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GUIA PRTICO PARA AVALIAO DE REQUERIMENTOS A BOLSA DE ESTUDO

DIRECO GERAL DO ENSINO SUPERIORNOVEMBRO DE 2010

GUIA PRTICO PARA AVALIAO DE REQUERIMENTOS A BOLSA DE ESTUDO

NDICE

ndiceNDICE 2 ................................................................................................................. 3 ................. 1. ENQUADRAMENTO ................................ 2. VERIFICAO DA CONDIO DE RECURSOS................................................................. A RECURS ...........................................3 RENDIMENTOS DE TRABALHO DEPENDENTE.......................................................................................... 4 HO .......................... RENDIMENTOS DE TRABALHO INDEPENDENTE (EMPRESARIAIS E PROFISSIONAIS)................................ HO ......................................... 5 RENDIMENTOS DE CAPITAIS ................................................................................................ ................................ ............................................... 6 RENDIMENTOS PREDIAIS ................................ ................................................................................................................... 7 ................... PENSES (INCLUINDO PENSES DE ALIMENTOS).................................................................................... 7 .................... PRESTAES SOCIAIS (TODAS EXCEPTO AS PRESTAES POR ENCARGOS FAMILIARES, POR DEFICINCIA E PO POR DEPENDNCIA) ................................ ........................................................................................................................ 8 ........................ BOLSAS DE ESTUDO E DE FORMAO (EXCEPTO O SUBSDIO DE ALIMENTAO, TRANSPORTE E ALOJAME ) . 8 ALOJAMENTO SUBSDIOS DE RENDA DE CASA OU OUTROS APOIOS PBLICOS HABITAO, COM CARCTER DE REGU APOIO REGULARIDADE8 3. AGREGADO FAMILIAR ................................................................................................ ................................ ...........................................9 4. CLCULO DO RENDIMENTO PER CAPITA DO AGREGADO FAMILIAR ................................ 10 ..................................... 5. REQUERIMENTO ................................ ................................................................................................................... 10 ................... 6. PROCESSO DE ANLISE ................................................................................................ ................................ ......................................... 11 MOTIVOS DE INDEFERIMENTO ................................ ................................................................................................ ......................................... 13 7. ORIENTAES TCNICAS................................................................................................ ................................ ....................................... 18 8. LEGISLAO ................................ .......................................................................................................................... 19 ..........................

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Direco-Geral do Ensino Superior

GUIA PRTICO PARA AVALIAO DE REQUERIMENTOS A BOLSA DE ESTUDO

1. ENQUADRAMENTOO processo de atribuio de bolsas de estudo a estudantes do ensino superior viu concluda a sua regulamentao com a publicao do Despacho n14474/2010 (2 srie), de 16 de Setembro, e do Aviso n 20906/2010 (2 srie), de 19 de Outubro, Regulamento de Atribuio o Outubro, de Bolsas de Estudo a Estudantes do Ensino Superior e Normas Tcnicas Nacionais, Tcnicas respectivamente.

A bolsa de estudo uma Prestao Social, estando, por isso, o seu requerimento sujeito a uma avaliao da condio de recursos.

O presente documento representa uma compilao de diversos elementos que visa uniformizar conceitos e de dvidas, que tm vindo a ser colocadas. colocadas

2. VERIFICAO DA CONDIO DE RECURSOS. A RECURSA condio de recursos verificada atravs dos rendimentos do candidato a bolsa de estudo e dos elementos do seu agregado familiar familiar.

Quais os rendimentos considerados? ados? Os rendimentos considerados so: Rendimentos de trabalho dependente; Rendimentos de trabalho independente (empresariais e profissionais); Rendimentos de capitais; Rendimentos prediais; Penses (incluindo penses de alimentos); Prestaes Sociais (todas excepto as prestaes por encargos familiares, por deficincia e por dependncia); Bolsas de estudo e de formao (excepto o subsdio de alimentao, transporte e alojamento); Subsdios de renda de casa ou outros apoios pblicos habitao, com car carcter de regularidade.

