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Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás Departamento de Áreas Acadêmicas I Coordenação de Ciências Humanas e Filosofia Projeto Pedagógico Curso de Licenciatura em História Goiânia, Abril de 2014

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Ministério da EducaçãoSecretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de GoiásDepartamento de Áreas Acadêmicas I

Coordenação de Ciências Humanas e Filosofia

Projeto PedagógicoCurso de Licenciatura em História

Goiânia, Abril de 2014

Jerônimo Rodrigues da SilvaREITOR

Paulo Henrique de SouzaDIREÇÃO EXECUTIVA

Paulo César PereiraPRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO

Weber Tavares da Silva JuniorPRÓ-REITORIA DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Adelino Cândido PimentaPRÓ-REITORIA DE ENSINO

Sandro Ramos di LimaPRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

Ruberley Rodrigues de SouzaPRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

Alexandre Silva DuarteDIRETOR-GERAL DO CÂMPUS GOIÂNIA

EQUIPE DE ELABORAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO DO PROJETOORIGINAL

Janira Miranda SodréMad´Ana Desirée Ribeiro de Castro

Walmir Barbosa

REESTRUTURAÇÃO E DELIBERAÇÃO DO ATUAL PROJETODepartamento de Áreas Acadêmicas I

Coordenação de Ciências Humanas e Filosofia Colegiado de História

Núcleo Docente Estruturante

COMISSÃO SISTEMATIZAÇÃO DA REESTRUTURAÇÃO DO ATUALPROJETO

Fabiane Costa Oliveira Sônia Aparecida Lobo

Walmir Barbosa

SUMÁRIO

1. Apresentação..........................................................................................................................Pag. 5

2. Justificativa.............................................................................................................................Pag. 5

2.1. Realidades e demandas da Licenciatura de História no Estado de Goiás e na RegiãoMetropolitana de Goiânia.........................................................................................................Pag. 9

2.2. Demandas de Estudos e de Estudiosos da Educação Profissional e Tecnológica Em Goiás....................................................................................................................................Pag.10

3. Objetivos Gerais e Específicos............................................................................................Pag. 11

3.1. Objetivos Gerais ...............................................................................................................Pag. 11

3.2. Objetivos Específicos........................................................................................................Pag. 12

4. Perfil Profissional do Egresso.............................................................................................Pag. 13

5. Área de Atuação ..................................................................................................................Pag. 16

6. Formas de Acesso.................................................................................................................Pag. 16

7. Funcionamento, Duração, Tempo Mínimo e Máximo.....................................................Pag. 16

8. Turno, Quantidade de Vagas e Periodicidade...................................................................Pag. 16

9. Organização e Matriz Curricular.......................................................................................Pag. 17

10. Fluxograma.........................................................................................................................Pag. 22

11. Corpo Docente....................................................................................................................Pag. 24

12. Técnico-administrativos....................................................................................................Pag. 24

13. Infraestrutura – Salas, Laboratórios e Biblioteca..........................................................Pag. 25

14. Estágio ...............................................................................................................................Pag. 27

15. Atividades Complementares...........................................................................................Pag. 29

16. Prática como Componente Curricular............................................................................Pag. 30

17. Trabalho de Conclusão de Curso ....................................................................................Pag. 33

18. Critérios de Avaliação de Aprendizagem........................................................................Pag. 34

19. Avaliação Semestral do Curso..........................................................................................Pag. 34

20. Autoavaliação do Curso...................................................................................................Pag. 38

21. Ementário...........................................................................................................................Pag. 42

22. Disciplinas optativas.........................................................................................................Pag. 64

23. Coordenação do Curso de Licenciatura em História.....................................................Pag. 65

24. Referências Bibliográficas e Resoluções, Leis e Decretos..............................................Pag. 66

Anexos ....................................................................................................................................Pag. 69

Anexo I – Avaliação: Conselho de professores e alunos

Anexo II - Quadro comparativo da antiga e nova Matriz Curricular

Anexo III - Regulamento interno de Estágio do Curso de Licenciatura em História

Anexo IV - Regimento interno de Trabalho de Conclusão de Curso

Anexo V - Regulamento do Laboratório de Ensino de História

Anexo VI - Regimento interno de Prática como componente curricular

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1. Apresentação

O presente projeto do Curso de Licenciatura em História, do Departamento das Áreas

Acadêmicas I, do Câmpus Goiânia do IFG, é o resultado do primeiro processo de avaliação e de

reestruturação a que esse curso foi submetido, desde a sua criação em 2009. Para tal processo,

concorreram a avaliação e recomendações dirigidas pela Comissão de Avaliação do Ministério da

Educação, que se fez presente no IFG para avaliar o Curso de Licenciatura em História em

novembro de 2012; a avaliação e elaboração de proposições conduzidas pelos Colegiados de

Professores do Curso de Licenciatura em História e da Área de Ciências Humanas e Filosofia, que

se desenvolveu ao longo de 2013 e início de 2014; bem como o documento de diretrizes para a

oferta de cursos de licenciatura no IFG, que orienta a criação e a reformulação dos cursos de

licenciatura atualmente ofertados pela Instituição.

2. Justificativa

As profundas mudanças, que vêm ocorrendo no âmbito da produção econômica e da

reorganização societária daí decorrente, impõem a necessidade de reflexão sobre o papel da

educação, em especial sobre o papel da Educação Profissional e Tecnológica. A ênfase neste

segmento educacional justifica-se por vários motivos, dentre eles dois merecem destaque. O

primeiro diz respeito diretamente à produção e à aplicação de técnicas e tecnologias, que, desde a

década de 1970, têm se desenvolvido de maneira intensa, buscando responder às demandas

produtivas. Nesse sentido, é significativo o apontamento contido no Plano de Desenvolvimento da

Educação (PDE) sobre a Educação Profissional e Tecnológica, no qual se afirma que, nela, “os

vínculos entre educação, território e desenvolvimento se tornam mais evidentes” (BRASIL, 2007, p.

31). O segundo está relacionado à reestruturação produtiva, que tende, predominantemente, se

constituir sob as bases da microeletrônica em substituição aos fundamentos da eletromecânica. Por

essa razão, requer níveis de procedimentos cognitivos mais complexos, assentados em construções

que privilegiem soluções lógico-formais, colocando em plano secundário aquelas relacionadas à

repetição e ao uso estrito dos sentidos tátil e visual.

Diante desta configuração histórica é preciso repensar a educação em outras perspectivas.

De modo geral, é necessário que o processo de ensino-aprendizagem no âmbito da educação

profissional e tecnológica supere

(...) o histórico de fragmentação, improviso e insuficiência de formação pedagógicaque caracteriza a prática de muitos docentes da educação profissional de hoje

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[posto que] implica reconhecer que a docência é muito mais que mera transmissãode conhecimentos empíricos ou processo de ensino de conteúdos fragmentados eesvaziados teoricamente. Para formar a força de trabalho requerida pela dinâmicatecnológica que se dissemina mundialmente, é preciso um outro perfil de docentecapaz de desenvolver pedagogias do trabalho independente e criativo, construir aautonomia progressiva dos alunos e participar de projetos interdisciplinares.(MACHADO, 2008, p. 11).

A natureza do trabalho pedagógico, colocada a partir desta historicidade, refere-se também à

Educação Básica. Nesse sentido, deve-se salientar a orientação estabelecida pela Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional (1996) de vincular o Ensino Fundamental à compreensão do

“ambiente natural e social, do sistema político, das tecnologias, das artes e dos valores que

fundamentam a sociedade” (Art. 32), objetivando a formação do cidadão. Ainda de acordo com a

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Ensino Médio deve buscar “desenvolver o

educando, assegurar-lhe a formação indispensável para a o exercício da cidadania e fornecer-lhe

meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores” (Art. 22). Todavia, esses objetivos não

têm sido satisfatoriamente alcançados, uma vez que tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino

Médio é dada a ênfase somente na transmissão de conhecimentos específicos sem uma necessária

articulação com as questões relativas à cidadania, ao trabalho, à tecnologia, ao meio ambiente,

dentre outras temáticas. Vale ainda destacar que o Ensino Médio tem se constituído apenas como

período preparatório para os exames de vestibulares, o que faz reduzir substancialmente as

possibilidades de formação para a juventude.

É a partir desta constatação que o Ministério da Educação e Cultura tem buscado, por meio

de grupos de especialistas da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) e do Núcleo de Assuntos

Estratégicos da Presidência da República, traçar um novo perfil para o Ensino Médio. Perfil esse

que coloque como uma das possibilidades a oferta do Ensino Médio integrado, capaz de vincular a

formação propedêutica à profissional.

Além das questões relativas ao processo de ensino-aprendizagem e da proposição de nova

formatação para o Ensino Médio, tem-se demandado para a área da educação políticas públicas que

visem dar conta dos impactos da reestruturação produtiva em âmbito social e ambiental. Nesse

sentido, inúmeros programas têm sido implementados pelo MEC como resposta imediata a essa

problemática. São ações que objetivam a ampliação do acesso de setores historicamente excluídos

da educação formal e que necessitam enfrentar as novas demandas produtivas e sociais. Como casos

emblemáticos dessas ações, citam-se: as discussões e as deliberações relativas às políticas de

“cotas” vinculadas à educação pública, que, embora marcadas por um caráter emergencial, visam

superar desigualdades sociais que, historicamente, atingem determinados grupos sociais, como os

setores mais empobrecidos, os negros, os indígenas, os portadores de necessidades especiais; a

articulação da educação profissional com a educação básica e a educação de jovens e adultos – esta

última através do PROEJA; a inclusão digital; dentre outras.

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Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, diante desta nova configuração

social, devem contribuir para a formação de professores que dêem conta de responder às

problemáticas relacionadas à produção, ao trabalho, aos processos pedagógicos e às necessidades de

inclusão educacional da sociedade brasileira.

Historicamente, a educação profissional no Brasil tem sido vanguarda, merecendo destaque

enquanto locus de ensino-aprendizagem para trabalhadores empobrecidos e necessitados de

qualificação profissional. Como tal, a educação profissional fez-se como meio de inserção e/ou

reinserção no mundo do trabalho e na sociedade de inúmeros trabalhadores, bem como de

promoção do desenvolvimento de exitosa experiência pedagógica que, ao integrar educação geral e

educação profissional, acabou por proporcionar um significativo processo educativo.

O resgate dessa trajetória histórica de inclusão social e de acúmulo de conhecimentos sobre

um currículo que integra formação geral e formação técnica revela-se imprescindível para se

discutir a consolidação da atuação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia no

âmbito da Licenciatura. Afinal, o IFG tem contribuído cada vez mais com a formação de

professores capazes de articularem conhecimento específico, responsabilidade sócio-ambiental e

processos pedagógicos, que ampliem, de maneira qualitativa e cidadã, as possibilidades formativas

dos estudantes da Educação Básica. Como parte desse processo, criou-se o curso de Licenciatura

em História no ano de 2009. Desde então, esse curso concorre para formar profissionais que

possam, além de alcançar uma sólida formação na área específica de atuação, ser promotores de

discussões, proposições e ações que estejam vinculadas ao mundo do trabalho, da tecnologia, da

cultura, da cidadania e do meio ambiente no interior das instituições educativas vinculadas à

Educação Básica, ofertantes ou não de educação profissional.

Ressalta-se que os princípios e as orientações presentes no documento base relativo à

criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (BRASIL, 2007)1 reafirmam a

necessidade de se avançar na efetivação das licenciaturas no âmbito da Rede Federal de Educação

Profissional, Científica e Tecnológica. Por um lado, isto se coloca em função da reconhecida

qualidade e do acúmulo de conhecimentos que vêm se consolidando no interior dessas Instituições.

Por outro, a ampliação das licenciaturas se faz premente no sentido de promover o aumento do

número de docentes qualificados para atuarem na Educação Básica. Cabe ainda ressaltar que é

1

Os referidos princípios e orientações estão contidos no Decreto n. 6.095, de 24 de abril de 2007, que estabelece asdiretrizes para o processo de integração de instituições federais de educação tecnológica, para fins de constituição dosInstitutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, no âmbito da Rede Federal de Educação Profissional, Científicae Tecnológica. Em 2008, através da Lei nº 11.892, criou-se o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia deGoiás (IFG).

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tarefa de toda licenciatura formar profissionais habilitados a atuarem em um mundo profundamente

marcado por novos tipos de sociabilidade, de comunicação e de relação com a natureza.

Dito isto, faz-se importante destacar que a criação do curso de Licenciatura em História no

IFG, câmpus Goiânia, veio a fomentar a criação de condições internas, tanto em nível teórico-

prático quanto cultural, necessárias ao desenvolvimento e sistematização de conhecimentos na área

acadêmica e de gestão vinculados à formação de professores. Acrescenta-se que a implantação

desse curso contribuiu para a criação de outros cursos de licenciatura no câmpus Goiânia e em

outros câmpus da Instituição, tanto no âmbito das Ciências Humanas quanto das Ciências da

Natureza e da Matemática. Entende-se que a implantação do curso de Licenciatura em História

também contribuiu para que o espaço da Educação Profissional e Tecnológica se voltasse para a

criação de programas e cursos de formação pedagógica e de pós-graduação para docentes e técnico-

administrativos.

O licenciado em História, formado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

de Goiás (IFG), estará apto a atuar na construção de itinerários formativos fundados na articulação e

no diálogo entre as diversas áreas do conhecimento, o mundo do trabalho e os aspectos formadores

do cidadão-trabalhador emancipado. Além disso, a formação adquirida por esse profissional no IFG

tem afirmado a importância de se prezar por compromissos éticos, especialmente em uma sociedade

desigual e subalternamente inserida no cenário internacional como é o caso da brasileira. Deste

modo, o curso de Licenciatura em História do IFG tem buscado assegurar um percurso formativo

que permita aos seus egressos compreenderem e se comprometerem com uma atuação profissional

que seja historicamente transformadora. Além disso, a necessária qualidade da formação dos

profissionais da História tem orientado o projeto curricular do curso de Licenciatura em História no

sentido de assegurar que o mesmo recubra: 1) conhecimentos sobre os debates clássicos que

fundaram a ciência da História; 2) a construção do edifício que sedimenta os conhecimentos

específicos da área e sua aplicabilidade aos múltiplos objetos da disciplina; 3) as abordagens e

correntes que disputaram e disputam a cena historiográfica; 4) as novas tendências da área.

O Brasil tem se deparado com um cenário em que os graduandos não reconhecem a carreira

docente como uma opção válida e socialmente validada, como apontam diagnósticos e pesquisas

recentes. Enquanto em outros países os melhores alunos são recrutados para a atividade do

magistério, temos visto que no Brasil acorrem para esta área, principalmente, os alunos que

descartam a possibilidade de ascender – por diversos fatores – às carreiras socialmente melhor

reputadas. Reflete-se, nesta avaliação, décadas de desvalorização da área da educação e dos

profissionais nela comprometidos. Frente a esse cenário, colocam-se então como desafios às

licenciaturas de modo geral e a esta em particular: 1) manter a luta e promover ações voltadas para a

formação de professores; 2) atuar constantemente e em todos os âmbitos pela valorização da

educação e dos seus profissionais, bem como pela elevação da qualidade da formação dos

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profissionais da educação, como iniciativas estratégicas para a emancipação dos integrantes do

mundo do trabalho; 3) auxiliar na criação de uma sociedade verdadeiramente democrática e no

desenvolvimento do país em uma perspectiva soberana, inclusiva e sustentável.

2.1. Realidades e demandas da Licenciatura de História no Estado de Goiás e na Região

Metropolitana de Goiânia

A carência de professores licenciados é uma realidade presente nas mais diversas áreas

epistemológicas e um dos maiores desafios para a superação das dificuldades presentes na educação

brasileira. Tal realidade foi determinante para a inclusão nas diretrizes de atuação dos Institutos

Federais de Educação, Ciência e Tecnologia a oferta de cursos de licenciatura.

A formação de professores licenciados em História voltados para as redes estadual e

municipal de educação em Goiás, bem como para aqueles professores dessas redes que atuam na

área de História sem que tenham graduação nesta área, constituiu-se em uma das determinantes para

a oferta do curso de Licenciatura em História no Câmpus Goiânia do IFG. Desse modo, a oferta

desse curso concorreu para o atendimento das exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Brasileira, que prevê a condição de graduado de todos os professores em exercício de profissão.

A oferta do curso de Licenciatura em História também concorreu para ampliar a oferta de

cursos e vagas nas instituições de ensino superior públicas (IES públicas) desta área. Ainda hoje

apenas duas IES públicas ofertam esse curso na região Metropolitana de Goiânia, quais sejam: a

Universidade Federal de Goiás (UFG) e o Instituto Federal de Goiás (IFG).

A oferta do curso de Licenciatura em História tem concorrido para democratizar o acesso

dos estudantes interessados pela área epistemológica de História e pelo ensino nessa área. Isto

porque, ainda hoje, é fato o predomínio dos estudantes das camadas de baixa renda nos cursos de

licenciatura, em especial nos cursos de licenciatura das Ciências Humanas. Frequentemente, esses

estudantes de baixa renda encontram dificuldades de efetuar o pagamento de mensalidades em

cursos oferecidos em IES privadas, o que tem determinado processos como o alongamento da

conclusão do curso em decorrência da matrícula em poucas disciplinas, o trancamento de matrícula

e o próprio abandono do curso.

Assim, a oferta do curso de Licenciatura em História no Câmpus Goiânia do IFG contribui

no sentido de permitir a esses estudantes de baixa renda que vislumbrem o acesso à educação

superior pública no Estado de Goiás. Ao mesmo tempo, a abertura desse curso no IFG compensou a

oferta de licenciatura nessa área por IES públicas. Afinal, até então, o que se observou foi

priorização da oferta do curso de História no interior do Estado, enquanto a Região Metropolitana

de Goiânia, que polariza 2/5 da população do Estado de Goiás, ficou menos assistida.

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Deve-se destacar, ainda, que a oferta desse curso buscou desde o início a ampliação das

condições de acesso dos estudantes oriundos de escolas públicas aos cursos ofertados gratuitamente.

Esse acesso foi garantido mediante a adoção do sistema de cotas, inicialmente, estendido apenas aos

estudantes oriundos das escolas públicas e, posteriormente, aos grupos etnicorraciais

marginalizados. Por entender a necessidade de se criar mecanismos não só de acesso à educação

pública, mas, sobretudo, de permanência desse estudante em uma instituição educacional de ensino

superior que valoriza uma formação de excelência, a coordenação do curso de Licenciatura em

História incentiva: a adesão ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID); o

aumento de bolsas de iniciação científica via Programa Institucional de Bolsas de Iniciação

Científica (PIBIC); a ampliação de projetos voltados para a extensão; a oferta de monitoria como

forma de dirimir possíveis dificuldades de aprendizagem; a realização de atividades acadêmico-

científicas (Semana de História e Ciclos de Debates); a criação de grupos de estudos; a

consolidação do Laboratório de Ensino; entre outras ações. No sentido de proporcionar condições

econômicas favoráveis para que os estudantes concluam seus cursos, a coordenação também apóia

as bolsas de auxílio estudantil, como a de transporte e alimentação.

2.2. Demandas de Estudos e de Estudiosos da Educação Profissional e Tecnológica Em Goiás

Encontra-se em curso no Estado de Goiás a expansão de instituições de educação

profissional e tecnológica, pública e privada2. Participam desse processo as instituições do “Sistema

S”, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG), o Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IFGoiano), os centros de educação profissional da

Secretaria de Educação do Estado de Goiás, as Universidades, Centros universitários e Faculdades

que oferecem educação tecnológica, entre outras. A expansão é acompanhada, ainda, da ampliação

da oferta de modalidades e de cursos de graduação, de ensino médio técnico (integrado,

concomitante e sequencial), de educação de jovens e adultos (EJA) e de Formação Inicial de

Trabalhadores (FIC).

Essa realidade tem demandado instituições e profissionais capacitados em discussão da

educação profissional e tecnológica, em elaboração de projetos curriculares, em estudos de

prospecção capazes de identificar demandas locais e regionais, bem como em estudos propositivos

de modalidades e de cursos a serem ofertados de forma adequada às realidades prospectadas. Posto

isto, cabe ressaltar que a criação do curso de Licenciatura em História no IFG busca suprir as

demandas aqui indicadas. Nesse sentido, pode-se afirmar que o curso em questão tem aglutinado

professores que se dedicam ao estudo da educação profissional e tecnológica no Brasil em suas

2 Dados referentes ao oferecimento da educação profissional e tecnológica em Goiás, nos níveis técnicos e tecnológicos,podem ser acessados, respectivamente, por meio do site da SETEC/MEC (Cadastro Nacional de Cursos Técnicos) e doINEP/MEC (Cadastro da Educação Superior).

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diferentes conjunturas históricas. Assim sendo, a pesquisa, a produção e a publicação referentes a

esse campo da educação brasileira vêm se constituindo cada vez mais como um lócus de estudo

entre alguns professores e estudantes desse curso, proporcionando, assim, uma base científica de

pesquisa histórica para o repensar permanente da educação profissional e tecnológica.

A própria ampliação do IFG proporcionadas pelas Fases I, II e III de Expansão da Rede

Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Rede Federal de EPCT), que ao final

de 2015 contará com 15 Câmpus presentes em diversas microrregiões do Estado de Goiás, tem

concorrido para uma abordagem em uma nova qualidade das realidades, temas, estudos e práticas

do campo da educação profissional e tecnológica no Brasil. E, a oferta do Curso de Licenciatura em

História tem como um dos seus objetivos contribuir no sentido de tornar o IFG uma referência nesse

debate. Para tanto, não só tem se envolvido nos projetos de idealização de núcleos de

estudo/pesquisa voltados, direta e indiretamente, aos temas da educação, como também tem se

colocado como protagonista no processo de criação de cursos de pós-graduação voltados para o

tratamento da educação profissional e tecnológica. O curso de Pós-Graduação lato sensu “Políticas

e Gestão da Educação Profissional e Tecnológica”, ofertado pelo Departamento de Áreas

Acadêmicas I, do câmpus Goiânia, a partir de iniciativas tomadas pela Área de Ciências Humanas e

Filosofia e pelo Colegiado do Curso de História desse Departamento, é um exemplo concreto desse

protagonismo.

Sob essa perspectiva, o curso de Licenciatura em História ofertado no IFG busca preencher

as demandas colocadas pelo ensino básico, especialmente, a necessidade de formação de

licenciados com concentração em educação profissional e tecnológica. Deste modo, apresenta como

um de seus objetivos a formação de profissionais voltados para suprir demandas nos Institutos

Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, nos Centros de Educação Profissional da Secretaria de

Educação do Estado de Goiás, dentre outras, como professores de história e como intelectuais que

pensam a educação profissional e tecnológica brasileira.

3. Objetivos

3.1. Objetivo Geral

Assegurar a formação de um profissional na área História capacitado para atuar na educação

básica e profissional e tecnológica; para refletir e discutir educação, ciência, tecnologia e cultura

historicamente e relacionalmente; bem como para superar o fosso ainda perceptível entre teoria e

prática. Objetiva-se também, e sobretudo, formar profissionais com consciência crítica, política e

ética, comprometidos com as transformações sociais e as causas das maiorias marginalizadas do

país por meio de sua intervenção profissional e cidadã.

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3.2. Objetivos Específicos

Assegurar que a formação esteja articulada com os demais sistemas públicos de ensino no

planejamento, desenvolvimento e avaliação da sua oferta.

Estimular a necessidade de atualizar-se permanentemente, compreendendo que a formação

continuada3 é condição fundante de realização de um trabalho próprio do tempo presente,

profundamente marcado pelo avanço tecnológico, pelo desenvolvimento de novas formas de

comunicação, linguagem e tipos de sociabilidade e pelas transformações socioambientais.

Contribuir com a formação de professores para a Educação Básica a partir da construção de

processos formativos fundamentados na concepção do Currículo Integrado e nas Políticas de

Inclusão.

Concorrer para uma formação que esteja articulada com os demais níveis e modalidades de

ensino da Instituição, que seja valorizadora da prática e da integração da teoria com a prática e que

seja contextualizada em termos sociais, econômicos e culturais.

Contribuir, por meio da formação de professores, para a superação da dicotomia entre

conhecimento geral e específico, entre ciência e técnica e entre tecnologia e cultura.

Preparar profissionais com pensamento crítico, visão científica e com habilidades para a

produção do conhecimento por intermédio do planejamento e execução de pesquisas nos campos da

história, da educação e da educação tecnológica.

Formar professores de História com competência técnica para o exercício da profissão, seja pelo

domínio dos conteúdos da área da História e seu diálogo com as demais áreas de conhecimento, seja

3 Formação continuada, educação continuada ou educação permanente possuem profundas semelhanças conceituais epodem ser compreendidas como um processo que se estende por toda a vida em uma situação de desenvolvimentohumano e profissional continuado. Esse conceito é perfeitamente aplicado aos profissionais de educação, sobretudo noprocesso de formação de professores. A formação continuada no processo de formação de professores pode serpreviamente recebida por meio de cursos e eventos acadêmicos, oferecidos por instituições de ensino superior(universitárias ou não). Também pode ser compreendido como uma perspectiva de formação de professores em que sebusca conciliar três aspectos básicos: a escola como local privilegiado para a formação permanente do professor; avalorização do saber já constituído e constantemente enriquecido; e, o percurso profissional-formativo em curso aolongo de sua carreira. O domínio do saber epistemológico e disciplinar de cada área de conhecimento por parte doprofessor é essencial, porém, não se pode reduzir a dimensão da formação continuada a esse saber. Outros saberes, aexemplo do saber político, ético e ecológico, também são igualmente importantes na trajetória da formação continuadados professores.

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pelo domínio da tarefa pedagógica, conjugando competências para o exercício qualificado do

magistério na área da História.

Proporcionar uma formação que se apoie na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão

no processo de formação acadêmico profissional e como método de ensino-aprendizagem.

Proporcionar aos licenciandos condições teórico-práticas de atuarem como docente que

problematize junto com seus alunos da Educação Básica os conhecimentos da História e de suas

relações com as demais ciências.

Proporcionar aos licenciandos conhecimento e domínio de métodos e técnicas de ensino para que

levem à formação de adolescentes, jovens e adultos, a partir das suas especificidades enquanto

sujeitos da aprendizagem, capazes de exercer o pensamento histórico de maneira crítica e

autônoma.

Contribuir para que os licenciandos sejam capazes de articular os conhecimentos específicos da

História com as necessidades sociais de resgate e ampliação dos direitos sociais da cidadania e com

a construção do desenvolvimento socioambiental responsável.

Formar licenciandos capazes de construir um diálogo constante entre a sua área de conhecimento,

as demais áreas e o mundo do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura.

Formar professores que compreendam a disciplina historiográfica como um campo de

possibilidades transformadoras, na perspectiva da visão crítica sobre as sociedades humanas em sua

configuração histórica, no transcurso do tempo.

4. Perfil Profissional do Egresso

O perfil profissional do egresso do Curso de Licenciatura em História deve dar conta de

articular o conteúdo exposto na justificativa aos objetivos deste curso. Mas deve também dar conta

de articular as referidas justificativas e objetivos à especificidade da Ciência da História e do ofício

de historiador, o que demanda uma breve consideração acerca desta Ciência e deste ofício.

Marc Bloch (2001, p. 55), importante historiador dos Annales, afirmava que a história é a

“ciência dos homens no tempo” e o tempo é “o plasma em que se engastam os fenômenos, lugar de

sua inteligibilidade”. Se assim considerarmos, a história assume-se como o estudo das experiências

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vividas, que se determinam espaço-temporalmente. Nesse sentido, ao serem recortadas e

transformadas em objetos da construção do saber histórico, as experiências vividas são perscrutadas

em suas singularidades.

Deste modo, e seguindo as reflexões de José Carlos Reis, pode-se concluir que “o tempo

histórico não é algo exterior, que envolveria fenômenos, um ser substancial, uma intuição divina,

como acreditou Newton, mas a própria forma dos eventos humanos, que lhes dá identidade e

inteligibilidade. O tempo histórico esculpe as formas da experiência vivida. Ele não é um tempo

físico ou psicológico ou dos astros ou do relógio, divisível e quantificável, e também não é uma

infinidade de fatos sucessivos como a linha é uma infinidade de pontos. Tempo histórico é o das

coletividades públicas, das sociedades, civilizações, um tempo comum, que serve de referência aos

membros de um grupo”. (2012, p. 34-35).

Com base no exposto, observa-se que o trabalho do historiador com o tempo, em especial

com as ações dos homens no tempo, oferece as sociedades contemporâneas ao seu processo

investigativo os elementos necessários para suprirem suas carências de orientação histórica. Afinal,

o tempo se apresenta à compreensão humana como “devir” (ou seja, como algo que se movimenta e

traz transformações) e como “extensão” (isto é, como algo que perdura). Diante disso, ao proceder a

sua análise histórica, o historiador deverá ser capaz de identificar em uma mesma dimensão

temporal tanto as mudanças quanto as reatualizações de determinadas permanências. Além de

colocar em debate as possíveis rupturas, continuidades e descontinuidades do tempo histórico, o

profissional do campo da história necessitará de dominar outros conceitos oriundos do tempo,

como: regime de historicidade, temporalidades e duração. Competirá ainda ao historiador a tarefa

desafiadora de projetar para o seu campo analítico as interdependências entre as várias dimensões

sociais, que constituem um dado tempo-espaço.

Considerando os elementos presentes na justificativa, nos objetivos e nesse breve enunciado,

o profissional formado no curso de Licenciatura em História deverá ser capaz de:

Dominar as várias concepções metodológicas que referenciam a construção de categorias

investigativas e analíticas necessárias à compreensão das relações sócio-históricas.

Compreender a existência de vários tipos de relações entre tempo e espaço por meio das

experiências construídas pelos sujeitos históricos.

Conhecer os fundamentos e as informações básicas acerca das diferentes épocas históricas nas

mais diversas configurações societais.

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Desenvolver a pesquisa e a produção e difusão do conhecimento sobre a História nas diversas

instituições que de alguma forma se relacionam com este tipo de conhecimento.

Articular, em uma perspectiva interdisciplinar, os conhecimentos entre a História e as demais

áreas do conhecimento.

Estabelecer relação orgânica entre ensino e pesquisa, superando a hierarquização que

historicamente separou tais campos de atuação, e, ao mesmo tempo, capacitar a produzir

conhecimento a partir do momento em que reconhece a efetiva importância do emprego das

operações teórico-metodológicas da ciência histórica na sua futura atividade docente.

Dominar os conteúdos básicos referentes ao processo de ensino-aprendizagem, em especial

aqueles necessários ao Ensino Fundamental e Médio.

Dominar os métodos e técnicas pedagógicas necessárias à transmissão e construção do

conhecimento nos diferentes níveis de ensino.

Conhecer as linguagens e recursos referentes às tecnologias de informação e comunicação com o

propósito de fortalecer o diálogo dos licenciandos com seus futuros alunos.

Compreender o debate sobre as políticas públicas relativas à educação em geral e, em particular,

as destinadas à educação profissional e tecnológica e contribuir para a efetivação daquelas que se

voltam para o estabelecimento de uma educação pública, gratuita e de qualidade para todos.

Fortalecer a concepção e prática da gestão democrática na escola, pois se compreende esta forma

de gestão como única possibilidade de fortalecimento dos sujeitos que participam da educação, de

garantia do diálogo constante e de efetivação das instâncias coletivas de discussão, proposição e

deliberação.

Articular a formação geral com a formação para o mundo do trabalho, rompendo, desta maneira,

com a dualidade entre teoria e prática e entre o pensar e o fazer fortemente presente na educação

brasileira.

Conhecer os fundamentos da educação integrada e difundi-la no âmbito da Educação Básica e

Superior.

16

Compreender a importância atual da educação inclusiva e propor, por meio de estudos, pesquisas

e práticas, a adequação dos espaços educativos para o recebimento de setores sociais que

historicamente têm sido excluídos dos processos de aprendizagem.

