ppc da disciplina de arte - paraná · desde o processo de colonização do brasil a arte...
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PPC DA DISCIPLINA DE ARTE
1– APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Em Arte, a prática pedagógica contemplará as artes visuais, a dança, a
música e o teatro, propiciando aos alunos novas maneiras de ver e sentir o mundo.
A disciplina possibilita também, um novo olhar, um ouvir mais crítico,
um interpretar da realidade além das aparências, com a criação de uma nova
realidade, bem como a ampliação das possibilidades de fruição e expressão artística.
A disciplina Arte tem uma forte característica interdisciplinar, pois
seus conteúdos de ensino ensejam diálogos com a história, a filosofia, a geografia, a
matemática, a sociologia, a literatura, dentre outros.
Portanto, a Arte não veio apenas para ser contemplada, mas serve
como instrumento de compreensão das formas de vida do ser humano no contexto
histórico e através deste conhecimento contextualiza as produções artísticas da
sociedade no decorrer da história.
Desta maneira, a Arte segue a proposta citada pelo sistema
educacional, onde deve-se buscar o crescimento intelectual e sentimental do
indivíduo, priorizando seu intelecto em construção.
Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte
medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas
especificidades, constituíram a matriz da cultura popular brasileira.
Como o movimento modernista valorizava essa cultura, o ensino de
Arte passou a ter enfoque na expressividade, espontaneísmo e criatividade.
Com o endurecimento do regime militar, as Bienais, os festivais de música, o teatro
e o Cinema Novo, foram deixando de acontecer e numa aparente contradição, o ensino de Arte
(disciplina de Educação Artística) tornou-se obrigatório no Brasil.
Neste período, o ensino nas escolas foi direcionado para as artes manuais e técnicas
e o ensino de música enfatizou a execução de hinos pátrios.
Na década de 90, as propostas curriculares pretendiam fazer da escola, um
instrumento para a transformação social e nelas o ensino de Arte retomou a formação do aluno pela
humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho artístico.
Com a implementação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), o ensino de
Arte teve seus conteúdos enfraquecidos e a partir de 2003, com as Diretrizes Curriculares, que teve
a participação de professores, NRE-Núcleos Regionais de Educação e IES-Instituições de Ensino
Superior, houve uma valorização do ensino de Arte na rede estadual do Paraná.
Ainda são necessárias reflexões e ações que permitam a compreensão da arte como
campo do conhecimento, de modo que não seja reduzida a um meio de comunicação para destacar
dons inatos ou a prática de entretenimento e terapia. Assim, o ensino de arte se ocupará também do
desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante
transformação.
A arte tem por objetivo propiciar aos alunos, além da diversidade das culturas e
costumes da comunidade, a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão na
realização das produções artísticas, respeitando a individualidade de cada um.
Entender as artes visuais para além da produção de objetos para exposição; valorizar
o processo do fazer artístico mais do que o produto obtido; reconhecer que a pesquisa, a análise, a
crítica, a experimentação das formas, cores, materiais, suportes, fazem parte do processo criador.
Possibilitar, por meio do teatro, o estabelecimento de maior comunicação entre
grupos, rompimento de barreiras, motivar aspectos da linguagem e descobrir a importância dos
gestos na comunicação e relacionamento do homem com o mundo.
A música deve proporcionar ao aluno o desenvolvimento da sensibilidade estética e
artística, da imaginação e do potencial criativo, o desenvolvimento da sua capacidade cognitiva,
afetiva e psicomotora e da comunicação não-verbal.
Entender a dança como expressão, compreender as realidades próximas e distantes,
perceber o movimento corporal nas diversas culturas, bem como os aspectos sociais, culturais e
históricos.
2 - CONTEÚDOS
5ºSérie
Conteúdos estruturantes
Abordag
em
pedagóg
ica
Expectativas
de
Aprendizag
em
Elementos
FormaisComposição
Movimentos e
Períodos
Conteúdosbásicos
Musica
Altura
Duração
Timbre
Intensid
ade
Densida
de
Ritmo
Melodia
Escalas
Improvisa
ção
Greco-
Romana
Oriental
Ocidental
Africana
Percepção dos
elementos formais na
paisagem sonora e na
musica, sua
articulação com os
elementos de
composição e
movimentos e
períodos das artes
visuais. Audição
de diferentesritmos e
Compreensão dos
elementos que
estruturam e organizam
a musica, as artes
visuais, o teatro e a
dança e sua relação com
o movimento artístico no
qual se originaram.
Desenvolvimentoda
Art
es
Visu
ais
Ponto
Linha
Textur
a
Forma
Superf
ície
Volum
e Cor
Luz
Bidimension
al
Figurativa
Geométrica
Simetria
Técnicas: Pintura, escultura,arquitetura...
Gêneros: cenas da mitologia
Greco-
Romana
Arte
Africana
Arte
Oriental
Arte Pré-
Histórica
escalas musicais.
Estudo das estruturas
teatrais: personagem,
ação dramática e
espaço cênico, estudo
do movimento
corporal, tempo,
espaço e sua
articulação com
formas de composição
em movimentos e
períodos onde se
originaram.
Teoria da musica,das
artes visuais, do teatro
e da dança. Produção
e execução de
instrumentos rítmicos,
prática coral e cânone
rítmico e melódico, de
trabalhos de artes
visuais, de trabalhos
com teatro, de
trabalhos com dança
utilizando diferentes
modos de composição.
formação dos sentidos
rítmicos e de intervalos
melódicos e harmônicos,
apropriação prática e
teórica de técnicas de
composição visual, teatral
e da dança.
Teatro
Personage
m:
expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Enredo/rote
iro Espaço
Cênico
Adereços
Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto
e direto improvisação, manipulação,
máscara...
Gênero: Tragédia, Comédia, Circo.
Greco-
Romana
Teatro
Oriental
Teatro
Medieval
Renascimen
to
Dança
Movimen
to
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesf
era,
Eixo
Ponto de Apoio
Movimentos articulares
Fluxo (livre,
interrompido) Rápido e
lento
Formação
Níveis (alto, médio e baixo)
Deslocamento (direto e
indireto) Dimensões
(pequeno e grande) Técnica:
Improvisação
Pré-história
Greco-
Romana
Renascimen
to Dança
Clássica
6º Série
Conteúdos estruturantes
Abordagem pedagógica
Expecta
tiv as de
Aprendi
zag
em
Elementos
Formais
ComposiçãoMovimentos
e
Períodos
Conteúdosbásicos
Musica
Altura
Duração
Timbre
Intensid
ade
Densida
de
Ritm
o
Melo
dia
Escal
as
Gêne
ros
Técni
cas
Musica
popular e
étnica
(ocidental e
oriental)Percepção dos modos de fazer
musica, através de diferentes
formas musicais, de estruturar
e compor as artes visuais na
cultura destes povos, de fazer
teatro, através de diferentes
espaços disponíveis, de fazer
dança, através de diferentes
espaços onde é elaborada e
executada. Teorias da musica,
das Artes Visuais, do teatro e
da dança. Produção de
trabalhos musicais com
características populares e
composição de sons da
paisagem sonora, de artes
visuais com características da
cultura popular, relacionando
os conteudos com o cotidiano
do aluno, com teatro de arena,
de rua e indireto, com dança
utilizando diferentes modos de
composição.
Compreensão
das diferentes
formas
musicais,
visuais, teatrais
e de dança
populares, suas
origens e
práticas
contemporânea
s.
Apropriação
prática e
teórica de
técnicas e
modos de
composição
musical,
visual, teatral
e da dança
presentes no
cotidiano.
Art
es
Visu
ais
Ponto
Linha
Textur
a
Forma
Superf
ície
Volum
e Cor
Luz
Proporção
Tridimensio
nal Figura e
fundo
Abstrata
Perspectiva
Técnicas: Pintura, escultura,
modelagem, gravura...
Gêneros: Paisagem, retrato,natureza
Arte
indígena
Arte
Popular
Brasileira
e
Paranaens
e
Renascime
nto
Barroco
Teatro
Personagem
:
expressõ
es
corporai
s, vocais,
gestuais
e faciais
Ação
Espaço
Representação, Leitura dramática,
Cenografia.
Técnicas: jogos teatrais,
Mímica, improvisação, formas
animadas...
Gêneros: Rua,
arena
Caracterização.
Comédia
dell' arte
Teatro
Popular
Brasileiro e
Paranaense
Teatro
Africano
Dança
Movime
nto
Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de
Apoio
Rotação
Coreografia
Salto e
queda
Peso (leve, pesado)
Fluxo (livre, interrompido e
conduzido) Lento, rápido e
moderado
Níveis (alto,médio e baixo)
Formação
Direção
Dança
Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
7º Série
Conteúdos estruturantes
Abordag
em
pedagóg
ica
Expectativas
de
Aprendizag
em
Elementos
FormaisComposição
Movimentos e
Períodos
Conteúdosbásicos
Música
Altura
Duração
Timbre
Intensid
ade
Densidade
Ritmo
Melodi
a
Harmo
nia
Escala
s
Técnicas
Industria
Cultural
Eletrônica
Minimalista
Rap, Rock,Tecno
Percepção dos
modos de fazer
musica, trabalhos
com artes visuais,
de fazer teatro, de
fazer dança,
através de
diferentes mídias.
Teorias sobre
musica, artes
visuais, teatro e
dança nas mídias
e a industria
cultural.
Produção de
trabalhos de
composição
musical, artes
visuais, teatro e
Compreensão das
diferentes formas
musicais, visuais,
teatrais e da dança no
Cinema e nas mídias,
sua função social e
ideológica de veiculação
e consumo. Apropriação
prática e teórica das
tecnologias e modos de
composição musical,
visual, teatral e da
dança nas mídias;
relacionadas à
produção, divulgação e
consumo.
Art
es
Visu
ais
Linha
Textur
a
Forma
Superf
ície
Volum
e Cor
Luz
Semelhanças/Contra
stes Ritmo
Visual
Estilização
Deformação
Técnicas: desenho, fotografia,
audiovisual, mista...
Industria
Cultural Arte
no Séc. XX
Arte
Contemporâne
a
Teatro
Personagem:
expressões
corporais,
vocais,
gestuais e
faciais Ação
Espaço
Representação no Cinema e
Mídias
Texto
dramático
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro
Técnicas: jogos teatrais,
sombra, adaptação cênica...
Industria
Cultural
Realismo
Expressionismo
Cinema Novo
dança utilizando
equipamentos e
recursos
tecnológicos.
Dança
Movime
nto
Corpora
l Tempo
Espaço
Giro, Rolamento, Saltos
Aceleração e
desaceleração Direções
(frente, lados, atrás,
direita e esquerda)
Improvisação
Coreografia
Sonoplastia
Gênero: Industria Cultural e
espetáculo
Hip Hop
Musicais
Expressionis
mo
Industria
Cultural Dança
Moderna
8º Série
Conteúdos estruturantes
Abordag
em
pedagóg
ica
Expectativas
de
Aprendizag
em
Elementos
Formais
ComposiçãoMovimentos
e
Períodos
Conteúdos básicos
Musica
Altura
Duração
Timbre
Intensid
ade
Densidade
Ritmo
Melodi
a
Harmo
nia
Gêner
os
Técnicas
Musica
Engajada
Musica
Popular
Brasileira.
Musica
contemporânea
Percepção dos
modos de fazer
musica, artes
visuais, teatro e
dança e sua função
social.
Teorias da Musica,
das Artes visuais,
do teatro, da dança.
Produção de
trabalhos com os
modos de
organização e
composição
musical, visual,
teatral e dança
como fator de
transformação
social.
Compreensão da musica, artes
visuais, teatro e dança como
fator de transformação social.
Produção de trabalhos musicais,
visuais, teatrais e com dança,
Visando atuação do sujeito em
sua realidade singular e social.
Art
es
Visu
ais
Linha
Textur
a
Forma
Superf
ície
Volum
e Cor
Luz
Bidimensio
nal
Tridimensio
nal Figura-
fundo
Ritmo
Visual
Técnica: Pintura,
grafitte, performance...
Gêneros: Paisagem
urbana, cenas do
cotidiano...
Realismo
Vanguardas
Muralismo e
Arte Latino-
americana
Hip Hop
Teatro
Personag
em:
expressõe
s
corporais
, vocais,
gestuais e
faciais
Açã
o
Esp
aço
Técnicas: Monólogo,
jogos teatrais, direção,
ensaio, Teatro-Fórum...
Dramaturgi
a
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Teatro
Engajado
Teatro do
Oprimido
Teatro Pobre
Teatro do
Absurdo
Vanguardas
Dança
Movimen
to
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Ponto de
Apoio Peso
Fluxo
Quedas
Saltos
Giros
Rolame
ntos
Extensão (perto e longe)
Coreografi
a
Deslocame
nto
Vanguardas
Dança
Moderna
Dança
Contemporâ
nea
3– METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Na metodologia do ensino da arte devem ser contemplados três momentos da
organização pedagógica:
Sentir e perceber : são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à
obra de arte.
Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aprecie a obra artística,
bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.
Trabalho artístico : é a prática criativa (o fazer artístico).
Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e com a sua
vivência cultural, considerando as produções artísticas que a região e a comunidade produz, bem
como os bens culturais e outras produções de caráter universal.
É clara a diversidade envolvendo os trabalhos na área de arte, onde os conteúdos de
dança, música, teatro e artes visuais serão desenvolvidos com aulas expositivas na TV multimídia,
com pesquisas no Laboratório de Informática, com imagens de diferentes obras de arte, incluindo
atividades práticas com técnicas de desenho, pintura, colagem, apresentação de peças teatrais, de
música e dança, dentre outros.
Todos os conteúdos estarão interligados às ações realizadas pela instituição
educacional onde serão trabalhados os elementos formais, composição, movimentos e períodos,
bem como os Desafios Educacionais Contemporâneos: Cultura Indígena e Afro-brasileira,
Educação Fiscal, Sexualidade, Educação Ambiental, Enfrentamento à Violência na Escola,
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, que serão trabalhados em todos os momentos que se
fizerem necessários.
Com relação aos alunos da Sala de Recursos e alunos de inclusão, serão feitas
adaptações baseadas nas orientações pedagógicas como: síntese dos conteúdos, xerox, e outros,
porém sem que haja a exclusão dos conteúdos repassados à classe.
4– AVALIAÇÃO
A avaliação é contínua, cumulativa, diagnóstica e processual, de acordo com o
desempenho do aluno e resultante da soma dos trabalhos e apresentações propostas durante o
trimestre, até atingir os 10 (dez) pontos.
Os instrumentos utilizados serão: trabalhos artísticos individuais e em grupo,
pesquisas e debates, atividades e registros no caderno.
Na avaliação serão considerados o desenvolvimento formativo e cultural do aluno, a
sua capacidade individual, o seu desempenho e sua participação nas atividades realizadas,
respeitando as dificuldades de cada um e percebendo os avanços na apropriação do conhecimento.
Serão avaliados também a maneira como o aluno soluciona os problemas
apresentados e como ele se relaciona com os colegas nas discussões em grupo.
A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da apreensão
de conteúdos, buscando propiciar aprendizagens socialmente significativas, não estabelecendo
parâmetros comparativos entre os alunos.
A recuperação de estudos será oportunizada a todos os alunos que não atingirem
100% do conhecimento ofertado
Para os alunos da Sala de Recursos serão feitas algumas adaptações com referência
as avaliações , pois as mesmas deverão conter todos os conteúdos, porém de maneira sintetizada.
Dessa forma, visamos como expectativas de aprendizagem: a compreensão dos
elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com a sociedade contemporânea; a
produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade singular e social; a
apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas culturas e mídias,
relacionadas à produção, divulgação e consumo.
Após discussões realizadas durante o ano letivo de 2018 o sistema de avaliação da Escola Estadual Nossa
Senhora das Graças passa a ser trimestral.
Portanto, o processo de avaliação acontece com a utilização trimestral de no mínimo 02 (dois) e no
máximo 10 (dez) instrumentos de avaliação e no mínimo 02 (dois) e no máximo 10 (dez) instrumentos de
reavalição (recuperação). Caso a opção seja pelo mínimo de instrumentos de avaliação/recuperação, ou seja, 02
(dois) instrumentos, esses instrumentos de avaliação/recuperação devem ser diferentes. Os valores definidos para
cada instrumento de avaliação/recuperação ficará ao encargo do docente. Ao final de cada trimestre, o valor
somado dos instrumentos de avaliação deve totalizar 10,0 (dez) pontos. É vedado submeter o educando a uma
única oportunidade e a um único instrumento de avaliação e de reavaliação (recuperação).
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez
vírgula zero), sendo que o rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).
5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - 2009
CALABRIA, Carla Paula Bondi & Martins, Raquel Vale. Arte, História e Produção.
V volume 1 e 2.
CANTELE, Bruna R.Arte, etc e tal... volumes 1,2,3 e 4.
CANTELE, Bruna R. Arte linguagem visual.
COELHO, Paulo. O Teatro na Educação.
FISCHER, E. A necessidade da arte.
FORQUIN, J. C. Escola e Cultura.
HADDAD, Denise Akel e Dulce Gonçalves Morbin, A arte de fazer arte, volumes 5,6,7 e 8.
MARQUES, Dançando na escola, Cortez .
VALADARES, Solange. Arte no cotidiano escolar. Volumes 1,2,3 e4. WISNIK, José
Miguel. O som e o sentido : uma outra história das músicas.
PPC – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
CIÊNCIAS
A. Apresentação da disciplina
A história da ciência se constrói a partir da evolução do pensamento do ser humano,
a qual deve estar relacionada no ensino de ciências com as práticas sociais que estão diretamente
interligadas.
A ciência sempre esteve presente, embora não fosse vista como área de
conhecimento, pois mesmo antes da descoberta do fogo, o homem utilizava técnicas e diversos
materiais disponíveis na natureza com o intuito de satisfazer suas necessidades diárias. Dessa
forma, o homem começou a se interessar pelos fenômenos à sua volta e aprender com eles.
Por volta do século XV (período renascentista), algumas ciências buscaram explicar
o mundo através de novas teorias: a biologia, por meio da botânica e da zoologia se destacou por
apresentar ilustrações mais detalhadas: a química colaborou com a mineração e a metalurgia e, com
a produção da pólvora; a física obteve um pequeno progresso em estudos referentes ao
magnetismo, à mecânica e à óptica; e a matemática solucionou os problemas dos navegadores e das
construções de grandes catedrais.
No período chamado Iluminismo (século XVIII) todo o conhecimento científico
acumulado foi então organizado, com a colaboração de diversos pensadores, em uma
“Enciclopédia”, que enfrentou muitos problemas para ser divulgada na época. A história da ciência
destaca também, a transição definitiva da alquimia para a química. Durante esse processo a
química passa a ser considerada uma ciência quando o químico francês Lavoisier publica o
“Tratado Elementar de Química”. A partir daí, toda a nomenclatura química passou a ser revista
para ser definida de acordo com essa nova teoria.
A ciência foi consolidada no século XIX, evidenciando a relação entre homem –
natureza, o qual passa a entender que pode interferir na natureza por meio da ciência, buscando
melhores condições de vida. Nesse período houve muitos avanços na química, através de Lavoisier
e de Mendeleev (classificação periódica dos elementos), na química orgânica e na físico-química.
Enfim, a partir do século XX, as contribuições da ciência para a humanidade são
incontáveis. Desta forma, evidencia-se que a ciência é uma construção humana, visto que, suas
aplicações estão diretamente relacionadas com as relações sociais e com a evolução. Sendo assim,
a ciência, com todos os seus recursos, pode ser empregada em benefício da humanidade, mas
também, de acordo com os interesses econômicos, políticos e sociais envolvidos. Por isso, é
preciso garantir que o conhecimento científico e tecnológico seja empregado em benefício de toda
a coletividade.
O conhecimento na área de Ciências leva o aluno ao desenvolvimento e
compreensão dos fenômenos naturais e também propicia a compreensão do mundo, através das
condições ofertadas a ele, poderá colher e processar informações avaliá-las, tomar decisões, atuar
de maneira positiva e crítica em seu meio social, desenvolvendo atitudes e valores.
A ciência na prática que se instaura não é mais contemplativa nem visa reafirmar
verdades relevadas, mas está voltada para o conhecimento da natureza e tem o objetivo de dominar
e transformar esta natureza, alterando seus ciclos e redefinindo seus espaços. Com mais
conhecimento sobre a vida e as condições da natureza, permite-se ao aluno posicionar-se sobre
questões polêmicas como o entendimento das ocorrências astronômicas, interferência do homem
na natureza, acúmulos de poluentes, a manipulação gênica, os modos de produção, percebendo a
vida humana, seu corpo como um todo que interage com o meio num sentido amplo.
Entretanto, espera-se que o ensino de ciências constitua um meio importante de
preparar o estudante para enfrentar desafios que surgem de uma sociedade preocupada em integrar,
mais e mais, as descobertas científicas ao bem estar dos indivíduos. Por isso, todos os estudantes,
quaisquer que sejam suas aspirações, seus interesses e suas atividades futuras, devem ter a
oportunidade de adquirir um conhecimento básico das ciências naturais que lhes permita não só
compreender e acompanhar as rápidas transformações tecnológicas como também participar de
forma esclarecida e responsável de decisões que dizem respeito a toda sociedade.
B. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A disciplina de Ciências é um resultado direto das influências sociais, econômicas e
políticas e apresenta-se historicamente inserida num contexto que tem como referência as
disciplinas de Biologia, Física, Química, Geologia, Astronomia entre outras. Nesse aspecto, o
ensino e a aprendizagem de Ciências traz um conjunto de pressupostos teórico-metodológicos que
caracterizam os modelos curriculares adotados em cada momento, influenciando mudanças nas
concepções de ciência. Sendo assim, pode-se considerar a ciência, sob duas concepções: uma
dogmática, neutra, infalível, pronta e acabada, a histórica que não admite críticas; outra como
processo de construção humana, que convive com a dúvida, é falível e intencional e, utiliza-se de
métodos numa constante busca por explicações dos fenômenos naturais: físicos, químicos,
biológicos, geológicos, dentro outros. Além disso, nessa concepção, a ciência é considerada a partir
da influência de fatores sociais, econômicos e políticos e, vinculada às relações de poder existentes
na sociedade.
