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1 PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO NEGRO SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE REVISÃO DO PLANO DE MANEJO DO PARQUE ECOTURÍSTICO MUNICIPAL SÃO LUÍS DE TOLOSA RIO NEGRO 2012

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PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO NEGRO SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE

REVISÃO DO PLANO DE MANEJO DO PARQUE ECOTURÍSTICO MUNICIPAL SÃO LUÍS DE TOLOSA

RIO NEGRO 2012

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PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO NEGRO SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE

REVISÃO DO PLANO DE MANEJO DO PARQUE ECOTURÍSTICO MUNICIPAL SÃO LUÍS DE TOLOSA

ENCARTES IV, V e VI

RIO NEGRO 2012

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ALCEU RICARDO SWAROWSKI Prefeito Municipal

IZONEL CARRARA Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente

LENITA KOZAK Coordenação

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EQUIPE TÉCNICA

Meio abiótico Geologia Luis Welhschultsz – Geólogo, Dr. – Prefeitura Municipal de Mafra, SC Meio Biótico Flora Lenita Kozak – Bióloga, Especialista – PMRN/SAMA-CACB Anurofauna Carlos Eduardo Conte – Biólogo, Dr., Universidade Estadual Paulista Eduardo José dos Santos – Biólogo, Pontifícia Universidade Católica do Paraná Avifauna Josiane Sabóia – Bióloga – Mülleriana: Sociedade Fritz Müller de Ciências Naturais Raphael Moura Sobânia – Ornitólogo – Ninho-do Pica-Pau Consultoria Ictiofauna Vinícius Abilhoa – Biólogo, Dr. Mastofauna Alexandro Stella – Biólogo – ERCBA/IAP Carolina Scultori – Bióloga - UFPR Mauro de Moura Britto – Biólogo, MSc. - IAP/DIBAP Limite Aceitável de Câmbio Adilson Wandembruck – Engº Florestal, MSc. Mapeamento Emerson Raiman – Bacharel em Informática, Esp.- PMRN Silvio Wilczeck – Técnico Agrimensor - PMRN Apoio Fabiana Silveira – Monitora de Trilhas e estagiária do CACB Fabiano Weber – Monitor de Trilhas e estagiário do CACB Sidney Hirt – Engº Florestal, Diretor do Departamento de Meio Ambiente da SAMA William de Almeida – estagiário do CACB

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LISTA DE TABELAS

Tabela 16 - Matriz de Analise Estratégica ................................................................ 11

Tabela 17 – Matriz de Análise Estratégica com os resultados obtidos na Oficina de

Planejamento. ........................................................................................................... 12

Tabela 18 – Quadro Síntese do Zoneamento ........................................................... 41

Tabela 19 – Enquadramento das Ações Gerenciais Gerais e Estratégicas .............. 82

Tabela 20 – Monitoria e Avaliação da Efetividade do Planejamento ........................ 89

Tabela 21 - Avaliação da efetividade do zoneamento .............................................. 90

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LISTA DE MAPAS

Mapa 06 – Zoneamento Total do Parque Municipal São Luís de Tolosa, Rio Negro,

PR. ............................................................................................................................ 34

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SUMÁRIO

ENCARTE 4 ................................................................................................................ 8

PLANEJAMENTO DO PARQUE MUNICIPAL SÃO LUÍS DE TOLOSA ................... 8

4.1 DIRETRIZES DO PLANEJAMENTO ..................................................................... 8

4.2 AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA DO PARQUE ....................................................... 10

4.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO MANEJO DO PARQUE................................... 13

4.4 ZONEAMENTO ................................................................................................... 15

4.4.1 Organização do Zoneamento do Parque.......................................................... 15

4.5 NORMAS GERAIS DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO .................................... 45

4.6 PLANEJAMENTO POR ÁREA DE ATUAÇÃO .................................................... 50

4.6.1 Programas Temáticos para o Interior do Parque .............................................. 51

4.6.2 Programas Temáticos para a Zona de Amortecimento .................................... 62

4.7 ÁREAS ESTRATÉGICAS .................................................................................... 72

4.7.1 Área Estratégica – Patrimônio Histórico ......................................................... 73

4.7.2 Área Estratégica – Centro Ambiental Casa Branca .......................................... 78

4.8 CRONOGRAMA FÍSICO - FINANCEIRO ............................................................ 86

ENCARTE 5 ............................................................................................................. 87

PROJETOS ESPECÍFICOS ...................................................................................... 87

ENCARTE 6 .............................................................................................................. 88

MONITORIA E AVALIAÇÃO .................................................................................... 88

6.1 MONITORIA E AVALIAÇÃO ANUAL DA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO ......... 88

6.2 MONITORIA E AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DO PLANEJAMENTO ............. 89

6.3 AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DO ZONEAMENTO ......................................... 90

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 91

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ENCARTE 4

PLANEJAMENTO DO PARQUE MUNICIPAL SÃO LUÍS DE TOLOSA

VISÃO GERAL DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO

4.1 DIRETRIZES DO PLANEJAMENTO

Para a elaboração e atualmente, a revisão deste Plano de Manejo, foram

tidas como embasamento as premissas descritas a seguir:

Orientações contidas no Roteiro Metodológico de Planejamento – Parque

Nacional, Reserva Biológica, Estação Ecológica (IBAMA, 2002);

Decreto nº 4.340/2002, que regulamentou a Lei do Sistema Nacional de

Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), e a Lei nº 9985/2000, que

instituiu o SNUC;

Conhecimento da área do Parque Municipal São Luís de Tolosa, de acordo

com os encartes anteriores;

Discussões das reuniões de Planejamento desenvolvidas pela Secretaria

Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, junto ao pessoal técnico e chefes

de outras Secretarias.

Para que o planejamento do PMSLT seja passível de ser aplicado ao longo de

pelo menos 5 anos, devem ser considerados alguns pressupostos, descritos a

seguir:

Comprometimento da comunidade com o Parque – sentindo-se parte

integrante e responsável por ele, “adotando-o” como uma área de

conservação e lazer restritivo;

Envolvimento de diversos segmentos da sociedade civil e organizada – de

forma efetiva, a fim de viabilizar com mais facilidade os objetivos propostos

para a Unidade;

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Comprometimento da Prefeitura Municipal de Rio Negro – como órgão

criador e mantenedor da UC, é importante o apoio efetivo e contínuo do

Governo Municipal, através da articulação entre a gerência do Parque as

Secretarias Municipais direta ou indiretamente envolvidas com o manejo do

Parque, de forma a somar esforços no sentido conservacionista, para que o

planejamento possa ser aplicado com eficácia;

Comprometimento dos funcionários e usuários da Prefeitura Municipal de

Rio Negro – uma vez que existe a peculiaridade de se ter uma Prefeitura

funcionando dentro de uma Unidade de Conservação, tanto funcionários

como usuários devem ter bem claros e aceitos os objetivos e normas do

Parque;

Parcerias – as ações previstas neste planejamento serão efetivadas com

maior eficácia se parcerias, tanto com órgãos privados como

governamentais e não governamentais, que se comprometam com a

conservação da Unidade, sejam firmadas;

Capacitação, contratação e comprometimento de funcionários do Parque –

é fundamental para a maior parte das ações previstas, que se disponha de

pessoal capacitado em quantidade pertinente e que seja comprometido

com a busca do alcance dos objetivos do Parque;

Apoio do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) – através de todos os seus

setores, uma vez que é o Órgão Ambiental que dá suporte técnico para a

elaboração e execução deste planejamento;

Recursos Financeiros – a maior parte das ações previstas neste

planejamento, dependem de recursos financeiros para serem viabilizadas;

Continuidade político-administrativa – é fundamental que o Plano de Manejo

seja implementado e revisado independente da situação político-

administrativa municipal ou estadual, para que não haja interrupções ou

alterações indevidas ou desnecessárias.

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4.2 AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA DO PARQUE

Este item constitui uma análise da situação geral da Unidade , com relação

aos fatores, tanto internos quanto externos, que impulsionam ou dificultam a

consecução dos objetivos para os quais foi criada (IBAMA, 2000).

Os fatores endógenos que constituem o cenário interno de uma Unidade de

Conservação, são caracterizados como pontos fortes e pontos fracos e condicionam

o manejo da Unidade. Os fatores do cenário externo são caracterizados como

oportunidades e ameaças, e auxiliam ou dificultam o cumprimento de seus objetivos

de criação (IBAMA, 2000).

Para tanto, foi montada a Matriz de Análise Estratégica (tabela 15) de acordo

com a metodologia apresentada pelo IBAMA, descrita acima.

As reuniões para este planejamento foram realizadas na Prefeitura Municipal

de Rio Negro/Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente durante a elaboração do

plano de manejo, onde se discutiu os elementos que formam o cenário interno e

externo da Unidade, da seguinte forma:

Pontos Fracos: fenômenos ou condições inerentes à Unidade, que

comprometem ou dificultam o seu manejo.

Pontos Fortes: fenômenos ou condições inerentes à UC, que contribuem ou

favorecem o seu manejo.

Ameaças: fenômenos ou condições externos à UC, que comprometem ou

dificultam o alcance de seus objetivos.

Oportunidades: Fenômenos ou condições externos à UC, que contribuem ou

favorecem o alcance de seus objetivos.

Forças restritivas: Interação dos Pontos Fracos e Ameaças, que debilitam a

Unidade, comprometendo o manejo e alcance das metas de seus objetivos de

criação.

Forças Impulsoras: Interação dos Pontos Fortes e Oportunidades, que

fortalecem a Unidade, contribuindo para o manejo e alcance de seus objetivos de

criação.

Para a revisão do plano, foi realizada uma revisão dessa análise, em

consonância com o relatório de Limite Aceitável de câmbio (LAC).

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Tabela 16 - Matriz de Analise Estratégica

Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Negro, 2012.

Ambiente Interno Ambiente Externo Premissas

Forças Restritivas

Pontos Fracos 1- Deficiência na articulação entre os setores envolvidos com o complexo histórico, patrimônio natural, demais setores da Prefeitura Municipal localizada dentro do Parque e com os proprietários do entorno 2- Invasão de espécies de flora exóticas 3- Fiscalização deficiente 4-Tamanho da área pequena para conservação dos recursos naturais 5-Deficiência de pessoal em número e capacitação 6- Presença de animais domésticos 7- Ausência de Centro de Visitantes 8- Falta de separação de resíduos dentro dos setores que funcionam na Prefeitura 9- Isolamento em relação a outras UC’s 10- Degradação parcial de placas, cercas e patrimônio natural

Ameaças 1- Presença de caçadores 2- Esgotos e resíduos sólidos descartados no entorno e nos rios Passa Três e Negro 3- Monocultura de Pinus 4- Crescimento urbano no entorno 5- Fragmentos florestais não conectados em algumas áreas do entorno 6- Deficiência de mais opções de lazer para a população 7- Parte da população sem consciência quanto às atitudes corretas de conservação 8- Falta de um maior envolvimento das comunidades locais com o Parque

Defensivas ou de Recuperação 1- Efetivar a devida articulação entre todos os setores no manejo e conservação do Parque 2- Desenvolver programas de educação ambiental dentro do parque e na comunidade 3- Aumentar fiscalização rigorosa no parque e entorno 4- Aumentar a área do Parque 5- Necessidade de recuperação na região da pedreira 6- Ampliar quadro de funcionários do parque 7- Criar Centro de Visitantes 8- Melhorar sistemas de sinalização e orientação ao visitante 9- Retirar e controlar a entrada de animais domésticos 10-Manter a infra-estrutura do Parque (trilhas, placas, banheiros) 11- Incentivar a utilização do Parque Esportivo Maximiano Pfeffer como área de lazer 12- Ampliar circuito de turismo cientifico e da natureza envolvendo o Parque 13- Incentivar a criação de novas UC’s no entorno principalmente RPPN’s 14- Estimular a recuperação de APPs e Reservas Legais.

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Tabela 17 – Matriz de Análise Estratégica com os resultados obtidos na Oficina de Planejamento.

Ambiente Interno Ambiente Externo Premissas

Forças Impulsoras

Pontos Fortes 1- Presença de remanescente de floresta preservada 2- Presença de complexo arquitetônico, histórico e cultural relativamente conservado e de grande beleza 3-Infra-estrutura para manutenção, conservação, pesquisa e atendimento ao visitante(estacionamento, lixeiras, banheiros, trilhas, centro de pesquisa, educação ambiental, água e esgoto tratados, energia elétrica) 4- Existência do grupo voluntário de monitores de trilhas interpretativas 5- Dedicação e identificação da maioria dos funcionários com o parque 6- Apoio e parcerias de diversas instituições nos projetos ambientais e culturais 7- Parque identificado pela população como o maior legado histórico-ambiental do município

Oportunidades 1-Presença de fragmentos florestais relativamente bem preservados no entorno com possibilidade de formar corredores ecológicos 2- Interesse de alguns proprietários do entorno em transformar suas áreas em RPPN’s e desenvolver eco-turismo 3- Possibilidade de desenvolvimento de atividades econômicas alternativas como produção de mel com espécies nativas, produtos orgânicos, artesanato, criação de pousadas 4- Parque bem conceituado nas esferas estadual e nacional, identificado como UC bem administrada

Ofensivas ou de Avanço 1-Criação de RPPN’s e o desenvolvimento de Eco-turismo no entorno 2- Estimular alternativas de desenvolvimento como agricultura orgânica, produção de mel com espécies nativas, artesanato, gastronomia local 3- Levantamento de áreas potenciais para corredores ecológicos e trampolins 4- Melhorar infra-estrutura no entorno para orientação do visitante

Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Negro, 2012.

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4.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO MANEJO DO PARQUE

Para executar o cadastro no Instituto Ambiental do Paraná (IAP) do imóvel

que constitui o Seminário Seráfico São Luís de Tolosa, em uma área de 53,87ha,

como Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE), através do Decreto nº

016/1994, foram propostos alguns objetivos a serem cumpridos, como sendo o

primeiro passo para a consolidação da área como Unidade de Conservação:

Buscar, na elaboração do presente Plano, estratégias de envolvimento da

comunidade;

Dar à comunidade, além da oportunidade de desenvolvimento da educação

ambiental, a opção de lazer, sempre conservando a conotação ecológica;

Implantar, dentro do Parque, um Horto Florestal devidamente equipado com

um viveiro para a produção de mudas florestais e estufa para flores;

Recuperar os caminhos (trilhas ecológicas) e grutas (pontos de parada);

Destinar as áreas de preservação permanente (matas ciliares e áreas

declivosas) para regeneração natural, acrescidas dos espaços de mata que

estiverem relativamente intactos;

Restaurar as edificações, no sentido de preservar a arquitetura de época e

servir de infra-estrutura para encontros, cursos e reuniões de finalidades

ecológicas;

Servir de apoio para as atividades preservacionistas do interesse da

comunidade.

O Decreto nº 061/2005, adota o dia 12 de novembro de 1995 como data

oficial da criação do Parque Ecoturístico Municipal São Luís de Tolosa.

Considerando os valores históricos e naturais do atual Parque e de seu entorno, os

diagnósticos já realizados e as orientações que estão contidas no Roteiro

Metodológico de Planejamento do IBAMA (2002), foram estabelecidos para este

Plano de Manejo, os seguintes objetivos:

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Conservar o remanescente de Floresta Ombrófila Mista na área do PMSLT

e seu entorno, protegendo assim, sua diversidade biológica;

Proteger a flora e fauna nativa, principalmente as espécies raras,

endêmicas, vulneráveis ou em perigo de extinção, como a araucária

(Araucaria angustifolia), a imbuia (Ocotea porosa) a canela-sassafrás (

Ocotea odorifera), gatos-do-mato (Leopardus sp.),o gavião tauató-pintado

(Accipiter poliogaster), jacu (Penelope obscura), coruja mocho-diabo (Asio

stygius), lontra (Lontra longicaudis);

Proteger e restaurar o corredor de biodiversidade existente na Zona de

Amortecimento;

Proteger e restaurar o patrimônio histórico, com a restauração e

manutenção do prédio do antigo seminário, principalmente a capela, a área

do museu e o cine–teatro que representam um rico legado histórico-cultural

deixado pelos franciscanos;

Proteger e conservar demais infra-estruturas remanescentes dos

franciscanos;

Propiciar o desenvolvimento da pesquisa científica na área natural e

histórica;

Desenvolver a educação ambiental, informando e sensibilizando estudantes,

professores, visitantes em geral, funcionários e as comunidades do entorno

para que encontrem no Parque um ambiente para agregar valores

ecológicos, históricos, educacionais e espirituais;

Criar na comunidade em geral a cultura de vislumbrar o Parque como

Unidade de Conservação e não simplesmente área de lazer;

Propiciar a recreação, de forma restritiva, incentivando o exercício da

contemplação da natureza, uma vez que, a Unidade de Conservação, sendo

de área pequena e com trilhas por quase toda a sua extensão, torna-se um

ecossistema mais frágil e não comporta atividades consideradas radicais;

Estabelecer ações para o manejo adequado das áreas com espécies

exóticas e exóticas invasoras;

Estimular a criação de novas áreas verdes destinadas à recreação e lazer

em contato com a natureza, como o Parque Esportivo Maximiano Pfeffer,

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visando a diminuição da pressão de uso de visitação de massa sobre a

Unidade;

Contribuir com o planejamento e ordenamento do uso e ocupação do solo

da Zona de Amortecimento do PMSLT.

