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ANEXO V
Os marcos geodésicos da RRCM de Porto Alegre possuem
em seu topo um dispositivo de centragem forçada que só pode ser
acessado após a abertura de uma calota esférica de alumínio.
Para esta abertura é necessário possuir uma chave Allen de
3/16” e de uma chave de unha conforme modelo abaixo (medidas
em metros).
Adicionalmente informamos que estão disponíveis na
Coordenação de Cartografia e Projetos Geométricos algumas cópias
destas chaves para empréstimo.
SISTEMA CARTOGRÁFICO DO MUNICÍPIO DE
PORTO ALEGRE
2013
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PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE
Prefeito Municipal:
José Alberto Reus Fortunati
Secretaria Municipal de Urbanismo Cristiano Tatsch
Supervisão de Planejamento Urbano
Engº José Luiz Fernandes Cogo
Coordenação de Cartografia e Topografia Engº Luiz Carlos Roveda de Oliveira
Equipe responsável pela elaboração Engº Adriano Salviano UT/CCPG/SPU/SMURB
Engº Leandro Costa de Souza
UT/CCPG/SPU/SMURB
Engº Marcelo Rosa Vaz UC/CCPG/SPU/SMURB
Engº Tiago Rutsatz Salomoni
UC/CCPG/SPU/SMURB
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Conversão de coordenadas TM-POA para UTM
Pode-se facilmente converter coordenadas na projeção TM-
POA em coordenadas na projeção UTM utilizando as seguintes
fórmulas:
Para a conversão entre coordenadas na projeção UTM em
coordenadas na projeção TM-POA utiliza-se:
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A latitude do ponto é calculada usando a seguinte forma:
Onde:
Finalmente, a longitude é calculada usando a fórmula:
Onde:
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SUMÁRIO
1. Introdução 04
2. Histórico 04
3. Justificativa 06
4. Novo Sistema Cartográfico de Referência de Porto Alegre 07
4.1 Sistema geodésico de referência SIRGAS2000 07
4.2 Parâmetros de conversão entre Carta Geral e SIRGAS2000 08
4.3 Projeção cartográfica TM-POA 09
4.4 Rede de referência 10
5. Utilização do novo sistema cartográfico de referência de Porto
Alegre 11
5.1 Topografia Convencional 12
5.2 Levantamento com receptores GNSS 12
6. Anexos
Anexo I - Decreto nº 18.315/2013 14
Anexo II - Parâmetros Transformação UFRGS CCG-SIRGAS2000 17
Anexo III - Exemplo de Transformação CCG-SIRGAS2000 28
Anexo IV - Fórmulas para conversão de coordenadas 68
Anexo V - Modelo de chave de acesso aos marcos 76
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1. Introdução
Até junho de 2013 a Prefeitura Municipal de Porto Alegre
teve como legislação cartográfica o Decreto n° 8.353 de 1983. Este
Decreto estabelecia que todas as atividades de topografia e
cartografia deveriam apoiar-se na rede de referência
planialtimétrica municipal.
Com o intuito de atualizar a legislação cartográfica municipal
foi elaborado e publicado o Decreto n° 18.315 de 11 de junho de
2013, que institui e define o Sistema Cartográfico de Referência de
Porto Alegre.
Esta atualização representa um avanço para a cartografia
municipal, possibilitando a utilização de novas tecnologias, técnicas
e integração com diferentes fontes de informação.
O presente documento visa informar usuários de
engenharia, cartografia, topografia e áreas afins sobre esta mudança
e seus impactos.
2. Histórico
Durante anos a Prefeitura Municipal de Porto Alegre
(PMPA), bem como alguns municípios da sua Região Metropolitana,
utilizou o datum* Observatório da Comissão da Carta Geral do Brasil
(estabelecido em 1903 pela Comissão da Carta Geral do Brasil, órgão
que posteriormente viria a chamar-se 1ª Divisão de Levantamentos
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Agora deve-se calcular ρ’, ν’, ψ’, t’, E’ e x usando:
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Conversão de coordenadas de projeção para
coordenadas geodésicas
A conversão de coordenadas de projeção (N e E) para
coordenadas geodésicas (ϕ e λ) é realizada em vários passos.
Primeiro devemos calcular N’, m’, n, G, σ e ϕ’.