As concepções de ciências adotadas ao longo da história interferem na organização
do currículo de ciências. Hoje a concepção de Ciência deve ser vista como processo de construção
humana, provisória, falível e intencional e seus conteúdos devem ser abordados de forma
consistente, crítica, histórica, considerando as relações entre a ciência, à tecnologia e a sociedade.
A disciplina de Ciências se constitui num conjunto de conhecimentos científicos
necessários para compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo
globalizado, como um ser atuante na melhoria de qualidade de vida, conhecimentos indispensáveis
para a formação de cidadãos críticos e participativos.
O processo de ensino e de aprendizagem de Ciências valoriza a dúvida, a
contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento das certezas e incertezas, superando o
tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos, priorizando-se o acesso ao mundo letrado do
conhecimento científico para que os estudantes sejam participantes de uma sociedade mais justa e
com oportunidades iguais para todos, desta forma, o acesso ao conhecimento favorece uma
transformação emancipadora.
Com relação às reformas no ensino de ciências ocorridas ao longo da história da
disciplina, Krasilchik (2000) destaca que:
[...] as propostas de reforma têm sido irrealistas ou inaceitáveis pelos professores que
finalmente são os responsáveis pelas ocorrências em sala de aula. É tarefa urgente encontrar
um meio termo adequado entre os dois extremos: um das organizações centrais trabalhando
de forma isolada e outro que deixa a responsabilidade sobre as decisões curriculares
exclusivamente à escola e aos docentes. Se, por um lado, é imprescindível a intensificação
das relações entre a escola e a comunidade, para a formação de cidadãos atuantes, por outro,
é absurdo ignorar o que têm a dizer os cientistas e pesquisadores e o que se conhece hoje
sobre os processos de reforma curricular.
No Estado do Paraná estas reformas estão acontecendo gradativamente com a
participação de professores e pesquisadores, pois, atualmente o trabalho dos docentes de ciências é
direcionado com base nas Diretrizes Curriculares de Ciências, sendo que este documento
“pressupões uma perspectiva pedagógica de integração conceitual”. (DCE p.39).
Nas DCE de Ciências está posto que:
O estabelecimento de uma nova identidade para a disciplina de Ciências Requer
repensar: os fundamentos teórico-metodológicos que sustentam Processo ensino-
aprendizagem; a reorganização dos conteúdos científi- cos escolares a partir da
história da ciência e da tradição escolar; os encaminhamentos e a utilização de
abordagens , estratégias e recursos pedagógicos/tecnológicos pressupostos e
indicativos para a
avaliação formativa. Essas reflexões têm como ponto de partida o fato da ciência
não utilizar um único método para
todas as suas especialidades, o que gera, para o ensino de Ciências, a necessidade
de um pluralismo metodológico que considere a diversidade de abordagens,
estratégias e
recursos pedagógicos/tecnológicos e a amplitude de conhecimentos científicos a
serem abordados na escolas a serem abordados na escola.
Seguindo os princípios presentes nas DCE de Ciências, destacamos que os saberes
científicos estão presentes no dia a dia das pessoas de qualquer classe social, porque se inserem na
cultura, na tecnologia, no modo de pensar e de agir das pessoas.
O aprendizado é proposto de forma a propiciar aos alunos o desenvolvimento de
uma compreensão do mundo que lhes dê condições de continuamente colher e processar
informações, desenvolver sua comunicação, avaliar situações, tomar decisões, ter atuação positiva
e crítica em seu meio social.
Para atender à proposição de atuação na sociedade através da utilização do
conhecimento construído é importante, segundo Krasilchik (2000:6):
“Incluir cuidados para que os excessos nessa postura ¹ tornem o currículo pouco rigoroso” ... “O
risco grave é de que se percam de vista os objetivos maiores do ensino de Ciências, que deve
incluir a aquisição do conhecimento científico por uma população que compreenda e valorize a
Ciência como empreendimento social.”
Considerando que os conhecimentos estão em contínua transformação, não se pode
mais conceber o ensino apenas como um processo de transmissão de conhecimentos dogmáticos.
Portanto, a escola deve atuar no sentido de estimular o pensamento, desenvolvendo no aluno uma
postura reflexiva, crítica questionadora e investigadora, e não de passiva aceitação do que é
estabelecida como verdade pronta e acabada.
¹ Movimento “Ciência para todos”.
A valorização da aprendizagem significativa recebe relevância neste momento
histórico da disciplina, pois, segundo Moreira (2005:13):
Na aprendizagem significativa, o aprendiz não é um receptor passivo. Longe disso. Ele deve
fazer uso dos significados que já internalizou, de maneira substantiva e não arbitrária, para
poder captar os significados dos materiais educativos. Nesse processo, ao mesmo tempo em
que está progressivamente diferenciando sua estrutura cognitiva, está também fazendo a
reconciliação integradora de modo a identificar semelhanças e diferenças e reorganizar seu
conhecimento. Quer dizer o aprendiz constrói seu conhecimento, produz seu conhecimento.
É preciso criar espaço para o aluno pensar, discutir, argumentar e formular suas
próprias explicações. É preciso, portanto, estimular no aluno o interesse pela investigação que lhe
permitirá reconstruir suas idéias e ampliar sua compreensão de mundo para além do saber
cotidiano.
Fenômenos como a industrialização, o desenvolvimento tecnológico e científico, a
urbanização, entre muitos outros, não podem deixar de provocar choques no currículo escolar, pois
assim estará respondendo às mudanças sociais, à crescente diversificação cultural da sociedade, ao
impacto das disciplinas tradicionais: Física, Química e Biologia. Assim de acordo com as DCEs, a
educação ambiental e a educação para a saúde são, de forma geral, programas que estudam as
relações dos fatores econômicos e sociais e a melhoria de qualidade de vida, e as possíveis
conseqüências do uso indevido do ambiente.
Para isso, o desenvolvimento de atitudes e valores é tão essencial quanto o
aprendizado de conceitos e de procedimentos. Nesse sentido, é responsabilidade da escola e do
professor promover o questionamento, o debate, a investigação, visando o entendimento da ciência
como construção histórica e como saber prático, superando as limitações do ensino passivo,
centrado na memorização de definições e de classificações sem qualquer sentido para o aluno.
Os princípios da disciplina de Ciências exprimem a sua especificidade,
caracterizando assim as ações relacionadas aos conteúdos e estratégias próprias da área, que
configuram o processo de ensino e de aprendizagem. Esses princípios não se resumem a
simples parâmetros, mas se colocam como um instrumental propositivo para orientar o
ensino de Ciências.
C) OBJETIVOS
Propiciar aos estudantes o acesso ao conhecimento científico que resulta da investigação
científica;
Entender a natureza como o conjunto de elementos integradores que constituem o universo
em toda sua complexidade;
Interpretar os fenômenos naturais e as relações entre os elementos fundamentais como o
tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
Entender que a interferência do ser humano sobre a natureza possibilita incorporar
experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e transmitidos
culturalmente;
Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação,
espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de
vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica, e compreender a tecnologia como
meio para suprir necessidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios
das práticas científico-tecnológicas;
D. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O currículo de Ciências no Ensino Fundamental é constituído historicamente por um
conjunto de ciências que se somam numa mesma disciplina escolar para compreender os
fenômenos naturais nesta etapa da escolarização. Os conhecimentos físicos, químicos e biológicos,
dentre outros, são contemplados nessa disciplina com vistas à compreensão das diferenças e inter-
relações entre estas ciências, ditas naturais, no processo de ensino aprendizagem.
As ciências de referência orientam a definição dos conteúdos significativos na
formação dos alunos na medida em que oportunizam o estudo da vida, do ambiente, do corpo
humano, do universo, da tecnologia, da matéria e da energia, dentre outros, fornecendo subsídios
para a compreensão crítica e histórica do mundo natural (conteúdo da ciência), do mundo
construído (tecnologia) e da pratica social (sociedade).
Desta forma são propostos os conteúdos estruturantes da disciplina de ciências:
Astronomia; Matéria; Sistemas Biológicos; Energia e Biodiversidade.
A partir desta concepção, os conteúdos específicos serão abordados em suas inter-
relações com outros conteúdos e disciplinas, considerando seus aspectos conceituais, científicos,
históricos, econômicos, políticos e sociais, as quais devem ficar evidentes no processo de ensino e
de aprendizagem da disciplina. (GASPARIM, 2003)
Os conteúdos serão divididos por série e temas específicos a serem desenvolvidos
durante o ano e sendo feitas as devidas inter-relações necessárias a cada tema.
A Educação do Campo, Educação Indígena, Temas Sociais Contemporâneos,
Cultura afro-brasileira e africana conf. Lei 10.639/03 e Educação Fiscal, serão contemplados em
todas as séries.
5ªSÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDO BÁSICO
Astronomia Universo
Sistema
solar
Movimentos terrestres
Movimentos
celestes AstrosMatéria Constituição da matériaSistemas Biológicos Níveis de organização celularEnergia Formas de energia
Conversão de energia
Transmissão de energiaBiodiversidade Organização dos seres vivos
Ecossistema
Evolução dos seres vivos.6ª
SÉRIEAstronomia Astros
Movimentos
celestes
Movimentos
terrestresMatéria Constituição da matériaSistemas Biológicos Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivosEnergia Formas de energia
Transmissão de energiaBiodiversidade Origem da vida
Organização dos seres vivos
Sistemática7ª
SÉRIEAstronomia Origem e evolução do UniversoMatéria Constituição da matériaSistemas Biológicos Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivosEnergia Formas de energiaBiodiversidade Evolução dos seres vivos
8ªSÉRIE
Astronomia Astros
Gravitação UniversalMatéria Propriedades da matériaSistemas Biológicos Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Mecanismos de herança genéticaEnergia Formas de energia
Conservação de energiaBiodiversidade Interações ecológicas
E. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Para ensinar ciências é imprescindível criar espaço para o aluno pensar, discutir,
argumentar e formular suas próprias explicações. É preciso estimular o interesse pela investigação
que lhe permita reconstruir suas idéias e ampliar sua compreensão de mundo.
Devem-se valorizar as hipóteses e as perguntas dos alunos, suas conquistas e ajudá-
los a mapear suas dificuldades, colaborar para o desenvolvimento da auto-estima e de atitudes de
respeito a si próprio e aos outros. Portanto o professor fará uso de diversas abordagens
metodológicas como, por exemplo: aulas expositivas, atividades em grupo, trabalhos de pesquisa,
leitura de reportagens, filmes, músicas, documentários, pesquisa na Internet e experimentos.
O enfoque básico de toda a transmissão dos conteúdos implica abordagens
históricas, filosóficas, éticas, morais e sociais.
Desta forma o aprendizado é proposto a propiciar aos alunos o desenvolvimento de
uma compreensão do mundo que lhes dê condições de continuarem colher e processar informações,
desenvolver sua comunicação, avaliar situações, tomar decisões, ter atuação positiva e crítica em
seu meio social.
Para que os estudantes possam atingir a superação dos obstáculos conceituais
oriundos de sua vivência cotidiana, a disciplina de Ciência é abordada através de um pluralismo
metodológico, adequando-se desta forma, aos conceitos científicos que estão sendo trabalhados.
Salientamos também que a escolha de recursos didáticos variados favorecerá a
formação dos conceitos científicos. Assim utilizaremos jornais, revistas, TV multimídia,
computador, livro didático, para operacionalizar o ensino de ciências neste Estabelecimento de
Ensino.
F. AVALIAÇÃO
Os critérios de avaliação em Ciências estão relacionados com a abordagem de cada
conteúdo específico e também com o instrumento de avaliação adotado.
Serão utilizados os seguintes critérios para avaliar o desempenho dos estudantes e
também para diagnosticar a eficiência dos procedimentos metodológicos adotados pelo professor:
Análise e síntese;
Argumentação oral;
Argumentação escrita;
Interpretação;
Criatividade;
Formulação de hipóteses.
Os instrumentos de avaliação utilizados serão:
Provas e trabalhos individuais com consulta;
Prova individual sem consulta para estimular o estudo prévio;
Tarefas;
Participação em atividades em classe;
Trabalhos em grupo;
Relatórios de experimentos.
Buscando uma avaliação diagnóstica, somativa, processual, qualitativa formativa,e
somatória serão atribuídos valores relacionados ao número de atividades realizadas, sendo que se
não forem atingidos os objetivos de cada conteúdo será oferecida a recuperação paralela que se
constitui na retomada do conteúdo que não foi compreendido pelo aluno, oportunizando ao
educando a recuperação de 100% do conhecimento ofertado.
A média trimestral será resultante da somatória dos valores atribuídos em cada
instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na sequencia e ordenação
dos conteúdos.
Os alunos com necessidades especiais serão avaliados de acordo com suas
especificidades, através de atendimento individualizado, avaliações com menor número de
questões, questionamentos orais, conforme a Lei Nº. 9394/96 da LDB, capítulo 5, artigo 58
Adotando os procedimentos acima citados o ser humano é valorizado em sua
totalidade enquanto sujeito histórico e agente de transformações sociais.
Após discussões realizadas durante o ano letivo de 2018 o sistema de avaliação da Escola Estadual Nossa
Senhora das Graças passa a ser trimestral.
Portanto, o processo de avaliação acontece com a utilização trimestral de no mínimo 02 (dois) e no
máximo 10 (dez) instrumentos de avaliação e no mínimo 02 (dois) e no máximo 10 (dez) instrumentos de
reavalição (recuperação). Caso a opção seja pelo mínimo de instrumentos de avaliação/recuperação, ou seja, 02
(dois) instrumentos, esses instrumentos de avaliação/recuperação devem ser diferentes. Os valores definidos para
cada instrumento de avaliação/recuperação ficará ao encargo do docente. Ao final de cada trimestre, o valor
somado dos instrumentos de avaliação deve totalizar 10,0 (dez) pontos. É vedado submeter o educando a uma
única oportunidade e a um único instrumento de avaliação e de reavaliação (recuperação).
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez
vírgula zero), sendo que o rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).
G. REFERÊNCIAS
BARROS Carlos, PAULINO Wilson Roberto.Ciências 5ª a 8ª Séries.São Paulo:Ática,1998.
GEWANDSZNAIDER Fernando.Ciências: livro do professor/São Paulo:Ática, 2002. GASPARIN,
João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico crítica.4.ed.ver. E ampl. –Campinas,
SP: Autores Associados, 2007.
ALVARENGA, J.P.; et al. Ciências no dia-a-dia.Belo Horizonte: Dimensão, 2000. BARROS,C.O
Corpo humano.São Paulo: Ática, 2002.
PPC DE EDUCAÇÃO FÍSICA
I – Histórico
Os primeiros conhecimentos sobre práticas corporais em solo nacional ocorre
através de teorias europeias com conhecimentos médicos e de instrução militar denominada de
ginástica que surgiu a partir da preocupação com o desenvolvimento da saúde e a formação moral
dos cidadãos brasileiros. Esse modelo de prática corporal pautava-se em prescrições de exercícios
visando o aprimoramento de capacidades e habilidades físicas como a força,a destreza,a agilidade e
a resistência,além de hábitos higiênicos e sentimento patriótico.
No ano de 1882,Rui Barbosa emitiu parecer afirmando a importância da
ginástica para a formação de corpos fortes e cidadãos preparados para defender a Pátria,
equiparando-a em reconhecimento as demais disciplinas. A partir de 1929 a disciplina de Educação
Física tornou-se obrigatória nas instituições de ensino para crianças a partir de 6 anos de idade e
para ambos os sexos. Entre 1931 e 1933 aconteceu a adoção oficial do método Francês no ensino
secundário, que priorizava o desenvolvimento da mecânica corporal. Período que também
marcou,com a criação da Escola de Educação Física do Exército.
No início da década de 1940,o governo estabeleceu as bases da orga nização
desportiva brasileira instituindo o Conselho Nacional de Desportos,com o intuito de
orientar,fiscalizar e incentivar a prática desportiva em todo o país. Com a promulgação da Nova
Constituição e a instalação do Estado Novo,a prática de exercícios físicos em todos os
estabelecimentos de ensino tornou-se obrigatória. A Lei Orgânica do Ensino Secundário que
permitiu a prática esportiva dentro das escolas,permaneceu em vigor até a aprovação da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1961, permitindo
com que muitos professores frequentassem cursos de pós-graduação nos Estados Unidos ,sobre o
movimento humano e nas ciências naturais. Os esportes olímpicos foram priorizados para formar
atletas e representar o país em competições internacionais.
Na década de 70, manteve-se o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física
nas escolas,passando a ter uma legislação específica,sendo integrada a escola regular e a todos os
cursos e níveis do sistema de ensino. Na década de 80, a comunidade científica da Educação Física
se fortaleceu com a expansão dos cursos de pós-graduação permitindo uma formação mais restrita
às ciências naturais e biológicas. Neste período,houve um movimento de renovação do pensamento
pedagógico e várias correntes ou tendências progressistas surgiram, como: Desenvolvimentista,
Construtiva, Crítico-superadora, Crítico-emancipatória, entre outras.
O Currículo Básico,para a Educação Física, fundamentava se na pedagogia histórico
crítica que caracterizou se por ser uma proposta avançada em que o mero exercício físico deveria
dar lugar a formação humana em amplas dimensões. Na década de 90,ouve um retrocesso com a
discussão e aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que apresentou os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para a disciplina de Educação Física. O que deveria ser
um referencial curricular, tornou se um currículo mínimo,propondo
objetivos,conteúdos,métodos,avaliação e temas transversais acarretando um esvaziamento dos
conteúdos próprios como a ética,meio ambiente,saúde e educação sexual.
Nesse sentido,a Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao
conhecimento e a reflexão crítica da humanidade,na busca de contribuir com a formação de um ser
crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, produto, mas também, como agente histórico,
político, social e cultural.
II - Apresentação da disciplina
A educação física, dentro da realidade da nossa escola, encontra–se em situação
privilegiada, possuindo amplo espaço físico com quadra coberta, sala para prática de tênis de mesa
e atividades com música, quadra polivalente e material adequado para a prática de todas as
modalidades esportivas.
Durante o ano letivo são desenvolvidos vários projetos, sendo alguns em parceria
com professores de outras áreas.
Uma dificuldade encontrada é o elevado número de alunos por turma.
A Educação Física é a área do conhecimento que integra cultura corporal do
movimento, expressão de sentimentos, afetos e emoções, de manutenção e melhoria da saúde dos
alunos. Cita se, então, como objetivo de estudo da disciplina o aluno como sendo uma visão de
corpo em movimento, e o conteúdo estruturante, o bem estar físico e mental deste corpo, buscando
garantir a todos a possibilidade de usufruir de jogos, esportes, danças, lutas e ginástica em
benefício do exercício crítico da cidadania.
A Educação Física escolar tem se inserido no plano de uma reflexão sobre diferentes
problemáticas sociais. Entre esses elementos ganham destaque a violência, os preconceitos étnicos,
de cor, de sexo, de classe; as formas corporais de exclusão social; as potencialidades e os limites
das práticas corporais como a possibilidade de formação; a ênfase sobre uma estética corporal que
se orienta por padrões estereotipados.
Um dos desafios é procurar articular satisfatoriamente a pluralidade de experiências
de ensino oriundas do dia – a – dia do professor, condição básica do sucesso de qualquer proposta.
III Fundamentação Legal
O ensino e a prática da Educação Física nos estabelecimentos da rede Estadual de
Ensino de 1º e 2º Graus do Estado do Paraná estão regulamentados pelos seguintes instrumentos
legais:
*Decreto lei nº. 69450 de 1º de novembro de 1971, que regulamenta a Educação física a nível
nacional; como disciplina obrigatória;
*Resolução nº. 7.251 de 8 de outubro de 1984, do Estado do Paraná que aprova o regulamento para
o ensino e a prática da Educação Física nos estabelecimentos da Rede Estadual de Ensino de 1º e 2º
Graus do Paraná resultante do Decreto Federal nº. 69.450; cópia fiel;
*Resoluções nº. 314/85, 1/735/85, 5/540/86, que fazem alterações na resolução nº. 7.251 de 8 de
outubro de 1984;
*Decreto-lei 1044/69 e Lei nº. 6.503, que tratam da questão em que é facultativo ao aluno fazer a
prática da Educação Física e daqueles “incapacitados portadores de problemas excepcionais”;
*Lei nº. 5.692 de 11 de agosto de 1971, que fixa diretrizes e bases para o ensino de 1º e 2º graus e
da outras providências;
*Instrução normativa nº. 02/89 da SEED, Disciplina constante do currículo escolar (art. 7º.da Lei
5692 /71);
*Lei 9.394 – 20/12/96 – Nova LDB, capitulo || da Educação Básica, seção |, art. 26, item 3º: “ A
Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação
Básica; ajustando se as faixas etárias e as condições da população escolar, sendo facultativa nos
cursos noturnos”.
IV Objetivos da Disciplina
O processo educativo tem como objetivo maior a formação integral do ser humano.
A escola, enquanto instituição educacional, deve, na medida do possível, ofertar o maior número
possível de vivências e informações a fim de auxiliar na formação como capacidade para a
compreensão do real significado da sociedade atual, numa perspectiva de transformação que aponte
para o compromisso com o coletivo e com uma ordem social democrática.
A Educação Física enquanto disciplina que compõe a grade curricular do
estabelecimento de ensino, tem os mesmos objetivos de Educação, ou seja, deve preocupar-se
também com o desenvolvimento integral do ser humano, utilizando para isso suas atividades como
meios, que se concretizam pelo movimento.
Através de suas atividades (jogos, esportes, cinética, recreação, etc.), a Educação
Física precisa ser recuperada e transformada em uma disciplina que venha, de fato, contribuir para
o processo de educação.
Como disciplina integrante do currículo escolar, deve estar fundamentada na
produção do conhecimento, ter conteúdos concretos e indissociáveis da comodidade social, ter
conhecimento de umas determinadas práticas histórico sociais e, principalmente, ser um
instrumento de capacitação do saber.
*Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os
outros, reconhecendo e respeitando características físicas e de desempenho de si próprio e dos
outros, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais;
*Repudiar qualquer espécie de violência, adotando atitudes de respeito mútuo, dignidade e
solidariedade nas práticas de cultura corporal de movimento;
*Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de cultura corporal do
Brasil e do mundo, percebendo as como recurso valioso para a integração entre pessoas e entre
diferentes grupos sociais e étnicos;
*Reconhecer se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene,
alimentação e atividades corporais, relacionando os com o efeito da própria saúde e da melhoria da
saúde coletiva;
*Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos, regulando e dosando o esforço
em um nível compatível com as possibilidades, considerando que o aperfeiçoamento e o
desenvolvimento das competências corporais decorrem de perseverança e regularidade e que
devem ocorrer de modo saudável e equilibrado;
*Reconhecer condições de trabalho que comprometem os processos de crescimento e
desenvolvimento, não as aceitando para si nem para os outros, reivindicando condições de vida
digna;
*Conhecer a diversidade de padrões da saúde, beleza e desempenho que existem em diferentes
grupos sociais, compreendendo sua inserção dentro da cultura em que são produzidos, analisando
criticamente os padrões divulgados pela mídia e evitando o consumismo e o preconceito;
*Conhecer, organizar e interferir no espaço, de forma autônoma, bem como reivindicar locais
adequados para promover atividades corporais de lazer, reconhecendo as com uma necessidade do
ser humano e um direito do cidadão, em busca de uma melhor qualidade de vida.
V - Conteúdos Estruturantes
Ginástica (manifestações ginásticas)
- Ginástica geral
- Ginástica rítmica
- Ginástica circense
- Ginástica artística/olímpica
- Ginástica de condicionamento físico
Dança
- Danças circulares;
- Danças tradicionais e folclóricas;
- Danças de rua e de salão;
- Danças criativas.
Jogos – brincadeiras
- Brincadeiras e cantigas de roda;
- Jogos e brincadeiras populares;
- Jogos de tabuleiro;
- Jogos cooperativos;
- Jogos dramáticos.
Esportes
- Coletivos
- Individuais
- Lutas
-Lutas com aproximação
-Lutas com instrumento mediador
-Capoeira
III - METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia de ensino da Educação Física será realizada de maneira que os
alunos desenvolvam noções e conceitos referentes ao esporte, jogos e brincadeiras, ginástica ,
dança e lutas , percebam que estas formas de movimento servem para que se aprenda a conhecer
várias técnicas corporais desenvolvidas historicamente e se tenha a possibilidade de, através deste
conhecimento, interagir melhor em seu cotidiano, aprendendo a conviver e fazer, com outras
pessoas, a busca de uma comunidade mais solidária.
No que se refere ao trabalho conjunto, possibilita ao aluno integrar se de forma mais
harmoniosa ao grupo, socializando seus conhecimentos.
Propõem se exercícios de habilidades e fundamentos esportivos como
construção de pré-requisitos para a aprendizagem de modalidades esportivas nas séries posteriores.
Construção do conhecimento através de pesquisas sobre as diversas modalidades esportivas e sua
regulamentação, contribuindo para o desenvolvimento individual e valorização do aluno.
As regras serão trabalhadas através de aulas teóricas e os fundamentos e o jogo
propriamente dito, de forma prática.
Recursos
Humanos:
Professores e alunos
Físicos/materiais
Quadras polivalentes, bolas, redes, cordas, arcos, vídeos, som, tabuleiros, dominó, raquetes,
peteca, saquinhos de areia.,TV pendrive,laboratório,livros e
revistas.
IV - Avaliação
A avaliação da aprendizagem das séries finais do ensino fundamental, será parte
integrante do processo, abrangendo
tais modalidades:diagnóstica,contínua,cumulativa,processual,somativa e
qualitativa.
É necessário observar-se nesse caso que o aluno nunca perderá e sim somará a cada objetivo ou
parte vencida.
Para viabilização da avaliação serão empregadas as seguintes técnicas:
*Testagem: testes avaliativos desportivos, teóricos e práticos;
*Seminários ou trabalhos em equipes ou individual
*Provas,debates e discussões.
*Participação em aulas práticas.
A avaliação diagnóstica será realizada no princípio do ano letivo, através de uma
série de fundamentos básicos de cada aluno, para graduar as dificuldades e intensidade da mesma.
A avaliação contínua será averiguada durante as aulas observando as modificações
comportamentais do educando.
A avaliação somatória será efetuada a cada trimestre e obtendo o resultado final a
cada ano letivo, através das modalidades e atividades a que o educando foi proposto, procurando,
assim, verificar a aprendizagem no global do aluno.
Portanto, a verificação do rendimento escolar, observará a avaliação contínua e
cumulativa de desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre eventuais avaliações finais, de acordo com
o disposto no artigo 24 da LDB 9394/96.
Contempla o artigo 98 do Regimento Escolar da E. E. Nossa Senhora das Graças,
que a avaliação é realizada em função de conteúdos, utilizando métodos e instrumentos
diversificados como: provas orais, escritas e práticas, trabalhos e pesquisas coerentes com as
concepções e finalidades educativas expressas no momento.
No decorrer do período, aplicaremos a avaliação somativa como caminho a garantir
a evolução do aluno. Como o educando tem ritmo e processos de aprendizagem diferente,
utilizaremos a avaliação contínua e diagnóstica apontando as dificuldades, atentos a uma possível
intervenção pedagógica, ajudando na reflexão entre professor e aluno.
Sem estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos, estaremos observando e
levando em conta o progresso de cada um a partir de seu próprio desempenho.
Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados de acordo com suas especificidades e avanços em relação à sua própria evolução e não comparativamente aos demais,bem como sua integração e participação junto ao grupo,conforme a Lei nº9394 da LDB,cap.5,art.58.
A recuperação paralela visa recuperar 100% dos objetivos não atingidos através de
revisão de conteúdos ,oportunizando alunos com dificuldades na aprendizagem a rever regras,
movimentos , mecânica ou qualquer dúvida de matéria trabalhada sempre visando o nível
individual de cada educando nas diversas fases do aprendizado. A nota trimestral será resultante da
somatória dos valores atribuídos em cada instrumento de avaliação,sendo valores cumulativos em
várias aferições.
Após discussões realizadas durante o ano letivo de 2018 o sistema de avaliação da Escola Estadual Nossa
Senhora das Graças passa a ser trimestral.
Portanto, o processo de avaliação acontece com a utilização trimestral de no mínimo 02 (dois) e no
máximo 10 (dez) instrumentos de avaliação e no mínimo 02 (dois) e no máximo 10 (dez) instrumentos de
reavalição (recuperação). Caso a opção seja pelo mínimo de instrumentos de avaliação/recuperação, ou seja, 02
(dois) instrumentos, esses instrumentos de avaliação/recuperação devem ser diferentes. Os valores definidos para
cada instrumento de avaliação/recuperação ficará ao encargo do docente. Ao final de cada trimestre, o valor
somado dos instrumentos de avaliação deve totalizar 10,0 (dez) pontos. É vedado submeter o educando a uma
única oportunidade e a um único instrumento de avaliação e de reavaliação (recuperação).
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez
vírgula zero), sendo que o rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).
Instrumentos de avaliação:
*Fichas de acompanhamento do desenvolvimento social e biométrico.
*Relatório de uma atividade em grupo; ou observação da participação e a contribuição no desenvolvimento
de algumas atividades em grupo;
*Dinâmicas de criação de jogos, produção de transmissão para outros grupos;
- Trabalhos sobre o histórico e desenvolvimento do esporte em questão no Brasil e no
mundo
- Avaliação escrita
- Avaliação prática dos fundamentos ministrados para cada modalidade.
No decorrer do ano letivo serão trabalhados ainda,os Desafios Contemporâneos
previstos nas políticas estaduais,sendo:Educação Ambiental e a Agendo 21; Educação Fiscal,
Cidadania e Direitos Humanos; Enfrentamento a Violência na Escola e uso indevido de drogas, os
quais serão desenvolvidos paralelamente aos conteúdos curriculares,de acordo com a pertinência
dos mesmos. Se incluirá ainda,as questões voltadas para a História e Cultura Afro Brasileira e as
voltadas para a Cultura Indígena,afim de promover um debate quanto a diversidade étnico cultural
brasileira.
V - Referências
BRASIL, MEC. Secretaria de Educação Física e Despostos, Voleibol – Manual do Treinador,
Brasília, SEED, 1980.
Bregolato, Roseli Aparecida. Textos de Educação Física para a sala de aula. Editora Educativa.
Cascavel, Assoeste, 1994.
DAIUTO,M.B. Basquetebol – Metodologia do Ensino. São Paulo. São Paulo Editora, 1971
FERRERO, Pedro. Handebol de salão. São Paulo, Cia Brasil Editora, 1973.
FREIRE, João Batista, Educação de Corpo Inteiro. São Paulo Scipioni, 1987.
FRITZEN, José Silvino, Jogos Dirigidos. Petrópolis. Vozes, 1987.
GIFFONI, M. A . C. , danças Folclóricas Brasileiras e suas Aplicações Educativas. 3ª edição São
Paulo – Melhoramentos, 1973.
GONCALVES, Maria Cristina, PINTO, Roberto Costacurta Alves, TEUBER, Silva Pessoa, Aprendendo a
Educa;’ao Física, Ed. Bolsa Nacional do Livro Ltda. 1ª edição, 1996.
KIRSK, August. Atletismo Metodologia para iniciação em escolas e clubes. Rio de Janeiro. Ao
Livro Técnico, 1983.
LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. 2ª edição. São Paulo. Summus Editorial, 1971
LUDWIG, Luis Renato. Caderno Pedag[ogico de Handebol. Curitiba. MEC e SEED, 1994.
MAYAGIMA. C . e. Moreira. H., Caderno Pedag[ogico de Basquetebol, Curitiba. MEC e SEED,
1984.
MOREIRA W.W. Educação Física e Esportes perspectivas para o século XXI, Campinas Papirus,
1982.
NODA, Lídia Mieko – Caderno Pedagógico de Atividades Rítmicas. Curitiba MEC e SEED, 1984.
RODRIGUES, Tânia Lucia. Flexibilidade e Alongamento. Rio de Janeiro. Sprint, 1983.
TAFFAREL, Celi Nelza Zulke, Criatividade nas aulas de Educação Física. Ed. Ao Livro Técnico,
1ª Edição, 1985.
TIRADO, Augusto C.S.B. Xadrez primeiros passos – modulo 1,2 e 3. Curitiba, Fundepar, 1984.
Diretrizes Curriculares de Educação Física – Ensino Fundamental. Julho/2008
ENSINO RELIGIOSO
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Há muito tempo a disciplina de Ensino Religioso participa dos currículos escolares
no Brasil e, em cada período histórico, assumiu diferentes características pedagógica e legais.
A primeira forma de inclusão dos temas religiosos na educação brasileira, que se
perpetuou até a Constituição da Republica em 1891, pode ser identificada nas atividades de
evangelização promovidas ´pela Companhia de Jesus e outras instituições religiosas de confissão
católica.
Com o advento da Republica, surgiu entre os defensores da Republica, o impulso de
dissolver o modelo de educação baseada na catequese religiosa.
Em 1934, o Estado Novo procurou por fim a esta querela com a introdução da
disciplina de Ensino Religioso nos currículos da educação publica, salvaguardando o direito
individual de liberdade de credo. O que ocorria na pratica, no entanto, não manifestava uma
postura de respeito às liberdades religiosas, pois a concepção de religião desse período era também,
restritiva e, tal como nos períodos anteriores, abordava unicamente a doutrina cristã.
A possibilidade de um Ensino Religioso aconfessional e publico só se concretizou
legalmente na redação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 de sua
respectiva correção, em 1997, pela Lei 9.475.
Pela primeira vez na historia da inclusão dos temas religiosos na educação brasileira,
foi proposto um modelo laico e pluralista com a intenção de impedir qualquer forma de pratica
catequética nas escolas publicas.
O conhecimento religioso é um patrimônio da humanidade. Refletir sobre esse
fenômeno é pensar criticamente sobre a nossa condição existencial, o que não passa,
necessariamente pela prática de uma crença, em particular. Antes, esse pensar está marcado pela
busca incansável do entendimento das questões ligadas a própria vida, à transcendência e a
orientação ética que dá sentido às realizações pessoas e sociais.
Tendo em vista que somos todos livres para pensar, sentir, crer, e fazermos nossas
escolhas, deve-se trabalhar isso em sala de aula, para desenvolver junto aos alunos o respeito e a
tolerância com outras culturas e religiões.
“ É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de cultos e suas
liturgias”. (CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA ART.5º. INCISO VI).
Ao trabalhar o sagrado dentro da disciplina busca-se conhecer e entender a
manifestação do mesmo dentre as várias culturas, seus processos históricos de constituição do
sagrado, com o intuito de entender o processo de criação das tradições.
Procura-se desta forma, com o ensino, possibilitar aos educandos reflexão e o
entendimento como os grupos sociais se organizam e se relacionam com o sagrado;
compreendendo sua história e suas manifestações dentro das mais variadas culturas, permitindo a
eles o comprometimento .da diversidade existente também dentro da religiosidade.
2 – OBJETIVOS
O Ensino religioso não pretende ser nenhuma experiência de fé, mas que precisa
existir em sua própria razão de ser, sob o fundamento do conhecimento de outras religiões,
acabando com o preconceito e respeitando-se mutuamente.
O Ensino Religioso tem como objetivo principal a superação das desigualdades
étnico-religiosas, garantindo assim o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão.
Atendendo assim um dos objetivos da educação básica que, segundo a LDB. 9394/96, é o
desenvolvimento da cidadania.
- Analisar e compreender o sagrado como cerne da experiência religiosa do cotidiano que
nos contextualiza no universo cultural;
- Compreender a historia das várias vertentes religiosas procurando compreender a
relevância da mesma para o grupo a que pertence;
- Estudar e compreender a simbologia religiosa;
- Plantar respeito, a cooperação e humildade entre os educandos;
Conhecer e respeitar a diversidade religiosa.
3 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES BASICOS DA DISCIPLINA
São conteúdos estruturantes da disciplina de Ensino Religioso para o Ensino
Fundamental: PAISAGEM RELIGIOSA, SIMBOLO, TEXTO SAGRADO.
Estes conteúdos permeiam as duas series ( 5ª, e 6ª.) do Ensino Fundamental sendo
abordados através dos conteúdos básicos e específicos.
- Paisagem religiosa - à materialidade fenomênica do Sagrado, a qual é
apreendida através dos sentidos. É a exterioridade do Sagrado e sua concretude, os espaços
Sagrados.
- Símbolos – é a apreensão conceitual através da razão, pela qual concebe-se o
Sagrado pelos seus predicados e reconhece-se a sua lógica simbólica. É entendido como sistema
simbólico e projeção cultural.
- Texto Sagrado – à tradição e á natureza do Sagrado enquanto fenômeno. Neste
sentido é reconhecido através das Escrituras Sagradas, das Tradições Orais Sagradas e dos
Mitos.
-
5ª. SERIE
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
CONTEUDOS BÁSICOS
- Paisagem Religiosa
- Símbolo
- Texto Sagrado
- Organizações Religiosas
- Lugares Sagrados
- Texto Sagrados Orais ou Escritos
- Símbolos Religiosos
6ª. SERIE
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
CONTEUDOS BÁSICOS
- Paisagem Religiosa
-Símbolo
- Temporalidade Sagrada
- Festas religiosas
- Vida e Morte
- Ritos- Texto Sagrado
4 – METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Encaminhamento Metodológico pressupõe um constante repensar das ações que
subsidiarão este trabalho. Sendo assim será trabalhada diversas manifestações religiosas.
Propõe-se, um processo de ensino e aprendizagem que estimulem a construção do
conhecimento pelo debate, pela apresentação e hipótese divergente, da duvida – real e metódica - ,
do confronto de idéias, de informações discordantes e, ainda, da exposição competente de
conteúdos formalizados. Opõe-se, portanto, a um modelo educacional que centra o ensino tão
somente na transmissão dos conteúdos pelo professor, que reduz as possibilidades de participação
do aluno e não atende a diversidade cultural e religiosa.
- Os Conteúdos Básicos serão tratados sob a ótica dos três Conteúdos Estruturantes:
- A linguagem utilizada será a cientifica e não a religiosa, afim de superar as
tradicionais alas de religião;
- Será vedada toda e qualquer forma de proselitismo e doutrinação, entendo que os
conteúdos do Ensino Religioso devem ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sócio
politico e cultural.
O trabalho será desenvolvido a partir da historia das religiões acerca da formação das várias
instituições religiosas.
Durante as aulas, além dos textos de apoio relacionados com o assunto serão utilizados
vídeos e músicas relacionada ao conteúdo. Alguns assuntos também poderão ser trabalhados em
forma de debate.
5 – AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina do Ensino Religioso não ocorre como na maioria das
disciplinas. O Ensino Religioso não constitui objeto de aprovação ou reprovação, sendo assim o
professor implementará praticas avaliativas de observações que permitam acompanhar o processo
de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, e suas transformações em diferentes
situações de ensino e aprendizagem; afim de melhorar a vivência dos alunos enquanto cidadãos
conscientes.
A avaliação será realizada através de trabalhos feitos pelos alunos, elaborados em
sala de aula ou domiciliar.
Através da observação o professor verificará a apropriação do conteúdo:
- se o aluno expressa relação respeitosa com colegas de classe que tem opções
religiosa diferente da sua;
- se o aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé;
- se o aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de
identidade de cada grupo social;
- se o aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes
manifestações do Sagrado.
Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem em aprovação e
reprovação do aluno, o professor fará avaliações formativa, contínua, diagnóstica e permanente.
6 – REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
DIRETRIZES CURRICULARES, Educação Básica – Ensino Religioso. 2008
Deliberação 03/02 – Conselho Estadual de Educação
Instrução no. 005/04 – SEED/SUED/DEF
LDBEN – Artigo 33, Lei 9474/97
CADERNO PEDAGÓGICO de Ensino Religioso. SEED. Curitiba 2008.
PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Embora o estabelecimento da Geografia como ciência tenha ocorrido somente no
século XIX, desde a Pré-História o conhecimento geográfico faz parte da vida dos seres humanos,
pois estes “organizam-se em sociedade e vão produzindo sua subsistência, produzindo com isso seu
espaço, que vai se configurando conforme os modos culturais e materiais de organização dessa
sociedade” (CAVALCANTI, 2005, p. 11).
O estudo da organização do espaço geográfico, que se manifesta por meio da paisagem, é
o que caracteriza a Geografia. Assim, a ciência em questão fornece instrumentos básicos para a
compreensão de como o espaço foi construído e de como se dá sua reconstrução num processo
contínuo, devido à ação humana. A partir dessa compreensão, aponta caminhos para a reconstrução
de um espaço que traduza, em sua configuração, uma distribuição socialmente mais justa, com um
índice cada vez menor de degradação e/ou de forma menos agressiva.
O ensino da Geografia exerce um papel fundamental no sentido de contribuir para a
continuidade da formação de cidadãos conscientes, ao explicar as razões, mecanismos e processos
que configuram os diferentes espaços geográficos. Estes revelam a cultura, a forma de viver,
trabalhar e se locomover, bem como a relação com a natureza da sociedade que os organizam.
No processo de ensino-aprendizagem, a abordagem das relações entre os grupos sociais
que formam a sociedade e dos diferentes lugares contribui e é condição para a compreensão de que,
no mundo atual, as distâncias são superadas pela tecnologia, como também possibilita reconhecer e
entender as causas dos desequilíbrios
sociais e as razões pelas quais o desenvolvimento econômico, político e tecnológico não é
usufruído por uma grande parcela da humanidade.
Adquirir conhecimentos básicos de Geografia é algo importante para a vida em sociedade,
em particular para desempenho das funções de cidadania: cada cidadão, ao conhecer as
características sociais, culturais e naturais do lugar onde vive, bem como as de outros lugares, pode
comparar, explicar, compreender e espacializar as múltiplas relações que diferentes sociedades em
épocas variadas estabeleceram com natureza na construção de seu espaço geográfico.
Deve-se destacar que a Geografia como um todo é um saber interdisciplinar; essa
característica enriquece e possibilita o trabalho de questões atuais como a crise econômica e
política pela qual o mundo está passando.
O objeto de estudo da geografia é o Espaço Geográfico, entendido como espaço
produzido e apropriado pela sociedade, composto pela interrelação entre sistemas de objetos –
naturais, culturais e técnicos – e sistemas de ações – relações sociais, culturais, políticas e
econômicas (DCE, 2009).
Sendo assim, entende-se que a “Geografia é a ciência que contribui para pensar o espaço
geográfico enquanto uma totalidade na qual se passam todas as relações cotidianas”.
O espaço geográfico deve ser compreendido como resultado da integração entre dinâmica
físico-natural e dinâmica humano-social, e estudada a partir de diferentes conceitos de análise
(paisagem, região, território, lugar, natureza, sociedade).
OBJETIVOS GERAIS
- Conhecer o mundo atual em sua diversidade, favorecendo a compreensão de
como os espaços geográficos se constroem.
- Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas conseqüências em
diferentes espaços e tempo.
- Conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo que
compreendam o papel das sociedades na construção da paisagem, região, território, lugar, natureza,
sociedade.
- Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos
estudados em suas dinâmicas e interações.
- Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos públicos, os
avanços tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas ainda não usufruídas por
todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades, empenhar-se em democratizá-las.
- Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para
compreender a paisagem, região, território, lugar, natureza, sociedade, seus processos de
construção, identificando suas relações, problemas e contradições.
- Orientá-los a compreender a importância das diferentes linguagens na leitura da
paisagem, desde as imagens, música e literatura de dados e de documentos de diferentes de
informação, de modo que interpretem, analisem e relacionem informações sobre o espaço.
- Saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a
espacialidade dos fenômenos geográficos.
- Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-os
como direitos dos povos e indivíduos e elementos de fortalecimento da democracia.
CONTEÚDOS
5ª SÉRIE:
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica
do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do
espaço geográfico
Formação e transformação das paisagens
naturais e culturais.
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo
emprego de tecnologias de exploração e
produção.
A formação, localização exploração e utilização
dos recursos naturais.
A distribuição espacial das atividades
produtivas e a (re)organização do espaço
geográfico.
As relações entre campo e cidade na
sociedade capitalista.
A transformação demográfica, a distribuição
espacial e os indicadores estatísticos da
população.
A mobilidade populacional e as manifestações
socioespaciais da diversidade cultural.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
6ª Série:
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica
do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do
espaço geográfico
A formação, mobilidade das fronteiras
e a reconfiguração do território
brasileiro.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo
emprego de tecnologias de exploração e
produção.
As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
As manifestações socioespaciais da
diversidade cultural.
A transformação demográfica, a distribuição
espacial e os indicadores estatísticos da
população.
Movimentos migratórios e sua motivações.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A formação, o crescimento das cidades, a
dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.
A distribuição espacial das atividades
produtivas, a (re)organização do espaço
geográfico.
