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    PROJETO DE LEI N 30/2009

    REESTRUTURA O REGIME PRPRIO DE PREVIDNCIASOCIAL DO MUNICPIO DE PIAU/MG E D OUTRASPROVIDNCIAS.

    Fao saber que a Cmara Municipal aprovou e eu, Rogrio Lopes de Castro, Prefeito do Municpiode Piau - MG, sanciono a seguinte Lei.

    TTULO IDAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 Esta Lei estabelece os princpios e as formas para funcionamento do Regime Prprio dePrevidncia Social (RPPS) dos servidores pblicos titulares de cargos efetivos e dos aposentados e pensionistasdo Municpio de Piau - MG, cuja organizao ser baseada em normas gerais de contabilidade e aturia, demodo a garantir o seu equilbrio financeiro e atuarial.

    Art. 2 Fica reestruturado nos termos desta Lei o Fundo de Previdncia dos Servidores doMunicpio de Piau MG, doravante denominado de PREPIAU, vinculado a Secretaria Municipal de

    Administrao, criado pela Lei n 18, de 25 de abril de 1994, de acordo com os arts. 71 a 74 da Lei n 4.320,de 17 de maro de 1964, para garantir o plano de benefcio do RPPS, observados os seguintes critrios:

    I - Realizao de avaliao atuarial inicial e em cada balano anual, bem como de auditoria, porentidades independentes legalmente habilitadas, utilizando parmetros gerais, para organizao e reviso doplano de custeio e benefcios;

    II - Financiamento mediante recursos provenientes do municpio e das contribuies dosservidores ativos, inativos e pensionistas titulares de cargos efetivos;

    III - Cobertura exclusiva a servidores pblicos titulares de cargos efetivos e a seus respectivosdependentes, vedado o pagamento de benefcios, mediante convnios ou consrcios com Estados eMunicpios;

    IV - Pleno acesso dos segurados s informaes relativas gesto do regime, com participao derepresentantes e de servidores pblicos, ativos e inativos, nos colegiados e instncias de deciso em que osseus interesses sejam objeto de discusso e deliberao;

    V - Registro individualizado das contribuies de cada servidor e dos rgos da administraopblica direta e das autarquias e fundaes de qualquer dos Poderes do Municpio;

    VI - Identificao e consolidao em demonstrativos financeiros e oramentrios de todas asdespesas fixas e variveis com pessoal inativo e pensionista, bem como dos encargos incidentes sobre osproventos e penses pagos;

    VII - Sujeio s inspees e auditorias de natureza atuarial, contbil, financeira, oramentria e

    patrimonial dos rgos de controle interno e externo;VIII - Realizao de recenseamento previdencirio, no mnimo a cada 5 (cinco) anos, abrangendo

    todos os aposentados e pensionistas do respectivo regime;

    IX - Disponibilizao ao pblico, inclusive por meio de rede pblica de transmisso de dados,informaes atualizadas sobre receitas e despesas do respectivo regime, bem como os critrios e parmetrosadotados para garantir seu equilbrio financeiro e atuarial.

    Art. 3 A finalidade do RPPS dos servidores pblicos titulares de cargos efetivos e dosaposentados e pensionistas da Administrao Municipal de Piau MG a de garantir os meios de subsistncianecessrios nos eventos de invalidez, doena, acidente em servio, idade avanada, recluso e morte e aproteo maternidade e famlia.

    1 As contribuies do Municpio e dos servidores ativos, inativos e pensionistas e os recursosvinculados ao PREPIAU somente podero ser utilizados para fins previdencirios, ressalvadas as despesasadministrativas, fixadas em 2% (dois por cento) do valor total da remunerao, proventos e penses dossegurados vinculados ao RPPS, relativamente ao exerccio financeiro anterior.

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    2 Os ocupantes, exclusivamente, de cargo em comisso, declarado em lei de livre nomeao eexonerao, bem como de outro cargo temporrio ou de emprego publico, so segurados obrigatrios doRegime Geral de Previdncia Social (RGPS) como empregado, cujas leis e regulamentos ficam vinculados.

    Art. 4 Na aplicao desta Lei sero observados, alm de outros, os seguintes conceitos:

    I - BENEFCIOS: compreendem as aposentadorias e as penses, que se constituem nos direitos

    primordiais do segurado previdncia municipal, alm dos demais previstos no art. 13 desta Lei;

    II - SEGURADO: a pessoa fsica, legalmente investida em cargo pblico de provimento efetivomunicipal, inativo ou pensionista, em condies de usufruir os benefcios da previdncia municipal;

    III - DEPENDENTE: a pessoa economicamente dependente do segurado que esteja habilitadano cadastro previdencirio, aps preencher os requisitos legais, por solicitao do segurado e em condies deusufruir os benefcios da previdncia municipal;

    IV - BENEFICIRIO: compreende tanto o segurado quanto o dependente;

    V - INSCRIO: o ato de habilitao, junto previdncia municipal, para usufruir os benefciosprevidencirios;

    VI - EMPREGADOR: so os rgos da administrao direta, as autarquias e fundaes do PoderExecutivo, bem como a Cmara Municipal;

    TTULO IIDOS BENEFICIRIOS

    CAPTULO IDOS SEGURADOS

    Art. 5 So segurados obrigatrios do Regime Prprio de que trata esta Lei o servidor pblicotitular de cargo efetivo dos rgos dos Poderes Executivo e Legislativo, suas autarquias, inclusive as de regimeespecial e fundaes pblicas, bem como os aposentados nos cargos citados neste artigo.

    1 Fica excludo do disposto no caput o servidor ocupante, exclusivamente, de cargo emcomisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao, bem como de outro cargo temporrio ou empregopblico, ainda que aposentado.

    2 Na hiptese de acumulao remunerada, o servidor mencionado neste artigo ser seguradoobrigatrio em relao a cada um dos cargos ocupados.

    3 O segurado aposentado que vier a exercer mandato eletivo em mbito federal, estadual,distrital ou municipal filia-se ao RGPS na condio de exercente de mandato eletivo.

    4 O segurado exercente de mandato de vereador que ocupe, concomitantemente, o cargoefetivo e o mandato, filia-se ao RPPS pelo cargo efetivo e, ao RGPS, pelo mandato eletivo.

    5 O servidor estvel abrangido pelo art. 19 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias e

    o admitido at 05 de outubro de 1988, que no tenham

    cumprido, naquela data, o tempo previsto para aquisio da estabilidade no servio pblico, podem ser filiadosao regime prprio, desde que expressamente regidos pelo estatuto dos servidores do respectivo ente.

    6 O servidor de que trata o pargrafo anterior e que no esteja amparado pelo regime prprio segurado obrigatrio do RGPS.

    Art. 6 Permanece filiado ao RPPS, na qualidade de segurado, o servidor ativo que estiver:

    I - cedido para outro rgo ou entidade da administrao direta e indireta da Unio, dos Estados,do Distrito Federal ou dos Municpios; e

    II - afastado ou licenciado, temporariamente, do cargo efetivo sem recebimento de subsdio ouremunerao do Municpio, independentemente de contribuio, at doze meses aps a cessao dascontribuies.

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    1 O prazo a que se refere o inciso II ser prorrogado por mais doze meses, caso o servidortenha tempo de contribuio igual ou superior a cento e vinte meses.

