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PPC DA DISCIPLINA DE ARTE 1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Em Arte, a prática pedagógica contemplará as artes visuais, a dança, a música e o teatro, propiciando aos alunos novas maneiras de ver e sentir o mundo. A disciplina possibilita também, um novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar da realidade além das aparências, com a criação de uma nova realidade, bem como a ampliação das possibilidades de fruição e expressão artística. A disciplina Arte tem uma forte característica interdisciplinar, pois seus conteúdos de ensino ensejam diálogos com a história, a filosofia, a geografia, a matemática, a sociologia, a literatura, dentre outros. Portanto, a Arte não veio apenas para ser contemplada, mas serve como instrumento de compreensão das formas de vida do ser humano no contexto histórico e através deste conhecimento contextualiza as produções artísticas da sociedade no decorrer da história. Desta maneira, a Arte segue a proposta citada pelo sistema educacional, onde deve-se buscar o crescimento intelectual e sentimental do indivíduo, priorizando seu intelecto em construção. Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas especificidades, constituíram a matriz da cultura popular brasileira.

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PPC DA DISCIPLINA DE ARTE

1– APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Em Arte, a prática pedagógica contemplará as artes visuais, a dança, a

música e o teatro, propiciando aos alunos novas maneiras de ver e sentir o mundo.

A disciplina possibilita também, um novo olhar, um ouvir mais crítico,

um interpretar da realidade além das aparências, com a criação de uma nova

realidade, bem como a ampliação das possibilidades de fruição e expressão artística.

A disciplina Arte tem uma forte característica interdisciplinar, pois

seus conteúdos de ensino ensejam diálogos com a história, a filosofia, a geografia, a

matemática, a sociologia, a literatura, dentre outros.

Portanto, a Arte não veio apenas para ser contemplada, mas serve

como instrumento de compreensão das formas de vida do ser humano no contexto

histórico e através deste conhecimento contextualiza as produções artísticas da

sociedade no decorrer da história.

Desta maneira, a Arte segue a proposta citada pelo sistema

educacional, onde deve-se buscar o crescimento intelectual e sentimental do

indivíduo, priorizando seu intelecto em construção.

Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte

medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

especificidades, constituíram a matriz da cultura popular brasileira.

Page 2: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

Como o movimento modernista valorizava essa cultura, o ensino de

Arte passou a ter enfoque na expressividade, espontaneísmo e criatividade.

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Com o endurecimento do regime militar, as Bienais, os festivais de música, o teatro

e o Cinema Novo, foram deixando de acontecer e numa aparente contradição, o ensino de Arte

(disciplina de Educação Artística) tornou-se obrigatório no Brasil.

Neste período, o ensino nas escolas foi direcionado para as artes manuais e técnicas

e o ensino de música enfatizou a execução de hinos pátrios.

Na década de 90, as propostas curriculares pretendiam fazer da escola, um

instrumento para a transformação social e nelas o ensino de Arte retomou a formação do aluno pela

humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho artístico.

Com a implementação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), o ensino de

Arte teve seus conteúdos enfraquecidos e a partir de 2003, com as Diretrizes Curriculares, que teve

a participação de professores, NRE-Núcleos Regionais de Educação e IES-Instituições de Ensino

Superior, houve uma valorização do ensino de Arte na rede estadual do Paraná.

Ainda são necessárias reflexões e ações que permitam a compreensão da arte como

campo do conhecimento, de modo que não seja reduzida a um meio de comunicação para destacar

dons inatos ou a prática de entretenimento e terapia. Assim, o ensino de arte se ocupará também do

desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante

transformação.

A arte tem por objetivo propiciar aos alunos, além da diversidade das culturas e

costumes da comunidade, a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão na

realização das produções artísticas, respeitando a individualidade de cada um.

Entender as artes visuais para além da produção de objetos para exposição; valorizar

o processo do fazer artístico mais do que o produto obtido; reconhecer que a pesquisa, a análise, a

crítica, a experimentação das formas, cores, materiais, suportes, fazem parte do processo criador.

Possibilitar, por meio do teatro, o estabelecimento de maior comunicação entre

grupos, rompimento de barreiras, motivar aspectos da linguagem e descobrir a importância dos

gestos na comunicação e relacionamento do homem com o mundo.

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A música deve proporcionar ao aluno o desenvolvimento da sensibilidade estética e

artística, da imaginação e do potencial criativo, o desenvolvimento da sua capacidade cognitiva,

afetiva e psicomotora e da comunicação não-verbal.

Entender a dança como expressão, compreender as realidades próximas e distantes,

perceber o movimento corporal nas diversas culturas, bem como os aspectos sociais, culturais e

históricos.

2 - CONTEÚDOS

5ºSérie

Conteúdos estruturantes

Abordag

em

pedagóg

ica

Expectativas

de

Aprendizag

em

Elementos

FormaisComposição

Movimentos e

Períodos

Conteúdosbásicos

Musica

Altura

Duração

Timbre

Intensid

ade

Densida

de

Ritmo

Melodia

Escalas

Improvisa

ção

Greco-

Romana

Oriental

Ocidental

Africana

Percepção dos

elementos formais na

paisagem sonora e na

musica, sua

articulação com os

elementos de

composição e

movimentos e

períodos das artes

visuais. Audição

de diferentesritmos e

Compreensão dos

elementos que

estruturam e organizam

a musica, as artes

visuais, o teatro e a

dança e sua relação com

o movimento artístico no

qual se originaram.

Desenvolvimentoda

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Art

es

Visu

ais

Ponto

Linha

Textur

a

Forma

Superf

ície

Volum

e Cor

Luz

Bidimension

al

Figurativa

Geométrica

Simetria

Técnicas: Pintura, escultura,arquitetura...

Gêneros: cenas da mitologia

Greco-

Romana

Arte

Africana

Arte

Oriental

Arte Pré-

Histórica

escalas musicais.

Estudo das estruturas

teatrais: personagem,

ação dramática e

espaço cênico, estudo

do movimento

corporal, tempo,

espaço e sua

articulação com

formas de composição

em movimentos e

períodos onde se

originaram.

Teoria da musica,das

artes visuais, do teatro

e da dança. Produção

e execução de

instrumentos rítmicos,

prática coral e cânone

rítmico e melódico, de

trabalhos de artes

visuais, de trabalhos

com teatro, de

trabalhos com dança

utilizando diferentes

modos de composição.

formação dos sentidos

rítmicos e de intervalos

melódicos e harmônicos,

apropriação prática e

teórica de técnicas de

composição visual, teatral

e da dança.

Teatro

Personage

m:

expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Enredo/rote

iro Espaço

Cênico

Adereços

Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto

e direto improvisação, manipulação,

máscara...

Gênero: Tragédia, Comédia, Circo.

Greco-

Romana

Teatro

Oriental

Teatro

Medieval

Renascimen

to

Dança

Movimen

to

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesf

era,

Eixo

Ponto de Apoio

Movimentos articulares

Fluxo (livre,

interrompido) Rápido e

lento

Formação

Níveis (alto, médio e baixo)

Deslocamento (direto e

indireto) Dimensões

(pequeno e grande) Técnica:

Improvisação

Pré-história

Greco-

Romana

Renascimen

to Dança

Clássica

6º Série

Conteúdos estruturantes

Abordagem pedagógica

Expecta

tiv as de

Aprendi

zag

em

Elementos

Formais

ComposiçãoMovimentos

e

Períodos

Conteúdosbásicos

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Musica

Altura

Duração

Timbre

Intensid

ade

Densida

de

Ritm

o

Melo

dia

Escal

as

Gêne

ros

Técni

cas

Musica

popular e

étnica

(ocidental e

oriental)Percepção dos modos de fazer

musica, através de diferentes

formas musicais, de estruturar

e compor as artes visuais na

cultura destes povos, de fazer

teatro, através de diferentes

espaços disponíveis, de fazer

dança, através de diferentes

espaços onde é elaborada e

executada. Teorias da musica,

das Artes Visuais, do teatro e

da dança. Produção de

trabalhos musicais com

características populares e

composição de sons da

paisagem sonora, de artes

visuais com características da

cultura popular, relacionando

os conteudos com o cotidiano

do aluno, com teatro de arena,

de rua e indireto, com dança

utilizando diferentes modos de

composição.

Compreensão

das diferentes

formas

musicais,

visuais, teatrais

e de dança

populares, suas

origens e

práticas

contemporânea

s.

Apropriação

prática e

teórica de

técnicas e

modos de

composição

musical,

visual, teatral

e da dança

presentes no

cotidiano.

Art

es

Visu

ais

Ponto

Linha

Textur

a

Forma

Superf

ície

Volum

e Cor

Luz

Proporção

Tridimensio

nal Figura e

fundo

Abstrata

Perspectiva

Técnicas: Pintura, escultura,

modelagem, gravura...

Gêneros: Paisagem, retrato,natureza

Arte

indígena

Arte

Popular

Brasileira

e

Paranaens

e

Renascime

nto

Barroco

Teatro

Personagem

:

expressõ

es

corporai

s, vocais,

gestuais

e faciais

Ação

Espaço

Representação, Leitura dramática,

Cenografia.

Técnicas: jogos teatrais,

Mímica, improvisação, formas

animadas...

Gêneros: Rua,

arena

Caracterização.

Comédia

dell' arte

Teatro

Popular

Brasileiro e

Paranaense

Teatro

Africano

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Dança

Movime

nto

Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de

Apoio

Rotação

Coreografia

Salto e

queda

Peso (leve, pesado)

Fluxo (livre, interrompido e

conduzido) Lento, rápido e

moderado

Níveis (alto,médio e baixo)

Formação

Direção

Dança

Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

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7º Série

Conteúdos estruturantes

Abordag

em

pedagóg

ica

Expectativas

de

Aprendizag

em

Elementos

FormaisComposição

Movimentos e

Períodos

Conteúdosbásicos

Música

Altura

Duração

Timbre

Intensid

ade

Densidade

Ritmo

Melodi

a

Harmo

nia

Escala

s

Técnicas

Industria

Cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock,Tecno

Percepção dos

modos de fazer

musica, trabalhos

com artes visuais,

de fazer teatro, de

fazer dança,

através de

diferentes mídias.

Teorias sobre

musica, artes

visuais, teatro e

dança nas mídias

e a industria

cultural.

Produção de

trabalhos de

composição

musical, artes

visuais, teatro e

Compreensão das

diferentes formas

musicais, visuais,

teatrais e da dança no

Cinema e nas mídias,

sua função social e

ideológica de veiculação

e consumo. Apropriação

prática e teórica das

tecnologias e modos de

composição musical,

visual, teatral e da

dança nas mídias;

relacionadas à

produção, divulgação e

consumo.

Art

es

Visu

ais

Linha

Textur

a

Forma

Superf

ície

Volum

e Cor

Luz

Semelhanças/Contra

stes Ritmo

Visual

Estilização

Deformação

Técnicas: desenho, fotografia,

audiovisual, mista...

Industria

Cultural Arte

no Séc. XX

Arte

Contemporâne

a

Teatro

Personagem:

expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais Ação

Espaço

Representação no Cinema e

Mídias

Texto

dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais,

sombra, adaptação cênica...

Industria

Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

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dança utilizando

equipamentos e

recursos

tecnológicos.

Dança

Movime

nto

Corpora

l Tempo

Espaço

Giro, Rolamento, Saltos

Aceleração e

desaceleração Direções

(frente, lados, atrás,

direita e esquerda)

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Gênero: Industria Cultural e

espetáculo

Hip Hop

Musicais

Expressionis

mo

Industria

Cultural Dança

Moderna

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8º Série

Conteúdos estruturantes

Abordag

em

pedagóg

ica

Expectativas

de

Aprendizag

em

Elementos

Formais

ComposiçãoMovimentos

e

Períodos

Conteúdos básicos

Musica

Altura

Duração

Timbre

Intensid

ade

Densidade

Ritmo

Melodi

a

Harmo

nia

Gêner

os

Técnicas

Musica

Engajada

Musica

Popular

Brasileira.

Musica

contemporânea

Percepção dos

modos de fazer

musica, artes

visuais, teatro e

dança e sua função

social.

Teorias da Musica,

das Artes visuais,

do teatro, da dança.

Produção de

trabalhos com os

modos de

organização e

composição

musical, visual,

teatral e dança

como fator de

transformação

social.

Compreensão da musica, artes

visuais, teatro e dança como

fator de transformação social.

Produção de trabalhos musicais,

visuais, teatrais e com dança,

Visando atuação do sujeito em

sua realidade singular e social.

Art

es

Visu

ais

Linha

Textur

a

Forma

Superf

ície

Volum

e Cor

Luz

Bidimensio

nal

Tridimensio

nal Figura-

fundo

Ritmo

Visual

Técnica: Pintura,

grafitte, performance...

Gêneros: Paisagem

urbana, cenas do

cotidiano...

Realismo

Vanguardas

Muralismo e

Arte Latino-

americana

Hip Hop

Teatro

Personag

em:

expressõe

s

corporais

, vocais,

gestuais e

faciais

Açã

o

Esp

aço

Técnicas: Monólogo,

jogos teatrais, direção,

ensaio, Teatro-Fórum...

Dramaturgi

a

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Teatro

Engajado

Teatro do

Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do

Absurdo

Vanguardas

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Dança

Movimen

to

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Ponto de

Apoio Peso

Fluxo

Quedas

Saltos

Giros

Rolame

ntos

Extensão (perto e longe)

Coreografi

a

Deslocame

nto

Vanguardas

Dança

Moderna

Dança

Contemporâ

nea

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3– METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Na metodologia do ensino da arte devem ser contemplados três momentos da

organização pedagógica:

Sentir e perceber : são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à

obra de arte.

Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aprecie a obra artística,

bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.

Trabalho artístico : é a prática criativa (o fazer artístico).

Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e com a sua

vivência cultural, considerando as produções artísticas que a região e a comunidade produz, bem

como os bens culturais e outras produções de caráter universal.

É clara a diversidade envolvendo os trabalhos na área de arte, onde os conteúdos de

dança, música, teatro e artes visuais serão desenvolvidos com aulas expositivas na TV multimídia,

com pesquisas no Laboratório de Informática, com imagens de diferentes obras de arte, incluindo

atividades práticas com técnicas de desenho, pintura, colagem, apresentação de peças teatrais, de

música e dança, dentre outros.

Todos os conteúdos estarão interligados às ações realizadas pela instituição

educacional onde serão trabalhados os elementos formais, composição, movimentos e períodos,

bem como os Desafios Educacionais Contemporâneos: Cultura Indígena e Afro-brasileira,

Educação Fiscal, Sexualidade, Educação Ambiental, Enfrentamento à Violência na Escola,

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, que serão trabalhados em todos os momentos que se

fizerem necessários.

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Com relação aos alunos da Sala de Recursos e alunos de inclusão, serão feitas

adaptações baseadas nas orientações pedagógicas como: síntese dos conteúdos, xerox, e outros,

porém sem que haja a exclusão dos conteúdos repassados à classe.

4– AVALIAÇÃO

A avaliação é contínua, cumulativa, diagnóstica e processual, de acordo com o

desempenho do aluno e resultante da soma dos trabalhos e apresentações propostas durante o

trimestre, até atingir os 10 (dez) pontos.

Os instrumentos utilizados serão: trabalhos artísticos individuais e em grupo,

pesquisas e debates, atividades e registros no caderno.

Na avaliação serão considerados o desenvolvimento formativo e cultural do aluno, a

sua capacidade individual, o seu desempenho e sua participação nas atividades realizadas,

respeitando as dificuldades de cada um e percebendo os avanços na apropriação do conhecimento.

Serão avaliados também a maneira como o aluno soluciona os problemas

apresentados e como ele se relaciona com os colegas nas discussões em grupo.

A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da apreensão

de conteúdos, buscando propiciar aprendizagens socialmente significativas, não estabelecendo

parâmetros comparativos entre os alunos.

A recuperação de estudos será oportunizada a todos os alunos que não atingirem

100% do conhecimento ofertado

Para os alunos da Sala de Recursos serão feitas algumas adaptações com referência

as avaliações , pois as mesmas deverão conter todos os conteúdos, porém de maneira sintetizada.

Dessa forma, visamos como expectativas de aprendizagem: a compreensão dos

elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com a sociedade contemporânea; a

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produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade singular e social; a

apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas culturas e mídias,

relacionadas à produção, divulgação e consumo.

Após discussões realizadas durante o ano letivo de 2018 o sistema de avaliação da Escola Estadual Nossa

Senhora das Graças passa a ser trimestral.

Portanto, o processo de avaliação acontece com a utilização trimestral de no mínimo 02 (dois) e no

máximo 10 (dez) instrumentos de avaliação e no mínimo 02 (dois) e no máximo 10 (dez) instrumentos de

reavalição (recuperação). Caso a opção seja pelo mínimo de instrumentos de avaliação/recuperação, ou seja, 02

(dois) instrumentos, esses instrumentos de avaliação/recuperação devem ser diferentes. Os valores definidos para

cada instrumento de avaliação/recuperação ficará ao encargo do docente. Ao final de cada trimestre, o valor

somado dos instrumentos de avaliação deve totalizar 10,0 (dez) pontos. É vedado submeter o educando a uma

única oportunidade e a um único instrumento de avaliação e de reavaliação (recuperação).

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez

vírgula zero), sendo que o rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).

5- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - 2009

CALABRIA, Carla Paula Bondi & Martins, Raquel Vale. Arte, História e Produção.

V volume 1 e 2.

CANTELE, Bruna R.Arte, etc e tal... volumes 1,2,3 e 4.

CANTELE, Bruna R. Arte linguagem visual.

COELHO, Paulo. O Teatro na Educação.

FISCHER, E. A necessidade da arte.

FORQUIN, J. C. Escola e Cultura.

HADDAD, Denise Akel e Dulce Gonçalves Morbin, A arte de fazer arte, volumes 5,6,7 e 8.

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MARQUES, Dançando na escola, Cortez .

VALADARES, Solange. Arte no cotidiano escolar. Volumes 1,2,3 e4. WISNIK, José

Miguel. O som e o sentido : uma outra história das músicas.

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PPC – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

CIÊNCIAS

A. Apresentação da disciplina

A história da ciência se constrói a partir da evolução do pensamento do ser humano,

a qual deve estar relacionada no ensino de ciências com as práticas sociais que estão diretamente

interligadas.

A ciência sempre esteve presente, embora não fosse vista como área de

conhecimento, pois mesmo antes da descoberta do fogo, o homem utilizava técnicas e diversos

materiais disponíveis na natureza com o intuito de satisfazer suas necessidades diárias. Dessa

forma, o homem começou a se interessar pelos fenômenos à sua volta e aprender com eles.

Por volta do século XV (período renascentista), algumas ciências buscaram explicar

o mundo através de novas teorias: a biologia, por meio da botânica e da zoologia se destacou por

apresentar ilustrações mais detalhadas: a química colaborou com a mineração e a metalurgia e, com

a produção da pólvora; a física obteve um pequeno progresso em estudos referentes ao

magnetismo, à mecânica e à óptica; e a matemática solucionou os problemas dos navegadores e das

construções de grandes catedrais.

No período chamado Iluminismo (século XVIII) todo o conhecimento científico

acumulado foi então organizado, com a colaboração de diversos pensadores, em uma

“Enciclopédia”, que enfrentou muitos problemas para ser divulgada na época. A história da ciência

destaca também, a transição definitiva da alquimia para a química. Durante esse processo a

química passa a ser considerada uma ciência quando o químico francês Lavoisier publica o

“Tratado Elementar de Química”. A partir daí, toda a nomenclatura química passou a ser revista

para ser definida de acordo com essa nova teoria.

A ciência foi consolidada no século XIX, evidenciando a relação entre homem –

natureza, o qual passa a entender que pode interferir na natureza por meio da ciência, buscando

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melhores condições de vida. Nesse período houve muitos avanços na química, através de Lavoisier

e de Mendeleev (classificação periódica dos elementos), na química orgânica e na físico-química.

Enfim, a partir do século XX, as contribuições da ciência para a humanidade são

incontáveis. Desta forma, evidencia-se que a ciência é uma construção humana, visto que, suas

aplicações estão diretamente relacionadas com as relações sociais e com a evolução. Sendo assim,

a ciência, com todos os seus recursos, pode ser empregada em benefício da humanidade, mas

também, de acordo com os interesses econômicos, políticos e sociais envolvidos. Por isso, é

preciso garantir que o conhecimento científico e tecnológico seja empregado em benefício de toda

a coletividade.

O conhecimento na área de Ciências leva o aluno ao desenvolvimento e

compreensão dos fenômenos naturais e também propicia a compreensão do mundo, através das

condições ofertadas a ele, poderá colher e processar informações avaliá-las, tomar decisões, atuar

de maneira positiva e crítica em seu meio social, desenvolvendo atitudes e valores.

A ciência na prática que se instaura não é mais contemplativa nem visa reafirmar

verdades relevadas, mas está voltada para o conhecimento da natureza e tem o objetivo de dominar

e transformar esta natureza, alterando seus ciclos e redefinindo seus espaços. Com mais

conhecimento sobre a vida e as condições da natureza, permite-se ao aluno posicionar-se sobre

questões polêmicas como o entendimento das ocorrências astronômicas, interferência do homem

na natureza, acúmulos de poluentes, a manipulação gênica, os modos de produção, percebendo a

vida humana, seu corpo como um todo que interage com o meio num sentido amplo.

Entretanto, espera-se que o ensino de ciências constitua um meio importante de

preparar o estudante para enfrentar desafios que surgem de uma sociedade preocupada em integrar,

mais e mais, as descobertas científicas ao bem estar dos indivíduos. Por isso, todos os estudantes,

quaisquer que sejam suas aspirações, seus interesses e suas atividades futuras, devem ter a

oportunidade de adquirir um conhecimento básico das ciências naturais que lhes permita não só

compreender e acompanhar as rápidas transformações tecnológicas como também participar de

forma esclarecida e responsável de decisões que dizem respeito a toda sociedade.

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B. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A disciplina de Ciências é um resultado direto das influências sociais, econômicas e

políticas e apresenta-se historicamente inserida num contexto que tem como referência as

disciplinas de Biologia, Física, Química, Geologia, Astronomia entre outras. Nesse aspecto, o

ensino e a aprendizagem de Ciências traz um conjunto de pressupostos teórico-metodológicos que

caracterizam os modelos curriculares adotados em cada momento, influenciando mudanças nas

concepções de ciência. Sendo assim, pode-se considerar a ciência, sob duas concepções: uma

dogmática, neutra, infalível, pronta e acabada, a histórica que não admite críticas; outra como

processo de construção humana, que convive com a dúvida, é falível e intencional e, utiliza-se de

métodos numa constante busca por explicações dos fenômenos naturais: físicos, químicos,

biológicos, geológicos, dentro outros. Além disso, nessa concepção, a ciência é considerada a partir

da influência de fatores sociais, econômicos e políticos e, vinculada às relações de poder existentes

na sociedade.

As concepções de ciências adotadas ao longo da história interferem na organização

do currículo de ciências. Hoje a concepção de Ciência deve ser vista como processo de construção

humana, provisória, falível e intencional e seus conteúdos devem ser abordados de forma

consistente, crítica, histórica, considerando as relações entre a ciência, à tecnologia e a sociedade.

A disciplina de Ciências se constitui num conjunto de conhecimentos científicos

necessários para compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo

globalizado, como um ser atuante na melhoria de qualidade de vida, conhecimentos indispensáveis

para a formação de cidadãos críticos e participativos.

O processo de ensino e de aprendizagem de Ciências valoriza a dúvida, a

contradição, a diversidade e a divergência, o questionamento das certezas e incertezas, superando o

tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos, priorizando-se o acesso ao mundo letrado do

conhecimento científico para que os estudantes sejam participantes de uma sociedade mais justa e

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com oportunidades iguais para todos, desta forma, o acesso ao conhecimento favorece uma

transformação emancipadora.

Com relação às reformas no ensino de ciências ocorridas ao longo da história da

disciplina, Krasilchik (2000) destaca que:

[...] as propostas de reforma têm sido irrealistas ou inaceitáveis pelos professores que

finalmente são os responsáveis pelas ocorrências em sala de aula. É tarefa urgente encontrar

um meio termo adequado entre os dois extremos: um das organizações centrais trabalhando

de forma isolada e outro que deixa a responsabilidade sobre as decisões curriculares

exclusivamente à escola e aos docentes. Se, por um lado, é imprescindível a intensificação

das relações entre a escola e a comunidade, para a formação de cidadãos atuantes, por outro,

é absurdo ignorar o que têm a dizer os cientistas e pesquisadores e o que se conhece hoje

sobre os processos de reforma curricular.

No Estado do Paraná estas reformas estão acontecendo gradativamente com a

participação de professores e pesquisadores, pois, atualmente o trabalho dos docentes de ciências é

direcionado com base nas Diretrizes Curriculares de Ciências, sendo que este documento

“pressupões uma perspectiva pedagógica de integração conceitual”. (DCE p.39).

Nas DCE de Ciências está posto que:

O estabelecimento de uma nova identidade para a disciplina de Ciências Requer

repensar: os fundamentos teórico-metodológicos que sustentam Processo ensino-

aprendizagem; a reorganização dos conteúdos científi- cos escolares a partir da

história da ciência e da tradição escolar; os encaminhamentos e a utilização de

abordagens , estratégias e recursos pedagógicos/tecnológicos pressupostos e

indicativos para a

avaliação formativa. Essas reflexões têm como ponto de partida o fato da ciência

não utilizar um único método para

todas as suas especialidades, o que gera, para o ensino de Ciências, a necessidade

de um pluralismo metodológico que considere a diversidade de abordagens,

estratégias e

recursos pedagógicos/tecnológicos e a amplitude de conhecimentos científicos a

serem abordados na escolas a serem abordados na escola.

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Seguindo os princípios presentes nas DCE de Ciências, destacamos que os saberes

científicos estão presentes no dia a dia das pessoas de qualquer classe social, porque se inserem na

cultura, na tecnologia, no modo de pensar e de agir das pessoas.

O aprendizado é proposto de forma a propiciar aos alunos o desenvolvimento de

uma compreensão do mundo que lhes dê condições de continuamente colher e processar

informações, desenvolver sua comunicação, avaliar situações, tomar decisões, ter atuação positiva

e crítica em seu meio social.

Para atender à proposição de atuação na sociedade através da utilização do

conhecimento construído é importante, segundo Krasilchik (2000:6):

“Incluir cuidados para que os excessos nessa postura ¹ tornem o currículo pouco rigoroso” ... “O

risco grave é de que se percam de vista os objetivos maiores do ensino de Ciências, que deve

incluir a aquisição do conhecimento científico por uma população que compreenda e valorize a

Ciência como empreendimento social.”