A circulação de mão-de-obra, das
mercadorias e das informações.
7ª Série:
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, mobilidade das fronteiras e
a reconfiguração dos territórios do
continente americano.
A nova ordem mundial, os
territórios supranacionais e o papel
do Estado.
O comércio em suas implicações socioespaciais.
A circulação da mão-de-obra, do capital,
das mercadorias e das informações.
A distribuição espacial das atividades produtivas,
Dimensão cultural e demográfica
do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do
espaço geográfico
a (re)organização do espaço geográfico.
As relações entre o campo e a cidade na
sociedade capitalista.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A transformação demográfica, a distribuição
espacial e os indicadores estatísticos da
população.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações socioespaciais da
diversidade cultural.
Formação, localização, exploração e utilização
dos recursos naturais.
8ª Série:
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
As diversas regionalizações do espaço geográfico
A nova ordem mundial, os territórios
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica
do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do
espaço geográfico
supranacionais e o papel do Estado.
A revolução técnico-científico-informacional e
os novos arranjos no espaço da produção.
O comércio mundial e as
implicações socioespaciais.
A formação, mobilidade das fronteiras
e a reconfiguração dos territórios.
A transformação demográfica, a distribuição
espacial e os indicadores estatísticos da
população.
As manifestações socioespaciais da
diversidade cultural.
Os movimentos migratórios mundiais e
sua motivações.
A distribuição das atividades produtivas, a
transformação da paisagem e a (re)organização
do espaço geográfico.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo
emprego de tecnologias de exploração e produção.
O espaço em rede: produção, transporte e
comunicações na atual configuração
territorial.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Problematização Inicial:
Os conteúdos desenvolvidos serão apresentados aos alunos inicialmente, a partir de sua
realidade, ou seja, do espaço imediatamente próximo (lugar), a fim de facilitar o entendimento e,
será ampliado nas diferentes escalas, contextualizando com as diferentes realidades existentes e aos
conteúdos curriculares desenvolvidos, abordando sempre que possível os conceitos geográficos
fundamentais (paisagem, lugar,território, região, etc), tal qual apontado pelas DCE:
No ensino de geografia, tal abordagem deve considerar o conhecimento espacial prévio
dos alunos para relacioná-lo ao conhecimento científico no sentido de superar o senso
comum (DCE, 2009, p. 75).
Considerando o objeto de estudo da Geografia que é o Espaço Geográfico, e os principais
conceitos norteadores da disciplina, os conteúdos estruturantes, os conteúdos básicos e os
conteúdos específicos, deverão ser criadas estratégias de trabalho de uma forma crítica e dinâmica,
interligando teoria, prática e realidade, mantendo uma coerência dos fundamentos teóricos
propostos.
Contextualização:
Procura-se trabalhar o conteúdo de forma que o aluno obtenha instrumentos para aprofundar
a compreensão das relações entre a sociedade e a natureza, como também identificar a diversidade
de espaços onde ocorrem as diferenças e/ou desigualdades sociais tanto no campo político quanto
econômico e cultural. É importante que ele perceba que as relações da sociedade com a natureza se
traduzem no dinamismo do espaço geográfico em diferentes escalas: local, regional, nacional,
continental, mundial, bem como nas diferentes escalas temporais. A dinâmica proposta ao longo do
ano retoma os conceitos geográficos de lugar, paisagem, território, região, entre outros.
Abordará ainda a construção sócio-histórica do espaço geográfico, ou seja, que o espaço
geográfico atual é resultado da sobraposição de diferentes tempos e modelos de sociedades, os
quais se cristalizam (espacializam) no espaço, sempre permeados por conflitos de interesses entre
os grupos sociais, que se refletem nas desigualdades socioespaciais atuais.
Neste sentido, a linguagem cartográfica desempenha um papel fundamental, por permitir a
representação dos fenômenos abordados nas diferentes escalas espaço/temporais, permitindo uma
melhor compreensão dos conteúdos, além de subsidiar o aprimoramento das noções de orientação e
localização. Portanto, deverá ser trabalhada ao longo da Educação Básica.
Relações Interdisciplinares:
Deverá, sempre que possível, buscar formas de trabalhar os conteúdos de maneira
interdisciplinar, a fim de viabilizar ao aluno uma compreensão holística da realidade, uma vez que
o conhecimento não se dá de forma fragmentada, bem como a realidade que os cerca.
Portanto, se desenvolverá os conteúdos, relacionando-os às demais disciplinas e, ainda, se
buscará trabalhar de forma integrada com os demais professores, como por exemplo, ao se
trabalhar indicadores socioeconômicos, poderá se pedir ao professor de matemática que trabalhe
paralelamente com atividades de construção de gráficos, tabelas, percentuais, etc.; com o professor
de história, que enfatize a evolução histórica dos indicadores de determinado segmento ou grupo da
população, etc.
Recursos Didáticos e Tecnológicos:
Para o desenvolvimento do trabalho docente, a fim de atingir os objetivos da disciplina,
serão utilizados os seguintes recursos e mídias:
-lousa e giz;
-recursos audiovisuais (vídeos, músicas, TV Pendrive e slides);
-mapas, tabelas e gráficos;
-utilização de meios de comunicação e informação (revistas, jornais, internet, TV, rádio, etc.) bem
como outros recursos que possam vir a ser necessários, com o objetivo de promover a
aprendizagem.
No decorrer do ano letivo serão trabalhados, ainda, os Desafios Contemporâneos previstos
nas políticas estaduais, sendo: Educação Ambiental e a Agenda 21; Educação Fiscal, Cidadania e
Direitos Humanos, Enfrentamento à Violência na Escola e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,
os quais serão desenvolvidos paralelamente aos conteúdos curriculares, de acordo com a
pertinência dos mesmos. Se incluirá ainda, as questões voltadas para a História e Cultura afro
brasileira e as voltadas para a Cultura Indígena, a fim de promover um debate quanto à diversidade
étnico-cultural brasileira.
Estará ainda trabalhando os aspectos Geográficos Paranaenses e Locais, a fim de viabilizar
um conhecimento integral do espaço geográfico em suas diferentes escalas e particularidades.
No decorrer do ano letivo, se desenvolverá ainda, outras atividades extra- curriculares como
FERA e Semana Cultural.
AVALIAÇÃO
A avaliação educacional é contínua, diagnóstica, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos
componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos (regimento escolar, art. 96, Escola Estadual Nossa Senhora das Graças).
Neste sentido a avaliação deverá:
[...] considerar, na mudança de pensamento e atitude do aluno, alguns elementos que
demonstram o êxito do processo de ensino/aprendizagem, quais sejam: a aprendizagem, a
compreensão, o questionamento e a participação dos alunos. Ao destacar tais elementos
como parâmetros de qualidade do ensino e da aprendizagem, rompe-se a concepção
pedagógica da escola tradicional que destacava tão somente a memorização, a obediência e
a passividade (HOFFMANN, 1993) apud (DCE, 2009)
Para isso, destacam-se como os principais critérios de avaliação em Geografia a formação
dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações socioespaciais para compreensão
e intervenção na realidade. O professor deve observar se os alunos formaram os conceitos
geográficos e assimilaram as relações Espaço ↔
Temporais e Sociedade ↔ Natureza para compreender o espaço nas diversas escalas geográficas, para tanto
deverão ser capazes de:
- Analisar a realidade, percebendo suas semelhanças, diferenças e desigualdades sociais, e
apresentar propostas para sua transformação;
- Compreender as interações da sociedade com a natureza, para explicar como as
sociedades produzem o espaço;
- Compreender o espaço geográfico como resultado de um processo de construção social, e
não como uma enumeração de fatos e fenômenos desarticulados;
- Saber utilizar os conceitos de natureza, paisagem, espaço, território, região e lugar, para
analisar e refletir;
- Compreender seu espaço imediato, assim como as escalas mais amplas;
- Utilizar variáveis básicas como distância, localização, semelhanças, diferenças,
hierarquias, atividades e sistemas de relações para identificar e inter-relacionar formas, conteúdos,
processos e funções;
- Permitir a discussão e a crítica, estimulando atitudes para exercício da cidadania;
- Favorecer a apropriação da linguagem cartográfica para estabelecer correlações e
desenvolver as aptidões de representar e interpretar o mundo.
A aprendizagem do aluno será avaliada trimestralmente, através de testes escritos ou orais e
trabalhos (tarefas específicas, elaboração de relatórios, exposição oral, exposições espontâneas ou
dirigidas, produção de textos, análise de mapas, gráficos e tabelas, etc).
A Recuperação de Estudos (Paralela)
A recuperação de estudos será oportunizada a todos os alunos que não atingirem 100% do
conhecimento ofertado e utilizará quantos e quais tipos de instrumentos de avaliação o educador julgar
necessário, de acordo com as especificidades do educando e do conteúdo no qual seu aproveitamento foi
considerado insuficiente.
No processo avaliativo, será realizada a retomada do conteúdo avaliado e a
recuperação paralela, direito dos alunos (LDB 9394/96), conforme prevista no Regimento Escolar,
independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Sendo esta substitutiva,
prevalecendo sempre a nota maior entre a avaliação e a recuperação.
Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados de acordo com
suas especificidades, conforme a lei nº 9394/96 da LDBEN, capítulo V, artigo 58.
Aos alunos com necessidades educativas especiais (inclusos)
dar-se-á atendimento diferenciado tais como:
- Acompanhamento individualizado.
- Mais tempo para efetivação de trabalhos, tarefas, provas, entre outros...
- Repetir as explicações quantas vezes for necessário.
- Quando for necessário por o aluno nas primeiras filas.
- Ser clara e objetiva com o aluno em relação as atividades propostas.
-O aluno repita as atividades propostas, quando for necessário.
- Estar sempre em contato com os responsáveis e equipe pedagógica.
- Tarefas curtas e intercaladas.
- Elogiar e incentivar a cada atividade feita com sucesso.
No entanto, ao assumir a concepção de avaliação formativa, é importante que o professor
tenha registrado, de maneira organizada e precisa, todos os momentos do processo de ensino-
aprendizagem, bem como as dificuldades e os avanços obtidos pelos
alunos, de modo que esses registros tanto explicitem o caráter processual e continuado da
avaliação quanto atenda às exigências burocráticas do sistema de notas.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Poderão ser utilizados os seguintes instrumentos e técnicas de avaliação que possibilitem
várias formas de expressão dos alunos.
- pesquisa bibliográfica;
- leitura compreensiva e/ou crítica de textos;
- pesquisa e produção de textos, relatórios, dramatizações, desenhos, músicas, poemas,
mapas, tabelas, gráficos e outras formas de expressão e representação;
- resolução de questionamentos escritos discursivos ou optativos e/ou orais (avaliações);
- realização de atividades em sala de aula e domicílio;
- pesquisa, produção e apresentação de seminários;
- realização e participação em debates;
- pesquisa de campo/técnica;
- produção e utilização de recursos áudio-visuais;
- participação em palestras, atividades culturais e esportivas;
- trabalhos de criação individual ou coletiva;
- tarefas e atividades diárias desenvolvidas;
- experimentações práticas;
- relatórios de aula de campo;
- construção, representação do espaço por meio de maquetes, entre outros.
Conforme o regimento escolar, a nota trimestral será resultante da somatória dos valores
obtidos em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos das várias
avaliações aplicadas (no mínimo duas avaliações), na seqüência e ordenação dos conteúdos
desenvolvidos. Ao final de cada trimestre, o valor somado dos instrumentos de avaliação deverá
totalizar 10,0 (dez) pontos.
A avaliação terá caráter diagnóstico, permitindo a recuperação dos conteúdos e adequação
dos processos e objetivos; contínua, estendendo-se durante todo o processo de ensino e
aprendizagem; e diversificada, abrangendo todos os aspectos e ações do processo de ensino e
aprendizagem.
Para tanto, os objetivos a serem alcançados pelos alunos e educador deverão estar claros e
precisos, bem como os meios os através dos quais eles serão realizados.
Após discussões realizadas durante o ano letivo de 2018 o sistema de avaliação da Escola Estadual Nossa
Senhora das Graças passa a ser trimestral.
Portanto, o processo de avaliação acontece com a utilização trimestral de no mínimo 02 (dois) e no
máximo 10 (dez) instrumentos de avaliação e no mínimo 02 (dois) e no máximo 10 (dez) instrumentos de
reavalição (recuperação). Caso a opção seja pelo mínimo de instrumentos de avaliação/recuperação, ou seja, 02
(dois) instrumentos, esses instrumentos de avaliação/recuperação devem ser diferentes. Os valores definidos para
cada instrumento de avaliação/recuperação ficará ao encargo do docente. Ao final de cada trimestre, o valor
somado dos instrumentos de avaliação deve totalizar 10,0 (dez) pontos. É vedado submeter o educando a uma
única oportunidade e a um único instrumento de avaliação e de reavaliação (recuperação).
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez
vírgula zero), sendo que o rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. 8 ed.
São Paulo: Papirus, 2005.
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Diretrizes curriculares da educação
fundamental da rede de educação básica do estado do Paraná, geografia. Curitiba:
s.n., 2009.
JECOHTI, Hetsue Mlsima; FILIZOLA, Roberto, Geografia. [S.I.: s.n., 1999s].
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – ESCOLA ESTADUAL NOSSA SENHORA DAS
GRAÇAS, Ensino Fundamental, 2009- 2010.
RESENDE, Márcia M. Spyer. O saber do aluno e o ensino de Geografia. In: VESENTINI, José
William. Geografia e ensino: textos críticos. 3. ed. Campinas: Papirus, 1994. p.83-115.
SAMPAIO, Francisco Coelho. O mundo global: poder, cultura e contrastes: 8ª série. 2ª ed.
Curitiba: Positivo, 2005.
VESENTINI, José William. A questão do livro didático no ensino da Geografia. In: .
Geografia e ensino: textos críticos. 3. ed. Campinas: Papirus, 1994. p. 161-179.
PPC DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino de História desempenha um papel importante na formação da identidade
do educando ao refletir sobre sua atuação nas relações pessoais, afetivas, sua participação no
coletivo e seus compromissos sociais, culturais, políticos, econômicos e éticos.
Este ensino também proporciona ao educando a capacidade de pensar
historicamente e ele acaba percebendo a historicidade de todas as coisas, desde a concepção
da historia como obra humana até a capacidade de avaliar corretamente a determinações,
condicionamentos e possibilidades do momento histórico em que se vive.
A consciência de que o conhecimento histórico é sempre fruto do seu tempo sugere,
também, outros trabalhos didáticos. As obras de cunho histórico como : textos historiográficos,
artigos, livros didáticos, etc, são estudados como versões históricas que não podem ser ensinadas
como prontas e acabadas nem confundidas com a realidade vivenciada pelos homens no passado.
Após analisar diferentes fontes e linguagens que se encontram em épocas diversas, o
aluno consegue fazer o resgate da memória das diferentes sociedades e, a partir disso, construir e
reconstruir um conhecimento histórico. A História, até o presente momento, passou por algumas
correntes (positivismo, marxismo...) mas a linha teórica utilizada nesta Diretriz Curricular será
Nova Historia Cultural e a Nova Esquerda Inglesa. Da Nova Esquerda Inglesa fizeram parte:
Raymond Williams. Eric Robesbawn, Cristofer Hill, dentre outros, enquanto a Nova Historia
Cultural nasceu com os historiadores Carlo Ginzburg, Roger Chartier. Estas duas correntes buscam
visões diferentes daquelas até então utilizadas, contribuindo assim para a formação de uma
consciência histórica critica
dos alunos, superando a ideia de História como verdade absoluta. Os historiadores da Nova
Esquerda Inglesa, por exemplo, buscaram analisar a concepção de poder através de outros
personagens sociais, que até então inexistiam na Historia, o que ficou conhecida como a “historia
vista de baixo”. A Nova Historia Cultural, por sua vez, valoriza os diversos documentos, sejam elas
imagens, objetos arqueológicos, permitindo a aproximação com outras disciplinas e tornando
possível a abordagem local da documentação existente através de problematizações. Uma fonte
aliada neste processo são as fontes orais (Paulo Thompson) que abriram novos caminhos para o
resgate do passado dos sujeitos comuns.
2 – OBJETIVOS
A finalidade da História é a busca da superação das carências humanas
fundamentada por meio de um conhecimento constituído por interpretações históricas. Essas
interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as necessidades dos sujeitos históricos e
propõe ações no presente e projetos de futuro.
A finalidade do ensino de Historia é a formação de um pensamento histórico a partir
da produção do conhecimento, fazendo com que o aluno compreenda através de fatos históricos do
passado a historicidade de todas as coisas, tendo assim a capacidade de avaliar corretamente,
condicionamentos e possibilidades do momento histórico em que vive.
3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS DA DISCIPLINA
São conteúdos estruturantes na disciplina de Historia para o Ensino Fundamental:
RELAÇÕES DE TRABALHO; RELAÇÕES DE PODER; RELAÇÕES CULTURAIS.
Estes conteúdos permeiam as 4 (quatro)séries do Ensino Fundamental, serão
abordados através dos conteúdos básicos e específicos e também pelas relações interdisciplinares
conceituais e de contexto.
5ª.. SERIE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
A experiência humana no tempo.
Os sujeitos e suas relações com o outro no
tempo.
As culturas locais e a cultura comum.
6ª. SERIE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Relações de Trabalho As relações de propriedade.
Conflitos e resistências e produção cultural
campo/cidade.
As relações entre o campo e a cidade
A constituição histórica do mundo do campo e do
mundo da cidade.
Relações Culturais
Relações de Poder
7ª. SERIE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Relações deTrabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
Historia das Relações da humanidade com o
trabalho.
O trabalho e a vida em sociedade
O trabalho e as contradições da modernidade
Os trabalhadores e as conquistas de direito
.
8ª. SERIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Sujeitos, Guerras e revoluções.
A formação do Estado
A constituição das Instituições sociais.
Relações Culturais
Relações de Poder
Relações de Trabalho
4 – ENCAMINHAMENTOS METODOLOGICOS DA DISCIPLINA
A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da
historia local/Brasil para o mundo.
Como parte metodológica será utilizado o livro didático, como forma critica,
juntamente com outras fontes bibliográficas e de consultas.
A subjetividade será aceita, pois se a Historia é feita por sujeitos e estes tem
diferentes visões, isto abrirá espaço para diferentes interpretações (dentro de um método).
As aulas expositivas serão inclusive de grande importância para que os alunos
tenham real entendimento, procurando sanar suas dúvidas através da participação. Discussão em
sala, em forma de grupos. Sendo assim eles poderão desenvolver sua criticidade.
Como recursos serão utilizados, elaboração de textos, debates, trabalhos em grupos,
exercícios reflexivos, apresentações orais, provas escritas e orais, laboratório de informática, afim
de ampliar o acesso à pesquisa, leituras e analises, a TV pendrive, retroprojetor, matérias de jornais
e revistas, vídeo, slides. Os alunos construirão um conhecimento eficaz, tendo uma visão de que há
diferentes formas de entender e aprender Historia.
Os temas que se referem a Cultura Afro brasileira, Indígena e Educação do Campo,
serão abordados no desenvolvimento dos Conteúdos Específicos no decorrer do ano, assim como a
Agenda 21, Educação Fiscal, Historia do Paraná e Desafios Educacionais Contemporâneos: droga,
violência e diversidade cultural. (Em cumprimento das leis: Lei 13.381/01, Lei 10.639/03 e a Lei
11.645/08).
5 – AVALIAÇÃO
Tendo em vista a superação do modelo excludente de escolarização e para que ela
sirva à democratização do ensino, alem da avaliação classificatória, grande importância será dada a
avaliação diagnóstica, como forma de identificar as falhas no processo de ensino e aprendizagem e
buscar formas alternativas que visem a superação das dificuldades encontradas. Esta superação
deverá ser compartilhada com os alunos, permitindo situá-los como parte de um coletivo.
O aproveitamento escolar será avaliado através da observação do desempenho do
aluno em situações de aprendizagem, utilizando-se de técnicas e instrumentos diversificados jamais
se praticara uma só oportunidade de aferição, nem se adotara procedimentos que assegurem
comparação dos alunos entre si.
Dar-se-á relevância à atividade critica, à capacidade de síntese e à elaboração
pessoal, sobre a memorização.
E para que cumpra sua finalidade educativa será diagnóstica, somativa, processual,
qualitativa e formativa obedecendo à ordenação da seqüência do ensino e da aprendizagem. Serão
considerados os resultados obtidos durante o período letivo, num processo contínuo, cujo resultado
final venha a incorporá-los, expressando a totalidade do aproveitamento escolar.
A avaliação mútua no grupo gera um enriquecimento significativo no processo
educativo. Por ser responsável, criativo, reflexivo, o aluno participa com o professor da
composição dos critérios para a avaliação.
A exigência, a rigorosidade e a competência são suportes sustentadores da avaliação,
mas são propostas a serem desenvolvidas com os alunos, num processo de relação de parcerias, em
que todos são responsáveis pelo sucesso e pelo fracasso do grupo.
A recuperação de estudos será concomitante ao período letivo
e paralelo aos conteúdos. Ao diagnosticar através da avaliação a não obtenção dos objetivos
propostos serão retomados os conteúdos proporcionando novas avaliações com instrumentos
diferenciados.
Quanto aos instrumentos de avaliação será da seguinte forma: avaliação escrita,
trabalhos individuais ou em grupos realizados em sala (pesquisa), apresentação de trabalhos orais e
seminários.
Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados de acordo com
suas especificidades, conforme a lei nº 9394/96 da LDBEN, capítulo V, artigo 58.
Aos alunos com necessidades educativas especiais(inclusos)
dar-se-á atendimento diferenciado tais como:
- Acompanhamento individualizado.
- Mais tempo para efetivação de trabalhos, tarefas, provas, entre outros...
- Repetir as explicações quantas vezes for necessário.
- Ser clara e objetiva com o aluno em relação às atividades propostas.
- O aluno repita as atividades propostas, quando for necessário.
- Estar sempre em contato com os responsáveis e equipe pedagógica.
- Tarefas curtas e intercaladas.
- Elogiar e incentivar a cada atividade feita com sucesso.
Após discussões realizadas durante o ano letivo de 2018 o sistema de avaliação da Escola Estadual Nossa
Senhora das Graças passa a ser trimestral.
