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Resumo: 1 Categoria: Poster PREVALÊNCIA DE PROLAPSO DE ÓRGÃOS PÉLVICOS EM MULHERES CLIMATÉRICAS E O IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA INTRODUÇÃO POP é condição de alta prevalência que acarreta sintomas que afetam os níveis psicológico, físico e sexual. OBJETIVO Estimar a prevalência do POP por meio de questionário de qualidade de vida P-QOL. MÉTODOS Estudo transversal. Cem mulheres, divididas em Grupo 1- 50 mulheres do ambulatório de Uroginecologia e Grupo 2- 50 mulheres do ambulatório GECLAN, responderam ao P-QOL e foram estadiadas pelo POP-Q. RESULTADOS A média etária foi 56,5 anos no Grupo 1 e 47,8 anos no Grupo 2 (p=0,002,Mann Whitney). A prevalência do POP foi 76% no Grupo 1 e 38% no Grupo 2 (p<0,001,Mann Whitney). Justifica- se maior prevalência de POP no Grupo 1 por ser composto de mulheres de maior idade, frequentadoras de ambulatório específico para tratamento do POP. O Grupo 2, apesar de composto por mulheres mais jovens, que estão em ambulatório para tratamento de outras patologias, também apresentou alta prevalência de POP. Os escores no P-QOL foram maiores no Grupo 1 (p<0,001,Mann Whitney). Pacientes com POP, do Grupo 2 apresentaram altos escores no P-QOL. CONCLUSÃO Questionário de qualidade de vida foi útil para estimar a prevalência do POP nas amostras deste estudo. POP é doença de alta prevalência nos ambulatórios do DOGI, responsável por impacto negativo na qualidade de vida de suas portadoras. Resumo: 2 Categoria: Poster ESPECTRO POR IMAGEM DAS COMPLICAÇÕES DOS IMPLANTES MAMÁRIOS DE SILICONE Nosso objetivo é ilustrar através dos métodos de imagem como mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética as possíveis complicações advindas dos implantes de silicone, largamente utilizados atualemnte, seja por motivos estéticos ou de reconstrução. Mostraremos casos de ruptura intra e extracapsular, contraturas , deslocamentos entre outros. Resumo: 3 Categoria: Poster PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA: ACHADOS ULTRASSONOGRÁFICOS FETAIS A PTI é um distúrbio hemorrágico auto-imune relativamente freqüente entre as mulheres. Em gestantes, a destruição plaquetária atinge o feto em 40 % dos casos. Pode ser necessária realização de cordocentese para determinação da gravidade do

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Resumo: 1 Categoria: Poster

PREVALÊNCIA DE PROLAPSO DE ÓRGÃOS PÉLVICOS EM MULHERES CLIMATÉRICAS E O IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA

INTRODUÇÃO POP é condição de alta prevalência que acarreta sintomas que afetam os níveis psicológico, físico e sexual. OBJETIVO Estimar a prevalência do POP por meio de questionário de qualidade de vida P-QOL. MÉTODOS Estudo transversal. Cem mulheres, divididas em Grupo 1- 50 mulheres do ambulatório de Uroginecologia e Grupo 2- 50 mulheres do ambulatório GECLAN, responderam ao P-QOL e foram estadiadas pelo POP-Q. RESULTADOS A média etária foi 56,5 anos no Grupo 1 e 47,8 anos no Grupo 2 (p=0,002,Mann Whitney). A prevalência do POP foi 76% no Grupo 1 e 38% no Grupo 2 (p<0,001,Mann Whitney). Justifica- se maior prevalência de POP no Grupo 1 por ser composto de mulheres de maior idade, frequentadoras de ambulatório específico para tratamento do POP. O Grupo 2, apesar de composto por mulheres mais jovens, que estão em ambulatório para tratamento de outras patologias, também apresentou alta prevalência de POP. Os escores no P-QOL foram maiores no Grupo 1 (p<0,001,Mann Whitney). Pacientes com POP, do Grupo 2 apresentaram altos escores no P-QOL. CONCLUSÃO Questionário de qualidade de vida foi útil para estimar a prevalência do POP nas amostras deste estudo. POP é doença de alta prevalência nos ambulatórios do DOGI, responsável por impacto negativo na qualidade de vida de suas portadoras.

Resumo: 2 Categoria: Poster

ESPECTRO POR IMAGEM DAS COMPLICAÇÕES DOS IMPLANTES MAMÁRIOS DE SILICONE

Nosso objetivo é ilustrar através dos métodos de imagem como mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética as possíveis complicações advindas dos implantes de silicone, largamente utilizados atualemnte, seja por motivos estéticos ou de reconstrução. Mostraremos casos de ruptura intra e extracapsular, contraturas , deslocamentos entre outros.

Resumo: 3 Categoria: Poster

PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA: ACHADOS ULTRASSONOGRÁFICOS FETAIS

A PTI é um distúrbio hemorrágico auto-imune relativamente freqüente entre as mulheres. Em gestantes, a destruição plaquetária atinge o feto em 40 % dos casos. Pode ser necessária realização de cordocentese para determinação da gravidade do

quadro fetal e realização de transfusão de plaquetas intra-útero, com objetivo de evitar a hemorragia intra-craniana, principal complicação para os fetos. O tratamento materno é baseado na administração de corticóide e imunoglobulina humana. Os autores relatam um caso de gestante de segundo trimestre, com diagnóstico de PTI grave, que apresentou alteração importante da textura hepática fetal ao ultrassom. Foi realizado tratamento materno com corticóide para programação e de cordocentese. Após 2 semanas houve melhora clínica e laboratorial materna. O feto foi reavaliado ao ultrassom com melhora espontânea do quadro. A PTI é, portanto, uma entidade que atinge a gestante e o feto, necessitando, por vezes, de procedimentos invasivos para a terapêutica fetal, aumentando o risco de morbi-mortalidade desta gestação. Neste caso, a evolução fetal foi surpreendente, pois não há relatos confirmatórios na literatura que o tratamento materno influencie na trombocitopenia fetal.

Resumo: 4 Categoria: Poster

INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA E HÁBITOS ALIMENTARES NA QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES COM SOP

Introdução:A Síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma desordem endocrinológica frequentemente associada a baixa qualidade de vida(QV). As pacientes relatam situação de desconforto ou depressão motivada por sinais e sintomas característicos: hirsutismo, irregularidade menstrual, excesso de peso, acne e infertilidade. A prática regular e moderada de exercícios físicos associada a dieta hipocalórica e balanceada parece melhorar a QV de portadoras da SOP por reduzir cintura abdominal, massa corpórea e resistência à insulina, promovendo queda do hiperandrogenismo e regulação dos ciclos menstruais.Objetivo: Verificar a influência de atividade física e hábitos alimentares na QV de mulheres com SOP.Metodologia:Estudo transversal com 43 pacientes com SOP. Aplicamos questionários sobre alimentação, atividade física e QV e coletamos dados antropométricos.Resultados:A alimentação não influenciou a QV; o excesso de peso influenciou negativamente a QV e a prática moderada de atividade física influenciou a QV positivamente.Conclusão:A atividade física mostrou-se benéfica para a QV; já a alimentação não a influenciou significativamente. Entretanto, a prática de atividade física e alimentação adequada reduzem o peso, melhorando as comorbidades, devendo ser a principal abordagem terapêutica.

Resumo: 5 Categoria: Poster

QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES COM SOP

Introdução: A Síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma doença endócrina com comorbidades como obesidade, manifestações androgênicas (hirsutismo e acne) e infertilidade, que resultam em perda da auto-estima, afetando a qualidade de vida(QV) e gerando quadros de depressão(2). Objetivo: Avaliar a QV em mulheres com SOP. Materiais e métodos: Estudo transversal caso-controle, 85 pacientes, 43

com SOP (Grupo SOP) e 42 sem SOP (Grupo controle). Aplicou-se questinários sobre hábitos alimentares, prática de atividade física e qualidade de vida na SOP e foram coletados dados como índice de massa corporal(IMC) e cintura abdominal(CA). Resultados: Pacientes com SOP têm uma redução média de 32,64% na QV. Verificou-se que a QV diminui à medida que o IMC aumenta, em maiores medidas da CA e as que praticaram atividade física regularmente, sem excesso, apresentaram melhor QV. Conclusão: A QV é reduzida no grupo SOP em relação ao grupo controle. O IMC, CA e atividade física interferem na QV e a reduzem em pacientes com SOP. Diminuir o peso e CA, pela prática da atividade física e reeducação alimentar, seriam medidas eficientes para aumentar a QV e a auto-estima e amenizar as comorbidades relacionadas à SOP.

Resumo: 6 Categoria: Poster

FREQUÊNCIA DE ATIVIDADE FÍSICA E HÁBITOS ALIMENTARES EM MULHERES COM SOP

Introdução:A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma das desordens endocrinológicas mais comuns, afetando cerca de 6% das mulheres em idade reprodutiva. A principal proposta às portadoras de SOP é a perda de peso, que pode ser alcançada pela prática da atividade física e pela reeducação alimentar, cujo objetivo seria reduzir comorbidades, melhorando a auto-estima e, assim, a qualidade de vida. Entretanto, poucos estudos avaliam o impacto positivo dos exercícios físicos e mudanças nos hábitos alimentares (independente da perda de peso) sobre as comorbidades das portadoras de SOP.Objetivo:Comparar alimentação e freqüência e intensidade da atividade física e entre pacientes com SOP e grupo controle.Metodologia:Estudo transversal de caso-controle, com 85 pacientes, sendo 43 do grupo SOP e 42 do grupo controle (sem SOP). Aplicamos questionários de atividade física, hábitos alimentares, qualidade de vida e coletamos dados antropométricos e laboratoriais.Resultado:Observamos uma pequena variação (2%) entre as médias percentuais de pacientes com e sem SOP; já quanto às atividades físicas e ingestão de gorduras e fibras houve semelhança entre os grupos.Conclusão:A freqüência e intensidade de atividades físicas e os hábitos alimentares são semelhantes em pacientes com e sem SOP.

Resumo: 7 Categoria: Poster

PREVALÊNCIA DE AUMENTO DE PESO NAS MULHERES COM SOP

INTRODUÇÃO: A Síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a endocrinopatia mais comum entre as mulheres em idade reprodutiva, caracterizada por hiperandrogenismo, irregularidade dos ciclos menstruais, ovários policísticos e aumento de peso. A resistência à insulina e a obesidade são frequentemente relacionados à SOP. OBJETIVO: Verificar a prevalência do aumento de peso em mulheres com SOP. METODOLOGIA: Estudo transversal de caso-controle, com 85 pacientes, sendo 43 do grupo SOP e 42 do grupo controle (sem SOP). Coletaram-se

os seguintes dados: idade, IMC, cintura abdominal e aplicou-se questionário para verificar a qualidade de vida destas pacientes. RESULTADOS: O IMC das pacientes SOP era de 27,19 ± 6,13, sendo que 54,05% destas estavam acima do peso, e das pacientes controle 21,13 ± 3,13 kg/m2, sendo 12,5% acima do peso. CONCLUSÃO: Observou-se um claro aumento de peso nas pacientes com SOP em relação ao grupo controle. Este aumento de peso é um fator que influencia diretamente a qualidade de vida das mulheres com SOP, que apresentam um índice 32,54% menor que as pacientes não acometidas por esta síndrome.

