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PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA - PRAD Elaboração de um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD, apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina de Recuperação de Áreas Degradadas do curso de Gestão Ambiental da Universidade de Brasília. Profª. Maria Cristina de Oliveira PLANALTINA 2013 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNB FACULDADE UNB DE PLANALTINA – FUP CURSO DE GESTÃO AMBIENTAL

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Elaboração de um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD, apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina de Recuperação de Áreas Degradadas do curso de Gestão Ambiental da Universidade de Brasília.

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Page 1: PRAD Cascalheira

PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA - PRAD

Elaboração de um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD, apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina de Recuperação de Áreas Degradadas do curso de Gestão Ambiental da Universidade de Brasília.

Profª. Maria Cristina de Oliveira

PLANALTINA2013

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNB

FACULDADE UNB DE PLANALTINA – FUP

CURSO DE GESTÃO AMBIENTAL

Page 2: PRAD Cascalheira

SUMÁRIO

1. INTEGRANTES E MATRÍCULA.........................................................................4

2. INFORMAÇÕES GERAIS.....................................................................................4

2.1. Nome do empreendedor.................................................................................................4

2.2. Endereço do empreendedor............................................................................................4

2.3. Tipo de atividade............................................................................................................4

2.4. Breve descrição do problema.........................................................................................4

3. INTRODUÇÃO........................................................................................................5

4. OBJETIVO...............................................................................................................6

5. MAPA DE LOCALIZAÇÃO DA ÁREA...............................................................6

6. HISTÓRICO DA ÁREA..........................................................................................6

7. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL.............................................................................8

7.1. Definição da área a ser recuperada.................................................................................8

7.2. Caracterização Climatológica.........................................................................................8

7.3. Geomorfologia................................................................................................................8

7.4. Solos...............................................................................................................................8

7.5. Caracterização hidrológica.............................................................................................8

7.6. Caracterização da vegetação e da fauna.........................................................................8

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................8

Page 3: PRAD Cascalheira

LISTA DE FIGURA

Figura 1 - Detalhe da cascalheira (direita); sua posição referente ao Distrito Federal (inferior

esquerda); e ao Bioma Cerrado (superior esquerda)......................................................................5

Figura 2 - Fotografia aérea da área de estudo em 1965................................................................8

Figura 3 - Série temporal da área de estudo entre os anos de 1984 e 2011...................................9

Page 4: PRAD Cascalheira

1. INTEGRANTES E MATRÍCULA

Camila de Sousa Bittar Mat. 11/0026110

Glauber das Neves Mat.

Pablo Mello Mat.

2. INFORMAÇÕES GERAIS

2.1. Nome do empreendedor

Exército Brasileiro.

2.2. Endereço do empreendedor

QG do Exército - Setor Militar Urbano, Brasília - DF,

CEP: 70630-901.

2.3. Tipo de atividade

Mineração de cascalho.

2.4. Breve descrição do problema

A área de estudo é uma cascalheira existente ao lado da rodoferroviária de Brasília, no

Setor de Múltiplas Atividades Sul, Trecho 4, Asa Sul, Brasília – DF (Figura 1). A área, devido

ao seu potencial mineral, por alguns anos foi utilizada para a retirada do cascalho, o que causou

a atual degradação da terra.

3. INTRODUÇÃO

A degradação ambiental trata-se de uma perda ou redução dos recursos naturais

renováveis do meio ambiente, através de distúrbios, naturais ou não, que impossibilitam ou

dificultam a regeneração dos fatores bióticos locais.

Vários são os fatores de degradação e eles sempre estão relacionados aos componentes

de unidade da terra. A degradação de solos é um dos fatores mais preocupantes, levando em

consideração que sua formação e sua capacidade de regeneração geralmente são muito lentas.

Entende-se por degradação de terra a “deterioração ou perda total da capacidade dos solos para

uso presente e futuro” (ARAUJO; ALMEIDA; GUERRA; 2011 apud FAO, 1980). Neste

sentido, a recuperação dos solos da área de estudo se vê necessária, visto que o local sofreu

impactos ao longo dos anos com a retirada do cascalho, causando o esgotamento da qualidade

dos solos e, consequentemente, a perda da biodiversidade local.

Page 5: PRAD Cascalheira

Segundo Barbosa (2003), as áreas prioritárias para recuperação devem ser as de

preservação permanente, as áreas com declive acentuado e, posteriormente, áreas degradadas

pela ação antrópica. Porém, deve-se levar em consideração que Brasília encontra-se dentro de

uma grande área de proteção ambiental, a APA do Planalto Central, e que devido ao seu

crescimento desordenado, não se tem uma grande extensão de áreas preservadas e áreas de

proteção. As atividades mineradoras no Distrito Federal foram responsáveis pela deterioração

de 0,6% do seu território, o que leva a outro fator que a ser levado em conta, a preservação do

Cerrado brasileiro, que possui apenas 20% de sua extensão original.

O presente trabalho tem, portanto, a finalidade de amenizar os efeitos negativos da

degradação da qualidade do meio ambiente na área de estudo, contando com uma contribuição

na preservação do Cerrado brasileiro.

4. OBJETIVO

Devido ao grau de degradação da área de estudo, o Plano de Recuperação de Área

Degradada (PRAD) tem por finalidade:

Recuperar a estrutura física e química do solo junto com sua cobertura vegetal;

Melhorar as interações no ecossistema;

Fomentar atividades de monitoramento após a realização das técnicas de recuperação.

Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é propor um PRAD para recuperação desta área

de cascalheira, localizada em região de Cerrado do Brasil Central.

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5. MAPA DE LOCALIZAÇÃO DA ÁREA

Figura 1 - Detalhe da cascalheira (direita); sua posição referente ao Distrito Federal (inferior esquerda); e ao Bioma Cerrado (superior esquerda).

