prefeitura do municÍpio de itÁpolis estado de são paulo ... · memorial descritivo obra: ......

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ITÁPOLIS Estado de São Paulo

AV. Florêncio Terra, 399 - FONE (16) 3263-8000 -

CEP 14.9000-000

1

MEMORIAL DESCRITIVO OBRA: ADEQUAÇÃO PARA CONCLUSÃO DA REFORMA E AMPLIAÇÃO DA E. M. E. F. PROF. JOSÉ TOLEDO DE MENDONÇA. LOCAL: Rua Joaquim Nabuco, nº 292, Quadra 50, Lote 356, Vila Santos, Itápolis, SP. PROPRIETÁRIO: Prefeitura Municipal de Itápolis - CNPJ 49.979.255/0001-37 OBJETO: Serviços de mão-de-obra e fornecimento de materiais para conclusão da obra paralisada da E. M. E. F. Prof. José Toledo de Mendonça. Trata-se de reforma e adequação do prédio antigo, conclusão de obras de ampliação paralisadas, e ampliação a ser executada. DESCRIÇÃO GERAL: O presente Memorial Descritivo tem como objetivo a racionalização de procedimentos, a fim de se estabelecer um comportamento mínimo desejado, não só dos materiais, componentes e serviços, mas também das especificações técnicas prescritas neste documento, as quais deverão ser rigorosamente obedecidas. Todos os materiais e componentes a serem empregados serão obrigatoriamente de primeira linha (tubos e conexões deverão ser da marca Tigre ou similar, os fios e os cabos deverão ser da Pirelli ou similar, a tinta deverá ser da Sulvinil ou similar, etc.), o emprego dos mesmos ficará condicionado à aprovação da Fiscalização da Prefeitura, podendo ser recusados caso não atenda as exigências. Os matérias e serviços executados deverão obedecer às especificações aqui contidas, às normas técnicas da ABNT e, se for o caso, a laudos a serem especificamente emitidos por laboratórios técnicos de materiais devidamente credenciados; a Fiscalização da Prefeitura poderá ainda, a seu critério, exigir comprovação através de nota fiscal de fornecimento. Serão observadas as disposições e as determinações preceituadas na legislação e normas da Prefeitura Municipal de Itápolis, SAAEI - Serviço Autônomo de Água e Esgoto Itápolis, CPFL - Companhia Paulista de Força e Luz, e Corpo de Bombeiros. Quando do Processo Licitatório, as empreiteiras interessadas deverão realizar visitas técnicas à obra a fim de eliminar qualquer dúvida referente à sua execução. Os serviços a serem executados nesta obra estão especificados no Projeto Técnico anexo (Projeto Arquitetônico, Projetos Complementares, Anexos com detalhamentos, Planilha Orçamentária e Cronograma). Ao final da obra, a edificação deverá apresentar instalações adequadas às pessoas com mobilidade reduzidas; sanitários, escadas, rampas, bancadas, etc. deverão seguir a Norma da ABNT nº 9050 e o Decreto nº 5296 de 02 de dezembro de 2004. Tendo em vista que a obra em pauta encontra-se inacabada, os quantitativos dos serviços especificados na Planilha Orçamentária têm função balizadora, serão efetivamente pagos os



CEP 14.9000-000

2

serviços executados e devidamente medidos, eventuais divergências deverão ser devidamente fundamentadas e justificadas pelas partes envolvidas. 1 – SERVIÇOS INICIAIS Antes de iniciar os serviços deverão ser verificados e deligados, se for o caso, as linhas de fornecimento de água, energia elétrica, de líquidos e gasosos inflamáveis, substâncias tóxicas e canalizações de esgotos internos. Tendo em vista que a obra ficou paralisada por período longo será necessário adequações de início de obra, como limpeza e fechamento adequado. A área a ser ampliada deverá ser demarcada, executando-se gabarito conforme projeto arquitetônico. 2 – DEMOLIÇÕES E RETIRADAS Todas as demolições e retiradas deverão ser executadas utilizando-se ferramentas adequadas e obedecendo aos critérios de segurança recomendados. O material deverá ser depositado em caçambas e retirado em conformidade com legislação vigente, sendo de responsabilidade da empreiteira. Serão demolidas alvenarias, pisos e revestimentos em azulejos, em conformidade com projeto em anexo (vide projeto complem. - folha 04/05). Retiradas de esquadrias, coberturas, bancadas, etc., eventualmente reutilizadas também estão especificadas em projeto. Retiradas das instalações hidráulicas, como metais, válvulas etc. deverão ser previamente averiguados, estando em bom estado de uso, não serão retirados. Todos os materiais que se apresentarem em condições de uso perfeito devem ser retiradas cuidadosamente para ser reaproveitado pela Prefeitura Municipal 3 – FUNDAÇÕES As fundações serão compostas por um sistema de brocas, sapatas e vigas baldrames, de modo a absorver as cargas geradas pela construção, e serão executadas em concreto estrutural armado e moldado “in loco”, com dimensões e especificações conforme projeto (vide projeto compl. - folha 01/05).

As escavações para fundações deverão ser executadas de forma a permitir a execução dos elementos estruturais especificados nos projetos. O assentamento da alvenaria de embasamento será executado com argamassa de cimento e areia média lavada no traço 1:3 com aditivo impermeabilizante, conforme especificações do fabricante. A face superior e as laterais (em uma faixa de 10 cm) dessa alvenaria deverão ser impermeabilizadas por meio de revestimento em argamassa de cimento e areia grossa lavada peneirada no traço volumétrico 1:3 com adição de impermeabilizante na quantidade especificada pelo fabricante, com espessura de 2 cm, executado 24 horas após ter sido dada a camada de transição (chapisco). Deverá ser garantido à argamassa um perfeito adensamento para eliminar os vazios, o acabamento deverá ser executado com desempenadeira de madeira com textura áspera e fina.