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RENDIMENTOS DE TRABALHO DEPENDENTE HOOs rendimentos de trabalho dependente so definidos como os rendimentos anuais ilquidos como tal considerados nos termos do disposto no Cdigo do Imposto do Rendimento de Pessoas Singulares (CIRS). Consideram-se rendimentos de trabalho dependente os inscritos no Anexo A do Modelo 3 da se declarao de IRS. Os cdigos correspondentes aos rendimentos de trabalho dependente so, de acordo com o Anexo A da declarao de rendimentos: a

CDIGO 401 402

DESCRIO Trabalho Dependente Rendimento bruto Gratificaes no atribudas pela entidade patronal (al. g) do n3 do art. 2 do CIRS) Tributao autnoma Rendimentos de agentes desportivos tributao autnoma (anos de 200 e anteriores) Pr-Reforma Regime de transio

403

408

Os rendimentos declarados no Anexo A sob os cdigos: CDIGO 404 405 406 407 DESCRIO Penses (com excepo das penses de sobrevivncia e de alimentos) Penses de sobrevivncia Penses de alimentos Rendas temporrias e vitalcias

Sero considerados como Rendimentos de Penses, como exposto adiante no ponto Penses (incluindo penses de alimentos) .

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RENDIMENTOS DE TRABALHO INDEPENDENTE (EMPRESARIAIS E PROFISSIONAIS) HOOs rendimentos de trabalho independe independente so definidos no artigo 7 do Decreto-Lei n70/2010, Lei de 16 de Junho, e consideram o rendimento anual no domnio das actividades dos trabalhadores independentes, a que se refere o Decreto-Lei n328/93, de 25 de Setembro, apurados atravs Decreto Lei da aplicao dos coeficientes previstos no n2 do artigo 31 do CIRS ao valor das vendas de s mercadorias e de produtos e ao valor dos servios prestados. Os rendimentos de trabalho independente so os classificados como Rendimentos da Categoria B, includos nos anexos B e C do Modelo 3 da Declarao de IRS.

Aos rendimentos de Categoria B declarados no Anexo B, so aplicados os coeficientes aos valores inscritos nos casos que se apresentam:

A

RENDIMENTO PROFISSIONAIS, COMERCIAIS E INDUSTRIAIS 401 402 403 404

RENDIMENTO ILQUIDO 0,20 0,20 0,70 1,00

Vendas de mercadorias e produtos Prestaes de servios de actividades hoteleiras, restaurao e bebidas Outras prestaes de servios e outros rendimentos (inclui Mais Mais-Valias) Propriedade intelectual (Rendimentos abrangidos pelo art. 58 do EBF parte no isenta) Rendimentos de actividades financeiras (Cdigos CAE iniciados por 64, 65 ou 66) Servios prestados por scios a sociedades de profissionais do Regime de Transparncia Fiscal Rendimentos prediais imputveis a actividade geradora de rendimentos de Categoria B Rendimentos de capitais imputveis a actividade geradora de rendimentos de Categoria B

405

0,70

420

1,00 (o valor inscrito j lquido) 0,70

421

422

0,70

SOMA ENCARGOSCustos das existncias vendidas ou consumidas (vide instrues) Despesas gerais (Quadro 9 vide instrues)

VALOR 406 407

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SOMA B RENDIMENTOS AGRCOLAS, SILVCOLAS E PECURIOS 409 410 411 SOMA ENCARGOSCustos das existncias vendidas ou consumidas (vide instrues) Despesas gerais (Quadro 9 vide instrues)

Venda de produtos Prestaes de servios e outros rendimentos (inclui Mais-Valias) Mais Subsdios explorao

0,20 0,70 0,20

VALOR 413 414 SOMA

Aos rendimentos de Categoria B declarados no Anexo C, considerado rendimento o valor do Lucro Apurado.

RENDIMENTOS DE CAPITAISOs rendimentos de capitais so definidos no Artigo 8 do Decreto-Lei n70/2010, de 16 de Decreto Lei Junho. Esto includos nesta categoria de rendimentos designadamente os juros de depsitos juros bancrios, dividendos de aces ou rendimentos de outros activos financeiros.

