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  • O Municpio | A Prefeitura | Secretarias | Cmara Municipal | Transparncia Pblica | Servios ao Cidado | APRECE

    Conhea o MunicpioHISTRICOA cidade de Catunda originou-se de uma fazenda denominada Madalena, de posse do Senhor Raimundo Pereira deMatos. Esta teve seu desenvolvimento atrelado construo da Capela do Sagrado Corao de Jesus, fato comum maioria das cidades que figuram nesta regio, que tambm se desenvolveram a partir de igrejas.

    A sede da Fazenda Madalena ficava onde hoje o Bairro Aude, porm com a morte de Raimundo Pereira de Matosem 1911 feito o inventrio de seus bens, como era homem de muitas posses, as terras da Fazenda Madalena soherdadas por sua filha Filomena Belarmina, esta j casada com Francisco Pereira Nau e morando onde hoje a VilaNau.

    Ainda em 1911 o fazendeiro, que era devoto fervoroso do Sagrado Corao de Jesus, doa um terreno de mais oumenos 30.439 m2 para o Patrimnio do Sagrado Corao de Jesus, terreno este que seria destinado construo dacapela na fazenda.

    Ao redor da capela surgiram as primeiras casas do povoado e pertenciam s famlias mais abastadas desta ribeira,das quais descende a maior parte da populao deste municpio.

    Em diviso administrativa referente ao ano de 1933, figura no municpio de Santa Quitria o Distrito de Madalena.Sua elevao categoria de Distrito provm do Decreto-Lei N. 1.156, de 04 de dezembro de 1933.

    Pelo Decreto Estadual N. 448, de 20 de dezembro de 1938, o Distrito de Madalena passou a denominar-se SenadorCatunda em homenagem ao filho ilustre de Santa Quitria, falecido em 1907, o Senador e Historiador Joaquim deOliveira Catunda, homenagem prestada por seu grande amigo Antonio Timb Sobrinho poca Tabelio do Cartriodo Registro Civil do Distrito de Madalena, Cartrio este fundado em 18 de maio de 1935.

    BIOGRAFIA DE JOAQUIM DE OLIVEIRA CATUNDANasceu em Santa Quitria no dia 02 dezembro de 1834, filho de Antonio Pompeu Catunda e oriundo de antiga famliario-grandense do norte. Estudou no Liceu de Fortaleza, tendo nesse intuito ido morar em 1849 na casa de seu tio epadrinho o Senador Tomaz Pompeu.

    Por sentir vocao para a vida militar sentou praa em 1853. Seguiu nesse ano para o Rio de Janeiro, serviu no 1Batalho de Artilharia a p, matriculou-se na Escola Militar em 1857 e dela teve baixa em 1860 quando seguiu paraAlagoas em comisso do Governo a demarcar as terras devolutas do Urucu, como agrnomo. Pretendendo depoisum emprego pblico, foi nomeado 2 escriturrio da Alfndega, por concurso em princpio de 1862, 1 escriturrio doCear em 1864, lugar que abandonou por ser nomeado professor de instruo primria no Ipu em 1867.

    No ano seguinte nomeado Oficial Maior da Secretaria do Governo. Joaquim Catunda foi professor de Filosofia do Liceudo Cear (1882) e professor de alemo da extinta Escola Militar do Cear. Desde a Proclamao da Repblicarepresentou seu Estado natal no Senado, do qual era 1 Secretrio. Faleceu na Capital Federal no dia 28/29 de julhode 1907, vtima de gripe intestinal, realizando-se o seu enterro tarde do dia seguinte no Cemitrio de So JooBatista. Na triste cerimnia o Instituto do Cear foi representado pelos Drs. Belisrio Tvora, Justiniano de Serpa eBaro de Studart.

    autor do livro intitulado Estudos de Histria do Cear, Tipografia do Libertador, Fortaleza, Rua Major Facundo,56, (1886 ou 1885). Origens Americanas, Imigraes Pr-Histricas. Rev. do Instituto Histrias do Cear, 1888, OSenador Pompeu in Revista do Instituto Histrico do Cear, 1918.

    A primeira tentativa de emancipao poltica se deu no ano de 1963, mediante Lei N. 6.809 de 12 de dezembro de1963. Na poca no havia consulta popular, no entanto, com o Golpe Militar de 31 de maro de 1964 o municpio extinto, suprimido conforme Lei N. 8.338, de 14 de dezembro de 1965, antes mesmo de ser instalado.

