prÉmio excelÊncia no trabalho gatewit: a empresa que … · gem competitiva são as pessoas....

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Tiragem: 17461 País: Portugal Period.: Ocasional Âmbito: Economia, Negócios e. Pág: XVIII Cores: Cor Área: 29,23 x 34,56 cm² Corte: 1 de 6 ID: 52331844 13-02-2014 | Prémios PRÉMIO EXCELÊNCIA NO TRABALHO Gatewit: a empresa que pode sempre melhorar Os vários espaços de descontracção na sede contribuem para a produtividade. IRINA MARCELINO [email protected] Longe vão os tempos em que a Gatewit vivia no Instituto Superior Técnico, em Lisboa. Hoje, esta empresa que se dedica a desenvol- ver plataformas electrónicas ocupa três anda- res num prédio da Avenida da Liberdade. “Hoje, a empresa tem ambição e essa ambição fez crescer as pessoas”, resume Pedro Vaz Paulo, CEO. Há três anos a equipa tinha 20 pessoas. Hoje, tem 99 (fora os colaboradores internacionais). Com a empresa a crescer, “uma das maiores preocupações foi nunca perder o sentimento de pertença”, explica a directora de recursos humanos Carla Carvalho. A Gatewit tenta estar sempre atenta ao que os seus trabalhadores valorizam. Nos três inqué- ritos que lançam todos os anos as conclusões são claras: “o que é mais valorizado é o am- biente e a satisfação. Logo a seguir vem a sa- tisfação técnica e os conhecimentos adquiri- dos”, conta a responsável. O trabalho da em- presa vai nesse sentido. No edifício onde é a sua sede, há vários espa- ços ‘lounge’ onde as pessoas podem “sair do conceito trabalho por momentos. E podem parar e descansar”. O tipo de trabalho que fa- zem leva a essa necessidade. “No centro de apoio técnico recebemos centenas de chama- das por dia. É uma grande pressão”. E é por achar que um momento de descon- tracção contribui para maior criatividade que a empresa tem várias salas para esse efeito. Os espaços disponíveis são a sala ‘freedom’, com relva sintética e céu azul, além de um aparelho Wii e de livros e CD que são partilha- dos e trocados entre os colaboradores. A sala ‘discover’ é usada como sala de reuniões em assuntos “mais e menos formais”. Uma outra sala tem puffs, mesas, café, jogos de mesa e didácticos, playstation e máquina de café. A vista sobre o castelo de São Jorge completa a moldura. Na copa está ainda disponível tele- visão, jornais, e cestos de fruta para todos os colaboradores. Além de torradeira, chaleira, microondas e frigorífico. Para Carla Carvalho, “não há problema ne- nhum que as pessoas vão meia hora jogar playstation entre as 15h e as 16h. Esse mo- mento faz com que ela seja muito mais produ- tivas por exemplo entre as 18 e as 19h”. A responsabilização dos trabalhadores é, Paula Nunes apesar dos factores de distracção, factor cha- ve. “O trabalho aparece feito. Trabalhamos com objectivos, definidos no início do ano”. Com um departamento de recursos humanos atento a áreas que vão do recrutamento e se- lecção à área de motivação, responsabilidade social, ambiental, sustentabilidade, assim como higiene, segurança e saúde no trabalho e análise de progressão de carreira e política salarial, a Gatewit quer dar ainda mais aten- ção aos seus colaboradores e ao bom ambiente de trabalho em 2014. “Acreditamos que as pessoas são o nosso ca- pital principal. A tecnologia está acessível a qualquer organização. Por isso a nossa vanta- gem competitiva são as pessoas. Queremos que se sintam bem e que sintam que estão a evoluir. Queremos também promover a pro- gressão técnica da aprendizagem” e apostar no “positivismo”, conta Carla Carvalho. Além disso, vão manter as políticas que in- cluem seguro de saúde, comissões de cumpri- mento de objectivos de vendas mensais ou o prémio anual KPI médio, baseado em indica- dores chave performance. Os colaboradores têm ainda direito a um prémio dedicação ex- tra de 600 euros líquidos que todos podem re- ceber uma vez por ano e que depende do “es- forço do trabalhador, que pode nem atingir os objectivos”. Carla explica: “neste prémio consideramos a disponibilidade da pessoa para participar por exemplo em eventos de responsabilidade social”. Há vários onde se pode participar. Em parceria com a AMI, a Gatewit desenvolveu a plataforma Prenda Amiga. E dá formação tanto a colaboradores desta associação como a crianças da associa- ção Moinho da Juventude, na Cova da Moura. A capacidade de “conseguirmos contribuir para a sociedade envolvente” é um dos pontos fortes desta empresa que venceu em duas ca- tegorias: na das Médias Empresas e no sector da Tecnologia, Media e Telecomunicações. “Podemos sempre melhorar é o nosso lema. Tanto em gestão de RH como nos outros de- partamentos”. Carla Carvalho, directora de recursos humanos, e Pedro Vaz Paulo, CEO da Gatewit. >>Origem: Lisboa >>Número de colaboradores: 130 (com os internacionais) >>Área de negócio: desenvolvimento de plataformas electrónicas >>Lema: Podemos sempre fazer melhor >>Facturação: 8 milhões de euros BI 1lugar MÉDIAS EMPRESAS + Prémio Sectorial

