pré-natal: exame obstétrico e exames...

22
Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriais Exame obstétrico Consultas de pré-natal: OMS: 6 (1 no 1º tri, 2 no 2º tri, 3 no 3º tri) Sociedade: 1/ mês até 32ª, 15/15 dias até a 36ª, semanal até 41ª, a partir de 41ª: internação Anamnese : identificar fatores de risco Calcular IG por: DUM USG 1º trimestre Calcular a data provável do parto (regra de Nagele): DUM + 7 dias e 3 meses Exame físico : Peso, PA, temperatura, observar marcha CP: o Rosto cheio, respiração ativa Tórax: o Mamas: inspeção: alterações gravídicas. Palpação: mais difícil qto maior a IG Abdome: o Inspeção: alterações gravídicas linha, aumento volume o Palpação: Em 4 tempos (alemã) Leopold: fundo uterino, dorso fetal (manobra de Budin), mobilidade do pólo cefálico (manobra de Leopold), escava Em 3 tempos (francesa): escava, fundo uterino, flancos o Mensuração da AU: borda superior da sínfise púbica até o fundo uterino, bexiga vazia. Da 20ª até a 32ª, IG corresponde a AU (medcurso).

Upload: phunghuong

Post on 19-Sep-2018

246 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriaisfiles.drresumo.webnode.com.br/200000399-bcf6ebdf06/Pré-natal Exam… · Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriais Exame

Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriais

Exame obstétrico

Consultas de pré-natal:

OMS: 6 (1 no 1º tri, 2 no 2º tri, 3 no 3º tri)

Sociedade: 1/ mês até 32ª, 15/15 dias até a 36ª, semanal até 41ª, a partir de 41ª: internação

Anamnese: identificar fatores de risco

Calcular IG por:

• DUM

• USG 1º trimestre

Calcular a data provável do parto (regra de Nagele): DUM + 7 dias e – 3 meses

Exame físico:

Peso, PA, temperatura, observar marcha

CP:

o Rosto cheio, respiração ativa

Tórax:

o Mamas: inspeção: alterações gravídicas. Palpação: mais difícil qto maior a IG

Abdome:

o Inspeção: alterações gravídicas – linha, aumento volume

o Palpação:

Em 4 tempos (alemã) Leopold: fundo uterino, dorso fetal (manobra de Budin), mobilidade do

pólo cefálico (manobra de Leopold), escava

Em 3 tempos (francesa): escava, fundo uterino, flancos

o Mensuração da AU: borda superior da sínfise púbica até o fundo uterino, bexiga vazia. Da 20ª até a

32ª, IG corresponde a AU (medcurso).

Page 2: Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriaisfiles.drresumo.webnode.com.br/200000399-bcf6ebdf06/Pré-natal Exam… · Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriais Exame

AU diferente da esperada: erro de data, gemelar, obesidade, mioma + polidrâmnio, mola

hidatiforme.

o Ausculta: BCF: 110-160.

Sonar: a partir da 10 - 12ª sem.

Pinard: a partir da 20-21ª sem

Pelve:

o Inspeção, especular e TV: alterações gravídicas

Membros:

o Edema e varizes

Exames de rotina:

HMG:

Anemia fisiológica da gravidez: aumento do volume plasmático em 40%, aumento do volume de eritrócitos em 30%.

Aumento da necessidade de Ferro: Aumento do volume sanguíneo 50%, Aumento do total de células sanguíneas em

25%. Hb nl: 11

É a patologia hematológica + comum. 2 principais causas: Deficiência de ferro, Perda aguda de sangue

Anemias

Macrocítica: deficiência de àcido fólico, deficiência de vitamina B12

Normocítica

Microcítica: deficiência de ferro, hemoglobinopatia

Anemia ferropriva – Hb <11

Baixa taxa de ferritina sérica: maior sensibilidade e especificidade. < 10-15 mcg/L

Aumento da taxa livre de protoporfirina

Suplementação de Fe, exceto quando presentes desordens genéticas como hemocromatose

Manter a reserva de Fe materna

Complicações:

Page 3: Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriaisfiles.drresumo.webnode.com.br/200000399-bcf6ebdf06/Pré-natal Exam… · Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriais Exame

Aumento do risco de baixo peso, prematuridade, mortalidade perinatal

Depressão pós-parto

Diminuição do desenvolvimento físico e motor

Tto:

Hb < 11 Sulfato ferroso 4-5cp/dia

Noripurum 2cp/dia

Neutrofer 2cp/dia

Hb<10 Noripurum injetável intra-hospitalar 1amp + SF 250mL correr em 20min-2h.

2x/sem

Hb< 7 Transfusão

Anemia Falciforme

Pode afetar vitalidade do concepto: abortamento, parto prematuro, nati/neomortalidade

Complicações durante a gestação: toxemia , infecções, hemorragia pós-parto, mortalidade materna

Traço falciforme

o assintomática – pré natal de baixo risco

o aconselhamento genético se pai AS

Anemia Falciforme – SS

o acompanhamento em conjunto com Hematologista

o hemograma – reticulócitos; eletroforese de hemoglobina; ferro sérico

o avaliação hepática e renal

o suplementação com ácido fólico

o prevenção de infecções

o ultra-som mensal a partir de 24 sem. ( RCIU )

Trabalho de Parto

o cuidados semelhantes aos da paciente cardiopata

o hidratação, oxigênio, analgesia

o abreviação da duração e esforço do parto

Pós – Parto

o prevenção de tromboembolismo, infecções

o hemorragias pós - parto

VDRL

pede no 1º e 3º tri.