CEP 14.9000-000

3

A cura deverá ser obtida pela manutenção de um estado de saturação com água na superfície por um período mínimo de três dias. Após a cura da argamassa deverão ser aplicadas duas demãos de pintura impermeabilizante betuminosa, conforme especificação do fabricante. 4 - ESTRUTURA Os pilares serão executados em concreto estrutural armado e terão dimensões e especificações conforme projeto (vide projeto compl. - folha 01/05). As fôrmas deverão ser executadas em tábuas de pinho de no mínimo 25 mm de espessura, de maneira que o lado do cerne fique na parte interior das mesmas. As juntas entre as tábuas devem ser bem fechadas para impedir o vazamento da nata de cimento. As amarrações que atravessam fôrmas deverão ser feitas com espaçamento regular para receber reforços em seus travamentos e não ocorram desvios verticais quando da concretagem, devendo ser alinhadas e niveladas antes de receber as armaduras. As caixarias deverão ter suas dimensões conferidas e limpas. Deverão ser usados espaçadores nas fôrmas de modo a se garantir os cobrimentos mínimos das armaduras. Antes da concretagem as fôrmas deverão ser umedecidas até a saturação. Para a desforma utilizar cunhas de madeira e agente desmoldante (aplicado uma hora antes da concretagem). Evitar a utilização de pé-de-cabra. O reaproveitamento das fôrmas será permitido desde que sejam limpas e não apresentem saliências ou deformações. Todo o concreto estrutural deverão ser Fck=20MPA. Quando a concretagem for interrompida, deverão ser tomados todos os cuidados necessários para uma perfeita aderência, de maneira que não haja diminuição da resistência da referida peça. Após o lançamento, a cura do concreto deverá ser mantida por pelo menos sete (7) dias com as fôrmas. As desformas deverão ser executadas nos prazos estabelecidos pelas Normas Brasileiras e cuidadosamente retiradas para não danificar as peças. Os eventuais retoques deverão ser executados com argamassa de cimento e areia, na dosagem do concreto utilizado na peça, e devem ser executados imediatamente após a desforma. As lajes serão pré-fabricadas mistas (vigota treliçada/lajota), sendo montadas no local e preenchidas com concreto FCK- 20MPA. Após a cura e desforma deverão estar limpa e sem imperfeições. Os locais de execução das lajes estão especificados em projeto (vide proj. comp. - folha 05/05), as lajes das marquises receberão revestimento em membrana isolante térmica e impermeabilizante com acabamento em alumínio e coating acrílico, devendo-se haver cuidado especial quanto ao desnível para escoamento das águas pluviais ao coletor.

5 – PAREDES, PAINÉIS E FORROS. As alvenarias das paredes deverão ser de tijolos baianos assentados com argamassa mista com cimento, cal e areia no traço volumétrico 1:2:8 e executadas rigorosamente de acordo com as dimensões, espessuras e alinhamentos indicados no projeto (vide proj. arquit. 01/03 e proj. compl. -



CEP 14.9000-000

4

folha 04/05) de modo a constituírem paredes, muros, etc., com paramentos perfeitamente planos e a prumo e com juntas executivas de espessura compatível com os materiais utilizados. As três primeiras fiadas da alvenaria deverão ser assentadas com argamassa de cimento CP-32 e areia média lavada no traço 1:3 com aditivo impermeabilizante. Todos os elementos da alvenaria deverão ser adequadamente molhados por ocasião de seu emprego, de modo que seja garantida a não absorção de água da argamassa de assentamento. Os assentamentos dos elementos da alvenaria deverão ser feitos de modo que as fiadas sejam perfeitamente niveladas, as juntas apresentem espessuras uniformes e o preenchimento das superfícies de contato pela argamassa de assentamento seja total. O levantamento de alvenarias para fechamento de vãos em estrutura de concreto armado deverá ser feito até alturas tais que possibilitem seu posterior encunhamento contra os elementos estruturais imediatamente superiores. As superfícies de concreto destinadas a ficarem em contato com qualquer alvenaria, assim como alvenarias destinadas a servirem de forma para o concreto, deverão ser chapiscadas com argamassa de cimento e areia grossa no traço 1:3, e quando necessário, deverão ser dotadas de reentrâncias ou outros artifícios que proporcionem maior aderência entre as partes. Principalmente durante o tempo de cura da argamassa de assentamento deverão ser tomados os cuidados necessários para que sejam evitados choques ou batidas violentas nas alvenarias já levantadas. Os encunhamentos serão executados necessariamente com tijolos comuns maciços de barro cozido assentados com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 e em plano inclinado, com inclinações simetricamente convergentes em relação ao centro do vão. Os vazios resultantes serão preenchidos com a mesma argamassa. As argamassas deverão ser preparadas em quantidades compatíveis com as necessidades de cada etapa de serviço com amassamento feito mecanicamente de forma contínua e com duração nunca inferior a 90 segundos, contados a partir do momento em que todos seus componentes inclusive a água, tiver sido lançada na betoneira. O amassamento manual será permitido sempre que a quantidade de argamassa a ser manipulada não justifique o emprego de betoneira desde que com o rigor técnico necessário em masseiras, tabuleiros ou estrados suficientemente planos, impermeáveis e resistentes. A adição dos agregados no preparo de argamassa deverá ser feita por intermédio de caixas de madeira confeccionadas com volume de 35 litros ou respectivos múltiplos de modo a proporcionar o rigor necessário à obtenção dos traços recomendados. Deverão ser executados cintamentos, pilares e amarração complementando as alvenarias em conformidade com projeto (vide projeto compl. - folha 01/05). Nas aberturas de vãos existentes no Pátio Interno, deverão ser assentados elementos vazados (cobogó) de cimento bruto, tipo quadriculado, nas dimensões 39x39x10cm. Nos sanitários inacabados deverão ser instaladas divisórias entre as bacias sanitárias em placas de pedra ardósia com espessura de 2 cm, altura de 2,00m na cor cinza claro, adequadas para fixação das portas em alumínio. Nos sanitários existentes as divisórias de granilite deverão ser revisadas.



CEP 14.9000-000

5

Os forros a serem executados deverão seguir especificações dos Catálogos do FDE - Fundo para o Desenvolvimento da Educação (detalhamento em anexo), os locais de aplicação estão especificados em projeto (vide proj. comp. - folha 05/05). Os forros serão compostos por perfis de PVC rígido na cor branca, em conformidade à NBR 14285. A estrutura de sustentação do forro será constituída de perfis tubulares de aço galvanizado, nas espessuras, secções e medidas mínimas definidas no Catálogo do FDE (anexo), de maneira que garanta sua estabilidade, homogeneidade e planicidade. Sempre que possível serão utilizadas réguas inteiras, instaladas preferencialmente perpendicularmente ao menor vão. Quando inevitável, as emendas devem ser planejadas, considerando todas as interferências (luminárias, vigas, estrutura do telhado, etc). Para arremates, perimetral e de emenda deve-se utilizar perfis em PVC rígido do mesmo fabricante. Os serviços de instalação do forro podem ser iniciados, somente depois de concluídos os serviços referentes às instalações elétricas, hidráulicas, pinturas, etc. A limpeza final deverá ser realizada utilizando apenas pano macio umedecido em mistura de água e detergente neutro, eventuais resquícios de tinta, ou outros detritos devem ser removidos por uma raspagem suave, cuidando para não comprometer a integridade e aparência da superfície do forro. 6 – COBERTURA E ESCOAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS 6.1 – Cobertura metálica existente e a construir As coberturas inacabadas de telhas metálicas da área ampliada deverão ser devidamente concluídas conforme projeto, incluindo complementação de estrutura metálica pintada, instalações de rufos, calhas e demais elementos complementares que se façam necessários, a inclinação das coberturas ampliadas deverá estar compatível com as características da telha especificada, e com as inclinações das coberturas existentes. A estanqueidade às águas pluviais deverá ser absoluta, inclusive quando da ocorrência de chuvas de ventos de grande intensidade. Para o telhado da área a ser ampliada, segue-se as mesmas características e especificações da cobertura metálica existente (incluindo pintura), devendo ser executado com peças de concordância, acessórios de fixação, vedação, etc., recomendados pelo fabricante, e de modo que o telhamento (telha em chapa de aço pré-pintada com epóxi e poliéster, perfil trapezoidal) apresente fiadas absolutamente alinhadas e paralelas entre si. Não será permitido o uso de telhas que apresentem defeitos de fabricação ou de manuseio inadequado, tais como amassados ou defeitos. As calhas e rufos serão confeccionas em chapa galvanizada nº 24 e n° 26, respectivamente. Deverá ser seguido à risca o projeto arquitetônico conforme posicionamento, inclinações e demais informações sobre as coberturas (vide projeto arquitet. - folha 03/03). 6.2 – Cobertura de fibrocimento.

