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  • 8/22/2019 Prticas de Secretariado IFAL

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    PRTICAS DE

    SECRETARIADO

    O IFAL, como propulsor da qualificao dos quadros tcnicos da

    Administrao Local, procura com a elaborao deste Manual capacitar os

    Profissionais do Secretariado das Organizaes Pblicas Municipais e

    Comunais: Secretrios, Recepcionistas, Assessores e Administrativos em

    geral, em processos e tcnicas que auxiliam a execuo das funes com

    brio e profissionalismo.

    Maro de 2013

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    INTRODUO

    O IFAL, como propulsor da qualificao dos quadros tcnicos da Administrao

    Local, procura com a elaborao deste Manual capacitar os Profissionais do

    Secretariado das Organizaes Pblicas Municipais e Comunais: Secretrios,

    Recepcionistas, Assessores e Administrativos em geral, em processos e

    tcnicas que auxiliam a execuo das funes com brio e profissionalismo.

    Nesse sentido, apresenta-se este Manual que est dividido em CincoUnidades, contendo no final de cada Unidade actividades prticas:

    I O Profissional do Secretariado: Funes e Competncias parteintrodutria, onde abordado o conceito de Profissionais do Secretariadoeonde se debrua sobre as tarefas eimagem inerentes funo dosecretariado.

    II Atendimento ao Pblico onde so apresentadas as formas deatendimento ao pblico e os passos do processo de atendimento ao pblico.

    III Agendamento de Reunies apresenta-se a definio de reunio, suaimportncia e os tipos de eventos mais comuns nas Administraes.

    IV O Escritrio onde so focadas a organizao do escritrio, acorrespondncia, a documentao oficial e noes de arquivo.

    V Relaes Humanas e Organizacionais faz-se referncia s relaesexistentes entre os grupos de trabalho e a tica na profisso.

    Na expectativa de este Manual se constituir num verdadeiro instrumentodeapoio aos quadros das Organizaes Pblicas Municipais e Comunais estamosdisponveis para receber contributos que permitam o seu aperfeioamentopermanente.

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    NDICE

    UNIDADE I O PROFISSIONAL DO SECRETARIADO:FUNES E COMPETNCIAS1.O Profissional do Secretariado 1.1.Quem so

    os Profissionais do Secretariado?1.2.Funes dos Profissionais do Secretariado2.O Perfil dos Profissionais do Secretariado

    2.1.Requisitos Bsicos de um Servidor Pblico2.2.A Importncia da Comunicao na Funo do Secretariado

    UNIDADE IIATENDIMENTO AO PBLICO1.O Atendimento ao Pblico

    1.1.Formas de Atendimento ao Pblico1.2.Os 4 Passos do Processo de Atendimento

    UNIDADE III AGENDAMENTO DE REUNIES1.Reunio

    1.1.A Importncia do Agendamento de Reunies1.2.Tipos de Reunio

    2. Tipos de Eventos mais Comuns

    UNIDADE IVO ESCRITRIO1.A Organizao do Escritrio2.Tratamento da Correspondncia

    2.1.O Que a Correspondncia3. A Documentao Oficial

    3.1.Documentos Oficiais mais Regulares4.Noes de Arquivo

    4.1.Estgios de Vida dos Arquivos4.2.Mtodos de Arquivamento

    UNIDADE VRELAES HUMANAS E ORGANIZACIONAIS1.Relaes Humanas e Organizacionais

    1.1.Noo de Grupo de Trabalho1.2.Noo de Gesto de Conflitos

    2. A tica na Profisso

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    UNIDADE I

    O PROFISSIONAL DO SECRETARIADO: FUNES E COMPETNCIAS

    No final desta unidade os Profissionais do Secretariado das

    AdministraesMunicipais e Comunais sabero como:

    Definir o conceito de profissional do secretariado em sentido lato;

    Identificar as tarefas e as competncias do profissional dosecretariado;

    Assegurar a imagem pblica do profissional do secretariado;

    Fazer bom uso da comunicao na funo.

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    1. O PROFISSIONAL DO SECRETARIADO

    NasAdministraes Municipais e Comunais, em que o exerccio da funo do

    Secretariado tem colocado lado a lado homens e mulheres, e em que asfuncionrias so normalmente tratadas por secretrias e os funcionrios por

    secretrios, pensamos ser conveniente atribuir a designao Profissionais do

    Secretariado para uma identificaouniforme.

    1.1. Quem so os Profissionais do Secretariado?Os Profissionais do Secretariado so gestores:Gestores de processos,

    gestores de carreiras, gestores de pessoasEm suma, pode dizer-se que so

    gestores de recursos tangveis e intangveis afectos sOrganizaesPblicasMunicipais e Comunais.

    Gestor o elemento dentro da Organizao, que se ocupa da gesto dos

    recursos humanos, materiais e financeiros,e que por meio da eficcia e da

    eficincia, procura atingir os objectivos delineados pela organizao, ou at

    mesmo ultrapass-los.

    Gerir administrar os recursos disponveis com eficcia e eficincia, para que

    a Organizao sobreviva, se desenvolva e se perpetue.

    Recursos Tangveis: todos os recursos palpveis.

    Por exemplo: arquivos e mobilirio de escritrio so geridos, tambm, por

    Profissionais do Secretariado.

    Recursos Intangveis: todos os recursos no palpveis.

    Por exemplo: as ideias que do origem aos Planos Directrios Municipais.

    Alguns Profissionais do Secretariado gerem o dossier de ideias estratgicas ou

    realizam operaes de arrecadao de receitas para o Tesouro Pblico, da

    serem gestores porque gerem as finanas pblicas.

    Os Profissionais do Secretariado podem prestar apoio directo a um superior em

    exclusivo ou a vrios superiores.

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    1.2. Funes dos Profissionais do Secretariado

    So tarefas e competncias dosProfissionais do Secretariado:

    o Organizao e manuteno dos arquivos.o Classificao, registo e distribuio de correspondncia.

    o Redaco e digitao de documentos de rotina, inclusive em lnguas

    maternas ou estrangeiras.

    Alguns documentos que fazem parte da rotina dos Profissionais do

    Secretariado so: a acta, a nota, o ofcio, o edital, a declarao, o

    atestado, o relatrio, entre outros documentos.

    o Assistncia e assessoria directa a superiores hierrquicos;o Recolha de informaes com vista ao alcance das metas

    organizacionais;

    o Redaco, interpretao e leitura de textos e documentos;

    o Conhecimentos protocolares;

    o Execuo de servios de escritrio como, agendamento de reunies,

    atendimento presencial e no presencial, entre outras tarefas.

    2. O PERFIL DO PROFISSIONAL DO SECRETARIADO

    2.1. Requisitos Bsicos de Um Servidor Pblico

    a) Pontualidade: chegar ao local de trabalho de preferncia com meia

    hora de antecedncia, para poder organizar o local do trabalho;b) Assiduidade: no deve faltar desnecessariamente e quando necessitar

    de faltar deve comunicar com antecedncia aos seus superiores e

    entregar o justificativo de falta quando retomar o trabalho;

    c) Ser bem-educado e positivo: o cumprimento e o sorriso so

    fundamentais para o Servidor Pblico;

    d) Mostrar consideraoe respeito: todas as pessoas devem merecer a

    nossa considerao e respeito, independentemente de umas seremmais simpticas para ns do que outras;

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    e) Discrio: ainda que seja para demonstrar que se est dentro de todos

    os assuntos da Organizao, no se deve nunca quebrar o sigilo

    profissional, mesmo junto dos amigos mais ntimos;

    f) Imagem pessoal: a imagem pessoal resulta do conjunto formado pela

    aparncia fsica, pela linguagem verbal e no verbal, e pela maneira de

    vestir.

    2.2. A Forma de Apresentao dos Profissionais do Secretariado

    A forma como osProfissionais do Secretariado se apresentam no dia-a-dia de

    trabalho determina a forma como o pblico que serve e as outras pessoas daorganizao o tratam.

    Apresentamos algumas sugestes de como se devem apresentar os

    Profissionais do Secretariado.

    1 Sugestes para as senhoras:

    Para as senhoras aconselhamos conjuntos de saia e cala; vestido com blazer

    ou jaqueta; conjunto africano de saia, panos, e/ou bubu.

    2 Sugestes para os senhores:

    Para os senhores aconselhamos terno e gravata; camisa em tecido Wax (ou

    outro tecido africano), cala social e conjunto africano sem adornos

    exuberantes.

    http://www.google.com/imgres?imgurl=http://static.photaki.com/roupa-mulher-africano_279807.jpg&imgrefurl=http://br.photaki.com/picture-roupa-mulher-africano_279807.htm&usg=__GrXjdUxyBji-yM2Zptu-EL62saU=&h=626&w=437&sz=84&hl=pt-PT&start=6&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=HmeOVYm9HW4F4M:&tbnh=136&tbnw=95&prev=/search?q=roupas+mulher+africana&um=1&hl=pt-PT&rlz=1R2ADBF_pt-BR&biw=1221&bih=434&tbm=isch&ei=U3B8TvLQA8q08QOVmJSzAQhttp://www.google.com/imgres?imgurl=http://static.photaki.com/roupa-mulher-africano_279807.jpg&imgrefurl=http://br.photaki.com/picture-roupa-mulher-africano_279807.htm&usg=__GrXjdUxyBji-yM2Zptu-EL62saU=&h=626&w=437&sz=84&hl=pt-PT&start=6&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=HmeOVYm9HW4F4M:&tbnh=136&tbnw=95&prev=/search?q=roupas+mulher+africana&um=1&hl=pt-PT&rlz=1R2ADBF_pt-BR&biw=1221&bih=434&tbm=isch&ei=U3B8TvLQA8q08QOVmJSzAQ
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    OsProfissionais do Secretariado representam a imagem da

    OrganizaoPblica Municipal ou Comunal em que trabalham.So

    osProfissionais que atendem presencialmente ou no presencialmente, que

    recebem visitas e deixam a primeira impresso da Organizao no seu todo,

    assim sendo, devem evitar:

    o Roupas transparentes;

    o Roupas curtas;

    o Roupas muito decotadas;

    o Roupas que esvoaam;

    o Penteados extravagantes;

    o Maquilhagem exagerada;

    o Acessrios exuberantes que desviam a ateno do pblico para simesmo e no para a funo que desempenha.