Fator de risco para sífilis:

o Drogas ilícitas

o Múltiplos parceiros sexuais

o Início precoce da vida sexual

o Baixo nível socioeconômico

o Baixa qualidade do pré-natal

Sífilis 1ária

Page 4: Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriaisfiles.drresumo.webnode.com.br/200000399-bcf6ebdf06/Pré-natal Exam… · Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriais Exame

local da inoculação: um cancro duro ou protossifiloma Úlcera única, indolor, de fundo liso e limpo, sem

bordas proeminentes. Altamente infecciosas

Desaparece em 10 a 20 dias sem deixar cicatrizes.(com ou sem tratamento)

Linfadenopatia generalizada ocorre em 50% dos pctes.

Sífilis 2ária

4-6 sem após cancro duro

Artralgia, Febrícula, Adinamia, Cefaléia, Mialgia

Esplenomegalia , Micropoliadenopatia generalizada

Neurite periférica e sinais de demência (treponemia muito intensa)

Lesões cutâneo mucosas, exantema maculopapular que pode atingir todo o corpo

Roséolas em região palmar e plantar são patognomônicas de sífilis

Alopécia e madarose

Condiloma plano

Sífilis latente

Período entre o quadro de sífilis secundária e terciária

dura de 2 a 20 anos

Sem qualquer sinal ou sintoma da doença

Diagnostico sorológico

Sífilis 3ária

Forma cutânea: Nódulos , Gomas, Tubérculos, Eritema terciário

Forma cardiovascular: Aortite, Insuficiência aórtica, Aneurisma, Estenose do óstio coronariano

Forma Osteoarticular : Artrite, Periostite, Osteocondrite

Forma nervosa: Inflamação/ degeneração meninges, Aneurismas vasculares, Convulsões, Demência, Paralisia

geral progressiva, Lesão funículos posteriores

Sífilis congênita

FFaasseess ccllíínniiccaass TTaaxxaa ddee ttrraannssmmiissssããoo vveerrttiiccaall

PPrriimmáárriiaa 7700 aa 110000%%

SSeeccuunnddáárriiaa 9900%%

LLaatteennttee pprreeccooccee 4400%%

LLaatteennttee ttaarrddiiaa 66 aa 1144%%

Maiores as taxas de transmissão quanto mais recente for a infecção materna. Devido a carga viral maior

Feto somente é acometido após a 16ª semana de gestação. abortamento tardio

2/3 dos RN acometidos serão assintomáticos

Precoce: Baixo peso, Rinite serosanguinolenta, Patologias ósseas, Hepatoesplenomegalia, Pneumonia alba ,

Pênfigo palmo-plantares, Pseudo-paralisia dos membros

Tardia: Fronte olímpica, Tíbia em sabre , Nariz em sela, Dentes de Hutchinson , Arco palatino elevado,

Paralisia do VIII par craniano, surdez

Page 5: Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriaisfiles.drresumo.webnode.com.br/200000399-bcf6ebdf06/Pré-natal Exam… · Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriais Exame

Complicações gestacionais:

Abortamento tardio

Parto prematuro

Morte perinatal

Morte intrautero

Diagnostico:

Definitivo: Identificação na lesão do agente etiológico pela técnica de microscopia de campo escuro ou

imunofluorescência

VDRL:

o Limite: 1/4

o Falso-positivos: Dças infecciosas(ex tuberculose), Dças do colágeno(ex Lúpus)

FTA-Abs

o Mais específicos

o Positivam em 15 d após infecção inicial

o Raros falso-positivos

o Confirmam testes não treponêmicos

o Possibilidade de se manterem positivos por toda vida

No pré-natal

Na 1ª consulta e no 3º trimestre, a partir de 32 sem e na sala de parto/curetagem

VDRL + FTA-Abs + tto

Penicilina benzatina (benzetacil) 7.200.000 unidades IM. 1 ampola (1mi e 200mil unidades) por nádega a

cada semana, por 3 semanas. Tratar o parceiro. Em hospital em caso de alergia ter como IOT.

Estearato de eritromicina (pantomicina) 500mg 6/6h por 15d para sífilis recente e 30d para sífilis tardia OU

Ceftriaxone 1g 12/12h por 10d. SE MÃE ALÉRGICA A PENI só trata a mãe, não previne a sífilis congênita.

CMV

Não é rotina de pré-natal, teoricamente, só pede se tiver clinica. Particular pede. Se constatar infecção não tem

como tratar, por isso não é rotina.

Page 6: Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriaisfiles.drresumo.webnode.com.br/200000399-bcf6ebdf06/Pré-natal Exam… · Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriais Exame

Agente mais freqüente de infecção congênita ( DNA vírus)

Principais causas de: retardamento mental, alterações do SNC e surdez

Encontrado em todos os líquidos e secreções do organismo

Mães com infecção primária ( 40%), infecções recorrentes (15%)

90% são assintomáticos. 10% sintomáticos: Febre, Linfoadenomegalia, Anorexia, Fadiga

Diagn:

Mãe: Imunofluorescência indireta ou ELISA para IgM e IgG

Fetal:

o Isolamento do vírus

o Reação em cadeia por polimerase (PCR)

o Cordocentese

o Amniocentese

o USG:

Calcificações em vários tecidos

Hidropsia não imune devido a anemia

Microcefalia

Ventriculomegalia

RCF

Liquido Amniótico:

Polidramnio

Oligamnio

Placentomegalia

Infecção congênita:

90% são assintomáticos. 10% sintomáticos: 12% óbitos, 85% seqüelas

Quadro clínico mais grave:

- Icterícia (BD)