5. Área de Atuação

O licenciado em História estará apto a atuar como professor na Educação Básica; em

institutos de pesquisa, realizando pesquisas ligadas às questões vinculadas à Educação, ao campo da

História, ao mundo do Trabalho e à Educação Profissional e Tecnológica; e, em assessorias nas

áreas culturais e políticas.

6. Formas de Acesso

Para ser aluno do curso de Licenciatura em História o candidato deverá ter concluído o Ensino Mé-

dio ou equivalente na forma da lei; ser aprovado no Processo Seletivo realizado pelo IFGoiás ou

através do SISU (Sistema de Seleção Unificada).O processo seletivo será divulgado por meio de

edital próprio, no qual estarão contidos os requisitos para a seleção e o ingresso no Instituto Federal

de Goiás, no curso de Licenciatura em História. A possibilidade de recebimento de alunos por meio

de transferência e portadores de diplomas de Ensino Superior estará sujeita a existência de vagas e

obedecerá ao disposto no Regulamento Acadêmico dos Cursos de Graduação da Instituição.

7. Funcionamento, Duração, Tempo Mínimo e Máximo

O curso de Licenciatura em História é distribuído em 8 (oito) semestres, que é o período

mínimo para a integralização curricular. O estudante concluirá esse curso quando integralizar todas

as disciplinas e demais componentes curriculares previstos no Projeto de Curso e colar grau,

momento em que fará jus ao respectivo diploma de graduação como Licenciado em História.

Ao estudante que não atender aos requisitos necessários à conclusão do curso de

Licenciatura em História na duração mínima prevista, será oportunizado um acréscimo que

compreende 6 (seis) semestres. Assim, a duração máxima do curso será de 14 (quatorze) semestres.

O estudante que, no decorrer da trajetória acadêmica, encontrar-se em uma situação na qual

não lhe seja mais possível concluir o curso no limite da duração máxima permitida, será jubilado.

8. Turno, Quantidade de Vagas e Periodicidade

17

O Curso de Licenciatura em História é ministrado no turno vespertino, o que possibilita a

plena utilização do espaço físico e dos equipamentos didático-pedagógicos disponibilizados pela

Instituição. As aulas são distribuídas de segunda a sexta-feira, no período das 13 às 18 horas. São

ofertadas 30 vagas em duas entradas anuais.

9. Organização e Matriz Curricular

9.1. Estrutura Curricular

A estrutura curricular do curso de Licenciatura em História observa as determinações legais

vigentes, indicadas nas fontes consultadas para a confecção do presente projeto. A matriz curricular

do curso está organizada por disciplinas, em regime seriado semestral e distribuída em três núcleos:

Específico, Comum (Básico e Didático-Pedagógico) e Complementar – neste último, incluem-se as

Atividades Complementares de Caráter Acadêmico, Científico e Cultural. Além desses núcleos, faz

parte da matriz a Prática como Componente Curricular. A carga horária total do curso é de 2971

horas.

9.2. Núcleos Curriculares

Núcleo Específico

Composto pelas disciplinas que congregam conhecimentos específicos da área de História

necessários à formação do licenciando, conforme tabela abaixo:

Disciplinas Carga Horária Período

1 Introdução aos Estudos Históricos 54 I

2 História Antiga 54 I

3 História Medieval 54 I

4 Teorias e Metodologias da História I 54 II

5 História Moderna I 54 II

6 História do Brasil Colônia 54 II

7 História da América I 54 II

8 Teorias e Metodologias da História II 54 III

9 Historia Moderna II 54 III

10 História do Brasil Império 54 III

11 Historia da América II 54 III

12 Didática da História 27 IV

13 Historiografia Brasileira 54 IV

14 História da América III 54 IV

18

15 História do Brasil Contemporâneo I 54 IV

16 Estágio Supervisionado I 54 V

17 História Contemporânea I 54 V

18 História do Brasil Contemporâneo II 54 V

19 História Contemporânea II 54 VI

20 Estágio Supervisionado II 81 VI

21 Estágio Supervisionado III 108 VII

22 História de Goiás 54 VIII

23 Estágio Supervisionado IV 157 VIII

Carga Horária Total: 1399h

Núcleo Comum (Básico e Didático-Pedagógico)

Formado pelas disciplinas que integram a base de conhecimentos necessários à formação docente

na área de História e pelas disciplinas que integram conhecimentos específicos do campo didático-

pedagógico, voltados para o exercício da docência no ambiente escolar e demais espaços

educativos. Abaixo, listam-se as disciplinas desse núcleo:

Disciplinas Carga Horária Período

1 Língua Portuguesa 54 I

2 Filosofia da Educação 54 I

3 Libras 54 II

4 História da Educação 54 II

5 Sociologia da Educação 54 III

6 Metodologia Científica 27 III

7 Psicologia da Educação I 54 IV

8 Didática 54 IV

9 Psicologia da Educação II 54 V

10 Políticas de Educação 54 V

11 Educação de Jovens e Adultos 54 VI

12 Gestão e Organização do Trabalho noEspaço Educativo

27 VI

Carga Horária Total: 594h

Núcleo Complementar

19

Constituído pelas disciplinas que complementam a formação do educando na área de História e

da docência, pelas atividades científicas e culturais voltadas para a ampliação e diversificação

da formação do licenciando, bem como pelas temáticas obrigatórias no currículo da educação

básica.

Disciplinas Carga Horária Período

1 Elaboração de Projeto 27 VI

2 Educação, Mídias e Tecnologias Digitais 27 VII

3 Trabalho de Conclusão de Curso I 54 VII

4 História da África e da Cultura Afro-brasileira e Indígena

54 VII

5 Formação socioespacial do Brasil 54 VIII

6 Trabalho de Conclusão de Curso II 54 VIII

7 Optativa I 27 IV

8 Optativa II 27 V

9 Optativa III 27 VI

10 Optativa IV 27 VII

11 Atividades Complementares de CaráterAcadêmico, Científico e Cultural

200 Ao longo docurso

Carga Horária Total: 578h

Práticas como Componente Curricular

Compostas por atividades e projetos de caráter interdisciplinar e integrador do ensino, pesquisa eextensão.

Práticas como Componente Curricular Carga Horária Período

1 PCC-I 54 I

2 PCC-II 54 II

3 PCC-III 54 III

4 PCC-IV 54 IV

5 PCC-V 54 V

6 PCC-VI 27 VI

7 PCC-VII 54 VII

8 PCC-VIII 22 VIII

Carga Horária Total: 400h

9.3. Matriz Curricular do Curso de Licenciatura em História – Campus Goiânia

Código Disciplinas Carga Aulas Período Pré- Núcleos*

20

Horária Semestrais requisito

1Introdução aos EstudosHistóricos

54 72 INE

2 História Antiga 54 72 I NE

3 História Medieval 54 72 I NE

4 Língua Portuguesa 54 72 I NC

5 Filosofia da Educação 54 72 I NC

6Práticas como ComponenteCurricular I

54 72 IPCC

Carga Horária: 324h

7Teorias e Metodologias daHistória I

54 72 II 1NE

8 História Moderna I 54 72 II NE

9 Libras 54 72 II NC

10 História da Educação 54 72 II NC

11 História do Brasil Colônia 54 72 II NE

12 História da América I 54 72 II NE

13Práticas como ComponenteCurricular II

54 72 IIPCC

Carga Horária: 378h

14Teorias e Metodologias daHistória II

54 72 III 7NE

15 Historia Moderna II 54 72 III NE

16 Sociologia da Educação 54 72 III NC

17 Metodologia Científica 27 36 III NC

18 História do Brasil Império 54 72 III NE

19 Historia da América II 54 72 III NE

20Práticas como ComponenteCurricular III

54 72 IIIPCC

Carga Horária: 351h

21 Didática da História 27 36 IV NE

22 Historiografia Brasileira 54 72 IV NE

23 Psicologia da Educação I 54 72 IV NC

24 Didática 54 72 IV NC

25 História da América III 54 72 IV NE

26História do BrasilContemporâneo I

54 72 IVNE

27 Optativa I 27 36 IV NComp

21

28Práticas como ComponenteCurricular IV

54 72 IVPCC

Carga Horária: 378h

29 Estágio Supervisionado I 54 72 V NE

30 História Contemporânea I 54 72 V NE

31 Psicologia da Educação II 54 72 V 23 NC

32 Políticas de Educação 54 72 V NC

33História do BrasilContemporâneo II

54 72 VNE

34 Optativa II 27 36 V NComp

35Práticas como ComponenteCurricular V

54 72 VPCC

Carga Horária: 351h

36 Elaboração de Projeto 27 36 VI NComp

37 História Contemporânea II 54 72 VI NE

38 Estágio Supervisionado II 81 108 VI 29 NE

39Educação de Jovens eAdultos

54 72 VINC

40Gestão e Organização doTrabalho no EspaçoEducativo

27 36 VINC

41 Optativa III 27 36 VI NComp

42Práticas como ComponenteCurricular VI

54 72 VIPCC

Carga Horária: 324h

43 Estágio Supervisionado III 108 144 VII 38 NE

44Educação, Mídias eTecnologias Digitais

27 36 VIINComp

45Trabalho de Conclusão deCurso I

54 72 VII 36NComp

46História da África e daCultura Afro-brasileira eIndígena

54 72 VIINComp

47 Optativa IV 27 36 VII NComp

48Práticas como ComponenteCurricular VII

54 72 VIIPCC

Carga Horária: 324h

49Formação socioespacial doBrasil

54 72 VIIINComp

50 História de Goiás 54 72 VIII NE

51 Estágio Supervisionado IV 157 216 VIII 43 NE

22

52Trabalho de Conclusão deCurso II

54 72 VIII 45NComp

53Práticas como ComponenteCurricular VIII

22 36 VIIIPCC

Carga Horária: 341h

54Atividades Complementaresde Caráter Acadêmico, Científico e Cultural

200 NComp

Carga Horária: 200

Carga Horária Total: 2.971

*NE – Núcleo Específico*NC – Núcleo Comum (Básico e Didático-Pedagógico)*NComp – Núcleo Complementar*PCC – Práticas como Componente Curricular

Carga-horária:

Núcleo Específico – 1399hNúcleo Comum (Básico e Didático-Pedagógico) – 594hNúcleo Complementar – 578hPrática como Componente Curricular – 400h

Carga-horária total – 2971h

10. Fluxograma

2º PERÍODO2º PERÍODO

3º PERÍODO3º PERÍODO

4º PERÍODO

5º PERÍODO

6º PERÍODO

7º PERÍODO

8º PERÍODO

1º PERÍODO INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS

HISTÓRICOS (54h)

INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS

HISTÓRICOS (54h)

HISTÓRIAANTIGA (54h)

HISTÓRIAMEDIEVAL (54h)

LÍNGUAPORTUGUESA (54h)

FILOSOFIA DAEDUCAÇÃO (54h)

TEORIAS EMETODOLOGIAS

DA HISTÓRIA I (54h)

HISTÓRIAMODERNA I

(54h)

LIBRAS(54h)

HISTÓRIA DAEDUCAÇÃO

(54h)

HISTÓRIA DOBRASIL COLÔNIA

(54h)

HISTÓRIA DAAMÉRICA I (54h)

TEORIAS EMETODOLOGIAS DA

HISTÓRIA II (54h)

HISTÓRIAMODERNA II

(54h)

SOCIOLOGIADA EDUCAÇÃO

(54h)

METODOLOGIACIENTÍFICA

(27h)

HISTÓRIA DOBRASIL IMPÉRIO

(54h)

HISTÓRIA DAAMÉRICA II

(54h)

DIDÁTICA DAHISTÓRIA

(27h)

HISTORIOGRAFIABRASILEIRA (54h)

PSICOLOGIA DAEDUCAÇÃO I

(54h)

DIDÁTICA(54h)

HISTÓRIA DAAMÉRICA III

(54h)

HISTÓRIA DOBRASIL

CONTEMPORÂNEO I(54h)

ESTÁGIOSUPERVISIONADO I

(54h)

HISTÓRIACONTEMPORÂNEA I

(54h)

PSICOLOGIA DAEDUCAÇÃO II

(54h)

HISTÓRIA DO BRASILCONTEMPORÂNEO II

(54h)

POLÍTICAS DAEDUCAÇÃO

(54h)

ESTÁGIOSUPERVISIONADO

II (81h)

ELABORAÇÃODE PROJETO

(27h)

HISTÓRIACONTEMPORÂNEA

II (54h)

EDUCAÇÃO DEJOVENS E

ADULTOS (54h)

GESTÃO EORGANIZAÇÃO DO

TRABALHO NO ESPAÇOEDUCATIVO (27h)

ESTÁGIOSUPERVISIONADO III

(108h)

TRABALHO DECONCLUSÃO DE

CURSO I (54h)

EDUCAÇÃO, MIDIASE TECNOLOGIAS

DIGITAIS (27h)

HISTÓRIA DA ÁFRICA E DACULTURA AFRO-

BRASILEIRA E INDÍGENA

ESTÁGIOSUPERVISIONADO IV

(157h)

TRABALHO DECONCLUSÃO DE CURSO

II (54h)

FORMAÇÃO SOCIOESPACIALDO BRASIL (54h)

HISTÓRIA DEGOIÁS (54h)

ATIVIDADE COMPLEMENTAR DE CARÁTER ACADÊMICO, CIENTÍFICO E CULTURAL (200h)

ATIVIDADE COMPLEMENTAR DE CARÁTER ACADÊMICO, CIENTÍFICO E CULTURAL (200h)

OPTATIVAI (27h)

OPTATIVAII (27h)

OPTATIVAIII (27h)

OPTATIVAIV (27h)

PCC I (54h)

PCC I (54h)

PCC II (54h)PCC II (54h)

PCC III (54h)PCC III (54h)

PCC IV (54h)

PCC IV (54h)

PCC V (54h)

PCC V (54h)

PCC VI (54h)

PCC VI (54h)

PCC VII (54h)PCC VII (54h)

PCC VII (22h)PCC VII (22h)

24

11. Corpo Docente

Tabela 1 – Corpo Docente do Curso Superior de Licenciatura em História

Nome Formação inicial/Titulação Regime de TrabalhoAndré Costa Aciole da Silva História/Mestre DEMaurício Vaz Letras/Doutor DEDianina Raquel Silva Rabelo

História/Mestre DE

Fabiane Costa Oliveira História/Mestre DEFlávia Pereira Machado História/Mestre DEGilda Guimarães História/Mestre DEGizele Geralda Parreira Psicologia/Doutora DEGustavo de Faria Lopes Sociologia/Mestre DEJanira Sodré de Miranda História/Mestre 40Josue Vidal Pereira História/Mestre DEJoana Peixoto Pedagogia/Doutora DELuana Neres de Sousa História/Doutora 40Luiz Pereira de França Júnior

Letras-Libras 40

Maria Abadia Cardoso História/Doutora DEMaria Eliane Rosa de Souza Filosofia/Doutora DERainer Gonçalves Sousa História/Mestre DERenato Gomes Vieira Pedagogia/Mestre 40 Sebastião Cláudio Barbosa História/Mestre 40Sônia Aparecida Lobo História/Doutora DETaise Tatiana Quadros da Silva

História/Doutora DE

Timóteo Madaleno Vieira Psicologia/Mestre DEWalmir Barbosa História/Doutor DEWeder David de Freitas Geografia/Mestre DE

12. Técnico-administrativos

Tabela 2 – Pessoal Técnico-administrativo vinculado ao Curso Superior de Licenciatura em História

Nome Cargo Regime de TrabalhoAryadne Caetano de Carvalho Assistente de aluno 40hAfonsa Maria da Silva Assistente de administração 40 hAnna Carolina Peixoto deCamargos Porto

Técnico Áudio Visual 40 h

Júlia de Souza Neto Técnico em Assuntoseducacionais

40h

Jose Alberto Gobbes Cararo Técnico Audio Visual 40 h

José Francisco Galvão Aries Técnico em Assunto Educaci-onais

40 h

Juliana Damando Vaz Assistente de administraçãoLuciano de Paula Pereira Perilo Técnic Audio Visual

25

Maraíza Oliveira Costa Psicóloga 40hMarcos Paulo Barbosa dos Santos Assistente de aluno 40hMarilena Bandeira Coordenadora acadêmica 40hRicardo Sousa Rezende Roquete Produtor Cultural 40 h

Vera Aparecida Danella Assistente de administração 40hWagner Ferreira Adorno Assistente de administração 40h

13. Infraestrutura – Salas, Laboratórios e Biblioteca

Instalações e Equipamentos

Item Especificação Qd.

01

Computador Pentium 4,3 GHZ HT, com VIDEO OFFBOARD, com 1 MB de CACHE-BOX com cooler original e manual, placa mãe ASUS P4800 PC 800 Som/Rede - memória DDR %12 MB PC400/3200 - HD IDE 120 GB, placa de VDO AGP8X 564 MB, drive floppy 1.44MB, Gabinete, Teclado, Mouse óptico, CX de som, Monitor LCD de 19", com gravadora e leitora de CD e DVD, estabilizador.

20

02 HUB de 20 portas 01

03Impressora a laser. Resolução 1024 x 1200 dpi. Velocidade de impressão mínima de 10 ppm (preto e branco) e 8ppm (colorido).

01

04

Scanner - 1200 x 1200 dpi, 48 bits, tecnologia CCD/OCR, painel frontal de 2 botões (digitalizar, copiar), conectividade USB, software HP Photo and Imaging (com HP Instant Share, admite plataformas Microsoft Windows e Mac). Resolução de digitalização por hardware 1200 x 1200 dpi. Resolução de digitalização óptica Até 1200 dpi. Profundidade de bits 48 bits.Tamanho máximo de digitalização 21.6 x 29,7cm. Tipo de digitalização De mesa. Níveis escala de cinza 256 níveis de cinza. Digitalização em cores Sim. Modo de visualização prévia.Até 14 segundos. Conectividade padrão USB. Portas E/S externas 1 USB. Pronto para rede Nenhum. Cabo em caixa Sim, 1 USB.

01

05 Retroprojetor 0506 Televisor de 40” 01

07

Filmadora digital com 3CCD e 2,3 MegaPixel. Monitor Lateral colorido, foto digital,flash embutido, controle remoto e zoom. Filmadora com tripé, com conexão através da porta USB. Este equipamento destina-se às filmagens das atividades do projeto (interações entre professores da escola, alunos, pesquisadores) que serão editadas e servirão como fonte empírica para a construção dos dados de investigação.

01

08

Máquina fotográfica digital. Com resolução de 6.0 Mega Pixel. 3X Zoom ótico, 6X zoom digital, Visor LCD de 2" colorido, silicone policristalino e flash embutido. 32MB de memória interna, Lentes Carl Zeiss, alta sensibilidade. Este equipamento destina-se ao registro fotográfico das atividades do projeto.

01

09Mapa – Egito e Mesopotâmia: Telado, plastificado, com moldura em madeira superior e inferior medindo aproximadamente 110x90cm.

01

10Mapa – América Pré-Colombiana: Telado, plastificado, com moldura em madeira superior e inferior medindo aproximadamente 110x90cm.

01

11Mapa – África Pré-Expansão Marítima: Telado, plastificado, com moldura em madeira superior e inferior medindo aproximadamente 110x90cm.

01

12Mapa – Grécia Antiga: Telado, plastificado, com moldura em madeira superior e inferior medindo aproximadamente 110x90cm.

01

13 Mapa – Roma Monárquica: Telado, plastificado, com moldura em madeira superior e 01

26

inferior medindo aproximadamente 110x90cm.

14Mapa – Roma República: Telado, plastificado, com moldura em madeira superior e inferior medindo aproximadamente 110x90cm.

01

15Mapa – Roma Império: Telado, plastificado, com moldura em madeira superior e inferior medindo aproximadamente 110x90cm.

01

16Mapa – Baixa Idade Média: Telado, plastificado, com moldura em madeira superior e inferior medindo aproximadamente 110x90cm.

01

17Mapa – Guerras mundiais I e II: Telado, plastificado, com moldura em madeira superior e inferior medindo aproximadamente 110x90cm.

01

18Mapa – Alta Idade Média: Telado, plastificado, com moldura em madeira superior e inferior medindo aproximadamente 110x90cm.

01

19Mapa – Europa Século XVI: Telado, plastificado, com moldura em madeira superior e inferior medindo aproximadamente 110x90cm.

01

20Mapa – Europa Século XVII: Telado, plastificado, com moldura em madeira superior e inferior medindo aproximadamente 110x90cm.

01

21Mapa – Europa Século XVIII: Telado, plastificado, com moldura em madeira superior e inferior medindo aproximadamente 110x90cm.

01

22Mapa – Europa Século XIX: Telado, plastificado, com moldura em madeira superior e inferior medindo aproximadamente 110x90cm.

01

23Mapa – Europa Século XX: Telado, plastificado, com moldura em madeira superior e inferior medindo aproximadamente 110x90cm.

01

24Mapa – Europa Século XXI: Telado, plastificado, com moldura em madeira superior e inferior medindo aproximadamente 110x90cm.

01

25Mapa – América Colonial: Telado, plastificado, com moldura em madeira superior e inferior medindo aproximadamente 110x90cm.

01

26Mapa – América Século XIX: Telado, plastificado, com moldura em madeira superior e inferior medindo aproximadamente 110x90cm.

01

27Mapa – América Século XX: Telado, plastificado, com moldura em madeira superiore inferior medindo aproximadamente 110x90cm.

01

28Mapa – Brasil Colônia I: Telado, plastificado, com moldura em madeira superior e inferior medindo aproximadamente 110x90cm.

01

29Mapa – Brasil Colônia II: Telado, plastificado, com moldura em madeira superior e inferior medindo aproximadamente 110x90cm.

01

30Mapa – Brasil Império: Telado, plastificado, com moldura em madeira superior e inferior medindo aproximadamente 110x90cm.

01

31Mapa – Brasil República: Telado, plastificado, com moldura em madeira superior e inferior medindo aproximadamente 110x90cm.

01

32Mapa – Uma Era de Conflitos: Telado, plastificado, com moldura em madeira superior e inferior medindo aproximadamente 110x90cm.

01

33Cinemateca (cinema e vídeo conferência). Descrição: área de 200 m²; 80 cadeiras;projetor de vídeo; televisor LCD; caixas acústicas e amplificadas; mesa de mixagem;estação de vídeo conferência; tocador de DVD.

01

34Coordenação de Rádio e Vídeo. Descrição: Ilha de Edição de Vídeo; SalasAcústicas; Gravador Profissional Digital. 01

35 Sala para laboratório de ensino de História com equipamentos específicos. 0136 Sala de pesquisa com dez computadores voltadas para o corpo docente 01

37

Sala de aula com equipamento multimídia para atividades especiais, sobretudo, paraapresentação de trabalhos acadêmicos e de projetos de estudo e pesquisa emandamento e concluídos.

01

38Biblioteca: O acervo da biblioteca é composto por 18.964 títulos e 40.857

01

27

exemplares de livros; 68 títulos e 268 exemplares de periódicos científicos, 214títulos e 264 exemplares de DVD’S. Nas áreas de Ciências Sociais aplicadas possui2.778 títulos e 5.714 exemplares e na de Ciências Humanas possui 3.824 exemplaresde livros. Possui ainda 28 títulos e 55 exemplares na área de Ciências Sociaisaplicadas e 19 títulos e 67 exemplares na área de Ciências Humanas em periódicos.A biblioteca tem atualmente uma área física disponível de 1.540 m².

Descrição do Espaço Físico:Tipo de Espaço Quant m² por Espaço Área em m²Módulos individuais de estudo 104 001 m² 250Bibl. eletrônica – computadores 24 001 m² 100Salas de leitura e grupo 114 250 250Atendimento da biblioteca 03 Integrado ao Espaço do Acervo 100Acervo 01 770 670Secretaria da biblioteca(Coordenação, referênciae processamento técnico) 01 Integrado ao Espaço de Leitura 170TOTAL GERAL 2471.540

14. Estágio Curricular Supervisionado

O Estágio Curricular Supervisionado será desenvolvido a partir do 5º período do curso, ou

seja, a partir da segunda metade do curso. Tem como modelo de ordenamento as disciplinas Estágio

I, II, III e IV, e totalizará uma carga horária de 400 horas, conforme legislação vigente.

Por sua natureza, o Estágio Curricular Supervisionado constitui-se em um processo de

articulação entre teoria e prática, mediado pela prática do exercício da docência em ambiente

escolar. Nesse âmbito, relaciona os conhecimentos adquiridos e/ou construídos pelos alunos ao

longo do curso.

O Estágio Curricular Supervisionado é acompanhado por um professor supervisor de estágio

e, quando necessário, é auxiliado por outros professores. Faz parte do processo de acompanhamento

e avaliação desta atividade os seguintes mecanismos:

Plano de trabalho devidamente aprovado pelo professor coordenador de estágio e pelo

professor auxiliar, quando necessário.

Reuniões do aluno com o professor supervisor e/ou auxiliar.

Visitas à escola por parte do professor orientador.

Relatório do estágio supervisionado de ensino.

Participação no seminário final de estágio

28

Tendo em vista assegurar a contextualização no processo formativo, o estágio ocorrerá por

meio de convênio entre o IFG e, prioritariamente, as instituições públicas de ensino, nos turnos

matutino e noturno, tendo em vista proporcionar perenidade à relação interinstitucional. Nesta

perspectiva, também se exige que o aluno permaneça em uma mesma escola durante todas as fases

do Estágio Curricular Supervisionado, salvo em situações justificáveis e aceitas pelo professor da

disciplina.

Conforme assinalado anteriormente, as atividades de estágio a serem desenvolvidas pelo

aluno contemplam os diversos níveis de ensino, mas também podem contemplar as experiências na

educação de jovens e adultos e na educação profissional técnica integrada ao ensino médio.

Recomenda-se que a intervenção do aluno ocorra sempre no mesmo turno.

O modelo de Estágio Curricular Supervisionado vigente tem como base: o Estágio I, que

consiste basicamente de observação do contexto da escola e dos processos de ensino-aprendizagem;

o Estágio II, no qual serão desenvolvidas oficinas temáticas; o Estágio III, com oficinas em torno de

fontes e metodologias aplicadas ao ensino de História; o Estágio IV, no qual serão desenvolvidos

projetos de regência. Cada disciplina Estágio cursada constitui em pré-requisito para a matrícula na

disciplina Estágio subsequente.

Conforme prevê o documento “Diretrizes para a oferta de Cursos de Licenciatura no IFG”,

no desenvolvimento das disciplinas Estágio deverá ser assegurada a constituição de turmas de no

mínimo quinze e no máximo vinte e cinco alunos por professor a cada período letivo. Recomenda-

se, no entanto, que no desenvolvimento do curso de Licenciatura em História sejam criadas as

condições institucionais para que o desenvolvimento da disciplina Estágio IV tenha como limite o

número de 15 alunos matriculados.

Recomenda-se que o desenvolvimento da disciplina Estágio I esteja sob a responsabilidade

de um professor graduado ou pós-graduado na área de Educação. As demais disciplinas de Estágio

deverão ficar a cargo dos professores da área de História, devido a especificidade do ensino de

História.

Os relatórios de estágio devem ser realizados em cada um dos períodos, sendo que ao final

do desenvolvimento da disciplina Estágio IV todos os relatórios deverão ser reunidos como

comprovação das atividades realizada. Sendo assim, a reunião dos relatórios compõe a

documentação comprobatória de todas as atividades, tendo em anexo as frequências e os termos de

compromisso.

O curso de Licenciatura em História prevê a realização do Seminário de Estágio Curricular

Supervisionado como atividade de participação obrigatória para os alunos matriculados nas

disciplinas Estágio. A participação para os demais alunos do Curso será optativa, sendo que para

esses o Seminário de Estágio Curricular Supervisionado integrará o universo de atividades

extracurriculares do Curso.

29

15. Atividades Complementares de Caráter Acadêmico, Científico e Cultural

Como parte da trajetória formativa do licenciando em História, o aluno deverá cumprir um

total de 200 horas de Atividades Complementares de Caráter Acadêmico, Científico e Cultural de

acordo com a regulamentação institucional e o que está previsto no Regulamento das atividades

complementares dos Cursos de Graduação do IFG. Estas atividades deverão envolver o ensino, a

pesquisa e a extensão.

Serão consideradas como atividades dessa natureza as seguintes ações4 na área do curso ou

áreas afins:

Participação em conferências e palestras relacionadas à área de formação;

Participação de cursos ou minicursos;

Participação em Encontro Estudantil;

Participação nos programas de iniciação científica;

Participação no Programa de Iniciação à Docência – PIBID;

Realização de monitoria;

Realização de estágio extracurricular ou voluntário;

Publicações de trabalhos em meio impresso ou eletrônico especializado em História e Educação;

Participação em visita-técnica;

Realização de atividade de extensão na área do curso ou afim de assistência à comunidade;

Participação em congressos ou seminários;

Exposição de trabalhos;

Participação em núcleos de estudo e pesquisa;

Participação como membro representante de discentes nas instâncias da Instituição ou de

entidades estudantis;

Participação como ouvintes em defesa de trabalhos acadêmicos;

Participação na organização de eventos científico-tecnológicos e culturais.

As atividades deverão ser contabilizadas mediante a solicitação do aluno por meio de

requerimento à Coordenação do Curso de Licenciatura em História, instância para a qual pedirá a

4

Outras atividades poderão ser incluídas dependendo da avaliação e parecer da Coordenação de Ciências Humanas.

30

validação das atividades realizadas com os devidos documentos comprobatórios. Cada documento

apresentado somente será contabilizado uma única vez.

16. Prática como Componente Curricular

Segundo o Parecer CNE/CP 028/2001, a Prática como Componente Curricular deve

organizar uma prática formativa que inicie o licenciando no universo de necessidades da docência,

no sentido da formação da identidade como educador, de maneira prévia em relação ao exercício

docente, e considerando uma teoria. Contudo, é necessário não criar sombreamentos em relação ao

Estágio Supervisionado. Nesse sentido,

(...) prática como componente curricular é, pois, uma prática que produz algo noâmbito do ensino. Sendo a prática um trabalho consciente (...) ela terá que ser umaatividade tão flexível quanto outros pontos de apoio do processo formativo, a fimde dar conta dos múltiplos modos de ser da atividade acadêmico-científica. Assim,ela deve ser planejada quando da elaboração do projeto pedagógico e seu acontecerdeve se dar desde o início da duração do processo formativo e se estender ao longode todo o seu processo. Em articulação intrínseca com o estágio supervisionado ecom as atividades de trabalho acadêmico, ela concorre conjuntamente para aformação da identidade do professor como educador. (CNE/CP 028, 2001, p. 9)

Outro parecer, o de nº 15 (CNE/CES, de 2 de maio de 2005), tentando discernir a Prática

como Componente Curricular do Estágio Supervisionado, assinala que:

(...) a prática como componente curricular é o conjunto de atividades formativasque proporcionam experiências de aplicação de conhecimentos ou dedesenvolvimento de procedimentos próprios ao exercício da docência. Por meiodestas atividades, são colocados em uso, no âmbito do ensino, os conhecimentos,as competências e as habilidades adquiridos nas diversas atividades formativas quecompõem o currículo do curso. As atividades caracterizadas como prática comocomponente curricular podem ser desenvolvidas como núcleo ou como parte dedisciplinas ou de outras atividades formativas. Isto inclui as disciplinas de caráterprático relacionadas à formação pedagógica, mas não aquelas relacionadas aosfundamentos técnico-científicos correspondentes a uma determinada área doconhecimento. (p. 12)

Entende-se que a Prática como Componente Curricular simula situações, cria objetos e

atitudes com cientificidade e antecipa a prática docente propriamente dita. Deste modo, prepara o

licenciando para o exercício docente, que só se efetivará, de fato, durante a realização do Estágio

Supervisionado. Assim, o mesmo documento mencionado acima, aponta que:

(...) o estágio supervisionado é um conjunto de atividades de formação, realizadassob a supervisão de docentes da instituição formadora, e acompanhado porprofissionais, em que o estudante experimenta situações de efetivo exercícioprofissional. O estágio supervisionado tem o objetivo de consolidar e articular ascompetências desenvolvidas ao longo do curso por meio das demais atividadesformativas, de caráter teórico ou prático. (CNE/CES 015, 2005)

31

Esse esforço de distinção se faz necessário, afinal, na prática, os sombreamentos acabam

ocorrendo. Por essa razão, ao se falar de Prática como Componente Curricular, significa dizer que

ela precisa ser pensada para ser realizada ao longo do curso, em todas as fases, uma vez que se

preocupa com a formação da identidade docente, bem como com o ser professor em potência,

englobando atividades “de caráter teórico ou prático”. Nesse sentido, ela prepara o licenciando para

o estágio – momento em que vivenciará os processos de observação de campo e de intervenção na

escola com sentido de exercício profissional.