A substituição de telhas de fibrocimento canalete 90 existentes e danificadas deve ser feita de maneira cuidadosa, utilizando na reposição peças com as mesmas características das existentes. O corte de telhas para instalação de calhas e rufos, conforme projeto, deve ser realizado com cuidado e ferramentas adequadas de maneira que o acabamento, vedação e fixação fiquem perfeitos



CEP 14.9000-000

6

e não ocorram infiltrações e vazamentos. A cobertura em fibrocimento deverá passar por revisão geral, sendo substituídas e repostas, peças faltantes ou deterioradas.

A qualidade e características da telha devem estar em conformidade com as normas da ABNT. 6.3 – Escoamento de águas pluviais Deverão ser empregados, na execução dessas instalações, tubos de PVC rígido soldável e respectivas conexões e acessórios, que atendam integralmente as exigências e especificações prescritas pelas normas da ABNT próprias para cada tipo de material. As águas pluviais coletadas nas calhas dos telhados deverão ser conduzidas através de coletores e condutores em PVC com diâmetros especificados em projeto até caixas de passagem e canaletas (vide proj. compl. – folha 02/05). Na edificação a ser ampliada (Pátio/Refeitório) as águas deverão ser conduzidas para canaleta existente, a ser estendida em conformidade com padrão de execução do FDE (detalhamento em anexo). Já as águas das coberturas das edificações inacabadas serão conduzidas para canaleta existente, a ser concluída, incluindo para tanto, a colocação de grelha de fechamento pré-moldada em concreto com furos redondos, nas dimensões 79,5 x 24,5 x 8 cm. As águas residuais dos condicionadores de ar serão coletadas e conduzidas por meio de tubulações embutidas nas alvenarias e pisos, até tubulações com diâmetros maiores ou até canaleta existente a ser concluída. (vide proj. compl. – folha 02/05) As caixas de captação/passagem e suas respectivas grelhas de fechamento (com furos) serão confeccionadas em concreto conforme dimensões em projeto (vide proj. compl. – folha 02/05). As tubulações, canaletas e caixas serão entregues cuidadosamente limpas, desprovidas de traços de argamassa, detritos, ou outras eventuais obstruções. 7 - REVESTIMENTOS DE PAREDES 7.1 - Chapisco para parede Paredes a serem executadas (incluindo vãos a serem fechados), paredes ainda sem o acabamento de emboço e reboco, e aquelas que terão o revestimento removido deverão receber camada de chapisco com argamassa de cimento e areia grossa lavada no traço 1:3 com espessura média de 5 mm. As superfícies a serem chapiscadas deverão estar isentadas de pó e molhadas adequadamente a fim de evitar-se a cura prematura do cimento. 7.2 - Reboco em camada única Após a camada de chapisco, as paredes e vãos de fechamento deverão receber revestimento de reboco em camada única com espessura de 2 cm, constituída de cimento, cal hidratada e areia fina lavada, traço 1:2:9, com acabamento de superfície desempenada de forma regular e uniforme sem depressões ou ondulações.



CEP 14.9000-000

7

7.3 - Azulejo Deverão ser assentados azulejos na cor branca (20 x 20 cm) até altura de 2,00m nas paredes dos sanitários, cozinha, área de serviço e bebedouros (vide proj. arquit. – folha 01/03). A argamassa colante para fixação dos azulejos deverá ser de primeira qualidade sendo sua dosagem e preparo executado conforme a especificação do fabricante, devendo ser espalhada com o auxílio da desempenadeira metálica dentada. Antes da aplicação da argamassa colante não será necessária a umidificação da parede (emboço), salvo condições especiais, como exposição ao sol e/ou vento. Os azulejos deverão ser assentados de baixo para cima sendo que o controle dos prumos vertical e horizontal deverá ser feito com o auxilio de réguas de alumínio e fios de nylon. Deverá ser observada rigorosamente a uniformização da aplicação dos azulejos nas paredes de uma mesma dependência. Os azulejos terão juntas a prumo com 3,0 mm, utilizando espaçadores de plásticos. Os azulejos quando cortados deverão ter suas bordas esmerilhadas, não podendo apresentar rachaduras ou emendas. No vão do balcão da Cozinha e nas quinas das paredes de vedação de acesso aos Sanitários as arestas vivas serão revestidas com cantoneiras de alumínio (perfil sextavado) fixadas com argamassa ou adesivo próprio para tal fim. O rejuntamento deverá ser feito com argamassa pré-fabricada doze horas após o assentamento do azulejo, removendo logo em seguida seu excesso através de uma esponja molhada, finalizando a limpeza com pano seco e limpo. A argamassa para rejuntamento dos azulejos deverá ser de primeira qualidade na cor cinza claro, sendo sua dosagem e preparo executado conforme a especificação do fabricante. Os azulejos existentes receberão revisão geral e limpeza especial, de forma que falhas ou encardidos no rejunte ou peças quebradas e rachadas sejam substituídas, e todos os ambientes apresentem-se perfeitamente adequados ao uso. 8 – PISOS 8.1 - Contrapiso de concreto impermeabilizado para execução do piso granilite. Sob o lastro de brita de espessura de 5 cm deverá ser executado contrapiso em concreto FCK-13,5 MPA com aditivo impermeabilizante conforme a especificação do fabricante, na espessura de 6 cm com a superfície regularizada com as devidas inclinações para posterior assentamento do piso granilite. 8.2 - Piso em concreto polido Sob lona plástica deverá ser executado piso em concreto FCK-20 MPA com aditivo impermeabilizante, conforme a especificação do fabricante, na espessura de 6 cm com a superfície regularizada com as devidas inclinações. Será acrescido de selante endurecedor de concreto antipó com acabamento liso, nivelamento com acabadora de superfície, com corte de junta de dilatação com serra de disco diamantado para pisos. Os locais de aplicação estão especificados em projeto (vide proj. comp. - folha 05/05).