Considerando que os conhecimentos estão em contínua transformação, não se pode

mais conceber o ensino apenas como um processo de transmissão de conhecimentos dogmáticos.

Portanto, a escola deve atuar no sentido de estimular o pensamento, desenvolvendo no aluno uma

postura reflexiva, crítica questionadora e investigadora, e não de passiva aceitação do que é

estabelecida como verdade pronta e acabada.

¹ Movimento “Ciência para todos”.

A valorização da aprendizagem significativa recebe relevância neste momento

histórico da disciplina, pois, segundo Moreira (2005:13):

Na aprendizagem significativa, o aprendiz não é um receptor passivo. Longe disso. Ele deve

fazer uso dos significados que já internalizou, de maneira substantiva e não arbitrária, para

poder captar os significados dos materiais educativos. Nesse processo, ao mesmo tempo em

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que está progressivamente diferenciando sua estrutura cognitiva, está também fazendo a

reconciliação integradora de modo a identificar semelhanças e diferenças e reorganizar seu

conhecimento. Quer dizer o aprendiz constrói seu conhecimento, produz seu conhecimento.

É preciso criar espaço para o aluno pensar, discutir, argumentar e formular suas

próprias explicações. É preciso, portanto, estimular no aluno o interesse pela investigação que lhe

permitirá reconstruir suas idéias e ampliar sua compreensão de mundo para além do saber

cotidiano.

Fenômenos como a industrialização, o desenvolvimento tecnológico e científico, a

urbanização, entre muitos outros, não podem deixar de provocar choques no currículo escolar, pois

assim estará respondendo às mudanças sociais, à crescente diversificação cultural da sociedade, ao

impacto das disciplinas tradicionais: Física, Química e Biologia. Assim de acordo com as DCEs, a

educação ambiental e a educação para a saúde são, de forma geral, programas que estudam as

relações dos fatores econômicos e sociais e a melhoria de qualidade de vida, e as possíveis

conseqüências do uso indevido do ambiente.

Para isso, o desenvolvimento de atitudes e valores é tão essencial quanto o

aprendizado de conceitos e de procedimentos. Nesse sentido, é responsabilidade da escola e do

professor promover o questionamento, o debate, a investigação, visando o entendimento da ciência

como construção histórica e como saber prático, superando as limitações do ensino passivo,

centrado na memorização de definições e de classificações sem qualquer sentido para o aluno.

Os princípios da disciplina de Ciências exprimem a sua especificidade,

caracterizando assim as ações relacionadas aos conteúdos e estratégias próprias da área, que

configuram o processo de ensino e de aprendizagem. Esses princípios não se resumem a

simples parâmetros, mas se colocam como um instrumental propositivo para orientar o

ensino de Ciências.

C) OBJETIVOS

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Propiciar aos estudantes o acesso ao conhecimento científico que resulta da investigação

científica;

Entender a natureza como o conjunto de elementos integradores que constituem o universo

em toda sua complexidade;

Interpretar os fenômenos naturais e as relações entre os elementos fundamentais como o

tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.

Entender que a interferência do ser humano sobre a natureza possibilita incorporar

experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e transmitidos

culturalmente;

Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação,

espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;

Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de

vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica, e compreender a tecnologia como

meio para suprir necessidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios

das práticas científico-tecnológicas;

D. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O currículo de Ciências no Ensino Fundamental é constituído historicamente por um

conjunto de ciências que se somam numa mesma disciplina escolar para compreender os

fenômenos naturais nesta etapa da escolarização. Os conhecimentos físicos, químicos e biológicos,

dentre outros, são contemplados nessa disciplina com vistas à compreensão das diferenças e inter-

relações entre estas ciências, ditas naturais, no processo de ensino aprendizagem.

As ciências de referência orientam a definição dos conteúdos significativos na

formação dos alunos na medida em que oportunizam o estudo da vida, do ambiente, do corpo

humano, do universo, da tecnologia, da matéria e da energia, dentre outros, fornecendo subsídios

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para a compreensão crítica e histórica do mundo natural (conteúdo da ciência), do mundo

construído (tecnologia) e da pratica social (sociedade).

Desta forma são propostos os conteúdos estruturantes da disciplina de ciências:

Astronomia; Matéria; Sistemas Biológicos; Energia e Biodiversidade.

A partir desta concepção, os conteúdos específicos serão abordados em suas inter-

relações com outros conteúdos e disciplinas, considerando seus aspectos conceituais, científicos,

históricos, econômicos, políticos e sociais, as quais devem ficar evidentes no processo de ensino e

de aprendizagem da disciplina. (GASPARIM, 2003)

Os conteúdos serão divididos por série e temas específicos a serem desenvolvidos

durante o ano e sendo feitas as devidas inter-relações necessárias a cada tema.

A Educação do Campo, Educação Indígena, Temas Sociais Contemporâneos,

Cultura afro-brasileira e africana conf. Lei 10.639/03 e Educação Fiscal, serão contemplados em

todas as séries.

5ªSÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDO BÁSICO

Astronomia Universo

Sistema

solar

Movimentos terrestres

Movimentos

celestes AstrosMatéria Constituição da matériaSistemas Biológicos Níveis de organização celularEnergia Formas de energia

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Conversão de energia

Transmissão de energiaBiodiversidade Organização dos seres vivos

Ecossistema

Evolução dos seres vivos.6ª

SÉRIEAstronomia Astros

Movimentos

celestes

Movimentos

terrestresMatéria Constituição da matériaSistemas Biológicos Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivosEnergia Formas de energia

Transmissão de energiaBiodiversidade Origem da vida

Organização dos seres vivos

Sistemática7ª

SÉRIEAstronomia Origem e evolução do UniversoMatéria Constituição da matériaSistemas Biológicos Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivosEnergia Formas de energiaBiodiversidade Evolução dos seres vivos

8ªSÉRIE

Astronomia Astros

Gravitação UniversalMatéria Propriedades da matériaSistemas Biológicos Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Mecanismos de herança genéticaEnergia Formas de energia

Conservação de energiaBiodiversidade Interações ecológicas

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E. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Para ensinar ciências é imprescindível criar espaço para o aluno pensar, discutir,

argumentar e formular suas próprias explicações. É preciso estimular o interesse pela investigação

que lhe permita reconstruir suas idéias e ampliar sua compreensão de mundo.

Devem-se valorizar as hipóteses e as perguntas dos alunos, suas conquistas e ajudá-

los a mapear suas dificuldades, colaborar para o desenvolvimento da auto-estima e de atitudes de

respeito a si próprio e aos outros. Portanto o professor fará uso de diversas abordagens

metodológicas como, por exemplo: aulas expositivas, atividades em grupo, trabalhos de pesquisa,

leitura de reportagens, filmes, músicas, documentários, pesquisa na Internet e experimentos.

O enfoque básico de toda a transmissão dos conteúdos implica abordagens

históricas, filosóficas, éticas, morais e sociais.

Desta forma o aprendizado é proposto a propiciar aos alunos o desenvolvimento de

uma compreensão do mundo que lhes dê condições de continuarem colher e processar informações,

desenvolver sua comunicação, avaliar situações, tomar decisões, ter atuação positiva e crítica em

seu meio social.

Para que os estudantes possam atingir a superação dos obstáculos conceituais

oriundos de sua vivência cotidiana, a disciplina de Ciência é abordada através de um pluralismo

metodológico, adequando-se desta forma, aos conceitos científicos que estão sendo trabalhados.

Salientamos também que a escolha de recursos didáticos variados favorecerá a

formação dos conceitos científicos. Assim utilizaremos jornais, revistas, TV multimídia,

computador, livro didático, para operacionalizar o ensino de ciências neste Estabelecimento de

Ensino.

F. AVALIAÇÃO

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Os critérios de avaliação em Ciências estão relacionados com a abordagem de cada

conteúdo específico e também com o instrumento de avaliação adotado.

Serão utilizados os seguintes critérios para avaliar o desempenho dos estudantes e

também para diagnosticar a eficiência dos procedimentos metodológicos adotados pelo professor:

Análise e síntese;

Argumentação oral;

Argumentação escrita;

Interpretação;

Criatividade;

Formulação de hipóteses.

Os instrumentos de avaliação utilizados serão:

Provas e trabalhos individuais com consulta;

Prova individual sem consulta para estimular o estudo prévio;

Tarefas;

Participação em atividades em classe;

Trabalhos em grupo;

Relatórios de experimentos.

Buscando uma avaliação diagnóstica, somativa, processual, qualitativa formativa,e

somatória serão atribuídos valores relacionados ao número de atividades realizadas, sendo que se

não forem atingidos os objetivos de cada conteúdo será oferecida a recuperação paralela que se

constitui na retomada do conteúdo que não foi compreendido pelo aluno, oportunizando ao

educando a recuperação de 100% do conhecimento ofertado.

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A média trimestral será resultante da somatória dos valores atribuídos em cada

instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na sequencia e ordenação

dos conteúdos.

Os alunos com necessidades especiais serão avaliados de acordo com suas

especificidades, através de atendimento individualizado, avaliações com menor número de

questões, questionamentos orais, conforme a Lei Nº. 9394/96 da LDB, capítulo 5, artigo 58

Adotando os procedimentos acima citados o ser humano é valorizado em sua

totalidade enquanto sujeito histórico e agente de transformações sociais.

Após discussões realizadas durante o ano letivo de 2018 o sistema de avaliação da Escola Estadual Nossa

Senhora das Graças passa a ser trimestral.

Portanto, o processo de avaliação acontece com a utilização trimestral de no mínimo 02 (dois) e no

máximo 10 (dez) instrumentos de avaliação e no mínimo 02 (dois) e no máximo 10 (dez) instrumentos de

reavalição (recuperação). Caso a opção seja pelo mínimo de instrumentos de avaliação/recuperação, ou seja, 02

(dois) instrumentos, esses instrumentos de avaliação/recuperação devem ser diferentes. Os valores definidos para

cada instrumento de avaliação/recuperação ficará ao encargo do docente. Ao final de cada trimestre, o valor

somado dos instrumentos de avaliação deve totalizar 10,0 (dez) pontos. É vedado submeter o educando a uma

única oportunidade e a um único instrumento de avaliação e de reavaliação (recuperação).

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez

vírgula zero), sendo que o rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).

G. REFERÊNCIAS

BARROS Carlos, PAULINO Wilson Roberto.Ciências 5ª a 8ª Séries.São Paulo:Ática,1998.

GEWANDSZNAIDER Fernando.Ciências: livro do professor/São Paulo:Ática, 2002. GASPARIN,

João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico crítica.4.ed.ver. E ampl. –Campinas,

SP: Autores Associados, 2007.

ALVARENGA, J.P.; et al. Ciências no dia-a-dia.Belo Horizonte: Dimensão, 2000. BARROS,C.O

Corpo humano.São Paulo: Ática, 2002.

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PPC DE EDUCAÇÃO FÍSICA

I – Histórico

Os primeiros conhecimentos sobre práticas corporais em solo nacional ocorre

através de teorias europeias com conhecimentos médicos e de instrução militar denominada de

ginástica que surgiu a partir da preocupação com o desenvolvimento da saúde e a formação moral

dos cidadãos brasileiros. Esse modelo de prática corporal pautava-se em prescrições de exercícios

visando o aprimoramento de capacidades e habilidades físicas como a força,a destreza,a agilidade e

a resistência,além de hábitos higiênicos e sentimento patriótico.

No ano de 1882,Rui Barbosa emitiu parecer afirmando a importância da

ginástica para a formação de corpos fortes e cidadãos preparados para defender a Pátria,

equiparando-a em reconhecimento as demais disciplinas. A partir de 1929 a disciplina de Educação

Física tornou-se obrigatória nas instituições de ensino para crianças a partir de 6 anos de idade e

para ambos os sexos. Entre 1931 e 1933 aconteceu a adoção oficial do método Francês no ensino

secundário, que priorizava o desenvolvimento da mecânica corporal. Período que também

marcou,com a criação da Escola de Educação Física do Exército.

No início da década de 1940,o governo estabeleceu as bases da orga nização

desportiva brasileira instituindo o Conselho Nacional de Desportos,com o intuito de

orientar,fiscalizar e incentivar a prática desportiva em todo o país. Com a promulgação da Nova

Constituição e a instalação do Estado Novo,a prática de exercícios físicos em todos os

estabelecimentos de ensino tornou-se obrigatória. A Lei Orgânica do Ensino Secundário que

permitiu a prática esportiva dentro das escolas,permaneceu em vigor até a aprovação da Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1961, permitindo

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com que muitos professores frequentassem cursos de pós-graduação nos Estados Unidos ,sobre o

movimento humano e nas ciências naturais. Os esportes olímpicos foram priorizados para formar

atletas e representar o país em competições internacionais.

Na década de 70, manteve-se o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física

nas escolas,passando a ter uma legislação específica,sendo integrada a escola regular e a todos os

cursos e níveis do sistema de ensino. Na década de 80, a comunidade científica da Educação Física

se fortaleceu com a expansão dos cursos de pós-graduação permitindo uma formação mais restrita

às ciências naturais e biológicas. Neste período,houve um movimento de renovação do pensamento

pedagógico e várias correntes ou tendências progressistas surgiram, como: Desenvolvimentista,

Construtiva, Crítico-superadora, Crítico-emancipatória, entre outras.