Resumo: 8 Categoria: Poster

ABORTO PROVOCADO - UMA REALIDADE PERIGOSA

INTRODUÇÃO: Abortamento é a interrupção da gestação antes de 20 22 semanas ou com peso fetal inferior a 500g. É espontâneo, involuntário, ou é provocado quando há interrupção deliberada pela extração do feto da cavidade uterina. RELATO DO CASO: R.B., 26 anos, G5P4A1FV3, IG 7semanas, admitida na maternidade do HCSL no dia 29/01/2010 com quadro de sangramento vaginal há 4 dias que se intensificou. PA 90X50mmHg, FC 102bpm, descorada +++/4, desidratada ++/4, dispnéica, equimoses em membros, abdome flácido, pouco doloroso, útero amolecido para 8cm, colo impérvio ao toque digital. Apresentava anemia aguda e hemograma infeccioso, mas, negava qualquer tentativa d e interrupção da gestação. Realizada internação com diagnóstico de abortamento inevitável complicado. Feita curetagem uterina com saída de material purulento da cavidade endometrial. Evoluiu com coagulopatia e choque séptico, foi transferida para UTI onde recebeu suporte respiratório, drogas vasoativas, antibioticoterapia de amplo espectro e hemoconcentrados. Apenas após plena recuperação admitiu ter feito uso de drogas para indução do aborto. Relatou que por 14 dias fez uso diário e por conta própria de cumarínico (cerca de 10mg/d) e há 7 dias utilizou 200 mg de Misoprostol por via vaginal passando a apresentar sangramento vaginal e hipotensão. DISCUSSÃO: Este relato teve por objetivo contribuir como um alerta quanto a variedade inimaginável de drogas que podem ser utilizadas na tentativa desesperada de se descontinuar uma gestação não planejada.

Resumo: 9 Categoria: Poster

CINESIOTERAPIA COMO TRATAMENTO PARA INCONTINÊNCIA URINÁRIA

Este estudo teve como objetivo avaliar o beneficio da cinesioterapia (exercícios de fortalecimento para a musculatura do assoalho pélvico) como tratamento da incontinência urinária de esforço a partir do segundo trimestre de gestação. Método: Realizou-se um estudo com 10 gestantes, com a idade de 15 a 37 anos, durante o período de abril a maio de 2009. As gestantes foram submetidas a anamnese e responderam ICIQ-SF. Iniciaram o tratamento segundo um protocolo de exercícios de fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, realizado durante as sessões de fisioterapia. Foram realizadas 10 sessões, duas vezes por

semana, com duração de 50 minutos cada. Resultados: Em praticamente todas as gestantes o índice ICIQ-SF diminuiu, sendo que no momento da avaliação, a média do ICIQ-SF foi sete e ao término do trratamento a média foi três, apresentando uma redução significativa. Conclusão: Os exercícios para o assoalho pélvico têm resultado significativo na melhora do quadro de incontinência urinária de esforço, reduzindo ou impedindo o seu agravamento, em gestantes a partir do 2º trimestre de gestação.

Resumo: 10 Categoria: Poster

INTERVENÇÃO FISIOTERÁPICA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM PACIENTE COM ESCLEROSE MÚLTIPLA - ESTUDO DE CASO

Objetivo: Verificar os benefícios da fisioterapia na IUM em paciente com EM. Foi realizado um estudo de caso de uma paciente com 55 anos, com diagnóstico de EM e IUM. Foram realizadas 13 sessões, uma vez por semana, de eletroestimulação funcional direcionada, via vaginal, concomitante a exercícios ativos para a musculatura do assoalho pélvico e eletroestimulação do nervo tibial posterior, além de reeducação comportamental e exercícios em casa. A paciente preencheu o ICIQ-SF, e o OAB - V8, e diário miccional. Avaliou-se a contratilidade dos músculos do assoalho pélvico por toque vaginal e a perd a urinária pelo teste do absorvente, ou "Pad Test". Resultados: O diário funcional evidenciou diminuição da freqüência urinária diurna, de 11 para 4 vezes e não ocorreram mais episódios de noctúria ou enurese noturna após o tratamento. Houve aumento da força muscular após o tratamento. O questionário ICIQ-SF apresentou o escore 19 antes do tratamento; 3 após o tratamento e 17 após 5 meses da alta. O questionário OAB indicou 40 pontos na primeira avaliação, 10 pontos após o tratamento. A paciente não conseguiu completar o "Pad test" em nenhuma das avaliações. Houve benefícios do tratamento fisioterápico na qualidade de vida diária da paciente.

Resumo: 11 Categoria: Poster

INTERVENÇÃO FISIOTERÁPICA NAS COMPLICAÇÕES PÓS EXTRAVASAMENTO DE DROGA QUIMIOTERÁPICA - ESTUDO DE CASO

Nos últimos anos com os avanços no diagnóstico precoce e nas novas estratégias de tratamento do câncer tiveram um impacto direto no aumento da sobrevida dos pacientes. Uma das complicações mais graves decorrente do tratamento quimioterápico antineoplásico é o extravasamento de drogas. Objetivo: Verificar a intervenção fisioterápica nas complicações: dor, diminuição da força muscular e da amplitude de movimento após extravasamento de drogas quimioterápicas. Metodologia: Foi realizado estudo de caso com uma paciente de 53 anos, gênero feminino, com diagnóstico de câncer ductal infiltrante de mama es querda, sendo submetida ao tratamento cirúrgico e quimioterápico, ocorrendo extravasamento das drogas levando a limitação funcional. Os recursos fisioterápicos utilizados

foram: TENS, ultrassom, cinesioterapia, linfoterapia e massoterapia. Resultados: Após a intervenção fisioterápica houve uma melhora significativa das complicações do caso estudado. Conclusão: Conclui-se que a intervenção fisioterápica - estudo de caso, foi efetivo, reduzindo a dor, recuperando a amplitude de movimento e a força muscular, devolvendo a função do membro afetado.

Resumo: 12 Categoria: Poster

SÍNDROME DE ARNOLD CHIARI TIPO II- DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Introdução: A Síndrome de Arnold Chiari tipo II trata-se de uma deformidade congênita caracterizada pelo alongamento e descida do vérmix cerebelar inferior, hemisférios cerebelares, ponte, bulbo e do quarto ventrículo através do forame magno no canal espinhal. Esta situação geralmente esta associada à hidrocefalia e mielomeningocele. Relato do caso: EC, 29 anos, encaminhada ao serviço de Medicina Fetal da Santa Casa de São Paulo devido achado ultrassonográfico de hidrocefalia e mielomeningocele. No exame do serviço com 35 semanas de gestação foi constatado: hidrocefalia, obliteração de cisterna magna e mielomeningocele - lombar alta; sugerindo Síndrome de Arnold Chiari. A paciente foi submetida à cesariana com 37 semanas, e o recém nascido a correção do disrafismo pela neurocirurgia e cirurgia plástica logo após o nascimento. Discussão: Acredita-se que a síndrome possa ser por herança autossômica recessiva ou por defeito de fechamento do tubo neural. Quanto ao diagnóstico, pode ser suspeitada durante o exame ultrassonográfico com achados de deformidade cerebelar (sinal da banana), cabeça achatada bilateralmente na região frontal (sinal do limão). O prognóstico geralmente é ruim devido às anormalidades do SNC, com altos índices de seqüelas e óbito neonatal.

Resumo: 13 Categoria: Poster

SÍNDROME DO CORDÃO UMBILICAL CURTO- DO DIAGNÓSTICO AO PROGNÓSTICO TUDO O QUE O OBSTETRA PRECISA SABER

Introdução:Conhecida também como "Síndrome de Body Stalk" é caracterizada pela ausência ou cordão umbilical curto associado à falha no fechamento da parede ventral abdominal. Sua incidência é de 1:14000 nascidos vivos e usualmente diagnosticada durante o 2º trimestre de gestação pelo ultrasom, por apresentar os órgãos abdominais fora da cavidade abdominal, envolvidos pelo âmnio e placenta, estando praticamente aderidos a ela. Relato de caso:GAS, 32 anos, encaminhada ao pré- natal de alto risco da Santa Casa de São Paulo devido alterações em ultrassom. Realizou avaliação morfológica no Serviço de Me dicina Fetal, que evidenciou cordão umbilical curto e artéria umbilical única, defeito extenso de fechamento da parede abdominal com herniação das alças intestinais diretamente no líquido amniótico, importante escoliose e deformidade de membros. Após acompanhamento psicológico e aconselhamento genético, a paciente optou, com

autorização judicial, pela interrupção da gestação. Conclusão:Conforme a legislação vigente de cada país por ser a Síndrome de "Body Stalk" uma anomalia fatal, pode ser oferecida a interrupção da gravidez, visto que tanto o descolamento prematuro da placenta e apresentações anômalas são complicações freqüentes nesta anomalia, sendo importante o diagnóstico precoce.

Resumo: 14 Categoria: Poster

MEGABEXIGA E UM DESFECHO ATIPICO

INTRODUÇÀO: AS MAL FORMAÇÒES RENAIS ESTÃO ENTRE AS PRINCIPAIS ENCONTRADAS NOS EXAMES ULTRASSONOGRAFICO. oBJETIVO: RELATAR UM EVOLUÇÃO POUCO COMUM EM UM CASO RESERVADO DE VALVULA POSTERIOR DE URETRA METODOLOGIA: RELATO DE CASO RESULTADOS: pACIENTE EM ACOMPANHAMENTO NO SERVIÇO DE MEDICINA FETAL COM O DIAGNÓSTICO PRECOCE DE MEGABEXIGA DEVIDO A VALVULA DE URETRA POSTERIOR, SENDO OFERECIDO A MESMA A INVESTIGAÇÃO DE CARIOTIPO PARA POSTERIOR RELIZAÇÃO DE SHUNT VESICO-AMNIOTICO, ENTRETANTO A PACIENTE, APÓS AS DEVIDAS EXPLICAÇÕES, OPTOU APENAS PELO SEGUIMENTO ULTRASSONOGRAFICO DE SEU FILHO. DURANTE O PRIMEIRO TRIMESTRE E SEGUNDO TRIMESTRE OBSERVOU-SE UM QUADRO DE ANDRAMNIO NOS ESTUDOS ULTRASSONOGRAFICOS, ENTRETANTO NO INICIO DO TERCEIRO TRIMESTRE CONSTATOU-SE PEQUENA PRODUÇÃO DE LIQUIDO AMNIÓTICO, O QUE A PRINCIPIO NÃO ALTEROU O PROGNÓSTICO FETAL DEVIDO A ALTA SUSPEITA DE DEGENERAÇÃO DO PARENQUIMA RENAL. PACIENTE EVOLUIU PARA QUADRO DE RUPTURA PREMATURA DE MEMBRANAS SENDO REALIZADO PARTO NORMAL PREMATURO SEM INTERCORRENCIAS E PARA A SURPRESA DA EQUIPE O RECEM NASCIDO APRESENTOU FUNÇÃO RENAL PRESERVADA UMA VEZ QUE A URINA ESTAVA SENDO DRENADA PELO URACO. CONCLUSÃO: APESAR DA MODERNA MEDICINA EVOLUÇÕES ATIPICAS E NÃO PREVISTAS AINDA SÃO OBSERVADAS.