Portanto, o processo de avaliação acontece com a utilização trimestral de no mínimo 02 (dois) e no
máximo 10 (dez) instrumentos de avaliação e no mínimo 02 (dois) e no máximo 10 (dez) instrumentos de
reavalição (recuperação). Caso a opção seja pelo mínimo de instrumentos de avaliação/recuperação, ou seja, 02
(dois) instrumentos, esses instrumentos de avaliação/recuperação devem ser diferentes. Os valores definidos para
cada instrumento de avaliação/recuperação ficará ao encargo do docente. Ao final de cada trimestre, o valor
somado dos instrumentos de avaliação deve totalizar 10,0 (dez) pontos. É vedado submeter o educando a uma
única oportunidade e a um único instrumento de avaliação e de reavaliação (recuperação).
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez
vírgula zero), sendo que o rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).
6 – REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
DIRETRIZES CURRICULARES da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do
Estado do Paraná. Ensino Fundamental. História 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Currículo Básico para a Escola Publica do Estado
do Paraná. 3ª. Edição. Curitiba 1997;
CARDOSO, Oldimar Pontes. História Hoje: Ed. São Paulo, Ática, 2007.
PPC DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar passou a integrar os currículos
escolares brasileiros somente nas décadas do século XIX. Contudo a preocupação com a formação
do professor, desta disciplina, apenas teve início nos anos 30 do século XX.
As primeiras práticas de ensino moldaram-se ao ensino do Latim, para os poucos
que tinham acesso a uma escolarização mais prolongada.
Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna obrigatório o ensino da
Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil.
A partir de 1967 houve um processo de democratização do ensino, com ampliação de
vagas, eliminação dos exames de admissão, entre outros fatores (...).
FARACO, destaca:
(...) com a expansão quantitativa da rede escolar, passaram a frequentar a escola emnúmero significativo falantes de variedades do português muito distantes do modelo tradicionalmente cultivado pelaescola. Passou a haver um profundo choque entre modelos e valores escolares e a realidade dos falantes; choque entre alíngua da maioria das crianças (e jovens) e o modelo artificial de língua cultuado pela educação da linguísticatradicional; choque entre a fala do professor e a norma escolar; entre a norma escolar e a norma real, entre a fala doprofessor e a fala dos alunos. (FARACO, apred. PARANÁ, 2008, p 43).
A Lei 5692/71 amplia e dispõe que o ensino deveria estar voltado à qualificação para
o trabalho com um viés mais pragmático e utilitário do que com o aprimoramento das capacidades
linguísticas dos falantes.
No Brasil, a partir dos anos 80 com as contribuições teóricas dos pensadores
principalmente BAKHTIN, ocorreu avanço dos estudos em torno da natureza sociológica da
linguagem. Os estudos linguísticos mobilizaram os professores para discussão e o repensar sobre o
ensino da língua materna e para reflexão sobre o trabalho realizado na sala de aula.
Essas reflexões desvencilharam novos olhares para o trabalho com a língua pautado
no texto e influenciaram os programas de restruturação do Ensino de 2º Grau, de 1998, e do
Currículo Básico, de 1990. Programas, esses que já tencionavam romper com o ensino
tradicionalista. Sendo assim, o texto passa a ser valorizado como unidade de análise envolvendo
questões de uso. Os Parâmetros Curriculares Nacionais, do final da década de 1990, também
fundamentaram a proposta para a disciplina de Língua Portuguesa na concepção Interacionalista da
linguagem. Entretanto, segundo Brait (2000) a proposta dos PCNs ao considerar apenas os aspectos
formais do texto, afasta- se do que propõe o dialogismo bakhtiniano ue é apreciar o texto e o
contexto social.
Portanto, as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná, diante
da constatação da realidade do ensino da língua e do baixo desempenho lingüístico dos alunos,
propõem a adoção das práticas de linguagem enquanto discurso – oralidade, leitura e escrita –
como cntro do trabalho pedagógico e apresentam uma proposta de ensino que enfatiza a língua
viva, dialógica, reflexiva e produtiva, isto é, uma língua ue considera os aspectos sociais e
históricos em que o aluno está inserido e o contexto d produção do enunciado. Essas práticas
pedagógicas, partindo dos gêneros presente nas diversas esferas da sociedade, asssumem a
concepção da linguagem como discurso, aprimoram os conhecimentos lingüísticos e discursivos
dos alunos, favorecem a iserção social e possibilitam a participação efetiva em todos os eventos
sociais.
Na década de 90 surge a proposta do Currículo Básico do Estado do
Paraná.
2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
Nos dias atuais, os fundamentos teóricos que estão alicerçando a discussão sobre o
ensino de Língua e Literatura requer novos posicionamentos em relação às práticas de ensino, seja
pela discussão crítica dessas práticas, seja pelo envolvimento direto dos professores na construção
de alternativas.
A concepção vigente para o ensino da língua, considera-a vivo, dinâmica com ênfase
nos aspectos sócio-históricos.
A linguagem deve ser vista como fenômeno social, pois nasce da necessidade de
interação entre os homens, seja ela política, social ou econômica, pois os homens não recebem a
língua pronta a ser usada, eles a modelam quando dela fazem uso. Ensinar uma língua materna
requer que se considerem os aspectos sociais e históricos que o homem está inserido.
Compreender e produzir textos não se restringe mais ao trato do verbal (oral e
escrito), mas à capacidade de colocar-se, em relação às diversas modalidades de linguagem-oral,
escrita, imagem, imagem em movimento, gráficos, infográficos para delas tirar sentido. Esta é,
aliás, uma das principais dificuldades de leitura dos alunos apontadas nos diversos exames e
avaliações. (Rojo, apud Brasil-MEC, 2004, p.31).
A esta capacidade de compreensão por parte dos alunos, dá-se o nome de
multiletramento. A Oralidade, Leitura, Escrita e Análise Linguística, aqui separadas com fins
didáticos, são inseparáveis na vida e, consequentemente, nas práticas de uso efetivadas na sala de
aula, na perspectiva de sujeitos históricos que as vivenciam em situações concretas, pois garante o
envolvimento do sujeito com as práticas discursivas, alterando “ seu estado ou condição em
aspectos sociais, psíquicos, culturais, políticos, cognitivos, linguísticos e até mesmo
econômicos”( SOARES, 1998, p. 18 ).
Pode-se afirmar que o professor desta área do conhecimento, a qual é o alicerce e o
meio necessário para a aquisição e a construção do conhecimento nas outras áreas de ensino, tem o
papel de formar o leitor e auxiliá-lo no aprimoramento de sua competência linguístico-discursiva.
Além disso, o fato de Língua ser o meio e o suporte de outros conhecimentos torna o professor de
Língua Portuguesa um agente eficaz de alavancamento das relações inter e multidisciplinares.
OBJETIVOS
É função do professor de Língua Portuguesa e literatura ajudar seus alunos a
ampliar seu domínio de uso das linguagens verbais e não verbais, através do contato direto com
textos dos mais variados gêneros, orais ou escritos, engendrados pelas necessidades humanas
enquanto falantes do idioma. É necessário que a inclusão da diversidade textual relacione os
gêneros com as atividades sociais onde eles se
constituem.“A linguagem não é o trabalho de um artesão, mas trabalho social e histórico seu e dos outros e é para os
outros e com os outros que ela se constitui.”(Geraldi, 1991, pág 76).
Assumindo-se a concepção de língua como interação ou como discurso/texto que se
efetiva nas diferentes práticas sociais, os objetivos a seguir fundamentarão todo o processo:
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada
contexto e interlocutor, bem como descobrindo as intenções que estão "por trás" dos discursos do
cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos.
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas sociais
que considerem os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros que
decorrem da necessidade comunicativa ( contexto de produção ).
Criar situações em que os alunos tenham oportunidade de refletir sobre os textos que leem,
escrevem, falam ou ouvem, intuindo, de forma contextualizada, as características de cada
gênero e tipo de texto, assim como os elementos linguístico-discursivos empregados na
organização do discurso ou texto.
Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a
sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita.
Aprimorar o conhecimento linguístico, de maneira a propiciar acesso às ferramentas de
expressão e compreensão de processos discursivos, propiciando ao aluno condições para
adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais, apropriando-se, também, da norma
padrão.
Colaborar para o desenvolvimento educacional dos alunos com necessidades educacionais
especiais (inclusão), propiciando avaliação diferenciada para os mesmos.
Incentivar a leitura.
É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes supõem um
processo longitudinal de ensino e aprendizagem que, por meio da inserção e participação dos
alunos em processos interativos com a língua oral e escrita, com vistas ao aprimoramento das suas
competências linguisticas-discursivas.
3. CONTEÚDO ESTRUTURANTE
A ação pedagógica referente à língua precisa pautar-se na interlocução, em
atividades planejadas que possibilitem ao aluno não só a leitura e a expressão oral e escrita, mas
também refletir sobre o uso que faz da linguagem nos diferentes contextos e situações. Essas ações
estão circunscritas no domínio da discursividade, ou seja, o conteúdo estruturante da Língua
Portuguesa e Literatura que é o discurso enquanto prática social.
O conceito de conteúdo estruturante lança um novo olhar sobre esse aspecto.
Possibilita o diálogo com conceitos diversos que, somados, conseguem abranger toda a
complexidade que envolve o processo de uso da língua, não contemplada dentro de uma
perspectiva exclusivamente gramatical.
Assumindo-se a concepção de língua como prática que se efetiva nas diferentes
instâncias sociais, acorda-se que o objeto de estudo da disciplina é a Língua e o Conteúdo
Estruturante de Língua Portuguesa e Literatura é o discurso enquanto prática social, desdobrado em
três práticas: leitura, escrita e oralidade.
Torna-se necessário, então, esclarecer o que termo –discurso- assume na nova
concepção. Discurso significa curso, percurso, movimento. Isso significa que a postura frente aos
conceitos fixos, imutáveis, deve ser diferenciada. A língua não é algo pronto, à disposição dos
falantes, mas algo em que eles ingressam numa corrente móvel de comunicação verbal.
E quando se assume a concepção sociointeracionista, é inconveniente fragmentar a
língua em conteúdos estanques e determinar o que se ensinar em cada trimestre. A seleção dos
conteúdos deve considerar o aluno como sujeito de um processo histórico, social, detentor de um
repertório linguístico que precisa ser considerado na busca da ampliação de sua competência
comunicativa.
Sendo assim, o conteúdo estruturante no campo da disciplina de Língua Portuguesa
e Literatura, entende-se como um campo de ação, onde se concretizam práticas de uso real da
língua, sendo portanto, contempladas as práticas de leitura, oralidade, escrita e a análise linguística.
Cabe, assim, ao professor, o qual tem contato direto com o aluno e com suas
fragilidades linguístico-discursivas, selecionar os gêneros a serem trabalhados de acordo com as
necessidades, objetivos pretendidos, faixa etária, bem como os conteúdos, sejam eles de oralidade,
leitura, escrita e/ou análise linguística.
Os conteúdos básicos estão apresentados a seguir por série e eles se articulam com
os conteúdos estruturantes da disciplina; a que tipo de abordagem teórico- metodológica devem
receber e a que expectativa de aprendizagem estão atrelados.
4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A concepção sociointeracionista pretende uma prática diferenciada, uma vez que
considera que a língua só existe em situações de interação e através de práticas discursivas, que
assumem a língua em sua história e funcionamento.
Por se assumir a concepção sociointeracionista, a seleção de conteúdos deve
considerar o aluno como sujeito de um processo histórico, social, detentor de um repertório
linguístico que precisa ser considerado na busca da ampliação de sua competência comunicativa.
É necessário que o professor tenha sempre em mente que o objeto de ensino e de
aprendizagem é o conhecimento linguístico e discursivo com o qual o educando opera ao participar
das práticas sociais mediadas pela linguagem. É preciso criar situações de interação nas quais esses
conhecimentos sejam construídos e ou tematizados; organizar atividades que procurem recriar na
sala de aula situações de outros espaços que não o escolar; saber que a escola é um espaço de
interação social onde práticas sociais de linguagem acontecem e se circunstaciam. Um exemplo
desse trabalho é o gênero textual discursivo, pois elanca a gana de conhecimento do aluno com os
conhecimentos historicamente acumulados.
Então, convém ressaltar que o ensino da Língua Portuguesa será pautado em três
grandes práticas discursivas: a prática da oralidade, da escrita e da leitura.
4.1. PRÁTICAS DA ORALIDADE
A fala é a prática discursiva mais utilizada. Por isso as atividades orais precisam
oferecer condições ao aluno de falar com fluência em situações formais, adequar a linguagem
conforme as circunstâncias, aproveitar os imensos recursos da língua e, principalmente praticar e
aprender a convivência democrática que supõe o falar e o ouvir.
A oralidade deve partir da informalidade para a formalidade em diversas situações
de uso. Por isso precisam ser desenvolvidas atividades que favoreçam o desenvolvimento das
habilidades de falar e ouvir e as possibilidades do trabalho com os gêneros orais são diversas e
apontam diferentes caminhos, como:
Apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade, um filme, um
livro, etc;
Depoimentos sobre situações vividas pelo próprio aluno ou pessoas de seu convívio;
Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas,
colher e dar informações, fazer e dar entrevistas, apresentar resumos, expor
programações, dar avisos, fazer convites, etc;
Confronto entre registros de forma a constatar similaridades e diferenças entre
modalidades oral e escrita;
Relato de acontecimentos mantendo-se a unidade temática;
Debates, seminários, júri simulado e outras atividades que possibilitem o
desenvolvimento da argumentação;
Análise de entrevistas televisivas e radiofônicas a partir de gravações para serem
ouvidas, transcritas e analisadas, observando-se as pausas, hesitações, truncamentos,
mudanças de construção textual, descontinuidade do discurso, grau de formalidade,
comparação com outros textos, etc.
4.2.PRÁTICAS DA ESCRITA
Pensar a prática da escrita é ter em mente que planejar é preciso. Tanto professor e
aluno necessitam, planejar o que será produzido, para poder escrever, revisar, reestruturar e
reescrever o texto. É preciso saber quem será destinatário do texto a ser produzido. Por fim é
importante garantir a socialização da produção textual. Quanto aos gêneros podem ser trabalhados:
relatos, bilhetes, cartas, cartazes, avisos (textos pragmáticos), poemas, contos, crônicas (textos
literários, notícias, editoriais, cartas de leitor), entrevistas (textos de imprensa), relatórios, resumos
de artigo e verbetes de enciclopédia (textos de divulgação científica). Essa prática orientará não
apenas a produção de textos significativos, como incentivará a prática da leitura.
A ação com a língua escrita deve valorizar a experiência linguística do estudante em
situações específicas, e não a língua ideal. Durante a produção de textos, o estudante aumenta seu
universo referencial, aprimora sua competência na escrita, compreende o funcionamento de um
texto escrito que se faz a partir de elementos como organização, unidade temática, coerência,
coesão... e elementos próprios da escrita, como o tamanho e tipo de letras, cores, formatos,etc.
A função do professor de Língua Portuguesa e Literatura é ajudar seus alunos a
ampliarem seu domínio de uso das linguagens verbais e não-verbais pelo contato direto com textos
de variados gêneros, orais e escritos. É necessário que a inclusão da diversidade textual possa
relacionar os gêneros com as atividades sociais em que os alunos se constituem. É importante que
as atividades com a escrita se realizem de modo interlocutivo, que os educandos possam relacionar
o dizer escrito às circunstâncias de sua produção. Isso implica o produtor de texto assumir-se como
locutor, e dessa forma, ter o que dizer, razão para dizer, como dizer, interlocutores para quem dizer.
Na prática da escrita, há três etapas interdependentes e complementares:
planejamento tanto do professor quanto do aluno, escrita da primeira versão sobre a proposta
apresentada, depois a revisão, reestruturação e reescrita do texto, tendo em vista a intenção que
se teve ao produzi-lo.
Durante a produção de um texto, o aluno aumenta seu universo referencial e
aprimora sua competência de escrita, aprende as exigências dessa manifestação linguística e o seu
sistema de organização. Ao analisar seu texto, conforme as intenções e as condições de sua
produção, o aluno adquire a necessária autonomia para avaliá-lo.
4.3. PRÁTICAS DE LEITURA
Ler é familiarizar-se com diferentes textos produzidos em diferentes esferas sociais:
jornalística, artística, judiciária, científica, didático-pedagógica, cotidiana, midiática, literária,
publicitária, etc.
A leitura deve ser uma prática consistente do leitor perante a realidade. O texto deve
ser entendido como um veículo de intervenção no mundo, ao mesmo tempo em que está articulado
ao modo de produção textual. Propor ao aluno uma infinidade de textos a fim de desenvolver a
subjetividade do aluno, considerando a preferência e a opinião dele ao selecioná-los. Importante é
promover estratégias que favoreçam, na escola, o envolvimento com a leitura, contemplando uma
vasta variedade textual que povoam o nosso cotidiano.
As atividades de leitura devem considerar a formação do leitor e isso implica não
apenas considerar diferentes leituras de mundo, experiências de vida e, consequentemente,
diferente leituras, mas também o diálogo dos estudantes com o texto e não sobre o texto,
analisando os recursos lingüísticos e estatísticos apresentados na construção do texto.
A formação de leitores contará com atividades que contemplem as linhas que tecem
a leitura;
- Memória: suscitar os sonhos, as opiniões, a visão de mundo, convocando o leitor ao ato
de pensar.
- Intersubjetividade: interação não só do leitor com o texto, mas com as vozes
presentes no texto, marcas que os falantes fazem da língua, discursos que atravessam os textos e os
leitores.
- Interpretação: o encontro da subjetividade e da memória resulta na
interpretação.
- Fruição: o ato de ler não se esgota al final da leitura e das sensações.
- Intertextualidade: o ato de ler envolve resposta a muitos textos, em diferentes
linguagens, que antes do ato de leitura permeiam o mundo e criam uma rede de referências e
recriações: palavras, sons, cores, imagens, versos, ritmos, títulos, gestos, vozes, etc. No ato de ler, a
memória recupera intertextualidades.
Além disso, o trabalho com a leitura implica reconhecer a incompletude dos
processos discursivos, os vazios que eles apresentam-implícitos, pressupostos, subentendidos-que
devem ser preenchidos pelo leitor. As atividades de interpretação de texto precisam apresentar
questões que levam o aluno a construir um sentido para o que lê que o faça retomar os textos
sempre que necessário, para uma leitura de fato compreensiva.
É importante considerar o contexto da sala de aula, a experiência de leitura dos
alunos, os horizontes de expectativas e as sugestões sobre textos que gostariam de ler, para então,
oferecer textos cada vez mais complexos, que possibilitem ampliar os leituras dos educandos.
4.3.1. LITERATURA
A Literatura, como produção humana, está ligada à vida social. O entendimento do
que seja o produto literário está sujeito a modificações históricas, portanto, deve ser apreensível em
suas relações dialógicas com outros textos e sua articulação com outros campos: o contexto da
produção, a crítica literária, a linguagem, a cultura, a História, entre outros.
É fundamental que o professor tenha claro o que pretende com o ensino de literatura,
qual a concepção de literatura que quer privilegiar e que tipo de leitor quer formar. Propõe-se que
se pense no ensino da literatura a partir dos pressupostos teóricos da Estética da Recepção
(Zappone diz que “o valor estético de um texto é medido pela recepção inicial do público que o
compara com outras obras já lidas, percebe-lhe as singularidades e adquire novo parâmentro para a
avaliação de obras futuras (elabora um novo horizonte de expectativas)”.
Ao iniciar o trabalho com a literatura, p professor precisa tomar conhecimento da
realidade sócio-cultural dos educandos e, então, inicialmente, apresentar-lhes textos que atendam a
esse universo. Contudo, para que haja uma ruptura desse horizonte de expectativas, é importante
que o professor trabalhe com obras que se distanciem das experiências de leitura dos alunos afim
de que haja ampliação desse universo e, consequentemente, o entendimento do evento estético.
O objetivo principal é a formação de leitores, para isso é fundamental que o
professor selecione não apenas obras canônicas da literatura para o trabalho na sala de aula, mas
que tenha um senso estético aguçado e perceba a diversidade de leituras pode suscitar a busca de
autores consagrados da literatura, de obras clássicas.
O trabalho com a Literatura potencializa uma prática diferenciada com o conteúdo
estruturante da Língua Portuguesa (O Discurso como prática social) e constitui forte influxo capaz
de fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor ao saber.
4.4. ANÁLISE LINGUÍSTICA
A fim de acabar com a visão reducionista do estudo da língua, as DCE's (PARANÁ)
propõem uma alternativa complementar às práticas de leitura, oralidade produção – análise
lingüística.
A prática de análise lingüística deve contemplar a linguagem no seu aspecto de
enunciado, de unidade constitutiva de um gênero, ou seja, dve direcionar o aluno a construir, a
refletir e a compreender o fenômeno lingüístico do texto do aluno, para aperfeiçoá-lo e o outro é
analisar os aspectos lingüísticos dos textos já escritos para melhorar a compreensão. Assim,
proporcionar-se-á a criatividade a reflexão da língua, a
compreensão do ue é um bom texto, como ele é organizado, e como os elemntos gramaticais
funcionam e contribuem para a produção de sentido.
Dessa forma, o aluno será conduzido às atividades epilingüísticas e metalingsticas, à
construção gradativa de um saber lingüístico mais elaborado, a um falar sobere a língua. Para isso é
necessário que o professor selecione o gênero, discuta sobre onteúdo temático e o contexto de
produção/circulação e prepare atividades sobre a análise das marcas linguístico-enuncitivas entre
elas.
Oralidade: as variedades lingüísticas a adequação da linguagem ao contexto de uso:
diferentes registros, grau de formalidade em relação ao gênero discursivo.
Os procedimentos e as marcas lingüísticas típicas da conversação ( como a repetição, o uso
das gírias, a entonação), entre outros;
As diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a informal;
Os conectivos como mecanismos que colaboram com a coesão e coerência do texto, uma
vez ue tais conectivos são marcadores orais e, portanto, devem ser utilizados conforme o
grau de formalidade/informalidade do gênero, etc.
Leitura
As particularidades ( lexicais, sintáticas e textuais ) do texto em registro formal e do texto
em registro informal;
A repetição de palavras ( que alguns gêneros permitem ) e o enfeito produzido;
O efeito de uso das figuras de linguagem e de pensamento ( efeitos de humor, ironia,
ambiguidade, exagero, expressividade, etc);
Léxico;
Progressão referencial no texto;
Os discursos direto e indireto livre na manifestação das vozes ue falam no texto.
