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P P R A PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO PORTARIA n° 3.214/78 NORMA REGULAMENTADORA – NR – 9 LEI n° 6.514/77 PERUZZO E GIORDANI PAP GRANJA SANTA TECLA

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P P R A

P P R APROGRAMA DE PREVENO DE RISCOS AMBIENTAIS

MINISTRIO DO TRABALHO E EMPREGO

PORTARIA n 3.214/78

NORMA REGULAMENTADORA NR 9

LEI n 6.514/77

PERUZZO E GIORDANI PAP

GRANJA SANTA TECLA

DOCUMENTO BASE 2007

PERFIL DA EMPRESA:

Empresa: PERUZZO E GIORDANI PAP

CPF: 194.565.060-53 Endereo: Forte Santa Tecla, s/n - Bag-RS

Ramo de Atividade: Produo mista: Lavoura e Pecuria

CNAE: 01.50-3

Grau de Risco: 3

RESPONSVEL TCNICO: TST LUS EDUARDO MACIEL RODRIGUES

ACOMPANHAMENTO: DER PERUZZO

INTRODUO:

A Portaria n 25 de 29 de dezembro de 1994, aprovou o texto da Norma Regulamentadora NR-9, que estabelece a obrigatoriedade da elaborao e implantao, por parte de todos os empregadores e instituies que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Preveno de Riscos Ambientais PPRA.

O PPRA descrito neste Documento Base contm os aspectos estruturais do programa, a estratgia e metodologia de ao, forma de registro, manuteno e divulgao dos dados, bem como a periodicidade e a forma de avaliao do desenvolvimento do programa e o planejamento anual com o estabelecimento das metas a serem cumpridas com os prazos para a sua implantao conforme o cronograma anual.

OBJETIVO DO PPRA:Preservar a sade e a integridade dos trabalhadores atravs da antecipao, reconhecimento, avaliao e conseqente controle da ocorrncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir nos locais de trabalho, tendo em considerao a proteo do meio ambiente e dos recursos naturais, conforme estabelece a NR-9, da Portaria n 3.214/78.

CONCEITOS BSICOS:Para fins deste programa consideram-se riscos ambientais os agentes fsicos, os qumicos, os biolgicos e os ergonmicos existentes nos ambientes de trabalho que, em funo de sua natureza, concentrao ou intensidade e tempo de exposio, so capazes de causar danos sade do trabalhador. Os riscos ambientais podem ser assim classificados:Agentes Fsicos: So os rudos, vibraes, presses anormais, temperatura extremas (frio, calor), radiaes ionizantes e no ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.

Agentes Qumicos: So as substncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo atravs da pele, por ingesto, ou pela via respiratria, nas formas de poeiras, fumos, nvoas, neblinas, gases ou vapores.

Agentes Biolgicos: So as bactrias, vrus, fungos, parasitas, bacilos, entre outros.

Agentes Ergonmicos: So os que incluem aspectos relacionados organizao do trabalho, ao mobilirio, aos equipamentos e s condies ambientais do posto de trabalho e ao levantamento, transporte e descarga de materiais.

Tipos de Exposio:

Permanente Faz parte da atribuio do cargo, a exposio diria;

Habitual Faz parte da atribuio do cargo, a exposio intercalada, no sendo diria;

Intermitente No faz parte da atribuio do cargo, a exposio intercalada, no freqente;

Eventual No faz parte da atribuio do cargo, a exposio espordica ou rara.

METODOLOGIA DA AO:

O presente programa incluir as seguintes etapas:

1 Reconhecimento dos riscos;

2 Estabelecimento de prioridades e metas de avaliao e controle;

3 Avaliao dos riscos e da exposio dos trabalhadores;

4 Implantao de medidas de controle e avaliao de sua eficcia;

5 Monitoramento da exposio aos riscos;

6 Registro e divulgao de dados.

O reconhecimento dos riscos ambientais conter os seguintes itens, quando aplicveis:

a) a sua identificao;

b) a determinao e localizao das possveis fontes geradoras;

c) identificao das possveis trajetrias e dos meios de propagao dos agentes no ambiente de trabalho;

d) identificao das funes e determinao do nmero de trabalhadores expostos;

e) caracterizao das atividades e do tipo de exposio;

f) a obteno de dados existentes na empresa, indicativos de possvel comprometimento da sade decorrente do trabalho;

g) os possveis danos sade relacionados aos riscos identificados, disponveis na literatura tcnica;

h) a descrio das medidas de controle j existentes.

PRIORIDADES:

PRIMEIRA: Avaliao fsica dos ambientes de trabalho e confeco de documento que embase o real conhecimento das condies fsicas dos ambientes de trabalho e seus eventuais fatores agressivos com respectivas propostas de correo.

SEGUNDA: Anlise da organizao do trabalho buscando os fatores humanos dinmicos de cada uma das tarefas realizadas.

TERCEIRA: Identificao de eventuais tarefas repetitivas de carter nocivo ou geradoras de fadiga aos trabalhadores e correspondentes propostas corretivas.

QUARTA: Oferecer subsdios ao Programa de Controle Mdico e Sade Ocupacional PCMSO, para planejamento de avaliaes mdicas direcionadas identificao e quantificao de eventuais alteraes do estado de sade do trabalhador, preferencialmente ainda em estgios sub-clnicos.

QUINTA: Pesquisar e analisar danos sade dos trabalhadores pela anlise de Comunicaes de Acidentes do Trabalho CAT, afastamentos por doena (Atestados Mdicos) e entrevistas informais com os trabalhadores durante as visitas tcnicas aos locais de trabalho.

