praça da bandeira
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LETCIA BERNARDI PERUCHI
ORIENTADOR: PRO F. DR. FBIO MA RIZ GONALVES
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Praa da Bandeira
Trabalho Final de GraduaoPrimeiro Semestre | 2013
Universidade de So PauloFaculdade de Aruitetura e Urbanismo
Letcia Bernardi Peruchi
OrientadOr: PrOf. dr. fBiO Mariz GOnaLves
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aGradeciMentOs
Agradeo a todos ue me ajudaram com o desenvolvimento deste projeto, direta ou indi-retamente. Muito obrigado aos meus pais e amigos. Muito obrigado tambm aos colegasde faculdade e de prosso, e aos professores que me estimularam ao longo do meu pro-cesso de formao. Obrigada aos aruitetos Alexandre de Carvalho, Maria Cristina Martinie Suzana Barboza, pelas dicas valiosas. Obrigada aos amigos Carla Wille, Marina La Tor-raca , Igor Lombardi, Janaina Uemura, Juliana Ziebell e Thiago Sanhudo, pelo apoio nestaltima etapa. Por m, um obrigado especial ao meu orientador, Fbio Mariz Gonalves,por acreditar neste projeto.
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fg 1 - Foto area da regio em uestofo: Acervo Fbio Mariz Gonalves
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suMriO
9 apo
11 ho15 Largo do Piues
21 Teatro da Praa das Bandeiras23 Reurbanizao do Vale do Anhangaba
24 Lolo25 Dados da rea27 Tombamentos28 Colinas, Eixos Virios e Visuais29 Sobre o Terminal Bandeira
31 Popo
34 Terrenos subutilizados35 Terrenos subutilizados e demolies36 Laje / Praa e novo acesso Terminal37 Laje / Praa e edicaes propostas38 Praa da Bandeira42 Acesso ao Terminal44 Terminal Bandeira46 Planta / Vista Area47 Cortes50 Perspectivas
52 r Poo
56 Referncias Bibliogrcas
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fg 2 - Foto area da regio em uestofo: CESAD FAU USP
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aPresentaO
O Terminal Bandeira um dos trs grandes terminais urbanos da cidade de So Paulo. Area historicamente conhecida como Piques ganhou maior importncia com a construoda Cmara Municipal em seu entorno, em 1969.O lugar ue um dia foi ponto de grandes transaes de mercado, chegada e partida das
tropas ue vinham do Sul e do interior de So Paulo, foi utilizado como estacionamentoat 1996, ano da implantao do Terminal.Apesar de localizado na extremidade do centro histrico da cidade de So Paulo, estelocal sempre foi subutilizado at a criao do Terminal. Em uma cota mais baixa ue seuentorno prximo, na conuncia de crregos que desembocam no Anhangaba e de duasvias radiais importantes para o uxo da cidade, este terreno sempre foi descampado e uti-lizado como estacionamento antes da construo do terminal. Diferentemente dos outrosdois grandes terminais urbanos da cidade, Princesa Isabel e Dom Pedro II, que se congu-ram em praa e parque que j existiam antes de sua criao; nunca houve uma Praa daBandeira. Portanto o objetivo deste trabalho propor o espao ue possa ser chamado dePraa da Bandeira, redesenhando o terminal e repensando o entorno.
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fg 3 - Benedito Lima de Toledo in Anhangabah. Planta da cidade em 1810fo: Ricca Junior, Jorge. Anhangaba: construo e memria. So Paulo, 2003.
Dissertao (mestrado)
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histricO
O Vale do Anhangaba, identicado como o corao e smbolo da cidade moderna, onde atualmente encontra-se o Terminal e a Praa
da Bandeira, j disps de 4 diferentes estruturas em 100 anos. Primeiramente, foi um Parque; depois, uma Avenida com elegantes lojas ecinemas; a seguir, um local degradado; e por m, um local reconstrudo como Praa e tnel.
