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MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO Secretaria-Executiva PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2015 SECRETARIA-EXECUTIVA Brasília, 2016.

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MINISTRIO DA CINCIA, TECNOLOGIA E INOVAO

Secretaria-Executiva

PRESTAO DE CONTAS ORDINRIAS ANUAL

RELATRIO DE GESTO DO EXERCCIO DE 2015

SECRETARIA-EXECUTIVA

Braslia, 2016.

2

MINISTRIO DA CINCIA, TECNOLOGIA E INOVAO

Secretaria Executiva

RELATRIO DE GESTO DO EXERCCIO DE 2015

Relatrio de Gesto do exerccio de 2015 apresentado aos rgos de

controle interno e externo e sociedade como prestao de contas anual a

que esta Unidade est obrigada nos termos do art. 70 da Constituio

Federal, elaborado de acordo com as disposies da Instruo Normativa

TCU n. 63/2010, da Deciso Normativa TCU n. 146/2015 e da Portaria

TCU n. 321/2015 e das orientaes do rgo de controle interno.

Secretaria-Executiva

Braslia, 2016.

3

LISTA DE ABREVIAES E SIGLAS

ABC Agncia Brasileira de Cooperao

ABDI Agncia Brasileira de Desenvolvimento Industrial

ABTLuS Associao Brasileira de Tecnologia de Luz Sncrotron

ADI Ao Direta de Inconstitucionalidade

AEB Agncia Espacial Brasileira

AGU - Advocacia-Geral da Unio

APDIS Assessoria de Procedimentos Disciplinares

APF Administrao Pblica Federal

ASCAP Assessoria de Captao de Recursos

ASCAV - Assessoria de Acompanhamento e Avaliao das Atividades Finalsticas

ASCOF - Assessoria de Coordenao de Fundos Setoriais

ASSIN Assessoria de Assuntos Internacionais

BEP Bolsa de Estgio/Treinamento no Pas

BEV Bolsa de Especialista Visitante

BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social

BSP Bolsa de Estgio/Treinamento no Exterior

BVC Biorrefinaria Virtual de Cana-de-acar

C,T&I Cincia, Tecnologia e Inovao

CA Comisso de Avaliao

CAFe Comunidade Acadmica Federada

CAPES Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior

CBPF Centro Brasileiro de Pesquisas Fsicas

CDU Classificao Decimal Universal

CeBiME Centro de Biologia Molecular Estrutural

CEITEC Centro Nacional de Tecnologia Eletrnica Avanada S.A.

CETEM Centro de Tecnologia Mineral

CETENE Centro de Tecnologias Estratgicas do Nordeste

CG Contrato de Gesto

CGEE Centro de Gesto e Estutos Estratgicos

CGGI Coordenao-Geral de Gesto e Inovao

CGOF Coordenao Gesral de Oramento e Finanas

CGOS Coordenao-Geral de Superviso e Acompanhamento das Organizaes Sociais

CGRH Coordenao-Geral de Recursos Humanos

CGRL Coordenao-Geral de Recursos Logsticos

CGTI - Coordenao Geral de Tecnologia da Informao

CGU Controladoria-Geral da Unio

CGUP Coordenao-Geral das Unidades de Pesquisa

CNEN Comisso Nacional de Energia Nuclear

CNPEM - Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais

4

CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico

COCF Coordenao de Contabilidade e Programao Financeira

CONJUR Consultoria Jurdica

COOR Coordenao de Oramento

Coppe Instituto Alberto Luiz Coimbra de Ps-Graduao e Pesquisa em Engenharia

CPqD Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicaes

CT&I Cincia, Tecnologia e Inovao

CTBE - Centro de Cincia e Tecnologia do Bioetanol

CTC Conselho Tcnico-Cientfico

CTI Centro de Tecnologia da Informao Renato Archer

CTIC - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias Digitais para Informao e Comunicao

DOU Dirio Oficial da Unio

DPF Diviso de Programao Financeira

DTI Bolsa de Desenvolvimento Tecnolgico Industrial

EA Entidades Associadas

EELA - E-Infrastructure Shared Between Europe and Latin America

EMBRAPII Associao Brasileira de Pesquisa e Inovao Industrial

ENAP Escola Nacional de Administrao Pblica

ENCTI Estratgia Nacional de Cincia, Tecnologia e Inovao

EPPGG Especialista em Polticas Pblicas e Gesto Governamental

ESR - Escola Superior de Redes

EV Bolsa para Especialista Visitante

FAPERJ Fundao de Amparo Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro

FAPESP Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo

FINEP Financiadora de Estudos e Projetos

FIOCRUZ Fundao Osvaldo Cruz

FNDCT Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico

FNDE Fundo nacional de Desenvolvimento da Educao

GECC Gratificao por Encargo de Cursos ou Concurso

GT Grupo de Trabalho

IBICT Instituto Brasileiro de Informao em Cincia e Tecnologia

ICPEDU Infraestrutura de Chaves Pblicas para Ensino e Pesquisa

ICT Instituio de Cincia e Tecnologia

IDSM Instituto de Desenvolvimento Sustentvel Mamirau

IFES Instituies Federais de Ensino Superior

IMPA Instituto Nacional de Matemtica Pura e Aplicada

INB Indstrias Nucleares do Brasil S/A

INPA Instituto Nacional de Pesquisas da Amaznia

INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

INPP - Instituto Nacional de Pesquisas do Pantanal

5

INSA Instituto do Semi-rido

INT Instituto Nacional de Tecnologia

IOLACT Infraestrutura ptica Latinoamericana de Cincia e Tecnologia

ION Infraestrutura ptica Nacional

IP Instituto de Pesquisa

IPE Instituio de Pesquisa e Ensino

ITA Instituto Tecnolgico de Aeronutica

ITI Bolsa de Iniciao Tecnolgica Industrial

ITI/PR Instituto de Tecnologia da Informao

LNA Laboratrio Nacional de Astrofsica

LNBio Laboratrio Nacional de Biocincias

LNCC Laboratrio Nacional de Computao Cientfica

LNLS Laboratrio Nacional de Luz Sincrontron

LNNano Laboratrio Nacional de Nanotecnologia e Nanocincias

LOA Lei Oramentria Anual

MAST Museu de Astronomia e Cincias Afins

MCT Ministrio da Cincia e Tecnologia

MCTI Ministrio da Cincia, Tecnologia e Inovao

MDIC Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior

MEC Ministrio da Educao

MF Ministrio da Fazenda

MinC Ministrio da Cultura

MIT Massachusetts Institute of Technology

MME Ministrio das Minas e Energia

MP Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto

MPEG Museu Paraense Emlio Goeldi

MRE Ministrio de Relaes Exteriores

MS Ministrio da Sade

NIT Ncleo de Inovao Tecnolgica

NSC - Network Support Centre

NSI - National Science Indicators

NUCLEP Nuclebrs Equipamentos Pesados

OBMEP - Olimpada Brasileira de Matemtica das Escolas Pblicas

ON Observatrio Nacional

OS Organizao Social

P&D Pesquisa e Desenvolvimento

PACE Programa de Assistncia Tcnica para o Crescimento Equitativo e Sustentvel

PACTI Plano de Ao em Cincia, Tecnologia e Inovao

PCI Programa de Capacitao Institucional

PCI-D - Bolsas de Longa Durao de Desenvolvimento

6

PCI-E - Bolsas de Longa Durao Especialista Visitante

PDGP Plano de Desenvolvimento e Gesto de Pessoas

PDTIC - Plano Diretor de Tecnologia da Informao

PDU - Plano Diretor das Unidades de Pesquisa

PLOA Projeto de Lei Oramentria Anual

POPs Pontos de Presena

PPA Plano Plurianual

PPACI Programas, Projetos e Aes de Cooperao Internacional

PPBio Programa de Pesquisa em Biodiversidade

PPDP Planta Piloto para Desenvolvimento de Processos

PUC-RJ Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro

RDSA Reserva de Desenvolvimento Sustentvel Aman

RDSM Reserva de Desenvolvimento Sustentvel Mamirau

RedCLARA - Cooperao Latino-Americana de Redes Avanadas

REDECOMEP - Rede Comunitria de Educao e Pesquisa

RENE Representao Regional do MCTI no Nordeste

RNP Rede Nacional de Ensino e Pesquisa

SBPC Sociedade Brasileira para o Progresso da Cincia

SBTVD-T Sistema Brasileiro de Televiso Digital Terrestre

SCI - Scientific Citation Index

SCUP Subsecretaria de Coordenao das Unidades de Pesquisa

SECIS Secretaria de Cincia e Tecnologia para Incluso Social

SEGEP Secretaria de Gesto Pblica do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto

SEPED Secretaria de Polticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento

SEPIN Secretaria de Poltica de Informtica

SERPRO Servio Federal de Processamento de Dados

SETEC Secretaria de Desenvolvimento Tecnolgico e Inovao

SEXEC Secretaria-Executiva

SIAFI Gerencial Sistema Integrado de Administrao do Governo Federal

SIG Grupo de Interesse Especial

SIGECI - Sistema Integrado de Gesto Estratgica sobre Cooperao Internacional

SigMCT Sistema de Informaes Gerenciais do Ministrio da Cincia e Tecnologia

SIGPLAN Sistema de Informaes Gerenciais e de Planejamento

SIGTEC - Sistema de Informaes Gerenciais e Tecnolgicas

SINAPAD - Sistema Nacional de Processamento de Alto Desempenho

SIOP Sistema Integrado de Planejamento e Oramento

SIRDAI - Sistema de Recepo com Diversidade e Antenas Inteligentes para TV Digital

SLTI Secretaria de Logstica e Tecnologia da Informao

SPOA Subsecretaria de Planejamento, Oramento e Administrao

STF Supremo Tribunal Federal

7

TCG Termos de Compromisso de Gesto

TCU Tribunal de Contas da Unio

TI Tecnologia da Informao

TIC Tecnologias de Informao e Comunicao

UAB Universidade Aberta do Brasil

UECE Universidade Estadual do Cear

UEFS Universidade Estadual de Feira de Santana

UFAM Universidade Federal do Amazonas

UFES Universidade Federal do Esprito Santo

UFF Universidade Federal Fluminense

UFMG Universidade Federal de Minas Gerais

UFPA Universidade Federal do Par

UFPE Universidade Federal de Pernambuco

UFPR Universidade Federal do Paran

UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul

UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro

UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte

UFSC Universidade Federal de Santa Catarina

UFSCar Universidade Federal de So Carlos

UJ Unidade Jurisdicionada

UNICAMP Universidade Estadual de Campinas

Unifacs Universidade Salvador

Unirio Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

UP Unidade de Pesquisa

USP Universidade de So Paulo

8

SUMRIO

2. APRESENTAO................................................................................................................................................ 11