REGISTRO DE DADOS:

As etapas desenvolvidas sero registradas em relatrios que complementaro este Documento-Base. O registro de dados ser estruturado de forma a constituir um histrico tcnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA, sendo que os dados sero mantidos por um perodo mnimo de 20 (vinte) anos.

A divulgao dos dados, no conjunto, ser realizado via Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA, quando existente na empresa, caso contrrio, via diretoria da Empresa, que os registrar em atas de reunio com os empregados.

O registro de dados estar sempre disponvel aos trabalhadores interessados ou seus representantes legais e para as autoridades competentes.

RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS:

SETOR: GERAL.

Caractersticas Fsicas Gerais do Ambiente: Estabelecimento rural destinado a agricultura e pecuria, com atividades de horticultura e produtos de viveiro, com o cultivo de hortalias, legumes e especiarias hortculas, bem como a criao de gado bovino de corte e de leite, implantado em rea de campo de 180 hectares, com aguadas e pastagens nativas e cultivadas, separadas por setores atravs de cercas. Possui construes em alvenaria com finalidade residencial, escritrio de administrao, cozinha com refeitrio (no havendo preparo de refeies no local), galpes, tanque elevado de combustvel com carregamento por gravidade e demais instalaes pertinentes s atividades.

Quantificao de Empregados:

Homens maiores de 18 anos 30 (trinta)

Mulheres maiores de 18 anos 1 (uma)

Identificao das Funes: Atividades Desempenhadas.

Servios Gerais Lavoura (27): Plantio de mudas de hortalias, capina, pulverizao utilizando mquina costal, colheita, beneficiamento das hortalias (lavagem das hortalias nos tanques, embalagem, separao, classificao, encaixotamento e servios de carregar os caminhes de transporte), virar as estufas (virar a terra) e levantar os canteiros (operao de tirar a terra das valas), irrigao das estufas, plantio das estufas, preparao de mulcheing (colocao de lonas para evitar a invaso de ervas daninhas).

Tratoristas (2): Arao, gradagem e encanteiramento, roadas e pulverizao, operando trator, marca Massey Fergusson, 275 simples e 265 estreito tracionado.

Servios Gerais Limpeza (1): Executar trabalhos em geral nos ambientes da empresa, como sanitrios, reas administrativas, etc. Espanar, varrer, lavar pisos e equipamentos, limpar mveis e utenslios e instalaes para manter as condies de higiene. Utiliza panos ou esponjas, embebidos em gua, sabo, detergentes, sabo em p, gua sanitria e outros produtos qumicos de limpeza; Remover o lixo dos sanitrios e reabastec-los com papel sanitrio, conservando-os em condies de uso.

Jardineiro (1): Atividades de cortar grama com mquina eltrica e a gasolina, podas de rvores, plantio de flores e irrigao.

RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS:

1 Rudo Contnuo:

Anexo 1 NR-15: Rudo Contnuo resultante da operao dos tratores e implementos.

Avaliao: Quantitativa.

Identificao da rea: reas externas.

Metodologia da Avaliao: Avaliao quantitativa conforme as determinaes da NR-15, anexo 1, da Portaria n 3.214/78, do Ministrio do Trabalho e Emprego. FunoTempo Exp. DiriaTempo mx. permitidodB (A)

Tratorista 8 horas 8 horas 82,6

Op. Roadeira manual 8 horas 3 horas 92,5

NOTA: Os trabalhadores que operam tratores e roadeiras manuais, resultam expostos somente em jornadas de trabalho especficas de forma permanente.

Nmero de Trabalhadores Expostos: 02 (dois) servios gerais.

Anlise dos Resultados: Os trabalhadores que operam roadeiras manuais, resultam expostos a nveis de presso sonora superiores ao limite mximo admitido para as jornadas de trabalho, jornadas essas que ocorrem de forma permanente.

Equipamentos de Proteo Coletiva: Identificada existncia de cabine fechada no trator de uso dirio, constituindo essa medida eficaz proteo aos operadores do trator.

Equipamentos de Proteo Individual: Protetor Auricular tipo Concha.

Eficcia do EPI recomendado para atenuao do rudo:

NPSc = Nvel de presso sonora no ouvido em dB (A), com protetor

NPSa = Nvel de presso sonora no ambiente em dB (A)

NRR = Nvel de reduo de Rudo

F = fator de correo......................................................................

1) Protetor Auricular tipo Concha c/ Rc = 25 dB

2) Protetor Auricular tipo Plug de insero c/ NRsf = 11 dB (A) (mnimo)

NRR = 95,68 (25 x 0,75 - 7) = 82,93 dB (A)

NRR = 95,68 11 = 84,68 dB (A)

NOTA: Os abafadores de rudos tomados como referncia para recomendao tornam-se eficientes para atenuar os nveis de rudo inerentes s atividades especficas.

Concluso: A exposio repetitiva aos nveis de rudo excessivos e superiores aos limites apontados, sem a utilizao de equipamento de proteo eficaz, capaz de levar o indivduo a prejuzos auditivos, em algumas vezes irreversveis, como a surdez temporria ou permanente pela leso do rgo de Crti, alm de causar efeitos extra-acsticos, traduzidos pelo stress, alteraes psquicas e fisiolgicas, como taquicardia, disfuno respiratria, fadiga nervosa e cefalias, entre outros efeitos. Alm disto, o Anexo 1 da NR-15, aponta a exposio a rudos contnuos acima dos limites de tolerncia, como atividades insalubres em grau mdio.

Medidas Propostas: Realizar monitoramento peridico do rudo emitido pelos tratores e roadeiras manuais. Revisar os sistemas de abafamento do rudo dos motores. Fornecer protetores auriculares do tipo concha ou tipo plug de insero com especificao de NRRsf > 15.

Dar treinamento quanto ao uso adequado e higienizao do EPI. Recomenda-se a realizao de exames audiomtricos semestrais, com vistas a determinar preventivamente algum possvel problema auditivo.

