press review page - clipquick · breyner. continuarei a correr enquanto tiver possibilidade de o...
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Ainda que muitos possam julgar o
contrário, o desporto motorizado não foi a
única modalidade que pratiquei. Mas foi a
única em que me federei. Pratiquei Judo e
Remo, entre os 12 e os 18 anos, de forma
assídua, mas sempre fui um entusiasta
do desporto automóvel e em especial de
provas de estrada.A aventura na competição automóvel
iniciou-se, como piloto, no Rali do Sintrense
em 1981. Com um Fiat 127 emprestado
por um amigo e colega do curso de En-
genharia Mecânica, o Luís Domingos, tive
uma primeira experiência algo frustrante,já que tive de desistir devido a problemasmecânicos.
Depois, em 1985, voltei um pouco mais
a sério a estas lides. Aceitei o desafio lan-
çado pelo José Megre e integrei a equipa
(k> saudoso Club Aventura. Cinco anos
depois regressei à competição em duas
frentes: como co-plioto do José Megre
>;íofnp!eti pela primeira vez em Portugal-00 Trànsalgarve, com uma Pick-UP Nissan
4x4, pnde obtivemos o'2° lugar da geral;integtei também a equipa de competição da
ALMAGO (concessionário Citroen) e,_tendo
os irmãos/Mello Breyner (Manuel, Pedro- e
Tomás) como pilotos, acabámos por sair
vencedoresdo famoso Trofeu AX.
'. É éyidenteque tenho uma certa nostal-
gia por ftão ter desenvolvido uma carreira
de piloto, mas- tenho a compensação de
me ter realizado como co-piloto. Consegui
unrfconjunto de resultados e experiências
que provavelmente nunca teria tido como
piloto. Entre 1991 e 1995 abracei um novo
projecto e tornei-me num dos membros
da equipa oficial da Nissan para o TT, o
Team Trident - Nissan. Passei a ser co-
-piloto do Tomás Mello Breyner e atingimosvárias vitórias e pódios tanto em provasnacionais como internacionais (Portalegre,
Transalgarve, Baja 1000, Cuenca, etc).Em simultâneo, mantive-me na Almago e
destaco a conquista do trofeu AX de Ralis,
com o Tomás Mello Breyner, e do trofeu AX
de Velocidade, com o Pedro Mello Breyner.-De -1995 a 2002 participei no Campeo-
nato Nacional de Todo-o-Terreno (CPTT) e
acabei por ser navegador de vários pilotos:Duarte Nobre Guedes, Francisco Esperto e
José Santos Godinho. E foi precisamenteno ano seguinte, em 2003, que surgiuo convite do Filipe Campos para. que me.
tornasse seu co-piloto na equjpa Toyota,dando assim inicio a uma parceria que semantém até hoje.
Mas só em 2008 teria inicio aquele queconsidero ser o período mais importante da
minha carreira desportiva até à data. Ao
integrar a Yser Racing Team, tive acesso
a carros de topo e os títulos não demo-raram a aparecer. Com o BMW X 3fomos
campeões nacionais de Todo-o-Terreno em
2008, 2009 e 2010, para além de termosobtido diversas vitórias e pódios em provasda Taça do Mundo. Em 2011 realizámos
apenas três provas em toda a temporada.Resultado? Sucesso arrebatador! Somámos
por vitórias as competições em que par-ticipámos (Algarve, Aragón e Portalegre)e elevámos bem alto não só o nome da
Yser como de Portugal, já que duas des-
sas provas pertenciam ao calendário da
Taça do Mundo FIA 2011. No geral, o meu
percurso de mais de 25 anos no desporto'automóvel é bastante positivo. E aproveitopara destacar o papel de algumas pesso-as que para isso contribuíram: os TrmlosMelllo Breyner, em especial o Tornas; José
Megre; Filipe Campos'; Joana Sotto Mayçre, claro, Bernardo Moniz da Maia. Registo
igualmente o dia 18 de Maio de 2002 como
o pior deste longo trajecto, devido ao fate-,cimento do meu grande amigo Tomás Mello*
Breyner. Continuarei a correr enquantotiver possibilidade de o fazer ao nível ac-tual e enquanto me continuar a dar tanto
prazer. Até porque aindatenho o sonho do
Dakar por cumprir. Sérf%ço que o futurome reserve a mesmjS sdrt^que tenho tidoaté aqui e certamfnte ccfitinuarei a serbastante felié no-Mio-ó-TÍíPíne.