O Currículo Básico,para a Educação Física, fundamentava se na pedagogia histórico

crítica que caracterizou se por ser uma proposta avançada em que o mero exercício físico deveria

dar lugar a formação humana em amplas dimensões. Na década de 90,ouve um retrocesso com a

discussão e aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional que apresentou os

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para a disciplina de Educação Física. O que deveria ser

um referencial curricular, tornou se um currículo mínimo,propondo

objetivos,conteúdos,métodos,avaliação e temas transversais acarretando um esvaziamento dos

conteúdos próprios como a ética,meio ambiente,saúde e educação sexual.

Nesse sentido,a Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao

conhecimento e a reflexão crítica da humanidade,na busca de contribuir com a formação de um ser

crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, produto, mas também, como agente histórico,

político, social e cultural.

II - Apresentação da disciplina

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A educação física, dentro da realidade da nossa escola, encontra–se em situação

privilegiada, possuindo amplo espaço físico com quadra coberta, sala para prática de tênis de mesa

e atividades com música, quadra polivalente e material adequado para a prática de todas as

modalidades esportivas.

Durante o ano letivo são desenvolvidos vários projetos, sendo alguns em parceria

com professores de outras áreas.

Uma dificuldade encontrada é o elevado número de alunos por turma.

A Educação Física é a área do conhecimento que integra cultura corporal do

movimento, expressão de sentimentos, afetos e emoções, de manutenção e melhoria da saúde dos

alunos. Cita se, então, como objetivo de estudo da disciplina o aluno como sendo uma visão de

corpo em movimento, e o conteúdo estruturante, o bem estar físico e mental deste corpo, buscando

garantir a todos a possibilidade de usufruir de jogos, esportes, danças, lutas e ginástica em

benefício do exercício crítico da cidadania.

A Educação Física escolar tem se inserido no plano de uma reflexão sobre diferentes

problemáticas sociais. Entre esses elementos ganham destaque a violência, os preconceitos étnicos,

de cor, de sexo, de classe; as formas corporais de exclusão social; as potencialidades e os limites

das práticas corporais como a possibilidade de formação; a ênfase sobre uma estética corporal que

se orienta por padrões estereotipados.

Um dos desafios é procurar articular satisfatoriamente a pluralidade de experiências

de ensino oriundas do dia – a – dia do professor, condição básica do sucesso de qualquer proposta.

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III Fundamentação Legal

O ensino e a prática da Educação Física nos estabelecimentos da rede Estadual de

Ensino de 1º e 2º Graus do Estado do Paraná estão regulamentados pelos seguintes instrumentos

legais:

*Decreto lei nº. 69450 de 1º de novembro de 1971, que regulamenta a Educação física a nível

nacional; como disciplina obrigatória;

*Resolução nº. 7.251 de 8 de outubro de 1984, do Estado do Paraná que aprova o regulamento para

o ensino e a prática da Educação Física nos estabelecimentos da Rede Estadual de Ensino de 1º e 2º

Graus do Paraná resultante do Decreto Federal nº. 69.450; cópia fiel;

*Resoluções nº. 314/85, 1/735/85, 5/540/86, que fazem alterações na resolução nº. 7.251 de 8 de

outubro de 1984;

*Decreto-lei 1044/69 e Lei nº. 6.503, que tratam da questão em que é facultativo ao aluno fazer a

prática da Educação Física e daqueles “incapacitados portadores de problemas excepcionais”;

*Lei nº. 5.692 de 11 de agosto de 1971, que fixa diretrizes e bases para o ensino de 1º e 2º graus e

da outras providências;

*Instrução normativa nº. 02/89 da SEED, Disciplina constante do currículo escolar (art. 7º.da Lei

5692 /71);

*Lei 9.394 – 20/12/96 – Nova LDB, capitulo || da Educação Básica, seção |, art. 26, item 3º: “ A

Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação

Básica; ajustando se as faixas etárias e as condições da população escolar, sendo facultativa nos

cursos noturnos”.

IV Objetivos da Disciplina

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O processo educativo tem como objetivo maior a formação integral do ser humano.

A escola, enquanto instituição educacional, deve, na medida do possível, ofertar o maior número

possível de vivências e informações a fim de auxiliar na formação como capacidade para a

compreensão do real significado da sociedade atual, numa perspectiva de transformação que aponte

para o compromisso com o coletivo e com uma ordem social democrática.

A Educação Física enquanto disciplina que compõe a grade curricular do

estabelecimento de ensino, tem os mesmos objetivos de Educação, ou seja, deve preocupar-se

também com o desenvolvimento integral do ser humano, utilizando para isso suas atividades como

meios, que se concretizam pelo movimento.

Através de suas atividades (jogos, esportes, cinética, recreação, etc.), a Educação

Física precisa ser recuperada e transformada em uma disciplina que venha, de fato, contribuir para

o processo de educação.

Como disciplina integrante do currículo escolar, deve estar fundamentada na

produção do conhecimento, ter conteúdos concretos e indissociáveis da comodidade social, ter

conhecimento de umas determinadas práticas histórico sociais e, principalmente, ser um

instrumento de capacitação do saber.

*Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os

outros, reconhecendo e respeitando características físicas e de desempenho de si próprio e dos

outros, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais;

*Repudiar qualquer espécie de violência, adotando atitudes de respeito mútuo, dignidade e

solidariedade nas práticas de cultura corporal de movimento;

*Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de cultura corporal do

Brasil e do mundo, percebendo as como recurso valioso para a integração entre pessoas e entre

diferentes grupos sociais e étnicos;

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*Reconhecer se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene,

alimentação e atividades corporais, relacionando os com o efeito da própria saúde e da melhoria da

saúde coletiva;

*Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos, regulando e dosando o esforço

em um nível compatível com as possibilidades, considerando que o aperfeiçoamento e o

desenvolvimento das competências corporais decorrem de perseverança e regularidade e que

devem ocorrer de modo saudável e equilibrado;

*Reconhecer condições de trabalho que comprometem os processos de crescimento e

desenvolvimento, não as aceitando para si nem para os outros, reivindicando condições de vida

digna;

*Conhecer a diversidade de padrões da saúde, beleza e desempenho que existem em diferentes

grupos sociais, compreendendo sua inserção dentro da cultura em que são produzidos, analisando

criticamente os padrões divulgados pela mídia e evitando o consumismo e o preconceito;

*Conhecer, organizar e interferir no espaço, de forma autônoma, bem como reivindicar locais

adequados para promover atividades corporais de lazer, reconhecendo as com uma necessidade do

ser humano e um direito do cidadão, em busca de uma melhor qualidade de vida.

V - Conteúdos Estruturantes

Ginástica (manifestações ginásticas)

- Ginástica geral

- Ginástica rítmica

- Ginástica circense

- Ginástica artística/olímpica

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- Ginástica de condicionamento físico

Dança

- Danças circulares;

- Danças tradicionais e folclóricas;

- Danças de rua e de salão;

- Danças criativas.

Jogos – brincadeiras

- Brincadeiras e cantigas de roda;

- Jogos e brincadeiras populares;

- Jogos de tabuleiro;

- Jogos cooperativos;

- Jogos dramáticos.

Esportes

- Coletivos

- Individuais

- Lutas

-Lutas com aproximação

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-Lutas com instrumento mediador

-Capoeira

III - METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A metodologia de ensino da Educação Física será realizada de maneira que os

alunos desenvolvam noções e conceitos referentes ao esporte, jogos e brincadeiras, ginástica ,

dança e lutas , percebam que estas formas de movimento servem para que se aprenda a conhecer

várias técnicas corporais desenvolvidas historicamente e se tenha a possibilidade de, através deste

conhecimento, interagir melhor em seu cotidiano, aprendendo a conviver e fazer, com outras

pessoas, a busca de uma comunidade mais solidária.

No que se refere ao trabalho conjunto, possibilita ao aluno integrar se de forma mais

harmoniosa ao grupo, socializando seus conhecimentos.

Propõem se exercícios de habilidades e fundamentos esportivos como

construção de pré-requisitos para a aprendizagem de modalidades esportivas nas séries posteriores.

Construção do conhecimento através de pesquisas sobre as diversas modalidades esportivas e sua

regulamentação, contribuindo para o desenvolvimento individual e valorização do aluno.

As regras serão trabalhadas através de aulas teóricas e os fundamentos e o jogo

propriamente dito, de forma prática.

Recursos

Humanos:

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Professores e alunos

Físicos/materiais

Quadras polivalentes, bolas, redes, cordas, arcos, vídeos, som, tabuleiros, dominó, raquetes,

peteca, saquinhos de areia.,TV pendrive,laboratório,livros e

revistas.

IV - Avaliação

A avaliação da aprendizagem das séries finais do ensino fundamental, será parte

integrante do processo, abrangendo

tais modalidades:diagnóstica,contínua,cumulativa,processual,somativa e

qualitativa.

É necessário observar-se nesse caso que o aluno nunca perderá e sim somará a cada objetivo ou

parte vencida.

Para viabilização da avaliação serão empregadas as seguintes técnicas:

*Testagem: testes avaliativos desportivos, teóricos e práticos;

*Seminários ou trabalhos em equipes ou individual

*Provas,debates e discussões.

*Participação em aulas práticas.

A avaliação diagnóstica será realizada no princípio do ano letivo, através de uma

série de fundamentos básicos de cada aluno, para graduar as dificuldades e intensidade da mesma.

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A avaliação contínua será averiguada durante as aulas observando as modificações

comportamentais do educando.

A avaliação somatória será efetuada a cada trimestre e obtendo o resultado final a

cada ano letivo, através das modalidades e atividades a que o educando foi proposto, procurando,

assim, verificar a aprendizagem no global do aluno.

Portanto, a verificação do rendimento escolar, observará a avaliação contínua e

cumulativa de desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre eventuais avaliações finais, de acordo com

o disposto no artigo 24 da LDB 9394/96.

Contempla o artigo 98 do Regimento Escolar da E. E. Nossa Senhora das Graças,

que a avaliação é realizada em função de conteúdos, utilizando métodos e instrumentos

diversificados como: provas orais, escritas e práticas, trabalhos e pesquisas coerentes com as

concepções e finalidades educativas expressas no momento.

No decorrer do período, aplicaremos a avaliação somativa como caminho a garantir

a evolução do aluno. Como o educando tem ritmo e processos de aprendizagem diferente,

utilizaremos a avaliação contínua e diagnóstica apontando as dificuldades, atentos a uma possível

intervenção pedagógica, ajudando na reflexão entre professor e aluno.

Sem estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos, estaremos observando e

levando em conta o progresso de cada um a partir de seu próprio desempenho.

Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados de acordo com suas especificidades e avanços em relação à sua própria evolução e não comparativamente aos demais,bem como sua integração e participação junto ao grupo,conforme a Lei nº9394 da LDB,cap.5,art.58.

A recuperação paralela visa recuperar 100% dos objetivos não atingidos através de

revisão de conteúdos ,oportunizando alunos com dificuldades na aprendizagem a rever regras,

movimentos , mecânica ou qualquer dúvida de matéria trabalhada sempre visando o nível

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individual de cada educando nas diversas fases do aprendizado. A nota trimestral será resultante da

somatória dos valores atribuídos em cada instrumento de avaliação,sendo valores cumulativos em

várias aferições.

Após discussões realizadas durante o ano letivo de 2018 o sistema de avaliação da Escola Estadual Nossa

Senhora das Graças passa a ser trimestral.

Portanto, o processo de avaliação acontece com a utilização trimestral de no mínimo 02 (dois) e no

máximo 10 (dez) instrumentos de avaliação e no mínimo 02 (dois) e no máximo 10 (dez) instrumentos de

reavalição (recuperação). Caso a opção seja pelo mínimo de instrumentos de avaliação/recuperação, ou seja, 02

(dois) instrumentos, esses instrumentos de avaliação/recuperação devem ser diferentes. Os valores definidos para

cada instrumento de avaliação/recuperação ficará ao encargo do docente. Ao final de cada trimestre, o valor

somado dos instrumentos de avaliação deve totalizar 10,0 (dez) pontos. É vedado submeter o educando a uma

única oportunidade e a um único instrumento de avaliação e de reavaliação (recuperação).

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez

vírgula zero), sendo que o rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).

Instrumentos de avaliação:

*Fichas de acompanhamento do desenvolvimento social e biométrico.

*Relatório de uma atividade em grupo; ou observação da participação e a contribuição no desenvolvimento

de algumas atividades em grupo;

*Dinâmicas de criação de jogos, produção de transmissão para outros grupos;

- Trabalhos sobre o histórico e desenvolvimento do esporte em questão no Brasil e no

mundo

- Avaliação escrita

- Avaliação prática dos fundamentos ministrados para cada modalidade.

No decorrer do ano letivo serão trabalhados ainda,os Desafios Contemporâneos

previstos nas políticas estaduais,sendo:Educação Ambiental e a Agendo 21; Educação Fiscal,

Cidadania e Direitos Humanos; Enfrentamento a Violência na Escola e uso indevido de drogas, os

quais serão desenvolvidos paralelamente aos conteúdos curriculares,de acordo com a pertinência

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dos mesmos. Se incluirá ainda,as questões voltadas para a História e Cultura Afro Brasileira e as

voltadas para a Cultura Indígena,afim de promover um debate quanto a diversidade étnico cultural

brasileira.

V - Referências

BRASIL, MEC. Secretaria de Educação Física e Despostos, Voleibol – Manual do Treinador,

Brasília, SEED, 1980.