A Prática Curricular deve tender à transversalidade em todos os momentos em que se reflete,

pratica ações ou produz algo que potencializa a atividade profissional docente. Deve tender também

à interdisciplinaridade, pois, deve observar, refletir, registrar e resolver problemas (ou pelo menos

potencializar soluções). Deve tender ainda à constituição de projetos integradores que, em última

instância, contribuam para a formação do licenciado no sentido do seu fazer profissional. De acordo

com o indicado pelo CNE,

Esses projetos (Projetos Integradores) deverão ter carga horária própria na grade,mas não figurar como disciplina nos moldes convencionais, podendo-se estar, ouorganizar-se, sob a responsabilidade de um grupo de docentes que ministram asdisciplinas durante cada semestre e/ou mesmo de um único docente. Não se trata dedistribuição de cargas horárias no interior de disciplinas já existentes ou de criaçãode uma nova disciplina, concebida tradicionalmente com uma ementa e bibliografiaprópria, necessariamente, mas de um novo momento do curso em que se elegeráum tema interdisciplinar que poderá contemplar os interesses de cada disciplinasimultaneamente, a ser decidido pelo grupo de docentes de cada semestre. Consistenum novo conceito temático, que preserva a disciplinaridade na estrutura, mas quedeverá superá-la no funcionamento. Portanto, trata-se de um exercício de superaçãode uma tradição cartesiana, de marca positivista, que tende a compartimentalizar osconteúdos e encerrá-los em grades curriculares estanques, por vezes, nãoarticuladas, rumo a um currículo orgânico. (2012, p. 15)

Posto isto e respeitando as orientações do CNE, a Prática como Componente Curricular será

desenvolvida no decorrer do curso de Licenciatura em História do IFG em um total de 400 horas,

sendo 324 horas cumpridas de forma presencial nos núcleos de prática curricular e 76 horas

desenvolvidas a partir da realização de projetos e de atividades de transposição didática. Esses

projetos e atividades de transposição didática deverão ser apreciados pelos docentes responsáveis

pelos núcleos de prática curricular.

Com o objetivo de romper com a perspectiva de elaboração de um conhecimento histórico

linear e progressivo, a prática curricular foi organizada em núcleos, distribuídos em seis áreas, a

saber: 1. Núcleo de Prática Curricular de História Antiga e Medieval; 2. Núcleo de Prática

Curricular de História Moderna e Contemporânea; 3. Núcleo de Prática Curricular de História do

Brasil; 4. Núcleo de Prática Curricular de História da América; 5. Núcleo de Prática Curricular de

História Regional; 6. Núcleo de Prática Curricular de História da África e Cultura Indígena.

32

Cabe destacar que as ofertas dos Núcleos de Prática Curricular tal como disposto não

seguem nem uma lógica sequencial temporal e nem uma lógica da história geral para a história

local/regional/particular. A proposição em questão visa romper com a perspectiva de que se é

necessário ter um conhecimento geral prévio dos conteúdos de uma determinada área para só depois

ser possível pensar sua prática. Entende-se que a construção do conhecimento histórico demanda

obrigatoriamente a prática da pesquisa e que o ensino de História não se realiza apartado desta

prática.

Imbuída da finalidade de permitir ao discente que integralize sua carga horária de prática

curricular sem sobressaltos, a Coordenação de Curso disponibilizará duas ofertas de Núcleos de

Prática Curricular por semestre letivo. Essas ofertas deverão respeitar a dinâmica de revezamento

obrigatório, contínuo e repetitivo entre os Núcleos de forma que o licenciando tenha a possibilidade

de cumprir com a carga horária da Prática como Componente Curricular ao longo do seu processo

formativo. Essa dinâmica de funcionamento da prática curricular dará ao licenciando flexibilidade e

autonomia para projetar o modo pelo qual deseja conduzir o processo de cumprimento dessa carga

horária. A cada semestre a Coordenação do Curso de Licenciatura em História divulgará a

informação de quais Núcleos de Práticas Curriculares serão ofertados de modo a assegurar o

exercício dessa autonomia aqui destacada.

A Prática como Componente Curricular será conduzida do 1º ao 8º período do curso

garantindo, contudo, a correspondência entre o grau de exigência da atividade e a maturidade

intelectual dos licenciandos. Os projetos desenvolvidos pelos Núcleos de Prática como Componente

Curricular deverão necessariamente: 1) contemplar uma abordagem interdisciplinar; 2) favorecer o

desenvolvimento de diferentes metodologias de pesquisa e recursos didáticos (filme, música,

história em quadrinhos, fotografia, etc); 3) propiciar a reflexão por intermédio do tratamento de

temas transversais (Direitos Humanos, Meio Ambiente, Sexualidade, Pluralidade Cultural e

Religiosa, Ética, entre outros), visando, assim, a formação de identidades docentes que contemplem

temáticas frequentemente ignoradas no fazer pedagógico de inúmeras instituições educacionais.

O desenvolvimento dos projetos em questão caberá aos professores que ministram aulas nas

áreas de conhecimento contempladas nos Núcleos de Prática Curricular, podendo, sempre que

houver oportunidade e interesse, envolver docentes de outros saberes. Ao idealizarem seus

respectivos projetos de práticas, os professores deverão obrigatoriamente levar em consideração o

princípio da transposição didática. Para o cumprimento desse fim, os professores poderão trabalhar

a partir de projetos temáticos, de projetos interdisciplinares, de proposição de análise de material

didático, etc. Seja qual for a ação a ser desenvolvida, considera-se fundamental o incentivo à

pesquisa, à conciliação teoria-prática e à interdisciplinaridade, bem como a continuidade e o

33

aprofundamento dos debates promovidos pelos Núcleos de Práticas Curriculares na produção do

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Recomenda-se que a responsabilidade pelos núcleos de prática curricular seja compartilhada

entre todos os docentes do curso de Licenciatura em História. Uma forma de compartilhar essa

responsabilidade pode ser na forma de revezamento na condução dos projetos. O objetivo é permitir

que o aluno tenha acesso a diferentes abordagens históricas e metodológicas. Recomenda-se ainda

que os projetos de prática curricular contemplem ações a serem desenvolvidas junto ao Laboratório

de Ensino de História. Nesse sentido, a carga horária irá se desdobrar em encontros semanais com o

professor e em atividades desenvolvidas no laboratório pelos alunos. Por questões de logística, a

oferta semestral dos dois núcleos de prática curricular deverá ocorrer concomitantemente e em

horário fixo de modo a evitar concorrência com qualquer outra atividade do curso.

Em conformidade com o documento “Diretrizes para a oferta de Cursos de Licenciatura no

IFG”, os professores que estiverem responsáveis pelos projetos dos Núcleos de Práticas

Curriculares terão assegurados 54 horas semestrais em sua carga horária por período letivo.

A normatização e a orientação dos trabalhos dos docentes responsáveis pelos Núcleos de

Práticas Curriculares estão asseguradas por meio do Regulamento Interno de Prática como

Componente Curricular do Curso de Licenciatura em História, ao mesmo tempo em que serve de

referência aos alunos do curso de Licenciatura em História.

17. Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) constitui-se em disciplina. E, embora assim seja,

entende-se que a construção de um saber relacionado à investigação histórica ocorre ao longo do

processo formativo do licenciando em História. Não estando, portanto, restrito à disciplina

oferecida ao aluno para efetivação da redação de seu trabalho de conclusão de curso. Deste modo,

entende-se que todas as disciplinas que compõem os núcleos de conhecimento teóricos e práticos

colaboram na formação do professor-pesquisador. Todavia, considera-se indispensável a oferta de

disciplinas que capacite o licenciando desde a produção do projeto até a construção e defesa do

texto final de seu TCC. São disciplinas fundamentais para a concretização desse propósito

acadêmico: Metodologia Científica (27h); Elaboração de Projeto (27 horas); Trabalho de Conclusão

de Curso I ( 54 horas); e, Trabalho de Conclusão de Curso II (54 horas).

Os docentes, que se apresentam disponíveis para orientação de TCC, estão organizados em

duas linhas de pesquisa, a saber: a) História, Trabalho e Educação; e, b) Sociedade,

Interculturalidades e Teorias do Conhecimento. No âmbito dessas linhas, os professores definem

suas respectivas áreas de orientação, respeitando a indicação de no mínimo duas e no máximo

34

quatro temáticas. Recomenda-se para os casos em que o professor-orientador for integrante de

Núcleo de Pesquisa ou que desenvolva projeto de pesquisa institucional a socialização das

informações pertinentes aos seus trabalhos investigativos junto as suas linhas. Com isso, espera-se

garantir ao licenciando dados que o auxilie na escolha de um orientador com afinidades acadêmicas.

O Trabalho de Conclusão de Curso será regido atendendo às orientações normativas da

Instituição, bem como às orientações gerais definidas pelo próprio curso.

18. Critérios de Avaliação de Aprendizagem

A perspectiva de um processo de avaliação que seja contínuo e impulsionador de novas

práticas perpassa toda a dinâmica e prática avaliativa do Curso. Tomando em consideração esta

perspectiva e os objetivos do curso, bem como o perfil do profissional a ser formado, a avaliação

dos acadêmicos nas disciplinas deve observar os seguintes critérios de avaliação de aprendizagem:

A avaliação configurará uma prática processual, integral e continuada dentro da proposta

pedagógica de cada disciplina;

Valorizará a participação ativa dos acadêmicos nas atividades pedagógicas propostas pelo/a

professor/a de cada disciplina do Curso;

Contemplará o desempenho dos acadêmicos nas atividades avaliativas propostas em sala de

aula;

Contará com a distribuição de atividades de avaliação durante todo o semestre, perfazendo

ao menos duas atividades avaliadoras para cada mensuração (N1 e N2);

Deverá contemplar atividades teóricas e práticas, podendo ser realizada em atividades intra e

extraclasse5.

Para efeito de mensuração da avaliação do corpo discentes no Curso de Licenciatura em

História, se estabelece um percentual de sessenta por cento (60%) de aproveitamento, em

consonância com a política mais ampla do IFG, em específico, a Organização Didática da

Instituição, que se apoia na legislação educacional brasileira.

19. Avaliação Semestral do Curso de Licenciatura em História

Na perspectiva da conformação e consolidação de métodos e de uma cultura de avaliação do

curso de Licenciatura em História, concebe-se a condução de uma avaliação semestral, que deverá

ser concretizada em cada um dos períodos constitutivos do curso. Esse processo deverá ser

5 Os critérios de avaliação observam as especificações normativas da Organização Didática do Instituto Federal deEducação, Ciência e Tecnologia de Goiás.

35

conduzido pela Coordenação do Curso, a qual ficará responsável por reunir discentes e docentes

integrantes de cada período com a finalidade de avaliarem qualitativamente o projeto de formação

docente promovido pelo curso.

O objetivo geral da avaliação semestral é assegurar que seja conduzido um processo

periódico e continuado de acompanhamento do desenvolvimento do curso de Licenciatura em

História, sobretudo, em termos das implementações dos seus princípios, diretrizes e objetivos.

Dentre os objetivos específicos, destacam-se:

acompanhar os processos de ensino-aprendizagem e dirimir eventuais problemas, bem como

potencializar as iniciativas avaliadas positivamente; concorrer para a integração de temas transversais no desenvolvimento das disciplinas e das

práticas de ensino presentes no curso, como: Direitos Humanos, Sociedade e Meio Ambien-

te, Diversidade, Pluralidade Cultural e Religiosa, Ética, Cidadania e Política; acompanhar o desempenho discente e docente no processo de construção do curso; concorrer para a promoção da interdisciplinaridade no desenvolvimento dos conteúdos das

disciplinas e das práticas de ensino; acompanhar e avaliar o processo de integração dos corpos docentes e discentes no desenvol-

vimento da prática de ensino; identificar e atuar sobre fatores, circunstâncias e processos que concorram para a evasão es-

colar.

Metodologia de aplicação da avaliação semestral

1. A condução da avaliação semestral deverá ocorrer logo após o final do primeiro bimestre de

cada semestre letivo. A perspectiva é que esse processo de avaliação permita, em caso de confir-

mação de possíveis problemas, a condução de correção de rota nas atividades acadêmicas, bem

como a criação e retomada de iniciativas e atividades avaliadas como necessárias ao pleno de-

senvolvimento do curso.

2. Ficará a cargo do coordenador de curso construir e divulgar um cronograma para a realização de

cada avaliação semestral por período do curso. Também competirá ao coordenador de curso a

indicação de um docente e de um discente por turma que ficarão responsáveis por conduzir o

processo de avaliação semestral do curso para o período em que configurarem como represen-

tantes. O nome do docente a ser indicado para conduzir o processo avaliativo em uma dada tur-

ma deve ser escolhido entre os professores que não ministram aula na turma para a qual for indi-

cado como representante. Aos docente e discente representantes de turma, caberão como tarefas:

a condução da aplicação das questões orientadoras do debate; a sistematização das contribuições

e críticas apresentadas pelos discentes da turma; a elaboração de relatório final da avaliação se-

mestral do curso.

36

3. O processo de avaliação semestral foi pensado a partir da premissa de que existem diferenças de

expectativas, ainda que sutis, entre o ingressante, o alunado do segundo ao sétimo período e o

quase licenciado. Por essa razão, concebeu-se o processo de avaliação semestral a partir da pro-

posição de três questionários que deverão orientar o debate dos docentes e discentes de cada pe-

ríodo constitutivo do curso. Deste modo, foi pensado um bloco de questões para os ingressantes,

outro para os alunos de segundo à sétimo períodos e um terceiro para os licenciandos do oitavo

período. Com isso, espera-se ser possível contemplar as especificidades de cada etapa formativa

do curso de Licenciatura em História.

4. A condução da avaliação semestral deverá redundar em relatório. Esse relatório deverá ser pro-

duzido a partir da sistematização dos pontos e questões levantadas em reunião coletiva com os

docentes e discentes de cada período do curso. O documento em questão tem por finalidade ori-

entar a criação, a condução e a retomada de iniciativas e atividades avaliadas como indispensá-

veis a elevação qualitativa do desempenho do projeto de formação docente proposta pelo curso

de Licenciatura em História. Ao mesmo tempo, o conjunto desses relatórios comporá uma docu-

mentação que concorre para sistematizar e memorializar a trajetória do curso e de cada turma

desse mesmo curso em suas conjunturas e períodos de tempo mais abrangentes.

5. Os relatórios de avaliação do curso, produzidos semestralmente para cada período, e o histórico

das ações, colocadas em práticas pelo colegiado de História com a finalidade de dirimir possí-

veis problemas, deverão integrar os resultados coletados pelo Conselho de Professores e Alunos,

o qual se realizará a cada intervalo de dois anos.

Questionários orientadores dos debates promovidos em decorrência da avaliação semestral

por período do curso de Licenciatura em História:

1º período – questões orientadoras do debate:

Quais as suas expectativas em relação ao curso de Licenciatura em História ofertado

pelo IFG?

Vocês conhecem a matriz curricular do curso que agora integram?

Como vocês avaliam as disciplinas que cursam no processo de formação docente?

Como elas contribuem para sua conformação em profissional da educação?

Em algum momento do curso, os professores discutiram com vocês conceitos como

temas transversais e interdisciplinaridade?

Indiquem os elementos que os motivam e os desmotivam a permanecerem no curso.

O que a Instituição pode fazer para que vocês continuem os seus processos formativos?

37

2º ao 7º períodos – questões orientadoras do debate:

O processo de ensino-aprendizagem abre espaço para uma reflexão norteadora de uma

prática docente articulada com a teoria? Se não, o que seria necessário para tanto?

Existe por parte dos docentes alguma preocupação quanto à transposição do

conhecimento teórico para a prática docente? Se não, o que seria necessário para tanto?

Os docentes promovem em algum momento o trabalho com fontes históricas que os

orientem/os preparem para a prática docente? Se não, o que seria necessário para tanto?

Existe por parte dos docentes ações que motivem os discentes à prática da pesquisa? Se

não, o que seria necessário para tanto?

Há ou não o tratamento de temas transversais (Direitos Humanos, Sociedade e Meio

Ambiente, Diversidade, Pluralidade Cultural e Religiosa, Ética, Cidadania e Política) ao

longo da abordagem dos conteúdos?

Os debates promovidos no interior das disciplinas se ocupam em algum momento de

uma reflexão interdisciplinar?

Os docentes articulam seus conteúdos com os das demais disciplinas que compõem a

matriz curricular?

Os processos de avaliação, promovidas pelas disciplinas, se dão de forma continuada?

As avaliações são capazes de dimensionar o crescimento intelectual-acadêmico do

discente?

Os docentes constituem processos avaliativos diversificados, contemplando duas notas,

sendo uma a cada bimestre, definida a partir de no mínimo a aplicação de duas

atividades avaliativas?

Indiquem os elementos que os motivam e os desmotivam a permanecerem no curso.

O que a Instituição pode fazer para que vocês continuem os seus processos formativos?

8º período – questões orientadoras do debate:

Vocês consideram que a formação adquirida ao longo do curso os preparou para o

exercício da docência? Se não, o que seria necessário para tanto?

Em algum momento do curso, vocês foram motivados a valorizarem uma formação

continuada? Se não, o que seria necessário para tanto?

O TCC e o Estágio os tem preparado para a prática docente? Se não, o que seria

necessário para tanto?

Vocês consideram que obtiveram uma formação voltada para a conformação de um

professor-pesquisador? Se não, o que seria necessário para tanto?

De modo geral, como vocês avaliam o curso de Licenciatura em História do IFG?

38

Algum de vocês teve contato com um aluno egresso do curso? Se sim, como esse aluno

egresso percebe o processo formativo vivenciado na instituição?

Vocês percebem alguma particularidade na formação docente promovida pelo curso do

IFG em relação aos demais cursos de História do Estado de Goiás?

Individualmente, estabeleça uma comparação entre a sua condição ao ingressar no

curso e a de seu atual momento, nos seguintes itens: conhecimento adquiridos, visão

sobre o curso e perspectivas profissionais.

20. Autoavaliação do Curso de Licenciatura em História

A autoavaliação do Curso de Licenciatura em História parte da compreensão da sua função

subsidiária no processo de ensinar e de aprender e, nesta dimensão, apreender o seu caráter contínuo

e permanente. Esta autoavaliação se constitui em três momentos: 1) Conselho de Professores e

Alunos; 2) Avaliação dos Aspectos Estruturais do Curso; 3) Elaboração de um plano de ação.

Objetiva-se um processo de autoavaliação que possa contribuir para qualificar os projetos do

Curso de Licenciatura em História. Neste sentido, mais do que produzir resultados para a avaliação

externa, espera-se que o Curso possa redefinir seus métodos e desenvolver uma cultura de avaliação

a partir de suas concepções, políticas e práticas. A participação dos alunos revela que este processo

se concretiza na implementação de novas formas de escuta, na elaboração de novos instrumentos e

na participação coletiva dos gestores na construção destas novas práticas. A expectativa é que a

avaliação ocorra bianualmente, via Conselho de Professores e Alunos. Como metodologia, os

alunos são mobilizados a discutirem e avaliar, no interior do Curso, as condições de oferta, ensino e

aprendizagem entre seus pares e com seus professores. Os dados desse processo subsidiam

informações para o público externo, bem como potencializam as expectativas dos corpos docente e

discente sobre a qualidade do curso.

20.1. Natureza do Conselho de Professores e Alunos

O Conselho de Professores e Alunos tem por objetivo aprimorar o processo dialógico entre

os diferentes sujeitos que compõem o processo ensino-aprendizagem: gestores, professores, alunos

e funcionários administrativos. É um instrumento que possibilita uma pesquisa qualitativa que visa

a levantar indicadores para qualificação do curso. Por ser uma instância de participação, ele é

constituído por representantes de professores e alunos de cada período do curso, o que possibilita

ampliar o processo de representatividade. Esse Conselho tem caráter consultivo e avaliador.

39

20.2. Organização do Conselho de Professores e Alunos

Primeiramente, em reunião colegiada, devem-se definir os professores representantes de

cada período. Os professores representantes são responsáveis por organizarem o Conselho de

Professores e Alunos em cada período e por indicarem propostas, no relatório do período, que

subsidiem as políticas e decisões a serem efetivadas a partir dos dados coletados. Portanto, a

escolha deverá recair em um profissional que tenha inserção no projeto do curso e demonstre

capacidade de diálogo e articulação com os alunos.

Em um segundo momento, cada período deverá proceder à escolha dos representantes de

turma, caso ainda não o tenha feito. Tendo escolhido o representante da turma é importante que o

professor representante do período conduza o processo de discussão da avaliação junto ao grupo,

esclarecendo todo o processo de participação neste Conselho, suas funções, a importância da

participação estudantil, o seu caráter representativo, dentre outras questões.

20.3. Desenvolvimento dos trabalhos no Conselho de Professores e Alunos

O Conselho deve mobilizar professores e alunos, tendo como ponto de partida as reflexões

propostas no roteiro de sistematização em anexo. O produto do Conselho de Professores e Alunos

deve, no fim do processo, constituir-se em um Plano de Ação do Curso de Licenciatura em História

que contemple as questões pertinentes ao processo de ensino-aprendizagem.

20.4. Formas de sistematização

A sistematização dos dados obtidos na avaliação deve se ater no levantamento das respostas

observadas sem o intuito de quantificar os resultados. Dessa forma, será possível detectar o que

deve ser melhorado sem, no entanto, ter os dados generalizados. O plano de ação do curso deve ser

construído considerando os problemas específicos das disciplinas.

A sistematização do relatório deve produzir:

I- a avaliação por período (todas as turmas) – realizada pelo Professor Representante do

período;

II- a avaliação dos aspectos estruturais do curso (todas as turmas) – realizada pelo Professor

Representante do período;

III- a avaliação do curso (todos os períodos sistematizados na etapas I e II) – realizada pelo

Coordenador do Curso;

IV- a elaboração do Plano de Ação do Curso, por período – realizada pelo coordenador do

curso, e pelos professores e alunos representantes.

40

20.5. Plano de Ação do Curso

O Plano de Ação constitui-se em um instrumento de gestão da Coordenação de Curso de

História, tendo em visa qualificar as práticas presentes no Curso. A elaboração do Plano de Ação,

que é produzido para cada um dos períodos, deve contemplar quatro dimensões: problema,

ações/estratégias, responsáveis e cronograma. Após a elaboração do Plano de Ação, os membros do

colegiado do Curso deverão tomar ciência do mesmo e se engajarem na sua concretização.

Segue abaixo uma exposição das etapas de ações do Conselho de professores e alunos, tendo

em vista a condução da autoavaliação do Curso de Licenciatura em História.

Etapas de Ações do Conselho de Professores e Alunos

Etapas Ações Cronograma Responsáveis

1ª etapaEscolha e Mobilização do Conselho de Professores e Alunos

Proceder à escolha de professores e alunos representantes Coordenação do Curso

2ª etapa

Reunião da Coordenação do Curso com os representantes deturma

Pauta:Conselho de Professores e Alunos: natureza, objetivos e

operacionalizaçãoObs: esta reunião deverá acontecer, também, com a presençados professores representantes dos períodos, a fim dedesencadear o estudo das dimensões avaliadas pelo instrumento.Como sugestão, orienta-se que seja elaborado o cronograma deavaliação considerando a definição das aulas nas quais ocorreráo processo de avaliação de todas as disciplinas do período.

Coordenação do Curso

3ª etapa

Alunos: o representante deverá discutir e avaliar com a turmacada disciplina do período, assim como os aspectos estruturaisdo curso e registrar no roteiro dos anexos I e II. Neste caso, énecessário um formulário para cada disciplina e um único for-mulário para avaliar os aspectos estruturais do curso. A sínteseproduzida deve ser lida para toda a turma, a fim de obter o con-senso sobre aquilo que foi discutido e registrado. Esta atividadedeverá ser conduzida pelo representante de turma, sendo neces-sária a presença do professor representante do período apenaspara mediar possíveis conflitos no grupo e garantir a permanên-cia dos alunos durante a atividade.

Alunos e professoresrepresentantes da turma

4ª etapaOs professores representantes deverão sistematizar as anotaçõese discussões realizadas pelo represente de turma, em cada disci-plina, produzindo assim um relatório do período, contemplan-do os objetivos da disciplina, os conteúdos, procedimentos me-todológicos, avaliação, bibliografia, relação professor-aluno, en-volvimento e compromisso da turma com o processo de apren-dizagem..

Professoresrepresentantes do

período

5ª etapa

Reunião entre coordenação, professores e alunos representantesde cada período. Essa reunião objetiva elaborar o Plano de Açãode cada período, a partir do relatório apresentado pelo professorrepresentante.

Coordenação do curso,professores e alunos

representantes

6ª EtapaA coordenação do Curso e o professor representante deverãoproceder a apresentação do Plano de Ação para cada turma,elencando os encaminhamentos tomados na reunião anterior.

Coordenação eProfessores

representantes doperíodo

7ª EtapaOperacionalização do Plano de Ação nos períodos do curso.

Coordenação docurso/professores/aluno

s

42

21. Ementário

DISCIPLINAS DO NÚCLEO ESPECÍFICO:

INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS

Ementa: Reflexão introdutória em torno do ofício do historiador e das noções constituidoras dadisciplina histórica, como: tempo, fonte histórica, memória e verdade. A escrita da História naantiguidade, na Idade Média e no período moderno. O processo de institucionalização da História:positivismo e historicismo. Materialismo histórico. Movimento dos Annales. Nova história.Introdução à crise da modernidade: a emergência do paradigma pós-moderno. Profusão de domíniosna historiografia recente.

BIBLIOGRAFIA BÁSICABLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.CADIOU, François et al. Como se faz a História. Historiografia, método e pesquisa. Petrópolis, RJ:Vozes, 2007.ARÓSTEGUI, Julio. A pesquisa histórica: teoria e método. Bauru, SP: EDUSC, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARBOURDÉ, G.; MARTIN, H. As escolas históricas. Lisboa: Europa América, 2000.REIS, José Carlos. História e Teoria. Historicismo, modernidade, temporalidade e verdade. 3.ed.Rio de Janeiro: FGV, 2006.REIS, José Carlos. Teoria e História. Tempo histórico, história do pensamento histórico ocidental epensamento brasileiro. Rio de Janeiro: FGV, 2012.GLÉNISSON, Jean. Iniciação aos estudos históricos. 2.ed. Rio de Janeiro; São Paulo: DIFEL,1977.SEIGNOBOS, CH. LANGLOIS, CH. Introdução aos estudos históricos. São Paulo: Renascença,1946.LE GOFF, Jacques. História e Memória. São Paulo: Ed. UNICAMP, 1990.

TEORIAS E METODOLOGIAS DA HISTÓRIA I

Ementa: Definição e delimitação do campo epistemológico de uma teoria da história. Tarefa efunção da Teoria da História para a profissionalização do historiador. As especificidades doscampos da teoria e da filosofia da História. Natureza e fundamento do conhecimento histórico.Teoria e historiografia: as definições dos paradigmas históricos e de seus métodos. A historicizaçãode um conceito: a historia magistra vitae e o conceito moderno de História. Tempo histórico sobdiferentes perspectivas. História, realidade e conhecimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICABARROS, José D’Assunção. Teoria da História. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. (Vols. I, II, III, IV eV).RÜSEN, Jörn. Razão história. Brasília: UnB, 2000.KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado. Contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio deJaneiro: Contraponto; Ed. PUC-RIO, 2006.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARSALOMN, Marlon (Org.). História, verdade e tempo. Chapecó, SC: Argos, 2011.

MARTINS, Estevão de Rezende (Org.). A História pensada. Teoria e método na historiografiaeuropeia do século XIX. São Paulo: Contexto, 2010.MARROU, H. Do conhecimento histórico. Lisboa: Aster, s/d.REIS, José Carlos. História e Teoria. Historicismo, modernidade, temporalidade e verdade. 3.ed.Rio de Janeiro: FGV, 2006.REIS, José Carlos. Teoria e História. Tempo histórico, história do pensamento histórico ocidental epensamento brasileiro. Rio de Janeiro: FGV, 2012.

TEORIAS E METODOLOGIAS DA HISTÓRIA II

Ementa: A historicidade do conceito de documento: do documento verdade ao documento-monumento. As formas de abordagem do documento histórico: documento como informação ecomo representação. A crítica das fontes. As transformações historiográficas: novos objetos, novasfontes e novas abordagens. Variações de escalas: desafios da macro e da micro-história. Asdiferentes abordagens metodológicas do campo histórico: história oral, história quantitativa, históriaserial, micro-história, dentre outras. Arquivos: problemas políticos e epistêmicos. A construção dosaber histórico e novas tecnologias.

BIBLIOGRAFIA BÁSICAPINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes históricas. 3.ed. São Paulo: Contexto, 2011.PINSKY, Carla Bassanezi; LUCA, Tânia Regina de (Orgs.). O historiador e suas fontes. São Paulo:Contexto, 2011.DE CERTEAU, Michel. A escrita da História. 2.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARSALOMON, Marlon (Org.). Saber dos arquivos. Goiânia: Edições Ricochete, 2011.CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (Orgs.). Domínios da História. Ensaios de teoriae metodologia. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (Orgs.). Novos Domínios da História. Rio deJaneiro: Elsevier, 2012.NORA, Pierre; LE GOFF, Jacques (Orgs). História: Novos Problemas, Novas Abordagens, NovosObjetos. 3 vol. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988.BARROS, José D’Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. Petrópolis, RJ:Vozes, 2004. CARDOSO, Ciro Flamarion; BRIGNOLI, Héctor Pérez. Os métodos da História. Introdução aosproblemas, métodos e técnicas da história demográfica, econômica e social. Rio de Janeiro: Graal,1979.

HISTORIOGRAFIA BRASILEIRAEmenta: A relação entre história e historiografia. Distinção entre os conceitos de história,conhecimento histórico e historiografia. Abordagens dos principais elementos da operaçãohistoriográfica. Narrativas históricas do século XVI ao XVIII. O processo de institucionalização dahistória: do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro às universidades. O poder historiográfico e adefinição do campo de produção histórica. Estudo das diferentes correntes historiográficasbrasileiras.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICARODRIGUES, José Honório. História e historiografia. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.ARRUDA, José Jobson; TENGARRINHA, José Manuel. Historiografia luso-brasileiracontemporânea. Bauru, SP: EDUSC, 1999.IGLÉSIAS, Francisco. Historiadores do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; Belo Horizonte:UFMG, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARREIS, José Carlos. O desafio historiográfico. Rio de Janeiro: FGV, 2010.FREITAS, Marcos Cezar de (Orgs.). Historiografia brasileira em perspectiva. 6.ed. São Paulo:Contexto, 2010.GUIMARÃES, Lucia Maria Paschoal. Da Escola Palatina ao Silogeu: Instituto HistóricoGeográfico Brasileiro (1889-1938). Rio de Janeiro: Museu da República, 2007.MOTA, Carlos Guilherme. Ideologia da cultura brasileira (1933-1974): pontos de partida para umarevisão histórica. São Paulo: Ed. 34, 2008.DIEHL, Astor Antônio. Cultura historiográfica. Memória, identidade e representação. Bauru, SP:EDUSC, 2002.

