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PREÇOS: MO RIOS500 ttO$ E5TACCS «60Q ANNO XXXII —«9b ^^ka r~ M / /1' \\ IIV « sssj m&___WBlcM¦ ti J ] L\vassET^BaB ^Ho—• \^ T>^ \Lj. ' i^ÈM^BT"T^fc3?^BSSSsl BSSSSPE * v* , ^fclv^_jfaf__'wÊ^ "'.^ T '• - ytt^^oJÊ^^i ••! rí-v.-vT^k ,'•/.*.".' "f*w_^'¦''¦''• '• '• rHS?V:''-k R.O DE JANEIRO, 6 DE FEVEREIRO DE 1935 N. 153Í sco no cieco 71 +. I" JVk EWaws^ssW^^^saÇ-***fctj ,1, 1 j :X^_ Ár^^f^^h^W^TM ¦ \ Tomínoff, famoso domador de feras, apresenta ao publico um urso em liberdade. Obriga-o, em. , . . .. seguida, a executar exercícios de acrobacia que tair ta bonra fazem ao mestre como ao discípulo. . . i'°- k«>k ^^Mp" I 0 EMBATEI5^rr~~""N\l "* X^ I ~-'____r*>_'~\ \*__\ U %_./_*. í/ '" \ "*" \ -f~*"^_f\ #>A- __W "ia4^j__^7^iéà:j^^-^o/dl »S)P^íSÍM^É^ m te- ^T^^t_lwWm m$mã_wmA ' (___ _t^^^Ê_\\W-(r^.\___\ C ^^[^^^SaW^W e demonstra que a íntelligencia dos animaes pôde desenvolver-se . . Mas, de repente o domador tropeça... . . . e cahe e, o publico que o urso era de mentira. Não ha mentiroso que não acabe desmoralisadc.

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PREÇOS:MO RIO S500ttO$ E5TACCS «60Q

ANNO XXXII

—«9b ^^ka r~ M / /1' \\ IIV « sssjm&___WBlcM ¦ ti J ] \v assET^BaB

^Ho —• \^ T>^ \Lj. ' i^ÈM ^BT"T^fc3?^BSSSsl BSSSSPE *

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R.O DE JANEIRO, 6 DE FEVEREIRO DE 1935 N. 153Ísco no cieco 71

. I" JVk EWaws^ssW^ ^^saÇ-** *fctj ,1, 1 j X^_ Ár^^f^^h^W^TM ¦

\

Tomínoff, famoso domador de feras, apresenta aopublico um urso em liberdade. Obriga-o, em. , .

. .. seguida, a executar exercícios de acrobacia que tairta bonra fazem ao mestre como ao discípulo. . .

i'°-k«>k ^^Mp" I 0 EMBATEI5^rr~~""N\l

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e demonstra que a íntelligencia dos animaes pôdedesenvolver-se . . Mas, de repente o domador tropeça...

. . . e cahe e, vê o publico que o ursoera de mentira. Não ha mentiroso quenão acabe desmoralisadc.

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© TICO-TICO •-&—> £ — Fevereiro — 1935

_COlM A FITA% VERMELHADE GARANTIA

BO __f^ "1 1' '^^_z___s^ ^5S^¦A" L dBf tff _0>4 >-•¦__ -f-**^, — Si me tivesse dito que era ^C§/IIP lff^_n Iflfll com sabonete EUCÁLOL, nãoUL fl** M>Vlr^i'Vi' precisava puxar tanto!

ÍE ¦awnirW--pn-iJiiAiu.ii.M-! I ap_i^^njfrfi^i',-*^%*M^.^^i'~'"'~^^^^*'****~t*~'"i">"t"'"k***^^^'<V%>*\/«1lJ*\/V,U*,'lj',">y''Ur'*^^ ^ -. ^ ^f-|-»_W^-^-«%-^^i^i^..^^^^l_H.^.I^^.^.^-~-^.l^_S.*-»_

-PEQUENO POLLEGARA' minha mãe

Já deixei de ser pequeno,minha mãe,

mas podes contar-me historias:das Fadas do Bosque Ameno,dos anões e dos gigantes,

de batalhas e de glorias.Eu já não son como dantes, >mas, podes contar-me historias.

Já deixei de ser menino,mamãesinha;

mas antes fosse, antes fosse:era-me a vida um folguedode manhã até á noitinha,doce, terno, muito doce.

Depois... depois... fui crescendo..,porém, fiquei sempre sendo

V**««-****^**<*--*S^**-«*^^

HOMEOVERMILSê forte, caro menino,Sê útil ao teu Brasil!Tens vermes. Não mais hesites,,Tomes )ã HOMEOVERMIL.

]>e Faria & da. — It. S. José, 71e R. ArcIUas Cordeiro, 127 A - Kio

teu filhinho pequenino,minha mãe;

para ti nunca fui grande:serei sempre um bom meniii-— coisa rara, —sempre, sempre pequenino,mesmo de barba na cara.

Já deixei de ser creançamamãesinha,

mas podes contar-me historiascomo dantes:dos Doze Pares de Françado Malazart e a Rainha,dos anões e suas victoriascombatendo com gigantes.Não sou pequeno, mãesinha,mas podes contar-me historiascomo me contavas antes.

Depois que lindo, que lindo,c que tempo não faço isso:ouvindo tua voz dolenteirei aos poucos dormindo;tens na tua voz tal feitiço,que cerra os olhos da gente.

Antes porém que adormeçatu has de por me a cabeçacontra teu seio divino.E eu tonto de somno, ouvindo

a bater teu coração,o engano não presentindo,terei assim a illusãopequenina, muito breve;de tornar a ser menino,quando ouvia tuas historiasda linda Branca de Neve,de reinos, batalhas, glorias,pequeno, bem pequenino..

Podes mamãe começar.Tens na tua voz que eu bemdigo,um timbre bom de ouro antigo.Comece assim, devagar:"...era uma vez ura meninopequeno, bem pequenino,que todo mundo chamava<Ie Pequeno Pollegar......era uma vez um menina..."

Wilson Alves

BARATINHAS MIÚDAS06 desaparecem «om o usa d* aatcoprodueto liqnldo que attrae e exter-tu, na. as formlgninhas caseira» •

toda espécie de baratas."BARAFORMIGA 81"Encontra-se nas boas pharmaciM

Drogarias

"H- U Z E S F E Ul 1 H I IV A 8"Opusculoa Mensaes, de 64 paginas, para Moças e Senhoras — Assignatura annual — 12$000. — Rua dos

Inválidos*, 42 — RIO.LITERATURA .—- FORMAÇÃO —t INFORMAÇÃO

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li — Fevereiro — 1935

Viagem a TangerAs viagens aéreas começam agora

a interessar os turistas pois de factoofferecem presteza e a maior com-modidade. Para esses curiosos re-commendariamos a viagem aérea —Londres-Africa, que é um percursode um dia apenas, e muito intcres-saiiiC

A viagem começa em Croydon —o conhecido aerodromo de Londrese termina no campo de aviação deTanger, justamente a tempo para segozar um bom jantar e talvez aindauma volta de automóvel sob o vellu-doso céo africano...

De Croydon se parte muito cedode manhã e Bordeaux é a primeiraparada. Dahi o aeroplano deslisa pe-

O T I t. O - T I I; o'

nua do Tmuiet

Io paiz ingiez, atravessa o canal quetantas vezes se encapella mesmo semhaver tempestades e depois começa-se a subir os despenhadeiros deDicppe e a descortinar o scenariofrancez e poético.

O aeroplano deslisa então sobreParis, o Sena igual a uma fita bran-ca e sobre os velhos muros da cida-de que parecem blocos de tijolos ve-lando as cercanias... Depois apon-tá a cidade de Orleans com as suastorres esgtiias e a minarete da suafamosa cathedral; depois ainda oglorioso valle do Loire onde se des-taça o districto dos velhos castelloscheios de vivendas brancas e sura-ptuosas...

Em seguida o avião deslisa sobreroitiers com as suas vinhas famosas,Cognac, Medoc, Bordeaux que todos

DESCANSESEUS PES.Para os pés cançados.doloridos ou com ardo-res, basta uma aplica-cão de UNTISAL quese faz esfregando ospes e tornozelos com apalma da máo bem mo-lhada de UNTISAL.

// ^^ / ^^ç^i' V—)A%A^A^^~^w?'¦) / a

^'f^Tf 'tj/JÁ ^-CCe~^ ^y______?a^__,

Diariamente, depois dobanho e antes de calçar-se, esfregue os pés comUNTISAL. Desta forma fi-caráo descansados ecom forças oara o diatodo.

MILHÕES DE PESSOAS O USAM.ilniisalE O DESCANÇO DOS PES

-»-.%-*^"»¦--*- , ^ ,_,.^^V<VI\_^_»^_»S***<"M»*»'*'.*'*—¦'W'*^^ --

conhecem pelos seus vinhos ceie-bres. Em Bordeaux ha nnia paradae ahi os viajantes fazem uma refei-ção sempre regada pelos bellos vi-nhos da região.

Logo após, surge Pyrineus e o paizBasco. Depara-se com o aerodromoe a tres milhas de Madrid toma-seum automóvel e toca a correr paraum hotel elegante. p_ra um apetito-so lunch ou talvez mesmo um agra-davel repouso. Depois, a segundaparada em Sevilha; os estreitos deCibraltar, Algeciras onde se visita alinda fortaleza da região. Finalmen-te Tanger com o seu magnífico cli-ma, quente durante o dia e semprefresco e frio durante a noite.

Escove os seus dentes de manhã,á noite e após as refeições. Escove-os, pelo menos, de manhã, ao meiodia e á noite.

TRATADOS DE PAZL'm grupo de archeologos que pro-

rede a exeavações na Mesopotainia,descobriu um bloco de argilla reco-berto de hieroglyphos que, apó3imita difficuldade, foram decifra-ios. "Constituem o texto de um tra-tado de paz, assignado 9.000 annosantes de Christo, entre duas cidadessumerivas, Lagasch e Unina, que vi-viam em guerra havia séculos. —"Os governos de Lagasch e Unina —eslá gravado no bloco — resolveramacabar com a querella que as sepa-ra. Obriga-se, por isso, a partir daassignatura do presente tratado, aviver sempre em paz c, de commumaccôrdo imploram aos deuses quedestruam aquella das duas cidadesque violai* o presente compromisso".

"CINEARTE" ESTA' PUBLICANDO MODELOSO CARNAVAL

DE FANTASIAS PARA

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ú ' i í c o - f i c o — _ —i 6 — Fevereiro — 1035

ÁLBUM-CONCURSONEÁPTE

'./¦Si

í'í?-

_«*? H£j

Cl^0sfS!>i dos mais interessante»concursos que tém surgido entrenós. e no qual poderão tomar par-te todos os "fans" de cinema, detodo o Brasil, è o que acaba dcsei organizado pela revista "Cl-

NEARTE'*, a mais notável publi-cação cínematographica da Ame*rica do Sul.

f-.ssa revista acaba de editar,para distribuição gratuita — quealiás, já está sendo feita — o* AL*BUM - CONCURSO ¦ CINEAR-TE**, que e um artístico álbumcom espaços em branco para nel-les serem coitados retratos de as-tros do cinema.

Esses retratos serão publica-dos por

"CINEARTE", a partirda edição' dc 1*5 de janeiro cor-rente, num total de seís ou maisphotograpKias em cada numerodessa revista.- até* que estejampreenchidos todos os claros do"ÁLBUM - CONCURSO-C1NE-ARTE".

COMO SE HABILITARÃO OSCONCURRENTES

Uma vez completo o Álbum.com o preenchimento de todos osclaros destina*dos ás photographi-as. o concurrente está habilitadoa tomar parte no sorteio de cinco*enta lindos _¦ valiosos prêmios, novalor de dez contos de réis, cujolocal, dia e hora_ serão annuncia-dos por

"CtNEARTE", logo quetrilham sido publicados todos osretratos de artistas de cinema,destinados a serem pregados no"ÁLBUM". O numero com que oconcurrente se habilitará a essesorteio vem na própria capa da"ÁLBUM,-CONCURSO-CINE-ARTE "

CASAS OUE DISTRIBUEM O" ÁLBUM . CONCURSOCINEARTE"

Os ÁLBUNS são distribui-dos GRATUITAMENTE e po-ciem ser procurados,,desde já. na'"RedàLv-io

de CIM ARA a Tra-vessa do Ouvidor, 34, e nas se-guintes casas:

Shell.Tox — Praça IS deNovembro, 10: Rádios Pilot —Av Mem de Sá. 100; AcademiaScientifica de Belleza — Assem-bléa. I I j-l"; Casa Cirio — Ou-vidor, 183: Silva Araújo & Cia.Lida. — R I* de Março. IMS;F. R. Moreira — Av. Rio Brau-co. 107-10°; Casa do Baslos —Rua Uruguayana. IO*. BiscoitosAymoré Ltda. — Rua da Qui-tanda. 108/110- Z' andar (pro-paganda); Maillot Vencedor -Casa Simões — Rua Hantoft.">• 7 (Copacabana ); Casa Renc— Rua Uruguayana. 50: O Ca-rmzeiro — R Assemblért. 28 $_.