    Durante os anos da Ditadura o sonho de emancipao poltica fica adormecido. Com o fim do Regime Militar e o incioda redemocratizao do pas, os catundenses nas pessoas de seus representantes polticos comearam a se articularcom o intuito de organizar o processo de emancipao do Distrito. Nova tentativa feita em 1985, e mais uma vez afrustrao tomou conta do povo de Senador Catunda, pois a consulta plebiscitria suspensa horas antes por umaliminar concedida pelo TRE, solicitada pelo ento Prefeito de Santa Quitria Haroldo Martins, alegando ser o nmerode habitantes insuficiente para a formao de novo municpio.

    Apesar da decepo os representantes do povo catundense no se deixaram abater e a luta pela emancipaocontinuou. No ano de 1988 houve o plebiscito, porm o povo do Distrito de Raimundo Martins (So Jos dos Frades),que foi ouvido em separado, se ops a fazer parte de Catunda; mais uma vez o sonho de emancipao adiado.

    Aps esse episdio, o sentimento de frustrao que tomou conta da populao deixa marcas profundas e fez nasceruma conscincia cidad de que a luta pela emancipao no deveria ser apenas das lideranas polticas do lugar,como tambm de todos os segmentos sociais desta comunidade.

    O movimento se intensifica e passa a contar com a participao de polticos, professores, profissionais liberais,comerciantes, fazendeiros da regio e ganha o apoio poltico do prefeito de Santa Quitria, Enio Mesquita.

    No dia 08 de junho de 1990 aprovado pela Cmara Municipal de Santa Quitria o Projeto de Lei N. 024/90 deautoria da Vereadora Regina Elena Magalhes, que alterava os limites do Distrito de Catunda. Dali a trs dias, EnioJos Guimares de Mesquita, sancionaria a Lei N. 132/90 com a nova demarcao territorial.

    Segundo dados da poca, com a nova delimitao o Distrito de Senador Catunda passa a contar com 8.197habitantes, assim distribudos 5.307 em Catunda, 800 no setor 41 e 2.900 nos setores 11 e 40.

    O processo de emancipao do Distrito de Senador Catunda chega Assemblia Legislativa, e, portanto marcada aconsulta popular para 07 de setembro de 1990. Finalmente a emancipao poltica, naquele mesmo ano, quando em27 de dezembro, o Governador do Cear Tasso Ribeiro Jereissati sancionou a Lei N. 11.772 que criou o municpio de

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  • Catunda.

    Entretanto, Catunda permaneceu ainda por dois anos sob tutela de Santa Quitria aguardando o prximo pleito. Em01 de janeiro de 1993 toma posse a primeira prefeita de Catunda.

    CARACTERIZAOO municpio de Catunda est localizado no Centro-Oeste do Cear. Tem uma rea territorial de 790,48 km2.

    Pertence Microrregio de Santa Quitria, limitando-se com os seguintes municpios: ao Norte com Santa Quitria eHidrolndia; ao Sul com Monsenhor Tabosa e Tamboril; a Leste com Santa Quitria e a Oeste com Hidrolndia eNova Russas. A sede do municpio est localizada na Longitude -401203,60S e latitude - 43852,80W, comaltitude mdia de 289,5 m. acima do nvel do mar.

    Conforme dados da FUCEME (Fundao Cearense de Meteorologia), no municpio de Catunda o clima tropicalquente; a temperatura mdia anual varia entre 26 C e 32 C, com precipitaes pluviomtricas mdias de 733,5mm. Com maiores precipitaes registradas entre os meses de maro e abril. Suas estaes, como em todoNordeste, so inverno e vero.

    Na cobertura vegetal predomina floresta caduciflia espinhosa, especialmente nas pores centro e sul do territrio efloresta subcaduciflia tropical (mata seca) na poro norte do territrio, tanto na rea da sede do municpio, quantona Serra das Matas.

    Pedologicamente constitudo pela associao de solos podzlicos vermelho-amarelo, litlico, planassolo soldico,solo no clcico. Solos de alto potencial agrcola, com pequenas restries.

    Quanto aos recursos hdricos, o municpio banhado pelo Rio dos Macacos que nasce na Serra das Matas e pertence Bacia Hidrogrfica do Rio Acara. Alm do Rio dos Macacos o municpio conta com vrios riachos, barragens eaudes que atendem s necessidades de abastecimento de gua da populao.

    O aude Carmina o maior do municpio, com capacidade de 13 milhes de metros cbicos. Projetado desde 1961,construdo nos anos 2001/2002, foi inaugurado dia 13 de maro de 2003, e com a construo de adutora em2005/2006, passou a substituir o abastecimento de gua de Catunda que at ento era abastecida por um pooamazonas localizado no leito do Rio dos Macacos.

    Quanto ao relevo, o territrio catundense formado por depresses sertanejas e macios residuais. Dentre as serrasdestacam-se a da Bananeira, do Ribeiro, da Canabrava, das Cobras e a Serra das Matas, na qual se localiza o Pico doOeste ou Pico do Uruguai, com 1.154 metros, o ponto mais alto do Cear.