CEP 14.9000-000

8

8.3 - Piso em concreto desempenado rústico Mesmas especificações do item anterior, desprovido de lona plástica, aditivo impermeabilizante e endurecedor, incluindo lastro de brita de 5 cm, com acabamento rústico. Os locais de aplicação estão especificados em projeto (vide proj. comp. - folha 05/05). 8.4 - Regularização de piso existente Execução de revestimento em argamassa de cimento e areia no traço 1:3 com aditivo colante e acabamento de superfície desempenado sobre piso em concreto existente. Os locais de aplicação estão especificados em projeto (vide proj. comp. - folha 05/05). 8.5 - Piso cerâmico Nas áreas internas onde se realizarem serviços de reforço estrutural, aberturas de paredes/vãos, e corte de piso (soleiras das portas das Salas de Aula e Sala de Informática), o contrapiso deverá ser refeito nas mesmas condições do existente, e assentados os pisos cerâmicos de acabamento. Os pisos cerâmicos a serem instalados (conforme especificado acima, incluindo Sala de Diretoria) deverão ser confeccionados por empresa especializada, de forma que as peças fiquem idênticas às existentes, tanto em qualidade de resistência, dimensões e no acabamento esmaltado. A argamassa de assentamento deverá ser no traço 1:0,50:5 de cimento, cal hidratada e areia fina lavada. Os pisos e rodapés cerâmicos serão assentados complementando a padronagem existente, quanto a desenhos, espessuras de juntas, etc. Os pisos cerâmicos quando cortados deverão ter suas bordas esmerilhadas, além de não apresentarem rachaduras ou emendas. O rejuntamento deverá ser executado com argamassa pré-fabricada ou manual, o mais próximo em cor, qualidade e aspecto possível do existente. Os serviços de rejuntamento terão início após a cura da argamassa de assentamento do piso cerâmico. As juntas dos pisos deverão ser lavadas previamente removendo o excesso de argamassa de assentamento, resíduos e poeira, somente após secagem das mesmas deverá ser aplicada a argamassa de rejuntamento, removendo-se excessos através de uma espuma ou pano. Os pisos cerâmicos existentes receberão revisão geral e limpeza especial, de forma que falhas no rejunte ou peças quebradas e rachadas sejam substituídas, e todos os ambientes apresentem-se perfeitamente adequados ao uso. 8.6 - Piso granilite Os piso e rodapés a serem executados deverão seguir especificações de Catálogo fornecido pelo FDE (detalhamento em anexo), os locais de aplicação estão especificados em projeto (vide proj. comp. - folha 05/05). Os contrapisos já executados deverão ser verificados, eventualmente será necessário execução de base de argamassa de regularização adequando declividades em direção a ralos e saídas. Os contrapisos, assim como os emboços das paredes que receberão rodapé deverão ser devidamente limpos e umedecidos antes da camada de granilite.



CEP 14.9000-000

9

A camada de revestimento em granilite será finalizada com espessura mínima de 8 mm, sendo utilizado pigmento em dois tons de cinza, junta plástica na mesma cor, e guanilha na cor branca. O acabamento do piso granilite se dará por polimento mecânico com esmeris e estucamento (calafetação dos poros) para corrigir as eventuais falhas. O piso será finalizado com resina de poliuretano Bi-componente ou acrílica alto brilho, devendo estar o mesmo totalmente limpo e seco. Os rodapés serão executados com altura mínima de 7cm, espessura de 10mm, com cantos e bordas arredondadas, dando o polimento manualmente. Deverão ser garantidas:- linearidade na colocação das juntas plásticas, densidade uniforme na colocação das pedras, cores uniformes sem manchas, planicidade no serviço e ancoragem do revestimento na base (regularização). Caso ainda restem serviços a serem executados após a conclusão dos pisos de granilite, os mesmos deverão ser revestido com plástico bolha, seguido de plástico preto para devida proteção. O layout dos pisos definidos pelas juntas plásticas será fornecido posteriormente no decorrer da obra. 9 – ESQUADRIAS METÁLICAS, DE MADEIRA E VIDRO 9.1 – Portas internas de madeira As portas de madeira serão semi-ocas, encabeçadas, espessura mínima 35 mm com dimensões, especificações e instalações conforme a projeto. Os batentes e guarnições deverão ser em madeira maciça conforme dimensões das alvenarias e espessura mínima de 4,5 cm. A furação para tranca e lingueta da fechadura será executada a 1,00 m da altura do piso acabado. As ferragens das portas, incluindo fechaduras deverão ser em acabamento cromado (CR) de primeira linha. As fechaduras deverão ser de tambor (chaves chatas). Todas deverão ser do tipo alavanca. As portas completas a serem instaladas estão locadas em projeto, assim como as portas que terão seus batentes preservados, necessitando apenas a substituição das folhas (vide proj. arquit. – folha 01/03). As portas de madeira existentes deverão passar por revisão completa, devendo ser substituídas ou reformadas, as ferragens, as folhas e guarnições quando necessário. A pintura das portas a serem instaladas e das existentes será em tinta esmalte, incluindo os serviços de preparo. 9.2 – Caixilhos de ferro tipo basculante Todos os trabalhos de serralheria serão executados com precisão de cortes e ajustes. Todo material a ser empregado deverá ser de boa qualidade e sem defeito de fabricação ou falhas de laminação. Os perfis que compõem os caixilhos não deverão ser emendados para se obter o comprimento necessário. A colocação das esquadrias obedecerá com rigor cuidados quanto ao nivelamento, prumo e alinhamento. As esquadrias não deverão jamais ser forçadas nos rasgos porventura fora de esquadro ou de escassas dimensões devendo-se tomar especial cuidado para que as armações não sofram



CEP 14.9000-000

10

quaisquer distorções quando aparafusadas nos chumbadores. As juntas das esquadrias com concreto/alvenaria serão cuidadosamente preenchidas com calafetador que lhe assegure plasticidade permanente. O fornecedor das esquadrias de ferro deverá verificar medidas e condições no local. Os caixilhos de ferro do tipo basculante (com medidas e localizações indicadas em projeto), a serem empregadas nas áreas ampliadas anexas à edificação antiga deverão obedecer modelo e padrão das esquadrias existentes (vide proj. arqu. – folha 01/03 e 02/03). Os demais caixilhos de ferro basculantes existentes deverão passar por completa revisão, devendo ser retirados vidros e restos de massa, lixados e limpos para execução de pintura. Nesta por sua vez, após o devido tratamento anticorrosivo, será empregado esmalte sintético na cor a ser definida, devendo o material utilizado ser de primeira linha. 9.3 – Portas de ferro. As portas de ferro a serem confeccionadas receberão tratamento contra oxidação e pintura à base de esmalte sintético na cor a ser definida, devendo o material utilizado ser de primeira linha. As dimensões e localizações das portas de ferro estão indicadas em projeto (vide proj. arqu. - folha 01/03). Apenas as portas de ferro de correr serão confeccionadas sob medida, devendo seguir o padrão das portas existentes, ou seja, quadriculadas com fechamento em vidro. As demais portas serão de linha comercial, em algumas será necessária apenas substituição de folha das portas (tipo veneziana) mantendo batentes existentes, outras serão removidas e recolocadas conforme indicação em projeto (portas de abrir com duas folhas, quadriculadas). O portão em ferro na fachada principal será confeccionado no mesmo padrão das portas quadriculadas, mas com fechamento em chapa de aço. As divisórias em pedra ardósia dos sanitários da área ampliada receberão portas completas em alumínio, já as divisórias em granilite dos sanitários existentes serão complementadas apenas com as folhas de alumínio, todas constando medidas em projeto, incluindo ferragem e fechadura do tipo “livre/ocupado”. As portas de ferro existentes também deverão ser revisadas, e complementadas com ferragens, fechaduras, etc., se for ocaso, devendo ser pintadas conforme especificações acima citadas. Todas as ferragens das portas metálicas, incluindo fechaduras deverão ser em acabamento cromado (CR) de primeira linha. As fechaduras deverão ser de tambor (chaves chatas). Todas deverão ser do tipo alavanca. 9.4 – Vidros de fechamento e vidro temperado Nas janelas e portas internas de ferro deverão ser assentados vidros transparentes lisos com espessura de 3 mm com duas massas na mesma cor da tinta de acabamento, sendo que a colocação somente deverá ser iniciada depois que as esquadrias estiverem com a 1ª demão de tinta de acabamento aplicada. Já as portas de ferro quadriculas que dão acesso às áreas externas da escola receberão vidro leitoso de 5 mm para garantir a segurança.