Óptica Inglcza — Rua S.Pedro, 80; De Faria &Coinp. — Rua São José, 74;Ao Bicho da Seda — Av.Almirante Barroso, 13; La-boratorio Leite Colônia —Rua S. Christovao n.* 561.

OS PRÊMIOS DO CON-CURSO

Neste original concursoserão distribuídos os se-guintes valiosos prêmios:

1" — 1 Radio dovalor dc 2:000Í000

2° — 1 Relógiopulseira e bri-lliante do va-lor dc 1 :S00S00O

3° — 1 Annei deb r i 1 hante dovalor de 1:200$

40 _ 1 pei|e Ar-gentée do va-lor de

S° — 1 Estojode perfumariado valor de ..

6" — 1 Vapori-sador do valorde

7* — 1 Lâmpadade mesa dovalor de ....

8- — 1' Vidro deperfume dovalor de

9" — 1 Vidro deperfume dovalor de ....

10" — 1 Vidro deperfume dovalor de ....

11" — 1 Vidro deperfume dovalor de ....

12" — 1 Vidro deperf u m e dovalor de ....

13° ,¦' 8

20»21°

50»

B o 1 s asa escolherdo valorde 1 0 0 $cada uma30 prêmiosd e conso-lação, dovalor de50$ cadaum

Total

SOOfOOO

1:500?000

10 :000Ç0OO

Os álbuns são encontrados nas capitães e cidades do interior com todos os vendedores de

CINEARTE e são distribuídos qratuitamente..

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Rcdactor-Chefe: Carlos Manhães — Uirccíor-Gercnte: A. de Souza e Silva

içoeõrí3| c/e 4^?______£?/_ **^ _f_1_3

UÔUÔ'O poder do'oxygenio

Meus netinhos f

Mais de uma vez tem Vovôfalado a vocês do ar c dos elemen-tos que o compõem, avultando entreestes o oxygenio.

Sem o oxygenio, que tomamosda atmosphera quando respiramos,não poderíamos viver, como não

poderiam tambem os seres dos rei-

nos animal e vegetal. O oxygenio

é, desse modo, o elemento pre-dominante sobre o globo terrestre.

Como Vovô tem dito a vocês, oo.-ygenio constitue a quinta partedo peso de nossa atmosphera, fór-ma oito nonos de água e é cencen-trado na maior parte dos mineraese das substancias orgânicas vege-taes e animaes. Durante muitotempo desconhecido, é a Priestley

que se deve a descoberta do oxy-

genio, em 1774, quando Lavoisicr

O ^_ • • >?

í\7\_ A_______f___ _t_r

/rí\

lançara os fundamentos da chi-mica;

O oxygenio, entre suas proprie-dades numerosas, possue a dc des-

prender calor, combinando-se comcertos corpos. O estado de combi-nação produz o que scientifica-mente se chama oxydação, pheno-meno chimico, pelo qual os corpos

são modificados pela acção do oxy-

genio.Observou-se que, nos homens,

essas oxydações desprendiam ener-

gia, calor e movimento, permiitindoa eliminação dos tóxicos, reduzindo

n'agua os corpos graxos. os ácidos

ou os albuminios.Eis porque os médicos pensaram

em empregar o oxygenio em inhala-

ções, no tratamento das syncopes,obesidade e muitas outras moléstiasem que suas propriedades ultra-vi-taes podem activar o funeciona.mento do organismo.

Muitos ensaios curiosissimos fo-

ram feitos a este respeito, não con.

tando com o concurso de natação

que teve logar em Hunting.

Os três campeões: Ray, Munsny

e Miss Galding, ingeriram grande

quantidade de oxygenio antes dc selançarem n'agua. Os resultados fo-ram os mais satisfactorios e os con-currentes puderam, sem o menocesforço, fazer verdadeiras proezas,mantendo-se entre duas águas semrespirar, o que é uma das grandesdifficuldades da natação.

Munsay percorreu nessas condi-

ções 96 metros, emquanto Miss

Golding nadava 800 metros. Al-

guns instantes depois deram oxy-

genio a Ray, que poude nadar entre

duas águas durante quatro minutos

e trinta segundos.

Como acabaram de ver, meus

meninos, o oxygenio tem applica-

ções valiosissimas na medicina.

O

"CINEARTE" PUBLICA LINDOS FIGURINOSDE HOLLYWOOD

DAS "ESTRELLAS"

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© TICO-TICO — G C _¦ Fevereiro — 1935

.VIAJANDO PELO MUNDO

Londres nos mezes alegrescie ]VIaio e «Jumlio

^**<«-^^^/-^^i^^^VS^^-^^-^^*A1A^^^^^^l^_^^*%^^^i*

Para os turistas que amam os di-vertimentos, as bellas paradas e asfestas dos jogos modernos, Londresé o logar ideal nos mezes alegres deMaio e Junho. A estação aliás ficaanimadíssima e a cidade regorgitade forasteiros de vários pontos doglobo. Justamente é esse o tempo em

que a grande Capital se veste dassuas galas e offerece aos visitantes asua melhor paizagem e o seu climamais ameno e agradável.

Os hotéis regorgitam de viajantes

que accorrem de ou-trás cidades da Ingla-terra e também dos

paizes vizinhos eafastados dr grandemetrópole.

Aliás, chamam sem-pre attenção os gran-des potentados da In-dia, com os seus co-loridos costumes na-tivos e que systema-ticam ente vêm áLondres attrahi dos

pelo bulicio e gran-deza da capital lon-drina.

Dos seus turbantesfaiscam lindas pedraspreciosas e as mulhe-res principalmentefazem a admiração da multidão dostranseuntes pelos seus trajes origi-nalissimos e a sua belleza orientale fascinante.

Os restaurants têm um ar cosmo-mopolita, vendo-se estrangeiros comos seus typos característicos numapromiscuidade alacre e inleressan-tissima.

No grande Derby, nos dias festivos.as corridas, a assistencif. se compõe

de personalidades extrangeiras, prin-cipes e rajahs, presidentes e governa-dores, além de figuras exóticas depaizes orientaes que contemplamimpassíveis os grandes feitos hlppi-cos sem demonstrarem curiosidadeou surpresa exaggerada. Entretantomuitos desses príncipes e rajahsapostam ás vezes sonnnas fabulosasque assombram os assistentes.

As festas que mais se distinguem

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Loja em Londres

nessa estação de Maio e Junho siio:a Exposição na Academia Real, ogrande jogo de polo em Ranelegh eem Hurligam; também as lindas fes-tas dos jardins do palácio de Buckin-gham; a exposição de flores nos sa-lões do hospital cm Chelsea; os ani-madissimos jogos de cricket em Etone Harrow, as corridas famosas doDerby, Asoct e Goodwood. Emfimtodo esse programma é deveras at-trahente e digno de ser assistido pe-los mais exigentes turistas do mun-

do. Além dessas fes-tas, não, faltam emLondres nesse tempo,banquetes e recepçõesdiplomáticas ou emsalões dos aristocratase financeiros conhe-cidos.

As casas e os pala-cios são decoradospelos mais conheci-dos tapeceiros deLondres nesse tempocom os seus balcõesfloridos 3 m prestamainda mais vida ealegria ao ambienteda cidade

Em Bond Street aslojas regorgitam deactividade e anima-

çãc. Uma multidão se comprime nasmontras apreciando as exposiçõesdos artigos e é um desfile incessantediante das vitrines e no interior dosarmazéns de moda

Aos Domingos a Church Parade emHyde Park também attrahe innume-ros curiosos desse aspecto londrinoe pode-se então apreciar nesse des-file dos habitantes da cidade os no-mes mais conhecidos da sociedadeelegante e distineta.

Os turistas jamais se esquecem devisitar os velhos locaes de Londres,a Londres antiga de Dickeus e deTacheray, das velhas praças e dos pa-lados com os seus bellos parques ejardins famosos. Para os que amama tradição, Londres offerece innume-ros pontos deveras impressivos e en-cantadores.

Temple Manning

0 ovo de ColomboHa muita cousa que nos parece

impossível realizar mas que, comum pouco de paciência e de boavontade conseguimos, com relati-va facilidade, fazer. Está nessecaso o facto, tantas vezes referido,do ovo de Colombo.

Christovão Colombo era, comovocês sabem, um sábio genovezque solicitou a protecção dos reispara levar avante o seu sonho dcdescoberta de um novo mundo, aAmertca.

Despresado pelos que o ouvi-ram, Christovão Colombo, persis-tente na sua idéa, conseguiu auxi-lio dos reis de Castela, dos quaesrecebeu as tres caravellas SantaMaria, Pinta e Nina, com, as quaesdescobriu a America. Os homensde valor, os sábios cheios de glo-ria, têm sempre inimigos. Colom-bo os teve e dos mais temidos,.pois todos que o guerreavam maisaçulado. ficaram quando viramque o sonho de descoberta do il-lustre genovez se transformara emrealidade.

Foi deante de alguns desses ini-migos, que Christovão Coombodeu provas, mais uma vez, da suasuperioridade de caracter. Apa-nhando um ovo, Christovão Co-lombo desafiou-os a collocal-o depé, sobre uma mesa sem o auxiliodas mãos. Essa prova foi tentadapor todos elles, mas nem um sóconseguiu fazer o que Colombo,num instante, fez. E o fez de ummodo simples, batendo de encon-tro á mesa a extremidade do ovo,que, achatado, ficou de pé. Todosprotestaram, dizendo que, da ma-neira por que Colombo agira, qual-quer um podia ter vencido a pro-va. Mas o glorioso descobridorda America retrucou-lhes que, fô-ra assim, também, que elle desço-cobrira as terras abençoadas docontinente de que nos orguhamosde ser parte.

Como esse gesto de ChristovãoColombo, podemos ter outros,simples, bem simples, mas que en-cerram, muitas vezes, soluções pa-ra problemas que nos pareceminsoluveis.

V-^^-^^^^^^^^^^^^^^^^VK^^^^^^^^^^^^^^^^^^MW*

Toda criança deve comprar o livro — "VOVÔ D'0 TICO-TICO". A' venda. Preço 5$000

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6 — Fevereiro — J935 — 7 — O TICO-TICO

çao/am

Heapparecera brevemente a "UlusiraçãoBrasileira". Guardando embora o antigo feitioque a distinguira sempre entre todas as revistasdo nosso paiz, essa grande publicação reappáre-cera com um vasto programma em que as preoc-cupações de arte, sciencia, política, litteratura,religião, economia, etc, encontram echo.

Circulando mensalmente, como na sua phaseanterior, a "Illustração Brasileira" conterá, emcada numero, uma synthese brilhante da vidanacional, com os seus grandes problemas e ©sseus factos mais transcendentes, focalisados pelosnomes de maior evidencia em cada especialidade.

Com um programma organisado em taesbases, esse mensario tornar-se-á uma publica-ção preciosa e indispensável, impondo-se desdeJogo ao acatamento da sociedade brasileira e detodos os seus órgãos coordenadores e orienta-dores.