Resumo: 15 Categoria: Poster

Avaliação clinica em mulheres com incontinência urinária antes e após a fisioterapia do assoalho pélvico

Introdução: A incontinência urinária (IU) é definida como qualquer perda involuntária de urina, apresentando-se comumente como incontinência urinária de esforço (IUE) ou mista (IUM). A fisioterapia do assoalho pélvico é a primeira indicação para o seu tratamento. Objetivos: Avaliar a função contrátil dos músculos

do assoalho pélvico (MAP) e a qualidade de vida em mulheres com IUE e IUM antes e após fisioterapia do assoalho pélvico. Método: Foram tratadas 42 mulheres, sendo 21 (50%) com diagnóstico de IUE e 21 (50%) com IUM. Avaliou-se a função dos MAP por teste manual (TM), cuja pontuação co rresponde a: zero= sem função ou atonia; 1= esboço de contração; 2= contração fraca; 3= contração mantida por 3 segundos sem resistência opositora; 4= contração mantida por 4 segundos contra resistência opositora e 5= forte contração mantida por 5 segundos contra forte resistência opositora. A qualidade de vida foi avaliada por meio dos questionários ICIQ-SF para IUE e OAB-V8 para bexiga hiperativa/IUM. Nesses questionários, o escore decrescente indica diminuição dos sintomas. O protocolo de tratamento contemplou apenas o aspecto reeducação dos MAP para as pacientes de ambos os grupos. Foram realizadas 12 sessões individuais, uma vez por semana, de eletroestimulação funcional direcionada, via vaginal, concomitante a contração ativa dos MAP. Parâmetros: Frequências (F) de 35 Hz e 50 Hz, largura de pulso (T) de 500 µs e 700µs e intensidade (i) em miliampères (mA) ditada pela tolerância da paciente. O tratamento evoluiu da posição em decúbito dorsal para o ortostatismo, com a umento progressivo de carga como marcha, subir e descer degraus e agachamento associados a treino de tosse (esforço). A conduta incluiu o treinamento dos exercícios em casa e reeducação comportamental quanto a hábitos de ingestão de líquidos, alimentação e toalete. Resultados: A média da função contrátil dos MAP nas pacientes com IUE passou de uma pontuação de 2,0 para 3.7, e de 2.1 para 3.19 nas pacientes com IUM. O ICIQ-SF teve como média inicial 12,7 pontos diminuindo para 4,86 pontos nas pacientes com IUE e passou de 15,9 para 9,76 pontos nas pacientes com IUM. O questionário OAB-V8 apresentou 28,7 pontos antes do tratamento e 16,45 após o mesmo. Conclusão: A fisioterapia do assoalho pélvico promoveu melhora da função contrátil dos MAP e da qualidade de vida nas mulheres com IUE e IUM.

Resumo: 16 Categoria: Poster

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES COM BEXIGA HIPERATIVA TRATADAS POR ELETROESTIMULAÇÃO TRANSCUTÂNEA DO NERVO TIBIAL

POSTERIOR

Introdução: Bexiga Hiperativa (BH) é definida pela "International Continence Society" (ICS) como uma síndrome sintomática sugestiva de disfunção do trato urinário inferior. Caracteriza-se pela presença de urgência miccional, associada ou não a incontinência de urgência, muitas vezes acompanhada por frequência urinária aumentada e noctúria. A eletroestimulação transcutânea do nervo tibial posterior (EENTP) objetiva a diminuição da atividade do músculo detrusor inibindo o sintoma de urgência. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida em mulheres BH tratadas com EENTP. Método: Foram atendidas 11 mulheres, com idades entre 46 e 82 anos (média 62,64 ± 25,46) com diagnóstico clínico de BH. Todas pacientes foram avaliadas através do questionário de qualidade de vida OAB-V8. O tratamento constou de 12 sessões de 30 minutos de EENTP, realizadas uma vez por semana, com a aplicação dos eletrodos no arco longitudinal plantar e 10 cm acima do maléolo medial do membro inferior direito. Os parâmetros foram 10Hz de freqüência (F), largura de pulso (T) de 200µs, intensidade (i), em miliampères (mA), abaixo do limiar motor do nervo tibial posterior. Resultados: A média da pontuação

do questionário OAB-V8 passou dos 23,63 pontos iniciais para 11,34 após o tratamento. Conclusão: Houve melhora da qualidade de vida, segundo o escore do questionário utilizado, após a aplicação da EENTP.

Resumo: 17 Categoria: Poster

AVALIAÇÃO DA ADESÃO AO PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL NA MATERNIDADE DE HOSPITAL DE GRANDE PORTE

INTRODUÇÃO: A Doença Estreptocócica Neonatal (DEN) tem como seu agente etiológico o EGB (Estreptococo do Grupo B) que coloniza 10 - 40 % das gestantes. Dos recém nascidos de mães portadoras de EGB, 50 - 70% são colonizados, e destes, 1 a 2% desenvolvem a DEN. Como estratégia de prevenção da DEN em 1996 o American College of Obstreticians and Gynecologists (ACOG) e o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), publicaram consensos, revisados em 2002, com diretrizes que norteiam até hoje o controle e prevenção da DEN. OBJETIVO: Avaliar a adesão ao protocolo de prevenção da DEN na Maternidade de Hospital de Grande Porte em São Paulo - SP. MÉTODO: Estudo de Coorte retrospectivo, que analisou 581 prontuários de parturientes internadas no período de janeiro a junho de 2008. RESULTADO: A adesão ao protocolo foi de 61%. A coleta foi solicitada para 78% das parturientes (456). Com cultura positiva para EGB em 22% (100). Em 59% destas (59), o protocolo não foi seguido corretamente, sendo as principais não conformidades: tratamento no período da coleta e realização de profilaxia sem indicação. CONCLUSÃO: Protocolo de Prevenção da DEN teve adesão superior a 60%, no entanto, os resultados apontam para necessidade de contínua educação dos profissionais de saúde.

Resumo: 18 Categoria: Poster

A ESPESSURA ENDOMETRIAL DE MULHERES APÓS A MENOPAUSA EM USO DE TERAPIA HORMONAL CONTENDO TIBOLONA

Objetivo: Avaliar a espessura endometrial de mulheres após a menopausa em uso de terapia hormonal contendo tibolona. Método: Foram incluídas 40 mulheres após a menopausa, com útero intacto e sem sangramento vaginal, que foram divididas em dois grupos. As mulheres do grupo I (n = 20) foram tratadas com Tibolona 1,25 mg, administrado diariamente por seis meses e o Grupo II (n = 20), denominado controle, nenhum tratamento hormonal. O eco endometrial foi mensurado através de ultrassom via transvaginal (USTV) antes e após o tratamento. Foi utilizado o teste t de Student. O estudo foi previamente aprovado pe lo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos. Resultados A espessura do eco endometrial inicial do Grupo I foi de 3,86 + 0,98 mm e após seis meses de tratamento com a tibolona 1,25 mg foi de 3,77 + 0,92 mm (p= 0,56). No Grupo II, o eco apresentou 3,08 + 0,83 mm e 2,9 + 0,8 mm após seis meses de seguimento (p= 0,09). Houve diferença significante quando comparamos os Grupos I e II ao analisar o eco endometrial antes (p= 0,01) e após o tratamento (p= 0,02). Conclusão: A espessura endometrial

medida pela USTV foi maior em mulheres após a menopausa em uso de tibolona 1,25 mg, entretanto nenhuma das mulheres apresentou sangramento vaginal ou eco > 5 mm.

Resumo: 19 Categoria: Poster

SIRENOMELIA: CORRELAÇÃO ENTRE ACHADOS ULTRASSONOGRÁFICOS E PÓS NATAIS.

A sirenomelia é uma anomalia congênita rara, com incidência é de 1:100.000 nascidos vivos. O diagnóstico é ultrassonográfico, a partir da identificação de fusão de extremidades inferiores, deformidades esqueléticas e de coluna lombar, agenesia renal bilateral, com conseqüente anidrâmnio precoce e hipoplasia pulmonar secundária grave, defeito cardíaco e de parede abdominal, artéria umbilical única, malformação ou ausência de genitália, e imperfurção anal. O prognóstico da sirenomelia é letal. Os autores relatam um caso de primigesta, 22 anos, com ultrassonografia de segundo trimestre apresentando agenesia renal bilateral, anidrâmnio, artéria umbilical única, hipoplasia torácica, fusão das extremidades inferiores e genitália ausente. A gestação evoluiu até o termo, por ausência de desejo materno em interrompê-la. O RN nasceu a termo de parto normal e foi a óbito no período neonatal por complicações respiratórias. A importância do diagnóstico precoce está na possibilidade de interrupção da gestação, em caso de desejo materno, já que a sirenomelia é invariavelmente letal. O caso exposto chama atenção não só pela raridade, como também pelo fato da gestação ter atingido o termo e o feto sobrevivido ao período intra-útero gestacional e ao trabalho de parto.

Resumo: 20 Categoria: Poster

EFEITOS DA LIBERAÇÃO MIOFASCIAL PERINEAL NO TRATAMENTO DE MULHERES COM DISPAREUNIA SUPERFICIAL

Dor persistente/recorrente na introdução do pênis e/ou intercurso sexual, a dispareunia é considerada disfunção sexual. A deficiência de literatura científica relevante sobre este tema justificou o estudo. Objetivo: Verificar efeitos da liberação miofascial perineal em 6 semanas nas mulheres com dispareunia superficial. Método: 5 mulheres com dispareunia superficial, sexualmente ativas e pacientes do Ambulatório de Algia Pélvica e Endometriose-UNIFESP,se submeteram a avaliação do assoalho pélvico, avaliação da dor segundo escala de Labrecque (satisfação sexual, dor perineal e dispareunia) e ao Questionári o de Satisfação Sexual (QS-F). Na presença de espasmos e/ou pontos-gatilho que causavam a dispareunia superficial, as pacientes foram encaminhadas a liberação miofascial,que foi realizada 1x/semana,por 6 semanas,20 minutos a sessão. Resultados: Após o tratamento houve melhora da pontuação do QS-F (média de

56,4 inicialmente e, média final 68); na 7ª questão do QS-F, que verifica a presença de dispareunia, houve melhora significativa; notada melhora nos itens da escala de Labrecque, porém, apenas o componente dispareunia foi estatisticamente significante.Conclusão: A liberação miofascial perineal pode ser um recurso fisioterapêutico eficaz no tratamento da dispareunia superficial.

Resumo: 21 Categoria: Poster

AVALIAÇÃO POSTURAL E DO ASSOALHO PÉLVICO EM MULHERES COM ENDOMETRIOSE PROFUNDA

Introdução: A endometriose profunda caracteriza-se pela presença de tecido endometrial fora do útero, invadindo o peritônio a mais de 5mm de profundidade. O principal sintoma é a dismenorréia, podendo ocorrer dispareunia e dor pélvica crônica (DPC). A DPC pode sobrecarregar estruturas musculares, ligamentares e articulares da pelve, quadril e do assoalho pélvico (AP). Visando o melhor atendimento destas pacientes a avaliação de eventuais alterações posturais e do AP devem ser realizadas. Objetivo: Avaliar a postura e o assoalho pélvico de mulheres com endometriose profunda. Pacientes e Métodos: Avaliou-se 10 mulheres, 5 apresentavam endometriose profunda e DPC (Grupo Pesquisa) e 5 sem essa condição (Grupo Controle) (aprovado CEP 0932/09). A avaliação postural foi realizada pelos critérios de Kendall (2007), e do assoalho pélvico pela palpação digital. Resultados: Observou-se diferença estatística entre pesquisa e controle para hiperextensão de joelho (p<0,15), presença de espasmo muscular (p=0,038), hipertonia do corpo perineal (p=0,038) e alterações no músculo obturador interno (p=0,114). Conclusão: Não houve padrão postural típico nas mulheres com endometriose profunda. Contudo, mulheres com endometriose profunda apresentam alterações significativas no assoalho pélvico.