2.1 Secretaria-Executiva SEXEC/MCTI ............................................................................................................................. 11

2.2 Gabinete do Ministro ........................................................................................................................................................ 18

2.3 Assessoria de Assuntos Internacionais ASSIN/MCTI ................................................................................................... 19

3. VISO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS ........................................................................ 20

3.1 Finalidade e Competncias ............................................................................................................................................... 24

3.2 Normas e regulamento de criao, alterao e funcionamento da unidade ....................................................................... 42

3.3 Organograma Funcional ................................................................................................................................................... 43

3.4 Macroprocessos finalsticos .............................................................................................................................................. 83

4 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORAMENTARIO E OPERACIONAL ........ 125

4.1 Planejamento Organizacional ....................................................................................................................................... 125

4.2 Formas e instrumentos de monitoramento da execuo e resultados dos planos ......................................................... 142

4.3 Desempenho Oramentrio .......................................................................................................................................... 163

4.4 Renncia de receitas ..................................................................................................................................................... 335

4.5 Apresentao e anlise de indicadores de desempenho .................................................................................................. 336

5 GOVERNANA ................................................................................................................................................. 352

5.1 Descrio das estruturas de governana ......................................................................................................................... 352

5.2 Informaes sobre a comisso de avaliao do contrato de gesto .............................................................................. 356

5.3 Atividades de correio e apurao de ilcitos administrativos .................................................................................... 384

5.4 Gesto de riscos e controles internos ........................................................................................................................... 385

6 RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE. ................................................................................................. 395

6.1 Canais de acesso do cidado ........................................................................................................................................ 395

6.2 Carta de Servios ao Cidado (No se Aplica) ............................................................................................................ 410

6.3 Aferio do grau de satisfao dos cidados-usurios ................................................................................................. 410

6.4 Mecanismos de transparncia das informaes relevantes sobre a atuao da unidade ............................................... 411

6.5 Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, servios e instalaes ............................................................... 412

7 DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAES CONTBEIS ................................................................. 413

7.1 Tratamento contbil da depreciao, da amortizao e da exausto de itens do patrimnio e avaliao e mensurao de

ativos e passivos ................................................................................................................................................................... 413

7.2 Sistemtica de apurao de custos no mbito da unidade ............................................................................................ 419

7.3 Demonstraes contbeis exigidas pela Lei 4.320/64 e notas explicativas .................................................................. 420

8 REAS ESPECIAIS DA GESTO .................................................................................................................... 507

8.1 Gesto de pessoas ......................................................................................................................................................... 507

8.2 Gesto do patrimnio e infraestrutura .......................................................................................................................... 516

8.3 Gesto da tecnologia da informao............................................................................................................................. 522

8.4 Gesto ambiental e sustentabilidade ............................................................................................................................. 528

8.5 Gesto de fundos e de programas ................................................................................................................................. 529

9 CONFORMIDADE DA GESTO E DEMANDAS DOS RGOS DE CONTROLE ................................... 530

9.1 Tratamento de determinaes e recomendaes do TCU............................................................................................. 530

9.2 Tratamento de Recomendaes do rgo de Controle Interno (OCI) ............................................................................ 575

9.3 Medidas administrativas para apurao de responsabilidade por dano ao Errio......................................................... 593

9.4 Demonstrao da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigaes com o disposto no art. 5 da Lei 8.666/1993 ............................................................................................................................................................................ 601

9.5 Informaes sobre a reviso dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas pela desonerao da folha de

pagamento ............................................................................................................................................................................. 601

9.6 Informaes sobre aes de publicidade e propaganda .................................................................................................. 602

9

RELATRIOS, PARECERES E DECLARAES ............................................................................................... 608

Relatrio de Avaliao de Resultados de Contrato de Gesto .............................................................................................. 608

Relatrio de Instncia ou rea de Correio ........................................................................................................................ 609

Declaraes de Integridade ................................................................................................................................................... 619

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LISTA DE QUADROS

Quadro - Informaes sobre reas ou subunidades estratgicas ................................................................................................... 45

Quadro - Macroprocessos Finalsticos ......................................................................................................................................... 83

Quadros - Aes relacionadas a programa temtico do PPA de responsabilidade da UPC OFSS .......................................... 292

Quadro - Ao/Subttulos OFSS ............................................................................................................................................. 310

Quadro - Aes no Previstas LOA do exerccio - Restos a Pagar - OFSS ............................................................................... 322

Quadro - Restos a pagar inscritos em exerccios anteriores ....................................................................................................... 326

Quadro - Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos ltimos trs exerccios ................................ 327

Quadro - Resumo da prestao de contas sobre transferncias concedidas pela UJ na modalidade de ...................................... 328

convnio, termo de cooperao e de contratos de repasse. ......................................................................................................... 328

Quadro - Situao da anlise das contas prestadas no exerccio de referncia do relatrio de gesto ....................................... 328

Quadro - Perfil dos atrasos na anlise das contas prestadas por recebedores de recursos .......................................................... 329

Quadro - Despesas por modalidade de contratao .................................................................................................................... 331

Quadro - Despesas por grupo e elemento de despesa ................................................................................................................. 333

Quadro Indicadores de Desempenho ....................................................................................................................................... 336

Quadro - Relao dos membros da comisso de avaliao ........................................................................................................ 356

Quadro Avaliao do Sistema de Controles Internos da UJ .................................................................................................... 385

Quadro - Fora de Trabalho da UPC .......................................................................................................................................... 507

Quadro - Distribuio da Lotao Efetiva .................................................................................................................................. 507

Quadro - Detalhamento da estrutura de cargos em comisso e funes gratificadas da UPC .................................................... 508

Quadro - Despesas do pessoal .................................................................................................................................................... 510

Quadro - Vacncias na Adm. Central do MCTI, desde 04/03/2013 ........................................................................................... 511

Quadro Previso de aposentadorias (MCTI-Administrao Central) ...................................................................................... 511

Quadro Consultores Contratados na Modalidade Produto no mbito dos Projetos de Cooperao Tcnica com Organismos

Internacionais ............................................................................................................................................................................. 514

Quadro Medidas adotadas para apurao e ressarcimento de danos ao errio - Tomada de Contas Especial (TCE) ............. 593

Quadros Medidas adotadas para apurao e ressarcimento de danos ao errio processos de sindicncia ........................... 598

Quadro Despesas com publicidade .......................................................................................................................................... 602

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2. APRESENTAO

2.1 Secretaria-Executiva SEXEC/MCTI A Secretaria-Executiva - SEXEC do MCTI, na condio de Unidade Prestadora de Contas (UPC),

apresenta ao Tribunal de Contas da Unio (TCU) o presente Relatrio de Gesto, estruturado e elaborado de acordo com as Decises Normativas TCU nos 146/2015 e 147/2015, bem como com a Portaria TCU n 321/2015 e a Portaria CGU n 522/2015, as quais dispem acerca do contedo a ser abordado nesse Relatrio.

Cabe destacar que por a SEXEC no se constituir em uma secretaria temtica, o foco das atividades desenvolvidas consiste na coordenao da implementao das polticas de cincia, tecnologia e inovao, o que implica gerenciamento, anlise, avaliao e desenvolvimento de aes especficas que propiciem o atingimento das metas estabelecidas.

O presente Relatrio de Gesto encontra-se estruturado em itens e subitens, cada qual com seus respectivos quadros de forma a propiciar melhor leitura e entendimento dos dados informados. A estrutura do documento organizada de acordo com estabelecido pela Portaria-TCU N 321, de 30 de novembro de 2015 e apresentada segundo o previsto pelo Sistema de Prestao de Contas (e-Contas). Desta forma, no presente relatrio, os itens obrigatrios foram descritos de acordo com sua aplicabilidade natureza da Unidade e de suas atividades. Este Relatrio contempla os resultados da gesto da Unidade Prestadora de Contas (UPC) Secretaria Executiva do Ministrio da Cincia, Tecnologia e Inovao, considerando as informaes sobre a gesto das demais unidades do Ministrio, quais sejam: 1. Secretaria-Executiva SEXEC/MCTI

1.1 Subsecretaria de Coordenao das Unidades de Pesquisa SCUP 1.2 Subsecretaria de Planejamento, Oramento e Administrao SPOA 1.3 Assessoria de Acompanhamento e Avaliao das Atividades Finalsticas ASCAV

1.3.1 Unidade de Gerncia de Projetos UGP 1.4 Assessoria de Coordenao dos Fundos Setoriais ASCOF 1.5 Assessoria de Captao de Recursos ASCAP

2. Gabinete do Ministro 2.1 Coordenao-Geral de Administrao CGAD 2.2 Assessoria Parlamentar ASPAR 2.3 Assessoria de Comunicao ASCOM 2.4 Coordenao-Geral de Cerimonial CGCE 2.5 Coordenao-Geral da Secretaria do Conselho Nacional de C&T CCT 2.6 Coordenao-Geral da Comisso Tcnica Nacional de Biossegurana CTNBio 2.7 Comisso de Coordenao das Atividades de Meteorologia, Climatologia e Hidrologia

CMCH 2.8 Conselho Nacional de Controle da Experimentao Animal CONCEA

3. Consultoria Jurdica CONJUR/MCTI

4. Assessoria de Assuntos Internacionais ASSIM/MCTI

5. Representao Regional no Nordeste RENE

6. Representao Regional no Sudeste RESE

Subsecretaria de Coordenao das Unidades de Pesquisa SCUP

A SCUP atua nos processos de pactuao de resultados e de avaliao de desempenho dos Institutos de Pesquisa entendidas aqui tanto as Unidades de Pesquisa (UP) componentes da

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Administrao Direta, quanto as Organizaes Sociais (OS) que mantm contrato de gesto com a Unio por meio deste MCTI; realizaes objetivo principal da SCUP, propiciar o ambiente mais adequado para a realizao tempestiva das pactuaese para a efetiva avaliao dos resultados previamente pactuados. A atuao da SCUP, ento, reflete-se diretamente nas realizaes dos Institutos e OS com os quais se relaciona.

Dessa forma, muito embora o ambiente de 2015 tenha sido de forte conteno, em termos oramentrios e financeiros, as UPs e OSs conseguiram manter um razovel desempenho operacional, que ainda no refletiu proporcionalmente ao regime financeiro restritivo que se abateu sobre o MCTI no exerccio em foco.

Com relao s OS, eis as principais realizaes no perodo:

Centro de Gesto e Estudos Estratgicos (CGEE)

O CGEE realizou um estudo sobre a viabilidade do etanol celulsico (etanol de segunda gerao ou EG2), que foi apresentado durante a Conferncia do Clima (COP 21), em Paris, no incio do ms de dezembro de 2015.