Encostado colina em que se xou o ncleo original da cidade de So Paulo, situa-se no limiar de caminhos importantes da expansopaulistana para o interior do pas, que se transformaram em vias estruturais da cidade: Rua da Consolao, Avenida Brigadeiro Lus An-tnio, Avenida So Joo e Avenida Tiradentes. Os crregos que formam o Anhangaba, por sua vez, transformaram-se em importantesavenidas: o Saracura, na Avenida 9 de Julho, e o Itoror, na Avenida 23 de Maio.
Os dois extremos do os pontos de travessia do Anhangaba, conhecidos como Acu e Piques, cujas pontes tiveram nomes vaiveis aolongo do tempo. A Ponte do Acu chamou-se Ponte do Marechal e da Abdicao, e seu traado corresponde ao da atual Avenida So Joo.A Ponte do Piques chamou-se Ponte do Lorena e 7 de Abril, e tambm no existe mais na rea onde esto a Praa da Bandeira e o Largoda Memria. Ambas as Pontes, no Piues e no Acu, os vaus do Anhangaba, eram portas de entrada cidade.
O Piques era o local de trnsito das tropas para o litoral ou para o norte, atravs da Luz. O Acu, do trnsito entre a cidade e a regio dasminas de Mato Grosso e Gois, no caminho das quais se fundaram Jundia e Campinas. O Vale do Anhangaba, como se v, o elo deligao entre a cidade, o interior - os quadrantes ocidentais - e o litoral. A primeira referncia Ponte de Piques est em um registro daCmara de 16/02/1727, e era onde os senhores negociavam a compra de escravos. Em 1794, quando Lorena ordenou a construo de umanova ponte sobre o Anhangaba, de pedra, o local passou a servir ao trnsito da produo do interior para o litoral.
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fg 4 - Piues, sul do vale do Anhangaba, em 1827, por Charles Landseer. Nota-se no canto su-perior direito o convento de So Franciscofo: Ricca Junior, Jorge. Anhangaba: construo e memria. So Paulo, 2003. Dissertao (mes-trado)
fg 5 - 1827, William John Burchell. Ladeira da Memria, no Piues, seguindo a Ponte do Lorena.No alto o Convento de So Franciscofo: Ricca Junior, Jorge. Anhangaba: construo e memria. So Paulo, 2003. Dissertao (mes-trado)
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Alguns documentos setecentistas referiam-se rea do Piques como o Anhangaba de cima. A Ponte era de madeira e media cercade 30 metros de comprimento. Em So Paulo, em ofcio Junta Provisria, de 17/10/1814, o engenheiro Daniel Mller, encarregado daconstruo da Estrada do Piques, props erigir uma pirmide para marcar o comeo da estrada. Da canalizao de gua do Tanque Re-
no (Praa Roosevelt) ao Jardim da Luz, ele derivou um ramal para abastecer o chafariz ue construiu no Piues. O novo conjunto - largo,pirmide e chafariz - recebeu a denominao de Largo da Memria.
A ponte do Lorena, segundo Saint-Hilaire em 1819, tinha 95 passos de comprimento (cerca de 57 metros) por 12 de largura (7,2 metros).De pedra, um arco apenas, simples, uase plana, guarnecida de parapeitos sem ornamentos.
O Piques era o lugar das grandes transaes do mercado, ponto de chegada de grandes tropas que vm do Sul e interior da Provncia,mas achava-se separado de uma bela poro da cidade, igualmente povoada e concorrida, por um terreno estril e intil (Chcara do Ch,limites: a colina central, a Rua So Joo, o Largo dos Curros, ou atual Praa da Repblica e os terrenos de Arouche, a Rua da Consolao ea Rua da Palha, atual 7 de Abril). O habitante do Piques que desejasse ir para o lado da Luz, isto , freguesia de Santa Igncia, haveria deatravessar o desladeiro escabroso que se chamava Rua Nova So Jos, ou deveria transpor o penhasco que chamava-se Ladeira da Rua
da Palha (7 de Abril).
