controlo interno é uma componente essencial da gestão do risco, funcionando como

salvaguarda da retidão da tomada de decisões, uma vez que previne e deteta

situações desconformes.

Os serviços públicos, enquanto estruturas organizacionais complexas, são permeáveis

ao risco nas suas mais diversas aceções, particularmente no que respeita aos riscos

de corrupção e infrações conexas. Consequentemente, a corrupção apresenta-se

como uma séria ameaça ao normal funcionamento das instituições.

Um sistema de controlo interno atuante e eficiente é de extrema importância para a

mitigação da possibilidade de ocorrência de corrupção e infrações conexas, além de

ser uma necessidade de qualquer organismo em que se verifique a delegação de

responsabilidades.

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As tarefas do controle interno, quando executadas de forma eficaz, possibilitam uma

melhor atuação da instituição pública nas suas áreas de intervenção, com um serviço

de qualidade e acessibilidade à população-alvo dos seus serviços.

O controlo interno eficiente e eficaz é capaz de detetar com antecedência as falhas

operacionais, permitindo tratar tempestivamente as situações, reduzindo assim os

custos de ação corretiva.

Resumidamente, as funções do controle interno conferem à instituição maior

confiabilidade, transparência, idoneidade, responsabilidade, eficiência e eficácia

operacional.

Neste âmbito, importa dar continuidade ao trabalho já desenvolvido na Instituição,

reforçando e melhorando sistematicamente os mecanismos de controlo interno

existentes.

Tendo em vista a constituição de um sistema de controlo interno dinâmico,

encontra-se planeada para o exercício em curso a implementação de um conjunto de

medidas, a saber:

Revisão dos Manuais de Controlo Interno em vigor;

Elaboração e implementação de Manuais de Controlo Interno em áreas ainda

não abrangidas;

Reforço dos mecanismos de controlo interno, designadamente, com a adoção

de medidas tendentes à segregação de funções e rotatividade do pessoal.

A Recomendação de 7 de novembro de 2012 do CPC veio incidir na implementação

de mecanismos de acompanhamento e gestão de conflitos de interesses por parte das

entidades públicas, os quais devem ser devidamente publicitados, com indicação das

respetivas consequências legais.

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De acordo com esta Recomendação do CPC, o conflito de interesse no setor público

“pode ser definido como qualquer situação em que um agente público, por força do

exercício das suas funções, ou por causa delas, tenha de tomar decisões ou tenha

contacto com procedimentos administrativos de qualquer natureza, que possam afetar,

ou em que possam estar em causa, interesses particulares seus ou de terceiros e que

por essa via prejudiquem ou possam prejudicar a isenção e o rigor das decisões

administrativas que tenham de ser tomadas, ou que possam suscitar a mera dúvida

sobre a isenção e o rigor que são devidos ao exercício de funções públicas.”

Podem ser igualmente situações geradoras de conflito “situações que envolvam

trabalhadores que deixaram o cargo público para assumirem funções privadas, como

trabalhadores, consultores ou outras, porque participaram, direta ou indiretamente, em

decisões que envolveram a entidade privada na qual ingressaram, ou tiveram acesso

a informação privilegiada com interesse para essa entidade privada ou, também,

porque podem ainda ter influência na entidade pública onde exerceram funções,

através de ex-colaboradores.”

A Recomendação referencia um conjunto de medidas a implementar nesta matéria,

nomeadamente:

Elaboração de manuais de boas práticas e códigos de conduta;

Desenvolvimento de ações de formação profissional de reflexão e

sensibilização sobre esta temática;

Subscrição pelos trabalhadores de declarações de compromisso de

inexistência de conflitos de interesse em processos que possam de alguma

forma pôr em causa a sua isenção e rigor.

Neste contexto, encontra-se prevista, até final do ano, a elaboração de um modelo de

declaração de inexistência de conflito de interesses.

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Para que o presente Plano cumpra a sua função é essencial o envolvimento de todos

os profissionais, com maior ênfase nos responsáveis pela implementação das

medidas. Por outro lado, é fundamental desenvolver esforços no sentido de realizar,

de forma dinâmica, controlos, monitorização e acompanhamento das atividades e

ações desenvolvidas e/ou a desenvolver.

Neste contexto, entende-se que o respetivo modelo de governação deve englobar

duas componentes: a implementação das medidas e a monitorização do PPRCIC.

Relativamente ao primeiro elemento, os dirigentes/coordenadores de cada

serviço/unidade são responsáveis pela execução efetiva do Plano, no que se refere às

medidas propostas para as respetivas áreas.

As atividades de monitorização e acompanhamento do Plano são desenvolvidas pelo

Gabinete de Auditoria e Controlo Interno (GACI).

Neste âmbito, o GACI assume três funções principais:

Reunir, com periodicidade trimestral, com os responsáveis pelas medidas a

implementar e, com periodicidade anual, em conjunto com o Conselho Diretivo;

Produzir relatórios de monitorização e acompanhamento do Plano com

periodicidade trimestral;

Produzir relatório anual de avaliação e Plano para o ano seguinte.

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O quadro seguinte ilustra o modelo de governação do PPRCIC, assente numa gestão

participada através de um conjunto de reuniões com diferentes objetivos,

periodicidade, intervenientes e resultados.

As reuniões permitem uma melhor execução e controlo do Plano de Prevenção,

promovendo o compromisso a assumir pelos colaboradores envolvidos.

Da monitorização e acompanhamento periódico resultará a emissão, pelo GACI, de

relatórios trimestrais, onde será feita a avaliação interna do Plano contemplando, entre

outros:

Balanço das medidas implementadas e das medidas por adotar;

Descrição dos riscos eliminados ou cujo impacto foi reduzido e daqueles que

se mantêm;

Riscos identificados ao longo do ano que não foram contemplados no plano

inicial.

O presente Plano, com especial incidência na execução das medidas preventivas de

risco, é objeto de uma última avaliação a realizar pelo GACI, no final de cada ano civil,

elaborando-se o subsequente relatório de execução durante os primeiros dois meses

do ano seguinte.

O relatório anual de execução do PPRCIC é remetido aos órgãos de superintendência,

Tutela e controlo, bem como ao Conselho de Prevenção da Corrupção.

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Do Plano e do Relatório Anual aprovados é dado conhecimento a todos os

profissionais em exercício de funções na ARSC, através do portal interno.

O presente Plano foi aprovado pelo Conselho Diretivo por deliberação de

14 de maio de 2014.

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