CEP 14.9000-000

11

Conforme indicado em projeto (vide proj. arquit. – folhas 01/03 e 02/03) as janelas em vidro temperado serão incolor de 6 mm incluindo acessórios. As janelas altas a serem abertas nas salas de aula da área ampliada receberão película de controle solar.

10 – INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS, APARELHOS SANITÁRIOS, METAIS, ETC. 10.1- Redes, conexões e acessórios. As instalações hidráulico-sanitárias de água fria e de esgotos sanitários deverão ser executadas conforme especificações técnicas, as exigências prescritas pelas normas da ABNT aplicáveis ao assunto, assim como à legislação do Estado de São Paulo, além de disposições gerais fixadas pela Concessionária local. As redes e suas respectivas conexões e acessórios deverão ser de PVC fabricação qualificada como de 1ª linha. Serão devidamente instaladas nos locais e posições indicadas em projeto e ligadas às instalações hidráulicas de água fria e de esgotos sanitários existentes e às redes públicas. Materiais, dimensões e bitolas, etc. também estarão detalhados em projeto (vide proj. compl. – folha 02/05) O abastecimento de água se fará através de Reservatório de água de 13.000 litros a ser instalada, esta por sua vez se conectará à rede de distribuição de água potável da Concessionária local conforme especificado em projeto. Abrigo e cavalete de entrada com hidrômetro deverão ser removidos e reinstalados conforme definido em projeto (vide proj. arquit. – folha 01/03 e proj. compl. – folha 02/05). No prédio antigo, assim como na área ampliada e inacabada, as redes de distribuição interna já se encontram executadas, devendo apenas ser conectadas ao restante do sistema. Já na área a ser ampliada, será necessário execução e interligação da rede aos demais componentes. O esgotamento sanitário encontra-se da mesma forma parcialmente executado, o prédio antigo e a área ampliada já possuem rede coletora, sendo necessária na edificação a ser ampliada, execução e interligação às redes existentes, estas por sua vez já se encontram conectadas à rede coletora municipal. Estão inclusos nos itens das instalações de água e esgoto, todos os rasgos em alvenarias, em elementos estruturais, pisos, etc., e seus respectivos enchimentos. As caixas de passagem e respectiva tampa, especificadas em projeto (vide proj. compl. – folha 02/05) serão confeccionas em concreto nas dimensões mínimas de 0,60x0,60x0,60m. As caixas sifonadas deverão ser de primeira linha com porta grelha e grelha metálica cromada, escamotéavel. O sifão deverá ser não-removível, possuir tampa 100% hermética (com vedação de borracha e fixação com parafusos) garantindo que não acontecerá passagem de mau cheiro ao ambiente. 10.2 – Aparelhos sanitários, metais, etc. Todos os acessórios de ligação de água dos aparelhos sanitários deverão ser em metal cromado de 1ª linha, arrematados com canoplas de acabamento de mesmo material.



CEP 14.9000-000

12

As bacias sanitárias e lavatórios deverão ser na cor branca, assentadas com os respectivos acessórios de fixação fornecidos pelo fabricante e rejuntados com cimento branco, conforme locais indicados em projeto (vide proj. arquit. – folha 01/03 e proj. compl. – folha 02/05). As bacias sanitárias com caixa de descarga acopladas serão instaladas nos sanitários da área ampliada da escola, as bacias sanitárias com válvula serão instaladas nos sanitários da quadra poliesportiva. Os assentos para bacias sanitárias deverão ser de primeira linha na cor branca. As demais louças sanitárias deverão ser revisadas, recebendo limpeza especial e complementos eventuais de acessórios. Os registros, torneiras, etc existentes deverão ser testados; os que serão substituídos e os novos a serem instalados deverão ter acabamento cromado e ser de primeira linha. As válvulas de descargas deverão ser testadas, sendo necessário substituição, as mesmas também deverão ter acabamento cromado, com registro acoplado de dn 1 ¼’; já as válvulas dos sanitários da quadra poliesportivas serão do tipo antivandalismo de dn 1 ½’. Nos sanitários deverão ser instalados ainda cabides e porta-papéis de embutir em louça branca, assim como saboneteiras tipo dispenser para refil e tampas de plástico nas bacias sanitárias. Na Cozinha e Área de Serviço serão instalados tanque em granito sintético e bancada em granito no mesmo padrão da existente, com cuba funda em aço inoxidável simples de 1100x600x400mm. A bancada com cuba existente deverá ser retirada e recolocada em conformidade com o projeto (vide proj. arquit. – folha 01/03). Serão ainda, executados dois bebedouros, um no pátio externo da escola, outro junto à quadra poliesportiva, devendo os mesmos seguir padrão construtivo fornecido pelo FDE e locações e dimensões especificados em projeto (vide proj. arquit. – folha 01/03, proj. compl. - folha 02/05 e detalhamento em anexo). Serão instaladas torneiras do tipo antivandalismo (padrão FDE), e filtro para água potável com refrigerador no bebedouro do Pátio/Refeitório, no bebedouro da quadra poliesportiva o filtro será reutilizado de instalações existentes. Nas peças não serão tolerados quaisquer defeitos decorrentes de fabricação, transporte ou manuseio inadequado. 11 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS As instalações elétricas deverão ser executadas de acordo com as especificações técnicas de projeto (vide proj. arquit. – folha 01/03 e proj. compl. – folha 03/05), observando todas as prescrições para materiais e execução, conforme normas específicas da ABNT, assim como a legislação que rege o assunto.

No projeto de instalações elétricas foi definida a distribuição geral de:- luminárias, ventiladores, condicionadores de ar, interruptores, tomadas, etc, assim como pontos elétricos relativos à proteção de incêndios, como iluminação de emergência, alarme sonoro e de acionamento da bomba de incêndios.

Conforme a concessionária local o atendimento à edificação foi considerado de baixa tensão; a Entrada de Energia trifásica padrão C5 encontra-se instalada, porém será necessária complementação.



CEP 14.9000-000

13

Deverão ser empregados, para melhor desenvolvimento dos serviços contratados, em conformidade com a realização dos mesmos, todo o equipamento e ferramental adequados. A Fiscalização poderá determinar a substituição dos equipamentos e ferramental julgados deficientes, cabendo à Contratada providenciar a troca dos mesmos, sem prejuízo no prazo contratado.