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Tiragem: 17461

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: XVIII

Cores: Cor

Área: 29,23 x 34,56 cm²

Corte: 1 de 6ID: 52331844 13-02-2014 | Prémios

PRÉMIO EXCELÊNCIA NO TRABALHO

Gatewit: a empresaque pode sempremelhorarOs vários espaços de descontracção na sedecontribuem para a produtividade.IRINA MARCELINO

[email protected]

Longe vão os tempos em que a Gatewit viviano Instituto Superior Técnico, em Lisboa.Hoje, esta empresa que se dedica a desenvol-ver plataformas electrónicas ocupa três anda-res num prédio da Avenida da Liberdade.“Hoje, a empresa tem ambição e essa ambiçãofez crescer as pessoas”, resume Pedro VazPaulo, CEO.Há três anos a equipa tinha 20 pessoas. Hoje,tem 99 (fora os colaboradores internacionais).Com a empresa a crescer, “uma das maiorespreocupações foi nunca perder o sentimentode pertença”, explica a directora de recursoshumanos Carla Carvalho.A Gatewit tenta estar sempre atenta ao que osseus trabalhadores valorizam. Nos três inqué-ritos que lançam todos os anos as conclusõessão claras: “o que é mais valorizado é o am-biente e a satisfação. Logo a seguir vem a sa-tisfação técnica e os conhecimentos adquiri-dos”, conta a responsável. O trabalho da em-presa vai nesse sentido.No edifício onde é a sua sede, há vários espa-ços ‘lounge’ onde as pessoas podem “sair doconceito trabalho por momentos. E podemparar e descansar”. O tipo de trabalho que fa-zem leva a essa necessidade. “No centro deapoio técnico recebemos centenas de chama-das por dia. É uma grande pressão”.E é por achar que um momento de descon-tracção contribui para maior criatividade quea empresa tem várias salas para esse efeito.Os espaços disponíveis são a sala ‘freedom’,com relva sintética e céu azul, além de umaparelho Wii e de livros e CD que são partilha-dos e trocados entre os colaboradores. A sala‘discover’ é usada como sala de reuniões emassuntos “mais e menos formais”. Uma outrasala tem puffs, mesas, café, jogos de mesa edidácticos, playstation e máquina de café. Avista sobre o castelo de São Jorge completa amoldura. Na copa está ainda disponível tele-visão, jornais, e cestos de fruta para todos oscolaboradores. Além de torradeira, chaleira,microondas e frigorífico.Para Carla Carvalho, “não há problema ne-nhum que as pessoas vão meia hora jogarplaystation entre as 15h e as 16h. Esse mo-mento faz com que ela seja muito mais produ-tivas por exemplo entre as 18 e as 19h”.A responsabilização dos trabalhadores é,

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unes

apesar dos factores de distracção, factor cha-ve. “O trabalho aparece feito. Trabalhamoscom objectivos, definidos no início do ano”.Com um departamento de recursos humanosatento a áreas que vão do recrutamento e se-lecção à área de motivação, responsabilidadesocial, ambiental, sustentabilidade, assimcomo higiene, segurança e saúde no trabalhoe análise de progressão de carreira e políticasalarial, a Gatewit quer dar ainda mais aten-ção aos seus colaboradores e ao bom ambientede trabalho em 2014.“Acreditamos que as pessoas são o nosso ca-pital principal. A tecnologia está acessível aqualquer organização. Por isso a nossa vanta-gem competitiva são as pessoas. Queremosque se sintam bem e que sintam que estão aevoluir. Queremos também promover a pro-gressão técnica da aprendizagem” e apostarno “positivismo”, conta Carla Carvalho.Além disso, vão manter as políticas que in-cluem seguro de saúde, comissões de cumpri-mento de objectivos de vendas mensais ou o

