prevenção da doença oncológica - ars lisboa e vale do tejo · saÚde para todos-"nós...

2
SAÚDE PARA TODOS -"Nós podemos. Eu posso." PLANO LOCAL SAÚDE DO MÉDIO TEJO Outubro - 2016 Prevenção da Doença Oncológica Cancro do Cólon e Reto Incidência de Tumores do cólon e reto em Portugal. Causas de Incapacidade por neoplasia no Médio Tejo. Taxa de Mortalidade por neoplasias malignas Rastreio do cancro do cólon e reto no ACeS Taxa de incidência de tumores do cólon e reto (100 000 habitantes), Portugal, 2010 Neoplasias mais frequentes nas avaliações das juntas médicas Médio Tejo, 2015 Em Portugal a taxa de incidên- cia e a taxa de mortalidade por tumores do cólon e reto são superiores nas pessoas do género masculino. A taxa de mortalidade é superior no ACeS Médio Tejo quando comparamos com os dados de Portugal. O cancro do cólon é a segunda causa de procura de junta médi- ca para atribuição de incapacidade. O rastreio do cancro permite detetar a doen- ça ainda em fase subclínica e tem como obje- tivo reduzir a mortalidade por cancro através de um diagnóstico cada vez mais precoce da doença e das lesões percursoras. Na ARSLVT não está organizado o rastreio oncológico de base populacional do cancro do cólon e reto. No ACeS Médio Tejo 39,35% da população alvo efetuou rastreio oportunista. Taxa de mortalidade (100 000) Portugal e Médio Tejo, 2014 Cólon e reto Total Homem Mulher Portugal 36,2 44,1 28,9 ACeS MT 39,9 52,6 28,5 Rastreio do cancro do cólon e reto Médio Tejo, 2015 Indicador2013..046.01 - Proporção de utentes com idade entre 50 e 75 anos, com rastreio de cancro do cólon e reto efetuado. 39,35% Fonte: DGS - Doenças oncológicas em números 2015 Fonte: Autoridade de Saúde do Médio Tejo Fonte: INE MT: Médio Tejo UNIDADE SAÚDE PÚBLICA Fonte: SIARS TUMOR Homem Mulher Taxa bruta Taxa pad. (pop. Eur.) Cólon 57,1 39,0 47,6 32,1 Reto 29,7 16,3 22,7 15,8 Cólon Reto

Upload: dodieu

Post on 07-Feb-2019

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

SAÚDE PARA TODOS -"Nós podemos. Eu posso."

PLANO LOCAL

SAÚDE DO

MÉDIO TEJO

Outubro - 2016

Prevenção da Doença Oncológica

Cancro do Cólon e Reto

Incidência de Tumores do cólon e reto em Portugal.

Causas de Incapacidade por neoplasia no Médio Tejo.

Taxa de Mortalidade por neoplasias malignas

Rastreio do cancro do cólon e reto no ACeS

Taxa de incidência de tumores do cólon e reto (100 000 habitantes), Portugal, 2010

Neoplasias mais frequentes nas avaliações das juntas médicas Médio Tejo, 2015

Em Portugal a taxa de incidên-cia e a taxa de mortalidade por tumores do cólon e reto são superiores nas pessoas do género masculino. A taxa de mortalidade é superior no ACeS Médio Tejo quando comparamos com os dados de Portugal. O cancro do cólon é a segunda causa de procura de junta médi-ca para atribuição de incapacidade. O rastreio do cancro permite detetar a doen-ça ainda em fase subclínica e tem como obje-tivo reduzir a mortalidade por cancro através de um diagnóstico cada vez mais precoce da doença e das lesões percursoras. Na ARSLVT não está organizado o rastreio oncológico de base populacional do cancro do cólon e reto. No ACeS Médio Tejo 39,35% da população alvo efetuou rastreio oportunista.

Taxa de mortalidade (100 000) Portugal e Médio Tejo, 2014

Cólon e reto

Total Homem Mulher

Portugal 36,2 44,1 28,9

ACeS MT 39,9 52,6 28,5

Rastreio do cancro do cólon e reto Médio Tejo, 2015 Indicador— 2013..046.01 - Proporção de utentes com idade entre 50 e 75 anos,

com rastreio de cancro do cólon e reto efetuado.