- Hepatoesplenomegalia

- Petéquias

- Microcefalia

- Corioretinite

- Calcificações cerebrais

Sequelas:

Surdez uni ou bilateral

Cegueira

Retardamento mental (variados graus)

Paralisia espástica ou flácida

Crises convulsivas

Hipotonia

Page 7: Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriaisfiles.drresumo.webnode.com.br/200000399-bcf6ebdf06/Pré-natal Exam… · Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriais Exame

Infecção perinatal

Principais formas: Secreções do cérvix uterino ( 25 a 50%), Leite materno (40 a 60%)

Maioria absoluta assintomática

Diagn: Reação em cadeia por polimerase (PCR), Detecção de DNA viral na urina, Com amostra negativa < 2

semanas

Tto

Ganciclovir (GMV)

Inibidor e falso substrato da DNA polimerase

Via parenteral

5mg/kg de 12/12horas por 14 a 21 dias

Colateral: neutropenia (30%)

Menor degradação dos sintomas com TTO em RN com doença congênita sintomática ao nascimento

Rubéola

Não é exame de rotina, só pede se tiver clinica. Pela mesma razão q CMV, não tem tto que impeça a transmissão

vertical ou reduza a morbidade fetal.

Agente: um RNA vírus (picovirus)

Porta de entrada principal: Ap. Respiratório

P. Transmissão: Contato íntimo e prolongado antes de 7 dias do rash e termina 7 dias após o surgimento

Clínica

Caracterizada por exantema (face, pescoço, membros) com distribuição centrífuga com 1 a 5 dias de

duração, associada a artralgia

Pródomos antecedem o rash: Febre baixa, Cefaléia, Anorexia, Conjuntivite leve, Coriza, tosse,

Linfadenomegalia

Assintomática em mais de 50% dos casos mas mesmo assim podem levar à mal formação do feto.

Lab

IgM +:

Vigência de infecção aguda

Persistência por tempo prolongado da IgM produzida na fase aguda

Reação cruzada com IgM na vigência de outras infecções

Reinfecção ou reativação da infecção

O teste de Avidez de IgG pode auxiliar na diferenciação entre IgM da fase aguda e crônica

Aguda: IgG – baixa afinidade pelo ag. ( avidez < 30%)

Crônica: IgG- alta afinidade pelo Ag. ( avidez > 60%)

IgG+ e IgM – em soro colhido menos de 12 dias do contato – caso descartado

IgG- ou baixo (<10UI/ml)- retestadas (entre 5-10dias) até 4 sem após contato para assegurar que não houve

soroconversão

IgM+ isolada: seguimento USG mensal

Page 8: Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriaisfiles.drresumo.webnode.com.br/200000399-bcf6ebdf06/Pré-natal Exam… · Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriais Exame

PCR pode ser útil se diagnostico laboratorial inconclusivo

PCR-LA + indica infecção fetal (principalmente qdo realizado após 7-8 sem da infecção materna e após 20 sem da

gravidez.)

Diagn diferencial: dças exantemáticas e farmacodermias

no 1° tri (até 12 sem), aumenta o risco de infecção fetal (80%), 20% chance de abortamento

Reinfecção: Risco de infecção fetal pode ser de 9%

Uma vez o feto infectado o vírus persiste por toda a gestação e até cerca de um ano após o nascimento

Manifestações transitórias:

Hepatoesplenomegalia

Icterícia

Anemia Hemolítica

Exantema Maculopapular

Trombocitopenia

Pneumonia Intersticial

Miocardite

Diarréia

Radioluscência Óssea (ossos longos)

Baixo Peso

Manifestações permanentes:

Deficiência Auditiva

Cardiopatias Congênitas

o PCA

o Estenose da Artéria Pulmonar

o Estenose da Válvula Pulmonar

Manifestações Oculares

o Catarata: maioria é bilateral

o Microftalmia/Microcórnea

Page 9: Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriaisfiles.drresumo.webnode.com.br/200000399-bcf6ebdf06/Pré-natal Exam… · Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriais Exame

o Retinopatia Pigmentar: alteração mais comum

o Glaucoma

RCF

Manifestações Neurológicas

o Microcefalia

o Meningoencefalite

o Retardo Mental

o Retardo Motor

Evitar gestação até 1 mês após a vacinação

Gestantes susceptíveis – devem ser vacinadas no puerpério

Não é rotina de pré-natal, mas pede.

Se constatar infecção não tem como tratar, por isso não é rotina.

Toxoplasmose

É de rotina.

Os taquizoítas que passam a barreira placentária

A transmissão vertical aumenta com o aumento da IG (3º trimestre é mais perigoso), mas não a gravidade, sendo

mãe infectada no 3º tri o feto poderá apresentar quadro mais leve. Primo-infectadas transmitem mais. A

imunossupressão da gestação não é suficiente para reativar a doença, mas outras causas de imunossupressão, sim.

Fatores de risco de adquirir toxo na gestação:

a prevalência na comunidade,

o número de contatos com uma fonte de infecção

número de mulheres susceptíveis (não imunizadas por infecção prévia) na comunidade.

Clínica:

Assintomática: 80-90%

Sintomas: mono like:

o Rush cutâneo

o Mialgia

o Hipertermia

o Linfadenopatia generalizada

Mãe: Autolimitada

Imunocomprometidos: encefalite, coriorretinite, pneumonite e miocardite.

RN: coriorretinite, micro ou macroencefalia, calcificações cerebrais e retardo mental, estrabismo e

convulsões.

Lab:

Page 10: Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriaisfiles.drresumo.webnode.com.br/200000399-bcf6ebdf06/Pré-natal Exam… · Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriais Exame

Obs: anticorpos IgG atravessam passivamente a placenta e, portanto, sua presença no recém-nascido (RN) ou no

lactente jovem pode refletir apenas a infecção materna.