O CGEE realizou a quarta edio da pesquisa sobre Percepo Pblica da Cincia e Tecnologia no Brasil. Esse estudo teve como objetivo principal realizar levantamento do interesse, acesso informao, conhecimento, bem como comportamentos, hbitos e atitudes dos brasileiros em relao C&T, tendo como pblico-alvo a populao brasileira adulta, homens e mulheres, e jovens com idade igual ou superior a 16 anos. A pesquisa demonstrou que a atitude dos brasileiros em relao cincia e tecnologia muito positiva e otimista. H uma expectativa de que a cincia seja um fator de transformao para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Isso tem a ver com a percepo da cincia como um instrumento que gera resultados aplicveis s suas vidas e tambm seja capaz de solucionar problemas, como, por exemplo, na rea de sade e meio ambiente.

Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM)

Em 2015, deu-se incio obra civil da nova Fonte Brasileira de Luz Sncrotron o Sirius, um equipamento de 4 gerao no estado da arte. Alm da construo destas edificaes que abrigaro a mquina, o Projeto engloba outros dois componentes, a fonte de luz (aceleradores e o anel de armazenamento) e as estaes experimentais (linhas de luz). Em 2015, com as iniciativas de detalhamento dos projetos de engenharia, desenvolvimento de novas solues tecnolgicas, contratao e fabricao de vrios componentes foi possvel cumprir compromissos importantes, fechando o ano com uma execuo fsica de 12% do total do Projeto. Importante destacar que ocorreu a liberao de apenas 20% dos recursos contratados no ano. Esse resultado s foi possvel com a postergao de pagamentos e com a utilizao dos restos a pagar referentes a 2014. Contudo, a estratgia foi esgotada e no poder ser estendida para o ano de 2016. A manuteno do cronograma de execuo depender do aporte dos recursos previstos no PPA 2016-2019 para o Projeto Sirius, que passar a integrar o PAC no ano de 2016.

O Laboratrio Nacional de Nanotecnologia (LNNano) foi includo em duas Redes de Centro de Inovao, criadas no mbito do Sibratec (Sistema Brasileiro de Tecnologia) em parceria com o Sistema Nacional de Laboratrios de Nanotecnologia (SisNano) nos temas Nanodispositivos e Nanocompsitos.

Em junho, o CNPEM e o Laboratrio Nacional de Luz Sncrotron (LNLS), assinaram em parceria com os americanos Laboratrio Nacional Argonne e o Advanced Photon Source (APS) um acordo

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para desenvolver mecanismos de colaborao em pesquisas com fontes de luz sncrotron. O documento prev o acesso mtuo de dados cientficos e tcnicos, a organizao de encontros, o planejamento de projetos e a mobilidade acadmica de cientistas, engenheiros e outros especialistas.

Em agosto, oito empresas foram selecionadas para superar treze desafios cientficos e tecnolgicos relacionados construo do Sirius. A inteno do edital no apenas a de ajudar a desenvolver o Sirius, mas permitir que empresas inovadoras e suas equipes de pesquisa ampliem seu leque de produtos tecnolgicos, criando uma cadeia de fornecedores em condio de atuar no mercado global.

Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovao Industrial (Embrapii)

2015 foi o primeiro ano de operao da Embrapii em que a organizao social esteve plenamente consolidada e atuante. Foram contratados, junto s treze Unidades Embrapii (que haviam sido credenciadas em 2014) trinta e dois projetos em fase pr-competitiva, para o desenvolvimento de prottipos de produtos e a soluco de lacunas tecnolgicas para o lanamento de novos produtos ou processos, sempre em parceira com empresas.

Em 2015 foram credenciados cinco Institutos Federais (IFCE, IFES, IFBA, IFMG e IFFluminense) como Polos Embrapii.

Ainda no segundo semestre de 2015, a EMBRAPII lanou duas Chamadas Pblicas para seleo de sete novas Unidades EMBRAPII. A Chamada 01/2015 para a seleo e credenciamento de at duas Unidades em reas ligadas a Biotecnologia. J a Chamada 02/2015 para seleo de at cinco Unidades em qualquer rea tecnolgica. Com o resultado deste processo, chegar a vinte e cinco o nmero de Unidades EMBRAPII aptas a desenvolverem projetos de inovao industrial em parceria com empresas.

Instituto de Desenvolvimento Sustentvel Mamirau (IDSM)

A iniciativa "Conservao do Peixe-boi Amaznico" venceu o Prmio Nacional da Biodiversidade, na categoria Academia e na categoria Juri Popular, oferecida pelo ICMBio para todas as pesquisas em conservao da biodiversidade no Brasil.

O Programa de Pesca do IDSM finalista na etapa nacional do Prmio Energy Globe Award, promovido anualmente pela Energy Globe Foundation, instituio com sede na ustria, que contempla as melhores iniciativas sustentveis de conservao no mundo.

Em 2015 iniciou-se a instalao das primeiras mquinas de produo de gelo por energia fotovoltaica nas Reservas de Desenvolvimento Sustentvel de Mamirau e Aman. As substituies, uma ao que transitou diretamente da academia para as comunidades amaznicas, so menos onerosas no longo prazo, conseguindo um volume maior de produo do que os geradores a diesel anteriormente utilizados, e completamente sustentveis do ponto de vista ecolgico.

O IDSM produziu uma srie de quatro vdeos denominada Compartilhando Saberes. Ela est disponvel no canal do IDSM no YouTube ( https://www.youtube.com/user/InstitutoMamiraua ). Os episdios versam sobre algumas das atividades finalsticas do Instituto: Manejo de Pirarucu; Agentes Ambientais Voluntrios; Sistema de gua com Energia Solar; e Turismo de Base Comunitria. Nessas produes possvel identificar com clareza o impacto das aes do Instituto na vida das comunidades.

https://www.youtube.com/user/InstitutoMamiraua

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A Pousada Uacari recebeu, pelo terceiro ano consecutivo, o certificado de excelncia do Tripadvisor.

A Pousada Uacari e Projeto Iauaret do Instituto Mamirau implementaram a primeira iniciativa de turismo de observao de ona de base comunitria do Brasil.

A Pousada Uacari foi premiada com o segundo lugar no prmio "World Responsible Tourism Awards 2015", na categoria reduo da pobreza.

Por mais um ano o Instituto Mamirau teve seu trabalho reconhecido por reportagens premiadas pela Fundao de Amparo Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), na sexta edio do prmio FAPEAM de jornalismo cientfico 2015.

Foi realizado em Tef (AM), em fevereiro de 2015, o 4. Seminrio Anual de Gesto de Recursos naturais e Desenvolvimento Social, promovido pela Diretoria de Manejo e Desenvolvimento do Instituto Mamirau.

Instituto de Matemtica Pura e Aplicada (IMPA)

A 11 edio da Olimpada Brasileira de Matemtica das Escolas Pblicas, em 2015, contou com mais de 18 milhes de alunos inscritos.

Com o apoio de doaes privadas, o IMPA realizou concurso de projetos com escritrios convidados; a comisso julgadora, formada por especialistas, selecionou um projeto, que ser contratado para a edificao do novo imvel do IMPA, a ser construdo em terreno tambm doado pela iniciativa privada Rede Globo , contguo e aproximadamente duas vezes maior do que o atual imvel onde se encontra a sede do IMPA.

4.541 professores das vinte e sete unidades da federao capacitados pelo PAPMEM (Programa de Aperfeioamento para Professores de Matemtica do Ensino Mdio), oriundos de 60 instituies de ensino que fazem parte do projeto e, ainda, mediante retransmisso pela RNP para 65 outras instituies.

Em janeiro de 2016, o canal do IMPA no YouTube contemplava mais de 4.800 inscritos e mais de 213.000 visualizaes. O canal disponibiliza vasto acervo de aulas de matemtica. O Programa de Aperfeioamento de Professores de Matemtica do Ensino Mdio possui 52 vdeos aulas disponveis no YouTube. Alm disso, a lista do programa de mestrado do IMPA tem um acervo de 192 vdeo aulas e o programa de doutorado, 266 vdeos aulas.

Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).

Inaugurao de sete novas unidades Rute (Rede Universitria de Telemedicina):

- GHC - Hospital Femina (RS);

- GHC - Hospital Cristo Redentor (RS);

- Hospital Baro de Lucena (PE);

- Rede Sarah de Hospitais, sede Belm;

- Rede Sarah de Hospitais, sede Fortaleza;

- Rede Sarah de Hospitais, sede Macap; e

- Rede Sarah de Hospitais, sede Rio de Janeiro.

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A Redecomep uma iniciativa do MCTI, coordenada pela RNP, que objetiva a implantao de uma infra-estrutura de fibras pticas prpria voltada para as instituies de pesquisa e educao superior e na formao de consrcios entre as instituies participantes de forma a assegurar sua auto-sustentao.

Situao da Redecomep em 2015:

Opera em 37 cidades, com outras 2 em implantao, e mais de 2 mil quilmetros de rede ptica prpria;

Mais de 400 instituies beneficiadas;

Permite a ampliao da capacidade de conexo para 10 Gb/s de algumas redes para participao mais equnime de alunos, professores e pesquisadores nos benefcios de uma comunicao e colaborao de alta qualidade;

Representa uma iniciativa estruturante, para permitir acesso e ampliao de infraestrutura de rede acadmica e governamental nos municpios, com custos incrementais reduzidos;

Reduz custos com a comunicao de dados e o acesso Internet;

Atravs da disponibilidade de fibras pticas e capacidade de transmisso por meio de parcerias existentes entre RNP, governos estaduais e Telebras, surge a oportunidade de investimentos na implantao de acessos interurbanos (backhaul) para a conexo de Ifes e IFs no interior s redes parceiras e ao backbone da RNP. Assim, ser acelerado o aperfeioamento da conexo destes campi e reduzido o custo mensal por megabit;

Proporciona o surgimento de aplicaes avanadas;

Proporciona a integrao e a colaborao entre as instituies participantes da rede;

Fomenta o desenvolvimento em TICs;

Induz a atualizao do know how das equipes tcnicas dos consrcios;

Prov a comunicao em alta velocidade entre mltiplas instituies a um custo mais baixo que o de mercado;

Diminui a dependncia das instituies em relao s operadoras e aos provedores;

Prov infraestrutura para suporte poltica pblica de incluso digital e e-gov;

Facilita a autossustentabilidade financeira das instituies participantes; e

Transforma a infraestrutura em ativo estratgico para polticas pblicas.