A revisão do Plano de Manejo corrobora os objetivos acima, pois os

mesmos continuam sendo atuais, devendo ser observados ao longo dos

próximos anos.

4.4 ZONEAMENTO

O zoneamento é identificado pela Lei nº 9.985/2000 como:

Definição de setores ou zonas em uma Unidade de Conservação com objetivos de manejo e normas específicas, com o propósito de proporcionar os meios e as condições para que todos os objetivos da unidade possam ser alcançados de forma harmônica e eficaz (IBAMA, 2002).

Levando-se em conta as peculiaridades do PMSLT em relação às suas

características históricas, à sua ocupação e às características ambientais atuais,

identifica-se diferentes necessidades de proteção, o que sugere diversos níveis de

intensidade de uso, que serão descritos a seguir.

4.4.1 Organização do Zoneamento do Parque

Para a elaboração deste plano de manejo, foram adotadas sete zonas para o

interior do Parque, e a Zona de Amortecimento, de acordo com a fragilidade do

ecossistema, necessidade de manejo e de uso:

Zona Primitiva;

Zona de Uso Extensivo;

Zona de Uso Intensivo;

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Zona de Uso Especial;

Zona de Recuperação;

Zona de Uso Conflitante;

Zona Histórico-cultural; e a

Zona de Amortecimento.

Durante a revisão do plano, algumas áreas do Parque foram reenquadradas

no zoneamento, como parte das áreas que sofreram manejo de espécies exóticas,

ou áreas que não estavam apropriadamente inclusas dentro do zoneamento

anterior. Assim, no zoneamento atual, manteve-se as mesmas zonas, da seguinte

forma:

Zona Primitiva

Definição Legal:

É aquela onde ocorreu pequena ou mínima intervenção humana, ocorrendo

espécies de flora e fauna ou fenômenos naturais de grande valor científico. Deve

apresentar características de zona de transição entre a Zona Intangível e a Zona de

Uso Extensivo (Decreto nº 84.017/79).

Objetivo Geral

Preservar o ambiente natural facilitando, ao mesmo tempo, as atividades de

pesquisa científica.

Objetivos específicos

Proteger o remanescente da Floresta Ombrófila Mista (Floresta com

Araucária);

Garantir a preservação da diversidade biológica, em especial as suas

espécies endêmicas, raras ou que estejam ameaçadas de extinção, como a

araucária (Araucaria angustifolia), imbuia (Ocotea porosa), o gavião tauató-

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pintado (Accipiter poliogaster), o jacu (Penelope obscura), a lontra (Lontra

longicaudis ), os gatos-do-mato (Leopardus sp.);

Proteger as nascentes do Parque, que deságuam no rio Passa-Três;

Proteger o rio Passa Três, afluente do rio Negro, sendo este, o principal

manancial do município;

Propiciar pesquisas científicas que estejam de acordo com as necessidades

de proteção do Parque e coerentes com as finalidades de manejo do

mesmo;

Desenvolver o monitoramento ambiental;

Permitir a regeneração natural dos ecossistemas alterados;

Atuar como banco genético, com fins de repovoamento da flora e fauna do

Parque e região.

Descrição e Localização:

Foi enquadrada na zona primitiva do PMSLT parte do remanescente de

floresta que atualmente está classificada como sendo secundária em estágio médio,

e as formações em estágio avançado de regeneração. Nessas regiões encontram-

se a maior parte das nascentes do Parque. Abrange 38,69 ha, correspondendo a

71,1% da área total da Unidade.

Normas Gerais de Uso

Só é permitida a utilização dessa área para fins de pesquisa científica,

monitoramento e fiscalização, sendo que todas as atividades devem ser realizadas a

pé;

As atividades desenvolvidas não poderão danificar os ecossistemas;

Tanto as atividades de pesquisa científica quanto as de fiscalização devem se

restringir ao uso das picadas já formadas nessa área. No caso de haver necessidade

de abertura de novas picadas, deverá ser comprovada sua importância mediante

projeto;

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Pesquisas que necessitem de coleta de material botânico e zoológico serão

permitidas após avaliação de projeto proposto junto à Secretaria Municipal de

Agricultura e Meio Ambiente, e com a devida licença concedida pelo IBAMA;

As coletas deverão realizadas somente após comprovação científica de que

não há condições de sua execução em outras zonas do Parque, deverá ainda ser

comprovada a sua relevância para o estudo da(s) espécie(s) em questão e de forma

que não interfira na dinâmica da espécie ou do ecossistema;

No caso de pesquisas geológicas e de solos, deverá constar no projeto a

recuperação e a reconstituição das áreas alteradas por possíveis escavações, e

com a devida autorização concedida pelo devido órgão licenciador. Deverá ainda,

ficar evidenciada a necessidade de se realizar esse tipo de atividade nessa zona;

Poderão ser realizados adensamentos e enriquecimento na área com

espécies nativas, desde que recomendados pelos estudos técnicos;

Não será permitida a realização de coletas de sementes nessa área, a não

ser após estudos científicos e com finalidade de pesquisa;

Atividades como rapel ou arborismo só serão permitidas especificamente para

fins de pesquisa científica, mediante projeto que comprove a necessidade;

Todo o lixo gerado pelos funcionários e pesquisadores do Parque deverá ser

removido pelos mesmos e depositado convenientemente em local pré estabelecido

na zona de uso especial;

A zona primitiva do Parque não prevê sinalização, exceto quando seu limite

se sobrepor os limites do próprio Parque.

Não será permitido o uso público nessa zona;

Possíveis invasões nessa Zona por pessoas não autorizadas serão passíveis

de notificação.

Zona de uso extensivo

Definição Legal

É aquela constituída em sua maior parte por áreas naturais, podendo

apresentar algumas alterações humanas. Caracteriza-se como uma transição entre

a Zona Primitiva e a Zona de Uso Intensivo (Decreto 84.017/79).

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Objetivo Geral

Manutenção de um ambiente natural com mínimo impacto humano, apesar de

oferecer acesso aos públicos com facilidade, para fins educativos e recreativos

(Decreto 84.017/79).

Objetivos específicos

Conservar o remanescente da Floresta Ombrófila Mista (floresta com

araucária);

Proteger a diversidade biológica, em especial as suas espécies endêmicas,

raras, vulneráveis ou em extinção;

Desenvolver pesquisas científicas e monitoramento, de acordo com as

finalidades do Planejamento do Parque;

Desenvolver atividades de Educação Ambiental de forma restritiva, evitando

qualquer impacto ambiental negativo sobre a área e com número de

participantes limitado;

Promover trilhas interpretativas e caminhadas contemplativas e de baixa

intensidade, tanto no que diz respeito ao número de usuários quanto à infra-

estrutura utilizada;

Estimular o exercício da contemplação da natureza.

Descrição e Localização

A zona de uso extensivo compreende as trilhas naturais que cortam o Parque,

de 1m de largura com uma faixa de amortecimento de 30cm à esquerda e à direita

das mesmas, constituindo um limite com a zona primitiva. Compreende ainda o

entorno do Centro Ambiental “Casa Branca”.

As trilhas naturais são menos utillizadas pelos visitantes em geral, sendo

mais apropriadas para o desenvolvimento de trilhas interpretativas e para práticas

de observação da natureza, enquanto o entorno do CACB é mais utilizado para

descanso.

Esta Zona possui 1,02ha e abrange 1,89% da área total do Parque.

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Normas Gerais de Uso

O uso público dessa Zona é restrito às atividades de caminhada,

contemplação da natureza, práticas de Birdwatching e desenvolvimento da

Educação Ambiental;

Todas as atividades de Educação Ambiental serão monitoradas pelos

integrantes do Grupo de Monitores de Trilhas Interpretativas do Parque Municipal

São Luís de Tolosa, via agendamento, sendo que o número máximo de pessoas por

monitor será 15. O número máximo de visitantes por dia para essas atividades será

de 80 pessoas, a fim de evitar uma pressão de uso nas trilhas e compactação

excessiva no solo das mesmas, principalmente por se tratar de uma Unidade

localizada em um morro, cujas trilhas apresentam declividade, e também por se

tratar de uma atividade educativa, o que requer um número limitado de pessoas;

O sistema de sinalização é restrito à área do entorno do Centro Ambiental

“Casa Branca”, que é um local de pesquisa e educação;

A manutenção das trilhas deverá ser realizada de forma a causar o mínimo

impacto possível sobre o ambiente;

Qualquer material ou equipamento utilizado pela equipe de pesquisa

(armadilhas, redes, adaptadores, etc) deverá ser retirado da área, após o seu uso de

forma que o ambiente onde foi utilizado seja totalmente restaurado;

Atividades como rapel ou arborismo só serão permitidas especificamente para

fins de pesquisa científica, mediante projeto que comprove a necessidade;

Não será permitida a coleta de sementes nessa zona, a não ser em caso de

pesquisa científica, quando comprovada a sua necessidade;

Se necessário for, quando identificadas espécies em nidificação, as trilhas,

parte delas ou parte do entorno poderão ser temporariamente interditadas;

O lixo gerado pelos visitantes, funcionários e pesquisadores do Parque

deverá ser totalmente removido pelos mesmos e depositado corretamente em local

pré-estabelecido, na Zona de Uso Especial do Parque;

Em dias chuvosos, todas as atividades que envolvam a utilização das trilhas

serão canceladas ou adiadas, a fim de evitar compactação excessiva do solo e

possíveis acidentes com os usuários;

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Quando, e onde for necessário, será permitido, por motivos de segurança um

desbaste na vegetação secundária ao lado da estrada, de 30cm de cada lado;

O entorno do CACB poderá ser utilizado para descanso, mas não para

piqueniques, ou jogos;

É proibido a utilização dessa Zona para atividades de caça ao tesouro ou

similares, exceto no entorno do CACB, desde que devidamente autorizado pela

administração;

Os visitantes, funcionários ou qualquer outro usuário deverão evitar ruídos

altos nessa zona;

É proibido fumar ou comer nessa zona;

É expressamente proibido alimentar os animais silvestres nessa zona;

Não utilizar defensivos nessa zona, salvo aqueles liberados pela Portaria

IBAMA no 14 de 26 de maio de 2010, para controle de espécies exóticas invasoras,

e de acordo com as recomendações específicas.

Zona de uso intensivo

Definição Legal

É aquela constituída por áreas naturais ou alteradas pelo homem. O ambiente

é mantido o mais próximo possível do natural, devendo conter: centro de visitantes,

museus, outras facilidades e serviços de atendimento ao público. (Decreto nº

84.017/79).

Objetivo Geral

Facilitar a recreação e a educação ambiental em harmonia com o meio

(Decreto n 84.017/79).

Objetivos Específicos

Propiciar a recreação em locais previamente estabelecidos;

Estimular o exercício da contemplação da natureza;

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Recepcionar o visitante com as devidas orientações e recomendações;

Desenvolver atividades recreativas e de Educação Ambiental coerentes com

as normas de conservação da Unidade;

Estimular o Ecoturismo de forma compatível com a conservação do

ambiente;

Oferecer ao visitante infra-estrutura adequada para a recreação e atividades

de Educação Ambiental;

Proporcionar a oportunidade de conhecimento sobre o complexo histórico-

cultural do antigo Seminário Seráfico;

Conservar o complexo histórico-cultural do Parque.

Descrição e Localização

A Zona de Uso Intensivo compreende a entrada do Parque, estacionamento,

pomar, a sede da Prefeitura Municipal com todo seu complexo histórico, exceto a

capela, e seus anexos I e II, o campo de lazer, o bosque de coníferas com quadra

de areia e parquinho infantil, e o bosque de entorno do viveiro florestal. Ocupa uma

área de 6,9 ha, totalizando 12,89% da área total do Parque.

Normas Gerais de Uso

Todos os veículos deverão permanecer no estacionamento, exceto os

utilizados a serviço do Parque para manutenção e pesquisa e para carga e descarga

de equipamentos, sendo que após feito isso deverá ser conduzido ao

estacionamento;

O estacionamento deverá ser mantido fora dos limites da guarita de entrada

do Parque;

Não será permitida a entrada de veículos para desembarque de pessoas em

caso de promoções por parte de clubes de serviço ou similares. A estrada de acesso

aos anexos I e II, campo e trilhas deve ser utilizada somente a pé;

Todo visitante deverá , obrigatoriamente, passar pela guarita de recepção da

entrada do Parque, para receber as orientações, o Guia Prático do mesmo, ou a

recepção dos monitores de trilhas interpretativas;

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Após a definição do local onde funcionará o Centro de Visitantes, os visitantes

deverão seguir , obrigatoriamente, para lá, a fim de fazer seu cadastramento, assinar

termo de conduta, receber informações de caráter educativo durante a semana, e

orientações, nos finais de semana;

O centro de visitantes, museu e outros serviços oferecidos ao público, como

lanchonete, somente poderão estar localizados nessa zona;

O centro de visitantes deverá ser instalado em uma das infra-estruturas já

existentes, pois a UC já possui prédios suficientes em relação ao tamanho da

Unidade;

Deverá ser definido local para instalação de um centro de apoio aos

visitantes.

O centro de apoio recepcionará visitantes pré-agendados em dias de chuva,

para lanches, abrigo, etc.,

Não será permitida nenhuma atividade que possam entrar em conflito com os

objetivos do Parque;

É proibida a venda de bebidas alcoólicas na lanchonete;

A lanchonete deve funcionar acompanhando os mesmos horários de visitação

do Parque;

A loja de artesanatos deverá oferecer produtos relacionados as

características do Parque;

É proibida a entrada de pessoas portando bebidas alcoólicas;

Não é permitida a entrada de visitantes com animais domésticos ou de

estimação, nem a permanência de animais domésticos nessa Zona;

Animais domésticos encontrados nessa Zona deverão ser capturados e

entregues ao Centro de Tratamento de Zoonoses do município e a seguir, entregues

para adoção. Se encontrados os proprietários, os mesmos deverão ser notificados;

Deverá ser realizada educação permanente através de agentes comunitários

junto à população a fim de minimizar o abandono de animais domésticos no entorno

e nos limites da Unidade;

É proibida a entrada de visitantes com facas, ou qualquer material similar que

possa ser utilizado como arma, ou que possa ser utlizado para coletar plantas ou

ferir/ matar animais;

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Nas áreas de maior concentração de visitantes, deverá ser aumentada a

quantidade de lixeiras, que possibilitem a separação seletiva do lixo, que deverá

depois ser conduzido à Zona de Uso Especial;

Nas áreas destinadas à permanência do visitante, deverão ser mantidas as

placas de sinalização, educativas e/ou interpretativas;

A área destinada a piqueniques é restrita ao campo e bosques;

O campo é uma área de lazer onde todos poderão brincar e descansar

livremente, sem que nenhum grupo se sobreponha a outro. Não haverá

agendamentos para jogos ou similares para grupos organizados nesse local;

A quadra de areia é destinada apenas à recreação, não sendo permitidos

campeonatos;

Não será permitida nenhuma atividade nessa zona que não seja de cunho

ambiental e de acordo com os objetivos do Parque;

Após uma reestruturação do pomar de caquizeiros, com bancos, os visitantes

poderão utilizá-lo como área de descanso e piqueniques prontos;

A área de entorno do Viveiro Florestal Municipal deverá ser utilizada apenas

para atividades de contemplação da natureza e passeios;

Não será permitido o uso de qualquer aparelho eletrônico ou sonoro em

volume que perturbe o ambiente ou os demais visitantes e funcionários;

Brincadeiras com bolas, petecas ou similares só são permitidos no campo e

de forma que não perturbe a recreação dos outros visitantes;

Não é permitida a utilização de espécies exóticas para fins de paisagismo

nessa Zona;

Não é permitida a utilização de agrotóxicos no tratamento paisagístico dessa

Zona;

Não será permitida a utilização de churrasqueiras, fogareiros ou fogueiras

para o preparo de refeições;

As infra-estruturas dessa zona só poderão ser utilizadas respeitando o

definido nos programas específicos;

Para quaisquer obras ou ações necessárias tais como pinturas, dedetizações,

reparos, etc., deverá ser comunicada à empresa ou profissional responsável, que o

mesmo estará trabalhando no interior de uma Unidade de Conservação, devendo

tomar todos os cuidados necessários para a proteção da mesma. Quando for

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necessário um processo de dedetização no interior dos prédios, a empresa

responsável deverá estar ciente de que os agentes utilizados não poderão afetar o

ambiente externo;

A estrada, campo e instalações deverão ser conservados de forma a garantir

a segurança dos visitantes e funcionários;

A fiscalização, em especial nos finais de semana, deve ser implementada de

forma intensiva;

Para grupos não organizados que desejam realizar trilha auto-guiada, é

fornecido um Guia Prático do Parque, sendo desejável um número máximo de 200

visitantes/dia nas trilhas durante a semana, e 800, nos finais de semana e feriados,

considerando todo o período do dia em que o Parque está aberto ao visitante. Esse

número porém, é maleável, e os visitantes devem ser reconduzidos com novas

ofertas de locais para descanso no Parque, na Zona de Uso Intensivo nas

proximidades da sede, a fim de evitar concentrações de visitantes nas trilhas;

Na estrada de acesso, deverão ser colocadas lombadas e placas para

garantir a velocidade máxima de 10km/h pelos automóveis da Prefeitura Municipal e

os que realizam carga e descarga;

No caso de atropelamento de animais silvestres nessa zona por veículos que

desrespeitarem a sinalização, serão tomadas as medidas estabelecidas pela

Legislação Vigente. O mesmo serve para o caso de atropelamento de pedrestes e

colisões com outros veículos;

A iluminação existente na estrada ao lado do campo deverá ser substituída

por sistema menos impactante, e que não perturbe a fauna silvestre;

A iluminação a ser utilizada nessa Zona deve ser apenas o suficiente para a

segurança de funcionários e usuários da sede;

Deverão ser tomadas medidas preventivas e corretivas de preservação de

todo o patrimônio histórico nessa zona;

Nenhuma intervenção no prédio será autorizada se não for para uso direto da

UC ou do município, enquanto a prefeitura municipal for usuária da sede principal;

A Prefeitura Municipal deverá utilizar as instalações da sede da UC em

consonância com as normas específicas e com os objetivos de manejo.