•quanto ao aspecto material, a "IllustraçãoBrasileira" manterá o seu formato magestoso, asua impressão esmerada, em papel magnífico, em-fim, com todos os requisitos de uma confecção ca-prichosa, que fizeram delia, durante a sua fui-gurante actuaçáo na imprensa brasileira, o órgãoescolhido para as grandes commemorações his-toricas do nosso paiz, como: Centenário da In-dependência do Brasil, da Confederação doEquador, do Nascimento de D. Pedro II, doDois de Julho da Bahia, do Plantio do Café noBrasil, etc

Voltando agora a circular, é natural que a"Illustração Brasileira" continue a ter um lo^araparte entre as publicações brasileiras, merecen-dò das sociedades scientificas, litterarias e artisti-cas e dos órgãos mais representativos da nossasociedade, as distincções a que tem direito peloseu caracter eminentemente cultural

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- O TICO -t 1 CO í; — Fevereiro — 1935

®_ I2__âá__ o ÍYIÍJCB

— Nâo te esqueças. O pic-nic ê no domingo, ás 9 horas na ilha . . pernas uma vassoura. No domingo combinado, antes das noves das Cocorocas. — Dizia a um amigo o dono da padaria. — Lampa- ' horas, Lamparina partiu numa jangada para a ilha das Cócóró-'rina nio gosta daquelle homem. Uma vez elle atirou-lhe ás ... .cas.

Pouco -depois chegavam as duas famílias que vinham fazer opic-nic. A festa corria então debaixo da mais franca...

.. . alegria quando appareceu no horizonte Lamparina toda enfeí-tada de folhas de palmeira.

WS—T j^M I\y^^ '^__i-________j N"V*T ^) ir*** ^^y s „__r i _¦__* __í«? __¦i ' -í**** i___l

Foi a conta! Debandou tudo. A ilha das Cócórócas. até então PT. Lamparina ao lado de Jujuba passou a saborear as rabanadas icalma e pacata, extremeceu sob o» pes pesados daquetles campeões gostosas, <.gçijos. goiabada, empadinhas e outros petisío» flue o &&•decomdasapee.,». deiro trouxera. *-\ Comprem "MEU LIVRO DE HISTORIAS", primoroso álbum para a infância, á vend*.

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O TICO-TI(O — 2U — G — fevereiro — 11135

LEÃO, MACACO CiAr r O Rei... do jogo~~7

O l.eão. rei dos animaes. era tirr. habiijogador de cartas e não admittia quehouvesse ;ogador melhor do que elle. Umdia quiz experimentar a habilidade do¦Dr Simão ni__rni partida de poker eperdeu.

Desesperado com a derrota, prohibiuo jojo. baixando o edital seguinte :'

Seria preso e executado todo o bichooue fosse apanhado jogando cartas'Isso bastou para que todos os bichosc;tiizessem jogar e tomassem o...

ftiacaco para professor. Os pri-meiros discípulos que appareceranrç fora«no Elephante. o Urso c o Rhinoceronte.O Dr. Simão não quiz desrespeitar asordens do Rei. mas. os discipulos disse-,ram que...r

CL

\rn\m. •Cmm , ... n M .,,,-,¦ .___,_ —— . '«¦¦¦ , , i — .. 0 M.i^

se responsabilizariam pelo que houvesse O Sapo.porènt. bajulador, correu ao palácio e foi contar ao Rei. Est*.indignado com a audácia dos jogadores, partiu furioso paracastigar os bichos que desobedeciam as suas...,

.. .ordens, tvías. quando viu no meio dos jogadores aher:ejíea figura do Rhinoceronte, retrocedeu com medo deser morto. Foi como leão e voltou como sendeirOj E, depois,baixou outro edital tornando o jogo franco,

Peçam ao papae: — "MEU LIVRO PE HISTORIAS", á venda.

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- — Fevereiro — 1ÍK15 - 19 O TICO-TICO

l>i^ofe>!_.._*o_ȉ.

Chamou a Zuzi e o Zizi eavisou-lhes que o inspector es-colar viria examinal-os.

Faustina estava en-thusiasmada. Era pro-fessora, tinha doisalumnos.

* • no/'

• J.'. ¦_'

i_\ *_)

O Sr. Inspector chamou em primeiro Io*gar a Zizi e perguntou-lhe quem descobriu oBrasil.

De facto Sua Excellencia se apro-ximou fumando um charuto que des-pedia fumaça como uma locomotiva.

7*

mWw sJ^iik fi\ iPm^^

Foi seu Cabral.Em que anno?Tres mezes depois do Carnaval!

_____ ^jtú -____^m\___TTl \^ I f_»-^_K^^BP^\

Ao Zuzi perguntou o que era um mam-mif ero de quatro pernas.

_r- Mammifero de quatro pernas é..:a carroça do leite Hygia, respondeu Zuzi!

O Sr. Inspector não quiz ouvir maia nada. Fugiu co»mo um pocçesso. E Faustina ficou crente de que os alum-nos eram uni colosso!

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O TICO-TICO — 18 — 6 — fevereiro — 19Í55

AVENTURAS DE BROCOIÓ, O MARINHEIRO POPEYE— j t*- 1 ~

— Quer falar com o rei ? Vou — Magestade, uma senhora de-ver se posso arranjar você falar seja falar-lhe! —¦ E'1 minha espo-ao rei sa 7 — Não, magestade.

— Vim aqui para dizer que achoVossa Magestade um rei muitoelegante !

I «r"""*_f-_/// l_r-^_F O/H „*»*"'..**<&•}> ''étM ( /( \í?-fi '•v*' f&xÁ& ^*°**— Muito obrigado pelo elogio!

Será você uma da<- chefes do pa-lacio)

— Ah! Ah! Agora é que eu voumostrar a essa chefe para quantopresto !

^ Era só o que faltava haverno palácio outra chefe. Vae haverbarulho !

(Continua no próximo numero)

Fof o general Primo de Riveraque creou, em Hespanha, a pri-ineira bibliotheea infantil ao ar li-•re. O dictador de então mandou-ainstallar no mais bello parque deMadrid, onde ella ficou constituindoo mais evidente testemunho da cam-panhas contra o analphabetismo. E'sabido que, em Hespanha, numapopulação de 23 milhões de habi-

d ©iisliotlheca

£íúa&>&m%ám^

A bibliotheea das creanças êaberta todas as manhãs, ás 9 ho-ras, por um guarda que delia tomaconta durante o dia e a fecha ao

pôr do sol.

Os ieitorezinhos açodem em

grande numero e escolhem os li-»

tautes, ha mais de 10 milhões de vros a seu gosto, que vão ler de-

indivíduos que não sabem ler. baixo das arvores.

MEU LIVRO DE HISTORIAS — O melhor uresenre para as creanças

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6 — íVíítpÍí-o — KA" - 17 — M n - t 3 t: o

-

^|R_fe ' — RUSSO -- Calça escura, pyjama russo em seda, aalttta-k

flS barrete marron — Balalaica e botas vermelhas S ._s_^^nWmmM ELECTRICIDADE — Saia amarella, corpete e chapéo *AgpmM ^^m_ \^p

" '- vermelhos. Raios em applicação no chapéo, corpete e saia yr \\\\\\ ^^^\_

s^\^J___~__^. ® — COW-BOY— Calça e chapéo de couro, camisa fan- ' _At*$L. ^ fa*W

'y^^^^^T^^Ji- ^y/B taxia' applicações de couro. 10 — JARDINEI. la^^^^vr^ Lm '

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O T I i, H - 1 i I. [I V> — Fevtfftire — i...'>

ri.O-IÍ0- UU GARNATÂL!__F ^ &' x §

//^L-M'-''':^ __J___^^^^^ (Jfcfcèí'-^^^1 ^V -¦ '.'¦ ¦ ,.fl f. .1.-,. ..'¦'.. T~7" n.i.~_~_- ". ' ,l' l~ ¦

/ ^S* 3«!_PI--4_^FrV^\^>'^ >*^__ ' —Toureiro — Costume phantasia combina-v !§S$ do em tafettas verde, amarello e encarnado.^Ül_3_i^R5^^^^S§l Cinto vermelho.

.-¦St f^^^r_-^L/_fc^.?: \\. _y^H__Pn ^ — Dragcneza — Calções e gorro azul Blu-

SSWpX Nl^s/>0 \T^\ C Çyv^r sa t>ranca, franjas douradas.

IgK -X» ;_T „__,)__. ^V"__P|__HÈ* '* — Amor — Calote de tafettas vermelho.11_- JrV X/T wW/\ corpete c!e setim branco ornado de coraçõesI illllissl "y_-_4--PT Yl-i ^^L-g^w^^_^§§^^§_|< y vermelhos.

Íf_r-_-Pá_-Pf 1 ___.___»___ -Xlrf_____l> *' — Excêntrica — Calça ampla de setim es-

vSí_>- I ^r^pK%M__P-_r^EÍN§- "^/iJ-F *

> - iVv tampado. Casaco roxo.

\ /#<vM_____vliS sTi 11\\y^\\Â JC JL ¦'_^t^r^k_-í_->$ VlJ__l ^ ^ -A ^

~~ Pintora — Calça de seda verde estam-f _¦___ 1 „___M_-_t-l -Jm___R__. y y_^OJ______* pada, casaco e chapes preto..vy/fn*': |>' i >__^ nTly >i/r"^-|í ^S-T ^ '^^/'__-*>\ \ l \\ ^

— P_._n._sia — Em setim de coi es diversas.

ly/A^ fvSTwvO/L rAv^vxv- '''^-y m ffi «mas

—- W^ rr^ÉB» .1»

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6 _ Fevereiro — 193S 15 O TICO - TI CO

\Ub* e otaVceMnesTCXTO E ILLUSTRAÇAO DE ALOYSIQ

Os povos primitivos nâo podendo«plicar determinados phenomenos ob-servados na natureza attribuiam a»!Icc origens fantásticas e é assimque o raio foi sempie encarado entreos antigos cc_mp,*uma manifestação dorancor divino,'o que ainda se verificac»tre os selvagens

Deve-se ao gênio" do philosopho(rancei Descartes, a primeira tenta-tiva de explicar a origem do raio que.segundo elle erroneamente pensava,restiHavA da queda dc* uma nuvemSobre outra cgvalmente pesnda. E' in»teressante observar que nestes estudosde physica m..ttreoTogica são frequen-(cmpnte encontrados nomes de me-dicos notáveis brilhando assim longede seu campo de acção_

Boehave. illustre clinico de Leyde,Cuja reputação profissional collocava-o em invejável destaque em toda aEuropa, procurou explicar o raio

, como resultante de gases evoladosda urra. que se in.laminavam no arto prestigio que desfrutava, fez comque esta th.ona fosse uanimi_._t.en te

. ecceitàMais tarde. entretanto, com coube-

Cimentos maiores de electricidade. li-pou-se mais importância ao pheno-" mcrio constantemente observado He«centelhas electricas c_.;o-3ndo nos ai-Io» dos mastros do* navios, nas baio-netas dc soldados e outras extremi-dades Vinha esta observação eviden-ciar a semelhança tntre o raio e aelectricidade. pois já se conhecia ochamado poder das pontas, pelo qu^la e.cctri<*idade se escoa dos condueto-

.res pelos e>:tremos afilados apresen*tando tambem tendência a percorrerum conduetor terminado em pontaquando mergulhado cm um campoelec tricô.

Foi um medico, o Dr. Wall. quemprimeiro notou a semelhança do relam-pago com a scçntelha electrica c cm1755. o physico Grcy expunha a suatheoria cm maior detalhe. Em França,o abbade Nollet inclinava-se tambema acreditar na natureza electrica dorelâmpago e cm 1750 foi premiadapela Academia de Botdeus uma me-mona de Barberet, medico de Dyon. <j_* »dn;ittia aanalogia |á prevista. A memória de Barbcret erauma simples dissertação sem caracter techmeo. ma.pouco depois um grande sábio francez. o physico MRomãs apresentava á mesma Academia interessantetratado sobre a natureza electrica do raia

Em meto dessas idéas ainda um pouco confusas,Surge a figura de um sábio americano, grande cidadrot patriota que teve influencia preponderante na eman*cipação norte-americana, pela qual trabalhou enérgica-mente concorrendo ainda com escriptos patrióticos deaho valor para o desenvolvimento moral de seu povo.

O grande americano era Benjamim Franklin que,S«m ser physico de profissão, ligou seu nome a maisd* um capitulo da physica.' De origem humilde, pois seupae era um simples fal>ncante desabão, começou Fianklin a vidacomo aprendiz em uma fabrica <]«velas, passando depois, a exercer Ooifioo de lypographo. chegando asei chefe de importante lypogvaphiacm Pensylvania

Sempre estudando muito, seusprogqfssos foram rápidos c nota-vew, vindo a se/ deputado e fina!-mente presidente dc assembléa dosEstados de Pensylvania.