Importa, neste ponto, introduzir o conceito de Patrimnio Mobilirio. Patrimnio Mobilirio considera os valores de crditos depositados em contas bancrias, aces, certificados de aforro ou outros activos financeiros. ces,

NOTA: Se o valor global do patrimnio mobilirio dos elementos do agregado familiar for superior a 100.612,80 (equivalente a 240 vezes o valor do Indexante de Apoios Sociais), data de apresentao do requerimento para concesso de bolsa de estudo, no podem ser ntao concedidas Prestaes Sociais a nenhum dos elementos do agregado familiar. 6Direco-Geral do Ensino Superior

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O montante a considerar nesta categoria de rendimentos apurado da seguinte forma: Se os elementos do agregado familiar tiverem patrimnio mobilirio, como definido acima, ado considera-se como rendimento de capitais o MAIOR dos seguintes valores: se i) ii) O valor dos rendimentos de capitais (juros de depsitos bancrios, dividendos de aces ou rendimentos de outros activos financeiros); activo 5% do valor total do patrimnio mobilirio (crditos depositados em contas bancrias, aces, certificados de aforro ou outros activos financeiros) em 31 de financeiros), Dezembro.

RENDIMENTOS PREDIAISConsideram-se rendimentos prediais os rendimentos definidos no artigo 8 do CIRS, se designadamente as rendas dos prdios rsticos, urbanos e mistos pagas ou colocadas disposio dos respectivos dos respectivos titulares, bem como as importncias relativas cedncia do uso do prdio ou de parte dele e aos servios relacionados com aquela cedncia, a diferena auferida pelo sublocador entre a renda recebida do subarrendatrio e a paga ao senhorio, cedncia do uso, total ou parcial, de bens imveis e a cedncia de uso de partes comuns de prdios.

Se os elementos do agregado familiar forem proprietrios de imveis, considera ementos considera-se como rendimentos prediais, a SOMA dos seguintes valores: a) Habitao permanente (apenas se o valor patrimonial da habitao permanente for superior a 600 vezes o Indexante de Apoios Sociais, ou seja, 251.532) So a. 5% da diferena entre o valor patrimonial da habitao permanente e 251.532 (se a diferena for positiva). b) Restantes imveis, excluindo a habitao permanente. Deve considerar-se o MAIOR dos considerar se seguintes valores: a. O valor das rendas auferidas; b. 5% do valor patrimonial de todos os imveis (excluindo habitao permanente).

PENSES (INCLUINDO PENSES DE ALIMENTOS)Consideram-se rendimentos de penses, o valor anual das penses, do candidato ou dos se elementos do seu agregado familiar, designadamente: familiaDireco-Geral do Ensino Superior

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a) Penses de velhice, de invalidez, de sobrevivncia, de aposentao, de reforma, ou outras de idntica natureza; b) Rendas temporrias ou vitalcias; c) Prestaes a cargo de companhias de seguros ou de fundos de penses; d) Penses de alimentos (so equiparados a penses de alimentos, os apoios no mbito do so Fundo de Garantia de Alimentos Devidos a Menores e outros de natureza anloga). Esto includos nesta categoria de rendimentos os apresentados no Anexo A do Modelo 3 do IRS, com os cdigos 404, 405, 406 e 407, de acordo com o apresentado anteriormente no ponto Rendimentos de trabalho dependente. Rendimentos dependente

PRESTAES SOCIAIS (TODAS EXCEPTO AS PRESTAES POR ENCARGOS FAMILIARES, POR DEFICINCIA E PO PRE POR DEPENDNCIA)Consideram-se prestaes sociais todas as prestaes, subsdios ou apoios sociais atribudos de se as forma continuada, com excepo das prestaes por encargos familiares, encargos no domnio da deficincia e encargos no domnio da dependncia do subsistema de proteco familiar.