Teste de Avidez para saber se IgG é recente ou antigo: baixa avidez (<30%) para os casos cuja infecção

ocorreu nas últimas 12 semanas e alta avidez (>60%) para aqueles ocorridos há mais de 12 semanas, 30-60%

é inconclusivo.

A persistência de IgG positiva ao final do primeiro ano de vida, ou a elevação dos seus títulos nos primeiros meses ;

IgM após o 5º dia de vida confirmam a infecção na criança (RN)

Identificação da IgG: imunoensaioenzimáticos (ELISA) e a imunofluorescência indireta (IFI), e para

identificação da IgM na criança, o ELISA de captura.

Cordocentese: até a 22ª sem, detecção da resposta imune fetal (pesquisa de anticorpos IgM). 16-18sem.

Mais invasiva. Complicações: bradicardia fetal, hematoma no local da punção, arritmia fetal, ruprema, OF.

Amniocentese: reação em cadeia da polimerase (PCR) no liquido amniótico, cuja sensibilidade atinge 97,4%.

De 18-22sem. Menos invasiva.

Ecografia: sensibilidade é de 20%.

USG: manifestações tardias - ventriculomegalia cerebral, microcefalia, calcificações intracranianas, ascite,

hepatoesplenomegalia e placentomegalia, hidropsia fetal

RX de crânio: útil pra identificar calcificações cerebrais (sua ausência não exclui acometimento cerebral);

TC de crânio: muito útil para identificar calcificações e dilatações ventriculares;

Fundoscopia: essencial para pesquisa de neurites e coriorretinite;

HMG: anemia, plaquetopenia, reticulocitose, leucocitose ou leucopenia e eosinofilia;

Punção lombar: pleocitose com predominância de mononucleares, eosinofilia e hiperproteinorraquia.

Tto: (21-36sem): efetivo (reduz a transmissão vertical)

Esquema 1 (tto do feto)

o Pirametamina 25mg/dia

Page 11: Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriaisfiles.drresumo.webnode.com.br/200000399-bcf6ebdf06/Pré-natal Exam… · Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriais Exame

o Sulfadiazina 1g 6/6h (<21sem é teratogênico; > 36sem aumenta bilirrubina)

o Ac folínico 15mg em dias alternados

Esquema 2 ( tto da mãe): usa isolado qdo diagn no parto

o Pirametamina 3g/dia (2cp 500mg 8/8h) OU

o Espiramicina 1g VO 8/8h

Qdo usa os 2 esquemas: feto não avaliado ou infectado. Usa os 2 esq em meses alternados até a 36ª sem,

onde só usa o esq 2.

Parto: nornal

o Coletar 10ml de sg do cordão: pesq. Ig específica

o Placenta encaminhada ao AP

Orientações de higiene

Complicações:

Pneumonia, abortamento, infecção congênita ou malformação

Glicemia de jejum – Diabetes gestacional (DG)

CLASSIFICAÇÃO DE PRISCILLA WHITE: para todos os tipos de diabetes

A1- DG: não insulino dependente.

A2 – DG: insulino dependente.

B – início após 20 anos.

C - início entre 1O e 2O anos ou duração de 1O a 2O anos.

D - início antes dos 1O anos ou duração > que 2O anos.

F -nefropatia

H - cardiopatia ateroseclerótica.

R – retinopatia.

T - tansplante renal.

Grupo de risco:

DG em gestação anterior

história familiar de diabetes

idade materna > 35 anos- hipertensão

aumento excessivo de peso

macrossomia e malformação

Risco materno: nefropatia, cadiopatia, neuropatia, retinopatia

Riscos fetais:

Macrossomia (peso >4000g, USG com percentil >90, AU incompatível com IG) + anomalias congênitas

trauma fetal: paralisia do plexo braquial, distocia bisacromial, fratura de clavícula.

Policitemia + hipoglicemia + hipocalcemia

Hiperbilirrubinemia + hiperviscosidade

Obesidade infantil + intolerância a glicose

Anormalidade neurológica na infância: mais freq síndrome da regressão caudal (por polidrâmnio)

Síndrome da angustia respiratória: teste para avaliar maturidade pulmonar fetal: corpos lamelares (quantificado no

liq amniótico-LA) ou fosfatidilglicerol (dosado no LA)

Complicações clínico-obstétricas:

Page 12: Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriaisfiles.drresumo.webnode.com.br/200000399-bcf6ebdf06/Pré-natal Exam… · Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriais Exame

Complicações hipertensivas: Pré-eclâmpsia, HAS

Poliidrâmnio e abortamento

Doença cardíaca

Cetoacidose diabética

R.C fetal

Complicações Infecciosas: fascite necrosante (Sd de Fournier desbridamento) , pós-operatória (ferida

operatória), genitourinária

Rastreamento de diabetes: glicemia de jejum, sendo nl: < 85mg/dl

1. Glicemia jejum : na 1ª consulta do pré-natal, 2º e 3º tri

o Nl: < 85

o > ou = 110 Diabetes gestacional

o 2 Glicemias > ou = 105 diabetes gestacional

2. Teste de tolerância simplificado: (24-28ª sem)

50g glicose (destrosamida,estrosol), após 1h glicemia >140 sugere diabetes

3. Teste de tolerância a glicose oral (TTGO):

adm 75g de glicose. Com 2h, glicemia >140 diabetes gestacional confirmada

4. Teste de tolerância a glicose oral (TTGO): adm 100g de glicose (curva glicêmica)

o Jejum: nl 95

o Em 1h: nl 180 2 ou + valores alterados: Diabetes gestacional confirmada

o Em 2h: nl 155

o Em 3h: nl 140

Se 1 alt (entre 85 e 110) 2 alt 3 ou 4.