    2 O segurado de que trata este artigo dever proceder ao recolhimento da sua contribuio,bem como da integralidade da contribuio patronal.

    Art. 7 O servidor efetivo requisitado da Unio, de Estado, do Distrito Federal ou de outro

    Municpio permanece filiado ao regime previdencirio de origem.

    CAPTULO IIDOS DEPENDENTES

    Art. 8 Consideram-se dependentes do segurado para a obteno dos benefcios previstos nestaLei:

    I - Classe I o cnjuge, a companheira (o) e o filho no emancipado, de qualquer condio, menorde 21 (vinte e um) anos de idade ou invlido, que vivam sob a dependncia econmica do segurado;

    II - Classe II os pais e o irmo no emancipado, de qualquer condio, menor de vinte e um anosou invlido.

    1 A dependncia econmica das pessoas indicadas na Classe I presumida e da Classe II deveser comprovada.

    2 A existncia de dependente indicado em qualquer dos incisos deste artigo exclui do direito aobenefcio os indicados no inciso subseqente.

    3 Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantenha unioestvel com o segurado ou segurada.

    4 Considera-se unio estvel aquela verificada entre o homem e a mulher como entidadefamiliar, quando forem solteiros, separados judicialmente, divorciados ou vivos, ou tenham prole em comum,

    enquanto no se separarem.Art. 9 Equiparam-se aos filhos, nas condies do inciso I do art. 8, mediante declarao escrita

    do segurado e desde que comprovada a dependncia econmica o enteado e o menor que esteja sob suatutela e no possua bens suficientes para o prprio sustento e educao.

    Pargrafo nico. O menor sob tutela somente poder ser equiparado aos filhos do seguradomediante apresentao do respectivo termo.

    CAPTULO IIIDA INSCRIO DOS SEGURADOS E DOS DEPENDENTES

    Art. 10. A inscrio do segurado obrigatrio automtica e ocorre quando da investidura nocargo efetivo e a do dependente mediante requerimento.

    Art. 11. A inscrio do dependente ser efetuada mediante requerimento do segurado, na formade regulamento prprio.

    1 Caso o segurado venha a falecer, o dependente no inscrito poder requerer sua inscrio, naforma do regulamento.

    2 A inscrio de dependente invlido requer sempre a comprovao desta condiopor inspeo mdica.

    3 As informaes referentes aos dependentes devero ser comprovadasdocumentalmente.

    4 O segurado responder pelas despesas acarretadas ao PREPIAU, oriundas de inscrioindevida de dependentes, sem prejuzo das sanes administrativas, civis e penais cabveis.

    Art. 12. A perda da qualidade de dependente ocorre:

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    I - para o cnjuge; por nulidade ou anulao de casamento, por separao judicial ou por divrcio,sem que lhe tenha sido assegurada a prestao de alimentos, ou se voluntariamente a dispensou;

    II - para a (o) companheira (o), mediante solicitao do segurado, quando no mais existirem ascondies inerentes a essa situao;

    III - para os filhos, enteados, tutelados, pela emancipao ou ao completarem o limite mximo deidade;

    IV - por bito;

    V - para o invalido, quando cessar a invalidez;

    VI - quando cessar a dependncia econmica;

    VII - por perda da qualidade de segurado de quem ele dependa.

    Pargrafo nico. A responsabilidade pela comunicao do evento que faa cessar a dependncia

    ser do segurado, cabendo ao PREPIAU certificar e tomar as providncias necessrias para excluir odependente em situao indevida.

    TTULO IIIDOS DIREITOS DOS BENEFICIRIOS

    CAPTULO IDOS BENEFICIOS EM GERAL

    Art. 13. As prestaes asseguradas pelo RPPS, preenchidos os requisitos legais, classificam-se nosseguintes benefcios:

    I - quanto ao segurado:a) aposentadoria por invalidez;

    b) aposentadoria por idade e tempo de contribuio;c) aposentadoria compulsria;d) aposentadoria por idade;e) auxlio doena;f) salrio-famlia;g) salrio-maternidade;h) abono anual.

    II - quanto ao dependente:a) penso por morte;b) auxlio recluso;c) abono anual.

    Seo IDa Aposentadoria por Invalidez

    Art. 14. A aposentadoria por invalidez ser devida ao segurado que, estando ou no em gozo deauxlio-doena, for considerado incapaz de readaptao para o exerccio de seu cargo e ser-lhe- paga a partirda data do laudo mdico-pericial que declarar a incapacidade e enquanto permanecer nessa condio.

    1 Os proventos da aposentadoria por invalidez sero proporcionais ao tempo de contribuio,exceto se decorrentes de acidente em servio, molstia profissional ou doena grave contagiosa ou incurvel.

    2 Os proventos no podero ser inferiores a 70% do valor calculado na forma estabelecida noart. 40 desta lei.(Obs.: A redao atual do art. 40, 1 da CF exige que a concesso deste benefcio sejadisciplinada em lei e no apenas o rol das doenas, como exigia a redao anterior. Ainda no hnorma geral editada pela Unio que trate do assunto. Portanto, considerando que se trata de

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    benefcio de risco, proporcional ao tempo de contribuio, sugere-se que o Municpio regulamenteque o provento correspondente a um percentual mnimo do valor calculado pela mdia. Pode serobservado que, para a penso, que tambm um benefcio de risco, o art. 40 previu que uma

    parcela ser integral e uma parcela corresponder a 70% do valor da remunerao do cargoefetivo, razo pela qual sugere-se a adoo da mesma percentagem).

    3 Acidente em servio aquele ocorrido no exerccio do cargo, que se relacione, direta ou

    indiretamente, com as atribuies deste, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause aperda ou reduo, permanente ou temporria, da capacidade para o trabalho.

    4 Equiparam-se ao acidente em servio, para os efeitos desta Lei:

    I - o acidente ligado ao servio que, embora no tenha sido a causa nica, haja contribudodiretamente para a reduo ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido leso que exija atenomdica para a sua recuperao;

    II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horrio do trabalho, em conseqnciade:

    a) ato de agresso, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de servio;

    b) ofensa fsica intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao servio;

    c) ato de imprudncia, de negligncia ou de impercia de terceiro ou de companheiro de servio;

    d) ato de pessoa privada do uso da razo; e

    e) desabamento, inundao, incndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de fora maior.

    III - a doena proveniente de contaminao acidental do segurado no exerccio do cargo; e

    IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horrio de servio:

    a) na execuo de ordem ou na realizao de servio relacionado ao cargo;

    b) na prestao espontnea de qualquer servio ao Municpio para lhe evitar prejuzo ouproporcionar proveito;

    c) em viagem a servio, inclusive para estudo quando financiada pelo Municpio dentro de seusplanos para melhor capacitao da mo-de-obra, independentemente do meio de locomoo utilizado,inclusive veculo de propriedade do segurado; e

    d) no percurso da residncia para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja omeio de locomoo, inclusive veculo de propriedade do segurado.

    5 Nos perodos destinados refeio ou descanso, ou por ocasio da satisfao de outrasnecessidades fisiolgicas, no local do trabalho ou durante este, o servidor considerado no exerccio do cargo.