A obra será entregue com suas ligações definitivas para uso imediato. Todos os serviços a serem executados deverão obedecer à melhor técnica vigente,

enquadrando-se rigorosamente dentro dos preceitos da NBR 5410, além das normas da concessionária local.

11.1 - Luminárias

As luminárias especificadas no projeto preveem lâmpadas de baixo consumo de energia como fluorescente compacta eletrônica.

11.2 - Caixas de passagem de embutir

As caixas de embutir, para interruptores, tomadas, luminárias e passagem, serão em ferro estampada, com dimensões em projeto e especificação, sendo, retangulares, octavadas e sextavadas.

Só serão abertos os olhais das caixas onde forem introduzidos eletrodutos. As caixas deverão estar alinhadas e aprumadas.

11.3 - Eletrodutos

Os circuitos sairão dos Quadros de Distribuição através de eletrodutos de PVC rígido, cor amarela ou preta, com anti-propagação de chamas e vapores tóxicos, embutidos em paredes e lajes. Os eletrodutos serão instalados de modo a constituírem uma rede contínua de caixa a caixa, luminária a luminária, no qual os condutores possam a qualquer tempo ser enfiados e removidos sem prejuízo para o isolamento.

A ligação das luminárias aos interruptores também será feita por eletrodutos, de mesmo padrão.

As caixas de passagem e eletrodutos deverão formar uma malha rigidamente fixa às estruturas através de tirantes de aço, suportes e braçadeiras, de tal forma que resistam ao peso dos eletrodutos, fiação, etc.

As ligações e emendas entre si ou as curvas, serão executadas por meio de luvas rosqueadas que deverão aproximá-los até que se toquem, para os rígidos.

Não será permitido em uma única curva, ângulo superior a 90 graus. Na fixação de eletrodutos em caixas metálicas (quadros), será obrigatório o uso de buchas e

arruelas. Deverão ser colocadas guias de arame de ferro galvanizado, nº14 nas tubulações vagas, a

fim de facilitar a enfiação de condutores elétricos. Os eletrodutos deverão ser obstruídos com tampão logo após a instalação para evitar a entrada de corpos estranhos. Para instalação subterrânea, da entrada de energia e das ligações dos postes externos, deverão ser instalados eletrodutos rígidos de PVC, com um desnível de 1% (um por cento) em direção às caixas, devendo ser arrematados através de buchas metálicas, para evitar danos aos condutores.



CEP 14.9000-000

14

11.4 - Tomadas e interruptores Todas as tomadas e interruptores serão para instalação em caixa embutida 4x2” ou 4”x4”. Nos interruptores, a sua base deverá ficar a 1,30m do piso acabado tendo a sua face maior na

vertical. Quando instalado ao lado de portas, deverá ter 0,20 m a contar da guarnição. Nas tomadas, salvo indicação em contrário, a sua base deverá seguir a legenda quanto às

alturas com relação ao piso acabado, tendo a sua face maior na vertical. As potências das tomadas são indicadas na própria tomada, e aquelas que não forem

indicadas, são de 100W. Os quadros deverão ser instalados conforme projeto; todas as tomadas de energia elétrica

comuns serão do tipo 2P + T, 10A/250V, sobrepostas em alvenaria. As tomadas para condicionadores de ar serão tipo 2P + T, 20A/ 250V, embutidas em

alvenaria. Ver altura de instalação em projeto. Todos os interruptores que comandam os pontos de luz, monopolares ou paralelos, serão de

10A/250V, especificadas no projeto.

11.5 - Condutores Todos os condutores serão cabos isolados, salvo indicação em contrário devendo ter

características especiais quanto à propagação e auto extinção do fogo. Os condutores para alimentação da iluminação interna/externa e tomadas deverão ser do tipo

cabo e ter isolamento para 450/750V, isolamento simples, marca Ficap, Pirelli, ou Furukawa, conforme NBR 7288, com bitola de 1,5mm para a iluminação, 2,5mm para as tomadas comuns, 4,00 mm para as tomadas de cozinha e ar condicionado.

Todas as caixas de passagem têm como objetivo facilitar a enfiação dos cabos, não podendo haver emendas nos cabos.

Os condutores de alimentação de quadros de distribuição, serão de cabo de cobre unipolar, até 0,6/1 kV, formado por fios de cobre nu, eletrolítico, têmpera mole, encordoamento classe 4 isolado com Policloreto de Vinila (PVC), tipo PVC/A para 70°C, antichama (BWF-B) e cobertura de Policloreto de Vinila (PVC), tipo ST 1, antichama (BWF-B).

A enfiação dos condutores só poderá ser iniciada após a instalação, fixação e limpeza de toda a tubulação, após a primeira demão de tinta nas paredes e antes da última demão. Para facilitar a enfiação nas tubulações só será permitido o uso de parafina ou talco. Só serão permitidas emendas dentro de caixas de passagem, devendo ser bem soldadas e isoladas com fita isolante, antichama da 3M ou similar. Não serão admitidas, em nenhuma hipótese, emendas dentro de eletrodutos. Deverão ser ligados aos barramentos ou bornes das chaves e disjuntores, através de conectores terminais de pressão, para bitolas superiores a 6 mm2. Identificação para os cabos: - cabo de cobre isolado de # 16 mm² e acima, cor preta; - cabo de cobre flexível #2,5 a #10 mm²; - fase - preto; - neutro - azul claro; - terra (proteção) – verde.



CEP 14.9000-000

15

11.6 - Circuitos Serão utilizados até 3 (três) ou 4 (quatro) circuitos dentro de cada eletroduto formados por, no máximo, 3 (três) cabos, quando monofásicos + terra ou bifásicos + terra, e 5 cabos quando trifásicos a 4 fios + terra. Será vedada a retirada da cobertura ou isolação sem consulta prévia ao projetista. Os circuitos alimentadores dos quadros de distribuição serão identificados com anilhas em seus extremos com as letras "A", "B", "C", uma para cada fase, "N" para o neutro e "T" para o terra. Os circuitos das cargas também serão identificados com anilhas, com o número respectivo do circuito. Os condutores não deverão sofrer esforços mecânicos incompatíveis. 11.7 - Condutor de Proteção (Terra)

Todos os circuitos de distribuição são acompanhados por condutores de proteção (terra) sempre de acordo com o projeto. Todos os quadros deverão ter o barramento de terra de 5/8 x 2,40m de alta camada.

Não poderá em nenhuma ocasião, conectar os condutores neutros e de proteção (terra) nos quadros de Distribuição de cargas geral ou terminal.

Todos os condutores de proteção (terra) são isolados, no interior de eletrodutos, calhas ou outro conduto elétrico, os cabos e fios de proteção deverão ser isolados. 11.8 - Quadros de Distribuição

O Quadro Geral será de embutir, compatível com os padrões DIN/IEC e NEMA/UL. Nele será instalado um disjuntor geral tripolar, com amperagem e especificações conforme projeto, com proteção das partes vivas, para que nenhum circuito fique exposto ou ofereça risco aos usuários ou ao operador da mesma. Nesse quadro, também serão instalados os disjuntores para a alimentação dos quadros de distribuição.

