prevalencia de enteroparasitas
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁUNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
PRÓ-REITORIA DE ENSINO E GRADUAÇÃOPRÓ-REITORIA DE ENSINO E GRADUAÇÃO
COORDENAÇÃO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICASCOORDENAÇÃO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
ALMEIDA, MARLON SANTOS DE
PREV A LÊNCIA DE PREV A LÊNCIA DE ENTEROPA RA S ITA S NA POPULA ÇÃ O ENTEROPA RA S ITA S NA POPULA ÇÃ O
DA V ILA DO A REIA L DO MA TA PIDA V ILA DO A REIA L DO MA TA PI
SUSSUARANA JR , ODAMIR CAMPOS
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DA V ILA DO A REIA L DO MA TA PIDA V ILA DO A REIA L DO MA TA PI
Entamoeba histolytica www.oncogenes.com.br
1. INTRODUÇÃ O1. INTRODUÇÃ OO Parasitismo é uma associação entre seres vivos, onde existe
unilateralidade de benefí cios, ou seja, o hospedeiro é lesado pela parasito, pois além de albergar o mesmo ainda fornece alimento para este
(NEVES, 2003).
Na Natureza, existem os parasitas obrigatórios, e os facultativos, os que são considerados endoparasitos e os ectoparasitos (MARKELL, 2003).
O parasitismo ocorre pela ingestão dos cistos dos protozoários ou ovos e larvas de alimentos, pela penetração direta do parasita, pela picada de
artrópodes, etc. (MURRAY,2000).
1. INTRODUÇÃ O1. INTRODUÇÃ O
As doenças causadas por parasitas intestinais, são comuns em comunidades carentes e tropicais (SPICER, 2002).
A distribuição geográfica das parasitoses, têm vários fatores intervenientes que podem determinar sua prevalência (NEVES, 2003).
Os parasitas intestinais são divididos em dois grandes grupos:
PROTOZOÁRIOS
HELMINTOS
1. INTRODUÇÃ O1. INTRODUÇÃ O Protozoários IntestinaisEntamoeba histolytica (SCHAUDINN, 1903)- Nome popular- Doença Causada- Habitat- Vias de Transmissão- Epidemiologia- Ciclo de Vida- Sintomas- Distribuição- Diagnóstico- Profilaxia- Tratamento: Metronidazol, Albendazol
1. INTRODUÇÃ O1. INTRODUÇÃ OOutras Amebas (Não Patogênicas)
Entamoeba coli (GRASSI, 1879)
Endolimax nana (WENYON E O´CONNOR, 1879)
1. INTRODUÇÃ O1. INTRODUÇÃ OOutras Amebas (Não Patogênicas)Iodamoeba butschlii (PROWAZECK, 1911)
Entamoeba dispar (BRUMPT, 1925)
1. INTRODUÇÃ O1. INTRODUÇÃ OOutras Amebas (Não Patogênicas)Entamoeba hartmani (PROWAZECK, 1912)
Blastocystis hominis
1. INTRODUÇÃ O1. INTRODUÇÃ O Protozoários Intestinais
Giardia lamblia (ANTON VAN LEEUWENHOEK, 1681)
- Nome popular- Doença Causada- Habitat- Vias de Transmissão- Epidemiologia- Ciclo de Vida- Sintomas- Distribuição- Diagnóstico- Profilaxia- Tratamento: Metronidazol, Albendazol
1. INTRODUÇÃ O1. INTRODUÇÃ O Nematódeos IntestinaisAscaris lumbricoides (LINEU, 1758)- Nome popular- Doença Causada- Habitat- Vias de Transmissão- Epidemiologia- Ciclo de Vida- Sintomas- Distribuição- Diagnóstico- Profilaxia- Tratamento: Ascaridil, Albendazol
1. INTRODUÇÃ O1. INTRODUÇÃ O Nematódeos Intestinais
Enterobius vermicularis (LINEU, 1758)- Nome popular- Doença Causada- Habitat- Vias de Transmissão- Epidemiologia- Ciclo de Vida- Sintomas- Distribuição- Diagnóstico- Profilaxia- Tratamento: Albendazol, Pamoato de pirantel