    6 Consideram-se doenas graves, contagiosas ou incurveis, a que se refere o pargrafo

    primeiro, as seguintes:a) Tuberculose ativa;b) Hansenase;c) Alienao mental;d) Neoplasia maligna;e) Cegueira;f) Paralisia irreversvel e incapacitante;g) Cardiopatia grave;h) Doena de Parkinson;i) Espondiliartrose anquilosante;

    j) Nefropatia grave;k) Estado avanado de doenas de Paget (ostete deformante);l) Sndrome da deficincia imunolgica adquirida AIDS;m) Contaminao por radiao;

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    n) Outras doenas que a Lei Federal venha a indicar ou que o rgo da BiometriaMdica atravs de pronunciamento circunstanciado e com base em concluses da medicina especializadadeclarar como graves, contagiosas ou incurveis.

    7 A concesso de aposentadoria por invalidez depender da verificao da condio deincapacidade, mediante exame mdico-pericial do rgo competente.

    8 O pagamento do benefcio por invalidez decorrente de alienao mental somente ser pagoao respectivo curador do segurado, nos termos do Cdigo Civil.

    Seo IIDa Aposentadoria Compulsria

    Art. 15. O segurado ser aposentado aos 70 (setenta) anos de idade, com proventosproporcionais ao tempo de contribuio calculados na forma estabelecida no art. 40, no podendo serinferiores ao valor do salrio mnimo.

    Pargrafo nico. A aposentadoria ser declarada por ato da autoridade competente, comvigncia a partir do dia imediato quele em que o servidor atingir a idade limite de permanncia no serviopblico.

    Seo IIIDa Aposentadoria por Idade e Tempo de Contribuio

    Art. 16. O segurado far jus aposentadoria voluntria por idade e tempo de contribuio comproventos calculados na forma prevista no art. 40, desde que preencha, cumulativamente, os seguintesrequisitos:

    I - tempo mnimo de dez anos de efetivo exerccio no servio pblico federal, estadual, distrital emunicipal;

    II - tempo mnimo de cinco anos de efetivo exerccio no cargo em que se dar a aposentadoria; e

    III - sessenta anos de idade e trinta e cinco anos de tempo de contribuio, se homem, ecinqenta e cinco anos de idade e trinta anos de tempo de contribuio, se mulher.

    1 Os requisitos de idade e tempo de contribuio previstos neste artigo sero reduzidos emcinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerccio da funo demagistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio.

    2 Para os fins do pargrafo anterior considera-se funo de magistrio a definida na Lei deDiretrizes e Bases da Educao Nacional.

    Seo IVDa Aposentadoria por Idade

    Art. 17. O segurado far jus aposentadoria por idade, com proventos proporcionais ao tempode contribuio, calculados na forma prevista no art. 40 desde que preencha, cumulativamente, os seguintes

    requisitos:I - tempo mnimo de dez anos de efetivo exerccio no servio pblico federal, estadual, distrital e

    municipal;

    II - tempo mnimo de cinco anos de efetivo exerccio no cargo em que se dar a aposentadoria; e

    III - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher.

    Seo VDo Auxlio-Doena

    Art. 18. O auxlio-doena ser devido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho pormais de quinze dias consecutivos e consistir no valor de seu ltimo subsdio ou de sua ltima remunerao.

    1 Ser concedido auxlio-doena, a pedido ou de ofcio, com base em inspeo mdica.

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    2 Findo o prazo do benefcio, o segurado ser submetido a nova inspeo mdica, queconcluir pela volta ao servio, pela prorrogao do auxlio-doena, pela readaptao ou pela aposentadoriapor invalidez.

    3 Nos primeiros quinze dias consecutivos de afastamento do segurado por motivo de doena, responsabilidade do Municpio o pagamento da sua remunerao.

    4 Se concedido novo benefcio decorrente da mesma doena dentro dos sessenta diasseguintes cessao do benefcio anterior, este ser prorrogado, ficando o Municpio desobrigado dopagamento relativo aos primeiros quinze dias.

    5 O segurado em gozo de auxlio-doena, insusceptvel de readaptao para exerccio do seucargo dever ser aposentado por invalidez.

    Seo VIDo Salrio-Maternidade

    Art. 19. Ser devido salrio-maternidade segurada gestante, por cento e vinte diasconsecutivos, com incio entre vinte e oito dias antes do parto e a data de ocorrncia deste.

    1 Em casos excepcionais, os perodos de repouso anterior e posterior ao parto podem seraumentados em mais duas semanas, mediante inspeo mdica.

    2 O salrio-maternidade consistir numa renda mensal igual ao ltimo subsdio ou ltimaremunerao da segurada.

    3 Em caso de aborto no criminoso, comprovado mediante atestado mdico, a segurada terdireito ao salrio-maternidade correspondente a duas semanas.

    4 O salrio-maternidade no poder ser acumulado com benefcio por incapacidade.

    Art. 20. segurada que adotar, ou obtiver guarda judicial para fins de adoo de criana devido salrio-maternidade pelos seguintes perodos:

    I - 120 (cento e vinte) dias, se a criana tiver at 1(um) ano de idade;

    II - 60 (sessenta) dias, se a criana tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade; e

    III - 30 (trinta) dias, se a criana tiver de 4 (quatro) a 8 (oito) anos de idade).

    Seo VIIDo Salrio-Famlia

    Art. 21. Ser devido o salrio-famlia, mensalmente, ao segurado ativo de baixa renda quereceba remunerao ou subsdio igual ou inferior ao valor estabelecido pelo RGPS, na proporo do nmero de

    filhos ou equiparados at quatorze anos de idade ou invlido. 1 O valor do salrio-famlia ser corrigido pelos mesmos ndices aplicados aos benefcios do

    RGPS.

    2 O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 (sessenta e cinco)anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 (sessenta)

    anos ou mais, se do sexo feminino, tero direito ao salrio-famlia, pago juntamente com a aposentadoria.

    Art. 22. Quando pai e me forem segurados do RPPS, ambos tero direito ao salrio-famlia.

    Pargrafo nico. Em caso de divrcio, separao judicial ou de fato dos pais, ou em caso deabandono legalmente caracterizado ou perda do ptrio-poder, o salrio-famlia passar a ser pago diretamentequele a cujo cargo ficar o sustento do menor.

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    Art. 23. O pagamento do salrio-famlia est condicionado apresentao da certido denascimento do filho ou da documentao relativa ao equiparado ou ao invlido, e apresentao anual deatestado de vacinao obrigatria e de comprovao de freqncia escola do filho ou equiparado.

    Art. 24. O salrio-famlia no se incorporar ao subsdio, remunerao ou ao benefcio paraqualquer efeito.

    Seo VIIIDa Penso por Morte

    Art. 25. A penso por morte consistir numa importncia mensal conferida ao conjunto dosdependentes do segurado, definidos nos arts. 8 e 9, quando do seu falecimento, correspondente :

    I - totalidade dos proventos percebidos pelo aposentado na data anterior do bito, at o limite

    mximo estabelecido para os benefcios do RGPS, acrescida de setenta por cento da parcela excedente a este

    limite; ou

    II - totalidade da remunerao do servidor no cargo efetivo na data anterior do bito, at o

    limite mximo estabelecido para os benefcios do RGPS, acrescida de setenta por cento da parcela excedente

    a este limite, se o falecimento ocorrer quando o servidor ainda estiver em atividade.