    Os acessrios abaixo embora vistosos, no devem ser utilizados no exerccio

    da funo, pois provocam a desconcentrao do pblico.

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    Devem optar por:

    Roupas simples e prticas;

    Calcados prticos;

    Acessrios simples e discretos;

    Maquilhagem suave.

    2.3. A Importncia da Comunicao na Funo do secretariado

    A comunicao importante na funo porque permite:

    o Saber falar;o Saber escrever;o Saber escutar;o Saber estar;o Saber perguntareo Saber informar.

    Existem duas formas de comunicao que so a comunicao verbal e acomunicao no verbal.

    Comunicao verbal: o instrumento privilegiado da comunicao. Traduz-sena linguagem escrita ou falada.

    Quantas mais palavras conhecemos mais raciocnios podemos construir

    A comunicao no verbal manifesta-se das seguintes formas:

    o Expresso facial;o Contacto corporal;o Postura;o Uso de espao;o Olhar;o Aparnciaeo Movimentos do corpo.

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    O QUE PODEMOS COMUNICAR COM O CORPO:

    o Alegria/tristeza;

    o Nervosismo/calma;o Auto-confiana/timidez;o Medo;o Raiva;o Insegurana/segurana;o Vergonha;o Interesse/desinteresse;o Confuso;o Ansiedade, etc.

    ACTIVIDADE 1

    Aps termos falado sobre a importncia da comunicao na funo dosecretariado, diga o que podero significar os seguintes comportamentos noverbais:

    1. Quando falamos com o Pblico e no o fitamos nos olhos.

    2. Quando nos aproximamos do Pblico para o ouvir.

    3. Quando tiramos os culos e os pousamos em cima da secretriaenquanto falamos com o Pblico.

    4. Quando tapamos a boca com a mo enquanto falamos com oPblico.

    5. Quando o Pblico sorri, enquanto faz uma reclamao.

    6. Quando, ao darmos uma reposta ao Pblico, este levanta assobrancelhas.

    7. Quando o Pblico bate com os dedos na mesa.

    8. Quando os gestos das nossas mos se movem em direco nossapessoa enquanto falamos com o Pblico

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    9. Quando estamos com as mos entrelaadas em cima da secretria eo Pblico est frente de ns.

    10. Quando o Pblico, no acto do atendimento, esfrega constantementeas mos.

    11. Quando os gestos das nossas mos se movem em direco aoPblico no acto do atendimento.

    12. Quando no acto do atendimento o Profissional se senta na ponta dacadeira inclinado para frente.

    13. Quando o Pblico fecha as mos em forma de garra.

    ACTIVIDADE 2

    As frases abaixo, quando ditas ao Pblico, causam desconforto. Reformule-asde forma assertiva.

    1. No sei, realmente no sei

    2. No concordo.

    3. Estou a falar baixo? O senhor deve estar com problemas de audio

    4. O senhor no tem que ensinar o que devo fazer. Eu sei o que devofazer.

    5. O que o senhor diz mentira.

    6. Importa-se de se calar e me deixar falar?

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    UNIDADE II

    ATENDIMENTO AO PBLICO

    No final desta unidade os Profissionais do Secretariado das Administraes

    Municipais e Comunais devero:

    o Prover informaes teis para desenvolver a atitude pr-activa noatendimento ao pblico e compreender e responder assertivamente ssolicitaes do pblico.

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    1. O ATENDIMENTO AO PBLICO

    O atendimento ao Pblico a relao interpessoal, que envolve osProfissionaisdo Secretariado e o Cidado que o Pblico destinatrio do servio que as

    Administraes Municipais ou Comunais prestam.

    1.1. Formas de Atendimento ao Pblico

    Existem duas formas de atendimento ao Pblico que so: o atendimentopresencial e o atendimento no presencial.

    o Atendimento presencial: esto presentes, face a face

    osProfissionaisdo Secretariado e o Pblico.

    o Atendimento no presencial: osProfissionaisdo Secretariado e oPblico comunicam atravs de telefone, cartas, faxes, annciosimpressos, comunicados, notas, relatrios e e-mails, ou seja, no estopresentes face a face.

    Para existir o atendimento ao Pblico tem de haver necessariamente quatroelementos a que se denominam Elementos da Relao, que so:

    o Organizaes Pblicas Municipais ou Comunais;o Pblico-alvo - que o cidado que necessita dos servios;o Profissionaiseo Servio.

    2. OS QUATRO PASSOS DO PROCESSO DE ATENDIMENTO

    O Processo de Atendimento ao Pblico rege-se por quatro passos, a saber:

    Passo 1: Atitude positiva no acolhimento;

    Passo 2: Identificao das pretenses do Pblico;

    Passo 3: Resoluo e encaminhamento;

    Passo 4: Encerramento do processo de atendimento.

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    PASSO 1

    Atitude Positiva no Acolhimento: tem em conta a educao, a gentileza, acalma, a auto-confiana e a cultura. Devem ser evitados os esteretipos. Umsorr iso vale mais do que m i l palavras.

    1Deve comear com o tradicional cumprimento inicial:Bom dia/boa tarde, ou oequivalente em lnguas nacionais. Caso seja um visitante habitual, devemostrat-lo pelo nome, ou pelo seu titulo acadmico precedido do seu nome, casoo saibamos.

    2As nossas expresses e gestos devem tender a:

    o Sorrir;o Mostrar vontade em atender bem o Pblico;o A nossa voz tom de voz afvel e simptico.

    3 Se o visitante pedir licena e for conveniente que entre, devemos dizer:Faa o favor de entrar/tenha a bondade de entrar

    4 No caso de o atendimento ser habitualmente efectuado ao balco e oProfissional estiver em p: O visitante permanece em p e adopta-se umaatitude comunicativa nivelante, pois os dois ficam ao mesmo nvel.

    5 No caso de o atendimento ser habitualmente efectuado nas salas deatendimento ao Pblico e o Profissional estiver sentado: OProfissionaldeve acomodar o visitante com expresses como: Faa o favor de sentar-se/sente-se, por favor/tenha a bondade de se sentar.

    6 No caso de o atendimento ser efectuado num guich e o Profissionalestiver sentado: Nesta situao o visitante permanece em p, do lado exteriordo guich e o Profissional permanece sentado, do lado interior do guich.

    PASSO 2

    Explorao das Pretenses do Pblico: tem a ver com a pr-disposio deoferecer-se para ajudar da seguinte forma:

    1 Como podemos ajudar?Usando o sujeito subentendido nsengrandecemos o sentido organizacionalns: Como podemos ajud-lo?

    As expresses como posso ajudar ou como posso ajud-lo, tambm sovlidas, porm subentende-se que os profissionais operam isoladamente.

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    2 Escutar o Pblico

    O processo de escuta envolve a explorao e determinao de factores

    importantes e sentimentos sobre a situao particular de cada utente,

    requerente, utilizador ou beneficirio.O Pblico pode sentir-se: Alegre; triste; cooperativo; zangado; simptico;antiptico; amigvel; frustrado; paciente; impaciente; satisfeito; insatisfeito

    Portanto necessrio: Identificar Factos e Sentimentos

    Identificar factos: Escutar atentamente todas as palavras da pessoaque nos visita;

    Identificar sentimentos: Ter ateno ao timbre, velocidade, aovolume de voz e as expresses faciais.

    A explorao das pretenses do Pblico trata de averiguar um campo que namaioria das vezes desconhecido. Isto significa que partida o Pblico nemsempre possui a informao e a percepo ntida do que pretende e aonde sedirigir.

    Sendo assim, devemos criar regras de atendimento e de orientao do Pblicocomeando por:

    o Saber o motivo pelo qual o Pblico nos procura;o Indicar o sector ou a rea a que o Pblico se deve dirigir;o Indicar os critrios de atendimento (por exemplo, por ordem de chegada)

    ou entregar a senha e explicar, quando solicitado, os motivos daatribuio da senha.

    Ao seguirem-se estes procedimentos bsicos por vezes esquecidos,evitam-se os aglomerados de pblico desnecessariamentee evita-se terprofissionais stressados.

    Quando escutamos o Pblico, tambm necessriotomar notas. Para no

    pedirmos ao nosso Pblico que repita o que acabou de dizer, devemos tomarnotas dos factos mais importantes. A memria limitada e pode ter falhas.

    Em termos laborais podemos fazer convergir trs tipos de memria para umamelhor organizao:

    o Memria mental (crebro);o Memria fsica (agenda);o Memria digital (ficheiro, mensagem no telemvel).

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    3 Deve-se ainda no Processo de Escuta: Fazer o Resumo

    Deve-seresumir tudo o que o Pblico acabou de dizer, perguntando se aconcluso a que chegmos est correcta.

    Resumir os factos o mesmo que dizer aquilo que o Pblico quer quandoacabou de dialogar connosco.Devemos reconfirmar at que o Pblicoreconhea que as informaes esto certas. Ao estarmos a reformular,estamos automaticamente a evitar mal-entendidos.