BOLSAS DE ESTUDO E DE FORMAO (EXCEPTO O SUBSDIO DE ALIMENTAO, TRANSPORTE E ALOJAME ) ALOJAMENTODe acordo com Artigo 13 do Decreto-Lei n70/2010, de 16 de Junho, consideram-se bolsas de Decreto se estudo todos os apoios pblicos ou privados de natureza pecuniria, cujo objectivo seja combater o abandono escolar, melhorar a qualificao dos jovens em idade escolar e compensar ater os encargos acrescidos com a frequncia escolar. So consideradas bolsas de formao todos os apoios pblicos resultantes da frequncia de aces de formao profissional. Excluem-se os subsdios de alimentao, de transporte e de nal. Excluem se alojamento. No caso das bolsas de estudo para estudantes do ensino superior, o valor de apoio recebido pelo candidato no ano anterior ao do requerimento no dever ser considerado como rendimento.

SUBSDIOS DE RENDA DE CASA OU OUTROS APOIOS PBLICOS HABITAO, COM CARCTER DE APOIOREGULARIDADE

So considerados apoios habitao os subsdios de renda de casa e todos os apoios pblicos no mbito da habitao social, com carcter de regularidade, incluindo os relativos renda incluindo social e renda apoiada. 8Direco-Geral do Ensino Superior

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Entre outros, devero ser includos nesta categoria de rendimentos o valor apresentado no Anexo H do Modelo 3 do IRS, no campo 815; campo 01. ,

No caso do agregado familiar residir em habitao social, somado ao rendimento anual do agregado familiar: No primeiro ano de atribuio da bolsa de estudo, o valor de 15,45 vezes 12 meses; No segundo ano de atribuio de bolsa de estudo, o valor de 30,91 vezes 12 meses; A partir do terceiro ano de atribuio de bolsa de estudo, o valor de 46,36 vezes 12 meses.

3. AGREGADO FAMILIARSo considerados elementos do agregado familiar, as pessoas que vivam em economia comum e que tenham entre si os seguintes laos: Cnjuge ou pessoa com quem viva em unio de facto h mais de dois anos; Parentes e afins maiores em linha recta e em linha colateral, at ao 3 grau: Pais; Sogros; Padrasto, Madrasta, Filhos, Enteados, Genro, Nora, Avs, Netos, Irmos, Cunhados, Tios, Sobrinhos, Bisavs, Bisnetos; Parentes e afins menores em linha recta e linha colateral (no tm limite de Grau de parentesco); Adoptados restritamente e os menores confiados administrativamente ou judicialmente a algum dos elementos do agregado familiar. Os candidatos institucionalizados so considerados pessoas isoladas. c

Os elementos do agregado familiar so alvo de ponderao de acordo com o quadro que se apresenta. Elementos do agregado familiar Candidato Por cada indivduo maior Por cada indivduo menor Ponderao 1 0,7 0,5

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4. CLCULO DO RENDIMENTO PER CAPITA DO AGREGADO FAMILIAR RENDIMENTO Aviso n20906/2010 (2 srie), de 19 de Outubro, define a frmula de clculo do rendimento per capita do agregado familiar. C = RT/A RT o rendimento total do agregado familiar, calculado atravs da seguinte expresso: RT = (R + R * 0,85), onde: R o rendimento no proveniente do trabalho R o rendimento proveniente do trabalho A o somatrio dos factores do agregado familiar

Dos rendimentos considerados nos pontos anteriores, so considerados rendimentos provenientes de trabalho os includos em: Rendimentos de Trabalho Dependente; Rendimentos de Trabalho Independente.

Todos os restantes rendimentos apresentados devero ser considerados como Rendimentos no provenientes de trabalho.

5. REQUERIMENTOO requerimento para atribuio de bolsa de estudo dever ser correctamente instrudo por parte do candidato, com os documentos que sejam definidos como necessrios pelo rgo competente, dentro dos prazos definidos legalmente , legalmente.

Aquando da apresentao do requerimento deve ser dado conhecimento ao candidato das suas sentao obrigaes, designadamente em termos de prestao de informao, bem como da possibilidade de exigncia de documentao complementar ou de autorizaes para consulta de informao bancria.