prémio anual KPI médio, baseado em indica-dores chave performance. Os colaboradorestêm ainda direito a um prémio dedicação ex-tra de 600 euros líquidos que todos podem re-ceber uma vez por ano e que depende do “es-forço do trabalhador, que pode nem atingir osobjectivos”. Carla explica: “neste prémioconsideramos a disponibilidade da pessoapara participar por exemplo em eventos deresponsabilidade social”. Há vários onde sepode participar. Em parceria com a AMI, aGatewit desenvolveu a plataforma PrendaAmiga. E dá formação tanto a colaboradoresdesta associação como a crianças da associa-ção Moinho da Juventude, na Cova da Moura.A capacidade de “conseguirmos contribuirpara a sociedade envolvente” é um dos pontosfortes desta empresa que venceu em duas ca-tegorias: na das Médias Empresas e no sectorda Tecnologia, Media e Telecomunicações.“Podemos sempre melhorar é o nosso lema.Tanto em gestão de RH como nos outros de-partamentos”. ■

Carla Carvalho,

directora de recursos humanos,

e Pedro Vaz Paulo,

CEO da Gatewit.

>>Origem:Lisboa

>>Número decolaboradores:130 (com osinternacionais)

>>Área de negócio:desenvolvimentode plataformaselectrónicas

>>Lema:Podemos semprefazer melhor

>>Facturação:8 milhões de euros

BI

1.º lugar

MÉDIASEMPRESAS

+ Prémio Sectorial

Tiragem: 17461

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: XIX

Cores: Cor

Área: 29,63 x 34,71 cm²

Corte: 2 de 6ID: 52331844 13-02-2014 | Prémios

CH Consulting atiroucolaboradores de um aviãoCoesão da equipa e gestão do imprevisível era a proposta. Número de colaboradorescontinua a crescer.ANTÓNIO FREITAS DE SOUSA

[email protected]

Ao fim de 48 prémios na área das melhorespráticas de gestão, nomeadamente de comu-nicação, segmento da responsabilidade de Fi-lipa Prenda – onde pontificam, entre muitosoutros, um terceiro lugar sectorial como amelhor empresa para trabalhar na Europa (aque correspondeu um 13º lugar na geral) – jáninguém tem dúvidas sobre o que é trabalharna CH Consulting.De facto, aquilo que a consultora originária deCoimbra e com escritórios em Lisboa e noPorto quer é que cada colaborador seja ummonstro. ‘Be a monster’ é a proposta que oCEO, António Henriques, engendrou ao longode vários anos e que consta do prospecto quetodos os candidatos recebem no minuto emque pela primeira vez dão entrada nas instala-ções da consultora. Depois, é seguir as regrase não se surpreender excessivamente quandofor inevitavelmente surpreendido.Seria no mínimo fastidioso listar as dezenasde ferramentas internamente criadas pela CHpara tornar a empresa num lugar de felicidadecolectiva, mas aquilo que António Henriquessaliente é que todas elas têm um sentido: “de-legar, responsabilizar toda a pirâmide de re-cursos humanos, apostar no mérito como for-ma de desenvolvimento da carreira” e remu-

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nerar o empenhamento de forma condigna.“No meio disto também se trabalha”, gracejaAntónio Henriques, enquanto mostra uma fo-to onde ele próprio surge com a boca defor-mada por um esgar que podia ser de pânicoporque está a despenhar-se a muitos metrosde altura a mais de 300 quilómetros por hora.

Uma empresa radicalÉ um dos últimos actos de gestão do CEO daconsultora: há uns tempos, sabendo das suasdificuldades com as alturas (tem vertigens),António Henriques foi prendado com um saltode pára-quedas em queda livre; quando aca-bou de o cumprir resolveu que um salto seme-lhante seria o próximo desafio dos colaborado-res da CH. Já várias dezenas saltaram e os queainda não o fizeram estão na fila de espera paracumprir essa decisão que, diz António Henri-ques, “tem feito muito pela coesão da empresae permite aprender a gestão do imprevisível”.Filipa Prenda – que também mostra uma fotoda sua queda vertiginosa onde, em vez do es-gar, mostra um belo sorriso de quem está a di-vertir-se – confirma: “mesmo os que tinhamdecidido não saltar acabaram por o fazer”,como se não fizesse sentido não aderir ao desa-fio da empresa.