    O objectivo de clarificar a situao para que se possa satisfazer o Pblico.No interessa quem no explicou bem ou quem percebeu mal. Interessaservir bem.

    Desse modo:

    Evitamos mal entendidos em relao s pretenses do Pblico; Criamos confiana no Pblico; Mostramos que estvamos atentos e que escutmos aquilo que ele de

    facto quer; Demonstramos preocupao em agir correctamente. Demonstramos profissionalismo.

    Frases que se podem utilizar para clarificar mal-entendidos:

    S para confirmar, o que pretende obter uma assinatura. Correcto?

    Se bem compreendi, o que necessita de uma assinatura. No ?

    Confirme-me, por favor, se compreendi correctamente

    Devemos tratar o visitante pelo primeiro e o ltimo nome.

    Para uma correcta explorao das pretenses do Pblico, necessrio utilizarperguntas certas no momento certo. Existem dois tipos de perguntas que soas perguntas fechadas e as perguntas abertas.

    Perguntas Fechadas

    So utilizadas quando queremos apenas respostas do tipo SIM ou NOequando queremos respostas curtas. Por exemplo:

    o Quando que o senhor reparou que o documento no estava assinado?Respostas possveis: agora, hoje, ontem

    o O senhor j pagou o servio. Certo?Respostas possveis: j sim, no me recordo, ainda no

    o Quantas vezes o senhor requereu a assinatura?Respostas possveis: a primeira vez, uma vez, vrias vezes

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    O outro tipo de perguntas fechadas consiste numa frase seguida de uma brevequesto:

    o Senhor Manuel das Flores, visto no ser possvel, para j, assinarmos oseu documento, agradecemos que o deixe ficar e que o venha buscar s

    catorze horas, est bem assim?

    Perguntas AbertasEste tipo de perguntas obriga o Pblico a dizer mais do que um simples SIMou NO. Por exemplo:

    o O que aconteceu? Como podemos ajud-lo? Porque pensa destemodo?Uma resposta possvel: que quando cheguei ao notrio, rejeitaram odocumento porque notaram que o mesmo no foi assinado.

    Se tiver um nmero considervel de perguntas a fazer antes de dar ainformao ao Pblico, explique o propsito das suas perguntas.

    Por exemplo: Senhor Manuel das Flores, para lhe fornecermos a informaocorrecta, precisamos de lhe fazer algumas perguntas.

    PASSO 3

    Resoluo e Encaminhamento: nesta fase que osProfissionais doSecretariado actuam de modo a resolver as necessidades do Pblico quesolicitam os servios nas Administraes Municipais e Comunais.

    Como deve actuar o Profissional?

    Demonstrando servio; Dando opinies e alternativas ao Pblico; Encaminhando a pretenso para um colega superior; Explicando ao Pblico o tempo e os procedimentos necessrios para a

    resoluo da sua pretenso; Dando apoio e assistncia (por exemplo, no preenchimento de

    formulrios); Transmitindo mensagens claras, curtas e concisas; Dizendo a verdade; Tratando o Pblico como um convidado; Vendendo bem o servio e a imagem da Instituio; Utilizando palavras e frases com linguagem positiva de modo a criar

    uma imagem positiva da Organizao e cativar o Pblico.

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    Por exemplo:

    Dona Ana de Sousa:- j no podemos atender o seu pedido agora; o nossohorrio para almoo das 12 s 14 horas, (X) negativo.

    Dona Ana de Sousa: - vamos dar a mxima ateno ao seu pedido, para que oseu assunto fique resolvido o mais rpido possvel. Faa o favor de regressars 14 horas, (+) positivo.

    Devemos informar ao Pblico o que podemos fazer e o que possvel, e no oque no podemos fazer e o que no possvel.

    PASSO 4

    Encerramento do Processo: nesta fase que osProfissionais concluem oprocesso de atendimento ao Pblico, encerrando-o. Esta fase muitoimportante.

    Se algo tiver corrido mal, utilize esta fase para superar as expectativas dopblico indo mais alm do necessrio,mostrando ao Pblico que ele importante.

    a ltima oportunidade de reverter uma situao que tenha ocorrido mal , sejano acto do acolhimento da explorao das pretenses ou da resoluo.

    Exemplo 1:

    Dona Ana de Sousa: - vamos dar a mxima ateno ao seu pedido para que oseu assunto fique resolvido o mais rapidamente possvel. Faa o favor deregressar s 14 horasnecessrio.

    Exemplo 2:

    Dona Ana de Sousa: - vamos dar a mxima ateno ao seu pedido para que oseu assunto fique resolvido o mais rapidamente possvel. Faa o favor deregressar s 14 horas. Vai necessitar mais alguma coisa para as 14 horas?Mais alm do necessrio.

    Deve despedir-se do Pblico com expresses como:

    Tivemos gosto em t-la(t-lo) connosco;

    Foi um prazer receb-la (receb-lo);

    Obrigado (a) e volte sempre;

    Obrigado (a) por ter solicitado os nossos servios

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    ATENDIMENTO TELEFNICO:

    ACTIVIDADE1

    SIMULAO FINALDE ATENDIMENTO AO PBLICO: a nfase da simulao naAssistncia e Reinsero Social

    Os Muncipes da Comuna da Margarida, que pertence AdministraoMunicipal das Flores, tomaram conhecimento do Plano de Assistncia Socialque a sua Comuna est a levar acabo e acorreram em massa AdministraoComunal.

    Consta do plano a entrega de produtos para a agricultura, nomeadamente,sementes, insecticidas, tractores e bombas de gua.

    Levando em considerao os 4 Passos do Processo de Atendimento ao Pblico,pede-se que se efectue esta simulao em grupos de at 7 formandos, quedevero ter em conta os passos do atendimento:

    1. O acolhimento positivo do Pblico;2. A explorao das necessidades do Pblico;3. A resoluo ou encaminhamento das necessidades;

    4. O fecho do atendimento.

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    Notas: oPblico chega recepo e atendido pelo (a) Recepcionista (a).Aps confirmao da necessidade de adeso ao apoio social, a (o)recepcionista encaminha o Pblico para as mesas de atendimento onde osProfissionais do Secretariado devero estar a fazer o atendimento.

    Cada caso um caso, dependendo do assunto de cada cidado, poder-se-oferecer tractores, sementes ou outro tipo de apoio. A ajuda no preenchimentode formulrios bastante til.

    Dois cidados apenas sabem expressar-se na lngua materna. Nos casos emque o Pblico opta por falar a lngua materna e o Profissional do Secretariadono saiba expressar-se na lngua materna, deve passar o Pblico para umcolega que o saiba fazer.

    Os cidados Teresa Chipita e Andr Toms acabaram de tomar conhecimentodo Plano de Apoio Social e decidiram ligar para a Comuna da Margarida.

    A distncia impede-os de chegar a tempo de conseguir o apoio, mas, h umaalternativa: a Comuna da Margarida tem um Portal de Internet onde se podeefectuar a candidatura ao apoio social. O cidado necessita de saber se a suacandidatura foi mesmo recebida e, na afirmativa se foi aprovada.

    Aps terem efectuado a simulao de atendimento, reflictam sobre asexperincias vividas nas vossas Organizaes e confrontem-nas com as novas

    metologias dos 4 passos do processo de atendimento ao pblico, a fim de seaferiros impactos positivos ou negativos de uma ou de outra experincia vivida.

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    ACTIVIDADE 2

    Sublinhe as partes do discurso abaixo, em que a Profissional do Secretariadofoi mais alm do que o necessrio no acto do atendimento.

    PROFISSIONAL DO SECRETARIADO: Muito bom dia. Fala a Sofia daAdministrao Municipal. Como podemos ajud-lo?

    CANDIDATO: Bom dia. Vi um anncio no Jornal local, referente a uma vaga deemprego para Caixeiro-viajante. Embora este anncio no especifiquepara quesector devia ligar e qual o melhor horrio,gostaria de saber com quemcontactar, visto que quero candidatar-me.

    PROFISSIONAL DO SECRETARIADO: Muito obrigada por nos ter ligado.

    Terei todo o gosto em verificar quem o poder atender e qual o nosso melhorhorrio para o recebermos.

    Para quando que tem disponibilidade para uma entrevista?

    CANDIDATO: Para amanh. que sou mesmo daqui do Municpio.

    PROFISSIONAL DO SECRETARIADO: uma ptima altura para orecebermos. Bem, tem duas alternativas: se vier de manh estaremosdisponveis das 10 s 12 horas; se vier tarde, estaremos disponveis das 14

    s 15 horas. Trata-se de uma oferta de emprego especial para os nossosmuncipes.

    Quer marcar j a sua entrevista para amanh?

    CANDIDATO: Sim. Desejo marcar para o perodo da tarde.

    PROFISSIONAL DO SECRETARIADO: Importa-se de me dizer o seu primeiroe ltimo nome, por gentileza?

    CANDIDATO: meu nome Joaquim Caixeiro-Viajante.

    PROFISSIONAL DO SECRETARIADO: Sr. Joaquim Caixeiro-Viajante,escolheu um ptimo horrio. Vou agendar j a sua entrevista.

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    UNIDADE III

    AGENDAMENTO DE REUNIES

    No final desta unidade os Profissionais do Secretariado dasAdministraes Municipais e Comunais podero:

    Organizar, agendar e assessorar reunies com qualidade ecompetncia;

    Planear e organizar eventos comuns;

    Pensar e gerir as relaes da Organizao e o impacto na reputao da

    Organizao.