39,35%

Fonte: DGS - Doenças oncológicas em números 2015

Fonte: Autoridade de Saúde do Médio Tejo

Fonte: INE MT: Médio Tejo

UNIDADE SAÚDE PÚBLICA

Fonte: SIARS

TUMOR Homem Mulher Taxa bruta Taxa pad. (pop. Eur.)

Cólon

57,1 39,0 47,6 32,1

Reto 29,7 16,3 22,7 15,8

Cólon

Reto

Projeto: Prevenção da Doença Oncológica

Paula Gil e Paula Custódio

(Enfermeiras)

“Segundo as estimativas obtidas para Portugal, no âmbito do estudo Global Burden of Diseases (GBD), os fatores de risco que mais contribuem para o total de anos de vida sau-dável perdidos pela população portuguesa são os hábitos alimentares inadequados (19%), a hipertensão arterial (17%), o índice de massa corporal elevado (13%) e o tabagismo (11%)”. Estes são os principais fatores de risco da doença oncológica, da diabetes e de outras doenças, do aparelho circulatório, endócrino, hematológico, genito-urinário. Uma vez que estes fatores causais têm relação com os comportamentos individuais, essas doenças podem ser evitadas pela adoção de medidas preventivas adequadas. (DGS, A Saúde dos Portugueses - Perspetiva, 2015)

As recomendações nacio-nais e internacionais pre-conizam a aplicação de testes de rastreio a adultos assintomáticos entre os 50 e os 74 anos, de forma regular aos longo dos anos. A United States Pre-ventive Services Task Force(USPSTF) encontrou provas convincentes de que o ras-treio do cancro colorretal reduz substancialmente a mortalidade relacionada com a doença. Aponta

como métodos de ras-treio, testes de sangue oculto nas fezes (PSOF), sigmoidoscopia ou colo-noscopia, com início aos 50 anos de idade até os 75 anos. Em Portugal, o Programa Nacional para as Doen-ças Oncológicas também recomenda o rastreio a toda a população, atra-vés de pesquisa de san-gue oculto nas fezes, nessa faixa etária.

"Nós podemos. Eu posso."

Prescrição médica de exercício Físico?

PLANO LOCAL

SAÚDE DO

MÉDIO TEJO

Os testes mais recentes são específicos para a Hemoglobina Humana, apresentam uma maior sensibilidade e especifici-dade relativamente aos testes anteriores, não obrigam a uma prévia restrição dietética e já podem ser disponibiliza-dos por alguns laborató-rios. (referidos na Norma DGS 03/2014).

Fatores de Risco vs Fatores Protetores

Cancro

do

Cólon

e

Reto

Fatores de Risco

Exercício Físico? Diagnóstico Precoce - Rastreio

Bibliografia Avaliação e Monitorização dos Rastreios Oncológicos Organiza-dos de Base Populacional de Portugal; Relatório 2015 Doenças Oncológicas em núme-ros, 2015 www.uspreventiveservicestaskforce.org

o risco de cancro do cólon e reto, é mais forte do que para qualquer outro cancro. Contudo, ter excesso de peso ou obesidade também está associado a um risco aumentado de cancro da mama, na mulher pós menopausa, do endomé-trio, do esófago, do rim e pâncreas, ente outros. A atividade física moderada a intensa, por ajudar a controlar o peso corporal, assume importante papel na diminuição do risco relacionado a vários tipo de cancro, nomeadamente o do colón, da mama e endométrio (útero).

Estre as medidas de prevenção do Cancro do Cólon e Reto destaca-se o combate aos Fatores de Risco. Para a maioria das pessoas adultas, o fator de risco mais importante é a idade. Só cerca de 4% dos casos de cancro cólon e reto ocorrem em pessoas com menos de 50 anos. Existem vários fatores envolvidos no apareci-mento deste cancro, entre eles : His-tória familiar da doença; História pes-soal de adenomas e/ou doenças infla-matória intestinal e Fatores ambien-tais. A relação existente entre o peso, a alimentação e o exercício físico com

Cancro – Prevenção e Deteção Precoce “use o método que quiser, mas submeta-se a rastreio”