pré - registros no reach – o dia seguinte

Pré- registros no REACH Pré- registros no REACH – o dia seguinte– o dia seguinte

Nicia Maria Mourão Henrique07 de abril de 2009

MH Cursos Gerenciais/abril 2009

Cronograma de implementação do REACH

jjá estamos aqui!

já estamos aqui!


Expectativa Inicial Realizado no pré-registro

Registro

30.000 substâncias produzidas ou importadas pela EU acima de 1 t/ano

200 mil registrantes

143.000 substâncias pré-registradas

65.000 registrantes

2,5 milhões de pré-registros

Muitas preparações e substâncias isentas pré-registradas

Muitos downstream users fizeram o pré-registro desnecessariamente

Breve resumo sobre expectativas do REACH


Número de participantes no Pré-SIEF

Número de Pré-SIEF's

1 - 9 93.428

10 - 24 35.439

25 - 49 9.734

50 - 74 2.733

75 - 99 1.290

100 - 199 2.006

200 - 499 1.114

500 - 999 287

1000 - 4999 138

≥ 5000 2

TOTAL 146.171

Número de participantes no pré-SIEF

Fonte: ECHA


de Porte de empresas segundo SEBRAE e IBGE:•Micro: com até 19 empregados

•Pequena: de 20 a 99 empregados

•Média: 100 a 499 empregados

•Grande: mais de 500 empregados

Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) consideradas: 23.2 - Fabricação de produtos derivados do petróleo + 23.4 - Produção de álcool + 24 - Fabricação de produtos químicos + 27- Metalurgia Básica

Considerou-se apenas atividades ligadas a substâncias e preparações . Não foram incluídos os artigos.

Parâmetros de consulta adotados


Número de empresas em setores afetados pelo REACH

apenas substâncias e preparações

Fonte: IBGE

Região Número de empresas

Participação %

Brasil 23.031 100 Norte 841 3,7 Nordeste 3.149 13,7 Sudeste 12.167 52,8 Sul 5.650 24,5 Centro-Oeste 1.224 5,3


Porte de empresas Número de empresasTOTAL BRASIL 23.031Micro Empresa 19.212Pequena Empresa 2.754Média Empresa 819Grande Empresa 246

Porte das empresas nos setores afetados

TOTAL: 23.031


Universo de empresas a serem afetadas

Não só as exportadoras diretas mas também aquelas que fornecem insumos e matérias-primas que serão incorporadas à produtos exportados para a União Européia.


Porte de Empresas Pessoal Empregado Participação %

micro empresas 13.877.083 33%pequenas empresas 5.861.069 14%médias empresas 5.811.923 14%grandes empresas 16.075.280 39%TOTAL 41.625.355 100%

Pessoal Empregado por Porte de Empresa

Grandes empresas 16,1 milhões

TOTAL: 41.625.355


Salários por porte de empresas


Euros

Exportações Brasileiras para a União Européia – 2008

itens selecionados valor - mil US$

álcool etílico 686.642

derivados de petróleo 698.201

indústria química 2.228.724

siderurgia 2.010.383

metalurgia 1.570.731

TOTAL 7.194.681 Fonte: Aliceweb/MDIC

OBS: Exclui artigos exportados


Alternativas de Atuação

Importador Representante próprioRepresentante legal

MultinacionaisGrandes empresas com escritório comercial na UEProdutoras de commoditiesEquipe de apoio no BrasilContratação de consultoria na UE.Grandes volumes Registro na 1º etapa

Empresas de médio portePortfólio variado de clientesAtuando em mais de um paísNúmero médio de substânciasRegistro na 1ª e 2ª etapas

Empresas de pequeno porteProdutores de especialidadesPoucos países de importaçãoPequeno número de clientesGrande número de substânciasRegistro nas 3 etapas


Participando dos SIEF’s


Processo de Registro

2. Implicará na apresentação de:

Classificação e Rotulagem

Orientações de uso seguro

Estudo sumário

Estudo robusto para cada dado-chave usado na avaliação de periculosidade

Propostas de testes, a partir dos estudos robustos

Relatório de segurança química (Chemical Safety Report)


Cenário de exposição para cada usoi

Atuação após o registro

Após o registro, deve-se manter a Agência atualizada em relação a:

Status e identidade da empresa

Qualquer mudança na composição da substância

Alterações no volume comercializado que incorram em alcance de uma nova “banda”

Identificação de novos usos

Identificação de novos riscos que levem a qualquer mudança na MSDS ou no CSR

Alteração na classificação e rotulagem

As responsabilidades do As responsabilidades do

registrante não se encerram registrante não se encerram

com a obtenção do registro !!!com a obtenção do registro !!!

Cada atualização estará submetida ao Cada atualização estará submetida ao

pagamento da taxa correpondente !!pagamento da taxa correpondente !!