2 RUDO DE IMPACTO:

No h rudo de impacto intenso nos ambientes de trabalho ou incidente nas atividades.

3 - CALOR:

3.1 Trabalhos a cu aberto.Avaliao Tcnica e Identificao dos Postos de Trabalho:

Ponto de Trabalho Temperatura do ambiente

1 reas Externas 17,9 C

Tipo de Atividade Condies Taxa Metablica IBUTG mximo

Em pTrabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos. Ex: Remoo com p. 440 Kcal/h 25,5C

Umidade Relativa do ar = 44,9%.

Instrumentao: Analisador de ambiente, Instrutherm, modelo THDL 400.

Metodologia da Avaliao: Medio direta nos locais de trabalho.

Identificao da Fonte Geradora de Calor: Raios solares com incidncia direta.

Anlise dos Resultados: Em conformidade com os parmetros estabelecidos pelo anexo 3 da NR-15, que determina os limites de tolerncia para exposies nas jornadas de trabalho, verifica-se, conforme as medies acima apontadas, que o limite de tolerncia no ultrapassado.

Medidas de Controle Utilizadas pela Empresa: No foram constatadas.

Concluso: Na data da avaliao, a temperatura no representou nocividade aos trabalhadores, pois situava-se aqum do limite de tolerncia estabelecido para as atividades, portanto, no entanto, devem ser tomadas medidas de proteo coletiva e individual nos meses mais quentes do ano.

Medidas Propostas: Procurar realizar as tarefas a cu aberto nos primeiros horrios da manh e nos ltimos da tarde nos meses de vero. Fornecer chapu (preferencialmente de palha aba larga), ventilado e roupas de trabalho leves e de cores claras evitando exposies diretas da pele ao sol, creme de proteo com fator de proteo solar.

NOTA: Cozinha/Refeitrio:

Ambiente sem carga solar, no havendo preparo de refeies pelos funcionrios, no havendo a funo de cozinheira rural. Em inspeo no local em apreo, restou constatado que os prprios trabalhadores levam consigo suas refeies, apenas aquecendo seus pratos nos horrios de refeio.

Caractersticas Fsicas do Ambiente: Ambiente em alvenaria, com piso em cimento queimado, teto parcialmente com telhas tipo Brasilit, de amianto, e parcialmente em PVC.

Avaliao: Quantitativa.

Identificao da rea: Cozinha/Refeitrio.

Instrumentao Utilizada: Termmetro, marca INSTRUTHERM, modelo THDL-400.

Metodologia da Avaliao: Medio direta no ambiente.

Anlise dos Resultados: O calor ambiental passvel de monitoramento peridico nas estaes mais quentes do ano, com avaliao direta junto fonte geradora de temperaturas elevadas ou geradoras de calor, ou seja, equipamentos de coco de alimentos.

Ponto de TrabalhoTemperatura MedidaTemp. mxima permitida

Cozinha/Refeitrio 18,4 C 30,0 C

Tipo de AtividadeCondiesTaxa Metablica

Em pTrabalho moderado com movimentao dos braos e pernas. 175kcal/h

NOTA: Para os efeitos da NR-15, em seu anexo 3, considerando o tipo de atividade do setor (apenas quando do preparo de refeies, que uma atividade eventual), a temperatura mxima de 30,0C.

Umidade Relativa do ar = 46,5%.

Concluso: As temperaturas existentes no interior do recinto, na data da avaliao, no representaram nocividade aos trabalhadores, pois situava-se abaixo do limite de tolerncia estabelecido para a atividade moderada contnua.

Medidas Propostas: Dever haver monitorao do agente calor nas estaes mais quentes do ano, com o intuito de no permitir a ultrapassagem do limite de tolerncia estabelecido pelo anexo 3 da NR-15. Assim, propomos que seja feita a incluso de ventilao geral diluidora de ar atravs da incluso de ventiladores, ou de aparelho exaustor de parede no ambiente da cozinha onde os trabalhadores fazem suas refeies, para uso nas estaes mais quentes do ano, com vistas a atender ao que estabelece a NR-24 CONDIES SANITRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO.

NOTA: Norma Regulamentadora NR-24: CONDIES SANITRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO: item 24.3 Refeitrios:

24.3.3: Os refeitrios sero providos de uma rede de iluminao, cuja fiao dever ser protegida por eletrodutos.

24.3.4:Devero ser instaladas lmpadas incandescentes de 150w/6,00m de rea com p-direito de 3m mximo ou outro tipo de luminria que produza o mesmo efeito.

24.3.5: O piso ser impermevel, revestido de cermica, plstico ou outro material lavvel.

24.3.6: A cobertura dever ter estrutura de madeira ou metlica e as telhas podero ser de barro ou fibro-cimento.

24.3.7: O teto poder ser de laje de concreto, estuque, madeira ou outro material adequado.

24.3.8: Paredes revestidas com material liso, resistente e impermevel, at a altura de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros).

24.3.9: Ventilao e iluminao de acordo com as normas fixadas na legislao federal, estadual ou municipal.

24.3.10: gua potvel, em condies higinicas, fornecida por meio de copos individuais, ou bebedouros de jato inclinado e guarda-protetora, proibindo-se sua instalao em pias e lavatrios e o uso de copos coletivos.

24.3.11:Lavatrios individuais ou coletivos e pias instaladas nas proximidades do refeitrio, ou nele prprio, em nmero suficiente, a critrio da autoridade competente em matria de segurana e medicina do trabalho.

24.3.15: Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 30 (trinta) at 300 (trezentos) empregados embora no seja exigido o refeitrio, devero ser asseguradas aos trabalhadores, condies suficientes de conforto para a ocasio das refeies.