DcÕScando-sc a estudos de ele-Clricidade ao tempo em que Romãsrnkiava .tu. trabalho.. Franklinpublicou suas Catta» sobre elecui-

_____ _.1_____- ~" '* T"*-y___^^ A^____5__-_-__________i__~-a^-jS^*^*_____!^V-____T_____-^M---l------J _¦

tiáadc. apparecida* na Inglaterra em 1751. onde se lé* "Os raiossão ondulantes e 2tn ?ig-zag comoa scçntelha electrica"."O raio attmge de preferencia os upiecios elevados e pontudos:do mesmo modo todos os corpos terminados em ponta são mais ac-cessivejs ã electricidade que os corpos dc forma arredondada" "Oraio segue sempre o conduetor melhor, e mais a seu alcance; a ele-clricidade faz outrotanlo sa desorga da garrafa dc Lcyde' (áççumu*lador clectrico).

O raio incendeia as _n_t_ri__ combustíveis, funde os metaes. di-lacera certos corpos, mata os animaes. o mesmo f« tambem a ele-ctricidade."Franklin fo» mais longe, tendo a idéa. bas« de construcção do

para-raios. de guc um conduetor vertical de grande ahura em ligaçãocom o solo poderia produzir o escoamento da electricidade das nuvens

para a terra, «vitando a.slffl e desen-cadeamento do mio.

fis idéas de Franllin, recebidascom desinteressei pelos ingleses, «n*thi.siasn.aram muito os francer.s e ogrande naturalista Buffon quiz pes-soalmente executar a experiência dophysico americano, erguendo no alto

: dc seu cayello de Montbard uma has-te inetailica isolada na base por umaresina. Foi Dalibard. porém, quei»primeiro viu realizada a supposiçã-ide Franklin em experiências feitas emMarly em 1752. experiências que fo-ram recebidas pela Academia de Sei-encias de Paris com alegria indescri-ptivel. No mesmo anno Buífon conse-guiu tirar da haste de ferro de seucastello innumeras scentelhns electri-CdS. As experiências sol.re o assumptose multiplicaram e. sendo ás vezes bemperigosas, causaram vários desastres,inclusive a morte desastrada do phy-sito Richman, fulminado por um raioem seu 'laboratório-

Reconhecendo Franklin a dtfficai-dade de se installar uma barra de ai-tyra conveniente para recolher electri-Cidade nas nuvens altas, teve a inte-ressente idéa de sondar a atmospheracom o auxilio de um papagaio conve-nientemente preparada semelhante àousado como brinquedo pelas creanças,Emquanto Franklin. cm Philadelphia.largando ao vento seu papagaio entdias tempestuosos conseguia obter ma-nifestações clcctricas no fio de canha-mo que o prendia, M. Romãs, emFrança, repetia experiências identí-cas com a cstupcfacçÃo geral úvpovo.

Estava assim perfeitamente de»monstrada a presença da electricidadena atinosphcra e explicada a naturezado raio, como tambem creado o fle»*nial invento de Franklin — o para-raios.

O primeiro para-raios Foi cons-trvido por Franklin em 1760. em casade um negociante de Philadelphia.sendo seu valor logo evidenciado,pois sendo o prédio sttmgido por una

/aisea electrica não houve prejuízos materiaes para onegociante.

Se bem que a invenção de franklin representasseurr.»-«jrande conquista para a segurança publica, -en*con!rou por questões políticas grande opposição entreos europeus (

A Inglaterra não podia encarar com enthusiasmijnada que proviesse de Franklin, pois este concorreu e__jgr.-.nde parte para a, libertação dos Estados Unidos, quedrinou de ser colônia ingleza cm 1776. Os sábios irt--j.c-c. chegaram mesmo á ingenuidade de norar queos par_waios terminados cm ponta constituíam formi*davel perigo, devendo ser substituídos por pequenascsphcras. o que contrariava os mais rudimentares prin-

cipios de electricidade.Em França encontrou Franklí.1

a opposrçãp do abbade Nollet. gran-de autoridade em electrologia e quepor despeito se insurgiu contra ainven«,ão americana, mas aòs pou-cos foram apparecendo os primei-ros para-raios, e a sua grande «ffi-ciência venceu todos os despeites eresentimentos.

Em pouco tempo, ím tndo omundo as hastes metallicas se er-guiam nos altos edifícios duranteas grandes tempestades, era muitodiminuída a 'acção destruidora daelectricidade a.mosphcrica. graçasao nome digno da ma*ima admiraçãodo eminente Benjamim Franklin.-

j7/7_

'VOVÔ DO TICO-TICO" E' UM LIVRO NECESSÁRIO A' CREANÇA. A' venda.

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O TICO-TICO - 14 6 — Fevereiro — 1935

JSXKHGXCIO ESCOLARDESENHOS PARA COLORIR

O c o n d o r O p e II c - v c r m c l h a

Os quatro desenhos desta pagina devem ser coloridos a lápis de côr ou aquarella. Constituem taes desenhosmotivos para os nossos leitores se aperfeiçoarem na bella arte que é o desenho.

' -«- — ——- ¦¦ ¦ - ¦¦ ¦_-¦-—¦¦¦¦ i. ,_.

-_L3^ $vã^

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O c c r> - b o O peixe

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f! — Fevereiro — 19„ -— 13 - • 5 C íí - T I C »

--i_PT^___p_-»»»»*»-ma ¦ i|

j___^_-

W1T i Gavetínha do SaberComo pôde vo-

cê sozinho roubardois saccos de car-vão de dez arrobas?

Senhor Juiz...Foi um momento defraqueza...

Deblermam estavapintando o retratode um senhor, quenão fazia senão cri-

Qticar o trabalho doartista. Perdendo apaciência gritou oprimeiro:

— Basta, senhor,Do contrario, pin-tal-o-ci tal qual é!...

"Meu livro de his-torias" é uma primo-rosa collecção decontos e novellas queas creanças devemler,

O sr. Schtzof, deLeipzig, editou unicalendário nunca vis-to.

Compõe-se de 12folhas — uma paracada mez.

Mas essas folhasapresentam uma par-ticularidade. Janeiroc Fevereiro são im-pressos em papel ma-ta-borrão. Março eAbril em papel decigarro. Mais e Junhoem papel aromalico

e inflamiiiavel, paraJulho e Agosto sãoespantar as moscas,impressos em papelmata-miosquitos. Sc-tembro e Outubro empapel carbono c No-vembro e Dezembroem papel filtre.

Esse cal endarionão custa nada ao•ditor. Todag as fo-

lhas foram forneci-das gra ciosamentepelos fabricantes quevêm nisso uma recla-me engenhosa

Existe mais radionas rochas submari-nas que nas rochasordinárias dos conti-nentes, ensina o dr.Robbey D. Evans, daUniversidade da Ca-lifornia.

O radio é deposi-tado constantementenaquellas rochas pe-Ias águas do mar.

Segundo o mesmosábio americano, aproporção de radiocontido nas rochassubmarinas é dez 5/6.

¦~i -A

A recompensa dabondade está na pra-tica do próprio bem.

Deus não nu de ovalor das nossascbras pela quantida-

v>_>_*-____*

de, e sim pelo modoe pela intenção comciue as praticamos

Perguntaram a Ra-mon y Cajal qual erao seu maior defeito.

Meu maior de-feito? O que me temcustado mais desgos-tos na vida? Pois éa lamentável facilida-de para dar garga-lhadas... respondeuo escriptor.

Minha mãe temmuitos filhos.

Quantos?Nem sei...

Quando acaba de dei-tar o ultimo, já é ho-ra de vestir o que sedeitou primeiro. ..

Um con ceituado'yroprietario provin-

ciano da França teveque ir a Paris. Ac-e.niniettido dc uma

doença, o pobre ho-mem, após algunsdias de resistência áe n f ermidade, falle-ceu, sendo enterradonum cemitério local.

Dias depois, osseus amigos da pro-vincia mandaram le-vantar um túmulo emsua cidade natal, so-bre o q a a 1 foi

\. .."5 ó r -"*¦>

mm»collocada esta lápi-de:"Aqui jaz F. F., en-ferrado na capital daFrança".

No Estado do Te-xas uma pessoa quechama a outra dementirosa e não con-segue proval-o pagauma multa, pois essapalavra é considera-da uma offensa gra-ve.

Quando o impera-dor D. Pedro II seachava já no leito demorte, perguntou aoseu medico se tinhafilhos.

Pois não, Ma-gestade, respondeu odoutor, tenho seis.

Pois bem, dou-lor, quero dar-lheum conselho, que é ode um moribundocom experiência delongos annos. Façaeducar seur filhos

religiosamen t c. Eu,para minha infelici-dade, passei a ado-lescencia sem o in-fluxo benéfico da re-ligião, c tenho estafalia por muito gran-de e lamentável emioda a minha vida.

Tenho procuradosupprir dc qualquermaneira a esta falta,

mas se a luz da re-ligião, se o santo te-mor de Deus, não seinoculou desde cedono tenro coração ena flexível mente dacreança,. nunca maishaverá aquella viva-cidade, firmeza, sin-ceridade, solicitude eenergia, indispensa-veis para que a féexerça nas almasuma influencia tãobenéfica, que as enal-teça e nobilite.

Tende um coraçãoque nunca se endu-reça; um tempera-mènto que nunca secanse, um trato quenunca magoe. — C.Diekcns

?—>No i n t erior do

Congo francez emzona até ha poucoinexplorada, a c abadc descobrir-se umanova raça de pig-

Cá-

_______

míus cujos indivi-duos mais altos nãochegam a ter um me-tro de altura. Vivemisolados na região dcMongimbo em ai-deias compostas decinco a trinta cho-ças hemisphericas.

Conta-se que D. Pe-dro, rei de Caslella,costum a v a nomearpessoalmente os jui-zes do seu reino.

Um dia, vagou noTribunal de Sevilhauni lugar de juiz, etres concorrentes dis-pulavam a honra deoccupal-o. O rei Pe-dro chamou-os a to-dos e, indicando-lhes, com a mão, ametade de uma la-ranja que boiava so-bre a água de umIanque, perguntou:

Que é aquillo?E' uma laranja

— respondeu, semhesitar, o primeiro.

i V- ir ^ry-JM

-- E' metade deuma laranja — disseo segundo, sem re-flectir.

E como o terceiranão respondesse na-da, o rei perguntoude novo;

— Que e aquillo?Então, o aspirante

a juiz servindo-se doproprin bastão áo

5<_Mmonarcha, approxi-mou de si a metadeda laranja que flu-ctuava no tanque,voltou-a em todos ossentidos c, depois deter hesitado algunsinstantes, disse:

Deve ser a me-aiie de uma laranja.

—- E's um sábio!i— respondeu o rei,abra çando-o — evaes ser n o m cadojuiz, porque não tealreveste, como osoutros, a julgi.r semler es estudado htm a.ueslão.

Um fidalgo levou aLuiz XII, rei de Fran-ça, uma lista na qualfiguravam os nomesdos homens mais no-taveis da corte c dis-se ao monarcha:

Asslgrialei comnma cruz os nomesdos vossos inimigose dos vossos desaife-ctos. São esses osque desejam a vossaruína, c. por isso.penso que Vossa Ma-

j es tade nao os deve-rá poupar.

E estão marca-dos com uma cruz?— indagou o rei.

Sim. com umacruz.

Pois bem <—volveu o rei. A cru/,manda que eu csperdoe e elles cstã;>perdoado».

Toda rreanca deve comprar o livro - "VOVÔ D'0 TICO-TICO". A' venda. Preço 5$000

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O TICO-TICO i2 6 — Fevereiro — 1935

As aventuras do Camondongo MickeyiVcitr-.ho cr WaHer D,snty t M B lu-trks. txcfosiriJMÍr p.irj O TICO-TICO rm Sede'c _.ra_J)—— — 777^ 1 77 ~7W*

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_^;___'-l_._._^______________S__Í-__-£i_ hz_!_i _ x___ ______X—LJ

___________ ~ "*^™"-

u

A' proa do navio o capitão Chur-chmouse vê a terra cada vez mais per-to! O navio..

•»—Ç-__?_

.. .atraca, afina!, no cães e o Camon-dongo A.ickcv sahe correndo para casa.Quer ser o...

.. .p.imciro a chegar, quer ser o pri-meiro a abraçar todos os que fica-ram.

A' porta de casa, Clarabella, ao vel-e. solta um grito de surpreza.

E abraça o Camondongo Mickey,pensando estar sonhando.