A estimativa de custo para o Registro depende de diversos parâmetros:

• Volume Comercializado

• Se o produto é perigoso ou não (perigosos poderão custam cerca de 50% a mais do que os não perigosos – requerem mais testes)

• Do consórcio formado (incluindo os custos administrativos, negociais e número de empresas consorciadas, freqüência de reuniões, etc)

• Das aplicações do produto (maior número de aplicações mais dados)

• Do volume e confiabilidade das informações já disponíveis para atendimento a outros programas que envolvem dados de toxicologia, segurança e riscos

Custos de Registro


Custos de Registro

Custos indiretos

Custos diretos


Participação nos

Consórcios

Registros e Autorizações

Representante Legal

e Consultoria

CustosImpostos Pagos no Brasil para Remessa de Divisas

No caso de pagamentos de serviços no exterior:

Impostos incidentes PercentualValores em euros

10.000,00

IR 17,64706% 1.764,71

CIDE 10% 1.000,00

PIS e COFINS9,25% ( base de cálculo 11.599,24)

1.072,93

ISS/SP 5% 500,00

IOF 0,38% 38,00

TOTAL 43,7564% 4.375,64


Custos

Impostos Incidentes PercentualValores em euros

10.000,00

IR 25% reajustado 3.333,33

IOF 0,38% 38,00

Total 33,7133% 3.371,33

Impostos Pagos no Brasil para Remessa de Divisas

No caso de pagamentos de taxas no exterior:


FAIXA DE TONELAGEM

REGISTRO PELO MÉTODO DE COMPARTILHAMENTO

TAXADESPESAS DE TESTES

TOTAL1

REGISTRANTE

5 REGISTRAN

TES

10 REGISTRAN

TES

50 REGISTRAN

TES

1-10

PADRÃO 1.600 63.000 64.600 64.600 - - -SIEF PADRÃO 1.200 63.000 64.200 - 13.800 7.500 2.460MEDIA

SIEF840 63.000 63.840 - 13.440 7.140 2.100

PEQUENA 480 63.000 63.480 - 12.720 6.420 1.380MICRO 120 63.000 63.120 - 12.720 6.420 1.380

10-100

PADRÃO 4.300 231.000 235.300 235.300 - - -SIEF PADRÃO 3.225 231.000 234.225 - 49.425 26.325 7.845MEDIA

SIEF2.258 231.000 233.258 - 48.458 25.358 6.878

PEQUENA 1.290 231.000 232.290 - 47.490 24.390 5.910MICRO 323 231.000 231.323 - 46.523 23.423 4.943

100-1000

PADRÃO 11.500 1.050.000 1.061.500 1.061.500 - - -SIEF PADRÃO 8.625 1.050.000 1.058.625 - MEDIA

SIEF6.038 1.050.000 1.056.038 -

PEQUENA 3.450 1.050.000 1.053.450 - MICRO 863 1.050.000 1.050.863 -

1000 +

PADRÃO 31.000 2.800.000 2.831.000 2.831.000 - - -SIEF PADRÃO 23.250 2.800.000 2.823.250 - 583.250 303.250 79.250MEDIA

SIEF16.275 2.800.000 2.816.275 - 576.275 296.275 72.275

PEQUENA 9.300 2.800.000 2.809.300 - 569.300 289.300 65.300MICRO 2.325 2.800.000 2.802.325 - 562.325 282.325 58.325

CMR 1 E 2 PME 18.000 2.800.000 2.818.000 2.818.000 - - -

R50-R53 SIEF PADRÃO 16.080 2.800.000 2.816.080 - 576.080 296.080 72.080

SIEF PME 10.080 2.800.000 2.810.080 - 570.080 290.080 66.080

Custo de Registro de Substâncias no REACH

Valores em Euros

Fonte: Reach Facilitation CompanyMH Cursos Gerenciais/abril 2009

Substâncias de Grande Preocupação - SVHC

Substance Name (CAS No.) Date of inclusion Reason for inclusionTriethyl arsenate 427-700-2 28.10.08 Carcinogenic Anthracene 204-371-1 28.10.08 PBT

4,4'- Diaminodiphenylmethane (MDA) 202-974-4 28.10.08 Carcinogenic

Dibutyl phthalate (DBP) 201-557-4 28.10.08 Toxic for reproduction Cobalt dichloride 231-589-4 28.10.08 Carcinogenic Diarsenic pentaoxide 215-116-9 28.10.08 Carcinogenic Diarsenic trioxide 215-481-4 28.10.08 Carcinogenic

Sodium dichromate

28.10.08

Carcinogenic, mutagenic and toxic to reproduction

234-190-3Carcinogenic, mutagenic and toxic to reproduction

5-tert-butyl-2,4,6-trinitro-m-xylene (musk xylene) 201-329-4 28.10.08 vPvB

Bis (2-ethylhexyl)phthalate (DEHP) 204-211-0 28.10.08 Toxic to reproduction Hexabromocyclododecane (HBCDD) and all major diastereoisomers identified: 247-148-4 and 221-695-9