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do Exército) e a projeção cartográfica** Gauss-Krüger para
representar coordenadas em seus mapas e produtos cartográficos
derivados.
Dentre estes destacam-se o aerolevantamento realizado em
1982 (que resultou na restituição fotogramétrica nas escala 1:1.000
e 1:5.000, utilizados até hoje) e a Rede de Referência Planimétrica
Municipal de Porto Alegre (conjunto de mais de três mil e trezentos
pontos com coordenadas conhecidas, implantados pela Fundação
Metropolitana de Planejamento (Metroplan) e densificado pela
própria PMPA).
Apesar deste conjunto de datum e projeção cartográfica ser
amplamente utilizado, os parâmetros de conversão de Carta Geral
(como ficou comumente conhecido o datum Observatório da
Comissão da Carta Geral do Brasil) para outros sistemas geodésicos
de referência não eram conhecidos, criando um isolamento dos
produtos gerados.
Importante lembrar que o uso de receptores GNSS
utilizando o Carta Geral não é adequado por este ser de concepção
topocêntrica. Mesmo assim até junho de 2013 ele foi utilizado como
oficial em Porto Alegre, baseando-se no Decreto n° 8.353.
*Datum – simplificadamente, o datum (ou sistema de referência geodésico),
providencia o ponto de referência a partir do qual a representação gráfica dos paralelos e meridianos, e consequentemente do todo o resto que for representado em um mapa, está relacionado.
**Projeção cartográfica – definida como um tipo de traçado sistemático de linhas
numa superfície plana, destinado à representação de paralelos e meridianos da
Terra ou de parte dela, sendo a base para a construção dos mapas.
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3. Justificativa
O IBGE, através de sua Resolução n° 1 de 25/2/2005,
estabeleceu o Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas
(SIRGAS), em sua realização do ano de 2000, como novo sistema
geodésico de referência para o Sistema Geodésico Brasileiro (SGB) e
para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN). Na mesma resolução
ficou estabelecido um período de 10 anos para que os usuários
adequem e ajustem suas bases de dados, métodos e procedimentos
ao novo sistema.
O estabelecimento do SIRGAS2000 como novo datum do
SGB, somando-se ao isolamento cartográfico e a desatualização da
legislação cartográfica municipal, fez com que a PMPA se adequasse.
Com esse objetivo foi elaborado, através do Núcleo Gestor de
Cartografia e Geoprocessamento, e publicado o Decreto n° 18.315,
disponível no Anexo I.
Neste Decreto está definido que os trabalhos de delimitação
e demarcação de terras, de topografia e cartografia realizadas e/ou
contratados por Órgãos da Administração Municipal Direta ou
Indireta, bem como os anteprojetos e os projetos relacionados a
essas atividades, que dependam de exame, aprovação ou controle
desses Órgãos deverão estar referenciados ao Sistema Geodésico de
Referência SIRGAS2000 e suas coordenadas representadas na
Projeção Transversa de Mercator para Porto Alegre (TM-POA).
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A projeção norte (N) do ponto é determinada usando:
Onde:
A projeção este (E ) do ponto é determinada usando:
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Onde
m0 é obtido calculando m usando ϕ0.
Conversão de coordenadas geodésicas para
coordenadas de projeção
A conversão de coordenadas geodésicas (ϕ e λ) para
coordenadas de projeção (N e E) é realizada em vários passos.
Primeiro devemos calcular m, ρ, ν utilizando as coordenadas
geodésicas do ponto (ϕ e λ).
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4. Novo sistema cartográfico de referência
de Porto Alegre
A partir da publicação do Decreto n° 18.315 a PMPA passa a
adotar o Sistema Cartográfico de Referência definido pelo sistema
geodésico de referência SIRGAS2000 e projeção cartográfica TM-
POA, materializado através de sua Rede de Referência Cadastral
Municipal. Abaixo são feitos alguns esclarecimentos sobre estes
pontos.
4.1. Sistema geodésico de referência SIRGAS 2000
Conforme estabelecido pela Resolução n° 1 do IBGE, a
adoção do SIRGAS2000 é obrigatória para todos os usuários de
cartografia no Brasil. A utilização deste sistema de referência traz
uma série de vantagens, entre elas a compatibilidade com
informações de diversas origens e a possibilidade de uso de sistemas
globais de navegação por satélite (GNSS - Global Navigation Satellite
Systems).
