prevenÇÃo de amputaÇÕes em diabeticos na cidade do rio de janeiro
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PREVENÇÃO DE AMPUTAÇÕES EM
DIABETICOS NA CIDADE DO RIO DE
JANEIRO
Amputações em diabéticos: Incremento em diferentes populações
de todo o mundo Diferenças regionais importantes EUA –1990-54.000 casos(ADA 2001)- 1996-86.000 casos - coeficiente de amputação major
variando de 220 a 1940/100.000 diabéticos- Diabetes Care 24:860-864, 2001
Incidência de amputações em diabéticos: Comparação entre diferentes populações
570
758
466
560
950
367,28
0 100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
Escócia
Inglaterra
Nauru/ Austrália
Alemanha
Califórnia/ Brancos
Califórnia/ Negros
1990-98/ D Care 2001
1982-84/ D Care 1996
1989-91/ D Medicine 1995
1993-94/ D Care 1998
1991/ D Care 1999
1991/ D Care 1999
Amputações em diabéticos/ 100.000 diab
RJ ano 2000=
313 - 456/100.000
Fonte: SIH/SUS ou Núcleo de Epidemiologia Hospitalar
Incidência de amputações na população em geral:Comparação entre capitais brasileiras
0102030405060708090
Fortal
eza
Recife
Salva
dor
RJSP
Porto
Ale
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Belo
Hor
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Curitib
a
19971998199920002001
Am
pu
tações /
100.0
00
hab
itan
tes
SIH-SUS
Amputações de membros inferiores no Município do Rio de Janeiro segundo a natureza hospitalar
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1998 1999 2000 2001
MunicipalEstadualUniversitárioFederalFilantrópicosTotal
Re-vascularização de membros inferiores no Município do Rio de Janeiro segundo a natureza hospitalar
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
1998 1999 2000 2001
MunicipalEstadualUniversitárioFederalTotal
SIH/SUS
Amputações em Diabéticos76% das amputações não traumáticas no MRJ
Nível 43,3% coxa32,6% dedo
16,1% pé8% perna
Reamputações 29%
Tempo médio de internação
26,8 dias
Mortalidade 16,5%
Mortalidade das amputações de coxa
24%
Núcleos de Epidemiologia Hospitalares- Notificações 2000
Fatores responsáveis pelo crescimento das amputações em diabéticos
Crescimento do Diabetes Envelhecimento da população Aumento da obesidade Aumento do sedentarismo
Tabagismo Dificuldade de acesso Qualidade da atenção
Promoção de saúde
Diagnóstico precoce do diabetes e
atenção qualificada
Prevenção de ulcerações
Atendimento precoce e
resolutivo em caso de lesão
Prevenção de amputações em
diabéticos
Promoção de saúde Ações voltadas para a população e
grupos específicos (Escolas Promotoras de Saúde ) RIO Saudável- Agenda 21
•Atividade física-Agita Rio•Alimentação saudável-Com Gosto de Saúde•Prevenção de tabagismo-Unidades livres
de tabaco e Saber saúde
Atenção ao paciente diabético
Mudança do paradigma no atendimento do setor de saúde
Foco na qualificação dos subsistemas e
não nas unidades de Saúde, evitando-se as “Ilhas de Excelência” de difícil acesso pela população
A DIMENSÃO DO DIABETES MELLITUS COMO PROBLEMA DA SAÚDE PÚBLICA NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
3.059.300População maior de 30 anos no município do Rio de Janeiro
2.141.510 População que necessita de atendimento no SUS (70% da população do município)
Estimativa da população diabética (8% dos > 30 anos)
171.321
71.337 Inscritos no Programa da SMS (2001)
Cobertura de 42% SUS
Total de pacientes inscritos no Programa de Diabetes Mellitus Rede Básica/MRJ 1990-2001
Dados do Programa de Diabetes 2001
Pacientes inscritos na rede básica 71.337
Pacientes inscritos nos pólos de insulina 9.701
Pacientes captados em 2001 17.140
Consumo mensal estimado em 2001:GlibenclamidaMetforminInsulina NPH Insulina regularSeringas Fitas reagentes
2.035.8901.017.9468.986 fr3.00459.945
158.414
Atenção ao “ pé diabético” 80% dos casos de amputações são
precedidos de úlceras
15% dos diabéticos apresentam úlceras em algum momento de sua evolução
50% das amputações poderiam ser prevenidas através de medidas simples
Consenso Internacional sobre pé diabético- Ministério da Saúde
Pilares da Prevenção de Amputações em Diabéticos
Identificação do pé de risco
Educação para prevenção de lesões
Intervenção precoce
Prevenção de amputações
Olhar os pés do paciente a cada consulta.
Orientação/Atuação
Atenção imediata em caso de lesão Porta de entrada aberta.