Com os primeiros saltos realizados – o Eco-nómico foi desafiado a participar mas no diaprevisto estará com uma enorme enxaqueca– o barómetro da felicidade (um barómetroque mede em tempo real a motivação, osdesconfortos e as reivindicações dos colabo-radores) está claramente em alta.É nesse patamar que os 40 colaboradoresque, apenas em 2013, entraram na CH Con-sulting vão encontrar a empresa. Sabendoque no final do ano o mais provável é que obarómetro tenha subido muito: “temos nestemomento em estudo 35 projectos internos demelhoria das condições de trabalho aos maisdiversos níveis”, revela António Henriques.Paralelamente, “2014 é o ano do crescimen-to” – que tem a ver com um projecto de alar-gamento dos horizontes e da dimensão daCH, com a captação do ‘know how’ de futu-ros colaboradores com mais de 45 anos, masque o CEO da consultora não quer ainda des-vendar.Tudo isto, dir-se-ia, consome enormes re-cursos financeiros da empresa, que facturou5,7 milhões em 2013. Nada disso: “ao contrá-rio do que se possa pensar, a maioria das ini-ciativas tem muito poucos custos”, remataFilipa Prenda. ■

Fotografia de família

da CH Consulting. A empresa ficou em 2º lugar

entre as empresas de média dimensão e venceu

no sector de consultoria .

>>Origem:Coimbra

>>Númerode colaboradores:40

>>Área de negócio:consultoria

>>Lema:‘Be a monster’(“seja um monstro”)

>>Facturação:5,7 milhões de euros

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2.º lugar

MÉDIASEMPRESAS

+ Prémio Sectorial

Tiragem: 17461

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: XX

Cores: Cor

Área: 29,15 x 34,56 cm²

Corte: 3 de 6ID: 52331844 13-02-2014 | Prémios

PRÉMIO EXCELÊNCIA NO TRABALHO

Edge Innovation:uma empresaatenta aos estadosde espíritoA Edge é jovem e tem crescido muito. O grandedesafio é integrar todos no espírito da empresa.IRINA MARCELINO

[email protected]

O que acharia se, de entrevista marcada, nin-guém aparecesse para o receber? E que na salaonde espera, apenas estivesse uma câmara defilmar, uma televisão a passar um video insti-tucional e um iPad para responder a pergun-tas técnicas e psicotécnicas?Este pode ser o futuro das entrevistas na EdgeInnovation, uma empresa tecnológica quealém de prestar serviços em regime deoutsourcing de consultoria em empresas ex-ternas, quer marcar o mercado pelos produ-tos inovadores que desenvolve. As entrevistassem factor humano presente é apenas umexemplo de um produto que a empresa querimplementar. “Um dos problemas que detec-támos no recrutamento era o tempo que de-moravam as entrevistas. Não temos capaci-dade de resposta. Não podemos ter as pessoasa entrevistar oito horas por dia. E nem sempreos candidatos podem vir na hora de expe-diente”, conta Pedro Malheiro, CEO. Depoisde ser “recebido” pelo video e pelo tablet, oentrevistador fica com um relatório completoe faz, então, uma entrevista de 15 minutos. “Apré avaliação está feita. Numa segunda fase derecrutamento não é precisa de uma nova en-trevista”. Além desta vertente tecnológica, aEdge tem mais ideias - ou não fosse uma em-presa especializada em resolver problemasatravés de soluções inovadoras. Neste caso,quer resolver problemas, criando situações:“queremos criar desafios concrectos relacio-nados com ambiente de trabalho através deactores”, desvenda Pedro Malheiro.O facto de estarem constantemente a recrutarpessoas foi o que os levou a imaginar esta solu-ção que hoje estão a criar. De facto, a empresa,que há um ano tinha 10 pessoas, agora tem 80.Iniciada oficialmente depois da fusão de duasempresas em 2008, dois terços dos seus cola-boradores vão trabalhando em clientes - ouseja, tanto estão na empresa dos clientescomo na própria sede da Edge.A motivação dos colaboradores que estão foraé um dos maiores desafios desta empresa. “Émuito difícil”, reconhece Pedro Malheiro. Daíque os contactos entre o departamento de re-cursos humanos e os colaboradores em

Paul

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redo

outsourcing sejam constantes. “Reunimoscom eles, tentamos perceber o que está bem eo que não está, se há necessidade de forma-ção, por exemplo”Depois, há um ‘mood board’ - ou seja, umquadro de estados de espírito, onde as pessoasvão sendo avaliadas segundo estão felizes,normais ou tristes. “Felizmente vemos mui-tos ‘smiles’”, afirma Pedro. “A equipa decriatividade é normalmente a equipa maiscontente. Mas é também onde o ‘mood’ variamuito mais”, conta o fundador e CEO da EdgaInnovation.Mas o que tem esta empresa de diferente dasoutras? É uma empresa muito jovem. E porisso - e porque organização transmite con-fiança - há sempre alguém a ajudar a definirobjectivos. Pedro Malheiro resume assim asvantagens que a empresa oferece aos colabo-radores: “Proximidade na relação com as pes-soas. A organização que temos. Controlo na