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    1. REUNIO

    Uma reunio um evento que envolve os superiores hierrquicos de uma

    Administrao Municipal ou Comunal e pessoas externas instituio.

    Tambm podem ser internas, envolvendo pequenas equipas de trabalho, ou

    todos os colaboradores.

    As reunies podem ter hora marcada como podem no ter.Porm, muito mais

    vantajoso quando elas so agendadas.

    1.1. A Importncia do Agendamento de Reunies

    o Ter conhecimento atempado de quem nos visita ou, pelo menos, a sua

    motivao, faz com que estejamos preparados para o efeito;

    o Evitam-se deslocaes desnecessrias porque a agenda laboral pode

    estar preenchida;

    o H tempo para a preparao de um programa para a recepo da visita.

    Como vimos acima, as reunies podem ser agendadas ou no. Identificaremos

    aqui, como so as Reunies com Hora Marcada e as Reunies sem Hora

    Marcada.

    1 Reunies com Hora Marcada

    o Deve-se ter em ateno a existncia ou a permanncia de pessoas

    estranhas (visitas) dentro da sala de espera.

    o Situao: tanto no caso de ser um visitante j conhecido naOrganizao ou mesmo que no seja conhecido, o Profissional deveadoptar a postura do acolhimento positivo e esperar que o visitantelhe estenda a mo.

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    CORTESIA PARA PARTICIPAR NAS REUNIES

    DEVE COMEAR POR:

    o Saudar: Bom dia/Boa tarde.

    AGRADECER A HONRA DA VISITA:

    o para ns uma honra receb-lo/la na nossa Organizao;o Seja bem-vindo/seja bem-vinda;o um prazer para a nossa Organizao receber a sua visita.

    OFERECER HOSPITALIDADE:

    o Tenha a bondade de acompanhar-me.o Queira,por favor, acompanhar-me.

    INDICAR O LOCAL ONDE IR DECORRER A REUNIO:

    o Faa o favor de entrar.o Tenha a bondade de entrar.

    Nos casos em que a chegada do visitante tem de ser anunciada, as condiespara acolh-lo numa sala de espera tm de estar organizadas.

    SUGESTES:

    o Oferecer ao visitante uma revista ou um jornal.

    DESTA FORMA: Senhor Manuel das Flores, sugerimos que leia uma dasnossas revistas ou o jornal de hoje, temos aABCo que vai preferir ler?

    o Se por qualquer razo a demora for longa, oferece-se uma bebida ao

    visitante, isso caso a Organizao disponha destas condies.

    DESTA FORMA: Temos todo o prazer em oferecer-lhe uma bebida. O que vaipreferir? Uma gua, um ch ou um caf?

    2Reunies sem Hora Marcada

    o Deve-se comunicar ao superior o nome, o sobrenome,e a motivao dovisitante.

    o O superior pode ter disponibilidade para receber a visita ou no. Nocaso de no poder receber, informa-se o visitante.

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    DESTA FORMA:

    Dona Maria Jdice: - lamentamos informar, que, por motivos detrabalho, o Administrador no pode receb-la.

    OFERECE-SE ALTERNATIVA: quer deixar algum recado ou desejamarcar uma visita para outro dia?

    Deve ainda:

    Solicitar ao superior a relao de pessoas que no quer receber. Saber

    como recepcion-las e dispens-las mostrando cortesia e

    profissionalismo; Lembrar-se dos nomes de visitas frequentes, pois isto mostra a ateno

    personalizada que lhes prestamos;

    Comunicar com o seu superior de forma escrita e, o mais discretamente

    possvel, se ele estiver com visitas;

    Verificar se a porta do seu superior est fechada. Se o seu superior

    fechar a porta, pode significar que no quer ser interrompido;

    Impedir que algum entre na sala do seu superior quando estiverausente, a no ser que o seu superior lhe antecipe. Em situaes

    foradas, deve solicitar o servio de segurana.

    1.2. Tipos de Reunio

    Todos os anos por esta altura fazemos uma reunio.

    Se tivermos em conta a frase acima citada, justo perguntarmo-nos: Mas quetipo de reunio ? A resposta simples: Existem vrios tipos de reunies queso as reunies informativas, as colectoras de informaes, as explicativas eas opinativas, que passamos a descrever:

    Informativa: a deciso j foi tomada e as pessoas esto reunidas apenas para

    serem informadas a respeito da deciso;

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    Colectorade informaes: antes de tomar a deciso, o responsvel ou lder

    rene os participantes, expe o problema e colhe todas as opinies existentes.

    A deciso ser tomada posteriormente pelo lder;

    Explicativa: apesar da deciso j ter sido tomada, o lder explica aos

    participantes qual soluo lhe parece a melhor, porque chegou a tal concluso

    e tenta convencer todos os demais de que a melhor;

    Opinativa: o tema exposto pelo lder, todas as opinies so consideradas e

    o grupo, atravs da anlise conjunta, decide qual a alternativa vivel.

    Para organizar uma reunio, deve conseguir responder s seguintes questes:

    PORQUE?Porque motivo se pretende realizar a reunio?

    PARA QU? Para que tipo de evento? Que material de apoio levar?

    O QU?Qual o motivo ou quais os objectivos da reunio e a maneira como estes

    podem ser concretizados?

    QUEM?Quem pretende marcar a reunio e quem mais ir assistir ao acontecimento?

    QUANDO?Em que dia a reunio ir ter lugar? Qual horrio de incio e fim da reunio?

    ONDE?A escolha do local a ltima questo a ser respondida, na medida em que,

    sem determinar o motivo, os objectivos, os participantes, e a data do acontecimento

    no podero escolher devidamente o locale o programa adequado.

    2. TIPOS DE EVENTOS MAIS COMUNS

    Da mesma forma que nos tipos de reunies, perguntarmos: Quais os tipos de

    eventos mais comuns nas Administraes Municipais e Comunais? A resposta

    simples: Os eventos mais comuns nas Administraes Municipais e

    Comunais so: O seminrio, o simpsio ou colquio, as oficinas de trabalho e

    programas ou aces de formao, que passamos a descrever:

    Seminrio: so encontros de pequena ou mdia dimenso. Tm, em geral, a durao

    de um ou dois dias e so concebidos para formar ou informar os delegados.

    Simpsio / Colquio: semelhante a um seminrio, s que a ocasio geralmente

    menos formal.

    Oficina de Trabalho: semelhante ao simpsio e envolve poucas pessoas quediscutem tpicos especficos, trocam ideias ou resolvem determinados problemas.

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    Programas ou Aces de Formao: tipicamente, um programa de formao

    envolver 15 a 20 executivos e ter a durao de 5 dias teis. O grande objectivo,

    como o prprio nome indica, formar ensinar e aprender.

    TPICOS A TER EM CONTA:

    1- Hora do incio dos trabalhos

    a) O horrio do incio dos trabalhos pode ser condicionado por inmeros

    factores: a distncia que os visitantes tm que percorrer para chegar ao

    local, o trnsito, a facilidade de estacionamento, entre outros factores.

    Se o evento decorrer no perodo da manh, aconselha-se o horrio de incio

    entre as 08h30 minutose s 9 horas. Se o evento decorrer no perodo da parte,

    aconselha-se o horrio entre as 14 horas s 15: horas.

    b) Deve ter-se em ateno problemas com alojamento, quando se prev

    receber visitantes de outras localidades.

    c) Deve ter-se em ateno problemas com a alimentao e transporte do

    visitante durante o perodo em que decorrer o evento.

    2- Durao e organizao das sesses de trabalho

    a) Deve ter-se empatia com ovisitante (o visitante pode estar cansado).

    b) imprudente prolongar as sesses de trabalho por perodos

    demasiadamente longos: os visitantes podero chegar ao final do dia

    cansados, sem assimilargrande parte da informao transmitida.

    3- Intervalos para refeies e movimentao

    a) importante conceder intervalos durante os quais os visitantes possam

    desentorpecer as pernas, ir aos lavabos, utilizar o telefone para assuntos

    urgentes, lanchar, ou ainda fazer networking.

    b) importante providenciar garrafas de gua para os visitantes.

    Os intervalos favorecem a recuperao de energias e aumentam a boa

    disposio para a etapa que se segue.

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    4- Referncias de contactos para esclarecimentos ou apoios

    Os visitantestm de saber a quem se dirigir, caso necessitem de

    esclarecimento ou apoio.As referncias de contacto devem constar do convite

    ou, em alternativa, devem ser dadas na abertura dos trabalhos.

    Por exemplo:

    Para esclarecimentos adicionais, contactar a Secretaria-geral.

    Telefone: 000 000 000

    E-mail:[email protected]

    ESTUDO DE CASO

    Administrao Municipal dos Lrios: Formao em Secretariado

    Na Administrao Municipal dos Lrios realizou-se um curso de formao parao Pessoal do Secretariado. Sete funcionrios convidados pertenciam ComunaGirassol.

    Eis o programa para o curso de formao que foi distribudo aos funcionrios:

    Durao do curso de formao - 5 dias teis (de 17 a 21 de Janeiro de 2012)

    Horrios das sesses de formao das 9Hs 12H e das 14Hs 17H, comintervalo para almoo das 12Hs 14H.

    Despesas com alojamento, transporte e alimentao por contadaAdministrao Municipal.

    Rosa Campos, que veio da Comuna Girassol, foia primeira a chegar ao local da

    formao. Durante a formao, no lhe foi dada uma nica garrafa de gua.

