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PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHAIS PR
RELATÓRIO DE GESTÃO - 2014 S E C R E T A R I A M U N I C I P A L D E S A Ú D E
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IDENTIFICAÇÃO
UF: Paraná Município: Pinhais Prefeito: Luiz Goularte Alves Vice- Prefeita: Marli Paulino
SECRETARIA DE SAÚDE
Razão Social: Secretaria Municipal de Saúde Endereço da Secretaria de Saúde: Rua Guilherme Weiss, 320 – Estância Pinhais – Pinhais/PR. CEP: 83.323-200 Telefone: (041) 3912-5300 Email: saú[email protected] Site: www.pinhais.pr.gov.br
SECRETÁRIA DE SAÙDE
Nome: Adriane da Silva Jorge Carvalho Data da Posse: 09/05/2014 - Decreto nº 1147/2014 – Diário Oficial do Município nº 2689 de 10/05/2014 A Secretaria de Saúde teve mais de um gestor no período a que se refere o relatório: Sim Nome: Vilma Martins Serra Data da exoneração: 28/02/2014 – Decreto nº1023/2014 – Diário Oficial do Município nº2649 de 07/03/2014
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CORPO DIRETIVO
Angelita Cristina Werneck
Letícia Biss
Marilza Alves de Oliveira
Raquel dos Santos Pampuch
Vanessa Loyola Fontoura
Viviane Maysa Tomazoni Renaud
Gabinete
Coordenadora de Gestão
Dir. Departamento de Administração
Dir. Departamento de Controle, Avaliação e Auditoria
Dir. Departamento de Vigilância em Saúde
Dir. Departamento de Assistência à Saúde
COMITÊ GESTOR
Dielli Cristine Bondan dos Reis
Jaqueline Fumes Juvenal Zompero
Rosneli Teresinha Gusso Bertassoni
Siomara da Silva Sadock de Sá
Solange Aparecida Maciel Pastro
Gerência Atendimento e Acompanhamento de Agravos
Gerência Planejamento, Avaliação e Monitoramento
Gerência Regulação, Avaliação e Auditoria
Gerência Vigilância Epidemiológica
Gerência Administrativa
EQUIPE TÉCNICA
Andreia Cerri Haeffner
Carla Bomfim Propst Gabardo
Cristiane da Conceição de Barros
Jerosiane Nunes Marchavkoski
Manoel Pereira da Silva
Maria Thereza J. C. Vicentini
Nicolle Cristina Rodrigues Mansilla
Samira Raduan dos Santos
Silvana Strombeck Silva
Simone Adriane Ferraz
Gerência Gestão Sistema de Saúde
Núcleo Técnico Odontologia
Gerência Vigilância Ambiental
Núcleo Técnico de Nutrição
Gerência Rede Urgência e Emergência
Gerência Vigilância Sanitária
Núcleo Técnico Assistência Farmacêutica
Gerência Rede Básica
Gerência Capacitação e Administração de Pessoal
Gerência de Execução Orçamentária e Financeira
COLABORADORES
Janaina Hernandez Mafra
Jefferson Reway
Juliana de Souza Castilho Favero
Luciana de Avila
Karolyne Gaio Ribeiro
Seção de Custos e Serviços
Seção Gestão da Informação
Seção Educação Permanente em Saúde
Seção Controle Administrativo e de Pessoal
Seção Monitoramento e Informação da Epidemiologia
COORDENAÇÃO/FINALIZAÇÃO
Solange Aparecida Maciel Pastro Gerência Administrativa - DEAM
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BASES LEGAIS
Instrumento legal de criação do FMS: Lei Municipal nº955/2009 – Diário Oficial do Município nº1868 de 09/04/2009 CNPJ do FMS: 08.827.276/0001-50 Nome do Gestor do FMS: Adriane da Silva Jorge Carvalho Gestor do FMS: Secretária Municipal de Saúde
INFORMAÇÕES DO CONSELHO DE SAÚDE
Instrumento legal de criação do CMS: Lei Municipal nº786/2007 – Diário Oficial do Município nº1695 de 12/07/2007
Nome do Presidente: Rosemeire Duraes dos Santos Segmento: Usuária Data da última eleição do CMS: 30/11/2013 – Posse: 20/01/2014 Telefone: (041) 3912-5313 E-mail: [email protected]
CONFERÊNCIA DE SAÚDE
Data da última conferência de Saúde: 11º Conferência Municipal de Saúde (29 e 30 de novembro de 2013) Tema: Qualificando a Rede de Assistência à Saúde
PLANO DE SAÚDE
A Secretaria tem Plano de Saúde: Sim Período que se refere o PMS: 2014 a 2017 Aprovação no CMS: Junho de 2014
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SIGLAS E ABREVIAÇÕES
ABRACE - Associação Brasileira de Assistência as Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias
PAISM - Programa de Assistência Integral à
Saúde da Mulher
ACS - Agente Comunitário de Saúde PAMGC - O Programa de Auto
monitoramento Glicêmico
ADFP - Associação dos Deficientes Físicos do Paraná
PAS - Programa Anual de Saúde
AF - Assistência Farmacêutica PCD - Pessoas com deficiência
AIH – Autorização de Internação Hospitalar PE - Pesquisa em Ponto Estratégico
APSUS - Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde
PMAQ-AB - Programa de Melhoria do
Acesso e da Qualidade da Atenção Básica
AVC - Acidente Vascular Cerebral PMCD - Programa Municipal de Controle da
Dengue
BCG - Bacillus Calmette-Guérin PMM - Programa Mais Médicos
BPC - Benefício de Prestação continuada PMS – Plano Municipal de Saúde
CAE – Central de Atendimento Especializado PN - Pré Natal
CAF – Central de Atendimento Farmacêutica PQAVS – Programa de Qualificação das
Ações da Vigilância Sanitária
CAPS – Centro de Atenção Psicossocial PROVAB - Programa de Valorização de
Profissionais da Atenção Básica
CCA – Centro de Controle de Agravos PSF - Programa de Saúde da Família
CCI – Centro de Convivência do Idoso PSS - Programa de Seleção Simplificado
CF - Constituição Federal PTS - Projeto terapêutico singular
CLT - Consolidação das Leis de Trabalho RAG - Relatório Anual de Gestão
CMEIS - Centros Municipais de Educação Infantil
RENAME - Relação Nacional de
Medicamentos Essenciais
CMP – Complexo Médico Penal RPA - Recibo de pagamento Autônomo
CMS - Conselho Municipal de Saúde RREO- Relatório Resumido de Execução
Orçamentária
CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
RSM – Regional de Saúde Metropolitana
CNS – Conselho Nacional de Saúde SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência
COAP – Contrato Organizativo da Ação Pública em Saúde
SANEPAR – Companhia de Saneamento do
Paraná
COFEN - Conselho Federal de Enfermagem SARGSUS - Sistema de Apoio a Construção
do Relatório de Gestão
COGES - Coordenadoria de Gestão SEMSA - Secretaria Municipal de Saúde
COMESP – Consórcio Metropolitano de Saúde do Paraná
SESA- Secretaria Estadual de Saúde
CRAID - Centro Regional de Atendimento Integrado ao Deficiente
SIA – Sistema de Informações Ambulatoriais
do SUS
CRAS – Centro de Referência e Assistência Social
SIAB – Sistema de Informações da Atenção
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Básica
CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social
SICONV- Sistema de Gestão de Convênios e
Contratos de Repasse
CTA - Centro de Testagem e Aconselhamento SINAN – Sistema de Informações de Agravos
de notificação
DATASUS – Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde
SINASC – Sistema de Informações sobre
Nascidos Vivos
DEAM - Departamento de Administração SINITOX - Sistema de Informação da
Qualidade de Água
DEASS- Departamento de Assistência á Saúde
SIOPS - O Sistema de Informações sobre
Orçamentos Públicos em Saúde
DECAU - Departamento de Controle, Avaliação e Auditoria
SISCAN – Sistema de Informação do Câncer
DEVIS - Departamento de Vigilância em Saúde
SISCOLO – Sistema de informação do colo
do útero
DF - Delimitação de foco SISMAMA – Sistema de Controle de Câncer
de Mama
DST- Doença Sexualmente Transmissível SISPACTO – Sistema do Pacto pela Saúde
EDUCANVISA - Educação em Vigilância Sanitária
SISPN - no Sistema de Acompanhamento
das Gestantes do Ministério da Saúde
ESF – Estratégia Saúde da Família
SISPRENATAL – Sistema de Informação do
Programa de Humanização do Pré-Natal e
Nascimento
e-SUS - Portal de atendimento da Atenção Básica
SISVAN – Sistema de Vigilância Alimentar e
Nutricional
ETA – Estação de Tratamento de Água SMAM - Semana Mundial do Aleitamento
Materno
FMS - Fundo Municipal de Saúde SMS – Secretaria Municipal de Saúde
GECAP - Gerência de Capacitação Administrativa e de Pessoal
SUS – Sistema Único de Saúde
GM - Gabinete do Ministro TABNET - Informações de Saúde
HMNSL – Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais
TFD-Tratamento fora do Município
HPV - Papiloma vírus humano TRG - Teste Rápido de Gravidez
ICSAB - Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária
UBS – Unidade Básica de Saúde
IPVS – Incentivos Pontuais para Ações e Serviços em Saúde
UCI – Unidade de Cuidados Intermediário
LACEN – Laboratório Central do Estado UPA – Unidade de Pronto Atendimento
LI - Levantamento de Índice US – Unidade de Saúde
MS – Ministério da Saúde USF – Unidade de Saúde da Família
NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família UTI - Unidade de Tratamento Intensivo
NUTAF - Núcleo Técnico Farmacêutico
VIGIAGUA - Programa Nacional de Vigilância
da Qualidade da Água para o Consumo
Humano
NUTEN - Núcleo Técnico de Nutrição VIGIASUS – Programa de Qualificação da
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Vigilância em Saúde
OS - Organização Social VISA - Vigilância Sanitária
OSCIP - Organização da Sociedade Civil de
Interesse Público VORH – Vacina Oral Rotavírus Humano
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INDICE DE TABELAS, QUADROS E FIGURAS
Tabela 01 - Receita realizada por fonte de recurso - valores em reais........................................... 16 Tabela 02 - Despesas empenhadas por blocos de recursos - valores em reais............................ 16 Tabela 03 - Despesas empenhadas por categoria econômica - valores em reais......................... 17 Tabela 04 - Despesas Empenhadas e Repassadas ao Contrato de Gestão por fonte de recurso............................................................................................................................................. 18 Tabela 05 – Visitas realizadas nos hospitais para realizar auditoria nos prontuários para autorizar pagamentos...................................................................................................................... 21 Tabela 06 - Número de prontuários auditados por hospital............................................................ 21 Tabela 07 - Auditorias realizadas nas solicitações de remarcação e priorização de consultas e exames especializados................................................................................................................... 22 Tabela 08 - Autorização de cirurgias eletivas................................................................................. 22 Tabela 09 - Atividades diversas dos setores do DECAU................................................................ 22 Tabela 10 - Estabelecimentos com atendimento ao SUS por tipo de gestão................................. 24 Tabela 11 - Total de Leitos – SUS.................................................................................................. 25 Tabela 12 - Número de estabelecimentos por tipo de convênio e tipo de atendimento prestado.. 26 Tabela 13 - Número de equipamentos existentes, em uso e disponíveis ao SUS, segundo grupo de equipamentos................................................................................................................... 26 Tabela 14 - Número de equipamentos de categorias selecionadas existentes, em uso, disponíveis ao SUS e por 100.000 habitantes, segundo categoria dos equipamentos.................................................................................................................................. 26 Tabela 15 - Número e cargos dos profissionais que atuam na SMS com vínculo empregatício com a PM Pinhais............................................................................................................................ 30 Tabela 16 – Número de estagiários que atuam na SMS................................................................ 31 Tabela 17 - Número de trabalhadores que atuam no SUS - Pinhais - Por tipo de vínculo – Dez/2014......................................................................................................................................... 31 Tabela 18 - Relatório de Admissões SMS...................................................................................... 31 Tabela 19 - Relatório de Exonerações SMS................................................................................... 32 Tabela 20 - Número de médicos com outras formas de vínculo para atuação no SUS Pinhais..... 32 Tabela 21 – Proporção de trabalhadores que atendem ao SUS com vínculos protegidos............ 34 Tabela 22 - Situação da Estratégia Saúde da Família e Estratégia de Saúde Bucal no Município de Pinhais........................................................................................................................................ 37 Tabela 23 - Principais procedimentos realizados pela equipe de enfermagem no município de Pinhais............................................................................................................................................. 39 Tabela 24 - Principais atividades realizadas pelos profissionais Enfermeiros no município........... 39 Tabela 25 - Consultas médicas realizadas no município de Pinhais.............................................. 40 Tabela 26 – Visitas domiciliares realizadas pela equipe multiprofissional...................................... 41 Tabela 27 – Ações coletivas de odontologia realizadas................................................................. 62 Tabela 28 – Produção odontológica realizada................................................................................ 64 Tabela 29 – Acompanhamento do SISVANWeb............................................................................. 66 Tabela 30 – Diagnóstico nutricional segundo IMC para idade – Crianças de 0 a 10 anos............. 67 Tabela 31 – Diagnóstico nutricional de gestantes segundo IMC por semana gestacional............. 67 Tabela 32 – Crianças de 0 a 7 anos inscritas no Programa Bolsa Família acompanhados pelo SISVAN Web................................................................................................................................... 68 Tabela 33 – Número de famílias inscritas e acompanhadas pela Atenção Básica no Programa Bolsa Família................................................................................................................................... 68 Tabela 34 – Crianças inscritas no Programa Estadual do Leite das Crianças............................... 69 Tabela 35 – Panorama do Programa Nacional de Suplementação de Ferro................................. 69 Tabela 36 – Fórmulas infantis entregues aos munícipes................................................................ 70 Tabela 37 – Suplementos e Dietas Enterais entregues aos munícipes.......................................... 70 Tabela 38 – Total de pacientes atendidos no Programa de Fórmulas e Dietas Enterais............... 71 Tabela 39 – Rastreamento e acompanhamento do Câncer Ginecológico e Citopatológico........... 73 Tabela 40 – Rastreamento e acompanhamento do Câncer Ginecológico – Mamografias............. 73 Tabela 41 – Total de exames de mamografia por quadrimestre e razão anual.............................. 74 Tabela 42 – Cadastro e acompanhamento do pré-natal – SIS PRE NATAL.................................. 75 Tabela 43 – Atividades realizadas pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF................. 77
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Tabela 44 – Quantidade de medicamentos distribuídos................................................................. 80 Tabela 45 – Consultas médicas: programado e produzido............................................................. 82 Tabela 46 – Exames laboratoriais: programado e produzido.......................................................... 82 Tabela 47 – Exames de imagem selecionados: programado e produzido..................................... 82 Tabela 48 – Exames de média complexidade realizados por local de residência.......................... 83 Tabela 49 – Exames de alta complexidade realizados por local de residência.............................. 83 Tabela 50 – Número de procedimentos ambulatoriais de média complexidade e razão por população residente........................................................................................................................ 84 Tabela 51 – Condensado de consultas e exames agendados x demanda reprimida..................... 84 Tabela 52 – Demonstrativo de consultas por especialidades agendadas e demanda reprimida... 84 Tabela 53 – Demonstrativo de exames agendados e demanda reprimida..................................... 86
Tabela 54 – Consultas e exames realizados via credenciamento recursos próprios..................... 87 Tabela 55 – Consultas e exames realizados via Consórcio Metropolitano de Saúde Pública – COMESP......................................................................................................................................... 87 Tabela 56 – Comparativo do absenteísmo a consultas e exames e retirada de resultados por USFs................................................................................................................................................ 88 Tabela 57 – Número de AIHs geradas na rede SUS, valor médio e valor total pago por AIH por período............................................................................................................................................. 90 Tabela 58 – Número e proporção de AIH pagas por local de residência dos usuários.................. 90 Tabela 59 – Total de pacientes saídos por especialidades no Hospital Mun. Nossa Sra. da Luz dos Pinhais...................................................................................................................................... 91 Tabela 60 – Tipo e proporção de internações realizadas no SUS.................................................. 91 Tabela 61 – Proporção de internações por condições sensíveis à atenção básica (ICSAB)......... 91 Tabela 62 – Total de internações clínico-cirúrgicas realizadas de média complexidade por população residente no mesmo local e período.............................................................................. 92 Tabela 63 – Serviço de transporte especial.................................................................................... 93 Tabela 64 – Total de partos............................................................................................................ 93 Tabela 65 – Atendimento médicos UPA 24hs................................................................................. 95 Tabela 66 – Atendimento geral UPA 24hs...................................................................................... 96 Tabela 67 – Total de procedimentos realizados na UPA................................................................ 96 Tabela 68 – Total de exames eletivos............................................................................................. 96 Tabela 69 – Atendimentos realizados no CAPS II.......................................................................... 97 Tabela 70 – Atendimentos realizados no CAPS AD....................................................................... 97 Tabela 71 – Proporção de nascidos vivos de mães residentes em Pinhais com 7 ou mais consultas de pré-natal – 2013......................................................................................................... 101 Tabela 72 – Proporção de nascidos vivos de mães residentes em Pinhais com 7 ou mais consultas de pré-natal – 2014......................................................................................................... 101 Tabela 73 – Cobertura vacinal em menores de 1 ano – População alvo 2.006 crianças............... 102 Tabela 74 – Cobertura vacinal em menores de 1 ano – População alvo 2.006 crianças............... 102 Tabela 75 – Cobertura vacinal influenza......................................................................................... 102 Tabela 76 – Cobertura vacinal – 2013............................................................................................ 103 Tabela 77 – Cobertura vacinal – 2014............................................................................................ 103 Tabela 78 – Casos confirmados de agravos de notificação obrigatória.......................................... 105 Tabela 79 – Casos notificados e confirmados de Leptospirose...................................................... 106 Tabela 80 – Série histórica de Leptospirose – 2010/2014.............................................................. 106 Tabela 81 – Números de atendimentos por doenças respiratórias nas USFs/UPA....................... 107 Tabela 82 – Número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).......................... 107 Tabela 83 – Número de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífero – ano 2014*................. 108 Tabela 84 – Número de Sintomáticos Respiratórios examinados – 2013 e 2014*......................... 108 Tabela 85 – Número de casos novos, abandonos e proporção de abandono de tuberculose....... 108 Tabela 86 – Gestantes com diagnóstico de Sífilis e tratamento adequado por período................. 110 Tabela 87 – Número de casos de Sífilis Congênita ocorridos........................................................ 110 Tabela 88 – Número de casos novos de AIDS em crianças menores de 5 anos – 2008 a 2014... 111 Tabela 89 – Notificação de AIDS adulto......................................................................................... 112 Tabela 90 – Notificação Hepatite Viral............................................................................................ 113 Tabela 91 – Número de proporção de investigação de óbitos de mulheres em idade fértil e óbitos materno – residentes em Pinhais.......................................................................................... 114
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Tabela 92 – Número de óbitos infantis de residentes em Pinhais.................................................. 114 Tabela 93 – Percentual de mortes por doenças crônicas não transmissíveis................................ 115 Tabela 94 – Número de óbitos por acidentes de trânsito ocorridos em Pinhais – 2011 a 2014..... 116 Tabela 95 – Atividades da Vigilância Epidemiológica..................................................................... 116 Tabela 96 - Atividades da Vigilância Epidemiológica...................................................................... 116 Tabela 97 - Atividades da Vigilância Epidemiológica...................................................................... 117 Tabela 98 - Número de notificações de violência segundo grupos de risco residentes em Pinhais............................................................................................................................................. 118 Tabela 99 – Acompanhamento e atendimento de agravos............................................................. 121 Tabela 100 - Acompanhamento e atendimento de agravos............................................................ 121 Tabela 101 - Acompanhamento e atendimento de agravos............................................................ 121 Tabela 102 – Equipe de profissionais que atuam na Vigilância Sanitária....................................... 126 Tabela 103 – Número de inspeções sanitárias realizadas.............................................................. 127 Tabela 104 – Número de licenças sanitárias realizadas................................................................. 127 Tabela 105 – Inspeções para verificação de reclamações............................................................. 127 Tabela 106 – Inspeções para os pedidos de consultas comerciais................................................ 127 Tabela 107 – Inspeção sanitária em estabelecimentos com OBJETIVO DE SE OBTER ambientes livres do tabaco.............................................................................................................. 128 Tabela 108 – Analise de projetos arquitetônicos de estabelecimentos de saúde de interesse a saúde............................................................................................................................................... 128 Tabela 109 – Abertura de processo administrativo......................................................................... 128 Tabela 110 – Certificação de Boas Práticas de Fabricação e AFE para a ANVISA....................... 128 Tabela 111 – Investigação de casos de óbitos e acidentes graves relacionados ao trabalho encaminhados a VISA..................................................................................................................... 130 Tabela 112 – Inspeção em empresas com a finalidade específica de Saúde do Trabalhador....... 130 Tabela 113 – Ações do Programa Municipal de Controle da Dengue............................................ 132 Tabela 114 – Ações do Programa Municipal de Controle da Dengue............................................ 133 Tabela 115 – Número de focos de aedes aegypti e albopictus...................................................... 133 Tabela 116 – Ações educativas da Gerência de Vigilância Ambiental........................................... 135 Tabela 117 – Serviço de controle de zoonoses.............................................................................. 136 Tabela 118 – Atendimento á população em relação a denúncias.................................................. 137 Tabela 119 – Meta pela Diretriz Nacional do Plano de Amostragem de Vigilância e Qualidade da água para consumo humano 2006............................................................................................. 137 Tabela 120 – Análise de qualidade da água para consumo humano em 2014.............................. 138 Tabela 121 – Atividades de educação continuada em eventos/cursos com certificação realizadas para profissionais da SEMSA......................................................................................... 141 Tabela 122 – Atividades de educação In Company........................................................................ 141 Tabela 123 – Liberação de servidores da SEMSA para cursos/eventos externos......................... 141 Tabela 124 – Capacitações realizadas por departamentos da SEMSA......................................... 142 Tabela 125 – Investimento em qualificação profissional................................................................. 142 Tabela 126 – Demonstrativo de capacitações com e sem custos.................................................. 143 Tabela 127 – Total de manifestações registradas na OUVIDORIA................................................ 156 Tabela 128 – Total de manifestações realizadas na OUVIDORIA por USFs/DEASS.................... 156 Tabela 129 – Total de manifestações realizadas na OUVIDORIA por tipo de Vigilância – DEVIS 156 Tabela 130 – Total de manifestações realizadas na OUVIDORIA – Outros Serviços.................... 156
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QUADROS
Quadro 01 - Auditorias realizadas, com descrição de finalidades, recomendações por demandante e unidade..................................................................................................................... 19 Quadro 02 - Tipo de estabelecimento por nome, tipo de gestão e esfera administrativa............... 24 Quadro 03 – Demonstrativo do quantitativo por vinculação dos trabalhadores do SUS Pinhais.... 33 Quadro 04 – Avaliação PMAQ Ciclo 2012....................................................................................... 36 Quadro 05 – Atividades desenvolvidas pelo DEASS...................................................................... 41 Quadro 06 – Apresentação de trabalhos escritos e executados pelo DEASS................................ 58 Quadro 07 – Apresentação de trabalhos escritos e executados pelo DEASS................................ 58 Quadro 08 - Apresentação de trabalhos escritos e executados pelo DEASS................................. 59 Quadro 09 - Apresentação de trabalhos escritos e executados pelo DEASS................................. 60 Quadro 10 - Apresentação de trabalhos escritos e executados pelo DEASS................................. 60 Quadro 11 – Equipe de profissionais farmacêuticos que atuam na Assistência Farmacêutica...... 80 Quadro 12 – Disponibilidade da frota do transporte sanitário......................................................... 93 Quadro 13 – Temas discutidos e deliberados pela Câmara Técnica Rede Mãe Paranaense........ 94
FIGURAS
Figura 01 – Gráfico de demonstração de acolhimento.................................................................... 38 Figura 02 – Gráfico do coeficiente de detecção dos casos de sífilis em gestantes........................ 110 Figura 03 – Gráfico de notificações de HIV/AIDS............................................................................ 112 Figura 04 – Gráfico de pacientes cadastrados exames x carga viral.............................................. 120 Figura 05 – Gráfico de focos Aedes Aegypti e Aedes Albopictus................................................... 134 Figura 06 – Mapa de distribuição de focos de Aedes Aegypti e Aedes Albopictus......................... 134 Figura 07 – Noticias site da Prefeitura............................................................................................. 135 Figura 08 – TV Pinhais – Notícias sobre a Dengue......................................................................... 135 Figura 09 – Boletim eletrônico interno de 20 a 26 janeiro de 2014................................................. 139 Figura 10 – Gráfico das capacitações realizadas por deptos. SEMSA........................................... 142 Figura 11 – Gráfico do investimento em qualificação profissional cursos/diárias.......................... 142 Figura 12 – Gráfico demonstrativo de capacitações com e sem custos......................................... 143
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SUMÁRIO Apresentação............................................................................................................................... 13
Introdução ................................................................................................................................... 14
I – MONTANTE E FONTE DOS RECURSOS APLICADOS NO PERÍODO................................ 16
II – AUDITORIAS......................................................................................................................... 19
III – CAPACIDADE INSTALADA EXISTENTE PÚBLICA E PRIVADA DE SERVIÇOS............... 24
Rede de serviços de Saúde.................................................................................................. 24
Recursos Humanos SUS-Pinhais......................................................................................... 29
IV- OFERTA E PRODUÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS NA REDE ASSISTENCIAL
PRÓPRIA, CONTRATADA E CONVENIADA........................................................................ 24
Rede assistencial própria – Atenção Básica ....................................................................... 35
Rede assistencial conveniada de atenção ambulatorial especializada – Consulta e exame
especializado............................................................................................................................. 81
Assistência Hospitalar............................................................................................................. 90
Transporte Sanitário Público................................................................................................... 92
VI – REDE DE ATENÇÃO AS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS................................................ 94
VII – REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL............................................................................... 97
VIII – VIGILÂNCIA EM SAÚDE.................................................................................................... 99
IX – GESTÃO DO SISTEMA DE SAÚDE.................................................................................... 141
X - PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL............................................................................. 155
Considerações finais.................................................................................................................... 158
ANEXO I – Relatório Resumido da Execução Orçamentária – Novembro/Dezembro 2014.......... -
ANEXO II – Cálculo Percentual de Recursos Próprios Aplicados em Saúde Lei 141/12 e
Despesas por Fonte e Restos a Pagar.......................................................................................... -
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APRESENTAÇÃO
O Relatório Anual de Gestão/RAG é um dos instrumentos de planejamento do
SUS, e nele deverão ser apresentados os resultados alcançados com a execução da
Programação Anual de Saúde/PAS, de acordo com o conjunto de metas, ações e
indicadores desta, orientando os eventuais ajustes no Plano de Saúde.
Como fator preponderante para o cumprimento do que foi estabelecido na
Programação Anual de Saúde, observa-se que deverá ser efetuado o monitoramento
e a avaliação das metas propostas, analisando quanto à efetividade e resultados
alcançados, sugerindo os ajustes necessários para alcançar o máximo da eficiência
na execução das ações e serviços de saúde propostos, focando a promoção da
saúde e a melhoria das condições de saúde dos munícipes.
Apresentamos neste caderno os resultados e considerações referentes ao três
quadrimestres de 2014, sendo contemplada a capacidade instalada existente pública
e privada, a produção das ações e serviços de saúde, o financiamento, o
investimento, entre outras informações pertinentes a Gestão do SUS no Município de
Pinhais. O referido documento foi elaborado com base na sistemática de
desdobramentos impressos no Plano Municipal de Saúde, entre eles as Redes de
Atendimento, sendo considerado ainda o monitoramento, avaliação e
acompanhamento das proposições apontadas na Programação Anual da Saúde de
2014. Este documento seguirá para análise e deliberação do Conselho Municipal de
Saúde.
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INTRODUÇÃO
O Relatório Anual de Gestão/RAG além de um requisito legal, é um dos
mecanismos relevantes para se assegurar o princípio da unicidade do SUS e a
participação social.
O planejamento é uma função estratégica de gestão assegurada pela CF de
1988 e regulamentada pelo Decreto Presidencial nº 7.508 de 28 de junho de 2012. Os
instrumentos de Planejamento são regulamentados pela Portaria GM nº 3.332 de 28
de dezembro de 2006, que aprova as orientações gerais relativas aos instrumentos do
Planeja SUS. (Nota Técnica nº001/2014 – MS)
A Lei Complementar nº 141/2012 que regulamentou o § 3º do artigo 198 da
Constituição trata da Prestação de Contas:
Art. 34. A prestação de contas prevista no art. 37 conterá demonstrativo das despesas com saúde integrante do Relatório Resumido da Execução Orçamentária, a fim de subsidiar a emissão do parecer prévio de que trata o art. 56 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000.
Art. 35. As receitas correntes e as despesas com ações e serviços públicos de saúde serão apuradas e publicadas nos balanços do Poder Executivo, assim como em demonstrativo próprio que acompanhará o relatório de que trata o § 3o do art. 165 da Constituição Federal.
Art. 36. O gestor do SUS em cada ente da Federação elaborará Relatório detalhado referente ao quadrimestre anterior, o qual conterá, no mínimo, as seguintes informações:
I - montante e fonte dos recursos aplicados no período; II - auditorias realizadas ou em fase de execução no período e suas
recomendações e determinações; III - oferta e produção de serviços públicos na rede assistencial própria,
contratada e conveniada, cotejando esses dados com os indicadores de saúde da população em seu âmbito de atuação.