Incluso de 11 novos cursos pela Escola Superior de Redes: Fundamentos do COBIT 5 (GTI5); Planejamento e Projeto de Infraestrutura para Datacenter (GTI10); Elaborao de PDTI (GTI12); Polticas de Segurana da Informao (GTI13); Gesto por Processos (GTI14); Seleo de Fornecedores de TI (GTI15); Gesto de Contratos de TI (GTI16); Gesto da Continuidade de Negcios (GTI17); Federao CAFe: Provedores de Servios e Aplicaes Federadas (GID4); Tratamento de Incidentes de Segurana (SEG4); Hardening em Linux (SEG10); Java Fundamentos;

http://www.redecomep.rnp.br/oquee/

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Java Interfaces Grficas e Banco de Dados; Java Aplicaes Web; Java Frameworks e Aplicaes Corporativas; Modelagem de Banco de Dados; e Administrao de Banco de Dados com PostgreSQL.

PRINCIPAIS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELA SCUP PARA A REALIZAO DOS OBJETIVOS NO EXERCCIO DE 2015;

As principais dificuldades no exerccio de 2015 tiveram relao com a precria situao financeira qual foram expostas as Unidades de Pesquisa e Organizaes Socias, em funo do contingenciamento de recursos imposto pasta de Cincia, Tecnologia e Inovao.

Alm disso, o quadro de pessoal das UPs vem, h tempos, sofrendo reduo, com a constante ameaa da extino de linhas de pesquisa caso haja a aposentadoria dos pesquisadores que as levam adiante.

Com relao ao oramento da SCUP/UPs observa-se que, no ltimo quatrinio no ocorreu aumento significativo dos recursos tornando-os assim insuficientes para fazerem frente aos gastos de manuteno e administrao da infraestrutura de pesquisa que foi construda, podendo interferir na realizao dos compromissos tcnico-cientficos assumidos no contexto nacional da rea de Cincia, Tecnologia e Inovao.

H carncia primordial de estrutura e tambm pessoal para o acompanhamento e monitoramento dos contratos de gesto das organizaes sociais e resultados de gesto das unidades de pesquisa. No caso dos contratos de gesto, as atividades de acompanhamento e superviso exigidas pela Lei n 9.637/98 demandam grande especializao e dedicao de pessoal tcnico qualificado. Trata-se de processo cuja celebrao, incluindo a elaborao de contratos e termos aditivos, descentralizao, acompanhamento e monitoramento esto concentrados em uma nica unidade, no caso a Coordenao Geral de Superviso e Acompanhamento das Organizaes Sociais (CGOS). A CGOS desempenha tanto funes administrativas, quanto finalsticas. Faltam principalmente servidores de nvel superior da Carreira de Cincia e Tecnologia (principalmente Analistas em C&T), para apoiar a negociao, elaborao e celebrao de instrumentos; acompanhar e supervisionar a execuo oramentria e financeira dos contratos de gesto; analisar os resultados dos contratos de gesto, conforme avaliao do atingimento de suas metas na medida que so apresentados pelas comisses de avaliao, dentre outros assuntos pertinentes superviso das OS como o acompanhamento das demandas dos rgos de controle e atendimento das demandas oriundas da Lei de Acesso Informao.

Deve se destacar que parte significativa dos projetos estratgicos do MCTI so conduzidos a partir dos contratos de gesto, como por exemplo a construo da Nova Fonte de Luz Sincrotron Sirius, cujo oramento atualizado em 2015 de R$ 1,8 bilhes1; a Olimpada Brasileira de Matemtica das Escolas Pblicas (OBMEP), cujo oramento ultrapassa os R$ 50 milhes/ano; e as aes de inovao tecnolgica conduzidas pela Embrapii.

Os riscos inerentes ao processo foram constatados pela Equipe de Auditoria Operacional do Tribunal de Contas da Unio TCU, culminando nos itens 9.1.4 e 9.2 do Acrdo TCU n 3.304/2014 Plenrio. O Ministrio dispendeu substancial parcela de 2015 envidando esforos no sentido de atender s recomendaes e determinaes, inclusive com relao reestruturao da CGOS. Contudo, deve-se ressaltar que a legislao para a celebrao dos contratos de gesto ainda muito recente e est em construo (ainda no h decreto que regulamenta a Lei N 9.637/98, embora haja perspectiva concreta

1 H forte componente de dolarizao no projeto.

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de que o decreto esteja pronto ainda em 2016). Isso significa ser natural que a gesto dos contratos passe por ajustes frequentes. Isso inclui alocao de pessoal. A SCUP j colocou em operao uma srie de mecanismos para atendimento ao Acrdo TCU 3.304/2014 e a outros acrdos; bem como, ao final de 2015, estava em processo de anlise, pelo Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto, proposta para reestruturao do MCTI para, entre outros, propicie um melhor acompanhamento das UP e das OS.

Subsecretaria de Planejamento, Oramento e Administrao - SPOA

No cumprimento das suas competncias regimentais, incumbe Subsecretaria de Planejamento, Oramento e Administrao SPOA, unidade integrante da estrutura da SEXEC, conduzir a execuo das aes decorrentes da funo de rgo setorial dos sistemas federais de planejamento e de oramento, de administrao financeira, de contabilidade, de administrao de recursos humanos, de administrao dos recursos de tecnologia da informao, de servios gerais, de modernizao e inovao institucional, bem como de gesto de documentos de arquivo, no mbito do MCTI.

Assim, o presente Relatrio tratar das aes realizadas pelas unidades administrativas que compem a estrutura organizacional da SPOA, conforme previsto no Decreto n 5.886, de 6 de setembro de 2006.

Assessoria de Coordenao dos Fundos Setoriais ASCOF

Em relao ASCOF, cabe destacar que no houve previso de dotao especfica na LOA 2015 para a UG. Segundo o previsto, os recursos destinados unidade seriam provenientes do Termo de Cooperao n 0114/15, com validade at maio de 2016, cujo extrato foi publicado no Dirio Oficial da Unio de 09 de dezembro de 2015. O Termo, que tem como concedente a Financiadora de Estudos e Projetos Finep, na qualidade de Secretaria Executiva do Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico - FNDCT, previa o aporte direto de recursos at o valor de R$ 386 mil reais para o suporte administrativo e operacional s atividades dos Fundos Setoriais provido pela ASCOF. Este aporte, inicialmente, seria destinado concretizao do Plano de Trabalho 2015 que previa a realizao de reunies do Conselho Diretor do FNDCT CD/FNDCT, reunies dos Comits Gestores dos Fundos Setoriais - FS, realizao de Seminrios dos FS e contratao de servios para realizao de eventos e para a produo de publicaes sobre o Fundo.

No entanto, em virtude da forte contingncia de recursos assistida em todo o mbito da Administrao Federal e que gerou fortes restries oramentrias, no houve qualquer aporte de recursos para a Unidade no exerccio de 2015. Restaram, portanto, frustradas as expectativas constantes do Plano de Trabalho e as execues oramentria e financeira da Unidade foram nulas. Durante o perodo, a realizao da reunio do Conselho Diretor do FNDCT, das trs reunies do Comit de Coordenao Executiva do FNDCT CCE/FNDCT, e as reunies dos Comits Gestores dos Fundos Setoriais CT-Amaznia, CT-Petro e CT-Info foi custeada com recursos aplicados diretamente pela Secretaria Executiva deste Ministrio.

ainda relevante neste relatrio o tratamento do Acrdo TCU Plenrio n 3.440/2013, e do decorrente Acrdo TCU Plenrio n 65/2015 que considera atendido o item 9.8 do Acrdo de referncia e prorroga o prazo de atendimento das determinaes precedentes at o prazo de 31 de agosto de 2015. Neste tocante, cabe destacar o envio dos Ofcios SEXEC-MCTI de nmeros 548 e 553 ainda no exerccio de 2014 e de nmeros 483 e 598 de 2015 que apresentam como integralmente atendidos os itens do Acrdo n 3.440/2013. Na presente fase, aguarda-se a averiguao do cumprimento das determinaes por parte do Tribunal.

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2.2 Gabinete do Ministro

Conselho Nacional de Controle da Experimentao Animal CONCEA

O Conselho Nacional de Controle de Experimentao Animal CONCEA foi institudo pela Lei n 11.794, de 8 de outubro de 2008, regulamentada pelo Decreto n 6.899, de 15 de julho 2009, que estabelecem os procedimentos para o uso em ensino ou pesquisa cientfica de animais em todo o territrio nacional.

Por ser rgo integrante da estrutura do Ministrio da Cincia, Tecnologia e Inovao, os recursos necessrios a seu funcionamento e manuteno esto sob a responsabilidade do MCTI, em que o CONCEA atua como instncia colegiada multidisciplinar de carter normativo, consultivo, deliberativo e recursal, para coordenar os procedimentos de produo, manuteno ou utilizao de animais em atividades de ensino ou de pesquisa cientfica, conforme disposto na Lei n 11.794, 8 de outubro de 2008 e no Decreto n 6.899, de 15 de julho 2009.

A execuo financeira dos recursos geridos pelo MCTI baseia-se no custeio das atividades do CONCEA, que no ano de 2015, restringiram-se ao pagamento de passagens e dirias para a realizao das seguintes atividades de mbito nacional:

a) dirias e passagens aos membros do Colegiado para participarem das quatro reunies ordinrias do CONCEA, realizadas em fevereiro, maio, agosto, e novembro de 2015, totalizando o montante de R$193.923,78, divididos entre: custeios com passagens areas (R$80.035,25) e custeios com dirias (R$113.888,53);

b) atividades do Coordenador do CONCEA em Braslia, dentre elas, audincias com o Ministro de Estado da Cincia, Tecnologia e Inovao; reunies com a Secretria Executiva do MCTI; reunies com o Chefe de Gabinete do Ministro; participaes do CONCEA em eventos, mesas redondas, congressos; reunies com a Secretaria Executiva do CONCEA para deciso e despachos, no montante de R$14.374,48, divididos entre passagens (R$11.780,83) e dirias (R$2.593,65);

c) participao dos Conselheiros do CONCEA em reunies externas e eventos em nome do Colegiado, totalizando R$10.572,53, divididos entre passagens R$8.347,08 e dirias R$2.225,45;

d) convites a pesquisadores e palestrantes ao II Simpsio CONCEA 2015, bem como s reunies ordinrias do CONCEA, previstas em lei, totalizando R$12.029,43, divididos entre passagens R$6.971,98 e dirias R$5.057,45;

e) acompanhamento de servidor da Secretaria Executiva do CONCEA reunio do grupo de trabalho do acordo de cooperao tcnica MCTI e CFMV no dia 07 de outubro de 2015 em So Paulo/SP, no valor de R$1.804,52, divididos entre passagens R$1.620,27 e diria R$184,25.