    O mais agravante - relata Rosa Campos queestamos a fazer refeies como nosso prprio dinheiro. Disseram-nos que aguardssemos pelo despacho es depois nos dariam a requisio. Graas a Deus vimos prevenidos porqueno temos aqui familiares e a nossa Comuna distante da cidade.

    Quanto s garrafas de gua, o protocolo diz que com oAprovisionamento e oaprovisionamento diz que com o Protocolo. Pediram-nos ainda cpia docertificado e fotografia e no temos aqui connosco porque no avisaram da sua

    importncia.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    Tendo em conta as declaraes de Rosa Campos, responda:

    1. O evento teve o sucesso que deveria ter? Porqu?

    2. Em sua opinio que rea falhou: o Protocolo ou oAprovisionamento?

    3. J teve conhecimento de algo semelhante no seu Municpio ou na suaComuna?

    4- Refaa o convite para a aco de formao mediante os tpicosleccionados e o contedo do Portal deInternet,www.enap.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=137

    http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=137http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=137http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=137http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=137http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=137http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=137
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    UNIDADE IV

    O ESCRITRIO:

    No final desta unidade os Profissionais do Secretariado das AdministraesMunicipais e Comunais devero:

    Reconhecer a importncia da organizao do escritrio;

    Adquirir tcnicas de tratamento da correspondncia;

    Reforar as competncias ao nvel da documentao oficial;

    Ter noes de arquivamento.

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    1. A ORGANIZAO DO ESCRITRIO

    O conceito actual de organizao do escritrio permite que os Profissionais doSecretariado realizem mltiplas funes no mesmo local. Engloba vrios

    sistemas e equipamentos, como: computador, impressoras, multifunes,telefone, etc.

    o Permite uma melhor gesto do espao de trabalho;o Economia de tempo de trabalho;o Mais eficcia e eficinciaeo Menos burocracia (a necessidade de imprimir papis, diminui).

    Principais acessrios e suprimentos utilizados no escritrio: papel,canetas, carimbos, clipes, cola, correctores, caixas para correspondncia,extractor de grampos, agrafador, lpis, furador, organizador de mesa, porta-lpis e canetas, suporte para fita adesiva,tesouras, e outros acessrios esuprimentos.

    2. TRATAMENTO DA CORRESPONDNCIA

    2.1. O Que a Correspondncia?

    A correspondncia uma forma de comunicao e transmisso deinformaes. Pela forma clssica, enviada por correio normal ou segue emmos de um emissrio. Pela forma moderna enviada por correio electrnicoou por fax.

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    Acorrespondncia pode ser enviada ou recebida:

    TRATAMENTO A DAR CORRESPONDNCIA ENVIADA

    o Deve-se numerarsequencialmente a correspondncia;

    o Deve-se verificar se a correspondncia est assinada;o Deve-se imprimir mais de uma via: uma para ser enviada e outras para

    arquivo: Cada documentoa enviar dever ser fotocopiado duas vezes. Uma

    cpia de cada documento a enviar ser colocada na pasta dacorrespondncia geral enviada, em ordem sequencial - numrica ecronolgica. A outra cpia poder ser colocada na pasta destinadaquela organizao;

    o Deve confirmar-se se o endereo e o nome do destinatrio coincidem;o Deve ter-seateno para que os anexos que forem adicionados

    correspondncia sigam com a mesma;o Deve fazer-se o registo do envio no livro de correspondncia expedida

    TRATAMENTO A DAR CORRESPONDNCIA RECEBIDA

    o Deve verificar-sese o nome e o endereo da carta dizem respeito Administrao Municipal ou Comunal em que o Profissional doSecretariado trabalha;

    o Correspondncia particular ou destinada a um departamento, logo

    entregue ao destinatrio a que se refere a carta e s deve ser abertapelo destinatrio;

    o Correspondncia oficial deve ser registada no livro de registo decorrespondncia recebida;

    o Em regra, a Secretaria-geral que se encarrega da abertura,encaminhamento ou resposta da correspondncia oficial.

    3. A DOCUMENTAO OFICIAL

    Documento qualquer prova por escrito. A documentao oficial das

    organizaes pblicas cinge-se a determinadas regras comuns, tanto formais

    como de contedo, que facilitam o tratamento, a leitura e a

    conservao/arquivo.Assim, evita-se o carcter pessoal da correspondncia

    como a improvisao e as frases coloquiais.

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    3.1. Documentos Oficiais mais regulares

    Os Profissionais do Secretariado das Administraes Municipais e Comunais,

    no exerccio das suas funes, redigem e digitam diversos documentos.

    Entre estes documentos temos a acta, a nota, o ofcio, o edital, o atestado, a

    declarao, a circular de entre outros. Iremos definir o conceito de Ofcio e de

    Acta.

    Pode ainda consultar a Apostila de Redaco Oficial em:

    www.educulturacorb.hd1.com.br/downloads/apostilacompletaredacaooficial.pdf

    Onde poder encontrar um manual contendo diversos tipos e modelos de

    documentos.

    OFCIO

    Ofcio: uma comunicao externa que uma Administrao Municipal ou

    Comunal efectua para enviar a uma autoridade importante, em que se

    comunica um assunto de servio, de forma resumida e clara, usando

    linguagem cerimonial e formal.

    muito utilizado pelos servios pblicos para comunicaes oficiais. No

    entanto, o seu destinatrio, alm de outro rgo pblico, poder ser um

    particular.

    No modelo de ofcio que apresentamos abaixo, o nome do ms escreve-secom letra minscula e, aps o ano, coloca-se ponto final.Trata-se de uma

    frase nominal. O primeiro dia do ms ser indicado pelo algarismo 1,seguido do smbolo de nmero ordinal (1).

    http://www.educulturacorb.hd1.com.br/downloads/apostilacompletaredacaooficial.pdfhttp://www.educulturacorb.hd1.com.br/downloads/apostilacompletaredacaooficial.pdfhttp://www.educulturacorb.hd1.com.br/downloads/apostilacompletaredacaooficial.pdf
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    MODELO DE OFCIO

    REPBLICA DE ANGOLA

    PROVNCIA DA PLANTAADMINISTRAO MUNICIPAL DAS FLORES

    Ofcio nA119/AMF/2011

    Luanda, 1 de agosto de 2011.

    Excelentssimo Senhor Administrador do Municpio dos Ramos:

    O Centro de Formao Profissional da Cacimba uma instituio tutelada pelaAdministrao Municipal das Flores e, tem como objecto social, a formao

    profissional de jovens e adultos em diversas reas do saber, possuindo no seu quadro depessoal 100 trabalhadores.

    Vimos atravs do presente, solicitar os bons ofcios de V. Exa., no sentido de nosconceder um espao para a realizao de uma actividade de recreao e lazer da qualfaro parte todos os trabalhadores do Centro Profissional da Cacimba.

    Sugerimos, no entanto, o espao por ns oportunamente identificado, situado a 500metros do Jardim dos Amores, em direco s quedas de gua.

    Em anexo, remetemos o programa da actividade a realizar a 15 de Setembro de 2011.

    Certos do deferimento do pedido, aguardamos a autorizao.

    Atenciosamente,

    CATARINO DE JESUS

    Administrador Municipal das Flores

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    ACTA

    Acta: o registo exacto e resumido de decises tomadas durante uma reunio.

    Em geral, deve ser assinada pelas pessoas que presidiram e secretariaram a

    reunio. Pode ser formal (em livro prprio) e informal (em folhas avulsas).

    Publica-se em certos casos, em Edital.

    A acta no deve conter rasuras. Se houver erro, consertar com DIGO ou EM

    TEMPO. Com a chegada do computador, as actas tm sido digitadas para

    posterior encadernao em livros de actas. Se assim for, dispensam-se as

    correces do texto, como acontece em actas manuscritas.

    Caso se verifique erros em actas digitadas, faz-se a ressalva, apresentando

    nova redaco e submete-se novamente aprovao do plenrio.

    Na primeira pgina de um livro de ACTAS deve constar um Termo de Abertura,

    datado e assinado por pessoas autorizadas.

    o Numa acta deve constar:o Cabealho: dia, ms, ano e hora;o Nome e Endereo da Organizao;o Objectivo da reunio: o que foi determinado;o Desenvolvimento: resumo dos assuntos, o que foi aprovado no seu final;o Fecho: indicao do encerramento da reunio, aprovao do texto da

    Acta e assinatura dos componentes da mesa;o Local, data e hora da finalizao.

    Na ltima pgina deve constar um Termo de Encerramento, tambm datado e

    assinado. Se for em folhas avulsas, a pessoa designada a faz-la tomar nota

    do que for deliberado, para depois redigir um resumo da reunio, que ser

    submetido aprovao de um superior presente reunio.