metodologia de trabalho. As pessoas sabem oque fazer, não andam perdidas”.Recentemente premiada por ter sido uma “dasempresas que mais cresceu na Europa”, o CEOda Edge Innovation diz que “isso só aconteceuporque os sóciosnundca daqui retirarm divi-dendos. Reinvestimos tudo o que ganhamos”.Além da sede em Lisboa, a Edge Innovation jádeu também origem a outras empresas. É ocaso de uma na Covilhã, constituída por pes-soas que estao a aplicar as suas teses de dou-toramento na empresa. “Penso que a Covilhãvai ser uma incubadora de empresas e novosempresários. Pela proximidade com a Uni-versidade da Beira Interior e pela proximida-de com o ‘data center’ da Covilhã”, afirma.Rita Silva, do departamento de recursos hu-manos, faz outro resumo: “Somos uma equipadinâmica que veste a camisola. Temos já anossa tribo. Objectivo comum é o crescimen-to da empresa”. ■

AEdge Innovation faz consultoria tecnológica

e desenvolve novos produtos.

Tem clientes como a ZON ou a Accenture.

>>Origem:Lisboa

>>Númerode colaboradores:80

>>Área de negócio:tecnologia

>>Lema:Resolver problemasatravés de soluçõesinovadoras

>>Facturação:3 milhões de euros

BI

3.º lugar

MÉDIASEMPRESAS

PEDRO MALHEIRO

CEO da Edge Innovation

Tiragem: 17461

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: XXII

Cores: Cor

Área: 29,15 x 34,71 cm²

Corte: 4 de 6ID: 52331844 13-02-2014 | Prémios

Valorizar e respeitar as pessoas, motivá--las para que sejam melhores profissio-nais e permitir que evoluam, é o lema daPenha Longa Resort que ganhou o 4º lu-gar nas médias empresas, e o prémiosectorial empresas hotelaria, imobiliá-rias, turismo, lazer e restauração.Jaume Valldaura, director de recursoshumanos frisa a existência de vários be-neficios e a intenção de os aumentar a

médio prazo. Realça “o respeito e aigualdade entre todos”, e a politica

de ‘porta aberta’, que “facilita acomunicação com a direcção”.A formação é obrigatória, haven-do um ‘core training’ para todos e

mais de 500 cursos online. “Parteda equipa está focada e orientada

exclusivamente para a formação eacompanhamento de todos”, diz JaumeValldaura, que realça as “inúmeras for-mas de comunicação interna para que to-dos estejam sempre bem informados”.Salienta o fomento da participação e en-volvimento da pro-actividade, “para quetragam ideias e sugestões, com o bjectivode satisfazer e amntecipar as necessida-des dos hóspedes”. ■ R.C.

PRÉMIO EXCELÊNCIA NO TRABALHO

Odirector geral

do Penha Longa

Resort, David Martinéz. ,

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Penha Longa Resortquer alargar benefícios

A gestão na Ramos Ferreira está focada no cliente e colaboradores, pois “todos con-correm activamente para a competitividade e o sucesso da empresa”, diz CláudiaVale, directora de marketing.Premiada com o 5º lugar médias empresa e vencedora sectorial médias empresasconstrução, gestão de infra-estruturas, transportes e logística, a Ramos Ferreiraaposta na melhoria contínua ao nível de recursos humanos, tecnologia, investigaçãoe desenvolvimento, “havendo a preocupação de dotar as pessoas das competênciasnecessárias para o seu desenvolvimento pessoal e profissional, procurando estimulara sua criatividade e iniciativa pessoal”, informa. Para tal, investe em formação, navalorização do capital humano através de planos de remuneração acima da média,num bom ambiente de trabalho e na envolvência de todos nos processos de decisão detopo, promovendo a partilha de experiências em diferentes áreas geográficas.A empresa aposta ainda em actividades lúdicas entre todos, festeja datas importantese proporciona aos filhos dos colaboradores uma semana de actividades. ■ R.C.