Bregolato, Roseli Aparecida. Textos de Educação Física para a sala de aula. Editora Educativa.

Cascavel, Assoeste, 1994.

DAIUTO,M.B. Basquetebol – Metodologia do Ensino. São Paulo. São Paulo Editora, 1971

FERRERO, Pedro. Handebol de salão. São Paulo, Cia Brasil Editora, 1973.

FREIRE, João Batista, Educação de Corpo Inteiro. São Paulo Scipioni, 1987.

FRITZEN, José Silvino, Jogos Dirigidos. Petrópolis. Vozes, 1987.

GIFFONI, M. A . C. , danças Folclóricas Brasileiras e suas Aplicações Educativas. 3ª edição São

Paulo – Melhoramentos, 1973.

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GONCALVES, Maria Cristina, PINTO, Roberto Costacurta Alves, TEUBER, Silva Pessoa, Aprendendo a

Educa;’ao Física, Ed. Bolsa Nacional do Livro Ltda. 1ª edição, 1996.

KIRSK, August. Atletismo Metodologia para iniciação em escolas e clubes. Rio de Janeiro. Ao

Livro Técnico, 1983.

LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. 2ª edição. São Paulo. Summus Editorial, 1971

LUDWIG, Luis Renato. Caderno Pedag[ogico de Handebol. Curitiba. MEC e SEED, 1994.

MAYAGIMA. C . e. Moreira. H., Caderno Pedag[ogico de Basquetebol, Curitiba. MEC e SEED,

1984.

MOREIRA W.W. Educação Física e Esportes perspectivas para o século XXI, Campinas Papirus,

1982.

NODA, Lídia Mieko – Caderno Pedagógico de Atividades Rítmicas. Curitiba MEC e SEED, 1984.

RODRIGUES, Tânia Lucia. Flexibilidade e Alongamento. Rio de Janeiro. Sprint, 1983.

TAFFAREL, Celi Nelza Zulke, Criatividade nas aulas de Educação Física. Ed. Ao Livro Técnico,

1ª Edição, 1985.

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TIRADO, Augusto C.S.B. Xadrez primeiros passos – modulo 1,2 e 3. Curitiba, Fundepar, 1984.

Diretrizes Curriculares de Educação Física – Ensino Fundamental. Julho/2008

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ENSINO RELIGIOSO

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Há muito tempo a disciplina de Ensino Religioso participa dos currículos escolares

no Brasil e, em cada período histórico, assumiu diferentes características pedagógica e legais.

A primeira forma de inclusão dos temas religiosos na educação brasileira, que se

perpetuou até a Constituição da Republica em 1891, pode ser identificada nas atividades de

evangelização promovidas ´pela Companhia de Jesus e outras instituições religiosas de confissão

católica.

Com o advento da Republica, surgiu entre os defensores da Republica, o impulso de

dissolver o modelo de educação baseada na catequese religiosa.

Em 1934, o Estado Novo procurou por fim a esta querela com a introdução da

disciplina de Ensino Religioso nos currículos da educação publica, salvaguardando o direito

individual de liberdade de credo. O que ocorria na pratica, no entanto, não manifestava uma

postura de respeito às liberdades religiosas, pois a concepção de religião desse período era também,

restritiva e, tal como nos períodos anteriores, abordava unicamente a doutrina cristã.

A possibilidade de um Ensino Religioso aconfessional e publico só se concretizou

legalmente na redação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 de sua

respectiva correção, em 1997, pela Lei 9.475.

Pela primeira vez na historia da inclusão dos temas religiosos na educação brasileira,

foi proposto um modelo laico e pluralista com a intenção de impedir qualquer forma de pratica

catequética nas escolas publicas.

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O conhecimento religioso é um patrimônio da humanidade. Refletir sobre esse

fenômeno é pensar criticamente sobre a nossa condição existencial, o que não passa,

necessariamente pela prática de uma crença, em particular. Antes, esse pensar está marcado pela

busca incansável do entendimento das questões ligadas a própria vida, à transcendência e a

orientação ética que dá sentido às realizações pessoas e sociais.

Tendo em vista que somos todos livres para pensar, sentir, crer, e fazermos nossas

escolhas, deve-se trabalhar isso em sala de aula, para desenvolver junto aos alunos o respeito e a

tolerância com outras culturas e religiões.

“ É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre

exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de cultos e suas

liturgias”. (CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA ART.5º. INCISO VI).

Ao trabalhar o sagrado dentro da disciplina busca-se conhecer e entender a

manifestação do mesmo dentre as várias culturas, seus processos históricos de constituição do

sagrado, com o intuito de entender o processo de criação das tradições.

Procura-se desta forma, com o ensino, possibilitar aos educandos reflexão e o

entendimento como os grupos sociais se organizam e se relacionam com o sagrado;

compreendendo sua história e suas manifestações dentro das mais variadas culturas, permitindo a

eles o comprometimento .da diversidade existente também dentro da religiosidade.

2 – OBJETIVOS

O Ensino religioso não pretende ser nenhuma experiência de fé, mas que precisa

existir em sua própria razão de ser, sob o fundamento do conhecimento de outras religiões,

acabando com o preconceito e respeitando-se mutuamente.

O Ensino Religioso tem como objetivo principal a superação das desigualdades

étnico-religiosas, garantindo assim o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão.

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Atendendo assim um dos objetivos da educação básica que, segundo a LDB. 9394/96, é o

desenvolvimento da cidadania.

- Analisar e compreender o sagrado como cerne da experiência religiosa do cotidiano que

nos contextualiza no universo cultural;

- Compreender a historia das várias vertentes religiosas procurando compreender a

relevância da mesma para o grupo a que pertence;

- Estudar e compreender a simbologia religiosa;

- Plantar respeito, a cooperação e humildade entre os educandos;

Conhecer e respeitar a diversidade religiosa.

3 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES BASICOS DA DISCIPLINA

São conteúdos estruturantes da disciplina de Ensino Religioso para o Ensino

Fundamental: PAISAGEM RELIGIOSA, SIMBOLO, TEXTO SAGRADO.

Estes conteúdos permeiam as duas series ( 5ª, e 6ª.) do Ensino Fundamental sendo

abordados através dos conteúdos básicos e específicos.

- Paisagem religiosa - à materialidade fenomênica do Sagrado, a qual é

apreendida através dos sentidos. É a exterioridade do Sagrado e sua concretude, os espaços

Sagrados.

- Símbolos – é a apreensão conceitual através da razão, pela qual concebe-se o

Sagrado pelos seus predicados e reconhece-se a sua lógica simbólica. É entendido como sistema

simbólico e projeção cultural.

- Texto Sagrado – à tradição e á natureza do Sagrado enquanto fenômeno. Neste

sentido é reconhecido através das Escrituras Sagradas, das Tradições Orais Sagradas e dos

Mitos.

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-

5ª. SERIE

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

CONTEUDOS BÁSICOS

- Paisagem Religiosa

- Símbolo

- Texto Sagrado

- Organizações Religiosas

- Lugares Sagrados

- Texto Sagrados Orais ou Escritos

- Símbolos Religiosos

6ª. SERIE

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

CONTEUDOS BÁSICOS

- Paisagem Religiosa

-Símbolo

- Temporalidade Sagrada

- Festas religiosas

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- Vida e Morte

- Ritos- Texto Sagrado

4 – METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Encaminhamento Metodológico pressupõe um constante repensar das ações que

subsidiarão este trabalho. Sendo assim será trabalhada diversas manifestações religiosas.

Propõe-se, um processo de ensino e aprendizagem que estimulem a construção do

conhecimento pelo debate, pela apresentação e hipótese divergente, da duvida – real e metódica - ,

do confronto de idéias, de informações discordantes e, ainda, da exposição competente de

conteúdos formalizados. Opõe-se, portanto, a um modelo educacional que centra o ensino tão

somente na transmissão dos conteúdos pelo professor, que reduz as possibilidades de participação

do aluno e não atende a diversidade cultural e religiosa.

- Os Conteúdos Básicos serão tratados sob a ótica dos três Conteúdos Estruturantes:

- A linguagem utilizada será a cientifica e não a religiosa, afim de superar as

tradicionais alas de religião;

- Será vedada toda e qualquer forma de proselitismo e doutrinação, entendo que os

conteúdos do Ensino Religioso devem ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sócio

politico e cultural.

O trabalho será desenvolvido a partir da historia das religiões acerca da formação das várias

instituições religiosas.

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Durante as aulas, além dos textos de apoio relacionados com o assunto serão utilizados

vídeos e músicas relacionada ao conteúdo. Alguns assuntos também poderão ser trabalhados em

forma de debate.

5 – AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina do Ensino Religioso não ocorre como na maioria das

disciplinas. O Ensino Religioso não constitui objeto de aprovação ou reprovação, sendo assim o

professor implementará praticas avaliativas de observações que permitam acompanhar o processo

de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, e suas transformações em diferentes

situações de ensino e aprendizagem; afim de melhorar a vivência dos alunos enquanto cidadãos

conscientes.

A avaliação será realizada através de trabalhos feitos pelos alunos, elaborados em

sala de aula ou domiciliar.

Através da observação o professor verificará a apropriação do conteúdo:

- se o aluno expressa relação respeitosa com colegas de classe que tem opções

religiosa diferente da sua;

- se o aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé;

- se o aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de

identidade de cada grupo social;

- se o aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes

manifestações do Sagrado.

Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem em aprovação e

reprovação do aluno, o professor fará avaliações formativa, contínua, diagnóstica e permanente.

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6 – REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

DIRETRIZES CURRICULARES, Educação Básica – Ensino Religioso. 2008

Deliberação 03/02 – Conselho Estadual de Educação

Instrução no. 005/04 – SEED/SUED/DEF

LDBEN – Artigo 33, Lei 9474/97

CADERNO PEDAGÓGICO de Ensino Religioso. SEED. Curitiba 2008.

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PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Embora o estabelecimento da Geografia como ciência tenha ocorrido somente no

século XIX, desde a Pré-História o conhecimento geográfico faz parte da vida dos seres humanos,

pois estes “organizam-se em sociedade e vão produzindo sua subsistência, produzindo com isso seu

espaço, que vai se configurando conforme os modos culturais e materiais de organização dessa

sociedade” (CAVALCANTI, 2005, p. 11).

O estudo da organização do espaço geográfico, que se manifesta por meio da paisagem, é

o que caracteriza a Geografia. Assim, a ciência em questão fornece instrumentos básicos para a

compreensão de como o espaço foi construído e de como se dá sua reconstrução num processo

contínuo, devido à ação humana. A partir dessa compreensão, aponta caminhos para a reconstrução

de um espaço que traduza, em sua configuração, uma distribuição socialmente mais justa, com um

índice cada vez menor de degradação e/ou de forma menos agressiva.

O ensino da Geografia exerce um papel fundamental no sentido de contribuir para a

continuidade da formação de cidadãos conscientes, ao explicar as razões, mecanismos e processos

que configuram os diferentes espaços geográficos. Estes revelam a cultura, a forma de viver,

trabalhar e se locomover, bem como a relação com a natureza da sociedade que os organizam.

No processo de ensino-aprendizagem, a abordagem das relações entre os grupos sociais

que formam a sociedade e dos diferentes lugares contribui e é condição para a compreensão de que,

no mundo atual, as distâncias são superadas pela tecnologia, como também possibilita reconhecer e

entender as causas dos desequilíbrios

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sociais e as razões pelas quais o desenvolvimento econômico, político e tecnológico não é

usufruído por uma grande parcela da humanidade.

Adquirir conhecimentos básicos de Geografia é algo importante para a vida em sociedade,

em particular para desempenho das funções de cidadania: cada cidadão, ao conhecer as

características sociais, culturais e naturais do lugar onde vive, bem como as de outros lugares, pode

comparar, explicar, compreender e espacializar as múltiplas relações que diferentes sociedades em

épocas variadas estabeleceram com natureza na construção de seu espaço geográfico.

Deve-se destacar que a Geografia como um todo é um saber interdisciplinar; essa

característica enriquece e possibilita o trabalho de questões atuais como a crise econômica e

política pela qual o mundo está passando.

O objeto de estudo da geografia é o Espaço Geográfico, entendido como espaço

produzido e apropriado pela sociedade, composto pela interrelação entre sistemas de objetos –

naturais, culturais e técnicos – e sistemas de ações – relações sociais, culturais, políticas e

econômicas (DCE, 2009).

Sendo assim, entende-se que a “Geografia é a ciência que contribui para pensar o espaço

geográfico enquanto uma totalidade na qual se passam todas as relações cotidianas”.

O espaço geográfico deve ser compreendido como resultado da integração entre dinâmica

físico-natural e dinâmica humano-social, e estudada a partir de diferentes conceitos de análise

(paisagem, região, território, lugar, natureza, sociedade).

OBJETIVOS GERAIS

- Conhecer o mundo atual em sua diversidade, favorecendo a compreensão de

como os espaços geográficos se constroem.

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- Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas conseqüências em

diferentes espaços e tempo.

- Conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo que

compreendam o papel das sociedades na construção da paisagem, região, território, lugar, natureza,

sociedade.

- Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos

estudados em suas dinâmicas e interações.

- Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos públicos, os

avanços tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas ainda não usufruídas por

todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades, empenhar-se em democratizá-las.

- Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para

compreender a paisagem, região, território, lugar, natureza, sociedade, seus processos de

construção, identificando suas relações, problemas e contradições.