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Zona de Uso Especial

Definição Legal

É aquela que contém as áreas necessárias à administração, manutenção e

serviços do Parque, abrangendo habitações, oficinas e outros. Estas áreas são

escolhidas e controladas de forma a não conflitarem com seu caráter natural e

devem localizar-se, sempre que possível, na periferia da Unidade de Conservação

(Decreto n 84.017/79).

Objetivo Geral

Minimizar o impacto da implantação das estruturas ou os efeitos das obras no

ambiente natural ou cultural da Unidade (Decreto n 84.017/79).

Objetivos Específicos

Utilizar as infra-estruturas já existentes no atual PMSLT, instalando nelas as

benfeitorias necessárias para a administração, manutenção e proteção do

mesmo;

Minimizar os impactos ambientais concentrando nas áreas já degradadas,

todas as benfeitorias relativas à administração e proteção do Parque;

Utilizar a menor área possível para o fim de estabelecer a Zona de Uso

Especial.

Descrição e Localização

Compreende o viveiro florestal municipal, garagem da prefeitura municipal,

esta, localizada nos fundos da sede, e o Centro Ambiental Casa Branca. Ocupa uma

área de 1096 m², abrangendo 0,20% da área total do Parque.

Normas Gerais

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O acesso a esta Zona é restrito aos funcionários do Parque ou pessoal

autorizado para carga e descarga no Viveiro Florestal Municipal, Merenda Escolar ou

da Prefeitura Municipal;

Não é permitida a permanência de veículos nessa Zona, a não ser os que

estão a serviço da Unidade de Conservação;

Não é permitida a presença de animais domésticos nessa Zona;

Não é permitida a criação ou manutenção de animais silvestres nessa Zona;

Não é permitido o cultivo de nenhuma espécie ornamental ou hortaliça,

exóticas, nessa Zona;

Não é permitido o uso de buzinas ou aparelhos sonoros em volume que

perturbe o ambiente e os visitantes do Parque;

Não é permitido o uso de espécies exóticas para fins de paisagismo nessa

Zona;

Não é permitido o uso de agroquímicos para tratamento paisagístico nessa

Zona;

Todo lixo coletado no Parque, de forma seletiva, deverá ser acondicionado

em lugar específico para este fim, não devendo permanecer dentro dos limites do

PMSLT por mais de uma semana;

O lixo seletivo deverá ser encaminhado para empresas de reciclagem e aterro

sanitário;

Deverá ser instalada uma guarita na entrada de acesso ao viveiro florestal;

Para as demais necessidades da Unidade de Conservação, adequar as

infraestruturas já existentes;

O sistema de vigilância deverá ser intenso nessa Zona, sobretudo nos finais

de semana;

A produção de mudas do viveiro Florestal deverá ser somente de espécies

nativas de Floresta Ombrófila Mista – FOM – ocorrente na região, e ter entre os

objetivos adensar ou repovoar as áreas degradadas do Parque e seu entorno;

Algumas espécies de regiões de FOM ocorrentes em regiões próximas, tais

como ipês, cereja, quaresmeira, entre outras, poderão ser utilizadas apenas para

fins paisagistas, mas não para recuperação de áreas degradadas. Esse processo

deverá ser rigorosamente supervisionado pelo viveirista;

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Não é permitida a coleta de sementes para fins de produção de mudas,

dentro dos limites do Parque e na Zona Tampão, a menos que anteriormente

autorizadas, somente na Zona de Uso Intensivo;

Parte das mudas produzidas no Viveiro Florestal serão utilizadas para

doação, durante as atividades de Educação Ambiental realizadas anualmente dentro

do Parque;

O Viveiro Florestal deverá desenvolver atividades de Educação Ambiental, em

parceria com o Centro Ambiental “Casa Branca” ou qualquer outra entidade

municipal;

O viveiro florestal poderá ceder mudas de espécies nativas para

adensamento das áreas de recuperação do Parque;

O acesso ao CACB, de terças a sextas – feiras, é permitido à equipe técnica,

equipe de pesquisadores, monitores de trilhas, participantes de trilhas

interpretativas, palestras e cursos na área ambiental periodicamente oferecidos,

interessados em realizar pesquisas bibliográficas e/ou consultas aos técnicos, e

visitantes do Parque;

Aos sábados e domingos, somente a equipe técnica e pesquisadores têm

acesso ao CACB, salvo em caso de haver cursos nesse período, sendo permitido

acesso somente ao curista.

Zona de Recuperação

Definição Legal

É aquela que contém áreas consideravelmente alteradas pela ação humana.

É uma Zona provisória, uma vez restaurada, será novamente incorporada a uma das

Zonas Permanentes. As espécies exóticas introduzidas deverão ser removidas e a

restauração deverá ser natural ou naturalmente induzidas, caso os processos

naturais não sejam eficientes (Decreto n º 84.017/79).

Objetivo Geral

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Deter a degradação dos recursos ou restaurar a área (Decreto nº 84.017/79).

Objetivos Específicos

Recuperar as áreas degradadas do PMSLT;

Proporcionar a regeneração natural ou naturalmente induzida nas áreas

antropicamente degradadas;

Assegurar a proteção integral das Zonas limítrofes;

Incentivar o desenvolvimento de pesquisas científicas e monitoramento

dessas áreas durante todo o processo de sucessão ecológica, de forma

comparativa e visando a prevenção de problemas ambientais no Parque;

Promover atividades educativas de acordo com os programas e

necessidades do Parque;

Desenvolver estudos que visem o desenvolvimento de técnicas apropriadas

para a eliminação das espécies exóticas do Parque.

Descrição e Localização

A Zona de recuperação compreende toda a área degradada do morro dos

padres, as áreas que se encontram em fase inicial de regeneração, área em estágio

médio de recuperação, mas prejudicada por espécies exóticas invasoras herbáceas

(atrás da sede), a trilha que liga a casa branca à ponte do rio Passa-Três e uma

trilha não-oficial paralela ao rio Passa-Três . Possui uma área de 6,7ha, abrangendo

12,58% da área total do Parque.

Normas Gerais de Uso

O acesso a essas áreas só será permitido ao pessoal autorizado para a

realização de pesquisa, monitoramento, adensamento florestal ou atividades

ambientais monitoradas pelos integrantes do Grupo de Monitores de Trilhas

Ecológicas do Parque;

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No caso de adensamento ou recuperação direcionada , a necessidade desse

trabalho deverá ser comprovada por especialistas e só poderão ser utilizadas

espécies nativas;

A recuperação dessa Zona só poderá ser monitorada por técnicos habilitados

da Prefeitura Municipal de Rio Negro ou indicados por instituições parceiras da

mesma, como o IAP, Universidades, etc;

Não será permitida a instalação de nenhuma infra-estrutura nessa Zona;

As duas trilhas a serem recuperadas deverão ser interditadas para o uso

público, a fim de sofrer regeneração natural, ficando disponíveis apenas para o

pessoal de pesquisa e fiscalização;

As áreas de que sofreram manejo de espécies exóticas e que correm risco de

nova invasão, por conta do banco de sementes dos exemplares das espécies

exóticas que ficou no local deverão ser periodicamente manejadas para impedir que

as mesmas se instalem novamente;

Espécies exóticas que necessitem de novas intervenções de manejo poderão

sofrer controle através de produtos químicos, desde que sejam utilizados os

produtos liberados pela legislação e de acordo com as recomendações de

especialistas, de forma localizada;

As atividades educativas ou interpretativas deverão ser realizadas utilizando-

se estradas e trilhas já existentes no Parque, não será permitida a abertura de

nenhuma nova trilha nessa área;

As atividades educativas nessa Zona só serão permitidas se previstas em

programas específicos.

Zona de Uso Conflitante

Definição Legal

Constituem-se de espaços localizados dentro de uma Unidade de

Conservação, cujos usos e finalidades , estabelecidos antes da criação da Unidade,

conflitam com os objetivos de conservação da área protegida. São áreas ocupadas

por empreendimentos de utilidade pública, como gasodutos, oleodutos, linhas de

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transmissão, antenas, captação de água, barragens, estradas, cabos óticos e outros

(Decreto nº 84017/79).

Objetivo Geral

Contemporizar a situação existente, estabelecendo procedimentos que

minimizem os impactos sobre a Unidade de Conservação.

Objetivos Específicos

Compatibilizar a importância histórico-religiosa dessa Zona com as atuais

normas do Parque.

Descrição e Localização

Compreende a Gruta de Lourdes, a capelinha de São José, o Campo Santo, e

a linha de transmissão elétrica que corta o morro dos padres. Abrange uma área de

0,6 ha, totalizando 1,2% da área total da Unidade (Figura 12).

Normas Gerais de Uso

Não serão permitidas procissões ou cultos na área da Gruta de Lourdes ou

do Campo Santo, exceto simbolicamente, em número reduzido, quando for em data

comemorativa (dia de São Luís de Tolosa, por exemplo);

Não é permitido o acendimento de velas nem a colocação de placas de

agradecimento por graças alcançadas na região da Gruta e Campo Santo;

Não é permitido jogar moedas na nascente da Gruta;

Os acessos ao tanque formados a partir da nascente da Gruta, do outro lado

da trilha, deverão ser desativados;

As espécies exóticas utilizadas para paisagismo na região da Gruta e Campo

Santo deverão ser retiradas ou substituídas por espécies nativas, após se

extinguirem naturalmente;

O enfeite em forma de garça no tanque formado em frente à Gruta deverá ser

retirado, em função de o mesmo descaracterizar o ambiente natural e histórico;

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Deverão ser colocadas nas placas indicativas da Gruta de Lourdes e Campo

Santo orientações aos visitantes a respeito das normas;

O uso público das áreas relativas à Gruta de Lourdes e Campo Santo serão

restritas à contemplação e meditação e para atividades educativas e de

interpretação;

Somente pessoal habilitado e credenciado na Secretaria Municipal de

Agricultura e Meio Ambiente poderá realizar qualquer atividade de monitoramento ou

manutenção dessa Zona;

Deverá ser contactada a CELESC para providenciar a retirada da linha de

transmissão que corta o morro dos padres dentro do Parque, fazendo com que a

transmissão de energia elétrica seja feita pela estrada de acesso ao Parque;

Deverá ser propiciada a regeneração natural da vegetação nativa sob a linha de

transmissão, após providenciada a sua retirada;

É proibido o corte raso na vegetação existente sob a linha de transmissão a

não ser de espécies que alcancem altura muito próxima à mesma, até que seja

providenciada a retirada da linha;

No alto do morro, após a retirada da linha de transmissão, poderá ser

implantado um mirante, ao lado da trilha, desde que o terreno seja apropriado para

isso, e dentro de todas as especificações técnicas e ambientais.

Zona Histórico-Cultural

Definição Legal

É aquela onde são encontradas amostras do patrimônio histórico/cultural ou

arqueo-paleontológico, que serão preservadas, estudadas, restauradas e

interpretadas para o público, servindo à pesquisa, educação e uso científico

(Decreto nº 84017/79).

Objetivo Geral

Proteger sítios históricos ou arqueológicos, em harmonia com o ambiente.

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Objetivos específicos

Proteger o patrimônio histórico do Parque;

Proteger as pinturas da capela;

Propiciar momentos de meditação e contemplação ao visitante.

Descrição e Localização

Compreende a capela da sede principal do antigo Seminário Seráfico (hoje

ocupada pela Prefeitura Municipal). Abrange uma área de 302 m², totalizando 0,05%

da área total da Unidade

Normas Gerais de Uso

Não é permitido no interior da capela, o uso de máquinas fotográficas com

flash, pois ele emite raios ultra-violeta que envelhecem (amarelam) as pinturas mais

rapidamente;

É proibido o uso de velas, pois uma vez acesas emitem fumaça que escurece

as pinturas, principalmente as do teto;

Não é permitido o uso de flores naturais dentro da capela, pois elas atraem

fungos, devido ao processo de polinização das mesmas;

Não é permitido o uso de água envasada, pois a capela se encontra sobre

dois lençóis freáticos, havendo uma grande absorção de umidade pelas paredes, o

que ocasiona uma umidade relativa do ar muito alta;

O controle da umidade deverá ser rigorosamente monitorado através de

gerenciamento térmico (Climus).

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Mapa 06 – Zoneamento Total do Parque Municipal São Luís de Tolosa, Rio Negro, PR.

Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Negro, 2012.

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Zona de Amortecimento

Definição Legal

O entorno de uma Unidade de Conservação, onde as atividades humanas

estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os

impactos negativos sobre a Unidade (Lei n99.985/2000 Art. Inciso XVIII).

Objetivo Geral

Minimizar os impactos e ordenar o uso e ocupação das atividades antrópicas

geradas na região do entorno da Unidade de forma a diminuir suas conseqüências

sobre a UC.

Objetivos Específicos

Incentivar iniciativas de conservação nas áreas de entorno;

Incentivar a criação de corredores ecológicos entre os fragmentos florestais

da região;

Permitir a migração da fauna entre os fragmentos;

Controlar a exploração dos recursos naturais nas área de entorno do

PMSLT;

Incentivar a criação de RPPNs nas propriedades particulares do entorno;

Aumentar a fiscalização na área de entorno;

Desenvolver pesquisa científica e monitoramento na área de entorno com

fins de integrar o Parque a esta zona;

Estimular os proprietários a desenvolver práticas sustentáveis dentro de

suas respectivas propriedades.

Descrição e Localização

Características da Zona de amortecimento do PMSLT de 2004

A zona de amortecimento do PMSLT está incluída no seu plano de manejo

onde esta foi delimitada levando-se em conta a Lei Municipal nº 917/95, que dispõe

sobre o Zoneamento, o Uso e a Ocupação do Solo no perímetro urbano da sede do

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município de Rio Negro. Esta Lei é complementar à Lei do Plano Diretor de

Desenvolvimento Urbano (Lei nº912/95).

De acordo com o Art. 11 – do Zoneamento – a área do Perímetro Urbano da

Sede do Município de Rio Negro, conforme o Mapa de Zoneamento de Uso e

Ocupação do Solo, parte integrante desta Lei, fica subdividida, obedecendo os

seguintes critérios:

§ 1º - As zonas são definidas e delimitadas de acordo com seu nível de

urbanização e o padrão de uso e ocupação desejável para as mesmas.

§ 2º - As zonas seguem limites do Perímetro Urbano, rios, vias, divisas de

lotes e cota de enchente 779, conforme mapa anexo do Zoneamento de Uso e

Ocupação do Solo, parte integrante desta Lei.

§ 3º - O regime urbanístico para os lotes de ambos os lados das vias que

limitam zonas diferentes, serão os da zona de parâmetros urbanísticos mais

restritivos.

§ 4º - Para efeito do parágrafo anterior, a profundidade considerada não será

superior à profundidade média dos lotes na zona.

As zonas selecionadas para integrarem a Zona de Amortecimento do Parque,

de acordo com o Art. 12 da Lei 917/95, são aquelas consideradas Especiais:

Institucionais (ZEIT); de Proteção do Patrimônio Natural (ZEPN); de Preservação

Permanente (ZEPP 1 e ZEPP 2); de Lazer Ecológico e Interesse Turístico (ZELT) e

de Ocupação de Baixa Densidade (ZEBD). Nessas zonas estão incluídas áreas de

loteamentos especiais de grandes dimensões, situadas em região de mata nativa e

topografia acidentada; faixa territorial de fundo de vale dos rios Negro e Passa-Três;

áreas com declividade maior ou igual a 30% (Preservação Permanente, Lei Federal

6766) e áreas suscetíveis a enchentes.

Revisão da Zona de Amortecimento (2010)

Critérios usados para o restabelecimento da Zona de Amortecimento

O Parque Municipal São Luis de Tolosa, está inserido numa área urbana,

devido a

isso, os critérios usados para compor a sua nova zona de amortecimento

seguem a lei nº 1767/07 que dispõe sobre o uso e ocupação do solo do município, a

lei nº 915/95 que dispõe sobre o meio ambiente e o seu plano de manejo.