HISTÓRIA ANTIGA

Ementa: Processo de hominização. Paleolítico. Neolítico. Revolução agrícola. A historiografiasobre a Antiguidade Oriental. Egito e Mesopotâmia: cultura, sociedade e economia. O conceito deAntiguidade Clássica: historiografia e documentação. Oralidade e escrita, trocas comerciais eimpactos ambientais no Mediterrâneo Antigo.A ocupação do Mediterrâneo e o período Homérico.A Grécia Arcaica: formação da polis, stasis, expansão territorial e tirania. A Grécia Clássica:relações de gênero, poder, sociedade e instituições políticas a partir do modelo de Atenas e deEsparta. A hegemonia ateniense. A Guerra do Peloponeso e a crise no sistema políade. A formaçãodos reinos helenísticos. As origens de Roma. A realeza e sua estrutura político-social. A ResPública: instituições políticas, conflitos sociais, expansão romana e crise no sistema republicano. Acivitas romana e suas transformações. O Principado: cultura, economia, estrutura política, e relaçõessociais. A crise do século III e o colapso do Império Romano. Sociedade, política e cultura naAntiguidade Tardia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:ALFÖLDY, Géza. História Social de Roma. Lisboa: Presença, 1989. FINLEY, Moses I. Política no mundo antigo. Lisboa: Edições Setenta, 1997. LÉVÊQUE, Pierre (org.). As primeiras civilizações: da Idade da Pedra aos Povos Semitas. Lisboa:Edições Setenta, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:BOWMAN, Alan, WOOLF, Greg. (Org.). Cultura escrita e poder no mundo antigo. São Paulo:Ática, 1998. CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 1982.GUARINELLO, Norberto Luiz. História Antiga. São Paulo: Contexto, 2013. MENDES, Norma Musco; SILVA, Gilvan Ventura da (Orgs.). Repensando o Império Romano:perspectiva socioeconômica, política e cultural. Rio de Janeiro/Vitória, ES: Mauad – EDUFES,2006. VERNANT, Jean-Pierre. As origens do pensamento grego. São Paulo: Bertand Brasil, 1996.

HISTÓRIA MEDIEVAL

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Ementa: O conceito de Idade Média: historiografia e periodização. Reflexões em torno do conceitode Feudalismo. A transição Antiguidade/Idade Média: o colapso do Império Romano e as invasõesbárbaras. O Império Carolíngio e a Cristandade Ocidental. A mulher e a família na Idade Média.Produção agrícola, urbanização e meio ambiente. Aspectos culturais: a literatura (poesia e a novelade cavalaria). A crise do século XIV: a peste negra, o banditismo rural e as cruzadas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICAANDERSON, Perry. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 2004.ARRIÈS, Philippe; DUBY, Georges (orgs). História da Vida Privada II: da Europa feudal à Renascença. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.BAKHTIN, Mikail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento. São Paulo: Hucitec, 1987.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARDUBY, Georges. Guerreiros e Camponeses. Lisboa: Estampa, 1989.FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade Média: Nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 1992.______. O Feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 1984.GUERREAU,Alain. O Feudalismo: um horizonte teórico. Lisboa: Ed.70, s/d.LE GOFF, Jacques. A civilização do ocidente medieval. Lisboa: Editorial Estampa, 1983.______. As raízes medievais da Europa. Petrópolis: Vozes, 2007._______. Para um novo conceito de Idade Média: tempo trabalho e cultura no Ocidente. Lisboa: Editorial Estampa, 1980.__________ (org.). O Homem Medieval. Lisboa: Presença, 1989LE GOFF, Jacques; SCHMITT, Jean-Claude (orgs.). Dicionário Temático do Ocidente Medieval. Vol 1. Bauru: Edusc, 2006.PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. História da Idade Média: textos e testemunhas. São Paulo: Editora UNESP, 2000.

HISTÓRIA MODERNA I

Ementa: Trocas econômico-sociais no mediterrâneo, expansão marítima e seu impacto cultural eambiental. Colonialismo: a questão do escravismo. A formação dos impérios marítimos -interculturalidade e eurocentrismo. A dominação da natureza - antropocentrismo e a cisão homem-natureza. Tensões entre ciência e religião. Cultura escrita e sua inter-relação com a Cultura Política.Conformação jurídico-teológica e afirmação das monarquias nacionais. Debate historiográfico emtorno do absolutismo. A consciência histórica eurocêntrica, etnocentrismo e projetos coloniais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:BAKHTIN, M., A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento. Brasília: Ed.Universitária de Brasilia, 1993.BRAUDEL, Fernand. O Mediterrâneo e o mundo mediterrânico na época de Filipe II. SãoPaulo, Martins Fontes, 1984,KANTAROWICZ, Ernst H. Os dois corpos do Rei: um estudo sobre a teologia políticamedieval. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

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LEVI, Giovanni. A herança imaterial: trajetória de um exorcista no Piemonte do século XVII.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. THOMAS, Keith. O homem e o mundo natural: mudanças de atitude em relação às plantas eaos animais (1500-1800). São Paulo: Companhia das Letras,1988. THORTON, John. A África e os africanos na formação do mundo Atlântico, 1400-1800. Rio deJaneiro: Elsevier, 2004. WALLERSTEIN, I., O Sistema Mundial Moderno. vol.I. Porto: Ed. Afrontamento, s/d. WOOD, Ellen Meiksins. A origem do capitalismo. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

HISTÓRIA MODERNA II

Ementa: O Conceito de Modernidade e a disseminação do conceito Ocidental de História.Conflitos sociais no mundo Atlântico. Revoltas europeias, americanas e coloniais do XVII e doXVIII. Os Iluminismos europeus, seus discursos e práticas. Revolução Industrial, cientificismo e aseparação entre “humano” e “natureza”. A emergência do conceito de revolução. A mundializaçãodos ideais da Revolução Francesa e seu impacto político-econômico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HILL, Christopher. O Mundo de Ponta-Cabeça: Idéias Radicais na Revolução Inglesa de 1640. São Paulo: Companhia das Letras, 1987KOSELLECK, R. Futuro passado. Rio de Janeiro: Contraponto, 2006.LINEBAUGH, Peter e REDIKER, Marcus. A hidra de muitas cabeças: marinheiros, escravos, plebeus e a história oculta do Atlântico revolucionário. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. Tradução de Berilo Vargas.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARENDT, Hannah. Sobre a revolução. Trad. Denise Bottmann. São Paulo: Companhia das Letras,2011. HILL, Christopher. A Revolução Inglesa de 1640. Lisboa: Editorial Presença, ano 1985.KOSELLECK, Reinhart. Crítica e crise. Tradução: Luciana Villas-Boas Castelo-Branco. Rio deJaneiro: UERJ/Contraponto, 1999.POCOCK, J.G.A. Linguagens do Ideário Político. São Paulo: EDUSP, 2003.ELIAS, Nobert. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Zahar, 1990.

HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA I

Ementa: As concepções de tempo e de História a partir da modernidade. A Revolução Industrial ea reconfiguração das noções de tempo, de trabalho, de natureza e de cultura. O processo deindustrialização e as novas configurações da paisagem rural e urbana. A produção historiográfica eo lugar atribuído à Revolução Francesa na História. A formação da classe operária, o movimentooperário e suas expressões políticas. A constituição do pensamento liberal e do positivismo comoforma de legitimação do capitalismo e a formação da sociedade burguesa. As manifestaçõesartísticas, a cultura e o imperialismo neocolonialista.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HOBSBAWN, Eric. A Era do Capital: 1848-1875. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989._________________. A Era das Revoluções: 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.THOMPSON, Edward P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. SãoPaulo: Cia. das Letras, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANDERSON, Benedict. Comunidades imaginadas. São Paulo: Cia. das Letras, 2008;CHARTIER, Roger. As origens culturais da Revolução Francesa. Tradução de GeorgeSchlesinger. São Paulo: Unesp, 2009.ELIAS, Norbert. Os alemães: a luta pelo poder e a evolução do habitus no século XIX e XX. Riode Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997. POLANYI, Karl. A grande transformação: as origens da nossa época. Rio de Janeiro: Campus,2000.SOBOUL, Albbert. A Revolução Francesa. 3 ed. São Paulo; Rio de Janeiro: DIFEL, 1979.

HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA II

Ementa: Padrões de reprodução do capital, imperialismos, colonialismos e guerras dos séculos XIXao XXI. Classes trabalhadoras, movimentos e revoluções sociais no século XX. Nações enacionalismos no século XX e no início do século XXI. Ideologia e Cultura no século XX. A Áfricano século XX e no início do século XXI: entre as reiterações de dependência neocolonial e dedesagregação e as possibilidades de recomposição social. Crise ambiental e movimentosambientalistas do tempo presente.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX. São Paulo: Unesp, 2002.COGGIOLA, Osvaldo. O capital contra a história. São Paulo: Xamã, 2002.FRIEDEN, Jeffry. Capitalismo Global. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARARENDT, Hannah. As origens do totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.CASTRO, Fábio Horácio. Elementos para uma semiótica discursiva do conceito dedesenvolvimento sustentável. Estudos, V. 28, n.2, p. 219-238. Goiânia: Editora da UCG, 2001.FERGUNSON, Niall. A ascensão do dinheiro. São Paulo: Planeta, 2009.FIORI, José Luís. Estados e moedas. Petrópolis: Vozes, 1999.HOBSBAWM, Eric. Nações e nacionalismos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994.KIENAN, v. g. Estados Unidos: O novo imperialismo. São Paulo: Record, 2008.HARVEY, David. A condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1993.HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula: Visita à história contemporânea. SãoPaulo: Selo Negro, 2005.HOBSBAWM, Eric. A Era dos Impérios. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994._____. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

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HISTÓRIA DA AMÉRICA I

Ementa: Estudo histórico e historiográfico relativo aos povos das Américas. O encontro/confrontode culturas entre Europa e América. O estabelecimento do sistema colonial e das relações sociaisnas Américas. As paisagens naturais e o processo de colonização. As instituições coloniais erelações sociopolíticas. As especificidades da colonização inglesa. Cultura e resistência nassociedades coloniais e o seu lugar no processo de desenvolvimento das relações capitalistas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BETHELL, Leslie (Org.). História da America Latina: a América Latina Colonial. São Paulo:Edusp, 1998.GERBI, Antonello.O Novo Mundo - História de uma polêmica (1750-1850). São Paulo: Cia. dasLetras, 1996 (orig. italiano de 1955).KARNAL, Leandro. Estados Unidos: a formação da nação. São Paulo: Contexto, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:BERNAND, Carmen; GRUZINSKI, Serge. 1492. In: ______. História do Novo Mundo: dadescoberta à conquista, uma experiência européia (1492-1550). São Paulo: Edusp, 1997, p. 65-100.CHAUNU, Pierre. A América e as Américas. Lisboa/Rio de Janeiro: Cosmos, 1969.______. História da América Latina. Rio de Janeiro: Difel, 1976.FONTANA, Fontana. A Europa diante do Espelho. Bauru: Edusc, 2005.GRUZINSKI, Serge.Colonização do Imaginário - sociedades indígenas e ocidentalização doMéxico espanhol. Séculos XVI-XVIII. São Paulo: Brasiliense, 2003.TODOROV, Tzevetan. A Conquista da América: a questão do outro. São Paulo: Martins Fontes,1983.

HISTÓRIA DA AMÉRICA II

Ementa: Os processos de independência das colônias hispânicas e anglo-saxã; os projetos deconstrução das nacionalidades latino-americanas e nos Estados Unidos; a consolidação dos EstadosNacionais e a problemática da modernização no século XIX; relações entre as esferas políticas,econômicas, culturais e sociais no contexto de produção das identidades e das culturas latino-americanas e norte-americanas; sociedade, cultura e natureza nas Américas no decurso do séculoXIX.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:BETHELL, L. (Org.). História da América Latina: da Independência até 1870. vol. III. SãoPaulo: EDUSP/ Imprensa Oficial do Estado de São Paulo; Brasília: FUNAG, 2001. KARNAL, Leandro (et. Alli.). História dos Estados Unidos. São Paulo: Contexto, 2008. PRADO, Maria Ligia Coelho. América Latina no século XIX: tramas, telas e textos. 2ª ed. SãoPaulo: EDUSP, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MALERBA, Jurandir. A história na América Latina: ensaio de crítica historiográfica. Rio deJaneiro: FGV, 2009.

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MORSE, Richard. O espelho de próspero: cultura e ideias nas Américas. São Paulo: Companhiadas Letras, 1988. POZO, José Del. História da América Latina e do Caribe: dos processos de independência aosnossos dias. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.PRADO, Maria Lígia Coelho & PELLEGRINO, Gabriela. História da América Latina. SãoPaulo: Contexto, 2014. MARCONDES, Neide e BELOTTO, Manoel (orgs.). Turbulência cultural em cenário detransição: o século XIX ibero americano. SP: Edusp, 2005, p. 217-230.

HISTÓRIA DA AMÉRICA III

Ementa: Reorganização socioeconômica e emergência de modos de produção de mercadorias naAmérica Latina, sob a forma de estruturas agro e minero-exportadoras, no final do século XIX.Desenvolvimento e consolidação do capitalismo no Século XX: da via de integração oligárquico-dependente à via de integração liberal periférica. Estado, políticas de massa, populismo, ditadura edemocracia liberal restringida na América Latina do século XX. Recomposição das classestrabalhadoras do campo e da cidade e as suas formas de organização e luta. Projetos sociais,identidade e cultura em construção e disputa na América Latina do tempo presente. Estados Unidosno século XX: transformações sociais, econômicas, políticas e culturais; afirmação de hegemonia eimperialismo informal. Relações de domínio, interdependência e conflito entre Estados Unidos eAmérica Latina. Transformações socioeconômicas e impactos ambientais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICABETHELL, Leslie (Org.). História da América Latina – A América Latina Após 1930 –Economia e Sociedade – Volume VI. São Paulo: Edus, 2009._____. História da América Latina – A América Latina Após 1930 – Estado e Política –Volume VII. São Paulo: Edus, 2009._____. História da América Latina – A América Latina Após 1930 – Ideias, Cultura eSociedade – Volume VIII. São Paulo: Edus, 2009.SELLERS, Charles (ET. Alii). Uma reavaliação da história dos Estados Unidos: de colônia apotencia imperial. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1990.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARCARDOSO, Ciro Flamarion e BRIGNOLI, Héctor Pérez. História Econômica da AméricaLatina. Rio de Janeiro: Graal, 1983.CASANOVA, Gonzalez (Org.). A América Latina: História de meio século. Brasília: EditoraUNB, 1988.CUEVA, Agustin. O desenvolvimento do Capitalismo na América Latina. São Paulo: Global,1983.FIORI, José Luís (Org.). O poder Americano. Petrópolis: Vozes, 2004.KAPLAN, Marcos. Formação do Estado Nacional na América Latina. Rio de Janeiro: Eldorado,1974.KIENAN, v. g. Estados Unidos: O novo imperialismo. São Paulo: Record, 2008.

HISTÓRIA DO BRASIL COLÔNIA

Ementa Análise do período a luz da produção historiográfica clássica e contemporânea. O sistemacolonial atlântico. Estudo do processo de formação da sociedade brasileira no contexto do

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desenvolvimento do capitalismo. A expansão colonizadora portuguesa no território brasileiro e seusimpactos no meio ambiente. O espaço público e privado na sociedade colonial. Trabalho etrabalhadores na sociedade colonial. Escravidão e resistência. Colonização e povos indígenas.Revoltas anticoloniais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICAALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos Viventes. Formação do Brasil no Atlântico Sul.São Paulo: Cia das Letras, 2000.FREYRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala. Rio de Janeiro: Ed. Record, 1999.NOVAIS, Fernando. Portugal e Brasil nos quadros do Antigo Sistema Colonial. São Paulo:HUCITEC, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MELO E SOUZA, Laura (org). História da vida privada no Brasil: cotidiano e vida privada naAmérica Portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.PRADO JR. Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia, 2000._____. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1994.PRIORE. Mary del (org). Revisão do Paraíso. Rio de Janeiro: Campus, 2000.RAMINELLI, Ronald. Imagens da colonização. A representação do índio de Caminha a Vieira.Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.SCHWARTZ. Stuart B. Segredos internos. Engenhos e escravos na sociedade colonial. SãoPaulo: Cia das Letras, 1988.SOUZA. Laura de Mello. Desclassificados do Ouro. A pobreza mineira no século XVII. Rio deJaneiro: Ed. Graal, 2000.

HISTÓRIA DO BRASIL IMPÉRIO

Ementa: Análise do período a luz da produção historiográfica clássica e contemporânea. Oprocesso de descolonização e emancipação política do Brasil. Discussão historiográfica em tornodos conceitos de Revolução e Emancipação. A formação do Estado Imperial. Transformaçõeseconômicas, urbanização e impactos ambientais. Revoltas e separatismos. A Vida púbica e privadano Império. Terra e trabalho no século XIX. Escravidão e emancipação. Crise do Império.

BIBLIOGRAFIA BÁSICAALENCASTRO, Luiz Felipe de (org.). História da vida privada no Brasil. Império: a Corte e amodernidade nacional. São Paulo, Companhia das Letras, 1997. BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.CARVALHO, José Murilo. O teatro de sombras: a política imperial. Rio de Janeiro: EditoraCivilização Brasileira, 2003.COSTA, Emilia Viotti da. Da monarquia à república: momentos decisivos. 5ª ed. São Paulo:Brasiliense, 1991.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARBASTOS, Pedro Paulo Zahluth. & FONSECA, Pedro Cezar Dutra (orgs.). A era Vargas: desen-volvimento, economia e sociedade. São Paulo: Unesp, 2012.

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AZEVEDO, Célia Marinho de. Onda negra, medo branco: o negro no imaginário das elites(século XIX). Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.COSTA, Emilia Viotti da. Da senzala à colônia. São Paulo, Livraria Editora Ciências Humanas,1982.CHALHOUB, Sidney, Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão naCorte. São Paulo, Cia. das Letras, 1990.MATTOS, Ilmar Rohloff. O Tempo saquarema. A formação do Estado Imperial. São Paulo: Huci-tec, 1990

HISTÓRIA DO BRASIL CONTEMPORÂNEO I

Ementa: Leituras da República Brasileira: Proclamação da República, Primeira República, EstadoNovo e Democracia Liberal Brasileira; debate historiográfico em torno do conceito de populismo;relações e estruturas econômicas e sociais; produção e representações culturais; estrutura e políticasde Estado; atores políticos e movimentos sociais; instituições e valores ideológicos; ocupação doespaço urbano no processo de urbanização e modernização; expropriação camponesa e areterritorialização dos espaços rurais; a política ambiental na era Vargas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:CHALHOUB, Sidney. Trabalho, lar e botequim: o cotidiano dos trabalhadores no Rio deJaneiro da belle époque. São Paulo: Brasiliense, 1986.COSTA, Emilia Viotti da. Da monarquia à república: momentos decisivos. 5.ed. São Paulo:Brasiliense, 1991. GOMES, Ângela de Castro. A invenção do trabalhismo. São Paulo: Vértice, 1988.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:CARONE, Edgard. A República Velha: instituições e classes sociais. (1889-1930). São Paulo:DIFEL, 1978.CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil.São Paulo: Companhia das Letras, 1990.FAUSTO, Boris. A Revolução de 1930: História e Historiografia. São Paulo: Cia das Letras,1997.SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Getúlio a Castelo. São Paulo: Paz e Terra, 1988. WEFFORT, Francisco. O populismo na política brasileira. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1980.

HISTÓRIA DA BRASIL CONTEMPORÂNEO II

Ementa: A conjuntura político-administrativa após a renúncia de Jânio Quadros. O debatehistoriográfico sobre a deflagração do Golpe Militar. A permanência dos militares no poder e aconformação do aparelho de repressão e de propaganda. Cultura e contracultura. A crise do regimee o processo de redemocratização. A sociedade brasileira e a disputa da memória sobre o períodomilitar. Projetos desenvolvimentistas para o Brasil e seus impactos ambientais e sociais. Tensõessociais e políticas internas e sua relação com o cenário político e econômico internacional.Resistência, movimentos sociais no campo e nos centros urbanos. Limites e perspectivas no Brasilcontemporâneo: integração liberal periférica; democracia restringida; projetos sociais em disputas.

BIBLIOGRAFIA BASICAAARÃO REIS Filho, Daniel. RIDENTI, Marcelo e MOTTA, Rodrigo Patto Sá (org.). O golpe e aditadura militar: quarenta anos depois (1964-2004). Bauru, SP: Edusc, 2004.

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FEREIRA, Jorge & DELGADO, Lucília de Almeida Neves. O Brasil Republicano. Rio deJaneiro: Civilização Brasileira, 2003,4 Vols. OLIVEIRA, Francisco de. A economia da dependência imperfeita. Rio de Janeiro, Graal, 1995.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALVES, Maria Helena Moreira. Estado e oposição no Brasil (1964-1984) 3 ed.Petrópolis: Vozes,1985.AARÃO REIS Filho, Daniel. A revolução faltou ao encontro. Os comunistas no Brasil. SãoPaulo, Brasiliense; CNPq, 1990.CASTRO, Celso. Os militares e a República. Rio de Janeiro: Zahar, 1995.D’ARAÚJO, Maria Celina et alii. Visões do golpe: a memória militar sobre 1964.Rio de Janeiro:Relume-Dumará, 1994.FILGUEIRAS, Luiz e GONÇALVES, Reinaldo. A economia política do governo Lula. são Paulo.Editora Contraponto, 2007. HISTÓRIA DE GOIÁS

Os conceitos de História Local e Regional. Povos originários. Arqueologia e Características daocupação. Conflitos a partir do contato intercultural. Cronistas e viajantes. Goiás e o ProjetoColonial, séculos XVI e XVII. Goiás e o Projeto administrativo pombalino. O Projeto Imperial e aapropriação do território. Trabalho escravo e conflitos interculturais. Republicanismo eCoronelismo. Projetos políticos e o ideal modernizador. A expansão da fronteira agrícola.Mecanização do campo, êxodo rural e destruição do bioma cerrado. O conflito pela terra.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:CHAUL, Nasr Nagib Fayad. Caminhos de Goiás: da construção da “decadência” aos limites da“modernidade”. Goiânia: UFG/UCG, 1997. PALACIN, Luís. O século do ouro em Goiás - 1722/1822: Estrutura e Conjuntura numa Capitaniade Minas. 4ª ed. Goiânia: Ed. da UCG, 1994. _________ Subversão e corrupção: um estudo da administração pombalina em Goiás. Goiânia, Ed.da UFG, 1983.

SALLES, Gilka Vasconcelos Ferreira de. Economia e escravidão em Goiás colonial. Goiânia:UFG, 1983.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:ALENCAR, Maria Amélia G. Estrutura fundiária em Goiás. Goiânia, ed. UCG, 1994. LUZ, Josélio Mendes. Intervencionismo e planejamento estatal em Goiás: O Governo MauroBorges (1960 -1964). Goiânia: UCG, 1997. ESTEVAM, Luís. O Tempo da transformação - Estrutura e Dinâmica da formação econômica deGoiás. Goiânia, Editora do autor, 1998. MAGALHÃES, Couto de. Viagem ao Araguaia. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1975. RAVAGNANI, Oswaldo Martins. Os primeiros aldeamentos na Província de Goiás: Bororo eKaiapó na Estrada do Anhanguera. Revista de Antropologia. São Paulo, v. 39 nº 1. 221-244, 1996. SAINT-HILAIRE, Auguste de. Viagem à Província de Goiás. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia; SãoPaulo: Ed. da USP, 1975.

DIDÁTICA DA HISTÓRIA

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Ementa: As antigas concepções de Didática da História e sua renovação na Alemanha da década de1970. Didática da História e Cultura Histórica. Os usos públicos da História. Consciência Históricae Didática da História. Investigações sobre Consciência Histórica. A cognição histórica situada nocampo da Ciência Histórica. A Educação Histórica no contexto anglo-saxão. Pesquisas emEducação Histórica: recortes e possibilidades.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BERGMANN, Klaus. A História na reflexão didática. Dossiê História em Quadro-Negro: escola,ensino e aprendizagem. Revista Brasileira de História. São Paulo: vol.9, n. 19, p. 29-42,set.1989/fev.1990.RUSEN, Jörn. Pragmática. Razão Histórica. Teoria da História: Fundamentos da Ciência Histórica.Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2001.SCHMIDT, Maria Auxiliadora dos Santos. Cognição histórica situada: que aprendizagem históricaé essa? In: SCHMIDT, M.A.M.S. / BARCA, I. (org). Aprender história: perspectivas da EducaçãoHistórica. Ijuí: Ed. Unijuí, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CERRI, Luis Fernando. Os conceitos de consciência histórica e os desafios da didática histórica.Revista de História Regional. V. 6, n.2.LEE, Peter. Em direção a um conceito de literácia histórica. In. Educar em Revista.Curitiba;EdUFPER, p. 131-150. URBAN, Ana Claudia. A natureza do código disciplinar da Didática da História: os caminhospossíveis. Curitiba: Editoria Juruá, 2001SANTOS, Natalia Aparecida Tiezzi Martins dos; COUTINHO, Dolores Pereira Ribeiro. Odiscurso histórico presente no livro didático: uma abordagem ideológica e historiográfica. In:Antítese, Lodrina: vol. 3, n. 6, jul/dez 2010. Disponívelem: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/download/4569/7049

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

Ementa: A educação, a cultura e a sociedade e suas interfaces. A constituição dos processos deescolarização. O estágio como campo de conhecimento e suas concepções. A Lei de Diretrizes eBases da Educação Nacional (LDB), os Parâmetros Curriculares Nacionais (História):possibilidades e problematizações para o ensino de História. O ensino de História: reflexões teóricase metodológicas.

BIBLIOGRAFIA

ABREU, Martha; SOIHET, Raquel. (Orgs.) Ensino de História: conceitos, temáticas emetodologias. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.BRANDÃO, C. R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1995.FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paze Terra, 1996 (Coleção Leitura).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CABRINI, Conceição. O Ensino da História, Revisão Urgente. São Paulo: Edusc, 2000.FILHO, Luciano Mendes Faria; BERTUCCI, Maria Helena. Experiência e cultura: Contribuiçõesde E. P. Thompson para uma história social da escolarização. Currículo sem Fronteiras, v.9, n.1,p.10-24, Jan/Jun 2009.

54

KARNAL, L. (Org.) História na Sala de Aula: conceito, práticas e propostas. São Paulo:Contexto, 2003.THOMPSON, E. P. Educação e experiência. In: ______. Os românticos: a Inglaterra na erarevolucionária. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.PIMENTA, Selma G; LIMA, Socorro L. Estágio: diferentes concepções. In: ______. Estágio edocência. São Paulo: Cortez, 2004, p.33-57.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Ementa: Reflexão do estágio enquanto processo formativo e prática de pesquisa; currículo e aformação de professores de História; as especificidades do ensino de História; análise de livrosdidáticos e materiais pedagógicos utilizados no ensino de História; o planejamento e avaliação noensino de História; elaboração e execução de projetos de oficinas temáticas na escola campo;elaboração de relatório das atividades de estágio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:BITTENCOURT, Circe. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. SILVA, Marcos; FONSECA, Selva Guimarães. Ensinar História no Século XXI: em busca dotempo entendido. Campinas: Papirus, 2007.______________. SILVA, Marcos (org.). História: que ensino é esse? Campinas, SP: Papirus,2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARCA, Isabel. Aula Oficina: do Projeto à Avaliação. In: Para uma educação de qualidade: Atasda Quarta Jornada de Educação Histórica. Braga, Centro de Investigação em Educação (CIED)/Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho, 2004, p. 131 – 144.FERNANDES, Lindamir Zeglin. A reconstrução das aulas de História na perspectiva daEducação Histórica: da aula oficina à unidade temática investigativa. Disponível em:www.diaadia educacao .pr.gov.br/portals/pde/arquivos/158-4.pdfFERRETI, Celso J. (org.). Trabalho, Formação e Currículo: para onde vai a escola. São Paulo:Xamã, 1999.PIMENTA, Selma Garrido. LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. 7ª ed. SãoPaulo: Cortez, 2012.SANT'ANNA, Thiago F. Ensinar e aprender a ensinar história. História Revista. Goiânia, v. 14, n.1, p. 215-231, jan./jun. 2009.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

Ementa: A experiência na escola/campo: reflexões e práticas. Ensino e pesquisa na práticadocente. A produção do conhecimento histórico e as possibilidades do uso de fontes em sala de aula.Documentos históricos como recursos didáticos no ensino de História. Elaboração e execução deoficinas com fontes e metodologias aplicadas ao ensino de História. Produção textual avaliativa dasatividades do Estágio III.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:ABREU, Martha; SOIHET, Raquel. (Orgs.) Ensino de História: conceitos, temáticas emetodologias. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.

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BITTENCOURT, Circe. Livros didáticos entre textos e imagens. O saber histórico na sala de aula.São Paulo: Contexto, 2009.PINSKY, Carla (Org.). Fontes históricas. São Paulo, Contexto, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de Historia: fundamentos e métodos. São Paulo:Cortez, 2004 .BRANDÃO, C. R. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 1995.CABRINI, Conceição. O Ensino da História, Revisão Urgente. São Paulo: Edusc, 2000.KARNAL, L. (Org.) História na Sala de Aula: conceito, práticas e propostas. São Paulo:Contexto, 2003.VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo:Salesiana Dom Bosco, 1993 (Cadernos Pedagógicos da Libertad; 2

ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV

Ementa: Aula-oficina: uma proposta investigativa para as aulas de História; Plano de intervenção:da busca dos conhecimentos prévios à elaboração e execução do plano de aula; Seminário deestágio: produção, apresentação e problematização da experiência final do Estágio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:CAINELLI, Marlene. Educação Histórica: perspectivas de aprendizagem da história no ensinofundamental. In: Educar em Revista. Curitiba: Ed. UFPR, n. especial, 2006 .SCHMIDT, Maria Auxiliadora; BARCA, Isabel (org.). Aprender história: perspectivas da educaçãohistórica. Ijuí: Unijuí, 2009.MEDEIROS, Daniel Hortêncio de. Manuais didáticos e formação da consciência histórica.Dossiê: Educação Histórica. In: Educar em Revista. Curitiba: Ed. UFPR, n. especial, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARBARCA, Isabel. Educação histórica e museus. Actas das segundas jornadas internacionais deeducação histórica.Braga: Universidade do Minho, 2003.<www.saece.org.ar/docs/congresso2/cerri_deamezola.doc>CERRI, Luis Fernando. Jovens brasileiros e argentinos iante da História: uma investigaçãointercultural sobre ensino e aprendizagem de História. In, Trabajo del II congresso Nacional de LaSociedad Argentina de Estudos Comparados em Educacion. Disponível em <LEE, Peter. Em direção a um conceito de literacia histórica. Dossiê: Educação Histórica. In:Educar em Revista. Curitiba: Ed. UFPR, n. especial, 2006.