Em 1855 ocorreu a abertura da Rua Formosa, que tinha 500 metros de extenso, margeando o Anhangaba. Em 1876, aps a morte doBaro de Itapetininga, um homem chamado Santos Silva, dono da Chcara do Ch, as ruas foram abertas e um novo quadro de ligaesfoi estabelecido entre a Rua So Joo, a Rua da Palha, a Rua Formosa, e a Rua Ipiranga. Assim, 3 largos eram estabelecidos: Memria / Pi-ques; Rua Doutor Falco Filho / Jos Bonifcio / So Francisco (mais ou menos onde temos o terminal atual); e o Largo do Bexiga (formadopelas atuais ruas Santo Amaro e Santo Antnio, at a abertura da Rua Riachuelo).
J em 1930, Prestes Maia elabora o Plano de Avenidas, no qual o parque Anhangaba passa a receber as 3 radiais do sistema Y como Ave-nidas-parque. No Piques, Prestes props a construo do Viaduto de So Francisco e o pao municipal, no ponto de bifurcao das duashastes do Y, no atual Terminal Bandeira.
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fg 6 - Planta da cidade de So Paulo (pormenor), 1841. Engenheiro Carlos Bresser. Grande parteda Cidade Nova na mo de 3 famliasfo: Ricca Junior, Jorge. Anhangaba: construo e memria. So Paulo, 2003. Dissertao (mes-trado).
fg 7 - Mapa da imperial cidade de So Paulo (pormenor), 1855. Engenheiro Carlos Rarh. Aberturada Rua Formosa, no Vale do Anhangaba, ligando Acu e Piuesfo: Ricca Junior, Jorge. Anhangaba: construo e memria. So Paulo, 2003. Dissertao (mes-trado).
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LARGO DO PIqUES
Sobre a nomenclatura Piques, Ndia Marzola explica que possvel supor que deriva da brincadeira chamada
pique, to conhecida das crianas, mas que ocorreu o contrrio: a prpria brincadeira foi consequncia do nome do lar-go, j existente. Diz a historiadora: Brincavam as crianas de outrora no Piques, como brincaram no Largo da Forca, daPlvora, da Bica de Baixo, do Carmo, provindo da os nomes dos brinquedos angolinha, Bento que bento, frade. Marzolatambm acrescenta que, em sua origem a palavra pique continha a idia de provocar, no sentido de confronto, rusga,de toque satrico a algum, afrontoso, para o picar - to ao sabor da poca provinciana.
Em Ju Bananre: o abuso em blague. Cristina Fonseca. So Paulo, 2001.
fg 8 - Paredo do Piques, 1862. Milito A. de Azevedo. frente, o Chafariz e o Obelisco. esquerda, aLadeira do Piues (Rua quirino de Andrade), direita, a Ladeira da Memria, e no alto, a Rua do Paredo(Rua Xavier de Toledo)
fo: Ricca Junior, Jorge. Anhangaba: construo e memria. So Paulo, 2003. Dissertao (mestrado).
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fg 9 - A cidade de So Paulo vista do Piques, 1862. Milito A. de Azevedo. Da Rua do Paredopara a Colina Central. Da Ponte do Lorena saem as Ladeiras de So Francisco, direita e do Ouvidor, esuerdafo: Ricca Junior, Jorge. Anhangaba: construo e memria. So Paulo, 2003. Dissertao (mes-trado).
fg 10 - Planta da rea Central (pormenor), 1893. Engenheiro V. Huet de Bacellarfo: Ricca Junior, Jorge. Anhangaba: construo e memria. So Paulo, 2003. Dissertao (mes-trado).
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fg 11 - Largo do Piues, 1900. Carto Postal Editora Mundo Ilustradofo: Ricca Junior, Jorge. Anhangaba: construo e memria. So Paulo, 2003. Dissertao (mes-trado)
fg 12 - rea central, 1910. Victor Freire e Eugnio Guilhm. Parque Anhangaba e Rua LberoBadar com ligao Norte-Sul
fo: Ricca Junior, Jorge. Anhangaba: construo e memria. So Paulo, 2003. Dissertao (mes-trado).