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- Existência de remanescentes florestais nativos nos limites da zona urbana

que

conferem conectividade e fluxo gênico à flora e fauna local e regional;

- Os principais cursos d´água que fluem para a UC estão inseridos na área

proposta (bacias hidrográficas municipais);

- Proteção da faixa de Área de Preservação Permanente (A.P.P.) em um

trecho

significativo do rio Negro e Rio Passa Três;

- Não inclusão de zonas residenciais;

- Não inclusão de áreas consideradas de expansão urbana;

- A área indicada poderá fazer parte de um corredor ecológico ao longo do

Rio Negro se estendendo até municípios vizinhos.

Descrição da Zona de Amortecimento (2010)

A nova área delimitada respeita o entorno de 10km do PMSLT, com

fragmentos expressivos na conservação da biota local e a drenagem local. Também

é delimitada pelas zonas e setores urbanos constante no mapa de uso e ocupação

do solo, já que a zona de amortecimento está praticamente toda inserida em uma

área urbana. Nesta revisão da Zona de Amortecimento será incluída áreas do

perímetro rural do município, por estarem14 nos 10km do PMSLT e principalmente

por apresentarem manchas florestais bem preservadas.

As áreas selecionadas dentro do perímetro urbano segue a Lei nº 1.767/07 de

uso e ocupação do solo, seguindo o zoneamento municipal:

Institucional (ZEI 2);Zona Especial de Proteção 1 e 2 (ZEP 1 e ZEP 2); Zona

Especial da Unidade de Conservação (ZEUC); Zona Especial de Conservação

(ZEU); e Zona Residencial 2 (ZR 2) por apresentar na suas características baixa

densidade populacional e por ser uma zona de loteamento especial, situado em

região de mata nativa e topografia acidentada. A faixa territorial de fundo de vale dos

rios Negro e Passa-Três, áreas com declividade maior ou igual a 30% (Preservação

Permanente, Lei Federal 6766) e áreas suscetíveis a enchentes também serão

incluídas na Zona de Amortecimento do PMSLT.

A Zona de Amortecimento do Parque Municipal São Luis de Tolosa, limita-se

ao sul pelo rio Negro, ao leste pelo rio Passa Três, ao norte e oeste pela divisão da

zona urbana e zona rural.

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ZONA DE AMORTECIMENTO DO PERÍMETRO RURAL

Foram incluídas nesta revisão áreas do perímetro rural, seguindo as

orientações do ROTEIRO METODOLÓGICO DE PLANEJAMENTO, IBAMA 2002.

As áreas foram delimitadas seguindo as bacias hidrográficas do município.

Incluídas na zona de amortecimento do PMSLT as Bacias: Ribeirão da Baitaca (BA),

Ribeirão Arreganhado (AR), Ribeirão da Viúva (VI), parte da Bacia do Passa Três

(PT), Bacia do Bom Jesus (BJ) e Lageados dos Buracos (BU). Tanto as bacias VI,

PT e BJ apresentam partes da bacia incluídas no perímetro urbano, entretanto as

áreas restantes destas bacias que estão localizadas na zona rural serão incluídas na

ZA (revisão da Zona de Amortecimento 2010).

O zoneamento completo da Zona de Amortecimento do Parque encontra-se

na Parte II – Anexos, deste Plano de Manejo.

Normas Gerais de Uso

A definição das normas para a ZA segue o definido pela lei n.º 9.985/2000 em

seus artigos 26 e 27 e o decreto n.º 4.340/2002 que regulamenta o SNUC.

Toda atividade de licenciamento na região da ZA deverá levar em

consideração a presença do Parque;

Deverão ser respeitadas as normas de Zoneamento e Uso do Solo previstas

na Lei Complementar nº 1767/2007, no que diz respeito às áreas de proteção que

foram definidas para a ZA;

Deverão ser respeitadas as normas da Lei Municipal 915/95, de Meio

Ambiente;

Deverão ser implantadas todas as orientações contidas na revisão da Zona

de Amortecimento, cujo texto completo encontra-se no Volume II – Anexos, deste

Plano de Manejo;

Deverão ser implantas e respeitadas as orientações contidas no diagnóstico

de Ictiofauna, Volume II – Anexos, deste plano;

Deverá ser realizada correção na Lei 1767/2007, no que diz respeito ao

entorno do Parque Ecológico MADEM. A área florestada no entorno do Parque

deverá ser Zona de Conservação;

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Deverão ser feitos estudos preliminares de fauna e flora, antes que se utilize

alguma área dessa zona para loteamentos, ainda que de grandes proporções;

Para possíveis loteamentos ou quaisquer atividades afins na Zona Rural,

deverão ser seguidos os critérios previstos na Legislação Federal (INCRA);

Não deverá haver prática de pecuária ou granjeira nessa Zona, dentro do

quadro urbano, conforme Lei 1767/2007;

É proibida a utilização de agrotóxicos nessa Zona;

É proibida a utilização de agricultura transgênica nessa Zona;

Deverão ser oferecidos incentivos, tais como isenções de impostos,

premiações e outras formas de incentivos para propriedades que oferecem serviços

ambientais;

Deverão ser contactados os proprietários das terras que fazem parte dessa

zona para que façam participem das reuniões do CMMA – Conselho Municipal de

Meio Ambiente e recebam as informações e orientações necessárias a respeito das

normas dessa zona;

A soltura de espécies de animais silvestres na área do parque só poderá

ocorrer mediante projeto autorizado pela SAMA, com acompanhamento veterinário

que ateste as condições de saúde da espécie e por biólogos e/ou outros

profissionais da área ambiental que assegurem o monitoramento da espécie a médio

e longo prazo através de rádiotelemetria ou outro recurso comparável.

SÍNTESE DO ZONEAMENTO

A seguir será apresentada uma tabela das diferentes zonas que foram

identificadas para o Parque e registra os critérios usados para sua definição.

Apresenta 5 divisões, as quais buscam sintetizar as principais características

de cada zona.

Zonas: são indicadas as seis zonas definidas para o Parque;

Critérios de zoneamento: critérios utilizados para a escolha de cada zona,

atribuindo-se a cada um deles uma indicação do seu valor: alto, médio ou baixo;

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Caracterização Geral: serão indicadas as características inerentes a cada

zona, tendo em vista o meio físico e o meio abiótico, ocorrentes em cada uma delas;

Principais Conflitos: principais problemas ocorrentes nessa zona;

Usos Permitidos: indicam quais usos que são dados às zonas, que se

enquadram dentro dos objetivos de manejo.

Assim, este quadro se constitui em um registro dos critérios adotados por

ocasião do zoneamento, permitindo também uma visão geral das zonas definidas.

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Tabela 18 – Quadro Síntese do Zoneamento

QUADRO SÍNTESE DO ZONEAMENTO

Zonas Critérios de zoneamento Valores (A/M/B) Caracterização Geral Principais conflitos Usos permitidos

Meio Físico Meio biótico

Primitiva

Grau de conservação da vegetação Variabilidade ambiental Representatividade Riqueza/diversidade de espécies Áreas de transição Suscetibilidade ambiental Potencial de visitação Potencial para conscientização Ambiental Presença de infra-estrutura Uso conflitante Presença de população

A B A B A B A B

Sedimentos pertencentes ao grupo Itararé; solos litólicos álicos A

Vegetação em estágio avançado de regeneração. Presença de espécies típicas e relevantes,de grande porte como imbuia,erva-mate, canelas, cuvatão. Presença de araucárias de menor porte Presença de fauna típica e/ou ameaçada como jaguatirica, gatos-do-mato, tauató, lontra, grimpeirinho, bugios, veado catingueiro,entre outros.

Presença de espécies de flora exóticas, inclusive, invasoras Invasões esporádicas de visitantes e caçadores

Pesquisa e monitoramento Controle das invasoras Fiscalização Combate a incêndio

Uso extensivo Grau de conservação da vegetação Variabilidade ambiental Representatividade Riqueza/diversidade de espécies Áreas de transição Suscetibilidade ambiental Potencial de visitação Potencial para conscientização Ambiental Presença de infra-estrutura Uso conflitante Presença de população

M B A A B M M A M M M

Vegetação no entorno desta Zona em estágio avançado de regeneração, com presença de inúmeras Mirtáceas, canelas, cedros, imbuias.Próximo ao rio, estágio avançado.Presença de fauna típica como graxaim, gatos-do-mato, tatus, quatis, veado,jacus,coruja mochodiabo,entre outros

Visitação não controlada nos finais de semana e feriados, vigilância deficiente, eventual presença de animais domésticos.

Passeios, caminhadas, trilhas interpretativas monitoradas, birdwatching

Pesquisas, desde que sem impactos. Manutenção das trilhas e canaletas. Sinalização de orientação para o visitante Fiscalização Combate a incêndio

A – ALTO M – MÉDIO B - BAIXO

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QUADRO SÍNTESE DO ZONEAMENTO

Zonas Critérios de Zoneamento

Valores (A/M/B) Caracterização Geral Principais conflitos Usos Permitidos

Meio Físico Meio Biótico

Uso intensivo

Grau de conservação da vegetação Variabilidade ambiental Representatividade Riqueza/diversidade de espécies Áreas de transição Suscetibilidade ambiental Potencial de visitação Potencial para conscientização Ambiental Presença de infra-estrutura Uso conflitante Presença de população

B B B M B B A A A A A

Sedimentos pertencentes ao grupo Itararé; solos litólicos álicos A

Área de grande alteração antrópica Ecossistemas secundários com predomínio de espécies pioneiras Presença de serelepes, gambás, veados, graxains, jacus, bem-te-vis, roedores, répteis

Presença de espécies de flora exóticas, inclusive, invasoras (ciprestes, pinheiro-alemão), que fazem parte inclusive do paisagismo Visitação mal controlada nos finais de semana Presença de animais domésticos Utilização da sede do antigo seminário como Prefeitura Municipal

Pesquisa e monitoramento Visitação pública na sede Combate a incêndio Infra-estrutura para lazer restritivo e fiscalização Recreação restritiva Educação Continuidade no controle das invasoras Proteção e restauração do patrimônio histórico

Uso especial

Grau de conservação da vegetação Variabilidade ambiental Representatividade Riqueza/diversidade de espécies Áreas de transição Suscetibilidade ambiental Potencial de visitação Potencial para conscientização Ambiental Presença de infra-estrutura Uso conflitante Presença de população

B B B B B B A A A A

Área de grande alteração antrópica Ecossistemas secundários com predomínio de espécies pioneiras Presença de serelepes, jacus, bem-te-vis, roedores, répteis

Pressão de uso da estrada de acesso Excesso de velocidade dos veículos

Acesso ao viveiro florestal Carga e descarga de materiais e equipamentos Combate a incêndio Pesquisa Desenvolvimento da educação ambiental Cursos Infra-estrutura para fiscalização, pesquisa, combate a incêndio e educação Produção de mudas nativas desde que não se utilize coleta de sementes dentro do Parque

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QUADRO SÍNTESE DO ZONEAMENTO

Zonas Critérios de Zoneamento

Valores (A/M/B) Caracterização Geral Principais conflitos Usos Permitidos

Meio Físico Meio Biótico

Recuperação

Grau de conservação da vegetação Variabilidade ambiental Representatividade Riqueza/diversidade de espécies Áreas de transição Suscetibilidade ambiental Potencial de visitação Potencial para conscientização Ambiental Presença de infra-estrutura Uso conflitante Presença de população

A B M B B B A B

Sedimentos pertencentes ao grupo Itararé; solos litólicos álicos A

Vegetação em estágio inicial de regeneração Ausência de vegetação em parte do morro de acesso Presença de fauna como veado catingueiro, graxaim, aves, roedores, entre outros.

Área antropizada Presença de exóticas invasoras como pinus, uva-do-japão beijo-de-frade, hermátrea, capim-elefante. Manejo de espécies exóticas criou polêmica com abertura de processo civil Desbaste da vegetação embaixo da linha de transmissão elétrica que corta o morro

Repovoamento com espécies nativas Adensamento com espécies nativas Fiscalização Combate a incêndio Pesquisa científica Controle de espécies exóticas e exóticas-invasoras Retirada da linha de transmissão do morro

Uso conflitante

Grau de conservação da vegetação Variabilidade ambiental Representatividade Riqueza/diversidade de espécies Áreas de transição Suscetibilidade ambiental Potencial de visitação Potencial para conscientização Ambiental Presença de infra-estrutura Uso conflitante Presença de população

A B M A B B A A M A M

Vegetação em estágio médio Presença de animais como pica-paus, veados, serelepes, gaviões, entre outros

Pressão de uso para fins religiosos, no caso da gruta Degradação de placas nessas áreas Fiscalização insuficiente Presença de vegetação exótica como ciprestes, eucaliptos, pinheiro-alemão Linha de transmissão cortando o morro dentro da UC

Trilhas interpretativas Passeios,caminhada e Meditação Pesquisa Manutenção por pessoal da Unidade Manejo das espécies exóticas Retirada da linha de trnasmissão

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QUADRO SÍNTESE DO ZONEAMENTO

Zonas Critérios de Zoneamento

Valores (A/M/B) Caracterização Geral Principais conflitos Usos Permitidos

Meio Físico Meio Biótico

Histórico Cultural

Potencial de visitação Potencial para conscientização Presença de infra-estrutura Uso conflitante Presença de população

A A A A A

Pressão de uso por parte da comunidade local para celebrações Desatenção das normas por parte dos usuários Presença de fungos nas pinturas

Processo de restauração Algumas celebrações dentro das normas Contemplação Palestras

Amortecimento

Grau de conservação da vegetação Variabilidade ambiental Representatividade Riqueza/diversidade de espécies Áreas de transição Suscetibilidade ambiental Potencial de visitação Potencial para conscientização Ambiental Presença de infra-estrutura Uso conflitante Presença de população

A B A A B A M A M M M

Sedimentos pertencentes ao grupo Itararé; solos litólicos álicos A

Vegetação relativamente bem conservada, com espécies típicas como araucária, imbuia, mirtáceas, canelas, anonáceas Fauna típica presente como gaviões, jacus, arapaçus, pica-paus, gatos-do-mato, veados, tatus, graxains, gambás, entre muitos outros.

Presença de caçadores Espécies de flora exóticas Vegetação nativa fragmentada em algumas regiões Desmate ilegal Pressão de urbanização

Atividades de agricultura orgânica Ecoturismo e turismo rural Produção de mel Loteamentos de acordo com o Plano Diretor Aplicação do Código Florestal Atividades econômicas não impactantes Manejo de espécies exóticas Criação de novas UCs

Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Negro, 2012.

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4.5 NORMAS GERAIS DA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

Os projetos de pesquisa devem ser encaminhados, juntamente com ofício

da Instituição à qual o pesquisador é ligado, ao gabinete do Prefeito. Após,

será encaminhado à Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente –

SAMA/Centro Ambiental “Casa Branca” - CACB, para análise técnica e

aprovação;

Serão autorizadas, prioritariamente, pesquisas cujos resultados contribuam

para aprofundar conhecimentos sobre o Parque;

Os resultados de pesquisas desenvolvidas na área devem ser repassadas à

gerência do Parque que poderá utilizá-las para o seu manejo;

A apreensão de animais e coletas de material biológico com objetivo de

pesquisa científica só serão permitidas com a autorização da SAMA - CACB

e quando necessário, após liberação de licença pelo IBAMA;

A intervenção nas áreas em recuperação só poderá ser realizada através de

projeto técnico específico, analisado e aprovado pela gerência do Parque;

As áreas desmatadas e as trilhas somente poderão ser reflorestadas com

espécies nativas;

O Parque é fechado nas segundas-feiras para manutenção e para evitar

stress da fauna nativa causada pela pressão de uso dos visitantes em

domingos e feriados;

Horário de visitação: de Terça a sexta-feira, das 8h às 17, esábados,

Domingos e feriados das 9h às 17h;

Durante o horário de verão, os horários de visitação poderão ser

modificados, desde que se tenha guarda-parque para atender a demanda

eno máximo até às 19h, sendo que os portões deverão ser fechados antes;

Usuários da UAB não tem permissão para entrar com veículos;

Usuários da UAB não tem permissão para adentrar nas trilhas e estradas do

Parque fora dos horários de visitação;

Todos os veículos devem permanecer no estacionamento fora da guarita de

recepção do Parque;

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Para atividades desenvolvidas pelo CACB o número máximo de pessoas é

de 80 por dia, ou 40 por período;

Grupos organizados que desejam realizar trilhas monitoradas deverão

agendar a atividade com 5 dias de antecedência;

As trilhas são monitoradas pelos integrantes do Grupo de Monitores de

Trilhas do PMSLT, que realizam um trabalho voluntário;

Grupos que desejam realizar gincanas ou quaisquer outras atividades

dentro do Parque deverão solicitar permissão via ofício encaminhado à

Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, ou à Secretaria de Turismo e

Cultura, e somente poderão utilizar-se da área do campo, bosque e trilhas

de pedrisco, ficando o grupo responsável por retirar todas as pistas ou

qualquer material utilizado para a gincana e dar o devido encaminhamento

para os mesmos;

As atividades solicitadas só serão autorizadas após o envio do ofício;

O PMSLT é uma Unidade de Conservação, portanto, todas as atividades e

visitas devem ser realizadas de forma a não causar impactos ambientais;

A recreação deve ser realizada nos locais permitidos de forma restritiva,

visando o exercício da contemplação da natureza;

Piqueniques são permitidos somente no campo e bosque ao lado do campo;

É proibido o uso de churrasqueiras e confecção de fogueiras para

preparação de alimentos;

É proibido acampar e banhar-se;

O Parque dispõe de lanchonete e loja de artesanato;

Não é permitido comércio de ambulantes no interior da UC;

É proibida a entrada de pessoas com bebida alcoólica, alcoolizadas ou

drogadas no Parque;

É proibida a venda de bebidas alcoólicas na lanchonete;

Quando estiver caminhando pelas trilhas não fumar;

Não levar para as trilhas qualquer tipo de alimento ou bebida, a não ser

água;

Não é permitida a entrada de animais domésticos ou de estimação;

É expressamente proibido alimentar os animais silvestres;

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Não é permitida a entrada com motos, bicicletas, patinetes, patins, carrinhos

ou qualquer outro similar;

É proibida a utilização de fogos de artifício;

Grupos organizados devem percorrer as trilhas divididos em grupos

menores a fim de evitar aglomeração;

Não é permitido adentrar ou caminhar pelo Parque sem camiseta;

Não perturbar os animais do Parque;

É proibido a coleta de flores, frutos ou qualquer outra parte de plantas, ou

plantas inteiras, seja por visitantes ou funcionários do Parque ou Prefeitura.