6. HISTÓRICO DA ÁREA

A área degradada, objeto deste estudo, possui uma extensão de cerca de 185 hectares.

Não se sabe ao certo quando as atividades de retirada do cascalho começaram a serem feitas,

porém, com uma análise de fotografias aéreas antigas é possível perceber que ela data de antes

de 1965, a imagem mais antiga encontrada e que já tinha a área degradada presente, conforme

mostra a Figura 2.

Page 7: PRAD Cascalheira

Figura 2 - Fotografia aérea da área de estudo em 1965.

Figura 3 - Série temporal da área de estudo entre os anos de 1984 e 2011.

Page 8: PRAD Cascalheira

Alguns projetos já foram propostos para esta área depois que interromperam as

atividades. A área que hoje tem resíduos depositados já foi designada pelo governo como área

regular para tal atividade, porém, em 2012 houve o acordo de um termo de cooperação técnica

para recuperação ambiental desta área degradada, que até o momento não foi implantado.

7. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

7.1. Definição da área a ser recuperada

7.2. Caracterização Climatológica

O clima é típico do Cerrado, caracterizado por possuir duas estações bem definidas,

invernos secos e verões chuvosos. A temperatura anual varia entre 13º C e 28°C, tendo uma

precipitação anual em torno de 1.500 mm.

7.3. Geomorfologia

O Distrito Federal se encontram em uma das porções mais elevadas do Planalto Central,

que correspondem aos remanescentes dos ciclos de erosão sul-americanos e Velhas (MARTINS

et al., 2004).

O perfil topográfico da área de estudo traçado com o auxílio do software Google Earth

(Figura x), possibilita observar que o relevo é caracterizado por possuir pequenas ondulações e

variar entre 1114 m a 1124 m.

Figura 4 - Perfil topográfico traçado na área de estudo.

Page 9: PRAD Cascalheira

7.4. Solos

LATOSSOLO

São solos mais desenvolvidos, profundos e intemperizados. Ocupam geralmente as

superfícies mais elevadas, que apresentam topografia plana e suave-ondulada. No Cerrado pode

ser encontrado três classes de Latossolos: Latossolo Vermelho; Latossolo Vermelho-Amarelo;

e, Latossolo Amarelo.

8.9. ARGISSOLO10.11. SÃO SOLOS BASTANTE HETEROGÊNEOS QUE APRESENTAM AUMENTO NO TEOR DE ARGILA. NO CERRADO, OS ARGISSOLOS MAIS ENCONTRADOS SÃO O ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO E ARGISSOLO VERMELHO, SENDO POSSÍVEL A DISTINÇÃO ATRAVÉS DA COR, O ARGISSOLO VERMELHO POSSUI UM MAIOR TEOR DE ÓXIDOS DE FERRO, O QUE FAZ COM QUE APRESENTE UMA COLORAÇÃO MAIS AVERMELHADA.12. SÃO ENCONTRADOS EM AMBIENTES DE BOA DRENAGEM E PODEM APRESENTAR DIVERSAS FITOFISIONOMIAS, COMO CERRADO, CERRADO DENSO, CERRADÃO, MATA MESOFÍTICA E MATA DE GALERIA.13.14. CAMBISSOLO15.16. SÃO SOLOS QUE APRESENTAM POUCAS ALTERAÇÕES FÍSICAS E QUÍMICAS, POSSUEM MINERAIS PRIMÁRIOS DE FÁCIL INTEMPERIZAÇÃO E TEORES DE SILTE ELEVADOS, O QUE CARACTERIZA UM BAIXO GRAU DE INTEMPERIZAÇÃO.17. OCORREM EM LOCAIS DE RELEVO MOVIMENTADO TENDO UMA PROFUNDIDADE VARIANDO ENTRE 0,2 M E 1 M. SÃO SOLOS DE BAIXA FERTILIDADE, APRESENTANDO FITOFISIONOMIAS DO CERRADO E CERRADO RALO.18.19. GLEISSOLO20.21. SOLOS HIDROMÓRFICOS GERALMENTE ENCONTRADOS EM ÁREAS SUJEITAS À INUNDAÇÃO. OCUPAM CERTA DE 2,3% DO BIOMA CERRADO (REATTO ET AL, 2008).

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21.1. Caracterização hidrológica

21.2. Caracterização da vegetação e da fauna

22. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARAUJO, G. H. S.; ALMEIDA, J. R.; GUERRA, A. J. T. Gestão ambiental de áreas degradadas. 5. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010. 320p.BARBOSA, L. M.; MARTINS, S. E. Diversificando o Reflorestamento no Estado de São Paulo: espécies disponíveis por região e ecossistema. São Paulo: Instituto de Botânica, 2003. 64 p. (Manual 10).INMET – INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA. Climatologia. Disponível em <http://www.inmet.gov.br>. Acesso em 31 de Maio de 2013.LAGO, J. M.; PEREIRA, T. B.; SANTOS, V. S. Projeto de recuperação da cascalheira do parque sucupira. Brasília: Universidade de Brasília, Faculdade Unb de Planaltina, 2013. 14p. No prelo.MARTINS, E.S.; REATTO, A.; CARVALHO JUNIOR, O.A.; GUIMARÃES, R.F. Evolução Geomorfológica do Distrito Federal. Documentos. Embrapa Cerrados, Planaltina DF, v. 122, p. 1-57, 2004.REATTO, A; MARTINS, E.S. Classes de solo em relação aos controles da paisagem do bioma Cerrado. In: SCARIOT, A; SOUSA-SILVA, J.C.; FELFILI, J.M. Cerrado: biologia, biodiversidade e conservação. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2005. p.47-59.