E diz, ainda, a Mickey que a senhoraChurchmousc está agonizando

1 A. •••"•-" ¦'¦¦'.: —1 SrWI ^' v/-— 'Mas Camondongo Mickey

exclama cheio de alegria c......e dc enthusiasmo: — Eis aqui o capitãoChurchmo.se sáo c salvo! Poucos momentos.._.

...depois a senhora Churchmouseabraçada ao seu «\athaniel querido...

.TTxlf y~ 7. -^- 1 - " -"*¦**. "¦"¦.[ rfeT^giSt/"--^*- ~±_ _l

.. .melhora sensivelmente. — Acra nâote deixarei mais, minha qu^ •*->§! — tx-<-!..ma Nathanitl Churchmou.e

Ao mesmo tempo, o C;:mon-dongo Mickey chama Clarabella e da ilha que vem chegandoCavallinho para lhes mostrar

uma surpreza! E' a mula com os thesouros

(Continua)". ITxTx LIVRO C>E H.STORL.S" E' UM PRIMOROSO PRESE.NTE A' INFÂNCIA.

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6 _ Fevereiro — 1935 11 0 1 Ií! ft - TI C O

JUCA e TITÃ — O banquete

Juco vw, ourro dia, em- uma caso de brinquedos,uma serie de doces de borracho, imitando doces...

... ae verdade, que servem para enganar os papalvos»e loqo se lembrou de preparar um banquete . ..

...poro os meninos da visinriança. Serio uma brinco-deira formidável1 Juca convidou o Zéauinho, o...

... Anastácio, a Titã, o Deolinda e a Pequenita. Serioum «garden-party». Depois de muito brincarem...

...pimenta e de cortiça. Alguns doces agarravam-te ás...chegou a ho.a do tlunch>. Dos doces de borracha mãos dos convivas, emquanto outros esticavam comosahia pó de arroz e tinta preta. Havio bolinhos de... «chicklets». Foi uma pândega!

''Vovô dO TICO-TICO" é o livro de recreio e cultura para a infância. Â'venda.

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ü- &WOutra carta cflígmática offercce-

mos hoje aos nossos presados aini-gui nhos. E1 fácil e os meninos ue-vem deeifral-a envial-a á redacção(IO TICO TICO, porque os decifrado-res qu s assim o fzerein entrarão emsorteio para o prêmio — um bellolivro de historias infantis. As deci-frações devem estar na redacção

IWMAIMMVJ ,-.----" ^•m-.-.-.^m-m-.-.---.

.'.'O TICO-TICO até o día 7 de Mar- ilores eternos do teu íecouheeimei.-

ço vindouro. to".Recebemos 2.G04 soluções certas o

Damos a seguir o resultado da e:ir- t>reiniá»uos a da concurrente:fa enigmática publicada em 21 deNove., bro ultimo: «W PE

NAZARETH VILLELADE QUEIROZ"Obedece a teus pães e rende a

elles a maior homenagem da tua es- Estação de Pirapitingui — E. F. S»tinia e rio teu respeito. Elles são ere- .-ocabs na. listado de S. Paulo.

-¦.-.-.-.^-.-.-.-.-.«¦.,V_-.-..-..V..-..%^."..'-^",..-^..^"."V^

RE AJUSTAMENTO{Entra de "macacão", tendo nua

mãos um parafuso grande e uma"porca" para o mesmo),

O termo hoje mais em voga,Que se ouve a todo momento,1". como os senhores sabem,Apenas: reajustamento.

Por isso eu procuro agora,Segundo tambem o uso,Reajustar, perfeitamente,Nesta "porca" um parafuso.

Hoje, qualquer discussãoTem por causa ou argumento,E como fim principal^Tratar de «ajustamento.

Zangam-se os noivos um dia,

Quando um delles é ciumento..Si depois fazem as pazesE' que houve rcajustamenlo.

(MONÓLOGO)

Brigam marido c mulher,Logo após o casamento;E' que entre os gênio dos doisNão houve reajustamento...

Diz elle e a esposa o confirma:— Questão de temperamento...Entre nós dois c impossívelHaver um reajustamento!

Entra a sogra no "brinquedo",

E grita, com espavento;— Conmiigo é que você nuncaFará mais reajustamento!

O Guedes, quando pequeno,Era um prodígio, um portento;Cresceu e não deu pra nada...Não teve reajustamento.

O Fagundes que tambemDiziam "ser um talento",Na vid i foi um fracassoPor não ter... reajustamento.

Tira o Juca a "sorte grande"Cheio de contentamentoElle exclama: — Agora, sim!Farei meu reajustamentol

Ha no Correio unia greveSolucionada a contento..^— Por que foi? perguntam todos.Questã ) de reajustamento..,.

Brigam no morrro uns malau-dr...

E a policia fica ás toutas...Mas no inquérito se apura,Era... reajuste de contas..

Agora é justo, senhores,Que eu tambem me vá embora;Vou ver si ainda consigo.Reajustar isto lá fora...

[Salie forcejanao por apertar a"porca" -no parafuso oue traz).

F WANDEISJ.KTf

O senhor dará um magnífico presente ao seu filhinho comprando o bello livro "MEU LIVRO DE Hl&TORIAS". A' venda em todas as livrarias,

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6 — Fevereiro — 1935 - 0 — O TICO-TICO

As traquinadas de Jojóca e Gibimba

-Sim senhor! "seu" Gibimba! Lindos bananasl— Mas o Zé careca não nos deixa nem checar perto

dellos

— Bravos. " Pandeló ", você chegou na hora ! O Zé ca-reco nos mandou apanhar aquelle cacho de bononas.Porém, nós não alcancemos. Você quer nos ajudar?

['"^-_l^ ^é^=S^^S==S5Ê~==3r*' n^g

Mal o pobre homem cortou o cacho, os troqui-nas puzerqm-se o gritar como doidos: "Ladrão! La-drão. Pega!"

Não demorou muito para que o Zé careca appore-cesse com um formidável cacete.

<>* df WMmmmWm^> ' WYS^-4 ^^^2^1 M0 " i/f/1

E emquanto estas cousas aconteciam, Jojóca, Rabicó* Gibimba, saboreavam qs deliciosas bananas .,

"Vovô d'0 TICO-TICO" é o livro de recreio e cultura para a infância. A' venua.

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OS ROMANCES D'"0 TICO-TICO"

alguma coisa. Ouça o que desejava saber: supponhamos que tenha no meubolso o meio com que possamos descobrir a pista do logar em que Flint es-condeu o thesouro, a quanto poderá montar esse thesouro?

A quanto, senhor? exclamou o "squire". Sobe a isto: so possuimo-.a pista de que fala, faço equipar uma embarcação na doca de BristoJ. Levo

. oce e Hawkins commigo, e terei o thesouro, mesmo que leve um anno aprocurar. . .

Muito biem, disse o doutor. Nesse caso, se Jim consentir, vamos abriro pacote.

E collocou-o, deante delle, na mesa. O pacote estava cosido, e o doutorteve de recorrer ao estojo para tirar uma tesoura, cortar as costuras. Conti-nham duas coisas: um livro e um papel dobrado e carimbado nos cantos.

Vamos, primeiro, ver o livro, disse o doutor. O "squire" e eu olhava-mos por cima do hombro do doutor, emquanto elle abria o livro. O Dr. Li-vc.ey tinha tido a bondade de me fazer signal para deixar a mesa onde ceara,para vir acompanhar as pesquisas.

Na primeira pagina, apenas uns rabiscos, como os que um homem faz de_-lireoccupadam.nte ou para limpar a penna. Um. desses rabiscos era some-lhante á marca de tatuagem: "Billy Jones e o seu grande prazer". Havia dr-pois: "M. W. Bonés, immediato" — "Mais rhum" — "Elle o teve

'deantede 'Palm Key", e alguns outros fragmentos, na maior parte palavras isoladase inintelligiveis. Não pude conter-me em perguntar a mim mesmo quem "oteve deante de Palm Key e o que elle bem podia ter"... uma faca cravada,nas costas, provavelmente.

Muito poucos informes, disse o doutor continuando.As dez ou doze paginas seguintes estavam cobertas de uma serie curiosade inscripções. Havia uma data numa extremidade da linha e na outra uma.

fc-cmma, como nos livros de contas, eommims; mas em vez de uma resenha ex-plicatlva, differentes cruzes entre as duas extremidades. Em 12 de Junho dede 1745, por exemplo, uma somma de setenta libras era devida evidentemente.. alguém, mas. 'copio

explicação, apenas seis cruzes. Ora aqui. ora ali, no em-,tantb apparecia o nome de um logar. como "deante de Cavacos", ou uma sim-plf_ indicação de latitude ou de longitude, taes como ••62° 17' 20" ou "20*2' 40".

As inscripções se referiam a vinte annos atraz, o montante de cada ins-oipção augmentando á medida que o tempo avançava, e no fim um total se-ml'tinha sido registrado depois de cinco ou seis addiçòes erradas, estas pala-vraa: "o bolo de Bonés".

Não percebo absolutamente nada, disse o Dr. Livesey.A coisa, no emtanto, é clara como dia! exclamou o "squire". Isto é

o livro de contas desse bandido... Essas cruzes indicam os nomes dos naviosciue elle afundou e das eidades que saqueou. As sommas representam a parti,fio tratante, e, quando temia qualquer confusão, juntava qualquer esclareci-mento, como "deante de Cavacos".

ILHA DO THE.OUKO 23

velho, na fúria de descobrirem o nosso esconderijo, de minha mãe e meu, e;ainda que nada tenham levado, salvo a sacola com dinheiro do capitão e unipouco de prata que estava numa das nonsas gaiatas, pude verificar, immedia-lahièflle, que estávamos arruinados.

O Sr. Dance nio podia explicar esta Ecena.• — Levaram dinheiro; diz você? Poi_ b.ni, então, Hawkins, que podiam

procurar? Esperavam mais, com certeza?Não, senhor, respondi; não creio que procurassem dinheiro. Creio, ee-

nhor, que queriam o què tenho no bolso, e, a falar a verdade, desejava pôr isso?jo segurança.

Certamente, meu rapaz, você tem razão, di.se. Encarregar-me-ei. _.quizer.

Pensei, disse, que talvez o doutor Liversey. . .Você tem razão, interrompeu elle alegremente, muita razão. Um gen-

til-homem e um magistrado. . . E agora que penso nisso, será melhor que vá.a cavallo, eu mesmo, cm pessoa, iuformal-o ou informar o "squire".-. MestreI .w morreu, ei» o facto. coisa que estou longe de lastimar; mas levarão a suaworte á couta de um official da alfândega de Sua Majestade, se o quizeremtiplicar... Agora, Hawkins, se quizer, leval-o-ei commigo.

Agradeci-lhe o offerccimento còm effusão, o voltamos juntos para o ro-voado, onde estavam os cavallos.

—¦ Doggér, di-.se o Sr. Dance, você Um um bom cavallo. Leve esse ra-paz na garupa.

Logo que subi. agarrando-me á cintura de Doggfr, o inspector Seu o si-gr.il de partida e seguimos todos cm trote curto pela estrada que conduzia á,"ca3a do dr. Livcsey.

VI

OS PAPEIS DO CAPITÃO

' Fomos muito rapidamente durante todo o trajecto. e paramos, afinal, dc-ante da porta do Dr. Livesey. A escuridão era completa por fora'da casa.O'sr. Dance disse-me que saltasse . batesse ã porta, e Dogger emprestou -meura estribo para me facilitar descer.

A empregada não demorou em abrir a porta.*— O Dr. Livesey está? perguntei.

-— Não, disse ella. Veiu esta tarde, mas tornou a sahir, indo pára o Halljantar e passar a noite com o "squire".

' — Então, vamos até lá. meninos, disse o Sr. Danes.Desta vez, como a distancia era curta, não subi novamcnle para a garupa,

mas fui alçado no estribo de Dogger até ao pórtico do palácio, seguindo depois* longa avenida de arvores despojadas de folhas e illuminada pela lua... D»

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30 03 ROMANCES D"'O TICO-TICO"

cada lado, as construcgões do Hall davam para grandes jardins. Ahi, o Sr.:Dance apeou e levou-me com elle; logo o introduziram na casa.

A creada nos conduziu, por uma passagem esteirada, a uma enorme bi-Irliotheca, coroada de bustos. O "squire" e o doutor, com o cachimbo na mão,estavam sentados próximos a uma lareira brilhante.

