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Prefeitura Municipal de Arroio do Sal
Secretaria de Meio Ambiente Agricultura Pesca e Desenvolvimento Estado do Rio Grande do Sul
LICENÇA AMBIENTAL - LICENÇA INSTALAÇÃO Nº: 2221/2017
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente , Agricultura, Pesca e Desenvolvimento, criada pela Lei Municipal n. º1.269/2005, e conforme a Lei Municipal Nº2150/2013 que intituiu o licenciamento ambiental de Impacto local , no uso das atribuições que lhe confere a Resolução Conama Nº 237/97 e a Lei Complementar 140/2011 e com base na Resolução Consema Nº 288/2014, definindo o licenciamento ambiental de atividades de impacto local , no uso das atribuições que lhe confere a Lei Complementar nQ .140/2011 , a Resolução CONAMA n0237/97, a Lei Municipal n° 2.150/2013 e com base nos autos do processo administrativo n. Q 452611 /2017 de 13-04-2017, expede o presente Licença Ambiental autoriza :
1. EMPREENDEDOR / PROPRIETÁRIO DO IMÓVEL
Razão Social:
CNPJ :
Endereço:
Bairro/CEP :
Município/Estado:
Telefone:
Email:
EFLUSUL ENGENHARIA E SISTEMAS L TOA - ME
05.571.623 /0001 -38
AVENIDA ASSIS BRASIL, 674 - CASA
CENTRO I 95585-000
ARROIO DO SAL! RS
(51 ) 36871477
Endereço para correspondência é o mesmo do Empreendedor: Sim
Representante Legal: Edson antonio brun
CPF (Cargo): 427.298.070-04 (D IRETOR)
2. DADOS DO EMPREENDIMENTO / PROPRIEDADE
Razão Social:
Endereço:
Bairro/Loteamento:
Município/Estado:
CEP :
Área total do empreendimento :
Latitude:
Longitude:
MORADA DO BOSQUE
AVENIDA ASSIS BRASIL. S/N.9 - TERRENO
CENTRO
ARROIO DO SAL / RS
95580-000
19,99 ha
-29.53673 1
-49.544440
3. INFORMAÇÕES DO LICENCIAMENTO / ATIVIDADE
Nº Solicitação:
Endereço da Atividade :
Atividadel Solicitação:
Potencial Poluidor :
Porte :
Classificação territorial:
Válida do dia :
4. RESPONSÁVEL TÉCNICO
Nome: DIEGO WEBBER RAUPP
Cad. técnico múnicipal: 4
1590
AVENIDA ASSIS BRASIL - S/N. º, TERRENO - CENTRO ARROIO DO SAL RS - 95580-000
PARCELAMENTO DE SOLO PARA FINS RESIDENCIAIS : LOTEAMENTOS OU DESMEMBRAMENTOS - UNIFAMILlAR (INCLUSÃO DE ETE , QUANDO COUBER, E SUAS LICENÇAS CORRESPONDENTES).
MÉDIO
MÉDIO
Zona Urbana
26/07/2017 até 26/07/2018 (365 dias).
CPF: 814.800.320-34
Conselho Profissional : CONSELHO REGIONAL Número Registro: 75996/03-D DE BIOLOGIA
Titulação: BiÓLOGO
Número da ART e/ou AFT: 2017/05548
Descrição Atividade Técnica : LICENCIAMENTO AMBIENTAL - LAUDO DE FAUNA E FLORA PARA PARCELAMENTO DE SOLO
Endereço: AVENIDA CENTRAL , 259 - APTO 101 I I l..-... -
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Ba irro/CEP : CENTRO - 95568-000
Telefone: (51) 9710-1844
Ema il : [email protected]
5. CONDiÇÕES E RESTRiÇÕES
1. Quanto à licença ambiental:
.1 - Esta licença só terá va lidade quando acompanhada do projeto urbanístico, sem rasuras, ca rimbado pe lo Município de Arroio do Sal;
1.2 - Conclu ída a implantação do empreendimento , na vigência desta licença, deverá ser solicitada a l icença de Operação;
1.3 - Caso a implantação do empreendimento não seja concluída na vigência desta licença, deverá ser solicitada a sua renovação com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade;
1.4 - Esta licença não auloriza supressão de vegetação naliva, tendo em vista as informações constantes no laudo de cobertura vegeta l.