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6. PROCESSO DE ANLISEO processo de anlise tem incio aps aceitao de todos os dados considerados necessrios anlise do respectivo processo. Os prazos definidos no Despacho n14474/2010 (2 srie), de 16 de Setembro, para apresentao de resultados para o ano lectivo 2010/2011 so: 90 dias teis, no caso de requerimentos apresentados ao abrigo do regime transitrio. Esto includos neste prazo os requerimentos apresentados ao abrigo da actualizao de dados; 60 dias teis, nos restantes casos; s casos

Estado Aberto Entregue

Condio O requerimento ainda no foi submetido O requerimento foi entregue, e ser iniciada a anlise do mesmo

Aco que motiva alterao de estado Submisso de requerimento

Em Anlise

O requerimento encontra-se em anlise Proposta de deciso encontra por parte dos Servios O requerimento de bolsa foi deferido, sendo-lhe atribudo um valor de bolsa lhe anual O requerimento de bolsa foi indeferido O candidato/bolseiro apresenta Apreciao, por parte competente, reclamao sobre resultado apresentado Servio reclamao apresentada O requerimento encontra em processo Proposta de deciso encontra-se de anlise complementar O candidato/bolseiro recorre hierarquicamente do resultado da sua reclamao do da

Deferido

Indeferido Reclamao

Em Reanlise

Recurso hierrquico

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Poder ser indeferido liminarmente o requerimento do candidato que declara que o agregado familiar possui, data de apresentao do requerimento, patrimnio mobilirio de valor superior a 100.612,80 (superior a 240 vezes o IAS).

Poder ser indeferido o requerimento apresentado aps 20 dias teis da data de matrcula/inscrio ou de incio de estgio profissional, sempre que tais situaes tenham ocorrido aps 20 de Outubro de 2010 (entrada em vigor das Normas Tcnicas Nacionais) bro Nacionais).

O pedido de documentao adicional que seja entendida como necessria para anlise do requerimento no suspende o prazo para apreciao do mesmo. Esta suspenso de prazo s se verifica aps notificao ao candidato de tendncia provvel de deciso, uma vez que abre o ificao perodo para audincia de interessados. interessados

bjectivos Verificando-se a existncia de objectivo que visam o reforo da transparncia e da qualidade de informao prestada aos candidatos a bolsa de estudo, deve ser apresentado, juntamente com o resultado do processo de anlise, o apuramento dos valores em cada passo do processo de clculo. Esta medida permitir ao candidato avaliar quais os fundamentos da deciso do rgo competente.

MOTIVOS DE INDEFERIMENTOAo longo do processo de anlise podem ser identificados motivos que levam ao indeferimento do requerimento apresentado. De forma a reforar a tomada de conhecimento por parte do candidato apresentam-se, de acordo com a legislao aplicvel, propostas de descrio de se, propostas motivos de indeferimento a apresentar ao candidato.

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Descrio do Motivo de Indeferimento

Razo para Atribuio

alnea a), n 1, Art.15 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro em conjugao com o ponto 4 das Normas Tcnicas Nacionais para atribuio de bolsas de estudo a estudantes do ensino superior aprovadas por despacho do Director-Geral do Ensino Superior de 15 de Outubro de 2010 e publicadas pelo Geral d Aviso n 20906-A/2010, de 19 de Outubro - Requerimento de bolsa de estudo A/2010, entregue fora de prazo alnea b), n 1, Art.15 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro Instruo incompleta do processo alnea c), n 1, Art.4 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro - Titular de grau acadmico de licenciado alnea a), n 1, ponto 5 das Normas Tcnicas Nacionais para atribuio de bolsas de estudo a estudantes do ensino superior aprovadas por despacho do Director-Geral do Ensino Superior de 15 de Outubro de 2010 e publicadas pelo Geral pe Aviso n 20906-A/2010, de 19 de Outubro - Sem aproveitamento escolar no A/2010, ano lectivo anterior alnea a) do n 2, Art.15 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro em conjugao com o n 2 ponto 7 das Normas Tcnicas Nacionais para atribuio de bolsas de estudo a estudantes do ensino superior aprovadas por despacho do Director-Geral do Ensino Superior de 15 de Outubro de 2010 e publicadas pelo Aviso n 20906-A/2010, de 19 de Outubro - Agregado familiar do A/2010, estudante dispe de nvel adequado de recursos financeiros anuais n 1, Art.4 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro - Aluno no matriculado