§ 5o O gestor do SUS apresentará, até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, em audiência pública na Casa Legislativa do respectivo ente da Federação, o Relatório de que trata o caput.
A Resolução nº459 do Conselho Nacional de Saúde de 10 de outubro de 2012,
resolve no artigo 1º aprovar o Modelo Padronizado do Relatório Quadrimestral de
prestação de contas de Estados e Municípios, conforme dispõe o parágrafo 4º do
artigo 36 da Lei Complementar nº141/2012, na forma do Anexo I da referida
resolução.
15
Com a finalidade de ampliar o conhecimento sobre a Gestão da Saúde no
Município de Pinhais, foi elaborado este Relatório Complementar, que traz
informações já apresentadas em audiência pública, assim como dados, análises,
considerações e proposições de continuidade naquilo que está dando certo, como
indicando novas ações para o exercício de 2015.
16
I – MONTANTE E FONTE DOS RECURSOS APLICADOS NO PERÍODO
Os quadros abaixo estão demonstrando a execução orçamentária e financeira
do exercício de 2014, realizada pela Secretaria Municipal de Saúde, separando as
fontes recursos e o quadrimestre de execução.
Receitas
Tabela 01 - Receita realizada por fonte de recurso - valores em reais
Fonte ORÇADO ORIGINAL
1º Quadrimestre
2º Quadrimestre
3º Quadrimestre
Total (R$) % S/ Rec.
Orçada
Bloco I - Atenção básica
6.935.743,53 1.927.944,08 2.042.550,85 2.136.271,82 6.106.766,75 88,05
Bloco II - Média complexidade
6.459.800,00 1.855.208,63 2.391.431,31 1.955.118,99 6.201.758,93 96,01
Bloco III - Vigilância em Saúde
551.090,26 261.518,16 447.679,91 277.708,57 986.906,64 179,08
Bloco IV - Assistência farmacêutica
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Bloco V - Gestão SUS
5.348,31 5.794,41 5.661,36 4.579,81 16.035,58 299,83
Bloco VI - Investimento
102.139,32 144.991,87 9.393,41 268.218,87 422.604,15 413,75
Recurso Tesouro
5.458.073,97 2.704.548,31 4.526.025,66 4.631.255,51 11.861.829,48 217,33
Emenda Constitucional
28.526.994,03 11.012.464,93 9.173.453,09 9.871.522,49 30.057.440,51 105,36
Taxa da Vigilância Sanitária
300.187,61 25.084,22 207.733,86 174.214,87 407.032,95 135,59
Convênio Emenda Parlamentar - Siconv
2.000,00 3.443,12 1.857,80 1.240,79 6.541,71 327,09
Total da Receita
48.341.377,03 17.940.997,73 18.805.787,25 19.320.131,72 56.066.916,70 115,98
Tabela 02 – Despesas empenhadas por blocos de recursos – valores em reais
Fonte ORÇADO
ATUALIZADO 1º
Quadrimestre 2º
Quadrimestre 3º
Quadrimestre Total (R$)
% S/ Desp. Atualizada
Bloco I - Atenção básica
7.713.059,57 635.284,56 2.885.063,17 2.972.745,39 6.493.093,12 84,18
Bloco II - Média complexidade
6.787.329,09 1.162.700,85 2.643.670,86 2.373.702,02 6.180.073,73 91,05
Bloco III - Vigilância em
884.301,89 92.068,52 119.295,10 411.503,37 622.866,99 70,44
17
Saúde
Bloco IV - Assistência farmacêutica
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Bloco V - Gestão SUS
101.348,31 49.519,90 24.536,01 5.728,58 79.784,49 78,72
Bloco VI - Investimento
531.424,34 89.930,13 106.076,00 260.000,00 456.006,13 85,81
Recurso Tesouro
11.967.522,39 2.704.548,31 4.526.025,66 4.631.255,51 11.861.829,48 99,12
Emenda Constitucional
29.558.675,09 13.307.476,35 8.059.509,54 7.492.361,54 28.859.347,43 97,63
Taxa da Vigilância Sanitária
447.336,33 9.046,19 71.464,83 338.968,79 419.749,81 93,83
Convênio Emenda Parlamentar - Siconv
42.013,05 0,00 0,00 41.554,76 41.554,76 98,91
Total da Despesa
58.033.010,06 18.050.574,81 18.435.641,17 18.527.819,96 55.014.035,94 94,80
Tabela 03 – Despesas empenhadas por categoria econômica – valores em reais
Discriminação 1º
Quadrimestre 2º
Quadrimestre 3º
Quadrimestre Total
1. Despesas correntes 17.123.436,11 18.181.105,60 17553.927,47 52.858.469,18
1.1 Pessoal 6.963.061,75 8.012.782,21 8.578.282,09 23.554.126,05
1.2 Custeio 10.160.374,36 10.168.323,39 8.975.645,38 29.304.343,13
2. Despesas de capital 927.138,70 260.339,15 968.088,91 2.155.566,76
Total empenhado 18.050.574,81 18.441.444,75 18.522.016,38 55.014.035,94
Observa-se que a receita na maioria das fontes se realizou acima do
prospectado, atingindo o índice total de 115,98% sobre a receita original orçada.
A receita da Taxa de Vigilância Sanitária em razão da implementação neste
ano do novo código sanitário, passou a ter um incremento a partir do mês de maio. Já
no bloco de investimentos ocorreu aumento na receita devido à liberação de recurso
do fundo nacional para: aquisição de computadores, aquisição de um veículo para a
atenção básica, e para a construção da Unidade Básica de Saúde Weissópolis. No
bloco de vigilância em saúde foram liberados recursos de incentivo ao programa de
combate a dengue, incentivo do IPVS, incentivo do PQAVS e para o programa
VIGIASUS, esses recursos não estavam contemplados no orçamento original anual.
No Relatório de Despesas por Fonte de recursos pode ser observado que o
aporte de recursos próprios em ações e serviços públicos de saúde, alcançou 20,42%
(Anexo II) da receita líquida municipal de impostos e transferências constitucionais e
legais, atendendo assim a Lei complementar nº141/2012, demonstrando que o índice
18
está superior ao mínimo obrigatório por lei que é de 15%. O valor repassado pela
fonte Recursos do Tesouro (recurso livre) e que faz parte da composição do índice,
na sua totalidade está sendo direcionado para arcar despesas do Contrato de Gestão
do Hospital Municipal.
Despesas empenhadas
O percentual total das despesas empenhadas no exercício de 2014 foi de
94,80% em relação ao orçado atualizado. Na base de cálculo estão inclusos os
valores das despesas do exercício corrente e do superávit financeiro.
Na sequência segue o demonstrativo do repasse por fonte de recursos do
Contrato de Gestão nº 001/2009. Valor total anual do contrato R$ 21.163.260,58.
Tabela 04 - Despesas Empenhadas e Repassadas ao Contrato de Gestão por fonte de recurso
PRÓ SAÚDE - ASSOCIAÇÃO BENEFICIENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E HOSPITALAR (Contrato de Gestão 001/2009)
Vínculo 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
000 2.704.548,31 4.526.025,66 4.631.255,51 11.861.829,48
303 3.070.732,25 568.090,96 150.888,63 3.789.711,84
496 1.043.527,35 2.400.000,00 2.068.191,91 5.511.719,26
TOTAL 6.818.807,91 7.494.116,62 6.850.336,05 21.163.260,58
Relatório Resumido Execução Orçamentária - RREO
ANEXO I
Despesas por Fonte e Restos a Pagar
ANEXO II – Siops
19
II - AUDITORIAS
A auditoria fiscaliza as ações e serviços oferecidos, seus processos e
resultados, condições de acolhimento, informação, comunicação em saúde e
aplicação dos recursos públicos, por meio de comparação entre o que está sendo
feito e os critérios técnicos, operacionais e legais. Tem papel importante no combate
ao desperdício dos recursos públicos, na avaliação do desempenho dos seus
agentes, observando se as suas ações estão voltadas à garantia do acesso,
integralidade do cuidado, equidade, melhorias dos indicadores de saúde,
humanização do atendimento e inclusão do controle social, permitindo a transparência
e garantindo as informações e as prestações de contas à sociedade.
Quadro 01 - Auditorias realizadas, com descrição de finalidades, recomendações por demandante e unidade
AUDITORIA nº 01
Período Demandante Órgão Responsável Unidade Auditada
Status
Julho de 2014 a Outubro de 2014
Núcleo Técnico de Auditoria, Seção de Auditoria Hospitalar, Seção de Marcação de Consultas.
Departamento de Controle Avaliação e Auditoria
Centro Médico São Camilo e Clinimagem Diagnóstico por Imagem
Encerrada
Finalidade Recomendações Encaminhamentos
Recebemos reclamação do pai de uma paciente que foi encaminhada através da central de marcação para realizar mamografia em clínica credenciada pelo SUS e que era a referencia para o Município de Pinhais e Piraquara. Sendo que o laudo desta mamografia não havia nenhum achado. Mas como a queixa clínica da paciente não era condizente com o exame, a Médica dela pediu para repetir o exame em outro lugar. Após realizar o exame o laudo era totalmente diferente, visto que foi encontrado um tumor na mama direita (em estágio bem avançado). O pai queria saber por que não apareceu nada no primeiro exame, visto que a
O Departamento de Controle Avaliação e Auditoria pediu ajuda para o Hospital Erasto Gaertner, para entender melhor o que estava acontecendo. Prontamente a equipe do Hospital disponibilizou uma técnica em qualidade para vir até o Município para realizar um levantamento da qualidade do nosso mamógrafo. Desta forma solicitamos uma parceria com a Vigilância Sanitária. Fomos até a clinica para verificar o aparelho e foi constatado que o exame não era passível de laudo, isto é, não tinha como visualizar nada. (conforme curva de Phantum em anexo). A vigilância sanitária solicitou apoio para a Secretaria do Estado e o aparelho foi interditado no final de julho de 2013.
A clínica foi desinterditada em outubro de 2014. Estamos realizando avaliações periódicas para verificar a qualidade dos serviços prestados á população.
20
diferença entre eles foi menos de 01 mês.
AUDITORIA nº 02
Período Demandante Órgão Responsável Unidade Auditada
Status
Inicio em Agosto de 2014
Departamento de Controle Avaliação e Auditoria
Setor de Auditoria Hospitalar Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz de Pinhais
Em andamento
Finalidade Recomendações Encaminhamentos
Avaliar a quantidade e qualidade das cirurgias ginecológicas realizadas pelo Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz de Pinhais.
A enfermeira auditora realizou levantamento nos encaminhamentos de cirurgias ginecológicas para o Hospital, realizados pela Central de Marcação de Consultas e Exames, tal auditoria foi realizada para avaliar a pactuação entre o Hospital e a Secretaria de Saúde.
Após analise e levantamento dos encaminhamentos, apresentamos o relatório com as constatações para o diretor do hospital e equipe de enfermagem. Estamos em fase de finalização do fluxo para as cirurgias ginecológicas
AUDITORIA nº 03
Período Demandante Órgão Responsável Unidade Auditada
Status
Inicio em Setembro de 2014
Setor de Auditoria Hospitalar
Departamento de Controle Avaliação e Auditoria
Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz de Pinhais
Em andamento
Finalidade Recomendações Encaminhamentos
Avaliar os internamentos de pediatria no Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais
A enfermeira auditora realizou levantamento nas condições de internamento na pediatria do Hospital Nossa Senhora da Luz dos Pinhais
Encerramento do relatório para encaminhar para a Gestão
Fonte: Registros do DECAU
Foram três auditorias realizadas neste período, sendo que uma foi encerrada e
duas estão em aberto. É importante destacar que existe um tempo maior em alguns
casos para que seja possível encerrar uma auditoria, visto que muitas vezes é
necessário passar pelas três fases da auditoria para fechar um caso.
Nas tabelas abaixo estão demonstradas as atividades realizadas pelo
Departamento de Controle Avaliação e Auditoria, sendo as visitas realizadas nos
Hospitais do município para autorização do pagamento dos internamentos, número de
prontuários auditados por hospital, auditorias realizadas nas solicitações de
remarcação e priorização de consultas e exames especializados, autorização de
21
cirurgias eletivas, atividades diversas do setor de auditoria hospitalar, núcleo técnico
de auditoria, seção de controle e avaliação e seção de Auditoria Ambulatorial.
Tabela 05 - Visitas realizadas nos hospitais para realizar auditoria nos prontuários para autorizar pagamento
HOSPITAL 1º
Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais
29 26 29 84
Hospital e Maternidade Pinhais (Fundação Hospitalar Pinhais)
04 04 04 12
Hospital Colônia Adauto Botelho 04 04 04 12
TOTAL 37 34 37 108
Tabela 06 - Número de prontuários auditados por hospital
Local Tipo 1º Quadrimestre 2° Quadrimestre 3° Quadrimestre Total
Hospital Nossa
Senhora da Luz
dos Pinhais
Prontuários Apresentados 1505 1415 1173 4.093
De Munícipes 880 796 673 2349
De Outros Municípios 625 619 13 1.244
De Piraquara 0 0 487 487
Liberados 1397 1224 954 3.575
Pendentes 138 191 219 548
Hospital e Maternidade
Pinhais
Prontuários Apresentados 84 106 125 315
De Munícipes 19 38 35 92
De Outros Municípios 65 68 79 212
De Piraquara
11 37 48
Liberados 79 90 63 232
Pendentes 5 16 62 83
Hospital Colônia Adauto Botelho
Prontuários Apresentados 336 368 512 1.216
De Munícipes 0 0 0 0
De Outros Municípios 0 0 0 0
Liberados 336 368 512 1.216
Pendentes 0 0 0 0
Obs: A Separação por local de residência (Outros Municípios e Piraquara) ocorreu somente a partir do
3º Quadrimestre.
22
Tabela 07 – Auditorias realizadas nas solicitações de remarcação e priorização de consultas e
exames especializados
Procedimento 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Solicitação de
remarcação de
consultas e
exames
especializados
Autorizadas 486 261 277 1.024
Não
Autorizadas 05 495 704 1.204
Solicitação de
priorização de
consultas e
exames
especializados
Autorizadas 11 19 98 128
Não
Autorizadas 08 02 08 18
Tabela 08 - Autorização de cirurgias eletivas
Descrição 1º Quadrimestre 2 º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Hospital Municipal Nossa Sra. da Luz dos Pinhais
17 28 25 70
Hospital e Maternidade Pinhais (Fundação Hospitalar Pinhais)
0 0 0 0
Hospital Angelina Caron 01 03 08 12
Total Quadrimestre 18 31 33 82
Tabela 09 - Atividades diversas dos setores do DECAU
Descrição 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Relatórios / Pareceres 20 11 06 37
Respostas a Protocolos 26 15 05 46
Respostas ao Conselho Tutelar 03 0 0 3
Visitas Auditorias ACS/Residências 25 0 44 69
Comunicações / Solicitações a
Médicos da Rede 12 23 12
47
Autorização/Entrega de Prontuários 98 41 63 202
Busca de Prontuário Físico 0 05 10 15
Visitas Atualização do CNES 0 0 10 10
Visitas Técnicas a Prestadores 02 03 05 10
Conferência de Consultas e
Exames para Autorização de
Pagamento
117.437
94.406
88.725
300.568
23
Autorização e encaminhamento de exames de alto custo para a Regional de Saúde
55
78
55
188
Autorização de TFD 05 04 06 15
Total 117.683 94.586 88.941 301.210
Observando as tabelas acima é visível que o Hospital Nossa Senhora da Luz
dos Pinhais foi o hospital que mais gerou atendimentos pelo SUS. No ano de 2014
foram apresentados para serem auditados 4.093 prontuários pelo Hospital Nossa
Senhora da Luz dos Pinhais e 315 pela Fundação Hospitalar Pinhais e 1.216 pelo
Hospital Colônia Adauto Botelho.
Com relação à avaliação da tabela das solicitações de remarcação e
priorizações nota-se que após a criação da comissão de revisão das solicitações no
segundo quadrimestre, foi possível atingir o objetivo esperado para o instrumento
construído, uma vez que a finalidade da ficha de remarcação é diminuir o
absenteísmo, através da educação em saúde para a população que perde as
consultas e exames e simplesmente retornam para remarcar.
24
III – CAPACIDADE INSTALADA EXISTENTE PÚBLICA E PRIVADA DE SERVIÇOS
Rede de serviços de Saúde
A rede de serviços de saúde do Município é constituída por estabelecimentos
públicos e privados e pela associação ao Consórcio Metropolitano de Saúde do
Paraná – COMESP e também por serviços credenciados pelo Estado, que são
referenciados para outros municípios. Os estabelecimentos assistenciais com
atendimento ao SUS, existentes no Município, estão referidos na Tabela abaixo e
estão todos incluídos no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES.
Tabela 10 - Estabelecimentos com atendimento ao SUS por tipo de gestão
Estabelecimento Total Tipo de Gestão
Municipal Dupla Estadual
Centro de Atenção Psicossocial - CAPS
02 02 0 0
Centro de Saúde/Unidade Básica 12 10 02 0
Clínica/Centro de Especialidades 04 0 03 01
Consultório Isolado 01 01 0 0
Hospital Especializado 01 0 0 01
Hospital Geral 02 0 0 02
Policlínica 02 0 01 01
Pronto Atendimento 01 0 01 0
Secretaria de Saúde 01 01 0 0
Unidade de apoio Diagnose e Terapia 06 0 0 6
Unidade Móvel de Nível Pré Hospitalar na área de Urgência
01 01 0 0
Total 33 15 07 11 Fonte: CNES Dezembro/2014
Quadro 02 – Tipo de estabelecimento por nome, tipo de gestão e esfera administrativa
Tipo de estabelecimento Nome do estabelecimento Tipo de Gestão
Esfera Administrativa
Centro de Atenção Psicossocial - CAPS
Centro de Atenção Psicossocial AD Municipal Pública
Centro de Atenção Psicossocial II Municipal Pública
Unidade Básica
USF Ana Neri Municipal Pública
USF Tebas Municipal Pública
USF Perdizes Municipal Pública
USF Perneta Municipal Pública
USF Esplanada Municipal Pública
USF Vila Amélia Municipal Pública
USF Maria Antonieta Municipal Pública
25
USF Weissópolis Municipal Pública
USF Vargem Grande Municipal Pública
USF Tarumã Municipal Pública
Centro de Saúde CCA – Centro de Controle de Agravos Dupla Pública
Complexo Médico Penal Dupla Pública
Clínica/Centro de Especialidades
Centro de Especialidades Pinhais Dupla Pública
Clinica de Fisioterapia Claudia de Oliveira Estadual Privada
Fisiocentro Dupla Privada
Unidade de Saúde da Mulher Dupla Pública
Consultório Isolado Centro de Controle de Zoonoses Municipal Pública
Hospital Especializado Hospital Colônia Adauto Botelho Estadual Pública
Hospital Geral Hospital Municipal N.Sra da Luz dos Pinhais Estadual Pública
Fundação Hospitalar Pinhais Estadual Privada
Policlínica Cotrauma Estadual Privada
Centro Médico São Camilo Dupla Privada
Pronto Atendimento Unidade de Pronto Atendimento 24 Horas Dupla Pública
Secretaria de Saúde SMS de Pinhais Municipal Pública
Unidade de apoio Diagnose e Terapia
Clinimage Diagnostico por Imagem Pinhais Estadual Privada
IDC Laboratórios Inst. de Diag. Clinilabor Estadual Privada
Laboratório Laban Pinhais Estadual Privada
Laboratório Labcen Estadual Privada
Sonimagem Diagnostico por Ultrassom Estadual Privada
Laboratório Ximenes Bourguignon Estadual Privada
Unidade Móvel de Nível Pré Hospitalar na área de Urgência
Central de Remoção de Pinhais Municipal Pública
Fonte: CNES dezembro/2014
Tabela 11 - Total de Leitos – SUS
Tipo de Leitos Qt.
Leitos Gerais 288
Leitos UTI 0
Leitos UCI 0
Total de leitos 288 Fonte: CNES dezembro/2014
Tabela 12 - Número de estabelecimentos por tipo de convênio e tipo de atendimento prestado
Serviços Prestados SUS Particular
Internação 03 01
Ambulatorial 22 04
Urgência 06 02
Diagnose e terapia 21 08
Vigilância em Saúde 01 00
Farmácia ou cooperativa 00 00
Total 53 15 Fonte: CNES dezembro/2014
26
Tabela 13 – Número de equipamentos existente, em uso e disponíveis ao SUS, segundo grupo de equipamentos
Categoria Existentes Em Uso Disponível ao SUS
Equipamentos de diagnóstico por imagem 53 53 23
Equipamentos de Infra Estrutura 60 60 56
Equipamentos Por Métodos Gráficos 315 311 110
Equipamentos de Manutenção da Vida 139 134 94
Equipamentos por Métodos Ópticos 10 10 9
Outros equipamentos 61 61 61
Equipamentos de Odontologia 315 311 110
Equipamentos de Audiologia 3 3 3
Total 956 943 466
Fonte: CNES dezembro/2014
Tabela 14 - Número de equipamentos de categorias selecionadas existentes, em uso, disponíveis ao SUS e por 100.000 habitantes, segundo categoria dos equipamentos
Categoria Existentes Em Uso Disponível ao
SUS
Mamógrafo 01 01 01
Raio X 05 05 03
Raio X Dentário 34 34 08
Tomógrafo Computadorizado 0 0 0
Ressonância Magnética 0 0 0
Ultrassom 11 11 08
Total 51 51 20 Fonte: CNES dezembro/2014
Conforme informações do Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde-
CNES, no ano de 2014 dos 99 estabelecimentos existentes no cadastro apenas 33
estão vinculados ao SUS. Analisando a esfera administrativa 22 estabelecimentos
são públicos (Hospital Municipal N. Sra. da Luz dos Pinhais, Hospital Adauto
Botelho, Centro de Atenção Psicossocial AD, Centro de Atenção Psicossocial II, USF
Ana Neri, USF Tebas, USF Perdizes, USF Perneta, USF Esplanada, USF Vila Amélia,
USF Maria Antonieta, USF Weissópolis, USF Vargem Grande, USF Tarumã, CCA,
Complexo Médico Penal, Centro de Especialidades Pinhais, Unidade de Saúde da
Mulher, Centro de Controle de Zoonoses, Unidade de Pronto Atendimento 24 Horas,
SMS Pinhais e Central de Remoção Pinhais) e apenas 11 são privados (Clínica de
Fisioterapia Claudia de Oliveira, Fisiocentro, Fundação Hospitalar Pinhais, Cotrauma,
Centro Médico São Camilo, Clinimage Diagnóstico por Imagem Pinhais, IDC
Laboratórios, Laboratório Laban, Laboratório Labcen, Sonimagem Diagnóstico por
Ultrassom e Laboratório Ximenes Bourguignon). Considerando o tipo de gestão 15
27
estão sob a gestão do município, 11 sob a gestão do Estado e 7 estão sob dupla
gestão, estes por serem prestadores que realizam serviços tanto na atenção básica e
na atenção especializada. Em relação aos leitos hospitalares estão cadastrados 302
leitos, estando 288 disponíveis para o SUS e apenas 14 particular. Na classificação
dos serviços prestados conveniados ao SUS, em sua maioria se refere a atendimento
ambulatorial e diagnose e terapia. Observa-se que apesar de existirem farmácias em
algumas USF estas não estão cadastradas no CNES, sendo necessário verificar junto
a Regional de Saúde a atualização dos dados. Por fim em relação aos equipamentos,
percebe-se que dos 956 equipamentos existentes classificados por grupos somente
466 estão disponíveis ao SUS.
Com relação à necessidade de ampliação de acesso a população às Unidades
de Saúde da Família, que trata o objetivo macro do aprimoramento e fortalecimento a
atenção à saúde, com garantias de acesso e integralidade do atendimento
estabelecido no Plano Municipal de Saúde, investiu-se na ampliação e reforma da
Unidade de Saúde da Família Vargem Grande, que passou da estrutura antiga de
200,92m² para uma estrutura de 520m². Na construção da nova Unidade de Saúde da
Família Weissópolis com área construída de 515,84m² com previsão de inauguração
da obra para o mês de abril/2015 e na reforma da Unidade de Saúde Tebas. Os
recursos financeiros foram captados do Governo Federal, Estadual e Municipal. O
investimento municipal foi na ordem de mais de 60% do total das obras.
Unidade de Saúde da Família Vargem Grande
A reforma e ampliação da Unidade de Saúde da Família Vargem Grande foi
concluída em 29/05/2014. A viabilidade financeira foi via emenda parlamentar e
recursos próprios.
28
Unidade de Saúde da Família Weissópolis
A Unidade de Saúde da Família Weissópolis foi viabilizada com recurso federal
e recursos próprios.
Unidade de Saúde da Família Tebas
Antes Depois
29
Destaca-se que foi priorizada a otimização dos espaços da área de circulação,
salas e consultórios, proporcionando maior conforto e qualidade no atendimento à
população e aos próprios trabalhadores no exercício de suas funções. Foi utilizado
recurso financeiro do incentivo do APSUS, pactuado via Termo de Adesão
nº019/2014 - SESA, no valor de R$ 83.664,70, sendo repassado pela Secretaria de
Saúde do Estado em 2014 20% do valor total do referido Termo, ficando o saldo
restante de 80% a ser repassado em data oportuna.
Recursos Humanos SUS-Pinhais
Abaixo seguem tabelas com informações acerca dos trabalhadores que
atuam no SUS-Pinhais. Inicialmente encontra-se detalhado por categoria profissional
o quadro dos profissionais contratados pela Prefeitura e que atuam na rede municipal
de saúde. Em seguida são demonstrados os quantitativos de profissionais que atuam
na rede municipal de saúde por tipo de vínculo. E por fim o quantitativo de
profissionais admitidos e exonerados pela administração pública no exercício de
2014, e o demonstrativo de todos os profissionais cadastrados no CNES, por
estabelecimento, vínculo e tipo.
30
Tabela 15 - Número e cargos dos profissionais que atuam na SMS com vínculo empregatício com a PM Pinhais
CARGO Qt. Qt.
Dez/13 Dez/14
Administrador 0 0
Agente de Combate de Endemias 10 9
Agente Comunitário de Saúde 99 100
Assistente Administrativo 31 37
Assistente de Desenvolvimento Social 3 3
Assistente Operacional 3 3
Assistente Social 3 3
Atendente Infantil (readaptada) 1 1
Atendente de Enfermagem 2 2
Auxiliar Administrativo 27 22
Auxiliar de Enfermagem 51 47
Auxiliar de Farmácia 0 0
Auxiliar de Odontologia/Saúde Bucal 8 8
Auxiliar de Odontologia/Saúde Bucal PSS 4 1
Auxiliar de Serviços Gerais 10 10
Biólogo 0 0
Chefe de Atividades Operacionais 3 2
Chefe de Serviços Administrativos 2 2
Cirurgião Dentista I - 40 hrs 1 0
Cirurgião Dentista I - 40 hrs PSS 0 2
Cirurgião Dentista 17 17
Contador 1 1
Coordenador de Ativ. Administrativas 2 2
Coordenador de Ativ. Operacionais 0 1
Coordenador Executivo 1 1
Economista 0 0
Eletricista 0 0
Enfermeiro 9 9
Enfermeiro I 25 24
Enfermeiro PSF 0 0
Farmacêutico 4 4
Farmacêutico I 5 4
Farmacêutico I PSS 0 3
Fiscal de Tributos 0 0
Fisioterapeuta 7 7
Fonoaudiólogo 3 3
Médico Clínico Geral - 20 h 12 10
Médico da Família - 20 h 3 1
Médico da Família - 30 h 6 5
Médico da Família - 40 h 9 7
Médico da Família - 20 h - PSS 0 0
31
Tabela 16 – Número de estagiários que atuam na SMS
Descrição Qt. Dez/13 Qt. Dez/14
Estagiário 49 47
Tabela 17 - Número de trabalhadores que atuam no SUS - Pinhais - Por tipo de vínculo – Dez/2014
Estatutário CLT Comissionado PSS Estagiário Total
333 115 9 6 47 510
Tabela 18 - Relatório de Admissões SMS
Cargo 1° Quadrimestre 2° Quadrimestre 3° Quadrimestre Total
Agente de Combate a Endemias 0 0 1 1
Agente Comunitário de Saúde 5 3 4 12
Assistente Administrativo 1 5 1 7
Auxiliar de Saúde Bucal PSS 1 0 0 1
Auxiliar de Enfermagem 1 0 0 1
Chefe de Atividades Operacionais 0 1 0 1
Chefe de Atividades Administrativas 0 0 1 1
Cirurgião Dentista I PSS 2 2 1 5
Contador 0 1 0 1
Médico da Família - 30 h - PSS 0 0
Médico Ginecologista - 20 h 5 6
Médico Infectologista - 20 h 0 0
Médico Pediatra - 20 h 7 7
Médico Psiquiatra - 20 h 2 2
Médico Veterinário - 40 h 2 2
Merendeira 0 0
Merendeira (readaptada) 0 0
Motorista I 8 8
Motorista II 10 9
Nutricionista 5 5
Psicólogo 8 7
Secretário Municipal de Saúde 1 1
Técnico em Enfermagem 46 45
Técnico em Enfermagem - PSF 3 2
Técnico em Informática 2 2
Técnico em Saneamento 3 3
Técnico em Higiene Dental/Saúde Bucal 8 8
Técnico em Segurança do Trabalho 1 1
Tecnólogo em Saneamento 1 1
Telefonista 1 1
Terapeuta Ocupacional 2 2
Total 477 463
32
Coordenador Executivo 0 1 0 1
Farmacêutico I PSS 2 0 1 3
Médico Ginecologista 20h 0 0 1 1
Técnico em Saúde Bucal 0 0 1 1
Secretário Municipal de Saúde 0 1 0 1
Total 12 14 11 37
Tabela 19 - Relatório de Exonerações SMS
Cargo 1º Quadrimestre 2° Quadrimestre 3° Quadrimestre Total
Agente de Combate a Endemias 0 1 1 2
Agente Comunitário de Saúde 6 3 2 11
Assistente Social 1 0 0 1
Auxiliar Administrativos 1 2 1 4
Auxiliar de Saúde Bucal PSS 2 2 0 4
Auxiliar de Enfermagem 1 1 3 5
Auxiliar de Serviços Gerais 0 0 1 1
Chefe Atividades Operacionais 0 1 0 1
Cirurgião Dentista I 0 0 1 1
Cirurgião Dentista I PSS 1 0 2 3
Contador 0 1 0 1
Enfermeiro I 1 0 0 1
Farmacêutico I 1 0 0 1
Farmacêutico I PSS 0 0 1 1
Médico Clinico Geral 20 h 1 0 1 2
Médico Da Família 20h 2 0 0 2
Médico Da Família 30h 0 0 1 1
Médico Da Família 40h 0 0 2 2
Motorista II 0 1 0 1
Secretário Municipal de Saúde 1 0 0 1
Técnico em Enfermagem 1 0 0 1
Técnico em Enfermagem PSF 1 0 0 1
Técnico em Saúde Bucal 0 1 0 1
Total 20 12 17 49
Tabela 20 - Número de médicos com outras formas de vínculo na atuação do SUS Pinhais
Período Mais Médicos PROVAB Residentes
2014 8 7 0
Total 8 7 0
Os profissionais da Prefeitura Municipal de Pinhais, que desenvolvem suas
atividades técnicas na SEMSA foram selecionados através de concurso público no
regime estatutário e via processo seletivo no regime CLT, além de contratação de
profissionais médicos através do Programa Mais Médicos e PROVAB.