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fg 13 - Avenida de Irradiao, 1925. Joo Ulha Cintra. O pequeno anel na colina central e o novoAnel propostofo: Ricca Junior, Jorge. Anhangaba: construo e memria. So Paulo, 2003. Dissertao (mes-trado)
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fg 14 - Plano de Avenidas do prefeito Prestes Maia, 1935
fo: http://br.monograas.com/trabalhos3/iniciativas-locais-desenvolvimento-municipios/image019.jpg (acessado 27/09/2012)
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fg 15 16 - Teatro da Praa das Bandeiras - Projeto Aalo e Gasperinifo: http://www.aaloegasperini.com.br/projeto/teatro-praca-das-bandeiras (acessado em 20/10/2012)
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teatrO da Praa das Bandeiras
Por Aalo e Gasperini
O projeto arquitetnico deste complexo rene um amplo embasamento abrigando um estacionamento em vrios nveis deforma a transpor o desnvel entre a praa e o Viaduto Jacare. Acima desta plataforma foi projetado um teatro de arena, no
construdo, com todos os seus acessos formando uma grande praa elevada sobre o Anhangaba, tambm no construda.
fg 17 - O Teatro da Praa das Bandeiras iria se encontrar no plat mais baixo esquerda da imagem.fo: http://www.aaloegasperini.com.br/projeto/teatro-praca-das-bandeiras (acessado em 20/10/2012)
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fg 18, 19 20 - Acima: perspectiva da praa da bandeira e implantao do conjunto. Direita: Viaduto continuao da av. so Joo (no executado). Esuerda: Perspectiva dovale em uma das fases de implantao.fo: http://www.jorgewilheim.com.br/ (acessado em 21/10/2012)
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reurBanizaO vaLe dO anhanGaBa
Em 1987 a Prefeitura Municipal de So Paulo inicia a construo do projeto de Jorge Wilheim, com co-autoria dos aruitetosRosa Liass e Jamil Kfouri, totalizando uma rea de 8 hectares. Tneis entre o viaduto Eusbio Stevaux, Piques e o ViadutoSanta Ignia. O Ribeiro Anhangaba corre em galeria. Na reviso do projeto, descatou-se a cobertura da Praa da Ban-deira com a laje-jardim e a construo do Viaduto Sul-Oeste sobre a Avenida So Joo.
Em 1981 a Prefeitura enfrentava o problema de alguns atropelamentos de jovens afoitos atravessando o Vale do Anhanga-ba que havia se tornado um caudaloso rio de veculos, percorrendo o importante eixo norte-sul da cidade. Um milho depedestres era canalizado para sua travessia pelo Viaduto do Ch, enquanto o Vale permanecia territrio de automveis. Asoluo para esse problema era a criao de um parque de 8 hectares para uma populao usuria do centro, de cerca de 2milhes de pessoas. Espao bonito e digno, com acesso direto a duas estaes de metr, a ser cruzado em todos os senti-dos, com liberdade, capaz de receber atividades, espontneas ou organizadas de todo o tipo.
Em uma extremidade foram agrupados os nibus previstos debaixo de uma laje que deveria servir de praa elevada no eixodo Vale e a entrada, pelas Avenidas 23 de Maio e 9 de Julho, se fazia sob dois arcos funcionando como passarela para alcan-ar a cobertura da estao de nibus. Foram propostas creches e sanitrios ao lado das 2 estaes de metr e um caf, aolado de um conjunto de repuxos, na ento conuncia da Avenida So Joo, no stio da antiga Praa do Correio. Para criareste espao, recorreu-se ao afundamento do uxo de trnsito, garantindo a ligao norte-sul.