O Carta Geral e o SIRGAS2000 são sistemas de referência
diferentes até mesmo em sua concepção. O primeiro é classificado
como topocêntrico, tendo seu ponto de origem e orientação na
superfície da Terra. Já o segundo é um datum geocêntrico, que
adota um referencial calculado computacionalmente no centro da
Terra (geóide).
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A caracterização do SIRGAS2000 pode ser encontrada na
própria Resolução n° 1 do IBGE no seguinte endereço:
ftp://geoftp.ibge.gov.br/documentos/geodesia/projeto_mudanca_r
eferencial_geodesico/legislacao/rpr_01_25fev2005.pdf
4.2. Parâmetros de conversão entre Carta Geral e
SIRGAS2000
Sendo a utilização do SIRGAS2000 oficializada através do
Decreto n° 18.315, todos os novos projetos de mapeamento
deverão ser gerados e entregues neste datum. Também deve ser
possível transformar o acervo cartográfico existente para este novo
sistema. Para realizar esta tarefa é necessário conhecer os
parâmetros de transformação do Carta Geral para o SIRGAS2000.
Com o intuito de calcular estes parâmetros em 2009 foi
firmado com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
um convênio de cooperação técnica e apoio recíproco. Como
resultado deste convênio em 2013 foi entregue o relatório
disponível no Anexo II. No referido relatório são apresentados dois
conjuntos de sete parâmetros, com suas respectivas qualidades,
para conversão de coordenadas cartesianas (X, Y, Z) no datum Carta
Geral para o datum SIRGAS2000.
Conforme o relatório da UFRGS, os parâmetros
determinados são uma alternativa para a compatibilização de mapas
antigos, com escalas menores que 1:1.500, em Carta Geral para
SIRGAS2000. Assim sendo, as bases cartográficas em Carta Geral
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E Este do ponto
O datum SIRGAS2000 utiliza o elipsoide GRS80, sendo assim,
para nosso o caso específico os valores de a e f são:
a = 6.378.137
f = 0,00335281068118232
Adicionalmente temos os parâmetros definidores da projeção TM-POA:
ϕ0 = 0°
λ0 = -51°
N0 =5.000.000
E0 =300.000
k0 =0,999995
Alguns parâmetros adicionais (b, e2, m0) devem ser
calculados para que possamos prosseguir. Estes parâmetros são
constantes para a projeção.
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ANEXO IV
Este anexo explica como converter coordenadas geodésicas (latitude e longitude) em coordenadas na projeção TM-POA e vice-versa.
As equações deste anexo usam os parâmetros abaixo.
a Semi-eixo maior do elipsoide
f Achatamento do elipsoide
ϕ0 Latitude de origem
λ0 Longitude de origem
N0 Falso norte
E0 Falso este
k0 Fator de escala no meridiano central
ϕ Latitude do ponto
λ Longitude do ponto
N Norte do ponto
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podem ser transformadas para SIRGAS2000 de forma adequada. Um
exemplo de utilização destes parâmetros pode ser encontrado no
ANEXO III.
4.3. Projeção cartográfica TM-POA
Diferentemente do sistema geodésico de referência, não
existe normatização oficial para projeções cartográficas em escalas
maiores que 1:25.000. Sendo assim, após diversas reuniões do
NGCG, a PMPA escolheu adotar uma projeção que melhor se
adequasse à realidade do município: uma Transversa de Mercator,
chamada de Transversa de Mercator para Porto Alegre (TM-POA).
Dentro da área de Porto Alegre a projeção TM-POA tem uma
distorção linear pequena. Pode-se demonstrar que uma distância de
1.000 metros medida em campo terá 999,995 metros quando
representada pela projeção TM-POA. Comparativamente, a mesma
distância quando projetada em UTM (projeção cartográfica oficial
para escalas menores que 1:25.000) terá 999,600 metros.
As fórmulas para a conversão de coordenadas na projeção
TM-POA são fornecidas no ANEXO IV. Alternativamente pode-se
utilizar a planilha disponibilizada no link http://tinyurl.com/pcle7bu
ou o software TSC_PMPA, disponibilizado no link
http://tinyurl.com/lzv5f3r.