Resumo: 22 Categoria: Poster

INTERVENÇÃO FISIOTERÁPICA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO EM ATLETA DE POWERLIFTING

Este estudo teve como objetivo avaliar a intervenção fisioterápica na incontinência urinária de esforço em atleta de Powerlifiting. Método: foi realizado o estudo de caso com a atleta de 27 anos de Powerlifiting. Foram aplicados os questionários sobre Questionário de Qualidade de vida de incontinência urinária de esforço, Ficha de Avaliação feminina (Fisioterapia do Assoalho Pélvico), aplicados testes referente a Avaliação Funcional do Assoalho Pélvico, Perfect e Diário miccional. Foi utilizado para o tratamento eletroestimulação, cinesioterapia e cones vaginais. A paciente foi submetida a 11 sessões sendo que na primeira e na última foi realizada a avaliação. Resultado: na Avaliação Funcional do assoalho pélvico a pontuação inicial foi de 3 e final 4, no Pad Test teve como resultado inicial de 0,85 gramas e ao final 0 gramas e no ICIQ-SF o score inicial foi de 15 pontos e o final 0 . Conclusão: Conclui-se que a intervenção fisioterápica na incontinência urinária de esforço em atleta de

Powerlifiting mostrou resultados satisfatórios.

Resumo: 23 Categoria: Poster

ESTUDO COMPARATIVO DA FLORA MICROBIANA VAGINAL DE MULHERES APÓS A MENOPAUSA, ASSINTOMÁTICAS, PORTADORAS OU NÃO DE DIABETES MELLITUS

Na presença de um desequilíbrio da flora vaginal, pode-se estabelecer um processo infeccioso ou inflamatório.Na menopausa há predisposição à aquisição de fissuras e escoriações, que podem servir de porta de entrada para fungos e bactérias.O Diabetes mellitus(DM) também é um fator predisponente.Assim, quando descompensado leva a alterações metabólicas facilitando o surgimento de colonizações e infecções.OBJETIVOS:Comparar a flora microbiana vaginal de mulheres após a menopausa, assintomáticas, portadoras ou não de DM.MÉTODOS:Participaram deste estudo 31 mulheres diabét icas e 48 não diabéticas assintomáticas após a menopausa.Foi realizada coleta de secreção vaginal do fundo de saco de Douglas com auxilio de um swab, transportada em meio Stuart e encaminhado para analise.RESULTADOS:O grupo de mulheres diabéticas apresentou 29,03% de Bacilos Gram Positivos(BGP) enquanto que o grupo de mulheres não diabéticas apresentou 6,25% sendo estatisticamente significante (p< p>

Resumo: 24 Categoria: Poster

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO PROSPECTIVO DA PRIMEIRA GESTAÇÃO EM ADOLESCENTES

A gravidez na adolescência tem sérias implicações que atingem o indivíduo e a sociedade, limitando ou adiando as possibilidades de desenvolvimento e engajamento dos mesmos. O objetivo do trabalho é estudar epidemiologicamente de forma prospectiva as influências e as conseqüências da primeira gestação em adolescentes considerando idade, parceiro, desejo da gestação, presença de pré-natal, tipo de parto e anticoncepção no puerpério. Foi realizado um estudo com gestantes primigestas de um Hospital Geral da zona Sul de SP, com idade entre 10 e 19 anos. Os resultados evidenciaram que a maior incidência de gestação na adolescência oco rre dos 15 aos 19 anos, destas cerca da metade planejaram a gestação. A maioria realizou pré-natal no principio da gestação e quase a totalidade dos partos ocorreu por via vaginal. Metade das gestantes não tem parceiro fixo e a maioria opta por ACO, anticoncepcional injetável ou ausência de método anticoncepcional no puerpério. Conclui-se que grande parte das adolescentes tem informação sobre a possibilidade de engravidar, já que a gestação foi desejada, congruentes em iniciar o pré-natal precocemente, dado que conflita com a literatura. Entretanto, a ausência de parceiro fixo e não utilização do preservativo masculino revela falha na orientação.

Resumo: 25

Categoria: Poster

COMUNICAÇÃO E RELACIONAMENTO DE ENFERMAGEM COM GESTANTES IMIGRANTES LATINAS.

Introdução: Na enfermagem a comunicação está presente em todas as ações. Esta pesquisa foi feita para facilitar o atendimento às gestantes compreendendo-as como são com seus costumes e culturas. Foi seguida a Teoria do Auto-cuidado de OREM no tema pesquisado. Objetivos: Identificar dificuldades na comunicação entre gestantes imigrantes latinas e profissionais da saúde; conhecer o perfil social e obstétrico/ginecológico; conhecer o relacionamento e a comunicação verbal entre as gestantes e o (a) profissional da saúde. Método: pesquisa de campo, descritiva com análise quantitativa e qualitativa de entrevistas realizadas com 23 gestantes imigrantes latinas, maiores de 18 anos, realizada em uma U.B.S. da Capital de São Paulo, período de 3 meses, seguindo preceitos éticos. Resultados: a pesquisa teve a participação de 18 bolivianas e 5 paraguaias, 57% não compreenderam o que lhes foi dito, destas, 57% não pensaram em desistir do tratamento. Como sugestões para um melhor atendimento pediram: comunicação no idioma espanhol, paciência e compreensão quando consultadas. Conclusão: nas U.B.S. onde são atendidas estas gestantes é premente a necessidade de equipes de enfermagem com conhecimento do idioma espanhol para facilitar a comunicação com as gestantes imigrantes latinas.

Resumo: 26 Categoria: Poster

DISPOSITIVO INTRA UTERINO + GESTAÇÃO - RELATO DE CASO

INTRODUÇÂO: O DIU tem índice de falha de aproximadamente 0,1%. RELATO DO CASO: Paciente F.S.Y., 27 anos, usuária de DIU há 3 anos, G2Pn1A0. Em agosto/2009 realizou controle do DIU, sem queixas, com ultrasom mostrando DIU normoposicionado. Em janeiro/2010 relatou atraso menstrual de 12 semanas e ß-HCG positivo. Repetido ultrasom com DIU normoposicionado + gestação tópica. Avaliada possibilidade de retirada do DIU, mas fio não vizualizado. Optado pela permanência do DIU e acompanhamento em pré natal de alto risco. Até o momento a gestação evolui dentro da normalidade. DISCUSSÃO: Uma das situações mais contraditórias para o obstetra é a ocorrência de gravidez em uma paciente usúaria de DIU. Deve-se descartar gravidez ectópica (1:30 gestações) e atentar-se para a possibilidade de abortamento (50%). Existe ainda risco aumentado de prematuridade, infecção e hemorragias, mas, a gravidez pode também seguir sem complicações. A conduta frente uma gravidez em paciente usuária do dispositivo varia conforme o posicionamento intracavitário do dispositivo e situação vaginal de seus fios. Porém ainda não há um consenso sobre a melhor forma de se lidar com essas pacientes. CONCLUSÂO: No relato de caso acima citado, o DIU não pode ser retirado devido à impossibilidade de visualizarmos os fios do mesmo. O acompanhamento mais detalhado a esta pacinte faz - se necessário devido a grande possibilidade de parto prematuro. Cada caso deve ser individualizado e a conduta definida de acordo com a paciente.

Resumo: 27 Categoria: Poster

REPERCUSSÕES NEONATAIS DA TOXOPLASMOSE AGUDA NA GESTAÇÃO

Introdução: Infecção passível de prevenção, diagnóstico e tratamento antenatal. Metodologia: Estudo prospectivo das crianças nascidas de mães com toxoplasmose por 18 meses. Resultados: Encontramos 11 gestantes com toxoplasmose; incidência de 3,5:1.000 nascidos vivos. Houve um diagnóstico de infecção intra-útero, com hidrocefalia fetal e uso de espiramicina, sulfadiazina e pirimetamina; nos demais 10 a infecção fetal não se confirmou e fez-se uso de espiramicina isolada. Houve 2 partos prematuros, 2 quadros de crescimento fetal restrito, sendo o peso médio dos RN de 2953g. O Apgar de 1minuto foi inferior a sete em 2 casos com recuperação apó s o 5º minuto. Houve 1 internação em UTI neonatal por síndrome do desconforto respiratório. Três crianças permaneceram internadas no berçário, duas por suspeita de meningite que não se confirmou e uma com convulsão. Duas outras crianças que não apresentaram qualquer sinal de comprometimento intra-uterino apresentaram hidrocefalia e uma terceira apresentou cistos cerebrais. A radiografia dos ossos foi normal em todos os casos e o fundo de olho esteve alterado com sinais de retinopatia apenas em uma criança. Todas receberam alta hospitalar e no ambulatório de doenças infecto-parasitárias houve a confirmação de transmissão vertical em 4 casos. Conclusão: A incidência de toxoplasmose foi superior a nacional. O uso da espiramicina nem sempre previne a transmissão vertical fortalecendo a necessidade de uma avaliação neonatal completa para prevenir seqüelas tardias.

Resumo: 28 Categoria: Poster

PERFIL DAS GESTANTES DIABÉTICAS DO HOSPITAL MUNICIPAL JOSÉ DE CARVALHO FLORENCE

Avaliar a prevalência de macrossomia, cesárea, prematuros e índice de Apgar nas gestantes diabéticas internadas no HMJCF entre 1°/1/08 e 31/12/09. A hiperglicemia materna, causada pelo diabetes, afeta o crescimento do feto, que interfere no número de cesáreas. Está realacionada ao aumento de infecção de urina, que pode causar parto prematuro. Realizado revisão de prontuário e coleta de dados quanto ao diabetes materno e seu tratamento, dados do parto e do recém-nato. Incluídas 116 gestantes diabéticas. Maioria das pacientes tinham diabetes gestacional (84%), precisaram de insulina (56%) e realizaram cesárea (78%). Predominaram recém-natos de termo (90%) e peso adequado (81%). O índice de Apgar maior que 7 foi de 93% no 1° e 99% no 5° minutos. Os dados de macrossomia, prematuridade e cesárea encontrados estão de acordo com intervalo descrito na literatura. Em relação ao índice de Apgar obtivemos resultados mais satisfatórios. Não foi encontrada distribuição semelhante de

amostra quanto ao tipo do diabetes, pois foram avaliadas somente as pacientes diabéticas internadas no nosso hospitalar. No HMJCF, a prevalência da macrossomia (12%), da prematuridade (10%) e da cesárea (78%) foi concordante com outros estudos. Enquanto o índice de Apgar maior que 7 difere da literatura.