fg 21 - Perspectiva geral do vale com prdio da Light esuerda e Teatro Municipal ao fundo.fo: http://www.jorgewilheim.com.br/ (acessado em 21/10/2012)
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LOcaLizaO
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dadOs da rea
Terminal
Espaos livres pblicos
Euipamentos pblicos relevantes
Lotes subutilizados
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Terminal
Espaos livres pblicos
Euipamentos pblicos relevantes
Lotes subutilizados
aPrOXiMaO
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Condephaat
Conpresp
rea envoltria Conpresp
tOMBaMentOs
Terminal
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cOLinas, eiXOs viriOs e visuais
Colina Centro Histrico
Colina Centro Novo
Colina do Bixiga
Eixos Virios - Avenidas de fundo de vale
Eixo Visual Principal
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SOBRE O TERMINAL BANDE IRA:
Inaugurado em 1996, tem 19.900 m de rea e atende 110 mil pessoas por dia. Possui 26 linhas: 4 da Zona Norte;2 do Centro; 18 da Zona Sul; 2 da Zona Oeste. Como comparao temos o Terminal Princesa Isabel que foi inau -gurado em 1996 e atende todas as regies da cidade. Conta com 25 linhas: 6 para a Zona Norte; 3 para o Centro;6 para a Zona Leste; 6 para a Zona Sul; e 4 para a Zona Oeste. E o Terminal Parque Dom Pedro II, sendo o maior emais movimentado terminal da cidade de So Paulo, atendendo a 160 mil pessoas por dia. Conta com 90 linhas:1 da Zona Norte; 2 do Centro; 71 da Zona Leste; 8 da Zona Sul; e 8 da Zona Oeste.
fg 22 - Vista do Terminal Bandeirafo: Acervo Fbio Mariz Gonalves.
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PROPOSTA
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Praa da Bandeira Viaduto do Ch Viaduto Sta. Ignia
fg 23 - Vista rea do Vale do Anhangaba.
fo: Acervo Fbio Mariz Gonalves.
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PrOPOsta
Este trabalho tem como objetivo apresentar uma proposta de revitalizao de uma rea atualmente subutilizada na regio cen-tral de So Paulo. A rea em questo a conuncia de trs importantes eixos urbanos: a Avenida 9 de Julho, a Avenida 23 deMaio e o Vale do Anhangaba. Neste ponto de convergncia atualmente se encontram o Terminal Bandeira, ue atende princi-palmente a poro Sul da cidade, uma quadra esportiva, pista de skate, o Restaurante-Escola So Paulo e a Cmara Municipal.O tipo de uso predominante em toda a rea misto: residncias, comrcio e servios dispostos sem organizao aparente.
Fisicamente, a rea de inuncia direta deste projeto tem aproximadamente 160 mil metros quadrados, e apresenta um desn-vel de 15 metros, oscilando entre as cotas: mxima de 751 metros e mnima de 736 metros.
A proposta aui apresentada tem origem em todos os fatos acima: uma praa elevada marca a convergncia de eixos e os co-necta efetivamente, organiza o uso do Terminal de nibus e a circulao de pedestres, e vence os desnveis facilitando acessos
a todas as extremidades da rea. Alm disso, algumas novas edicaes so propostas, incluindo um Teatro, compondo com anova congurao do espao.
O espao pblico proposto foi planejado de forma a se relacionar visualmente a dois viadutos prximos: O Viaduto do Ch e oViaduto Santa Ignia. Os 3 formam um eixo visual que tem como protagonistas a bandeira do Brasil, mantida em sua localiza-o atual, e o skyline de So Paulo.
O esquema de acessos atual e existente no local consiste em passarelas para pedestres que conectam os diferentes nveis. Estaproposta requalica estas passarelas e cria uma praa central onde estes acessos culminam. Atravs de uma edicao propostanesta praa central, acessa-se o Terminal de nibus, que caria ento localizado abaixo dessa. A congurao do Terminal Ban -
deira tambm foi racionalizada: corredores duplos de nibus e o sistema de escadas rolantes conectando a praa a cada umadas plataformas do Terminal individualmente tornam a circulao de pedestres mais coerente e segura.