1. INTRODUÇÃ O1. INTRODUÇÃ O Nematódeos Intestinais
Strongyloides stercoralis (BOVAY, 1876)- Nome popular- Doença Causada- Habitat- Vias de Transmissão- Epidemiologia- Ciclo de Vida- Sintomas- Distribuição- Diagnóstico- Profilaxia- Tratamento: Albendazol, Mebendazol e Ivermectina
1. INTRODUÇÃ O1. INTRODUÇÃ O Nematódeos Intestinais
- Nome popular- Doença Causada- Habitat- Vias de Transmissão- Epidemiologia- Ciclo de Vida- Sintomas- Distribuição- Diagnóstico- Profilaxia
Ancylostoma duodenale / Necator americanus (DUBINI, 1838)
- Tratamento: Albendazol, Mebendazol
1. INTRODUÇÃ O1. INTRODUÇÃ O Nematódeos Intestinais
Trichuris trichura (LINEU, 1771)- Nome popular- Doença Causada- Habitat- Vias de Transmissão- Epidemiologia- Ciclo de Vida- Sintomas- Distribuição- Diagnóstico- Profilaxia- Tratamento: Albendazol, Mebendazol e Pamoato de oxantel
1. INTRODUÇÃ O1. INTRODUÇÃ O
No Brasil, a prevalência de enteroparasitoses possui altos ní veis onde são mais precárias as condições sócio-econômicas da população
(PESSOA, 1982).
Dados da OMS entre 1975 e 1995, Michael et al (1997) e outros:
AMEBÍASE: 10% da População Mundial; GIARDÍASE: 200 Milhões; ASCARÍASE: 1,3 Bilhões; ANCILOSTOMÍASE: 1,3 Bilhões; TRICURÍASE: 900 Milhões; ESTRONGILOIDÍASE: 35 Milhões; CESTOIDÍASE: 65 Milhões.
1. INTRODUÇÃ O1. INTRODUÇÃ O
— Este trabalho busca conhecer a prevalência de enteroparasitas na população da Vila do Areial do Matapi em 2005.
A gravidade que assumem as parasitoses intestinais em populações de zonas rurais;
As condições sanitárias da população;
As condições de convívio e de moradia na área de abrangência da Vila.
— A escolha do tema teve como justificativa três aspectos importantes:
2. OB JETIV O2. OB JETIV O
Conhecer os parasitas intestinais de maior prevalência, e os fatores que levaram a população a adquiri-los.
Identificar os parasitas intestinais de maior prevalência;
Identificar os pontos da área de abrangência da Vila, mas suscetíveis a infestação por enteroparasitas;
Conhecer as condições sanitárias da população da Vila.
Geral
Específicos
3. MA TERIA IS E MÉTODOS3. MA TERIA IS E MÉTODOS
Vila do Areial do Matapi às margens do Rio Matapi, à 60 km do Município de Macapá – AP – Brasil. População Estimada de 122 habitantes.
Coleta de fezes dos indivíduos da população;
Realização dos exames no L.A.C. da UNIFAP;
Método parasitológico utilizado foi o direto. Mais o Hoffman;
Foi aplicado um questionário relacionado a epidemiologia das enteroparasitoses.
Área de Estudo
Metodologia
4. RES ULTA DOS4. RES ULTA DOS
Positividade de Enteroparasitas (Protozoários e Helmintos) na população da Vila do Areial do Matapi –
Macapá – AP/Brasil em 2005.
Nº de amostras Positivas % Protozoários % Helmintos %
122 65 53,3 60 49,2 09 7,4
Tabela 1
F onte : La bora tório de Aná lis e s Clinic a s da UNIF AP
4. RES ULTA DOS4. RES ULTA DOS
Gráfico 1
Ocorrência de enteroparasitas em moradores da Vila do Areial do Matapi – Macapá – AP/Brasil em
2005.