Nunca tinha visto o "squire" assim de perto. Era um homem de grandealtura, de mais de seis pés, espadaudo, de physionomia resoluta e bondosa,corado e queimado pelas longas viagens. As sobrancelhas eram bem negras emoveis, dando-lhe a apparencia de um caracter, nada mau, diziam, mas re-eoluto e activo.

Entre, senhor Dance, disse elle com um ar respeitável e protector.Boa noite, Dance, disse o doutor com um movimento d-3 cabeça. E

boa noite, amigo Jim. Que bons ventos os trazem?O inspector conservou-se erecto e empertigado, e contou a sua historia

.orno se tivesse de recitar uma lição. Teriam visto aquelles dois "gentlenieu"•p inclinarem para a frente, depois se entreolharem.. .

Esqueciam-se de fumar, tão interessados e surpresos estavam... Quandosouberam como minha mãe voltara para o albergue, o Dr. Livesey bateu naperna e o "squire" exclamou: "Bravo!" quebrando o euorine cachimbo nagrelha. Muito antes do fim da historia, o Sr. Trelawney (lembram-se de que.sse era o nome do "squire") levantara-se e começara a caminhar pela peçd.e o Dr. — como que para ouvir melhor — Retirara a peruca empolvilhada. eficara sentado, com o ar estranho que lhe davam os cabellos pretos e cortadosrentes,

Emfim, o Sr. Dance terminou a sua narrativa.Sr. Dance, disse o "squire", o senhor se portou nobremente. Quanto

a passar por cima desse soturno e atroz malcreado, encaro esse acto como uma..lia acção, tal qual como quando se esmlgalha um tartufo. Esse joven Haw-kins, quer tocar essa campainha?... O Sr. Dance vae tomar um copo de cer-veja.

Assim, Jim, disse o doutor, você tem o que elles procuravam, não éverdade?

Eis aqui, senhor, disse eu dai do-lhe o pacote envolto em encerado.O doutor examinou-o por todos os lados, como se os dedos estivessem

ávidos por abril-o, mas. em vez de o fazer, metteu tranquillamente no bolsodo paletó.

"Squire", disse, depois que Dance se tiver refrescado, deve, está en-tendido, voltar para onde o chama o serviço de Sua Majestade, mas desejoguardar commigo esse joven Hawkins e leval-o para dormir em minha casa,e permitta que proponha mandar vir pasteí frio. fazendo-o cear qualquer coisa.

Como queira, Livesey, disse o "squire". Hawkins tem direito a maisdo que pastel frio.

Trouxeram, então, um enerme pastel de pombo e o puzeram á mesa.!Cnmi com appetite, pois tinha uma fome damnada, ao passo que o Sr. Dancerecebia outra vez cumprimentos, devendo retirar-se.

ILHA DO THESOURO 81

E agora, "squire"? disse o doutor.E agora, Livesey? disse o "squire!' ao mesmo tempo.Cada um pela sua vez, disse rindo o Dr. Livesey. Ouviu falar desse

tal Flint, supponho?—VSe ouvi falar delle! exclamou o "squire". Se eu ouvi falar delle. é o

que você diz? Foi o pirata mais sanguinário que até hoje andou pelo mar....Dnrba-azul era uma creança perto' de Flint... Os hespanhoes tinham tantomedo delle que, posso-lhe garantir, senhor, ás veras ficava orgulhoso por sa-

^^^S^_-j^^__-_^Jih^^ .' / ^s^~^mÚW~mW^^^y0tíU' ^mm^\^w£fi\ _>3___tf ^

í 9_H m\rMmím\\w^ -^^^L ' n . fj^lf^^—^-- * ''i-> .' g£=_HP

ill_ÍMPfejWl' cBr^ÉWlí ''' I i; i í 1,¦* - S__5___iPr3_i!?S^

O "squire" e eu olhávamos por cima üo honiuro <lo doutor. . .

bel-o inglez... Vi os mastros de seu navio, com estes olhos, deante de Trinidade o patife covarde sob cujo commando o nosso transporte de riium navegava,lornou para traz... sim. retornou rápido para o Porto de Hespanha!

Sim, eu mesmo ouvi contar isso, na Inglaterra, disse o doutor. Mas aquestão é esta: elle tinha dinheiro?

Dinheiro! exclamou o "squire". Não conhece a historia? Que pro-curavam esses bandidos a não ser dinheiro? De que se preoecupam senão dedinheiro? Por quaes outros motivos arriscariam aquellas carcassas de tratantes?

Breve vamos saber tudo isso, respondeu o doutor; mas você está tãoenthusiasmado e faz tantas exclamações, que não me dá tempo para dizer

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6 _ Fevereiro — 1935 O TICO-TICO

AS PHOEZAS DO GATO FELIXiDcsenrio de Pat Suttivan — Exclusividade <TO TICO-TICO para o firas./)

B-v^1 j rr—^B "~~ Aii

~m\'?'l ~~ m^^ ~ ^^ ^.''Vv'^ / Joil

Gato Felix. com formi- Mas. resoluto, voltou .. .o iizcssc; um poma-pe Maf Cato Felix. resolveu insistir'davel vassourada, é a .ra- novamente a entrar na o fez retroceder violenta- Entrou novamente mas, desta feitado para o meio da rua. casa Antes nâo mente para a rua. foi um.

...valente ponta-pé que o obrigou avoltar para a rua.

t, agora. Cato helix está dor- Mas acorda, de repente, e vé um ladrãa

fr—i I>¦ Wyr/ÀAWM-

mindo á poria de uma casa bancaria. carregando uns saccos dc dinheiro

ym¦y-.

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_?.<3 <•"=*: i°_a> sou'^1»

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'-¦ Êf M i^ -^',* l *. *»

Verifica, então, que o banco loifurtado e resolve não tomar...

«¦. .conhecimento do facto, coniinuando adormir. Mas acordando.^

.. deixj a porta ao banco c vae en-costar-se a uma arvore.

É,^L"*J

N- >r:'r . I I. W-'^'

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i;. t

Passa um cidadão e Gato Felix resol- ...a porta, e a esposa, vmdo-lheve acompanhal-o. O cidadão chega ao encontro, fala: — Oue lindotu:,u, abre... presente...

voei traz' Que bello gata preto!

(Continua)

COMPREM O PRIMOROSO VOLUME — "MEU LIVRO UK HISTORIAS". A VENDA,

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T I € O - T I C O — £4 — 6 — Fevereiro — 1935

0 1R1 il) CAPITÃO(Continuação das Vinte Mil Lcgltas Submarinas, di

JÚLIO VERNE) ~ 34

L)'ahi a pouco o Speedy chegou á ponta do ilhéo:dobrou-a sem a maior difficuldade, desfraldou a bcr-g.intina t o brigue, navegando sempre na direcção dovento, surgiu em frente do Mcrcy.

— Que bandidos ! Sempre cá vieram ! — excla-mou Pencroff.

Naquellc momento, junto do grupo formado porCvrus Smith. Ayrton, o marinheiro e Harbert. chega-vam Nab c Gedeão Spilett.

O repórter e o companheiro tinham julgado in-conveniente abandonar o posto do Merci/. de onde jápouco ou cousa alguma podiam fazer contra o navio,e tinham andado bem. Mais valia para os colonosestarem reunidos no momento em que provavelmenteia começar a acção decisiva. Gedeão Spilett e Nabfiniiam conseguido chegar até ali. mettendo-se por de-traz dos penedos, mas não sem serem alvo de umasaraivada de tiros; nenhum dos quaes, felizmente, ti-nha acertado.

Não havia um instante a perder. Os colonos sa-hiram logo das chaminés. Um recantozinho que faziaa muralha de granito impedia que os fugitivos fossemvistos do brigue, mas duas ou tres detonações e oestrepito dos balazios batendo nos rochedos fizeram-lhes conhecer que o Specdy estava a pequena distancia.

Lançaram-se todos no cesto do elevador, subiramaté á porta de Graniic-Hou.sc, onde desde a vésperaestavam fechados Top e Jup, e saltaram d'ali até aosalão; tudo foi obra de um momento. E era tempo.qtte através da folhagem que encobria as j;»nellas, vi-ram logo or, colonos o Speedif, que deslisava pelo canal£ dentro, cercado de fumo. Tiveram até que pôr-sc de

3ado, porque as_ descargas eram incessantes e as balasdas quatro peças davam ás cegas, tanto no posto doMercij, apesar de já ter sido evacuado, como nas cha-j-iincs. As rochas estalavam em pedaços, cada detona-ção era acompanhada de formidáveis hurrahs.

No entretanto, ainda era de esperar que Granite-Housc fosse poupada, graças á precaução tomada porCyrus Smith de lhe dissimular as janellas, quando umabala, roçando pelo alisar da porta, entrou pelo cor-redor a dentro: — Maldição ! Estamos descobertos 1exclamou Pencroff.

Os colonos talvez não tivessem sido vistos, masb certo é que Bob Harvey julgara conveniente apontaruma bala ã folhagem suspeita que encobria aquellaporção da muralha. Fosse a razão qual fosse, o casoé que o chefe dos piratas mandou continuar a alvejaro mesmo ponto, até que uma das balas, rompendo a cor-tina de folhagem, deixou enorme abertura no granito.

A situação dos colonos era desesperada. O ultimorefugio estava descoberto. E, como nada podiam opporás balas nem aos estilhaços,de pedra, não lhes restavaoutro reurso senão refugiar-se no corredor de cima deGranite-Hotise è abandonar a própria habitação a todaespécie de devastações, quando se ouviu de repente umsurdo fragor, acompanhado1 de horrível grifaria !

Cyrus Smith e os seus correram a uma das janel-Ias... Viram o brigue que, levantado por uma espéciede tromba liquida, acabava de abrir pelo meio, sendoengulido em menos de dez segundos com toda a suacriminosa tripulação.

(Continua no próximo numero)

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O TICO-TICO — 23 -

GALE Ri, A- D Of BR A S. L DE; A

6 — Fevereiro — 198?

A N M A .. , ., .,,—..-.¦- _-..-g!,^.,.. i-i ¦¦*-¦¦ ..-. ,..,T"-7.-, ¦¦¦¦- ¦¦-¦ -j.rr. .,:.:-"¦ ¦-- -—...¦ .,.T_.„,..„..,

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2— 1 "' __. l , __, ,. _..; . 1": __Altmann òumpaio e J°s'èda Silva Rondou, doisvalorosos brasileiros do

futuro.

Ivan, campeão de box"peso-mosquito", alumnodo Collegio Americano efilho do nosso collega deimprensa Isaac Moutinho.

Iza, graciosa filhinha donosso collega de imprensa

Isaac Moutinho.

Alfeu Thomé, um estu-dioso, leitor e amiguinho

d'"0 Tico-Tico".

V'*<''*Vs-'V*-N'"'-*'N^-'''\i*_''''VS^^ -**-v-» <w»_N**»»->J**^S-'N*N/S-,l'*'****V*''''»-^'''-'>'^^

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Um encanto para o lar!Um milhão de attractivos, um mundo de suggestões, um dilu-vio de adornos e de cousas que tornam o lar cheio de gra-ciosidade e augmentam a belleza da mulher estão reunidos no

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6 ~ Fevereiro — 1935 -27 Ò TICO-TICO

E quando elle tornar a tossir fazes oapeaker. (Ouve-se fora o vozear demeninos è meninas que chegam),

Estacio — Vae-te embora que osconvidados estão chegando...

Symphronio {Sahindo a cantar):"Quem vae accendê a lampida coma mao... Sou eu... (Sahe e se oc-calta atraz do radio).

Meninos e meninas (Entrando)Boa tarde!...

Estacio e Antenor — Boa tarde!Meninos — Que fesla vae haver,

seira*.Meninas — Estamos curiosas...Estacio — Não ha festa nenhuma."Antenor — Apenas a experiência

de uma nova estação radio-diffusora' c receptora...Estacio — Com uma .interina hu-

mana.Todo —Uma antenna humana?!..,Estacio — Sim, o Antenor.Todos (Incrédulos) — E* histo-

ria... E' potóca...Estacio — Potóca?!... Pois vo-

cê Tão ver. Basta eu collocar amão sobre a lesta delle e a "yalvu-Ja" que elle tem na mão se accen-de...

Todos — Duvjdo! Não creio!...Estacio — Pois vão ver. (Appro-

xima-se do Antenor, põe-lhe a mãosobre a fronte e tosse... A lâmpadaic illumina) — Viram?