No que se refere à escrita, num trabalho de reescrita, o professor pode selecionar
atividades que reflitam sobre os aspectos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
Nesse sentido que o aluno será capaz de construir os conhecimentos sobre a língua e
toda a sua funcionalidade e dinamicidade, na medida em que o professor realizar um trabalho
constante de AL, seja a partir de textos de autores gêneros diversos, ou por meio dos textos
produzidos pelos próprios alunos a partir de um trabalho de reescrita frequente, mediado pelo
professor que oportunizará-orientação, exercícios práticas.
Escrita
Refletir e analisar os aspectos:
Discursivos (argumentos, vocabulário, grau de formalidade do gênero);
Textuais ( coesão, coerência, modalizadores, operadores
argumentativos, ambiguidade, intertextualidade, processo de referenciação );
Estruturais (composição do gênero proposto para a escrita/oralidade do texto, estruturação d
parágrafos);
Normativos (ortografia, concordância verbal/nominal, sujeito,
predicado, complemento, regência, vícios de linguagem...);
Dos recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico, sublinhado,
parênteses, etc;
Da pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido,
entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;
Do papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do
texto;
Do valor sintático estilístico dos modos e tempos verbais em funçaõ dos
propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo;
Do efeito do uso de certas expressões ue revelam a posição do falante em relação ao que diz
– expressões modalizadoras (ex: felizmente, comovedorarament, etc.);
Da associação semântica entre as palavras de um texto e seus
efeitos para coesão e coerência pretendidas;
Dos procedimentos de concordância verbal e nominal;
Da função da conjunção das preposições dos advérbios na conexão do sentido entre o que
vem antes eu que vem depois em um texto.
Nessa perspectiva, o texto não serve apenas para o aluno identificar, por exemplo, os
adjetivos e classificá-los. Considera-se que o texto tem o que dizer, há ideologias, vozes, e para
atingir a sua intenção, utiliza-se de vários recursos que a língua possibilita para criar diferentes
efeitos de sentidos. ( MENDONÇA, 2006, p 211 ).
5. CONTEÚDOS BÁSICOS
No decorrer do ano letivo serão trabalhados os Desafios Contemporâneos previstos
nas políticas estaduais, sendo: Educação ambiental; Educação Fiscal, Cidadania e Direitos
Humanos, Enfrentamento a violência na escola e prevenção ao uso indevido de drogas, os quais
serão desenvolvidos paralelamente aos conteúdos curriculares, de acordo com a pertinência dos
mesmos. Incluir-se-á ainda, as questões voltadas para a história e cultura Afro-brasileira e as
voltadas para a Educação Indígena e a Educação no campo, a fim de promover um debate quanto à
diversidade étnica cultural brasileira e gêneros.
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros,
nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta
Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as
características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
5.1 GÊNEROS TEXTUAIS/DISCURSIVOS QUE SERÃO TRABALHADOS:
5ª Série
Cotidiana: adivinhas, anedotas, cantigas de roda,parlendas,
provérbios, quadrinhas, trava-línguas, convites.
Literária Artística: contos de fadas, fábulas, haicai, lendas, histórias em quadrinhos,
narrativas de aventuras, narrativas de humor.Escolar: cartazes, exposição oral,
Imprensa: tiras;
Correspondência: recado, bilhete, carta pessoal e e-mail;
Prescritivos: receita culinária, verbetes de dicionário;
Midiática: desenho animado.
6ª Série:
Cotidiano: diário, música, fotos,provérbios, relato de experiência ;
Literário/ artístico: contos fantásticos, narrativas de aventura, narrativa de ficção e
narrativa de terror, poemas e paródia;
Escolar: cartazes , exposição oral e resumos;
Imprensa: cartum, charge, tira, infográfico, manchete e reportagem;
Publicitário: anúncio, folder e panfleto, slogan, placas;
Prescritivo: bula de remédio, manual de instrução.
7ª. Série
Literatura: textos literários, argumentativos, prescritivos, publicitários, relatos jornalísticos,
recursos lingüísticos, literatura de imagens.
Escrita: de produção de texto, interpretação, marcas lingüísticas, coesão, coerência,
gramática aplicada ao texto, função das classes gramaticais, concordância verbal e nominal,
recursos gráficos, pontuação, paragrafação, acentuação gráfica, termos integrantes e
acessórios da oração, conjunções coordenativas, período composto, tempos verbais,
conotativos.
Oralidade: conteúdo do texto, finalidade e informatividade.
Apresentações cênicas: teatros de fantoches, temas sociais: alcoolismo, drogas,AIDS,
racismo,preconceito, dengue, vigência, exploração infantil , literatura,poemas,
artes,ciências.
Trabalho com jornal, apresentação de jornais.
Literatura: poemas, artes,analise de obras lidas.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Textos relacionados ao humor, a escrita social, textos de diferentes gêneros: narrativos
dramáticos, contos, fábulas e músicas.
Depoimentos, cartas, regulamentos, comercial, propaganda, slogan, reportagem.
Explora diferentes textos em esferas sociais, jornalísticos,
científicos e publicitários.
Considerar as linguagens não verbais.
Discurso direto e indireto, a intencionalidade, a ideologia na noticia.
Marcas lingüísticas, operadoras, argumentativas, de significação.
Reestruturação- compreensão dos recursos que o texto usa e o sentido que expressa.
Conseqüência entre as partes e elementos do texto (gramática aplicada ao texto).
As conjunções e seus valores semânticos.
Importância do funcionamento de textos escritos.
Organização, unidade temática, coerência e intencionalidade.
Valor sintático e estilístico do texto.
Marcados orais e colaboradores da coesão e coerência.
Observar o conteúdo de informação e adequação da linguagem ao interlocutor.
Influencia na exposição oral, inadequação ao gênero.
Proposto mostrar a norma padrão como variante de prestigio social e direito de todos.
Utilizar expressões adequadas ao contexto, pausas e entonações.
Idéias com clareza e fala fluente.
Rimas,sentidos presentes no texto, figuras de linguagem , metodologia reflexiva.
8ª Série:
Narrativos/literários: romance, fábulas contemporâneas,
cordel, pinturas, crônica/conto;
Argumentativos: editorial, debate regrado, júri simulado, resenha de artigo de opinião,
diálogo/discussão argumentativa, exposição oral;
Prescritivos/jurídicos: leis/regimentos;
Científicos: relato histórico, artigos científicos, verbetes de
enciclopédias, pesquisa;
Imprensa/mídia: sinopse de filmes e livros, cartum, entrevista, carta ao leitor, charge,
crônica jornalística, reportagens, tiras;
Outros: resumo, seminário, ata.
5.2 CONTEÚDOS BÁSICOS DENTRO DA PRÁTICA DA ORALIDADE,
LEITURA, ESCRITA, ANÁLISE LINGUÍSTICA E LITERATURA QUE SERÃO
TRABALHADOS NA 5ª, 6ª, 7ª E 8ª SÉRIE:
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade e Intencionalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso ideológico presente no texto; Vozes
sociais presentes no texto; Elementos
composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Partículas conectivas do texto; Progressão
referencial no texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; Semântica:
operadores argumentativos;
polissemia;
sentido conotativo e denotativo;
expressões que denotam ironia e humor no texto. Sintaxe
de concordância;
Sintaxe de regência;
Processo de formação de palavras; Vícios de
linguagem;
operadores argumentativos; modalizadores;
polissemia.
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
Adequação do discurso ao gênero; Turnos de
fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras); Marcas
linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos; Adequação da
fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
6. AVALIAÇÃO
“Quando avaliamos as aprendizagens realizadas por nossos alunos , também estamosavaliando, queiramos ou não, o ensino que ministramos. Em sentido restrito, aavaliação nunca é apenas do ensino ou da aprendizagem, mas também o dos processosde ensino e aprendizagem.” ( ZABALA, 1997, p. 203)
No processo de avaliação deve-se considerar o que o aluno vivenciou e aprendeu
durante o ensino-aprendizagem. Para isso, torna-se necessário elaborar um conjunto de
procedimentos e estratégias que possibilitem um ajuste dessas vivências e aprendizagem para
obtenção de um ensino de melhor qualidade.
A avaliação precisa ocorrer de acordo com sua contextualização e reflexão dos
conhecimentos construídos e a maneira como foram construídos.
Numa perspectiva interacionista da língua deve-se avaliar o domínio da atividade
intelectual complexa de modo mais amplo, temos que ter uma avaliação que nos dê pistas concretas
do caminho que o aluno está fazendo para se apropriar, efetivamente, das atividades verbais - a
fala, a leitura e a escrita.
A oralidade deve ser avaliada progressivamente, considerando-se a participação dos
alunos nos diálogos, relatos, discussões, a clareza com que expõe suas idéias, a fluência da sua fala,
o seu desembaraço, a argumentação que ele apresenta ao defender seu ponto de vista e, a
capacidade de adequar o discurso/ texto aos diferentes interlocutores e situações.
Em relação à escrita, é preciso avaliar os textos dos alunos como uma fase do
processo de produção. Por isso, o aluno precisa ter a clareza da proposta na produção textual, bem
como os parâmetros definidos em relação ao que se vai avaliar. Os elementos linguísticos
utilizados nas produções dos alunos precisam ser avaliados em uma prática reflexiva,
contextualizada, que possibilite aos alunos a compreensão desses elementos no interior do texto,
bem com a sua utilização em outras operações
linguísticas, pois é no texto que a língua se manifesta em todos os seus aspectos discursivos,
textuais, ortográficos e gramaticais.
É utilizando a linguagem oral e escrita em práticas sociais, sendo avaliados
continuamente em termos desse uso, efetuando operações com a linguagem e refletindo sobre as
diferentes possibilidades de uso da língua, que os alunos, gradativamente, chegam à almejada
proficiência em leitura e escrita.
Através das diferentes modalidades textuais promover avaliação discursiva,
gramatical, de modo, contextualizado. Com isso, amplia-se o léxico, aprende-se a língua no meio
formal e informal de acordo com os mecanismos sintáticos semânticos; possibilitando a reflexão e
uso da língua nos diversos contextos.
Importante é não perder de vista a função diagnóstica da avaliação, a qual deve ser
usada como subsídio para revisão do processo ensino-aprendizagem e como instrumento de
diagnóstico do próprio trabalho.
A avaliação formativa é o melhor caminho para garantir a evolução de todos os
alunos, pois dá ênfase ao aprender ( a avaliação formativa é aquela que tem a função de controle e
realizada durante todo ao no letivo, para verificar se os alunos estão atingindo objetivos previstos,
isto é, quais os resultados alcançados durante o desenvolvimento das atividades). É importante
destacar que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagens diferentes e, por ser contínua
e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça a
tempo. Informa os sujeitos do processo (professor e alunos), ajuda-os a refletir. Faz com que o
professor procure caminhos para que todos os alunos aprendam e com que os alunos participem
mais das aulas, envolvendo-se realmente no processo de ensino- aprendizagem. Então a avaliação
será diagnóstica, formativa, contínua e cumulativa,
analisando sempre o desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos e dos
resultados ao longo do período.
Portanto, a verificação do rendimento escolar observará a avaliação contínua e
cumulativa de desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre eventuais provas finais, de acordo com o
disposto no artigo 24 da LBDEN 9394/96.
Está contemplado no artigo 97 do Regimento Escolar do Colégio Estadual Nossa
Senhora das Graças que a avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-
metodológicas como: para avaliar a capacidade e a qualidade argumentativa, tarefas específicas
( relatórios, pareceres, exposição oral, trabalhos individuais ou em grupo, observação espontânea
ou dirigida, desenhos, maquetes, exercícios, a realização de debates ou a produção de textos,
pesquisas e seminários), provas orais e escritas, objetiva e/ou subjetivas, questionários ), coerentes
com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola.
No parágrafo único deste artigo consta:” é vedado submeter o aluno a uma única
oportunidade e a um único instrumento de avaliação.” Sendo assim, dentro da avaliação também é
contemplada a Recuperação Paralela de estudos, onde ocorrem ações concomitantes de retomada
ao longo do período letivo, adequando-se às dificuldades dos alunos, de acordo com o artigo 13 da
Deliberação 007/99 do CEE/PR.
Estudos paralelos de recuperação são inseparáveis a uma prática avaliativa
mediadora, com a intenção de subsidiar, provocar, promover a evolução do aluno em todas as áreas
do seu desenvolvimento. Tarefas, respostas e manifestações são
analisadas com frequência pelo professor que propõe novas perguntas e experiências educativas às
necessidades e interesses percebidos.
Nessa concepção, os estudos de recuperação são direcionados ao futuro, porque não
se trata de repetir explicações ou regras, mas de organizar experiências educativas subsequentes
que desafiem o estudante a avançar em termos de conhecimento.
Para ajudar alunos com necessidades educacionais especiais, o professor pode
utilizar-se de diferentes alternativas didáticas de acordo com suas especificidades, tais como:
explicações adicionais, novos exercícios ou textos, trabalhos em grupos, tarefas articuladas e
complementares e explicações particulares no intuito de se efetivar a aprendizagem e melhorar,
assim, os rendimentos dos educandos.
Após discussões realizadas durante o ano letivo de 2018 o sistema de avaliação da Escola Estadual Nossa
Senhora das Graças passa a ser trimestral.
Portanto, o processo de avaliação acontece com a utilização trimestral de no mínimo 02 (dois) e no
máximo 10 (dez) instrumentos de avaliação e no mínimo 02 (dois) e no máximo 10 (dez) instrumentos de
reavalição (recuperação). Caso a opção seja pelo mínimo de instrumentos de avaliação/recuperação, ou seja, 02
(dois) instrumentos, esses instrumentos de avaliação/recuperação devem ser diferentes. Os valores definidos para
cada instrumento de avaliação/recuperação ficará ao encargo do docente. Ao final de cada trimestre, o valor
somado dos instrumentos de avaliação deve totalizar 10,0 (dez) pontos. É vedado submeter o educando a uma
única oportunidade e a um único instrumento de avaliação e de reavaliação (recuperação).
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez
vírgula zero), sendo que o rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELTRÃO: Eliana, Santos, GORDILHO, Tereza. Novo diálogo – língua portuguesa – 5.ª a 8.ª
séries. 1.ª Ed, São Paulo: FTD, 2006.
BERTOLIM, Rafael, SIQUEIRA, Antônio. Caderno do futuro – língua portuguesa – 5.ª a 8.ª
séries. São Paulo: IBEP, 2005.
BRASIL - ROJO
CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagens – 5.ª a 8.ª
séries. 4.ª Ed, São Paulo: Atual, 2006.
DELMANTO, Dileta, CASTRA, Maria da Conceição. Português: Ideias e linguagens – 5.ª a 8.ª
séries. 12.ª Ed, São Paulo: Saraiva, 2005.
GERALDI, (1991)
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa
para a Educação Básica. Curitiba: SEED/PR, 2009.
ZABALA, (1997)
PPC DE MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Para dimensionar a Matemática no currículo do ensino fundamental é importante
que se discuta sobre a natureza desse conhecimento e que se identifiquem suas características
principais e seus métodos particulares como base para a reflexão sobre o papel que essa área
desempenha no currículo, a fim de contribuir para a formação da cidadania.
Para tanto devemos propor atividades que estimulem a experimentação e a reflexão
possibilitando a construção e apropriação gradativa dos conhecimentos.
Ensinar Matemática de modo mais significativo para o aluno, com assuntos da
vivência dele, desenvolvendo conceitos historicamente construídos, compreendidos e situações
interessantes, contextualizados ou interdisciplinares.
Na história da matemática observamos de que forma a matemática dos dias atuais
surgiu e se desenvolveu nas antigas civilizações, de acordo com as suas necessidades. Os
pensadores da antiguidade buscavam respostas sobre a origem do universo, com o uso de cálculos
matemáticos. Com o decorrer dos séculos houve várias mudanças adaptando-se a cada época,
desenvolvendo a educação num processo de conhecimento, para solucionar os problemas de ordem
prática, satisfazendo as exigências de ordem social.
A tendência do contexto educacional visa na matemática a construção de um saber
vivo, sempre compreendendo e atribuindo significado ao que se esta fazendo, contribuindo na
construção da nova sociedade, na formação integral do ,aluno, tornando-
o um cidadão, participativo, justo, social, responsável e consciente de suas obrigações e direitos.
Através das atividades, desafios, exercícios, leituras, questionamentos culturais as
quais estimulam a curiosidade, o espírito investigativo e o desenvolvimento da capacidade de
resolver situações problemas, que surgem na sociedade em que está em constante modificação.
No ensino de matemática é de fundamental importância ao professor.
_ Associar a matemática a outras áreas do conhecimento;
Levar o aluno à exploração e descobertas de fatos significativos que envolvam
conceitos e algoritmos de forma a permitir o questionamento e o aprofundamento do
conhecimento ainda limitado;
Desenvolver a capacidade de analisar, conceituar, representar, abstrair e generalizar;
Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-
las;
Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre esses
temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;
Oportunizar o desempenho da consciência que desenvolvam o potencial da análise
crítica do aluno no que diz respeito a sua sociabilidade, convivência, sexualidade,
drogadição e discriminação racial;
Identificar as principais características dessa ciência, de seus métodos, de suas
ramificações e aplicações.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O tema referente História e Cultura Afro- brasileira e africana será contemplada em
todas séries conforme lei 10.639/03.
A educação afro poderá ser contemplada na análise de dados do IBGE
sobre:
A composição da população brasileira, por cor, renda e escolaridade no país e no município;
Relação entre o negro e o mercado de trabalho no país; Pesquisa de
dados no município com relação a população negra;
Os “Desafios Educacionais Contemporâneos” devem ser trabalhados na
disciplina os quais se contextualizam, como condição de compreensão do conhecimento em suas
múltiplas manifestações. Isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e
explicitá-los nas múltiplas determinações que produzem e explica os fatos sociais.
Os Conteúdos Estruturantes propostos nas Diretrizes Curriculares, para a
Educação Básica da Rede Pública Estadual, são:
NÚMEROS E ÁLGEBRA
GRANDEZAS E MEDIDAS
GEOMETRIAS
FUNÇÕES TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
5ª Série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE:
Números e Álgebra
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Sistema de numeração;
Números Naturais;
Múltiplos e divisores;
Potenciação e radiciação;
Números fracionários;
Números decimais.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Medidas de comprimento;
Medidas de massa; Medidas
de área; Medidas de
volume; Medidas de tempo;
Medidas de ângulos;
Sistema monetário.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GEOMETRIAS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Geometria Plana;
Geometria Espacial.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem.
6ª Série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Números Inteiros;
Números Racionais;
Equação e Inequação do 1º grau; Razão e
proporção;
Regra de três simples.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Medidas de temperatura;
Medidas de ângulos.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GEOMETRIAS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Geometria Plana; Geometria
Espacial; Geometria não-
euclidianas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTÉUDOS BÁSICOS:
Pesquisa Estatística;
Média Aritmética;
Moda e mediana; Juros
simples.
7ª Série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Números Racionais e Irracionais; Sistemas de
Equações do 1º grau; Potências;
Monômios e Polinômios;
Produtos Notáveis.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Medidas de comprimento;
Medidas de área; Medidas
de volume; Medidas de
ângulos.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GEOMETRIAS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Geometria Plana; Geometria
Espacial; Geometria Analítica;
Geometria não-euclidianas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Gráfico e Informação;
População e amostra.
8ª Série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Números Reais; Propriedades
dos radicais; Equação do 2º
grau; Teorema de Pitágoras;
Equações Irracionais;
Equações Biquadradas; Regra
de três composta.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Relações Métricas no Triângulo Retângulo; Trigonometria no
Triângulo Retângulo.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: FUNÇÕES
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Noção intuitiva de Função Afim; Noção
intuitiva de Função Quadrática.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GEOMETRIAS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Geometria Plana; Geometria
Espacial; Geometria Analítica;
Geometrias não-euclidianas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTES: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Noções de Análise Combinatória;
Noções de Probabilidade; Estatística;
Juros Compostos.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
É necessário criar, cada vez mais formas diferenciadas de transmitir, mais ligadas ao
como se aprende Matemática e porque devemos dominar a linguagem Matemática, em contraste
com a ideia simples de que através do esforço e da repetição seria a melhor forma de se dominar
essa disciplina e, com isso aplicá-la as suas necessidades. Seguindo a tendência dos dias atuais
associamos à aprendizagem.
História da Matemática – é pela história da matemática que se tem possibilidade
de entender como o conhecimento é construído, oportunizando ao aluno conhecer a matemática.
Modelagem Matemática – proporciona ao aluno uma análise global da realidade,
onde se constrói o saber de forma contextualizada, partindo de experiências vividas, sendo
reforçadas pelos significados da cultura em que está inserido.
Resolução de Problemas – através da resolução de problemas, o aluno tem a
possibilidade de construir de forma desafiadora o seu saber matemático, desenvolvendo o
raciocínio e demonstrando a aplicabilidade dos conteúdos em seu cotidiano.
Etnomatemática – deve valorizar e usar como ponto de partida os conhecimentos
matemáticos do grupo cultural no qual os alunos pertencem, tornando significativas as experiências
do seu dia-a-dia.
Mídias tecnológicas – instrumento que auxilia em motivar o aprendizado, aplicar
e exercitar o que se aprendeu, fazer descobertas e outros.
Investigação Matemática - Desenvolver no educando o espírito de pesquisa,
investigação e crítica, fazendo-o sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos
matemáticos desenvolvendo auto-estima, o respeito ao trabalho dos colegas com professores e
funcionários e a perseverança na busca de soluções, sejam elas escolas ou na sociedade.
Levar o educando a aprender por si. As rápidas modificações (evolução da
tecnologia) levam a necessidade de reciclagens durante uma carreira profissional, isto é,
capacidade de pesquisa e produção. Adquirindo habilidades específicas para: medir e comparar
medidas, calcular e consultar tabelas, traçar e interpretar gráficos, utilizar e interpretar corretamente
a simbologia e a terminologia matemática, cálculos estatísticos e probabilidades.
Os conteúdos deverão ser trabalhados a partir de uma abordagem histórica, através
de aulas expositivas, trabalhos em equipes, pesquisa de campo, trabalho com textos diversificados,
medições, construções algébricas e geométricas, materiais manipulativos e o uso da calculadora
como instrumento tecnológico, facilitador e incentivador do espírito de pesquisa.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser tratada como uma estratégia de ensino e promoção do
aprendizado favorecendo o progresso e a autonomia do aluno. Deve dar informações sobre o
conhecimento e compreensão dos conceitos e da capacidade dos alunos para aplicá-los na
resolução de problemas em contextos práticos e no cotidiano.