DISCIPLINAS DO NÚCLEO COMUM:

LÍNGUA PORTUGUESA

Ementa: Identificação e aplicação de estratégias de leitura e de produção textual; caracterização eprodução de textos expositivos e explicativos escritos; emprego de estratégias de redução de

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informação: esquemas, resumos, fichamentos e resenhas; identificação e aplicação de elementos decoesão e coerência textuais; redação técnica e científica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICAANDRADE, M. M., HENRIQUES, A. Língua Portuguesa: noções básicas para cursossuperiores. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2007.FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. 17. ed. São Paulo: Ática,2008.MARTINS, D. M.; ZILBERGNOP, L.S. português instrumental. 28. ed. Porto Alegre: Sagra DCLuzzato, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARABREU, A. S. , curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática, 2004.BELTRÃO, O; BELTRÃO, M. Correspondência: linguagem & comunicação. 23. ed. São Paulo:Atlas, 2005.BARBOSA, E.; AMARAL, E. Escrever é desvendar o mundo: a linguagem criadora e opensamento lógico. 17. ed. São Paulo: Papirus, 2004.CUNHA,C.; CINTRA, L. Nova gramática do Português contemporâneo. Rio de Janeiro: NovaFronteira, 1985.SOARES, M. B.; CAMPOS, E. N. Técnica de redação. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2004.

LIBRASEmenta: Introdução: aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A Língua deSinais Brasileira - Libras: características básicas da fonologia. Noções básicas de léxico, demorfologia e de sintaxe com apoio de recursos audio-visuais; Noções de variação. Praticar Libras:desenvolver a expressão visual-espacial.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA Língua Brasileira de Sinais. Brasília Editor: SEESP/MEC, 1998.BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de língua de Sinais. Rio de Janeiro. Tempo Presente,1995.COUTINHO, Denise. Libras e Língua Portuguesa: Semelhanças e diferenças. João Pessoa.Arpoador, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARFELIPE, Tânia A. Libras em Contexto. Brasília: MEC/SEESP. Edição 7, 2007.LABORIT, Emanuelle. O vôo da gaivota. Paris: Copyrigh Éditions, 1994.QUADROS, Ronice Muller. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed,2004.SACKS, Oliver W. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos.São Paulo: Cia das Letras,1998.SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998.

METODOLOGIA CIENTÍFICA

Ementa: Caracterização do trabalho científico. Normas de apresentação dos trabalhos científicos,tendo por referência as normatizações definidas pela ABNT – Associação Brasileira de Normas eTécnicas. Elaboração de produções textuais acadêmico-científicas, tais como: fichamento, paper,resenha, artigo científico, monografia, relatório.

57

BIBLIOGRAFIA BÁSICAFACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. São Paulo: Saraiva, 2006.CERVO, A. L.; BERVIAN, P.A. Metodologia Científica. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2007.LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. 7. ed. São Paulo:Atlas, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Informação e documentação. NBR 6027:2012;NBR 6024: 2012; NBR 10719:2011; NBR 14724:2011; NBR 15287:2011; NBR 15437:2006; NBR6028:2003; NBR 10520:2002; NBR 6023:2002.ANDRADE, M.M. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 4. ed. São Paulo: Atlas,1999. OLIVEIRA, S. L. Tratado de metodologia científica. São Paulo: Pioneira, 2001. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2000.FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. São Paulo: Saraiva, 2006.CASTRO, C. M. Estrutura e apresentação de publicações científicas. São Paulo: Atlas, 1986.

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

Ementa: A Educação como processo social. História da Educação: concepções e fontes históricas.As origens da educação pública no ocidente e as características da educação e da escola moderna. Aeducação brasileira na experiência histórica do ocidente: a era colonial e imperial. A História daeducação brasileira na era republicana. Educação e relações étnico-raciais no Brasil. O processo demodernização do Brasil e os movimentos educacionais de luta pelo ensino público. A educaçãopública e privada no Brasil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:CAMBI, Franco. História da pedagogia. São Paulo: Ed. Da UNESP, 1999.LOPES, Eliane Marta Teixeira. O ensino público e suas origens: a instrução na RevoluçãoBurguesa do Século XVIII. Belo Horizonte, MG: Argvmentvm, 2008.RIBEIRO, Maria Luiza dos Santos. História da Educação Brasileira: a organização escolar.16ªed., São Paulo: Autores Associados, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:HILSDORF, M.L.S. História da educação brasileira: leituras. São Paulo: Pioneira ThomsonLearning, 2005. HOBSBAWM, Eric. Sobre história. São Paulo. Companhia das Letras, 2001.IANNI, O. Raça e povo. In: A idéia de Brasil Moderno. São Paulo: Editora Brasiliense, 1996,p.115-139.LOPES, Eliane Marta Teixeira & GALVÃO, Ana Maria de Oliveira. História da Educação. Riode Janeiro: DP&A, 2001, p.26.MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação: da Antiguidade aos nossos dias. 11ªed.,São Paulo: Cortez, 2004.ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da Educação no Brasil (1930/1973). 19ªed.,Petrópolis/RJ: Vozes, 1997.

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

Ementa: Natureza e sentido da filosofia e da educação. Estudo de temas, problemas e concepçõesfilosóficas da educação. Filosofia e educação ao longo da história: a Paidéia grega; a educação nomedievo; o ideal da educação moderna; a educação na contemporaneidade.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICAARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 2006.KONDER, Leandro. Filosofia e Educação: de Sócrates a Habermas. São Paulo: Forma e Ação,2006.PAGNI, Pedro A.; SILVA, Divino J. (Orgs). Introdução à Filosofia da Educação: temascontemporâneos. São Paulo: Avercamp, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARADORNO, Theodor. Educação e Emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 2005. KANT, I. Sobre a Pedagogia. Trad. De Francisco Cock Fontanella. Piracicaba, SP: EditoraUnimep, 1996.NIETZSCHE, F. Escritos sobre Educação. São Paulo; Rio de Janeiro: Loyola; PUC-Rio, 2007.MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários a educação do futuro, 9 ed. SãoPaulo:Cortez,Brasília,DF: UNESCO,2004.ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou da Educação. Trad. De Roberto Leal Ferreira. 3 ed. SãoPaulo: Martins Fontes, 2004.

SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

Ementa: Introdução à análise sociológica da educação. Pensamento Sociológico Clássico eEducação. Teorias sociológicas da educação. Educação, Estado, cultura e sociedade. Educação edesigualdades sociais. Processos sociopolíticos e processos educativos. Educação e mundo dotrabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICABOURDIEU, P. e PASSERON, J-C. A Reprodução. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1982.DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. 11ª edição, São Paulo, Melhoramentos, 1978.GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere, volume 2; edição e tradução, Carlos Nelson Coutinho;co-edição, Luiz Sérgio Henriques e Marco Aurélio Nogueira. 2ª ed., Rio de Janeiro: CivilizaçãoBrasileira, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARAPPLE, Michael. Ideologia e Currículo. São Paulo, Brasiliense, 1982.CATANI, Afrânio M., CATANI, Denice B., PEREIRA, Gilson R.M. Pierre Bourdieu: as leituras desua obra no campo educacional brasileiro. In: TURA, Maria de Lourdes Rangel (org.). Sociologiapara educadores. Rio de Janeiro: Quartet, 2001. p. 127–160.FREITAG, B. Escola, Estado e Sociedade. 6ª edição, São Paulo, Moraes, 1986.GENTILI, P. e SILVA, T. T. (orgs.). Neoliberalismo, Qualidade Total e Educação: visões críticas.Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.MACHADO, L. Educação e Divisão Social do Trabalho. 2ª edição, São Paulo, Cortez, 1989.

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO I

Ementa: Psicologia e Ciência; Psicologia da Educação e seu papel na formação do professor;psicologia da educação: correntes teóricas inatista, comportamental, gestaltista e psicanalítica; ascontribuições das teorias da Psicologia para o processo de desenvolvimento da personalidade e daaprendizagem humanas. Processos de ensino-aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

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BOCK, Ana M., FURTADO, Odair e TEIXEIRA, Maria de Lourdes T. Psicologias: umaintrodução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 1991.

GOULART, Iris Barbosa. Psicologia da Educação: fundamentos teóricos aplicações à práticapedagógica. Vozes. 2009.FONTANA, Roseli, CRUZ, Maria Nazaré. Psicologia e Trabalho Pedagógico. São Paulo: Atual.1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:BITTAR. Mona e GEBRIM, Virginia S. 0 papel da psicologia da Educação na formação deprofessores. Goiânia: Educativa, v. 2, p.7-12, jan./dez. 1999.BITTAR, Mona. A relação psicologia Educação e a instrumentalização das teorias psicológicas. In:Miranda, Marília G., RESENDE, Anita A (orgs). Escritos de psicologia Educação e cultura.Goiânia: UCG, 2008. DAVIS, Cláudia. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez, 1994.SOUZA, Diná M. Psicologia da Adolescência. Petrópolis: Vozes, 2000.TELES, Maria Luíza S. Uma introdução à psicologia da educação. Petrópolis: Vozes, 1994.

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II

Ementa: Estudo dos processos de desenvolvimento e aprendizagem humanos. O funcionamentointelectual e a cultura. As teorias interacionistas da aprendizagem e seus conceitos. As relaçõesentre linguagem e pensamento e as implicações na educação. O desenvolvimento dos processospsicológicos superiores. A gênese e o desenvolvimento da inteligência humana. A epistemologia daconstrução do conhecimento e a prática educacional. Aprendizagem significativa. Os fatoresintervenientes no processo da aprendizagem. As dificuldades de aprendizagem, os distúrbios daaprendizagem e a prática pedagógica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:MORAIS, Antonio Manuel Pamplona. Distúrbios da aprendizagem: uma abordagemPsicopedagógica – São Paulo: EDICON, 2006.PIAGET, Jean. Cinco lições de psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 2007.VIGOTSKI, Lev S. A formação social da mente. São Paulo: Martins fontes, 1998.NOVAES, MariaHelena. Psicologia Escolar. Petrópolis : vozes, 1980.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:ALVES, Rubem Azevedo, Estórias de quem gosta de ensinar. 6ª ed. - São Paulo: Cortez: Autoresassociados.FALCÃO, Gerson Marinho – Psicologia da Aprendizagem, 10ª ed. São Paulo: Àtica.JOSE, Elisabete da A. e COELHO, Maria Teresa. Problemas de aprendizagem. São Paulo: Ática,1999. PILETTI, Nélson. Psicologia Educacional – 17ª ed- São Paulo: Àtica 2001.ROCHA, Ruth. Quando a escola e de vidro. Rio de Janeiro: Salamandra, 1986.

DIDÁTICA

Ementa: A prática pedagógica escolar enquanto prática social, à luz da contribuição das ciências daeducação. Campo contemporâneo da Didática: Estudo dos fundamentos epistemológicos da Didática na formação do educador e construção de identidade docente. Relações fundamentais no processo de trabalho docente: ensino/aprendizagem; sujeito/objeto; teoria/prática; conteúdo/método;professor/aluno. Componentes do processo de ensino e de aprendizagem. Organização da dinâmica

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da prática pedagógica e do conhecimento escolar: o processo do planejamento. Os objetivos de ensino. Metodologia e procedimentos. O processo de avaliação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICACANDAU, V. M. A Didática em questão. 32 ed. Petrópolis: Vozes, 2011.LIBÂNEO, J. C. Didática. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2013.VEIGA, I. P. A. Didática: o ensino e suas relações. 7 ed. São Paulo: Papirus, 2003

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARGASPARIN, J. L. Comênio ou a arte de ensinar tudo a todos. Campinas: Papirus, 1994.OLIVEIRA, M. R. S. (org). Didática: ruptura, compromiso e pesquisa. 2 ed. Campinas: Papirus, 1995.PILLETI. C. Didática. São Paulo: Ática, 2007.PIMENTA, S. G. Didática e formação de professores. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2000.SACRISTÁN, J.G; GÓMEZ, A. I. P. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artmed, 1998.

EDUCAÇÃO JOVENS E ADULTOS (EJA)

Ementa: Marcos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais da educação de jovens eadultos trabalhadores no Brasil. Políticas públicas e legislação educacional para a Educação deJovens e Adultos (EJA). Sujeitos da EJA. Especificidades formativas da EJA. Formação deprofessores para a EJA. Práticas e saberes pedagógicos na EJA. Educação popular e movimentossociais e sua relação com a EJA.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.OLIVEIRA, Inês Barbosa de; PAIVA, Jane (orgs). Educação de Jovens e Adultos. Rio de Janeiro:DP&A, 2004.PAIVA, Vanilda. História da Educação Popular no Brasil: educação popular e educação deadultos. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:VENTURA, Jaqueline P. Educação de Jovens e Adultos Trabalhadores no Brasil: revendoalguns marcos históricos. Disponível em: <HTTP://www.uff.br/ejatrabalhadores/artigo-01.htm>Acesso em: 12 mar de 2014. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paze Terra, 1996.BARRETO, Vera. Paulo Freire para educadores. São Paulo: Arte & Ciência, 2004.BEISIEGEL, Celso de Rui. Política e educação popular: a teoria e a prática de Paulo Freire noBrasil. 4 ed. Brasília: Líber Livro, 2008. MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. 2ª Ed. São Paulo: Boitempo, 2008.

GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NO ESPAÇO EDUCATIVO

Ementa: Os espaços educativos na sociedade contemporânea: organização e gestão dos processoseducativos, trabalho docente; gestão da educação contemporânea brasileira; a gestão democrática; oprojeto político- pedagógico coletivo; gestão na escola pública.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola. Goiânia: Alternativa, 2001.PARO, Vitor H. Gestão democrática da escola pública. 3. ed. São Paulo: Ática, 2001.VEIGA, Ilma. P. Perspectivas para reflexão em torno do projeto político-pedagógico. In: VEIGA,Ilma. P. & RESENDE, Lúcia M. (orgs.). Escola: espaço do projeto político-pedagógico. Campinas,Papirus, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:DOURADO, L. F. Plano Nacional de Educação (2011-2020): avaliação e perspectivas. 2 ed.Goiânia: Editora UFG, Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011.FERREIRA, Naura Syria Carapeto (org.). Gestão democrática da educação: atuais tendências,novos desafios. São Paulo: Cortez, 2011. LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2001.LIMA, Licínio C. A escola como organização educativa: uma abordagem sociológica. São Paulo:Cortez, 2001.LUCK, Heloísa; et.al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Petrópolis, RJ: Vozes,2005.PARO, Vitor Henrique. Administração escolar: introdução crítica. São Paulo: Cortez, 2008.VEIGA, Ilma Passos Alencastro; RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves (orgs.). Escola: espaço doprojeto político pedagógico. Campinas: Papirus, 1998 (Coleção Magistério: Formação e TrabalhoPedagógico).

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO

Ementa: Estado e políticas educacionais no contexto das políticas públicas sociais. Estrutura eorganização da educação básica e da educação superior na contemporaneidade. Legislação epolíticas educacionais no Brasil e em Goiás. Debates atuais no campo das políticas educacionaiscom foco na educação básica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:AZEVEDO, Janete. A educação como política pública. Campinas, SP: Autores Associados, 2001.Coleção Polêmica do Nosso Tempo.LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação escolar:políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2012.BALL, Stephen J; MAINARDES, Jefferson (orgs.). Políticas educacionais: questões e dilemas.São Paulo: Cortez, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:PERONI, Vera. Política educacional e papel do Estado no Brasil dos anos 1990. São Paulo:Xamã, 2003.FERREIRA, Eliza Bartolozzi; OLIVEIRA, Dalila Andrade. (orgs.). Crise da escola e políticaseducativas. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.BIANCHETTI, Roberto. Modelo neoliberal e políticas educacionais. Campinas: AutoresAssociados, 1997.BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. (Art. 6º; 205 - 214)BRASIL. Lei no. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educaçãonacional. GOIÁS. Lei complementar nº 26, de 28 de dezembro de 1998. Estabelece as diretrizes e bases doSistema Educativo do Estado de Goiás.

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NÚCLEO COMPLEMENTAR:

ELABORAÇÃO DE PROJETO

Ementa: Definir o que vem a ser um projeto de pesquisa, bem como suas partes constitutivas(tema, justificativa, objetivos gerais e específicos, problema e hipótese, pressupostos teórico-metodológicos, tipologia das fontes, cronograma, bibliografia). Trabalhar as especificidadespróprias a um projeto de pesquisa no campo da História: recorte e construção de tipologia espaço-temporal; seleção e crítica de fonte histórica; construção do objeto e definição de um problema depesquisa no campo da História.

BIBLIOGRAFIA BÁSICABARROS, José D’Assunção. O projeto de pesquisa em História. Da escolha do tema ao quadroteórico. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 23.ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.VIEIRA, Maria do Pilar Araújo et. al. A pesquisa em História. São Paulo: Ática, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARMARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica.5.ed. São Paulo: Atlas, 2003.BARROS, José D’Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. Petrópolis, RJ:Vozes, 2004.GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996.LAKATOS, Imre; MUSGRAVE, A. (Orgs.). A crítica e o desenvolvimento do conhecimento. SãoPaulo: Cultrix, 1979.SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2000.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

Ementa: Elaboração do projeto de pesquisa em História.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

Ementa: Submissão do projeto de pesquisa e de seus resultados ao Seminário de Qualificação.Redação do Trabalho de Conclusão de Curso. Defesa pública do texto final.

HISTÓRIA DA ÁFRICA E DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA

Ementa: África: primeiros habitantes e sua diáspora; Antiguidade na África: Egito faraônico edemais reinos e impérios antigos; Cristianização e islamização da África; Estruturas da Áfricatradicional e meio ambiente; África nos Sécs. XV a XVIII; África e escravismo colonial; África noSéculo XIX; Pan-africanismos; As independências africanas; Racismos e Anti-racismos; ÁfricaContemporânea; A diáspora africana nas Américas e no Brasil; Culturas e resistências negras noBrasil e cosmovisões sobre a natureza e o meio ambiente. Estudo das relações étnico-raciais e da

63

história e cultura afro-brasileira e indígena. Reflexão sobre as políticas públicas na educaçãobrasileira voltadas para as relações étnico-raciais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA COSTA E SILVA, Alberto. Um Rio Chamado Atlântico. A África no Brasil e o Brasil na Áfri-ca. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2003.GILROY, Paul. O Atlântico Negro. Rio de Janeiro, UCAM, editora 34, 2001.KI-ZERBO, Joseph (org.). História Geral da África, vol. I a VIII. São Paulo, Ática; Paris, Unesco,1982.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARCOSTA E SILVA, Alberto. A Enxada e a lança. A África antes dos portugueses. Rio de Janeiro,Nova Fronteira, 1992.LOVEJOY, Paul E. A escravidão na África: uma história de suas transformações. Rio de Janei-ro, Civilização Brasileira, 2002.OLIVER, Roland. A Experiência Africana. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 1994.THORTON, John. A África e os africanos na formação do Mundo Atlântico, 1400-1800. Rio deJaneiro, Campus, 2003.FLORENTINO, Manolo. Em Costas Negras: uma história do tráfico de escravos entre a África e oRio de Janeiro(séculos XVIII e XIX). São Paulo: Companhia das Letras, 1997. FRANCO, Maria Sylvia de Carvalho. Homens livres na ordem escravocrata. São Paulo, Kairós, 1983.

EDUCAÇÃO, MÍDIAS E TECNOLOGIAS DIGITAIS

Ementa: Fundamentos teórico-metodológicos das relações entre as tecnologias e a educação.Processos formativos mediados pelas tecnologias digitais. Educação em rede, mídias e formação deprofessores.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:BELLONI, Maria Luiza. O que é mídia-educação? Campinas, SP: Autores Associados, 2001.LIBÂNEO, J. C.; SUANNO, M. V. R. (Orgs.). Didática e escola em uma sociedade complexa. 1ªed., Goiânia: CEPED, Editora da PUC-Goiás, 2011.PRETTO, Nelson De Lucca (org). Tecnologia e novas educações. Salvador: EDUFBA, 2005

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:FILÉ, V. (Org.). Escola e tecnologia: máquinas, sujeito e conexões culturais. 1ª ed. Rio de Janeiro:Roselle, 2011.LIBÂNEO, José C. e Santos, Akiko. Educação na era do conhecimento em rede etransdisciplinaridade. Campinas (SP): Alínea, 2005. MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos T. & BEHRENS, Marilda Aparecida. NovasTecnologias e a Mediação Pedagógica. Campinas: Papirus, 2003.SETTON, M. da G. Mídia e Educação. São Paulo: Contexto. 2011.SILVEIRA, S. A. da Exclusão Digital: a miséria na era da informação. São Paulo: FundaçãoPerseu Abramo, 2001, 48 p.

FORMAÇÃO SOCIOESPACIAL DO BRASIL

64

Ementa: A Formação Socioespacial enquanto método. Domínios morfoclimáticos e fitogeográficosdo Brasil. Conceito de Estado. Conceito de território. A organização institucional do Estadobrasileiro. Formação do Estado territorial brasileiro no contexto periférico. Apropriação do espaçobrasileiro. Formação e evolução do território brasileiro. Planejamento governamental: organizaçãodo espaço nacional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICAAB’SABER, Aziz Nacib. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. 6. ed.São Paulo: Ateliê, 2010.MORAES, Antônio Carlos Robert. Território e História no Brasil. São Paulo: Annablume, 2005.SANTOS, Milton. Sociedade e espaço: a formação socioespacial como teoria e como método.Boletim Paulista de Geografia. São Paulo: Associação dos Geógrafos Brasileiros, n. 54, 1977.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARBERNARDO, João. Transnacionalização do Capital e Fragmentação dos Trabalhadores. São Paulo:Boitempo, 2000.CARNOY, Martin. Estado e Teoria Política. Trad. Equipe de tradutores do Instituto de Letras daPuccamp. 4. ed. Campinas-SP: Papirus,1994.CASTO, Iná Elias de; GOMES, Paulo Cesar da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato (orgs.).Geografia: conceitos e temas. 12. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.SANTOS, Milton; SILVEIRA, María Laura. O Brasil: Território e sociedade no início do séculoXXI. Rio de Janeiro e São Paulo: Record, 2008.RATZEL, Friedrich. O solo, a sociedade e o Estado. Revista do departamento de Geografia daUSP. São Paulo, V. 02, pp. 93 - 101, 1983.

22. Disciplinas Optativas

Ao final do curso, o aluno da Licenciatura em História deverá cursar quatro disciplinas

optativas diferentes. As optativas ofertadas pelo curso de Licenciatura em História colocam-se

abertas para receberem matrículas dos alunos de outros cursos do IFG – câmpus Goiânia. Fica

também assegurado o direito dos licenciandos em História de cursarem disciplinas em qualquer

curso da instituição sempre que houver essa possibilidade constituída no IFG. Todavia,

independentemente da carga horária da disciplina do curso ofertante, para efeitos de aproveitamento

dos créditos, apenas será contabilizada 27h – carga horária estabelecida para cada disciplina

optativa do curso de Licenciatura em História.

Com o propósito de assegurar ao licenciando em História do IFG uma formação em diálogo

com outros campos e áreas de conhecimento, as disciplinas optativas deverão prioritariamente ser

destinadas aos docentes que não pertencerem ao quadro de professores do núcleo específico.6

6

A priorização em questão será garantida até que os demais cursos de licenciatura do IFG, câmpus Goiânia, ofertem disciplinas optativas abertas aos licenciandos em História.

65

Todavia, na ausência de declaração de interesse para oferta de optativas por parte desses docentes,

as disciplinas em questão passam a ser de responsabilidade dos professores da área de História.

A declaração de interesse para oferta de optativas deve ser realizada a cada final de semestre

letivo por ocasião da construção do horário do curso de Licenciatura em História para o semestre

subsequente.7 O docente interessado deverá encaminhar à Coordenação do Curso ementa,

acompanhada de bibliografia básica e complementar, da disciplina que pretende oferecer na

licenciatura. Esse procedimento objetiva garantir a realização do processo de matrícula semestral

sem intercorrências.

Com o intuito de inibir que as disciplinas optativas transformem-se em disciplina não

eletivas deve-se constituir um sistema de rodízio entre as ofertas das optativas. Na prática, isso

significa que uma mesma proposta de disciplina não pode ser ofertada em dois ou mais semestres

consecutivos. Para além de oportunizar que cada vez mais docentes possam contribuir e estabelecer

diálogos no curso de Licenciatura em História, esse sistema objetiva garantir o caráter eletivo das

disciplinas optativas. Deste modo, sugere-se que a recondução de uma proposta de disciplina já

ofertada no curso só ocorra após o intervalo de dois semestres.

Para os casos em que o docente tiver ofertado disciplina optativa e apresentar interesse em

ofertar uma nova proposta de disciplina no semestre subseqüente, ele terá sua proposta aceita pela

Coordenação de Curso apenas na situação de não existir outro professor interessado em apresentar

proposição de optativa.

Quanto ao número de disciplinas optativas ofertadas semestralmente, indica-se a

contemplação de duas propostas. Assim, ao final de 8 (oito) semestres, o licenciando terá tido a

oportunidade de cursar 4 (quatro) das dezesseis optativas ofertadas.

23. Coordenação do Curso de Licenciatura em História

A Coordenação do Curso de Licenciatura em História está subordinada à Coordenação de

Ciências Humanas e Filosofia. O Coordenador do Curso é indicado no âmbito do colegiado do

Curso, entendendo como tal os professores das disciplinas que integram os Núcleos Comum e

Específico.

7 A disciplina optativa poderá ser ofertada por até dois docentes, que dividirão suas atividades ao longo de um semestre letivo. Todavia, a oferta conjunta de uma optativa não implicará obrigatoriamente em redução de carga horária de disciplinas sob responsabilidade de qualquer um desses docentes.

66

24. Referências Bibliográficas e Resoluções, Leis e Decretos

24.1. Bibliografia

BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro: Jorde Zahar,

2001.

MACHADO, Lucília. Diferenciais inovadores na formação de professores para a educação

profissional. Brasília, MEC/SETEC, mimeo, 2008.

REIS, José Carlos. Teoria e História. Tempo Histórico, história do pensamento histórico

ocidental e pensamento brasileiro. Rio de Janeiro: FGV, 2012.

24.2. Resoluções, leis e decretos

Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN).

Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Institui a obrigatoriedade do Ensino sobre História e CulturaAfro-Brasileira.

Decreto n. 5.224, de 1º de outubro de 2004. Dispõe sobre a organização dos Centros Federais deEducação Tecnológica e dá outras providências.

Decreto n. 5.773, de 09 de maio de 2006. Dispõe sobre o exercício das funções de regulação,supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação eseqüenciais no sistema federal de ensino.

Resolução n. 02, de 26 de junho de 1997. Dispõe sobre os programas especiais de formaçãopedagógica de docentes para as disciplinas de currículo do ensino fundamental, do ensino médio eda educação profissional de nível médio.

Decreto n. 6.095, de 24 de abril de 2007. Estabelece diretrizes para o processo de integração deinstituições federais de educação tecnológica, para fins de constituição dos Institutos Federais deEducação, Ciência e Tecnologia – IFET, no âmbito da Rede Federal de Educação Tecnológica.

Decreto n. 5.154, de 23 de julho de 2006. Regulamenta o Parágrafo 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41da Lei n. 9.394, de 20 de Dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educaçãonacional, e dá outras providências.

Decreto n. 5.840, de 13 de julho de 2006. Institui, no âmbito federal, o Programa Nacional deIntegração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovense Adultos – PROEJA, e dá outras providências.

Parecer CNE/CES n. 492, de 04 de julho de 2001. Assunto: Diretrizes Curriculares Nacionais doscursos de Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comunicação Social, Ciências Sociais,Letras, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia.

Resolução CNE/CP 01, de 18 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para aformação de professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduaçãoplena.

67

Resolução CNE/CP 02, de 19 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a carga horária dos cursosde licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nívelsuperior.

Resolução CNE/CES 13, de 13 de março de 2002. Estabelece as Diretrizes Curriculares para oscursos de História.

Parecer CNE/CP nº 09/2001 de 08 de maio de 2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para aformação de professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduaçãoplena.

Parecer CNE/CES nº 15/2005, de 02 de fevereiro de 2005. Solicitação de esclarecimento sobre asResoluções CNE/CP nºs 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação deProfessores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, e2/2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, deFormação de Professores da Educação Básica, em nível superior.

Parecer CNE/CP nº 28/2001, de 02 de outubro de 2001. Dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Edu-cação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.

24.3. Sítios

Secretaria da Educação Básica. Disponível em: <www.mec.gov.br>. Acesso em: 02/05/2008.

Secretaria da Educação Profissional e Tecnológica. Disponível em: <www.mec.gov.br>. Acessoem: 02/05/2008.

Secretaria da Educação Superior. Disponível em: <www.mec.gov.br>. Acesso em: 02/05/2008.

Ensino Médio terá outro modelo – Projeto Pedagógico deve dar aos jovens visão mais ampla domundo. Disponível em: <www.mec.gov.br>. Acesso em: 02/05/2008.

24.4. Outros Documentos

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás. Plano de DesenvolvimentoInstitucional – 2012-2016. Goiânia, mimeo, 2014.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás Diretrizes para a oferta de Cursos deLicenciatura no IFG. Minuta de Resolução.

ANEXOS

ANEXO I

- AVALIAÇÃO –CONSELHO DE PROFESSORES E ALUNOS

Instituto Federal de Educação, Ciência e TecnologiaCurso de Licenciatura em História

Avaliação Permanente do Processo Ensino-Aprendizagem

Conselho de Professores e Alunos – 2013/2

Curso:

Turno:

Período:

Disciplina Avaliada:

Professor da disciplina avaliada:

Representante de Turma:

Data da discussão e sistematização:

Em relação ao processo ensino-aprendizagem nesta disciplina, duas dimensões serão avaliadas: 1 - o ensino e a prática

pedagógica – a partir dos objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos, avaliação, relação professor e aluno e, ainda, a

bibliografia – e 2 – o envolvimento e compromisso da turma com o processo de aprendizagem. Essas dimensões serão detalhadas a

seguir:

I- Objetivos da disciplina - São apresentados aos alunos? - São discutidos com freqüência? - Orientam o trabalho desenvolvido na disciplina?

Os objetivos contribuem para a formação acadêmica

Sim. Por quê? Não. Por quê?

II- Conteúdos da disciplina - São coerentes com os objetivos? - São pertinentes à formação profissional? - Estão inter-relacionados aos conteúdos de outras disciplinas do período e de outros períodos?

Os conteúdos contribuem para a formação acadêmica

Sim. Por quê? Não. Por quê?

III- Procedimentos Metodológicos - Evidenciam clareza, domínio e segurança dos conteúdos ministrados pelo professor? - Contribuem para o processo de observação, reflexão, conhecimento e autonomia intelectual? - São incentivadores da pesquisa e da busca de novos conhecimentos? - O professor promove a relação entre o conteúdo ministrado e a prática docente?

Os Procedimentos metodológicos contribuem para a formação acadêmica

Sim. Por quê? Não. Por quê?

IV- Avaliação - Os critérios são comunicados e discutidos previamente? - Utiliza diferentes instrumentos? - A devolução dos resultados é utilizada como momento de aprendizagem?

O processo de avaliação contribui para a formação acadêmica

Sim. Por quê? Não. Por quê?

V- Bibliografia - É utilizada pelo professor nas aulas? - É utilizada pelo professor na avaliação? - Está disponível nos acervos da biblioteca?

A bibliografia da disciplina contribui para a formação acadêmica

Sim. Por quê? Não. Por quê?

VI- Relação professor-aluno - É mediada por uma postura acadêmica e profissional? - É orientada por um processo de respeito mútuo? - É fundada no diálogo?

A relação professor-aluno contribui para a formação acadêmica

Sim. Por quê? Não. Por quê?

VII- Envolvimento e compromisso da turma com o processo de aprendizagem

- Realiza leituras e estudos propostos? - Participa das aulas? - Tem iniciativa na realização de pesquisa sobre conhecimentos de interesse da disciplina? - Mostra-se envolvida com a formação profissional? - É assídua e pontual? - Adquire a bibliografia indicada? - Dedica tempo para estudo em espaços além da sala de aula?

Sim. Por quê? Não. Por quê?