Os disjuntores para os quadros de distribuição são do padrão NEMA, da General Electric, Eletromar ou similar, padrão DIN/IEC, e sua disposição deve ser de acordo com o Diagrama Trifilar, em planta, observando o balanceamento de fases. A dimensão mínima dos barramentos, em capacidade de condução de corrente, deverá atender a NBR 5410 em sua última atualização, em todos os quadros de carga, com hastes de aterramento de alta camada de 5/8 x 2,40m.

O Quadro de Distribuição deverá ser devidamente identificado, de forma definitiva e duradoura, em plaqueta acrílica individual e resinada, com a relação do número dos circuitos e o equipamento equivalente. Não podendo ser em papel, fita crepe ou utilizando fita adesiva ou qualquer adesivo que possa ser retirado.

12 – INSTALAÇÕES CONTRA INCÊNDIO

O projeto de Instalações de Proteção e Combate à Incêndio passará por análise e aprovação

do Corpo de Bombeiros. O projeto apresentado na licitação - projeto complementar/folha 03/05



CEP 14.9000-000

16

poderá apresentar alterações, esclarecendo-se que o mesmo comtempla prioritariamente instalações permanentes, como reservatório c/ reserva de incêndio, hidrantes, tubulações etc. Equipamentos que não estão especificados na Planilha Orçamentária serão instalados posteriormente pela Prefeitura. 12.1 – Reservatório de Água Serão necessários fornecimento e instalação de um reservatório metálico cilíndrico, incluindo execução da fundação, base e acessórios, com capacidade para 13.000 litros, sendo 8.000 litros para reserva de incêndio e 5.000 litros para abastecimento. O reservatório será locado em conformidade com projeto (vide proj. arquit. – folha 01/03 e proj. compl. – folha 03/05), devendo conter os seguintes acessórios e características mínimas:

- escada externa tipo marinheiro, com guarda-corpo; - escada interna tipo marinheiro; - uma boca de vista no teto, de 600mm de diâmetro; - uma luva de limpeza de 2" ou 3"; - uma luva estravasora de 2" ou 3" (ladrão); - três luvas de saída; - uma luva de entrada; - suporte para lâmpada de topo; - suporte para pára raio; - pintura interna efetuada com banho químico (DDF); - pintura externa efetuada c/ banho químico (DDF); - fabricada com chapas de aço carbono USI SAC-41, AÇO; - com garantia.

12.2. Hidrantes

Os hidrantes serão distribuídos e instalados de acordo com o indicado no projeto (vide proj. compl. – folha 03/05).

Estão previstos quatro (04) hidrantes simples, cada um contendo:- canalização aparente e enterrada de 63mm de aço galvanizado e suas respectivas conexões; registro de ângulo aberto (válvula angular de 45º) de 63mm de entrada, com rosca fêmea e saída de 38 mm rosca macho; adaptador storz de 38 mm; chave de conexões storz de 63mm; esguicho tipo agulheta (jato pleno) de 38mm de entrada e requinte de 16 mm; 30 (trinta) metros de mangueira especial para combate a incêndio de 38mm de diâmetro, com juntas de engate rápido (storz) nas duas extremidades.

Os hidrantes terão armário de aço para mangueiras (tipo embutido) de 60x90x17 cm com suporte para mangueira, tipo basculante ou cesta fixa. Na porta do armário deverá constar vidro transparente que possibilita a pronta inspeção da mangueira, devendo estar sinalizado com a palavra “Incêndio” em letras na cor vermelha.

A mangueira do hidrante deverá permanecer aduchada ou ser acondicionada em zig-zag possibilitando o combate a incêndio até o alcance máximo de 30m (trinta metros) em todos os ambientes da edificação.



CEP 14.9000-000

17

12.3. Registro de Recalque Será instalado 01 (um) Registro de Recalque no passeio público, composto de: 1 (um)

registro de angulo reto (válvula angular de 45°) de entrada de 63 mm, com rosca fêmea e saída de 63 mm, rosca macho; 1 (um) adaptador storz de 63 mm, rosca fêmea; 1 (um) tampão storz de 63 mm; 1 (uma) válvula de retenção instalada logo apos a válvula angular de 45º, de maneira visível a inspeção do Corpo de Bombeiros.

Deverá ser enterrado em caixa de alvenaria, com dimensões de 0,40x0,60 m, afastada 0,50m da guia do passeio, com fundo permeável ou dreno, tampa reticulada e requadro em ferro fundido, identificada pela palavra “Incêndio”; a introdução tem que estar voltada para cima em angulo de 45° e posicionada, no máximo, a 0,15 m de profundidade em relação ao piso do passeio, o volante de manobra da válvula deve estar situado a no máximo 0,50 m do nível do piso acabado.

A localização do dispositivo de recalque sempre deve permitir a aproximação da viatura apropriada para o recalque da água, a partir do logradouro público, sem existir qualquer obstáculo que dependa de remoção para o livre acesso dos bombeiros.

12.4. Conjunto Moto-bomba

O Conjunto Moto-bomba e seu Quadro de Comando (especificações na Planilha Orçamentária) localizar-se-ão ao lado do reservatório d’água, devendo receber um abrigo que o protegerá contra intempéries, danos mecânicos, de pessoas, animais, agentes químicos, fogo ou umidade. As dimensões da casa de bombas devem ser tais que permitam acesso em toda volta da bomba de incêndio e espaço suficiente para qualquer serviço de manutenção local. 12.5. Sistema de alarme de incêndio

A edificação deve possuir condições mínimas para acionamento e alarme em caso de incêndio sem prejudicar a comunicação entre os usuários.

A bomba de incêndio deve estar ligada ao sistema de alarme para que este acuse seu funcionamento. Deve ser instalada uma Central de Alarme destinada a processar os sinais provenientes dos circuitos de detecção, a convertê-los em indicações adequadas e a comandar e controlar os demais componentes do sistema.

12.6. Central de Alarme

A central de alarme deve possuir bateria com capacidade suficiente para operar o sistema de alarme por um período mínimo de 24 horas e, depois do fim deste período, devem possuir capacidade de operar todos os avisadores de alarme em uso por 15 minutos, conforme item 6.1.4 da NBR 17240/2010.

A central deve estar instalada a uma altura entre 1,40m e 1,60m do piso acabado para operação em pé ou entre 1,10m e 1,20m para operação sentada, conforme item 5.3.13 da NBR 17240/2010.