Resumo: 29 Categoria: Poster

INCIDÊNCIA DE CESÁREAS EM ADOLESCENTES

Introdução: Complicações relacionadas à gravidez constituem-se na principal causa de mortalidade entre meninas de 15 a 19 anos. Um dos fatores predisponentes poderia ser a taxa de cesáreas entre as adolescentes. Objetivos: Avaliar a incidência e as indicações de parto cesárea em adolescentes. Métodos: Estudo retrospectivo dos partos realizados em adolescentes de 13 a 20 anos incompletos, num período de nove meses. Foram revisadas as indicações de cesárea no grupo de estudo, sendo agrupadas em: indicações maternas, indicações fetais e indicações de emergência obstétrica. Resultados: Foram realizados 1344 partos, dos quais 294 (21,8%) em adolescentes. Entre as adolescentes 230 (78,3%) tiveram partos vaginais e 64 (21,7%) partos cesáreas. Ocorreram 40 (62,5%) indicações maternas, 22 (34,4%) indicações fetais e 2 (3,1%) indicações por emergência, estas representadas por dois casos de prolapso de cordão. As indicações maternas mais prevalentes foram as distócias funcionais - (26 pacientes- 40,6% das indicações), enquanto que o sofrimento fetal correspondeu a principal indicação fetal (12- 18,7%). Outras indicações mais prevalentes foram apresentação anômala (10-15,6%) e falha de indução do trabalho de parto (6 -9,4%). Conclusão: A taxa de cesárea neste grupo especial de gestantes foi inferior a média geral de nossa maternidade que é de 30%. Observamos uma maior freqüência de indicações maternas das cesarianas provavelmente relacionadas a fatores biológicos próprios desta faixa etária.

Resumo: 30 Categoria: Poster

NOVAS PERSPECTIVAS NO TRATAMENTO DO DIABETES MELITO GESTACIONAL

Patologia Obstétrica O Diabetes Melito Gestacional (DMG) é uma patologia clínico-obstétrica que compromete cerca de 7,6% de todas as gestações em nosso país. Pode resultar em aumento da mortalidade fetal, malformações, macrossomia, hipoglicemia neonatal, maiores índices de abortos espontâneos, infecções, partos pré-termo e cesáreas. O tratamento do DMG visa reduzir a morbimortalidade materna e fetal, o que pode ser obtido com um controle glicêmico adequado. Objetivo: Atualização sobre opções de tratamento do DMG e suas peculiaridades quanto patologia clínico-obstétrica. Método: Revisão bibliográfica incluindo os principais estudos que demonstram a eficácia de novas terapias utilizando os hipoglicemiantes orais como a glibenclamida, a metformina e a acarbose. Conclusões: Os hipoglicemiantes orais

surgem como opção à insulinoterapia no tratamento do DMG. Mostram-se efetivos no tratamento do DMG apresentando também via de administração mais cômoda que a subcutânea, levando, desta forma, a maior ader ência ao tratamento pela gestante. A metformina, a glibenclamida, a acarbose, assim como a insulina são classificadas como classe B para uso durante a gestação, contudo o uso dos hipoglicemiantes orais em gestantes diabéticas ainda não foi aprovado pelo Food and Drugs Administration (FDA)

Resumo: 31 Categoria: Poster

CARACTERIZAÇÃO DAS GESTANTES ADOLESCENTES ASSISTIDAS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE POUSO ALEGRE

Introdução: A gravidez na adolescência é um problema de saúde pública. Objetivos: Estudar o perfil materno e resultados perinatais de adolescentes assistidas num período de nove meses. Métodos: Avaliação retrospectiva dos prontuários das 294 gestantes adolescentes ( de 13 a 19 anos incompletos) assistidas no serviço durante o período estudado. As variáveis analisadas foram: idade materna, estado civil, idade gestacional, paridade, idade gestacional no parto, Apgar de 5º minuto e peso do recém nascido. Resultados: A incidência de gestação em adolescentes foi de 21,8%. A idade materna média foi de 17,23 ano s. Cento e sessenta e duas (55,1%) eram casadas ou tinham união estável. Duzentas e trinta e cinco (80%) eram primigestas e 59 (20%) multíparas. A idade gestacional do parto variou entre 24 e 42 semanas (média de 38 semanas). O Apgar de 5º minuto foi em 96,2% superior a 7 e o peso médio dos recém nascidos foi de 3075g. Houve sete (2,4%) internações no berçário, quatro (1,36%) internações em UTI neonatal. Entre as complicações maternas as mais relevantes foram: eclâmpsia (2), Síndrome HELLP (1) e hemorragia pós-parto (4). Conclusões: No presente estudo não encontramos taxas elevadas de complicações materno-fetais como as descritas na literatura. Entretanto, observamos alta incidência de gravidez na adolescência sugerindo a necessidade de estratégias para prevenção das repercussões negativas sobre as perspectivas de vida futura do binômio mãe-filho.

Resumo: 32 Categoria: Poster

REPERCUSSÕES PERINATAIS DO DIABETES SACARINO

Introdução:Diabetes pode implicar em conseqüências para a mãe e para o feto. Objetivos:Avaliar repercussões do diabetes sobre fetos, neonatos e gestantes; Comparar os efeitos do diabetes pré-gestacional com os do diabetes gestacional. Metodologia: Estudo retrospectivo, descritivo de prontuários de gestantes com diabetes assistidas no pré-natal e parto num período de um ano. Resultados: Assistimos 31 gestantes: diabetes do Tipo I-GI=6, diabetes do Tipo II-GII=6, diabetes gestacional-GIII=19.Idade média de 32 anos; primíparas=7 e multíparas=24. Dezoito já faziam uso de insulina (p=0,027).Dezenove (61,3%) pacientes apresentaram comorbidades como DHEG e hip otireoidismo. Polidrâmnio ocorreu em dois casos

(GII=1 e GIII=1) e macrossomia fetal em seis (GI=1, GII=1 e GIII=4).Houve 23 (74,2%) cesáreas, 7 (25,8%) partos vaginais. Peso médio dos recém-natos 3550g (p=0,720). Complicações neonatais sem diferença entre os grupos: hipoglicemia (5/16,1%), SDR (4/12,9%) e sopro cardíaco (2/6,5%). Complicações maternas 4/12,9% (p=0,611): hemorragia pós-parto (2), atonia uterina (1) e laceração do canal de parto (1).Conclusão:O diabetes associou-se a maior morbidade perinatal e a elevadas taxas de cesárea. Houve predominância do tipo gestacional responsável pela maioria dos casos de macrossomia.

Resumo: 33 Categoria: Poster

PREVALÊNCIA DA SÍNDROME METABÓLICA EM MULHERES NO CLIMATÉRIO COM OBESIDADE GRAU II

INTRODUÇÃO: A Obesidade é doença crônica, progressiva e fatal. Sua presença precipita o desenvolvimento de comorbidades quando associada com o período do climatério. A Síndrome Metabólica (SM) é transtorno complexo com alta prevalência, formado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular. OBJETIVO: Verificar a prevalência de SM em mulheres na menopausa com obesidade grau II MÉTODOS: Realizou-se estudo observacional, corte transversal dos prontuários de 776 mulheres atendidas no Ambulatório de Climatério. Foram incluídas aquelas com obesidade grau II (IMC >.35). Os critérios foram definidos pelo IDF 2005. RESUL TADOS: A média de idade das mulheres foi de 54,4 ± 7 anos, IMC de 38,0 + 2 Kg/m². Os fatores de risco cardiovascular foram: circunferência abdominal 112,9 + 7,8 cm, colesterol total 208,5 + 43,4 mg/dL, HDL-c 49,6 + 12,7 mg/dL, glicemia de jejum 103,5 + 24,8 mg/dL, PA sistólica 125,1 + 16,5 mmHg e diastólica 79,8 + 11,9 mmHg. Das 776 mulheres avaliadas, 34 (4,4%) apresentou obesidade grau II. Caracterizou-se como portadoras de SM 76,5% das mulheres. CONCLUSÃO: As mulheres no climatério com obesidade grau II tem alta prevalência de SM. Esta freqüência elevada contribui para o crescimento do número de casos de diabetes, hipertensão arterial e infarto do miocárdio.

Resumo: 34 Categoria: Poster

PERFIL CLÍNICO DAS PACIENTES PORTADORAS DE SÍNDROME DE TURNER ACOMPANHADAS NO AMBULATORIO DA SANTA CASA DE SÃO PAULO

INTRODUÇÃO: A síndrome de Turner (ST) é distúrbio genético causado pela deleção total ou parcial de um dos cromossomos sexuais, apresenta alto índice de mosaicismo e é acompanhada de estigmas físicos característicos. OBJETIVO: Identificar dentre as pacientes portadoras da ST que freqüentam o ambulatório da Santa Casa as características clinicas mais prevalentes. MÉTODOS: Realizou-se estudo observacional, corte transversal dos prontuários das pacientes com diagnóstico confirmado de ST entre os anos de 2006 -2009. Foram incluídas 33 pacientes. RESULTADOS: A média de idade foi de 11,8 a nos +/-8,1. Na primeira consulta 58% das queixas era de baixa estatura, com média de 1,45m +/-1,3. O

estigma mais recorrente foi o palato em ogiva presente em 66%, baixa implantação dos cabelos com 57%, cúbito valgo com 54%, pescoço alado em 45%, tórax em escudo em 24% delas. A idade óssea não era compatível com a idade cronológica em 55% dos casos e 66% das pacientes fizeram uso da somatotrofina (GH). CONCLUSÃO: Dos estigmas estudados o palato em ogiva foi a alteração física mais encontrada. A idade óssea não acompanha a idade cronológica na sua maioria. O fármaco de escolha usado no tratamento dos estigmas foi o GH, usado em mais da metade dos casos diagnosticados.

Resumo: 35 Categoria: Poster

ESTUDO DOS FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CARDIOVASCULAR EM MULHERES COM OBESIDADE GRAU I NO CLIMATÉRIO

Introdução: A doença cardiovascular é a principal causa de morte nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, tendo a síndrome metabólica como um importante fator de risco. Mulheres desenvolvem doenças cardiovasculares principalmente no climatério, sugerindo que alterações hormonais possam favorecer esse agravo. Objetivo: Avaliar o risco cardiovascular em mulheres no climatério com IMC de 30 a 35kg/m² baseado no International Diabetes Federation 2006 (IDF 2006). Casuística e método: Foram avaliadas 68 mulheres de 776 mulheres atendidas no ambulatório de Climatério da Santa Casa de São Paulo, no p eríodo de março de 2006 a janeiro de 2010. O risco de doença cardiovascular foi aferido pelos critérios de IDF 2006. A circunferência abdominal em mulheres com IMC > 30 não necessita ser aferida. Resultados: O fator de risco mais prevalente foi a hipertensão arterial 55 (80,8%) seguido de HDL alterado 36 (52,9%), glicemia alterada 33 (48,5%) e triglicerídeos aumentados 31(45,5%). Das 68 mulheres avaliadas 53 (77,9%) apresentavam mais de dois fatores alterados. Conclusão: Mulheres obesas no período do climatério necessitam de pesquisa sistemática dos fatores de risco cardiovascular sendo mandatória a intervenção ativo dos profissionais de saúde objetivando prevenir maiores complicações.