Requerimento entregue fora de prazo

Instruo incompleta

Titular de grau de licenciado

Sem aproveitamento no ano anterior

Agregado familiar com nvel adequado de recursos financeiros

No matriculado

alnea b), n 1, ponto 5 das Normas Tcnicas Nacionais para atribuio de bolsas de estudo a estudantes do ensino superior aprovadas por despacho do Concluso do curso fora do perodo Director-Geral do Ensino Superior de 15 de Outubro de 2010 e publicadas pelo estabelecido - estudan a tempo ral estudante Aviso n 20906-A/2010, de 19 de Outubro - Concluso do curso fora do perodo integral A/2010, estabelecido no caso de ser estudante a tempo integral O candidato desistiu do processo n 2, Art.21 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro - Prestao de falsas declaraes Desistncia do Processo

Prestao de falsas declaraes

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Descrio do Motivo de Indeferimento

Razo para Atribuio

alnea c), n 1, ponto 5 das Normas Tcnicas Nacionais para atribuio de bolsas de estudo a estudantes do ensino superior aprovadas por despacho do Director-Geral do Ensino Superior de 15 de Outubro de 2010 e publicadas pelo Geral Aviso n 20906-A/2010, de 19 de Outubro - Concluso do curso fora do tubro perodo estabelecido no caso de mudana de curso ou beneficirio de estatuto de trabalhador estudante

Concluso do curso fora do perodo estabelecido - mudana de curso / trabalhador estudante

alnea d), n 1, ponto 5 das Normas Tcnicas Nacionais para atribuio de bolsas de estudo a estudantes do ensino superior aprovadas por despacho do Concluso do curso fora do perodo Director-Geral do Ensino Superior de 15 de Outubro de 2010 e publicadas pelo estabelecido - estudante a tempo Geral Aviso n 20906-A/2010, de 19 de Outubro - Concluso do curso fora do perodo parcial tubro estabelecido no caso de ser estudante a tempo parcial n 5, ponto 13 das Normas Tcnicas Nacionais para atribuio de bolsas de estudo a estudantes do ensino superior aprovadas por despacho do DirectorDirector Agregado familiar sem rendimentos Geral do Ensino Superior de 15 de Outubro de 2010 e publicadas pelo Aviso n ou cujos rendimentos no esto 20906-A/2010, de 19 de Outubro - Agregado familiar sem rendimentos ou cujas perceptveis fontes de rendimento no esto devidamente perceptveis damente n 1, Art.21 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro - Sano Administrativa por preenchimento do requerimento com fraude ou ter procedido de maneira fraudulenta AGUARDA ENTREVISTA

Preenchimento com fraude

AGUARDA ENTREVISTA

alnea c), n 1, Art.4 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro - Titular de Titular de grau de mestre grau acadmico de mestre alnea b), n 1, Art17 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro - No concluso do curso especializao tecnolgica dentro do perodo fixado pelo plano de formao alnea c), n 1, Art.4 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro - Titular de diploma de especializao tecnolgica n4, Art. 2 do Decreto-Lei 70/2010 de 16 de Junho - Valor do patrimnio Lei mobilirio do requerente e do seu agregado familiar superior a 240 vezes o valor do indexante dos apois sociais (IAS). alnea a), n1 ,Art.4 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro e alnea b), n 1, Art.3 do Decreto - lei n 129/93, de 22 de Abril na redaco dada pelo Decreto-lei 204/2009, de 31 de Agosto - Cidado nacional de Estado membro da Unio Europeia sem direito de residncia permanente em Portugal e seus familiares, nos termos da Lei 37/2006, de 9 De Agosto.