Outras mudanas importantes seriam necessrias para o sucesso desta proposta: o remanejamento do Restaurante-Escola SoPaulo se faz necessrio para a criao do acesso ao lado da Cmara Municipal. Uma nova edicao proposta para este m.Outros edifcios so propostos com a inteno de criar novos usos e circulao em toda a praa, dando vida e segurana a todaa rea de inuncia deste projeto.
A proposio de um Teatro na rea faz referncia a um projeto desenvolvido anteriormente, em 1969, chamado de Teatro Praadas Bandeiras, de Aalo e Gasperini. O projeto no construdo aqui referenciado j que se entende a importncia da requali-cao da rea atravs de novos usos. Alm disso, a inteno tem referncia no Teatro de Alumnio que existiu na rea na dcada
de 50.
Sob a praa, alm do Terminal de nibus e circulao, uma srie de estacionamentos conectando-se ao trreo das edicaesda rea compe um espao ideal para que as pessoas deixem seus carros enquanto circulam pelo Centro.
Por m, proposto o remanejamento e melhoria dos equipamentos urbanos existentes: uma nova quadra esportiva, uma novapista de skate, novos canteiros, bancos e iluminao pblica, compondo com a praa central. O Jardim da Divina Providncia
mantido, com a criao de um novo acesso.
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terrenOs suButiLizadOs dO entOrnO
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terrenOs suButiLizadOs e deMOLies
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Laje / Praa e nOvO acessO terMinaL
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Laje / Praa e edficaes PrOPOstas
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reas aproximadas do Projeto:
rea de Praa Pblica total: 34.465 m
rea de estacionamento: 16.700 m
rea de sistema virio sob o conjunto: 19.079 m
rea de novas edicaes: 11.946 m
Prdios propostos
250 50 100
Acesso ao Terminal Bandeira
Zoneamento da Praa:
rea de maior trfego: mais limpa e poucos elemen-tos paisagsticos.
rea mais comercial: alameda com novas atividadesnos prdios propostos.
rea residencial: equipamentos esportivos, rvores,espaos de descanso.
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Rua Maria Paula
Viaduto Jacare
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prdios com trreo comercial, podendo abri-
gar bares ou outras atividades noturnas, almdo restaurante escola. piso difererente - deck- delimitando a rea de mesas dos bares.
prdios comerciais ou mistos com trreo livre
edifcios de uso comercial ou misto com trreocomercial (lojas, galerias), podendo abrigar umcomplexo de salas de cinema (agregando valorcultural para a regio), alm de uso institucionalcom escolas tcnicas ou faculdades
teatro - herana da proposta Aalo e Gasperinie antigo Teatro de Alumnio - com caf e restau-rantes localizados no trreo.
uadra de esportes e pista de skate
acesso Terminal Bandeira
250 50 100200
faixa contemplativa / bancos
eixo de rvores nativas
uiosues / servios / apoio / ambulantes
espao multiuso (exposies, esculturas, apresen-taes, estruturas temporrias...)
eixo de rvores nativas
rea para mesas do caf e do restaurante
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acessO aO terMinaL
Corte Transversal do Acesso ao Terminal
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43Planta do Acesso ao Terminal
50 10 20
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terMinaL Bandeira
250 50 100 200
Estacionamento sob laje
Prdios propostos
Acesso ao estacionamento
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Viaduto Jacare
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PLanta / vista area
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cOrtes
CORTE A
Corte A
Corte BCORTE B
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CORTE C CORTE D
Corte C
Corte D
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Corte E
Corte F
CORTE E CORTE F
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PersPectivas
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referncias de PrOjetO
La Dfense
O bairro de La Dfense se consti-tui como uma grande esplanadaque conta com edifcios e em seusubsolo apresenta um paruede estacionamento subterrneocom 26 mil lugares. servidopela auto-estrada A14 e A86, 15linhas de nibus, metr e RER.