Todos (Surpresos) — Oh!...Estacio — Agora vou ligar a cor-

rente ao radio. (Vae até ao appare-lho do radio e finge que toca emqualquer peça. Depois, tosse).

Symphronio (De dentro, como sifosse um speaker). Irão agora onvir.i voz do jove altista...

Antenor (Canta uma cançãoqualquer com acompanhamento in-terno de violões on piano).

Todos (Depois do canto batempalmas) — Bravos! Muito bem.

Estacio — Então, gostaram? (Tos-ze e a lâmpada se apaga).

Todos (Applaudindo) — Bis!Bis!...

Estacio — Calma! Vou repetir aexperiência... (Põe a mão sobre atesta de Antenor e tosse, mas a Iam-pada não se reaccende; continua atossir sem resultado).

Todos — Hü... Você está grippa-do...

Estacio (Tossindo cada vez mais)Isso passa... cora um xarope...

Symphronio (Sahindo de detrazdo radto onde estava acocorado e

VIAJANDO PELO MUNDQ

ISTo rio "Yolg-a.Para os que já passearam na Rus-

si a e ali têm interesses commer-eiaes, não dispensam ura passeiopelo rio Volga, indo em quatro diasde viagem de Gorki que se chamavaantes — Nijni-Novgorod — atéStalingrado — quehoje é a antiga ei-dade de S. Peters-burgo.

E' uma viagemde 1.000 milhas eque se faz entreimpressões agrada-vei.s e inesqueci-veis.

O rio Oka desa-gua no Volga eraGorki e dahi vae-se de trem até Mos-coú. Gorki tem ofamoso Kremlinque ainda é maisantigo 200 annosque o K r em I i nde Moscow. Suastorres e edificiosconstruídos no século 15 brilhamno verde dos morros e na clarida-tie do céo.

A outra parada da viagem é emKazan. O centro desta antiga cida-de, fundada 9 annos antes de Co*lombo descobrir a America, tem 4milhas de extensão. Ha um magni-fico edifício com a forma -de umapyramide e o qual foi construídopor Ivan, o Terrível em 1552 pa-ra commemorar a conquista doKhanato de Kazari, o qual naqttel-le tempo era um centro poderosoMáhometano. Os minaretes dasmesquitas misturam-se hoje áscupolas das egrejas orthodoxas.

com a extremidade do fio na mão).— Não adeanta tussi mais...

Todos (Rindo) — Oh!...Symphronio — Parece que a "to-

matla" electrica tomou um esprilomáu e encrencou... Não ha meio deliga a luis...

Antenor (Rindo) — Está desmas-carada a estação clandestina do nos-so amigo Estacio...

Estagio (Rindo) — O que não im-

No terceiro dia de viagem chega-se a Samara, que é a cidade princi-pai da regiâíi do centro do Volga.E' uma cidade absolutamente mòder.na e muito alegre; no emtanto ape-nas cem uma noite dè viagem che-ea-se dahi ás montanhas Ural além

da capital da Per-sia.

Depois ávista-seSaralcv em cujaparte central; ficaLindens, um par-que maravilhoso pe-2a vegetação luxu-riante que possuee onde se encon-Ira a famosa cathe-dral de estylo me-dieval que pareceter sido transplan-tada da Allemanhapelo seu estylo. Emfrente a essa ca-thedral vê-se umtemplo grego.

No Volga De Saratov á ca-pitai, o navio pas-

sa por steppes, ás vastas planíciesque são características da paizagemrussa.

Camelos pastam' nas margensdos rios e o scenario dós montes aoreder parece phantastico com assuas formas extranhas e gran-diosas.

Em Kamyshin, encontram-se osmelhores melões da Rússia, afama-dos no mundo inteiro.

A viagem do Volga é pois merece-dora de attenção e curiosidade e in-dispensável para os que dispõem dealguns dias de folga para excursõesno território gigantesco dos So-viels. Temple Manning

pede de repetires a canção que osouvintes reclamam.

Antenor — Pois não. Desde quefaçam coro eommigo.

Todos — Faremos, sim, faremos!.«Symphronio (Corre ao radio,

atraz do qual se oceulta e annuncla)— Vão ouvir outra vêis de novo avoz do jove altista Antena, qui óantenna e é tenô ao mesmo tempo...

Antenor ((Canta, e iodos fazemcoro).

Eustorqio Wanderley

"VOVÔ DO TICO-TICO" — Um thesouro para as creanças. — A' venda. Preço 5$000.

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ÍJ — Fevereiro — 19S _'ffigm O T I (! O • H í. 0

Bi?©,.

lendo aca_>aclo de almoçar, Azeitona foi para oquintal fazer a sesta. Ali o pretinho viu um enorme pede jamelão todo carregado de pequenos fructos

Contrastando com aquillo havia tambem um...

..pequeno pe de abóbora. Azeitona concluiu que omundo estava mal feito, pois uma grande a. -vore dava tao pequenos fructos ao passo que •uma simple. ramaçjem, produzia fructos enormes. '

- Pensando nisso , Azeitona adormeceu e sonhouque o pe' de jamelão dava abóboras e o deabóbora jamelões. Assim estava certo.'

Mas uma forte rajada de vento Per com queuma das abóboras despencasse Ia de cima ecahisse na cabeça de Azeitona. Assustado, opretinho accordou...

Pensando no sonho que tivera - Azeitona con-venceu-se de que elle e que estava errado. _ín-çjuem poderia fazer a sesta debaixo de umpe' de abcbo"" sem ficar sujeito a ser esm.-çjado pela queda...

.. - de um fructo. Tomando este sonho'"/por licção, Azeitona vivia a dizer a bolão'que tudo nomundo estava certo e tinha aSua explicação...

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O TICO-TICO — ,d 6 __ Fevereiro — 1935

P. K FO... TOCA(SKETCH RADIO-ELECTRICO)

Personagens:

Antenor )Estacio ) irmãosSymphronio — Criadinho preto.Meninos e meninas da vizinhança.

Scenamo

I7m« Sala, terraço ou jardim, ondeha um apparelho de radio.

Estacio (Entra e chama o ir-mão) — Antenor!... Vem cá. (Ti-rando do bolso um jornal)

Antenor (Entrando) — Que ha denovo?

Estacio (Moslrando-lhe o jornal)— Vê que noticia interessante vemaqui no jornal.

Antenor (Lendo para si) — Re-tdmente. E agora eu tive uma idéa...

Estacio, — Qual é?Antenor — Escuta. (Fala-lhe-ao

ouvido).Estacio — Magnífica!Antenor — Então vamos tratar de

pòl-a em pratica e quando os nossosamiguinhos chegarem vão ficar ma-ravilhados.

Estacio — Elles não devem tardar.

, Antenor — Chama o Symphroniopara que elle vá buscar uma lâmpadaelectrica com um fio bem comprido.

Estacio — Para que?Antenor — Para servir de valvu-

Ia. Eu que me chamo Antenor e seicantar serei a antenna e p tenor, aomesmo tempo.

Estacio — Bem lembrado. E eu•que me chamo Estacio, serei o che-fe da estação... radiophonica.

Antenor — Está combinado; Cha-

pia o Symphronio.Estacio (Chamando em voz alta):

Symphronio! O* Symphronio!...Symphronio (De dentro e como

se cantasse) — Já vou, seu Esta-cinho...

Antenor — Elle já vem cantan-

[do.Estacio — Continua com a ma-

nia de ser artista do radio...Symphronio (De dentro canta

qualquer cousa e depois entra, fa-íando como si> fosse um "spcaker"'de radio) — Acabaram dc ouvir oquerido artista Symphronio More-

no, verdadeira revelação do nosso"broadicastingue"... (pronuncia er-radamente como está escriplo).

Antenor — Não é broadicastin-gue que se diz, ó Symphronio.

A palavra ê ingleza...SvMPimoNio — Eu bem que seio,

teu Antenor; mas porém eu sou bra-sileiro e tenho de fala nosso indio-ma nacionâ e não a linguague ingrê-za; tá'hi.

Estacio — Vae buscar uma Iam-pada electrica com um fio compri-do.

Symphronio — E pra quê, minhagente?...

Antenor — Depois verás. Devesligar a extremidade do fio á "toma-

da" de corrente que ha lá denlro.Symphronio — Sim, senhor. Mas

olhe. Hoje vem menino aqui "pra

caju" e eu tenho de cOpeirã a mesalá dentro.

Estaciq — Sabemos disto e lerástempo.

Symphronio (Sahindo) — Oramuito bem... (Canta qualquer mu-sica).

Antenor (Chamando) — O' Sym-phroniol Escuta...

Symphronio (Deixando de cantare voltando) — Que é que hai?

Antenor — Nãcdemores... .....Symphronio — Eu queria pedi

um favo a ambos os dois.

Estacio (Rindo) . — Ambos osdois...

Antenor — Dize qual é.Symphronio — E' não me chama-

rem-me de Symphronio...Estacio e Antenor (Rindo) — E

como ha de ser, então?Symphronio — Eu vou sê altista

do radio e vosmincês vão logo seacosiumando-se a me chamar-me desynchronio. '

Antenor (Rindo) — Synchro-nío?... E' bôa...

Estacio (Rindo) — Bem achado...Synchronio!... Pois vá lá, seu Syn-chronio! Volta logo...

Symphronio (Sahindo, contente ea imitar'a voz do speaker) — Irãoouvir agora ao nucraphonico a vozdo jove altista nacionâ SynchronioMoreno cantando a canção: "Foi ei-ia". (Sahe cantando) — "Quem que-brou meu violão de estimação...Foi ella"...

Antenor — Aquelle moleque étim numero.

Estacio — Moleque, não. Elle dizque ê moreno e que está assim maisqueimado pro causo dos raio supra-violetas da praia de Copacabana...(Ri).

Antenor _ Ahi volta elle...Symphronio (Entrando com uma

lâmpada electrica ligada a longo fioe que se accenderá a seu tempo) Prompto a lampida. E' mais milhoaccendê logo qui os minino mais asminina não tarda chega por ahi.

Antenor (Tomando a lâmpada)— Tu vaes lá para dentro e quandoo Estacio tossir darás a volta nocominutador para que a lâmpada seaccenda... (Dissimula o fio electri-co sob o casaco).

Symphronio — E lampida accesaé bom pra tosse? Não sabia...

Estacio — Não tens nada com is-to. Tens de fazer o que se manda emais nada.

Symphronio — Já se/o: Assimque o senho tussi eu, bumba... douuma cotfié^do xarope... (Faz o ges-to de quem torce uni commutadorelectrico).

Antenor — Que xarope?!...Symphronio — O xarope da Iam-

pida accesa...Antenor (Rindo) — Justamente.

O mais luxuoso e útil brinde para as creanças 6 "MEU LIVRO DB HISTORIAS", á venda emtodas aa livrarias..

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Fevereiro 1935 o r i c o - t i c o

Nossos*-*"*• ¦ . '. ii ii i, . in. i,:-

• TADO DO -CONCURSO **.* 1

M%xãyVym?TmmnúUm^m^^ymmm^W

• . ¦ Sof-:xt.o exactú dc- concurso

Solucionistas: — Leonor Nogueira, Clecy F rto, José Rezende, G&sa Duarte, Olynijno Tavora^Krfj Faller. José Lemos Jr,» Dora Perra-cini,Amélia Carolina dc Souza, 1aracy dc AInukla Al-varez, Maria Apparecí Ia Almeida, Neuza Carva-liictra, João' B. Lemos, Léa Movais, Inerte Pc-veira da, Motta, Celina <»Io*ia Alonso, Ary Fer-reira de Macedo, Wallacc C. Barbosa. Alc\an*»dre Ney de O. L., Sebastião d'Ângelo Castanhei-ra, Ifaydc Torto Barreto, Paulo de ÔHvetra •O'--'1-*família, On,ar Alves de Carvalho, Ndo G. deMattos, Luiz Carlos de Camargo, Lygia de Ca-¦cargo Coeé, Qwerbèck líerlinck da Silva, HettaJlariante Silva, Ilza Fernandes Bereco, TalftaCaídas.