O que é o pé de risco? É o pé sem lesão porém com
alteração neurológica e/ou vascular, ou com história de lesão ou amputaçãoprévia
É o pé em diabético com: Idade avançada Deficiência visual Nefropatia Longa duração da doença
Pé de risco
Com alterações neurológicas
Com deformidades ou calosidades importantes
ou história prévia de lesão
Encaminhar ao Polo de Terapia Ocupacional
Com perda de sensibilidade protetora
Confecção de palmilhas/ sapatos e orientação
Educação Acompanhamento Clínico
Revisão frequente
Atendimento imediato em caso de lesão
Pé de risco
Com comprometimento vascular
Educação Acompanhamento Clínico
Revisão frequente
Atendimento imediato em caso de lesão
Claudicação limitante
Em
cas
o d
e le
são
Internação imediata
Curativo na unidade básica e medidas de
alívio de pressão
Ambulatório de Cirurgia vascular/ Angiologia
Dor em repouso
Revascularização realizada
Marcação na unidade básica para acompanhamento
Amputação realizada
Marcação na unidade básica para curativo e
acompanhamento
Marcação no Instituto Oscar
Clarck para colocação de prótese
Antibióticos para infecções no pé diabético à nível ambulatorial
Cefalexina - úlceras com infecção superficial Na unidade básica
Amoxacilina + clavulanato - úlceras com infecção mais profundas Na unidade básica
Proposta de insumos para os curativos nas unidades básicas
Degermante para a pele ao redor da ferida - clorexidine
Debridante- Colagenase + Ácidos graxos
Cicatrizante - Acidos graxos Abolir gradativamente - Sulfadiazina
de prata
Encaminhamento do pé com lesão:
Na unidade básica são acompanhadas as úlceras superficiais ou já avaliadas pela cirurgia vascular.
No ambulatório de vascular agendam-se todas as úlceras em pé isquêmico, as úlceras mais profundas e as úlceras que estão custando a cicatrizar. As necroses secas limitadas devem ser agendadas para atendimento com urgência.
É indicado internação se houver sinais de infecção sistêmica ou infecção local profunda ou necrose/gangrena extensa.
Dificuldades no atendimento ao pé diabético na SMS-Rio
• Recursos humanos sem treinamento específico no nível básico
• Dificuldades de acesso dos pacientes com úlceras crônicas aos diversos níveis dos serviços de saúde.
• Falta de integração entre os serviços.
• Dificuldade na realização de exames de doppler e angiografia
• Demora na realização das cirurgias ( debridamento/ revascularização/amputação)
• Elevado tempo de permanência nos hospitais, diminuindo a oferta de leitos do setor.
• Oferta de órteses e próteses insuficiente
Proposta de Organização do Sistema para a Atenção às Alterações do Pé Diabético
Primário
Secundário
Terciário
Unidades básicas e Pólos de insulina
Aumento de recursos humanos
Sensibilização/Treinamento de pessoal
Salas de curativo em todas as unidades com protocolos definidos
Ambulatórios de Cirurgia vascular Agendamento Centralizado por telefone
Resolutividade (disponibilidade de exames complementares)
Hospitais- Disponibilidade de Vagas (Agilização das cirurgias e da alta)
Órt
eses e
Pró
teses
Curso de Capacitação na Atenção ao Pé diabético
Objetivo- Capacitar/ sensibilizar os profissionais de
saúde para o reconhecimento do pé de risco e intervenção precoce em lesões
Estabelecer pólos para treinamento continuado
Curso de Capacitação na Atenção ao Pé diabético Duração- 35 semanas
5 módulos de 7 semanas ocorrendo ao mesmo tempo em dois polos
• Primeira semana-Aula teórica (em conjunto)• Próximas 6 semanas- aulas práticas nos dois polos
Abrangência: 200 enfermeiros 200 auxiliares de enfermagem Até 360 médicos/fisioterapeuta/terapêuta
ocupacional
Curso de Capacitação na Atenção ao Pé diabético- Esquema de um módulo
Sem1
Sem2
Sem3
Sem4
Sem5
Sem6
Sem7
Teórica Prática Prática Prática Prática Prática Prática
40 Enf40 Aux72 Méd/outros
Divisão da turma nos dois pólos
Curso de Capacitação na Atenção ao Pé diabético- Esquema de um módulo em um pólo
Sem2
Sem3
Sem4
Sem5
Sem6
Sem7
Prática Prática Prática Prática Prática Prática
Grupo A10 Enf10 Aux
Grupo B10 Enf10 Aux
Grupo A10 Enf10 Aux
Grupo B10 Enf10 Aux
Grupo A10 Enf10 Aux
Grupo B10 Enf10 Aux
Os 36 médicos/outros participarão de apenas 4 hs de aulas práticas nas seis semanas
Curso de Capacitação na Atenção ao Pé diabético- Esquema de uma semana de prática em um pólo
Segunda Quarta Sexta
Grupo A10 Enf10 Aux
Grupo A10 Enf10 Aux
3 Medicos
Grupo A10 Enf10 Aux
Grupo A10 Enf10 Aux
Grupo A10 Enf10 Aux
3 Medicos
Grupo A10 Enf10 Aux