É importante salientar que além de ser uma solução ideal
para a região de Porto Alegre, a utilização de coordenadas em TM-
POA é facilmente trabalhada pelos softwares de cartografia,
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processamento GNSS e topografia disponíveis no mercado, sendo
possível realizar conversões de maneira rápida e precisa.
4.4. Rede de referência cadastral municipal
Atualmente a PMPA possui uma Rede de Referência
Cadastral Municipal composta por 94 marcos geodésicos
distribuídos homogeneamente na área do município. Estes marcos
foram implantados em 2010 pelo Consórcio Guaíba, executor do
Projeto Aerolevantamento. Destes 94 marcos, 50 são pilares com
dispositivo de centragem forçada e 44 são marcos azimutais.
Cada um dos marcos possui coordenadas referenciadas ao
datum SIRGAS2000 e altitude referenciada à Rede Altimétrica de Alta
Precisão (RAAP) do Sistema Geodésico Brasileiro (SGB). Pode-se
acessar as monorafias destes marcos através do seguinte link:
http://tinyurl.com/pnxyvx8
Marco geodésico da Rede de Referência Cadastral Municipal
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Este programa destina-se exclusivamente a realizar a
transformação entre sistemas de coordenadas utilizados pela PMPA,
ou seja, os dados de entrada devem estar no datum Comissão da
Carta Geral do Brasil utilizando projeção Gauss-Krüger ou no datum
SIRGAS2000 utilizando projeção TM-POA. No entanto, como saída é
possível escolher também coordenadas na projeção UTM,
geográficas ou cartesianas.
É possível converter arquivos vetoriais no formato DXF
(Drawing Exchange Format) e arquivos texto com listas de
coordenadas nos formatos DAT e TXT.
Mais informações podem ser adquiridas no próprio software
ou entrando em contato com a Coordenação de Cartografia e
Projetos Geométricos.
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Conversão de coordenadas utilizando o software
TSC_PMPA
Em 2009 foi firmado com a UFRGS um convênio de
cooperação técnica e apoio recíproco com o objetivo de calcular os
parâmetros de transformação entre os sistemas geodésicos de
referência Comissão da Carta Geral do Brasil e o SIRGAS2000.
Uma das etapas deste convênio previa o desenvolvimento
de um software que realizasse a conversão de coordenadas
utilizando os parâmetros calculados. Em 2013 foi entregue o
software TSC_PMPA, disponível no link http://tinyurl.com/lzv5f3r.
Tela do software TSC_PMPA
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Adicionalmente em 2013 deu-se início a densificação desta
rede. Serão materializados 1.500 novos pontos geodésicos através
de pinos metálicos com identificação única. Todos os novos pontos
serão referenciados ao SIRGAS2000 e à RAAP, servindo como
referência planimétrica e altimétrica.
Proposta de distribuição da Rede de Referência após densificação
5. Utilização do novo sistema cartográfico de
referência de Porto Alegre
Com a adoção do SIRGAS2000 e projeção TM-POA é possível
realizar levantamentos tanto utilizando técnicas de topografia
convencionais (através de estações totais) quanto com receptores
GNSS. A utilização de um ou outro método será escolha do usuário,
e não restrição do sistema de referência.
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5.1. Topografia convencional
Como dito anteriormente, com a utilização da projeção TM-
POA as distorções lineares são praticamente desprezíveis, com
variações menores que 1mm/km nas áreas próximas do meridiano
central de Porto Alegre, e até 3mm/km nas extremidades Leste ou
Oeste do município.
Desta forma, levantamentos planimétricos utilizando
técnicas convencionais apresentarão resultados muito próximos aos
levantamentos utilizando receptores GNSS, sem a necessidade de
transformações. Na grande maioria dos casos os erros dos aparelhos
e métodos serão maiores que a distorção da projeção TM-POA
propriamente dita.
5.2. Levantamento com receptores GNSS
A utilização do datum SIRGAS2000 possibilita a utilização de
receptores GNSS e suas diversas técnicas de levantamento. Dentre
estas podemos citar o levantamento em tempo real (RTK – Real
Time Kinematic), estático, Stop and Go, cinemático, etc.
É possível utilizar os marcos geodésicos como base para os
levantamentos GNSS, utilizando receptores móveis sobre a área a
ser medida, ou utilizar apenas receptores na área a ser medida,
utilizando como base as informações provenientes da Rede
Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC) ou Posicionamento
por Ponto Preciso (PPP), ambos do IBGE.