CEP 14.9000-000

18

Nas centrais de alarme/detecção é obrigatório conter um painel/esquema ilustrativo indicando a localização com identificação dos acionadores manuais ou detectores dispostos na área da edificação, respeitadas as características técnicas da central. 13 – PINTURA Todos os materiais empregados na execução da pintura (látex acrílico, esmalte, sintético, etc.) serão necessariamente de primeira linha. Somente serão admitidas para pintura as tintas já preparadas em fábrica, quando do fornecimento na obra deverão estar com a embalagem intacta permitindo assim a comprovação da sua autenticidade. Os serviços de pintura somente poderão ser executados por profissionais comprovadamente especializados. As paredes, lajes e peças que receberem pintura deverão ser lixadas e preparadas para aplicação da pintura, esta somente poderá ser iniciada quando as superfícies estiverem convenientemente limpas e secas. Nas paredes externas e internas deverão ser aplicadas duas (2) demãos de selador acrílico para posterior aplicação de látex acrílico antimofo em três (3) demãos, ou tantas quanto forem necessárias para tornar a superfície perfeitamente coberta. Após limpeza, secagem e devido tratamento anticorrosivo, as esquadrias metálicas deverão ser pintadas com tinta esmalte sintético brilhante em (2) duas demãos ou tantas quanto forem necessárias para tornar a superfície perfeitamente coberta. As esquadrias existentes deverão passar por serviços especiais de limpeza e preparo até que fiquem aptas a receber a pintura. As portas de madeira existentes e substituídas deverão passar por processo de lixamento e limpeza, aplicação de fundo branco fosco, e posterior aplicação de tinta esmalte sintético brilhante em (2) duas demãos ou tantas quanto forem necessárias para tornar a superfície perfeitamente coberta. Os pisos cimentados existentes do Pátio Interno e Corredor de acesso às salas de aula deverão ser revisados e adequados para receber pintura acrílica com alta resistência à abrasão, resistente à água e intempéries, conforme norma NBR 11702. A superfície deve estar limpa, seca, isenta de poeira, gordura, graxa, partes soltas ou mal aderidas, etc., antes de qualquer aplicação; devendo receber uma demão primária de seladora, para posterior aplicação de 2 a 3 demãos de tinta, com intervalo mínimo de 4 horas. Far-se-á necessário aguardar 48 horas para liberar o piso ao tráfego de pessoas, devendo a superfície pintada, ao final dos serviços, apresentar textura uniforme, sem escorrimentos e boa cobertura. Durante a execução dos serviços e até a sua secagem completa deverão ser tomados vários cuidados para que não haja levantamento e disposição de pó. Não poderá ser procedida a execução da demão seguinte enquanto não tiver decorrido o intervalo mínimo de 1 dia da demão anterior ou esta não estiver totalmente seca. Os serviços deverão ser executados cuidadosamente e de modo limpo protegendo partes já pintadas ou que permanecerão aparentes isentas de pingos e salpicaduras. Para tanto serão providenciadas proteções do tipo "máscaras" e separações ou mesmo pintura com preservador plástico que permita a posterior remoção da película de proteção.



CEP 14.9000-000

19

Eventuais respingos e manchas deverão ser cuidadosamente retirados antes de a tinta secar e com a utilização de removedor adequado. As cores das pinturas serão determinadas pelo Depto. Técnico da Prefeitura, quando a contratada deverá providenciar a execução de amostras em dimensões tais que permitam sua definição. Os acabamentos finais das pinturas deverão se apresentar totalmente uniforme e sem o inconveniente de marcas e retoques. A Fiscalização da Prefeitura poderá solicitar a aplicação de tantas demãos de tinta quantas forem necessárias para tornar a superfície perfeitamente coberta sem demonstração de qualquer tipo de fundo. 14 – SERVIÇOS DIVERSOS E LIMPEZA. 14.1 - Instalações de gás

Será necessário execução de Abrigo de Gás GLP, com 2 cilindros de 45 kg, assim como tubulação em cobre de diâmetro de 20mm envelopado com concreto magro, em conformidade com projeto (vide proj. compl. – folha 02/05, e detalhamento anexo).

14.2 – Corrimãos e Guarda-corpo metálicos

Na rampa de acesso à edificação deverão ser instalados corrimãos duplos tubulares em aço galvanizado, diâmetro 1 1/2´, devidamente pintados, fixados em alvenaria, em conformidade com o padrão construtivo do FDE, a Norma da ABNT nº 9050 e o Decr. Fed. nº 5296/2004.

Já na escada e patamar de acesso serão instalados guarda-corpos tubulares em aço galvanizado, diâmetro de 1 1/2´, fechamento em tela também em aço galvanizado contendo ainda corrimãos duplos. Os serviços deverão seguir padrão construtivo do FDE, a Norma da ABNT nº 9050 e o Decr. Fed. nº 5296/2004 (vide detalhamento anexo).

14.3 – Espelhos Nos sanitários maiores, internos e externos serão instalados espelhos em vidro cristal liso, espessura de 4 mm, colocados sobre a parede. 14.4 – Barras de apoio Para adequação às pessoas com mobilidade reduzida, nos Sanitários externos (área ampliada existente) e nos sanitários da quadra poliesportiva – conforme locação do projeto (vide proj. arquit. - folha 01/03), – em uma das bacias sanitárias e um dos lavatórios serão instaladas barras de apoio retas em tubo de aço inoxidável de 1 1/2´ nas medidas e especificações da Norma da ABNT nº 9050 e o Decr. Fed. nº 5296/2004. 14.5 - Plantio de grama Nas áreas desprovidas de piso, onde o gramado foi deteriorado será executado limpeza e adequação do solo para plantio de grama São Carlos em placas.



CEP 14.9000-000

20

14.6 – Bancos, placa inaugural, letreiro. Junto aos acessos da escola, conforme locação do projeto (vide proj. arquit. - folha 01/03 e 02/03), serão executados bancos contínuos em concreto vazado; instalada placa inaugural em aço inoxidável escovado nas dimensões 0,70x0,50m (conforme modelo a ser fornecido); assim como instaladas letras em aço inoxidável (maiúscula=15cm e minúscula=11cm) para identificação da unidade escolar. 14.7- Limpeza geral da obra Os pisos cerâmicos existentes deverão receber limpeza complementar e especial com produtos químicos adequados, assim como as peças e aparelhos sanitários existentes. Após o término de todos os serviços o construtor providenciará a limpeza geral do canteiro, do edifício, das áreas vizinhas de modo a poder cumprir com a formalidade da "entrega das obras". Deverá empregar pessoal especializado em serviços de limpeza do edifício e também das áreas externas pavimentadas ou ajardinadas. Cada item da construção deverá receber os cuidados especiais com a utilização de materiais adequados para completa remoção de traços de argamassas, detritos, poeira, manchas, marcas de passagem de carrinho, etc. O construtor deverá executar a limpeza de modo completo e perfeito e, se for o caso para cumprimento desta exigência deverá acatar as indicações, recomendações e pedidos da fiscalização. Retiradas de grades, esquadrias, etc. devem ser realizadas com cuidado para reaproveitamento por parte da Prefeitura em outras obras ou para suprir necessidades da população carente. A obra deverá estar em condições de ser imediatamente utilizada, devendo o empreiteiro verificar e adequar as devidas ligações de água, esgoto, eletricidade e comunicação.

Itápolis, 11 de setembro 2017.

___________________________________ Ana Paula Leão Fiani

Arquiteta e Urbanista/ CAU - A17296-0

___________________________________ Sueli Cristina Vicentim

Arquiteta e Urbanista/ CAU -SP A23042 1

prefeitura do municÍpio de itÁpolis estado de são paulo ... · memorial descritivo obra: ......

Documents