No concluso do CET dentro do perodo fixado

Titular de CET

Patrimnio mobilirio superior a 240xIAS

Cidado sem direito de residncia permanente em Portugal e seus familiares

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Descrio do Motivo de Indeferimento

Razo para Atribuio

alnea a), n1 ,Art.4 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro e subalnea i), alnea c), n 1, Art.3 do Decreto lei n 129/93, de 22 de Abril na redaco Cidado de pas terceiro sem dada pelo Decreto-lei 204/2009, de 31 de Agosto - Cidado nacional de pas lei autorizao de residncia terceiro sem autorizao de residncia permanente , nos termos do artigo 80 permanente da Lei 23/2007, de 4 de Julho. alnea a), n1 ,Art.4 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro e subalnea ii), alnea c), n 1, Art.3 do Decreto lei n 129/93, de 22 de Abril na redaco Cidado de pas terceiro sem erceiro dada pelo Decreto-lei 204/2009, de 31 de Agosto - Cidado nacional de pas lei estatuto de residente de longa terceiro sem estatuto de residente de longa durao nos termos do artigo durao 125. da Lei n. 23/2007, de 4 de Julho alnea a), n1 ,Art.4 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro e subalnea Cidado de pas terceiro sem acordo iii), alnea c), n 1, Art.3 do Decreto lei n 129/93, de 22 de Abril na redaco de cooperao prevendo a aplicao dada pelo Decreto-lei 204/2009, de 31 de Ag lei Agosto - Cidado nacional de pas de apoios de aco social no ens s ensino terceiro proveniente sem acordo de cooperao prevendo a aplicao de apois superior directos de aco social no ensino superior alnea a), n1 ,Art.4 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro e subalnea vi), alnea c), n 1, Art.3 do Decreto lei n 129/93, de 22 de Abril na redaco Cidado de pas terceiro cuja lei no dada pelo Decreto-lei 204/2009, de 31 de Agosto - Cidado nacional de pas lei concede igual tratamento aos terceiro proveniente de Estado cuja lei, em igualdade de circunstncias, no do estudantes portugueses concede igual tratamento aos estudantes portugueses alnea a), n1 ,Art.4 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro e alnea d), n 1, Art.3 do Decreto- lei n 129/93, de 22 de Abril na redaco dada pelo Decreto-lei 204/2009, de 31 de Agosto - Sem estuto aptrida alnea a), n1 ,Art.4 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro e alnea e), n 1, Art.3 do Decreto-lei n 129/93, de 22 de Abril na redaco dada pelo lei Decreto-lei 204/2009, de 31 de Agosto - Sem estatuto de refugiado poltico alnea c) do n 1, Art.15 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro - No entrega dos documentos

Sem estatuto aptrida tuto

Sem estatuto de refugiado poltico

No entrega dos documentos

alnea c) do n 1, Art.15 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro - No prestao das informaes complementares dentro do prazo fixado alnea d), n 1, Art.15 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro - No preenchimento das condies de elegibilidade

No prestao das informaes complementares dentro do prazo No preenchimento das condies de elegibilidade

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GUIA PRTICO PARA AVALIAO DE REQUERIMENTOS A BOLSA DE ESTUDO

Descrio do Motivo de Indeferimento

Razo para Atribuio

alnea b), n 2, Art.15 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro - Cujos membros do agregado familiar no apresentem a situao tributria ou contributiva regularizada

Membros do agregado familiar sem a situao tributria ou contributiva regularizada

alnea c), n 1, Art.4 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro - Titular de Titular de grau de acadmico de grau de acadmico de doutor doutor Estudante inscrito em ciclos de estudos conducentes ao mesmo grau

n 2, Art.4 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro - Estudante inscrito em ciclos de estudos conducentes ao mesmo grau

n 1, ponto 5 das Normas Tcnicas Nacionais para atribuio de bolsas de estudo a estudantes do ensino superior aprovadas por despacho do DirectorDirector Geral do Ensino Superior de 15 de Outubro de 2010 e publicadas pelo Aviso n 20906-A/2010, de 19 de Outubro - Estudante inscrito a menos de 30 ECTES alnea c) do n 1, Art.17 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro - No informao da alterao dos rendimentos e condies do agregado familiar que impliquem a perda ou alterao do valor de bolsa de estudo n 3, Art.1 do Despacho 14474/2010, de 16 de Setembro - Titular de grau de licenciado ou de mestre a realizar estgio profissional no abrangido pelo disposto no Art. 46-B do Decreto-lei 74/2006, de 24 de Maro, lei sucessivamente alterado.