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26. O seu arquivo será convertido e mostrado na tela. Caso ele
não seja mostrado, selecione a opção “Quick View” no “Map
Explorer”.
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25. Selecione o seu arquivo, clique em “Add” e depois em “Ok”.
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Ainda é possível utilizar os receptores GNSS apenas para
implantar pontos de partida para os levantamentos que utilizarão
técnicas convencionais.
6. Conclusão
O Decreto n° 18.315 veio como resposta direta às mudanças
do Sistema Geodésico Brasileiro, às evoluções científicas e o
crescente uso de receptores GNSS.
Além do referido decreto, a PMPA vem adequando-se de
diversas outras formas: a recente contratação de engenheiros
cartógrafos em vários órgãos do Município; a execução de grandes
projetos de atualização cartográfica (como o aerolevantamento e a
densificação da rede de referência cadastral municipal); o
desenvolvimento de uma série de sistemas de informações
geográficas; entre outras.
No entanto acreditamos que a disseminação de informação
será a etapa mais importante a ser cumprida pela comunidade
usuária. Sendo assim, informamos que a Coordenação de
Cartografia e Projetos Geométricos está à disposição para ajudar,
sanar dúvidas e informar sobre a mudança do Sistema Cartográfico
Municipal.
Você pode entrar em contato com a CCPG pelos telefones
(51) 3286-8646, 3289-8673 ou diretamente na Av Borges de
Medeiros, 2.244, 7° andar.
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ANEXO I
DECRETO Nº 18.315, DE 11 DE JUNHO DE 2013.
Institui o Sistema Cartográfico de Referência de Porto Alegre (SCR-POA).
O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, no uso de suas atribuições legais,
D E C R E T A:
Art. 1º Fica instituído o Sistema Cartográfico de Referência de Porto Alegre (SCR-POA), definido pelos seguintes parâmetros:
I – Sistema Geodésico de Referência (SGR): SIRGAS2000;
II – “Datum” altimétrico: Marégrafo de Imbituba/SC; e
III – Projeção Cartográfica: Transversa de Mercator para Porto Alegre (TM-POA) com os seguintes parâmetros:
a) Meridiano Central (MC): 51° O;
b) Fator de escala sobre o MC: K0 = 0,999995;
c) Latitude de origem: 0° (Linha do Equador);
d) Falso Leste: 300.000m; e
e) Falso Norte: 5.000.000m.
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24. Para converter o seu arquivo é necessário criar um novo
desenho e atribuir o SCR destino para ele (passos 20 e 21,
selecionado o SCR de destino). Então, no “Map Explorer”
selecione a opção “Atach” para trazer o seu arquivo para o
novo SCR.
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23. Selecione então o SCR a ser atribuído ao arquivo e clique em
“Assign”.
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§ 1º A materialização do SCR-POA é dada pelos marcos, pilares e pinos da Rede de Referência Cadastral do Município de Porto Alegre (RRCM), os quais são objetos de servidão administrativa, não podendo ser modificados, deslocados, encobertos ou destruídos.
§ 2º O fornecimento de informações, implantação e manutenção do SCR-POA e da RRCM é de responsabilidade da Coordenação de Cartografia e Projetos Geométricos (CCPG), unidade de trabalho integrante da estrutura da Secretaria Municipal de Urbanismo (SMUrb), no âmbito da Administração Centralizada (AC), da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (PMPA).
Art. 2º Os trabalhos de delimitação e demarcação de terras, de topografia e cartografia solicitados, realizados ou contratados por Órgãos do Executivo no âmbito da Administração Centralizada e Descentralizada da PMPA, bem como anteprojetos, projetos e quaisquer outros levantamentos relacionados a essas atividades, que dependam de exame, aprovação ou controle desses Órgãos, deverão estar referenciados ao SCR-POA e à RRCM, conforme definido no art. 1º deste Decreto.
Parágrafo único. A entrega de qualquer trabalho proveniente das atividades descritas no “caput” deste artigo deverá conter uma cópia em versão digital no formato definido pelo Município.