    POLTICAA histria poltica de Catunda, com representao no legislativo, inicia-se no ano de 1954 com a eleio do Sr.Gerardo Farias Abreu para Cmara de Vereadores de Santa Quitria. Este consegue, atravs do Deputado AntoninoMelo Arruda, a energia a motor diesel, que foi inaugurado no dia 26 de setembro de 1958.

    No pleito de 1958, os catundenses conseguem aumentar sua representatividade na Cmara elegendo alm deGerardo Farias Abreu, o Sr. Abel Felcio de Oliveira. Nas eleies que se seguem Catunda continua elegendo seusrepresentantes para o legislativo, sendo eles: Gerardo Farias Abreu (1966, 1970, 1976), Abel Felcio de Oliveira(1983) Moacir Torres Muniz (1966), Francisco Jacinto Feijo (1966), Joaquim Fernandes Nau (1972, 1976, 1982,1988), Cosma Peres Abreu (1989-1992), Regina Elena Magalhes (1989-1992).

    Gerardo Farias Abreu tambm foi eleito Vice-Prefeito de Jos Haroldo Martins (1983 a 1988 e Francisco SoaresSampaio, Vice de Jos Benevides de Mesquita (1966). Com a emancipao poltica ocorrida em 1990, foram criadosos primeiros partidos polticos de Catunda, que foram: PDS, PSDB, PDT e PFL.

    Em meio s negociaes polticas para escolher os candidatos que disputariam a vaga do executivo e assim entrarpara a histria como primeiro(a) prefeito(a) de Catunda, surgem dois nomes, Regina Elena Magalhes (PSDB) eFrancisco Antonio Lima (PFL). Regina tinha grande aceitao popular em funo de sua atuao no legislativo,principalmente tendo sido ela uma das principais figuras na luta pela emancipao poltica. Por outro lado, ChicoLima ainda no havia exercido cargo eletivo, mas era importante lder poltico da cidade e contava com admirao erespeito da populao.

    No entanto, j no perodo da campanha eleitoral fica clara a preferncia do eleitorado por Regina. E em 03 deoutubro de 1992 de um total de 4.924 eleitores compareceram s urnas 4.044, destes, 2.252 votaram em Regina e1.498 votaram em Chico Lima. Fica consolidado nas urnas o que as pesquisas de inteno de votos j haviamprevisto, Regina Elena Magalhes eleita primeira prefeita de Catunda, tendo como Vice-Prefeito o Senhor JooFurtado de Sousa, venceu o pleito com a maioria de 754 votos.

    Regina assumiu o governo de Catunda aos 32 anos de idade, a sua gesto, de um lado, destacou-se por grandesrealizaes: a institucionalizao da nova unidade administrativa, a valorizao da Educao atravs dofortalecimento da rede fsica com a construo de escolas e ampliao de outras, a implantao do sistema detelecomunicaes DDD DDI, construo da Praa da Igreja (Praa Monsenhor Luis Ximenes Arago), Praa doMercado (Praa Joaquim Fernandes Nau) e ainda o estabelecimento de parceria entre o municpio de Catunda eUniversidade Estadual Vale do Acara para assegurar a manuteno do Campus Avanado em Santa Quitria, o quecontribuiu em muito para alavancar o desenvolvimento do municpio, mas de outro, as pessoas que assessoravamRegina no compartilhavam do mesmo carisma que ela, e acabaram por desgastar o seu prestgio junto ao povo.Alm disso, o rompimento de parcerias com lideranas polticas como Valdenir Mouro Lira, o Empresrio MurizeteFarias Negreiros e Galvo Barreiras, que a haviam apoiado na primeira campanha, foi outro fator que a enfraqueceupoliticamente, impedindo a eleio do seu sucessor.

    A eleio de 1996 para prefeito de Catunda foi vencida pelo candidato do PFL Francisco Antonio Lima, com um totalde 1.629 votos numa disputa acirradssima contra o candidato do PSDB, Dr. Neto que obteve 1.625 votos. Dr. Netocontesta o resultado da eleio e recorre at ltima instncia para recontagem dos votos, no entanto, no obtevexito e Chico Lima empossado como prefeito de Catunda, juntamente com sua Vice Francisca Damasceno de Sousa(D. Netinha) no dia 01 de janeiro de 1997, tendo vencido o pleito por apenas quatro votos. Na mesma eleio seisdos nove vereadores que cumpriam mandato so reconduzidos Cmara.