- Orientá-los a compreender a importância das diferentes linguagens na leitura da

paisagem, desde as imagens, música e literatura de dados e de documentos de diferentes de

informação, de modo que interpretem, analisem e relacionem informações sobre o espaço.

- Saber utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a

espacialidade dos fenômenos geográficos.

- Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-os

como direitos dos povos e indivíduos e elementos de fortalecimento da democracia.

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CONTEÚDOS

5ª SÉRIE:

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

Formação e transformação das paisagens

naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo

emprego de tecnologias de exploração e

produção.

A formação, localização exploração e utilização

dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades

produtivas e a (re)organização do espaço

geográfico.

As relações entre campo e cidade na

sociedade capitalista.

A transformação demográfica, a distribuição

espacial e os indicadores estatísticos da

população.

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A mobilidade populacional e as manifestações

socioespaciais da diversidade cultural.

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As diversas regionalizações do espaço geográfico.

6ª Série:

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

A formação, mobilidade das fronteiras

e a reconfiguração do território

brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo

emprego de tecnologias de exploração e

produção.

As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

As manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

A transformação demográfica, a distribuição

espacial e os indicadores estatísticos da

população.

Movimentos migratórios e sua motivações.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

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A formação, o crescimento das cidades, a

dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.

Page 56: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

A distribuição espacial das atividades

produtivas, a (re)organização do espaço

geográfico.

A circulação de mão-de-obra, das

mercadorias e das informações.

7ª Série:

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e

a reconfiguração dos territórios do

continente americano.

A nova ordem mundial, os

territórios supranacionais e o papel

do Estado.

O comércio em suas implicações socioespaciais.

A circulação da mão-de-obra, do capital,

das mercadorias e das informações.

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A distribuição espacial das atividades produtivas,

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Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

a (re)organização do espaço geográfico.

As relações entre o campo e a cidade na

sociedade capitalista.

O espaço rural e a modernização da agricultura.

A transformação demográfica, a distribuição

espacial e os indicadores estatísticos da

população.

Os movimentos migratórios e suas motivações.

As manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

Formação, localização, exploração e utilização

dos recursos naturais.

8ª Série:

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

As diversas regionalizações do espaço geográfico

A nova ordem mundial, os territórios

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Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

supranacionais e o papel do Estado.

A revolução técnico-científico-informacional e

os novos arranjos no espaço da produção.

O comércio mundial e as

implicações socioespaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras

e a reconfiguração dos territórios.

A transformação demográfica, a distribuição

espacial e os indicadores estatísticos da

população.

As manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

Os movimentos migratórios mundiais e

sua motivações.

A distribuição das atividades produtivas, a

transformação da paisagem e a (re)organização

do espaço geográfico.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo

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emprego de tecnologias de exploração e produção.

O espaço em rede: produção, transporte e

comunicações na atual configuração

territorial.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Problematização Inicial:

Os conteúdos desenvolvidos serão apresentados aos alunos inicialmente, a partir de sua

realidade, ou seja, do espaço imediatamente próximo (lugar), a fim de facilitar o entendimento e,

será ampliado nas diferentes escalas, contextualizando com as diferentes realidades existentes e aos

conteúdos curriculares desenvolvidos, abordando sempre que possível os conceitos geográficos

fundamentais (paisagem, lugar,território, região, etc), tal qual apontado pelas DCE:

No ensino de geografia, tal abordagem deve considerar o conhecimento espacial prévio

dos alunos para relacioná-lo ao conhecimento científico no sentido de superar o senso

comum (DCE, 2009, p. 75).

Considerando o objeto de estudo da Geografia que é o Espaço Geográfico, e os principais

conceitos norteadores da disciplina, os conteúdos estruturantes, os conteúdos básicos e os

conteúdos específicos, deverão ser criadas estratégias de trabalho de uma forma crítica e dinâmica,

interligando teoria, prática e realidade, mantendo uma coerência dos fundamentos teóricos

propostos.

Contextualização:

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Procura-se trabalhar o conteúdo de forma que o aluno obtenha instrumentos para aprofundar

a compreensão das relações entre a sociedade e a natureza, como também identificar a diversidade

de espaços onde ocorrem as diferenças e/ou desigualdades sociais tanto no campo político quanto

econômico e cultural. É importante que ele perceba que as relações da sociedade com a natureza se

traduzem no dinamismo do espaço geográfico em diferentes escalas: local, regional, nacional,

continental, mundial, bem como nas diferentes escalas temporais. A dinâmica proposta ao longo do

ano retoma os conceitos geográficos de lugar, paisagem, território, região, entre outros.

Abordará ainda a construção sócio-histórica do espaço geográfico, ou seja, que o espaço

geográfico atual é resultado da sobraposição de diferentes tempos e modelos de sociedades, os

quais se cristalizam (espacializam) no espaço, sempre permeados por conflitos de interesses entre

os grupos sociais, que se refletem nas desigualdades socioespaciais atuais.

Neste sentido, a linguagem cartográfica desempenha um papel fundamental, por permitir a

representação dos fenômenos abordados nas diferentes escalas espaço/temporais, permitindo uma

melhor compreensão dos conteúdos, além de subsidiar o aprimoramento das noções de orientação e

localização. Portanto, deverá ser trabalhada ao longo da Educação Básica.

Relações Interdisciplinares:

Deverá, sempre que possível, buscar formas de trabalhar os conteúdos de maneira

interdisciplinar, a fim de viabilizar ao aluno uma compreensão holística da realidade, uma vez que

o conhecimento não se dá de forma fragmentada, bem como a realidade que os cerca.

Portanto, se desenvolverá os conteúdos, relacionando-os às demais disciplinas e, ainda, se

buscará trabalhar de forma integrada com os demais professores, como por exemplo, ao se

trabalhar indicadores socioeconômicos, poderá se pedir ao professor de matemática que trabalhe

paralelamente com atividades de construção de gráficos, tabelas, percentuais, etc.; com o professor

de história, que enfatize a evolução histórica dos indicadores de determinado segmento ou grupo da

população, etc.

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Recursos Didáticos e Tecnológicos:

Para o desenvolvimento do trabalho docente, a fim de atingir os objetivos da disciplina,

serão utilizados os seguintes recursos e mídias:

-lousa e giz;

-recursos audiovisuais (vídeos, músicas, TV Pendrive e slides);

-mapas, tabelas e gráficos;

-utilização de meios de comunicação e informação (revistas, jornais, internet, TV, rádio, etc.) bem

como outros recursos que possam vir a ser necessários, com o objetivo de promover a

aprendizagem.

No decorrer do ano letivo serão trabalhados, ainda, os Desafios Contemporâneos previstos

nas políticas estaduais, sendo: Educação Ambiental e a Agenda 21; Educação Fiscal, Cidadania e

Direitos Humanos, Enfrentamento à Violência na Escola e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas,

os quais serão desenvolvidos paralelamente aos conteúdos curriculares, de acordo com a

pertinência dos mesmos. Se incluirá ainda, as questões voltadas para a História e Cultura afro

brasileira e as voltadas para a Cultura Indígena, a fim de promover um debate quanto à diversidade

étnico-cultural brasileira.

Estará ainda trabalhando os aspectos Geográficos Paranaenses e Locais, a fim de viabilizar

um conhecimento integral do espaço geográfico em suas diferentes escalas e particularidades.

No decorrer do ano letivo, se desenvolverá ainda, outras atividades extra- curriculares como

FERA e Semana Cultural.

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AVALIAÇÃO

A avaliação educacional é contínua, diagnóstica, cumulativa e processual devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos

componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos (regimento escolar, art. 96, Escola Estadual Nossa Senhora das Graças).

Neste sentido a avaliação deverá:

[...] considerar, na mudança de pensamento e atitude do aluno, alguns elementos que

demonstram o êxito do processo de ensino/aprendizagem, quais sejam: a aprendizagem, a

compreensão, o questionamento e a participação dos alunos. Ao destacar tais elementos

como parâmetros de qualidade do ensino e da aprendizagem, rompe-se a concepção

pedagógica da escola tradicional que destacava tão somente a memorização, a obediência e

a passividade (HOFFMANN, 1993) apud (DCE, 2009)

Para isso, destacam-se como os principais critérios de avaliação em Geografia a formação

dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações socioespaciais para compreensão

e intervenção na realidade. O professor deve observar se os alunos formaram os conceitos

geográficos e assimilaram as relações Espaço ↔

Temporais e Sociedade ↔ Natureza para compreender o espaço nas diversas escalas geográficas, para tanto

deverão ser capazes de:

- Analisar a realidade, percebendo suas semelhanças, diferenças e desigualdades sociais, e

apresentar propostas para sua transformação;

- Compreender as interações da sociedade com a natureza, para explicar como as

sociedades produzem o espaço;

- Compreender o espaço geográfico como resultado de um processo de construção social, e

não como uma enumeração de fatos e fenômenos desarticulados;

- Saber utilizar os conceitos de natureza, paisagem, espaço, território, região e lugar, para

analisar e refletir;

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- Compreender seu espaço imediato, assim como as escalas mais amplas;

- Utilizar variáveis básicas como distância, localização, semelhanças, diferenças,

hierarquias, atividades e sistemas de relações para identificar e inter-relacionar formas, conteúdos,

processos e funções;

- Permitir a discussão e a crítica, estimulando atitudes para exercício da cidadania;

- Favorecer a apropriação da linguagem cartográfica para estabelecer correlações e

desenvolver as aptidões de representar e interpretar o mundo.

A aprendizagem do aluno será avaliada trimestralmente, através de testes escritos ou orais e

trabalhos (tarefas específicas, elaboração de relatórios, exposição oral, exposições espontâneas ou

dirigidas, produção de textos, análise de mapas, gráficos e tabelas, etc).

A Recuperação de Estudos (Paralela)

A recuperação de estudos será oportunizada a todos os alunos que não atingirem 100% do

conhecimento ofertado e utilizará quantos e quais tipos de instrumentos de avaliação o educador julgar

necessário, de acordo com as especificidades do educando e do conteúdo no qual seu aproveitamento foi

considerado insuficiente.

No processo avaliativo, será realizada a retomada do conteúdo avaliado e a

recuperação paralela, direito dos alunos (LDB 9394/96), conforme prevista no Regimento Escolar,

independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Sendo esta substitutiva,

prevalecendo sempre a nota maior entre a avaliação e a recuperação.

Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados de acordo com

suas especificidades, conforme a lei nº 9394/96 da LDBEN, capítulo V, artigo 58.

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Aos alunos com necessidades educativas especiais (inclusos)

dar-se-á atendimento diferenciado tais como:

- Acompanhamento individualizado.

- Mais tempo para efetivação de trabalhos, tarefas, provas, entre outros...

- Repetir as explicações quantas vezes for necessário.

- Quando for necessário por o aluno nas primeiras filas.

- Ser clara e objetiva com o aluno em relação as atividades propostas.

-O aluno repita as atividades propostas, quando for necessário.

- Estar sempre em contato com os responsáveis e equipe pedagógica.

- Tarefas curtas e intercaladas.

- Elogiar e incentivar a cada atividade feita com sucesso.

No entanto, ao assumir a concepção de avaliação formativa, é importante que o professor

tenha registrado, de maneira organizada e precisa, todos os momentos do processo de ensino-

aprendizagem, bem como as dificuldades e os avanços obtidos pelos

alunos, de modo que esses registros tanto explicitem o caráter processual e continuado da

avaliação quanto atenda às exigências burocráticas do sistema de notas.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:

Poderão ser utilizados os seguintes instrumentos e técnicas de avaliação que possibilitem

várias formas de expressão dos alunos.

- pesquisa bibliográfica;

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- leitura compreensiva e/ou crítica de textos;

- pesquisa e produção de textos, relatórios, dramatizações, desenhos, músicas, poemas,

mapas, tabelas, gráficos e outras formas de expressão e representação;

- resolução de questionamentos escritos discursivos ou optativos e/ou orais (avaliações);

- realização de atividades em sala de aula e domicílio;

- pesquisa, produção e apresentação de seminários;

- realização e participação em debates;

- pesquisa de campo/técnica;

- produção e utilização de recursos áudio-visuais;

- participação em palestras, atividades culturais e esportivas;

- trabalhos de criação individual ou coletiva;

- tarefas e atividades diárias desenvolvidas;

- experimentações práticas;

- relatórios de aula de campo;

- construção, representação do espaço por meio de maquetes, entre outros.

Conforme o regimento escolar, a nota trimestral será resultante da somatória dos valores

obtidos em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos das várias

avaliações aplicadas (no mínimo duas avaliações), na seqüência e ordenação dos conteúdos

desenvolvidos. Ao final de cada trimestre, o valor somado dos instrumentos de avaliação deverá

totalizar 10,0 (dez) pontos.

A avaliação terá caráter diagnóstico, permitindo a recuperação dos conteúdos e adequação

dos processos e objetivos; contínua, estendendo-se durante todo o processo de ensino e

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aprendizagem; e diversificada, abrangendo todos os aspectos e ações do processo de ensino e

aprendizagem.

Para tanto, os objetivos a serem alcançados pelos alunos e educador deverão estar claros e

precisos, bem como os meios os através dos quais eles serão realizados.

Após discussões realizadas durante o ano letivo de 2018 o sistema de avaliação da Escola Estadual Nossa

Senhora das Graças passa a ser trimestral.