Por todo o exposto, os custos que o MCTI teve com o CONCEA durante o ano de 2015, a fim de que as atividades do Colegiados pudessem ser cumpridas, totalizaram o valor de R$232.704,74 (duzentos e trinta e dois mil, setecentos e quatro reais e setenta e quatro centavos). Coordenao-Geral da Secretaria do Conselho Nacional de Cincia e Tecnologia CGCCT

Conforme estabelecido pela Lei n 9257, de 09 de janeiro de 1996, o Conselho Nacional de Cincia e Tecnologia-CCT rgo consultivo de assessoramento superior do Presidente da Repblica para a formulao e implementao da Poltica Nacional de Cincia, Tecnologia e Inovao. O Ministro de Estado da Cincia, Tecnologia e Inovao o secretrio-executivo do Conselho. O MCTI dispe de infraestrutura prpria para dar cumprimento s demandas do CCT. A Coordenao-Geral da Secretaria do Conselho Nacional de C&T a unidade do MCTI responsvel por desenvolver os trabalhos tcnicos e administrativos inerentes s atividades do Conselho.

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Com base na normativa vigente que fundamenta a Poltica Nacional de Cincia e Tecnologia, a secretaria tcnica do CCT fornece os subsdios necessrios para a implementao e acompanhamento das aes de polticas pblicas de Cincia, Tecnologia e Inovao em curso, por meio dos trabalhos das Comisses Temticas e da realizao do balano dessas atividades para as Plenrias do CCT.

2.3 Assessoria de Assuntos Internacionais ASSIN/MCTI Dentre as principais aes de gesto da Assessoria de Assuntos Internacionais ASSIN, destaca-

se o apoio a projetos de cooperao internacional de maior envergadura, os quais demandaram, individualmente, maior aporte de recursos financeiros. Nesse sentido, houve uma concentrao das aes, com diminuio sensvel no nmero de projetos/programas patrocinados. Os projetos envolvem temas prioritrios da cooperao internacional em Cincia e Tecnologia, como Nanotecnologia, Inovao, Segurana Alimentar, Sade, Desenvolvimento Agrcola e Pecurio, Incluso Social e Mudanas Climticas e Eventos extremos, em regies estratgicas da Europa e frica.

Salienta-se tambm que estas atividades de apoio a projetos de cooperao internacional no afetaram as demais atividades de competncia da ASSIN, tendo em vista que a unidade honrou com todas as suas atribuies: de assessoramento, superviso, coordenao e acompanhamento junto s diversas reas do Ministrio, unidades de pesquisa e entidades vinculadas nas atividades de cooperao internacional; de coordenao e controle do cumprimento dos acordos internacionais e a concesso de autorizaes de importao e de exportao no mbito de programas das reas nuclear e de bens sensveis.

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3. VISO GERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS

Poder e rgo de Vinculao

Poder: Executivo CNPJ 01.263.896.0001-64

rgo de Vinculao: Ministrio da Cincia, Tecnologia e Inovao Cdigo SIORG: 01988

Identificao da Unidade Jurisdicionada Consolidadora

Denominao Completa: Secretaria-Executiva

Denominao Abreviada: SEXEC

Cdigo SIORG: 03234 Cdigo LOA: 24101 Cdigo SIAFI: 240112

Natureza Jurdica: rgo Pblico CNPJ: 01.263.896.0001-64

Principal Atividade: Administrao Pblica em Geral Cdigo CNAE: 8411-6/00

Telefones/Fax de contato: (061) 2033-7500 (061) 2033-8652

(061) 2033-7764

Endereo Eletrnico: [email protected]

Pgina na Internet: http://www.mcti.gov.br

Endereo Postal: Ministrio da Cincia, Tecnologia e Inovao Esplanada dos Ministrios, Bloco E, 5 andar, CEP: 70067-900 - Braslia-DF.

Identificao das Unidades Jurisdicionadas Consolidadas

Nome CNPJ Cdigo SIAFI Cdigo SIORG

Subsecretaria de Coordenao das Unidades de Pesquisa - SCUP

240113 24101

Subsecretaria de Planejamento, Oramento e Administrao - SPOA

240225 08882

Assessoria de Acompanhamento e Avaliao das Atividades Finalsticas - ASCAV

14046

Assessoria de Coordenao de Fundos Setoriais - ASCOF

240139 003243

Assessoria de Captao de Recursos - ASCAP

47271

Gabinete do Ministro

Consultoria Jurdica CONJUR

http://www.mcti.gov.br/

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Assessoria de Assuntos Internacional ASSIN

Representao Regional no Nordeste - RENE

01.263.896/0024-50 240140 90126

Representao Regional no Sudeste - RESE

90128

Normas Relacionadas s Unidades Jurisdicionadas Consolidadora e Consolidadas

Normas de criao e alterao das Unidades Jurisdicionadas

Decreto n 91.146, de 15 de maro de 1985.

Decreto n 5.886, de 06 de setembro de 2006.

Portaria n 758, de 03 de outubro de 2006.

Outras normas infralegais relacionadas gesto e estrutura das Unidades Jurisdicionadas

Projeto 914BRZ2018 - Projeto de cooperao tcnica entre o Governo Brasileiro e a Organizao das Naes Unidas para a Educao, Cincia e Cultura UNESCO Ampliao e atualizao dos processos institucionais de implantao, formulao e avaliao de polticas de Cincia, Tecnologia e Inovao no Brasil. - Estratgia Geral de Tecnologia da Informao 2013-2015 Ministrio do Planejamento - Portaria SPOA n 228, de 28 de novembro de 2013

Manuais e publicaes relacionadas s atividades das Unidades Jurisdicionadas

Portaria MCTI n 967, de 21.12.2011 Disciplina as atividades de promoo acompanhamento, avaliao e fiscalizao dos contratos de gesto celebrados com organizaes sociais e d outras providncias

Portaria MCTI n 157, de 26.02.2010 Disciplina as atividades de acompanhamento e fiscalizao da execuo de Contratos de Gesto celebrados com Organizaes Sociais, e d outras providncias - REVOGADA

Portaria MCTI n 86, de 03.02.2010 Institui poltica de aquisio planificada de ttulos de peridicos e de acesso ao Portal da CAPES para as Unidades de Pesquisa do MCTI

Portaria MCTI n 1.037, de 10.12.2009 Dispe sobre a busca e a escolha de Diretores das Unidades de Pesquisa que integram o Ministrio da Cincia e Tecnologia, com base em competncia tcnico-cientfica, gerencial e administrativa

Portaria MCTI n 613, de 23.07.2009 Disciplina a implementao e o funcionamento do Programa Entidades Associadas das Unidades de Pesquisa do MCTI (Portaria MCTI n 510, de 12.08.2008 Institui o Programa Entidades Associadas das Unidades de Pesquisa do MCTI, visando dinamizar o desenvolvimento cientfico e tecnolgico no Pas

Portaria MCTI n 229, de 02.04.2009 Dispe sobre autorizao de afastamento do pas de servidores empregados do MCT e suas entidades vinculadas e controladas

Portaria MCTI n 657, de 11.09.2008 - Institui o Prmio Bolsista Destaque do Programa de Capacitao Institucional - PCI do MCTI

Portaria MCTI n 01, de 23.10.2008 Altera a Portaria MCTI n 01 de 10.06.2005 Regulamenta o Programa de Capacitao Institucional PCI

Portaria MCTI n. 01, de 10.06.2005 - Regulamenta o Programa de Capacitao Institucional PCI estabelecendo procedimentos para o processo de concesso de bolsas de fomento tecnolgico nas Unidades de Pesquisa subordinadas, vinculadas e supervisionadas pelo Ministrio da Cincia e Tecnologia - MCTI, de acordo com as orientaes da Poltica de C & T do Governo Federal

Termos de Compromisso de Gesto celebrados com Unidades de Pesquisa http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/1163.html

Contratos de Gesto e seus Termos Aditivos celebrados com Organizaes Sociais http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/1033.html

Portaria MCTI N 877, de 23/11/2006 Portaria MCTI N 717, de 13/11/2007 Portaria MCT N 696, de 03/09/2010 Portaria MCT N 66, de 15.02.2011 Decreto n 5.151, de 22/07/2004- organismos internacionais- procedimentos. Guia de execuo de projetos da UNESCO no Brasil Manual de convergncia de normas licitatrias das Naes Unidas

http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/1163.htmlhttp://www.mct.gov.br/index.php/content/view/1033.html

22

Lei Complementar n 73, de 10/02/1993; Lei n 11.890, de 24/12/2008; Decreto n 7.513, de 01/07/2011; Portaria MCTI n 754, de 03/10/2003; Portaria MCTI n 453, de 05/07/2011.

Unidades Gestoras e Gestes Relacionadas s Unidades Jurisdicionadas Consolidadora e Consolidadas

Unidades Gestoras Relacionadas s Unidades Jurisdicionadas

Cdigo SIAFI Nome

240112 Secretaria Executiva

240101 Coordenao Geral de Recursos Logsticos - CGRL

240102 Coordenao Geral de Oramento e Finanas - CGOF

240133 Coordenao Geral de Recursos Humanos - CGRH

240139 Assessoria de Coordenao de Fundos Setoriais - ASCOF

240113 Subsecretaria de Coordenao das Unidades de Pesquisa - SCUP

240237 Coordenao-Geral de Gesto e Inovao - CGGI

240219 Coordenao-Geral de Gesto da Tecnologia da Informao -CGTI

Unidades Gestoras que a CGOF, como unidade setorial de oramento, finanas e contabilidade mantm relao:

240101 Coordenao-Geral de Recursos Logsticos CGRL/SPOA

240103 Setorial de Contabilidade MCTI

240104 Instituto Nacional de Tecnologia INT

240105 Instituto Nacional de Pesquisas da Amaznia INPA

240106 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE / S. J. Campos

240107 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE / Natal

240108 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE / C. Paulista

240114 Instituto do Semi-rido INSA

240115 Secretaria de Desenvolvimento Tecnologico e Inovao SETEC

240116 Secretaria de Poltica de Informtica SEPIN

240118 Secretaria de Cincia e Tecnologia para Incluso Social SECIS

240119 Secretaria de Poltica e Programao de Pesq e Desenvolvimento SEPED

240120 Centro Brasileiro de Pesquisas Fsicas CBPF

240121 Instituto Brasileiro de Informao em Cincia e Tecnologia IBICT

240123 Laboratrio Nacional de Computao Cientfica LNCC

240124 Museu de Astronomia e Cincias Afins MAST

240125 Museu Paraense Emlio Goeldi MPEG

240126 Observatrio Nacional ON

240127 Centro de Tecnologia Mineral CETEM

240128 Laboratrio Nacional de Astrofsica LNA

240129 Centro de Tecnologia da Informao Renato Archer - CTI

240131 Programa de Aes Especiais do MCT/FINEP

23

240133 Coordenao Geral de Recursos Humanos CGRH

240134 Programa de Assist.Tcnica para o Cresc.Equitativo e Sustentvel PACE

240137 INT / Centro de Tecnologias Estratgicas do Nordeste - CETENE

240138 CEF / SECIS

240139 Assessoria de Coordenao dos Fundos Setoriais ASCOF

240140 Representao Regional do MCTI no Nordeste RENE

240224 Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais CEMADEN

113201 Comisso Nacional de Energia Nuclear - CNEN RJ

113202 Comisso Nacional de Energia Nuclear IPEN/SP

113203 Instituto de de Engenharia Nuclear IEN - RJ

113204 Instituto Radioproteo e Dosimetria IRD - RJ

113205 Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear CDTN - MG

113206 Indstrias Nucleares do Brasil S/A - RJ

113207 Centro Regional de Cincias Nucleares - GO

113209 Comisso Nacional de Energia Nuclear CNEN / Oramento e Finanas

113208 Nuclebrs Equipamentos Pesados NUCLEP

113210 Comisso Nacional de Energia Nuclear MG

113211 Comisso Nacional de Energia Nuclear - PE

203001 Agncia Espacial Brasileira AEB

245209 Centro Nacional de Tecnologia Eletrnica Avanada S/A CEITEC

360001 FINEP/Contratos e Convnios RJ

365001 Financiadora de Estudos e Projetos RJ

365002 Financiadora de Estudos e Projetos DF

365004 Financiadora de Estudos e Projetos - SP

364001 CNPq Transferidora

364101 AC/ Atividades Gerais DF

364102 Administrao Central DF

364120 AC/ Atividades de Fomento DF

364150 Atividades no Exterior DF

364301 Programa de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e Tecnolgico

364303 Programa Piloto Proteo Florestas Tropicais Brasil II DF

364304 Termo de Cooperao MCT/CNPQ Proj BID/SECCI

364305 Projeto BID/SECCI Exterior

240901 Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico FNDCT

Gestes relacionadas s Unidades Jurisdicionadas

Cdigo SIAFI Nome

00001

Tesouro Nacional

24

11501

11506

11504

20402

24209

36201

Comisso Nacional de Energia Nuclear CNEN / Oramento e Finanas Nuclebrs Equipamentos Pesados NUCLEP Indstrias Nucleares do Brasil S/A INB Agncia Espacial Brasileira AEB Centro Nacional de Tecnologia Eletrnica Avanada S/A CEITEC Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico CNPq

Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestes

Cdigo SIAFI da Unidade Gestora Cdigo SIAFI da Gesto

240112 00001

240101 00001

240102 00001

240133 00001

240139 00001

240113 00001

3.1 Finalidade e Competncias

As finalidades e competncias das Unidades Consolidadas e da Secretaria Executiva so: 3.1.1 Secretaria-Executiva SEXEC/MCTI

Segundo a Portaria MCT n 758, de 03/10/2006, compete Secretaria-Executiva - SEXEC: I - assistir ao Ministro de Estado na superviso e coordenao das atividades das Secretarias integrantes da estrutura do Ministrio e das entidades a ele vinculadas; II - supervisionar e coordenar as atividades relacionadas com os Sistemas Federais de Planejamento e de Oramento, de Organizao e Modernizao Administrativa, de Administrao dos Recursos de Informao e Informtica, de Recursos Humanos, de Servios Gerais, de Documentao e Arquivos, de Administrao Financeira e de Contabilidade, no mbito do Ministrio; III - auxiliar o Ministro de Estado na definio das diretrizes e na implementao das aes da rea de competncia do Ministrio; IV - supervisionar e coordenar a elaborao das diretrizes, normas, planos e oramentos relativos a planos anuais e plurianuais; V - coordenar os trabalhos relacionados a avaliao de programas e projetos, levantamentos dos dispndios dos recursos vinculados as reas de competncia do Ministrio; VI - supervisionar e coordenar as aes do Ministrio e das unidades de pesquisa e entidades vinculadas, voltadas captao de recursos para o financiamento de programas e projetos de desenvolvimento cientfico e tecnolgico; VII - identificar e mobilizar novas fontes de recursos para financiamento de programas de desenvolvimento cientfico e tecnolgico e de formao de recursos humanos, destinados criao de novos conhecimentos ou que atendam s necessidades especficas de setores de importncia estratgica nacional ou regional; VIII - supervisionar e coordenar o acompanhamento das realizaes de programas e projetos de pesquisa cientfica e tecnolgica das unidades de pesquisa; IX - avaliar os contratos de gesto firmados entre o Ministrio e as entidades qualificadas como organizaes sociais; e X - executar outras competncias que lhe forem cometidas, no seu campo de atuao.

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Pargrafo nico. A Secretaria-Executiva exerce, ainda, o papel de rgo setorial dos Sistemas de Pessoal Civil da Administrao Federal - SIPEC, de Organizao e Modernizao Administrativa - SOMAD, de Administrao dos Recursos da Informao e Informtica - SISP, de Servios Gerais - SISG, de Documentao e de Arquivo - SINAR, de Gerao e Tramitao de Documentos Oficiais - SIDOF, de Planejamento e de Oramento Federal, de Administrao Financeira Federal e de Contabilidade Federal, por intermdio da Subsecretaria de Planejamento, Oramento e de Administrao a ela subordinada. 3.1.1.1 Subsecretaria de Coordenao das Unidades de Pesquisa - SCUP

Instituda pelo Decreto n 4.724, de 9 de junho de 2003, que reestruturou o Ministrio da Cincia, Tecnologia e Inovao, a Subsecretaria de Coordenao das Unidades de Pesquisa - SCUP sucedeu Secretaria de mesmo nome e est hoje subordinada Secretaria-Executiva do MCTI. O Decreto n 5.886, de 6 de setembro de 2006, alterado pelo Decreto n 7.513, de 1 de julho de 2011, estabeleceu as seguintes competncias para a SCUP:

- propor, coordenar e acompanhar a execuo de programas e projetos a cargo das Unidades de Pesquisa, visando ao fortalecimento da pesquisa cientfica e tecnolgica brasileira;

- promover, supervisionar e avaliar os Contratos de Gesto firmados entre a Unio e entidades qualificadas como Organizaes Sociais, para a execuo direta ou indireta, de programas e projetos de pesquisa cientfica e tecnolgica, prestao de servios tecnolgicos e assessoria tcnica ao Ministrio;

- promover, acompanhar e avaliar a execuo dos Termos de Execuo Descentralizada - TED, assinados a cada ano com as Unidades de Pesquisa;

- acompanhar, avaliar e apoiar a execuo dos Planos Diretores das Unidades de Pesquisa e, onde couber, das Organizaes Sociais supervisionadas pelo Ministrio, e decorrentes de seus Planejamentos Estratgicos formulados;

- coordenar, controlar e avaliar as atividades de execuo oramentrio-financeira das aes e planos oramentrios sob responsabilidade da SCUP e das Unidades de Pesquisa, em articulao com a Subsecretaria de Planejamento, Oramento e Administrao;

- apoiar e acompanhar a execuo de obras de engenharia e arquitetura no mbito das Unidades de Pesquisa e dos projetos e das entidades qualificadas como Organizao Social, onde couber, em articulao com a Coordenao-Geral de Recursos Logsticos; e

- promover, coordenar e acompanhar o Programa de Capacitao Institucional PCI das Unidades de Pesquisa.

Para a execuo de suas atividades, a SCUP conta hoje com duas Coordenaes-Gerais, a saber:

A Coordenao-Geral de Superviso e Acompanhamento das Organizaes Sociais (CGOS), tem por finalidade negociar, pactuar, supervisionar e avaliar o desempenho das Organizaes Sociais, conforme clusulas, planos de ao, indicadores, suas respectivas metas, prazos e cronogramas de desembolso estabelecidos/atualizados nos Contratos de Gesto anuais por meio de Termos Aditivos TAs aos referidos instrumentos contratuais que so assinados por seus Diretores Presidentes com o Sr. Ministro de Estado da Cincia, Tecnologia e Inovao.

A CGOS, por parte do rgo supervisor, tambm funciona como ponto focal entre o MCTI e as Organizaes Sociais, coordena e d suporte operacional e assessoria tcnica s reunies das Comisses de Avaliao dos Contratos de Gesto; realiza estudos tcnicos para subsidiar a indicao Ministerial de membros para as referidas comisses, analisa os relatrios semestrais e anuais das Comisses de Acompanhamento e Avaliao dos Contratos de Gesto e instrumentos similares; acompanha a execuo

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das aes das organizaes sociais estabelecidas no Plano Plurianual; apoia e acompanha a elaborao e a execuo do Planejamento Estratgico das organizaes sociais no que tange aos Contratos de Gesto; articula-se com rgos congneres de gesto no mbito do poder executivo federal; e executa outras competncias que lhe forem cometidas, no seu campo de atuao.

Coordenao-Geral das Unidades de Pesquisa (CGUP), cuja finalidade acompanhar as avaliaes gerais das Unidades de Pesquisa, em seus vrios nveis; negociar, pactuar, acompanhar e avaliar os Termos de Compromisso de Gesto assinados pelas Unidades de Pesquisa com o Ministrio; acompanhar a execuo das Aes das Unidades de Pesquisa estabelecidas no Plano Plurianual; dar suporte operacional para o processo de seleo de candidatos ao cargo de diretor de Unidade de Pesquisa; coordenar os esforos de prospeco tcnica no mbito de atuao da Subsecretaria de Coordenao das Unidades de Pesquisa; analisar e encaminhar os processos de afastamentos do Pas dos servidores das Unidades de Pesquisa; coordenar e acompanhar as iniciativas de Cooperao Internacional no mbito das Unidades de Pesquisa; coordenar o Programa de Capacitao Institucional (PCI) das Unidades de Pesquisa e entidades vinculadas ao Ministrio; apoiar e acompanhar as aes relacionadas inovao e propriedade intelectual nas Unidades de Pesquisa; apoiar e acompanhar a elaborao e execuo do Planejamento Estratgico das Unidades de Pesquisa; planejar e apoiar a melhoria da infraestrutura predial e laboratorial das Unidades de Pesquisa do MCTI (acompanhamento de projetos de novas obras e instalaes, como tambm na manuteno e preservao dos edifcios existentes) e executar outras competncias que lhe forem cometidas, no seu campo de atuao.