24.3.15.1: As condies de conforto de que trata o item 24.3.15 devero preencher os seguintes requisitos mnimos:

b) Piso lavvel;

c) limpeza, arejamento e boa iluminao;

e) lavatrios e pias instalados nas proximidades ou no prprio local;

f) fornecimento de gua potvel aos empregados;

NOTA 1: Os itens acima foram citados com vistas a necessria adequao do ambiente utilizado para as refeies estarem em acordo com o que determina a referida NR-24, devendo neste setor ser determinada pelo empregador a prioridade de ao a ser tomada com vistas a adequao sugerida.

4 RADIAES IONIZANTES:

No h incidncia de radiaes ionizantes nas atividades desempenhadas na empresa.

5 CONDIES HIPERBRICAS:

No h trabalho sob presso acima da atmosfrica.

6 RADIAES NO IONIZANTES:

No h trabalho em equipamentos geradores de radiaes no ionizantes.

7 VIBRAES:

No h fontes produtoras de vibraes significativas ou nocivas nos ambientes de trabalho.

8 FRIO:

No h trabalho em temperaturas inferiores s do ambiente.

9 UMIDADE:

Anexo 10 NR 15 Umidade.Avaliao: Qualitativa.

Identificao da rea: Cozinha e servios de limpeza ambiental. Identificada a ocorrncia deste agente nas atividades desempenhadas nos servios da responsvel pelas atividades de limpeza ambiental geral, em decorrncia dos processos manuais nas operaes de lavagem dos utenslios e higienizao.

Agente tambm identificado nas atividades dos tratoristas e servios gerais, em decorrncia dos processos de lavagem dos tratores com gua pressurizada, lavagem de veculos e em ambientes externos onde podem ocorrer lama e locais encharcados por processos naturais.

Metodologia da Avaliao: Inspeo nos locais de trabalho e observao dos processos naturais.

Nmero de Trabalhadores Expostos: 02 (dois) tratoristas e os trabalhadores de servios gerais.

Anlise dos Resultados: Exposio e contato direto habitual dos trabalhadores com a umidade excessiva, atravs das mos, antebraos, ps e parcialmente no trax, em decorrncia das atividades de processos manuais de lavao de utenslios, higienizao ambiental, veculos, e reas externas com possibilidade de alagamentos naturais.

Medidas de Controle Utilizadas: Fornecimento de Equipamento de Proteo Individual, como botas impermeveis de borracha, cano longo, luvas de PVC, capa de chuva em PVC.

Concluso: O contato direto dos trabalhadores com a gua ou em ambientes midos, pela repetitividade e freqncia diria, contribui para possvel ocorrncia de doenas do aparelho respiratrio.

Deve ser fornecido EPI eficaz para o agente umidade.

Medidas Propostas: Dar continuidade ao fornecimento e reposio peridica de equipamentos de proteo individual para os trabalhadores expostos, com orientao quanto ao uso correto e procedimentos de higienizao dos equipamentos. Conscientizar os empregados quanto necessidade de proteo e quanto aos riscos aos quais se expem.

10 AGENTES QUMICOS:

Anexo 13 NR-15:

- Exposio a lcalis custicos, agentes qumicos integrantes nas formulaes dos produtos de limpeza utilizados na higienizao ambiental;

- Aplicao de formicida Organoclorado (Nitrosin P) por meio de pulverizao com mquina costal;

- Aplicao de produtos contendo Organofosforados na composio pelo mtodo pour-on (aplicao sobre o dorso dos animais);

- Aplicao de produtos desengraxantes com composies amoniacais;

- Pintura a pincel com leo queimado sobre a superfcie das cercas de madeira.

Avaliao: Qualitativa.

Identificao da rea: Servios de limpeza em geral; reas externas de combate formigas e preservao da madeira das cercas; Lavagem dos tratores.

Metodologia de Avaliao: Inspeo nos locais de trabalho e observao dos processos operacionais.

Nmero de Trabalhadores Expostos: 03 (trs), sendo, zeladora e servios gerais.

Anlise dos Resultados: A utilizao de produtos qumicos de limpeza (sabes, detergentes, desinfetantes e outros produtos afins), contendo lcalis custicos em suas formulaes, provoca o contato permanente direto ou indireto com a pele, mucosas e por aspirao, em decorrncia das necessidades operacionais de limpeza ambiental.

compostos amoniacais, integrantes da composio de produtos desengraxantes de motores aplicados por meio de pulverizaes, provocando o contato habitual direto ou indireto com a pele, mucosas e por aspirao, em decorrncia da pulverizao do produto.

Contato eventual com formicida organoclorado aplicado com mquina manual e aplicao de endo e ectoparasitrios organofosforados pelo mtodo pour-on.

leo queimado, contato eventual, aplicado a pincel como preservativo da madeira das cercas.Medidas de Controle Utilizadas: Fornecimento de Equipamento de Proteo Individual, como, luvas de PVC para proteo das mos nas atividades de limpeza ambiental; Protetor respiratrio com filtro qumico; Macaco de brim.

Concluso: O contato direto ou indireto com as solues aquosas de produtos qumicos de limpeza, que na sua maioria possuem na composio maiores ou menores concentraes de hidrxido de sdio (lcalis custicos), hipoclorito de sdio e o cloro como agente ativo, seja atravs da pele ou por absoro de seus vapores, alm de provocar leses epiteliais nos trabalhadores, atingem as vias areas provocando malefcios respiratrios.

As solues amoniacais so intensamente irritantes para as membranas mucosas dos olhos e da pele. Podem provocar edemas de plpebra e ulcerao da crnea. Provoca leses corrosivas na pele.