Assistência ao pré-natal:

Controle da PA

ECGF (24 – 28 semnas)

Fundo de olho

Função renal / proteinúria a cada 6 semanas

Hb glicada a cada 3 meses

Consulta a cada 15 dias até 30ª sem, depois a cada 7 dias até o parto

PBF: a partir de 28 s

USM do 1º Trimestre: 11 – 14 s

USM do 2º Trimestre: 20 – 24 s

Mobilograma

Amniocentese (a.m.p)—37s

Avaliação da Maturação Pulmonar Fetal: corpos lamelares, Teste Clements, Teste do azul do Nilo ( + 10% de

cel orangiófilas), lecitina/esfingomielina > 2, Cr >2 , fosfatidilglicerol presente no LA.

Prevenção de infecção:

Evitar descompensações + freqüentes: cutâneas / dentárias, urinárias, fúngicas

tratar a bacteriúria assintomática

realizar urocultura a cada 3 meses

Tto:

Internação:

o No diagnóstico: glicemia muito elevadas e para insulinização

Page 13: Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriaisfiles.drresumo.webnode.com.br/200000399-bcf6ebdf06/Pré-natal Exam… · Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriais Exame

o Intercorrência clínicas/ obstétricas com comprometimento materno-fetal

o Gestação que atinge 38 a 39 sem

Dieta fracionada, uso de aspartame

Contra-ind: hipoglicemiantes orais

Insulinoterapia: NPH

o Dose empírica: 0,7U/kg peso: 2/3 manhã e 1/3 noite

Controle com perfil glicêmico: 5 medidas (jejum, 2h pós café, 2h pós almoço, 2h antes do jantar, 2h pós

jantar)

Compensada:

o Pré-prandial ≤ 105mg/dl

o Pós-prandial – 1 h ≤ 155mg/dl

o Pós-prandial – 2 h ≤ 130mg/gl

Complicações: hipo ou hiperglicemia, cetoacidose

No parto:

o Paciente em jejum

o Adm—1/3 da dose de insulina NPH

o SG 5% 500ml EV 125ml/h

o Manter glicemia em 70mg/dl a 120mg/dl

o Se glicemia > 140mg/dl SG 5% 250mL + SF 0,9% 250mL + insulina R 5UI 1-2 UI/h

Pós-parto:

o D M—pré-gestacional Metade da dose de insulina NPH.

o D G Retirar a insulina

o Controle glicêmico (Dextro): a cada 2 a 3 horas >140 repete o soro do parto

o SG 5% nas pacientes mantidas em Jejum

Puerpério:

o Após 6 sem: TTGO (75g)

o Contraceptivos: não usa nenhum ACHO (progesterona aumenta glicemia)

HIV

Teste em: 1ª consulta e 3º tri

Teste rápido: sala de parto

Se +: a partir de 14 sem: AZT VO

Sala de parto:

o AZT (dose de ataque) EV 2mg/kg de peso + SG 100ml e corre em 1h e (manutenção) 1mg/kg/h até

clampear o cordão.

o ou AZT (dose de ataque) 300mg VO e (manutenção) 300mg de 3/3h até clampear o cordão.

o Aguardar até 3h, se possível, da dose de ataque

o nº de copias/mL < 1000 parto vaginal

o nº de copias/mL > ou = 1000 ou desconhecida cesárea (38-39 sem)

Em parto vaginal evitar:

o Episiotomia

o Fórceps

o Amnioscopia e amniotomia

o Vácuo extrator

Após nascimento: xarope AZT 6/6h por 6 sem

Inibir lactação da puérpera: enfaixamento das mamas, medicamentos:

o estrogênios e os inibidores da prolactina, como, por exemplo, a bromocriptina foi utilizada para

prevenir o ingurgitamento das mamas e suprimir a lactação.

o derivados de ergot têm sido estudados na indução da inibição da lactação

Page 14: Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriaisfiles.drresumo.webnode.com.br/200000399-bcf6ebdf06/Pré-natal Exam… · Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriais Exame

Tipagem sanguínea

Eritroblastose fetal ou Doença Hemolítica Perinatal (DHPN)

Sensibilização da mãe Rh – , por hemorragia feto-materna (75% das gestações)

PP, DPP

Traumatismo abdominal ou uterino

Gemelar

Remoção manual da placenta Teste de Kleihauer: identificar e

Abortamentos ou ameaça quantificar a hemorragia feto- materna

Gestação ectópica (principalmente rota)

Procedimentos invasivos (amniocentese,

cordocentese, biópsia de vilo corial)

Os anticorpos maternos IgG anti D destroem os eritrócitos fetais com conseqüente hemólise.

Acometimento fetal:

- Leve

Anemia fetal leve: (Hb≥11)

Bilirrubina < de 1,0 mg% no cordão umbilical;

Acomete em torno de 50% do total de fetos com eritrobIastose fetal;

Não há necessidade de tratamento pós natal.