Carla Ferreira, CEO

do Grupo Ramos Ferreira

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Ramos Ferreira apostana melhoria de competências4.º lugar

MÉDIASEMPRESAS

+ Prémio Sectorial

5.º lugar

MÉDIASEMPRESAS

+ Prémio Sectorial

Prémio de produtividade, uma viagem de sonho por ano com alojamento entre osmelhores, possibilidade de solicitar um vale de adiantamento de vencimento, com-bustível a preços atractivos, reduções de 40% em seguros, telecomunicações e servi-ços jurídicos, são alguns dos benefícios que a Unilogos dá aos colaboradores, que têmainda direito a viaturas da empresa renovadas de quatro em quatro anos.Vencedora do 6º lugar na categoria de médias empresas, a Unilogos “vai implementaralguns prémios e incentivos pontuais em 2014”, garante João Mendes Gouveia, admi-nistrador, que acredita que “os colaboradores são a chave do sucesso”.O responsável diz que “os princípios de gestão e liderança inspiram todos nas suas ac-ções e relações ”, e que a gestão de pessoas “é orientada através de um conjunto depolíticas baseadas em desenvolvimento profissional, igualdade de oportunidades, ecriação de novas competências através de um modelo de formação”. Realça ainda apromoção de actividades de investigação, e o potenciar da capacidade de iniciativa,criatividade e valorização profissional através de planos de carreira. ■ R.C.

João Gouveia e João Mendes Gouveia ,

administradores da Unilogos.

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Unilogos premeia omérito e aposta na formação

6.º lugar

MÉDIASEMPRESAS

“A Gelpeixe acredita numa remuneraçãojusta e competitiva, que inclui saláriobase, e uma componente variável, deacordo com a avaliação de desempe-nho”, diz Emilia Aguiar, directora de re-cursos humanos. A empresa, 7ª na cate-goria de médias empresas, e vencedorano sector médias empresas industria eenergia, oferece a um colaborador comtrês anos de antiguidade, um seguro de

doença e um seguro de vida, que cor-responde a 14 vezes o ordenado.

Dá ainda descontos em farmácias,ginásios, clínicas médicas e den-tárias, ópticas, cabeleireiro, pis-cinas, agentes de viagens, e na

compra de produtos Gelpeixe.A ter em conta as tardes livres às

sextas-feiras, e a oferta de bebidasquentes e pão ao pequeno- almoço e lan-che todos os dias, e de uma caixa de ca-marão no natal aos colaboradores.Emilia Aguiar frisa ainda, a oferta, poraltura do nascimento de um filho, de umcabaz de natalidade , sendo que os filhoscom melhoras notas têm direito a umquadro de honra. Realça ainda a apostana formação. ■ R.C.

Manuel Tarré

é o presidente da Gelpeixe.

Pedr

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Gelpeixe garante descontosem várias entidades

7.º lugar

MÉDIASEMPRESAS

+ Prémio Sectorial

Tiragem: 17461

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: XXIII

Cores: Cor

Área: 29,06 x 35,19 cm²

Corte: 5 de 6ID: 52331844 13-02-2014 | Prémios

Na Vortal, 8ª na categoria de médias em-presas, os colaboradores “são vistoscomo pessoas e não como recursos hu-manos”, diz Bernardo Bastos Lopes, di-rector de recursos humanos. A gestão éfeita “com uma elevada proximidade en-tre todos”, e a meta é “sempre o desen-volvimento profissional”.Garante que a Vortal “tem a determina-ção de atrair e reter os melhores talentose garantir o seu desenvolvimento, atra-vés de avaliação 360º, avaliação de de-sempenho individual e de equipa e deum plano de formação”. Há ainda umplano de carreira que, diz, “permite umaprogressão profissional estruturada ecom desafios crescentes, premiando odesempenho e o mérito”.Essencial é também a “forte aposta naatribuição de responsabilidade a jovenscom talento, fomentando o seu espíritoempreendedor”, salienta o responsável,que garante serem “proporcionadasoportunidades ímpares de crescimentonacional e internacional”.De frisar ainda o investimento de 15% doresultado líquido anual numa compo-nente salarial variável. ■ R.C.

Rui Dias Ferreira

é CEO da Vortal.

Paul

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Vortal tem como meta odesenvolvimento profissional

“Estamos cientes de que não há boas empresas sem bons recursos humanos. Destapremissa nascem todas as estratégias e acções da Jordão”, diz Fábia Martins, directorade recursos humanos do Grupo Jordão. A empresa, que obteve o 9º lugar entre as mé-dias empresas, que acumulou com o prémio sectorial Indústria e Energia, tenta“atrair os melhores activos humanos, e manter e desenvolver os colaboradores”. Acultura da empresa tem privilegiado a componente do relacionamento interpessoal eas relações informais entre as pessoas e aposta muito nas questoes motivacionais.Existe uma política de remuneração e incentivos. Os salários auferidos estão, defen-dem, acima da média. E há ainda prémios monetários atribuídos ao longo do ano,como gratificação de aniversário e prémio de assiduidade. São ainda oferecidos servi-ço médico e de enfermagem e um seguro de saúde extensível ao agregado familiar quetambém beneficia dos vários protocolos com diversas entidades. Os filhos dos cola-boradores têm ainda direito a um kit escolar em valor pecuniário atribuído aquandodo regresso às aulas, salientando-se ainda uma folga à sexta à tarde. ■ R.C.