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    MODELO DE ACTA

    REPBLICA DE ANGOLAPROVNCIA DA PLANTA

    ADMINISTRAO MUNICIPAL DAS FLORES

    ACTA N 22/011

    Acta da reunio ordinria da Administrao Municipal das Flores, realizada no dia10 de Agosto do ano 2011: ------------------------------------------------------------------------Aos dez dias do ms de Agosto do ano dois mil e onze, no Edifcio dos Paos doMunicpio, reuniuaAdministrao Municipal das Flores, sob a Presidncia deCatarino de Jesus, Administrador Municipal e com a comparncia do Chefe doSector Financeiro, Antnio Cruz, da Chefe do Sector do Secretariado, SusanaLeite Bembe Miguel e do Delegado dos funcionrios do Centro Profissional daCacimba, Ginga Manuel.No compareceu a esta reunio a Chefe da Seco doPatrimnioNzuzi Pedro.A Administrao Municipal das Flores deliberou porunanimidade considerar justificada a falta da Chefe de Seco Nzuzi Pedro reunio, conforme justificao apresentada.Pelas dez horas e dez minutos o

    Senhor Administrador declarou aberta esta reunio.-----------------------------------------ORDEM DE TRABALHOS: anlise e votao do Ofcio n A119, datado de 7 deAgosto de 2011 DIGO 6 de Agosto de 2011,da Administrao Municipal dosRamos resposta solicitao de cedncia de espao para actividade derecreao e lazera 15 de Setembro.O Senhor Administrador do Municpio dosRamos, reconhecendo a urgncia de deliberao imediata sobre a cedncia deespao para actividade de recreao e lazer solicitado pela nossa Administrao,aprovou o programa para a excurso e o contedo do ofcio n A119. Porm, oSenhor Administrador do Municpio dos Ramos deliberou solicitar informao decabimento de verba para fazer face ao evento, uma vez que, no Ofcio A119, noest claro se a Administrao das Flores que ir patrocinar o evento ou se a

    Administrao dos Ramos na qualidade de anfitri, que o dever patrocinar.AAdministrao Municipal das Flores, deliberou informar Administrao Municipaldos Ramos que o patrocnio para a actividade de recreao e lazer que fazreferncia o Ofcio A119, ser integralmente suportado por estaAdministrao.Esta deliberao foi aprovada por unanimidade e deu origem aoOfcio A120 para o rpido conhecimento da Administrao Municipal dos Ramos.--------------------------

    ENCERRAMENTO: no havendo outros assuntos a tratar, o Senhor Administradordeclarou autorizadaa reunio, eram onze horas e cinco minutos. A presente actafoi lavrada por mim, Susana Leite Bembe Miguel, e assinada por todos ospresentes acima referenciados.EM TEMPONo havendo outros assuntos a trataro senhor Director declarou encerrada a reunio, eram doze horas e cinco minutos.

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    4. NOES DE ARQUIVO

    O arquivo o lugar onde se guarda ordenadamente os documentos produzidos

    por uma Organizao Pblica Municipal ou Comunal.

    A palavra arquivo de origem grega. Deriva de archeion, que

    significadocumento. o centro de informaes, a memria viva e mecnica da

    Organizao. Armazena informaes em formas de documentos, que so

    provas de factos ocorridos que necessitam de ser guardados para futuras

    consultas.

    Independentemente do seu tamanho, todas as administraes produzem:

    Arquivar permite:

    Tomar decises poltico-administrativas ou pessoais baseadas em

    dados acumulados;

    Atender s necessidades legais e tcnicas;

    Evitar a repetio completa ou parcial de documentos, economizando

    recursos materiais e humanos;

    Recuperar a histria da Organizao.

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    4.1. Estgios de Vida dos Arquivos

    Face aos estgios da sua evoluo, os arquivos apresentam trs fases, quemencionamos:

    1. Fase corrente;2. Fase intermediriae3. Fase da terceira idade.

    a) Fase corrente: d-se quando as Administraes Municipais ou

    Comunais precisam com muita frequncia dos documentos para o uso

    quotidiano. Com efeito, nesta fase, os arquivos tm valor primrio;

    b) Fase intermediria: d-se quando as Administraes Municipais ou

    Comunais solicitam documentos de forma peridica para verificao ou,

    reformulao de uma situao pontual ec) Fase da terceira idade:d-se quando os documentos j tenham perdido

    todo valor.

    Na fase da terceira idade, quando a documentao j perdeu o seu valor depesquisa regular, deve ser guardada em arquivo permanente, ou seja, passa aser uma relquia da Instituio.

    4.2. Mtodos de Arquivamento

    Pode fazer a gesto documental da Organizao adoptando um dos seguintes

    mtodos bsicos de arquivamento:

    o Alfabtico;

    o Geogrfico e

    o Temtico (por assunto).

    1. MTODO ALFABTICO

    um mtodo directo que consiste em abrir pastascom o nome

    daOrganizaoPblica ou Privada a que se referem os documentos.

    Por exemplo:

    Organizao EDEL

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    Notas: dado o elevado nmero de muncipes que solicitam servios nas

    Administraes Municipais e Comunais, seria impossvel abrir pastas dearquivo para cada um dos muncipes. Ordenam-se os processos documentais

    de cada muncipe numa nica pasta de arquivo, alfabeticamente, e por tipo de

    documento.

    - Quando as pastas de arquivo estiverem cheias podem ser divididas em

    perodos, separando-as por ms ou por ano.

    - Os documentos devem ser arrumados de tal modo que os papis de data

    mais recente fiquem em cima. Istofacilitar a localizao dos mesmos e evitar

    mexer nos documentos mais antigos inutilmente.

    -Arrumaodas pastas por ordem alfabtica. Isto parece fcil, porm, um erro

    mnimo causar sriosatrasos, caso tenha que procurar um documento.

    Existem 13 regras de ordenao alfabtica, das quais iremos descrever asmais importantespara uso nas Administraes Municipais e Comunais,conforme se segue:

    Regra 1: divida o nome em Unidades de Arquivamento. Cada palavra ou

    abreviatura que faz partedo nome uma unidade de arquivamento e a base

    para a ordenaoalfabtica.

    1 Unidade = ltimo nome, seguido de vrgula;

    2 Unidade = prenome;

    3 Unidade = sobrenome (s)

    Regra 2: considere todas as unidades de arquivamento e todas as letras de

    cada unidade.

    EDE

    L-2011

    http://www.google.com/imgres?imgurl=http://pt.ruadireita.com/images/product/425/bb7671368f486030deae0d9168693ef9.jpg&imgrefurl=http://pt.ruadireita.com/pasta-arquivo-a4-din-preto-caixa-desmontada-cx-25un-310x290x80-1701020_7129/&usg=__OcHdi-G67j9SET_WnQDKVjKnwq8=&h=200&w=266&sz=9&hl=pt-PT&start=35&zoom=1&tbnid=m8IuunHtL_jqbM:&tbnh=85&tbnw=113&ei=r_aTTp2aEsm68gOck9mcBw&prev=/search?q=PASTA+DE+ARQUIVO&start=20&um=1&hl=pt-PT&sa=N&rlz=1R2ADBF_pt-BR&biw=1252&bih=473&tbm=isch&um=1&itbs=1
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    Regra 3: utilize a vrgula para indicar inverso, isto , o ltimo sobrenome est

    em primeiro lugar.As partculas D, de, da, e, das, do, dos, no so

    consideradas unidades de arquivamento e devem ser anexadas na mesma

    unidade que a palavra anterior.

    Exemplo:

    Mutu Joo Gaspar

    Ana Maria da Paz Atende

    1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 4 Unidade

    Gaspar, Joo Mutu

    Atende, Paz Maria da Ana

    1.1. Nos nomes das pessoas fsicas, considera-se o ltimo sobrenome e

    depois o prenome.

    Por exemplo: Victria Muheto

    Consecutivamente, para os restantes exemplos, arquivam-se:

    Paulo Santos ---------------------Santos, Paulo

    Maria Lusa Vunge-------Vunge, Maria Lusa

    1.2. Sobrenomes compostos de um substantivo e um adjectivo ou ligadospor hfen no se separam.

    Por exemplo: Sebastio Weza-muene

    Consecutivamente, para os restantes exemplos, arquivam-se:

    NzuziCastelo-branco ---------------------Castelo-branco, NzuziHeitor Massanga-Lobos--------------------Massanga-Lobos, Heitor

    Arquiva-se: Muheto, Victria

    Arquiva-se: Weza-muene, Sebastio

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    Nota: a mesma regra aplica-se tambm aos sobrenomes com as palavrasSanta, Santo ou So.

    Por exemplo: Fuxi Santa Maria

    Consecutivamente, para os restantes exemplos, arquivam-se:

    Carlos So Bartolomeu-------------------So Bartolomeu, Carlos

    Gaspar Nzage Santo Antnio ----------Santo Antnio, Nzage Gaspar

    1.3. Os nomes das Administraes Municipais ou Comunais devem serordenados como se apresentam.

    Por exemplo:Administrao Municipal das Flores

    Consecutivamente, para os restantes exemplos, arquivam-se:

    Administrao Municipal da Casa -------Administrao Municipal da Casa

    Administrao Comunal da Planta---------Administrao Comunal da Planta

    2. MTODO GEOGRFICO

    Este mtodo preferido quando o principal elemento a ser considerado numdocumento a PROCEDNCIA ou LOCAL. Existem dois elementos quedeterminam a utilizao deste mtodo.

    a) Localizao: a localizao da Comuna, do Municpio, da Provncia oudo Pas, em que a Instituio ou o Pblico que envia a correspondnciaest situado.

    b) Correspondente: o correspondente pode ser uma Instituio Pblica ouPrivada, ou ainda, o Pblico em geral.

    Arquiva-se: Santa Maria, Fuxi

    Nome da entidade:Administrao Municipal das Flores

    Arquiva-se:Administrao Municipal das Flores

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    Quando o principal elemento de identificao a comuna, as comunasdevem ser ordenadas alfabeticamente.

    Assim temos:

    Comunas Correspondente Ordenao

    Tala Hady Escola Pioneiro Ngangula Camama

    Camama Administrao Comunal do Piri Tala Hady

    Como pode ver no exemplo acima, em primeiro lugar temos a procedncia ou a

    comuna da qual veio a correspondncia (ver primeira coluna).

    Note que as comunas so ordenadas alfabeticamente (ver terceira coluna).