    1 Ser concedida penso provisria por morte presumida do segurado, nos seguintes casos:

    I - sentena declaratria de ausncia, expedida por autoridade judiciria competente; e

    II - desaparecimento em acidente, desastre ou catstrofe.

    2 A penso provisria ser transformada em definitiva com o bito do segurado ausente oudeve ser cancelada com reaparecimento do mesmo, ficando os dependentes desobrigados da reposio dosvalores recebidos, salvo m-f.

    Art. 26. A penso por morte ser devida aos dependentes a contar:

    I - do dia do bito;

    II - da data da deciso judicial, no caso de declarao de ausncia; ou

    III - da data da ocorrncia do desaparecimento do segurado por motivo de acidente, desastre ou

    catstrofe, mediante prova idnea.

    Art. 27. A penso ser rateada entre todos os dependentes em partes iguais e no ser proteladapela falta de habilitao de outro possvel dependente.

    1 O cnjuge ausente no exclui do direito penso por morte o companheiro ou acompanheira, que somente far jus ao benefcio mediante prova de dependncia econmica.

    2 A habilitao posterior que importe incluso ou excluso de dependente s produzir efeitosa contar da data da inscrio ou habilitao.

    3 O pensionista de que trata o 1 do art. 25 dever anualmente declarar que o seguradopermanece desaparecido, ficando obrigado a comunicar imediatamente ao gestor do PREPIAU oreaparecimento deste, sob pena de ser responsabilizado civil e penalmente pelo ilcito.

    Art. 28. A cota da penso ser extinta:

    I - pela morte;

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    II - para o pensionista menor de idade, ao completar vinte e um anos, salvo, se invlido, ou pelaemancipao, ainda que invlido, exceto, neste caso, se a emancipao for decorrente de colao de graucientfico em curso de ensino superior.

    III - pela cessao da invalidez.

    Art. 29. A penso poder ser requerida a qualquer tempo, observado o disposto no art. 56.

    Art. 30. Ser admitido o recebimento, pelo dependente, de at duas penses no mbito do RPPS,exceto a penso deixada por cnjuge, companheiro ou

    companheira que s ser permitida a percepo de uma, ressalvado o direito de opo pela mais vantajosa.

    Pargrafo nico. No faz jus penso o dependente condenado pela prtica de crime doloso deque tenha resultado a morte do segurado.

    Art. 31. A condio legal de dependente, para fins desta Lei, aquela verificada na data do bitodo segurado, observados os critrios de comprovao de dependncia econmica.

    Pargrafo nico. A invalidez ou a alterao de condies quanto ao dependente, supervenientes morte do segurado, no daro origem a qualquer direito penso.

    Seo IXDo Auxlio-Recluso

    Art. 32. O auxlio-recluso consistir numa importncia mensal, concedida aos dependentes doservidor segurado de baixa renda, recolhido priso que tenha remunerao ou subsdio igual ou inferior aovalor estabelecido pelo RGPS e que no perceber remunerao dos cofres pblicos e corresponder ltimaremunerao do segurado no cargo efetivo.

    1 O valor limite referido no caputser corrigido pelos mesmos ndices aplicados aos benefciosdo RGPS.

    2 O auxlio-recluso ser rateado em cotas-partes iguais entre os dependentes do segurado.

    3 O auxlio-recluso ser devido a contar da data em que o segurado preso deixar de perceberdos cofres pblicos.

    4 Na hiptese de fuga do segurado, o benefcio ser restabelecido a partir da data da recapturaou da reapresentao priso, nada sendo devido aos seus dependentes enquanto estiver o segurado evadidoe pelo perodo da fuga.

    5 Para a instruo do processo de concesso deste benefcio, alm da documentao quecomprovar a condio de segurado e de dependentes, sero exigidos:

    I - documento que certifique o no pagamento do subsdio ou da remunerao ao segurado peloscofres pblicos, em razo da priso; e

    II - certido emitida pela autoridade competente sobre o efetivo recolhimento do segurado priso e o respectivo regime de cumprimento da pena, sendo tal documento renovado trimestralmente.

    6 Caso o segurado venha a ser ressarcido com o pagamento da remunerao correspondenteao perodo em que esteve preso, e seus dependentes tenham recebido auxlio-recluso, o valorcorrespondente ao perodo de gozo do benefcio dever ser restitudo ao PREPIAU pelo segurado ou por seusdependentes, aplicando-se os juros e ndices de correo incidentes no ressarcimento da remunerao.

    7 Aplicar-se-o ao auxlio-recluso, no que couberem, as disposies atinentes penso pormorte.

    8 Se o segurado preso vier a falecer na priso, o benefcio ser transformado em penso pormorte.

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    CAPTULO IIDO ABONO ANUAL

    Art. 33. O abono anual ser devido quele que, durante o ano, tiver recebido proventos deaposentadoria, penso por morte, auxliorecluso, salrio-maternidade ou auxlio-doena pagos pelo PREPIAU.

    Pargrafo nico. O abono de que trata o caputser proporcional em cada ano ao nmero demeses de benefcio pago pelo PREPIAU, em que cada ms corresponder a um doze avos, e ter por base ovalor do benefcio do ms de dezembro, exceto quando o benefcio encerrar-se antes deste ms, quando ovalor ser o do ms da cessao.

    CAPTULO IIIDAS REGRAS ESPECIAIS E DE TRANSIO

    Art. 34. Ao segurado do RPPS que tiver ingressado por concurso pblico de provas ou de provas ettulos em cargo pblico efetivo na administrao pblica direta, autrquica e fundacional da Unio, Estados,Distrito Federal e Municpios, at 16 de dezembro de 1998, ser facultada sua aposentadoria com proventoscalculados de acordo com o art. 40 quando o servidor, cumulativamente:

    I - tiver cinqenta e trs anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher;

    II - tiver cinco anos de efetivo exerccio no cargo em que se der a aposentadoria;

    III - contar tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de:

    a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e

    b) um perodo adicional de contribuio equivalente a vinte por cento do tempo que,na data de publicao daquela Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alnea a desteinciso.

    1 O servidor de que trata este artigo que cumprir as exigncias para aposentadoria na forma docaput ter os seus proventos de inatividade reduzidos para cada ano antecipado em relao aos limites deidade estabelecidos pelo art. 17, na seguinte proporo:

    I - trs inteiros e cinco dcimos por cento, para aquele que completar as exigncias paraaposentadoria na forma do caputat 31 de dezembro de 2005;

    II - cinco por cento, para aquele que completar as exigncias para aposentadoria na forma docaputa partir de 1 de janeiro de 2006.

    2 O segurado professor que, at a data da publicao da Emenda Constitucional n 20, de 15 dedezembro de 1998, tenha ingressado, regularmente, em cargo efetivo de magistrio na Unio, Estados,Distrito Federal ou Municpios, includas suas autarquias e fundaes, e que opte por aposentar-se na forma dodisposto no caput, ter o tempo de servio exercido at a publicao daquela Emenda, contado com oacrscimo de dezessete por cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, desde que se aposente,exclusivamente, com tempo de efetivo exerccio nas funes de magistrio, observado o disposto no 1.

    3 s aposentadorias concedidas conforme este artigo sero reajustadas de acordo com odisposto no art. 41.