    Chico Lima era um homem com pouca instruo, porm se mostrou um administrador brilhante, conquistando embem pouco tempo o apoio poltico da Cmara de Vereadores, da maior parte dos servidores pblicos municipais,principalmente dos professores que, com a implantao do FUNDEF, tiveram um aumento significativo nos seusvencimentos; at mesmo os adversrios polticos admiravam seu talento como administrador. Soube controlar ascontas pblicas, reformou o Hospital Geral de Catunda, a Escola So Zacarias e Filomena Belarmina Nau e implantouPosto de Sade, Frum, calamento, Kits Sanitrios, construiu escolas, passagens molhadas, conjunto habitacional,audes, adquiriu carros e recuperou outros.

    Com aprovao pelo Congresso Nacional da reeleio para o Poder Executivo, em 2000, Chico Lima se candidata aosegundo mandato tendo como candidata da oposio Regina Elena Magalhes, foi uma campanha bastante disputadatendo em vista que s havia dois candidatos, diferentemente da ocorrida em 1996 que a oposio estava dividida e ofator surpresa foi o candidato do PL (hoje PR) Antonio Pereira Leito (Tony Jorge) que obteve naquela eleio 1.045

  • votos. Desta vez se configura uma outra realidade, uma vez que o PFL de Catunda faz aliana poltica com TonyJorge e este se filia ao PFL e sai como Vice-Prefeito na Chapa de Chico Lima. Em outubro de 2000 Chico Lima sereelege ao segundo mandato (2001-2004).

    Chico Lima d continuidade ao seu programa de governo, mantendo o equilbrio das contas pblicas, promovendoconstruo de escolas, calamento de ruas, porm, a maior aquisio de seu governo foi a construo do AudeCarmina, que veio atender a uma reivindicao de mais de 40 anos dos catundenses. O referido aude sangrou pelaprimeira vez no dia 30 de janeiro de 2004, s 4:15h.

    Naquele mesmo ano se agrava o estado de sade de Chico Lima que lutava contra um cncer na laringe desde oincio de 2003. Foram longos meses de tratamento de radioterapia, idas e vindas para Fortaleza, Chico Lima eraantes de tudo um homem forte, mas perdeu a luta contra o cncer vindo a bito no dia 04 de julho de 2004, emFortaleza. O corpo foi transportado para Catunda para que fosse velado e sepultado no meio de sua gente.Compareceram diversos polticos, inclusive seus opositores que, despeito das diferenas ideolgicas, o admiravam.

    Morria assim, Francisco Antonio Lima, deixando como candidato a suced-lo no Executivo, Francisco Ernane PeresLima. Assume a vacncia seu Vice, Antonio Pereira Leito at 31 de dezembro de 2004.

    A campanha pela sucesso municipal sofre uma reviravolta, pois em virtude da morte de Chico Lima, Tony Jorgeassume o poder, mas adota ideologias e parcerias polticas bem diferentes das do seu antecessor falecido. Destaforma, Ernane que era candidato da situao passa a ser oposio. Na outra ponta estava mais uma vez ReginaElena Magalhes com o candidato a Vice Evandro Negreiros, desta vez apoiada pelo ento Prefeito Tony Jorge, oempresrio Murizete Farias Negreiros e a maioria da bancada legislativa.

    Ernane Por sua vez, tinha como candidato a Vice Francisco Freire Camelo (Chico Pela); contava com o apoio daFamlia Lima, de algumas lideranas polticas, entretanto foi do povo que Ernane obteve a maior prova de amizadee sinceridade. O povo se uniu em torno de sua figura. Foram trs meses de intensa campanha, no havia favorito, oscomcios de ambos os candidatos atraiam multides. As pesquisas de inteno de voto apontavam para um empatetcnico.

    Os eleitores dos dois candidatos tinham a certeza da vitria. Nesse clima de incertezas ou certezas chega o dia daeleio e no final da tarde e incio da noite os catundenses comemoraram a vitria de Ernane que obteve 2.878 votoscontra 2.759 de Regina, ou seja, vence a campanha com maioria de apenas 119 votos. A composio da bancadalegislativa sofreu algumas modificaes, posto que a Vereadora Maria Valdeci dos Santos do PSDB e o Vereador JosDidi Vasconcelos do PFL no conseguiram se eleger.

    Ainda que a gesto de Ernane tenha dado continuidade a alguns projetos iniciados por Chico Lima, o modo pelo qualfoi conduzida indicava diferenas; a comear pela escolha do seu secretariado que foi constitudo por catundenses denascimento ou de corao.