33
Buscou-se preservar o número de servidores visando minimizar os impactos
negativos na assistência à saúde pela falta de recursos humanos na SEMSA.
Observa-se nos quadros acima que não foi possível a manutenção do quadro de
servidores, visto que alguns servidores solicitaram exoneração no 3º quadrimestre
não havendo tempo hábil no exercício para nova contratação e substituição destes.
A meta para 2015 é manter o quadro de servidores tendo como base o
quantitativo de dezembro/2013, com estudos de ampliação do quadro para o exercício
de 2016, desde que analisados os impactos orçamentários e financeiros.
No quadro abaixo estão demonstradas as vinculações dos trabalhadores do
SUS no município por estabelecimento os quais estão cadastrados no CNES. Está
programada para 2015 a revisão do CNES relativamente ao cadastro dos vínculos
dos trabalhadores.
Quadro 03 - Demonstrativo do quantitativo por vinculação dos trabalhadores do SUS Pinhais
Estabelecimento
Vinculação Tipo Subtipo Qtde
Qtde acumulada
CAPS AD Autônomo Intermediado por empresa privada
5
11 CAPS II Autônomo Intermediado por
empresa privada Sem subtipo 2
SÃO CAMILO Autônomo Intermediado por
empresa privada Sem subtipo
4
UPA+HMNSLP Autônomo Intermediado por
organização social (OS) Sem subtipo
381 381
FUNDAÇÃO HOSP. PINHAIS
Autônomo Sem intermediação (RPA)
Sem subtipo 23 23
HMNSP Cooperativa Sem tipo Sem subtipo
1 2
SEMSA Estágio Sem tipo Sem subtipo
1
SEMSA Outros Bolsa Sem subtipo
14 14
SONIMAGEM Outros
Contrato verbal/informal Sem subtipo
2 2
SÃO CAMILO Outros
Proprietário Sem subtipo
1
3 FISIOCENTRO Outros Proprietário Sem subtipo
1
SONIMAGEM Outros Proprietário Sem subtipo
1
SEMSA Vinculo
Empregatício Cargo comissionado
Cargo comissionado
cedido 7
8
H ADAUTO BOTELHO
Vinculo Empregatício Cargo comissionado
Cargo comissionado
cedido 1
34
LABCEN Vinculo
Empregatício Celetista Contrato por OSCIP/OS
6
9
IDC Vinculo
Empregatício Celetista Contrato por OSCIP/OS
3
IDC Vinculo
Empregatício Contrato por prazo
determinado Sem subtipo
2
66
XB Vinculo
Empregatício Contrato por prazo
determinado Sem subtipo
11
FUNDAÇÃO HOSP PINHAIS
Vinculo Empregatício
Contrato por prazo determinado
Sem subtipo 26
HMNSLP Vinculo
Empregatício Contrato por prazo
determinado Sem subtipo
1
LABAN Vinculo
Empregatício Contrato por prazo
determinado Sem subtipo
26
SEMSA Vinculo
Empregatício Emprego público CLT 109 109
SEMSA Vinculo
Empregatício Estatutário Sem subtipo
344
619 CMP Vinculo
Empregatício Estatutário Sem subtipo
73
H ADAUTO BOTELHO
Vinculo Empregatício Estatutário
Sem subtipo 202
Total Geral 1247
Tabela 21 – Proporção de trabalhadores que atendem ao SUS com vínculos protegidos
Descrição Total
Numero de trabalhadores que atendem ao SUS na esfera publica com vínculos
811
Número total de trabalhadores que atendem ao SUS na esfera publica 1.248
Proporção 64,98
A meta pactuada foi atingida, devido á forma de contratação ser na sua maioria
por meio de concurso público com regime de contratação estatutário, e uma pequena
porcentagem através de regime CLT (emprego público) também através de concurso
público. Porém o Município está em constante discussão junto à Regional de Saúde
devido aos profissionais que atuam junto ao Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz
dos Pinhais, serem contratados por uma Organização Social (OS) a qual a Secretaria
Municipal de Saúde mantém contrato de gestão, sendo os mesmos cadastrados no
35
CNES como autônomos por não existir outra possibilidade de cadastrá-los, o sistema
não permite, ficando assim com vínculo desprotegido.
IV – OFERTA E PRODUÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS NA REDE ASSISTENCIAL
PRÓPRIA, CONTRATADA E CONVENIADA.
Rede Assistencial Própria – Atenção Básica
A Portaria Ministerial 2.488 de 21 de outubro de 2011, que dispõe sobre a
Política Nacional de Atenção Básica prioriza a Estratégia Saúde da Família como
instrumento principal para a reorganização da atenção básica no país. Esta estratégia
orienta a implantação de Equipes de Saúde da Família – ESF, propriamente ditas e
de Equipes de Agentes Comunitários de Saúde – EACS nos estabelecimento de
saúde. No ano de 2006 Pinhais implantou as duas primeiras equipes da Estratégia
Saúde da Família no Município, sendo que a partir de então a ESF vem sendo
ampliada gradativamente.
Com o Plano Municipal de Saúde anterior a este, observou-se a necessidade
de mudança no processo de trabalho das USF, pois o modelo tradicional voltado para
a marcação de consultas através das filas madrugueiras não absorvia mais a
demanda de procura por atendimentos nas USF. Assim, o acolhimento da demanda
espontânea iniciou com a sensibilização dos profissionais atuantes na saúde e
mostra-se com resposta de inclusão e acesso aos serviços de saúde, sob um olhar
integral dos profissionais, direcionado aos usuários dentro da Estratégia de Saúde da
Família. Os resultados demonstram a importância da atenção básica como
ordenadora e orientadora do sistema de saúde em rede e em cuidados progressivos,
da gestão participativa e da Estratégia de Saúde da Família como fonte de
instrumentos para qualificar o cuidado da atenção básica.
Em 2012, das 13 equipes de Estratégia Saúde da Família, 12 equipes
participaram do 1º ciclo do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da
Atenção Básica – PMAQ-AB, do Ministério da Saúde, em que 10 Equipes (83,33%)
contratualizadas tiveram avaliação acima da média e 02 equipes, ou seja 16,67% das
equipes contratualizadas tiveram avaliação mediana ou pouco abaixo da média. O
36
Segundo ciclo ocorreu no início de 2013, onde 08 Equipes (61,5%) tiveram avaliação
acima da média e 05 Equipes (38,4%) foram avaliadas como mediana. As
dificuldades enfrentadas pelas equipes que receberam notas medianas estão
relacionadas à deficiência da estrutura física das unidades de saúde, e mudança de
coordenação local. Para o ano de 2015, a proposta é a participação das 19 equipes
da ESF, porém ressalta-se que dependerá da abertura do ciclo para contratualização
das equipes através do Ministério da Saúde.
Quadro 04 - Avaliação do PMAQ Ciclo 2012
Nome da Equipe 1ª Avaliação 2ª Avaliação
Classificação Classificação
Unidade de Saúde da Família Perdizes Acima da média Acima da média
Unidade de Saúde da Família Vargem Grande
Acima da média Mediano ou abaixo da média
Unidade de Saúde da Família Ana Nery * Muito acima da média
Unidade de Saúde da Família Ana Nery * Acima da média
Unidade de Saúde da Família Maria Antonieta
Acima da média Mediano ou abaixo da média
Unidade de Saúde da Família Perneta * Acima da média
Unidade de Saúde da Família Weissópolis Acima da média Mediano ou abaixo da média
Unidade de Saúde da Família Maria Antonieta
Acima da média Mediano ou abaixo da média
Unidade de Saúde da Família Weissópolis Acima da média Acima da média
Unidade de Saúde da Família Vila Amélia Mediano ou abaixo da média
Acima da média
Unidade de Saúde da Família Tarumã Acima da média Acima da média
Unidade de Saúde da Família Tebas Acima da média Acima da média
Unidade de Saúde da Família Tebas Acima da média Mediano ou abaixo da média
Unidade de Saúde da Família Esplanada Acima da média Acima da média
Unidade de Saúde da Família Vila Amélia Acima da média *
Fonte: DAB – Departamento de Atenção Básica – Ministério da Saúde
Estratégia Saúde da Família
A consolidação da Atenção Primária à Saúde é compreendida pela Secretaria
Municipal de Saúde de Pinhais como uma das prioridades, e tomando como base
esse princípio a partir de 2009 até o ano de 2014, uma série de ações está sendo
realizada, visando à melhoria dos serviços prestados à comunidade. Atualmente a
saúde do município está composta por 19 equipes da Estratégia Saúde da Família.
E com relação a saúde bucal no final de 2013 e início de 2014 foi implantado
02 equipes, sendo que já estão credenciadas pelo Ministério da Saúde 07 equipes,
37
porém houve dificuldades na contratação de pessoal, o que acarretou no fechamento
do ano de 2014 com apenas 03 equipes alimentadas pelo SIAB/e-SUS, como mostra
o quadro abaixo:
Tabela 22 - Situação da Estratégia Saúde da Família e Estratégia de Saúde Bucal no Município de Pinhais Modalida
de Situação Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Saúde da Família
Credenciadas
13 13 13 13 19 19 19 19 19 19 19 19
Alimentadas 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19
Implantadas 13 13 13 13 19 19 19 19 19 19 19 19
Saúde Bucal
Credenciadas
07 07 07 07 07 07 07 07 07 07 07 07
Alimentadas 0 0 0 02 02 02 02 03 03 03 03 03
Implantadas 0 0 0 02 01 02 02 03 03 03 03 03
Fonte: DAB – Departamento de Atenção Básica – Ministério da Saúde
A reformulação da proposta de Atenção a Saúde no Município de Pinhais
iniciou-se no mês de outubro de 2013, até então, já se trabalhava com sistema de
acolhimento, mas com foco emergencial. Os usuários do Sistema Único de Saúde
precisavam ir cedo as unidades de saúde da família e eram atendidos com consulta
médica ou de enfermagem conforme a disponibilidade de vagas do dia. Os demais
usuários que procuravam atendimento para consultas passavam por avaliação de
enfermagem e eram encaminhados, se avaliada emergência, para Unidade de Pronto
Atendimento e em casos sem gravidade eram orientados a procurar a unidade de
saúde no dia seguinte.
Os agendamentos privilegiavam somente os chamados grupos marcadores de
risco, entre estes idosos, gestantes e crianças até 01 ano de idade que evidenciava a
necessidade de reformulação para promoção do acesso de todos os cidadãos
Pinhaienses. Percebeu-se no acolhimento, já recomendado pelo Ministério da Saúde,
uma forma de ampliar o acesso a todos os usuários. O principal objetivo se dá por:
ampliar o acesso da assistência a saúde da população usuária do SUS, através de
reestruturação do modelo de assistência com a implantação do acolhimento e escuta
ativa, a proposta foi implantada simultaneamente nas dez Unidades de Saúde da
Família do município.
38
Figura 01 – Gráfico quantidade de acolhimentos realizados pelas Unidades de Saúde da Família, comparativo realizado entre o trimestre anterior e posterior ao acolhimento, sendo o “Dia D” 14 de outubro.
O acolhimento não se apresenta estático, ele revela as características da
comunidade e do serviço de saúde local, por esse motivo, cada dia é único e cada
experiência de atendimento evidencia que todos devem estar sensibilizados e
comprometidos com essa proposta de atenção a saúde. Avaliados os resultados
observa-se que o acolhimento na atenção primária a saúde, assegurou e ampliou o
acesso da população aos serviços de saúde. Oportunizando uma aproximação da
comunidade as unidades de saúde, demonstradas pelo aumento da procura dos
usuários aos serviços. Faz-se necessário envolver a comunidade na construção
desse modelo de atenção, pactuando em conjunto as ações prioritárias para o bom
andamento do trabalho.
Nas tabelas abaixo demonstra-se as atividades realizadas pela equipe de
enfermagem no ano de 2014, o quadro aponta como maior relevância o declínio na
execução do teste do pézinho na unidade de saúde, tendo em vista a legislação
presente onde exige que a criança ao nascer só saia da Instituição Hospitalar após a
realização do referido teste, em 48 horas após o nascimento. Em contrapartida
verifica-se ascensão no teste da mãezinha, o qual realiza pesquisa de
hemoglobinopatias em gestantes, foi implantado no estado do Paraná a partir de
222 415 464 270
3308
8219
5860
3957
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
Trimestre anterior ao acolhimento Trimestre posterior ao acolhimento
39
dezembro de 2013 e no município de Pinhais, a partir do segundo quadrimestre de
2014.
Tabela 23 - Principais procedimentos realizados pela equipe de enfermagem
Procedimentos 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Administração de medicamentos
3.984 3.800 3.654 11.438
Aferição de pressão 45.043 45.874 39.081 129.998
Avaliação antropométrica 47.771 48.171 41.264 137.206
Teste do pézinho 185 40 19 244
Teste da mãezinha 0 264 364 628
Curativo grau I 5.795 5.710 7.837 19.342
Inalação 314 684 351 1.349
Retirada de pontos 464 434 436 1.334
Glicemia capilar 3.400 3.640 3.606 10.646
Acolhimento 30.890 26.736 25.279 82.905 Fonte: Relatório de Dados Win Saúde – SEMSA/Pinhais
Com a ampliação da Estratégia Saúde da Família, houve também aumento do
quadro de profissionais enfermeiros, os mesmos realizam atendimentos coletivos e
individuais, dentre eles os mais relevantes estão indicados na tabela (abaixo). A
Resolução do COFEN nº 381/2011, determina que a atividade da coleta de material
para Colpocitologia Oncótica pelo método de Papanicolau é privativa do enfermeiro,
para que se qualifique a assistência prestada à saúde da mulher, porém acarreta em
diminuição da quantidade de exames realizados, pois os auxiliares e técnicos de
enfermagem, também estavam qualificados para tal coleta, e após a publicação da
Resolução esses profissionais não realizam mais tal procedimento.
Tabela 24 - Principais atividades realizadas pelos profissionais Enfermeiros no município de Pinhais
Atividades 1º Quadrimestre
2º Quadrimestre
3º Quadrimestre
Total
Consulta de enfermagem 6.042 7.522 7.259 20.823
Atendimento domiciliar 132 214 323 669
Pré-Natal 592 733 715 2.040
Puerpério 33 33 46 112
Puericultura 40 35 25 100
Preventivo 1.158 1.332 1.175 3.665
Acolhimento 7.357 5.488 4.325 17.170 Fonte: Relatório de Dados Win Saúde – SEMSA/Pinhais
40
Com a ampliação do quadro de médicos, com a vinda de profissionais do
Programa Mais Médicos – PMM e do Programa de Valorização de Profissionais da
Atenção Básica - PROVAB, o que vêm ocorrendo desde o ano de 2013, os
atendimentos realizados no município vêm se mantendo, algumas alterações que
aparecem na tabela abaixo são relativas às férias e benefícios, tais como licença
maternidade e afastamento para tratamento de saúde. Desta forma no ano de 2014
foram realizadas 153.354 consultas, o que demonstra que para uma população de
117.009 (conforme Censo do IBGE, 2010), garantiu-se pelo menos uma consulta
médica por munícipe.
Tabela 25 - Consultas médicas realizadas no município de Pinhais
Consultas Realizadas 1º Quadrimestre
2º Quadrimestre
3º Quadrimestre
Total
Clínica médica 2.669 2.731 7.738 13.138
Pediatria 4.775 5.795 5.190 15.760
Ginecologia 4.636 7.070 5.559 17.265
Puericultura 1.701 1.577 1.052 4.330
Pré Natal 1.882 1.438 1.447 4.767
Clínica Médica ESF 35.915 37.359 24.304 97.578
Domiciliar 148 353 15 516
Total 153.354 Fonte: Relatório de Dados Win Saúde – SEMSA/Pinhais
A visita domiciliar representa um modo diferenciado de cuidar da saúde, pois,
por meio desta, permite-se uma maior proximidade com as famílias para o
desenvolvimento de intervenções e ações destinadas à promoção e prevenção, desta
forma o Agente Comunitário de Saúde - ACS, trabalha com seu principal foco na visita
domiciliar, sua atividade é de fundamental importância, pois ele acaba afinando os
laços entre os profissionais de saúde e o paciente.
Para a equipe de profissionais de saúde a visita domiciliar tende a ter um
caráter mais curativo, onde já existe o processo da doença, através do agente
comunitário ou do próprio familiar que solicita a visita do profissional de enfermagem
ou médico, as ações acabam sendo realizada “in loco” para pacientes acamados ou
impossibilitados de irem até a unidade de saúde, fazendo com que se fortaleça o
vínculo “médico-paciente” e este se restabeleça ou melhore sua qualidade de vida o
mais breve possível.
41
Tabela 26 – Visitas domiciliares realizadas pela equipe multiprofissional
Categoria Médico da
ESF Enfermeiro
Auxiliar ou Técnico Enfermagem
Agente Comunitário de Saúde
1º Quadrimestre 260 292 293 34.203
2º Quadrimestre 497 508 346 30.102
3º Quadrimestre 590 616 478 27.093
Total 1.347 1.416 1.117 91.398 Fonte: Relatório de Dados Win Saúde – SEMSA/Pinhais.
Quadro 05 – Atividades desenvolvidas pelo DEASS
Evento/Atividade Data Horário Local
CTA Itinerante na USF 14/02/2014 09:00 às 15:00 USF Esplanada
Visitas Técnicas para Orientações sobre Sistema Hiperdia no Winsaúde e Estratificação de Risco Cardiovascular (Escore de Framinghan)
fevereiro a abril de 2014
14:00 às 17:00 Todas as USFs .
Capacitação Teste do Pézinho e Teste da Mãezinha
20 e 21/02/2014
08:00 ÀS 17:00 Auditório da Semsa
Dia Internacional da Mulher/Campanha de Coleta de Preventivos com Vacinação de HPV/Organização - DEASS
10 à 14 de março 2014
17:00 às 19:00 USF Esplanada
Capacitação Rede de Apoio ao Aleitamento Materno
11/03/2014 13:30 às 17:00 Auditório da Semsa
Dia Internacional da Mulher/Campanha de Coleta de Preventivos com Vacinação de HPV
12/03/2014 17:00 às 21:00 USF Tebas
Dia Internacional da Mulher/Campanha de Coleta de Preventivos com Vacinação de HPV
13/03/2014 17:00 às 21:00 USF Perdizes
Dia Internacional da Mulher/Campanha de Coleta de Preventivos com Vacinação de HPV
14/03/2014 17:00 às 21:00 Perneta/Weissópolis/Tarumã
/ Vila Amélia/Ana Neri/ Vargem Grande
Dia Estadual do Cuidador de Idosos/Campanha educativa e preventiva aos cuidadores de idosos
20/03/2014 08:00 ÀS 17:00 Justiça no Bairro (15/03)
NASF
Campanha de Prevenção e Promoção à saúde/preventivos
21/03/2014 17:00 ÀS 21:00 USF Tebas
CTA Itinerante na USF 21/03/2014 09:00 ÀS 15:00 USF Mª Antonieta
Atividade referente ao Dia Mundial de Combate à
24/03/2014 08:00 às 17:00 Todas as USFs
42
Tuberculose dia 24 de março
CTA Itinerante na USF 04/04/2014 09:00 ÀS 15:00 USF Perdizes
Campanhas de Promoção a saúde e Prevenção de Agravos, Mista para Mulheres e Homens
04/04/2014 17:00 às 21:00 USF Weissópolis
Dia mundial da saúde/ Blitz da Saúde – Gerência de Planejamento, Avaliação e Monitoramento
07/04/2014 08:00 ÀS 17:00 Av. Camilo de Lellis
Atividade de Prevenção ao Câncer de Mama com orientações e solicitação de Mamografias
08 e 09/04/2014
08:00 ÀS 17:00 Prefeitura Municipal e
Secretaria Municipal de Educação
Atividade referente à Semana Municipal de Combate e Prevenção ao Câncer de Mama
07/04 à 11/04/2014
08:00 ÀS 17:00 Todas as USFs
Atividade referente à Semana Municipal de Combate e Prevenção ao Câncer de Mama
07/04 à 11/04/2014
17:00 ÀS 19:00 USF Esplanada
Campanha de vacinação da Pessoa Idosa
abr/14 08:00 às 17:00 Todas as USFs
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos
14/04/2014 17:00 às 21:00 USF Weissópolis
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos
25/04/2014 17:00 às 21:00 USF Vargem Grande
Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão arterial
25/04/2014 08:00 às 17:00 Palestras nos Grupos da
USFs
CTA Itinerante na USF 25/04/2014 09:00 às 15:00 CAPS AD
Capacitação Rede de Apoio ao Aleitamento Materno
06/05/2014 13:30 às 17:00 Auditório da Semsa
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/Preventivos
09/05/2014 17:00 às 21:00 USF Perdizes
Evento Semana Municipal da Gestante
14/05/2014 13:30 Auditório Secretaria
Municipal de Educação
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/Preventivos
12/05/2014 17:00 ÀS 21:00 USF Weissópolis
CTA Itinerante 16/05/2014 09:00 às 15:00 USF Weissópolis
Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes
16/05/2014 08:00 às 17:00 Todas as USFs e Seção de Saúde da Mulher, Criança e
Adolescente
Apresentação Fluxo da Assistência a Saúde da PCD na Capacitação Entender para Incluir.
22/05/2014 09:00 às 10:00 Secretaria Municipal de
Educação
43
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos
23/05/2014 17:00 ÀS 21:00 USF Perneta
Dia Mundial de Redução da Mortalidade / Semana de Incentivo ao Aleitamento Materno Materno
De 26/05/2014
a 30/05/2014
8:00 às 17:00 Todas as USFs
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos
30/05/2014 17:00 às 21:00 USF Vargem Grande
CTA Itinerante na USF 06/06/2014 09:00 às 15:00 USF Ana Nery
Campanhas de Promoção a saúde e Prevenção de Agravos, Mista para Mulheres e Homens
06/06/2014 17:00 às 21:00 USF Tarumã
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos
06/06/2014 17:00 ás 21:00 USF Perdizes
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos
09/06/2014 17:00 ÀS 21:00 Weissópolis
Visita Técnica de orientação sobre e-SUS AB para ACS
De 11 à 18/06/2014
08:00 às 17:00 Todas as USFs
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos
27/06/2014 17:00 ÀS 21:00 USF Vargem Grande
Capacitação Rede de Apoio ao Aleitamento Materno
01/06/2014 13:30 às 17:00 Auditório da Semsa
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos
04/07/20134 17:00 ÀS 21:00 Mª Antonieta/Ana Neri
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos
11/07/2014 17:00 ÀS 21:00 USF Perdizes
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos
14/07/2014 17:00 ÀS 21:00 USF Weissópolis
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos
18/07/2014 17:00 ÀS 21:00 USF Perneta
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos
23/07/2014 17:00 ÀS 21:00 USF Esplanada
Programa de qualificação da Atenção Primária/APSUS em Saúde Mental
28/07 a 31/07/2014
Período manhã e tarde Câmara Municipal de
Pinhais
Campanhas de Promoção a saúde e Prevenção de Agravos, Mista para Mulheres e Homens
25/07/2014 17:00 ÀS 21:00 USF Vargem Grande
CTA Itinerante/Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos
25/07/2014 09:00 às 21:00 USF Vargem Grande
Semana Mundial do Aleitamento Materno
01/08 à 08/08
08:00 às 17:00 Todas as USFs
44
Agosto Azul - Semana Municipal de Promoção à Saúde do Homem.
04/08 á 11/08/2014
17:00 às 19:00 USF Esplanada
Agosto Azul - Semana Municipal de Promoção à Saúde do Homem
06/08/2014 17:00 ÀS 21:00 USF Perdizes/ Perneta
Apresentação sobre os Serviços de Saúde e Assistência as PcDs do Município para a Comissão BPC Trabalho e BPC Escola
08/08/2014 09:00 às 12:00 Secretaria municipal de
Educação
Agosto Azul - Semana Municipal de Promoção à Saúde do Homem
08/08/2014 17:00 às 21:00 USF Mª Antonieta/ Tarumã/
Ana Neri/Vila Amélia
Agosto Azul - Semana Municipal de Promoção à Saúde do Homem
11/08/2014 17:00 às 21:00 Weissópolis
Agosto Azul - Semana Municipal de Promoção à Saúde do Homem
22/08/2014 17:00 às 21:00 Tebas
Agosto Azul - Semana Municipal de Promoção à Saúde do Homem
29/08/2014 17:00 às 21:00 USF Vargem Grande
CTA Itinerante na USF 15/08/2014 09:00 às 15:00 USF Tarumã
Capacitação Rede de Apoio ao Aleitamento Materno
02/09/2014 13:30 às 17:00 Auditório da Semsa
CTA Itinerante na USF 05/09/2014 09:00 às 15:00 USF Perneta
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos
08/09/2014 17:00 às 21:00 USF Weissópolis
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos
12/09/2014 17:00 às 21:00 USF Perdizes
Dia internacional da Juventude e Dia Nacional da Saúde do Adolescente e do Jovem
22/09/2014 8:00 às 17:00 Todas As USFs
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos
26/09/2014 17:00 às 21:00 USF Ana Néri/ Vargem
Grande
CTA Itinerante na USF 26/09/2013 09:00 às 15:00 USF Vila Amélia
Semana de Incentivo ao Aleitamento Materno e Doação de Leite Humano Materna
De 29/09/2014
à 03/10/2014
8:00 às 17:00
Todas as USFs e Departamento de
Assistência à Saúde - DEASS
Dia Nacional e Internacional do Idoso/ Passeio do Grupo de Idosos da USF Weissópolis
01/10/2014 8:00 às 17:00 Todas as USFs
Dia da Criança. Evento Educativo no Condor com Verificação da Carteira Vacinal
01/10/2014 17:00 ÀS 21:00 Condor Pinhais
1º Encontro Municipal de Agentes Comunitários de Saúde
03/10/2014 18:00 ÀS 21:00 CEMFORPE – Centro de
Formação Pinhais
Campanha de Prevenção e Promoção á Saúde da Criança
10/10/2014 17:00 ÀS 21:00 USF Esplanada
45
Campanha de Prevenção e Promoção á Saúde da Criança
10/10/2014 17:00 ÀS 21:00 USF Perdizes
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos
13/10/2014 17:00 ÀS 21:00 Weissópolis
Campanhas de Promoção a saúde e Prevenção de Agravos, Mista para Mulheres e Homens.
17/10/2014 17:00 ÀS 21:00 Mª Antonieta
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos
17/10/2014 17:00 ÀS 21:00 Ana Neri
Atividade no Bosque de Incentivo ao Auto Cuidado
18/10/2014 13:00 às 17:00
Todas as USFs e Departamento de
Assistência à Saúde - DEASS
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos
22/10/2014 17:00 às 21:00 USF Perneta
Capacitação de Recursos Humanos para Atenção Pré Natal (Teoria)
22 e 23/10/2014
08:00 às 7:00 Auditório da Semsa
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/Preventivos
24/10/2014 17:00 às 21:00 USF Tarumã
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/Preventivos
30/10/2014 17:00 às 21:00 USF Esplanada
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/Preventivos
31/10/2014 17:00 às 21:00 USF Vargem Grande
Capacitação de Recursos Humanos para Atenção Pré Natal (prática)
22 e 23/10/2014
08:00 às 7:00 Auditório da Semsa
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ PREVENTIVOS
10/11/2014 17:00 às 21:00 Weissópolis
Atividade referente ao Dia Mundial do Diabetes/ Blitz da Saúde Terminal Municipal de Ônibus
14/11/2014 08:00 às 17:00 Todas as USFs e DEASS
Campanhas de Promoção a saúde e Prevenção de Agravos, Mista para Mulheres e Homens
19/11/2014 17:00 às 21:00 USF Mª Antonieta
Dia da Consciência Negra 20/11/2014 08:00 às 17:00 Todas as USFs e DEASS
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos
21/11/2014 17:00 às 21:00 USF Perneta
Evento Dia Municipal de Prevenção a Hipertensão Arterial
25/11/2014 13:30 às 17:00 Câmara Municipal de
Vereadores
Dia Internacional da Exploração da Mulher
25/11/2014 17:00 às 21:00 USF Perdizes
46
27/11/13 - Dia Nacional de Combate ao Câncer E Promoção à Saúde do Homem
28/11/2014 17:00 às 21:00 USF Vargem Grande
Dia Nacional de Combate ao Câncer
27/11/2014 8:00 às 17:00 Todas as USFs
Descentralização e Início do PAMGC nas USFs
01/12/2014 08:00 às 17:00 Todas as USFs
Dia Internacional da Pessoa Deficiente
03/12/2014 8:00 às 17:00 Todas as USFs e DEASS
Capacitação Rede de Apoio ao Aleitamento Materno
04/11/2014 13:30 às 17:00 Auditório da Semsa
Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo fim da Violência contra as Mulheres (06/12)
05/12/2014 8:00 às 17:00 Todas as USFs e DEASS
Dia Internacional da Pessoa Deficiente
03/12/2014 8:00 às 11:00 Palestra CEMFORP
Programa Jovem em Foco. 04/12/2014 13:00 às 17:00 Escola Estadual Leocádia B.