    Art. 35. Ressalvado o direito de opo aposentadoria pelas normas estabelecidas no art. 16, oupelas regras estabelecidas pelo art. 34, o segurado do RPPS que tenha ingressado no servio pblico at 31 dedezembro de 2003, poder aposentar-se com proventos integrais, que correspondero totalidade daremunerao do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria quando, observadas as redues deidade e tempo de contribuio contidas no 1 do art. 16, vier a preencher, cumulativamente, as seguintescondies:

    I - sessenta anos de idade, se homem, e cinqenta e cinco anos de idade, se mulher;

    II - trinta e cinco anos de contribuio, se homem, e trinta anos de contribuio, se mulher;

    III - vinte anos de efetivo exerccio no servio pblico federal, estadual, distrital e municipal;

    IV - dez anos de carreira e cinco anos de efetivo exerccio no cargo em que se der aaposentadoria.

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    1 Os proventos das aposentadorias concedidas conforme este artigo sero revistos na mesmaproporo e na mesma data, sempre que se modificar a remunerao dos servidores em atividade, observadoo disposto no art. 37, XI, da Constituio Federal, sendo tambm estendidos aos aposentados quaisquerbenefcios ou vantagens posteriormente concedidas aos servidores em atividade, na forma da lei, inclusivequando decorrentes da transformao ou reclassificao do cargo ou funo em que se deu a aposentadoria.

    2 As penses decorrentes das aposentadorias concedidas conforme este artigo sero

    reajustadas na mesma data em que se der o reajuste dos benefcios do regime geral de previdncia social.

    Art. 36. Ressalvado o direito de opo aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40 daConstituio Federal ou pelas regras estabelecidas pelos arts. 2 e 6 da Emenda Constitucional n 41, de2003, o servidor da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, includas suas autarquias efundaes, que tenha ingressado no servio pblico at 16 de dezembro de 1998 poder aposentar-se comproventos integrais, desde que preencha, cumulativamente, as seguintes condies:

    I - trinta e cinco anos de contribuio, se homem, e trinta anos de contribuio, se mulher;

    II - vinte e cinco anos de efetivo exerccio no servio pblico, quinze anos de carreira e cinco anosno cargo em que se der a aposentadoria;

    III - idade mnima resultante da reduo, relativamente aos limites do art. 40, 1, inciso III, alnea

    a, da Constituio Federal, de um ano de idade para cada ano de contribuio que exceder a condioprevista no inciso I do caput deste artigo.

    Pargrafo nico. Aplica-se ao valor dos proventos de aposentadorias concedidas com base nesteartigo o disposto no art. 38, observando-se igual critrio de reviso s penses derivadas dos proventos deservidores falecidos que tenham se aposentado em conformidade com este artigo.

    Art. 37. assegurada a concesso de aposentadoria e penso, a qualquer tempo, aos seguradose seus dependentes que, at 31 de dezembro de 2003, tenham cumprido os requisitos para a obteno destesbenefcios, com base nos critrios da

    legislao ento vigente, observando o disposto no inciso XI do art. 37 da Constituio Federal.Pargrafo nico. Os proventos da aposentadoria a ser concedida aos segurados referidos no

    caput, em termos integrais ou proporcionais ao tempo de contribuio j exercido at 31 de dezembro de2003, bem como as penses de seus dependentes sero calculadas de acordo com a legislao em vigor poca em que foram atendidas as prescries nela estabelecidas para a concesso desses benefcios ou nascondies da legislao vigente.

    Art. 38. Observado o disposto no art. 37, XI, da Constituio Federal, os proventos deaposentadoria dos segurados do RPPS, em fruio em 31 de dezembro de 2003, bem como os proventos deaposentadoria dos servidores e as penses dos dependentes abrangidos pelo art. 37 desta lei sero revistosna mesma proporo e na mesma data, sempre que se modificar a remunerao dos servidores em atividade,sendo tambm estendidos aos aposentados e pensionistas quaisquer benefcios ou vantagens posteriormenteconcedidos aos servidores em atividade, na forma da lei, inclusive quando decorrentes de transformao ou

    reclassificao do cargo ou funo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referncia para aconcesso da penso.

    CAPTULO IVDO ABONO DE PERMANNCIA

    Art. 39. O segurado ativo que tenha completado as exigncias para aposentadoria voluntriaestabelecidas nos arts. 16 e 34 e que opte por permanecer em atividade far jus a um abono de permannciaequivalente ao valor de sua contribuio previdenciria at completar as exigncias para aposentadoriacompulsria contida no art. 15.

    1 O abono previsto no caputser concedido, nas mesmas condies, ao servidor que,at a data de publicao da Emenda Constitucional n 41, de 19 de dezembro de 2003, tenhacumprido todos os requisitos para obteno da aposentadoria voluntria, com proventos integraisou proporcionais, com base nos critrios da legislao ento vigente, como previsto no art. 37,desde que conte com, no mnimo, vinte e cinco anos de contribuio, se mulher, ou trinta anos, sehomem.

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    2 O pagamento do abono de permanncia de responsabilidade do Municpio e serdevido a partir do cumprimento dos requisitos para obteno do benefcio, mediante solicitao dosegurado.

    CAPTULO VDAS REGRAS DE CLCULO DOS PROVENTOS E REAJUSTE DOS BENEFCIOS

    Art. 40. No clculo dos proventos de qualquer das aposentadorias referidas nos artigos 14, 15, 16,17 e 34 ser considerada a mdia aritmtica simples das maiores remuneraes ou subsdios, utilizados comobase para as contribuies dos servidores aos regimes de previdncia a que esteve vinculado,correspondentes a oitenta por cento de todo o perodo contributivo desde a competncia de julho de 1994 oudesde a do incio da contribuio, se posterior quela competncia.

    1 As remuneraes ou subsdios considerados no clculo do valor inicial dos proventos tero os

    seus valores atualizados, ms a ms, de acordo com a variao integral do ndice fixado para a atualizaodos salrios-de-contribuio considerados no clculo dos benefcios do regime geral da previdncia social.

    2 A base de clculo dos proventos ser a remunerao do servidor no cargo efetivo nascompetncias a partir de julho de 1994 em que no tenha havido contribuio para regime prprio.

    3 Os valores das remuneraes a serem utilizadas no clculo de que trata este artigo serocomprovados mediante documento fornecido pelos rgos e entidades gestoras dos regimes de previdnciaaos quais o servidor esteve vinculado ou por outro documento pblico.

    4 Para fins deste artigo, as remuneraes consideradas no clculo da aposentadoria,atualizadas na forma do 1 deste artigo, no podero ser:

    I - inferiores ao valor do salrio-mnimo;

    II - superiores ao limite mximo do salrio-de-contribuio, quanto aos meses em que o servidoresteve vinculado ao RGPS.

    5 Os proventos, calculados de acordo com o caput deste artigo, por ocasio de sua concesso,no podero exceder a remunerao do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria.

    6 Para o clculo de proventos proporcionais ao tempo de contribuio, considerar-se- a fraocujo numerador ser o total desse tempo em anos civis e o denominador, o tempo necessrio respectivaaposentadoria voluntria, com proventos integrais, no cargo considerado.