A SCUP desenvolve, tambm, atividades administrativas e de execuo e acompanhamento tcnico-administrativo de controle oramentrio e financeiro das Aes e Planos Oramentrios sob responsabilidade da SCUP e dos Institutos de Pesquisa como Unidade Gestora n 240113, das aes sob sua responsabilidade e de acompanhamento das Unidades de Pesquisa e Organizaes Sociais. Dentre essas atividades desempenhadas, encontram-se as seguintes atividades: elaborao documentos que orientam a SCUP e UPs, quanto confeco das propostas oramentrias anuais, observadas as diretrizes do rgo central do Sistema de Oramento; planejamento, acompanhamento e execuo das fases qualitativas e quantitativas da PLOA e PPA, dos programas, aes e planos oramentrios e o lanamento dos dados no SIOP; planejamento e acompanhamento da execuo oramentria e financeira dos Programas, Aes e Planos Oramentrios sob responsabilidade das UPs, OSs e SCUP, no SIOP e SIGMCT; anlise dos processos de Prestaes de Contas dos Termos de Execuo Descentralizada TED; e atividades de execuo oramentria e financeira da Unidade Gestora Executora n 240113 SCUP.

3.1.1.2 Subsecretaria de Planejamento, Oramento e Administrao SPOA

De acordo com o Decreto n 5.886, de 6 de setembro de 2006, que trata da estrutura regimental do MCTI, a SEXEC exerce as competncias de rgo de assistncia direta e imediata ao Ministro de Estado, sendo a SPOA unidade integrante dessa Secretaria. O art. 6 do referido Decreto, bem como o art. 11 da Portaria MCTI n 758, de 3 de outubro de 2006, responsvel por aprovar o Regimento Interno da SEXEC do MCTI, estabelecem como competncias da SPOA:

I - planejar, coordenar e supervisionar a execuo de atividades relacionadas com os sistemas federais de planejamento e de oramento, de organizao e modernizao administrativa, de inovao de processos da administrao de tecnologia da informao,

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de gesto de pessoas, de logstica, de documentao e arquivo, de administrao financeira e de contabilidade no mbito do Ministrio;

II - promover a articulao com os rgos centrais dos sistemas federais referidos no inciso anterior e informar, orientar e supervisionar os rgos do Ministrio quanto ao cumprimento das normas administrativas estabelecidas;

III - planejar e coordenar a elaborao e a consolidao dos planos e programas das atividades finalsticas do Ministrio e submet-los deciso superior;

IV - orientar as unidades do Ministrio no planejamento, sistematizao, padronizao e implementao de tcnicas e instrumentos de gesto;

V - acompanhar e promover a avaliao de projetos e atividades;

VI - desenvolver as atividades de execuo oramentria, financeira e contbil, de gesto de pessoas, gesto da informao cientfica e tecnolgica e da tecnologia da informao e da logstica, no mbito do Ministrio;

VII - realizar tomadas de contas dos ordenadores de despesa e demais responsveis por bens e valores pblicos e de todo aquele que der causa perda, ao extravio ou a outra irregularidade que resulte em dano ao errio; e

VIII - executar outras competncias que lhe forem cometidas, no seu campo de atuao.

A SPOA composta por coordenaes-gerais responsveis pela implementao e execuo das atividades relacionadas s suas competncias, as quais sero apresentadas no escopo deste Relatrio. 3.1.1.3 Assessoria de Acompanhamento e Avaliao das Atividades Finalsticas ASCAV

Subordinada Secretaria-Executiva, o setor responsvel pela execuo das atividades estabelecidas no artigo 7 do Regimento do Ministrio da Cincia Tecnologia r Inovao (MCTI), aprovado pelo Decreto n 5.886, de 06 de setembro de 2006, bem como nos artigos 60, 61, 62 e 63 da Portaria do MCT n 758, de 03 de outubro de 2006, quais sejam:

assessorar a Secretaria-Executiva nos assuntos relacionados s demandas internas e externas de informao referentes s reas de competncia do Ministrio;

assessorar a Secretaria-Executiva na elaborao das diretrizes, normas, planos e oramentos; supervisionar e coordenar o acompanhamento e a avaliao dos resultados do Plano Plurianual

(PPA) do MCTI; atuar como agente facilitador do cumprimento da portaria que rege a gesto do PPA do MCTI; supervisionar e coordenar a elaborao dos indicadores de avaliao dos programas do Ministrio

inseridos no PPA; e supervisionar e coordenar aes de coleta, processamento, recuperao, difuso e intercmbio de

dados e informaes necessrias produo dos indicadores nacionais de cincia e tecnologia. Portaria do MCT n 758, de 03 de outubro de 2006: Art. 61. Coordenao-Geral de Indicadores compete: I - supervisionar e coordenar aes de coleta, anlise, armazenamento, difuso e intercmbio de dados e informaes sobre aes da Poltica Nacional de Cincia e Tecnologia e o desenvolvimento da cincia e da tecnologia; II - articular-se com as instituies que atuem na produo e manuteno de indicadores em cincia e tecnologia; III - articular-se com as unidades do Ministrio visando coordenar aes de anlise de desempenho institucional; e IV - executar outras competncias que lhe forem cometidas, no seu campo de atuao.

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Art. 62. Coordenao-Geral de Programas compete: I - coordenar a implementao das atividades de acompanhamento e avaliao dos programas de desenvolvimento cientfico coordenados ou implementados no mbito do Ministrio; II - coordenar estudos e sistematizar informaes objetivando subsidiar a concepo e a criao de programas de desenvolvimento cientfico de relevncia econmica, social ou estratgica para o Pas; III - desenvolver e implementar metodologias de acompanhamento e avaliao dos programas de desenvolvimento cientfico implementados sob a coordenao do Ministrio; IV - articular-se e formar parcerias institucionais para a implementao de programas coordenados ou implementados no mbito da Assessoria; e V - executar outras competncias que lhe forem cometidas, no seu campo de atuao. Art. 63. Diviso de Programas compete: I - apoiar a Coordenao-Geral no desenvolvimento de atividades referentes elaborao do Plano Plurianual do Ministrio; II - desenvolver os estudos e organizar as informaes no sentido de manter os Programas atualizados; III - elaborar e disseminar relatrios de acompanhamento e avaliao dos resultados alcanados na execuo dos programas e projetos de cincia e tecnologia; IV - acompanhar e avaliar o desempenho das aes coordenadas pela Assessoria; V - executar outras competncias que lhe forem cometidas, no seu campo de atuao.

Unidade de Gerncia de Projetos - UGP

A Unidade de Gerncia de Projetos tem por atribuio coordenar a gesto tcnica, oramentria e financeira do projeto de cooperao tcnica internacional 914BRZ2018, acordado entre o MCTI, a Unesco e a Agncia Brasileira de Cooperao, intitulado Ampliao e atualizao dos processos institucionais de implantao, formulao e avaliao de polticas de Cincia, Tecnologia e Inovao no Brasil. O projeto tem como objetivo promover a Cincia, Tecnologia e Inovao como fatores de desenvolvimento humano e de crescimento sustentvel em todas as regies brasileiras.

O Projeto 914BRZ2018 foi firmado na modalidade Execuo Nacional, conforme prev o Decreto n 5.151, de 22 de julho de 2004, sob a responsabilidade da Diretora Nacional do Projeto, auxiliada pelo Coordenador Nacional de Projeto, designados pelo Senhor Ministro de Estado da Cincia Tecnologia e Inovao, por meio da Portaria MCT n 799, de 19 de agosto de 2013, publicada no Dirio Oficial da Unio (DOU) de 19 de agosto de 2013; e pela Portaria N 206, de 28 de fevereiro de 2013, respectivamente.

O acordo, assinado em 16 de setembro de 2010, com vigncia prevista para 15 de setembro de 2014, englobava o montante de R$ 22.063.545,00 (vinte e dois milhes, sessenta e trs mil e quinhentos e quarenta e cinco reais). Em 2014, com a Reviso 2 do acordo, sua vigncia foi prorrogada para 31 de dezembro de 2015 e o montante acrescido para R$ 23.528.503,18 (vinte e trs milhes, quinhentos e vinte e oito mil, quinhentos e trs reais e dezoito centavos) devido ao aporte de capital decorrente da incorporao de rendimentos de aplicaes financeiras. O MCTI a entidade executora nacional do projeto, que abrange todas as unidades relacionadas administrao central (secretarias, assessorias e atividades relacionadas ao planejamento estratgico das unidades de pesquisa).

De acordo com a Portaria MRE n 717, de 09/12/2006, que regulamenta o Decreto 5151/2004, so atribuies da unidade executora nacional responsvel pela gesto do projeto: - planejar e implementar o plano de trabalho do projeto, dentro do cronograma estabelecido; - gerenciar as atividades desenvolvidas; - programar e cumprir os compromissos de contrapartida; - elaborar os termos de referncia para aquisio de bens e contratao de servios necessrios implementao das atividades do projeto;

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- informar ABC, por via eletrnica, a efetivao das contrataes de consultoria no mbito de seus projetos; - elaborar os relatrios de progresso a intervalos de 12 meses, a partir do incio da execuo, e encaminh-los ABC e ao organismo internacional cooperante; e - observar os procedimentos a serem estabelecidos pela ABC, com vistas a contribuir para o acompanhamento do projeto. 3.1.1.4 Assessoria de Coordenao dos Fundos Setoriais ASCOF

De acordo com o artigo 64 da Portaria MCT n 758, de 03.10.2006, compete Assessoria de Coordenao dos Fundos Setoriais: I) assessorar e apoiar a Secretaria-Executiva do MCTI no planejamento e coordenao dos Fundos Setoriais destinados a financiar programas e projetos de desenvolvimento cientfico e tecnolgico, em conformidade com as polticas e estratgias estabelecidas pelo Ministrio; II) orientar e apoiar o planejamento e a superviso de estudos, visando o estabelecimento de normas e procedimentos dos Fundos Setoriais, bem como acompanhar a evoluo dos recursos a eles destinados; III) promover a gesto dos Fundos Setoriais no que se refere a sua implementao, acompanhamento de execuo e avaliao; IV) elaborar e divulgar calendrios de chamadas pblicas e outros instrumentos de seleo de propostas para aes dos Fundos Setoriais; e V) promover e coordenar a articulao com as agncias do Ministrio e entidades relacionadas com as atividades dos Fundos Setoriais.

A ASCOF tem como papel promover a gesto dos fundos setoriais de forma a coordenar a articulao entre o MCTI, as agncias de fomento e as entidades relacionadas com as atividades dos fundos setoriais, fornecendo apoio administrativo e operacional s diferentes instncias colegiadas do FNDCT.

O FNDCT, institudo em 1969, ganhou as atuais feies e governana com modificaes empreendidas a partir de 1998, com a criao dos fundos setoriais. A partir deste ponto, o FNDCT, cujo objetivo apoiar financeiramente programas e projetos prioritrios de desenvolvimento cientfico e tecnolgico nacionais, passou a ter um fluxo contnuo de recursos financeiros que tm como fonte de receita os incentivos fiscais, emprstimos de instituies financeiras, contribuies e doaes de entidades pblicas e privadas. Por meio de uma inovadora engenharia financeira e de um mais articulado modelo de governana, o modelo do Fundo busca promover simultaneamente a estabilidade de fluxo de recursos e a dinamicidade e variedade de instrumentos necessrios para que o desenvolvimento cientfico e tecnolgico possa contribuir para a melhor insero do Pas no cenrio de competividade mundial e para a melhor qualidade de vida da sociedade como um todo.