A coleta de qualquer planta só será justificada mediante projeto de pesquisa

científica aprovado pela administração do Parque;

Andar somente pelas trilhas;

Permanecer sempre junto ao grupo;

Não danificar placas ou trilhas;

Bola, brinquedos, aparelhos eletrônicos, violões ou similares são permitidos

somente no campo, sem atrapalhar os animais nem outros visitantes com

ruídos altos.

CENTRO AMBIENTAL “CASA BRANCA”

O Centro Ambiental "Casa Branca" (CACB) foi criado com o objetivo de

implementar, junto à Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, o Plano de Manejo

do PMSLT, coordenar e desenvolver as pesquisas científicas no Parque e entorno e

desenvolver a Educação Ambiental. Para o alcance de tais objetivos, deverão ser

seguidas as normas descritas a seguir:

Funcionamento:

Para atividades oferecidas pelo Centro Ambiental:

De Terça a Sexta-feira:

Das 8h 30min às 11h e das 14h às 16h 30min, via agendamento.

Sábado: das 9h às 11h 30min e das 13h 30min às 16h, via agendamento.

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Para consultas junto aos técnicos, pesquisa bibliográfica na biblioteca e

informações:

De Terça a Sexta-feira:

Das 8h30min às 11h, e das 14h às 16h30min, individualmente ou em

pequenos grupos.

Agendamentos:

Agendamento de atividades:

Através do telefone: (47)3645-5061 e ofício encaminhado à Secretaria

Municipal de Agricultura e Meio Ambiente - A/C Centro Ambiental “Casa Branca”, via

fax:

(47) 3642-3280, ou para o endereço:

Rua Juvenal Ferreira Pinto, 2070 – sala 46

Bairro Seminário

Rio Negro – PR

CEP 83880-000

e-mail: [email protected]

Agendamento de visitas:

Para grupos maiores de 10 pessoas, conforme estabelecido no item anterior.

Atividades Oferecidas:

As atividades são destinadas a estudantes, professores e amantes da

contemplação da natureza em geral. O visitante ao agendar a visita, optará pela

programação desejada. Todas as atividades serão monitoradas.

A locomoção dos visitantes até o local é de responsabilidade dos mesmos. As

Escolas que agendarem atividades serão responsáveis pelo aspecto disciplinar dos

seus alunos.

As atividades oferecidas são descritas a seguir:

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Trilhas Interpretativas

Consiste em percorrer caminhos com paradas determinadas, dentro do

Parque Municipal São Luís de Tolosa, com o objetivo de resgatar os aspectos

históricos e ecológicos da região, ressaltando a importância da conservação desse

ecossistema e oferecer subsídios para o conhecimento, integração e respeito dos

visitantes com a flora e fauna locais.

As trilhas são monitoradas por integrantes do Grupo de Monitores de Trilhas

do Parque Municipal “São Luís de Tolosa”, formado por estudantes do Ensino

Fundamental e Médio do Município de Rio Negro que desenvolvem trabalho

voluntário. Compreendem ainda palestras proferidas no auditório com exposição de

fotos de animais e plantas nativas da região. Os temas são atualizados e levam em

conta as questões conservacionistas, sociais e éticas, além de abordar os aspectos

da História Natural do antigo Seminário Franciscano, utilizando-se de recursos

audiovisuais e/ou naturais. O número máximo de participantes é de 80 pessoas por

dia ou 40 por período, sendo estas separadas em grupos de até 15 pessoas,

acompanhadas por um monitor.

Biblioteca

Destinada aos visitantes que desejam fazer pesquisas bibliográficas ou

leituras na área ambiental (fauna, flora, gestão ambiental, leis ambientais e outros

documentos).

Palestras e oficinas

São oferecidas em datas ambientais comemorativas com temas específicos,

destinado às escolas e grupos organizados.

Cursos

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São oferecidos periodicamente, abordando temas ambientais diversos e

locais, destinados a professores, estudantes, profissionais em geral e amantes da

contemplação da natureza.

Birdwatching

O Parque faz parte do roteiro de Birdwating no Brasil, e eventualmente grupos

de observadores de aves de outros países vêm à Unidade, devidamente

acompanhados de um guia, com programação previamente agendada junto ao

CACB, para realizar observações.

Observação da natureza

Os grupos podem agendar atividades de observação da natureza junto ao

CACB, ou desenvolver essa experiência sozinho, com o auxílio de binóculos e guias

de identificação de espécies.

Observação: As trilhas interpretativas e palestras são desenvolvidas a partir

dos resultados das pesquisas científicas, cuja importância vai além do nível local e

estadual, estando inserida também no contexto global da Floresta com Araucária

que se trata, em todo o Sul do País de um dos ambientes menos conhecidos no que

se diz respeito a todos os seus aspectos ecológicos.

4.6 PLANEJAMENTO POR ÁREA DE ATUAÇÃO

Ações Gerenciais Gerais

As ações gerenciais gerais tratam de ações que, por seu caráter de

abrangência, são aplicadas ao conjunto de todas as áreas da UC e sua região,

fornecendo suporte geral para o planejamento da Unidade e entorno como um todo.

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Para a revisão do plano de manejo, foi proposto para o interior do Parque,

além dos programas já previstos, o Programa de Uso Público, a fim de gerenciar

melhor o uso da UC tanto por visitantes como pelos usuários e funcionários da

Prefeitura Municipal.

Todos os programas foram revisados de acordo com estudos preliminares de

Limite Aceitável de Câmbio, levantamentos de solo, fauna, flora, e com base na

revisão da Zona de Amortecimento.

Esses estudos levaram em consideração entrevistas com visitantes e

comunidade residente no entorno, que opinaram a respeito da oferta de atrativos no

parque, e diagnosticaram a situação do entorno.

Os subprogramas estão delineados no Estudo de Limite Aceitável de Câmbio.

As ações previstas para o Parque deverão levar em consideração esses estudos.

4.6.1 Programas Temáticos para o Interior do Parque

– Operacionalização Interna

Objetivos

Implementar o plano de manejo proposto;

Gerenciar as atividades dos funcionários;

Capacitar periodicamente os funcionários municipais que trabalham

diretamente no Parque para um maior entendimento dos valores histórico-

ambientais da Unidade e melhor atendimento ao visitante;

Oferecer palestras e capacitação periodicamente aos funcionários

municipais que trabalham na sede da Prefeitura Municipal;

Capacitar os integrantes do Grupo de Monitores de Trilhas Interpretativas do

Parque visando melhor atuação nas atividades educativas e atendimento

ao visitante;

Dar apoio para a implantação dos programas propostos;

Realizar a administração e manutenção do Parque.

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Indicadores

Contratação de de no mínimo 2 funcionários para o Parque, no período de 1

ano após a homologação do Plano;

Capacitação de todos os funcionários do Parque em 1 ano após a

homologação da revisão do Plano de Manejo do Parque;

Palestras para os funcionários da Prefeitura Municipal a cada ano,

imediatamente após a homologação do Plano de Manejo;

Continuidade das oficinas de reciclagem de conhecimentos para os

integrantes de Grupo de Monitores de Trilhas do Parque, realizadas bimestralmente;

Capacitação de estudantes a partir da 6º série do Ensino Fundamental, a

cada ano, para a função de monitor de trilha;

Todos os funcionários e monitores do Parque atuando de acordo com as

normas estabelecidas pelo Plano de Manejo a partir da implantação do mesmo;

Sistema de remanejamento de funcionários efetivos da Prefeitura Municipal

que trabalham na Unidade e que não se adequam às normas em 6 meses após a

aprovação do Plano de Manejo;

Equipamentos de infra-estrutura ainda não adquiridos para o cumprimento

dos Programas estabelecidos em até 2 anos após a aprovação do Plano;

Equipamento mínimo necessário de resgate, primeiros-socorros e de

combate a incêndios florestais adquiridos até o segundo ano após a homologação

do Plano;

Equipamento dotado de carreta e picador em tamanho compatível com as

trilhas para dar destino correto às galharias, principalmente das espécies exóticas,

em 6 meses após a aprovação do Plano;

Equipamentos audio-visuais e fotográficos adquiridos a cada dois anos, ou

quando necessário;

Regimento interno elaborado e implementado até no máximo 6 meses após a

aprovação do Plano de Manejo;

Sistema de placas informativas reavaliado e ampliado em 1 ano após

aprovado o Plano;

Sistema de trilhas e tanques revisado e restaurado em até 4 anos de vigência

do Plano, em consonância com a paisagem do Parque;

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Incentivo à criação de RPPNs ou APA na Zona de Amortecimento durante o

período de vigência do Plano de Manejo;

Atividades, Sub-atividades e Normas

O gerente deve ser o articulador entre o poder municipal e o Parque, de

forma que se garanta a perpetuidade da conservação da Unidade;

Contratação de dois novos funcionários para a equipe de manutenção do

Parque;

- Definir o perfil desejado para o cargo;

- Elaborar ficha com descrição do perfil desejado para o cargo a ser ocupado;

- Contratação do pessoal.

Fornecer curso de capacitação para guarda-parques;

Elaborar ficha com descrição do perfil desejado para cada cargo/função

exercida dentro do Parque;

Os funcionários já contratados devem receber capacitação para se adequar

ao perfil desejado;

Todas as Secretarias Municipais envolvidas diretamente com o Parque devem

participar desse processo, através de articulação específica com o gerente da

Unidade;

Parcerias com especialistas para capacitação;

Continuidade no treinamento para segurança no trabalho;

Elaborar uma ficha contendo a função e responsabilidade para cada

funcionário do Parque de forma clara e objetiva;

Realizar reunião com todos os funcionários para que todas as informações

necessárias sejam repassadas.

Ampliar o número de integrantes do Grupo de Monitores do Parque

Oferecer curso de formação para novos monitores de trilhas do Parque,

ofertado para estudantes a partir da 6º série do Ensino Fundamental;

- Todo monitor deverá ser cadastrado no Centro Ambiental “Casa Branca” e

ser capacitado por técnicos contactados por este Centro de Pesquisa;

Definir o perfil desejado e o conhecimento mínimo para a função de monitor;

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Realizar avaliações periódicas a fim de identificar falhas na qualificação dos

monitores e possíveis soluções para as mesmas;

Manter a contratação de dois integrantes do Grupo de Monitores para a

função de estagiário, no CACB;

Fornecer vale-transporte, uniforme e alimentação;

Promover a capacitação periódica dos monitores de trilhas do Parque;

Desenvolver parcerias com especialistas nas diversas áreas relativas à

conservação da natureza, legislação ambiental, fiscalização, relações humanas

para o trabalho e atendimento ao visitante, para a realização de cursos e palestras;

Desenvolver um sistema de relatórios semanais para todos os funcionários e

monitores do Parque;

- Nos relatórios deverão constar as atividades realizadas, registros de

acontecimentos e situações não previstos ou relevantes, tais como: invasões,

depredação do patrimônio histórico ou natural e observação da fauna, devendo ser

indicado onde ocorreu o evento, quando e, no caso de avistamentos, qual animal;

Colocar placas de advertência nas áreas referentes à Zona Conflitante com

as normas para cada local;

Mudar o nome existente no portal de entrada do Parque, de "Parque

Ectoturístico do Seminário" para Parque Natural Municipal São Luís de Tolosa;

Realizar análise periódica da potabilidade da água utilizada no Parque;

- Deverá ser contactada a SANEPAR para a realização desta atividade;

Contatar a CELESC para efetuar a retirada da rede de instalação elétrica que

corta o “morro dos padres” dentro dos limites da Unidade

Reavaliar, junto à CELESC o sistema de instalação elétrica externa do

Parque;

Revisar periodicamente os materiais, equipamentos e infra-estrutura do

Parque, realizando quando necessário a limpeza, reparos ou compra de novos

materiais;

Substituir gradativamente as estruturas que comprometem a paisagem do

local;

Adquirir equipamentos de proteção e combate a incêndio florestal;

Adquirir carreta e picotador;

Adquirir demais equipamentos e ferramentas necessários ao Parque;

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Incrementar a biblioteca do Centro Ambiental “Casa Branca”

- Deverá ser adquirido tanto material de consulta bibliográfica com temas

gerais ligados ao meio ambiente, como relatórios de estudos realizados na própria

Unidade e no município;

Cadastrar e arquivar cada documento no Parque, deixando uma cópia

acessível para consulta local dos interessados na SAMA, e outra no CACB;

Elaborar o Regimento Interno do Parque no qual deverão estar contidas

todas as normas de uso das infra-estruturas.

Readequar um dos espaços da sede o nos anexos para que seja instalado

um Centro de Visitantes;

Revisar sistema de cobrança de taxas de visitação, de acordo com o

regimento interno do Parque;

- O dinheiro arrecadado deverá ser aplicado somente no próprio Parque;

Reestruturar as trilhas de pedrisco, substituindo ou misturando o pedrisco por

material que faça menos ruído;

Estudar qual o melhor tipo de material para se realizar a substituição ou o

consórcio com o pedrisco;

- O material a ser utilizado não deverá causar nenhum impacto negativo sobre

o ambiente nem descaracterizar o patrimônio histórico;

- Em caso de substituição, o pedrisco retirado das trilhas deverá ser utilizado

em obrasdentro do próprio Parque ou no entorno;

Manter as trilhas com limpeza, limpeza das canaletas, manutenção das

estruturas, correção da inclinação, adição de substrato, quando necessário;

Firmar parceria com a CELESC para elaborar e oficializar um conjunto de de

procedimentos para manutenção da rede transmissão de energia localizada dentro

do Parque, a fim de minimizar os impactos ambientais atribuídos a essa atividade;

Elaborar cadastro fundiário (cartográfico e documental) das propriedades

localizadas no entorno do Parque.

Estudar propostas de ampliar a área do PMSLT, a fim de aumentar a área

florestada.

- As áreas agregadas deverão ser inseridas nas zonas primitiva ou de

recuperação.

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Proteção e Manejo

Objetivos

Conservar o ambiente natural nas áreas pouco alteradas;

Recuperar as áreas degradadas;

Proteger os recursos naturais e histórico-culturais, bem como as instalações

do Parque;

Garantir a integridade física do visitante do Parque.

Indicadores

Necessidade de erradicação de espécies vegetais invasoras ou

potencialmente invasoras como o pinus, a uva-do-japão, eucalipto, gramíneas, beijo-

de-frade, grevilha, durante o período de implantação do Plano de Manejo;

Necessidade de erradicação/controle, em 5 anos, de todas as espécies

exóticas do PMSLT;

Controle trimestral da regeneração natural do pinus , uva-do-japão e das

gramíneas;

Programa de Monitoramento Ambiental implantado até 6 meses a partir a

homologação do Plano;

Programa de fiscalização, prevenção e combate a incêndio florestal

implantado e funcionando em 1 ano após a implantação do Plano de Manejo.