Resumo: 36 Categoria: Poster

ACEITAÇÃO A METFORMINA A PACIENTES COM SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS

Introdução: Portadoras da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) podem cursar com resistência insulínica e a metformina é o principal tratamento, que ao gerar efeitos adversos, pode descontinuar seu uso. Objetivo: Avaliar a aceitação da metformina nas portadoras de SOP e resistência insulínica. Casuística e método: Foram avaliadas, no ano de 2009, 16 portadoras de SOP com resistência insulínica, num total de 51 atendidas no ambulatório do CECLAN da Santa Casa de São Paulo. Todas foram questionadas quanto à dose inicial de metformina, sintomas referidos, tempo de duração dos sintomas e descontinuação do tratamento. Resultados : Foram referidas náuseas (56,2%), vômitos (43,7%), epigastralgia (31,2%), diarréia

(50%), anorexia (25%) e cefaléia (18,7%). Todos os sintomas referidos ocorreram em diferentes doses de 425mg a 1700mg/dia e num tempo de duração entre uma semana e três meses. A descontinuação do uso foi de 31,2%. Conclusão: Os efeitos colaterais da metformina independem da duração do uso e da dose, sendo os gastrointestinais os mais prevalentes.

Resumo: 37 Categoria: Poster

MIASTENIA GRAVIS E GESTAÇÃO: RELATO DE CASO

Mistaenia gravis é um doença autoimmune caracterizada por fraqueza muscular da musculatura ocular, bulbar e repiratória. Caracteriza-se por 2 formas clínicas: ocular e generalizada. Em relação a via de parto das gestantes miastenicas, o parto via vaginal parece reduzir a fadiga materna e por conseguinte quadro de fraqueza subsequente. O status respiratório materno (frequencia respiratória, saturação de oxigenio) deve ser monitorado cuidadosamente devido ao stress associado ao trabalho de parto, podendo gerar piora da doença. O presente relato traz o caso de uma gestante secundigesta com 1 parto vaginal anterior em acompanhamento no pré-natal de alto risco do Departamento de Obstetrícia e Ginecolgia da Irmandade da Santa casa de São Paulo. A paciente estava na 38° semana de gestação e se apresentou no PS em trabalho de parto com 4 cm de dilatação. Após condução do trabalho de parto observou-se fadiga da paciente, sendo então optado pela resolução via alta da gestação.

Resumo: 38 Categoria: Poster

MALFORMAÇÃO CARDÍACA FETAL ASSOCIADA AO USO DE ISOTRETINOÍNA:IMPORTÂNCIA DA ANTICONCEPÇÃO

Introdução:A isotretinoína é um fármaco utilizado no tratamento da acne, sendo considerado altamente teratogênico e contra-indicado para todas as mulheres com potencial de engravidar. Existe um risco extremamente alto de malformação fetal severa na ocorrência de gravidez durante a administração da isotretinoína, mesmo durante curtos períodos. O dano fetal envolve principalmente o sistema nervoso central, o coração e os grandes vasos sanguíneos. Relato do caso: LDBS, 16 anos, iniciou tratamento para acne com isotretinoína e no segundo mês de tratamento foi constatada a gravidez. Foi encaminhada para o Serviço d e Medicina Fetal da IMSCSP, onde foi realizado exame ultrassonográfico que evidenciou aumento das câmaras cardíacas direitas, comunicação do septo interventricular e dupla via de saída do ventrículo direito. Discussão: Devido o alto risco de malformações fetais pelo uso de isotretinoína na gestação, é importante orientar a paciente sobre as medidas anticoncepcionais obrigatórias, inclusive a possibilidade de falha do método anticoncepcional. Deve-se solicitar a realização de teste de gravidez duas semanas antes do início do tratamento, com repetição mensal e utilização de método contraceptivo eficaz durante um mês antes do início do tratamento e um mês após o seu término.

Resumo: 39 Categoria: Poster

ESTUDO DAS PRINCIPAIS CAUSAS DE HIPERPROLACTINEMIA DO GECLAN DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO

INTRODUÇÃO: A hiperprolactinemia (HPRL) representa a alteração endócrina mais comum do eixo hipotalâmico-hipofisário, predominando no sexo feminino. Sua prevalência varia de 0,4% em uma população de adultos normais. A causa mais comum de HPRL tumorais são os prolactinomas (adenoma hipofisário; 40-60%). OBJETIVO: Estudar as principais causas de HPRL no ambulatório do Geclan da Santa Casa de São Paulo. CAUSUÍSTICA E MÉTODOS: Foram avaliadas 40 pacientes, em consultas ambulatoriais de seguimento, com diagnóstico de hiperprolactinemia. RESULTADOS: A idade variou de 18 a 53 anos (média de 39,8 anos), sendo que 18 (45%) relataram amenorréia, 17 (42,5%) irregularidade menstrual (espaniomenorréia), dez (25%) galactorréia, nove (22,5%) cefaléia e duas (5%) infertilidade; quatro (10%) pacientes na primeira consulta apresentavam duas ou mais queixas A principal causa de hiperprolactinemia encontrada nesta população foi o microadenoma (19; 47,5%), seguido da forma idiopática (8; 20%), macroadenoma (5; 12,5%), SOP (5; 12,5%), medicamentosa (4; 10%) e hipotireoidismo (3; 7,5%). CONCLUSÃO: Em mulheres hiperprolactinêmicas, do Geclan, constatou - se que a principal causa é o microadenoma, seguido por ordem decrescente da forma idiopática, macroadenoma, SOP, medicamentosa e hipotireoidismo.

Resumo: 40 Categoria: Poster

EXISTE ASSOCIAÇÃO ENTRE OS SINTOMAS VASOMOTORES E A DENSITOMETRIA MINERAL ÓSSEA?

INTRODUÇÃO: os sintomas vasomotores acometem cerca de 70 a 80% das mulheres no período do climatério e são decorrentes da deficiência estrogênica própria deste período. OBJETIVO: Estudar a associação entre de sintomas vasomotores e densitometria mineral óssea (DMO) em mulheres do Geclan da Santa Casa de São Paulo. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Mulheres no climatério com queixas de fogacho e a DMO. RESULTADO: Foram avaliadas 92 mulheres, das quais 74 queixavam-se de fogachos que variavam de leve, moderado e intenso, segundo o Índice de Kupperman. A faixa etária variou de 33 a 69 anos (53,04). Daquelas com queixas de fogachos, 54(72,3%) estavam na pós-menopausa, e 19 (25,6%) na transição menopausal. Avaliação da DMO revelou que: sete são portadoras de osteoporose, 18 de osteopenia, 38 apresentam DMO normal. Assim, no grupo das pós-menopausadas: 21(38,89%) apresentavam alteração na DMO, enquanto que o grupo da transição menopausal apresentou um total de quatro (21%) alterações na DMO. CONCLUSÃO: Diante dos resultados, em que 33,78% das mulheres climatéricas apresentam alguma alteração de DMO, sabendo que esta porcentagem foi maior no grupo pós-menopausa (38,89%) em comparação ao grupo de transição menopausal (21%), pode-se inferir que há associação entre os sintomas

vasomotores e a DMO.

Resumo: 41 Categoria: Poster

TOXOPLASMOSE CONGÊNITA: dos achados ultrassonográficos ao prognóstico fetal, a Medicina Fetal incorporada à rotina pré-natal

Infecção pelo Toxoplasma gondii é altamente prevalente e assintomática. Feto pode ser acometido como resultado de uma infecção materna. Diagnóstico pré-natal da toxoplasmose congênita apresenta importantes implicações para o prognóstico fetal. Aperfeiçoamento dos aparelhos de ultrassom e a melhor capacitação médica têm permitido o conhecimento da história natural de doenças fetais. Objetivo deste trabalho foi descrever achados ultrassonográficos de feto com suspeita de toxoplasmose congênita, seu diagnóstico, manejo clínico e acompanhamento. Caso Clínico: GFS, 23 anos, com 3 filhos vivos e um aborto anterior, com 23 semanas de gestação e história de quadro gripal há 1 mês. Encaminhada ao Serviço de Medicina Fetal para avaliação por quadro suspeito de infecção fetal, com ascite, derrame pericárdico, focos hiperecogênicos em vísceras e placenta heterogênea. Submetida a amniocentese para investigação pelo método PCR sendo diagnosticada infecção por toxoplasmose. Iniciado tratamento com esquema sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico, intercalado com espiramicina a cada 3 semanas. Um mês após o início do tratamento, feto apresentou melhora importante do quadro. Paciente segue em acompanhamento em nosso serviço. Conclui-se que a infecção fetal por toxoplasmose pode se manifestar de forma grave durante a gestação. Mostra-se a importância da Medicina Fetal para estudo do acometimento do feto, no estabelecimento do seu diagnóstico e prognóstico, e no acompanhamento do tratamento.

Resumo: 42 Categoria: Poster

Monstruosisade Dupla: Toraco-onfalópagos

Introdução: Os gêmeos conjugados ocorrem em 0,5 a 1% das gestações monocorônicas e monoámnióticas e são decorrentes da divisão tardia de um único ovo fecundado após o 13º dia de concepção, por falha da divisão da linha germinativa. Relato do caso: Entre os casos acompanhados destaca-se K.S.R., 27 anos, encaminhada à Santa Casa de São Paulo devido achado ultrassonográfico de gêmeos conjugados. Foram evidenciados pela Medicina Fetal o compartilhamento de um único tórax e abdômen, quatro membros superiores e inferiores, um único cordão umbilical; caracterizando gestação gemelar toraco-onfalópaga. Paciente optou por não interromper a gestação, sendo submetida à cesariana eletiva às 37 semanas, com difícil extração fetal. Os recém-nascidos seriam avaliados quanto à possibilidade de cirurgia, porém foram à óbito com 48h de vida extra-uterina. Discussão: Quanto mais próximo ao termo a resolução da gestação de gêmeos

conjugados, mais difícil a extração fetal e maiores riscos à mãe. O prognóstico peri-natal depende da existência de órgãos que possam ser individualizados, principalmente os vitais, como o coração. Infelizmente as relações anatômicas da maioria dos gêmeos conjugados não permitem a separação cirúrgica ideal, culminando com o óbito de um ou ambos os recém-nascidos.

Resumo: 43 Categoria: Poster

CURVA DE REFERÊNCIA DA MEDIDA DA CIRCUNFERÊNCIA TORÁCICA FETAL POR ULTRASSOM TRIDIMENSIONAL NO MODO MULTIPLANAR

Objetivos: Determinar intervalos de referência da circunferência torácica fetal entre 24 e 32 semanas de gestação no ultrassom tridimensional (3D) modo Multiplanar e avaliar sua variabilidade intra-observador. Metodologia: Foi realizado estudo com 56 gestantes normais com idade gestacional entre 24 a 32 semanas oriundas da IMSCSP. Para a construção dos intervalos de referência da circunferência torácica foi calculado a média, desvio padrão e intervalo de 95% de confiança, bem como o cálculo dos percentis 5, 10, 25, 50, 75, 90 em cada semana de idade gestacional estudada. Para o estudo da variabilidade intra-observador, foi aplicada a análise de Bland Altman e a análise de correlação intraclasse a partir de 21 medidas repetidas escolhidas aleatoriamente. Resultados: Foram realizadas 127 medidas. A circunferência torácica variou de 15,0 a 17,3 cm com a média de 16,6 cm (± 0,79 cm,SD) na 24ª semana de gestação para 21,5 a 24,8 cm com média de 23,1 cm (± 0,8 cm,SD) na 32ª semana de gestação. A variabilidade intra-observador utilizando o coeficiente de correlação intraclasse foi de 0,919. Conclusão: A medida da circunferência torácica fetal obtida pelo ultrassom 3D demonstrou boa reprodutilidade e pode ser utilizada para avaliar o crescimento torácico fetal.