    7 Os perodos de tempo utilizados no clculo previsto no 6 sero considerados em nmero dedias.

    Art. 41. Os benefcios de aposentadoria e penso, de que tratam os artigos 14, 15, 16,17 e 25 sero reajustados para preservar-lhes, em carter permanente, o valor real, na mesma dataem que se der o reajuste dos benefcios do RGPS, de acordo com a variao do INPC.

    TTULO IVDO CUSTEIO DA PREVIDNCIA MUNICIPAL

    Art. 42. Constituem recursos do PREPIAU:

    I - o produto da arrecadao referente s contribuies de carter compulsrio, dos servidoresativos de qualquer dos Poderes do Municpio, suas autarquias e fundaes na razo de 11% (onze por cento)sobre a remunerao de contribuio;

    II - o produto da arrecadao referente s contribuies dos aposentados e pensionistas dequalquer dos Poderes do Municpio, suas autarquias e fundaes na razo de 11% (onze por cento),

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    incidentes sobre a parcela dos benefcios que supere o limite mximo estabelecido para os benefcios do RGPSde que trata o art. 201 da Constituio Federal;(Obs: A alquota de contribuio dos servidores inativos e pensionistas dever ser a mesma doservidor ativo).

    III - o produto da arrecadao da contribuio normal do Municpio Administrao Direta, Indiretae Fundacional, de 17,65% (dezessete inteiros e sessenta e cinco dcimos por cento) sobre o valor total

    da folha de pagamento dos servidores ativos;(Obs: O clculo atuarial realizado pela CNM constatou que o custo previdencirio paramanuteno do RPPS equilibrado financeiro e atuarialmente de 28,65% (vinte e oito inteiros esessenta e cinco dcimos por cento). A EC 41/03 alterou o 1 do art. 149 da CF/88 estabelecendocusteio mnimo de 11% para os servidores ativos e o art. 10 da Lei n 10.887/04 alterou a redaodo art. 2 da Lei n 9.717/98, determinando que a contribuio patronal no poder ser inferior contribuio do servidor, nem superior ao dobro desta).

    IV - o produto da arrecadao dos segurados, previsto no Art. 6 desta Lei, que ser integral -parte patronal e parte do segurado, do respectivo salrio-de-contribuio a que teria se estivesse no exercciodo cargo;

    V - o produto dos encargos de correo monetria e juros legais devidos pelo municpio, emdecorrncia de eventuais atrasos no recolhimento das contribuies;

    VI - os rendimentos e juros decorrentes da aplicao do saldo de recursos do PREPIAU;

    VII - aportes de capital que satisfaam o disposto no inciso III do Art. 6 da Lei Federal n 9.717 de17 de novembro de 1998;

    VIII - valores recebidos a ttulo de compensao financeira, em razo do 9 do art. 201 daConstituio Federal;

    IX - o produto de arrecadao referente ao financiamento do passivo atuarial inicial; e

    X - outros recursos que lhe sejam destinados.

    1 Constituem tambm fonte do plano de custeio do RPPS as contribuiesprevidencirias previstas nos incisos I, II, III e IV incidentes sobre o abono anual, salrio-maternidade, auxlio-doena, auxlio-recluso e os valores pagos ao segurado pelo seu vnculo funcionalcom o Municpio, em razo de deciso judicial ou administrativa.

    2 A contribuio de que trata o inciso II deste artigo incidir tambm sobre os proventos deaposentadorias e penses concedidas aos segurados e seus dependentes que tenham cumprido todos osrequisitos para obteno desses benefcios com base nos critrios da legislao vigente at 31 de dezembrode 2003.

    3 A contribuio prevista no inciso II deste artigo incidir apenas sobre as parcelas de proventos

    de aposentadoria e de penso que superem o dobro do limite mximo estabelecido para os benefcios do RGPSde que trata o art. 201 da Constituio, quando o beneficirio, na forma da lei, for portador de doenaincapacitante;

    4 Entende-se por remunerao de contribuio o valor constitudo pelo subsdio ou ovencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecunirias permanentes estabelecidas em lei, dosadicionais de carter individual ou de outras vantagens, excludas as seguintes parcelas:

    a) salrio-famlia;b) dirias;c) ajuda de custo;d) indenizao de transporte;e) adicional pela prestao de servio extraordinrio;f) a parcela percebida em decorrncia do exerccio de cargo em comisso ou de funo de

    confiana;g) as parcelas remuneratrias pagas em decorrncia do local de trabalho;h) auxlio-alimentao;i) auxlio-pr-escolar;

    j) adicional de frias;

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    k) o abono de permanncia de que trata o art. 39, desta lei; e

    l) outras parcelas cujo carter indenizatrio esteja definido em lei.

    5 O segurado ativo poder optar pela incluso na remunerao de contribuio de parcelasremuneratrias percebidas em decorrncia de local de trabalho e do exerccio de cargo em comisso ou defuno de confiana, para efeito de clculo do benefcio a ser concedido com fundamento nos benefcios deaposentadoria pela regra geral ou pelas regras especiais e de transio, desde que o valor do provento noexceda a remunerao do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria.(Obs.: No h norma geral que defina a remunerao de contribuio para os segurados dosregimes prprios. Portanto, o Municpio tem autonomia para legislar a respeito. As regras acima,apontadas como sugesto, so equivalentes quelas vigentes no mbito do regime prprio daUnio. (Cabe ressaltar que a variao da remunerao de contribuio afetar o valor dosbenefcios que forem calculados pela mdia aritmtica simples das maiores remuneraes ousubsdios, utilizados como base para as contribuies do servidor aos regimes de previdncia aque esteve vinculado, correspondentes a oitenta por cento de todo o perodo contributivo desde acompetncia julho de 1994 ou desde o incio da contribuio se posterior a esta data). Deve-seobservar, outrossim, que a alterao na remunerao de contribuio dos servidores ativos

    implica em alterao do clculo atuarial, o que ser objeto de fiscalizao por parte do MPS).

    6 O abono anual ser considerado, para fins contributivos, separadamente daremunerao de contribuio relativa ao ms em que for pago.

    7 Para o segurado em regime de acumulao remunerada legal de cargos, serconsiderada, para fins do RPPS, o somatrio da remunerao de contribuio referente a cadacargo.

    8 Os percentuais de contribuio previstos nos incisos I, II e III deste artigo sero avaliadosatuarialmente, conforme dispe a Legislao Federal e, quando necessrio, alterados por Lei Municipal.

    9 O recolhimento das contribuies dos segurados obrigatrios e dos empregadores serefetuado ao PREPIAU at o 5 (quinto) dia aps a data de pagamento da remunerao dos servidoresmunicipais.

    10 O atraso no recolhimento das contribuies ao PREPIAU implicar em correo do valor combase nos mesmos ndices e critrios utilizados para cobrana de impostos municipais em atrasos, acrescido de

    juros de 1% (um por cento) ao ms.(Obs: O municpio possui autonomia para decidir a porcentagem referente aos juros provenientesde atrasos).

    Art. 43. Os recursos do PREPIAU sero depositados em conta distinta da conta do TesouroMunicipal.