Foram premiados com um liiiílo livro dc histo-rias infantis os. seguintes cone tir rentes;

LYCIA DE CAMARGO CÊCfcV

residente â rua Humberto Primo n.° S2 — QdOPinto,

YARACY DE ALMEIDA ALVES

residente,') nia Salvador Corrêa n." 4 0 — Çam-pos, Est;;dn do Rio,

ARY FERREIRA DE .MAC EDO

residente á rúá Maia Lacerda n.° 151«pya* nesta CajpítaU

Cidade

KESULT.VDO DO CONCURSO N." 2

Respostas cerlaxt

1." — Cana — Papa.2." — Fonnjjr,».il.* —¦ Mamãe.4." — Raspar — Gaspar.5." — Fado

Stíluíiouistas: — Elza de Menezes Freitas, I>il|OQ de Miranda Cunha, Maria Ruth de An-irade,Irineu Victoríno, Ennio Passos, Flávio de Olivei-ra, Cláudio Michelini. Yidal de Negreiros, CláudioMijrucz Basto/ da S'lv», Mjrrfam César Baptista,Julio D.-Couto, Fernandes Severino Prestes. Pm»-lo Sizcnando Teixeira, Talita Caldas, Olga JanscnRodrignes, Cassio de Paula Figueira Freitas,Herte P. doa Santos, Uorvasal Pires, José .\t.Crt-atiy, Anuindo Pinheiro, Elysio G', Garcia, JoãoB. Lemos, ZÕé Novais, Denizé Lima, Leonor No-glielra, Efb Faller. Newton (',. Godoy, llüton l'u-irias, Maria Eugelisa de Magalhães, Clecy Porto

O TICO-TICOrropricüaile Ja S. A. O MÁÍSlO

EXPEDIENTEA S S I O N'• Á T U B 1 S

Brasil: 1 tínn.6.'.... 25$Q0ti6 mezes. .:.;. lCfOO'}

Estrangeiro : 1 'armo 75Ç001)C jaezes 3SSO00

As assignauiras começam sempreno dia 1 do mez em que íoixm lo-raatías e serão aceeitas annual' o*isemestralmente. TODA A COHRES-PONDEIÍCIA como toda a remessade dinheiro, (que pôde sei- feita porvale postal ou carta com valor d**-ciara-lo), deve ser dirigida á 3. A.O Malho, Travessa do Ouvidor, 34— rtio. Telçphone: C-Í422.

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Empregadas com successo nas moléstias do et-loiiíago, ligado ou intestinos. Essas pílulas, alémde tônicas, são indicadas ras dyspepsias, doresde cabeça, moléstias do figado e prisão de ventre.São um poderoso digestivo e regularizador da*fniieções gastrodntestinaes.

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Cardoso, Xely Pcçanha das Santos, OSWí*Ido Can*-dido de Souza, Neuza Cavalheira. Amin Alta,Amélia Carolina de Souza, Célia Santinho daCruz. Pedro dc Azevedo, José C. Brandão, Ma-ria Apparecida Ferreira, José dc Freitas Leal, Er-inclina. G. da Cunha, Dora Perracini. Leonis^o So-crates IL, Dantnn César flautista, Heny Martins

- Carijó, David .Dtwrad. Xonr.a Amorim, MariaArlette Pinheiro, Mauricio C. Ferreira Lima, La-crte P. da Motta, Celina C. Alonso. Giilmar Diasde Alcântara. Vinicio dWngtlo, Geor*?ette Belmon-te dos Santos, -Milton da Silveira, Dulce MariaN., Paulo de O. Quintanillia, Ornar Alves dcCarvalho, Alice Chaves, Ebert \"ianna Cfaamom.Luiz Carlos de Cancrgo, David Wicdraer .Vio,Maria Tíioreaa d;v Cosia Bastos. íiuth Amex-ca.BaMuino Feio dc Lacerda, José dc Ar anjo Pinlui-ro, Wãlkirio de MeHo Fiai to.

¦Alá livro dç Histo»i cre:'.ncas cs seguintes'concurientes: :

ELZA DK MENEZES FREITAS

te á ma Antunes Maciel n.* 131. S»oChristovão, nesta Canital.

ENNIO PASSOS

ia Lcvindo Lopes n.° 570, Ccllo Ho-e Minas Gcraes.-

CONCURSOS ATRAZADOS

m» 101

mistas: — l.ronidas Milioni, Maria I.tti-ra dp./ütleiroz, José M. 'iilahy. Vicente dc Pau-

alho, J"ão Ubsco I.cmns Ferreira, Joanoimho Cornada, liza dc Almeida Porto, Ccy-

¦ki d.-c liai ros Correia.

M." 102

SohàuwUiasi— Alice dç Carva"no Faria. João':., ferreira.' l!/a' dc Almeida ..Porto, Hojsa deBáírofi ("orieiá. Armando A. j-V reira, AbigrlieriJacome de Araújo.

;;.*¦ 103

.: — Carlos J"sé Cabral Duarte.J"-é .M;;d*.;u!o Citaliy, Antônio José Caetano daSilva fc-tettp*, Vt'ra NoriKanno Aztvcdo, llza . deAlmeida Porto, Geysa de Barros Correia. DorvasalPire;*, Leda de Carvalho, Vicente de Paula LcssaPereira, Maria de l.ourdes (iarritauo.

K.° 104

Séluciofiutas: — José JT. Gttahy, AntoniQ Tos*Caetano da-- Silva Sctto, Marina Espinha. Walt«rAffonso de Melio. Geysa de Birros Corrêa. AdibOtirra, Dorvasal Pires, Nieéa C. Garritauo,'lias|e Almeida P

K.» 103

Sàlacionístat; — Anlonio Ferreira, Joaquim B.de Freitas. Altair Terra, Ilaroldo L. Alquáres.Irineo Simon. Walter Simon, Wanda C. dc Al-1 •uqueniuc, Maria L. Gonçalves, Antônio SadaDa,Maria Amélia C-ãroeitOj Uanir Correia. JtJitahy. IH:ce de A. Machado, Adacyr l.opcf,Amadeu Guida, Oswaldo Toledo, Leonor AntunesRibeiro, Elza Aloy, Ermelinda G. da Cunha, ErbFaller, Ofymplo' Tavora. Alaõr José Pereira' daCosta, Lucy \'asconeellos, Athenas do. Esph'i<oSanto, Ãlba Corrêa, João Toledo Pereira, Mau-rício C. Ferreira Lima. Celina (jloria, Alcxa-jdreM. Cardoso. Edon Pacheco de Oliveira. AlicuToncllo, Walter Monteiro Hcrtholo, Newton G.Alvares da Silva. KU> César Bapiista, AtnancioEsteves. Magda Pimenta, Wallace C. Barbosa,Maria Figueiredo l.eite, José Paula de Moura.Eueíydes Madeira, Maria Cecilia Werneck, Louri-vai Santos, Çaro-iaa dc Oliveira Barbosa, AdyrN. Pereira.

O mais luxuoso e iitil brinde parans creanças é ".Meu I.ivro <le Histo-rius", á venda em todas as livrarias.

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O TICO-T I CO -'39 — fe — Fevereiro — lítáS

C O N c u I! s O - N 11

Para os leitores desta Capital e dos listados

i ML——í^- .BB—»———mo ^^ II*

Um novo concurso de palavrascrnzadas offerecemos hoje aos nos-sos leitores. As "chaves" do concur-so •«ão as seguintes:

Ilorizontaes:

— Bola grande.6 — Ente.9 — Chegar.

11 — No chapéo.12 — Material de construcção.14 — Preposição.15 — Irmã da mãe.10 — Lista.17 _ Frueta.19 — Advérbio20 — Tenho conhecimento.22 — Cidade do Esvpto.

Verlicaes:

— Artigo no plural.— Código.— O que se respira.—¦ Nome de homem.

8 — Insecto.10 — Base da planta.11 — Sem importância.13 — Nota musical.14 — O que se respira.18 — Soberano.20 — Sobrenome.21 — Verbo.

acompanhadas não só do vale quetem o nnmero 11, como tambem daassignatura, idade e residência doconcurrente. Para este concurso, queserá enccrralo no lia 27 de Feverei-ro vindouro, daremos como prêmiosde Io, 2° e 3o logares, por sorte, en-tre as soluções certas, tres livros il-lustrados de historias infantis.

As soluções devem ser enviadasredacção d'0 TICO-TICO, separadadas de outros quaesquer concursos

PARA OCONCUBÍO(^mMN!

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\oà«- A.ncWlToin»0 •

sw*z\„JS****^ . fP»

mv* íí*"*fria o«9[?.ií>

C O N C ü R S O N. 12

Para os leitores desta Capital e dosEstados próximos

Perguntas:

f 1" — O que é, o que é que estásempre landando e não sahe do lo-gar?

(4 syllabas).Wolmer Ferretrx

2* — Qual o animal feroz que temnome de medida antiga? .

(2 syllabas).Odette tosta

3* - Qual a bebida formada peloudverbio e pela virtude?

(2 syllabas).Sylvia Mello

4' — Qual a parle do corpo quecom a inicial trocada é animal?

(3 syllabas).Carlos Coelho

5* — Qual o nome de mulher quediz que a mulher estudava?

(1 syllabas).Dtrcéa Louraes

Eis organizado o novo concursocom cinco perguntas fáceis. As so-lucões devem ser enviadas á redac-ção d'0 TICO-TICO, separadas dasde outros quaesquer concursos, eacompanhadas do nome, idade e re-sidencia do concurrente e do vale n.12. Para este concurso, que será en-cerrado no dia 23 de Fevereiro, da-remos como premios"de 1" e 2° Io-gares, por sorte, entre as soluçõescertas, dois ricos livros de historiasinfantis.

Ü#^PVALE

PAPA OCONCURSO

Ni 12

OS ÓCULOSA genial invenção dos óculos de-

vemos a Roger Bacon, grande sábioe philosopho do século XIII que in-venlou o vidro de augmentar e "pro-

phetizou" o microscópio e o telesco-pio, e a Alexandre di Spina, um mon-ge de Florença. Estes dois homensdirigiram juntos muitas experiências1scieiilificas em volla do anno 1280,e é dessa época que datam os óculos.

«I

Doenças das Creanças — ItcginicnsAliineiilarcs

DU. OCTAVIO DA VEIGADlirctor do Instiuilo 1'astetir do Rlò de Ja-rciro. Medico da Crèclie da Casa doa Eu-r«"-tr>s. Do consultório de Hygiene Infantil([). N. S. P.). Consultório Roa RodrigoSilva. II — 5.» andar 2.\ 4.» c 8." de *ás G horas. Tel. 2-2G04 — Residência: RuaAlfredo Chavea, 4S (Botafogo) — Tel. 6-OJÍt

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Ç __. Fevereiro — 1935 31 — O T i c: O - T f í! o

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^oiOmHaJoí(Gantondonge IHictíetj

O uCamondongo Mickey", o famoso e querido Ratinho Curioso que figura emtodos os números d'0 TICO-TICO, está, em magníficas aventuras, illustra-

das a cores, constituindo uma edição extraordinária d'O TICO-TICO,

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AS AVENTURAS DO ÇHIQUINHO O peso p>os*»clo

Çhiquinho recebeu a visita estimadado seu amigo Chico-Boia que, hamuito tempo, não dava um ar de suagraça. A sua transformação, porém,era completa; o Chico parecia doistal a sua robustez. — Como engor-

daste tanto, disse Çhiquinho, e crescesteassim? — Ora essa, comendo e dormin-do muito, vida de suino! — Bem, dissea Lili, vamos almoçar, e apresentou aoChico uma cabeça de porco assada e re*cheada. — Oh! Que belleza, como me...'

....aguça o appetitc, mas, não possocomer, o medico mandou-me fazerregime; só posso tomar chá comtorradas! Depois foram todos pas-sear e assim, lembraram-se de darum passeio de carro. Benjamin. . .

. .. sahiu correndo para pegar o cavallo e pôr no carroo, minutos depois, estava o cavallo atrellado, promptopara partir. Çhiquinho tomou as guias e gritou: — Va-mos pessoal, embarquem e partamos! — Eu, disse a. , .

i—; de-^

CARLOS MANHÀESfv

... Lili, quero ser a ultima! E, em seu logar, embarcouo Chico-Boia. O carro rangeu e arriou com aquelle peso-pesado, com as rodas quebradas; até o cavallo ficouadmirado de tanto peso.

Dvro de alta finalidade cultural, série dc contos de vivo int^esse

para a infância, artisticamente illustrado poi Cicero Valladares. —Preço 5$000. — A' venda nas livrarias de todo o Brasil.