Art. 3º O SCR-POA substitui o Sistema Cartográfico de Referência baseado na Comissão da Carta Geral do Brasil (SCR-CCG), e definido pelos seguintes parâmetros:
I – Sistema Geodésico de Referência (SGR): Observatório da Comissão da Carta Geral;
II – “Datum” altimétrico: Marégrafo de Imbituba/SC;
III – Projeção Cartográfica Gauss-Krüger com os seguintes parâmetros:
a) Meridiano Central (MC): 51° O;
b) Fator de escala sobre o MC: K0 = 1;
c) Latitude de origem: 0° (Linha do Equador);
d) Falso Leste: 200.000m; e
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e) Falso Norte: 5.000.000m.
Art. 4º Fica estabelecido o período de 1 (um) ano para que seja realizada a transição do SCR-CCG para o SCR-POA, a contar da data de publicação deste Decreto.
§ 1º Durante o período de transição todas as atividades descritas no art. 2º deste Decreto deverão conter no mínimo 3 (três) pontos referenciados a ambos os Sistemas Cartográficos de Referência descritos neste Decreto.
§ 2º Durante o período de transição fica a critério de cada Órgão do Executivo Municipal definir, respeitando o estabelecido no § 1º deste artigo, em qual Sistema Cartográfico de Referência os trabalhos deverão ser apresentados.
Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 6º Fica revogado o Decreto nº 8.353, de 18 de novembro de 1983.
PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, 11 de junho de 2013.
José Fortunati,
Prefeito.
Cristiano Tatsch,
Secretário Municipal de Urbanismo.
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22. Agora você já pode efetuar conversões entre os dois
Sistemas Cartográficos de Referência configurados. Para isso
basta abrir o arquivo de origem e indicar o SCR utilizado.
Para isso acesse o menu “Map Drafting”, a opção
“Coodinate Systems” e “Assign Global Coordinate System”.
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21. Revise as informações e clique em “Finish”.
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ANEXO II
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20. Informe um código (sugestão: “CCG para SIRGAS2000”), uma
descrição e clique em “Next”.
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19. Especifique os sete parâmetros da transformação. Os
parâmetros são informados no relatório da UFRGS,
disponível no Anexo II.
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18. Selecione a opção de formula analítica e o método de sete
parâmetros. Clique em “next”.
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17. Como datum de origem (“source”) selecione o referente à
Comissão da Carta Geral. Como datum de destino (“target”)
selecione o SIRGAS2000.
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16. Selecione “Create a new geodetic transformation” e clique
em “Next”.
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15. Para configurar a conversão entre os dois sistemas criados
primeiramente deve-se criar um datum específico para o
Observatório da Comissão da Carta Geral. Acesse o menu
“Map Drafting”, selecione a opção “Coodinate Systems” e
após “Create Geodetic Transformation Definition”.
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14. Na configuração do datum especifique um código (sugestão:
“CCG”), uma descrição (sugestão: “Comissão da Carta
Geral”) e uma fonte (sugestão: “PMPA”). Referencie o seu
datum ao elipsoide Hayford 1924. Clique em “Finish”.
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13. Selecione a opção “Create a new datum” e clique em
“Next”.
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12. Para configurar a conversão entre os dois sistemas criados
primeiramente deve-se criar um datum específico para o
Observatório da Comissão da Carta Geral. Acesse o menu
“Map Drafting”, selecione a opção “Coodinate Systems” e
após “Create Datum Definition”.
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11. Siga os passos restantes conforme realizado para o SCR-
POA. Confirme as informações inseridas e clique em
“Finish”.
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ANEXO III
Existem várias formas de realizar a conversão entre sistemas
geodésicos de referência. Através de softwares (ArcGIS, AutoCAD
MAP, entre outros) ou mesmo através de planilhas eletrônicas.
Neste anexo é mostrado passo a passo como utilizar os
parâmetros de transformação entre o sistema de referência da
Comissão da Carta Geral do Brasil e o sistema de referência
SIRGAS2000 utilizando o software ArcGIS e também utilizando o
software TSC_PMPA, software desenvolvido pela UFRGS através de
convênio de cooperação técnica e apoio recíproco.
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Conversão de coordenadas utilizando o software ArcGIS
Conhecendo os parâmetros de transformação entre dois
sistemas geodésicos de referência é possível realizar a conversão de
coordenadas entre eles com o auxílio do software ArcGIS. Abaixo é
mostrado passo a passo como realizar essa transformação.