José Puga Lobo,

administrador do Grupo Jordão.

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Grupo Jordãotem política de incentivos

8.º lugar

MÉDIASEMPRESAS 9.º lugar

MÉDIASEMPRESAS

+ Prémio Sectorial

Formar, especializar e certificar os recursos humanos, são as três prioridades de JoséOliveira, CEO da Bi4all. O responsável sublinha que o valor da empresa de serviços“reside nas nossas pessoas”, acreditando que as características que melhor definem omodelo de gestão de talento da Bi4all são “a transparência e a proximidade”.A empresa que ficou em 10º lugar na categoria de médias empresas tem como focoprincipal “desenvolver as pessoas, reforçar as suas competências e potenciar o seucrescimento profissional”, diz José Oliveira.Aproveitar ao máximo o talento das pessoas é uma das chaves do sucesso da empresa.Porém, a motivação é um factor essencial para isso e não é esquecida. Segundo explicao CEO, há a preocupação de “integrar pessoas de elevado potencial que tragam valoracrescentado à equipa. Formamos para a excelência e reconhecemos o importanteequilíbrio da relação cliente/família”. José Oliveira diz não ter dúvidas de que “é apartilha de valores como o espirito de equipa , a atitude perante os desafios, a compe-tência e a ambição de sermos os melhores que nos confere a nossa identidade”. ■ R.C.

João Oliveira

é o CEO da Bi4All.

Paul

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Bi4all quer recursoshumanos certificados

10.º lugar

MÉDIASEMPRESAS

A Calçado Samba, sediada em Felgueiras, imprime diariamente o espírito deequipa junto dos seus 81 colaboradores. Com um volume de negócios da ordemdos oito milhões de euros – 98% obtidos nos mercados externos –, a empresaassume o seu cariz familiar e sublinha que “mais do que simples ‘patrões e em-pregados’ somos uma equipa, uma família”. A remuneração está “bem acimada tabela” e, numa altura de cortes fiscais, a empresa tem conseguido manter“o salário intocável”, desmistificando a ideia que o sector do calçado assentaem salários baixos, sublinha Rui Ferreira, director-geral da empresa. Paramanter o espírito de equipa, a Samba organiza anualmente um jantar de Natal– altura em que agracia os seus colaboradores com um bacalhau –, promoveum magusto no Outono, um piquenique no dia do aniversário da empresa,além da organização de jogos de futebol. Parte das iniciativas são idealizadaspelos colaboradores, motivo de “orgulho” para a administração. ■ S.S.P.

Jorge Freitas

e Armando Adelino Freitas,

administradores da Calçado Samba.

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Calçado Sambacriou uma equipa

PrémioEVOLUÇÃO

MÉDIASEMPRESAS

Tiragem: 17461

País: Portugal

Period.: Ocasional

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: XXIV

Cores: Cor

Área: 29,71 x 35,12 cm²

Corte: 6 de 6ID: 52331844 13-02-2014 | Prémios

PRÉMIO EXCELÊNCIA NO TRABALHO

O foco primordial da Aon, que ganhouno sector médias empresas banca, segu-ros e serviços financeiros, “está ematrair, desenvolver e reter o melhor ta-lento”, admite Pedro Penalva, adminis-trador. Só assim “teremos capacidade deprestar um serviço de excelência aosclientes”, garante, afirmando que a Aonquer dar aos colaboradores “todas ascondições para executarem o seu poten-cial e assim acrescentar valor”. Para asua concretização, tenta-se “criar umambiente caracterizado pela meritocra-cia, pela liberdade de desenvolvimentode ideias e projectos e pela aprendizagemcontínua”, esclarece Pedro Penalva.São muitos os bons exemplos de boa ges-tão dos recursos humanos. O modelo degestão de carreiras que possibilita a rea-lização de escolha que, em cada fase dacarreira, melhor se adequa aos objecti-vos individuais de cada indivíduo, é umadelas, com Pedro Penalva a garantir queeste modelo “torna claros e transparen-tes os mecanismos de evolução”. Outramedida a salientar é o processo de ava-liação e de identificação de oportunida-des para o crescimento individual. O ad-ministrador salienta ainda “o investi-mento em formação, em benefícios so-ciais e as medidas de apoio e promoção àgeração de ideias e ao intra-empreende-dorismo”. ■ R.C.

Pedro Penalva,

administrador-delegado da AON.