A avaliação é um elemento, uma parte integrante do processo ensino- aprendizagem,
abrangendo a atuação do professor, o desempenho do aluno e também os objetivos, a estrutura e
funcionamento da escola e do sistema de ensino. É algo mais amplo do que medir quantidade de
conteúdos que o aluno aprendeu em determinado período.
O objetivo da avaliação é diagnosticar como está se dando o processo ensino-
aprendizagem e coletar informações para corrigir possíveis distorções observadas nele, portanto o
grau de complexidade a ser avaliado é definido por critérios traduzidos em afirmações que
precisem o tipo de aprendizagem desejados.
Por exemplo, numa situação de aprendizagem em que se avalia a capacidade de
resolver problemas abertos, os critérios relevantes podem ser o planejamento correto da situação, a
originalidade na resolução e a variedade de estratégias.
Na seleção desses critérios é fundamental que contemple uma visão de matemática
como uma construção significativa , se reconheçam para cada conteúdo as possibilidades de
conexões, e também se inclua a valorização do progresso do aluno, tomando ele próprio como o
referencial de análise, e não somente sua posição em relação à média de seu grupo classe.
No decorrer do ano letivo, o aluno será avaliado de forma processual, isto é, será
sempre uma atividade contínua, somatória e com característica diagnóstica que estará presente nos
trabalhos coletivos e em individuais, provas escritas, cálculo mental, atividades extraclasse e
tarefas.
Integrada ao processo ensino-aprendizagem, a avaliação assume um caráter
formativo, permitindo ao aluno a consciência de seu próprio caminhar em relação ao conhecimento
e ao professor o controle e a melhoria de sua prática pedagógica. Assim, a avaliação deve
considerar os caminhos percorridos pelo aluno, suas tentativas e esforços, sendo contínua
cumulativa,processual,diagnóstica,qualitativa e somatória.
A avaliação será de forma múltipla, podendo ser oral ou escrita, ser individual ou
em equipe, sendo pesquisada ou não. Dar-se-a relevância à atividade crítica, à capacidade de
síntese e o crescimento pessoal do aluno.
O valor de cada
avaliação será de valores diferentes estabelecidos previamente pelo professor, de acordo com o
grau de dificuldade de cada conteúdo trabalhado, totalizando ao final de cada trimestre 10,0(dez)
pontos. A recuperação abordará os conteúdos nos quais o educando apresentou aproveitamento
insuficiente e utilizará quantos e quais tipos de instrumentos de avaliação o educador julgar
necessário, de acordo com as especificidades do educando e do conteúdo no qual seu
aproveitamento foi considerado insuficiente e será ofertado a todos os alunos.
Portanto, avaliar não é meramente darmos notas, antes de tudo devemos cumprir
com as normas legais da educação, as notas poderão e devem ser dadas em se tratando dos alunos
com necessidades especiais de acordo com seu desempenho, podemos sim elaborar nosso próprio
critério para quantificar esse rendimento escolar.
Sabemos que esses alunos com necessidades especiais têm seu desenvolvimento compassado, e
muitas das vezes não acompanham o mesmo ritmo da classe, mas não nos esqueçamos que estes
alunos têm o mesmo direito com relação ao aprendizado e nós professores devemos ter o
compromisso de prepará-los da melhor forma possível para uma vida autônoma e com qualidade.
Alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados de acordo com suas
especificidades, conforme a lei nº 9394 da LDB, cap.5, art.58.
Após discussões realizadas durante o ano letivo de 2018 o sistema de avaliação da Escola Estadual Nossa
Senhora das Graças passa a ser trimestral.
Portanto, o processo de avaliação acontece com a utilização trimestral de no mínimo 02 (dois) e no
máximo 10 (dez) instrumentos de avaliação e no mínimo 02 (dois) e no máximo 10 (dez) instrumentos de
reavalição (recuperação). Caso a opção seja pelo mínimo de instrumentos de avaliação/recuperação, ou seja, 02
(dois) instrumentos, esses instrumentos de avaliação/recuperação devem ser diferentes. Os valores definidos para
cada instrumento de avaliação/recuperação ficará ao encargo do docente. Ao final de cada trimestre, o valor
somado dos instrumentos de avaliação deve totalizar 10,0 (dez) pontos. É vedado submeter o educando a uma
única oportunidade e a um único instrumento de avaliação e de reavaliação (recuperação).
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez
vírgula zero), sendo que o rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL.Diretrizes curriculares da educação
fundamental da rede de educação básica do estado do paraná,matemática Curitiba:
s.n.;2008.
CAVALCANTE, L.G; SOSSO, J.; VIEIRA, F.; POLI, E. Para saber matemática. São
Paulo: Editora Saraiva, 2006.
GIOVANNI, J.R. Aprendizagem e educação matemática. São Paulo: Editora Ática, 1997.
GIOVANNI, J. R.; CASTRUCI, B.; GIOVANNI, J. R. Jr. A conquista da matemática- a
mais nova. São Paulo: Editora FTD, 2002
GUELLI, O. Coleção a história da matemática. São Paulo: Editora Ática, 1994. LUCKESI,
C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Editora Cortez, 2002. PARANÁ.
Secretária de Estado da Educação – Departamento de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Matemática. Curitiba, 2008.
RIBEIRO, J.; SOARES, E. Matemática. São Paulo: Editora Scipione, 2008.
PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR
LÍNGUA ESPANHOLA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino das línguas modernas começou a ser valorizado depois da chegada da
família real portuguesa ao Brasil, em 1808. Em 1809, com a assinatura do decreto de 22 de junho,
pelo príncipe regente D. João VI, criaram-se as cadeiras de inglês e francês com os objetivos de
melhorar a instrução pública e de atender às demandas advindas da abertura dos portos ao
comércio.
Para o fortalecimento da identidade nacional, o Ministério da Educação e Cultura
privilegiou nos currículos oficiais os conteúdos que favoreciam a valorização da História do
Brasil e de seus heróis e, contribuíam para a apropriação da língua portuguesa por todos os
brasileiros. A homogeneidade social brasileira que se pretendia era dificultada pela atuação das
minorias étnicas, lingüísticas e culturais que se propagavam no país desde o início do século.
Segundo as DCEs, a responsabilidade pelos rumos educacionais passou a ser
centralizada no Ministério de Educação e Cultura, de modo que lhe cabia indicar aos
estabelecimentos de ensino o idioma a ser ministrado nas escolas, a metodologia e o programa
curricular para cada série. Comprometido com os ideais nacionalistas, o MEC preconizava que a
disciplina de Língua Estrangeira deveria contribuir para a formação do aprendiz, quanto ao
conhecimento e à reflexão sobre as civilizações estrangeiras e tradições de outros povos. Isso
explica por que o espanhol passou a ser permitido oficialmente para compor o currículo do curso
secundário, uma vez que a presença de imigrantes da Espanha era restrita no Brasil.
A língua espanhola, portanto, foi valorizada como língua estrangeira porque
representava para o governo um modelo de patriotismo e respeito daquele povo às suas tradições e
à história nacional, a serem seguidos pelos estudantes. Assim, o ensino de espanhol passou a ser
incentivado em lugar do ensino de alemão, japonês e italiano. Mesmo com a valorização do
espanhol no ensino secundário, destaca-se que o ensino de inglês teve espaço garantido nos
currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações comerciais, enquanto o francês
era mantido pela sua tradição curricular no ensino secundário.
Desde a década de 1950, o sistema educacional brasileiro viu-se responsável pela
formação de seus alunos para o mundo do trabalho. Essa mudança nos rumos da educação gerou
uma crise que se intensificou nas décadas seguintes, exigindo a ampliação da rede escolar. Diante
das exigências do mercado, o ensino de humanidades foi substituído, paulatinamente, por um
currículo cada vez mais técnico, o que fez diminuir a carga horária das línguas estrangeiras.
Após haverem várias teorias voltadas ao ensino de língua estrangeira, tendo como
objetivo encontrar um método de ensino mais adequado para a aprendizagem do estudante, chegou-
se a abordagem comunicativa, em que o professor deixa de ser o centro do ensino e passa à
condição de mediador do processo pedagógico. Do aluno, é esperado que desempenhe o papel de
sujeito de sua aprendizagem e agente da língua estudada. De acordo com essa concepção, as
atividades pedagógicas devem priorizar a comunicação, por meio de jogos, dramatizações etc. O
erro integra o processo de ensino e aprendizagem, entendido como um estágio provisório de
interlíngua, por meio do qual os alunos podem testar as possibilidades de uso da língua. embora a
abordagem comunicativa tenha se apresentado como reação à visão estruturalista da língua,
concentrando-se nos aspectos semânticos e não no código lingüístico, ela começa a ser criticada
por alguns intelectuais que passaram a questionar as intenções subjacentes ao ensino comunicativo
de proporcionar, por meio de estratégias conversacionais, o uso da língua estrangeira para se inserir
na outra cultura.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394, determinou a
oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no Ensino Fundamental, a partir
da quinta série, cuja escolha do idioma foi atribuída a comunidade escolar, conforme suas
possibilidades de atendimento (Art. 26, §5.º).
Para o Ensino Médio, a lei determina ainda que seja incluída uma língua estrangeira
moderna como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em
caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição (Art. 36, Inciso III).
Em 1998, como desdobramento da LDB/96, o MEC publicou os Parâmetros
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Língua Estrangeira (PCN), pautados numa
concepção de língua como prática social fundamentada na abordagem comunicativa. No entanto,
tal documento recomendou um trabalho pedagógico com ênfase na prática de leitura em detrimento
das demais práticas – oralidade e escrita. A justificativa apresentada foi que, no contexto brasileiro,
há poucas oportunidades de uso efetivo da oralidade pelos alunos, particularmente da Rede
Pública de Ensino.
Os PCN para Língua Estrangeira afirma que a prática de leitura atende às
necessidades da educação formal e justifica ser esta a habilidade que o aluno poderá usar com mais
freqüência no seu contexto social imediato. Esse argumento pragmático para seleção de saberes,
contudo, é uma prática excludente porque desconsidera a escola como espaço de conhecimento,
cuja função social é formar para
a cidadania. Neste aspecto, os fundamentos dos PCN para Língua Estrangeira agravam as
desigualdades sociais.
Em 1999, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua
Estrangeira para Ensino Médio, cuja ênfase está no ensino da comunicação oral e escrita, para
atender as demandas relativas à formação pessoal, acadêmica e profissional. Esta diferença entre as
concepções de língua apregoadas nos dois níveis de ensino influencia os resultados da
aprendizagem desta disciplina na Educação Básica.
Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no
Mercosul, em 5 de agosto de 2005 foi criada a lei n. 11.161, que tornou obrigatória a oferta de
língua espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio. Com isso, também se buscou atender aos
interesses político-econômicos para melhorar as relações comerciais do Brasil com países de língua
hispana.
No Paraná, Gimenez (1999) afirma que a abordagem comunicativa foi
apropriada como referencial teórico na elaboração da proposta de ensino de Língua Estrangeira do
Currículo Básico (1992). Embora esse documento apresente uma concepção de língua discursiva
e sugira um trabalho com diferentes tipos de textos, a partir da visão bakhtianiana, observa-se
que a progressão de conteúdos, de 5.ª a 8.ª séries, está voltada para o ensino comunicativo, centrado
em funções da linguagem do cotidiano, o que esvazia as práticas sociais mais amplas de uso da
língua.
A abordagem comunicativa apresenta aspectos positivos na medida que incorpora
em seu modelo o uso da gramática exigida para a interpretação, expressão e negociação de
sentidos, no contexto imediato da situação de fala, colocando-se a serviço dos objetivos de
comunicação.
Por outro lado, ao centrarem a atenção na comunicação, tal abordagem e os métodos
que a antecederam não levaram em conta as diferentes vozes que permeiam as relações sociais e as
relações de poder que as entremeiam.
Depreende-se que tanto a opção teórico-metodológica quanto o idioma a ser
ensinado na escola não são neutros, mas profundamente marcados por questões político-
econômicas e ideológicas, que resultam muitas vezes do imperialismo de uma língua. Tais questões
marginalizam razões históricas e/ou étnicas que podem ser valorizadas, levando-se em conta a
história da comunidade atendida pela escola. Destaca-se que o comprometimento com o
plurilingüismo como política educacional é uma das possibilidades de valorização e respeito à
diversidade cultural, garantido na legislação, pois permite às comunidades escolares a definição da
língua estrangeira a ser ensinada.
Propõe-se que a aula de língua estrangeira moderna constitua um espaço para que o
aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, de modo que se engaje
discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em
que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente
construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social.
Um dos objetivos da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é que os envolvidos
no processo pedagógico façam uso da língua que estão aprendendo em situações significativas,
relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma mera prática de formas linguísticas
descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do aluno numa sociedade reconhecidamente
diversa e complexa através do comprometimento mútuo.
O aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar uma consciência sobre
o que seja a potencialidade desse conhecimento na interação humana. Ao ser exposto às diversas
manifestações de uma língua estrangeira e às suas implicações político-ideológicas, o aluno
constrói recursos para compará-la à língua materna, de maneira a alargar horizontes e expandir sua
capacidade interpretativa e cognitiva. Ressalta-se, como requisito, a atenção para o modo como as
possibilidades linguísticas definem os significados construídos nas interações sociais. Ainda, deve-
se considerar que o aluno traz para a escola determinadas leituras de mundo que constituem sua
cultura e, como tal, devem ser respeitadas.
Embora a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna também sirva como meio
para progressão no trabalho e estudos posteriores, este componente curricular, obrigatório a partir
dos anos finais do Ensino Fundamental, deve também contribuir para formar alunos críticos e
transformadores através do estudo de textos que permitam explorar as práticas da leitura, da escrita
e da oralidade, além de incentivar a pesquisa e a reflexão.
Nestas Diretrizes, o ensino de Língua Estrangeira Moderna, na Educação Básica,
propõe superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que historicamente têm marcado o
ensino desta disciplina.
Desta forma, espera-se que o aluno:
• use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
• vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que
lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
• compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos
e, portanto, passíveis de transformação na prática social;
• tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
• reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem
como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
Além destes, outros objetivos se tornam importantes para o bom ensino de uma
LEM, como por exemplo:
_ Possibilitar ao aluno a compreensão e expressão na LEM, através da abordagem do
discurso;
Propiciar ao aluno um nível de competência linguística capaz de permitir o acesso a diversos tipos
de informações contribuindo ao mesmo tempo para sua formação geral.
Conscientizar os alunos sobre a importância de uma LEM por ser um instrumento de comunicação
universal.
2. CONTEUDOS ESTRUTURANTES
O Conteúdo Estruturante está relacionado com o momento histórico-social.
Ao tomar a língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos,
buscou-se um conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Sendo assim, define-se como Conteúdo
Estruturante da Língua Estrangeira Moderna o Discurso como prática social. A língua será tratada
de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as práticas que efetivam o
discurso.
3. CONTEUDOS BÁSICOS
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE/6
ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAG
EM
TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das
práticas de leitura,
escrita, oralidade e
análise linguística, serão
adotados como
conteúdos básicos os
gêneros discursivos
conforme suas esferas
sociais de circulação. A
seleção de gêneros
ocorrerá nas diferentes
esferas, de acordo com o
Projeto Político
Pedagógico, com a
Proposta Pedagógica
Curricular, com o Plano
de
Trabalho Docente, ou
seja, em conformidade
com as características da
escola e com o nível de
complexidade adequado
a cada uma das séries.
LEITURA
• Tema do texto;
LEITURA
• Práticas de leitura de
textos de diferentes
gêneros;
• Consideração dos
conhecimentos
prévios dos alunos;
• Questionamentos que
possibilitem inferências
sobre o texto;
• Discussões sobre:
tema, intenções,
intertextualidade;
• Contextualizaç
ão da produção:
suporte/fonte,
interlocutores,
finalidade, época;
• Relação do tema
com o contexto
atual;
• Socialização das
ideias dos alunos sobre
o texto.
ESCRITA
• Estimulação a
ampliação de leituras
ESCRITA
É importante
que o
professor:
• Identifique o tema;
• Realize leitura
compreensiva do
texto;
• Localize
informações
explícitas no
texto;
• Amplie seu
horizonte de
expectativas;
•Amplie seu léxico;
• Identifique a
ideia principal
do texto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse as
ideias com clareza;
• Elabore/reelabo
re textos de
acordo com o
encaminhamento
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Elementos composicionais
sobre o tema e o gênero
proposto;
• Acompanhame
nto na produção
do texto;
•Encaminhamento e
acompanhamento a
do professor,
atendendo:
• às situações de
produção propostas
(gênero, interlocutor,
finalidade...);
•à continuidade temática;
• Diferencie o
contexto de uso da
linguagem formal e
do gênero;
• Léxico;
• Repetição
proposital de
palavras;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos
gráficos (como aspas,
travessão, negrito),
figuras de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Elementos
composicionais do
gênero;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das
classes gramaticais no
texto, pontuação,
reescrita textual:
revisão dos argumentos
das idéias, dos
elementos que compõe
o gênero;
• Análise da produção
textual Verificando se
está coerente e coesa, se
há continuidade
temática, se atende à
finalidade, se a
linguagem está adequada
ao contexto;
• Condução a uma
reflexão dos
elementos discursivos,
textuais, estruturais e
normativos
ORALIDADE
É importante que o professor:
• Organize
apresentações de textos
produzidos pelos
alunos;
• Oriente sobre o
informal;
• Use recursos
textuais como
coesão e coerência,
informatividade, etc;
• Utilize
adequadamente
recursos linguísticos
como pontuação, uso
e função do artigo,
pronome, numeral,
substantivo, etc.
ORALIDADE
• Espera-se que o aluno:
• Utilize do
discurso de
acordo com a
situação de
produção (formal/
informal);
• Apresente
suas ideias
com clareza,
coerência,mesmo que na
língua materna.;
• Utilize
recursos gráficos
(como aspas,
travessão, negrito),
figuras de linguagem;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
contexto social de uso
do gênero oral
selecionado;
• Prepare
apresentações que
explorem as marcas
linguísticas típicas da
oralidade em seu uso
formal e informal;
adequadamente
entonação, pausas,
gestos, etc;
• Respeite os
turnos de fala.
• Concordâ
ncia
verbal/nomi
nal.
ORALIDADE
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do
locutor e
interlocutor;
• Elementos
extralinguísticos:
entonação, pausas,
gestos...;
• Adequação do
discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
gírias, repetição,
recursos semânticos.
• Selecione discursos
de outros para análise
dos recursos da
oralidade, como cenas
de desenhos,etc.
ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE/7°ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA LEITURA
Para o trabalho das práticas de
•Práticas de leitura de Espera-se que o aluno:
leitura, escrita, oralidade e textos de diferentes gêneros, •Realize leitura compreensiva
análise linguística, serão ampliando também o léxico; do texto;
adotados como conteúdos • Consideração dos • Localize informações
básicos os gêneros
discursivos conforme suas
esferas sociais de
circulação. A seleção de
gêneros ocorrerá nas
diferentes esferas, de
acordo com o Projeto
Político Pedagógico, com a
Proposta Pedagógica
Curricular, com o Plano de
Trabalho Docente, ou seja,
em conformidade com as
características da escola e
com o nível de
complexidade adequado a
cada uma das séries.
LEITURA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
•Finalidade do texto;
• Informatividade;
•Situacionalidade;
• Informações explícitas;
•Discurso direto e indireto;
• Elementos
composicionais do
conhecimentos prévios dos
alunos;
• Formulação de
questionamentos que
possibilitem inferências
sobre o texto;
• Encaminhamento
s de discussões
sobre tema e
intenções;
• Contextualização a
produção: suporte/fonte,
interlocutores, finalidade,
época;
• Utilização de textos
verbais diversos que
dialoguem com não-
verbais, como: gráficos,
fotos, imagens, mapas,e
outros;
• Socialização das
ideias dos alunos sobre
o texto.
ESCRITA
• Produção textual a
explícitas;
• Amplie seu
horizonte de
expectativas;
• Amplie seu léxico;
• Perceba o ambiente
no que circula o
gênero;
• Identifique a ideia
principal do texto;
• Identifique o tema;
• Deduza os sentidos das
palavras e/ou expressões a
partir do contexto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse suas
ideias com clareza;
• Elabore textos atendendo:
- às situações de
produção propostas
(gênero, interlocutor,
finalidade...);
- à continuidade temática;
• Diferencie o contexto de
uso da linguagem formal e
gênero;
• Repetição
proposital de
palavras;
•Léxico;
•Marcas linguísticas: coesão,
partir: da delimitação do
tema, do interlocutor, do
gênero, da finalidade;
•Ampliação de leituras
sobre o tema e o gênero
informal;
• Use recursos
textuais como:
coesão e coerência,
informatividade, etc;
• Utilize adequadamente
coerência, função das
classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos
gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras
de linguagem.
ESCRITA
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos
composicionais do
gênero;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função
das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos
gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras
de linguagem;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
propostos;
• Acompanhament
os da produção do
texto;
• Encaminhamento da
reescrita textual:
revisão dos argumentos
das ideias, dos
elementos que compõe
o gênero;
• Análise da produção
textual vendo se está
coerente e coesa, se há
continuidade
temática, se atende à
finalidade, se a linguagem
está adequada ao contexto;
• Reflexão dos
elementos
discursivos, textuais,
estruturais e
normativos.
ORALIDADE
• Organização de
apresentações de textos
recursos linguísticos como:
pontuação, uso e função do
artigo, pronome,
substantivo, etc.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Utilize o discurso de
acordo com a situação
de produção (formal/
informal);
• Apresente suas
ideias com clareza;
• Compreenda os
argumentos no discurso
do outro;
• Organize a sequência
de sua fala;
•Respeite os turnos de fala;
• Analise os argumentos
apresentados pelos
colegas de classe em
suas apresentações e/ou
nos gêneros orais
trabalhados;
• Participe ativamente
dos diálogos, relatos,
• Tema do texto;
• Finalidade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:
produzidos pelos alunos;
• reflexões sobre os
argumentos utilizados
nas exposições orais
dos alunos;
• contextualização social de
uso do gênero oral selecionado;
discussões, quando
necessário em língua
materna.
entonação, pausas, gestos, etc;
• Adequação do
discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas lingüísticas,
coesão, coerência,
gírias, repetição,
semântica.