Ramos
Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo fim da Violência contra as Mulheres (06/12)
05/12/2014 8:00 às 17:00 Todas as USFs e DEASS
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/Preventivos
12/12/2014 17:00 às 21:00 USF Tarumã
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos
Todas as Quartas Feiras
17:00 às 19:00 USF Esplanada
Campanha de Prevenção e Promoção à Saúde/ Preventivos
Todas as 2ªs e 4ªs, Quartas
Feiras do Mês
17:00 às 19:00 USF Tebas
Fonte: Relatório SEMSA/Pinhais
O processo de qualificação de servidores da Atenção Básica no ano de 2014,
seguiu as recomendações da Secretaria de Saúde do Estado, Ministério da Saúde e
necessidades observadas pela Secretaria Municipal de Saúde de Pinhais. Abaixo
seguem fotos dos eventos de educação em saúde para a população.
47
Projeto EDUCANVISA DEASS/DEVIS – Desenvolvido para alunos da rede municipal de ensino
Grupo HiperdiaDesenvolvido por todas as USFs
Semana de Prevenção ao Câncer de Mama Grupo de Gestantes desenvolvido pelas USFs
Dia Mundial da Saúde – Campanha de Rua
Campanha de Prevenção ao Envenenamento na Infância
48
Rede de Apoio Municipal à Amamentação
Comemoração da Semana Mundial de Aleitamento Materno – SMAM
Atividades do NASF – Alongamento
52
Projeto Ação jovem Pinhais – Prevenção ao uso de drogas parceria com as escolas estaduais
Grupo de prevenção de Obesidade infantil USF e NASF
54
I Encontro e Formatura dos ACSs
Projeto Jovem em Foco – Palestra sobre prevenção de gravidez na adolescência
57
Comemoração ao Dia Mundial do Idoso
Campanha de Prevenção alusiva a Semana Municipal de Prevenção do Câncer Bucal
58
Quadro 06 – Apresentação de trabalhos escritos e executados pelo DEASS
Evento/Atividade Trabalhos apresentados Autores Apresentação
XXX Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde
- Acolhimento nas Unidades de Saúde da Família;
- Assistência as doenças e condições crônicas;
- Assistência a saúde do homem adulto.
Débora Beatriz Machado; Jaqueline Fumes Juvenal Zômpero; Lilian Marchiorato; Luciana Serena Parolim; Samira dos Santos Raduan; Viviane Maysa Tomazoni Renaud.
Samira Raduan dos Santos; Jaqueline Fumes Juvenal Zômpero; Luciana Serena Parolim;
Quadro 07 – Apresentação de trabalhos escritos e executados pelo DEASS
Evento/Atividade Trabalhos apresentados Autores Apresentação
2º Edição das Experiências Exitosas de Gestão Municipal e Estadual no campo do Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa – CONASS – Conselho Nacional de Secretários
“O Agente Comunitário de Saúde como protagonista do envelhecimento ativo através da prática de atividades físicas na unidade de saúde da família Weissópolis em Pinhais”
Vanda Catelli; Giane Alves dos Santos.
Vanda Catelli; Giane Alves dos Santos.
59
Quadro 08 – Apresentação de trabalhos escritos e executados pelo DEASS
Evento/Atividade Trabalhos apresentados Autores do trabalho
O Departamento de Assistência à Saúde ganhou o Prêmio Gestor Municipal, o qual a avaliação é realizada pelos auditores da Receita Federal
“Campanhas de Saúde do Homem: Uma experiência de inclusão através do estímulo feminino.”
Débora Beatriz Machado; Jaqueline Fumes Juvenal Zômpero; Lilian Marchiorato; Luciana Serena Parolim; Samira dos Santos Raduan; Viviane Maysa Tomazoni Renaud.
60
Quadro 09 – Apresentação de trabalhos escritos e executados pelo DEASS
Evento/Atividade Trabalhos apresentados Autores do trabalho
Prêmio Menção Honrosa - XXX Congresso Estadual das Secretarias Municipais de Saúde
“A experiência da implantação da rede de apoio ao aleitamento materno no município de Pinhais.”
Débora Beatriz Machado;
Jaqueline Fumes Juvenal Zômpero;
Lilian Marchiorato;
Luciana Serena Parolim;
Samira dos Santos Raduan;
Viviane Maysa Tomazoni Renaud.
Quadro 10 – Apresentação de trabalhos escritos e executados pelo DEASS
Evento/Atividade Trabalhos apresentados Autores dos trabalhos
XXX Congresso Estadual das Secretarias Municipais de Saúde
- Ampliação do acesso à saúde através do acolhimento;
Débora Beatriz Machado; Jaqueline Fumes Juvenal Zômpero; Lilian Marchiorato; Luciana Serena Parolim; Samira dos Santos Raduan; Viviane Maysa Tomazoni Renaud
- Envelhecimento, estresse e saúde: A relevância do trabalho do agente comunitário de saúde na redução de estresse da população idosa, por meio da prática de atividades físicas no município de Pinhais.
Daniel Olimpio Gonçalves; Maria Aparecida da Silva Lopes Coautoras: Débora Beatriz Machado; Jaqueline Fumes Juvenal Zômpero; Lilian Marchiorato; Luciana Serena Parolim; Samira dos Santos Raduan; Viviane Maysa Tomazoni Renaud.
- Os desafios envolvidos na atualização da REMUME.
Nicolle C. R. Mansilla; Rosicler Biobok Hein.
61
- Núcleo de apoio à saúde da família (NASF) da implantação a reestruturação, a importância de incorporar novas ferramentas no cotidiano do trabalho da atenção primária: relato da experiência do município de Pinhais.
Débora Beatriz Machado; Jaqueline Fumes Juvenal Zômpero; Lilian Marchiorato; Luciana Serena Parolim; Samira dos Santos Raduan; Viviane Maysa Tomazoni Renaud.
- A experiência da implantação da rede de apoio ao aleitamento materno no município de Pinhais.
Débora Beatriz Machado; Jaqueline Fumes Juvenal Zômpero; Lilian Marchiorato; Luciana Serena Parolim; Samira dos Santos Raduan; Viviane Maysa Tomazoni Renaud
Saúde Bucal
Na área de prevenção dispõem-se do programa de ações coletivas
desenvolvido na própria USF, na comunidade e também aos escolares da rede
pública municipal e estadual, atividades que têm por objetivo promoção de saúde
através de:
Escovação Dental Supervisionada;
Aplicação de Flúor Tópico Gel;
Bochecho Fluorado Semanal;
Educação em Saúde;
Exame bucal com finalidade epidemiológica.
A equipe de saúde bucal de cada uma das clínicas de odontologia do município
realizam mensalmente a escovação supervisionada em todas as crianças de pré
escola ao 5º ano da escola da área de abrangência de sua Unidade de Saúde para
atingir a meta pactuada pelo município, que atualmente é de 3% da população por
mês. Conforme demonstrado pela tabela abaixo das ações coletivas realizadas no
ano de 2014, a ação coletiva de bochecho fluorado nas escolas é realizada entre os
meses de fevereiro a novembro, já as ações de exame com finalidade epidemiológica
62
são priorizadas nos meses de fevereiro e novembro, onde é traçado um perfil das
crianças matriculadas na rede municipal de ensino.
Tabela 27 – Ações coletivas de odontologia realizadas
Mês
Total de pessoas em ação coletiva
de escovação dental
supervisionada
Total de pessoas em ação coletiva
de aplicação tópica de flúor
gel
Total de pessoas em ação coletiva
de bochecho fluorado nas
escolas
Total de pessoas em ação coletiva de
exame bucal com finalidade
epidemiológica
Janeiro 364 15 0 30
Fevereiro 5.429 792 8.258 3.438
Março 8.118 3.825 14.628 358
Abril 5.730 2.604 8.685 353
Maio 6.164 3.212 22.735 49
Junho 3.967 2.454 12.400 187
Julho 2.505 1.808 10.563 99
Agosto 3.921 2.692 18.314 161
Setembro 4.227 2.705 16.691 124
Outubro 3.662 2.252 20.141 210
Novembro 3.525 2.355 9.666 2.964
Dezembro 221 9 0 95
Total 47.833 24.723 142.081 8.068
Fonte: Relatório de Dados Win Saúde – SEMSA/Pinhais
63
Escovação dental supervisionada realizada nas Escolas da Rede Municipal
O atendimento odontológico nas clínicas é realizado através de um
agendamento mensal em todas as Clínicas de Odontologia do Município para
crianças de 0 a 17 anos, 11 meses e 29 dias e adultos de 18 a 59 anos, 11 meses e
29 dias. O agendamento infantil é até a conclusão do tratamento. Para adultos são
disponibilizadas 5 consultas agendadas. O número de vagas de cada clínica depende
64
do número de dentistas. Para idosos acima de 60 anos, gestantes e pacientes
especiais o agendamento é conforme a livre demanda.
Os pacientes que conseguiram agendamento no mês assistem a uma palestra
sobre promoção de saúde bucal e orientação do fluxo de atendimento da clínica
odontológica. Também são oferecidas diariamente vagas de pronto atendimento em
todas as clínicas odontológicas das USF.
O fluxo da rede de referência aos serviços odontológicos de maior
complexidade está organizado da seguinte forma: a referência aos serviços
especializados de endodontia, periodontia, cirurgia oral menor são realizadas através
de credenciamento de clínicas por meio de licitações. Já a referência de
estomatologia é encaminhada para o Dr. Sassi (setor de buco maxilo facial) do
Hospital Erasto Gaertner através do setor de marcação de consultas da Secretaria
Municipal de Saúde e a referência para atendimento mais complexo dos pacientes
com deficiência é o Centro Regional de Atendimento Integrado ao Deficiente –
CRAID.
Tabela 28 – Produção odontológica realizada
Mês
Realizadas nas USF – Atenção Básica Realizados pelo serviço
especializado
N° primeiras consultas
odontológicas
N° procedimentos odontológicos realizados na
Atenção básica
N° procedimentos odontológicos de média
complexidade
Janeiro 178 3.777 7
Fevereiro 265 8.202 8
Março 172 6.754 5
Abril 271 8.074 6
Maio 261 8.580 7
Junho 255 6.265 26
Julho 294 5.651 114
Agosto 330 7.158 101
Setembro 279 5.152 53
Outubro 271 6.028 59
Novembro 268 4.595 67
Dezembro 106 4.060 49
Total 2.950 74.296 502
Fonte: Relatório de Dados Win Saúde – SEMSA/Pinhais.
65
Atendimento realizado na clínica odontológica da USF Vargem Grande
Está em fase de implantação o Programa dos Bebês - é o atendimento
odontológico realizado a partir do seu nascimento, dentro de uma filosofia e
tratamento educativo preventivo. A preocupação maior está em evitar intervenções
clínico-curativas. O objetivo deste programa é orientar a população quanto à
importância dos cuidados com a higiene bucal de bebês de 0 a 2 anos. A 1ª consulta
dos bebês será até o 30º dia de nascimento para orientação dos pais, e poderá ser
realizada por qualquer integrante da equipe de saúde bucal, não necessariamente só
o dentista e preferencialmente pelo técnico em saúde bucal. Já a segunda consulta
será realizada pelo dentista em crianças de 6 meses a 2 anos para tratamento
preventivo e curativo se for necessário.
66
Atendimento Odontológico realizado para o Bebê – Programa dos Bebês
Vigilância Alimentar e Nutricional
O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN Web) é um
instrumento para obtenção de dados de monitoramento do estado nutricional
(obesidade, desnutrição, baixo peso, eutrofia) dos usuários das Unidades de Saúde
do SUS. São cadastradas e acompanhadas no SISVAN Web do município de Pinhais
crianças de 0 a 10 anos de idade e gestantes acompanhadas pelo Sis Pré Natal.
Os objetivos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN Web)
são: receber e enviar os dados nutricionais e de doenças e/ou intercorrências e assim
monitorar indivíduos por Unidade de Saúde e a população por fases do ciclo de vida
através do gerenciamento dos relatórios emitidos pelo sistema.
Tabela 29 – Acompanhamento do SISVANWeb
Meses Crianças Gestantes
Janeiro 878 247
Fevereiro 674 221
Março 882 198
Abril 984 117
Maio 2.909 477
Junho 1.332 418
Julho 1.036 303
67
Agosto 1.101 282
Setembro 805 291
Outubro 819 303
Novembro 609 239
Dezembro 694 237
Total 12.723 3.333 Fonte: Relatório do SISVAN - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
Tabela 30 – Diagnóstico nutricional segundo IMC para idade – Crianças de 0 a 10 anos
Diagnóstico Nº de Crianças Percentual
Magreza acentuada 66 0,53%
Magreza 140 1,13%
Eutrofia 7.905 63,9%
Risco de Sobrepeso (0 - 5 anos) e Sobrepeso (5 - 10 anos)
2.689 21,74%
Sobrepeso (0 – 5 anos) e Obesidade (5 – 10 anos) 1.098 8,88%
Obesidade (0 – 5 anos) e Obesidade Grave (5 – 10 anos)
472 3,82%
Total 12.370 100% Fonte: Relatório do SISVAN - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
Tabela 31 – Diagnóstico nutricional de gestantes segundo IMC por semana gestacional
Diagnóstico Nº de Crianças Percentual
Baixo peso 281 14,77%
Adequado ou eutrófico 748 39,33%
Sobrepeso 507 26,66%
Obesidade 366 19,24%
Total 1.902 100% Fonte: Relatório do SISVAN - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
Pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN Web) e pelo
sistema próprio do Bolsa Família são acompanhadas as famílias beneficiárias do
Programa Bolsa Família.
O público alvo do acompanhamento das condicionalidades da saúde dos
beneficiários do referido programa são crianças de 0 a 7 anos e mulheres em idade
fértil de 14 a 44 anos, essa população semestralmente é pesada e medida e são
conferidos os dados referentes a carteirinha de vacinação e acompanhamento do pré
natal para gestantes.
68
Tabela 32 – Crianças de 0 a 7 anos inscritas no Programa Bolsa Família acompanhados pelo SISVAN Web
Diagnóstico pelo Peso / Idade Nº de Crianças
Muito baixo peso para a idade 13
Baixo peso para a idade 33
Peso adequado para a Idade 1722
Peso elevado para a idade 153
Total 1.921 Fonte: Relatório do SISVAN - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
Tabela 33 – Número de famílias inscritas e acompanhadas pela Atenção Básica no Programa Bolsa Família
Mês Inscritas com perfil Acompanhadas Cobertura de acompanhamento das condicionalidades 1º semestre 2.686 2.187 81,42%
2º semestre 2.598 1.611 62,01% Fonte: Relatório do SISVAN - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
A cobertura de acompanhamento das condicionalidades do Bolsa Família é
uma meta com dificuldades de serem cumpridas, desde a demora para atualização do
endereço destas famílias pelo Programa Web do Ministério da Saúde, assim como a
migração desta população, Pinhais é um município muito próximo a Curitiba, e as
pessoas se mudam com muita frequência, quando é realizada a busca para o
acompanhamento destas famílias, muitas delas se mudaram, dificultando assim este
trabalho de acompanhamento.
O Programa Leite das Crianças do Paraná é destinado a reduzir as deficiências
nutricionais, os índices de morbidade e mortalidade, sendo prioritário o atendimento
de crianças de 6 a 36 meses de idade, pertencentes a famílias com renda média per
capita mensal inferior a meio salário mínimo. O programa tem como base a
distribuição de leite fluído pasteurizado, com teor mínimo de gordura de 3% e
enriquecido com ferro e vitaminas A e D.
Cada criança é contemplada com 7 pacotes de leite por semana, distribuídos
nos colégios estaduais.
As crianças beneficiárias do programa são avaliadas mensalmente em todas as
Unidades de Saúde da Família do município através do peso e altura para
acompanhamento do estado nutricional e acesso aos serviços básicos de saúde.
69
Tabela 34 – Crianças inscritas no Programa Estadual do Leite das Crianças
Acompanhamentos
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
541 485 455 452 466 446 401 452 444 460 482 445 5.529
Fonte: Fonte: Relatório do SISVAN - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
O Programa Nacional de Suplementação de Ferro consiste na suplementação
profilática de ferro para todas as crianças de 6 a 24 meses de idade, gestantes ao
iniciarem o pré-natal, independentemente da idade gestacional até o terceiro mês
pós-parto, e na suplementação de gestantes com ácido fólico. Na tabela acima segue
um panorama geral dos acompanhamentos realizados no município de Pinhais.
A suplementação de ferro e ácido fólico durante a gestação é recomendada
como parte do cuidado no pré-natal para reduzir o risco de baixo peso ao nascer da
criança, anemia e deficiência de ferro na gestante (WHO, 2012).
Tabela 35 – Panorama do Programa Nacional de Suplementação de Ferro
Meses Gestantes suplementadas com
Sulfato Ferroso Gestantes suplementadas com Ácido
Fólico
Janeiro 238 234
Fevereiro 168 160
Março 94 114
Abril 56 80
Maio 118 118
Junho 164 158
Julho 163 133
Agosto 162 132
Setembro 156 138
Outubro 188 93
Novembro 178 172
Dezembro 155 134
Total 1.840 1.666 Fonte: Formulários preenchidos pelas USF do município
Em 2014 o Programa Municipal de Fórmulas Infantis e Dietas Enterais, atendeu
204 usuários, crianças e adultos, com as diversas solicitações associadas ao estado
de saúde como pacientes de AVC, cardiopatas, oncológicos, paralisia cerebral,
intolerância alimentar, alergia alimentar, baixo peso, prematuridade, gemelaridade,
refluxo, síndromes genéticas, má formação congênita, sequelas de diabetes, renais
crônicos, úlceras de decúbito.
Além do atendimento com o fornecimento de fórmulas e dietas enterais, no
NUTEN os pacientes recebem orientações nutricionais nas visitas domiciliares.
70
Tabela 36 – Fórmulas infantis entregues aos munícipes
Fórmulas Neocate Pregomim
Pepti Aptamil
Pepti Fórmula
de partida*
Fórmula de seguimento**
Nan Soy
Nan AR
Nan sem
lactose Janeiro 0 51 0 98 27 34 6 12
Fevereiro 7 47 0 90 32 35 18 26
Março 8 35 0 92 23 34 17 23
Abril 6 29 12 87 28 34 19 25
Maio 5 32 19 87 26 34 21 27
Junho 14 31 15 104 30 24 26 37
Julho 26 34 12 61 32 44 10 21
Agosto 37 34 14 65 53 48 24 35
Setembro 15 41 16 54 51 48 32 34
Outubro 8 48 10 53 37 49 18 7
Novembro 2 58 0 62 29 38 8 0
Dezembro 0 54 8 62 41 45 16 0
Total 128 494 106 915 409 467 215 247 Fonte: Planilha de controle de fornecimento de fórmulas infantis e dietas enterais – NUTEN 2014 * Nan 1 pro, Nestogeno 1, Nan Comfor, Aptamil 1 ** Nestogeno 2, Aptamil 2
Tabela 37 – Suplementos e Dietas Enterais entregues aos munícipes
Fórmulas Nutren
1.0 Nutren Active
Dieta enteral
soja (800g)
Dieta enteral
com fibras (800g)
Nutren Jr
Suplemento para úlcera de pressão
Dieta Enteral
para DM
Suplemento RENAL
Janeiro 81 49 113 52 92 16 1 0
Fevereiro 76 40 96 59 86 14 4 29
Março 80 46 92 68 90 14 5 41
Abril 79 54 3 140 139 32 6 42
Maio 90 48 0 133 107 31 7 42
Junho 61 34 0 118 91 28 5 28
Julho 65 39 0 109 92 42 10 27
Agosto 46 33 0 129 93 22 9 38
Setembro 74 34 0 132 69 20 21 16
Outubro 136 51 0 119 82 36 19 44
Novembro 201 54 0 52 85 30 11 0
Dezembro 314 26 0 16 96 46 12 11
Total 1.303 508 304 1.127 1.122 331 110 318
Fonte: Planilha de controle de fornecimento de fórmulas infantis e dietas enterais – NUTEN 2014
71
Tabela 38 – Total de pacientes atendidos no Programa de Fórmulas e Dietas Enterais
População Quantidade
Crianças 98
Adultos 106
Total 204 Fonte: Relatório do SISVAN - Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional
Pelos dados monitorados no Núcleo Técnico de Nutrição - NUTEN dos
diversos programas e sistemas pode-se mapear e definir o perfil nutricional da
população do município de Pinhais, pelos dados de 2014 observa-se que o Estado
Nutricional de sobrepeso e obesidade tem uma magnitude relevante para ações de
enfrentamento pela saúde e também por outras secretarias parceiras, como a
Secretaria de Educação, que realiza ações de educação nutricional nas escolas e
Centros Municipais de Educação Infantil - CMEIS do município.
Os dados servem de base também para ações desenvolvidas pelo Núcleo de
Apoio à Saúde da Família - NASF, que realiza projetos de grupos de obesidade para
adultos (USF Vargem Grande) e crianças (USF Tarumã).
Em 2014 o NUTEN esteve envolvido em dois projetos relacionados ao
enfrentamento da obesidade, o trabalho no grupo do CAPS II, idealizado pelas
profissionais: enfermeira Rosa e psicóloga Silvia, e também no grupo de obesidade
“Menos é Mais” da USF Weissópolis, através da iniciativa dos ACS.
Alimentação Saudável – NUTEN e CAPS II Grupo “Mais é Menos – NUTEN e USF Weissópolis
72
Saúde da Mulher
Com o objetivo de melhorar as ações à Saúde da Mulher o Ministério da Saúde
implantou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) em 1984,
sendo um marco importante para nortear as Políticas de Saúde para as Mulheres até
os dias atuais.
No município de Pinhais as usuárias do SUS são atendidas nas Unidades de
Saúde da Família (USF), Unidade de Saúde da Mulher, CAPS II, CAPS AD, CCA e
Maternidade Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. As ações são desenvolvidas
conforme o ciclo de vida (adolescente, adulto, climatério e idosa). São desenvolvidas
as ações de planejamento reprodutivo, pré-natal, parto, rastreamento de câncer de
mama e de útero, grupo educativos.
Segue abaixo as ações em Saúde da Mulher conforme o Programa de
Prevenção de Câncer Ginecológico e Assistência ao Pré-Natal:
a) Prevenção e Detecção Precoce do Câncer Ginecológico:
As mulheres são atendidas nas unidades de saúde, onde são coletados os
exames de preventivo (citologia oncótica) para detecção precoce do câncer de útero e
solicitada à mamografia para o rastreamento do câncer de mama. Esses exames são
eficazes e tem sido preconizado pelo MS. O objetivo da ação é reduzir os indicadores
de mortalidade por câncer de colo de útero e mama. A tabela abaixo representa o
quantitativo de exames coletados e razão específica de acordo com cada indicador.
73
Tabela 39 – Rastreamento e acompanhamento do Câncer Ginecológico e Citopatológico
Descrição
Total de exames citopatológicos colhidos
Razão de Citopatológico por
quadrimestre
Mulheres Conveniadas Todas as
faixas etárias
Faixa etária de 25 a 69 anos -
rastreamento
Janeiro 430 319
0,72
23,2
Fevereiro 530 415
Março 1021 813
Abril 598 486
Maio 803 620
0,71 Junho 554 410
Julho 670 513
Agosto 628 463
Setembro 735 580
0,78 Outubro 864 669
Novembro 775 552
Dezembro 748 345
Total 8.356 6.185 0,73 Fonte: Planilha de Controle de cobertura de Citologias do Colo Uterino – 2ªRSM
Conforme os dados acima Pinhais atingiu o resultado de 0,73 de razão
preventivos ultrapassando a meta pactuada no SISPACTO que foi de 0,54.
As ações realizadas em 2014 foram: ampliação de coleta de preventivo
acordado com as coordenadoras das ESF com a programação das atividades
mensalmente, campanhas noturnas, coletas nas empresas, impressão e distribuição
de folder para a população. Reafirmação das ações de coleta de preventivo com o
monitoramento da cobertura do exame quadrimestral através de relatório.
Tabela 40 – Rastreamento e acompanhamento do Câncer Ginecológico - Mamografias
Descrição
Total de exames de mamografia solicitados
Total SIA/SUS
Mulheres da faixa etária (50 a 69 anos) de rastreamento que
realizou o procedimento
Todas as faixas etárias
Faixa etária de 50 a 69 anos -
rastreamento
Janeiro 263 154 69
Fevereiro 181 123 61
Março 278 208 84
Abril 428 255 161
Maio 231 159 190
Junho 200 135 139
Julho 204 153 76
Agosto 222 168 245
Setembro 197 98 123
Outubro 402 154 167
74
Novembro 233 299 178
Dezembro 154 142 39
Total 2.993 2.048 1.533 Fonte: Relatório de Dados Win Saúde – SEMSA/Pinhais; DATASUS/ SIA/SUS
Tabela 41 – Total de exames de mamografia por quadrimestre e razão anual
Razão de Mamografia
Período Total SIA/SUS Razão Mulheres Conveniadas
1º Quadrimestre 375
0,32 23,2 2º Quadrimestre 650
3º Quadrimestre 507
Total 1533 Fonte: Relatório de Dados Win Saúde – SEMSA/Pinhais; DATASUS/ SIA/SUS
A meta permaneceu em 0,32 ficando um pouco aquém da meta pactuada de
0,36 de razão. Esses dados são referentes ao faturamento ambulatorial do SIA/SUS,
porém é sabido que o município permaneceu sem prestador de mamografia durante o
ano de 2014 acarretando o total de 515 absenteísmos das mulheres em outros
serviços credenciados no município de Curitiba. Neste período teve a implantação do
SISCAN (Sistema de Informação do Câncer) onde apresentou inconsistências e
instabilidade, o que impossibilitou a inserção das informações para o monitoramento e
avaliação do cumprimento do indicador. Durante o ano o município alimentou dois
sistemas paralelos o antigo SISMAMA e SISCOLO conforme orientação da SESA/PR
até a estabilidade do SISCAN. As ações realizadas em 2014 foram reafirmação das
ações de solicitação de mamografia de rastreamento nas unidades de saúde,
conforme Protocolo para Detecção Precoce do Câncer de Mama do Ministério da
Saúde; impressão e distribuição de folder para o público alvo, com orientação sobre a
prevenção de detecção precoce do câncer de mama, promoção de ações alusivas ao
Outubro Rosa com foco na Detecção Precoce do Câncer de Mama, ampliação das
solicitações de mamografia de rastreamento e incentivo no comparecimento ao
exame através de campanhas noturnas. Realizada ação em conjunto com os grupos
de educação em saúde (Hiperdia, idosos entre outros) estimulando mulheres de 50 a
69 anos a realizarem mamografia e terem hábitos de vida saudável com objetivo de
prevenir e/ou detectar precocemente o câncer de mama.
75
b) Assistência à gravidez, parto e Puerpério
As Gestantes de Pinhais são acompanhadas e monitoradas pela Rede Mãe
Paranaense e Rede Cegonha com o objetivo de reduzir a mortalidade materna e
infantil.
Tabela 42 – Cadastro e acompanhamento do pré natal – SIS PRE NATAL
Gestantes que se inscreveram no
programa SISPRENATAL e realizaram a 1ª
consulta em qualquer idade
gestacional
Gestantes que se inscreveram
no programa SISPRENATAL e realizaram a 1ª consulta até
120 dias
Proporção de gestantes
com 6 ou mais
consulta de Pré Natal
Gestantes com
solicitação de 1ª Rotina de Pré Natal
Gestantes que
realizaram a consulta
de Puerpério no prazo
de 42 dias
Janeiro 202 152
1.259*
202
217
Fevereiro 128 121 128
Março 124 197 124
Abril 112 253 112
Maio 136 135 136
Junho 128 122 128
Julho 142 118 142
Agosto 143 30 143
Setembro 123 249 123
Outubro 155 223 155
Novembro 160 158 160
Dezembro 91 63 91
Total 1.644 1.286 1.644 Fonte: SISPN Web, Planilha Própria, SINASC*
Em relação ao acompanhamento do Pré-Natal (PN), foram cadastrados 1.644
gestantes no Sistema de Acompanhamento das Gestantes do Ministério da Saúde
(SISPN Web), sendo que o município tinha como estimativa 1.713 gestantes SUS
dependentes para o ano de 2014, chegando assim à proporção de 95% de
cadastramento. Referente à proporção de gestantes com início do PN (precoce em
até 120), no ano de 2014 alcançou o percentual de 78% de consultas, 16% a mais
que o ano de 2013. As ações que contribuíram para o aumento foram à expansão da
Estratégia de Saúde da Família com aumento de profissionais médicos e enfermeiros
na captação precoce das mulheres com o resultado de gravidez positivo. A
implantação do Teste Rápido de Gravidez (TRG) em todas as Unidades de Saúde
76
contribuiu para as gestantes iniciarem as consultas antes de 120 dias e
consecutivamente aumentou o número de consultas de pré-natal. Assim, o indicador
referente à proporção de gestantes com 06 ou mais consulta atingiu 76,98% com
aumento de 5,6% referente ao ano de 2013. Na coluna de solicitação de exames de
rotina de PN, 100% das gestantes tiveram solicitação da 1ª rotina de exames. Com a
implantação da Rede Cegonha e Mãe Paranaense obteve-se recursos para custeio
dos exames básicos e mais a contrapartida financeira do município foi possível o
aumento do rol de exames laboratoriais e de imagem (ecografia) para todas as
gestantes SUS dependente.