Sugestões e propostas dos alunos para melhoria dos aspectos analisados na disciplina

Observação: Após a discussão conjunta no período, o representante de turma deverá ler as anotações sistematizadas e contidas nestes relatórios, submetendo-as à aprovação da

turma. Neste caso, buscar consenso no grupo ou apontar eventuais discordâncias importantes.

___________________________________________________Assinatura do representante de turma

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS

CÂMPUS GOIÂNIADepartamento de Áreas Acadêmicas I

Curso de Licenciatura em História

Avaliação dos Aspectos Estruturais do Curso

Aspectos estruturais a serem avaliados:

1. Estrutura de Apoio ao AlunoChefia do Departamento Avaliação:

Sugestões:Coordenação Pedagógica Avaliação:

Sugestões:Coordenação do Curso Avaliação:

Sugestões:Secretaria Avaliação:

Sugestões:2. Estrutura da Grade Curricular

Pertinência das disciplinas Avaliação:Sugestões:

Disposição das disciplinas Avaliação:Sugestões:

Carga horária Avaliação:Sugestões:

3. Atividades ComplementaresCiclo de Debates Avaliação:

Sugestões:Semana de História Avaliação:

Sugestões:4. PIBID

Coordenação de Área Avaliação:Sugestões:

Escola-Campo Avaliação:Sugestões:

Professor-Supervisor Avaliação:Sugestões:

5. Iniciação CientíficaTCC Avaliação:

Sugestões:PIBIC Avaliação:

Sugestões:6. Laboratório de Ensino

Integração com o curso (PIBID; Estágio;PCC)

Avaliação:Sugestões:

Atividades e/ou Projetos Avaliação:Sugestões:

Estrutura Avaliação:Sugestões:

7. Prática como Componente CurricularProjetos desenvolvidos pelos núcleos Avaliação:

Sugestões:Atividades e projetos de transposições didáticas

Avaliação:Sugestões:

8. Estrutura física e apoio didático-pedagógicoSalas de aula Avaliação:

Sugestões:Biblioteca Avaliação:

Sugestões:Laboratório de Informática Avaliação:

Sugestões:Acessibilidade Avaliação:

Sugestões:Espaço de Convivência Avaliação:

Sugestões:Espaço para orientação de TCC e de outras atividades

Avaliação:Sugestões:

Outras Observações:

ANEXO II

QUADRO COMPARATIVO ANTIGA E NOVA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO

DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

Quadro ComparativoAntiga e nova Matriz Curricular do Curso de Licenciatura em História – Campus Goiânia

PeríodoDisciplinas daantiga matriz

AulasSemestrais

CargaHorária

NúcleoDisciplina

correspondentena nova matriz

Período AulasSemestrais

CargaHorária

Núcleo

1ºLíngua Portuguesa

72 54 NCLínguaPortuguesa

1º 72 54 NC

Filosofia da Educação

72 54 NDPFilosofia daEducação

1º 72 54 NC

Introdução aos Estudos Históricos

72 54 NEIntrodução aos Estudos Históricos

1º 72 54 NE

História Antiga

72 54 NEHistória Antiga 1º 72 54 NE

Historia da educação

72 54 NDPHistória da Educação

2º 72 54 NC

Língua Estrangeira- Espanhol

72 54 NC______ _____ ____ ___ ____

2ºTeoria Metodologia da História I

72 54 NETeorias e Metodologias daHistória I

2º 72 54 NE

História Medieval

72 54 NEHistória Medieval

1º 72 54 NE

Sociologia da 72 54 NDP Sociologia da 3º 72 54 NC

educação EducaçãoLetras-Libras 72 54 NC Letras - Libras 2º 72 54 NCTerritório, Política e Sociedade no Brasil

72 54 NC

Formação sócio-espacial do Brasil

7º 72 54 NComp

3ºTeoria e Metodologia da História II

72 54 NETeorias e Metodologias daHistória II

3º 72 54 NE

História do Brasil I

72 54 NEHistória do Brasil Colônia

2º 72 54 NE

História da América I

72 54 NEHistória da América I

2º 72 54 NE

Arte, história ecultura

72 54 NC________ ____ ____ ___ ___

História Moderna I

72 54 NEHistória Moderna I

2º 72 54 NE

Psicologia da Educação

72 54 NDPPsicologia da Educação I

4º 72 54 NC

4ºHistória do Brasil II

72 54 NEHistória do Brasil Império

3º 72 54 NE

História da América II

72 54 NEHistória da América II

3º 72 54 NE

História Moderna II

72 54 NEHistória Moderna II

3º 72 54 NE

Historiografia Brasileira

72 54 NEHistoriografia Brasileira

4º 72 54 NE

Educação de 72 54 NDP Educação de 6º 72 54 NC

Jovens e Adultos

Jovens e Adultos

Estágio Supervisionado I

72 54 NDPEstágio Supervisionado I

5º 72 54 NE

Didática 72 54 NDP Didática 4º 72 54 NC

_____ ____ ___ _____Didática da História

4º 27 36 NE

_______ ___ ___ ___ Optativa I 4º 36 27 NComp

5ºHistória da América III

72 54 NEHistória da América III

4º 72 54 NE

História Contemporânea I

72 54 NEHistória Contemporânea I

5º 72 54 NE

História do Brasil Contemporâneo I

72 54 NE

História do Brasil Contemporâneo I

4º 72 54 NE

História da África e Cultura Afro-brasileira e Indígena

72 54 NE

História da África e Cultura Afro-brasileira eIndígena

7º 72 54 NComp

Políticas e Gestão da Educação

72 54 NDPPolíticas de educação

5º 72 54 NC

Estágio Supervisionado II

108 81 NDPEstágio Supervisionado II

6º 108 81 NE

Educação e Tecnologia da Informação e Comunicação

72 54 NDP

Educação, mídias e tecnologias digitais.

7º 36 27 NComp

_____ ___ ___ _____Psicologia da Educação II

5º 72 54 NC

_______ ___ ___ ___ Optativa II 5º 36 27 NComp

História do Brasil Contemporâneo II

72 54 NE

História do Brasil Contemporâneo II

5º 72 54 NE

História Contemporânea II

72 54 NEHistória Contemporânea II

6º 72 54 NE

Elaboração de Projetos

72 54 NCElaboração de Projetos

6º 36 27 NComp

Gestão e Organização do Trabalho noEspaço Educativo

72 54 NE

Gestão e Organização do Trabalho no Espaço Educativo

6º 36 27 NC

Estágio Supervisionado III

144 108 NDPEstágio Supervisionado III

7º 144 108 NE

Formação Integrada na Educação Básica e Tecnológica

72 54 NDP

_____ ____ ____ ____ ___

_______ ___ ___ ___ Optativa III 6º 36 27 NComp

7ºHistória de Goiás

72 54 NDPHistória de Goiás

72 54 NE

Teorias de educação

72 54 NDP______ ___ ____ ___ ___

Estágio Supervisionado IV

216 157 NEEstágio Supervisionado IV

8º 216 157 NE

Trabalho de Conclusão de Curso

144 108 NETrabalho de Conclusão de Curso I

7º 72 54 NComp

Trabalho de Conclusão de Curso

Trabalho de Conclusão de Curso II

8º 72 54 NComp

_______ ___ ___ ___ Optativa IV 7º 36 27 NComp

Prática como componente curricular

400

Prática como componente curricular

Ao longo do curso

400 PCC

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais

200

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais

Ao longo do curso

200 NComp

Carga Horária Total

3.052Carga Horária Total

2.971

Na antiga MatrizNE – Núcleo EspecíficoNDP – Núcleo Didático-PedagógicoNC – Núcleo Complementar

Carga-horáriaNúcleo Didático-Pedagógico – 594Núcleo Complementar – 324Núcleo Específico – 1.026Estágio – 400Prática – 400Atividade Científica- 200TCC- 108Carga- horária total – 3.052 h

Na nova MatrizNE – Núcleo específicoNC – Núcleo ComumNCom – Núcleo ComplementarPCC – Prática como componente curricular

Carga-horáriaNúcleo Específico – 1399hNúcleo Comum (Básico e Didático-Pedagógico) – 594hNúcleo Complementar – 578hPrática como Componente Curricular – 400hCarga-horária total – 2.971h

Ministério da EducaçãoSecretaria de Educação Profissional e TecnológicaInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de GoiásDepartamento de Áreas Acadêmicas ICoordenação de Ciências Humanas e suas Tecnologias

REGULAMENTO DE ESTÁGIO DO CURSO DE

LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA

Goiânia, novembro de 2010.

APRESENTAÇÃO

A disciplina Estágio Supervisionado é obrigatória para os cursos de licenciatura. De

acordo com as exigências da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), Lei

9394/96 e do Plano Nacional de Educação, Lei 10.172 de Janeiro de 2001, e foram

aprovadas através de Resolução n.3 de 13 de março de 2002, definidas pelo Conselho

Nacional de Educação e pela Câmara Superior do Ministério da Educação que

referendam as orientações do Parecer CNE/CES 1.263/2001. Também fundamenta-se

na Resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) – Conselho Pleno 02 de 19 de

fevereiro de 2002. Recentemente, a Lei n. 11.788 de 25 de Setembro de 2008, a qual

dispõe sobre o estágio de estudantes, define o estágio como ato educativo escolar

supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho que visa à preparação para o

trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em

instituições de educação superior.Este Regulamento, atendendo as leis acima supracitadas, assim como ao Projeto

Político Pedagógico (PPP) do Curso de História divide o Estágio em I, II, II e IV e

prevê uma carga horária 400 horas de Estágio Curricular Supervisionado a partir do

início da segunda metade do curso. Assim o Estágio Supervisionado I, é ministrado 4º

Período do curso, num total de 54 horas; Estágio Supervisionado II, é ministrado no 5º

Período do curso num total de 81 horas; o Estágio Supervisionado III é ministrado no

6º Período num total de 108 horas e, o Estágio Supervisionado IV é ministrado no 7º

Período num total de 157 horas.TÍTULO I

DA DEFINIÇÃO

Art. 1º - As disciplinas: Estágio Supervisionado I, Estágio Supervisionado II, Estágio

Supervisionado III e Estágio Supervisionado IV têm como objetivo possibilitar a

reflexão teórico-metodológica acerca do processo educativo, concebendo o mesmo

como práxis, a fim de que o acadêmico possa: compreender a produção do

conhecimento histórico no âmbito da articulação entre ensino e pesquisa; identificar e

problematizar os diversos procedimentos didáticos; realizar a transposição didática do

conhecimento histórico e historiográfico; compreender as dinâmicas do processo de

ensino-aprendizagem em História, em diferententes espaços educativos, privilegiando

as instituições escolares atuantes no Ensino Fundamental e Médio e na modalidade de

Educação de Jovens e Adultos (EJA), preferencialmente da Rede Pública de Ensino;

assim como museus, memoriais e arquivos que articulem ações condizentes ou análogas

à prática docente.

Art. 2º - O Estágio Supervisionado em História é disciplina teórica e prática. A

fundamentação teórica é ministrada em sala de aula, durante todo o ano letivo com

carga horária de 30h/a para as disciplina Estágio Supervisionado I, II, III e IV, de

acordo com o Currículo Pleno do Curso de Licenciatura em História. O Estágio

Supervisionado se constitui na pratica didático-pedagógica desenvolvida em escolas de

Ensino Fundamental e Médio da comunidade, cumprindo carga horária conforme

exigência legal do MEC (Ministério da Educação), do CNE e do CEE (Conselho

Estadual de Educação), qual seja, 400 horas de Estágio. Estas estão distribuídas Estágio

Supervisionado I, num total de 54 horas; Estágio Supervisionado II num total de 81

horas; o Estágio Supervisionado III num total de 108 horas e, o Estágio

Supervisionado IV num total de 157 horas. As duas partes de que trata este artigo, ou

seja, teoria e prática serão desenvolvidas concomitantemente e de forma indissociada.

Art. 3º - Em cada período, cada professor deve elaborar seu plano, de acordo com

as diretrizes aqui sugeridas.

I - Aulas expositivas dialogadas, leitura e problematização de textos

concernentes ao Ensino de História, considerando suas especificidades, a relação comas

as reflexões histórica e historiográfica, os materiais didáticos, as fontes e metodologias

do Ensino de História.

II - Orientação na elaboração dos planos anuais, de unidades e de aulas, com

base nos programas curriculares e modelos de planejamento adotados nas escolas-

campo. Os alunos deverão ter acesso aos diferentes materiais didáticos de história

referentes às séries nas quais estiver estagiando, para fundamentar seu planejamento.

III - Promover discussões com os alunos estagiários com vistas a

socializar a própria experiência na escola campo.

o

IV - Analisar com os alunosa importância do Ensino de História para compreensão das condições históricas do ensino da educação geral nas nossas escolas.

V - Elaboração e execução de oficinas temáticas (Estágio Supervisionado II e

Estágio Supervisionado III) e de Projeto de Intervenção (Estágio Supervisionado IV),

com o intuito de refletir sobre a realidade observada e a proposição de indicativos de

possibilidades de transformação da mesma.VI – Orientar a confecção de um Ensaio ao final do Estágio IV e socializa-lo por

meio do Seminário de Estágio.

TÍTULO II

DA PARTE TEÓRICA

Art. 4º - A parte teórica do Estágio Supervisionado em História destina-se a propiciar o

embasamento teórico, elucidando a relação entre teoria e prática no conhecimento dos

processos didáticos e metodológicos da disciplina História.

Art. 5º - A avaliação da parte teórica deverá ser feita priorizando o perfil profissional

conforme o PPP do Curso de História, utilizando os diversos instrumentos preconizados

nos planos de trabalho.

Parágrafo 1º - O rendimento da parte teórica será avaliado através das atividades

estabelecidas no plano de curso.

Parágrafo 2º - Serão aprovados os alunos que atingirem a média final estabelecida pelo

IFG e com freqüência mínima de 75%. Para a aprovação, os alunos deverão cumprir

todas as atividades propostas, em termos teóricos e práticos, para o desenvolvimento do

Estágio.

Parágrafo 3º - A avaliação se dará de modo processual e sistêmico, ao longo do

semestre.O desenvolvimento das conseqüências e habilidades profissionais previstas nas

diretrizes curriculares, deverão ser acompanhadas e orientadas individualmente pelos

professores, recebendo menções avaliativas.

Alínea 1- O (a) aluno (a) que não alcançar a menção média em cada uma das atividades

deverá reeditá-la, num prazo estabelecido pelo (a) professor (a), caso contrário, ficará

retido (a) na disciplina.

TÍTULO III

DA PARTE PRÁTICA

Art. 6º - O Estágio Supervisionado consiste no desenvolvimento, junto, às instituições

públicas e privadas de Ensino Fundamental e Médio da comunidade, das atividades

constantes deste regimento e regulamento e aquelas propostas no plano de trabalho do

Estágio Supervisionado, o qual corresponderão a 400 horas.

Art. 7º - O Estágio Supervisionado, será dividido nas seguintes fases: Observação

(Estágio Supervisionado I); Oficina Temática (Estágio Supervisionado II); Oficina

Temática com Fontes e Metodologias aplicadas ao Ensino de História (Estágio

Supervisionado III); Projeto de Intervenção (Estágio Supervisionado IV).I - OBSERVAÇÃO: Esta fase se caracteriza pela presença do estagiário na

escola-campo, em diferentes níveis. O estagiário observará, seguindo orientação prévia

do(a) professor(a) de Estágio Supervisionado, alguns aspectos da escola-campo, tais

como: situação geral da escola, desde o espaço físico, a parte administrativa e

pedagógica, os projetos desenvolvidos na escola, o Projeto Político-Pedagógico (PPP) e

o cotidiano da mesma.II - OFICINA TEMÁTICA: por meio da observação da realidade da escola-

campo e das aulas do componente curricular de História, os alunos realizarão nesta

etapa o levantamento das situações-problema a fim de elaborarem a proposta de Oficina

Temática que contemple os temas transversais previstos nos Parâmetros Curriculares

Nacionais (PCNs) em intersecção com o Ensino de História; a mesma será ministrada

na escola-campo sob a supervisão do professor(a) orientador(a) do Estágio

Supervisionado e da Professora Regente em que o acadêmico estiver estagiando.III - OFICINAS TEMÁTICAS COM FONTES E METODOLOGIAS

APLICADAS AO ENSINO DE HISTÓRIA: No decorrer desta etapa, o estagiário

planejará uma oficina temática direcionada ao Ensino de História, de acordo com

questões levantadas na etapa anterior, centrando-se nas reflexões sobre o uso de fontes e

metodologias no Ensino de História.

IV – PROJETO DE INTERVENÇÃO: A quarta etapa do Estágio

Supervisionado volta-se a um aprofundamento da interlocução entre a teoria e a prática

desenvolvidas nas outras outras etapas, por meio da produção de um projeto de

intervenção na escola-campo a partir da pesquisa e da problematização das questões

inerentes ao processo educativo.

Art. 8º - ATIVIDADES COMPLEMENTARES: Esta categoria compreende atividades

que serão realizadas paralelamente às fases apresentadas anteriormente, cumprindo uma

carga horária a ser deduzida dos Estágios Supervisionados I, II, III e IV. Entre tais

atividades, podemos citar como exemplos: auxílio na estruturação e montagem da Feira

de Ciências, Feiras Culturais de uma escola; planejamento de mini-cursos, palestras e

oficinas que serão oferecidas a uma escola da comunidade ou a professores de História;

planejamento de projetos de Ensino de História e execução junto à comunidade de alu-

- nos da rede pública; trabalho em projetos de pesquisa cujo tema envolva a educação,

sob a orientação de outros professores que não sejam os do Estágio; planejamento e

coordenação da visitação de estudantes de Ensino Fundamental e Médio a museus,

arquivos, exposições, cinema e outras atividades afins.

TÍTULO IV – DAS DISCIPLINAS

Art.9º - As Disciplinas de Estágio seguirão as seguintes ementas e objetivos e

as respectivas cargas horárias para atividades teóricas e práticas, de acordo com as

deliberações do colegiado:

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

C/H – 54Ementa: A educação, a cultura e a sociedade e suas interfaces. A constituição dos

processos de escolarização. O estágio como campo de conhecimento e suas concepções.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), os Parâmetros Curriculares

Nacionais (História): possibilidades e problematizações para o ensino de História. O

ensino de História: reflexões teóricas e metodológicas.

Distribuição da Carga Horária:

Na Faculdade:

30 h/a – Orientações e discussões relacionadas ao ensino de História e à elaboração do

pré-projeto de Estágio.

10 h/a – Elaboração de relatório de observação

Na Escola Campo:

24 h/a – Avaliação diagnóstica (Observação) da Escola Campo.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

C/H – 81

Ementa: Reflexão do estágio enquanto processo formativo e prática de pesquisa;

currículo e a formação de professores de História; as especificidades do ensino de

História; análise de livros didáticos e materiais pedagógicos utilizados no ensino de

História; o planejamento e avaliação no ensino de História; elaboração e execução de

projetos de oficinas temáticas na escola campo; elaboração de relatório das atividades

de estágio.

Carga Horária

Na Faculdade:

30 h/a – Orientações e discussões relacionadas ao ensino de História,

10 h/a - Elaboração do Projeto de Oficinas Temáticas e do Relatório parcial do Estágio.

10 h/a – Análise diagnóstica n aescola-campo que permitirá a definição da oficina a ser

desenvolvida.

Escola campo:

31 h/a – Atividades de Semi-Regência e Regência e/ou outras previstas no Título III.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

C/H - 108

Ementa: A experiência na escola/campo: reflexões e práticas. Ensino e pesquisa na

prática docente. A produção do conhecimento histórico e as possibilidades do uso de

fontes em sala de aula. Documentos históricos como recursos didáticos no ensino de

História. Elaboração e execução de oficinas com fontes e metodologias aplicadas ao

ensino de História. Produção textual avaliativa das atividades do Estágio III.

Carga Horária:

Na Faculdade

30 h/a - Orientações e discussões relacionadas às fontes e metodologias aplicadas ao

Ensino de História.

10 h/a – Análise de fontes e metodologias, a serem aplicados a um determinado tema

relacionado aos conteúdos debatidos na escola-campo.

30 h/a – Construção de uma Oficina.

10 h/a – Elaboração do relatório parcial de estágio.

Na Escola Campo

28 h/a – Visitações à Escola-Campo e Aplicação da oficina proposta.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV C/H - 157

Ementa: Aula-oficina: uma proposta investigativa para as aulas de História; Plano de intervenção: da busca dos conhecimentos prévios à elaboração e execução do plano de aula; Seminário de estágio: produção, apresentação e problematização da experiência final do Estágio.

Carga horária:

Na Faculdade:30 h/a – Orientações e discussões relacionadas ao desenvolvimento do Projeto de Intervenção.40 h/a – Orientação e confecção do Relatório Final.40 h/a – Organização e Participação no Seminário de Estágio.

Na Escola Campo:47 h/a - Atividades de Semi-Regência e Regência e/ou outras previstas para a aula-oficina.

TÍTULO V

DAS ATRIBUIÇÕES DOS ESTAGIÁRIOS

Art. 10º - Serão atribuições dos alunos estagiários.

I - Enfatizar situações de pesquisa no contexto escolar para identificar problemas específicos do ensino de História tais como: os conceitos históricos que os alunos têm maior dificuldade de construir e utilizar; se os professores favorecem aos alunos a percepção da relação teoria-prática no Ensino de História; se os professores estimulam as atividades de pesquisa; desenvolvem metodologias para que os alunos gostem de História; se o processo de avaliação da aprendizagem é realizado de forma a privilegiar todas as capacidades do aluno.

II - Identificar os aspectos favoráveis e desfavoráveis dos aspectos físicos da escola-campo como: biblioteca, sala de vídeo, acervo de documentários, recursos audiovisuais, etc.

III - O aluno deverá contemplar no Projeto de Estágio todos os aspectos estipulados nos itens I e II.

IV - Confecção de mapas históricos, produção de textos e vários outros recursos didáticos paras serem utilizados nas escolas-campo, que serão doados para essas como contribuições dos estagiários e que se tornarão material de apoio para as aulas.

V - Preparação de atividades de avaliação de aprendizagem.

VI - Estudo de diferentes metodologias de Ensino de História que podem ser aplicadas nas aulas. Motivar a utilização de metodologias alternativas (aulas de campo, trabalhos em grupo, etc.) de modo a propiciar a aprendizagem dos alunos.

VII - Realizar estudos sobre o cotidiano escolar e seus principais problemas a fim de sugerir possibilidades de reflexão, ação e intervenção sobre eles.

VIII - Buscar metodologias lúdicas, para o trabalho com os conceitos históricos e as múltiplas relações: econômica, social, política, ideológica e cultural que são abarcadas pelo conhecimento histórico.

IX - Participar de projetos científicos e culturais promovidos pela escola-campo.

X - Elaboração de relatório ao final de cada etapa do Estágio Supervisionado, de modo que todos os relatórios serão reunidos no Estágio IV com fins de comprovação das atividades realizadas.

XI - Apresentação obrigatória de Seminário de Estágio na Etapa IV, sendo que o mesmo constará como Atividade Extracurricular.

TÍTULO VIDAS ATRIBUIÇÕES DOS PROFESSORES SUPERVISORES

Art. 11º - Os professores do Estágio Supervisionado em História que atuarão na Etapa I poderão ter formação específica em História e/ou na área de Educação e áreas afins. Nas demais etapas, preferencialmente, atuarão professores com formação em História.

Art. 12º - Os professores das disciplinas Estágio Supervisionado serão responsáveis pela orientação aos estagiários nas seguintes fases do Estágio Supervisionado: observação, semi-regência, regência, orientação dos relatórios parciais e final do Estágio e, organização do Seminário de Estágio, distribuídas nas cargas horárias exigidas.

Art. 13º - A formação teórica será ministrada em sala de aula semanalmente.

Parágrafo Único - Os Professores de Estágio Supervisionado deverão cumprir com os (as) seus (suas) alunos (as) orientandos (as) a seguinte carga horária em sala de aula:

Estágio Supervisionado I – 2 horas de Prática de Ensino (conteúdo teórico) e 2 horas de orientação;

Estágio Supervisionado II – 2 horas de Prática de Ensino (conteúdo teórico) e 2 horas de orientação.

Estágio Supervisionado III – 2 horas de Prática de Ensino (conteúdo teórico) e 2 horas de orientação.

Estágio Supervisionado IV – 2 horas de Prática de Ensino (conteúdo teórico) e 4 horas de orientação.

Art. 14º - Será função do professor orientador:

I - Disponibilizar para cópias o Plano de Curso das aulas teóricas; o manual

de Estágio com a orientação detalhada da carga horária e das atividades de estágio

que serão executadas durante o ano letivo, como também, o regulamento do Estágio

Supervisionado, para os alunos.

II - Deverá orientar os alunos na produção de material didático a ser usado na

execução das etapas do estágio.

III - Elaborar o calendário para atendimento aos estagiários (as), fora do

horário das aulas.

IV - Orientar na elaboração do Projeto de Estágio.

V – Orientar na elaboração do Relatório Final do Estágio.

VI - Acompanhar o desenvolvimento da regência dos estagiários em, no

mínimo, duas aulas em cada nível de ensino. Manter contatos com a coordenação

pedagógica das escolas campo, a fim de verificar o cumprimento do compromisso

entre os estagiários e as escolas.

VII - Orientar os alunos na composição das pastas de estágio, exigidas para

comprovação do cumprimento das atividades que envolvem o estágio.

VIII - Repassar a Secretaria do curso as pastas de Estágio dos alunos, no final

do ano letivo.

IX - Disponibilizar para cópias os ofícios de encaminhamento dos estagiários

às escolas-campo, as fichas de controle de cada uma das três fases do estágio.

X - Orientação de preenchimento de diários de classe, para a participação nos

Conselhos de Classe e demais atividades burocráticas da escola.

Art. 15º- O acompanhamento dos professores do Estágio Supervisionado nas escolas

-campo deverá obedecer aos seguintes critérios: uma visita na fase da observação; uma visita na fase da semi-regência e duas visitas na fase da regência.

Art. 16º - A visita de acompanhamento feita pelo (a) professor (a) orientador (a), deverá ser registrada na ficha do (a) aluno (a) orientando (a).

TÍTULO VIIDA ORGANIZAÇÃO DO SEMINÁRIO DE ESTÁGIO

Art. 17º - O Seminário de Estágio será uma atividade responsável pelo fechamento de todas as atividades de Estágio Supervisionado, sendo o mesmo desenvolvido ao fim do Estágio Supervisionado IV.

Art. 18º - Tendo a configuração descrita no artigo anterior, o Seminário de Estágio será obrigatoriamento organizado pelos professores de Estágio Supervisionado IV.

Art. 19º - Do mesmo modo, os alunos que cursam Estágio Supervisionado IV terão que participar obrigatoriamente do Seminário para finalizar suas atividades de estágio.

Art. 20º - O professor de Estágio IV deverá organizar o cronograma, reservar os espaços necessários e realizar a divulgação do Seminário de Estágio.

Art. 21º - A realização do Seminário de Estágio deve ter sua realização assegurada no interior das atividades estipuladas para a disciplina de Estágio Supervisionado IV.

Art. 22º - A realização do Seminário de Estágio deve garantir um momento de apresentação da experiência de estágio do discente, fazendo uma apresentação e reflexão sobre o período em que cursou as disciplinas de Estágio Supervisionado e, em seguida, de uma fala do professor questionando/comentando a experiência relatada pelo aluno.

Art. 23º - Caso haja interesse e disponibilidade, o Seminário de Estágio poderá se desenvolver como uma ativdade aberta para os demais alunos do curso de Licenciatura em História, na condição de ouvintes.

TÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 24º - O (a) professor (a) do Estágio Supervisionado I, II, III, IV avaliará o (a) estagiário (a), levando em conta, o cumprimento de carga horária e desempenho nas atividades estabelecidas para cada fase.

Art. 25º - O número de estagiários (as) por professor (a) de Estágio Supervisionado é limitado ao número até 25 alunos, Contudo, seguindo orientação estipulada pelo MEC, a coordenação do curso se mobilizará a uma quantidade máxima de 15 alunos por turma.

Art. 26º - O conceito final do licenciado para aprovação será o regulamentado pelo IFG.

O critério de avaliação será o cumprimento total da carga horária de Estágio,

estabelecida pela Resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) – Conselho

Pleno 02 de 19 de fevereiro de 2002, que prevê 400 horas de estágio curricular

supervisionado a partir do início da segunda metade do curso.

Será considerado apto o estagiário que cumprir:

I - a carga horária do Estágio, estabelecida pelo CNE.

II - elaborar e executar satisfatoriamente as atividades propostas no decorrer das

aulas teóricas.

III - elaborar o Projeto de Estágio com o plano de atividades do estagio.

IV - desenvolver o Projeto de Estágio.

V – elaborar os Relatórios Parciais e o Relatório Final do Estágio descrevendo a

atuação na escola-campo nos níveis fundamental e médio e apresenta-lo no Seminário

Final do Estágio.

VI - entregar a pasta com o material de Estágio e Ensaio, no dia marcado pelos

(as) professores (as) orientadores (as).

Art. 27º - Os (as) alunos (as) estagiários (as) que já exerçam a atividade de professores

regentes poderão ter 50% da carga horária de estágio reduzida, amparada pela resolução

do CNE/CP, de 19 de fevereiro de 2002, Art. 1 parágrafo único. Porém, não serão

dispensados das aulas teóricas, de serem avaliados (as) pelos (as) professores (as), das

aulas do estágio, de elaborarem o projeto de regência e da entrega da pasta de estágio e

de elaborarem e apresentarem o Relatório de Estágio.

Parágrafo 1º - O (a) estagiário (a) que ministrar aula tanto no Ensino Fundamental

quanto no Ensino Médio poderá solicitar dispensa de 50% da carga horária, para cada

um dos níveis de ensino.

Art. 28º - Todas as atividades desenvolvidas pelo (a) estagiário (a) devem ser

registradas pelo (a) mesmo (a) e rigorosamente controladas pela direção escolar. Ao

final das atividades de estágio, o (a) aluno (a) deverá apresentar relatório parcial sobre

o que foi desenvolvido, bem como, as fichas de controle devidamente assinadas pela

coordenação pedagógica da escola ou pelo professor (a) regente da série na qual o (a)

aluno (a) estagiou. Com exceção do Estágio IV no qual o aluno deverá apresentar o

Relatório Final do Estágio e apresenta-lo no Seminário de Estágio.

Art. 29º - Na fase final da Regência, a presença do (a) professor (a) regente da série em

que o (a) aluno (a) estagia, em sala de aula, acompanhando todas as atividades do (a)

estagiário (a), ficará a critério da coordenação da escola ou do professor (a) regente.

Quando este se manifestar por permanecer com o (a) estagiário (a) durante a regência,

parte da avaliação do estágio poderá ser solicitada ao professor (a) regente, uma vez que

este acompanhou de perto as atividades desenvolvidas pelo (a) estagiário (a).

Art. 30º - Os casos omissos, neste documento, serão resolvidos em reuniões do

Colegiado do Curso de História, juntamente com os (as) professores (as) de Estágio

Supervisionado I, II, III, IV.

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REGIMENTO INTERNO PARA ELABORAÇÃO, APRESENTAÇÃO E APROVAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Apresentação

O presente regimento regula o padrão de orientação, elaboração e

apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), constituído como

disciplina obrigatória do curso de Licenciatura em História, do Instituto Federal

de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG), câmpus Goiânia. O

regimento em questão segue as Resoluções nº 013, de 02 de junho de 2014∗,

e nº 028, de 11 de agosto de 2014∗∗, e está de acordo com as diretrizes

curriculares propostas no Projeto Pedagógico do referido curso. Em

conformidade com as determinações expressas na documentação citada, a

elaboração e a defesa pública do TCC são tidas como requisitos para

diplomação.