    Art. 44. As disponibilidades do PREPIAU sero aplicadas em estabelecimento bancrio, medianteoperao que assegure, no mnimo, correo monetria do valor, respeitando o disposto no art. 6 da LeiFederal n 9.717, de 1998 e Resoluo de n 3.506/07 do Conselho Monetrio Nacional, vedados emprstimosde qualquer natureza, inclusive ao prprio Municpio, a entidades da administrao indireta e os respectivossegurados.

    TTULO VDA ORGANIZAO DO RPPS

    CAPTULO IDO CONSELHO MUNICIPAL DE PREVIDNCIA

    Art. 45. Fica criado o Conselho Municipal de Previdncia, rgo superior de deliberaocolegiada, com a seguinte composio:

    I - dois representantes do Poder Executivo;

    II - dois representantes dos segurados ativos; e

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    III - um representante dos inativos e pensionistas.

    1 Cada membro ter um suplente e sero nomeados pelo Prefeito, para um mandato dedois anos, admitida uma nica reconduo.

    2 Os representantes do Executivo ser indicado pelo prprio poder e osrepresentantes dos servidores, dos inativos e pensionistas, escolhidos entre seus pares, pelossindicatos ou associaes correspondentes, ou na falta destes, por escolha de seus representantes.

    3 Entre os membros ser escolhido o Presidente, eleito pelos seus pares.

    4 Os membros do CMP sero escolhidos dentre os filiados ao RPPS.

    5 Os membros do Conselho no sero destituveis ad nutum, somente podendo serafastados de suas funes depois de julgados em processo administrativo, culpados por falta grave ou infraopunvel com demisso, ou em caso de vacncia, assim entendida a ausncia no justificada em trs reuniesconsecutivas ou em quatro intercaladas no mesmo ano.

    CAPTULO IIDO FUNCIONAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE PREVIDNCIA

    Art. 46. O Conselho reunir-se-, ordinariamente, em sesses mensais e, extraordinariamente,quando convocado por, pelo menos, trs de seus membros, com antecedncia mnima de cinco dias.

    Pargrafo nico. Das reunies do Conselho, sero lavradas atas em livro prprio.

    Art. 47. As decises do Conselho sero tomadas por maioria, exigido o quorum de quatromembros.

    Art. 48. Incumbir Secretaria Municipal de Administrao, proporcionar ao Conselho dePrevidncia Social os meios necessrios ao exerccio de suas competncias.

    CAPTULO IIIDA COMPETNCIA DO CONSELHO MUNICIPAL DE PREVIDNCIA

    Art. 49. Compete ao Conselho:

    I - estabelecer e normatizar as diretrizes gerais do RPPS;

    II - apreciar e aprovar a proposta oramentria do RPPS;

    III - organizar e definir a estrutura administrativa, financeira e tcnica do PREPIAU;

    IV - conceber, acompanhar e avaliar a gesto operacional, econmica e financeira dosrecursos do RPPS;

    V - examinar e emitir parecer conclusivo sobre propostas de alterao da polticaprevidenciria do Municpio;

    VI - autorizar a contratao de empresas especializadas para a realizao de auditoriascontbeis e estudos atuariais ou financeiros;

    VII - autorizar a alienao de bens imveis pelo PREPIAU e o gravame daqueles j integrantesde seu patrimnio;

    VIII - aprovar a contratao de agentes financeiros, bem como a celebrao de contratos,convnios e ajustes pelo PREPIAU;

    IX - deliberar sobre a aceitao de doaes, cesses de direitos e legados, quando oneradospor encargos;

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    X - adotar as providncias cabveis para a correo de atos e fatos, decorrentes degesto, que prejudiquem o desempenho e o cumprimento das finalidades do PREPIAU;

    XI - acompanhar e fiscalizar a aplicao da legislao pertinente ao RPPS;

    XII - apreciar a prestao de contas anual a ser remetida ao Tribunal de Contas;

    XIII - solicitar a elaborao de estudos e pareceres tcnicos relativos a aspectosatuariais, jurdicos, financeiros e organizacionais relativos a assuntos de sua competncia;

    XIV - dirimir dvidas quanto aplicao das normas regulamentares, relativas ao RPPS, nasmatrias de sua competncia; e

    XV - deliberar sobre os casos omissos no mbito das regras aplicveis ao RPPS.

    TTULO VIDAS DISPOSIES GERAIS

    +

    CAPTULO I

    DOS BENEFCIOS

    Art. 50. vedada a incluso nos benefcios, para efeito de percepo destes, de parcelasremuneratrias pagas em decorrncia de local de trabalho, de funo de confiana, de cargo em comisso oudo abono de permanncia de que trata o art. 39.

    Pargrafo nico. O disposto no caput no se aplica s parcelas remuneratrias pagas emdecorrncia de local de trabalho, de funo de confiana, de cargo em comisso que tiverem integrado aremunerao de contribuio do servidor que se aposentar com proventos calculados conforme art. 40,respeitado, em qualquer hiptese, o limite previsto no 5 do citado artigo.

    Art. 51. Ressalvado o disposto nos artigos 14 e 15, a aposentadoria vigorar a partir da data da publicao dorespectivo ato.

    Art. 52. A vedao prevista no 10 do art. 37, da Constituio Federal, no se aplica aosmembros do poder e aos inativos, servidores e militares, que, at 16 de dezembro de 1998, tenhamingressado novamente no servio pblico por concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, e pelasdemais formas previstas na Constituio Federal, sendo-lhes proibida a percepo de mais de umaaposentadoria pelo regime de previdncia a que se refere o art. 40 da Constituio Federal, aplicando-lhes, emqualquer hiptese, o limite de que trata o 11, deste mesmo artigo.

    Pargrafo nico. Enquanto no editada a lei a que se refere o 11 do art. 37 da ConstituioFederal, no ser computada, para efeito dos limites remuneratrios de que trata o inciso XI do caput domesmo artigo, qualquer parcela de carter indenizatrio, assim definida pela legislao em vigor na data depublicao da Emenda Constitucional n 41, de 2003.

    Art. 53. Para fins de concesso de aposentadoria pelo RPPS vedada a contagem de tempo decontribuio fictcio.

    Art. 54. Ser computado, integralmente, o tempo de contribuio no servio pblico federal,estadual, distrital e municipal, prestado sob a gide de qualquer regime jurdico, bem como o tempo decontribuio junto ao RGPS.

    Art. 55. Ressalvadas as aposentadorias decorrentes de cargos acumulveis na forma daConstituio Federal, ser vedada a percepo de mais de uma aposentadoria por conta do RPPS.

    Art. 56. Prescreve em cinco anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda equalquer ao do beneficirio para haver prestaes vencidas ou quaisquer restituies ou diferenas devidaspelo RPPS, salvo o direito dos menores, incapazes e ausentes, na forma do Cdigo Civil.

    Art. 57. O segurado aposentado por invalidez permanente e o dependente invlido,independentemente da sua idade devero, sob pena de suspenso do benefcio, submeter-se anualmente aexame mdico a cargo do rgo competente.

    Art. 58. Qualquer dos benefcios previstos nesta Lei ser pago diretamente ao beneficirio.

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    1 O disposto no caput no se aplica na ocorrncia das seguintes hipteses, devidamentecomprovadas:

    I - ausncia, na forma da lei civil;

    II - molstia contagiosa; ou

    III - impossibilidade de locomoo.

    2 Na hiptese prevista no pargrafo anterior, o benefcio poder ser pago a procuradorlegalmente constitudo, cujo mandato especfico no exceda de seis meses, renovveis.