    Quando o principal elemento de identificao o Municpiode onde provm a

    correspondncia (por exemplo, Municpio do Cazenga), e no a Comuna de

    onde vem a correspondncia (por exemplo, Comuna do Tala Hady), deve-se

    observar a rigorosa ordem alfabtica a partir do principal elemento, ou seja,

    dosMunicpios, vejamos:

    Municpios Correspondente Ordenao

    Kibaxi Escola Pioneiro Ngangula Cazenga

    Cazenga Administrao Municipal do HojiYaHenda Kibaxi

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    Atravs do mtodo geogrfico tambm possvel proceder ao arquivamentotendo como elemento principal a Zona da procedncia do documento. Porexemplo: Zona 17, Zona 18. Assim, abrem-se pastas de arquivo por Zona.

    3. MTODO TEMTICO

    Quase todas as Administraes Municipais ou Comunais dispem de certosdocumentos que devem, com vantagem, ser arquivados porTEMAS/ASSUNTO.

    O mtodo temtico o mais aconselhvel nos casos de grandes massasdocumentais e variedades de assuntos. Para arquivar por tema/assuntoprocede-se da seguinte forma:

    Assunto: Recrutamento de pessoal

    Elementos a arquivar:o Currculos;o Cartas de apresentao;o Cartas de recomendao;o Certificados de Habilitaes;o Diplomas.

    Assunto: Actos de Correspondncia

    Elementos a arquivar:o Ofcios;o Avisos;o Notas;o Memorando ;o Edital.

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    ACTIVIDADE 1

    A CORRESPONDNCIA:

    1- Proceda ao registo da seguinte correspondncia recebida no dia 21/01/2011:

    003 Ofcio 2/SMS/2011 da parte da Secretaria Municipal da Sade -anunciando uma nova campanha de vacinao contra a raiva.

    Destinatrio: Administrao Municipal das Flores.

    Nota: H uma pasta de arquivo para essa Entidade.

    004 Oramento 128 da S GUAS contendo preos de filtros de gua

    A pasta oramentos 2011 contm um separador para esta entidade.

    Destinatrio: Departamento Administrativo

    2- Ana Kikassa, que trabalha na Administrao Municipal das Flores relatou oseguinte: tanta a correspondncia que recebemos que chegamos ao fim do diacom os olhos a arder. Mas, temos de fazer sempre uma triagem dacorrespondncia porque nem toda a correspondncia para os mesmos sectoresou para os mesmos colegas, h de tudo: H at alguma que nem para aqui echega at ns.

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    Por exemplo, agora mesmo acabei de ler o Fax 012 e a carta da empresaXPTO, que at so para ns. Da a necessidade da leitura para uma correctatriagem e posterior encaminhamento.

    Aps ter lido as declaraes de Ana Kikasa, visite o Portal de Internet

    http://secretariaparasecretarias.blogspot.com/p/redacao-comercial-em-ingles.html, e responda:

    1. Ana Kikasa agiu correctamente ao ter lido as duas comunicaes?Porqu?

    2. O que entende por invaso de privacidade?

    3. Em qual das comunicaes Ana Kikasa no respeitou o princpio daprivacidade?

    4. Em sua opinio, o que Ana Kikasa deveria ter feito em relao correspondncia em questo?

    ACTIVIDADE 2

    REDACO OFICIAL:

    1- Admita que o Administrador do Municpio dos Ramos se pronunciou

    favoravelmente ao teor do Ofcio A120 e que a excurso ser realizada no

    dia 15 de Setembro, mas que as Unidades da Polcia e dos Bombeiros do

    Municpio dos Ramos ainda no tm conhecimento do evento.

    Pede-se:

    a) Redaco de um ofcio-circular para o devido conhecimento dasUnidades da Polcia e dos Bombeiros do Municpio dos Ramos.

    2- Suponha que, no dia 12 de Setembro, o Administrador do Municpio dos

    Ramos envia um comunicado a informar que, infelizmente, o Jardim dos

    Amores estar encerrado no dia 15 de Setembro e apresenta como

    alternativa a realizao da actividade no Jardim Florido.

    http://secretariaparasecretarias.blogspot.com/p/redacao-comercial-em-ingles.htmlhttp://secretariaparasecretarias.blogspot.com/p/redacao-comercial-em-ingles.htmlhttp://secretariaparasecretarias.blogspot.com/p/redacao-comercial-em-ingles.htmlhttp://secretariaparasecretarias.blogspot.com/p/redacao-comercial-em-ingles.htmlhttp://secretariaparasecretarias.blogspot.com/p/redacao-comercial-em-ingles.html
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    Pede-se:

    a) Elaborao de uma convocatria para uma reunio de carcter

    extraordinrio para se deliberar sobre o novo local para a excurso.

    3- No perodo antes da ordem do dia, o Senhor Administrador das Flores props

    que fossem includos na agenda de trabalhos da reunio, a fim de os presentes

    analisarem e votarem, os seguintes assuntos:

    - Adiamento ou cancelamento da excurso ao Municpio dos Ramos, em que

    se deliberou adiar a excurso para 15 de Outubro de 2011 (esta deliberao

    foi aprovada por maioria, com os votos favorveis dos funcionrios do

    centro).

    - Concurso Pblico para Adjudicao Directa da Empreitada de Construo de

    Muros no Centro Profissional da Cacimba (esta deliberao foi aprovada por

    unanimidade e em minuta para imediata executoriedade).

    a) Pede-se a redaco de uma acta da referida reunio, respeitando aordem de trabalhos apresentada.

    ACTIVIDADE 3

    ARQUIVO:

    a) O que o arquivo?

    b) Quais so as funes do arquivo?

    c) Quais os mtodos de arquivamento bsicos apresentados?

    d) De que trata o mtodo geogrfico e onde mais utilizado?

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    UNIDADE V

    RELAES HUMANAS E ORGANIZACIONAIS

    No final desta unidade os Profissionais do Secretariado das Administraes

    Municipais e Comunais podero:

    Perceber a necessidade das relaes humanas nas organizaes;

    Compreendero antagonismo objectivos pessoais versus objectivosorganizacionais;

    Relembrar os princpios ticos que norteiam a funo.

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    1. RELAES HUMANAS E ORGANIZACIONAIS

    As relaes humanas nas Organizaes asseguram a integrao entre colegas

    de trabalho. Para o bem-estar do todo e para que se veja de facto oemergente sistmico.

    O emergente sistmico o resultado positivo que emerge a partir da unio de

    toda equipa de trabalho e dos esforos conjugados.

    1.1. Noo de Grupo de Trabalho

    O grupo de trabalho um conjunto de pessoas que possuem o mesmo

    objectivo e que trocamentre si ideias, sentimentos e se auxiliam uns aos outros.

    Para que um grupo funcione plenamente, existe a necessidade de colaborao

    e ajuda mtua.

    Dez mandamentos para os participantes de uma equipa:

    1. Respeitar o prximo como Ser humano;2. Evitar cortar a palavra quando algum fala (espere pela sua vez);

    3. Controlar as suas reaces agressivas, evitando ser indelicado ou mesmo

    irnico;

    4. Evitar passar por cima do seu superior. Quando o fizer, no se esquea de

    dar uma explicao;

    5. Procurar conhecer os membros da sua equipa a fim de compreend-los e de

    se adaptar personalidade de cada um;

    6. Evitar levar a cabo uma responsabilidade atribuda ao outro, a no ser a

    pedido deste, ou em caso de emergncia;

    7. Procurar a razo das suas antipatias e tentarvenc-las;

    8. Estar sempre sorridente;

    9. Procurar definir bem o sentido das palavras, no caso de discusses em

    grupo, para evitar mal-entendidos;

    10. Ser modesto nas discusses: talvez o outro tenha razo. Procurar

    compreender as razes dos outros.

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    1.2. Noo de Gesto de Conflitos

    Podemos definir a gesto de conflito como sendo"o acto de gerir um desacordo

    entre o Pblico e o Profissional ou ainda entre equipas, departamentos ouorganizaes", nomeadamente, quando surgem posies, ideologias ou aces

    divergentes.

    A Lei do Martelo e da Catana para resolver conflitos tem agora ummediador, que voc!

    Suponhamos que o Soba Ginga, uma entidade tradicional, tem reunio

    marcada para as 14 horas e, quando chega Administrao Comunal da

    Welwitschia Mirabilis, -lhe dito para regressar no dia seguinte por motivos de

    agenda de trabalho.

    Imaginemos que o Soba Ginga se sinta indignado com a situao:neste caso,podemos fazer uso dos Cinco Passos da Confrontao Assertiva.

    Modelo de 5 passos de confrontao assertiva:

    1- Enunciar o futuro positivo:

    Referir qual ser a consequncia positiva da situao difcil de ser

    resolvida, sem sarcasmo nem agressividade.

    DESTA FORMA:

    Soba Ginga, reconhecemos o transtorno que lhe causmos e pedimos as

    nossas sinceras desculpas. As suas crticas so bem-vindas.

    2- Comunicar porque um problema:

    Comunicar de forma no agressiva ou acusatria, porque que a

    situao um problema.

    http://www.google.com/imgres?imgurl=http://perlbal.hi-pi.com/blog-images/664413/gd/130972805302/Administracao-De-Conflitos-Nas-Organizacoes.gif&imgrefurl=http://rhcomvc.spaceblog.com.br/1496531/Administracao-De-Conflitos-Nas-Organizacoes/&usg=__wR_KtubqkWdJ2gf_V1sj7fHncx4=&h=270&w=421&sz=5&hl=pt-PT&start=28&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=8YQWrjtl1moLJM:&tbnh=80&tbnw=125&prev=/search?q=gest%C3%A3o+de+conflitos+nas+organiza%C3%A7%C3%B5es&start=18&um=1&hl=pt-PT&sa=N&rlz=1R2ADBF_pt-BR&biw=1269&bih=473&ndsp=18&tbm=isch&ei=OoiDTovJEIKw8QPevfQJ
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    DESTA FORMA:

    Responsabilizamo-nos pelo ocorrido, porm gostvamos que nos cedesse a

    ateno que lhe pedimos, de vir para uma das nossas salas, uma vez que este

    assunto um assunto privado.