Os organoclorados e organofosforados atuam no sistema nervoso central como estimulante, agindo particularmente nas funes do cerebelo e crtex motor. Aparecem sintomas como tremor, fraqueza muscular, hiper-excitao reflexa, espasmos generalizados e convulses.

NOTA: O leo queimado, como derivado do petrleo, trata-se de leo mineral, que em contato direto com a pele gerador de ceratodermias, tornando a pele seca, amarelada e espessa, fissurando com os movimentos nas pregas articulares. A continuidade do contato, ao longo dos anos, pode evoluir para o carcinoma espinocelular.

Agentes Qumicos (Anexo 13 NR-15):

Anexo 13 Hidrocarbonetos Aromticos.

Avaliao: Qualitativa.

Identificao da rea: Manuteno das mquinas.

Metodologia da Avaliao: Inspeo nos locais de trabalho e observao dos processos operacionais.

Agentes Identificados: leos e graxas lubrificantes.

Anlise dos Resultados: O trabalhador, em decorrncia de suas atribuies, ao executar servios de troca de leo, limpeza de filtros de combustvel, engraxamento de componentes mecnicos e consertos em geral, mantm contato direto com graxas e leos minerais atravs dos dedos, mos e antebraos.

Medidas de Controle Utilizadas: No so adotadas.

Concluso: Os leos e graxas minerais so considerados agentes cancergenos quando ocorre o contato direto com a pele de maneira sistemtica, eis que penetram nos poros e no chegam a ser totalmente removidos at a nova exposio, de modo que sempre haver resduo do componente na pele, sem chances desta recuperar-se, principalmente nas regies ungueais. So considerados agressivos sade e apontados no anexo 13 da NR-15, como geradores de insalubridade em grau mximo por contato direto com a pele em razo de provocar leses epiteliais e com conseqncias carcinognicas.

Medidas Propostas: Dar conhecimento aos trabalhadores sobre os riscos do contato direto na pele com os leos e as graxas lubrificantes. Fornecimento e fiscalizao quanto ao uso efetivo dos equipamentos de proteo individual.

EPIs recomendados: Luvas nitrlicas ou hexanol, cremes de proteo para as mos, com CA, fornecido pelo Ministrio do Trabalho em Emprego para os trabalhadores com contato com leos lubrificantes.

Estes elementos encontram-se arrolados no anexo 13 da NR-15, como prejudiciais sade quando utilizados sem o equipamento de proteo adequado, sendo legalmente classificados como geradores de insalubridade em grau mdio.

Medidas Propostas 1: Fornecer e substituir periodicamente conforme a necessidade, os equipamentos de proteo individual com orientao quanto ao uso correto e procedimentos de higienizao dos mesmos. Conscientizao quanto necessidade de proteo e quanto aos riscos aos quais se expem.

NOTA: importante que a empresa solicite a FISPQ (Ficha de Informao de Segurana de Produto Qumico), aos fornecedores dos produtos qumicos utilizados, para que assim possamos fazer uma preveno mais eficaz no que tange ao manuseio desses produtos.

EPIs necessrios: Luvas de PVC, avental impermevel e respirador descartvel para as atividades de limpeza ambiental; Macaco de brim, culos de proteo, respirador descartvel e luvas de hexanol para a pulverizao de motores;

Macaco de brim, respirador com filtro qumico, luvas de hexanol, culos de proteo e botas impermeveis para aplicao de formicida.

11 POEIRAS MINERAIS:

No h exposio aos agentes relacionados no Anexo 12 da NR-15, do Ministrio do Trabalho e Emprego.

12 AGENTES BIOLGICOS:

A exposio a esses agentes ocorre nas atividades de limpeza e higienizao de sanitrios executada pela funcionria de servios gerais e por funcionrios que venham a ter contato com animais.

Avaliao: Qualitativa.

Identificao da rea: Sanitrios e ambientes em geral.

Metodologia de Avaliao: Inspeo nos locais de trabalho e identificao dos mtodos de desenvolvimento operacional.

Nmero de Trabalhadores Expostos: 1 (um), e demais trabalhadores que possam ter atribuies com manejo e contato com animais.

Anlise dos Resultados: As atividades desempenhadas na higienizao ambiental, na limpeza de vasos sanitrios de um modo geral, onde a trabalhadora da limpeza atua diariamente, induz ao contato direto ou indireto de modo permanente com resduos e dejetos humanos e microorganismos patognicos.

Nas atividades dirias dos trabalhadores que tm contato com animais, existe o risco de contato direto ou indireto de modo permanente, com fezes, urina, plos e secrees dos animais, material classificado como infecto-contagiante no Anexo 14 da NR-15.

Medidas de Controle Utilizadas: Fornecimento de Equipamento de Proteo Individual Luvas de PVC e luvas de raspa de couro para proteo das mos; Botas impermeveis.

Concluso: As atividades de higienizao ambiental, como a limpeza de vasos sanitrios, limpeza das cocheiras e esterqueiras, no trato com os animais, que se constituem em focos

de permanncia de bactrias, vrus e microorganismos patognicos, proporcionam aos trabalhadores o risco de contaminar-se ou adquirir doenas atravs do contato direto ou indireto, por contaminao do meio ou por vetores biolgicos.

O anexo 14 da NR-15, aponta como atividade insalubre em grau mdio, o contato permanente com material infecto-contagiante.

Medidas Propostas: Continuar o fornecimento e a reposio peridica de equipamentos de proteo individual para a trabalhadora que executa as tarefas de limpeza dos sanitrios, bem como aos trabalhadores que executam tratos com animais. Orientar quanto ao uso correto e procedimentos de higienizao dos equipamentos. Conscientizar os empregados quanto necessidade de proteo e dar-lhes conhecimento quanto aos riscos que se expem.