Resumo: 44 Categoria: Poster

CORRELAÇÃO ENTRE A ÁREA PULMONAR E A CIRCUNFERÊNCIA TORÁCICA FETAL POR ULTRASSOM TRIDIMENSIONAL NO MODO MULTIPLANAR

Objetivos: Avaliar a relação entre a área pulmonar total e a circunferência torácica fetal por ultrassom tridimensional (3D) no modo Multiplanar entre 24 e 32 semanas de gestação. Metodologia: Foi realizado um estudo prospectivo longitudinal com 56 gestantes normais com idade gestacional entre 24 a 32 semanas da IMSCSP. O coeficiente de correlação de Pearson foi calculado para avaliar a relação entre a área pulmonar total com a medida do tórax fetal. Foram construídos intervalos de referência da relação entre a área pulmonar total e a circunferência torácica fetal por semana de idade gestacional, bem como foi realizado o cálculo dos percentis 5, 10, 25, 50, 75, 90 em cada idade gestacional estudada. Resultados: Foram realizadas 127 medidas. Uma forte correlação foi observada entre a área pulmonar total e a circunferência torácica fetal (Correlação Pearson= 0,761). A relação entre a área pulmonar total e a circunferência torácica fetal variou de 0,56 para 0,70 com média de 0,64 (± 0,03 SD) na 24ª semana de gestação para 0,79 para 1,35 com

média de 0,92(± 0,13 SD) na 32ª semana de gestação. Conclusão: a relação entre a área pulmonar total e a circunferência torácica fetal por ultrassom 3D pode ser utilizada para estudar o crescimento pulmonar fetal.

Resumo: 45 Categoria: Poster

"PAD TEST" COMPARAÇÃO ENTRE O TESTE DE 1 E 2 HORAS EM PACITNES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA.

Resumo: O teste do absorvente, conhecido pelo termo inglês "pad test" documenta a perda urinária ao se pesar um absorvente após procedimento padronizado. Sabe-se que aproximadamente 10% dos pacientes podem não apresentar evidência da incontinência à avaliação urodinâmica. Dessa forma, o "pad test" é um método objetivo simples e não invasivo. Em nosso serviço, muitas pacientes queixavam-se de perda de urina após a realização do teste de uma hora, quando a caminho de casa, razão pela qual elaboramos o teste de duas horas. Objetivo: Comparar os resultados do "pad test" de uma hora e de duas horas entre os mesm os indivíduos. Método: Participaram do estudo 43 pacientes do sexo feminino com idades entre 29 anos e 79 anos (média = 54,13 anos ± 35,35 anos), 15 com incontinência urinária de esforço (IUE) e 28 com incontinência urinária mista (IUM). Todas as pacientes realizaram o pad test de 2 horas, sendo que seu peso foi registrado após 1 hora e novamente após 2 horas. O teste foi iniciado após micção normal. A seguir, a paciente ingeriu 500ml de água em até 15 minutos e repousou por 45 minutos sentada. Após esse período foram realizadas as seguintes atividades: 10 minutos de caminhada, subir e descer 5 degraus 10 vezes, agachar 10 vezes, pular 10 vezes, sentar-se e levantar-se 10 vezes, tossir 10 vezes e lavar as mãos por 1 minuto. Ao completar 1 hora o absorvente foi retirado e pesado em balança de precisão. Recolocado, a paciente se sentou por mais 45 minutos, repetiu as atividades e o absorvente foi pesado novamente. Os resultados, em gramas, foram classificados como graus lev e, moderado, severo e muito severo. Resultados: Das 43 pacientes 23 (53,49%) apresentaram diferenças após a segunda hora do teste Conclusão: Os resultados permitem concluir que o "pad test" de 2 horas foi mais fidedigno para a avaliação do real volume de perda urinária

Resumo: 46 Categoria: Poster

REAÇOES EMOCIONAIS MATERNAS FRENTE À PERDA FETAL OU NEONATAL

Introdução:O diagnóstico de alto risco ou a morte do bebê alteram drasticamente a plenitude da maternidade. Objetivo: Investigar as reações emocionais maternas frente à perda fetal ou neonatal. Investigar a vivencia do luto. Método: Foram avaliadas 20 mães, durante o ano de 2009, que sofreram óbito fetal, natimortos ou óbitos neonatais. O período de luto compreendeu até um ano após o óbito. Os instrumentos utilizados foram uma Ficha sócio-demográfica e um questionário de investigação de luto.

Resultados: 40% das pacientes estão na faixa etária de 20 a 30 anos e 55% entre 30 e 40 anos. 35% são primigestas e 65% já possuem outros filhos vivos. 65% já sofreram óbitos anteriores. 75% das pacientes tiveram gestações de alto risco. 90% demonstraram preocupação excessiva frente à vida e medo de novas perdas. 50% relataram sentimentos de fracasso, 65% evitam falar sobre o bebê, 85% acreditam que serão felizes novamente. 75% apresentam queixas de dores de cabeça freqüentes após a perda. Conclusão: Observamos que sentimentos negativos predominam e indicam dificuldades das pacientes em se restabeleceram emocionalmente. A resolução obstétrica do caso alivia a condição clínica materna e fetal, no entanto, quando a morte fica no lugar do nascimento a dor psíquica se instala.

Resumo: 47 Categoria: Poster

Importância da ultrassonografia tridimensional na análise de malformações congênitas do trato urinário.

Introdução:As anomalias congênitas do trato urinário são responsáveis por grande parte das alterações que levam à hipoplasia pulmonar e insuficiência renal crônica na infância. Com o advento da ultrassonografia tridimensional (USG3D), abriu-se uma nova perspectiva para a avaliação do volume pulmonar fetal, como uma tentativa de se predizer com maior confiança o diagnóstico pré-natal de hipoplasia pulmonar. Relato de Caso: Paciente BLS, encaminhada ao Serviço de Medicina Fetal da IMSCSP devido anidrâmnio. Foi optado pela realização de amnioinfusão para melhor avaliação da morfologia fetal, sendo e videnciado rins aumentados com múltiplos cistos e bexiga não visualizada. Avaliação foi complementada com RNM que confirmou a presença destes cistos. Foi realizado o controle do crescimento pulmonar a partir da obtenção do volume pulmonar no USG3D modo VOCAL com ângulo de rotação de 30º, sendo este abaixo do percentil 10 para a idade gestacional. O recém-nascido apresentou insuficiência respiratória grave, evoluindo para o óbito. Conclusão:O desenvolvimento da tecnologia tridimensional permite a avaliação volumétrica dos órgãos fetais.A hipoplasia pulmonar pode ser confirmada pela análise do volume pulmonar total fetal pelo USG3D, permitindo uma análise mais segura do prognóstico fetal.

Resumo: 48 Categoria: Poster

RELATO DE CASO H1N1 NA GESTACAO

introdução: A pandemia causada pelo virus H1N1 causou transtorno em todo o mundo em 2009, sendo que no Brasil foram registrados 27850 casos com uma mortalidade de 5,8%. Observou-se uma tendência de maior gravidade nas gestantes.Apesar da gravidade dos casos em gestantes temos como objetivo relatar um caso de sucesso, acompanhado na Santa Casa de São Paulo. Caso:

LFB, 28 anos, admitada no serviço de emergência com quadro de sindrome respiratória aguda grave com a idade gestacional de 28 semanas e 3 dias.Inicialmente realizado a hipótese diagnóstica de pneumonia viral por H1N1 que conformou-se com o exame de PCR em aspirado traqueal. Paciente evoluiu com progressiva piora da função respiratória sendo necessária ventilação invasiva e admissão em unidade de terapia intensiva para acompanhamento. Iniciado antibiótico terapia e oseltamivir para tratamento de quadro pulmonar. Durante acompanhamento paciente necessitou de drogas vasoativas para estabilidade hemodinâmica. Apesar da gravidade do caso paciente recebeu alta da unidade de terapia intensiva, sendo acompanhada pelo serviço de medicina fetal com realização de parto próximo ao termo com mãe e recem nascido recebendo alta hospitalar juntos para casa.

Resumo: 49 Categoria: Poster

O Prematuro tardio: Uma experiência institucional

INTRODUÇÃO:O nascimento do recém-nascido pré termo tardio(34 0/7 a 36 6/7 semanas) vem aumentando nos últimos anos, variando de 6% a 9% dos nascimentos.Relatos recentes vem chamando atenção para as morbidades associadas a este subgrupo.OBJETIVO:Determinar as morbidades relacionadas ao pré termo tardio em UTI neonatal.MÉTODOS:Estudo retrospectivo,entre Janeiro de 2007 e Dezembro de 2009 foi baseado na análise do banco de dados da UTI Neonatal de Hospital Universitário. Foram excluídos os RN com grandes malformações congênitas. RESULTADOS: Das 1.079 admissões na UTI neonatal deste período, o subgrupo pré termo tardio foi responsável por 224 (20,7% ) internações. Entre as morbidades, anóxia neonatal foi encontrada em 75(33%),evoluíram com desconforto respiratório 103(45,9%) e hipoglicemia 21(9,3%).Foi indicado fototerapia em 118(52,6%),evoluíram com sepse precoce 29(12,9%) e sepse tardia 17 (7,5%). Em relação ao tempo de internação na UTI, 86 (38,3%) permaneceram mais de 14 dias. CONCLUSÃO:Nos últimos 3 anos a admissão dos prematuros tardios na UTI neonatal é significativa. A razão para tal ocupação se deve as morbidades associadas a este subgrupo de prematuros.Assim,esforços para a redução da taxa de nascimentos deste subgrupo devem ser priorizados.

Resumo: 50 Categoria: Poster

PREVALÊNCIA DE EFEITOS COLATERAIS EM USUÁRIAS DE CONTRACEPTIVOS ORAIS COMBINADOS

Objetivos:Analisar a prevalência dos efeitos colaterais (EC) dos contraceptivos orais combinados (COC) e o grau de satisfação. Método: Aplicação de questionário em usuárias de COC entre junho de 2009 a março de 2010, analisando a prevalência de EC com diferentes progestógenos.Foram pesquisados cefaléia, náusea, acne, cólica, mudanças de peso, apetite, humor ou libido, sangramento anormal e também o

grau de satisfação. Resultados: Foram entrevistadas 179 usuárias de COC, sendo 57 com drospirenona(DRSP), 28 desogestrel(DSG), 46 gestodeno (GES), 24 acetato de ciproterona(AC), 21 levonorgestrel(LNG) e 3 acetato de clormadi nona(ACM). Os EC referidos foram dismenorréia(42%), cefaléia(37%), alteração de humor(34%), aumento de peso(24%), mudança de apetite(23%), náusea(19%), acne (19%), sangramento anormal(14%), perda de libido(8%), e 21% sem sintomas. A dismenorréia foi menor no grupo do LNG. A cefaléia foi mais associada a DSG e GES, alteração de humor com DRSP e aumento de peso com AC. O menor ganho de peso foi com DRSP. Apesar dos EC, 80% encontravam -se satisfeitas. Conclusões: O EC mais freqüente nesse estudo foi a dismenorréia, e, apesar desse e de outros EC, a maioria das usuárias mostraram-se satisfeitas com os contraceptivos escolhidos.