E por fim, o indicador de gestantes que realizaram a consulta de puerpério no
prazo de 42 dias, o resultado preliminar se encontra em número absoluto de 217 pós-
parto, porque há gestantes em consultas de PN no período. E ainda há necessidade
de preencher e fechar o cadastro em aberto das usuárias no programa SISPN Web.
Apesar dos esforços das ações como o agendamento da consulta para a puérpera e
recém-nascido na Unidade de Saúde após a alta hospitalar e busca ativa através do
profissional Agente Comunitário de Saúde, ainda, culturalmente as mulheres não
percebem a importância da consulta de pós-parto, retornando ao médico após 42 dias
para o planejamento familiar ou simplesmente não realizam o retorno. As ações no
ano de 2014 foram à implantação da Rede de Apoio ao Aleitamento Materno com
representante das unidades de saúde e outros setores da secretária de saúde
(enfermeiros, fonoaudiólogos, assistente social, nutricionista, auxiliar e técnico de
enfermagem, representante da gestão e ACS) com o objetivo de aumentar as
consultas pós-parto, no segundo semestre aconteceu a capacitação em Pré-Natal
para os profissionais prénatalista da atenção básica. Monitoramento dos indicadores
de cobertura de Pré-Natal.
Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF
Os NASF foram criados pelo Ministério da Saúde em 2008, com o objetivo de
apoiar a consolidação da Atenção Básica no Brasil, ampliando sua abrangência e
77
resolubilidade. São equipes multiprofissionais que devem trabalhar de forma integrada
às Equipes de Saúde da Família, apoiando-as e compartilhando saberes.
As ações do NASF abarcam a dimensão clínico-assistencial, como também a
dimensão técnico-pedagógica. A primeira produz ou incide sobre a ação clínica direta
com os usuários, e a segunda produz ação de apoio educativo com/e para as
equipes.
O NASF no município de Pinhais foi implantado no ano de 2011, como
modalidade I. Devido a redução da equipe de profissionais, no ano de 2013, passou a
modalidade II, apoiando atualmente 04 Equipes de Saúde da Família, distribuídas em
03 Unidades de Saúde da Família. A composição atual do NASF é: 02 fisioterapeutas,
01 nutricionista e 01 psicóloga.
Em maio de 2013 foi criada a função de Coordenação do NASF, com o papel
de mediar o trabalho entre as equipes apoiadas e a própria gestão, bem como,
organizar o processo de trabalho e monitorar as ações.
Tabela 43 – Atividades realizadas pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF
Atividades Atendimento individuais
Atendimento Compartilhado
Caso Matriciado
Visita domiciliar
Reunião de
equipe
AtividadeColetiva
Janeiro
0
63 08 06 00 06
Fevereiro 48 15 14 05 11
Março 21 21 11 08 09
Abril 35 22 17 08 09
Maio 08 60 19 11 03 11
Junho 14 42 15 10 04 13
Julho 03 48 14 28 02 14
Agosto 35 58 19 26 07 22
Setembro 19 02 36 10 07 26
Outubro 18 04 36 12 07 27
Novembro 19 0 23 08 07 27
Dezembro 09 0 10 05 07 11
Total 125 439 238 158 65 186 Fonte: Relatório de Dados Win Saúde – SEMSA/Pinhais
No quadro acima no primeiro quadrimestre os atendimentos individuais
estavam contemplados nos atendimentos compartilhados. A partir do segundo
semestre foram desmembrados para melhor avaliação das ações dos profissionais
por categoria. O trabalho realizado pelos profissionais do NASF tem cumprido seu
78
papel na melhoria da resolutividade e qualificação da Atenção Básica. Cabe também
aqui referir que o processo de trabalho das equipes apoiadas está se transformando,
à partir da atuação e da articulação dos profissionais do NASF. Gradativamente, o
matriciamento e demais ferramentas que promovem os diferentes olhares sobre o
usuário e as redes de atenção, estão sendo incorporados a prática das equipes de
referência. Isto agrega além de qualidade na atenção, a garantia dos princípios do
SUS, principalmente no que promove a integralidade e a longitudinalidade do cuidado.
Assistência à Saúde do Idoso
A assistência à saúde da população idosa há muito tempo não pode mais ser
focada nas agudizações das doenças e nas consultas médicas com tratamentos
unicamente farmacológicos, pois esse modelo não comporta mais os atendimentos a
população de idosos e também não apresenta a resolutividade esperada. A estratégia
saúde da família é a ferramenta mais concreta de reestruturação do modelo de
assistência ofertado as famílias, em suas comunidades, através das equipes de
saúde da família. Por se tratar de equipes multiprofissionais consegue-se uma grande
articulação entre os profissionais, na busca permanente de promoção à saúde,
através de troca de experiências e conhecimentos entre os integrantes da equipe e a
população, valorizando sempre o saber popular e a educação em saúde. Visando a
integralidade da assistência, as equipes de saúde precisam ter o reconhecimento das
potencialidades da rede municipal de saúde e da comunidade para intervir nas
questões identificadas durante as avaliações de saúde.
Atualmente as consultas agendadas nas unidades de saúde, para atendimento
aos idosos, chegam à média de 30% das consultas totais, disponíveis por unidade de
saúde, mensalmente.
Foi possível observar que o Programa de Atenção as Condições Crônicas, no
qual os idosos estão inseridos, se tornou um modelo de atenção bem aceito e que
apresenta bom resultado, está sendo desenvolvido por meio das atividades em grupo,
que funcionam como oportunidades de convívio e comunicação entre as pessoas, o
que vem a contribuir para a socialização. Isso possibilita mudanças no
79
comportamento e amplia as amizades entre pessoas na própria comunidade, uma
importante ferramenta para diminuir situações de solidão e sentimentos de abandono.
As equipes de saúde da ESF agem identificando situações de risco,
incentivando a criação dos espaços alternativos, reforçando laços de parceria com a
comunidade na solução conjunta dos problemas identificados no território. A
abordagem do idoso na ESF consiste em mantê-lo na comunidade, promovendo a
sua autonomia com o apoio social junto de sua família, de forma digna e mais
confortável possível, sem descuidar do fortalecimento de vínculo desse usuário com
os profissionais da ESF.
Assistência Farmacêutica
Importante citar que a meta do planejamento 2014-2017 de manter um
farmacêutico responsável técnico em período integral em cada farmácia para
trabalhar de maneira sistemática no treinamento das equipes de enfermagem e no
constante aprimoramento do desempenho de entrega dos medicamentos, vem sendo
atingida.
Das dez unidades de saúde da família quatro possuem farmácia municipal para
dispensação de todos os medicamentos padronizados pelo município, inclusive
medicamentos psicotrópicos e insulinas, e seis contam com dispensários de
medicamentos básicos, sendo o atendimento organizado considerando a
territorialização. Com reforma e pintura de várias Unidades de Saúde na gestão
2009/2013, para o período 2014/2017 o foco é adequar o estoque/armazenamento de
medicamentos, como maneira de cumprir normas técnicas, em 2014 fez-se a
substituição de geladeiras antigas e a instalação de equipamentos de ar condicionado
para o controle de temperatura em todos os locais de armazenamento e dispensação.
80
Quadro 11 – Equipe de profissionais farmacêuticos que atuam na Assistência Farmacêutica
Equipe que atua na Assistência Farmacêutica
Qt. Lotação Vinculo empregatício
Carga horária
01 USF. Ana Neri PSS 8h
01 Meio período Núcleo Técnico de Assistência Farmacêutica – NUTAF e meio período na Central
de Atendimento Especializado - CAE
Estatutário 8h
01 Central de Abastecimento Farmacêutico - CAF Estatutário 8h
01 USF. Weissópolis Estatutário 8h
01 USF. Tarumã Estatutário 8h
01 USF. Maria Antonieta Estatutário 8h
Tabela 44 – Quantidade de medicamentos distribuídos
Saídas Farmácia Básica Atendimentos a Protocolos - CAE
Medicamentos de DST Psicotrópicos
Janeiro 1.720.782 4.369 2.356 289.538
Fevereiro 1.597.237 6.040 2.451 263.471
Março 1.316.432 4.952 4.671 206.331
Abril 1.607.494 5.378 8.790 302.572
Maio 1.694.933 7.161 4.766 256.067
Junho 1.586.418 4.999 8.458 265.684
Julho 1.899.250 5.289 11.433 298.289
Agosto 1.415.780 6.277 11.631 264.667
Setembro 1.642.259 3.148 9.851 261.218
Outubro 1.488.078 12.800 9.465 224.428
Novembro 1.679.866 8.255 8.971 224.260
Dezembro 1.307.856 3.116 7.734 240.250
Total 18.956.385 71.784 90.577 3.096.775 Fonte: Relatório de Dados Win Saúde – SEMSA/Pinhais
Central de Atendimento Especializado - CAE
No sentido de organizar os atendimentos de solicitações de medicamentos que
não constam na REMUME (Relação Municipal de Medicamentos Essenciais) foi
criado o serviço CAE (Central de Atendimento Especializado). Para a solicitação de
medicamento o usuário deve abrir protocolo na Secretaria Municipal de Saúde com a
receita médica do SUS, documentos pessoais e comprovar ser morador do município.
O objetivo é possibilitar ao usuário um canal de comunicação segundo os
princípios do SUS: universalidade, equidade e integralidade. Universalidade no
sentido de retirar barreiras na solicitação da necessidade de tratamento ou na
81
prevenção de eventos maiores pelo uso de medicamentos. Equidade por observar a
necessidade de “tratar desigualmente os desiguais”, possibilitar um tratamento
diferenciado a aqueles com problemas de saúde diferentes da maioria da população e
com alguma fragilidade social no acesso a medicamentos. Integralidade por ser uma
ação possível para a promoção, prevenção e assistência à saúde.
Vale ressaltar que uma comissão julga os pedidos e verifica a existência de
protocolo clínico pelo Ministério da Saúde. Caso o medicamento solicitado esteja
preconizado o usuário é orientado a buscar atendimento na esfera pública
correspondente. Para a ausência de justificativa técnica a comissão se reserva a
negativa de fornecimento.
Essa dinâmica de atendimento respalda o município em suas negativas de
fornecimento e evita um maior número de ações judiciais. Por outro lado, leva ao
investimento de maior aporte financeiro no hiato da assistência farmacêutica, não
previsto como responsabilidade Estadual ou da União.
Rede Assistencial Conveniada de Atenção Ambulatorial Especializada - Consulta e exame especializado
Existe uma organização da padronização dos encaminhamentos das consultas
e exames conforme fluxo de consulta e exames especializados. Os pacientes têm
como única porta de entrada as unidades de saúde da família. Hoje existem dois
fatores limitantes à regulação, o teto financeiro e o valor pago pelos exames e
procedimentos pelo SUS aos prestadores, ou seja, em alguns itens a demanda
necessária é maior do que a disponibilizada ao Município, mas devido ao valor pago
pelo SUS, o prestador não tem interesse em ofertar o serviço.
Com relação á cobertura assistencial do Município, o mesmo segue o cálculo
das necessidades conforme os Parâmetros Assistenciais, preconizados pelo
Ministério da Saúde através da Portaria GM-MS 1101/2002, que recomenda
parâmetros de programação com base na cobertura populacional. É importante
ressaltar que um novo texto para o cálculo dos parâmetros está sendo discutido pelo
Ministério da Saúde.
82
O DECAU através da seção de marcação de consultas, gerência a oferta de
consultas e exames através dos sistemas e-SAUDE, MV, COMESP (consórcio
metropolitano de saúde), credenciamentos e rede própria. Os usuários são
referenciados pelas unidades de saúde, estabelecendo integralidade necessária aos
tratamentos que são fundamentais para garantia de um atendimento qualificado e o
acesso ás consultas e exames.
Tabela 45 – Consultas médicas: programado e produzido
Parâmetros para as Consultas médicas
Programado Realizado Diferença %
Total de consultas 100% 234.016 325.888 39% Acima
Básicas 63% 147.430 149.771 2% Acima
Básicas Urgências 15% 35.102 132.479 277% Acima
Especialidades 22% 51.483 43.638 15% Abaixo
Fonte: Ministério da Saúde Portaria 1101/2002/ População 117.008 (IBGE 2012) WinSaúde
Nesse sentido observa-se uma grande necessidade de ampliação,
especialmente em se tratando da cobertura para as consultas em algumas
especialidades, visto que está dificuldade é realidade comum em todo o território
nacional: a falta de disponibilidade de profissionais nessa área também dificulta muito
o acesso.
O DECAU vem buscando estratégias para a adequação do agendamento e da
oferta, isto é, possibilitando o primeiro acesso às consultas especializadas com maior
rapidez e contribuindo para a redução das filas de espera.
Tabela 46 – Exames laboratoriais: programado e produzido
Parâmetros para Exames Laboratoriais
Programado Realizado Resultado Atingido Diferença %
30% a 50% do total de consultas 70.205 a 117.008 367.183 314% 214% acima
Tabela 47 – Exames de imagem selecionados: programado e produzido Parâmetros para
exames de Imagem Programado Realizado
Resultado Atingido
Diferença %
ULTRASSOM 0,5 - 1,5 % do total de consultas
1.170 a 3.512 9.613 274% 174% Acima
MAMOGRAFIA 0,36 % do total de consultas
842 3.663 435% 335% Acima
TOMOGRAFIA 0,20 % do total de consultas
468 2.053 439% 339% Acima
RAIOS X 5 a 8 % do total de consultas
11.700 a 18.721
13.994 75% 25% Abaixo
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 0,04% do total de consultas
93 341 367% 267% Acima
83
Nas tabelas acima estão demonstrados a oferta mensal de exames de análise
clínica, ultrassom, mamografias, tomografia, RX e ressonância magnética. A oferta de
exames de RX está distribuída por Unidade de Saúde e no referido ano ocorreram
reclamações em relação á demanda reprimida e à oferta, sendo a oferta ajustada
junto ao prestador para 2015.
Os exames de análises clínicas estão distribuídos nas Unidades de
Saúde, sendo a oferta calculada com base no número de consultas. Foi preconizado
que a oferta de exames de análises clínicas seja de 75% para o número de consultas
(está mudança ocorreu no final de 2014), ou seja: para cada consulta 0,75% exames.
Pinhais oferece mais do que o preconizado pela Portaria 1101/2002, onde estipula de
30 a 50% do total de consultas.
Atualmente os laboratórios que prestam serviço ao SUS em Pinhais,
devem realizar ou podem terceirizar alguns exames da tabela SUS. O Município conta
com 07 laboratórios credenciados junto ao Município.
Tabela 48 – Exames de média complexidade realizados por local de residência
Exames Autorizados 1º
Quadrimestre 2º
Quadrimestre 3º
Quadrimestre Total
Patologia Clinica 128.413 114.154 124.616 367.183
Anatomia Patológica e Citopatologia
1.964 4.495 3.997 10.456
Radiologia 3.054 4.426 6.514 13.994
Ultrassonografia 3.035 3.362 3.216 9.613
Endoscopia 384 295 270 949
Total 136.850 126.732 138.613 402.195
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS)
Tabela 49 – Exames de alta complexidade realizados por local de residência
Exames/Procedimentos Autorizados
1º Quadrimestre
2º Quadrimestre
3º Quadrimestre
Total
Tomografia Computadorizada 648 635 770 2.053
Ressonância Magnética 97 111 133 341
Radioterapia 2506 2897 3505 8.908
Quimioterapia 583 597 615 1.795
Tratamento Dialítico 1881 1814 1688 5.383
Radiologia intervencionista 0 6 2 8
Total 5.715 6.060 6.713 18.488
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS)
84
Tabela 50 – Número de procedimentos ambulatoriais de média complexidade e razão por população residente
Descrição 1º
Quadrimestre 2º
Quadrimestre 3º
Quadrimestre Total
Total de procedimentos ambulatoriais
536 496 530 1562
Razão por população residente 0,46 0,42 0,45 1,33
No cálculo desse indicador foi utilizado os procedimentos ambulatoriais de
média complexidade, conforme orientado no manual do SISPACTO, sendo apenas
alguns códigos de procedimentos de média complexidade, a população utilizada foi
de 117.008 mil habitantes, nesse sentido o que foi pactuado para 2014 foi cumprido.
Tabela 51 – Condensado de consultas e exames agendados x demanda reprimida Quadrimestre Modalidade Consultas Exames
1º Quadrimestre
Demanda reprimida em 31 de dezembro de 2013 17.797 7.469
Recebidas (os) 15.664 15.034
Agendadas (os) 13.748 13.547
Guias inativadas 4.687 1.542
Demanda reprimida em 30 abril de 2014 15.026 7.414
2º Quadrimestre
Recebidas (os) 14.172 16.056
Agendadas (os) 12.700 13.377
Guias inativadas 1.475 454
Demanda reprimida em 31 de agosto de 2014
15.023 9.585
3º Quadrimestre
Recebidas (os) 12.772 14.738
Agendadas (os) 12.319 11.803
Guias inativadas 981 1812
Demanda reprimida em 31 de dezembro de 2014 9.057 16.146
Tabela 52 – Demonstrativo de consultas por especialidades agendadas e demanda reprimida
Descrição Demanda Reprimida Inicio de
2014
Recebidas Inativadas Agendadas Demanda Reprimida Final
de 2014 Acupuntura 22 108 32 78 20
Alergologia 28 161 33 145 11
Cardiologia 124 2211 286 1925 124
Cirurgia Buco Maxilo 0 13 0 9 4
Cirurgia Cardiovascular 13 20 16 15 2
Cirurgia Geral e Aparelho Digestivo
22 673 65 610 20
Cirurgia de Cabeça e Pescoço
15 48 13 38 12
Cirurgia de Obesidade Mórbida
49 232 57 198 26
Pequenas Cirurgias 58 577 73 535 27
Cirurgia Pediátrica 57 422 68 328 83
Cirurgia Plástica 714 152 80 31 755
85
Cirurgia Torácica 16 43 9 36 14
Cirurgia Vascular 1036 871 511 337 1059
Dermatologia 1140 1475 186 1172 1257
Endocrinologia 309 951 219 567 474
Evento Reabilitação 18 147 15 94 56
Fisioterapia 715 5547 814 5278 170
Fonoaudiologia 253 302 17 170 368
Gastroenterologia 202 614 140 412 264
Hepatologia 10 107 25 90 2
Geneticista 22 13 4 1 30
Geriatria 87 24 0 0 111
Ginecologia Cirúrgica 140 376 79 315 122
Hematologia 280 112 25 27 340
Homeopatia 6 1 0 0 7
Infectologia 8 60 38 27 3
Laqueadura 0 107 21 73 13
Mastologia 33 213 24 212 10
Nefrologia 80 453 121 381 31
Neurocirurgia 29 100 28 86 15
Neurologia 2396 2093 497 1432 2560
Nutricionista 1169 652 274 276 1271
Obstetrícia de Risco 62 647 62 606 41
Oftalmologia 1455 6097 424 6598 530
Oncologia 33 417 32 415 3
Ortopedia / Cirurgia de Mão
46 171 49 147 21
Ortopedia / Coluna * 0 481 8 369 104
Ortopedia / Joelho 109 265 92 203 79
Ortopedia / Ombro 75 135 51 130 29
Ortopedia / Pé e Tornozelo 43 182 41 63 121
Ortopedia / Quadril 22 71 19 56 18
Ortopedia Geral 1648 2440 744 1722 1622
Otorrinolaringologia Geral 311 2656 409 2401 157
Pneumologia Geral 263 535 118 398 282
Proctologia 371 793 304 450 410
Prótese Auditiva 95 251 170 72 104
Psicologia 577 2462 188 2504 347
Psiquiatria 1314 6265 741 5918 920
Reprodução Humana 58 41 10 10 79
Reumatologia 1282 536 433 479 906
Urologia / Hospital 252 151 16 78 309
Urologia / Inicial 716 917 271 569 793
Urologia / Litíase 14 141 20 129 6
Urologia/Vasectomia 42 2 36 4 4
Total 17.797 44.534 8.008 38.219 16.146
86
Tabela 53 – Demonstrativo de exames agendados e demanda reprimida
Descrição
Demanda reprimida 1º de janeiro
2014
Recebidas Guias
inativadas* Agendados
Demanda reprimida
dezembro de 2014
Audiometria / Impedanciometria 98 827 98 761 66
Avaliação Urodinâmica Completa 207 10 19 0 198
Anátomo Patológico 1 179 14 151 15
Eletrocardiograma 0 8130 108 7683 339
Eletroencefalograma 60 330 121 159 110
Eletroneuromiografia 60 26 22 0 64
Endoscopia 191 1954 298 1293 554
Ecocardiograma 443 442 347 110 428
Ecocardiograma de Estresse 0 25 1 3 21
Ecodoppler de Carótidas 119 47 12 0 154
Colposcopia 0 61 50 11 0
Colonoscopia 0 10 10 0 0
Mamografia 139 3685 135 3663 26
Radiologia Contrastado 185 27 52 0 160
Radiologia 0 14478 46 14307 125
Teste de Esforço 1129 285 126 0 1288
Ultra Sonografia Obstétrica 58 3824 1 3865 16
Ultra Sonografia Abdômen Superior 367 474 96 21 724
Ultra Sonografia Abdômen Total 457 2156 177 2113 323
Ultra Sonografia Aparelho Urinário 422 1325 368 944 435
Ultra Sonografia Articulação 1264 495 108 28 1623
Ultra Sonografia Bolsa Escrotal 125 80 35 72 98
Ultra Sonografia Doppler Colorido 725 76 273 0 528
Ultra Sonografia Próstata
(Abdominal)
167 256 60 120 243
Ultra Sonografia Próstata
(Transretal)
7 0 7 0 0
Ultra Sonografia Tireóide/Cervical 165 336 36 77 388
Ultra Sonografia Mamaria 13 1096 0 1105 4
Ultra Sonografia Pélvica
Ginecológica
64 749 90 696 27
Ultra Sonografia Transvaginal 581 2231 257 1861 694
Ultra Sonografia Transfontanella 2 26 5 20 3
Ultra Sonografia Estruturas
Superficiais
245 69 20 5 289
Uretrocistografia 68 13 8 0 73
Urografia Excretora 62 12 27 13 34
Videolaringoscopia 45 128 4 162 7
Total 7.469 43862 3.031 39243 9.057
Guias Inativadas referem-se a Guias que retornam ou são canceladas por vários motivos, entre eles: Falta de
documentação, guias sem informações suficientes, exames solicitados erroneamente, especialidade divergente com o motivo do encaminhamento, guias particulares, entre outros.
87
Para cumprir com a integralidade do cuidado em saúde, a Secretária de Saúde,
credenciou de forma complementar vários estabelecimentos privados contratados
através da modalidade credenciamento, para dar vazão as imensas filas de consultas
e exames especializados, dentre eles: 01 clínica de ortopedia, 01 clínica de
odontologia especializada, 09 laboratórios de análises clínicas, 02 clínicas de
tomografia computadorizada e 01 clinica de psiquiatria. Também mantêm contrato
com o Consórcio Metropolitano de Saúde do Paraná - COMESP, onde são
disponibilizadas agendas em vários estabelecimentos de saúde. Isso se fez
necessário, visto a oferta de consulta e exames agendados através da Central de
Marcação de Consultas e através do Sistema de Gestão Estadual não serem
suficientes, é importante ressaltar que as agendas disponibilizadas pela Central de
Marcação de Consultas de Curitiba são divididas da seguinte maneira: 70% das
vagas são disponibilizadas para Curitiba e os 30% são disputadas entre todos os
outros municípios do Estado do Paraná.
Tabela 54 – Consultas e exames realizados via credenciamento recursos próprios
Descrição 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total Ano
Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor
Consultas 4.012
146.447,26
4.335
159.908,71
4.869
178.623,67
13.216
484.979,64
Exames 49.213
183.594,78
39.598
214.744,15
53.556
259.043,41
142.367
657.382,34
Total 53.225
330.042,04
43.933
374.652,86
58.425
437.667,08
155.583
1.142.361,98
Tabela 55 – Consultas e exames realizados via Consórcio Metropolitano de Saúde Pública - COMESP
Descrição 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total Ano
Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor Qtde Valor
Consultas 665
23.990,30
1013
11.612,30
421
3.494,30
2.099 39.096,90
Exames 54.026
278.305,14
58.0
71
306.884,35
573
43.483,62
112.670 628.673,11
Total 54.691
302.295,44
59.0
84
318.496,65
994 46.977,92
114.769 667.770,01
Observando o quadro de consultas e exames realizados via Consórcio
Metropolitano de Saúde Pública - COMESP constatou-se que ocorreu uma redução
significativa com relação ao recurso investido pelo município no 3º quadrimestre nos
exames de laboratório, após a reavaliação das cotas e discussão junto ao COMESP,
visto que os exames eram pagos pelo exames agendados. Desta forma optamos pelo
Credenciamento do Município que é pago pelo exame realizado.
88
Absenteísmo
Tabela 56 – Comparativo do absenteísmo a consultas e exames e retirada de resultados por USFs
Motivo Quadr. USF
Tarumã USF Weis
USF V. Grande
USF M. Antonieta
USF V. Amélia
USF Esplanada
USF Perneta
USF Ana Neri
USF Tebas
USF Perdizes
Total/ Motivo
Avisado
Paciente e
ou
Familiar,
não
Retirou
1º Quad.
91 116 73 156 158 48 155 112 72 81 1062
2º Quad.
111 114 144 162 166 77 216 166 88 115 1359
3º Quad.
91 103 155 186 223 84 200 201 114 154 1511
Total 293 333 372 504 547 209 571 479 274 350 3932
Não
atendeu a
ligação
1º Quad.
17 60 42 35 62 1 37 19 91 23 387
2º Quad.
9 19 55 85 76 7 44 15 32 44 386
3º Quad.
2 14 59 22 59 0 27 14 15 18 230
Total 28 93 156 142 197 8 108 48 138 85 1003
Cancelada
consulta/
exame a
pedido do
paciente
1º Quad.
12 49 39 35 30 16 12 24 25 6 248
2º Quad.
10 20 32 17 56 29 31 12 31 3 241
3º Quad.
5 22 51 2 80 35 15 23 17 9 259
Total 27 91 122 54 166 80 58 59 73 18 748
Óbito
1º Quad.
1 2 0 3 2 1 1 5 1 0 16
2º Quad.
5 5 3 6 6 3 4 3 4 3 42
3º Quad.
1 2 5 1 4 3 3 1 3 2 25
Total 7 9 8 10 12 7 8 9 8 5 83
Não
Localizado
1º Quad.
0 0 0 0 0 13 0 0 9 0 22
2º Quad.
0 47 0 0 0 16 0 0 0 0 63
3º Quad.
0 4 22 0 0 15 9 1 0 0 51
Total 0 51 22 0 0 44 9 1 9 0 136
89
Faz Tratamento Particular
1º Quad.
0 21 0 0 2 0 5 5 8 11 62
2º Quad.
1 16 12 10 0 0 7 15 6 13 80
3º Quad.
2 11 8 3 0 0 9 20 2 11 66
Total 3 48 20 13 2 0 21 40 16 35 208
Internado
1º Quad.
0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1
2º Quad.
1 0 0 0 0 0 1 1 0 1 4
3º Quad.
0 0 0 0 0 0 2 1 0 1 4
Total 1 0 0 0 0 0 3 2 0 3 9
Viajando
1º Quad.
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2º Quad.
0 2 1 0 2 0 0 0 1 1 7
3º Quad.
0 0 0 0 1 0 2 0 0 5 8
Total 0 2 1 0 3 0 2 0 1 6 15
Mudou-se
1º Quad.
3 9 1 3 12 0 1 4 2 2 37
2º Quad.
3 9 5 14 17 0 1 5 3 5 62
3º Quad.
1 10 0 8 8 0 8 4 0 3 42
Total 7 28 6 25 37 0 10 13 5 10 141
Ligado e
não
conhece o
Paciente
1º Quad.
0 0 0 13 0 0 0 1 0 0 14
2º Quad.
0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 4
3º Quad.
0 0 0 21 1 0 9 2 0 4 37
Total 0 0 0 34 1 0 9 3 0 8 55
Total Geral 366 655 707 782 965 348 799 654 524 520 6.320
Conseqüentemente o absenteísmo é um problema que ocorre em todo o País.
Sendo assim para que o absenteísmo não se torne uma prática comum entre os
usuários do SUS no Município de Pinhais, o DECAU vem realizando levantamento por
causas e observamos que o maior índice de perda de consultas e exames, foram
“Avisado paciente e ou familiar e não retirou a consulta/exame” e a segunda
90
causa foi “Não atendeu a ligação”. Após este levantamento a equipe está
empenhada em melhorar os canais de comunicação entre todos os atores envolvidos
para tentar minimizar o problema.