EPIs necessrios na limpeza ambiental: Botas ou sapatos e aventais impermeveis, luvas de PVC, protetor respiratrio descartvel e culos de proteo. Fornecer equipamentos operacionais adequados s atividades desempenhadas.

EPIs necessrios para as atividades de trato com os animais: Macaco de brim, luvas de raspa de couro, luvas de PVC, respirador descartvel, culos de proteo, botas de borracha (utilizadas com meia de algodo grossa).

OUTROS RISCOS AMBIENTAIS:

Acidentes com animais peonhentos: Cobras, Aranhas e Escorpies so comuns nas zonas rurais onde tm seu habitat. Os venenos das cobras tem propriedades coagulantes, nefrotxicas, necrosantes, neurotxicas ou hemolticas, isoladamente ou em conjunto. Os venenos das aranhas tm propriedades neurotxicas (provocam paralisia), necrosante (destruio dos tecidos da pele) e hemolticas (destruio dos glbulos vermelhos). O veneno do escorpio tm propriedades nefrotxicas.

Medidas Preventivas: Uso de botas de couro ou borracha at a altura do joelho; No manipular buracos no cho, covas, ocos de rvores, montes de lenha ou galhos, sem antes verificar com ateno a possibilidade da presena de animais peonhentos e somente com luvas de raspa de couro; Manter no ambiente de trabalho caixa de primeiros-socorros com medicamentos usuais e ampolas de soros antiofdicos, antiaracndeos, antiescorpinicos, especficos e polivalentes.

13 ATIVIDADES E OPERAES PERIGOSAS:

A EXPLOSIVOS:

No h reas de risco para esses agentes.

B INFLAMVEIS:

1 Na rea externa da sede, encontra-se instalado um tanque de leo diesel elevado, com bomba de abastecimento por gravidade, com capacidade para 3.000 litros de leo diesel, que caracteriza rea de risco equivalente distncia de 3,00m de largura em torno de seus pontos extremos.

2 Medidas Propostas: Isolamento da rea de risco com cerca de tela com altura de 1,80m, distante 3,00m da superfcie externa do tanque. Adotar procedimentos tcnicos que atendam as exigncias da NR-20, em seus subitens: 20.2.10 Todos os tanques de superfcie devero ter dispositivos que liberem presses internas excessivas, causadas pela exposio fonte de calor. 20.2.11 Todos os tanques de superfcie devero ser aterrados segundo o que determina a NR-10 Instalaes e Servios em Eletricidade, no seu subitem 10.2.1.4. Subitem 20.2.16.3 Dever existir letreiro com dizeres NO FUME E INFLAMVEL, em todas as vias de acesso ao local de armazenagem. Subitem 20.2.17 Nos locais de descarga de lquidos inflamveis, dever existir fio terra apropriado, para se descarregar a energia esttica dos carros transportadores, antes de efetuar a descarga do lquido inflamvel.

3 A rea de risco caracteriza o Adicional de Periculosidade para todos os funcionrios que atuem em seu interior ou que executem habitualmente o abastecimento dos tratores, mquinas ou veculos.

4 Destacar e treinar somente um funcionrio para o abastecimento e responsabilidade sobre as operaes na rea de risco.

C ELETRICIDADE:

No h reas de risco para as atividades em conformidade com os termos do Decreto n 93.412/86.

D RADIAO IONIZANTE:

No h caracterizao da Periculosidade relacionada radiao ionizante.

14 ERGONOMIA:

A LEVANTAMENTO E TRANSPORTE DE MATERIAIS:

Ponto de Trabalho Tipo de Esforo

1 Galpo/Depsito carga/descarga de volumesEsforo fsico manual de carregar e descarregar veculos com sacos com produtos de aplicao na lavoura.

2 Galpo/Depsito carga/descarga de volumes Esforo fsico manual de abaixar e suspender sacas com peso inferior a 60Kg, (art. 198-CLT), na atividade de descarregamento e armazenamento de raes e forragens.

B MOBILIRIO:

Ponto de Trabalho Mesa/Bancada Assentos Comandos

1 Escritrio AdministraoMesa em acordo com as exigncias da NR-17 subitem 17.3.2.Assentos e encostos adequados cfe. NR-17 subitem 17.3.3.No existem

2 - DepsitoArmazenamento de sacas empilhadas diretamente sobre o piso.Atender subitem 17.3.5 da Nr-17.No existem

C EQUIPAMENTOS DE TRABALHO:

Ponto de Trabalho Equipamento Postura Esforo Fsico

1 Tratoristas Tratores SentadoRepetitivo manual

2 Servios GeraisRoadeira Manual De pCarregar/ De p c/mov. braos

D VENTILAO:

1 Ventilao geral natural.

2 Demais ambientes com ventilao natural.

E ILUMINAMENTO:

Avaliao Tcnica e Identificao dos Postos de Trabalho:

Ponto de TrabalhoNI (medido)NI ( mn. NBR 5413)Condies

1 Escritrio/Administrao279 lux750 lux Inadequadas

2 Galpo/Depsito 220 lux150 luxAdequadas

3 Cozinha/Refeitrio103,9 lux150 lux Inadequadas

Instrumentao: Luxmetro, marca INSTRUTHERM, modelo THDL-400, com fotoclula mvel.

Metodologia de Avaliao: Medio direta nos planos de trabalho de maior incidncia visual. Na ausncia de um campo de trabalho definido, considera-se um plano horizontal a 0,70m do piso.

Nmero de Trabalhadores Expostos: No considerado.

Identificao do Sistema de Iluminao: Artificial, atravs de lmpadas fluorescentes e incandescentes fixadas no teto. Natural, atravs de portas e janelas para reas externas.