- Doença moderada (Kernicterus): encefalopatia

Icterícia severa (Hb ≥9)

Hipotonia , Letargia

Reflexos vegetativos crescentes

10% têm seqüelas neurológicas

Extensão do pescoço e joelhos, dorso arqueado

90% óbito fetal

- Hidropsia fetal:

Hemólise severa disfunção hepática + aumento da pressão portal lesão endotelial hipoproteína

diminui pressão oncótica edema generalizado hidropsia

Acidose metabólica

Imaturidade pulmonar

Incompatibilidade ABO:

Anemia fetal é leve

Diagn:

Se mãe – e pai + coombs indireto (pesquisa de anticorpos irregulares – PAI)

Gestante Rh– não imunizada:

o Repetir Coombs indireto na 18a semana repetir mensalmente até o parto

o Na 28ª semana: Ig anti-Rh (D)

Imunoglobulina anti-D:

Page 15: Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriaisfiles.drresumo.webnode.com.br/200000399-bcf6ebdf06/Pré-natal Exam… · Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriais Exame

o 28-34 sem: 300 mcg de Ig anti Rh (Rhogan)

o Puerpério imediato: até 72h

o Se esquecido/ omissão = até 28 dias

o Em outros casos:

Aborto/ gest.ectópica: < 12 sem: 50 mcg; > 12 sem: 300 mcg

Mola hidatiforme: 300 mcg

Procedimentos invasivos, PP: 300 mcg de 12/12 sem até o nascimento.

Gestante imunizada:

o Coombs indireto válido:

< 1/16 Controle com USG seriado e/ou com Doppler-fluxometria da a cerebral media

(acm)

≥1/16 Avaliar o grau de anemia fetal (hemólise) Propedêutica fetal invasiva

(amniocentese ou cordocentese) + USG seriado a cada 2 semanas.

o Repetir mensalmente até a 18a semana, depois a cada 2 semanas até o parto.

Cordocentese

dosar Hb/Ht do feto (se vier BHCG +, o sangue é da mãe)

Hb< 9-10 ou Ht < 25-27% anemia

USG

Aumento do átrio direito

Polidrâmnio

Sinais de piora:

o Aumento da espessura placentária;

o Dilatação da veia umbilical;

o Derrame pericárdico;

o Presença de halo hipoecogênico ao redor do intestino fetal;

o Hepatomegalia.

Fetos com risco ou já hidrópicos, antes da 33-34ª sem

Hb fetal é de 9-10 g/dL

Amniocentese no gráfico de Liley: 80% a 85% do limite superior da zona ll antes da 28-29a sem ou zona lll após a

29-30a sem análise de bilirrubina no LA

Transfusão intraperitoneal (TIP)

entre a 17a e a 35a semana

Volume (ml) = (semanas de gravidez – 20) x 10 em 3-5min

concentrados de glóbulos vermelhos O –

Repete-se de 8 a 10 dias até a obtenção da maturidade fetal

Transfusão intravascular (TIV):

Compensa diretamente a anemia fetal evita retardo na absorção do sangue transfundido (principalmente

nos casos de fetos hidrópicos)

Menor número de transfusões

o Técnica

Punção da v. umbilical guiada por USG

Aspira-se uma amostra de sangue para análise hematológica

o V = volume fetoplacentário x (Ht desejado – Ht inicial) de sangue O –

Page 16: Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriaisfiles.drresumo.webnode.com.br/200000399-bcf6ebdf06/Pré-natal Exam… · Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriais Exame

Ht do sangue transfundido

deve-se interromper a gestação por volta da 34a semana

Exsanguíneo transfusão intrauterina (EXTIU):

Substitui, o mais rápido possível, as hemácias fetais, imunologicamente sensíveis por hemácias adultas,

imunologicamente resistentes

Não modificar o volume fetoplacentário final

Técnica:

o Gestante sedada

o Procedimentos sucessivos de retirada e infusão sangüíneas de iguais volumes balanço positivo de

cerca de

10 ml nas gestações com IG inferior a 25 semanas

10 a 20 ml naquelas acima desta referida idade.

Hb desejada: 16 g/dL (fetos não hidrópicos) e 13 g/dL (fetos hidrópicos)

Plasmaferese intensiva:

Entre 20 e 25 semanas

Retirada de 3 a 5 litros de plasma por semana de plasma materno, rico em anticorpos, seguido da elevação

dos componentes do sangue

Praticamente em desuso

U I:

Leuco: nl até 10.000

Leuco > 20.000, mesmo assint tto

Urocultura:

nl até 10.000

duvidoso 10.000 – 100.000

ITU: > 100.000

Ag mais freq: E coli

Tto, mesmo em assintomaticas:

o Cefalexina 500mg 6/6h 7-10d

o Ampicilina 500mg 6/6h 7-10d

o Nitrofurantoína (macrodantina) 100mg 6/6h 7-10d

Profilaxia p/ infecção recorrente (+ q 2): macrodantina 100mg/dia até 2 sem antes do parto (hemólise

neonatal)

Se a cultura for resistente ampicilina 500mg/dia até 2 sem antes do parto (icterícia neonatal)

Citologia oncótica (Papanicolaou)

Coleta tríplice, dupla, simples: parede vaginal (fundo de saco), ectocérvice, endocérvice (JEC)

Na gestação não usa a escova, só colhe da ectocérvice.

NIC colposcopia a cada 2-3m (grávida tem falso + por ação da progesterona no colo)

Puerpério: repete 6-8sem

Não trata NIC, só carcinoma.

Condiloma – verrugas HPV 6/11

o Tto: ac tricloro acético 70-80% ou eletrocautério ( imunomodulação -Imiqmod – não usa em

grávidas)

Page 17: Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriaisfiles.drresumo.webnode.com.br/200000399-bcf6ebdf06/Pré-natal Exam… · Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriais Exame

o Parto via vaginal – só é contra-ind se o condiloma causa obstrução da via

o Teoricamente tem HPV no liq amniótico, então o feto já teve contato.