    No que diz respeito s relaes polticas, Ernane sempre procurou manter um convvio mais prximo com osdiferenciados grupos polticos sejam aliados ou de oposio. Apesar de existirem diversos pontos que podem sercitados acerca das diferenas e inovaes apresentadas por seu governo em relao aos de seus antecessores, umadelas merece um destaque especial que o nvel de popularidade revolucionrio jamais alcanado por nenhum outrogestor na histria deste municpio e raramente constatado em qualquer outro lugar do pas.

    Parte disso deve-se maneira como conduzido o tratamento com o pblico, visto que todos so recebidos comigualdade, estando as portas da Prefeitura e de sua casa sempre abertas para o povo. O resultado das eleies de2008 veio como resposta do pblico a essa nova maneira de administrar, quando Ernane reeleito com mais de 65%dos votos vlidos, obtendo uma diferena de 1900 votos.

    Quanto ao Poder Legislativo de Catunda, cabe citar alguns acontecimentos como o ocorrido antes do incio dacampanha, ocasio em que trs dos legisladores veteranos resolveram a no concorrer a um novo mandato, sendoeles: Francisco Odaly Pereira Claudino, Francisco Paiva Feitosa (estes dois desde a primeira composio da Cmara)e Maria Marina Melo Abreu.

    Um outro fato ocorrido provoca uma mudana significativa no perfil do quadro legislativo que foi a eleio de doisrepresentantes da categoria dos professores, sendo eles: Rondineli Rodrigues de Oliveira e Antonio MisterdanLoureno dos Santos.Algumas mudanas se fizeram necessrias na constituio do novo secretariado deste segundo mandato, tendo emvista que dois dos secretrios da gesto anterior passaram a ocupar cadeira no Poder Legislativo.

    Ernane encontra-se a um ano e meio do seu segundo mandato, dando continuidade ao seu programa de governoiniciado em 2004 e, mesmo consciente de que deixar a Prefeitura em 2012, continua mantendo aquilo que mais feza diferena durante todo o tempo de sua gesto poltica que foram a humildade, a simplicidade... e a mo amiga queacolhe a cada um dos catundenses ou no sem distino de raa, sexo, opo poltica ou religio.

    HINO MUNICIPAL DE CATUNDALetra por Rogrio Rodrigues de Mendona e Francisco Ernane Peres LimaMelodia por Edinaldo Eugenio Gomes

    Catunda,Terra de grande valor!Cidade abenoada,Te saudamos com fervor!

    Uma fazenda pioneiraChamada madalena.Entre serras e riosEssa terra foi regada,Transformando o solo virgemFoste um dia desbravada

    Em Catunda se tornouEsse belo lugar.Com povos de todas as raasVindo de l e de c,Na bagagem as esperanas,F em Deus e trabalhar.

    Hoje Catunda terra amadaDoce encanto de riso e de pazBero alegre de gente guerreira,Gente humilde, correta e tenaz.A mais pura das terras cearensess tu, Catunda cidade audaz.

  • EDUCAOEm 1966 chega a Senador Catunda o Fundador do Ginsio Comercial So Zacarias, Professor Zacarias Ferreira deMatos, vale lembrar que o ginsio havia sido fundado em 1963 na cidade de Umirim. Ora Transferido por influnciado cidado Manoel Felcio de Oliveira, teve como sede o Grupo Virglio Tvora que passou a ser Ginsio ComercialSo Zacarias, oferecendo os seguintes cursos: Pr-Primrio, Primrio, Admisso ao Ginasial e Ginasial de Comrcio.Nesse Momento o povo de Senador Catunda dava os primeiros passos no sentido de ingressar no mundo doconhecimento.

    O So Zacarias permaneceu durante dcadas sendo a nica escola em Catunda a oferecer Ensino Fundamental de 5 8 Srie e acolhia alunos de toda regio. Alm desta, havia as escolas que funcionavam na sede das fazendas eofereciam o Ensino Primrio.

    Em 1983, na administrao do Prefeito de Santa Quitria Haroldo Martins, o So Zacarias passa por importantereforma e ampliao e no ano de 1985 implanto o Ensino de 2 Grau, hoje Ensino Mdio.

    Com a criao da Escola de Ensino Fundamental Filomena Belarmina Nau no ano de 1992, Catunda d um importantepasso no sentido da universalizao do ensino, posto que So Zacarias no dava conta da demanda semprecrescente, sendo que este j funcionava em quatro turnos.

    A partir da implantao do municpio, com incio de suas atividades, em 1993, a prefeitura deu um novo rumo aoensino escolar. Para se ter uma idia da grande expanso da matrcula escolar, basta lembrarmos que em 1993havia no municpio 10 escolas, com 50 de crianas na Educao Infantil, 2.088 no Ensino Fundamental e 78 no EnsinoMdio. Hoje contamos com 19 escolas municipais, 1 estadual e 1 privada. A Educao Infantil conta hoje com 865crianas, o Ensino Fundamental 1.830, o Ensino Mdio com 605 e Educao de Jovens e Adultos com 489 e a RedePrivada conta com a matrcula de 147 alunos na Educao Infantil e Ensino Fundamental, ou seja, quase 38% denossa populao esto inseridos na educao.