Portanto, o processo de avaliação acontece com a utilização trimestral de no mínimo 02 (dois) e no

máximo 10 (dez) instrumentos de avaliação e no mínimo 02 (dois) e no máximo 10 (dez) instrumentos de

reavalição (recuperação). Caso a opção seja pelo mínimo de instrumentos de avaliação/recuperação, ou seja, 02

(dois) instrumentos, esses instrumentos de avaliação/recuperação devem ser diferentes. Os valores definidos para

cada instrumento de avaliação/recuperação ficará ao encargo do docente. Ao final de cada trimestre, o valor

somado dos instrumentos de avaliação deve totalizar 10,0 (dez) pontos. É vedado submeter o educando a uma

única oportunidade e a um único instrumento de avaliação e de reavaliação (recuperação).

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez

vírgula zero), sendo que o rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. 8 ed.

São Paulo: Papirus, 2005.

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Diretrizes curriculares da educação

fundamental da rede de educação básica do estado do Paraná, geografia. Curitiba:

s.n., 2009.

JECOHTI, Hetsue Mlsima; FILIZOLA, Roberto, Geografia. [S.I.: s.n., 1999s].

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – ESCOLA ESTADUAL NOSSA SENHORA DAS

GRAÇAS, Ensino Fundamental, 2009- 2010.

Page 68: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

RESENDE, Márcia M. Spyer. O saber do aluno e o ensino de Geografia. In: VESENTINI, José

William. Geografia e ensino: textos críticos. 3. ed. Campinas: Papirus, 1994. p.83-115.

SAMPAIO, Francisco Coelho. O mundo global: poder, cultura e contrastes: 8ª série. 2ª ed.

Curitiba: Positivo, 2005.

VESENTINI, José William. A questão do livro didático no ensino da Geografia. In: .

Geografia e ensino: textos críticos. 3. ed. Campinas: Papirus, 1994. p. 161-179.

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PPC DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino de História desempenha um papel importante na formação da identidade

do educando ao refletir sobre sua atuação nas relações pessoais, afetivas, sua participação no

coletivo e seus compromissos sociais, culturais, políticos, econômicos e éticos.

Este ensino também proporciona ao educando a capacidade de pensar

historicamente e ele acaba percebendo a historicidade de todas as coisas, desde a concepção

da historia como obra humana até a capacidade de avaliar corretamente a determinações,

condicionamentos e possibilidades do momento histórico em que se vive.

A consciência de que o conhecimento histórico é sempre fruto do seu tempo sugere,

também, outros trabalhos didáticos. As obras de cunho histórico como : textos historiográficos,

artigos, livros didáticos, etc, são estudados como versões históricas que não podem ser ensinadas

como prontas e acabadas nem confundidas com a realidade vivenciada pelos homens no passado.

Após analisar diferentes fontes e linguagens que se encontram em épocas diversas, o

aluno consegue fazer o resgate da memória das diferentes sociedades e, a partir disso, construir e

reconstruir um conhecimento histórico. A História, até o presente momento, passou por algumas

correntes (positivismo, marxismo...) mas a linha teórica utilizada nesta Diretriz Curricular será

Nova Historia Cultural e a Nova Esquerda Inglesa. Da Nova Esquerda Inglesa fizeram parte:

Raymond Williams. Eric Robesbawn, Cristofer Hill, dentre outros, enquanto a Nova Historia

Cultural nasceu com os historiadores Carlo Ginzburg, Roger Chartier. Estas duas correntes buscam

visões diferentes daquelas até então utilizadas, contribuindo assim para a formação de uma

consciência histórica critica

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dos alunos, superando a ideia de História como verdade absoluta. Os historiadores da Nova

Esquerda Inglesa, por exemplo, buscaram analisar a concepção de poder através de outros

personagens sociais, que até então inexistiam na Historia, o que ficou conhecida como a “historia

vista de baixo”. A Nova Historia Cultural, por sua vez, valoriza os diversos documentos, sejam elas

imagens, objetos arqueológicos, permitindo a aproximação com outras disciplinas e tornando

possível a abordagem local da documentação existente através de problematizações. Uma fonte

aliada neste processo são as fontes orais (Paulo Thompson) que abriram novos caminhos para o

resgate do passado dos sujeitos comuns.

2 – OBJETIVOS

A finalidade da História é a busca da superação das carências humanas

fundamentada por meio de um conhecimento constituído por interpretações históricas. Essas

interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as necessidades dos sujeitos históricos e

propõe ações no presente e projetos de futuro.

A finalidade do ensino de Historia é a formação de um pensamento histórico a partir

da produção do conhecimento, fazendo com que o aluno compreenda através de fatos históricos do

passado a historicidade de todas as coisas, tendo assim a capacidade de avaliar corretamente,

condicionamentos e possibilidades do momento histórico em que vive.

3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS DA DISCIPLINA

São conteúdos estruturantes na disciplina de Historia para o Ensino Fundamental:

RELAÇÕES DE TRABALHO; RELAÇÕES DE PODER; RELAÇÕES CULTURAIS.

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Estes conteúdos permeiam as 4 (quatro)séries do Ensino Fundamental, serão

abordados através dos conteúdos básicos e específicos e também pelas relações interdisciplinares

conceituais e de contexto.

5ª.. SERIE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

A experiência humana no tempo.

Os sujeitos e suas relações com o outro no

tempo.

As culturas locais e a cultura comum.

6ª. SERIE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de Trabalho As relações de propriedade.

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Conflitos e resistências e produção cultural

campo/cidade.

As relações entre o campo e a cidade

A constituição histórica do mundo do campo e do

mundo da cidade.

Relações Culturais

Relações de Poder

7ª. SERIE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações deTrabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

Historia das Relações da humanidade com o

trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade

O trabalho e as contradições da modernidade

Os trabalhadores e as conquistas de direito

.

8ª. SERIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

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Sujeitos, Guerras e revoluções.

A formação do Estado

A constituição das Instituições sociais.

Relações Culturais

Relações de Poder

Relações de Trabalho

4 – ENCAMINHAMENTOS METODOLOGICOS DA DISCIPLINA

A abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da

historia local/Brasil para o mundo.

Como parte metodológica será utilizado o livro didático, como forma critica,

juntamente com outras fontes bibliográficas e de consultas.

A subjetividade será aceita, pois se a Historia é feita por sujeitos e estes tem

diferentes visões, isto abrirá espaço para diferentes interpretações (dentro de um método).

As aulas expositivas serão inclusive de grande importância para que os alunos

tenham real entendimento, procurando sanar suas dúvidas através da participação. Discussão em

sala, em forma de grupos. Sendo assim eles poderão desenvolver sua criticidade.

Como recursos serão utilizados, elaboração de textos, debates, trabalhos em grupos,

exercícios reflexivos, apresentações orais, provas escritas e orais, laboratório de informática, afim

de ampliar o acesso à pesquisa, leituras e analises, a TV pendrive, retroprojetor, matérias de jornais

e revistas, vídeo, slides. Os alunos construirão um conhecimento eficaz, tendo uma visão de que há

diferentes formas de entender e aprender Historia.

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Os temas que se referem a Cultura Afro brasileira, Indígena e Educação do Campo,

serão abordados no desenvolvimento dos Conteúdos Específicos no decorrer do ano, assim como a

Agenda 21, Educação Fiscal, Historia do Paraná e Desafios Educacionais Contemporâneos: droga,

violência e diversidade cultural. (Em cumprimento das leis: Lei 13.381/01, Lei 10.639/03 e a Lei

11.645/08).

5 – AVALIAÇÃO

Tendo em vista a superação do modelo excludente de escolarização e para que ela

sirva à democratização do ensino, alem da avaliação classificatória, grande importância será dada a

avaliação diagnóstica, como forma de identificar as falhas no processo de ensino e aprendizagem e

buscar formas alternativas que visem a superação das dificuldades encontradas. Esta superação

deverá ser compartilhada com os alunos, permitindo situá-los como parte de um coletivo.

O aproveitamento escolar será avaliado através da observação do desempenho do

aluno em situações de aprendizagem, utilizando-se de técnicas e instrumentos diversificados jamais

se praticara uma só oportunidade de aferição, nem se adotara procedimentos que assegurem

comparação dos alunos entre si.

Dar-se-á relevância à atividade critica, à capacidade de síntese e à elaboração

pessoal, sobre a memorização.

E para que cumpra sua finalidade educativa será diagnóstica, somativa, processual,

qualitativa e formativa obedecendo à ordenação da seqüência do ensino e da aprendizagem. Serão

considerados os resultados obtidos durante o período letivo, num processo contínuo, cujo resultado

final venha a incorporá-los, expressando a totalidade do aproveitamento escolar.

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A avaliação mútua no grupo gera um enriquecimento significativo no processo

educativo. Por ser responsável, criativo, reflexivo, o aluno participa com o professor da

composição dos critérios para a avaliação.

A exigência, a rigorosidade e a competência são suportes sustentadores da avaliação,

mas são propostas a serem desenvolvidas com os alunos, num processo de relação de parcerias, em

que todos são responsáveis pelo sucesso e pelo fracasso do grupo.

A recuperação de estudos será concomitante ao período letivo

e paralelo aos conteúdos. Ao diagnosticar através da avaliação a não obtenção dos objetivos

propostos serão retomados os conteúdos proporcionando novas avaliações com instrumentos

diferenciados.

Quanto aos instrumentos de avaliação será da seguinte forma: avaliação escrita,

trabalhos individuais ou em grupos realizados em sala (pesquisa), apresentação de trabalhos orais e

seminários.

Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados de acordo com

suas especificidades, conforme a lei nº 9394/96 da LDBEN, capítulo V, artigo 58.

Aos alunos com necessidades educativas especiais(inclusos)

dar-se-á atendimento diferenciado tais como:

- Acompanhamento individualizado.

- Mais tempo para efetivação de trabalhos, tarefas, provas, entre outros...

- Repetir as explicações quantas vezes for necessário.

- Ser clara e objetiva com o aluno em relação às atividades propostas.

- O aluno repita as atividades propostas, quando for necessário.

- Estar sempre em contato com os responsáveis e equipe pedagógica.

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- Tarefas curtas e intercaladas.

- Elogiar e incentivar a cada atividade feita com sucesso.

Após discussões realizadas durante o ano letivo de 2018 o sistema de avaliação da Escola Estadual Nossa

Senhora das Graças passa a ser trimestral.

Portanto, o processo de avaliação acontece com a utilização trimestral de no mínimo 02 (dois) e no

máximo 10 (dez) instrumentos de avaliação e no mínimo 02 (dois) e no máximo 10 (dez) instrumentos de

reavalição (recuperação). Caso a opção seja pelo mínimo de instrumentos de avaliação/recuperação, ou seja, 02

(dois) instrumentos, esses instrumentos de avaliação/recuperação devem ser diferentes. Os valores definidos para

cada instrumento de avaliação/recuperação ficará ao encargo do docente. Ao final de cada trimestre, o valor

somado dos instrumentos de avaliação deve totalizar 10,0 (dez) pontos. É vedado submeter o educando a uma

única oportunidade e a um único instrumento de avaliação e de reavaliação (recuperação).

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez

vírgula zero), sendo que o rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).

6 – REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

DIRETRIZES CURRICULARES da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do

Estado do Paraná. Ensino Fundamental. História 2008.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Currículo Básico para a Escola Publica do Estado

do Paraná. 3ª. Edição. Curitiba 1997;

CARDOSO, Oldimar Pontes. História Hoje: Ed. São Paulo, Ática, 2007.

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PPC DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar passou a integrar os currículos

escolares brasileiros somente nas décadas do século XIX. Contudo a preocupação com a formação

do professor, desta disciplina, apenas teve início nos anos 30 do século XX.

As primeiras práticas de ensino moldaram-se ao ensino do Latim, para os poucos

que tinham acesso a uma escolarização mais prolongada.

Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal torna obrigatório o ensino da

Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil.

A partir de 1967 houve um processo de democratização do ensino, com ampliação de

vagas, eliminação dos exames de admissão, entre outros fatores (...).

FARACO, destaca:

(...) com a expansão quantitativa da rede escolar, passaram a frequentar a escola emnúmero significativo falantes de variedades do português muito distantes do modelo tradicionalmente cultivado pelaescola. Passou a haver um profundo choque entre modelos e valores escolares e a realidade dos falantes; choque entre alíngua da maioria das crianças (e jovens) e o modelo artificial de língua cultuado pela educação da linguísticatradicional; choque entre a fala do professor e a norma escolar; entre a norma escolar e a norma real, entre a fala doprofessor e a fala dos alunos. (FARACO, apred. PARANÁ, 2008, p 43).

A Lei 5692/71 amplia e dispõe que o ensino deveria estar voltado à qualificação para

o trabalho com um viés mais pragmático e utilitário do que com o aprimoramento das capacidades

linguísticas dos falantes.

No Brasil, a partir dos anos 80 com as contribuições teóricas dos pensadores

principalmente BAKHTIN, ocorreu avanço dos estudos em torno da natureza sociológica da

linguagem. Os estudos linguísticos mobilizaram os professores para discussão e o repensar sobre o

ensino da língua materna e para reflexão sobre o trabalho realizado na sala de aula.

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Essas reflexões desvencilharam novos olhares para o trabalho com a língua pautado

no texto e influenciaram os programas de restruturação do Ensino de 2º Grau, de 1998, e do

Currículo Básico, de 1990. Programas, esses que já tencionavam romper com o ensino

tradicionalista. Sendo assim, o texto passa a ser valorizado como unidade de análise envolvendo

questões de uso. Os Parâmetros Curriculares Nacionais, do final da década de 1990, também

fundamentaram a proposta para a disciplina de Língua Portuguesa na concepção Interacionalista da

linguagem. Entretanto, segundo Brait (2000) a proposta dos PCNs ao considerar apenas os aspectos

formais do texto, afasta- se do que propõe o dialogismo bakhtiniano ue é apreciar o texto e o

contexto social.