Essa atividade no curso de Licenciatura em História/IFG está vinculada

às disciplinas Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC - I) e Trabalho de

Conclusão de Curso II (TCC - II), perfazendo um total de 108h. E, essa

condição de disciplina subordina a atividade às orientações, normas

acadêmicas e administrativas do Instituto, sobretudo no que se refere ao

controle de frequência, lançamento de notas e cumprimento de carga horária.

As demais normas que orientam a atividade estão previstas neste regimento.

O projeto de TCC envolve a realização de pesquisa e estudo com

posterior sistematização na forma de artigo científico ou de monografia ou de

relatório de projeto de implementação – seja qual for a modalidade de

Essa resolução “define as diretrizes pedagógicas e institucionais para a formação de professores por

meio da oferta de cursos de Licenciatura no IFG”. ∗∗

Essa resolução “dispõe sobre o regulamento de Trabalho de Conclusão dos Cursos de Graduação do

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás”.

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apresentação do trabalho final, indica-se, preferencialmente, a elaboração

individual. Trata-se de investigação sobre um objeto de estudo pertinente à

profissão e à realidade social em suas diferentes expressões. A Resolução nº

013, de 02 de junho de 2014, traz como indicativo a priorização de pesquisas

que contemplem a abordagem dos conteúdos e métodos do processo ensino-

aprendizagem na área de História, bem como de temáticas da educação

básica, contextualizadas nos níveis e modalidades de ensino de História. O

processo deve ser desenvolvido mediante orientação e avaliação docente.

O regimento, definindo responsabilidades e procedimentos, permite que

o processo pedagógico que envolve o TCC seja claramente conhecido de

professores e alunos, além de estabelecer bases comuns de rotina acadêmica.

CAPÍTULO I

Do Trabalho de Conclusão de Curso

Art. 1. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é disciplina obrigatória do curso de Licenciatura em História e está dividido em duas etapas, cada uma totalizando 54h: Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC - I) e Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC – II).

Parágrafo único. As etapas do TCC seguirão as seguintes ementas:

a) TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I: Elaboração do projeto de pesquisa em História.

b) TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II: Submissão do projeto de pesquisa e de seus resultados ao Seminário de Qualificação. Redação do Trabalho de Conclusão de Curso. Defesa pública do texto final.

Art. 2. Para o desenvolvimento do TCC, será assegurado ao(à) aluno(a) o acompanhamento de sua pesquisa por um(a) orientador(a) a partir de sua matrícula em TCC – I.

Parágrafo único. Nenhum(a) aluno(a), no gozo de seus direitos acadêmicos, ficará sem orientação.

Art. 3. O TCC deverá ser preferencialmente desenvolvido de forma individual.

Art. 4. O texto final do TCC poderá assumir a forma de um artigo científico ou de uma monografia ou de um relatório de projeto de implementação.

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§1. Recomenda-se que o(a) aluno(a) desenvolva preferencialmente o seu texto no formato de monografia.

§2. Em sendo um artigo, deverá respeitar o mínimo de 20 e o máximo de 25 páginas e contemplar a seguinte formatação:

a) TÍTULO b) IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR, ACOMPANHADA DE IDENTIFICAÇÃO

DO ORIENTADOR E DA VINCULAÇÃO INSTITUCIONAL c) RESUMO, SEGUIDO DE PALAVRAS-CHAVE d) APRESENTAÇÃO/INTRODUÇÃO e) DESENVOLVIMENTO – O mesmo deverá ser feito por tópicos f) CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS g) REFERÊNCIAS (conforme ABNT)

§3. Em sendo uma monografia, deverá respeitar o mínimo de 35 e o máximo de 60 páginas (sem contar os anexos ou apêndices) e contemplar a seguinte formatação:

a) ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS (conforme ABNT): • Capa • Folha de rosto • Folha de aprovação • Resumo na língua vernácula • Sumário • Dedicatória(s) - opcional • Agradecimento(s) - opcional • Epígrafe - opcional • Lista de ilustrações – se for o caso • Lista de tabelas – se for o caso • Lista de abreviaturas e siglas – se for o caso b) ELEMENTOS TEXTUAIS (conforme ABNT) • Introdução (ou Apresentação) • Desenvolvimento – Organizado por capítulos (mínimo de dois capítulos) • Conclusão (ou Considerações Finais) • Referências c) ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS – Opcional (conforme ABNT) • Apêndice • Anexo

§4. Em sendo um relatório de projeto de implementação, deverá respeitar o mínimo de 10 e o máximo de 15 páginas e contemplar a seguinte formatação:

a) CAPA (conforme ABNT) b) FOLHA DE ROSTO (conforme ABNT) c) FOLHA DE APROVAÇÃO (conforme a ABNT) d) RESUMO e) SUMÁRIO

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f) INTRODUÇÃO - Elementos a serem contemplados: • Apresentação da proposta • Diálogo com a literatura especializada • Justificativa g) OBJETIVOS • Geral • Específicos h) FONTES E MÉTODOS i) DESCRIÇÃO DO TRABALHO EXECUTADO j) RESULTADOS k) CONSIDERAÇÕES FINAIS l) REFERÊNCIAS (conforme ABNT) m) ANEXOS

§5. Aos(Às) alunos(as) que optarem por desenvolver projetos de implementação, considera-se o trabalho em dupla uma possibilidade.

Art. 5. A proposta de projeto e o trabalho final deverão observar as regras da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

CAPÍTULO II

Do funcionamento das etapas do TCC

Art. 6. A disciplina TCC – I deverá ficar sob responsabilidade do(a) Coordenador(a) de TCC, que assumirá o compromisso de orientar os(as) alunos(as), em horários estabelecidos para a disciplina em questão, em relação:

I. aos(às) possíveis orientadores(as), de forma a adequar proposta de trabalho à linha de pesquisa dos(as) professores(as)-orientadores(as).

II. aos prazos e exigências para o cumprimento do TCC.

III. à normatização proposta pelo regulamento de TCC dos cursos de graduação do IFG e pelo regimento interno de TCC do curso de Licenciatura em História.

Parágrafo único. A avaliação das propostas de projetos elaboradas pelos(as) alunos(as) deverá ocorrer de forma partilhada entre Coordenador(a) de TCC e orientador(a). Todavia, serão de responsabilidades dos(as) orientadores(as) o acompanhamento e a orientação dos(as) alunos(as), no decorrer do processo de pesquisa e de redação dos projetos.

Art. 7. A proposta de projeto a ser desenvolvida na etapa TCC – I deverá contemplar o modelo a seguir:

I. Introdução ao tema – Esta primeira parte deverá apresentar o tema da proposta de pesquisa, ao mesmo tempo em que

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circunstanciará as motivações que levaram à sua escolha e à delimitação do objeto.

II. Revisão da Literatura e Justificativa - Esta segunda parte cumpre a função de apresentar e justificar a relevância do tratamento do seu objeto. Para tal, faz-se imprescindível o diálogo com a bibliografia do tema e dos subtemas que cercam o objeto de análise – delimitação do estado da arte.

III. Objetivos - Os objetivos, sejam eles gerais ou específicos, devem guardar uma relação direta com o problema. E, em alguma medida, devem estar contemplados na organização das propostas dos capítulos que integrarão a redação do TCC.

IV. Problema e Hipótese - Nessa parte, caberá a apresentação do problema central da pesquisa, bem como da(s) hipótese(s). Enquanto ponto de partida da análise histórica, o problema tem a função de evidenciar a originalidade da pesquisa. O mesmo deve estar articulado aos objetivos pretendidos na realização da proposta de trabalho. A sua formulação é realizada com base no material/fonte mobilizado para a investigação do objeto. Enquanto possível ponto de chegada de sua análise, a(s) hipótese(s) ajuda(m) a demarcar o caminho a ser projetado para a concretização do tratamento do problema proposto pela pesquisa. Assim como o problema, a hipótese deve ser formulada com base no que o material/fonte permite responder em relação à investigação do objeto.

V. Pressupostos teórico-metodológicos - A teoria deve auxiliar nos procedimentos de análise do problema, bem como indicar caminhos e respostas para a investigação do objeto como um todo. No concernente aos aspectos metodológicos, esses devem auxiliar na definição de meios adequados para o tratamento do material-fonte mobilizado para a investigação do objeto.

VI. Tipologia das fontes – Apresentação das fontes históricas e da relevância que essas assumem para o desenvolvimento da proposta de pesquisa.

VII. Cronograma – Especificação do tempo que se pretende empregar em cada fase do processo de pesquisa posterior à elaboração do projeto. O mais adequado é elaborá-lo na forma de um quadro que relaciona as atividades a serem desenvolvidas ao longo da pesquisa e o período existente para a concretização dessas mesmas atividades.

VIII. Bibliografia - A seleção de uma bibliografia deve ter por princípio norteador o objeto da pesquisa, bem como os temas que o circunscrevam. A bibliografia e a capacidade de promover um diálogo com a mesma são fundamentais tanto para construir o objeto quanto para justificar e atribuir relevância para a escolha

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do mesmo dentro da produção científica. Nesse sentido, uma bibliografia atualizada corrobora a afirmação da inovação da pesquisa frente ao debate que já está posto.

Art.8. A proposta de projeto deverá ter no mínimo 5 e no máximo 10 páginas de texto. Isto significa que o cronograma e as referências não entram nessa contagem.

Art. 9. A disciplina TCC – II exige que o aluno:

I. se inscreva e participe do Seminário de Qualificação.

II. desenvolva sua pesquisa e redija um texto final que evidencie a sistematização dos resultados alcançados pelo processo investigativo.

III. ao optar por executar um projeto de implementação, exponha, em anexo, os instrumentos didático-pedagógicos, as ferramentas audiovisuais ou as metodologias de ensino-aprendizagem criadas para contemplação de sua proposta.

IV. seja submetido à defesa pública de seu trabalho.

Parágrafo único. O(a) Coordenador(a) de TCC ficará responsável por organizar o Seminário de Qualificação, por publicizar as informações necessárias sobre prazos e normas/regras para a defesa do trabalho final, por redigir as atas de defesa, por lançar notas e por apresentar a documentação do(a) aluno(a) junto a CORAE. Todavia, serão de responsabilidades exclusivas dos(as) orientadores(as) o acompanhamento, a orientação e a leitura/revisão dos textos dos(as) alunos(as), no decorrer do processo de pesquisa e de redação dos trabalhos que serão aguidos em defesa pública.

CAPÍTULO III

Das Linhas de Pesquisa

Art. 10. O corpo docente das Coordenações de Ciências Humanas e Filosofia e do curso de Licenciatura em História, do Departamento I, do IFG, está organizado em duas linhas: a) História, Trabalho e Educação; b) Sociedade, Interculturalidades e Teorias do Conhecimento.

Parágrafo único. Essas linhas de pesquisa estão sujeitas a alterações, cabendo aos colegiados das Ciências Humanas e Filosofia e do curso de Licenciatura em História a responsabilidade em promover a discussão em torno da questão e propor e deliberar sobre as alterações necessárias.

Art. 11. É de responsabilidade do(a) Coordenador(a) de TCC obter junto aos professores-orientadores as suas indicações de linhas de pesquisa e áreas de orientações.

§1. Ao apresentarem suas áreas de interesse de orientação, os professores-orientadores deverão respeitar a indicação de no mínimo duas e no máximo quatro temáticas.

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§2. A divulgação dos(as) possíveis orientadores(as), organizados(as) por linha de pesquisa e por áreas de orientações, visa garantir ao(a) aluno(a) ferramentas que o(a) auxiliarão na escolha de um professor(a)-orientador(a), que evidencie certa aproximação de interesse com a sua proposição de tema para a pesquisa no TCC.

CAPÍTULO IV

Da matrícula no TCC

Art. 12. O TCC está constituído no Projeto Pedagógico do curso de Licenciatura em História como disciplina e, por essa razão, a matrícula é realizada diretamente na plataforma do Q-Acadêmico.

§1. A aprovação na disciplina Elaboração de Projeto (27h) é pré-requisito para matrícula em TCC – I.

§2. A aprovação na disciplina TCC – I é pré-requisito para matrícula em TCC – II.

§3. Ao serem iniciadas as atividades do TCC – II, o(a) aluno(a) deverá entregar cópia digital do projeto de pesquisa desenvolvido no TCC – I para arquivamento em sua pasta.

CAPÍTULO V

Da Coordenação de TCC

Art. 13. O(a) Coordenador(a) de TCC terá garantido 8h em sua carga horária, sendo 4h para as atividades desenvolvidas na disciplina de TCC – I e outras 4h em TCC – II.

§1. A Coordenação de Curso poderá, se assim considerar necessário e oportuno, indicar dois(duas) professores(as) para trabalharem juntos(as) e dividirem a carga horária do TCC, podendo um(a) ficar responsável pela disciplina de TCC – I e outro(a) pela de TCC – II.

§2. Para o caso mencionado no parágrafo primeiro, fica estabelecido que a Coordenação de TCC passe a ser de responsabilidade de ambos(as) os(as) professores(as) indicados(as) pela Coordenação de Curso, estando a carga horária de 8h dividida entre eles(as).

Art. 14. São atribuições do(a) Coordenador(a) de TCC:

I. elaborar e tornar público o calendário semestral para o TCC.

II. empreender ações no sentido de ampliar o número de professores(as)-orientadores(as) de TCC.

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III. informar alunos(as) e professores(as) sobre prazos, normas e procedimentos próprios ao TCC.

IV. orientar os(as) alunos(as) no processo de escolha do professor(a)-orientador(a).

V. intervir junto aos casos em que ocorram conflitos de interesses entre orientando(a) e orientador(a).

VI. organizar o Seminário de Pesquisa semestralmente.

VII. redigir as atas de defesa.

VIII. publicizar as bancas de defesa junto à comunidade acadêmica.

IX. receber e arquivar as cópias das versões finais do TCC entregues pelos(as) alunos(as), com vistas à publicização desses trabalhos.

X. lançar notas e frequências das disciplinas TCC – I e TCC – II.

XI. entregar junto à CORAE toda documentação necessária dos(as) alunos(as) aprovados(as) em banca de defesa, dentro dos prazos estabelecidos pelo calendário institucional.

XII. ler, avaliar e atribuir nota às propostas de projeto apresentadas no TCC – I.

Art. 15. O(a) Coordenador(a) de TCC está submetido(a) à Coordenação de Curso e ao NDE – Núcleo Docente estruturante do curso.

CAPÍTULO VI

Do acompanhamento e orientação dos TCCs

Art. 16. O(a) professor(a)-orientador(a) deverá pertencer preferencialmente ao quadro efetivo de docentes em exercício no IFG e possuir formação mínima de pós-graduação lato sensu.

§1. O(a) professor(a) substituto(a) poderá assumir o compromisso de orientação desde que o tempo de vínculo com o(a) aluno(a) seja compatível ao seu tempo de contrato na instituição.

§2. Professores(as) externos(as) ao quadro efetivo do IFG poderão figurar como orientadores(as) desde que assumam por escrito tal encargo e observem o pleno atendimento a todas as exigências e procedimentos constantes do presente regimento interno e do regulamento de TCC dos cursos de graduação do IFG.

§3. Conforme expresso em regulamento de TCC dos cursos de graduação do IFG, a co-orientação de um professor do IFG ou de outra instituição de nível superior é permitida desde que este assuma por escrito tal encargo, com o devido parecer do NDE e anuência da Coordenação de Curso e de TCC.

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Art. 17. Será permitido a cada professor(a) do quadro efetivo do IFG orientar no máximo 4 (quatro) TCC’s.

Art. 18. Compete ao(à) professor(a)-orientador(a):

I. tomar ciência das orientações.

II. participar das atividades relacionadas ao TCC.

III. assinar termo de compromisso de orientação.

IV. observar e cumprir as normas e os procedimentos previstos no presente regimento e no regulamento de TCC dos cursos de graduação do IFG.

V. registrar os encontros de orientação.

VI. orientar a elaboração dos projetos de TCC por parte de seus(uas) orientandos(as).

VII. atribuir nota às propostas de projetos de seus(uas) orientandos(as).

VIII. acompanhar e orientar o desenvolvimento da pesquisa por parte de seus(uas) orientandos(as).

IX. compor e dirigir as bancas de avaliação final do TCC.

X. encaminhar ao Coordenador de TCC os dados necessários do(a) aluno(a) e da banca para redação de ata com o mínimo de 7 (sete) dias de antecedência da realização da defesa.

XI. proceder à entrega de duas vias da ata de defesa ao(à) Coordenador(a) de TCC.

XII. quando for o caso, encaminhar à Coordenação de TCC pedido justificado de desligamento de orientação.

XIII. se solicitado, apresentar ficha de registro de acompanhamento de orientação.

Art. 19. Compete aos(às) orientandos(as) de TCC:

I. tomar ciência das orientações.

II. participar das atividades relacionadas ao TCC.

III. observar e cumprir as normas e os procedimentos previstos no presente regimento e no regulamento de TCC dos cursos de graduação do IFG.

IV. cumprir as atividades previstas pelas disciplinas TCC - I e TCC – II.

V. comparecer aos encontros de orientação.

VI. zelar pelo atendimento das sugestões encaminhadas pelo(a) seu(ua) professor(a)-orientador(a).

VII. prezar pelo desenvolvimento da pesquisa.

VIII. participar das reuniões propostas pela Coordenação de TCC.

IX. informar os dados de contato pessoal à Coordenação de TCC.

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X. estar atento aos informes encaminhados pela Coordenação de TCC.

XI. respeitar prazos, normas e procedimentos próprios ao TCC.

XII. realizar as correções exigidas pela banca examinadora dentro do prazo previsto.

XIII. quando for o caso, encaminhar à Coordenação de TCC pedido justificado de desligamento de orientação.

CAPÍTULO VII

Do Seminário de Qualificação

Art. 20. O Seminário de Qualificação objetiva:

I. funcionar como mecanismo de integração dos(as) alunos(as) de TCC à instituição e, em especial, ao curso de Licenciatura em História.

II. fomentar nos(as) alunos(as) o entendimento de que a pesquisa se dá de forma continuada, não estando, portanto, limitada a entrega de um texto final.

III. criar um espaço para o debate e a divulgação das propostas de pesquisas empreendidas pelo alunado do curso de Licenciatura em História.

IV. fazer com que o(a) aluno(a) de TCC se veja impelido a pensar no projeto de escrita do trabalho logo no início do semestre letivo e não somente ao final.

Art. 21. O Seminário de Qualificação será organizado pela Coordenação de TCC e deverá ser realizado em até 30 dias após o início do semestre letivo para garantir ao(à) aluno(a) e ao(à) orientador(a) tempo hábil para possíveis adaptações e correções da proposta inicial de pesquisa.

Parágrafo único. O referido seminário ocorrerá semestralmente.

Art. 22. A inscrição no seminário se dará por meio da submissão de um resumo expandido da proposta de pesquisa do(a) aluno(a) e de um sumário comentado.

§1. O resumo expandido deverá contemplar a apresentação do tema, do objeto de pesquisa, dos objetivos geral e específicos, do problema e da hipótese que norteiam o trabalho e das fontes e metodologia fundamentais ao desenvolvimento do processo investigativo.

§2. O sumário comentado implica na apresentação da prévia da estrutura do TCC que evidencie o projeto de escrita do trabalho final, seja em formato de artigo ou de monografia ou de relatório de projeto de implementação.

Art. 23. O trabalho submetido ao seminário terá a avaliação de pelo menos um(a) argüidor(a).

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Art. 24. O(a) professor(a) responsável pela arguição avaliará o texto submetido ao seminário como aprovado ou reprovado.

§1. O(a) aluno(a) que tiver seu texto reprovado no seminário terá 15 dias de prazo para revisar e submeter seu trabalho a uma nova avaliação.

§2. É de responsabilidade do(a) arguidor(a) o preenchimento da ficha de avaliação do trabalho submetido ao seminário. Após preenchimento da ficha, o(a) arguidor(a) deverá entregá-la à Coordenação de TCC.

Art. 25. A defesa do TCC está condicionada à participação e aprovação no Seminário de Qualificação.

Art. 26. A inscrição no Seminário de Qualificação é uma atividade obrigatória da disciplina de TCC – II. Portanto, cada vez que o(a) aluno(a) se matricular nessa disciplina, ele(a) terá que cumprir essa atividade ainda que tenha sido aprovado(a) em outro seminário.

Parágrafo único. O(a) aluno(a) estará dispensado(a) da participação em uma outra edição do Seminário de Qualificação se, e somente se, tiver obtido aprovação em edição anterior e, ao se matricular pela segunda vez em TCC – II, defender o trabalho final antes da abertura do processo de inscrição para esse evento.

CAPÍTULO VIII

Da avaliação/aprovação dos TCCs

Art. 27. A banca examinadora atribuirá nota de 0 (zero) a 10 (dez) pontos para o(a) aluno(a), que será calculada pela média aritmética entre as notas conferidas por cada membro integrante da banca examinadora do TCC.

Art. 28. O(a) aluno(a) que obtiver no mínimo nota 6,0 será considerado(a) aprovado(a) no TCC.

Art. 29. Em conformidade com o regulamento de TCC dos cursos de graduação do IFG, não caberá recurso às decisões tomadas pela banca examinadora no ato de avaliação do trabalho final.

Art. 30. A banca examinadora deverá ser composta por três membros: o(a) orientador(a) e outros(as) dois(uas) professores(as) convidados(as).

Parágrafo único. Os(as) professores(as) convidados(as) podem ser internos(as) ou externos(as) ao quadro de docentes do IFG e deverão possuir formação mínima de pós-graduação lato senso.

Art. 31. A sessão de avaliação do TCC terá três momentos:

I. no primeiro, o(a) aluno(a) apresentará uma sínteses do seu trabalho, destacando as razões da escolha da temática, os objetivos do trabalho, o referencial teórico escolhido, os procedimentos metodológicos e os resultados do estudo. Esta etapa durará no máximo 15 minutos.

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II. no segundo momento, cada membro da banca apresentará o resultado de sua avaliação, com suas apreciações e justificativas.

III. por fim, a palavra voltará para o(a) aluno(a) para que tenha oportunidade de responder aos questionamentos e esclarecer as dúvidas apresentadas pelos(as) arguidores(as).

IV. sugere-se que toda a sessão de avaliação não ultrapasse a duração de uma hora e trinta minutos.

Art. 32. Para a defesa do trabalho final, o(a) aluno(a) deverá observar:

I. a preparação de 4 (quatro) cópias impressas e encadernadas em espiral do texto que será submetido à avaliação e distribuídas entre os participantes da banca examinadora.

II. a entrega do texto final para os membros da banca com o mínimo de quinze dias de antecedência da data de defesa.

III. quando for o caso, a realização de revisão do texto em conformidade com as sugestões encaminhadas pela banca.

IV. o depósito da cópia final (impressa e digital) junto à Coordenação de TCC, com a anuência do(a) professor(a)-orientador(a),dentro do prazo estabelecido.

CAPÍTULO IX

Do plágio acadêmico

Art. 33. É considerado plágio acadêmico toda ação usurpadora da essência criativa de obra anterior praticada por um autor.

Parágrafo único. Avaliar-se-á como plágio o ato de o autor de um trabalho retirar os conceitos, as ideias e/ou frases de outro autor sem lhe dar o crédito devido.

Art. 34. Identificado e comprovado pela banca examinadora o plágio do TCC ou outra forma que descaracterize a sua autoria, será aberto um processo acadêmico para aplicação das penalidades previstas no regimento do corpo discente da Instituição.

APÊNDICE I

CARTA DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO

ACEITE DE ORIENTAÇÃO

Eu, __________________________________________________________, aceito orientar o(a) aluno(a) ____________________________________________________, matrícula nº _______________________________, regularmente matriculado(a) no curso de Licenciatura Plena em História, do Instituto Federal de Goiás, câmpus Goiânia.

Goiânia _____, de ___________________, de 20_____.

____________________________________________________

Assinatura do(a) Orientador(a)

_____________________________________________________

Assinatura do(a) Aluno(a)

APÊNDICE II

AVALIAÇÃO DO PROJETO

FICHA DE AVALIAÇÃO DA PROPOSTA DE PROJETO DE PESQUISA

Nome do(a)aluno(a): ___________________________________________________________

Título do Projeto de Pesquisa: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Modalidade da Proposta de Pesquisa:

( ) Monografia ( ) Artigo Científico ( ) Projeto de Implementação

EIXOS ITENS AVALIADOS NOTA Objeto (1,5) • Delimitação do objeto

• Clareza da proposta de pesquisa

Debate bibliográfico e Justificativa (1,5)

• Relação direta entre autores selecionados e fundamentação da pesquisa

• Organização e clareza teórica • Capacidade de construção de uma justificativa com

relevância acadêmica

Problema de pesquisa (1,5)

• Competência em desenvolver um problema que se circunscreva às fontes

Objetivos (1,0) • Clareza na definição dos objetivos Fontes e Metodologia (1,5)

• Seleção adequada das fontes à proposta de pesquisa

• Capacidade de construção da tipologia das fontes • Emprego apropriado da proposta metodológica à

natureza das fontes e à proposição analítica

Referências (1,0) • Adequação entre bibliografia e tema/subtemas da pesquisa

Normas técnicas (1,0) • Atendimento das normas técnica previstas pela ABNT

Escrita (1,0) • Adequação ao registro da norma culta da língua portuguesa

TOTAL

Observações:

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Avaliador:

___________________________________________________________________________

APÊNDICE III

SEMINÁRIO DE QUALIFICAÇÃO

Ficha de Inscrição

FICHA DE INSCRIÇÃO

SEMINÁRIO DE QUALIFICAÇÃO

Identificação do autor

Nome:

Número da matrícula:

Endereço eletrônico:

Celular:

Dados do trabalho que será submetido à avaliação

Título:

Orientador(a):

OBS.: O aluno deverá anexar junto à ficha de inscrição o resumo expandido e o sumário comentado.

APÊNDICE IV

SEMINÁRIO DE PESQUISA

Modelo de Resumo Expandido

e

Orientações Gerais para a Elaboração do Sumário Comentado

MODELO DE RESUMO EXPANDIDO∗∗∗∗

TÍTULO EM PORTUGUÊS, CAIXA ALTA, NEGRITO, FONTE: ARIAL OU TIMES NEW ROMAN, TAMANHO 14; CENTRALIZADO, ESPAÇO SIMPLES,

ESTILO NORMAL

Nome do/a Aluno/a

Nome do/a Orientador/a

Resumo Deverá ser constituído de 180 a 200 palavras. O texto deve possibilitar ao leitor o entendimento do que será abordado pelo autor, bem como os conceitos por ele discutidos. Deverá estar situado a duas linhas (ou 24 pontos) abaixo do nome dos autores, em língua portuguesa, em fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 10, justificado, espaçamento entre linhas simples, em itálico. Palavras-Chave Inserir aqui as palavras-chave (letra: Arial ou Times New Roman, itálico,10) separadas por vírgula (máximo de 3 palavras). Título dos Tópicos (Arial ou Times New Roman – Fonte tamanho 12 - Espaço Simples, negrito) Tamanho do Papel Antes de digitar o texto, assegure-se que a página está configurada para papel A4 (210 x 297 mm), no modo retrato. Margens do texto As margens devem ser de 3,0 cm na margem superior, 2,0 cm na inferior, 3,0 cm na esquerda e 2,0 cm na margem direita. Extensão do Resumo Expandido O tamanho do resumo expandido será de no mínimo 2 páginas e de no máximo 4 páginas. Formato da Página Todo o texto deve ser justificado. Fontes Use Arial ou Times New Roman, tamanho 12, espaçamento de 1,5 entre linhas. Para o caso de citações de mais de 4 linhas, use fonte de tamanho 11 e espaçamento simples, com recuo de 4cm da margem esquerda. ∗

Para a construção do modelo de resumo expandido a ser apresentado no Seminário de Qualificação,

tomou-se por referência o modelo elaborado e divulgado pelo Instituto Federal de Goiás como forma de

orientação dos interessados em apresentar trabalhos no SIMPEEX, ocorrido em dezembro de 2013.

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Parágrafo 1,25 cm Estrutura

• Resumo • Introdução (a introdução deverá cumprir a função de apresentar o

tema e o objeto de pesquisa) • Objetivos • Problema(s) e hipótese(s) que norteiam o trabalho • Fontes e Metodologias • Referências

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ORIENTAÇÕES GERAIS

ELABORAÇÃO DE UM SUMÁRIO COMENTADO Qual a função de um sumário comentado na elaboração do TCC?

O sumário comentado funciona como um guia para o desenvolvimento de cada

capítulo de um TCC ou mesmo de cada tópico de um artigo. Afinal, ele é um

projeto de escrita, tido como imprescindível à orientação de uma escrita que

pretende apresentar resultados de uma pesquisa científica.

Como construir um sumário comentado?

Primeiro, é preciso pensar e propor uma distribuição, ainda que provisória, dos

capítulos que comporão o TCC ou dos tópicos que organizarão o artigo. Feito

isso, o segundo passo é expor os conteúdos que serão abordados em cada

capítulo/tópico. Para tal, sugere-se a apresentação do objeto de discussão do

capítulo/tópico, bem como dos objetivos pretendidos com a discussão

proposta. Faz-se necessário também a indicação da bibliografia a ser utilizada

no capítulo/tópico e das fontes (quando for o caso).

Qual a especificidade do sumário comentado para os trabalhos desenvolvidos

na forma de Projeto de Implementação?

A proposta de Projeto de Implementação para o ensino de História consiste em

sugerir a criação: I) de instrumentos didático-pedagógicos; II) de ferramentas

audiovisuais; III) de metodologias de ensino-aprendizagem. A aplicação prática

de qualquer uma dessas proposições pode ou não estar prevista no

desenvolvimento do Projeto de Implementação – isto dependerá dos objetivos

pretendidos. Em razão da especificidade própria a modalidade em questão,

considera-se necessário descrever os procedimentos metodológicos avaliados

como fundamentais para a realização de sua proposta. Daí a importância de se

colocar em evidência os recursos/materiais utilizados, a concepção teórica e/ou

historiográfica, a descrição do grupo a que se destina o trabalho, dentre outros

aspectos que considerar pertinentes.

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APÊNDICE V

SEMINÁRIO DE QUALIFICAÇÃO

Ficha de Avaliação

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CRITÉRIOS PARA PONTUAÇÃO ROTEIRO DE AVALIAÇÃO DO RESUMO EXPANDIDO E DO SUMÁRIO COMENTADO

Critérios de Avaliação Pontuação

Relevância, pertinência e clareza do tema proposto 0 a 1 PONTO

Coerência entre o título, objetivos e o desenvolvimento do trabalho

0 a 1 PONTO

Definição do problema da pesquisa 0 a 1,5 PONTOS

Fontes 0 a 1 PONTO

Metodologia 0 a 1 PONTO

Domínio da bibliografia 0 a 1,5 PONTOS

Estrutura do Sumário Comentado 0 a 1 PONTO

Coerência entre a proposta e o sumário comentado 0 a 0,5 PONTO

Adequação ao registro da norma culta da língua portuguesa

0 a 1 PONTO

Adequação às normas científicas (NBR) 0 a 0,5 PONTO

Pontuação Total*

*Serão aprovados os trabalhos com pontuação mínima de 6,0 pontos

Avaliação final do trabalho Aprovado ( ) Reprovado ( )

Nome do(a) aluno(a): Título do Trabalho: Nome do(a) Arguidor(a): Data: Assinatura

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APÊNDICE VI

ATA DE DEFESA

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ATA Nº __/201__ CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA DEFESA PÚBLICA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO No dia ___ de ________de 201__, às ___h, na sala ____________, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - IFG, situado à Rua 75, nº. 46, Setor Central, Goiânia-GO, teve lugar a DEFESA PÚBLICA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC), como requisito obrigatório para a conclusão do curso superior de Licenciatura Plena em História, vinculado à Coordenação de Filosofia e Ciências Humanas. O(a) aluno(a)________________________, matrícula ______________________, submeteu o trabalho intitulado “___________________________________________________________” como exigência para a obtenção do título de Licenciado em História. A Banca Examinadora foi composta pelos seguintes membros: ____________________________(orientador(a)), ____________________________________e______________________________________. Em conformidade com a matriz curricular do curso e tendo em vista ser o TCC disciplina do mesmo, compondo carga horária, deverá a avaliação de TCC ser definida com nota de zero a dez, estando a aprovação do aluno condicionada a média igual ou maior que 6,0, conferida pela soma das notas atribuídas pelos membros da banca e sua divisão por três.