Assistência Hospitalar
O município de Pinhais oferece atendimento hospitalar pelo SUS no Hospital
Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, com 17 leitos de clínica médica, 04
leitos na clínica pediátrica e 29 leitos na clínica Gineco-Obstétrica. O Hospital e
Maternidade Pinhais, apesar de sua natureza privada, atende pacientes do SUS. Já o
Hospital Colônia Adauto Botelho, mantido pela Secretaria Estadual de Saúde,
apresenta 160 leitos exclusivos a pacientes do SUS.
Liberação de AIHs Tabela 57 – Número de AIHs geradas na rede SUS, valor médio e valor total pago por AIH
Período Estabelecimento Qt. Valor Médio
Valor Total
1º Quadrimestre
Hospital Mun. Nossa Sra. da Luz dos Pinhais
1.303 435,10 566.929,75
Fundação Hospital Pinhais 77 323,25 24.890,32
Hospital Adauto Botelho 333 1.020,45 339.810,01
Total Quadrimestre 1.713 931.630,08
2º Quadrimestre
Hospital Mun. Nossa Sra. da Luz dos Pinhais
1.196 457,64 547.343,37
Fundação Hospital Pinhais 91 349,54 31.808,56
Hospital Adauto Botelho 444 894,54 397.264,02
Total Quadrimestre 1.731 976.415,95
3º Quadrimestre
Hospital Mun. Nossa Sra. da Luz dos Pinhais
1.173 413,04 484.492,16
Fundação Hospital Pinhais 106 331,67 35157,46
Hospital Adauto Botelho 433 901,52 390.357,62
Total Quadrimestre 1.712 910.007,24
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIH/SUS)
Tabela 58 – Número e proporção de AIH pagas por local de residência dos usuários
Localidade 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Pinhais 884 783 788 2455
Piraquara 530 570 534 1634
Outros da região metropolitana 299
378
390
1067
Total de Internações 1.713 1.731 1.712 5.156
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIH/SUS)
91
Observa-se que o maior número de AIH geradas e pagas, foi no Hospital
Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, visto que o mesmo atende também o
Município de Piraquara, onde o mesmo é referencia para as gestantes desse
Município, em relação à média por AIH, o valor do Hospital Adauto Botelho é o melhor
valor, devido a especialidade de psiquiatria.
Internações e pacientes saídos
Tabela 59 – Total de pacientes saídos por especialidades no Hospital Mun. Nossa Sra. da Luz dos Pinhais
Especialidade 1º
Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Clínica Médica 225 172 205 602
Alojamento Conjunto 982 928 953 2.863
Clínica Pediátrica 172 170 154 496
Total 1.379 1.270 1.312 3.961
Tabela 60 – Tipo e proporção de internações realizadas no SUS
Tipo de internação 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre
Total
Cirúrgica 294 297 273 864
Obstétrica 614
568
530
1712
Clínica Médica 302 248 282 832
Pediátrica 170 174
194
538
Psiquiatria 94 157 134 385
Total de internações 1.474 1.444 1.413 4.331
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações
Indicador 2
Tabela 61 – Proporção de internações por condições sensíveis à atenção básica (ICSAB)
Descrição 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
ICSAB 235 271 233 739
Total de internamentos 1.140 1.134 952 3.226
Proporção 20,61 23,90 24,47 22,91
O indicador evoluiu a cada quadrimestre, porém no total geral do ano a meta
alcançada foi de 22,91, sendo atingida, visto que meta pactuada foi 25,00 das
internações clinico cirúrgicas, ocorreu uma melhora com relação a este serviço em
relação ao ano de 2013. Identificou-se que as principais causas de internamento
foram: angina, insuficiência cardíaca, infecção urinária e gastroenterite, estes dados
evidenciam a necessidade de direcionamento das ações de saúde para essas causas
92
especificas. O Município vem buscando melhorar o acesso da população aos serviços
de saúde com qualidade, com equidade em tempo adequado. A Secretaria de Saúde
do município busca constantemente o aprimoramento das Políticas de Saúde,
viabilizando estratégias para melhorar o acesso, tais como o acolhimento em todas as
Unidades de Saúde da Família.
Indicador 8
Tabela 62 – Total de internações clínico-cirúrgicas realizadas de média complexidade por população residente no mesmo local e período
1º
Quadrimestre 2º
Quadrimestre 3º
Quadrimestre Total
Total de internações clínico-cirúrgicas
realizadas de média complexidade
1.685 1.732 1.429 4.846
Proporção 1,44 1,48 1,22 4,14
Não foi possível atingir a meta, visto que em razão da oferta de vagas não ser
de governabilidade do Município, há um enfrentamento quanto às dificuldades em
relação aos internamentos clínico/cirúrgico. É possível observar que existe a
necessidade de melhorar os processos de planejamento, gestão e avaliação de
Políticas Públicas voltadas para a Assistência Hospitalar de Média
Complexidade. Contribuindo desta forma para adequação do acesso à atenção
Hospitalar clínico – cirúrgica de média Complexidade.
Transporte Sanitário Público
A Central de Remoção realiza atendimento a pacientes, moradores de Pinhais,
em tratamento de saúde pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que estejam
impossibilitados de serem removidos em transporte comum. Abaixo segue
demonstrativo do quantitativo de atendimentos realizados pelo serviço.
93
Tabela 63 – Serviço de transporte especial
Remoção de Pacientes
1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
5.208 5.180 5.263 15.651
Os agendamentos são realizados com no mínimo um dia útil de antecedência,
e no máximo três dias, para pacientes acamados, cadeirantes, com dificuldades de
caminhar. O transporte sanitário público no município de Pinhais conta com veículos
que atendem a destinos e públicos distintos, conforme demonstra a tabela abaixo:
Quadro 12 – Disponibilidade frota do transporte sanitário
Tipo do veículo Serviço Local
01 micro ônibus adaptado com elevador
Hemodiálise Hospital Cajuru, Santa Casa, Instituto do Rim, Hospital das Nações, Unirim, Pró-renal e Hospital Angelina Caron
01 micro ônibus adaptado com elevador
Fisioterapia Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (ADFP), Associação Paranaense de Reabilitação (APR), Pedro Seleme e Associação Brasileira de Assistência as Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (ABRACE)
06 ambulâncias simples
Transporte eletivo Exames diversos e consultas especializadas
01 ambulância máster adaptada com elevador
Transporte de emergência
Destino de referência: Unidade de Pronto Atendimento
V - REDE MATERNO INFANTIL
O Hospital e Maternidade Nossa Senhora da Luz dos Pinhais faz parte da
Rede Mãe Paranaense e é referência para gestantes de baixo risco e risco
intermediário para gestantes residentes em Pinhais e Piraquara, conforme contrato
estadual.
A taxa anual de cesáreas do HMNSLP em 2014 foi de 29,81%, dentro da meta
estabelecida de 40%. A tabela não considerou partos domiciliares e partos
instrumentais, que somaram 35 casos no ano de 2014.
Tabela 64 – Taxa de partos
Descrição 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre
Parto normal 71,54% 65,28% 69,70%
Cesárea 28,45% 32,23% 28,39%
94
Câmara Técnica Rede Mãe Paranaense
O objetivo da Câmara Técnica é qualificar o atendimento das gestantes e
recém-nascidos durante o pré-natal, parto e pós-parto no município de Pinhais. Os
encontros da Câmara Técnica da Rede Mãe Paranaense no Município de Pinhais
aconteceram na última terça-feira de cada mês no auditório da Secretaria Municipal
de Saúde de Pinhais.
A Câmara Técnica é composta por profissionais médicos, enfermeiros,
responsáveis técnicos da atenção básica e hospitalar; representantes da
epidemiologia e gestão municipal.
Quadro 13 – Temas discutidos e deliberados pela Câmara Técnica Rede Mãe Paranaense Temas Ações deliberadas
Indicação de cesariana
Definição de referência contra referência para a maternidade.
Procedimento de Laqueadura Solicitação e fluxo pela Unidade de Saúde e Centro de Saúde da mulher.
Implantação do Sistema Win Saúde no maternidade
Apresentado as facilidades do uso do prontuário eletrônico para a busca ativa de gestantes, tratamentos e encaminhamentos realizados pela maternidade. Encaminhamento de gestantes com
40 semanas para cardiotocografia na maternidade
Encaminhar as gestantes para o exame de cardiotocografia na maternidade a cada 3/3 dias.
Discussão sobre as dificuldades encontradas no Hospital quanto ao atendimento das gestantes
Discutidos ações de melhoria e qualificação na assistência ao pré-parto, parto e pós-parto.
Discussão sobre as dificuldades encontradas na USF quanto ao atendimento das gestantes
Discutidos ações de melhoria e qualificação na assistência ao pré-natal e pós-parto.
Capacitação em Pré-Natal para os profissionais médicos e enfermeiros
Realizado o curso de Pré-Natal em parceria com a 2ªRMS.
Fonte: Atas das reuniões Câmara Técnica Municipal Rede Mãe Paranaense
VI - REDE DE ATENÇÃO AS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
Urgência e emergência
Emergência é todo caso em que há ameaça iminente à vida, sofrimento intenso
ou risco de lesão permanente, havendo necessidade de tratamento médico imediato.
Alguns exemplos de emergências são a parada cardiorrespiratória, hemorragias
volumosas e infartos que podem levar a danos irreversíveis e até ao óbito.
95
Urgência é uma situação que requer assistência rápida, no menor tempo
possível, a fim de evitar complicações e sofrimento. São exemplos de urgência: dores
abdominais agudas e cólicas renais.
A avaliação sobre o que é emergência e o que é urgência é feita no momento
da triagem, quando se avalia o quadro, os potenciais riscos, a dor e o sofrimento do
paciente. Essa triagem pode ser feita no município de Pinhais nas unidades de saúde
ou na Unidade de Pronto Atendimento 24 horas.
Unidade de Pronto Atendimento – 24 horas
A unidade de Pronto Atendimento funciona 24 horas por dia, sete dias por
semana. Apresenta-se com Porte II, que possui de 9-12 leitos de observação para
uma população de 100 a 200 mil habitantes. Capacidade de atender 300 pacientes
por dia. Entretanto, a média de atendimentos tem sido superior, o que a caracterizaria
como porte III, cujos atendimentos médicos são de até 450 pacientes por dia. Não
houve durante o ano de 2014 a superação de metas contratuais de 10% (seriam
39.600 atendimentos).
Tabela 65 – Atendimento médicos UPA 24hs
Período 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Quantitativo 39.058 39.539 37.743 116.340
1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre
39.058 39.53937.743
96
Tabela 66 – Atendimento geral UPA 24hs
Período 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Quantitativo 43.414 47.113 44.035 134.562
Os atendimentos gerais incluem os pacientes que entraram na UPA e não
necessariamente passaram por consulta médica, como casos de pacientes que
necessitaram de curativos ou inalação, além de aplicação de medicações.
Tabela 67 – Total de procedimentos realizados na UPA
Descrição 1º
Quadrimestre 2º
Quadrimestre 3º
Quadrimestre Total
Pacientes em observação até 24 hs 6.192 5.089 7.161 18.442
Pacientes em observação superior a 24 hs 291 412 333 1.036
Pacientes transferidos externamente 66 65 30 161
Total 6.549 5.566 7.524 19.639
A implantação do sistema informatizado WinSaúde em todos os setores da
UPA melhorou a qualidade dos registros. A redução de atendimentos médicos no 3º
Quadrimestre mantém o histórico, devido a férias coletivas e férias escolares, que
reduzem a transmissão de doenças infecciosas e traumas.
Serviço de radiologia e eletrocardiograma
O Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz de Pinhais disponibiliza os
serviços eletivos de Apoio Diagnóstico e Terapia (SADT), nas quantidades mensais
de 850 radiografias e 600 eletrocardiogramas.
Tabela 68 – Total de exames eletivos
Tipo de exame 1º
Quadrimestre 2º Quadrimestre
3º Quadrimestre
Total
Radiografia 4.039 4.146 4.068 12.253
Eletrocardiograma 2.303 2.427 2.436 7.166
41.000
44.000
47.000
1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre
97
Como o total de exames superou em mais de 10% as metas previstas durante
maior parte do ano de 2014, o novo contrato já adequou as metas para 1200
radiografias e 730 eletrocardiografias por mês a partir de 01/01/2015.
VII - REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
A Política de Saúde Mental no município de Pinhais realiza assistência
ambulatorial e domiciliar no território através dos CAPS II e CAPS AD, em
substituição ao modelo centrado somente na atenção hospitalar. Nas tabelas abaixo
estão demonstrados os tipos e quantitativos de atendimentos realizados no ano de
2014.
Tabela 69 – Atendimentos realizados no CAPS II
Tipo do atendimento 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Acolhimento 52 78 95 225
Atendimento individual 2.649 4.891 4.393 11.933
Atendimento em grupo e oficinas
4.852 5.724 5.257 15.833
Atendimento familiar 301 415 348 1.064
Atendimento domiciliar 42 31 29 102
Fortalecimento do protagonismo
285 276 270 831
Práticas corporais 565 643 378 1.586
Práticas expressivas e comunicativas
291 64 748 1.103
Atenção em situações de crise 23 03 18 44
Promoção de contratualidade 2 14 11 27
Ações de reabilitação 125 284 346 755 Fonte: Relatório de Dados Win Saúde – SEMSA/Pinhais
Tabela 70 – Atendimentos realizados no CAPS AD
Tipo do atendimento 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Acolhimento 215 252 225 692
Atendimento individual 825 2082 2.194 5.101
Atendimento em grupo e Oficinas
1663 4393 5.659 11.715
Atendimento familiar 4 85 24 113
Atendimento domiciliar 69 154 167 390
Fortalecimento do protagonismo
987 1.035 689 2.711
98
Praticas corporais 0 440 286 726
Praticas expressivas e comunicativas
17 607 365 989
Atenção em situações de crise 01 6 4 11
Promoção de contratualidade 0 0 0 0
Ações de reabilitação 1.131 569 179 1.879 Fonte: Relatório de Dados Win Saúde – SEMSA/Pinhais
Ações realizadas pela Rede de Saúde mental Campanha de Conscientização no Carnaval sobre a Prevenção ao Uso de Drogas
V Semana Municipal de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas
Comemoração ao Dia da Mulher realizada pelo CAPS AD para as usuárias do serviço
Jovem em Foco, realizado no Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos
99
VIII - VIGILÂNCIA EM SAÚDE
O Departamento de Vigilância em Saúde de forma abrangente constitui-se de
ações de promoção da saúde da população, vigilância, proteção, prevenção e
controle das doenças e agravos à saúde e tem como premissa organizacional realizar
parceria com outros órgãos, instituições públicas ou privadas para atendimento de
situações extraordinárias de interesse comum.
Segundo a portaria MS nº 3252 de 22 de dezembro de 2009, a Vigilância em
Saúde tem como objetivo a análise permanente da situação de saúde da população,
articulando-se num conjunto de ações que se destinam a controlar determinantes,
riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados territórios,
garantindo a integralidade da atenção, o que inclui tanto a abordagem individual como
coletiva dos problemas de saúde.
Visa vigiar e controlar as doenças transmissíveis, não transmissíveis e agravos,
como um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da
saúde individual e coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de
prevenção e controle das doenças e agravos.
A integração entre a Vigilância em Saúde e a Atenção Primária à Saúde é
condição imprescindível para a construção da integralidade na atenção ao usuário e
para o alcance de resultados, com desenvolvimento de um processo de trabalho
condizente com a realidade local, que preserve as especificidades dos setores e
compartilhe suas tecnologias.
A Vigilância em Saúde passa por um processo de reestruturação e
fortalecimento no estado do Paraná, tanto no nível estadual/regional, quanto nos
municípios. Como ação indelegável do poder público, a vigilância deve ser
desenvolvida, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), articulada em um amplo
processo de descentralização.
Com o objetivo de fortalecer e qualificar as ações de Vigilância em Saúde o
Estado do Paraná criou o programa VigiaSUS que será utilizado como uma das
referências para a pactuação das ações de Vigilância em Saúde no Contrato
100
Organizativo da Ação Pública – COAP, a ser assinado entre o Ministério da Saúde, a
Secretaria de Estado da Saúde do Paraná e os municípios do Estado. Através do
VigiaSUS ocorre o repasse de recursos financeiros de custeio e investimento ás
Vigilâncias Municipais que, em contrapartida, devem desenvolver as ações pactuadas
nas elencadas de acordo com os níveis de complexidade.
Informação em saúde
O perfil epidemiológico tem como objetivo prestar informações aos profissionais
a respeito de doenças e agravos de notificação compulsória no município.
Oferecer subsídios aos gestores e profissionais vinculados na rede pública
para as ações de planejamento, promoção, prevenção e no enfrentamento aos
agravos de interesse em saúde pública, colaborar também com as ações de
fortalecimento da rede de atenção básica proporcionando a melhoria na qualidade de
atendimento visando maior satisfação da comunidade.
A seguir são apresentados dados e indicadores que juntos compõem o perfil
epidemiológico do município e que devem servir de subsídio para a elaboração de
estratégias de ação para melhoria destes indicadores e consequentemente da saúde
da população.
Natalidade
Considerando que a realização de 7 ou mais consultas de pré natal pelas
gestantes podem influenciar diretamente na prevenção de casos de mortalidade
materna e fetal a meta pactuada em 2014 foi 72% de nascidos vivos de mães
residentes em Pinhais com 7 ou mais consultas de pré-natal. A meta foi superada
atingindo 77% observando-se também um aumento em relação ao ano de 2013 cujo
resultado foi de 73%.
Acredita-se que a realização de uma capacitação para os profissionais das
maternidades no preenchimento da Declaração de Nascido Vivo é um dos fatores que
contribuiu para o aumento deste indicador pois melhorou a qualidade da informação
101
prestada sobre as consultas de pré natal realizadas pela mãe aproximando o dado
informado à realidade.
Tabela 71 – Proporção de nascidos vivos de mães residentes em Pinhais com 7 ou mais consultas de pré natal - 2013
Descrição 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
n % n % n % n %
Número de nascidos vivos
694
74,92
665
68,27
663
76,77
2.022
73 Número de consultas de pré-natal
520 454 509 1.483
Fonte: Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos – SINASC / TABNET
Tabela 72 – Proporção de nascidos vivos de mães residentes em Pinhais com 7 ou mais consultas de pré natal - 2014
Descrição 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
n % n % n % n %
Número de nascidos vivos
792
80,3
641
74,1
679
75,8
2.117
77 Número de consultas de pré-natal
636 475 515 1.630
Fonte: Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos – SINASC / TABNET
Cobertura Vacinal
Para analisar a cobertura vacinal atingida no município, foi utilizado o
instrumento Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde (Coap), o qual trabalha
com objetivos, metas e indicadores, as coberturas vacinais alcançadas são
trabalhadas pelo indicador 35, com meta pactuada em 95%.
No indicador 35 são avaliadas apenas 09 vacinas, evidenciou-se em 2013 que
não foi atingida a cobertura vacinal em apenas 05 vacinas do esquema preconizado,
o principal fator atribuído à baixa cobertura foram falhas no registro do sistema
informatizado WINSAUDE referente as doses aplicadas.
Destaca-se em 2014 a cobertura vacinal atingida para 07 vacinas. Os fatores
que contribuíram para a melhoria do indicador foram o monitoramento em sala de
vacina realizado semestralmente, treinamento contínuo dos profissionais na utilização
do sistema informatizado para qualificação no registro das doses aplicadas.
102
Tabela 73 – Cobertura vacinal em menores de 1 ano – População alvo 2.006 crianças
Vacinas aplicadas Doses aplicadas Cobertura
BCG 2175 108,42%
SEQUENCIA DO ESQUEMA VACINAL
(Vacina Inativada Poliomielite + Vacina Poliomielite Oral: 3 Doses)
1958 97,60%
PENTAVALENTE (3 Doses) Difteria, Tétano, Coqueluche,
Haemóphilus Influenzae Tipo B e Hepatite B
1958 97,60%
ROTAVÍRUS (2 Doses) 2079 103,63%
PNEUMOCÓCICA 10 (3 Doses) 2098 104,58%
MENINGOCÓCICA C (2 Doses) 2047 102,04%
Fonte: Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização - SIPNI
Tabela 74 – Cobertura vacinal em menores de 1 ano – População alvo 2.006 crianças
Vacinas aplicadas Doses aplicadas Cobertura
Tríplice Viral (VTV) 1708 85,14%
Fonte: Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização - SIPNI
Campanha de vacinação Influenza - 2014
Tabela 75 – Cobertura vacinal influenza
Público alvo População Doses Cobertura
Crianças 8.164 6.869 84,14
Trabalhadores da Saúde 1.586 1.688 106,43
Gestantes 1.505 1.340 89,04
Puérperas 247 227 91,9
Idosos 9.933 8.069 81,23
Total 21.435 18.193 84,88
103
As diretrizes para vacinação contra a Influenza, tais como, a meta de 80% para
cobertura vacinal, a definição dos grupos prioritários bem como os processos de
distribuição e controle das vacinas são definidas pelo Ministério da Saúde. Em 2014 a
meta preconizada foi atingida em 100% dos grupos prioritários, porém evidencia-se a
necessidade de elaboração de estratégias para maior cobertura entre os idosos.
Tabela 76 – Cobertura vacinal - 2013
Vacina População
alvo Doses aplicadas Cobertura
BCG 1912 2001 104,65%
Rotavirus 1912 1654 86,51%
Pentavalente 1912 1724 90,17%
Vacina Inativada Poliomielite / Vacina Poliomielite Oral 1912 1724 90,17%
Pneumocócica 10 1912 1759 91,99%
Meningocócica C 1912 1833 95,86%
VTV 1º Dose 1912 2681 140,21%
Febre Amarela 1912 1620 84,72%
Influenza (gripe) 2868 2937 102,40%
Cobertura Geral 44,44% Fonte: Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização – SIPNI
Tabela 77 – Cobertura vacinal - 2014
Vacina População
alvo Doses aplicadas Cobertura
BCG 2006 2191 109,22%
VORH 2006 2079 103,63%
Pentavalente 2006 1958 97,60%
Vacina Inativada Poliomielite/ Vacina Poliomielite Oral 2006 1958 97,60%
Pneumocócica 10 2006 2098 104,58%
Meningocócica C 2006 2047 102,04%
VTV 1º Dose 2006 1708 85,14%
Febre Amarela 2006 1675 83,49%
Influenza (gripe) crianças 8164 6869 84,14%
Cobertura Geral 77,77% Fonte: Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização – SIPNI
As vacinas que não atingiram a meta preconizada de 95% foram a tríplice viral
e a contra a febre amarela. A baixa adesão à vacina contra febre amarela é atribuída
ao não consentimento das mães que utilizam da rede privada para a puericultura por
não ser município endêmico da doença. Sugere-se monitoramento destes dois
104
imunobiológicos, adequação no sistema para que não haja registro de vacina
inadequadamente.
Morbidade
Os dados de morbidade referem-se ao conjunto dos indivíduos que adquiriram
doenças num dado intervalo de tempo.
Notificações e agravos
O Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) compreende o
conjunto interarticulado de instituições do setor público e privado, componentes do
Sistema Único de Saúde, que, direta ou indiretamente, notificam doenças e agravos,
prestam serviços a grupos populacionais ou orientam a conduta a ser tomada no
controle das mesmas.
Dentre os agravos notificados à vigilância epidemiológica municipal, segue
abaixo alguns que se destacaram no ano de 2014:
Atendimento anti-rábico humano: Observa-se um aumento do número de
casos o que deve-se em parte à sensibilização dos profissionais da rede para o
preenchimento das notificações referentes às mordeduras caninas diminuindo a sub
notificação deste agravo.
Acidente com animais peçonhentos: Evidencia-se uma maior incidência de
acidentes com animais peçonhentos devido às alterações climáticas, destacando o
período que apresenta temperaturas mais elevadas.
Varicela: Houve um aumento no número de casos no terceiro quadrimestre. O
período de mudança de estação, principalmente a primavera, favorece a propagação
do agravo. No entanto, com a introdução da vacina tetra viral no esquema vacinal da
105
rede pública de saúde em setembro de 2013, espera-se que haja uma diminuição do
número de casos.
Intoxicação Exógena: Medicamento é o principal agente tóxico que causa
intoxicação em seres humanos no Brasil, ocupando o primeiro lugar nas estatísticas
do Sistema Nacional de Informações Tóxico Farmacológicas - SINITOX desde 1994.
Este dado é confirmado pela análise das fichas de notificação encaminhadas à
vigilância epidemiológica do município.
Dengue: Em 2013 foram notificados 30 casos suspeitos de dengue no
município, houve uma redução em 2014 para 16 casos destacando-se o primeiro
quadrimestre em ambos os anos (2013 – 25 casos e 2014 – 08 casos), pois estes
períodos apresentam-se com elevação de temperatura e aumento da periodicidade
das chuvas, características adequadas para proliferação do mosquito vetor da
doença. Foi identificada a importância de treinamento contínuo aos profissionais da
rede quanto aos sintomas, diagnóstico diferencial e manejo clínico dos pacientes
suspeitos de dengue. Um dos fatores para a baixa notificação de casos suspeitos da
doença ainda deve-se ao mito de que o município está localizado em uma região de
clima mais frio, assim não há circulação do vírus ou proliferação do mosquito Aedes
Aegypti o que não corresponde à verdade pois, conforme demonstrado um pouco
mais à frente nas ações da vigilância ambiental, o município de Pinhais encerrou o
ano de 2014 com a identificação de 65 focos do vetor.
Tabela 78 – Casos confirmados de agravos de notificação obrigatória
N° de casos confirmados
Agravo 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Acidente por animais peçonhentos
32 16 33 81
Atendimento antirrábico humano 108 165 194 467
Coqueluche 9 3 1 13
Criança exposta ao HIV 0 0 0 0
Doenças exantemáticas - Rubéola
0 0 0 0
Doenças exantemáticas - Sarampo
0 0 0 0
Gestantes HIV 4 3 2 9
Hepatites virais 14 15 5 34
106
Leptospirose 1 1 1 3
Malária 0 0 0 0
Meningite-Doença meningocócica
0 0 0 0
Meningite - Outras meningites 8 6 6 20
Sífilis congênita 1 4 2 7
Sífilis em gestantes 9 2 3 14
Varicela 12 04 29 45
Intoxicação exógena 10 12 19 41
Dengue 08 04 04 16
Total 208 231 295 734
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN
Tabela 79 – Casos notificados e confirmados de Leptospirose
Tipo 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Notificações 14 12 7 33
Casos confirmados 01 01 01 03
Óbitos 00 00 01 01
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN
Tabela 80 – Série histórica de Leptospirose – 2010/2014
Ano Notificações Confirmados Óbitos Letalidade %
2010 21 09 02 22,22%
2011 38 07 04 57,14%
2012 20 03 00 0%
2013 37 03 00 0%
2014* 33 03 01 33,33%
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN
Em 2011 observou-se a maior taxa de letalidade em leptospirose no município.
Para melhoria deste indicador à época foi realizado treinamento para os profissionais
da UPA e Hospitais objetivando o diagnóstico precoce e tratamento adequado cujos
resultados podem ser observados nos anos subsequentes, indicando que o
treinamento deve ser continuado. Observa-se na série histórica um elevado
número de notificações de leptospirose no primeiro quadrimestre, pois estes períodos
apresentam-se com elevação de temperatura e aumento da periodicidade das
chuvas, com possibilidades de enchentes nas áreas de riscos. Estas características
deixam em alerta as unidades de saúde para investigação epidemiológica e um
diagnóstico diferencial.
Ações conjuntas com a vigilância ambiental também são realizadas no intuito
de diminuir a letalidade da doença, foram produzidos materiais educativos para serem
107
distribuídos à população orientando sobre as medidas a serem tomadas em casos de
enchentes.
Doenças respiratórias
Tabela 81 – Números de atendimentos por doenças respiratórias nas USFs/UPA
Localidade 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Unidade de Saúde da Família 61 357 174 592
UPA 236 1.396 133 1.765
Fonte: Seção de Monitoramento e Informação em Epidemiologia – SEMIE.
Nota-se um aumento no segundo quadrimestre de 2014 nos atendimentos das
USF e UPA, coincidentemente com os meses de outono-inverno. O monitoramento
das doenças respiratórias agudas, visa possibilitar o desencadeamento das medidas
de controle mais rapidamente, na vigência de identificação de um surto e/ou mudança
no padrão do número de casos.
Referente aos casos de síndrome respiratória aguda grave, segundo o
protocolo do MS, deve ser realizada coleta de secreção de nasofaringe para todos os
casos, incluindo os óbitos. A confirmação destes casos se fará mediante envio das
amostras ao LACEN. Em 2014 ocorreram dois casos no segundo quadrimestre,
internados e notificados fora do Município. Coincidindo no mesmo quadrimestre no
ano de 2013, porém com apenas 01 caso confirmado.
A orientação do Ministério da Saúde é de que todos os pacientes com sintomas
de síndrome respiratória aguda grave recebam o tratamento com o medicamento
Oseltamivir, mesmo sem a confirmação do caso, o que pode ter contribuído para a
diminuição da letalidade da doença.