Streptococcus do grupo B

Cultura em 35ª – 37ª sem. Swab vaginal e retal

Fator de risco:

• Infecção em gestação anterior

• Cultura +ou não pesquisado

• Urocultura + para esse agente ou ITU sem agente ( em qq momento da gestação, tratada ou não)

• IG <37 sem

• T > ou = 38ºC intraparto

• RUPREMA > 12h no HGG (18h)

Profilaxia: 1 ou + FR

• Penicilina cristalina 5 milhões UI EV + 2,5 milhões 4/4h até o parto

• Alergicas: clindamicina 900mg EV 8/8h até o parto

• No trabalho de parto ou na amniorrexe

USG

1º TV: 6-9 sem. Aval: nº de embriões e sacos gestacionais, mais fiel para estimar IG (por comprimeto crânio-

nádegas)

Morfológico do 1º tri: 11-14ª sem – Translucência nucal (nl até 2,5mm)

Morfológico do 2º tri: 20-24ª sem – malformações tardias, placenta e ILA, estima IG (por diâmetro biparietal)

Abdominal: estima IG pelo tamanho do fêmur, estima peso e crescimento, avalia placenta e ILA

Ecocardiograma fetal: 24-28ª sem – se mãe: cardiopata, lúpus, diabetes, epilepsia, > 40 anos

2 USGs < 20 sem concordantes ou USG do 1º tri melhor para determinar IG

ILA:

<5: oligoamnio

5-8: LA diminuído

8-18: nl

18-22-24: LA aumentado

>24: polidrâmnio

Polidrâmnio

Associado a:

Anomalias congênitas

Sistema Nervoso Central (Anencefalias e defeitos do tubo neural)

Atresias altas do tubo digestivo

Hidropsia Fetal não-imune;

DHRN

Gemelidade (monocoriônica)

Patologia Placentária

Infecção por Parvovírus B19, CMV, Toxoplasmose, Lues

Formas

Page 18: Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriaisfiles.drresumo.webnode.com.br/200000399-bcf6ebdf06/Pré-natal Exam… · Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriais Exame

Aguda (5%): Precoce e própria do 2º trimestre

o Aumento Volumétrico Rápido – 3, 4, 5 litros ou mais

o Sinais semelhantes às formas crônicas

o Sintomas Graves Crescimento uterino súbito

Crônica:início nos últimos meses

o Expansão gradativa do útero

o Pode alcançar volume considerável

o Melhor prognóstico fetal

Repercussão Materna:

-Aumento da pressão do útero sobre o diafragma: Dispnéia

-Aumento da pressão sobre a circulação venosa: Edema, Varizes, Hemorróidas

-Compressão do TGI

-Dores Difusas, Abdominais e Lombares

Pele do abdome: Distendida, Lisa e Brilhante, Extensas estrias

À palpação: Consistência cística, Muitas vezes, sem percepção do feto

Extremamente Móvel

Apresentação indefinida

USG: bolsão de LA > 8cm no diâmetro vertical

Feto normal:

Prolongar a gravidez + Alívio dos sintomas decorrentes do excessivo volume amniótico

Possibilidade do parto pretermo: Indicado o uso de corticóide entre 24-34 semanas de gravidez

Feto Malformado e/ou Cariótipo Anormal:

Interrupção – ocitocina, amniotomia, Pg E2 intracervical

Indometacina

Droga capaz de normalizar o volume de líquido amniótico

Reduz o fluxo sangüíneo

Reduz a diurese fetal

Usar somente até 34 semanas de gravidez – posteriormente pode fechar o canal arterial

Dose – 1 cp (25 mg) – 4 vezes ao dia

Oliogâmnio

o Inferior a 300mL e com valores abaixo do percentil 5

o Menor que 5cm no índice de líquido amniótico(ILA)

Fisiologicamente:

- Volume:

o Aumento progressivo até a 32º semana

o Constante entre 32 a 39 semanas (700 a 800mL)

o Diminuição de 8% por semana até 42º semana (400mL)

- Produção:

o Débito urinário: 1200mL/dia

o Líquidos pulmonares 400ml/dia

Page 19: Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriaisfiles.drresumo.webnode.com.br/200000399-bcf6ebdf06/Pré-natal Exam… · Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriais Exame

- Eliminação:

o Deglutição 500 a 1000mL/dia

o Intramembranosos 200 a 500mL/dia

o Transmembranoso 10mL/dia

Menor produção: Restrição do Crescimento Uterino, Gravidez prolongada, Malformações fetais

Perda vaginal: Rotura das membranas

Cd:

Maturidade fetal:Atitude resolutiva

Conduta conservadora: Corticosteroidoterapia (entre 24 e 34 semanas)

Vacinação:

Não existe relação com abortamento espontâneo, independentemente do tipo vacinal

Nenhuma contra-indicação vacinal na amamentação

Organismos vivos atenuados: Contra indicada (risco do feto desenvolver a doença)

Recomendada Pode adm Evitada

Influenza Hepatite B SRC Varicela

dT Meningococo Pneumococo BCG

Raiva Pólio Febre amarela

Rubéola HPV

(Medcurso)

dT:

3 doses – 0, 1-2,6m (1ª a partir da 20ª sem e última 2-4sem antes do parto)

vacinada entre 5 -10anos – 1 reforço

vacinada há mais de 10 anos - adm 3 doses

não vacinar 4 sem antes do parto

Hepatite B

Permitida durante a gestação

3 doses: 1ª dose; 2ª dose após 1 a 2 meses ; 3ª dose após 6 meses da 1ª dose

Não indica cesárea

Não contra-indica amamentação

Doença:

Sintomas

o Assintomático – 90% dos casos;

o Sintomático: febre, mal-estar, desconforto, dores abdominais, colúria, acolia e icterícia;

Sorologia

o HBsAg, Anti-HBc IgG, Anti-HBc total, Anti-HBc IgM, Anti-HBs, HBeAg, Anti-Hbe

Page 20: Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriaisfiles.drresumo.webnode.com.br/200000399-bcf6ebdf06/Pré-natal Exam… · Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriais Exame

o HBsAg -

Anti HBs + vacinada

Anti HBc –

o HBsAg -

Anti HBs + já teve a doença

Anti HBc +

o HBsAg +

Anti HBs - doente

Anti HBc +

o HBeAg +(significa q tem replicação) maior chance de passer para o feto

o Anti HBs + cura ???