Atividades, Sub-atividades e Normas

Propor um programa estratégico para a erradicação das espécies da flora

exóticas e invasoras em toda a Unidade e Zona de Amortecimento;

- No caso das espécies arbóreas, a madeira deverá ser utilizada na própria

Unidade;

- Os indivíduos adultos que produzem sementes devem ser retirados primeiro,

sendo os indivíduos mais jovens retirados a seguir;

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- Qualquer medida tomada para a retirada das espécies invasoras

(derrubada, poda, anelamento) não poderá acarretar impactos significativos, e o

mínimo impacto visual no ambiente;

- No caso de existirem espécimes exóticas significativas sob o ponto de vista

ornamental , deverão ser plantadas outras nativas nas proximidades, se isso for

possível, e quando estas estiverem crescido o suficiente, retirar as exóticas;

- Realizar vistorias periódicas de 3 em 3 meses por toda a Unidade a fim de

localizar a abater novos indivíduos de espécies exóticas;

- No caso de o indivíduo não puder ser abatido imediatamente, deverá ser

marcado para ser retirado posteriormente, antes de chegar ao período fértil;

Promover a retirada total do capim-elefante na área próxima da entrada de

funcionários do Parque, que margeia a cerca;

Utilizar controle mecânico e químico para o controle das espécies exóticas

invasoras, de acordo com a Portaria IBAMA 14/2010;

Na região onde há predomínio de taquaras, deverão ser realizados estudos

para evidenciar com certeza se existe uma relação de oportunismo e estabelecer,

após isso, as estratégias que impeçam a sua regeneração;

Promover o enriquecimento da Unidade com espécies nativas da Floresta

Ombrófila Mista ocorrente na região, se e onde for necessário;

Promover o enriquecimento das áreas degradadas e das capoeiras existentes

dentro do Parque;

- O enriquecimento deverá ser feito com espécies de todas as fases

sucessionais do ambiente, utilizando-se de um consórcio de espécies pioneiras,

secundárias e clímaxes;

Proporcionar a regeneração natural da área que sofrerá a retirada do capim-

elefante;

Esta área deverá sofrer regeneração natural, sem qualquer interferência

humana, a fim de que se possa realizar estudos fitossociológicos desde a sua fase

inicial de regeneração;

Realizar fiscalização sistemática e periódica por toda a área do Parque a fim

de garantir a manutenção e conservação do patrimônio natural e histórico;

Manutenção de serviço de vigilância nas divisas, visando evitar invasões e

incêndio na área do Parque;

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Consolidar parcerias com a Força Verde e o Batalhão de Polícias Florestal

para que seja adotado um método permanente de fiscalização na área do Parque e

no seu entorno;

Pesquisa e Monitoramento

Objetivos

Aumentar os conhecimentos a respeito do patrimônio natural e histórico do

PMSLT, visando inclusive o resgate da herança cultural e ambiental

deixada pelos antigos franciscanos, além do eficaz manejo da área.

Indicadores

2 linhas de pesquisa desenvolvidas a cada dois anos;

1 novo estudo por ano, no mínimo, a ser efetuado a partir da homologação do

plano;

Desenvolvimento de, no mínimo, uma linha de pesquisa com espécies

ameaçadas ou endêmicas; realizadas a cada 2 anos;

Elaboração de ficha de monitoramento de fauna a ser utilizada por todos os

funcionários, monitores e pesquisadores do Parque imediatamente após o início da

implantação do Plano de Manejo;

Produção de mapas temáticos de acordo com os resultados das pesquisas

realizadas no Parque.

Atividades, Sub-atividades e Normas

Dar continuidade ao projeto de resgate da História Natural do antigo

Seminário, buscando fotos, artigos , cartas, herbários, museus, etc, deixados pelos

franciscanos a fim de oferecer suporte para estudos em diversas áreas;

- Estes estudos deverão ser contínuos, desenvolvidos ao longo do tempo e

envolvendo todos os pesquisadores atuantes no Parque de forma integrada;

Desenvolver pesquisas sobre frugivoria;

- Deverão ser contemplados os grupos de mamíferos e aves;

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Desenvolver inventários detalhados sobre a fauna do Parque, com finalidade

de caracterizar a biodiversidade faunística da região;

Devem ser estudados pelo menos os grupos de répteis e mamíferos;

- Todos os estudos devem ser comparativos à região de entorno do Parque;

Desenvolver estudos específicos a respeito das aves típicas e ameaçadas da

região, de acordo com os resultados do inventário desenvolvido no Parque;

- Devem ser priorizados estudos sobre o Accipiter poliogaster (tauató), Asyio

stygios (coruja mocho-diabo) por serem espécies com poucos dados na literatura

científica e com registro de visualização no Parque;

- Devem ser realizados estudos com. espécies como o grimpeirinho

(Leptasthenura setaria) e o beija-flor (Stephanoxis lalandi loddiges) consideradas

espécies típicas/endêmicas da Floresta com Araucária;

Desenvolver estudos com mamíferos que podem ser indicadores de

qualidade ambiental;

Estudar os diferentes ambientes utilizados pelos morcegos a fim de definir

sua capacidade de polinizadores, dispersores e controladores populacionais das

espécies das quais se alimenta;

Estudar o Cerdocyon thous (graxaim)

- Este estudo deverá contemplar os resultados do monitoramento do graxaim

realizado no Parque através da coleta de vestígios (pegadas, fezes), mapeamento

dos locais de coleta dos vestígios e fotos através do adaptador fotográfico realizado

por integrantes do grupo de monitores do Parque;

- O pesquisador que realizar pesquisa com graxaim deverá programar os

trabalhos levando em conta a participação dos monitores de trilhas do Parque;

Desenvolver estudos com a lontra ( Lontra longicaudis), bugio (Alouatta

fusca), a fim de identificar seu status ecológico na Unidade e extensivo à região do

entorno;

Estudar as cadeias tróficas ocorrentes, definindo-as e estabelecendo as

relações tróficas das espécies;

- Esses estudos deverão ser sazonais contemplando ao menos 6 fases de,

no mínimo, 7 dias;

Realizar monitoramento das espécies que sofrem pressão de caça na região,

como o veado catingueiro (Mazama guazoubyra), jacu (Penelope obscura);

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Identificar e estudar quantitativa e qualitativamente os grupos florísticos de

maior interesse para a fauna, como por exemplo Annonaceae, Myrtaceae,

Piperaceae, Solanaceae, Melastomataceae, Lauraceae, Aquifoleaceae;

- Todas as exsicatas produzidas nesse trabalho deverão ser determinadas e

acondicionadas no herbário do CACB;

Realizar estudos específicos sobre grupos vegetais como epífitas, briófitas e

fungos;

- Todas as exsicatas feitas nesse trabalho deverão ser determinadas e

acondicionadas no herbário do CACB;

Realizar estudos de limnologia nos tanques próximos ao CACB;

Desenvolver estudos fitossociológicos nas diversas fases sucessionais que

ocorrem no Parque, a fim de se encontrar a melhor forma de recuperar aquelas que

estiverem degradadas ou em fases iniciais de recuperação;

Realizar estudos detalhados sobre a geologia e geomorfologia da área;

Orientar funcionários, monitores de trilhas e pesquisadores para que

recolham carcaças e esqueletos de animais silvestres encontrados mortos dentro

dos limites do Parque e no seu entorno direto, e os encaminhem ao CACB;

Elaborar ficha de dados para as anotações sobre as espécies encontradas;

- Todos os funcionários, monitores de trilhas e técnicos deverão ser treinados

para preencher corretamente a ficha;

- Todo o material encontrado deverá ser encaminhado ao Museu de História

Natural Capão da Imbuia, em Curitiba, PR, ou ao laboratório de taxonomia da

Universidade do Contestado – Mfra, SC, devidamente catalogado.

- No caso de dúvidas quanto à provável causa da morte do animal,

encaminhar para autópsia a algum departamento autorizado;

- Todo o material deverá ter registro em livro específico para este tipo de

controle;

Elaborar banco de dados para o Parque onde deverão constar todas as

informações sobre as atividades de pesquisa e monitoramento ambiental.

Uso Público

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Objetivos

Disciplinar o uso público da área, a fim de evitar pressão excessiva de uso

sobre a Unidade que não concorram com os objetivos de conservação, melhorando

também a qualidade da visitação pública;

Enriquecer a experiência do visitante em caráter histórico-ambiental, em

consonância com as aptidões e recursos existentes na área;

Oferecer ao visitante oportunidades de recreação e interpretação, em

consonância com os objetivos da UC.

Indicadores

Avaliação anual da satisfação dos visitantes;

Monitoramento semestral danos físicos, biológicos e sociais causados pelo

uso público durante a visitação;

Monitoramento contínuo atividades da Prefeitura Municipal de Rio Negro, em

especial sobre a Zona de Uso Intensivo e de Uso Especial;

Novos locais para descanso e lazer implantados durante a implementação do

plano na Zona de Uso Intensivo para minimizar impactos nas demais Zonas;

Entrada de visitantes controlada através de catraca;

Recepção dos visitantes no centro de visitantes.

Atividades, Sub-atividades e Normas

Realizar pesquisas periódicas de satisfação dos visitantes, de acordo com as

recomendações do relatório de Limite Aceitável de Câmbio;

Realizar a manutenção do Parque como rotina preventiva a fim de detectar

possíveis impactos ou danos nos espaços destinados à visitação pública, tanto no

no ambiente natural como no complexo histórico;

Adaptar a área de pomar de caquizeiros com bancos e roçadas freqüentes a

fim de oferecer mais uma opção de descanso para o visitante;

Envolver os funcionários da Prefeitura em atividades e ações de

conscientização e de sensibilização ambientais e históricas;

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Envolver os integrantes do Grupo de Monitores de Trilhas Interpretativas em

atividades educativas junto a funcionários e visitantes para sensibilizar quanto ao

uso correto da área;

Oferecer atividades alternativas aos visitantes como de observação e

interpretação;

Oferecer exposições temáticas no Centro de Visitantes;

Preparar calendário com eventos tais como exposições, palestras, dias de

campo;

Promover trilhas noturnas para grupos organizados e de pequeno número, no

máximo, quinzenalmente.

4.6.2 Programas Temáticos para a Zona de Amortecimento

Operacionalização Externa

Objetivos

Dar apoio na implantação dos programas propostos;

Subsidiar o gerenciamento do entorno do Parque Municipal São Luís de

Tolosa

Indicadores

Colocação de 3 placas informativas no entorno do Parque imediatamente

após a homologação do Plano;

Colocação de 1 placa informativa na BR 116, em 3 meses após a

homologação do Plano.

Colocação de uma placa de sinalização indicando velocidade máxima

permitida imediatamente após a homologação do Plano.

Atividades, Sub-atividades e Normas

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Implantar uma placa informativa no trevo da BR 116 de acesso à cidade de

Rio Negro;

- A placa deverá conter as seguintes informações: Nome do Parque, órgão

gestor, horários de visitação, número de visitantes/dia, telefone para agendamentos

de trilhas interpretativas, distância até o Parque , valores das taxas de visitação;

- A placa deverá seguir os padrão adotado para o interior do Parque;

Implantar placas informativas no entorno do Parque;

Implantar uma placa nos seguintes locais:

1 na cabeçeira da ponte sobre o rio Passa-Três no sentido centro/Parque,

1 próxima ao motor da SANEPAR ;

1 na rua que passa ao lado do portão principal de entrada do Parque;

1 na estrada velha da Lapa na entrada da estrada de acesso ao Parque;

- As placas deverão conter informações sobre a proibição de caça e pesca

dentro do Parque e no seu entorno, citando a Lei de Crimes Ambientais;

Colocar uma placa de velocidade máxima permitida próximo à escola Ana

Zornig;

- A placa deverá indicar passagem de animais e permitir velocidade máxima

de 60km/h.

Educação Ambiental

Objetivos

Desenvolver a conscientização ambiental com a comunidade de entorno e

escolas do município;

Sensibilizar a comunidade local quanto à necessidade de mudança de

hábitos ambientalmente corretos;

Envolver a comunidade local com a proteção do Parque.

Indicadores

Continuidade dos projetos e programas de Educação Ambiental citados no

Encarte 3, item 3.3;

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Implantação de um Programa de conscientização, prevenção e combate à

caça e pesca predatória, contrabando ou maus tratos a animais silvestres e desmate

ilegal, em 6 meses após a homologação do Plano de Manejo;

Capacitação periódica de professores das redes pública e particular de ensino

anualmente, a partir da homologação do Plano de Manejo;

Realização de no mínimo, uma palestra educativa com a comunidade de

entorno por ano a partir de 2012;

Produção de material educativo anualmente, a partir do segundo semestre de

2012;

Divulgação de eventos e projetos educativos em programas de rádio, a partir

da implantação do Plano;

Atividades, Sub-atividades e Normas

Desenvolver o Programa de Combate à caça, pesca, contrabando ou maus

tratos a animais silvestres, e desmate ilegal;

Estabelecer parcerias para esse programa;

Elaborar e implementar palestras em escolas e comunidades a respeito do

Tema;

Elaborar material didático e informativo com linguagem acessível para

distribuir na comunidade e escolas a fim de complementar as palestras;

- Tanto as palestras como o material didático e informativo deverão

contemplar questões como inter-relações, importância da conservação da

biodiversidade, Legislação Ambiental, Reserva Legal, APP, etc.;

- As palestras deverão ser realizadas prioritariamente no Parque. Quando isso

não for possível, nas escolas e comunidades.

- Deverão ser organizadas visitas orientadas no Parque especialmente para a

comunidade de entorno.

- Deverá ser estabelecido um esquema para atender as denúncias de caça,

pesca, desmate ilegal, contrabando ou maus tratos aos animais silvestres;

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Apoiar iniciativas de projetos de Educação Ambiental por parte de escolas e

comunidade de entorno, que contemplem as questões de consumo, geração,

reutilização e reciclagem de lixo;

Realizar a capacitação dos professores do município de Rio Negro e região a

respeito de Patrimônio Natural, fauna e flora nativos, conservação da biodiversidade,

legislação ambiental.

- A capacitação dos professores deverá ser realizada no Parque, através do

CACB e técnicos com quem o CACB estabelece parcerias;

- As capacitações deverão seguir a mesma metodologia adotada para os

cursos já realizados no CACB (item 3.3)

Dar continuidade aos projetos descritos no item 3.3

Proteção e Manejo

Objetivos

Promover a proteção dos remanescentes florestais do entorno do Parque

Municipal São Luís de Tolosa;

Manter/criar corredores de biodiversidade na região do entorno do Parque;

Garantir a conservação ambiental na região de entorno do Parque

Indicadores

Criação de pelo menos uma RPPN no período de 2 anos após a implantação

do Plano de Manejo;

Eliminação de espécies exóticas de peixes criadas nas propriedades da Zona

de Amortecimento até 2 anos após a implementação do Plano;

Controle periódico das espécies exóticas de plantas na ZA;

Controle das espécies vegetais exóticas invasoras da ZA em 4 anos após a

aprovação do Plano de Manejo;

Implantação de Programa de Fiscalização em 6 meses após a aprovação do

Plano;

Mapeamento completo dos fragmentos florestais, corredores da ZA, do

entorno do Parque e da mata ciliar do rio Passa-Três em 5 anos após a aprovação

do Plano;

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Reuniões e palestras semestrais com os proprietários da ZA e entorno a partir

do 1º semestre da implantação do Plano.

Atividades, Sub-atividades e Normas

- As normas deverão ser divulgadas para a população em geral;

Fomentar junto aos proprietários através de reuniões e de contato direto com

os mesmos, a criação de novas RPPNs;

Definir meios de retorno, inclusive financeiro, para os proprietários que

transformarem suas propriedades em RPPNs;

Realizar uma fiscalização intensiva nos remanescentes florestais de todo o

entorno do Parque;

Exigir das empresas reflorestadoras localizadas no entorno do Parque que

recuperem e preservem as florestas ciliares e que não depositem qualquer resíduo

proveniente das suas atividades nessas áreas;

- A SAMA e, quando necessário o IAP, deverão fiscalizar constantemente

essas empresas;

Retirar as possíveis espécies exóticas de peixes em represamentos

artificiais das propriedades, a fim de evitar o contato com espécies nativas, de

acordo com as recomendações citadas no diagnóstico de Ictiofauna do Parque;

- Esclarecer os proprietários quanto à necessidade de erradicação dessas

espécies exóticas, devido ao fato de competir e degradar as espécies nativas,

desequilibrando os ecossistemas dos rios;

Erradicar, ao longo dos anos, as espécies de plantas invasoras da ZA do

Parque;

- Orientar os proprietários quanto à necessidade de erradicação das espécies

invasoras;

- A SAMA e pessoal técnico do Parque deverão verificar, junto aos

proprietários, quais atividades poderão ser vislumbradas para suas respectivas

propriedades, que evitem grandes impactos ambientais;

Fiscalizar o que foi definido na Lei de Zoneamento e Uso dos Solos;

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Fiscalizar o cumprimento do Código Florestal a fim de garantir a proteção das

matas ciliares e das Reservas Legais das propriedades, conservando e favorecendo

a formação de novos corredores;

Avaliar a possibilidade de aumentar a área do Parque, até a pedreira;

- Agregar a área adjunta à Casa Bucovina ao Parque, a fim de aumentar a

porcentagem de área florestada.

Pesquisa e Monitoramento

Objetivos

Fornecer subsídios para o manejo correto da Zona de Amortecimento ;

Fornecer informações para a definição de corredores ecológicos entre o

Parque e o seu entorno;

Obter informações que subsidiem as ações de proteção, manejo e

conservação do Parque e seu entorno;

Fornecer informações que embasem o processo de recuperação de áreas

que poderão formar corredores ecológicos.