    Com o passar dos tempos e a democratizao do ensino, onde foi garantido a todos o direito educao,principalmente no que se refere quantidade de escolas para atender a todos, hoje percebemos uma diminuio nasmatrculas do Ensino Fundamental que foi prioridade nica dos governos at bem pouco tempo, dando agora umamaior nfase Educao Infantil, ao Ensino Mdio e Educao Superior. E Catunda vem demonstrando essa mesmapreocupao, desde a formao inicial do cidado at sua formao profissional. Destacamos nesses vinte anos aperseverana e a vontade do povo catundense em estudar, crescer e trabalhar pelo nosso municpio.

    Vale lembrar que h pouco tempo atrs o sonho de estudar encerrava-se com a concluso Ensino Mdio, por falta decondies, expectativas e mesmo pelas poucas oportunidades que tnhamos. Hoje j se observa uma outra realidadeem nosso municpio, pois temos filhos de Catunda cursando nvel superior em vrias universidades espalhadas pelopas, que aqui queremos destacar: Direito: 11 alunos; Fisioterapia: 05; Educao Fsica: 03; Enfermagem: 04;Nutrio: 04; Biologia: 02; Sociologia: 03; publicidade: 01; Cincias da Computao: 02; Cincias Contbeis: 03;Farmcia: 03; Fsica: 01; Geografia: 01; Engenharia Civil: 01; Servio Social: 01; Medicina Veterinria: 01; Desing:01; Psicologia: 02; Arquitetura e Urbanismo: 01. Alm dos cursos semipresenciais em nosso prprio municpioministrados por duas Instituies de Ensino Superior: Curso de Administrao de Empresas com 14 alunos;Licenciatura em histria - 40 alunos; Licenciatura em Pedagogia - 20 alunos. Contamos ainda com cerca de 80profissionais cursando especializaes e 06 professores cursando Mestrado em Cincias da Educao.

    Tudo isso nos mostra o quanto os catundenses esto empenhados em aprimorar seus conhecimentos e a ajudar nofuturo bem prximo a Catunda crescer cada vez mais.

    SADEAo investigar sobre a histria da sade em nossa cidade constatamos de imediato que duas personalidades sedestacam no relato oral dos mais antigos, so os farmacuticos Tomaz Lima (Tomazinho) e Gerado Rocha, queatendiam a populao receitando e vendendo medicamentos.

    Nos casos mais graves, as famlias mais abonadas recorriam a mdicos de outras cidades ou itinerantes. Os partoseram feitos por parteiras que conheciam seu ofcio por ensinamentos que lhes eram transmitidos atravs dasgeraes.

    A primeira parteira de Catunda foi Maria Sulina, na dcada de 20, seguida por Dona Naninha e Dona Bid. Estequadro perduraria por muitos anos. J na dcada de 80, o Sr. Abel Felcio de Oliveira doa um terreno para aconstruo de um hospital, pois Catunda era totalmente desassistida na rea da sade, para termos idia nocontvamos sequer com um posto de sade que pudesse oferecer cuidados bsicos como: vacinao, pr-natal,curativos e etc.

    Com a inaugurao do Hospital Geral de Catunda, em 11/07/1987, pelo Prefeito de Santa Quitria Haroldo Martins,esse quadro comea a se modificar: tnhamos mdicos plantonistas, atendimento no ambulatrio, fazia-se atpequenas cirurgias, foi um avano. Estava frente do hospital o Mdico Enio Mesquita, a Diretora Administrativa eraLdia Mesquita, irm de Enio, sendo Enfermeira Chefe a Senhorita Sandra Miranda.

    O corpo de enfermagem era composto pelas seguintes atendentes: Antonia vila Jorge, Maria Abreu de Sousa,Elizabeth Mendes da Silva Batista, Luzia Vieira Camelo, Luzenilda Bezerra Muniz, Irene Pinto de Mendona, Maria doSocorro Otaviano e Maiza Magalhes.

    A primeira criana a nascer no Hospital Geral de Catunda foi o filho do Sr. Sebastio Saraiva e da Sra. FtimaSaraiva Serafim, sendo este parto feito pelo Dr. Enio Mesquita e acompanhado das Auxiliares de Enfermagem Maizae Luzia.

    Como dissemos, Catunda dava um importante passo na rea da sade, porm, a situao sanitria era precria. Agua potvel era adquirida em poos ou cacimbas e o esgoto corria a cu aberto, o que implicava no aparecimentode vrias doenas.