2. Quanto ao manejo da vegetação nativa:
2.1 - Não está autorizado o manejo de vegetação arbustivo/arbóreo de espécies nativas, conforme projeto de compensação ambiental, apensada ao processo ;
2.2 - O manejo vegetal Iransplanle supressão deverão ocorrer em processo próprio junto ao órgão ambiental competente ;
2.3 - O empreendedor tem o prazo de 60 (sessen ta) dias para apresentar demarcação da espécie ameaçada de extinção - Tibouchina urvilleana , com coordenada geográfica;
2.4 - A definição do loca l a ser transplantado o gênero Tibouchina deverão ser realocados dentro da área do empreendimento, não admitindo as áreas institucionais;
2.5 - O empreendedor e o técnico Diego Webber Raupp, Biólogo e Registro Profissiona l CRBio 75996/03, ART nO 2017/05548 ficarão responsáveis pela realocação de epífitas por período mínimo de 01 (um) ano e deverão garantir a sua viabilidade , em caso de morte de algum destes indivíduos o mesmo deverá ser substituído , por espécies arbóreas nalivas;
2.6 - A poda ou supressão de vegetação não poderá ser rea lizada em áreas onde houver nidificação, devendo o empreendedor aguardar o término do período;
2.7 - A supressão e/ou Iransp lante de vegetação deve ser realizada fora do período de nidificação, evitando-se a derrubada de ninhos com fi lhotes e/ou ovos;
2.8 - As atividades de manejo deverão ser acompanhadas por um técnico responsáve l;
2 .9- Deve ser previslo o transp lante de epífitas e de mudas de plantas de in teresse científico e comercia l passíveis de sobrevivência, para as áreas de preservação do próprio empreendimento ;
2. 10 - Devem ser preservados em qualquer situação os exemplares das espécies vegetais protegidas . conforme lei Estadual n° 9.519/92 , Decreto Estadual n° 52.109/14 e Instrução Normativa MMA nO 6, de 23 de setembro de 2008 ;
2.11 - Deve ser executado Projeto de Arborização do empreendimento, com plantio de 1.000 mudas arbóreas nativas e monitoramento, conforme Projeto de Arborização, sob responsabilidade técnica da ART nO 20 17/05548.
3. Quanto à preservação ambiental :
3.1 - A implantação do empreendimento deverá assegurar a não contaminação do aquífero freático ;
3.2 - A implantação do empreendimento deve garantir que a área não seja inundada ;
3.3 - A pavimen tação dos acessos intemos do empreendimento deverá favorecer a inf iltração das águas pluviais;
3.4 - Os resíduos só lidos decorrentes das obras deverão ser comprovadamente, destinados a locais com licença ambiental em vigência ;
3.5 - O ma terial excedente dos traba lhos de terraplanagem, somen te pOderá ser utilizado na área do empreendimento , em locais ambienta lmente adequados de acordo com a legislação vigente, sendo vedada a sua comercia lização ;
3.6 - Não poderão ser utilizados locais próximos a recursos hídricos. considerando o leito maior sazona l, para descarte de bota -foras :
3.7 - Deve m ser implementadas as medidas de prevenção, conten ção e monitoramento de processos erosivos na área do empreendimento ;
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3.8 - Deve ser executado o programa de supervisão ambiental da implan tação do empreend imento, com acompanhamento constante de respo nsáveis técnicos habilitados no decorrer da imp lantação do empreendimento, com posterior envio de re latório técn ico TRIMESTRA L à SMMAAPD. Este acompanhamen to visa o contro le e a minimização de impactos provenientes da imp lantação da atividade sobre os solos, os recursos hídricos e a biodiversidade, bem como fazer cumprir as condições e restrições desta licença ;
3.9 - Deverá se r asseg urado que as APP 's - o lhos d 'ág ua - sejam preservadas, con forme Lei Federa l 12.651 /201 2 Art. 4 ° e Lei Estadual 11 .520/2000 Art. 155 e Art . 192 , pa rágrafo único;
3. 10 - É vedada a descaracte rização , a ed ificação e o parce lamen to do so lo nas áreas de preservação permanente, conforme Art . 39 da Lei Estadual 10. 116/94 ;
3. 11- Deve ser elaborado projeto técnico com proposta de gerenciamento e manutenção das áreas de preservação permanente presentes na área.
5. Quanto ao sistema de abastecimento de água :
5.1 - O suprimento púb lico de água será pela CORSAN, con forme Atestado de Viabi lidade Técn ica de Abastecimento de Água - AVT_A N°046/201 7- DECOPE/SUMOP/DOP - CORSAN, datado de 20/03/20 17.
6. Quanto ao sistema de esgotamento pluvial :
6.1 - O sistema de drenagem pluvial deve ser implantado, conforme projeto apresentado ;
7. Quanto aos resíduos sólidos:
7. 1 - O reco lhimento de lixo e demais serviços de limpeza púb lica do loteamen to deve ser pe la Prefeitura Municipal, conforme declaração aprese ntada.
8, Quanto aos efluentes líquidos :
8. 1. - Esta licença não prevê a geração de ef luentes líquidos industriais no processo de instalação do empreendimento ;
8.2. - Com relação aos efluentes sanitários, deverá ser cumprido o artigo 20 § 22 da Reso lução do CONSEMA no 128/2006 ;
8.3 . - Deverão ser tomadas medidas que possibilitem o escoamento das águas pluviais de modo a assegurar o saneamento da área para fins de parcelamento .