Graduando Matrícula ASS I N A T U R A

Após a apresentação, o(a) acadêmico(a) foi argüido(a) pela banca examinadora e o TCC foi avaliado como:

Reprovado ( ) Aprovado com correções ( ) Aprovado sem correções ( ) Nota Final - __________

Goiânia, ____ de ____________de 201___. BANCA EXAMINADORA - MEMBROS

_______________________________________________________________________ Nome do(a) orientador(a) e Instituição de origem

_________________________________________________________________________ Nome do(a) arguidor(a) e Instituição de origem

__________________________________________________________________________ Nome do(a) arguidor(a) e Instituição de origem

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APÊNDICE VII

ROTEIRO DE AVALIAÇÃO DO TCC

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ROTEIRO DE AVALIAÇÃO DO TCC

CRITÉRIOS A SEREM CONSIDERADOS ACERCA DO TRABALHO ESCRITO

Delimitação adequada do objeto 0 a 1 ponto

Relevância do desenvolvimento do objeto 0 a 1 ponto

Abordagem adequada do problema objeto da pesquisa 0 a 1 ponto

Domínio do conteúdo 0 a 1 ponto

Abordagem teórica-crítica, analítica e propositiva 0 a 1 ponto

Clareza e objetividade 0 a 1 ponto

Coesão e unidade do trabalho 0 a 0,5 ponto

Análise interdisciplinar 0 a 0,5 ponto

Observância dos aspectos formais da língua 0 a 0,5 ponto

Respeito às diretrizes técnicas e formais definidas pela ABNT 0 a 0,5 ponto

CRITÉRIOS A SEREM CONSIDERADOS ACERCA DA ARGUIÇÃO ORAL

Controle e organização do tempo de apresentação 0 a 0,5 ponto

Domínio do conteúdo/Clareza e objetividade 0 a 0,5 ponto

Adequação das idéias ao discurso 0 a 0,5 ponto

Consistência das respostas aos questionamentos da banca examinadora

0 a 0,5 ponto

PONTUAÇÃO TOTAL 0 a 10 pontos

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APÊNDICE VIII

TERMO DE SOLICITAÇÃO DE DESLIGAMENTO DE ORIENTAÇÃO

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TERMO DE SOLICITAÇÃO DE DESLIGAMENTO DE ORIENTAÇÃO

Eu, ____________________________________________________, solicito

desligamento do vínculo de orientação até então estabelecido com

______________________________________________________________.

São elementos motivadores desse pedido:

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

______________________________________________________________.

Goiânia, _____de____________________de 20_____.

___________________________________

Assinatura do(a) Solicitante

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APÊNDICE IX

TERMO DE CIÊNCIA DE DESLIGAMENTO DE ORIENTAÇÃO

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás Departamento de Áreas Acadêmicas I Coordenação de Ciências Humanas e suas Tecnologias Coordenação do Curso de Licenciatura em História

TERMO DE CIÊNCIA DE DESLIGAMENTO DE ORIENTAÇÃO Eu, ____________________________________________________________,

professor (a) do curso de Licenciatura em História, vinculado ao Departamento

de Áreas Acadêmicas I, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

de Goiás, declaro que o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do(a)

aluno(a)________________________________________________________,

matrícula _________________________ não está mais sob minha orientação.

Goiânia, ___ de ________________ de 20___

________________________________________

Assinatura do(a) Professor(a)

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás Departamento de Áreas Acadêmicas I Coordenação de Ciências Humanas e suas Tecnologias Coordenação do Curso de Licenciatura em História

APÊNDICE X

TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA A ENTREGA DA VERSÃO FINAL DO TCC

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás Departamento de Áreas Acadêmicas I Coordenação de Ciências Humanas e suas Tecnologias Coordenação do Curso de Licenciatura em História

TERMO DE AUTORIZAÇÃO

Eu, _______________________________________________, professor(a) do

curso de Licenciatura em História, vinculado ao departamento de Áreas

Acadêmicas I, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de

Goiás, autorizo a entrega da versão final do Trabalho de Conclusão de Curso

(TCC) do (a) aluno (a)

______________________________________________________, matrícula

_________________, à Coordenação de TCC.

Goiânia, ___ de ________________ de 20___

________________________________________

Assinatura do(a) Orientador(a)

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás Departamento de Áreas Acadêmicas I Coordenação de Ciências Humanas e suas Tecnologias Coordenação do Curso de Licenciatura em História

APÊNDICE XI

FICHA DE ACOMPANHAMENTO INDIVIDUAL DE

ORIENTAÇÃO DE TCC

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás Departamento de Áreas Acadêmicas I Coordenação de Ciências Humanas e suas Tecnologias Coordenação do Curso de Licenciatura em História

FICHA DE ACOMPANHAMENTO INDIVIDUAL DE ORIENTAÇÃO DE TCC

Orientador(a): _____________________________________________________________________________________________

Nome do(a) Orientando(a): __________________________________________________________________________________

Tema do trabalho: _________________________________________________________________________________________

Instruções Gerais: - É recomendável que haja orientação pelo menos uma vez por mês letivo. - Caso o(a) aluno(a) não compareça a alguma orientação marcada ou não obedeça a periodicidade acordada entre as partes, o(a) orientador(a) possui total autonomia de escolher não mais orientar o(a) aluno(a).

DATA DO ENCONTRO ASSUNTO OBJETO DO COLÓQUIO ASSINATURA DO(A) ORIENTANDO(A) OBSERVAÇÃO

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás Departamento de Áreas Acadêmicas I Coordenação de Ciências Humanas e suas Tecnologias Coordenação do Curso de Licenciatura em História

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás Departamento de Áreas Acadêmicas I Coordenação de Ciências Humanas e suas Tecnologias Coordenação do Curso de Licenciatura em História

Data da defesa pública: _____/_____/_____

Banca examinadora:

________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________

Avaliação Final: __________________

Ministério da EducaçãoSecretaria de Educação Profissional e TecnológicaInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de GoiásDepartamento de Áreas Acadêmicas ICoordenação de Ciências Humanas e suas Tecnologias Curso de Licenciatura em HistóriaLaboratório de Ensino de História do Curso de Licenciatura em História

Apresentação

O Laboratório de Ensino de História (LEHIF) é uma instância da Coordenação de Ciências

Humanas e Filosofia que congrega diretamente todos os envolvidos na Licenciatura em

História e, indiretamente, todos os que atuam na Área das Humanidades. O LEHIF trabalhará

em parceria com os professores, partilhando saberes, construindo, a partir das experiências e

pesquisas, novos conhecimentos que propõem reflexão e mudanças na prática cotidiana

educacional.

Um laboratório é um lugar onde, a partir de procedimentos científicos, se trabalha com um

objetivo prévio definido para produzir resultados que podem ser materiais (objetos, coisas,

artefatos) ou imateriais (ideias, fórmulas, esquemas). Em se tratando de um laboratório de

ensino de história dentro da estrutura de um curso de licenciatura, sua existência incorpora

outros elementos importantes, além dos já mencionados. Ele deverá produzir, também,

materiais didáticos, paradidáticos, que contribuirão para o aprimoramento técnico do exercício

docente, no sentido de torná-lo mais significativo para os envolvidos.

Aprimoramento técnico, a técnica, historicamente, confunde-se com a arte, apesar de não sê-la.

Ao longo do tempo, por causa da ação transformadora do homem e das várias formas que a

cultura tem assumido, arte e técnica foram se separando, o que não quer dizer se excluindo

mutuamente. Os vários sentidos que a palavra razão assumiu (instrumental, crítica, funcional,

transgressora) tem contribuído para que esta separação se torne em muitos casos, um fosso. O

LEHIF visa contribuir para superar esse fosso, proporcionando ou assumindo projetos e

procedimentos que visam a integralidade entre aprimoramento técnico e o fazer artístico.

Significa dizer que seus procedimentos não excluirão a criatividade, a busca pela originalidade,

como fatores importantes para o aprimoramento técnico. A ideia é contribuir para superar a

reprodutibilidade, que se restringe a “fazer mais do mesmo”. A técnica surge de sua relação

com o meio e se caracteriza por ser consciente, reflexiva, inventiva e fundamentalmente

submetida à continuidade pública. A perspectiva no LEHIF é que os indivíduos desenvolvam e

aprendam técnicas e as façam progredir, com trabalho e imaginação, criando algo que possam

concretizar na realidade educacional, seu lugar de atuação.

A criação do LEHIF busca também superar um grave prejuízo que se estabeleceu ao longo do

tempo na Didática da História e nas demais disciplinas escolares. Temos um longo histórico

que relata o apartamento radical entre os processos de produção e transmissão de conhecimento

histórico. Observamos que as reflexões sobre a constituição do pensamento histórico, no

contexto de sua aprendizagem, estiveram relegadas pelos próprios sujeitos constituintes da

Ciência Histórica. Mesmo que, desde a Antiguidade e até meados do século XVIII, os

primeiros indivíduos interessados em registrar o passado, o fizeram preocupados com as

formas e justificativas de transmissão desse saber, percebe-se que a Didática da História foi

defenestrada de seu próprio lugar de origem e, consequentemente, alocada em outros campos

de saber, como por exemplo, a pedagogia, que não estão organicamente vinculados aos debates

da constituição e desenvolvimento da própria disciplina História.

Sendo assim, acreditamos que o LEHIF possa ser uma rica oportunidade de produzir dados

sobre os usos que a História assume dentro e fora do ambiente escolar. Tendo em vista que,

para fundamentar uma técnica capaz de produzir bons resultados, devemos ter o cuidado e o

interesse em investigar os meandros pelos quais os indivíduos acessam o passado, como o

interpretam e de que modo manifestam sua própria reflexão a respeito de tais experiências

consumadas e potencialmente capazes de fornecer sentido de orientação para a vida. Para tanto,

necessitamos da organização de pesquisas comprometidas em produzir uma reflexão

sistemática sobre esses indivíduos que, dentro e fora do ambiente da escola, se relacionam com

a História. Paralelamente, devemos entender como tais elementos tem potencial para reorientar

as preocupações e diretrizes dos discentes que, com o passar do tempo, podem assumir papel

fundamental na transmissão de conhecimento histórico no exercício docente.

Justificativa

O Laboratório de Ensino de História busca congregar ações que permitam uma maior reflexão

sobre a História e ensino de História. Para isso agrega todas as atividades que no Curso estão

direta ou indiretamente ligadas a essa área de conhecimento, tais como: o Programa

Institucional de Bolsas de Incentivo a Docência – PIBID; Projetos sobre ensino de História

dentro do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC; a Prática como

Componente Curricular; o Estágio Supervisionado e as disciplinas que na matriz curricular

estão relacionadas ao ensino da História.

Como espaço de reflexão desenvolve projetos na área do Ensino, Pesquisa e Extensão e busca

atender tanto aos licenciandos vinculados ao Curso quanto aos profissionais que já atuam na

área no Ensino Fundamental e Médio, em diferentes modalidades de Ensino, como a Educação

de Jovens e Adultos e a Educação Profissional.

O diálogo continuado sobre as experiências de ensino de História entre licenciandos e

professores já em exercício na profissão tem como objetivo o compartilhamento de

experiências e o aprofundamento do debate sobre a prática do ensino da História, bem como a

superação da dicotomia entre teoria e prática no que diz respeito ao conhecimento histórico e o

fazer do professor.

Objetivo Geral

Desenvolver ações na área do Ensino, Pesquisa e Extensão que permitam o aprofundamento da

discussão entre História e ensino de História e o compartilhamento das práticas pedagógicas

dos licenciandos e profissionais ligados ao ensino da História.

Objetivos específicos

a) Contribuir para a formação acadêmica dos licenciandos do Curso de História;

b) Articular ações que permitam o compartilhamento de atividades e experiências dos

diferentes elementos que dentro da Matriz Curricular ou dentro do Curso promovam

a discussão sobre o ensino da História, tais como: PIBIC, PIBID, Estágio, Prática

Como Componente Curricular e as disciplinas voltadas para a discussão do ensino

de História. Esse compartilhamento pode se dar na forma de seminários, palestras,

mesas redondas, grupos de estudo ou desenvolvimento de pesquisa na área de ensino

com temáticas que possam ser agregadoras das discussões em curso;

c) Desenvolver projetos de pesquisa que contemplem a relação entre História e ensino

de História, seja através da discussão teórica ou do estudo, do desenvolvimento e da

experimentação de práticas pedagógicas relativas ao mesmo;

d) Desenvolver projetos de extensão que busquem o compartilhamento de experiências

sobre o ensino de História entre os licenciandos, os docentes do Curso e os docentes

do Ensino Fundamental e Médio, atendendo o princípio da formação continuada;

e) Envolver os licenciandos nos projetos de ensino, pesquisa e extensão buscando

atender o princípio da formação de um professor-pesquisador;

f) Divulgar as ações do Laboratório por meio de um boletim eletrônico ou impresso,

da manutenção do site e da realização de Seminários.

Duração

O LEHIF é um projeto institucional da Coordenação de Ciências Humanas, por isso, deve ser

desenvolvido de maneira permanente.

Organização

O Laboratório de Ensino de História possui um supervisor indicado pelo Colegiado do Curso

de Licenciatura em História, em reunião convocada para esse fim nomeado a cada um ano,

podendo ser reconduzido por mais um ano. O supervisor terá carga horária de 4 (quatro) horas

semanais destinadas à supervisão do Laboratório.

A equipe colaboradora do Laboratório é composta pelos professores envolvidos em Programas

Institucionais que se relacionem com ao ensino de História (PIBIC/PIBID), por aqueles

professores que ministram componentes curriculares ou disciplinas relacionadas a essa

temática, por aqueles que desenvolvam pesquisas relacionadas ao tema e pelos discentes

envolvidos nas atividades do Laboratório.

A incorporação dos alunos às atividades do LEHIF se dará por meio de monitoria, participação

como bolsista nos Programas Institucionais (PIBID/PIBIC), do desenvolvimento de projetos

vinculados à Pratica como Componente Curricular e do trabalho voluntário junto ao

Laboratório, podendo, no último caso, ser contabilizadas horas complementares ao seu

currículo.

É permitido a qualquer professor ou aluno vinculado ao Curso de Licenciatura em História ou a

Rede pública ou particular de ensino, que tenha interesse nas discussões e pesquisas

relacionadas ao laboratório, a participação no mesmo.

Atribuições do Supervisor do LEHIF

- Realizar o levantamento, publicização e organização das atividades do Laboratório

- Estabelecer um cronograma anual das ações a serem desenvolvidas pelo LEHIF;

- Fazer a gestão do espaço físico e dos materiais pertencentes ao laboratório;

- Desenvolver ações perante a Instituição e, juntamente com a coordenação do curso, no sentido

de consolidar a existência e as ações do Laboratório;

- Acompanhar o desenvolvimento dos projetos propostos;

- Representar o Laboratório em atividades internas e externas ao IFG.

- Apresentar à Coordenação do Curso e da Área de Ciências Humanas e Filosofia relatórios

semestrais das atividades do LEHIF.

Atribuições do Monitor do LEHIF

- Organização do espaço físico e catalogação do material didático-pedagógico do laboratório;

- Cuidar do espaço físico e materiais pertencentes ao laboratório;

- Abrir e permanecer no laboratório no horário indicado para o seu funcionamento;

- Mater a página do LEHIF atualizada na WEB;

- Atender as demandas que lhe forem solicitadas pelo supervisor.

Funcionamento

O atendimento ao público ocorrerá de segunda a sexta-feira das 8 as 12 horas por um aluno

estagiário supervisionado pelo supervisor do laboratório.

Bibliografia

ASHBY, Rosalyn. Desenvolvendo um conceito de evidência histórica: as idéias dos estudantes

sobre testar afirmações singulares. Revista Educar, Curitiba, Especial, p.151-170, 2006.

BARCA, Isabel. Investigação em Educação Histórica. In. SCHMIDT, Maria Auxiliadora e

BRAGA, Tânia. (orgs.) Perspectivas em Educação Histórica: Atas das VI Jornadas

Internacionais de Educação Histórica, Curitiba, UFTPR, 2007.

BENJAMIN, Walter. A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica. In: ADORNO et

al. Teoria da Cultura de massa. Trad. de Carlos Nelson Coutinho. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

p. 221-254.

BERGMANN, Klaus. A História na reflexão didática. Dossiê História em Quadro-Negro:

escola, ensino e aprendizagem. Revista Brasileira de História. São Paulo: vol.9, n. 19, p. 29-42,

set.1989/fev.1990.

CERRI, Luis Fernando. Os conceitos de consciência histórica e os desafios da didática da

história. Revista de História Regional 6(2): 93-112, 2001.

GUSDORF, Georges. A palavra. Lisboa: Edições 70 Ltda., 1952.

______. Professores para quê? Para uma pedagogia da pedagogia. São Paulo: Martins Fontes,

1995.

HORKHEIMER, Max. Eclipse da Razão. São Paulo: Centauro, 2002.

______. Origens da Filosofia Burguesa da história. Lisboa: Editorial Presença, 1984.

KOSIK, Karel. Dialética do Concreto. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.

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MARCUSE, Herbert. A dimensão estética. Lisboa: Edições 70, 2007.

NIKITIUK, Sônia M. L. Repensando o ensino de História. São Paulo: Cortez, 2001.

RUSEN, Jorn. Didática da História: passado, presente e perspectivas a partir do caso alemão.

Práxis Educativa. Ponta Grossa, PR. v. 1, n. 2, 16, jul.-dez. 2006.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora. Cognição Histórica situada: que aprendizagem histórica é esta?

In: BARCA, Isabel & SCHMIDT, Maria Auxiliadora (Org.) Aprender História: Perspectivas

da educação histórica. Ijuí: Ed. Unijuí, 2009. pp. 21-51.

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REGIMENTO INTERNO DA PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR DO

CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA DO IFG

Apresentação

O presente regimento regula a oferta de Prática como Componente Curricular

(PCC), entendida no Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em História como

sendo “o conjunto de atividades formativas que proporcionam experiências de aplicação

de conhecimentos ou de desenvolvimento de procedimentos próprios ao exercício da

docência” (PARECER CNE/CES Nº 15/2005). Além de estar em acordo com as diretrizes

curriculares propostas no Projeto Político do referido curso, o regimento em questão

segue: os Pareceres CNE/CES nº 09/2001, CNE/CP nº 28/2001 e CNE/CES nº 15/2005;

as Resoluções CNE/CP nº 01/2002 e 02/2002; a Resolução nº 13, de 02 de junho de

2014 que “define as diretrizes pedagógicas e institucionais para a formação de

professores por meio da oferta de cursos de Licenciatura no IFG”. Em conformidade com

as determinações expressas na documentação citada, o cumprimento de 400

(quatrocentos) horas em Prática como Componente Curricular, vivenciada ao longo do

curso, é tido como requisito para diplomação.

As atividades caracterizadas como PCC estão vinculadas aos núcleos de práticas.

São eles: Núcleo de Prática Curricular de História Antiga e Medieval; Núcleo de Prática

Curricular de História Moderna e Contemporânea; Núcleo de Prática Curricular de História

do Brasil; Núcleo de Prática Curricular de História da América; Núcleo de Prática

Curricular de História Regional; Núcleo de Prática Curricular de História da África e

Cultura Indígena. Serão ofertados semestralmente dois projetos de núcleos de prática

curricular, de modo a permitir ao aluno que vivencie as experiências de práticas nas seis

áreas. A carga horária de PCC deverá ser cumprida da seguinte forma: 324 horas

presenciais nos núcleos de prática curricular e 76 horas desenvolvidas a partir da

realização de projetos e de atividades de transposição didática. Esses projetos e

atividades de transposição didática deverão ser apreciados pelos docentes responsáveis

pelos núcleos de prática curricular. As demais normas que orientam essas atividades

estão previstas neste regimento.

O regimento, definindo responsabilidades e procedimentos, permite que o processo

pedagógico que envolve a PCC seja claramente conhecido de professores(as) e

alunos(as), além de estabelecer bases comuns de rotina.

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CAPÍTULO I

Da Prática como Componente Curricular

Art. 1. A Prática como Componente Curricular (PCC) é atividade obrigatória do curso de Licenciatura em História e está organizada por núcleos e por projetos e/ou por atividades de transposição didática.

Parágrafo único. A carga horária total da PCC é de 400 (quatrocentas) horas, vivenciadas ao longo de todo o processo formativo no curso, e desenvolver-se-á da seguinte forma:

a) 324 horas cumpridas de forma presencial nos núcleos de prática curricular, espaços destinados ao debate teórico e prático;

b) 76 horas desenvolvidas a partir da realização de projetos e de atividades de transposição didática, executados no âmbito dos núcleos de prática curricular como parte constitutiva de seu processo avaliativo.

Art. 2. As 324 horas da PCC, desenvolvidas a partir dos núcleos de prática curricular, estão assim distribuídas.

I. 1º período – PCC I - Carga horária: 54h

II. 2º período – PCC II - Carga horária: 54h

III. 3º período – PCC III - Carga horária: 54h

IV. 4º período – PCC IV - Carga horária: 54h

V. 5º período – PCC V - Carga horária: 54h

VI. 6º período – PCC VI - Carga horária: 54h

Parágrafo único: É de responsabilidade do(a) professor(a) responsável pelo núcleo de prática curricular lançar a carga horária do(a) aluno(a) no sistema acadêmico.

Art. 3. As 76 horas da PCC, desenvolvidas a partir da realização de projetos/atividades de transposição didática, estão assim distribuídas:

I. 7º período – PCC VII - Carga horária: 54h

II. 8º período – PCC VIII - Carga horária: 22h

§1. É de responsabilidade da Coordenação do curso de Licenciatura em História lançar a carga horária do(a) aluno(a) no sistema acadêmico com base nas informações encaminhadas pelos(as) professores(as) dos núcleos de prática curricular.

§2. Os projetos e/ou as atividades de transposição didática deverão ser apreciados pelos(as) docentes responsáveis pelos núcleos de prática curricular.

Art. 4. A prática curricular foi organizada em núcleos, distribuídos em seis áreas, a saber:

I. Núcleo de Prática Curricular de História Antiga e Medieval.

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II. Núcleo de Prática Curricular de História Moderna e Contemporânea.

III. Núcleo de Prática Curricular de História do Brasil.

IV. Núcleo de Prática Curricular de História da América.

V. Núcleo de Prática Curricular de História Regional.

VI. Núcleo de Prática Curricular de História da África e Cultura Indígena.

Parágrafo único. O(a) aluno(a) deverá, obrigatoriamente, participar e desenvolver atividades em todas as seis áreas dos núcleos de prática curricular.

Art. 5. A PCC não pode ser confundida como disciplina e, por essa razão, deve superar a sua lógica interna de funcionamento.

Parágrafo único. Em conformidade com as orientações do MEC, a PCC é entendida como o conjunto de atividades formativas que proporcionam experiências de aplicação de conhecimentos ou de desenvolvimento de procedimentos próprios ao exercício da docência.

Art. 6. Em havendo interesse por parte do(a) aluno(a), recomenda-se que ocorram a continuidade e o aprofundamento das atividades promovidas nos Núcleos de Práticas Curriculares na proposição de projetos de pesquisa a serem desenvolvidos no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

CAPÍTULO II

Da oferta e do funcionamento da PCC

Art. 7. A Prática como Componente Curricular será conduzida do 1º ao 8º período do curso garantindo, contudo, a correspondência entre o grau de exigência da atividade e a maturidade intelectual dos(as) licenciandos(as).

Art. 8. Serão ofertados semestralmente dois projetos de Núcleos de Prática Curricular.

§1. É de responsabilidade da Coordenação do Curso de Licenciatura em História a designação dos(as) professores(as) responsáveis por desenvolverem os projetos de prática curricular e a divulgação das informações pertinentes aos Núcleos de Práticas Curriculares que serão ofertados a cada semestre letivo.

§2. A oferta semestral deverá respeitar a dinâmica de revezamento obrigatório, contínuo e repetitivo entre os Núcleos de forma que o(a) licenciando(a) tenha a possibilidade de cumprir com a carga horária da Prática como Componente Curricular ao longo do seu processo formativo.

Art. 9. Recomenda-se que a responsabilidade pelos núcleos de prática curricular seja

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compartilhada entre todos os docentes do curso de Licenciatura em História.

Parágrafo único. Uma forma de compartilhar essa responsabilidade é o revezamento na condução dos projetos.

Art. 10. Recomenda-se que os projetos de prática curricular contemplem ações a serem desenvolvidas junto ao Laboratório de Ensino de História.

Parágrafo único. Para a realização desse fim, orienta-se que a carga horária dos projetos de prática curricular seja desdobrada em encontros semanais com o(a) professor(a) e em atividades desenvolvidas no laboratório pelos(as) alunos(as).

Art. 11. Por questões de logística, a oferta semestral dos dois núcleos de prática curricular deverá ocorrer concomitantemente e em horário fixo, de modo a evitar concorrência com qualquer outra atividade do curso.

Parágrafo único. Realizar-se-á um encontro presencial semanalmente, coordenado pelo(a) professor(a) responsável pelo núcleo, com carga horária de 2 horas.

CAPÍTULO III

Dos projetos de Núcleos de Práticas Curriculares

Art. 12. Os(as) professores(as), individualmente ou em articulação com outros docentes, deverão desenvolver os seus respectivos projetos de prática levando em consideração o princípio da transposição didática.

§1. O desenvolvimento dos projetos de PCC caberá aos professores que ministram aulas nas áreas de conhecimento contempladas nos Núcleos de Prática Curricular, podendo, sempre que houver oportunidade e interesse, envolver docentes de outros saberes.

§2. Os professores poderão trabalhar a partir da proposição de projetos temáticos, de projetos interdisciplinares, de proposição de análise de material didático, dentre outros. Seja qual for a ação a ser desenvolvida, considera-se fundamental:

a) o incentivo à pesquisa;

b) a correlação entre teoria e prática;

c) a interdisciplinaridade.

§3. Os projetos desenvolvidos pelos Núcleos de Prática como Componente Curricular deverão necessariamente:

a) contemplar uma abordagem interdisciplinar;

b) favorecer o desenvolvimento de diferentes metodologias de pesquisa e recursos didáticos (filme, música, história em quadrinhos, fotografia, etc);

c) propiciar a reflexão por intermédio do tratamento de temas transversais (Direitos Humanos, Meio Ambiente, Sexualidade, Pluralidade Cultural e Religiosa, Ética,

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entre outros), visando, assim, a formação de identidades docentes que contemplem temáticas frequentemente ignoradas no fazer pedagógico de inúmeras instituições educacionais.

Art. 13. Os projetos de prática curricular deverão contemplar no processo pedagógico quatro momentos:

I. debate teórico;

II. orientações dos trabalhos de transposição didática, realizados em grupos;

III. produção de texto acadêmico e/ou de material didático-pedagógico;

IV. exposição dos resultados do exercício de transposição didática.

CAPÍTULO IV

Da matrícula na PCC

Art. 14. A matrícula na PCC será realizada pelo(a) aluno(a) diretamente no Q-Acadêmico.

§1. O Q-Acadêmico apresentará como opção de matrícula na PCC: PCC I; PCC II; PCC III; PCC IV; PCC V; PCC VI; PCC VII; PCC VIII.

§2. A distribuição em oito etapas da PCC é ferramenta fundamental para dar organicidade à distribuição da carga horária ao longo do curso.

§3. As etapas de PCC de I a VI serão constituídas de dois projetos, cada um representando uma das áreas do conhecimento que compõem os núcleos de prática curricular.

§4. O projeto de prática assumirá a denominação de um dos seis núcleos que compõe a PCC.

§5. O(a) aluno(a) deverá optar, no âmbito de cada etapa de PCC, por um dos projetos de núcleo de prática que ainda não tenha cursado.

§6. No ato da matrícula, o(a) aluno(a) poderá manifestar o interesse em cursar qualquer uma das etapas da PCC, independentemente se a etapa escolhida corresponde ao período de sua vinculação no curso. Exceção feita apenas às etapas de PCC VII e PCC VIII.

§7. A área e o projeto de núcleo curricular são o que orientam a escolha do(a) aluno(a) no ato da matrícula, e não simplesmente a etapa da PCC.

Art. 15. As etapas de PCC VII e PCC VIII estão destinadas ao lançamento da carga horária cumprida pelo(a) aluno(a) a partir da realização de projetos e de atividades de transposição didática, executados no âmbito dos núcleos de prática curricular como parte constitutiva de seu processo avaliativo.

Parágrafo único. As matrículas nessas duas últimas etapas devem ser realizadas apenas

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quando o(a) aluno(a) tiver cumprido a carga horária nos núcleos de prática curricular.

Art. 16. Para efeito de contabilização das 400 (quatrocentas) horas, o(a) aluno(a) deverá ter se matriculado em todas as etapas de PCC e ter sido considerado(a) aprovado(a)/apto(a) em todas elas.

CAPÍTULO V

Da competência do professor responsável pelo Núcleo de Prática Curricular

Art. 17. Compete ao(a) professor(a) responsável pelo núcleo de prática curricular:

I. zelar pelo cumprimento do presente regimento.

II. planejar, redigir e propor um projeto de núcleo de prática curricular em conformidade com as orientações presentes nesse regimento e em consonância com as decisões tomadas pelos envolvidos na área do projeto de núcleo.

III. acompanhar semanalmente as atividades desenvolvidas pelos(as) alunos(as) no âmbito do núcleo de prática curricular.

IV. prezar pelo controle de freqüência, lançamento de conceito (apto/não apto ou aprovado/reprovado) e cumprimento de carga horária.

V. orientar e avaliar os projetos e/ou as atividades de transposição didática.

VI. ao final de cada semestre, encaminhar à Coordenação do curso de Licenciatura em História lista dos(as) alunos(as) que cumpriram todas as atividades do núcleo de prática curricular, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento dos trabalhos de transposição didática.

Art. 18. Os professores que estiverem responsáveis pelos projetos dos Núcleos de Práticas Curriculares terão assegurados 54 horas semestrais (4 horas semanais) em sua carga horária por período letivo.

CAPÍTULO VI

Da competência do aluno

Art. 19. Compete ao(a) aluno(a) matriculado(a) em PCC:

I. zelar pelo cumprimento do presente regimento.

II. matricular-se nos núcleos de prática curricular.

III. prezar pelo desenvolvimento de todas as ações propostas pelos projetos de núcleo de prática curricular.

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IV. fazer-se presente nas atividades desenvolvidas semanalmente nos núcleos.

CAPÍTULO VII

Do aproveitamento da carga horária de PCC

Art. 20. O aproveitamento de carga horária de PCC está condicionado à equivalência de natureza com a PCC proposta e praticada pelo curso de Licenciatura em História do IFG.

Art. 21. Está vedado o aproveitamento de carga horária de PCC cumprida em cursos que não sejam o de Licenciatura em História.

Art. 22. Caberá ao NDE – Núcleo Docente Estruturante a análise e a deliberação em torno dos processos de solicitação de aproveitamento de carga horária de PCC realizadas em disciplinas cursadas via mobilidade acadêmica. O mesmo ocorrerá em relação aos alunos vinculados ao curso de Licenciatura em História do IFG por processos de transferência.

CAPÍTULO VIII

Das disposições gerais

Art. 23. Os casos não previstos nesse regimento serão avaliados e terão suas soluções encaminhas pelo NDE – Núcleo Docente Estruturante do curso de Licenciatura em História.