    3- Comunicar qual o problema:

    Comunicar outra pessoa qual o problema ou situao difcil, a que

    concretamente se refere.

    DESTA FORMA:

    Se conversarmos em privado numa das nossas salas, as outras pessoas

    podero ser atendidas com mais calma.

    4- Oferecer garantia de respeito, estima e considerao para arrefecer o

    clima.

    DESTA FORMA:

    Pedimos-lhe que sempre que tiver algo a dizer a nosso respeito, o faa sem

    qualquer problema, pois estamos aqui ao seu inteiro dispor.

    5- Acabar com uma nota positiva:

    Referir os resultados positivos das solues encontradas ou reforar o

    possvel futuro positivo.

    DESTA FORMA:

    Assim evitaremos que situaes idnticas voltem a acontecerna nossa

    Organizao.

    http://www.google.com/imgres?imgurl=http://3.bp.blogspot.com/_LSKpyXCdemU/SRr_UAGG5FI/AAAAAAAAAVQ/bzycoPgI7_s/s400/duelo.JPG&imgrefurl=http://luisaleilamonteiro.blogspot.com/2009/05/quente-demais-esfrie.html&usg=__kzZrxVhO0dXOh3PPjIxt8SKof5U=&h=324&w=307&sz=14&hl=pt-PT&start=14&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=SWVCbxAkd25tQM:&tbnh=118&tbnw=112&prev=/search?q=gest%C3%A3o+de+conflitos+nas+organiza%C3%A7%C3%B5es&um=1&hl=pt-PT&sa=N&rlz=1R2ADBF_pt-BR&biw=1269&bih=473&tbm=isch&ei=AoiDTvihNcOh8QP63O0J
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    importante, antes de mais diagnosticar a natureza do conflito: Qual o tipo

    de conflito: pessoal, organizacional, em relao ao atendimento?Tem

    consequncias pessoais, profissionais ou organizacionais?

    Note que, os conflitos profissionais e pessoais podem atingir dimenses

    organizacionais,podendo lesar a imagem da Organizao, quando no so

    resolvidos no momento certo e de forma emocionalmente inteligente.

    Conflito pessoal: aquele que envolve assuntos privados do Profissional.

    Por exemplo: problemas familiares que ao ser levados para o local de trabalho

    podem tomar dimenses organizacionais.

    Conflito profissional: o que envolve questes inerentes actuao e

    desempenho do profissional no exerccio das suas funes em face do Pblico.

    E isto pode ocorrer por falta de domnio na rea de actuao, ou por falta de

    informaes precisas sobre o servio a prestar.

    Por exemplo: o Pblico que se dirige Administrao com o intuito de tratar de

    uma declarao e o Profissional desconhece quais os documentos necessrios

    para o efeito. O Pblico pode indagar por que motivo o Profissional ocupa

    aquele lugar, se desconhece factores importantes e da gerar-se o conflito.

    Conflito organizacional: entende-se por conflito organizacional o que envolve

    o nome da Organizao podendo afectar a sua imagem institucional.

    Por exemplo: a falta de eficcia no tratamento das pretenses do Pblico, e a

    falta de empenho no tratamento de reclamaes do Pblico pode potenciar a

    desconsiderao dos servios prestados pelos Profissionais e pode ser levado

    ao conhecimento dos rgos superiores da Organizao ou das Instituies de

    tutela.

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    GERIR CONFLITOS COM INTELIGNCIA EMOCIONAL:

    Para se ser bem sucedido num processo de gesto de conflito, alm da

    inteligncia "intelectual" necessrio ter tambm inteligncia emocional.

    A inteligncia emocional a arte de nos conhecermos a ns prprios, isto , a

    arte de conhecer as nossas emoes, as nossas qualidades e os nossos

    defeitos,de tal forma que consigamos sabiamente control-los.

    Por exemplo: Profissionais que tendencialmente falam alto, Profissionais

    tendencialmente tmidos ou arrogantes, devem conhecer-se a si prprios e,

    acima de tudo, devem conseguir controlar os seus comportamentos diante do

    Pblico.

    Exerccios de modulao da voz, vontade de servir bem o Pblico e sentido de

    misso, so pedras basilares para uma mudana de atitude e,

    consequentemente, para uma gesto de conflito eficaz.

    A inteligncia emocional , ainda, a arte e a aptido de nos relacionarmos com

    o Pblico de forma popular, com liderana e eficcia interpessoal, de forma a

    gerir, tambm, as emoes do Pblico e isto requer a maturao de duas

    habilidades emocionais: autocontrolo e empatia.

    Autocontrolo: significa ter autodomnio de si prprio, agindo sempre com tacto

    e descrio.

    Empatia: no exerccio das funes implica colocar-se no lugar do Pblico, de

    tal forma que o Profissional assuma o problema do Pblico, como sendo o seu

    prprio problema.

    Simpatia: no tratamento com o Pblico compreende a boa disposio, a

    abertura para o dilogo e para a resoluo das pretenses do Pblico.

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    NOTAS A TER EM CONTA PARA GERIR CONFLITOS COM INTELIGNCIA

    EMOCIONAL:

    o Clarificar o problema em objectivos claros e simples;

    o Mostrar vontade em resolver o conflito;

    o Dizer concretamente o que aconteceu e em que medida isso o afectou;

    o Dizer o que gostaria que a outra parte fizesse;

    o Escutar a outra parte activamente;

    o Ter empatia pelo outro;

    o Ter em ateno a comunicao no verbalda outra parte;

    o Deixar de pensar no seu ponto de vista e compreender o do outro;

    o Apresentar solues e receber as solues da outra parte;

    o Analis-las;

    o Compreender as implicaes positivas da resoluoe

    o Escolher a melhor.

    2. A TICA NA PROFISSO

    De uma forma resumida, pode dizer-se que a tica o conjunto de princpios

    orientadores da conduta profissional.

    O Profissional do Secretariado deve ser:Competente, honesto e leal para com

    o Pblico, para com a Administrao Municipal ou Comunal e honesto com ele

    prprio.

    Conselhos teis:

    o Se tiver de faltar, avise com 48 horas de antecedncia (mnimo);

    o Se por razes imprevistas tiver de chegar atrasado, comunique

    imediatamente ao seu chefe ou sua Organizao;

    o Transfira as questes pendentes e urgentes ao colega indicado.

    Lembre-se que a Organizao no pode parar por sua causa;

    o Os atrasos ou faltas constantes desqualificam o Profissional do

    Secretariado.

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    E TAMBM:

    o Seja discreto e aja com naturalidade;

    o No comente com os seus colegas aspectos relacionados com a vida

    privada dos seus superiores, nem mesmo de colegas;

    o Aprenda a guardar segredos profissionais;

    o Nunca revele os assuntos profissionais a estranhos. Deve faz-lo

    apenas com as pessoas indicadas;

    o No utilize as informaes a que tem acesso para impressionar os

    colegas;

    o Se o superior do seu chefe lhe solicitar documentos, papis, arquivos,

    etc., entregue tudo sem questionar. Imediatamente, informe o seu chefe;

    o Nunca permita que outros chefes de nvel inferior ou do mesmo nvel

    que o seu chefe, acedam a qualquer tipo de informao, a no ser com

    ordens especficas;

    o No misture assuntos particulares com assuntos de trabalho. No faa

    confidncias suas aos seus colegas, principalmente nas horas de

    expediente;

    o Aprenda tudo o que puder sobre o seu trabalho.Leia o mais que puder.

    Leia, sobretudo, livros sobre a sua rea profissional;

    o Aprenda as normas da Organizao. Saiba por que razes foram

    criadas e determinadas;

    o Estude, evolua e seja cada vez mais eficiente;

    o No deve mascar pastilhas e comer em pleno atendimento;

    o Quando participar num curso, tira o maior proveito dele.

    A TICA NA DOCUMENTA O:Os Profissionais do Secretariado redigem ou

    digitam documentos organizacionais internos ou externos. Porm, no podem

    expedi-los nem afix-los na vitrina, sem o VISTOdo rgo d irec tiv o da

    Organ izao.

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    ACTIVIDADE

    ESTUDO DE CASO: O Soba Ginga

    O Soba Ginga tinha uma reunio agendada para as 14 horas na Administrao

    Comunal da Welwitschia Mirabilis. s 14 horas, quando o Soba Ginga chegou

    ao local, foi-lhe dito que a reunio no teria lugar por motivos de agenda.

    Sendo claramente o Profissional do Secretariado um Gestor de Relaes

    Humanas, analise a questo do Soba Ginga e responda:

    1. O que poderia ter feito para que essa situao no tivesse acontecido?

    2. Que medidas poderia tomar para levantar a auto-estima do Soba Ginga?

    3. Aponte solues para que situaes como essa no voltem a acontecer.

    4. Descubra qual o seu estilo de gesto de conflitos, realizando o exercciosobre a tipologia de gesto de conflitos.

    Saiba mais sobre a Tipologia dos Estilos de Gesto de Conflitos na Revista

    para Chefias e Quadros Dirigir, n 13 (p. 54-59),de 1990.

  • 8/22/2019 Prticas de Secretariado IFAL

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