Tabela 82 – Número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
Tipo 1º Quadrimestre
2º Quadrimestre
3º Quadrimestre
Total
*Casos 00 02 00 02
**Óbitos 00 00 00 00
Letalidade 00 00 00 00
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN Influenza Web *Considerados SRAG casos hospitalizados **Óbitos notificados SINAN por mês de início dos sintomas
108
Tuberculose A tuberculose é um problema de saúde prioritário no Brasil. O agravo atinge a
todos os grupos etários, o maior predomínio nos indivíduos economicamente ativos
(15 – 54 anos) e do sexo masculino, com maior exposição aos fatores sociais e
ambientais, é um grupo que não realiza o auto-cuidado, evidenciando a baixa procura
pelos serviços de saúde, consequentemente a não realização de exames para
diagnóstico ou prevenção. Nesta linha segue o município de Pinhais, como mostra
tabela abaixo:
Tabela 83 – Número de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífero – ano 2014*
Sexo 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 e mais Total
Masculino 0 2 1 3 1 2 1 10
Feminino 1 1 4 0 0 0 0 6
Total 1 3 5 3 1 2 1 16
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN, acessado em: 19/03/2015 –
*Dados preliminares
Tabela 84 – Número de Sintomáticos Respiratórios examinados – 2013 e 2014*
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
2013 57 74 74 68 83 67 79 76 67 79 57 34 815
2014 79 75 50 85 74 71 110 68 66 86 57 41 862
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN, acessado em: 19/03/2015. *Dados preliminares
Segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o município de
Pinhais possui uma população estimada de 125.808 hab. para o ano de 2014. O MS
preconiza a busca dos Sintomáticos Respiratórios de 1% da população,
caracterizando 1.245 pessoas neste ano. Atingiu-se apenas 69,23% desta meta (862
pessoas). Porém houve um aumento deste indicador comparando-se os anos de 2013
e 2014. Foi repassada para cada USF a cobertura populacional da pesquisa dos
sintomáticos respiratórios. Pretende-se realizar um monitoramento para o ano
seguinte, com vistas atingir a meta pactuada deste indicador.
Tabela 85 – Número de casos novos, abandonos e proporção de abandono de tuberculose
Identificação 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre
3º Quadrimestre
Total
N° de casos novos de TB 10 07 08 25
N° de abandonos de TB 00 00 00 00
Proporção de abandono de TB 0% 0% 0% 0%
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN, acessado em: 19/03/2015. *Dados preliminares
109
Não foi identificado abandono de tratamento no ano de 2014, foi registrado um
óbito por tuberculose de um paciente com doença de base (Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica – DPOC, etilista e tabagista) e foi realizada uma transferência de
paciente com a doença.
Sífilis
A sífilis é uma doença infecto-contagiosa sistêmica, de evolução crônica, com
manifestações cutâneas temporárias, sujeita a períodos de latência. A ocorrência de
sífilis em gestante possibilita mensurar a qualidade nos serviços de saúde,
especialmente na atenção ao pré-natal, pois o diagnóstico precoce e o tratamento
adequado da gestante e do companheiro são medidas relativamente simples e
eficazes na prevenção da doença.
Sífilis gestante: Dados preliminares apontam acréscimo significativo do
coeficiente de detecção em 2013 e 2014 de 5,93 e 6,61/1000 nascidos vivos
respectivamente. A intensificação da testagem para sífilis, principalmente no pré natal,
faz-se importante para a redução dos casos de sífilis congênita. Atualmente a
testagem rápida está descentralizada para todas as unidades de saúde da família do
município.
Sífilis congênita: Observa-se um aumento importante na taxa de detecção
principalmente com os dados preliminares de 2014, de 3,30/1000 nascidos vivos. A
assistência pré-natal é um momento importante para diminuir a incidência da sífilis
congênita, neste sentido a Atenção Básica tem um papel fundamental nesse
processo, com diagnóstico precoce da gestante e tratamento adequado, para tanto
várias ações estão sendo implementadas visando a redução dos casos, com a
realização de capacitação em pré-natal com ênfase em doenças infectocontagiosas
em 2014, capacitação em Sífilis Adquirida e Congênita programada para o inicio de
2015, e estímulo à realização de testagem rápida para Sífilis em todas as gestantes
usuárias das unidades de saúde da família do município.
110
Figura 02 - Coeficiente de detecção (por 1.000 Nascidos Vivos) dos casos de sífilis em
gestante residentes no Município de Pinhais por ano diagnóstico 2007 a 2014*
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN *Dados preliminares
Tabela 86 – Gestantes com diagnóstico de Sífilis e tratamento adequado por período
Identificação 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
N° de casos de gestantes com sífilis
09 02 03 14
N° casos de gestantes tratadas adequadamente
07 02 03 12
Percentual 77,77% 100% 100% 85,72%
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN *Dados preliminares
Tabela 87 – Número de casos de Sífilis Congênita ocorridos
Identificação 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Número de casos 01 04 02 07
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN *Dados preliminares
AIDS
AIDS em menores de 05 anos: com a instituição de medidas profiláticas como
o uso e antirretroviral durante a gestação, parto e pelo recém nascido, a transmissão
vertical do HIV no Brasil teve queda de 35, 8 % de 2003 a 2012, ano que apresentou
taxa de incidência 3,4/100.000 hab. Os casos notificados em 2011, 2012 e 2013 no
0,56 0,51
7,76
2,07
4,73,98
5,936,61
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014*
111
município ocorreram em crianças nascidas de mães dependentes química, que não
realizaram acompanhamento pré-natal adequado e diagnóstico em tempo oportuno.
Tabela 88 – Número de casos novos de AIDS em crianças menores de 5 anos – 2008 a 2014
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
00 01 00 01 01 01 00
HIV/AIDS em Adulto: Dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre
HIV/Aids apontam, que atualmente, aproximadamente 33 milhões de pessoas vivem
com HIV no mundo (UNAIDS, 2014)
Segundo o boletim epidemiológico de HIV/Aids (Ministério da Saúde, 2014)
cerca de 734 mil pessoas vivem com o vírus no Brasil, a epidemia apresenta-se
estabilizada nos últimos 10 anos, com taxa média de detecção de 20,5 casos a cada
100.000 habitantes. A região sul é a campeã em número de casos, com taxa de
detecção em 2013 de 30,5 casos a cada 100.000 habitantes. Dentre os estados da
região Sul, o Paraná apresenta a menor taxa de detecção sendo 18,5 casos a cada
100.000 habitantes, seguido de santa Catarina com 32,2/100.000 e Rio Grande do Sul
com 41,3/100.000.
Desde o início da epidemia da Aids na década de 1980, até dezembro de 2013,
foram identificados 278.306 óbitos que apresentaram como causa básica a Aids, a
região sul detém 17,3% do total de óbitos. Ao avaliar o coeficiente de mortalidade nos
últimos 10 anos, observa-se a queda de 6.6% nos casos, que passou de 6,1 óbitos a
cada 100.000 habitantes em 2004, para 5,7 em 2013. (BRASIL, 2014)
No boletim epidemiológico de 2011, o município de Pinhais/PR, local de
aplicação do referido projeto, apresentou taxa de incidência de 58,1 casos a cada
100.000 habitantes causando grande preocupação por apresentar-se como o primeiro
município no estado do Paraná e o oitavo do Brasil em casos de Aids.
De acordo com o sistema de informação de agravos de notificação (SINAN),
em 2012 esta taxa reduziu para 34,74/100.000, porém tem demonstrado a
necessidade de desenvolver intervenções constantes para controle da epidemia. A
razão entre sexos na região sul é de 15 casos em homens para 10 casos em
mulheres e a principal via de transmissão do HIV/Aids é a sexual, o que representa
mais de 90% dos casos.
112
Tabela 89 – Notificação de AIDS adulto
Doença de notificação 2010 2011 2012 2013 2014
AIDS adulto 12 21 15 21 12 Fonte: SINAN (Sistema de Informação de Notificação de Agravos).
Figura 03 – Gráfico de Notificações HIV/Aids
Fonte: SINAN (Sistema de Informação de Notificação de Agravos).
Hepatite B: Observou-se aumento da taxa de incidência deste agravo nos
últimos cinco anos com 60,3% em 2012, diferente do Estado que apresentou 13,9%.
No período, além da realização de campanhas de diagnóstico, houve a inclusão do
marcador AntiHBc para hepatite B na rotina do Centro de Testagem e
Aconselhamento, levando a um aumento do número de diagnóstico de indivíduos com
cicatriz sorológica para o vírus e intensificação das notificações em 2012.
Hepatite C: O aumento significativo no diagnóstico deste agravo e
conseqüente notificação epidemiológica observado pela taxa de incidência de
35,9/100.000 hab. em 2012 deve-se a intensificação da testagem e busca de
portadores assintomáticos por meio de campanhas de diagnóstico e ações do
Programa Municipal de DST/AIDS e Hepatites virais para populações específicas, por
meio da realização de CTA itinerante em pontos estratégicos do município.
39
51 5145
50
58
4145
50
0
10
20
30
40
50
60
70
Antes de
2007
Ano 2007
Ano 2008
Ano 2009
Ano 2010
Ano 2011
Ano 2012
Ano 2013
Ano 2014
Notificações HIV/Aids
nº de casos por ano
113
Tabela 90 – Notificação Hepatite Viral
Doença de Notificação 2010 2011 2012 2013 2014
Hepatite Viral B 11 19 69 22 18
Hepatite Viral C 15 27 42 20 17 Fonte: SINAN (Sistema de Informação de Notificação de Agravos)
Mortalidade
As maiores causas de óbitos que o município de Pinhais vem apresentando
nos grupos de mortalidade segundo dados do SIM (Sistema de Informação sobre
Mortalidade do Ministério da Saúde) na população são: 1) Doenças do aparelho
circulatório; 2) Neoplasias; 3) Causas externas. É rotina o cadastro dos usuários
portadores de hipertensão arterial severa, bem como atividades de grupo em todas as
unidades de saúde da família direcionadas a este público, além da facilidade no
agendamento e acompanhamento pelas equipes da estratégia da saúde da família no
intuito de diminuir a morbidade por doenças do aparelho circulatório.
Com relação às neoplasias o município vem adotando estratégias para a
prevenção, rastreamento e diagnóstico destas, como a realização de campanhas
educativas para a detecção precoce de alterações celulares no colo do útero e mama
(fora do expediente comercial), a partir de 50 anos, conforme preconiza o MS.
Realização de campanhas utilizando o ônibus com consultório adaptado para a
realização de exames preventivos do câncer ginecológico em empresas e outras
instituições.
Quanto às causas externas como violência e drogadição, estas têm sido
abordadas de maneira preventiva por projetos como "Ação Jovem Pinhais" idealizado
e realizado pela CAPS AD com foco no protagonismo juvenil e o "Jovem em Foco"
com a abordagem intersetorial e abrangente de temas pertinentes a situações de
conflito e violência como, drogas, "bulling", sexualidade e gênero.
114
Mortalidade materna e infantil
O Comitê de Mortalidade Materna e Infantil tem como um dos seus objetivos
colaborar com o fortalecimento das ações de prevenção no município. Houve a
intensificação do cronograma de reuniões passando de mensal para quinzenal, com
uma equipe multidisciplinar ocorrendo discussão dos casos e encerramento dos
mesmos em tempo oportuno. Outra medida é utilizar as observações do Comitê com
relação aos casos discutidos para subsidiar ações que possam intervir e contribuir
para a melhoria destes indicadores
Ocorreram 02 óbitos maternos, 01 (junho) pessoa estrangeira haitiana que
ainda está sendo analisado pelo Comitê Estadual de Mortalidade Materna devido à
complexidade do caso, 01 (setembro), jovem 19 anos com doença respiratória de
base, este caracterizado como mortalidade materna tardia.
Com relação à mortalidade infantil, apresentamos uma redução da meta
pactuada para 8,52%, a vigilância epidemiológica municipal intensificou as coletas
das DNVs nos hospitais (de 01 para 2 vezes na semana) para que em curto espaço
de tempo as USF recebessem esses dados para realizarem a busca dos RNs de
risco. Após detectada a ocorrência dos óbitos a vigilância epidemiológica municipal
solicita as USF a investigação com devolução num prazo de 10 dias.
Tabela 91 – Número de proporção de investigação de óbitos de mulheres em idade fértil e óbitos materno – residentes em Pinhais
Identificação 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Óbitos de mulheres em idade fértil investigados
15 13 14 42
Óbitos de mulheres em idade fértil 15 13 14 42
Proporção de investigação dos óbitos
100% 100% 100% 100
Óbitos maternos 00 01 00 01
Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM *Dados preliminares
Tabela 92 – Número de óbitos infantis de residentes em Pinhais
Identificação 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Óbitos de menores de 1 ano 09 04 05 18
N° de óbitos investigados 09 04 05 18
Proporção de óbitos infantis investigados
100% 100% 100% 100%
Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM *Dados preliminares
115
Comitê Municipal de Mortalidade Materna e Infantil
Mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)
Este indicador avalia a proporção de mortes prematuras (30 a 69 anos) dentre
o total de óbitos por doenças do aparelho circulatório (CID-10 - I00 a I99), neoplasias
(CID- 10 - C00 a C97), diabetes (CID-10 - E10 a E14) e doenças respiratórias
crônicas (CID-10 - J30 a J98).
Apresentou um declínio de 54,48% no número absoluto de óbitos comparando-
se o segundo e o terceiro quadrimestre, embora uma elevação significativa em
relação ao ano anterior.
Tabela 93 – Percentual de mortes por doenças crônicas não transmissíveis
Identificação 1º
Quadrimestre 2º
Quadrimestre 3º
Quadrimestre Total
N° de óbitos 4 grupos de 30 a 69 anos 66 76 50 192
N° de óbitos 4 grupos totais as idades 128 156 104 388
Percentual de morte prematura (30 a 69 anos)
51,56% 48,71% 48,07% 49,48%
Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM *Dados preliminares
116
Mortalidade por acidentes de trânsito
Tabela 94 – Número de óbitos por acidentes de trânsito ocorridos em Pinhais – 2011 a 2014
Ano 1° Quadrimestre 2º Quadrimestre 3° Quadrimestre Total
2011 10 06 02 18
2012 04 08 06 18
2013 07 11 05 23
2014 09 05 07 21
Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM *Dados preliminares
Os acidentes de trânsito são ocorrências que afetam diretamente os indivíduos,
muitos deles relacionados com a morte, incapacidade física, perdas materiais e
comprometimento psicológico, estes muitas vezes irrecuperáveis. Comparando-se os
dados da série histórica de 2011 a 2014 observa-se que o número de mortes por
acidente de trânsito no município tem se mantido estável, com ligeira tendência de
aumento.
Tabela 95 – Atividades da Vigilância Epidemiológica
Atividades 1°
Quadrimestre 2º
Quadrimestre 3°
Quadrimestre Total
Coleta para diagnóstico de doenças infecto-contagiosas
46 14 44 104
Encaminhamento de material para diagnóstico da gripe H1N1
00 01 00 01
Notificações digitadas, avaliadas e encerradas no SINAN
1243 1482 729 3.454
Casos notificados de coqueluche 15 06 03 24
Medicamentos distribuídos para tuberculose, hanseníase e meningite
13.550 7.527 7.716 28.793
Visitas domiciliares 05 00 00 05
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN *Dados preliminares
Tabela 96 - Atividades da Vigilância Epidemiológica
Atividades 1°
Quadrimestre 2º
Quadrimestre 3°
Quadrimestre Total
Declarações de nascidos vivos digitados e avaliados no sistema SINASC
1011 1220 1113 3344
Declarações de óbitos digitados e avaliados no sistema de informação SIM
280 367 181 828
Análise de óbitos materno e infantil 12 23 35 70
Fonte: Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização – SIPNI - Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos – SINASC - Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM. *Dados preliminares
117
Tabela 97 - Atividades da Vigilância Epidemiológica
Atividades 1°
Quadrimestre 2º
Quadrimestre 3°
Quadrimestre Total
Atividades educativas realizadas 69 06 15 90
Capacitações 11 29 17 57
Distribuição de material informativo 5.750 21.00 16.148 43.698
Imunobiológicos e insumos distribuídos 91.112 61.887 84.430 237.429
Fonte: Seção de Monitoramento em Epidemiologia – SEMIE. Seção de Promoção a Saúde e Prevenção a Violência – SEPRV.
Notificações de casos de violência
O trabalho em relação aos diversos tipos de violência é de muita dificuldade
devido ao tema ser bastante delicado. É um assunto que deve ser trabalhado através
de ações intersetoriais envolvendo os diversos atores envolvidos como o setor público
(a Assistência Social, Saúde e Educação), o setor privado e a população. A
sensibilização dos profissionais e capacitação para o atendimento às pessoas em
situação de violência dentro da responsabilidade de cada um, bem como ações de
prevenção e preenchimento da ficha de notificação são estratégias de trabalho para
redução dos indicadores.
Foram realizados treinamentos com os profissionais da rede para
sensibilização e preenchimento da ficha de notificação. Embora ainda existam casos
de subnotificação, para a melhoria desta meta pretende-se realizar novamente, para o
ano de 2015, um ciclo das capacitações e treinamentos da Ficha de Notificação
(Sinan 5.0), pois houve alterações de diversos campos e posteriormente será
implantada a Ficha Intersetorial na versão 5.1 ou 5.2 (aguarda-se portaria
Interministerial).
Em relação à violência auto-provocada, destaca-se a tentativa de suicídio com
apenas um caso notificado, pois não ocorre vinculação da ficha de intoxicação
exógena (41 casos) e ficha de violência auto-provocada (01 caso).
118
Tabela 98 - Número de notificações de violência segundo grupos de risco residentes em Pinhais
Período Crianças e
adolescentes (0 a 19 anos)
Mulheres (18 a 59 anos)
Homens (18 a 59 anos)
Tentativa de
suicídio
Idosos
Homens Mulheres
1º Quadrimestre 27 16 00 00 00 00
2º Quadrimestre 36 13 01 00 03 01
3º Quadrimestre 44 16 02 01 01 02
Total 107 45 03 01 04 03
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN *Dados preliminares
Atividade sobre a cultura da Paz em Promoção da Cultura da Paz Árvore de Madeira Evento Justiça no Bairro –15/03/2014
Centro de Controle de Agravos - CCA
A Gerência de Atendimento e Acompanhamento de Agravos, do Departamento
de Vigilância em Saúde é responsável pelas ações do Centro de Controle de Agravos
(CCA).
Dentre as atividades desempenhadas no Centro de Controle de Agravos
destacam-se:
Serviço de Assistência Especializada (SAE), que compreende o
atendimento multidisciplinar ao portador de DST/HIV/Aids/Hepatites Virais, visa
prestar um atendimento integral e de qualidade aos usuários incluindo: atendimento
médico e de enfermagem; orientação e apoio por meio de grupos de adesão e
oficinas de artesanato; controle do uso de antirretrovirais; realização de exames de
monitoramento; distribuição de insumos de prevenção e fórmula infantil; atividades
educativas para adesão ao tratamento e para prevenção e controle de DST e AIDS;
119
Referência para os programas de hanseníase e tuberculose, manejo
clínico e tratamento dos portadores de hanseníase, controle de contatos
intradomiciliares e realização de grupos para prevenção de incapacidades;
acompanhamento e tratamento da tuberculose extrapulmonar, da tuberculose em
pacientes soropositivos e nos casos de resistência e/ou reação medicamentosa.
Referência na realização e avaliação da prova tuberculínica no município;
Referência no atendimento dos casos de doenças infectocontagiosas e
parasitárias de interesse em saúde pública;
Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), com o desempenho de
ações de diagnóstico e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.
Rotineiramente são ofertados exames para HIV, Sífilis e Hepatite B e C com
aconselhamento pré e pós testagem. Além das atividades internas, realiza atividades
extra-muros como abordagem de rua à profissionais do sexo, CTA Itinerante;
Realização de atividades educativas e de prevenção, por meio de
campanhas, oficinas e palestras temáticas em grupos de jovens, gestante, idoso e
empresariais. Educação permanente dos profissionais de saúde no manejo clínico
das DST/Aids/Hepatites Virais/Tuberculose/hanseníase/testagem rápida. Logística e
distribuição de insumos de prevenção (preservativo e gel lubrificante) e teste rápido
no município. Controle e distribuição de fórmula infantil para recém nascido de mãe
soropositiva .
Abordagem de rua com distribuição de insumos de prevenção para
populações vulneráveis como profissionais do sexo e usuários de drogas.
O serviço possui 587 pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA) cadastrados,
destes 382 apresentam prontuário ativo, os demais estão em abandono de
tratamento. Dos 382 pacientes em acompanhamento, cerca de 350 estão em
tratamento antirretroviral. Com relação aos portadores de hepatites virais, o serviço
possui 317 pacientes cadastrados incluindo pacientes transferidos, em alta médica e
abandono de tratamento, cerca de 120 estão em acompanhamento regular, dos quais
26 estão em tratamento específico.
Ao analisar os prontuários em relação à realização do exame de carga viral do
HIV no primeiro semestre de 2014 do total de pacientes cadastrados, 76% dos
120
homens e 80 % das mulheres realizaram o exame no período. Do total de homens
que realizaram o exame, 41% apresentaram carga viral indetectável e 52% das
mulheres, conforme detalhado no gráfico abaixo.
Figura 04 – Pacientes cadastrados x exames carga viral
Fonte: Centro de Controle de Agravos- Pinhais
Ao realizar o levantamento do perfil epidemiológico dos pacientes em
acompanhamento no Centro de Controle de Agravos pode-se verificar a necessidade
urgente da implantação de alternativas para viabilizar a adesão ao tratamento
antirretroviral visando à redução da carga viral plasmática do HIV a níveis
indetectáveis.
Segundo dados do Ministério da Saúde de 2014, das 355 mil PVHA (pessoas
vivendo com HIV/AIDS) que estavam em TARV (tratamento antirretroviral) em 2013,
35% apresentaram supressão da carga viral com valor inferior a 50 cópias/ml, e 40%
com valor inferior a 1000 cópias/ml.
Ressalta-se que dos pacientes em tratamento e acompanhamento no CCA,
46% apresentaram carga viral inferior a 50 cópias/ml, um índice melhor que a média
nacional, porém distante da meta de 90%.
A intensificação das ações de prevenção e diagnóstico do Centro de Controle
de Agravos visa:
229
175
72
153122
64
382
297
136
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Pacientes cadastrados realizaram exame de carga viral do HIV no 1º
semestre de 2014
carga viral indetectavel
Homens
Mulheres
total
121
Atingir os objetivos da meta 90/90/90 assumida pelo Ministério da Saúde até
2020: 90% de pessoas vivendo com HIV/AIDS com conhecimento do seu estado
sorológico; 90% das pessoas HIV+ em tratamento; 90% das pessoas em tratamento
com carga viral indetectável.
Ampliar o diagnóstico sorológico da hepatite C, com a busca de portadores
assintomáticos por meio da disponibilização de testagem rápida em todas as
unidades de saúde da família, capacitação profissional e CTA itinerante.
Ampliar o diagnóstico da sífilis para prevenção da sífilis congênita, com a
descentralização da testagem rápida para todas as unidades de saúde da família,
com foco principal na realização durante o pré-natal, atendendo as diretrizes da Rede
Mãe Paranaense.
Tabela 99 – Acompanhamento e atendimento de agravos
Atividades 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Atividades educativas 13 07 14 34
Capacitações 02 08 01 11
Campanhas de prevenção e diagnóstico
02 02 03 07
Abordagem de rua para profissionais do sexo
03 02 03 08
Atividades de grupo 04 06 04 14
Tabela 100 - Acompanhamento e atendimento de agravos
Atividades 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Distribuição de insumos de prevenção
130.640 113.720 149.034 393.394
CTA itinerante 03 04 03 10
Coleta exames para diagnóstico de doenças infecto-contagiosas
620 824 354 1798
Prova tuberculínica 145 38 0 183
Coleta de exames para acompanhamento sorológico
490 460 424 1374
Tabela 101 - Acompanhamento e atendimento de agravos
Atividades 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º
Quadrimestre Total
Atendimento de enfermagem 1047 7587 3791 12425
Consulta médica/enfermagem 1081 1787 1132 4000
Teste rápido: HIV, sífilis, hepatite B e hepatite C
428 1461 951 2840
Aconselhamento pré e pós teste para HIV
482 1595 645 2722
Busca ativa de pacientes 48 54 47 149
123
Capacitação Profissional
Centro de Testagem e Aconselhamento Itinerante
Atividades Educativas- Adultos/ idosos
124
Atividades de Grupo
Campanha de Carnaval
Atividades Educativas – Jovens Capacitação para Cipeiros
125
Atividade Educativa - Haitianos
Protagonismo Juvenil – Participantes da FAPI
Vigilância Sanitária
A Vigilância Sanitária é um dos braços que estruturam e operacionalizam
o SUS na busca da concretização do direito social à saúde. Sua função principal é
atuar no sentido de eliminar ou minimizar o risco sanitário envolvido na produção,
circulação e consumo de certos produtos, processos e serviços.
Na Lei 8080/90 temos a definição de Vigilância Sanitária:
Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: I – o controle de bens de consumo que direta ou indiretamente se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e II – o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde (BRASIL, 1990, art. 6º, § 1º).
126
A Vigilância Sanitária é uma instância da administração pública com poder de
polícia, demarcada por um ordenamento jurídico de cunho sanitário, configurado pela
lavratura de auto/termo (intimação, infração, inutilização, interdição e apreensão) e
estabelecendo as respectivas sanções por suas transgressões. O poder de polícia
administrativa no campo da saúde incide sobre estabelecimentos (pessoa jurídica) e
não sobre pessoas físicas.
Sua forma de atuação envolve atividades autorizativas (registro de produtos,
licenciamento de estabelecimentos, autorização de funcionamento), normativas,
educação em saúde e de comunicação com a sociedade. Atua nas seguintes áreas:
alimentos, cosméticos, medicamentos, produtos para a saúde, saneantes, sangue,
serviços de saúde e saúde do trabalhador.
A Vigilância Sanitária possui algumas atividades de rotina como: inspeção em
estabelecimentos de assistência e interesse à saúde, cadastro de estabelecimentos,
liberação de licença sanitária, processo administrativo sanitário, atendimento ao
público, elaboração de relatórios, etc.
Possui atualmente 13 funcionários, sendo 08 de nível superior e 04 de nível
técnico conforme demonstrado no quadro abaixo, com sede própria (dentro da
Secretaria de Saúde), dispõe de uma frota de 5 veículos, além de equipamentos
necessários para a realização das atividades inerentes a VISA e Lei Municipal de
Vigilância em Saúde nº 1294/2012.
Tabela 102 – Equipe de profissionais que atuam na Vigilância Sanitária
Cargo Qt.
Dentista 01
Farmacêutico (20hs) 02
Tecnólogo em saneamento 01
Enfermeira 01
Médico Veterinário 02
Nutricionista 02
Cargo/nível técnico Qt.
Técnico em saneamento 02
Auxiliar de enfermagem 01
Técnico em segurança do trabalho 01
Total 13
127
No ano de 2014, em decorrência do aumento do número e complexidade dos
estabelecimentos de interesse à saúde no município de Pinhais, a vigilância sanitária
modificou a forma de atuação nas inspeções. Após quase dois anos de estudos e
aprovação da Lei nº 1486/2013, a VISA passou a inspecionar e a liberar as licenças
conforme o grau de risco sanitário. Um dos objetivos das alterações foi para dar maior
celeridade às vistorias, mantendo a segurança e qualidade dos produtos e serviços
ofertados. Com essa alteração as licenças sanitárias são liberadas com validade de
01 a 03 anos dependendo do grau de risco sanitário estabelecido no decreto nº
893/2014 conforme a atividade desempenhada pela empresa.
Outra função da VISA é a realização de atividades educativas para a
população e o setor regulado. Como parte disso, o projeto EDUCANVISA é realizado
pelas Secretarias de Saúde e Educação para desenvolver ações de informação e
educação em saúde e preparar os profissionais da educação da rede pública e de
vigilância sanitária para que possam disseminar em sala de aula os conceitos de
saúde relacionados ao uso adequado de medicamentos, a alimentação saudável e os
riscos relacionados a automedicação e o consumo de alimentos influenciado pela
propaganda.
Seguem demonstradas abaixo, algumas atividades realizadas pela VISA no
ano de 2014:
Tabela 103 – Número de inspeções sanitárias realizadas
Atividade 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Inspeção Sanitária 731 238 183 232
904 292 245 183
992 284 225 177
2.627
Tabela 104 – Número de licenças sanitárias realizadas
Atividade 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Licença Sanitária 193 525 395 1.113
Tabela 105 – Inspeções para verificação de reclamações
Atividade 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Verificação de reclamações 42 71 42 155
Tabela 106 – Inspeções para os pedidos de consultas comerciais
Atividade 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Consultas Comerciais 314 496 408 1.218
128
Tabela 107 – Inspeção sanitária em estabelecimentos com OBJETIVO DE SE OBTER ambientes livres do tabaco
Atividade 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Inspeção tabaco 18 120 99 237
Tabela 108 – Analise de projetos arquitetônicos de estabelecimentos de saúde e de interesse a saúde
Atividade 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Consultas Comerciais 7 24 15 46
Tabela 109 – Abertura de processo administrativo sanitário
Atividade 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Auto de Infração 7 22 21 50
Tabela 110 – Certificação de Boas Práticas de Fabricação e AFE para a ANVISA
Atividade 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Certificação e AFE 12 15 29 56
Em 2014 foram realizadas inspeções em 100% dos estabelecimentos
cadastrados, porém a liberação da licença sanitária foi realizada com validade de 01 a
03 anos de acordo com o grau de risco sanitário. Portanto, o reflexo da implantação
da inspeção por risco sanitário irá ser observado na quantidade de inspeções
realizadas a partir do ano de 2015.