    3 O valor no recebido em vida pelo segurado ser pago somente aos seus dependenteshabilitados penso por morte, ou, na falta deles, aos seus sucessores, independentemente de inventrio ouarrolamento, na forma da lei.

    Art. 59. Sero descontados dos benefcios pagos aos segurados e aos dependentes:

    I - a contribuio prevista no inciso I e II do art. 42;

    II -o valor devido pelo beneficirio ao Municpio;

    III - o valor da restituio do que tiver sido pago indevidamente pelo RPPS;

    IV - o imposto de renda retido na fonte;

    V - a penso de alimentos prevista em deciso judicial; e

    VI - as contribuies associativas ou sindicais autorizadas pelos beneficirios.

    Art. 60. Salvo em caso de diviso entre aqueles que a ele fizerem jus e na hiptese dos arts. 21 a24, nenhum benefcio previsto nesta Lei ter valor inferior a um salrio-mnimo.

    Art. 61. Concedida aposentadoria ou a penso, ser o ato publicado e encaminhado apreciao do Tribunal de Contas.

    Pargrafo nico. Caso o ato de concesso no seja aprovado pelo Tribunal de Contas, oprocesso do benefcio ser imediatamente revisto e promovidas s medidas jurdicas pertinentes.

    Art. 62. vedada a celebrao de convnio, consrcio ou outra forma de associao,para a concesso dos benefcios previdencirios de que trata esta Lei com a Unio, Estado, DistritoFederal ou outro Municpio.

    CAPTULO IIDOS DEMONSTRATIVOS E COMPROVANTES DE REPASSES

    Art. 63. A escriturao contbil do RPPS ser realizao de acordo com o Plano de Contas definidopor norma especfica do MPS.

    Art. 64. O Municpio encaminhar ao Ministrio da Previdncia Social (MPS), por via eletrnica, noendereo eletrnico do MPS na rede mundial de computadores Internet os seguintes documentos:

    I Demonstrativo de Resultado da Avaliao Atuarial (DRAA);

    II Demonstrativo Previdencirio;

    III Demonstrativo de Investimentos e Disponibilidades Financeiras;

    IV Comprovante do Repasse e Recolhimento ao RPPS dos valores decorrentes das contribuies,aportes de recursos e dbitos de parcelamento, se for o caso;

    V Demonstrativos Contbeis; e

    VI Demonstrativo da Poltica de Investimentos.

    1 O DRAA ser preenchido pelo aturio responsvel pela avaliao atuarial, medianteautorizao expressa do dirigente do RPPS, at o dia 31 de maro de cada exerccio.

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    2 Os demonstrativos de que tratam os incisos II, III e IV devero ser preenchidoseletronicamente at o ltimo dia do ms seguinte ao encerramento de cada bimestre do ano civil.

    3 Os comprovantes de repasses devero, ainda, ser encaminhados Secretaria de Polticas dePrevidncia Social (SPS) devidamente assinado pelo representante do ente e pelo dirigente da unidadegestora, via postal, ou via correio eletrnico.

    4 Os Demonstrativos Contbeis sero encaminhados SPS at 31 de maro do anosubseqente, em relao ao segundo semestre do exerccio anterior e, at 30 de setembro, em relao aoprimeiro semestre do mesmo exerccio.

    5 O Demonstrativo da Poltica de Investimentos dever ser entregue at 31 de dezembro de cada exerccio, em relao aoexerccio seguinte.

    CAPTULO IIIDAS DISPOSIES FINAIS

    Art. 65. A autoridade administrativa ou o servidor que, no exerccio de suas funes, deixar deefetuar os recolhimentos ao PREPIAU, incorrer, respectivamente, em crime de responsabilidade pelodescumprimento de lei, sem prejuzo das sanes de natureza civil ou criminal cabveis.

    Art. 66. O oramento e a escriturao contbil do PREPIAU integraro o oramento do PREPIAUbem como a prestao de contas anual, e obedecero aos princpios fundamentais de contabilidade e normasbrasileiras de contabilidade.

    Art. 67. Dentro de at trinta dias do encerramento do exerccio, o PREPIAU remeter ao rgocentral de contabilidade do Municpio a prestao de contas do exerccio, para fins de aprovao deincorporao dos resultados e compor a prestao de contas do Municpio que dever ser entregue ao Tribunalde Contas do Estado e Cmara Municipal.

    Art. 68. O Poder Executivo expedir os atos regulamentares necessrios plena execuo destaLei, inclusive os regulamentos sobre os Conselhos nela previstos e os publicar no Jornal do Municpio.

    Art. 69. O Poder Executivo e Legislativo, suas autarquias e fundaes encaminharomensalmente ao rgo gestor no PREPIAU relao nominal dos segurados e dependentes, valores de

    subsdios, remuneraes e contribuies respectivas.Art. 70. O Municpio poder, por lei especfica de iniciativa do respectivo Poder Executivo, instituir

    regime de previdncia complementar para os seus servidores titulares de cargo efetivo, observado o dispostono art. 202 da Constituio Federal, no que couber, por intermdio de entidade fechada de previdnciacomplementar, de natureza pblica, que oferecer aos respectivos participantes planos de benefcios somentena modalidade de contribuio definida.

    1 Somente aps a aprovao da lei de que trata o caput, o municpio poder fixar, para o valordas aposentadorias e penses a serem concedidas pelo RPPS, o limite mximo estabelecido para os benefciosdo RGPS de que trata o art. 201 da Constituio Federal.

    2 Somente mediante sua prvia e expressa opo, o disposto neste artigo poder ser aplicadoao servidor que tiver ingressado no servio pblico Federal, Estadual, Distrital ou Municipal at a data dapublicao do ato de instituio do correspondente regime de previdncia complementar.

    (Obs.: Este dispositivo s ter possibilidade de implementao se o Municpio tiver servidores comremunerao superior ao limite mximo estabelecido para os benefcios do RGPS que, atualmente, de R$ 3.218,90).

    Art. 71. As alquotas contributivas fixadas no art. 42, incisos I, II e III somente passaro a viger apartir do primeiro dia do ms subseqente ao nonagsimo dia da publicao desta Lei, consoante determina o 6 do art. 195 da Constituio Federal.

    Pargrafo nico. At que entrem em vigor as alquotas de que trata o caput, sero mantidas asalquotas definidas nas alneas a e b do artigo 4 da Lei n 18, de 25 de abril de 1994.

    Art. 72. ALei n 036, de 20 de fevereiro de 1956, passa a vigorar com a seguinte alterao:

    Art. 141..................................................................................................................

    18 de 19

  • 8/7/2019 PREPIAU 1

    19/19

    Pargrafo nico - As licenas previstas nos 1, 2 e 3 sero concedidos mediante lei especfica;(AC).

    Art. 73. Esta lei entra em vigor na data de sua publicao, ficando revogada a Lei n 18, de 25 deabril de 1994, os 1, 2 e 3 do art. 141, os arts. 152 a 160 e os arts. 185 a 208 da Lei n 036, de 20 defevereiro de 1956 e demais disposies em contrrio.

    Piau - MG, 06 de outubro de 2009.

    Rogrio Lopes de CastroPrefeito Municipal

    19 d 19