Resumo: 51 Categoria: Poster

O impacto do diagnóstico prévio em casos de suspeita de acretismo placentário e a conduta obstétrica mais segura.

Introdução: A placenta acreta é uma aderência anormal da placenta à parede uterina e está associada à deficiência difusa ou focal da decídua basal. Sua incidência é maior em pacientes com cesárea prévia, característica cada vez mais presente na população brasileira. Atualmente o diagnóstico pode ser realizado pela ultrassonografia e pela RNM que auxiliam na delimitação do plano de clivagem entre a placenta e o miométrio.Relato de Caso:ASS,encaminhada ao serviço de Ginecologia e Obstetrícia da IMSCSP devido achado ultrassonográfico de placenta prévia com suspeita de acretismo.Na RNM foi evidenciada a presença de placenta prévia com limite inferior adjacente ao lábio anterior do colo uterino.No ultrassom observou-se a presença de placenta heterogênea com infiltração em todo o miométrio da parede anterior na região segmentar do útero.Desta forma, foi programado cesariana com embolização prévia das artérias ilíacas, optou-se pela realização de histerectomia subtotal com controle do sangramento no intra-operatório.Conclusão:O diagnóstico da placenta acreta no pré-natal é vital, pois sua evolução esta associada a quadros hemorrágicos intensos e frequentemente a histerectomia.Seu diagnóstico prévio permite um planejamento do parto e com isso melhor prognóstico da gestante.

Resumo: 52 Categoria: Poster

POR QUE O BRASIL DO SÉCULO 21 TEM ALTA INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA ?

INTRODUÇÃO Anualmente cerca de 2 milhões de gestações no mundo e no Brasil 1,6 por mil nascidos vivos são acometidos pela sífilis, apesar de ser uma doença evitável e existir plano de ação para eliminação ou redução(<0,5%). OBJETIVO

Traçar panorama da sífilis congênita(SC), destacando aspectos do pré-natal, exames e tratamento, mostrando causas para manutenção da alta incidência, possibilitando localizar onde agir. MÉTODOS Realizado estudo descritivo/retrospectivo dos recém-nascidos(RN) com diagnóstico de SC de 01/janeiro/2006 a 15/outubro/2009. Todas parturientes realizaram testes treponêmico e não-treponêmico. Nos casos com SC presumida, além dos antecedentes familiares e do pré-natal, foram realizados exame físico, sorologias do RN, rx de ossos longos, hemograma e líquor. RESULTADOS Foram 7036 nascimentos e 144 mães apresentaram sorologia positiva. Conforme critérios diagnósticos, 93% tiveram SC presumida, com incidência de 19,04/mil nascidos vivos. 63,2% realizaram pré natal, de 1 a 12 consultas, 22% tiveram 3 ou menos consultas e 38,8% não realizaram pré-natal. Um RN apresentou manifestação clínica e 8,2% neurossífilis. Do total, 95,5% receberam tratamento com penicilina por 10 dias e 4,5% dose única. CONCLUSÃO Os achados reafirmam importância das taxas de SC como indicador da qualidade da assistência perinatal. Apesar das iniciativas para erradicar a SC, ainda persistem regiões onde existe alta incidência e a triagem na gestação é ineficaz apesar do pré-natal.

Resumo: 53 Categoria: Poster

USO DA HIPOTERMIA CORPÓREA EM RECÉM NASCIDO COM ENCEFALOPATIA HIPÓXICO ISQUÊMICA

Introdução Encefalopatia Hipóxico Isquêmica(EHI) ocorre em aproximadamente 6/1000 nascidos vivos. Seqüelas neurológicas ocorrem em 25%-60%, com mortalidade 10-20%. Hipotermia promove queda do metabolismo cerebral, redução do fluxo sanguíneo cerebral, redução da pressão intra-craniana, além de inibição do processo apoptótico e queda da reação inflamatória, beneficiando neurônios das áreas de penumbra onde a lesão pode ser reversível. Objetivo Aplicação de protocolo de hipotermia corpórea total desenvolvido a partir de estudos e experiências internacionais bem sucedidas.

Métodos Critérios de inclusão: idade gestacional≥35semanas; encefalopatia moderada ou severa pela classificação de Sarnat, modificada por Levine e Volpe. Excluídos casos extremos julgados pela equipe, peso<2 kg. Procedimento: início até 6h de vida, temperatura retal entre 33,0ºC-34,0ºC. Reaquecimento após 72 horas. Resultados Foi aplicado protocolo em três pacientes nascidos a termo, pesos adequados para idade gestacional, pré-natal sem intercorrências, parto normal. Não apresentaram intercorrências com repercussão hemodinâmica e nem outros efeitos adversos. TC crânio compatíveis com injúria hipóxico-isquêmica. Permaneceram sob ventilação mecânica com boa evolução respiratória. Dois deles necessitaram de gastrostomia. Receberam alta com seguimento pediátrico, neuropediátrico, fisioterápico e fonoaudiológico. Conclusão Hipotermia é um recurso terapêutico seguro e promissor no tratamento da EHI.

Resumo: 54 Categoria: Poster

Massa cística septada em abdome inferior fetal: impasse do seu manejo

A alta sensibilidade da ultrasonografia na detecção de massas císticas intra-abdominais possibilita o estudo de lesões durante o acompanhamento pré-natal, contudo, a sua reduzida acurácia frente ao amplo diagnóstico diferencial, ainda limita o manejo dessas massas no periodo ante-natal. A ressonância magnética auxilia o diagnostico, como método complementar. A detecção de massa cística intra-abdominal em fetos, constitui achado, não infrequente, na avaliação ultrassonografica realizada durante rotina pré-natal. Contudo, considerando-se a baixa acurácia deste exame e o amplo diagnóstico diferencial ainda não ha consenso quanto a sua abordagem e seguimento. Entre as possibilidades diagnósticas, citam-se, como as mais comuns, lesões do trato genitourinário, seguidas por, cisto ovariano, duplicação entérica, pseudocisto meconial, cisto mesentérico e, menos comum o hidrometrocolpo, dentre outros. Contudo, a presença de massa cística localizada em abdome inferior ou pelve de feto, sexo feminino, tem como principal causa o cisto ovariano. A maioria delas é benigna e funcional, com risco de complicações como torção ou rotura, sobretudo quando mais volumosa. Por sua vez, uma massa cística em abdome inferior, em feto do sexo feminino, associada a outras malformações, como atresia anal, malformações em membros, entre outras, levanta a possibilidade de ocorrência de anomalias da cloaca. Nesse contexto, surge a ressonância nuclear magnética (RNM) como método complementar no auxílio diagnóstico dessas lesões.

Resumo: 55 Categoria: Poster

Estudo Multicêntrico da prevalência da síndrome metabólica em mulheres brasileiras após a menopausa: dados iniciais

Introdução: A síndrome metabólica (SM) é um distúrbio complexo com alta prevalência sendo representada por um conjunto de fatores de risco cardiovascular, dada a presença de resistência à insulina, obesidade visceral, diabetes mellitus tipo 2, hipertensão e dislipidemia. Em 2005, a International Diabetes Federation (IDF) destacou a importância da circunferência abdominal como um fator decisivo para o seu diagnóstico. Objetivo: Avaliar a prevalência de síndrome metabólica em mulheres após a menopausa em diferentes estados brasileiros. Pacientes e Métodos: Estudo multicêntrico, transversal, nos Estados de São Paulo e Minas Gerais, que incluiu respectivamente 320 e 235 mulheres, totalizando 555 participantes, de janeiro de 2009 a janeiro de 2010. A menopausa foi diagnosticada por história clínica de amenorréia > doze meses e dosagem de FSH > 30 mUI / mL. A SM foi definida por pelo menos 3 dos critérios da IDF (2005). Foram aferidas a pressão arterial, o peso, as dosagens do perfil lipoprotéico e triglicérides assim como a circunferência abdominal (considerada alterada quando >80 cm). Trabalho aprovado pelo Comitê Ética da SCSP e do HCPA. Resultados: A idade média das mulheres foi de 54,7 ± 6,1 anos, a idade da menopausa foi de 47,1 ± 4,7 anos e o tempo transcorrido após a menopausa foi de 7,3 ± 6,3 anos. Os critérios da SM apresentaram-se com média ± desvio padrão e prevalência em porcentagem: HDL-C 51,7 ± 13,4 mg/dL(43,8%), glicemia de jejum 159,5 ± 36,8 mg/dL (33,3%), triglicérides 102,5 ± 36,8 mg/dL (33,3%),circunferência abdominal92,1 ± 9,3 cm (90%),pressão arterial sistólica (PAS) 129,8 ±19,0 mmHg e a diastólica (PAD)79,6 ± 11,6 mmHg(48,7%). As definições do IDF (2005) caracterizaram como portadoras da SM 29,5% das participantes (n = 164). Conclusão: Destacamos a importância da aferição da circunferência abdominal como método propedêutico básico para a detecção do diagnóstico da síndrome. A alta prevalência da síndrome metabólica em mulheres brasileiras após a menopausa provavelmente pode refletir as alterações hormonais fisiológicas neste período, justificando a atenção para seu diagnóstico e tratamento para estabelecer o prognóstico do impacto na morbidade e mortalidade da doença cardiovascular.

Resumo: 56 Categoria: Poster

Avaliação da Sexualidade de Mulheres no Climatério pelo Quociente sexual-versão feminina (QS-F)

Introdução: O processo de saúde sexual envolve bem estar geral, qualidade de vida, identidade estabilizada, função normal e uma relação sexual satisfatória. Uma variedade de instrumentos é capaz de avaliar as Disfunções Sexuais Femininas

(DSF), destacando-se, entre outros, o questionário Quociente sexual-versão feminina (QS-F) (Abdo, 2006). Objetivos: Avaliar o perfil da sexualidade nas mulheres, após os 40 anos, que encontram-se no período do climatério. Casuística e Métodos: Foram estudadas 120 mulheres com idade entre 40 a 70 anos, através da aplicação do questionário (QS-F) contendo dez perguntas ob jetivas no período de abril de 2009 a fevereiro de 2010. Resultados: A média de idade das mulheres foi de 53,6 +- 6,1 anos, a queixa de falta de desejo foi relatada por 71,4% das mulheres, 16,2% relatam que as preliminares não estimulam a continuar a relação, 46,7% não consegue relaxar a vagina o suficiente para facilitar a penetração do pênis, 32,4% não consegue atingir o orgasmo, falta de lubrificação foi relatado por 34,9%, em relação ao grau de satisfação 42,5% referem que com a relação sexual não lhe dá vontade de fazer sexo outras vezes em outros dias, em relação e a dispareunia 11,3% sempre têm dor na relação sexual .Conclusão: O Quociente sexual-versão feminina (QS-F) é questionário breve, de fácil aplicação que pode ser utilizado como rastreador das DSF. A alta prevalência de queixas relacionadas a sexualidade nas mulheres com idade superior aos 40 anos talvez possa estar relacionada ao período de transição marcado por diversas alterações fisiológicas hormonais e e mocionais. Nossos dados foram semelhantes quando comparados com dados obtidos na literatura internacional.