Anlise dos Resultados: Em conformidade com os termos da NR-17 e NBR-5413, que determina os limites mnimos de iluminamento para conforto nos locais de trabalho, observa-se que os setores encontram-se com nveis de iluminamento em desacordo com os parmetros apontados como mnimos.

Medidas de Controle Utilizadas pela Empresa: Sistema de iluminao artificial e natural em acordo com as exigncias da NR-17.

Concluso: Observa-se que o sistema de iluminamento artificial nos locais de trabalho, no atende as exigncias mnimas da NBR-5413, havendo necessidade de incrementao de luminrias como reforo no sistema de iluminao.

Medidas Propostas: Programar substituio de lmpadas queimadas e manuteno peridica programada de limpeza das lmpadas, bem como o acrscimo de lmpadas nos locais onde no foram atingidos os ndices mnimos de iluminamento.F RUDO:

Geral: Rudo de fundo confortvel no entorno de 62 dB (A), em acordo com o que determina a NR-17, subitem 17.5.2.1.

G ORGANIZAO DO TRABALHO:

A administrao da empresa atende ao determinado pela NR-17, item 17.6.

15 EDIFICAES:

ParedesAlvenaria de tijolos rebocadas e pintadas

P direito2,60m e 3,5 m

PisosLajotas de cermica esmaltada cimentados

Estrutura da coberturaTesouras de madeira

TelhasBarro cozido

Cor do tetoBranca

ForroLaje

Iluminao naturalJanelas com vidros lisos translcidos

Ventilao naturalJanelas

Revestimento das paredes internasReboco e pintura PVA azulejos nos ambientes sanitrios.

ExternasReboco e pintura PVA

Divises internas materialAlvenaria de tijolos rebocada e pintada com tinta PVA.

16 INSTALAES ELTRICAS:

Fiao: embutida em eletrodutos, com quadros de distribuio protegidos com tampas, interruptores individuais, com protees contra contatos acidentais, com tomadas de fora de dimensionamento e nmero adequados.

Aterramento: Em acordo com as instrues dos fabricantes.

Manuteno Eltrica: Preventiva programada peridica.

17 - MQUINAS E EQUIPAMENTOS:

Em acordo com os termos da NR-12.

18 CALDEIRAS:

No h caldeiras instaladas no estabelecimento.

19 VASOS DE PRESSO:

No h vasos de presso no estabelecimento.

20 FORNOS:

No h fornos no estabelecimento.

21 TRABALHOS A CU ABERTO:

H execuo de trabalhos a cu aberto, com instalaes em acordo com os termos da NR-21.

22 PROTEO CONTRA INCNDIO:

Proteo contra incndio por meio de extintores conforme o dimensionamento e risco ambiental, em acordo com as determinaes da NR-23.

NOTA: Se faz oportuno citar neste item, o que determina a NR-23 PROTEO CONTRA INCNDIOS, em seu subitem 23.1.1: Todas as empresas devero possuir:

a) proteo contra incndio;

b) sadas suficientes para a rpida retirada do pessoal em servio, em caso de incndio;

c) equipamento suficiente para combater o fogo em seu incio;

d) pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos.

Recomendaes: Elaborar Plano de Preveno Contra Incndios em acordo com as determinaes da NR-23; Treinar os funcionrios quanto ao uso e manuseio de extintores, bem como orient-los quanto as classes de fogo existentes.

NOTA: Extintores devero ser instalados de acordo com o que preconiza a Norma Regulamentadora NR-23.

SINALIZAO: Deve estar em conformidade com o que determina a NR-23, da Portaria 3.214/78, do MTE.

DISTNCIA: Todos os equipamentos de combate a princpio de incndio deve ser devidamente sinalizado e sua distribuio deve ser feita de acordo com a rea.

ETIQUETAS DE IDENTIFICAO: Cada extintor dever ter uma etiqueta de identificao presa ao seu bojo, com data em que foi carregado, data para recarga e n de identificao. Essa etiqueta deve ser protegida convenientemente a fim de evitar que esses dados sejam danificados.

FICHAS DE CONTROLE DE INSPEO: Todo extintor dever ter uma ficha de inspeo, conforme o que determina a NR-23 subitem 23.14.1.

INFORMAES SOBRE CLASSES DE FOGO E QUAIS EXTINTORES DEVEM SER UTILIZADOS DE ACORDO COM A ORIGEM DO INCNDIO:

CLASSE DE FOGO DESCRIO TIPO DE EXTINTOR

AMateriais de fcil combusto com a propriedade de queimarem em sua superfcie e profundidade, e que deixam resduos, como: madeira, papel, fibra, material seco, etc...GUA PRESSURIZADA

BSo considerados inflamveis os produtos que queimem somente em sua superfcie, no deixando resduos, como leos, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc...P QUMICO, DIXIDO DE CARBONO

CQuando ocorrem em equipamentos eltricos energizados como motores, transformadores, quadros de distribuio, fios, etc...P QUMICO, DIXIDO DE CARBONO

DElementos pirofricos, como magnsio, zircnio, titnio...AREIA, LIMALHA DE FERRO

NOTA: Dever haver treinamento dos funcionrios para que saibam como e em que situao utilizar o extintor (classe de fogo).

23 NR-24 CONDIES SANITRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO:

CONDIES SANITRIAS:

Conjuntos sanitrios Masculino Feminino

Nmero de gabinetes 2 (dois) -------------------- --

Nmero de lavatrios 2 (dois) -----------------------

Vestirios 1 (um) -----------------------

Paredes Alvenaria e Azulejo -----------------------

Pisos Lajota cermica -----------------------

Limpeza Diria -----------------------

NR 24: Item 24.2 Vestirios:

24.2.1 Em todos os estabelecimentos industriais e naqueles em que a atividade exija troca de roupas, ou seja, imposto o uso de uniformes ou guarda-p, haver local apropriado para vestirio dotado de armrios individuais, observada a separao de sexos.