    Com a implantao do servio de gua tratada, de postos de sade, da Unidade de Sade Viva Mulher, do Centro deFisioterapia, e posteriormente de um programa de vacinao e assistncia mdica mais efetiva, a qualidade de vidada populao mudou sensivelmente.

    Em outubro de 1998 se formou o primeiro grupo de auxiliares de enfermagem de Catunda, ainda nesse perodo construda e inaugurada a Unidade Mista Elvina Eliza Lima, o Hospital Geral de Catunda passa por reformas eampliao e instalada a Secretaria de Sade em anexo ao hospital.

    Atualmente a sade de Catunda dispe de servios e aes primordiais na Ateno Bsica, assegurando o acesso aconsultas mdicas, de enfermagem e odontolgicas; controle da Tuberculose e eliminao da Hansenase, controleda Hipertenso Arterial e do Diabetes Mellitus; procedimentos bsicos de Sade Bucal e encaminhamento dosespecializados para o Centro de Especialidades Odontolgicas CEO de Sobral; cuidados direcionados sade dacriana, com imunizao e assistncia s doenas prevalentes da infncia, acompanhamento do seu desenvolvimentoe crescimento, atravs da Vigilncia Nutricional SISVAN e Bolsa Famlia; assistncia sade da mulher, compreveno de cncer do colo do tero e de ama, DST/AIDS e planejamento familiar; Sade do Idoso; Sade Mental;Sade do Trabalhador; visitas domiciliares e educao em sade realizadas pelas Equipes de Sade da Famlia eAgentes Comunitrios de Sade; atividades e aes coletivas em Sade Bucal como escovao supervisionada,aplicao tpica de flor e entrega de kits de escovao nas escolas municipais; aes de controle e combate s

  • doenas e vetores atravs dos Agentes de Combate a Endemias e Vigilncia Epidemiolgica; Vigilncia Sanitria;Assistncia Farmacutica; Programa Sade e Preveno nas Escolas; Projeto Olhar Brasil.

    Todos esses programas necessitam do monitoramento e avaliao constante e especfica na perspectiva de levardados fiis aos sistemas de informao. A consolidao desses dados exige que a vigilncia em sade esteja pautadaem informaes fidedignas, atualizadas que reflitam a realidade da nossa sade, subsidiando todos os processos deplanejamento e execuo.

    A conquista ao acesso dos servios de sade de referncia, com a implantao da Central de Regulao CRESUS,com consultas, exames e cirurgias especializadas nos municpios de Santa Quitria, Sobral e Fortaleza foi um passofundamental para a melhoria da Sade de Catunda. Diariamente, para estas cidades, encaminhada uma grandedemanda de pacientes com garantia de transporte ou passagens, alm de realizao de procedimentos particularesquando o servio no disponibilizado ou conseguido pelo SUS.

    Outro avano foi a instalao da Secretaria de Sade em um novo prdio, o que permitiu a estruturao eorganizao das Coordenaes, um maior espao para atender melhor populao e mais equipamentos paraotimizar a realizao dos trabalhos. Os servios de Fisioterapia tambm foram melhorados, com a aquisio denovos equipamentos, aumento dos dias de atendimento aos que necessitam do servio e local adequado pararealizao dos procedimentos.

    Sabemos, no entanto, que mesmo assim a Sade ainda no est pronta e perfeita. As dificuldades, as deficincias,eventualmente apresentadas ao longo dessa trajetria no podem ser motivo para submet-la ao descrdito. Hproblemas estratgicos a serem superados. Afinal, essa superao faz parte de um processo de luta contnua epermanente, como a prpria conquista coletiva do SUS. Todavia, no se podem desconhecer as inegveis conquistasno que diz respeito ao que j foi realizado e de toda confiana da qual dispensamos aos nossos profissionais.

    Os resultados positivos so mais importantes. Estimulamos a competncia participativa e o dilogo entre osprofissionais e gesto, atravs de reunies semanais nas quais se discutem as principais questes da sade.Construmos juntos e com a participao popular o Plano Municipal de Sade e os Planos de Aes em todas as reasde atuao. Definimos cronogramas de atendimento, planejamos atividades e conversamos muito, trabalhamosresolvendo os problemas dentro do nosso contexto. Valorizamos a competncia de cada um e a capacidade de inovarde todos que compem a sade, colocando o bem-estar da populao como pilar fundamental das nossas aes.