28.10.08 PBT

Alpha-hexabromocyclododecane (134237-50-6)

Beta-hexabromocyclododecane (134237-51-7)

Gamma-hexabromocyclododecane (134237-52-8)Alkanes, C10-13, chloro (Short Chain Chlorinated Paraffins) 287-476-5 28.10.08 PBT and vPvB

Bis(tributyltin)oxide (TBTO) 200-268-0 28.10.08 PBT

Lead hydrogen arsenate 232-064-2 28.10.08Carcinogenic and Toxic to reproduction

Benzyl butyl phthalate (BBP) 201-622-7 28.10.08 Toxic to reproduction Fonte: ECHA


Obrigações referentes às substâncias de grande preocupação ( SVHC)

Obrigações referentes às SVHC

Obrigações imediatas de SVHC em artigos:informar o recipiente com informação suficiente para permitir seu uso seguro.

Obrigações a partir de 2011:Notificar a Agência se a Substância estiver presente no artigo em quantidade superior a 0,1% e superior a 1 t/ano.

A Notificação não é necessáriaPara os casos em que a substância já tiver sidoregistrada para aquele uso.


Exigências para Artigos

2 artigos do Regulamento tratam de Artigos:

Artigo 7º - produtores e importadores devem submeter registro à Agência

de qualquer substância contida que atenda a duas condições:

a) Substância que for intencionalmente liberada em condições normais de

uso e presente em quantidade superior a 1 t importador por ano.

Qualquer produtor ou importador deve notificar a Agência se a substância

for SVHC ou se estiver incluída no Anexo XIV, se:Substância presente no artigo em concentração superior a 0,1% e

superior a 1 tonelada/importador por ano.

Artigo 33º: Obrigação de comunicar informações sobre substâncias em artigos quando em concentração superior a 0,1% em peso.


Impactos do REACH sobre as empresas brasileiras

Multinacionais estimam valores entre 45.000 euros a 75.000 euros para custos de registro (taxas + testes e documentação);

Empresas multinacionais usando o pré-registro como restrição ao mercado;

Pequenas e médias empresas confusas e com dificuldades de entender as exigências;

Gastos desnecessários por medo de perder o acesso ao mercado europeu;

Muitas empresas ainda não se adequaram pois desconhecem o REACH. Para exportador a incidência dos custos do REACH é sobre a parcela da

produção exportada para a EU enquanto para o europeu a incidência é sobre toda a produção – maior diluição dos custos Exportador de preparações – (em geral PME) perda de competitividade para produtor europeu.


Dificuldades futuras

•Visão do produtor europeu centrada no seu mercado interno.•Visão do exportador brasileiro centrada na manutenção do negócio

•Dificuldades de interação com a Agência

•Dificuldade de posicionamento técnico político com a Comissão Européia e ECHA como stakeholders

•Dificuldade de interação e de solução de problemas com autoridade fiscalizadora

•Dificuldade de negociação com Only Representatives

•Dificuldade de avaliação de qualificação de prestadores de serviços devido à distância

•Dificuldade de compreensão das exigências regulatórias e “tradução” dessas exigências para o mundo comercialMH Cursos Gerenciais/abril 2009


Notícias

no Brasil...

Às Associações de Classe cabe divulgar, esclarecer, treinar e apoiar as suas associadas pois muitas empresas exportadoras ainda desconhecem o REACH;

Às universidades, centros de pesquisa e laboratórios cabe se adequar às metodologias e normas internacionais para prestar os serviços analíticos necessários;

Ao governo cabem ações de apoio ao financiamento, subvenção e outros instrumentos apropriados para suporte às empresas exportadoras;

Às empresas cabe se organizar, negociar com clientes e fornecedores, planejar e se adequar buscando preservar mercados, empregos e rentabilidade.


no Brasil...


O Acordo de barreiras técnicas identifica metas regulatórias consideradas “legítimas”:

Proteção da segurança nacionalPrevenção de prática enganosaProteção à saúde humana , animal e vegetalProteção do meio ambiente

O REACH e o Acordo de Barreiras Técnicas


1. Tratamento da Nação mais favorecida (MFN);2. Concessões tarifárias (Tarifas Consolidadas);3. Tratamento Nacional (não discriminação entre

produto nacional e o importado);4. Liberdade de Trânsito;5. Ações Antidumping, etc

O REACH e os Princípios da Organização Mundial do Comércio


Discriminação entre produtor europeu e o produtor estrangeiro:

O Representante Exclusivo (OR) é um fator de discriminação entre o produtor europeu e o produtor estrangeiro.

O representante exclusivo é pago pelo produtor estrangeiro que é também quem paga, por meio do OR os testes, estudos e dossiers e todas as taxas da Agência.

Barreira Econômica?


Obrigada!

Palestrante: Nícia Maria Mourão Henrique

Email: [email protected]

[email protected]

Tel: (11) 3812-0500

(11) 9666-4846


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