Cergy-Pontoise
A rea da prefeitura da cidade daGrande Paris, Cergy-Pontoise, construda sobre uma laje. Asintenes da laje so: garantir auidez do trfego de alta intensi-dade gerado pelo programa (es-
critrios, euipamentos, habita-o e lojas); salvar espaos paraatividades de lazer e espaospblicos livres para pedestres;criar plataformas de troca entreos trens, estaes de nibus, txie passageiros, pois o transpor-te facilitado necessrio para avida no centro da cidade; separarestacionamento de carros entreo solo natural e a laje criada.
fg 24 - La Dfense.fo: http://www.ickr.com/photos/mv_marcusvinicius/2331239120/ (acessado em23/09/2012)
fg 25 - Detalhe La Dfense.fo: http://www.gardenvisit.com/history_theory/library_online_ebooks/architec-ture_city_as_landscape/white_public_open_space_parks (acessado em 23/09/2012)
fg 26 -tml m cgy-Poo.fo: http://www.cergypontoise.fr/jcms/rec2_48144/fr/le-reseau-de-bus-stivo (acessa-do em 02/09/2012)
fg 27 - rea pedestre.fo: http://fr.academic.ru/pictures/frwi-ki/84/Tour_EDF_Cergy-Pontoise_(France).jpg (acessado em 02/09/2012)
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referncias de PrOjetO
Highline - New York
O High Line um parue urbanolinear, implantado sobre uma li-nha frrea elevada construda em1930 e posteriormente desativada,no lado oeste de Manhattan. Estelevado 8 metros do cho e corta19 uadras, passando por 3 bair-ros diferentes. Os elementos pai-
sagsticos trabalhados no projetoso: canteiros com plantas, jardins,bancos de madeira e espreguia-deiras, guarda-sis e pista exclusi-va para pedestres
fg 28 - Highline.fo: http://www.archdaily.com/24362/the-new-york-high-line-ocially-open/1121250496_dsr-highline-09-06-5054/ (acessado em 23/09/2012)
fg 29 - Highline passando entre prdios.fo: concursosdeprojeto.org/2012/01/10/high-line-nova-iorue/ (acessado em 23/09/2012)
fg 30 - Highline.fo: http://babybazarny.blogspot.com.br/2011/06/high-line-park-em-ny.html (acessado em23/09/2012)
fg 31 32 - Vista rea e highline.fo: concursosdeprojeto.org/2012/01/10/high-line-nova-iorue/ (acessado em23/09/2012)
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referncias de PrOjetO
Parue em Gleisdreieck, Berlin.
O terreno no ocupado, em formato trian-gular, resultado da interceco de diferen-tes linhas de trem, foi transformado emparque urbano que atende a vrios bairrosue convergem nele. A referncia uan-to aos elementos paisagsticos utilizados:tratamento dos pisos, bancos, pista deskate, brinuedos infantis.
fg 33 - Pista de skate.fo: http://www.publicspace.org/en/works/g047-park-am-gleisdreieck (acessado em 10/10/2012)
fg 34 35 - Vistas do parue.fo: http://www.publicspace.org/en/works/g047-park-am-gleisdreieck (acessado em 10/10/2012)
referncias de PrOjetO
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referncias de PrOjetO
Lijnbaan Pedestrian Zone,Rotterdam.
Lijnbaan a rea comercial par-te do plano de reconstruo dacidade. Em vez de lojas em cadalado de uma avenida, aui forampropostas ruas peatonais comoatualmente se conguram osshopping centers. A referncia relacionada ao uso comercial nos
prdios propostos e s alamedasue se formam em alguns pon-tos da laje. Nas largas alamedastiliza-se vegetao variada, es-culturas e outros mobilirios ur-banos.
fg 37 38 - Passeios da Lijnbaan.fo: http://www.anae.nu/en/boomrooster-maatwerk-winkelcentrum (acessado em 05/11/2012)
fg 36- Passeio da Lijnbaan.fo: http://www.architectuurinrotterdam.nl/building.php?buildingid=219&lang=en&PHPSESSID=228f4fae13d7250ef550110c6208b879(acessado em 05/11/2012)
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