Neste contexto, a gesto do Fundo, composto por diversas instncias decisrias, conta com uma estrutura de governana para promover a integrao e coordenao do processo de tomada de decises de forma a garantir a aderncia dos investimentos aos objetivos estratgicos nacionais.

A ASCOF est estruturada em sete divises, cujas atribuies so as seguintes:

a) Chefia da ASCOF

auxiliar o Ministro de Estado e a Secretria Executiva do MCTI na definio de diretrizes e na implementao de aes relativas aos Fundos Setoriais;

realizar a interlocuo entre a ASCOF e as demais autoridades associadas aos Fundos Setoriais;

definir as diretrizes para atuao da ASCOF, estabelecer seus objetivos anuais e controlar seu cumprimento; e

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supervisionar a preparao das pautas das reunies do Comit de Coordenao Executiva-CCE, do Comit de Coordenao dos Fundos Setoriais-CCF/FNDCT, do Conselho Diretor-CD do FNDCT e dos Comits Gestores dos Fundos Setoriais.

b) Coordenao Geral de Apoio Tcnico - ASCOF

elaborar planos de atividades para o quadro de pessoal da ASCOF, a partir das diretrizes emanadas do Chefe da ASCOF, coordenar e supervisionar seu cumprimento;

coordenar, supervisionar e controlar as atividades relacionadas administrao de recursos humanos, material e patrimnio no mbito da ASCOF;

supervisionar e controlar o recebimento, a movimentao e a expedio de documentos e correspondncias de interesse da ASCOF; e

prestar apoio tcnico e administrativo s reunies do Comit de Coordenao Executiva, do Comit de Coordenao dos Fundos Setoriais, do Conselho Diretor do FNDCT e dos Comits Gestores dos Fundos Setoriais.

c) Oramento

contribuir para a preparao da pr-proposta oramentria dos Fundos Setoriais PPLOA;

apoiar a elaborao da proposta oramentria dos Fundos Setoriais PLOA;

acompanhar a arrecadao e evoluo dos recursos destinados aos Fundos Setoriais;

apoiar e acompanhar a elaborao e execuo dos planos de investimento dos Fundos Setoriais;

acompanhar a execuo oramentria e financeira dos Fundos Setoriais;

elaborar relatrios consolidados sobre a execuo dos recursos dos Fundos Setoriais; e

prover apoio tcnico, no que diz respeito aos temas oramento e finanas relacionados com os Fundos Setoriais, s Secretarias Tcnicas, ao Gabinete do Ministro, s Secretarias e s Agncias do MCTI.

d) Programao

apoiar a elaborao e o acompanhamento dos Planos de Investimento Anuais dos Fundos Setoriais.

consolidar a verso final dos Termos de Referncia relativos s aes constantes dos Planos de Investimento Anuais dos Fundos Setoriais; encaminhar os respectivos Termos de Referncia s agncias CNPq e Finep para implementao; e

realizar o acompanhamento, junto s agncias CNPq e Finep, do trmite dos Termos de Referncias: lanamento de editais, abertura de links para encomendas, julgamentos, contrataes, empenhos e desembolsos.

e) Avaliao

contribuir para especificao e validao de instrumentos e sistemas tecnolgicos utilizados no acompanhamento e avaliao dos Fundos Setoriais;

acompanhar os resultados da coleta de dados e encomendar estudos e relatrios tcnicos a partir desses insumos; e

promover a divulgao dos resultados das avaliaes para os gestores dos Fundos Setoriais, de modo a retroalimentar o processo de planejamento e deciso de aplicao de novos recursos.

f) Administrao/Unidade Gestora

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realizar, por intermdio da Unidade Gestora, a execuo oramentria, financeira, contbil e patrimonial das despesas operacionais da ASCOF e dos Comits Gestores dos Fundos Setoriais, no mbito do MCTI, em conformidade com Sistema Integrado de Administrao Financeira do Governo Federal SIAFI;

organizar a logstica e o apoio administrativo s reunies dos Comits Gestores;

providenciar passagens e dirias para os membros dos Comits Gestores e demais colaboradores da ASCOF;

controlar e demandar material e equipamentos da ASCOF para atendimento de suas necessidades; e

apoiar a ASCOF nas demandas por servios, estudos e seminrios necessrios ao cumprimento de suas atribuies;

g) Secretarias Tcnicas

apoiar a elaborao do Plano de Investimento Anual dos Fundos Setoriais;

organizar e secretariar as reunies dos comits gestores;

elaborar estudos, documentos e demais relatrios relativos aos Fundos Setoriais;

dar encaminhamento e acompanhar a execuo das deliberaes dos comits gestores;

manter os Comits Gestores informados sobre a evoluo dos termos de referncias nas agncias: lanamento de editais/abertura de links para encomendas, julgamento, contrataes, empenhos e desembolsos;

realizar o acompanhamento das aes finalsticas contratadas com recursos dos Fundos Setoriais; e

prestar apoio tcnico avaliao das aes dos Fundos Setoriais.

3.1.1.5 Assessoria de Captao de Recursos ASCAP

A Assessoria de Captao de Recursos - ASCAP da Secretaria-Executiva do Ministrio de Cincia, Tecnologia e Inovao foi estabelecida no ano 2000 com o objetivo de elaborar estudos para implementar e gerir os Fundos Setoriais que viriam a integrar o Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico - FNDCT. A Assessoria cumpre as seguintes misses: monitorar a arrecadao dos 16 Fundos Setoriais sob responsabilidade do MCTI; estudar e propor a criao de novos fundos ou a ampliao das fontes de receitas dos fundos existentes; acompanhar a tramitao de propostas legislativas que ameacem a destinao de recursos ao FNDCT e subsidiar o MCTI nas negociaes com vistas a proteger tais recursos; e viabilizar outras possibilidades de captao e mobilizao de recursos para CT&I, tratem-se de recursos de natureza pblica ou privada, no mbito nacional ou internacional.

A agenda de trabalho da ASCAP abrange no apenas temas diretamente relacionados com a captao de recursos em sentido estrito, mas tambm questes de regulao econmica com vistas a induzir o aumento do investimento privado em pesquisa, desenvolvimento e inovao; questes da agenda internacional do MCTI, como negociaes e contenciosos internacionais que envolvam polticas e programas do Ministrio com potenciais impactos para o financiamento de atividades de CT&I; e propostas legislativas que tratam da Poltica de Cincia, Tecnologia e Inovao e do funcionamento do Sistema Nacional de CT&I.

Para cumprir seu mandato, a Assessoria elabora, coordena e supervisiona estudos sobre setores econmicos, marcos regulatrios e projetos de captao nacional e internacional, realiza articulao e coordenao interna e externa com vistas a defender os interesses do Ministrio e participa de fruns

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governamentais e privados que tratam de assuntos relacionados, direta ou indiretamente, poltica de CT&I.

3.1.2 Gabinete do Ministro

O Gabinete do Ministro rgo de assistncia direta e imediata ao Ministro de Estado, a quem compete: I - assistir ao Ministro de Estado em sua representao poltica e social, ocupar-se das relaes pblicas e do preparo e despacho do seu expediente pessoal; II - acompanhar o andamento dos projetos de interesse do Ministrio, em tramitao no Congresso Nacional; III - providenciar o atendimento s consultas e aos requerimentos formulados pelo Congresso Nacional; IV - providenciar a publicao oficial e a divulgao das matrias relacionadas com a rea de atuao do Ministrio; V - planejar, coordenar e supervisionar o desenvolvimento das atividades de comunicao social do Ministrio e auxiliar nas providncias relacionadas ao cerimonial; e VI - exercer outras competncias que lhe forem cometidas pelo Ministro de Estado.

Para tanto, composto dos seguintes rgos: Assessoria Parlamentar, Assessoria de Comunicao, Coordenao-Geral de Cerimonial, Coordenao-Geral de Administrao. Alm desses, ficam diretamente vinculadas ao Gabinete as unidades coordenadoras dos rgos colegiados sob a responsabilidade do MCTI, tais como a Coordenao-Geral da Secretaria do Conselho Nacional de C&T; Coordenao-Geral da Comisso Tcnica Nacional de Biossegurana- CTNBio, a Comisso de Coordenao das Atividades de Meteorologia, Climatologia e Hidrologia, e o Conselho Nacional de Controle da Experimentao Animal. Coordenao-Geral de Administrao CGAD

De acordo com o Regimento Interno do Gabinete do Ministro, a Coordenao-Geral de Administrao possui as seguintes atribuies: I - coordenar, supervisionar e controlar as atividades relacionadas administrao de recursos humanos, material, patrimnio e servios gerais no mbito do Gabinete; II - supervisionar e controlar o recebimento, a movimentao e a expedio de documentos e correspondncias de interesse do Gabinete; III - coordenar, supervisionar e controlar o preparo e a organizao de expedientes e documentao submetida a apreciao do Ministro de Estado; IV - examinar, controlar e organizar a documentao tcnica a ser submetida ao Chefe de Gabinete e prestar assistncia sobre outros assuntos de interesse do Gabinete; V - acompanhar a tramitao dos expedientes de interesse do Ministrio junto Presidncia da Repblica e a outros Ministrios; VI - desenvolver as atividades de concesso de suprimento de fundos, passagens e dirias aos servidores e colaboradores eventuais do Gabinete; VII - submeter ao Chefe de Gabinete a proposta oramentria do rgo, bem como aqueles referentes solicitao de crditos suplementares; e VIII - orientar o encaminhamento dos expedientes de afastamento do Pas, de servidores da administrao direta e indireta, para participao em reunies, congressos, seminrios, estgios e cursos de aperfeioamento no exterior, nos termos da legislao pertinente.

A Coordenao-Geral de Administrao conta com a Diviso de Documentao e Arquivo e a Diviso de Apoio Administrativo, com as seguintes atribuies:

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Art. 6 Diviso de Documentao e Arquivo compete: I - orientar e controlar a emisso, numerao e registro de atos e correspondncias oficiais do Ministro de Estado e das unidades subordinadas do Gabinete; II - analisar, classificar, organizar e manter atualizado o arquivo de documentao oficial dirigida ao Ministro de Estado e ao Gabinete; III - efetuar o controle de recebimento e expedio da documentao oficial do Ministro de Estado e do Gabinete, mantendo atualizadas as informaes sobre sua tramitao e arquivamento; IV - providenciar a publicao, na imprensa oficial, de atos assinados pelo Minist