    Os primeiros passos j foram dados e como reconhecimento do nosso trabalho, pelo desempenho e atuao frente Secretaria de Sade, no ano de comemorao dos 20 anos de emancipao poltica de Catunda, em pesquisarealizada nos sites dos governos de estado, ministrios, sistemas de informaes da sade e tambm pelo bom usoda verba pblica aplicada, pelos projetos, aes educativas e principalmente pela excelente administrao exercidano sistema de sade local que estamos entre as 100 melhores Secretarias Municipais de Sade do Brasil,recebendo o prmio Excelncia e Qualidade na Sade. Este prmio uma conquista de todos os catundenses!Acreditamos que nossa viso de planejar, refletir, avaliar, de certa forma de carter intuitivo, tornou-se consistentee visvel a partir do conhecimento e aprendizado alcanados.

    Relaes de parceria e laos familiares estreitados entre profissionais e populao criaram um espao de trocas deexperincias que geraram mudanas e ampliao das possibilidades de sonhos realizados. Esse processo rduo queteve a ousadia de fazer da nossa gesto um sucesso, alicerado em uma ao participativa foi construda a muitasmos.

    COMUNICAOA Agncia dos Correios e Telgrafos inaugurada em Catunda na dcada de 50, sabe-se ainda que no dia 25 dedezembro de 1952 instalado o primeiro telefone no distrito, sendo este de uso exclusivo dos Correios.

    No mandato do Prefeito Joaquim Timb Muniz, este tendo muito apreo pelo povo de Catunda doa o prdio ondefuncionava a Agncia dos Correios (hoje funciona a sede do Conselho Tutelar), era 15 de abril de 1979. Ainda naadministrao desse mesmo prefeito inaugurado o monocanal, o ano era 1982. O evento contou com a presena doGoverno do Estado, Virglio Tvora outras lideranas polticas de Santa Quitria e de toda a regio.

    Um outro acontecimento que queremos destacar a chegada da televiso em Catunda, trazida pelo ilustre e saudosoGerardo Abreu, naquela poca Vereador. Dali a alguns anos outras famlias tambm adquiriram seu aparelhotelevisor e compartilhavam com seus vizinhos e amigos nas tardes de domingo, assistindo o Silvio Santos, osTrapalhes... Todos maravilhados com as novidades dos grandes centros urbanos.

    Com o tempo, a chegada da industrializao e desenvolvimento do pas a televiso passa a ser o principal objeto dedesejo das famlias brasileiras e em Catunda no foi diferente. Mas o progresso no pra por a; com a expanso decanais televisivos em nosso pas e muitos deles no sendo de canal aberto, nasce outra necessidade: a antenaparablica que visvel a elevada quantidade nas residncias do nosso municpio, tanto na zona urbana quanto narural.

    Em relao telefonia fixa, em 1996 implantado o sistema de DDD que vai se expandindo em nosso municpio,registrando 1,68 telefones para cada 1000 habitantes, chegando a 343 linhas telefnicas, segundo dados do IBGE de2004. Hoje com contamos com quase 500 linhas atravs do sistema moderno de comunicao DDD. Mas o grandesalto na telefonia em Catunda acontece em maio de 2010, com a chegada da to sonhada e esperada implantao dalinha telefnica mvel (celular) que abrange quase todo o municpio, a era da tecnologia mais presente emCatunda, facilitando a vida cotidiana das pessoas.

    No que se refere comunicao via rdio o municpio recebe informaes atravs de emissoras AM das cidades deNova Russas e Santa Quitria, desde os anos 80. Somente em 1998 so instaladas as primeiras FMs comunitriasem Catunda. Primeiramente a Rdio Comunitria Nova Gerao administrada pelo empresrio Murizete Negreiros,ficou no ar por 04 anos e a Rdio Comunitria mantida pela Associao Santa Madalena com sede no Bairro BeiraRio, atuando por 02 anos. Ambas fechadas pelo Ministrio das Comunicaes por entender que o municpio e pelonmero de habitantes suportava apenas 01 rdio, tendo que ser autorizada pelo mesmo. Sendo assim o entoprefeito na poca Chico Lima - com demais autoridades e representantes da sociedade civil cria uma nova rdiodenominada Planalto FM atravs da Associao dos Defensores da Cultura e da Arte Popular de Catunda, dirigida athoje por sua filha Silvania Lima, na qual foi autorizado pelo Ministrio das Comunicaes, atravs da Portaria N.484, de 22 de setembro de 2003, executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, servio deradiodifuso comunitria na cidade de Catunda, Estado do Cear.

    No podemos esquecer tambm da chegada da Internet j no sculo XXI nas escolas, no comrcio, nas repartiespblicas e nas residncias, que marca uma grande evoluo tecnolgica. Prova disso, uma ferramenta que quebrabarreiras e limites, colocando informaes a disposio de todos, uma realidade, Site de Catunda.

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    Feriados Municipais

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