Estudante inscrito a menos de 30 ECTES

No informao da alterao dos rendimentos

Estgio profissional no abrangido al

Sugere-se a apresentao ao candidato, sempre que tal se verifique possvel, aquando da se apresentao da tendncia provvel de deciso, ou da deciso final, de todos os motivos de indeferimento identificados at apresentao da deciso. Esta medida permitir: - ao candidato, tomar conhecimento desses motivos para uma correcta tomada de decis deciso; - aos servios, reduzir o impacto de potenciais reclamaes.

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GUIA PRTICO PARA AVALIAO DE REQUERIMENTOS A BOLSA DE ESTUDO

7. ORIENTAES TCNICASApresentam-se, neste captulo, algumas das dvidas que foram suscitadas pelos se, cap vidas diversos intervenientes no processo de concesso de bolsas de estudo. concess Tendo em conta possveis actualiza veis actualizaes deste documento, podero ser submetidas, via o email, direco-geral do Ensino Superior outras questes entendidas como pertinentes geral questes pertine e que representem uma mais valia para todos os que diariamente lidam com a an anlise e a deciso sobre requerimentos para bolsa de estudo. o es

Procedimentos nas situaes em que se verifique a co-titularidade de conta bancria verifiq titularidade com pessoa no pertencente ao agregado familiar. A Segurana Social publicou Orientao Tcnica n17/10 (que se anexa) sobre as situaes referidas. Dever ser esse o procedimento a adoptar pelos Servios em situaes semelhantes.

Apresentao de vrios requerimentos a bolsa de estudo por parte de alunos que frequentam ciclos de estudo diferentes. Os Servios, quando seja detectada situao apresentada, devero suspender a anlise dos requerimentos at definio, por parte do candidato, de qual o requerimento que candidato, pretende seleccionar. Podero os Servios, caso se verifique a impossibilidade de contactar o candidato, optar por manter em anlise requerimento apresentado primeiro. Caso esta situao seja detectada j aps definio de atribuio de bolsa, os atribuio pagamentos de bolsa devero ser suspensos at esclarecimento por parte do bolseiro, de qual o processo que pretende manter aberto.

Que condies devem ser analisadas nos requerimentos de candidatos que candidatos beneficiaram do estatuto de bolseiro no ano lectivo 2009/2010? bo Os alunos candidatos que foram bolseiros no ano lectivo 2009/2010 beneficiam, durante o ano lectivo 2010/2011, de condio excepcional de anlise. Assim, um aluno deve anlise dever respeitar as seguintes condies: - Ter sido bolseiro no ano lectivo 2009/2010; - No deter o seu agregado familiar patrimnio mobilirio, data de apresentao do r requerimento, superior a 100.612,80 (240 vezes o IAS); - Manter-se matriculado no mesmo ciclo de estudos ou plano de formao; se

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- Cumprir a condio de aproveitamento escolar superior a 50% dos ECTS inscritos no dio ano lectivo anterior. Dever-se- proceder a uma anlise s condies financeiras do agregado familiar. Caso a Capitao do agregado seja superior definida (14xIAS + P), ao aluno ser-lhe atribuda ser lhe- bolsa anual igual Propina mxima fixada para o 1 ciclo. O aluno nestas condies no ter direito a complementos de bolsa.

A quem dever ser apresentado requerimento por parte do aluno que no conseguiu submeter dentro do prazo estabelecido? Os alunos que no tenham conseguido submeter o requerimento a bolsa de estudo dentro dos prazos definidos legalmente, devero efectuar requerimento: Ao rgo legal e estatutariamente competente da instituio de ensino superior, no caso das instituies de ensino superior pblico; Ao director-geral do Ensino Superior, no caso dos estabelecimentos de ensino superior geral privado.

8. LEGISLAO

Despacho n14474/2010 (2 srie), de 16 de Setembro; Aviso n20906-A/2010 (2 srie), de 19 de Outubro; A/2010 Outubro Decreto-Lei n70/2010, de 16 de Junho. Lei

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