O Projeto EDUCANVISA foi realizado em 03 escolas municipais: Aroldo de
Freitas, 31 de Março e Poty Lazaroto, foram realizadas diversas atividades educativas
com as crianças abordando temas de vigilância sanitária e cuidados com a saúde,
além de visitas em uma farmácia, um supermercado e no ginásio poliesportivo. A
equipe da VISA também elaborou e apresentou para as crianças a peça de teatro
“Remédio não é brinquedo”. Para encerrar as atividades no programa no ano de 2014
as crianças apresentaram músicas, paródias e peças de teatro em reunião com os
conselhos de saúde da região metropolitana de Curitiba.
129
Vigilância Sanitária de Pinhais altera forma de fiscalização PUBLICADO EM 17/04/2014 O grau de risco sanitário passa a ser considerado fundamental para a realização de inspeções e liberação da licença sanitária
Membros do Projeto Educanvisa irão representar Pinhais em Brasília PUBLICADO EM 03/04/2014 Convidados pela ANVISA os profissionais participarão de encontro nacional a ser realizado nos dias 7 e 8 de maio
Vigilância Sanitária faz teatro alertando sobre uso racional de medicamentos (POSTADO EM 29/04/2014) A ação faz parte do projeto Educanvisa, e envolve crianças de escolas da rede municipal de ensino
130
Projeto EDUCANVISA
Saúde do trabalhador
As ações referentes à saúde do trabalhador estão inseridas na vigilância
sanitária. São realizadas inspeções em empresas com o objetivo específico de se
verificar as normas relativas à saúde do trabalhador além das investigações de
acidentes graves e óbitos fatais relacionados ao trabalho notificados ou
encaminhados pelo CEIO ART.
Tabela 111 – Investigação de casos de óbitos e acidentes graves relacionados ao trabalho encaminhados a VISA
Atividade Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
Investigação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 6 8
Tabela 112 – Inspeção em empresas com a finalidade específica de Saúde do Trabalhador
Atividade Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
Inspeção 39 46 51 89 84 76 157 80 92 55 60 19 848
Como dificuldade do setor observa-se que ainda existe a sub-notificação dos
agravos e doenças relacionados ao trabalho, sendo um dos fatores para isto a
dificuldade em se estabelecer a relação entre o nexo causal do agravo com o
trabalho. Outra dificuldade é que a unidade de referência para o município de Pinhais
131
com relação ao atendimento para acidentes de trabalho é o Hospital do Trabalhador
que se localiza fora do município favorecendo a demora no envio de possíveis
notificações. Apesar destes problemas a Seção de Saúde do Trabalhador tem obtido
êxito na investigação de todos os óbitos e acidentes graves relacionados ao trabalho
encaminhados ao setor.
Para qualificar o serviço já estão programadas para 2015 ações de
sensibilização dos profissionais de saúde da rede para o preenchimento de
notificações.
Vigilância Ambiental
A vigilância ambiental realiza um conjunto de ações que proporciona o
conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade
de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais
biológicos e não biológicos relacionados às doenças ou outros agravos à saúde.
Os serviços desenvolvidos são de vigilância, prevenção e controle de zoonoses
e de acidentes causados por animais peçonhentos e venenosos, de relevância para a
saúde pública, e também o monitoramento da qualidade da água para o consumo
humano e monitoramente de outras alterações ambientais que coloquem em risco a
saúde da população humana (inclusive desastres naturais e acidentes com produtos
perigosos).
A cada ano estão sendo incluídas mais ações para atender ao disposto nas
legislações.
Programa Municipal de Controle da Dengue – PMCD O Programa Municipal de Controle da Dengue está inserido nas ações de
vigilância ambiental e seus objetivos são:
• Reduzir a infestação pelo Aedes aegypti;
132
• Reduzir a incidência da dengue;
• Reduzir a letalidade por febre hemorrágica de dengue.
Pinhais é considerado município não infestado e atende a diretriz nacional para
a prevenção e controle de epidemias de dengue, esta diretriz atende aos parâmetros
do Ministério da Saúde.
A seguir detalhes das ações desenvolvidas pelos agentes de combate a
endemias e que atendem ao descrito na Diretriz.
Levantamento de índice (LI) – visita domiciliar meta 4 ciclo/ano
Delimitação de Foco (DF) – abertura de raio de 300m ao redor do foco
Pesquisa em ponto estratégico (PE) – vistoria nos PE cadastrados e
cadastramento de novos pontos.
Pesquisa Vetorial Especial - atendimento denúncia da população sobre a
presença de focos e/ou vetores adultos.
Bloqueio de Transmissão - abertura de raio ao redor de caso positivo
Pesquisa em Armadilhas Larvitrampas – instaladas em áreas definidas como de risco para o monitoramento do vetor.
Tabela 113 – Ações do Programa Municipal de Controle da Dengue
Atividades 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Levantamento de Índice (imóveis trabalhados)
6.764 10.039 12.081 28.884
Pontos Estratégicos (número de imóveis inspecionados Quinzenalmente)
296 354 294 944
Pontos Estratégicos (número de imóveis inspecionados Mensalmente)
148 117 80 345
Reunião do Comitê Municipal de Mobilização Contra a Dengue
00 00 04 04
133
Tabela 114 – Ações do Programa Municipal de Controle da Dengue
Atividades 1º Quadrimestre 2º Quadrimestre 3º Quadrimestre Total
Pesquisa Vetorial Especial (número de imóveis inspecionados)
31 14 13 58
Número de armadilhas vistoriadas para monitoramento entomológico
275 445 375 1.095
Focos de Ae. aegypti 53 09 03 65
Delimitação de Foco - em decorrência da presença de Ae. aegypti (número de imóveis trabalhados)
6.819 3.308 1.628 11.755
Número de larvas e pupas identificadas no Laboratório
4.405 1.371 908 6.684
Tabela 115 – Número de focos de aedes aegypti e albopictus
Aedes 1° Quadrimestre 2º
Quadrimestre 3°
Quadrimestre Total
Aegypti
Residências 27 06 00 33
Comércio 26 06 01 33
Terrenos baldios 02 00 00 02
Outros equipamentos 04 00 00 04
Armadilhas 00 00 00 00
Total 56 12 01 69
Albopictus
Residências 02 00 01 03
Comércio 01 00 00 01
Terrenos baldios 00 00 00 00
Outros equipamentos 01 00 00 01
Armadilhas 00 00 00 00
Total 04 00 01 05
134
Figura 05 - Gráfico comparativo do número de Focos de Aedes aegypti e Aedes albopictus de 2014 em
relação aos anos de 2012 e 2013
Figura 06 - Mapa da distribuição de Focos de Aedes Aegypti e Aedes Albopctus no Ano de 2014
0
10
20
30
40
50
60
70
2012 2013 2014
A.albopictus
A.aegypti
135
As ações do PMCD também se estenderam para a comunicação com a
divulgação das medidas de prevenção a Dengue e divulgação dos serviços
realizados.
Tabela 116 – Ações educativas da Gerência de Vigilância Ambiental
Período Nº de eventos população em
geral
N° de pessoas e servidores abordados 1º Quadrimestre
6 7656
2º Quadrimestre 02 450
3º Quadrimestre 15 16.908
Figura 07 - Notícias no site da Prefeitura
Figura 08 – Tv Pinhais: O município de Pinhais se mantém protegido da dengue. Iniciativas como as
visitas constantes dos agentes de combate a endemias e campanhas de conscientização continuadas, têm contribuído para este cenário.
136
Os trabalhos de educação com a população na prevenção à dengue têm sido
intensificados. Verificou-se que aproximadamente 39% dos Focos de Aedes aegypti
foram encontrados em residências, fato que demonstra a importância da mobilização
da comunidade.
A mobilização social em 2014 ocorreu através da reativação do Comitê de
Mobilização Contra a Dengue, onde existem membros de vários setores da
sociedade.
Outra medida importante foi a aprovação da Lei Municipal nº 1611 de
11/12/2014 que dispõe sobre a prevenção à proliferação do mosquito transmissor da
Dengue, sendo mais uma ferramenta no combate ao vetor.
Ação de controle de zoonoses e vetores
Em 2014 foi aprovada pelo Ministério da Saúde a Portaria nº 1.138, de 23 de
maio de 2014 que passou a definir as ações e os serviços de saúde voltados para
vigilância, prevenção e controle de zoonoses e de acidentes causados por animais
peçonhentos e venenosos, de relevância para a saúde pública.
Buscou-se neste ano a adequação dos serviços para esta nova realidade
atendendo ao que é preconizado pela Portaria e aos objetivos do SUS (Sistema
único de Saúde)
Tabela 117 – Serviço de controle de zoonoses
Atividades 1°
Quadrimestre 2º
Quadrimestre 3°
Quadrimestre Total
Apreensão de animais (cães, felinos)
11 05 7 33
Material p/ investigação de raiva 15 37 27 79
Observação de animais em razão de agressões
16 37 44 97
Animais vacinados contra a Raiva
337 529 845 1711
Coleta e identificação de animais peçonhentos
11 08 17 36
Total 390 616 940 1956
O atendimento a denúncias engloba todos os tipos de reclamações que
envolvam vetores, fauna sinantrópica, investigação de zoonoses, animais
137
peçonhentos, abastecimento de água para o consumo humano e a falta de higiene
nos locais.
Tabela 118 – Atendimento á população em relação a denúncias
Período Total
1º Quadrimestre 215
2º Quadrimestre 157
3º Quadrimestre 138
Total 510
Vigilância da Qualidade da água para o Consumo Humano
O Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da água para o consumo
humano (VIGIAGUA) consiste em conjunto de ações adotadas continuamente pelas
autoridades de saúde pública para garantir à população o acesso a água em
quantidades suficientes e qualidade compatível com o padrão de potabilidade,
estabelecido na legislação vigente que é a Portaria MS nº 2914/201, que integra as
ações de prevenção dos agravos transmitidos pela água e de promoção da saúde
previstas no Sistema Único de Saúde.
Em 2014 o município atendeu o que foi definido pela Diretriz conforme
demonstrado nas tabelas abaixo:
Tabela 119 – Meta pela Diretriz Nacional do Plano de Amostragem de Vigilância e Qualidade da água para consumo humano 2006
Atividades N° análises mínimo mês
Nº análises pactuadas VIGIASUS
Total pelo VIGIASUS mês
Total anual
Cloro 53 100% 53 636
Flúor 18 - - 216
Turbidez 53 100% 53 636
Colimetria 40 50% 20 240
Multiresiduo (Organoclorado e Organofosforado) ANO
2 0 0 2
138
Tabela 120 – Análise de qualidade da água para consumo humano em 2014
Atividades 1° Quadrimestre 2º Quadrimestre 3° Quadrimestre Total Meta
Atingida %
Número de análises de Colimetria (Coliformes totais e Escherichia coli)
156 175 160 491 204,58
Número de análises da concentração de cloro residual na água de abastecimento
269 230 173 672
105,66
Número de análises de turbidez da água de abastecimento
269 230 173 672 105,66
Número de análises da concentração de flúor na água de abastecimento
189 77 80 346 160,18
Multiresiduo (Organoclorado e Organofosforado) ANO
01 00 01 02 100
Atividades realizadas no ano:
Animais coletados e identificados pelo programa de animais peçonhentos e fauna sinantrópica
139
Ação de vacinação contra a Raiva e orientação sobre a prevenção de zoonoses no dia 29/03/2014 no Bairro Maria Antonieta
Orientações Justiça nos Bairros no dia 15/03/2014 – Vila Amélia
Figura 09 - Boletim eletrônico interno de 20 a 26 de janeiro de 2014
140
Ações de educação em saúde
Destacam-se no ano de 2014 as ações educativas realizadas para a
comunidade e setor regulado além dos treinamentos contínuos realizados aos
profissionais da rede sobre temas de interesse da Vigilância (teste rápido,
notificações, ebola entre outros); a reorganização dos processos de trabalho da
Vigilância Sanitária que passa a priorizar as inspeções considerando o grau de risco
sanitário no intuito de garantir maior qualidade e celeridade nas inspeções; a
instalação da Unidade Dispensadora de Medicamentos no Centro de Controle de
Agravos facilitando o acesso dos pacientes vivendo com HIV/AIDS aos medicamentos
antirretrovirais; as ações do Programa Municipal de Controle da Dengue que tem
evidenciado um crescente número de focos do vetor da doença apesar das ações
educativas e de prevenção apontando a iminente necessidade de ampliação de
quadro de pessoal para garantir a efetividade das ações.
A Vigilância em Saúde vem cumprindo seu papel de promoção e proteção à
saúde e cada vez mais fica evidenciada a importância da integração entre o
Departamento de Vigilância em Saúde e a Atenção Básica, além das parcerias com
outras Secretarias como Educação e Assistência Social. O Projeto EUCANVISA é
exemplo desta integração uma vez que é coordenado pela Vigilância Sanitária e
realizado nas escolas municipais em parceira com o Departamento de Assistência à
Saúde.
141
IX - GESTÃO DO SISTEMA DE SAÚDE
Os servidores da SEMSA durante todo o ano participam de uma série de
capacitações; fato este que é muito valorizado pela gestão, vez que dessa forma
sempre se tem profissionais cada vez mais capacitados o que traz um ganho
inestimável à população.
Desenvolvimento de recursos humanos
Abaixo seguem tabelas com informações das atividades de educação
realizadas pela SEMSA. Inicialmente encontra-se detalhado por cursos/eventos
dentro do exercício de 2014. Em seguida demonstradas as capacitações por
Departamento e por fim o investimento por qualificação profissional.
Tabela 121 – Atividades de educação continuada em eventos/cursos com certificação realizadas para profissionais da SEMSA
Cursos/eventos 1° Quadrimestre 2º Quadrimestre 3° Quadrimestre Total
N° de eventos 10 12 25 47
N° de participantes 17 29 44 90 Dias - curso a curso 32 41 88 161
Tabela 122 – Atividades de educação In Company
Tabela 123 – Liberação de servidores da SEMSA para cursos/eventos externos
Tipo curso 1° Quadrimestre 2º Quadrimestre 3° Quadrimestre
Total
Doutorado - - - -
Mestrado - - - -
Especialização 03 - 02 05
Graduação 01 - - 01
Cursos/eventos 1° Quadrimestre
2º Quadrimestre 3° Quadrimestre Total
N° de eventos - - 04 04
N° de participantes - - 87 87
Dias – curso a curso - - 07 07
142
Tabela 124 – Capacitações realizadas por departamentos da SEMSA
Departamento 1°
Quadrimestre 2º
Quadrimestre 3°
Quadrimestre Total
Departamento de Administração 1 19 1 21
Departamento de Assistência à Saúde 8 36 72 116
Departamento de Controle, Avaliação e Auditoria
0 9 2 11
Departamento de Vigilância em Saúde 3 20 51 74
Coordenadoria de Gestão 9 9 2 20
Gabinete 0 5 3 8
Total 21 98 131 250
Figura 10 – Gráfico das capacitações realizadas por deptos. da SEMSA
Tabela 125 – Investimento em qualificação profissional
Descrição 1° Quadrimestre 2º Quadrimestre 3° Quadrimestre Total
Gastos com cursos
R$2.130,00 R$ 24.130,00 R$ 16.944,45 R$ 43.204,45
Gastos com diárias
R$2.405,75 R$ 13.733,79 R$10.317,14 R$ 26.456,68
Total R$ 4.535,75 R$ 37.863,79 R$ 27.261,59 R$ 69.661,13
Figura 11 – Gráfico do investimento em qualificação profissional cursos/diárias
143
Tabela 126 – Demonstrativo de capacitações com e sem custos
Descrição Sem custo e sem Diárias
Sem custo e com Diárias
Com custo e sem diárias
Com custo e com diárias
Total
1º Quadrimestre 17 0 1 3 21
2º Quadrimestre 17 9 76 0 102
3º Quadrimestre 31 7 89 6 133
Total 65 16 166 9 256
Figura 12 – Gráfico demonstrativo de capacitações com e sem custos
Como se pôde observar através dos dados acima expostos, o ano de 2014 foi
bastante produtivo no que tange a participação dos servidores da SEMSA em cursos
para seu aperfeiçoamento profissional. Foram mais de sessenta e cinco mil reais
investidos nos servidores, o que indiretamente significa um investimento na
população, pois com o aperfeiçoamento do trabalho dos profissionais o atendimento
tende a ter cada vez mais qualidade. Partes desses recursos foram retirados do
Participa SUS, isso porque foram proporcionados aos servidores e conselheiros do
município participarem de Congressos Nacionais das Secretarias Municipais de
Saúde, da Plenária Nacional de Conselhos de Saúde, entre outros.
O projeto para o próximo ano é que esses números sejam maiores, para
atender ainda mais as necessidades dos munícipes através da qualificação
profissional dos servidores.
144
Eventos realizados de Educação Permanente em Saúde
A SEMSA todos os anos realiza uma série de eventos em que seus próprios
servidores ministram palestras aos colegas. Com isso, consegue-se um
compartilhamento de conhecimento e se demonstra a qualificação dos servidores
sendo também uma forma de otimização dos gastos do setor público.
Os servidores do Departamento de Assistência à Saúde além de contribuírem
com o município através do atendimento a população, campanhas, oficinas e etc,
também o fizeram através da capacitação ofertadas pelos servidores aos seus pares.
Muitos foram os cursos realizados, e todos com o intuito de cada vez mais
melhorar o atendimento à população. Alguns deles merecem destaque devido à
quantidade de servidores que são envolvidos no processo, como o APSUS e o e-
SUS, capacitações que envolvem todos os profissionais ligados a rede básica, como
segue abaixo:
Capacitação do Teste da Mãezinha
Caminhos do Cuidado
145
e-Sus para toda Atenção Básica
Visita técnica nas USF para implantação do e-SUS
Rede de apoio municipal à amamentação
146
Capacitação sobre aleitamento materno para profissionais médicos e odontólogos
Capacitação Teórico e Prática sobre Pré Natal
APSUS – Saúde Mental para todos os Servidores da Atenção Básica
147
Visando o aprimoramento da Ouvidoria da Saúde, as servidoras que atuam a
frente dos serviços deste setor, participaram do III Semana Nacional de OUVIDORIA
do SUS e do treinamento Ouvidor-SUS.
Capacitação OUVIDORSUS com a Coordenadora Geral do Sistema de Ouvidorias do SUS - Maria Moro
148
III Semana Nacional de OUVIDORIA do SUS
O Departamento de Vigilância em Saúde no ano de 2014 além de encaminhar
seus profissionais a cursos, também contribuiu para a formação de mais servidores
da rede com a realização de cursos ministrados pelos próprios servidores do DEVIS.
Todos estes cursos trouxeram grandes ganhos à prefeitura, como por exemplo,
estabeleceu-se um melhor controle em relação à quantidade de nascidos vivos no
município, e isto foi proporcionado pela capacitação para os profissionais das
maternidades no preenchimento da Declaração de Nascido Vivo. Teve também a
realização de capacitação em pré-natal com ênfase em doenças infectocontagiosas
em 2014, capacitação em Sífilis Adquirida e Congênita no inicio de 2015, e estímulo à
realização de testagem rápida para Sífilis em todas as gestantes usuárias das
Unidades Básicas de Saúde do município, além da educação permanente dos
profissionais de saúde no manejo clínico das DST/Aids/Hepatites
Virais/Tuberculose/hanseníase/testagem rápida. Logística e distribuição de insumos
de prevenção (preservativo e gel lubrificante) e teste rápido no município.
Outra importante conquista trazida ao município através do trabalho dos
profissionais do DEVIS foram os treinamentos com os profissionais da Rede para
sensibilização e preenchimento da ficha de notificação. Embora ainda existam casos
de subnotificação, para a melhoria desta meta pretende-se realizar novamente, para o
ano de 2015, um ciclo das capacitações e treinamentos da Ficha de Notificação
(Sinan 5.0), pois houve alterações de diversos campos e posteriormente será
149
implantada a Ficha Intersetorial na versão 5.1 ou 5.2 (aguarda-se portaria
Interministerial).
Treinamento Leptospirose Capacitação Hospitais DNs e DOs
Treinamento sobre o vírus Ebola
Capacitação Ficha de Notificação Prevenção Violência – Cultura da Paz
150
Capacitações DSTs
Capacitação para Cipeiros Capacitação dos técnicos: Inspeção de ETA (Estação de Tratamento de água – SANEPAR)
Capacitação de Lideranças
No ano de 2014 uma grande e importante capacitação foi realizada na SEMSA.
Esta foi voltada as lideranças, ou seja, todos aqueles que ocupam um cargo de chefia
dentro da Secretaria. Tal treinamento teve como objetivo realizar uma análise dos
perfis destes profissionais que estão liderando os demais servidores, bem como o de
promover uma integração entre os departamentos.
151
O resultado foi bastante satisfatório e foram notáveis os efeitos produtivos que
este dia trouxe ao ambiente de trabalho na SEMSA.
Este foi um ano muito bom e produtivo para a Secretaria no que concerne as
capacitações realizadas. Tantos os cursos ministrados por terceiros como aqueles
ofertados pelos próprios servidores contribuíram significativamente para a melhoria do
serviço prestado aos nossos munícipes.
152
O plano é que em 2015 com o desenvolvimento do plano anual de capacitação,
esses ganhos sejam ainda maiores, dando assim a possibilidade de um atendimento
cada vez melhor.
Seminário de Apresentação da Política de Gestão Estratégica e Participativa do SUS (Participa SUS)
Visando o desenvolvimento das atividades relacionadas à implementação da
Política de Gestão Estratégica e Participativa do Sistema Único de Saúde no âmbito
do SUS e implementação gestão da qualidade em serviços de saúde foram realizados
uma série de encontro por meio de oficinas, seminários, eventos, pesquisa, relatório
com a equipe gestora da SEMSA, sendo utilizado para tanto os recursos do Participa
SUS. Durante a realização da capacitação foram analisados vários dados do
município como a estruturação e a forma de funcionamento da Secretaria, a análise e
adequação dos instrumentos de gestão do SUS, oficinas em que foram analisados os
principais indicadores da Saúde, entre outros.
153
Encontros dos CMSs dos Municípios da 2ª Regional
A presidente do Conselho Municipal de Saúde de Pinhais foi eleita pelos
municípios da 2ª Regional como representante geral. Sendo assim a mesma realizou
visitas a diversos municípios integrantes da 2ª Regional, importante ressaltar que
estas visitas tiveram uma grande importância para o município, pois através delas a
presidente do conselho conseguiu discutir e buscar auxílio com os demais conselhos
para que todos se juntem em prol de melhorias no atendimento à população,
buscando soluções para problemas como o da marcação de consultas. Tais visitas
foram proporcionadas pelos recursos do Participa SUS.
Conselho Municipal de Saúde de Pinhais
Município de Agudos do Sul
154
Município de Campina Grande do Sul
Tecnologia da informação
Com o objetivo de atingir as prioridades elencadas no Plano Municipal de
Saúde de adotar mecanismos que proporcionem informações essenciais em tempo
real para tomada de decisões da gestão e visando o atendimento ao usuário com
qualidade e agilidade, foi implantado algumas soluções técnicas, bem como o
investimento em equipamentos de informática.
a) Etapa 01(Cabeamento CAT 6)
De 22 Unidades Administrativas já temos implantado em 10 o uso do
cabeamento CAT 6, lembrando que este tipo de troca de CAT 5 E para CAT 6
é um processo trabalhoso com custo para o município, por isso a troca tem que
ser planejada e gradual.
b) Etapa 02 (substituição de computadores)
substituição/instalação de aproximadamente 40 computadores.
c) Etapa 03 (Implantação do Winsaúde no Hospital Municipal e na UPA)
Processo concluído.
155
d) Etapa 04 (Desenvolvimento e implantação de rotinas especificas para controle de
marcação de consultas)
Processo concluído.
e) Etapa 05 (Interfaceamento entre os laboratórios e o Sistema Winsaúde)
- Está em processo de implantação:
A IDS gestora do Sistema Winsaúde já fez as adequações no software e o
liberou para uso.
O DECAU esta conduzindo os ajustes com os laboratórios.
X - PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL
Ouvidoria da saúde
A Secretaria de Saúde tem buscado cada vez mais aprimorar e potencializar a
função da OUVIDORIA, como “instrumento de gestão”, especialmente no que tange
ao estabelecimento de metas e detecção de falhas a serem corrigidas, fluxos
aprimorados ou busca de novos direcionamentos.
Por meio das informações que são trazidas pelos usuários, seja através de e-
mail, telefone, ou pessoalmente, as demandas são recebidas, tratadas e um retorno é
dado ao munícipe.
Os números abaixo demonstram os principais atendimentos realizados em
2014, vale lembrar que estes números referem-se a protocolos registrados, ou seja,
há ainda dentro da OUVIDORIA um caráter informativo, onde o munícipe entra em
contato e é orientado, informado, direcionado, é o caráter pedagógico da
OUVIDORIA, e nestes casos não há registro de número de protocolo, somente de
atendimento.
156
Protocolos Registrados na OUVIDORIA em 2014
Quantidade de Protocolos Registrados: 1014
Protocolos Encerrados: 882
Protocolos em análise: 132
Tabela 127 – Total de manifestações registradas na OUVIDORIA
Período Qt.
1º Quadrimestre 362
2º Quadrimestre 323
3º Quadrimestre 329
Total 1.014
Tabela 128 – Total de manifestações realizadas na OUVIDORIA por USFs/DEASS
Unidade de Saúde da Família - USF Reclamação Solicitações Diversas Elogio
Ana Nery 16 01 -
Esplanada 19 01 01
Maria Antonieta 30 01 02
Perdizes 18 - 03
Perneta 19 01 04
Tarumã 30 04 -
Tebas 15 03 01
Vargem Grande 26 01 -
Vila Amélia 30 02 04
Weissópolis 16 - 01
Total 219 14 16
129 – Total de manifestações realizadas na OUVIDORIA por tipo de Vigilância - DEVIS
Local/Unidade Reclamação Denúncia
Vigilância Sanitária 36 126
Vigilância Ambiental 122 76
Vigilância Epidemiológica - -
Total 158 202
Tabela 130 – Total de manifestações realizadas na OUVIDORIA – Outros Serviços
Local/Unidade Reclamação Denúncia Solicitações Diversas Elogio
HMNSLP 12 01 03 -
UPA 24 Horas 58 01 04 -
Prestadores de Serviços 69 06 04 01
Marcação de Consultas e Exames 45 - - -
Total 186 08 11 01
157
Através da análise dos registros realizados no decorrer de 2014, pode-se
observar que o número de reclamações dos três (3) quadrimestres ou se manteve ou
teve queda. No Departamento de Assistência à Saúde tivemos uma queda no número
de reclamações, a maioria das reclamações foi diminuída devido à criação de fluxos e
especialmente ao fortalecimento da comunicação interna e externa.
No Departamento de Vigilância em Saúde, também foi possível observar uma
queda no número de demandas, isso também se deve a criação de novos fluxos, que
facilitam, agilizam e adiantam a resolução da solicitação do munícipe.
A maioria das demandas recebidas na OUVIDORIA, destinam-se aos
Departamentos de Assistência à Saúde e ao Departamento de Vigilância em Saúde,
com pouco mais de 60% do total de registros em 2014. Os 40% restantes estão
divididos em demandas para o Hospital Municipal Nossa Senhora da Luz dos Pinhais,
Unidade de Pronto Atendimento – UPA, Central de Marcação de Exames e Consultas,
Prestadores de Serviços, Departamento de Administração e Gabinete.
Importante ressaltar, que a gestão da secretaria de saúde, está altamente
envolvida e consciente da importância deste serviço, para construção do Sistema
Único de Saúde pretendido, possibilitando em 2014 duas capacitações, onde as
servidoras que atuam na OUVIDORIA puderam estar em Brasília, nos meses de
setembro e dezembro, aprimorando seus conhecimentos e trocando experiências com
diversas ouvidorias do país.
158
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A gestão municipal da saúde em Pinhais, neste ano de 2014, conseguiu
executar o orçamento em 94,80%, considerando as despesas empenhadas, o que
viabilizou a aquisição de vários insumos, alguns equipamentos e o término das obras
nas USF, conforme já destacado neste relatório, possibilitando assim a continuidade
das ações e serviços em saúde.
Foram enveredados vários esforços para que fosse viabilizada a execução da
Programação Anual de Saúde, o que foi realizado em quase toda sua totalidade.
Restando algumas ações que foram reprogramadas para o exercício de 2015. O
processo de planejamento da Secretaria está em constante aprimoramento, tendo
como finalidade principal o cumprimento da legislação e proporcionar qualidade,
eficácia, efetividade e transparência nas ações realizadas.
De todo o conteúdo apresentado neste documento é possível observar que, o
fortalecimento do Sistema Único de Saúde em Pinhais, vem avançado
gradativamente em todas as redes de atenção e que o corpo técnico é parte
integrante de todo esse processo de avanço e qualificação, desta forma, todo o
recurso e tempo dispensado para que estes se aprimorem é de extrema importância.
Cabe destacar que a implementação de alguns serviços e estruturas, depende
da articulação e deliberação junto a outras instâncias, para compor de forma
regionalizada, o que acarreta por vezes em morosidade no processo de implantação.
Exemplificando cita-se a implantação do SAMU em Pinhais, que ainda não foi
possível efetivar. O fortalecimento do SUS é de responsabilidade das três esferas de
Governo, que deverá acontecer de forma contínua, articulada e integrada e se dará
através das pactuações entre os gestores nas Comissões Regionais (CIR), Bipartite
(CIB), e Tripartite (CIT).
A efetivação da implementação da Ouvidoria em Saúde realizada em 2014, foi
um grande ganho para a população e para a própria gestão, pois possibilita identificar
com maior efetividade quais os nós críticos da gestão, o que viabiliza a reorganização
dos serviços.