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Prefácio de José Fonseca, para o livro de : Elizabeth Maria Sene Costa. GERONTODRAMA A Velhice em Cena Senescência e Maturidade Senescência e Maturidade

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Page 1: Prefácio de José Fonseca, para o livro de : Elizabeth Maria Sene Costa. GERONTODRAMA A Velhice em Cena

Prefácio de José Fonseca, para o livro de :Elizabeth Maria Sene Costa.

GERONTODRAMAA Velhice em Cena

Senescência e MaturidadeSenescência e Maturidade

Page 2: Prefácio de José Fonseca, para o livro de : Elizabeth Maria Sene Costa. GERONTODRAMA A Velhice em Cena

O Que é Maturidade?O Que é Maturidade?É a possibilidade de o homem aperfeiçoar-se no decorrer da vida. Há um ideal a ser buscado, porém como todo ideal, jamais atingido plenamente, pois significa a perfeição absoluta ou a transcendência para um estado sobre humano, divino.A maturidade constitui mais um processo do que um estado.O mais correto então é falar em maturescência que expressa melhor um processo em evolução.

Page 3: Prefácio de José Fonseca, para o livro de : Elizabeth Maria Sene Costa. GERONTODRAMA A Velhice em Cena

Existe uma possibilidade gradativa de Existe uma possibilidade gradativa de maturação, o que faz lembrar a alegoria do maturação, o que faz lembrar a alegoria do homem na cruz.homem na cruz.Ela representa os dois caminhos do Ela representa os dois caminhos do homem:homem:

Um é cronológico(horizontal) Um é cronológico(horizontal) e o outro se constrói e o outro se constrói segundo a qualidade de sua segundo a qualidade de sua consciência(vertical).consciência(vertical).

Pode-se passar por um momento com Pode-se passar por um momento com diferentes qualidades de consciência.O diferentes qualidades de consciência.O momento momento m m pode ser vivido com qualidade pode ser vivido com qualidade consciência cconsciência c11cc22... c... cnn

Page 4: Prefácio de José Fonseca, para o livro de : Elizabeth Maria Sene Costa. GERONTODRAMA A Velhice em Cena

Conhece-te a si mesmoConhece-te a si mesmoO “conhece-te a si mesmo” é uma ponte para a maturidade. O conhecimento de si acontece através do desenvolvimento do eu observador, instância que não critica, apenas constata o que se é.O eu observador constitui o eu terapêutico interior, ele conduz ao eu real.O eu real pertence à esfera do ser, o falso eu pertence à esfera do parecer.

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EU IDEAL

Na juventude, o eu ideal ajuda o jovem a lutar, crescer, atingir objetivos.

Na velhice, quando mal elaborado,torna-se fonte de ruminações, negativo pelo que podia ter sido e não foi.

Page 6: Prefácio de José Fonseca, para o livro de : Elizabeth Maria Sene Costa. GERONTODRAMA A Velhice em Cena

O Eu Ideal do velho, em contraposição O Eu Ideal do velho, em contraposição ao do jovem que se projeta para o ao do jovem que se projeta para o futuro, está no passado, o que o induz futuro, está no passado, o que o induz ao saudosismo. O velho imaturo ao saudosismo. O velho imaturo (critica) o presente e valoriza o (critica) o presente e valoriza o passado, a aceitação do presente e a passado, a aceitação do presente e a renúncia do futuro.renúncia do futuro.

Na velhice o futuro é o presente.

EU IDEALEU IDEAL

Page 7: Prefácio de José Fonseca, para o livro de : Elizabeth Maria Sene Costa. GERONTODRAMA A Velhice em Cena

A maturidade é a superação do passado, a aceitação do presente e a renúncia do

futuro.

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Maturidade significa rendição à juventude e à beleza e rendição às limitações, à doença e, finalmente, à morte.O velho maduro tem consciência da transitoriedade da vida, aceita e convive com a proximidade da morte.

Page 9: Prefácio de José Fonseca, para o livro de : Elizabeth Maria Sene Costa. GERONTODRAMA A Velhice em Cena

A criança nasce com uma essência energética que vai sendo envolvida progressivamente por diferentes camadas de influências sociopsicológicas, a personalidade. Este desenvolvimento obedece, portanto, a um movimento centrífugo, de dentro(essência), para fora (personalidade).

Na maturidade, inicia-se um processo inverso, um

retorno à essência, em um movimento centrípeto de interiorização.Trata-se do trajeto do eu superficial

para o eu real, verdadeiro, ou profundo(self)

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CONSTRUÇÃO, DESTRUIÇÃO E

TRANSCENDÊNCIAQuando Freud fala

dos instintos de vida e de morte, minha

interpretação é que ele de refere a três

forças do ser humano e não a duas: construção, destruição e

transcendência.

Page 11: Prefácio de José Fonseca, para o livro de : Elizabeth Maria Sene Costa. GERONTODRAMA A Velhice em Cena

Terceira força

A terceira força representa o impulso do homem na busca da paz interior, do sagrado, do místico, do re-ligare com Deus.O instinto

de morte de Freud, neste entendimento, inclui as forças da destruição e de

transcendência. A busca da transcendência corre pelos caminhos da essência.

Page 12: Prefácio de José Fonseca, para o livro de : Elizabeth Maria Sene Costa. GERONTODRAMA A Velhice em Cena

SabedoriaA imagem da sabedoria é associada aos velhos que

conseguem driblar a estagnação, a depressão e

a rabugice.

A sabedoria implica uma aceitação bem humorada

das limitações físicas e intelectuais da idade.

Sabedoria é mais que conhecimento.Vai além da esfera cognitivo-intelectual.

Embora a inclua.

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Encontramos velhos cultos que necessariamente não

são sábios.Sabedoria significa viver com espontaneidade e

criatividade, continuar criando.

Você deve estar procurando um velho sábio de carne e osso, e não de referência

jornalística ou literária.E tem razão, pois a sabedoria é para

poucos, e raros.

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Bhoghanatar,

O Dançarino Da Felicidade

Page 15: Prefácio de José Fonseca, para o livro de : Elizabeth Maria Sene Costa. GERONTODRAMA A Velhice em Cena

BABAGI

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UM HOMEM EM ORAÇÃO

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JESUS

Page 18: Prefácio de José Fonseca, para o livro de : Elizabeth Maria Sene Costa. GERONTODRAMA A Velhice em Cena

O PEQUENO PRÍNCIPE

Page 19: Prefácio de José Fonseca, para o livro de : Elizabeth Maria Sene Costa. GERONTODRAMA A Velhice em Cena

JOAN SEBASTIAN BACH

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FRANCISCO CANDIDO XAVIER

Page 21: Prefácio de José Fonseca, para o livro de : Elizabeth Maria Sene Costa. GERONTODRAMA A Velhice em Cena

ABRAHAM LINCON

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ALBERT EINSTEIN

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FERNADO PESSOA