Indicadores

Implementação de ao menos uma pesquisa em 1 ano;

Elaboração e implantação de livro de registro de fauna atropelada, a partir da

homologação do Plano de Manejo;

Análise da qualidade química e biológica do rio Passa-três e do Negro,

semestralmente, a ser realizada a partir da implantação do Plano de Manejo;

Análise da situação da mata ciliar do rio Negro, enquanto corredor de

biodiversidade, na região de entorno do Parque, em 6 meses após a aprovação do

Plano de Manejo;

Levantamento quantitativo, qualitativo e análise dos fragmentos florestais

existentes no entorno do Parque a ser realizado no máximo até dois anos após a

implementação do Plano de Manejo.

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Atividades, Sub-atividades e Normas

Realizar levantamento e análise minuciosa dos fragmentos florestais

localizados no entorno do Parque;

Contatar instituições governamentais e não governamentais para o

planejamento da pesquisa;

- Ao longo dos próximos 5 anos, deverão ser contemplados os grupos de

invertebrados, répteis, meio físico, etc., de acordo com o proposto para o interior do

Parque.

- Todos os trabalhos deverão ter o acompanhamento direto do Gerente da

Unidade;

- Todos os proprietários deverão ser consultados previamente para a

autorização das pesquisas, recebendo periodicamente as informações sobre os

resultados das mesmas.

Realizar estudos aprofundados a respeito da biodiversidade e distribuição da

fauna na região;

- Priorizar estudos que possam dar continuidade às pesquisas já

desenvolvidas no Parque;

Realizar levantamento da composição florística da mata ciliar do rio Negro,

especialmente na região de entorno do Parque;

Monitorar a qualidade físico-química e biológica da água do rio Passa-Três , na

área de entorno do Parque;

- As análises deverão ser realizadas a cada 6 meses

Monitorar a qualidade físico-química e biológica do rio Negro, na região de

entorno do Parque;

- As análises deverão ocorrer a cada seis meses;

Monitorar atropelamentos de fauna na estrada de acesso ao Parque e na

estrada inserida na Zona de Amortecimento;

- Os animais atropelados deverão ser registrados, fotografados quando

possível e enviados, se possível, ao Museu de História Natural Capão da Imbuia.

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Alternativas de Desenvolvimento

Objetivos

Identificar as alternativas de desenvolvimento da Zona de Amortecimento

que sejam compatíveis com a conservação do ambiente natural;

Fomentar junto aos proprietários da Zona de Amortecimento o

desenvolvimento de atividades compatíveis com a conservação do

ambiente;

Fomentar o comprometimento da comunidade local com a Unidade,

sentindo-se responsável pela sua conservação.

Indicadores

Estudos de possibilidades de atividades alternativas de geração de renda nas

propriedades do entorno em um ano após a implantação do Plano de Manejo;

Estudos para identificação de áreas com potencial para ecoturismo na região

em até um ano após a aprovação do Plano;

Implementar o Parque Municipal Maximiano Pfeffer em até 5 anos após a

aprovação do Plano;

Cadastramento dos moradores da Zona de Amortecimento e os respectivos

usos do solo em até 6 meses após a aprovação do Plano;

Estudo da viabilidade de inclusão das comunidades de entorno do Parque na

Associação dos Artesãos de Rio Negro (ASSOART), expondo e comercializando

artesanatos no Parque, em 1 ano após a aplicação do Plano.

Atividades, Sub-atividades e Normas

Realizar estudos que visem atividades, nas áreas de entorno,

ambientalmente menos impactantes como o desenvolvimento da agricultura

orgânica, sistemas silvipastoris e agropastoris, produção de mel com espécies

nativas, artesanato regional;

- As atividades deverão contemplar de forma especial a conservação da

Unidade e do seu entorno;

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Identificar áreas com potencial para atividades de ecoturismo e turismo rural na

região;

Cadastrar os moradores da Zona de Amortecimento do Parque e levantar os

diversos usos do solo na região;

Divulgar, entre os visitantes do Parque, a culinária e o artesanato da região.

Programa de Integração Externa

Objetivos

Divulgar intensamente os objetivos de manejo do Parque de modo que a

comunidade rionegrense, seja aliada nas atitudes conservacionistas;

Integrar o Parque com as propriedades vizinhas de modo que se sintam

responsáveis pela manutenção da biodiversidade na região;

Promover integração entre as atividades na região e os objetivos do Parque;

Instituir parcerias que colaborem com a administração do Parque.

Indicadores

Levantamento de empresas, instituições , universidades e ONGs que possam

atuar ou já atuam como parceiras da Unidade após a aprovação do Plano;

Inserir o município em Comitê Intermunicipal de Bacias Hidrográficas, levando

em consideração a importância do Parque para os rios Passa-Três e Negro;

Contatos estabelecidos com as instituições levantadas, a partir da

homologação do Plano;

Oficializar parcerias com pelo menos uma entidade governamental e uma

não-governamental no período relativo aos dois primeiros anos de vigência do

Plano;

Oficializar parcerias já existentes com duas empresas da região, a partir da

implantação do Plano;

Estabelecer e oficializar parcerias técnicas com a Universidade do município

vizinho de Mafra, SC, imediatamente após a homologação do Plano de Manejo;

Estabelecer parcerias com a faculdade local, que funciona no prédio da

Prefeitura Municipal, imediatamente após a homologação do Plano;

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Renovação das parcerias ou estabelecimento de outras, a cada dois anos;

Realização de no mínimo 2 reuniões envolvendo os líderes das comunidades

locais, empresários da região e proprietários do entorno da Unidade, no primeiro ano

de vigência do Plano;

Envolvimento da equipe do Parque em atividades relativas a pelo menos uma

data comemorativa do Município;

Produção de 10.000 folders ambientais em seis meses após a homologação

do Plano.

Atividades, Sub-atividades e Normas

Contatar as empresas locais que já são parceiras ou que tem potencial para

isso a fim de oficializar as parcerias nos projetos de divulgação, educação ambiental

e de pesquisa do Parque;

Buscar as parcerias tanto no que se refere à cooperação técnica como no

que diz respeito a subsídios financeiros;

Elaborar projetos a serem encaminhados a ONGs e Órgãos governamentais

a fim de conseguir subsídios para o desenvolvimento de pesquisas e eventuais

necessidades de melhorias no Parque;

Continuar parceria com o setor de Ciências Biológicas da Universidade do

Contestado-campus Mafra, para o desenvolvimento de pesquisas nas áreas

disponibilizadas pela Unidade;

- As parcerias deverão ser realizadas através de convênios entre a gerência

do Parque, e a Universidade;

- As parcerias deverão ser reavaliadas e renovadas, se for o caso, a cada

dois anos;

Estabelecer parceira com o Centro Paleontológico (CENPALEO), da UnC –

Mafra;

Estabelecer parceria a fim de desenvolver em conjunto projetos para a

conservação ou recuperação da floresta ciliar do rio Negro;

Estabelecer parceria para estudos geomorfológicos a serem desenvolvidos na

Unidade, e para o desenvolvimento de estudos de geo-morfologia e paleontologia na

Zona de Amortecimento que abrange a região do “Moto-cross”;

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- Essas parcerias deverão ser firmadas através da gerência do Parque e o

CENPALEO;

- A parceria deverá ser reavaliada e renovada, se for o caso, a cada dois

anos;

Estabelecer parceria com a Faculdade que funciona na sede da Prefeitura;

Listar e contactar os proprietários rurais e de empresas do entorno do Parque;

Realizar palestras com os proprietários a fim de adequar as respectivas

atividades com a proteção da Unidade e do seu entorno;

Produzir novo material de divulgação do Parque, abrangendo as questões

ambientais;

- O material deverá ser organizado por equipe de técnicos do Parque, e ter

linguagem de fácil compreensão;

- O material poderá contar com apoio para despesas de produção e, neste

caso, ter espaço para divulgação;

Realizar reuniões com as comunidades de entorno do Parque;

- As reuniões deverão ocorrer, preferencialmente, dentro do Parque;

4.7 ÁREAS ESTRATÉGICAS

Áreas Estratégicas Internas

São áreas relevantes para o manejo e alcance dos objetivos de criação da

UC, com identidade fundamentada em condições ecológicas peculiares e/ou

vocação para atividades específicas, para as quais serão direcionadas estratégias

visando reverter ou otimizar as forças/fraquezas da UC.

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4.7.1 Área Estratégica – Patrimônio Histórico

(Sede da Prefeitura)

Inserção no Zoneamento:

Compreende a área inserida na Zona de Uso Intensivo e parte da Zona de

Uso Especial, e Zona Histórico-cultural

Descrição Geográfica do Espaço:

A região da sede compreende a área do estacionamento, entrada do Parque,

o Palácio Seráfico onde atualmente funciona a Prefeitura Municipal de Rio Negro, os

bosques e campo destinados à visitação pública, estrada de acesso ao viveiro

florestal e o viveiro florestal.

Resultados Esperados:

Adequar a utilização da sede do antigo Seminário Seráfico, como Prefeitura

Municipal, cineteatro e faculdade às normas de conservação do Parque;

Minimizar os impactos ambientais oriundos do Uso Público da área;

Conservar os aspectos histórico-ambientais dessa área;

Propiciar estrutura adequada para o atendimento ao visitante e aos usuários

da Prefeitura e da faculdade.

Indicadores

Sistema de placas e sinalização reavaliados e readequados em 1 ano após a

aprovação da revisão do Plano;

Estacionamento reavaliado e reestruturado durante o período de vigência do

Plano;

Projeto de paisagismo implantado até 2 anos após a aprovação do Plano,

contemplando substituição das espécies exóticas e exóticas invasoras;

Sistema de vigilância (guarda-parques) constantemente capacitados durante

o período de vigência do Plano;

Centro de visitantes e de apoio estruturados durante os 3 primeiros anos de

vigência do Plano;

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Aquisição de equipamentos audiovisuais para o centro de visitantes em até

três anos de vigência do plano;

Aquisição de equipamentos e desenvolvimento de melhorias no viveiro

florestal durante o período de vigência deste Plano revisado;

Reestruturação do parquinho infantil, em modelo coerente com a paisagem do

Parque. Por ex.: brinquedo ecológico, com troncos de madeira de eucalipto, ou

substitu-lo por outro atrativo, como um anfiteatro ao ar livre;

Ordenação do uso do prédio principal e anexos, a fim de não sobrepor os

interesses da prefeitura aos objetivos da Unidade de Conservação;

Planejamento sobre a necessidade de restauração do patrimônio histórico

durante o primeiro ano de vigência do novo plano;

Estudos e pesquisas iniciados nessa área até o quarto ano de vigência desse

Plano.

Estudos indicando potencial de uso do prédio principal e anexos quando a

prefeitura deixar o local.

Atividades, Sub-atividades e Normas

Operacionalização

Reavaliar a eficácia do sistema de guardas-parque nessa área

periodicamente;

Oferecer cursos e treinamentos para todos os guarda-parques;

- Os cursos deverão abranger questões histórioco-ambientais, relações

humanas para o trabalho, atendimento ao público e as normas específicas do

Parque;

Organizar sistema de remanejamento para guarda-parques que não se

adequem às normas do Parque;

Estabelecer normas de conduta para funcionários e usuários da Prefeitura

Municipal, faculdade , cineteatro, garagem da merenda escolar e viveiro florestal;

-As normas de conduta deverão ser repassadas a todos os funcionários e

usuários diários da Prefeitura, como os acadêmicos da faculdade, usuários do

viveiro e pessoal que realiza carga e descarga, através de uma palestra;

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75

- Na palestra, deverão ser colocadas as normas referentes ao uso adequado

do estacionamento, velocidade máxima permitida, depósito correto de lixo e tocos de

cigarro, horários permitidos para entrada e saída do Parque, formas de penalidades,

entre outros;

- Deverá ficar claro aos usuários e funcionários que o acesso às trilhas do

Parque nas segundas-feiras e após os horários estipulados não é permitido.

- Deverão ser colocadas lombadas e/ou placas com silhueta de animais e

velocidade máxima permitida na estrada de acesso ao viveiro florestal municipal;

Reavaliar o sistema de placas alterando ou introduzindo novas normas ou

orientações;

Colocar placas de velocidade máxima permitida na estrada de saída de

visitantes;

- As placas deverão conter sinalização/orientação sobre possíveis animais

que podem atravessar a estrada;

- As placas deverão conter também a velocidade máxima permitida de

10km/hora;

Normatizar o uso do cineteatro;

Compatibilizar o uso público do cineteatro com as visitas de grupos

organizados, a fim de não agendar visitas no Parque para usuários do cinema e

outros grupos no mesmo horário, causando uma pressão de uso sobre o parque;

Compatibilizar o uso do anexo pela Universidade Aberta do Brasil às normas

do Parque;

- Deverão ser repassadas regras claras aos usuários do cineteatro quanto aos

dias e horários de visitação do Parque;

Conservar e restaurar o patrimônio histórico;

Reavaliar a disposição e quantidade atual de lixeiras distribuídas nessa área;

Verificar a necessidade de colocação de mais lixeiras;

Reavaliar o sistema de coleta de lixo separado na unidade de coleta disposta

nessa área;

- A coleta deverá obrigatoriamente ocorrer todas as semanas e de forma que

não sejam espalhados resíduos no entorno da unidade de coleta por ocasião do

transporte do lixo para o caminhão.

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Disponibilizar e adequar uma sala em um dos anexos da sede, a fim de criar

um centro de visitantes;

Adequar o centro para realizar cadastro dos visitantes, repassar as normas e

desenvolver palestras educativas com os mesmos, durante a semana, prestar

orientações, nos finais de semana;

- Todos os visitantes que visitam o Parque pela primeira vez, deverão,

obrigatoriamente, passar pelo centro de visitantes;

- Todos os grupos organizados que visitam o Parque deverão,

necessariamente, passar pelo Centro de Visitantes;

Disponibilizar no centro de visitantes, painéis, exposições, retroprojetor, TV e

vídeo, mesa e cadeiras, maquete do Parque, folders, etc, a fim de divulgar e orientar

o visitante no momento da visita.

- Deverão ser adquiridos equipamentos audio-visuais como TV, vídeo e

retroprojetor, 30 cadeiras e uma mesa para as palestras e orientações;

Reestruturar o estacionamento, de forma a otimizar a sua capacidade e evitar

que as enxurradas provoquem erosões e buracos;

Reavaliar periodicamente a necessidade de aquisição de equipamentos e

novas tecnologias para o Viveiro Florestal Municipal;

Construir guarita na entrada de acesso ao Viveiro;

Realizar estudos de uso para o prédio e anexos em até 1 ano após a

implantação do plano de manejo.

Educação e Interpretação Ambiental

Manutenção das placas indicativas com as normas gerais do Parque;

Utilização do campo, do bosque e viveiro florestal para atividades

ambientais lúdicas, gincanas ecológicas e aprendizado sobre produção de mudas,

de acordo com as normas de conservação do Parque e atividades previstas no

Encarte 3 item 3.7.1;

Utilização da capela para educação, no sentido de desenvolver o senso de

preservação do patrimônio histórico, interpretação dos estilos utilizados nas pinturas

e técnicas de conservação.

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Pesquisa e Monitoramento

Desenvolver estudos sobre conservação de ambientes como o da Capela

Cônego José Hernser;

Desenvolver estudos sobre a influência da visitação, umidade, poeira,

luminosidade, etc, na proliferação de fungos sobre as pinturas;

Desenvolver estudos sobre a capacidade de carga dentro do ambiente da

capela;

- Os estudos deverão ser realizados por técnicos previamente cadastrados no

Parque, em parceria com os setores municipais responsáveis pela capela;

- As pesquisas somente serão autorizadas mediante análise técnica de

projeto;

- Qualquer intervenção necessária somente poderá ser realizada após a

comprovação da necessidade da mesma através de projeto, de forma que não altere

a pintura original.

Desenvolver pesquisas com a Asyio stigius, Tyto alba e outras corujas

regularmente visualizadas nessa área;

Realizar levantamento de espécies de morcegos na região das torres do

prédio principal, em continuidade com o Inventário de Quiroptera, já desenvolvido no

Parque;

- As pesquisas só poderão ser desenvolvidas após projeto e licença cedida

pelo IBAMA.

Proteção e Manejo

Realizar vistorias em toda a área, diariamente, a fim de verificar possíveis

danos causados por visitantes no ambiente e no complexo histórico;

Realizar vistorias a fim de impedir que visitantes do Parque coletem flores,

frutos ou qualquer objeto que seja do patrimônio do Parque;

Retirar todo o lixo encontrado nessa área e depositá-lo em local apropriado;

- A equipe de guarda-parques, bem como qualquer outro funcionário do

Parque deverá zelar para que nenhum visitante deposite lixo em local não

apropriado;

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Providenciar, gradualmente, ao longo dos anos, a substituição das espécies

vegetais exóticas desta Área;

- Deverá ser dado ênfase às espécies invasoras, como a hermátrea, o beijo-

de-frade;

- Deve-se substituir, gradativamente, as espécies exóticas aparentemente

sem potencial invasor por nativas;

Desenvolver projeto paisagístico proposto contemplando a utilização de

espécies nativas;

- Esse projeto deverá ser desenvolvido com a cooperação de herbários,

botânicos e outros técnicos, devidamente contatados através da administração do

Parque;

Continuidade dos trabalhos de prevenção da CIPA.