24.2.10 Os armrios, de ao, madeira ou outro material de limpeza, devero ser essencialmente individuais.

24.2.16 proibida a utilizao do vestirio para quaisquer outros fins, ainda que em carter provisrio, no sendo permitido, sob pena de autuao, que roupas e pertences dos empregados se encontrem fora dos respectivos armrios.

Assim, propomos que seja realizado estudo para implantao de melhorias nas instalaes sanitrias, bem como instalao de vestirio masculino, cumprindo determinao da NR-24, da Portaria n 3.214/78, do Ministrio do Trabalho e Emprego.

Refeitrio: Cozinha e refeitrio, devidamente compartimentados e equipados com refrigerador, fogo a gs GLP (P-13), pia de despejo, freezers e mesa, destinada s refeies dos trabalhadores com capacidade para 32 (trinta e dois) lugares.

24 RESDUOS INDUSTRIAIS:

No h resduos industriais nos ambientes da empresa. Somente resduos orgnicos (fezes dos animais) que so removidos diariamente para as esterqueiras e a cada semana espalhados a campo como adubo orgnico.

25 SINALIZAO DE SEGURANA:

No h. Devero ser colocadas placas indicativas de riscos em conformidade com os termos da NR-26 e de incentivo ao uso do EPI.

26 COMISSO INTERNA DE PREVENO DE ACIDENTES DO TRABALHO RURAL CIPATR:

De acordo com a NR-31, subitem 31.7.2, o empregador rural ou equiparado que mantenha vinte ou mais empregados contratados por prazo indeterminado, fica obrigado a manter em funcionamento, por estabelecimento, uma CIPATR.

31.7.2.1, Nos estabelecimentos com nmero de onze a dezenove empregados, nos perodos de safra ou de elevada concentrao de empregados por prazo determinado, a assistncia em matria de segurana e sade no trabalho ser garantida pelo empregador diretamente ou atravs de preposto ou de profissional por ele contratado, conforme previsto nos subitens 31.6.6 e 31.6.6.1 desta Norma Regulamentadora.

31.6.6, O estabelecimento com mais de dez at cinqenta empregados fica dispensado de constituir SEST, desde que o empregador rural ou preposto tenha formao sobre preveno de acidentes e doenas relacionadas ao trabalho, necessria ao cumprimento dos objetos desta Norma Regulamentadora.

31.6.6.1, O no atendimento ao disposto no subitem 31.6.6 obriga o empregador rural ou equiparado a contratar um tcnico de segurana de trabalho ou SEST Externo, observado o disposto no subitem 31.6.12 desta NR.

27 SERVIO ESPECIALIZADO EM SEGURANA E SADE NO TRABALHO RURAL SESTR:

No exigido para o grau de risco e nmero de empregados.

28 MEDIDAS DE CONTROLE J EXISTENTES (EPC):

AGENTE MEDIDA

1 Ventilao AmbientalNatural atravs de janelas e portas para reas externas.

2 Iluminao ArtificialLuminrias com lmpadas fluorescentes e incandescentes

29 EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL (EPI) EM USO:

01 Cala e jaqueta impermevel emborrachada

02 Luvas de hexanol para os servios de limpeza ambiental

03 Luvas de raspa de couro

04 Botas impermeveis (borracha)

05 - culos de proteo

06 Respirador descartvel

07 Protetor facial

08 Respirador com filtro qumico

RECOMENDAES FINAIS:

1 Medidas para implantao: Os trabalhadores devem colaborar e participar na implantao do PPRA; Seguir as orientaes recebidas; Informar ao seu superior hierrquico ocorrncias que, a seu juzo, possam implicar em risco para a sade.

O empregador deve proporcionar ao trabalhador o direito de saber, o direito de participar, treinamento, EPI, monitorizao biolgica, roupas de trabalho (higiene) e educao para o trabalho.

2 Medidas Complementares:

Limpeza;

Armazenamento;

Sinalizao;

Vigilncia ambiental;

Preveno da acidentes

3 Objetivos: O PPRA, para que tenha seus objetivos cumpridos, dever seguir o Planejamento Anual, com os cronogramas e prioridades estabelecidos.

Visando a melhoria do ambiente de trabalho e das condies de segurana, este plano, deve ser integrado com outras aes da empresa, tais como:

Programa de Preveno de Incndios;

Programa de Treinamento;

Programa de Preveno de Perdas;

Programa de Preservao do Meio Ambiente;

Sempre que necessrio e, pelo menos, uma vez ao ano, dever ser realizada uma anlise global do PPRA para avaliao de seu desenvolvimento e realizao dos ajustes necessrios com estabelecimento de novas prioridades.

O empregador ou a instituio deve manter por vinte anos um registro de dados de modo a conter um histrico tcnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA. Este registro deve sempre estar disponvel aos trabalhadores interessados e para as autoridades competentes.

Sempre que o Agente da Inspeo do Trabalho solicitar, o Documento-Base do PPRA deve ser apresentado. No necessrio remeter o PPRA para a DRT.

Bag, 02 de julho de 2007.

NOMEESTR KOESTER

ASSINATURA

TTULOMDICA DO TRABALHO

REG. CRM22.480

ENDEREORua General Sampaio, 277 - Bag/RS CEP 96400-370

RESPONSVEL TCNICO:NOME

LUS EDUARDO MACIEL RODRIGUES

ASSINATURA

TTULOTCNICO DE SEGURANA DO TRABALHO

REG.CREAReg. Nacional CONFEA-CREA N RS141846

REG. MTERS/003790.7

ENDEREORua Ernesto Mdici, 575 Bag-RS 96.412-650

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