• apresentações que
explorem as marcas
linguísticas típicas da
oralidade em seu uso
formal e informal;
• Seleção de discursos de
outros para análise dos
recursos da oralidade,
como: cenas de
desenhos, etc.
ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE/8° ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA LEITURA
Para o trabalho das práticas de
•Práticas de leitura de Espera-se que o aluno:
leitura, escrita, oralidade e textos de diferentes gêneros, •Realize leitura compreensiva
análise linguística, serão ampliando também o léxico; do texto;
adotados como conteúdos • Consideração dos • Localize informações
básicos os gêneros discursivos
conhecimentos prévios dos explícitas e implícitas no texto;
conforme suas esferas sociais
alunos; •Posicione-se
de circulação. A seleção de • Formulação de argumentativamente;
gêneros ocorrerá nas diferentes
questionamentos que •Amplie seu horizonte de
esferas, de acordo com o possibilitem inferências sobre o
expectativas;
Projeto Político Pedagógico, texto; •Amplie seu léxico;
com a Proposta Pedagógica •Encaminhamentos de •Perceba do ambiente no
Curricular, com o Plano de discussões sobre tema e qual circula o gênero;
Trabalho Docente, ou seja, em
intenções; • Identifique a ideia principal
conformidade com as •Contextualização a produção:
do texto;
características da escola e
com o nível de
complexidade adequado a
cada uma das séries.
LEITURA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais
presentes no texto;
• Elementos
composicionais do
gênero;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função
das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos
gráficos como aspas,
travessão, negrito,
figuras de linguagem.
• Semântica:
- operadores
suporte/fonte,
interlocutores, finalidade,
época;
• Utilização de textos
verbais diversos que
dialoguem com não-
verbais, como: gráficos,
fotos, imagens, mapas,e
outros;
• Socialização das
ideias dos alunos sobre
o texto.
ESCRITA
• Produção textual a
partir: da delimitação do
tema, do interlocutor, do
gênero, da finalidade;
• Ampliação de
leituras sobre o
tema e o gênero
propostos;
• Acompanhament
os da produção do
texto;
• Encaminhamento da
reescrita textual:
• Analise as
intenções do autor;
• Identifique o tema;
• Reconheça palavras
e/ou expressões que
denotem ironia e humor
no texto;
• Compreenda as
diferenças decorridas do
uso de palavras e/ou
expressões no sentido
conotativo e denotativo;
• Identifique e reflita
sobre as vozes sociais
presentes no texto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
• Expresse suas
ideias com clareza;
• Elabore textos atendendo:
- às situações de
produção propostas
(gênero, interlocutor,
finalidade...);
- à continuidade temática;
• Diferencie o
argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido conotativo
e denotativo das
palavras no texto;
revisão dos argumentos
das ideias, dos
elementos que compõe
o gênero;
• Análise da produção
textual vendo se está
coerente e coesa,
se há continuidade
contexto de uso da
linguagem formal e
informal;
• Utilize de recursos textuais
como: coesão e coerência,
-expressões que denotam
ironia e humor no texto.
Léxico.
ESCRITA
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais
presentes no texto;
• Elementos
composicionais do
gênero;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função
das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos
gráficos (como aspas,
travessão, negrito);
• Concordância
verbal e nominal;
• Semântica:
- operadores argumentativos;
temática, se atende à
finalidade, se a linguagem
está adequada ao contexto;
• Reflexão dos
elementos
discursivos, textuais,
estruturais e
normativos.
ORALIDADE
• Organização de
apresentações de textos
produzidos pelos alunos;
• reflexões sobre os
argumentos utilizados
nas exposições orais
dos alunos;
•contextualização social de
uso do gênero oral selecionado;
• apresentações que
explorem as marcas
linguísticas típicas da
oralidade em seu uso
formal e informal;
• Seleção de discursos de
outros para análise dos
informatividade, etc;
• Utilize
adequadamente recursos
linguísticos como
pontuação, uso e função
do artigo, pronome,
substantivo, adjetivo,
advérbio, etc;
• Empregue
palavras e/ ou
expressões no
sentido
conotativo e denotativo,
bem como de
expressões que indicam
ironia e humor, em
conformidade com o
gênero proposto.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
• Utilize o discurso de
acordo com a situação
de produção (formal/
informal);
• Apresente ideias com clareza;
- ambiguidade;
- significado das palavras;
- figuras de linguagem;
- sentido conotativo e
recursos da oralidade,
como: cenas de desenhos,
etc.
• Explore a oralidade, em
adequação ao gênero
proposto;
• Compreenda os
argumentos no discurso do
outro;
• Exponha seus argumentos;
• Organize a sequência da fala;
• Respeite os turnos de fala;
• Analise os argumentos
denotativo;
- expressões que denotam
ironia e humor no texto.
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos
extralinguísticos:
entonação,
expressões facial, corporal e
gestual, pausas;
• Adequação do
discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
gírias, repetição;
• Elementos semânticos;
• Adequação da fala ao
contexto (uso de
conectivos, gírias,
apresentados pelos colegas
em suas apresentações e/ou
nos gêneros orais
trabalhados;
• Participe ativamente de
diálogos, relatos,
discussões, etc, mesmo que
em língua materna;
• Utilize conscientemente
expressões faciais
corporais e gestuais,
pausas e entonação nas
exposições orais, entre
outros elementos
extralinguísticos;
• Analise recursos da
oralidade em cenas de
desenhos, programas
infanto-juvenis,
entrevistas, reportagem,
entre outros.
repetições, etc);
• Diferenças e semelhanças entre
o discurso oral e o escrito.
ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE/9° ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das
práticas de leitura, escrita,
oralidade e análise
linguística, serão adotados
como conteúdos básicos os
gêneros discursivos
conforme suas esferas
sociais de circulação. A
seleção de gêneros
ocorrerá nas diferentes
esferas, de acordo com o
Projeto Político
Pedagógico, com a
Proposta Pedagógica
Curricular, com o Plano de
Trabalho Docente, ou seja,
em conformidade com as
características da escola e
com o nível de
complexidade adequado a
LEITURA
• Práticas de leitura de
textos de diferentes gêneros;
• Consideração dos
conhecimentos
prévios dos alunos;
• Formulação de
questionamentos que
possibilitem inferências
sobre o texto;
• Encaminhamentos de
discussões sobre tema e
Intenções,
intertextualidade,
ceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade,
temporalidade, vozes
sociais e ideologia;
• Contextualização a
produção: suporte/fonte,
interlocutores, finalidade,
ESCRITA
• Realização de
leitura
compreensiva do
texto;
• Localização de
informações
explícitas e
implícitas no texto;
• Posiciona
mento
argumentativ
o;
• Ampliação do
horizonte de
expectativas;
• Ampliação do léxico;
• Percepção do
ambiente no qual
circula o gênero;
• Identificação da
ideia principal do
cada uma das séries.
LEITURA
•Tema do texto;
• Interlocutor;
•Finalidade do texto;
•Aceitabilidade do texto;
época;
• Utilização de textos
verbais diversos que
dialoguem com
não-verbais, como: gráficos,
texto;
• Análise das
intenções do autor;
• Identificação do tema;
• Dedução dos
sentidos de palavras
e/ou expressões a
partir do contexto;
• Compreensão
das diferenças
decorridas
do uso de palavras e/
• Informatividade;
•Situacionalidade;
• Intertextualidade;
•Temporalidade;
•Discurso direto e indireto;
• Elementos
composicionais do
gênero;
• Emprego do sentido
conotativo e denotativo no
texto;
• Palavras e/ou
expressões que denotam
ironia e humor no texto;
•Polissemia;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função
das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos
gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras
de linguagem);
• Léxico.
ESCRITA
•Tema do texto;
• Interlocutor;
fotos, imagens, mapas,e
outros;
• Socialização das
ideias dos alunos sobre
o texto.
• Encaminhamento de
discussões e reflexões
sobre: tema, intenções,
• Entendimento/reflexão
das diferenças decorridas
do uso de palavras e/ou
expressões no sentido
conotativo e denotativo,
bem como de
expressões que denotam
ironia e humor;
• Leituras que suscitem
no reconhecimento do
estilo, próprio de
diferentes gêneros;
• Incentivo a
percepção dos
recursos utilizados
para determinar causa
e consequência entre as
partes e elementos do texto.
ou expressões no
sentido conotativo e
denotativo.
ESCRITA
• Expressão de
ideias com clareza;
• Elaboração de
textos atendendo:
- às situações de
produção propostas
(gênero, interlocutor,
finalidade...);
- à
continuidade
temática;
• Diferenciação do
contexto de uso da
linguagem formal e
informal;
• Uso de recursos
textuais como:
coesão e
coerência, informatividade,
intertextualidade, etc;
• Utilização
adequada de
•Finalidade do texto;
•Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
ESCRITA
• Planejamento da
produção textual a partir
da delimitação tema, do
interlocutor, intenções,
intertextualidade,
recursos
linguísticas como:
pontuação, uso e
função do artigo, pronome,
substantivo, etc.
• Emprego de
palavras e/ ou
expressões no
sentido
conotativo e denotativo,
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos
composicionais do
gênero;
• Emprego do sentido
conotativo e denotativo no
texto;
• Relação de causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
• Palavras e/ou
expressões que denotam
ironia e humor no texto;
• Polissemia;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência, função
das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos
gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras
de linguagem;
• Processo de
formação de
aceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade,
emporalidade e ideologia;
• Estimulo a ampliação de
leituras sobre o tema e o
gênero propostos;
• Acompanhamento a
produção do texto;
• Acompanhamentos e
encaminhamentos da
reescrita textual:
revisão dos argumentos
das ideias, dos
elementos que compõe
o gênero;
• o uso de palavras e/ou
expressões no sentido
conotativo e denotativo,
bem como de
expressões que denotam
ironia e humor.
• Conduza a uma
reflexão dos elementos
discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
bem como de
expressões que indicam
ironia e humor, em
conformidade com o
gênero proposto.
ORALIDADE
• Utilização do
discurso de acordo
com a situação de
produção (formal/
informal);
• Apresentação de
ideias com clareza;
• Compreensão de
argumentos no discurso do
outro;
• Exposição
objetiva de
argumentos;
• Organização da
sequência da fala;
• Respeito aos turnos de fala;
• Análise dos
argumentos
apresentados pelos
alunos em suas
palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
• apresentações de
textos produzidos
pelos alunos levando
em consideração a
apresentações e/ou nos
gêneros orais
trabalhados;
• Participação ativa em
diálogos, relatos,
discussões, quando
necessário em língua
materna;
• Análise de recursos da
oralidade em cenas de desenhos,
ORALIDADE
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos
extralinguísticos:
entonação, expressões
facial, corporal e
gestual, pausas...;
• Adequação do
discurso ao gênero;
• Turnos de fala;
• Variações linguísticas;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
gírias, repetição;
• Semântica;
• Adequação da fala ao
contexto (uso de
conectivos, gírias,
repetições, etc);
• Diferenças e
semelhanças entre o
discurso oral e escrito.
aceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade finalidade
do texto;
• Orientação sobre o
contexto social de uso
do gênero oral
selecionado;
• apresentações que
explorem as marcas
linguísticas típicas da
oralidade em seu uso
formal e informal;
• contação de
histórias de
diferentes
gêneros,
utilizando-se dos
recursos
extralinguísticos,
como: entonação,
expressões facial,
corporal e gestual,
pausas e outros;
• Seleção de discursos de
outros para análise dos
recursos da oralidade,
programas
infanto-juvenis, filmes, etc.
como: cenas de desenhos,
programas infanto-
juvenis, entrevistas,
reportagem
entre outros.
4. ENCAMINHAMENTOS METODOLOGICOS
Serão abordadas questões lingüísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, assim
como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto
de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto como unidade de linguagem em uso,
ou seja, de comunicação verbal, escrita ou visual. Esse texto trará uma problematização em relação
a um tema. A busca por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que
desenvolvam uma prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos lingüístico-culturais e
percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso e que nele se
revele o respeito as diferentes culturas, crenças e valores.
A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em Língua Estrangeira
Moderna é possível mediante o contato com textos verbais e não verbais. Do mesmo modo, a
produção de um texto, se faz sempre a partir do contato com outros textos. Tais textos servirão de
apoio e ampliarão as possibilidades de expressão dos alunos.
Na medida em que os alunos reconheçam que os textos são representações da
realidade, construções sociais, eles terão uma posição mais crítica em relação a tais textos. Poderão
rejeitá-los ou reconstruí-los a partir de seus universos de sentidos, os quais lhes atribuem coerência
pela negociação de significados.
Destaca-se que nenhuma língua é neutra e pode representar diversas culturas e
maneiras de viver; inclusive, pode passar a ser um espaço de comunicação intercultural, por ser
usada em diversas comunidades, muitas vezes até por falantes que não a têm como língua materna
As atividades serão propostas a partir de um texto e envolverão simultaneamente
práticas e conhecimentos mencionados, de modo a proporcionar ao aluno condições para assumir
uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos que se lhe apresentam.
No decorrer do ano letivo serão trabalhados, ainda, os Desafios Contemporâneos
previstos nas políticas estaduais, sendo: Educação Ambiental e a Agenda 21; Educação Fiscal,
Cidadania e Direitos Humanos, Enfrentamento à Violência na Escola e Prevenção ao Uso Indevido
de Drogas, os quais serão desenvolvidos paralelamente aos conteúdos curriculares, de acordo com
a pertinência dos mesmos. Se incluirá ainda, as questões voltadas para a História e Cultura afro
brasileira e as voltadas para a Cultura Indígena, a fim de promover um debate quanto à diversidade
étnico- cultural brasileira.
No decorrer do ano letivo, se desenvolverá ainda, outras atividades extra-
curriculares como a Semana Cultural.
Para o desenvolvimento do trabalho docente, a fim de atingir os objetivos da
disciplina, também serão utilizados recursos didáticos e tecnológicos; alguns deles são:
-lousa e giz;
-recursos audiovisuais (vídeos, músicas, TV Pendrive e slides);
-utilização de meios de comunicação e informação (revistas, jornais, internet, TV, rádio, etc.) bem
como outros recursos que possam vir a ser necessários, com o objetivo de promover e melhorar a
aprendizagem.
5. AVALIAÇÃO
A avaliação é à base da atividade pedagógica e deve ser interpretada também como
parte integrante no desenvolvimento da aprendizagem diária do aluno. De acordo com a proposta
metodológica, a avaliação deve abranger as práticas lingüísticas: compreensão da leitura, produção
de breves textos escritos e orais bem como a interação oral.
A avaliação deve abranger vários aspectos, pois assim o educando terá êxito. O
processo avaliativo deve ser visto tendo como base a avaliação diagnóstica, global, paralela e
contínua somando-se atividades propostas como a oralidade, tarefas,
atividades em grupos e testes escritos; Bem como, para a prática da leitura se adotará critérios que
considerará os conhecimentos prévios dos alunos, proporcionando o questionamento dos conteúdos
possibilitando a interação, sendo que desta forma se dará a socialização das ideias.
Já o critério da escrita, será desenvolvido observando-se as produções através das
leituras determinadas, seguida da observação permanente do educador quanto ao tema proposto,
observando o gênero textual e a sua finalidade.
Quanto a oralidade, acontecerá de maneira progressiva , sendo que, será trabalhada ,
ou seja, desenvolvida em todas as aulas através de diálogos, escutas em língua espanhola, debates
de temas atuais e apresentações diversificadas de acordo com os conteúdos.
De acordo com os critérios avaliativos contidos no Projeto Político Pedagógico da
escola, será realizada uma avaliação trimestral com valor de 5.0 pontos, os restantes 5.0 pontos
serão destinados a atividades avaliativas nas quais serão obedecidos os graus de dificuldade, a
turma de atuação e o critério de cada professor.
A recuperação paralela será ofertada para 100% dos alunos que não conseguirem
atingir os objetivos do conteúdo trabalhado. Esta abordará os conteúdos nos quais o educando
apresentou aproveitamento insuficiente e utilizará quantos e quais tipos de instrumentos de
avaliação o educador julgar necessário, de acordo com as especificidades do educando e do
conteúdo no qual seu aproveitamento foi considerado insuficiente.
No processo avaliativo, será realizada a retomada do conteúdo avaliado e a
recuperação paralela, direito dos alunos (LDB 9394/96), conforme prevista no Regimento
Escolar, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Sendo esta
substitutiva, prevalecendo sempre a nota maior entre a avaliação e a recuperação.
Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados de acordo com
suas especificidades, conforme a Lei nº 9394/96 da LDBEN, capítulo V, artigo 58.
Aos alunos com necessidades educativas especiais (inclusos) dar-se-á atendimento
diferenciado tais como:
- Acompanhamento individualizado.
- Mais tempo para efetivação de trabalhos, tarefas, provas, entre outros...
- Repetir as explicações quantas vezes for necessário.
- Quando for necessário por o aluno nas primeiras filas.
- Ser clara e objetiva com o aluno em relação as atividades propostas.
-O aluno repita as atividades propostas, quando for necessário.
- Estar sempre em contato com os responsáveis e equipe pedagógica.
- Tarefas curtas e intercaladas.
- Elogiar e incentivar a cada atividade feita com sucesso.
No entanto, ao assumir a concepção de avaliação formativa, é importante que o
professor tenha registrado, de maneira organizada e precisa, todos os momentos do processo de
ensino-aprendizagem, bem como as dificuldades e os avanços obtidos pelos alunos, de modo que
esses registros tanto explicitem o caráter processual e continuado da avaliação quanto atenda às
exigências burocráticas do sistema de notas.
Contudo, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem, promovendo-a
continuamente, organizando e ampliando o que conhecemos do mundo que nos cerca.
Para que possamos conquistar o êxito na aprendizagem, faz-se necessário o uso dos
seguintes Instrumentos de avaliação:
- Avaliação escrita;
- Apresentação de trabalhos;
- Relatórios;
- Leituras;
- Participação oral;
- Debates;
- Jogos;
- Análises de vídeos;
- Palavra cruzada;
- Caça palavras;
- Discussão;
- Avaliações com questões diversificadas, não apenas questionário;
- Desenvolvimento do
aluno; pesquisa bibliográfica;
- leitura compreensiva e/ou crítica de textos;
- pesquisa e produção de textos, relatórios, dramatizações, desenhos, músicas, poemas, e
outras formas de expressão e representação;
- resolução de questionamentos escritos discursivos ou optativos e/ou orais (avaliações);
- realização de atividades em sala de aula e domicílio;
- pesquisa, produção e apresentação de seminários;
- realização e participação em debates;
- produção e utilização de recursos áudio-visuais;
- participação em palestras, atividades culturais e esportivas;
trabalhos de criação individual ou coletiva;
PROCEDIMENTOS/ RECUPERACAO
Todos os procedimentos de recuperação comprometem-se com os registros dos
mesmos, observados os aspectos abaixo indicados:
a) retomada do conteúdo anterior;
b) atendimento a dúvidas;
c) orientações sobre avaliações na disciplina;
d) aprofundamentos;
e) exercícios adicionais de compreensão;
f) tarefas de casa com correção e revisão em sala de aula;
g) qualquer outro expediente que venha a ser criado pelo professor para esta finalidade
h) orientações especiais sobre “como estudar”;
i) convocação dos pais e do aluno para orientação especial quando, apesar de todos os
esforços, as dificuldades do aluno persistirem;
j) conscientização dos alunos da mudança de paradigma no que se refere a recuperação e da
necessidade de estudar desde o inicio do ano letivo.
A escola auxiliará o aluno em todas as suas dificuldades, não podendo ser
responsabilizada por todas as deficiências, uma vez que elas podem ser fruto de lacunas de
conteúdos em função de transferência e ate de falta de estudo e de interesse por parte do aluno.
Na recuperação de Estudos, considera-se a aprendizagem do aluno no decorrer do
processo e, para aferição do trimestre, entre a nota da avaliação e da recuperação, prevalecerá
sempre a maior. A recuperação de conteúdos poderá assumir varias formas como: atividades
complementares orientadas, pesquisas e provas.
Após discussões realizadas durante o ano letivo de 2018 o sistema de avaliação da Escola
Estadual Nossa Senhora das Graças passa a ser trimestral.
Portanto, o processo de avaliação acontece com a utilização trimestral de no mínimo 02
(dois) e no máximo 10 (dez) instrumentos de avaliação e no mínimo 02 (dois) e no máximo 10
(dez) instrumentos de reavalição (recuperação). Caso a opção seja pelo mínimo de instrumentos de
avaliação/recuperação, ou seja, 02 (dois) instrumentos, esses instrumentos de
avaliação/recuperação devem ser diferentes. Os valores definidos para cada instrumento de
avaliação/recuperação ficará ao encargo do docente. Ao final de cada trimestre, o valor somado
dos instrumentos de avaliação deve totalizar 10,0 (dez) pontos. É vedado submeter o educando a
uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação e de reavaliação (recuperação).
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0
(zero) a 10,0 (dez vírgula zero), sendo que o rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula
zero).
6. REFERENCIAS
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Dimensões comunicativas no ensino de línguas.
(Linguagem - Ensino). Pontes, Campinas, São Paulo: 1998.
CASTRO, F. MARÍN, F. MORALES, R. ROSA, S. Curso de Español para Extranjeros- Ven
1. Edelsa Grupo Didascalia., S.A., Madrid:1990.
DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA PARA
EDUCAÇÃO BÁSICA. Governo do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da Educação.
Superintendência da Educação. Curitiba, 2006.
FLAVIAN, Eugenia & FERNÁNDES, Gretel Eres. Éxito: Guia didáctica: Repetertorio de
exámenes de español para ingreso en la Universidad. Rio de Janeiro, Editora: Ao Livro
Técnico; Madrid: Sociedad General Española de Librería, 2000.
GARGALLO, Isabel. Lingüística Aplicada a la enseñanza-aprendizaje del español como
lengua extranjera. Arcolibros: Madrid, 1999.
PARO, Vitor Enrique. Reprovação Escolar: renúncia à educação. São Paulo: Xamã, 2001.
PERRENAUD, PHILIPPE. Dez novas competências para ensinar. trad. Patrícia Chitanú
Ramos, Porto Alegre, Artes Médicas Sul, 2000.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Vários autores. Língua
Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês. Curitiba: SEED-PR, 2006.