Paul

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AON valorizapotencialdas pessoas

PrémioSECTORIAL

MÉDIAS EMPRESASBanca, Seguros

e ServiçosFinanceiros

AEVA apostana confiançaentre todos

Jorge Almeida

Castro, o director

da Associação para a

Educação e Valorização

da Região de Aveiro.

Her

nâni

Pere

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PrémioSECTORIAL

MÉDIAS EMPRESASServiços

Num mundo onde o emprego se foi des-moronando e o fisco se transformou numpesadelo, a farmacêutica Jaba Recordati,subsidiária de um grupo italiano, andouao contrário: manteve o quadro de pes-soal em 2013 e, segundo um dos seus res-ponsáveis, Pedro Nunes, “pagámos umbónus especial aos colaboradores paraenfrentarem o aumento da política fis-cal”. Isto num quadro em que a Jaba jáatribui “condições remuneratórias e re-galias sociais acima do mercado” e pro-picia “perspectiva de desenvolvimentocontínuo de cada colaborador ao níveldas suas competências e da sua carrei-ra”. O segredo, para Pedro Nunes, é cla-ro: “temos um rumo estratégico bem de-finido, que garante solidez e sustentabi-lidade financeira no médio e longo pra-zos”. Resultado: com o sector a encolhercerca de 9% em 2012, a Jaba Recordati,cresceu 9%. A internacionalização (no-meadamente para os PALOP) foi um dosfactores de sucesso, mas também a for-mação a que os colaboradores têm acesso(com um MBA interno) e a constante ca-pacidade de inovação. “A companhiatem recebido inúmeros prémios nacio-nais e internacionais”, recorda PedroNunes. ■ A.F.S.

Nélson Pires

é director-geral

da Jaba Reccordati.

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Jaba pagaextra paracontornarcrise

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MÉDIAS EMPRESASSaúde

e Farmacêuticas

A Lipor – Serviço Intermunicipalizadode Gestão de Resíduos do Grande Portoemprega 208 pessoas. Uma das suaspreocupações centrais enquanto empre-sa que quer primar a sua actuação pelaresponsabilidade social são os colabora-dores e respectivas famílias.Ao nível da educação, a empresa temdisponíveis explicações gratuitas para osfilhos dos funcionários, assim como aatribuição de um subsídio a filhos queapresentem necessidades especiais. E osmelhores alunos dos colaboradores sãoagraciados com prémios. Já nas férias es-colares, a Lipor ajuda a ocupar o tempolivre dos mais pequenos, nomeadamenteno campo de férias na empresa. Quandoa família está prestes a aumentar, a Liporoferece um saco de bebé, uma ajuda paraas primeiras semanas.A empresa tem também por hábito orga-nizar vários eventos para promover oconvívio e a amizade entre funcionários efamílias. O Natal é festejado na empresa,altura em que é atribuído um cabaz a cadacolaborador e os filhos até aos 12 anos re-cebem um presente. O 1º de Maio é tam-bém celebrado em conjunto com a famí-lia, com a Lipor a promover o convíviocom ‘buffet’ e animação. Magusto ou umconcurso de pesca são outras das iniciati-vas que a empresa organiza em prol deum bom ambiente entre todos. ■ S.S.P.

Lipor centraatençãonas famílias

Fernando Leite

dirige a Lipor.

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Pere

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MÉDIAS EMPRESASSector Público

‘Confiança de todos, em todos e por to-dos’ é a marca da Associação para a Edu-cação e Valorização da Região de Aveiro(AEVA), vencedora sectorial de médiasempresas serviços.Jorge de Almeida Castro, director, ga-rante que “todos os recursos humanossabem que podem contar com uma ges-tão de topo que valoriza ‘a medida dapessoa’”. Lembra que como organizaçãoque actua na inclusão, a AEVA valorizamuito as necessidades de cada colabora-dor, “seja na compaginação da vida pes-soal com a vida profissional, seja na for-mação individual para o colectivo”.Na AEVA “todos sabem que o sucesso daorganização se deve à dedicação e aocompromisso”, diz, destacando a apostana formação técnica e especializada dadadiariamente a mais de 600 alunos, e naformação contínua dos profissionais,através de protocolos com universidadese institutos politécnicos .De futuro, a empresa quer alargar os be-nefícios médicos e de assistência, au-mentar a rede de benefícios gerais aoscolaboradores e reforçar a gestão entrevida privada e profissional. Na calha estátambém a atribuição de ‘smartphones’ atodos e um plafond de valor em chama-das em telemóvel de uso pessoal. Umamedida de extrema importância é a cria-ção de uma creche-infantário para os fi-lhos dos colaboradores. ■ R.C.