4.7.2 Área Estratégica – Centro Ambiental Casa Branca

Inserção no Zoneamento

Compreende todo o entorno do CACB , enquadrado na Zona de Uso

Intensivo, e o Centro Ambiental, enquadrado na Zona de Uso Especial.

Descrição Geográfica do Espaço

Compreende a região dos tanques, ponte pênsil, e o interior do CACB.

Resultados Esperados:

Proteção do patrimônio histórico na região dos tanques, das cisternas e

bomba d'água, antes utilizados pelos franciscanos como sistema de captação e

tratamento da água que abastecia o Seminário;

Proteção da flora e fauna limnológica nativa ocorrente nos tanques;

Efetivação do exercício da contemplação da natureza no entorno dos tanques

e na ponte pênsil;

Produção de conhecimentos no que diz respeito à fauna limnológica, abelhas

meliponeas e flora nativas;

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Conhecimento dos aspectos históricos do Parque que envolvem a região dos

tanques e CACB;

Utilização do CACB como casa do pesquisador e local de desenvolvimento da

educação ambiental, durante a semana;

Indicadores

Pelo menos uma pesquisa desenvolvida na área de limnologia e entomologia

(abelhas), no decorrer dos quatro próximos anos;

Manutenção das placas indicativas, de segurança e normas no local;

Restaurar, em no máximo em três anos após a homologação do PM, a

cisterna e a bomba d'água situada em frente ao CACB;

Colocar placas de limites de acesso do visitante no local onde encontra-se as

cisternas na região limítrofe com a Zona Primitiva, concomitante ao processo de

restauração e vedação das mesmas;

Apresentação de relatórios semanais de monitoramento e fiscalização, a partir

da homologação do PM;

Continuidade ao processo de manutenção dos equipamentos científicos, de

informática e dos livros do CACB; com realização de revisão dos equipamentos a

cada 3 meses;

Continuidade ao processo de utilização do laboratório e herbário do CACB,

para auxílio ao pesquisador;

Incrementar, a cada ano , o CACB com novas tecnologias;

Utilização do piso superior do CACB, anexo ao auditório, como dormitório

para os pesquisadores;

Recuperação de um dos três banheiros, readequando-o com instalação de

um chuveiro, em seis meses após a homologação do Plano;

Fiscalização intensiva no local, principalmente nos finais de semana, a partir

da implantação do Plano;

Atividades, Sub-atividades e Normas

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Operacionalização

Restaurar as cisternas e a bomba d'água;

Realizar uma vistoria no local para análise do grau de degradação;

Implementar as obras necessárias utilizando mão-de-obra do próprio Parque;

- O processo deve ser acompanhado de um restaurador e um técnico do

Parque, visando evitar qualquer impacto ambiental;

Manter a trilha de acesso às cisternas, com largura de 0,40m;

Analizar o caminho já existente definindo bem o limite entre o mesmo e a

Zona Primitiva do local;

Colocar placa proibindo o acesso de visitantes nessa trilha;

- As melhorias deverão ser realizadas de forma a não permitir que o visitante

saia do circuito estipulado;

- O acesso à trilha até as cisternas deverá ser restrito ao pessoal da

manutenção, pesquisadores ou visitantes que desejam estudar o histórico do

sistema de captação de água que abastecia o antigo Seminário, em número limitado

de 10 pessoas, somente via agendamento específico;

Colocar placa limítrofe na altura do último tanque;

Readequar um dos compartimentos do banheiro para a instalação de um

chuveiro;

Readequar sistema de canalização da água;

Instalar o chuveiro;

A mão-de-obra deverá ser oriunda da própria Prefeitura.

O Centro Ambiental deverá permanecer fechado nos finais de semana, sendo

que a visitação para consulta com os técnicos, pesquisa bibliográfica, etc devem ser

realizadas de acordo com as normas gerais do Parque, descritas no item

Educação e Interpretação Ambiental

As atividades de Educação e Interpretação Ambiental serão realizadas de

acordo como previsto no item 3.7.1 do Encarte 3.

Pesquisa e Monitoramento

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Desenvolver pesquisa sobre limnologia nos tanques;

Identificar os grupos mais relevantes da fauna invertebrada nativa dos

tanques;

Levantar quantitativa e qualitativamente os grupos de algas ocorrentes nos

tanques;

Levantar as espécies típicas da fauna anfíbia e ictiológica dos tanques.

Proteção e Manejo

A fiscalização nessa área deverá ser intensificada, especialmente nos finais

de semana e feriados;

Fazer escala para vigilância noturna na guarita ao lado do CACB;

Realizar vistorias diárias em toda a área, incluindo a cachoeira;

Qualquer alteração verificada deverá ser colocada em relatório previsto no

item 6.1.2 c;

Qualquer resíduo encontrado nessa área deverá ser devidamente retirado.

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Tabela 19 – Enquadramento das Ações Gerenciais Gerais e Estratégicas

Programas Temáticos

Ações

Operacionalização

Proteção/Manejo Pesquisa e

Monitoramento Uso Público A

çõ

es g

ere

ncia

is

Contratação de novos funcionários. Ficha com descrição do perfil desejado para os cargos/funções. Curso de reciclagem para o corpo de Guarda-parques Capacitar os funcionários contratados e efetivos Formação, cadastramento e manutenção dos Monitores de Trilhas Contratação de monitores como estagiários para o CACB Sistema de relatórios semanais ou quinzenais para funcionários e monitores Colocação de placas informativas e educativas Implantação de guarita na entrada restrita aos funcionários e para carga e descarga Análise periódica da potabilidade da água Retirada da rede elétrica de dentro dos limites da Unidade Reavaliação do sistema de energia elétrica externa do Parque Conservação e restauração do patrimônio histórico Revisar periodicamente infra-estruturas, equipamentos e outros

Erradicação de flora exóticas e invasoras Desenvolver estudos que viabilizem a retirada das espécies da flora exóticas e oportunistas Enriquecimento do ecossistemas com nativas. Regeneração natural de algumas áreas Fiscalização periódica de todas as áreas do Parque Serviço de vigilância nas divisas Parcerias com o BPFlo e Força Verde ZONA DE AMORTECIMENTO Normatizar as atividades para a ZA Criar RPPN’s Recuperar e preservar as florestas ciliares Fiscalizar as áreas florestadas bem como a destinação correta de resíduos por parte de empresas e comunidade Fazer cumprir o Código Florestal Erradicar plantas invasoras da ZA do Parque

Monitoramento das espécies que sofrem pressão de caça Estudar espécies ocorrentes no rio Passa-Três Desenvolver estudos sobre limnologia Estudar grupos florísticos de interesse para a fauna Revitalizar e cadastrar o herbário do CACB Desenvolver estudos de fitossociologia Desenvolver estudos sobre geologia, geomorfologia e solos Realizar estudo de capacidade de visitação Ficha de dados sobre espécies encontradas mortas Efetuar destino para as espécies encontradas mortas Banco de dados sobre o Parque ZONA DE AMORTECIMENTO Levantar e analisar fragmentos florestais no

Pesquisa peródica de satisfação dos visitantes Manutenção preventiva do Parque Bancos e roçadas no Pomar de Caquis Envolvimento de funcionários e monitores em ações de conscientização Atividades alternativas aos visitantes como de observação e interpretação Exposições temáticas no Centro de Visitantes Calendário com eventos Trilhas noturnas

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materiais Cadastrar e arquivar os documentos do Parque Elaborar regimento interno Adquirir equipamentos de proteção e combate a incêndio florestal Incrementar a biblioteca do CACB Instalar Centro de Visitantes Revisar cobrança de taxas de visitação Centralizar sistema de agendamentos de visitas Reestruturar as trilhas de pedrisco Elaborar cadastro fundiário das propriedades vizinhas Ampliar a área do PMSLT ZONA DE AMORTECIMENTO Implantar placas informativas e de sinalização nas vias de acesso, no trevo da BR 116 e no entorno do Parque

Erradicar espécies exóticas de peixes Estabelecer normas para possíveis projetos de loteamento Aumentar a área do Parque

entorno Realizar estudos a respeito da biodiversidade Levantamento da composição florística da mata ciliar do rio Negro e Passa-Três Monitorar atropelamentos de fauna

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Programas Temáticos

Ações

Integração Externa

Alternativas de desenvolvimento Educação Ambiental

Açõ

es

ge

ren

cia

is

ZONA DE AMORTECIMENTO Contatar as empresas locais para parcerias Buscar parcerias com empresas reflorestadoras Elaborar projetos para conseguir subsídios com

ONGs para desenvolver pesquisas

Firmar parceria com o setor de Ciências Biológicas da UNC/Mafra Estabelecer parceria com o CENPALEO Estabelecer parcerias com a faculdade local Listar e contactar proprietários rurais e empresas

do entorno

Novo material de divulgação do Parque

abrangendo questões ambientais

Realizar reuniões com comunidade do entorno

ZONA DE AMORTECIMENTO Realizar estudos de atividades sustentáveis Identificar área com potencial de desenvolver

ecoturismo e turismo rural

Incrementar o Parque Esportivo Maximiano

Pfeffer como área de lazer

Cadastro das propriedades e uso do solo

Divulgar a culinária e o artesanato local

ZONA DE AMORTECIMENTO Desenvolver campanhas para combater à caça,

pesca, contrabando e maus tratos a animais

silvestres

Apoiar e firmar parcerias com projetos de

educação ambiental das comunidades e escolas

Elaborar material didático e informativo Capacitar professores Continuidade do projeto de educação ambiental desenvolvido com as duas escolas do entorno Desenvolver programa de combate à destinação incorreta do lixo e ao vandalismo no Parque Desenvolver trilhas interpretativas Desenvolver palestras e oficinas

Programas Temáticos

Ações Operacionalização Pesquisa e Monitoramento Proteção e Manejo

Educação Ambiental

ÁR

EA

S E

ST

RA

GIC

AS

Reavaliar a eficácia do sistema de guardas-parque nessa área periodicamente; Normas de conduta repassadas a todos os funcionários e usuários diários da Prefeitura, como os acadêmicos da faculdade, usuários do viveiro e pessoal que realiza carga e descarga, através de uma palestra; Reavaliar o sistema de placas alterando ou introduzindo novas normas ou orientações; Compatibilizar o uso do anexo pela Universidade Aberta do Brasil e Cine-teatro às normas do Parque; Conservar e restaurar o patrimônio histórico; Reavaliar o sistema de coleta de lixo separado na unidade de coleta disposta nessa área; Criar um centro de visitantes; Reestruturar o estacionamento Construir guarita na entrada de acesso ao Viveiro

Realizar estudos de uso para o prédio e anexos; Desenvolver estudos sobre conservação de ambientes como o da Capela Cônego José Hernser; Desenvolver pesquisas com a Asyio stigius e Tyto alba Levantamento de espécies de morcegos na região das torres Vistorias em toda a área, diariamente

Substituição das espécies vegetais exóticas desta Área Desenvolver projeto paisagístico proposto contemplando a utilização de espécies nativas; Continuidade dos trabalhos de prevenção da CIPA.

Já previstas

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Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Negro, 2012.

Programas Temáticos

Ações Operacionalização

Pesquisa e Monitoramento

Proteção e Manejo Educação Ambiental Á

RE

AS

ES

TR

AT

ÉG

ICA

S Restaurar as cisternas e a bomba

d’ água Manter a trilha de acesso Colocar placa limítrofe para visitantes nessa região Instalação de um chuveiro no banheiro do CACB

Pesquisa sobre limnologia Monitorar espécies que utilizam a cachoeira das lontras

Vigilância intensiva Vigilância noturna Destinação diária dos resíduos

Já previstas

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4.8 CRONOGRAMA FÍSICO - FINANCEIRO

Temas

Recurso necessário estimado para a implantação / ano (R$ 0,00)

Primeiro ano / trimestre Ano II 2014

Ano III 2015

Ano IV 2016

Ano V 2017

total I II III IV

Total ano

Proteção e manejo 1000,00 4.000,0 1.000,0 1.000,0 7.000,0 20.000,0 2.000,0 30.000,0 20.000,0 79.000,00

Pesquisa e monitoramento 20.000,00 200,00 200,00 200,00 20.600,0

60.000,0 70.000,0 80.000,0 90.000,0 320.600,00

Conscientização ambiental 200,00 2.500,00 200,00 2.000,00 4.900,0

5.500,0 6.000,0 6.200,0 6.500,0 29.100,00

Uso 1.000,0 1.000,00 1000,00 1000,00 4.000,0 4.000,0 4.000,0 4.000,00 4.000,0 20.000,00

Integração externa 500,0 2.500,0 500,00 500,00 4.000,0

1000,0 1.000,0 1.000,00 2.000,00 9.000,00

Alternativas de desenvolvimento ____ ____ 1.000,00 1.000,00 2.000,0 2.000,00 1.000,0 2.000,00 3.000,00 9.000,00

Operacionalização (inclui capacitação) ____ 60.000,00 5.000,00 2.000,00 130.000,0

50.000,0 55.000,0 60.000,00 2.000,0 56.000,00

Total geral 522.700,0

Fontes de recursos alternativos / potenciais

Orçamento

Compensação ambiental

FNMA

Outros

Nota: Os recursos foram estimados de acordo com as atividades previstas nas Ações gerais dos Programas Temáticos, e terão como fonte o FUNDEMA e

demais fontes da SAMA. Não foram previstos neste cronograma recursos oriundos de Programa por Serviço Ambiental ou convênios. Esses recurso serão

orçados de acordo com a demanda.

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ENCARTE 5

PROJETOS ESPECÍFICOS

O objetivo de desenvolver-se projetos específicos posteriormente à

elaboração do Plano de Manejo é detalhar atividades que envolvam conhecimentos

específicos, demandando a participação de profissionais mais especializados, como

por exemplo arquitetos, educadores, comunicadores, programadores visual,

engenheiros e publicitários, dentre outros. O envolvimento posterior garante que os

projetos específicos sejam tecnicamente adequados e desenvolvidos em momento

oportuno, ou seja, quando se contar com recursos financeiros para a sua

implementação ou quando determinadas situações os fizerem especialmente

necessários. (ROTEIRO METODOLÓGICO DE PLANEJAMENTO, 2002, p. 119)

Os projetos propostos estão em anexo.

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ENCARTE 6

MONITORIA E AVALIAÇÃO

6.1 MONITORIA E AVALIAÇÃO ANUAL DA IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO

Estratégia de Execução

Com o fim de organizar e facilitar a monitoria anual da implantação do plano

de manejo deve ser usado o formulário que se segue, figura 1 – Formulário de

monitoria e avaliação anual

O formulário será aplicado as ações gerenciais e as áreas estratégicas

individualmente.

As ações realizadas parcialmente ou não realizadas deverão ser justificadas

fornecendo subsídios para a reprogramação.

O formulário será preenchido com a indicação das ações previstas no

cronograma físico-financeiro para aquele ano, indicando seu grau de realização.

Ações parcialmente ou não realizadas deverão ser justificadas e replanejadas,

quando for o caso.

Para a correção de rumo, novas atividades poderão ser estabelecidas desde

que se atenha aos objetivos a que se propunha as atividades.

Anualmente o cronograma físico e financeiro deverá ser atualizado com base

na monitoria e avaliação.

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6.2 MONITORIA E AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DO PLANEJAMENTO

Plano de Manejo e revisões

Estratégia de Execução

Este trabalho de monitoria difere do anterior pela periodicidade, que não será

mais anula. A monitoria e avaliação da efetividade do planejamento será feita uma

vez no meio do período de vigência do plano de manejo e outra vez no final do

mesmo.

Tem por finalidade avaliar se o planejamento está se mostrando eficaz e, em

caso contrário, mostrar que deve ser corrigido: se foi ou não eficaz, se previu a

maioria das situações encontradas no decorrer da implementação do Plano e se os

resultados obtidos com as ações planejadas surtiram os efeitos desejados.

A figura 02 Monitoria e Avaliação da Efetividade do Planejamento, reporta-se

os resultados esperados e respectivos indicadores que já foram registrados no

planejamento das ações gerenciais gerais e diferentes áreas estratégicas. Estes

resultados e seus indicadores são então comparados visando a avaliação dos

resultados alcançados. Para a real medida da avaliação pretendida, serão então

registradas as fontes de verificação utilizadas.

Tabela 20 – Monitoria e Avaliação da Efetividade do Planejamento

Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Negro, 2012.

Os resultados esperados e indicadores serão estabelecidos para a UC no

Plano de Manejo, as fontes de verificação e os resultados alcançados serão

Resultados esperados

Indicadores Fontes de verificação Resultados alcançados

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identificados e avaliados por ocasião da monitoria e avaliação da efetividade do

planejamento.

6.3 AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DO ZONEAMENTO

Estratégia de execução

A avaliação da efetividade do zoneamento permitirá verificar se todas as

zonas foram adequadamente planejadas bem como se as situações que

determinaram o estabelecimento das zonas temporárias foram modificadas. Deverá

ser feita no término do período de vigência do Plano, buscando embasamento para

possíveis modificações no zoneamento, por ocasião da elaboração de revisões

posteriores.

Tabela 21 - Avaliação da efetividade do zoneamento

Critérios de Zoneamento Estado Inicial Estado Atual

A M B A M B

A - Alto; M - médio; B – baixo Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Negro, 2012.

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