9, Quanto ao projeto de esgoto doméstico:
9.1 - O tratamento de esgoto doméstico deverá elaborado conforme projeto apresentado no processo 452611 /201 7;
10 Qua nto aos riscos ambie ntais :
10.1. - Deverá ser obtido e mantido atualizado o Alvará do Corpo de Bombeiros Municipal, em conformidade com as Normas em vigor, re lativo ao sistema de combate a incêndio .
11 . Quanto à publicidade da licença :
11.1 - Deverá ser fi xada, em local de fácil visibilidade , placa de divulgação (modelo disponível em: https:l/arroiodosal.sislam.com.br/rel_consulta_documentos/index?secao=2). Na placa deverá constar o nome do empreendimento, o número e a data de vencimento da Licença e o órgão expedidor (Secretaria Municipal de Meio Ambiente , Agricultura , Pesca e Desenvo lvimento de Arroio do Sal). A placa deverá possuir a dimensão padrão determinada pe la FE PAM, que é referente ao porte da empresa e ser mantida em frente ao empreendimento durante todo período de vigência dessa licença.
12. Documentos a apresentar para solicitação da Licença de Operação:
I. Comprovante de pagamento dos custos dos Serviços de Licenciamento Ambienta l, Requerimento assinado pe lo proprietário , so licitando a obtenção da Licença de Operação ;
11. Cópia desta licença;
111. Cópia das ave rb ações das áreas de preservação permanente ;
IV. Relatório técnico de toda imp lan tação com Anotação de Responsabil idade Técnica (ART) do responsável técnico;
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V. Relatório final de supervisão ambiental de todos os programas, projetos, planos, monitoramentos e das demais condições/restrições constantes desta licença ambiental, incluindo fotos atua lizadas e ART dos responsáveis técnicos.
13. Para início das intervenções no solo, deverá ser apresentada: 13.1 MANIFESTAÇÃO DO ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELO PATRIMÓNIO HISTÓRICO quanto aos bens do patrimônio histórico , artístico. cultural , arqueológico e paisagístico da área diretamente afetada pe lo empreendimento , conforme a Instrução Normativa IPHAN n ° 001 /2015 (visto que não foi apresentada a manifestação de anuência do IPHAN, apenas o ofício 0541 /2017 que tra ta da análise da ficha de caracterização da ativid ade (FCA) para classificação do empreendimento Morada do Bosque ).
13.2 Deverá ser apresentado por profissional habilitado, com a devida ART, estudo hidrogeológico da área para indicar a origem dos pontos de acúmulo de água distribuídos ao longo da poligonal, contendo :
1.1 Informações acerca do regime hid ro lógico local; 1.2 Sondagens com até 3 m de profu nd idade (ou até a pro fundidad e que as cond ições locais permitirem)
localizadas o mais proxima l possível dos principais acúmu los hídricos, com cota e coordenadas de cada sondagem realizada ; descrição e profundidade das camadas sedimentares e a identificação do lenço l freático com a respectiva profundidade do nível d 'água; 1.3 Relatório fotográfico detalhando cada uma das sondagens realizadas, demonstrando a composição do solo
e o nível freático quando for o caso ; 1.4 Perlis em profundidade das sondagens realizadas contendo o detalhamento de cada ; 1.5 Direcionamento do fluxo subterrâneo com mapa potenciométrico ; 1.6 Estudo das micro bacias de contribuição das águas; 1.7 Dados sobre a pluviosidade da região nos últimos anos, além de aná lise das imagens de saté lite atual e de
anos anteriores , que demonstra histórico dos acúmu los de água objetos de estudo ; 1.8 Conclusão do profissional, embasada na leg islação ambiental vigente no âmbito federal , estadual e
municipal, acerca da ocorrência ou não de Área de Preservação Permanente no local.
6. OBSERVAÇÕES:
• Qualquer alteração significativa na atividade deverá ser informada a esta Secretaria ; • Caso haja mudança significativa na atividade, descumprimento de alguma restrição contida acima ou
mudanças na legislação ambiental ora em vigor , este documento poderá ser revisado e revogado por esta Secretaria ;
• Este documento perderá a validade caso dados fornecidos pelo empreendedor não correspondam à realidade , • Esta Autorização não dispensa nem substitui quaisquer alvarás ou certidões de qualquer natureza exigidas pela
legislação Federal, Estadual ou Municipal e deverá estar disponível no local da atividade licenciada para efeito de fiscalização.
Sec i\!1eio biente, Agric. ca e Desenvolvimento
Jorge Santos Secretário
Arroio do Sal, 26 de Julho de 2017
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