Transmissão

o na fase intra-uterina é incomum.

o no 3º trimestre da gravidez pela via hematogênica ou por transferência celular.

o A principal via de transmissão para a criança é no momento do parto

Cesárea parece não reduzir a transmissão vertical do HVB.

Evitar episiotomia;

Clampeamento rápido do cordão umbilical;

Aspiração efetiva e delicada do recém-nascido

o O recém-nascido pode se infectar por microtransmissões ou pelo contato com os fluidos corporais da

mãe.

o Mãe HBsAg positivo, HBeAg positivo e HBV-DNA viral positivo, risco de infecção neonatal - 90%.

o Mãe HBsAg positivo, HBeAg negativo e HBV-DNA viral negativo, risco - 30%.

o

Tto

o interferon-alfa, lamivudina, peg-interferon-alfa-2a e 2b, adefovir, entecavir, telbivudina e tenofovir

o Gamaglobulina hiper-imune associada à vacinação pós-nascimento para diminuir as taxas de

transmissão ao RN.

o Leite materno pode ser uma fonte de transmissão da infecção, já que o HBV é detectado no leite

materno. Entretanto, se o recém-nascido for corretamente imunizado pode ser amamentado sem

nenhuma conseqüência.

Obs.:

Vacina de hepatite A: Permitida durante a gestação

Maioria dos vírus da hepatite não atravessa a barreira placentária, e não existem riscos de malformações nem de

parto prematuro.

Hepatite C

Não há vacina. A doença:

Sintomas

o Assintomáticos – 75% dos casos

o Letargia, mal-estar geral, febre, perda de apetite, intolerância ao álcool, dores em hipocôndrio D,

icterícia, cirrose e câncer de fígado

Sorologia

o Anti-HCV, HCV-RNA

Tto

o interferon alfa-2a e 2b recombinante, interferon peguilado alfa-2a e 2b e ribavirina

Page 21: Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriaisfiles.drresumo.webnode.com.br/200000399-bcf6ebdf06/Pré-natal Exam… · Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriais Exame

aguda ou crônica, durante a gravidez, não aumenta o risco de anormalidades fetais e de complicações

perinatais;

A proporção de transmissão vertical do VHC apresenta percentuais que variam entre 4% a 7%;

Não há contra-indicação de parto vaginal ou aleitamento materno em relação a gestantes portadoras de

hepatite C.

Carga viral > 1 milhão e/ou rachadura mamilar contra ind amamentação

As drogas utilizadas para tratamento da HC são contra-indicadas durante a gravidez

Não existe forma eficaz de realizar profilaxia para reduzir o risco de transmissão vertical

Influenza

Segura durante a gestação

Vacinação no 2º e 3º trimestres no início do inverno (uma dose): período de risco maior de infecção

Meningocócica

Bactéria inativada

Indicada nas epidemias

Pneumocócica

Bactéria inativada

Indicada para gestantes de alto risco de desenvolverem doença pneumocócica (esplenectomizadas,

cardiopatia, diabetes, cirrose, doença metabólica renal, pneumopatas, fumantes e imunodeprimidas)

Aplicar preferentemente antes da gestação

Raiva

Vacina = vírus mortos + imunoglobulinas

Indicada se a gestante tem risco de ter sido exposta em qualquer IG

Considerada segura na gestação

Febre amarela

contra-indicada durante a gestação, a não ser que não se possa evitar a exposição a uma epidemia (nesse

caso: 2º e 3º trimestres)

Rastreio para anomalias cromossomiais

USG – morfológico

Translucencia nucal > 2,5mm - Down

Fuido nucal bilateral (higroma cístico) – Turner

Fenda palatina – Patau (13)

Atresia de esôfago, alt de extremidades – Edwards (18)

Rastreio BQM:

Alfa feto prot: inespecífico,

o elevado (> 2-2,5):

feto grande: macossomico, gemelar

“feto furado”: onfalocele, meningocele

Page 22: Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriaisfiles.drresumo.webnode.com.br/200000399-bcf6ebdf06/Pré-natal Exam… · Pré-natal: Exame obstétrico e exames laboratoriais Exame

Defeito do tubo neural, anencefalia

Obstrução: intestinal, esofagiana, urinaria (e alt renal)

Teratoma, osteogeneis imperfecta

Oligoamnio, higroma

o Diminuída:

Trissomia, cromossomopatias

Mola, morte do feto

Sobrepeso materno

Down:

A: alfa feto

H: HCG

P PaPP-a (prot plasmática associada a gravidez)

A

E: estriol

Ind de cariótipo: stress materno, USG ou bioquímica alterados, antecedente familiar (FR: >35 anos, sind em

gestações previas)

Métodos invasivos:

Evitar na embriogênese por risco de lesão

Bx de vilo: 12-14 sem

Amniocentese: 16-18 sem

Cordocentese: 20-22 sem