Fon
te: L
abor
atór
io d
e A
nális
es C
linic
as d
a U
NIF
AP
4. RES ULTA DOS4. RES ULTA DOS
Ocorrência de parasitados quanto ao gênero na população da Vila do Areial do Matapi – Macapá – AP/Brasil em
2005.
GêneroNº de
Indivíduos Parasitados %
Masculino 51 30 56,8
Feminino 71 35 49,2
Total 122 65
Tabela 2
F onte : La bora tório de Aná lis e s Clinica s da UNIF AP
4. RES ULTA DOS4. RES ULTA DOS
Prevalência de enteroparasitas por faixa etária dos moradores da Vila do Areial do Matapi – Macapá – AP/Brasil
em 2005.I Faixa etária Fi Fi (%)
1 0├ 10 22 33,8
2 10├ 20 9 13,8
3 20├ 30 11 17
4 30├ 40 5 7,7
5 40├ 50 12 18,5
6 50├ 60 4 6,2
7 60├ 70 1 1,5
8 70├ 80 1 1,5
9 80├ 90 0 0
Σ = 65Tabela 3
F onte : La bora tório de Aná lis e s Clinica s da UNIF AP
4. RES ULTA DOS4. RES ULTA DOS
Informações quanto ao aspecto epidemiológico dos moradores da Vila do Areial do Matapi – Macapá –
AP/Brasil em 2005.
Gráfico 2
F onte : La bora tório de Aná lis e s Clinica s da UNIF AP
5. DIS CUS S Ã O5. DIS CUS S Ã O
A Vila é formada por uma Comunidade economicamente carente, situada a nível dos trópicos, concordando com SPICER(2002), de que comunidades com estas características, estão mais suscetíveis as enteroparasitoses.
A Comunidade apresenta-se deficiente quanto ao hábito de higiene, baixa condição de vida, ignorância, estes fatores segundo NEVES (2003) favorece a disseminação de enteroparasitoses.
Situada em zona rural, a vida se enquadra dentro das afirmações de PESSOA(1982), que tanto a zona urbana, quanto a rural, estão dentro do amplo espectro geográfico das enteroparasitoses.
5. DIS CUS S Ã O5. DIS CUS S Ã O
Como grande parte da população (95%) não filtram a água, para REY (2001), isto ocorre principalmente em famílias que ainda utilizam o Poço Amazonas, ou retiram a água diretamente do rio, sem tratamento.
A maior prevalência de enteroparasitas no sexo masculino se deve a algumas características dos moradores da Vila.
Situada as margens do Rio Matapi, a Vila não possui saneamento básico, e muitos dos dejetos são eliminados direto no rio. REY (2001), considera a água, uma das maiores fontes de disseminação de enteroparasitas.
5. DIS CUS S Ã O5. DIS CUS S Ã O
Com 40% dos indivíduos apresentando sintomas de enteroparasitoses, não reflete a prevalência destes, pois a maior freqüência é de parasitas considerada não patogênicas como a E. nana e o B. hominis.
O parasito patogênico de maior prevalência na Vila, divergiu do parasita de maior prevalência segundo dados da OMS.
A faixa etária correspondente as crianças, apresentou maior prevalência, devido a baixa imunidade e de apresentarem hábitos poucos sadios.
5.1 RECURS OS ES TRA TÉGICOS5.1 RECURS OS ES TRA TÉGICOS
Uso de Calçados;
Tratamento da água;
Destino dos excretas;
Construção de instalações sanitárias adequadas; Educação Sanitária;
Aplicação de Antiparasitários.
6. CONCLUS Ã O6. CONCLUS Ã O
- Parasitas de Maior Prevalência: E. nana, B. hominis, E. histolytica, G. lamblia, etc.
- Hábitos higiênicos: Andar Descalços, Não filtram água para beber, possuem animais domésticos, roem as unhas e não lavam as mãos antes das refeições.
- Possuem focos de enteroparasitas: Sanitários inadequados, lixo depositado a céu aberto, ou no leito dos rios, poço Amazonas sujo.
- Educação Sanitária precária, falta de agentes sanitários e Postos de Saúde.
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(Kelton Sena)