1. No Catalog selecione a ferramenta “Create Custom
Geographic Transformation”. Esta ferramenta está
localizada em “System Toolboxes \ Data Management Tools
\ Projections and Transformations”.
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10. Selecione a projeção Gauss Kruger (“Gauss Kruger Projection
aka Gauss”) e insira os parâmetros conforme Decreto n°
18.315. Clique em “Next”.
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9. Para criar o Sistema Cartográfico de Referência baseado na
Comissão da Carta Geral do Brasil (SCR-CCG) os primeiros
passos (1-4) são muito idênticos. Na configuração do
sistema de coordenadas especifique um código (sugestão:
“SCR-CCG), uma descrição (sugestão: “SCR Carta Geral”) e
uma fonte (sugestão: “PMPA”). Selecione a unidade metros.
Referencie o seu sistema ao elipsoide Hayford 1924. Clique
em “Next”.
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2. A seguinte janela será aberta. Preencha os campos
solicitados.
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3. Ao preencher os campos são solicitados os sistemas de
coordenadas de entrada e saída.
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8. Confira as informações inseridas e clique em “Finish”.
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7. Especifique os parâmetros comuns. É importante que se
indique que o eixo X cresce para leste e o eixo Y para norte.
Clique em “Next”.
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4. Como sistema de coordenadas de entrada deve-se
selecionar um sistema baseado na Comissão de Carta Geral
do Brasil e projeção Gauss-Kruger. Caso você não tenha este
sistema configurado, selecione a opção de adicionar sistema
de projeção.
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5. Caso tenha selecionado a opção de adicionar sistema de
projeção, a janela abaixo será aberta. Preencha os campos
solicitados.
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6. Selecione a projeção Transversa de Mercator (“Transverse
Mercator”) e insira os parâmetros da TM-POA. Consulte o
Decreto n° 18.315 para obter os parâmetros necessários.
Clique em “Next”.
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5. Inicialmente configuraremos o Sistema Cartográfico de
Referência de Porto Alegre. Especifique um código
(sugestão: “SCR-POA), uma descrição (sugestão: “SCR de
Porto Alegre”) e uma fonte (sugestão: “PMPA”). Selecione a
unidade metros. Referencie o seu sistema ao datum
geodésico SIRGAS2000. Clique em “Next”.
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6. Informe o nome do sistema e seus parâmetros. Consulte o
Decreto n° 18.315 para obter os parâmetros necessários.
Selecione “International 1924” como sistema de
coordenadas para o sistema baseado na Comissão de Carta
Geral do Brasil.
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7. Os parâmetros da projeção TM-POA também são listados no
o Decreto n° 18.315. Selecione o SIRGAS2000 como sistema
geodésico de referência.
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4. Selecione “Create a new coordinate system”, o tipo
“Projected” e clique em “Next”.
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3. Selecione a opção “Start with a coordinate system” e clique
em “Next”.
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8. Após selecionar os sistemas de coordenada de entrada e
saída.
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9. Deve-se selecionar o método “POSITION_VECTOR” e
informar os 7 parâmetros da transformação. Os parâmetros
são informados no relatório da UFRGS, disponível no Anexo
II.
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2. Selecione a opção “Create a coordinate system definition” e
clique em “Next”.
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Conversão de coordenadas utilizando o software
AutoCAD MAP
Conhecendo os parâmetros de transformação entre dois
sistemas geodésicos de referência é possível realizar a conversão de
coordenadas entre eles com o auxílio do software AutoCAD MAP.
Abaixo é mostrado passo a passo como realizar essa transformação.
1. Inicialmente é necessário configurar os Sistemas de
Coordenadas que serão utilizados (SCR-POA e SCR-CCG).
Para isso acesse o menu “Map Drafting”, selecione a opção
“Coodinate Systems” e após “Create Coordinate System”.
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10. Para utilizar a transformação criada deve-se utilizar a
ferramenta “Project”. Esta ferramenta está localizada em
“System Toolboxes \ Data Management Tools \ Projections
and Transformations \ Feature”.
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11. A seguinte janela será aberta. Deve-se selecionar o arquivo a
ser convertido, o arquivo de saída e o sistema de
coordenada de saída.
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12. Ao selecionar corretamente, a opção de utilização da
transformação criada será habilitada. Clicando-se em ok, é
criado um arquivo convertido.