Portanto, as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná, diante

da constatação da realidade do ensino da língua e do baixo desempenho lingüístico dos alunos,

propõem a adoção das práticas de linguagem enquanto discurso – oralidade, leitura e escrita –

como cntro do trabalho pedagógico e apresentam uma proposta de ensino que enfatiza a língua

viva, dialógica, reflexiva e produtiva, isto é, uma língua ue considera os aspectos sociais e

históricos em que o aluno está inserido e o contexto d produção do enunciado. Essas práticas

pedagógicas, partindo dos gêneros presente nas diversas esferas da sociedade, asssumem a

concepção da linguagem como discurso, aprimoram os conhecimentos lingüísticos e discursivos

dos alunos, favorecem a iserção social e possibilitam a participação efetiva em todos os eventos

sociais.

Na década de 90 surge a proposta do Currículo Básico do Estado do

Paraná.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

Nos dias atuais, os fundamentos teóricos que estão alicerçando a discussão sobre o

ensino de Língua e Literatura requer novos posicionamentos em relação às práticas de ensino, seja

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pela discussão crítica dessas práticas, seja pelo envolvimento direto dos professores na construção

de alternativas.

A concepção vigente para o ensino da língua, considera-a vivo, dinâmica com ênfase

nos aspectos sócio-históricos.

A linguagem deve ser vista como fenômeno social, pois nasce da necessidade de

interação entre os homens, seja ela política, social ou econômica, pois os homens não recebem a

língua pronta a ser usada, eles a modelam quando dela fazem uso. Ensinar uma língua materna

requer que se considerem os aspectos sociais e históricos que o homem está inserido.

Compreender e produzir textos não se restringe mais ao trato do verbal (oral e

escrito), mas à capacidade de colocar-se, em relação às diversas modalidades de linguagem-oral,

escrita, imagem, imagem em movimento, gráficos, infográficos para delas tirar sentido. Esta é,

aliás, uma das principais dificuldades de leitura dos alunos apontadas nos diversos exames e

avaliações. (Rojo, apud Brasil-MEC, 2004, p.31).

A esta capacidade de compreensão por parte dos alunos, dá-se o nome de

multiletramento. A Oralidade, Leitura, Escrita e Análise Linguística, aqui separadas com fins

didáticos, são inseparáveis na vida e, consequentemente, nas práticas de uso efetivadas na sala de

aula, na perspectiva de sujeitos históricos que as vivenciam em situações concretas, pois garante o

envolvimento do sujeito com as práticas discursivas, alterando “ seu estado ou condição em

aspectos sociais, psíquicos, culturais, políticos, cognitivos, linguísticos e até mesmo

econômicos”( SOARES, 1998, p. 18 ).

Pode-se afirmar que o professor desta área do conhecimento, a qual é o alicerce e o

meio necessário para a aquisição e a construção do conhecimento nas outras áreas de ensino, tem o

papel de formar o leitor e auxiliá-lo no aprimoramento de sua competência linguístico-discursiva.

Além disso, o fato de Língua ser o meio e o suporte de outros conhecimentos torna o professor de

Língua Portuguesa um agente eficaz de alavancamento das relações inter e multidisciplinares.

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OBJETIVOS

É função do professor de Língua Portuguesa e literatura ajudar seus alunos a

ampliar seu domínio de uso das linguagens verbais e não verbais, através do contato direto com

textos dos mais variados gêneros, orais ou escritos, engendrados pelas necessidades humanas

enquanto falantes do idioma. É necessário que a inclusão da diversidade textual relacione os

gêneros com as atividades sociais onde eles se

constituem.“A linguagem não é o trabalho de um artesão, mas trabalho social e histórico seu e dos outros e é para os

outros e com os outros que ela se constitui.”(Geraldi, 1991, pág 76).

Assumindo-se a concepção de língua como interação ou como discurso/texto que se

efetiva nas diferentes práticas sociais, os objetivos a seguir fundamentarão todo o processo:

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada

contexto e interlocutor, bem como descobrindo as intenções que estão "por trás" dos discursos do

cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos.

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas sociais

que considerem os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros que

decorrem da necessidade comunicativa ( contexto de produção ).

Criar situações em que os alunos tenham oportunidade de refletir sobre os textos que leem,

escrevem, falam ou ouvem, intuindo, de forma contextualizada, as características de cada

gênero e tipo de texto, assim como os elementos linguístico-discursivos empregados na

organização do discurso ou texto.

Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a

sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita.

Aprimorar o conhecimento linguístico, de maneira a propiciar acesso às ferramentas de

expressão e compreensão de processos discursivos, propiciando ao aluno condições para

adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais, apropriando-se, também, da norma

padrão.

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Colaborar para o desenvolvimento educacional dos alunos com necessidades educacionais

especiais (inclusão), propiciando avaliação diferenciada para os mesmos.

Incentivar a leitura.

É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes supõem um

processo longitudinal de ensino e aprendizagem que, por meio da inserção e participação dos

alunos em processos interativos com a língua oral e escrita, com vistas ao aprimoramento das suas

competências linguisticas-discursivas.

3. CONTEÚDO ESTRUTURANTE

A ação pedagógica referente à língua precisa pautar-se na interlocução, em

atividades planejadas que possibilitem ao aluno não só a leitura e a expressão oral e escrita, mas

também refletir sobre o uso que faz da linguagem nos diferentes contextos e situações. Essas ações

estão circunscritas no domínio da discursividade, ou seja, o conteúdo estruturante da Língua

Portuguesa e Literatura que é o discurso enquanto prática social.

O conceito de conteúdo estruturante lança um novo olhar sobre esse aspecto.

Possibilita o diálogo com conceitos diversos que, somados, conseguem abranger toda a

complexidade que envolve o processo de uso da língua, não contemplada dentro de uma

perspectiva exclusivamente gramatical.

Assumindo-se a concepção de língua como prática que se efetiva nas diferentes

instâncias sociais, acorda-se que o objeto de estudo da disciplina é a Língua e o Conteúdo

Estruturante de Língua Portuguesa e Literatura é o discurso enquanto prática social, desdobrado em

três práticas: leitura, escrita e oralidade.

Torna-se necessário, então, esclarecer o que termo –discurso- assume na nova

concepção. Discurso significa curso, percurso, movimento. Isso significa que a postura frente aos

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conceitos fixos, imutáveis, deve ser diferenciada. A língua não é algo pronto, à disposição dos

falantes, mas algo em que eles ingressam numa corrente móvel de comunicação verbal.

E quando se assume a concepção sociointeracionista, é inconveniente fragmentar a

língua em conteúdos estanques e determinar o que se ensinar em cada trimestre. A seleção dos

conteúdos deve considerar o aluno como sujeito de um processo histórico, social, detentor de um

repertório linguístico que precisa ser considerado na busca da ampliação de sua competência

comunicativa.

Sendo assim, o conteúdo estruturante no campo da disciplina de Língua Portuguesa

e Literatura, entende-se como um campo de ação, onde se concretizam práticas de uso real da

língua, sendo portanto, contempladas as práticas de leitura, oralidade, escrita e a análise linguística.

Cabe, assim, ao professor, o qual tem contato direto com o aluno e com suas

fragilidades linguístico-discursivas, selecionar os gêneros a serem trabalhados de acordo com as

necessidades, objetivos pretendidos, faixa etária, bem como os conteúdos, sejam eles de oralidade,

leitura, escrita e/ou análise linguística.

Os conteúdos básicos estão apresentados a seguir por série e eles se articulam com

os conteúdos estruturantes da disciplina; a que tipo de abordagem teórico- metodológica devem

receber e a que expectativa de aprendizagem estão atrelados.

4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A concepção sociointeracionista pretende uma prática diferenciada, uma vez que

considera que a língua só existe em situações de interação e através de práticas discursivas, que

assumem a língua em sua história e funcionamento.

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Por se assumir a concepção sociointeracionista, a seleção de conteúdos deve

considerar o aluno como sujeito de um processo histórico, social, detentor de um repertório

linguístico que precisa ser considerado na busca da ampliação de sua competência comunicativa.

É necessário que o professor tenha sempre em mente que o objeto de ensino e de

aprendizagem é o conhecimento linguístico e discursivo com o qual o educando opera ao participar

das práticas sociais mediadas pela linguagem. É preciso criar situações de interação nas quais esses

conhecimentos sejam construídos e ou tematizados; organizar atividades que procurem recriar na

sala de aula situações de outros espaços que não o escolar; saber que a escola é um espaço de

interação social onde práticas sociais de linguagem acontecem e se circunstaciam. Um exemplo

desse trabalho é o gênero textual discursivo, pois elanca a gana de conhecimento do aluno com os

conhecimentos historicamente acumulados.

Então, convém ressaltar que o ensino da Língua Portuguesa será pautado em três

grandes práticas discursivas: a prática da oralidade, da escrita e da leitura.

4.1. PRÁTICAS DA ORALIDADE

A fala é a prática discursiva mais utilizada. Por isso as atividades orais precisam

oferecer condições ao aluno de falar com fluência em situações formais, adequar a linguagem

conforme as circunstâncias, aproveitar os imensos recursos da língua e, principalmente praticar e

aprender a convivência democrática que supõe o falar e o ouvir.

A oralidade deve partir da informalidade para a formalidade em diversas situações

de uso. Por isso precisam ser desenvolvidas atividades que favoreçam o desenvolvimento das

habilidades de falar e ouvir e as possibilidades do trabalho com os gêneros orais são diversas e

apontam diferentes caminhos, como:

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Apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade, um filme, um

livro, etc;

Depoimentos sobre situações vividas pelo próprio aluno ou pessoas de seu convívio;

Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas,

colher e dar informações, fazer e dar entrevistas, apresentar resumos, expor

programações, dar avisos, fazer convites, etc;

Confronto entre registros de forma a constatar similaridades e diferenças entre

modalidades oral e escrita;

Relato de acontecimentos mantendo-se a unidade temática;

Debates, seminários, júri simulado e outras atividades que possibilitem o

desenvolvimento da argumentação;

Análise de entrevistas televisivas e radiofônicas a partir de gravações para serem

ouvidas, transcritas e analisadas, observando-se as pausas, hesitações, truncamentos,

mudanças de construção textual, descontinuidade do discurso, grau de formalidade,

comparação com outros textos, etc.

4.2.PRÁTICAS DA ESCRITA

Pensar a prática da escrita é ter em mente que planejar é preciso. Tanto professor e

aluno necessitam, planejar o que será produzido, para poder escrever, revisar, reestruturar e

reescrever o texto. É preciso saber quem será destinatário do texto a ser produzido. Por fim é

importante garantir a socialização da produção textual. Quanto aos gêneros podem ser trabalhados:

relatos, bilhetes, cartas, cartazes, avisos (textos pragmáticos), poemas, contos, crônicas (textos

literários, notícias, editoriais, cartas de leitor), entrevistas (textos de imprensa), relatórios, resumos

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de artigo e verbetes de enciclopédia (textos de divulgação científica). Essa prática orientará não

apenas a produção de textos significativos, como incentivará a prática da leitura.

A ação com a língua escrita deve valorizar a experiência linguística do estudante em

situações específicas, e não a língua ideal. Durante a produção de textos, o estudante aumenta seu

universo referencial, aprimora sua competência na escrita, compreende o funcionamento de um

texto escrito que se faz a partir de elementos como organização, unidade temática, coerência,

coesão... e elementos próprios da escrita, como o tamanho e tipo de letras, cores, formatos,etc.

A função do professor de Língua Portuguesa e Literatura é ajudar seus alunos a

ampliarem seu domínio de uso das linguagens verbais e não-verbais pelo contato direto com textos

de variados gêneros, orais e escritos. É necessário que a inclusão da diversidade textual possa

relacionar os gêneros com as atividades sociais em que os alunos se constituem. É importante que

as atividades com a escrita se realizem de modo interlocutivo, que os educandos possam relacionar

o dizer escrito às circunstâncias de sua produção. Isso implica o produtor de texto assumir-se como

locutor, e dessa forma, ter o que dizer, razão para dizer, como dizer, interlocutores para quem dizer.

Na prática da escrita, há três etapas interdependentes e complementares:

planejamento tanto do professor quanto do aluno, escrita da primeira versão sobre a proposta

apresentada, depois a revisão, reestruturação e reescrita do texto, tendo em vista a intenção que

se teve ao produzi-lo.

Durante a produção de um texto, o aluno aumenta seu universo referencial e

aprimora sua competência de escrita, aprende as exigências dessa manifestação linguística e o seu

sistema de organização. Ao analisar seu texto, conforme as intenções e as condições de sua

produção, o aluno adquire a necessária autonomia para avaliá-lo.

4.3. PRÁTICAS DE LEITURA

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Ler é familiarizar-se com diferentes textos produzidos em diferentes esferas sociais:

jornalística, artística, judiciária, científica, didático-pedagógica, cotidiana, midiática, literária,

publicitária, etc.

A leitura deve ser uma prática consistente do leitor perante a realidade. O texto deve

ser entendido como um veículo de intervenção no mundo, ao mesmo tempo em que está articulado

ao modo de produção textual. Propor ao aluno uma infinidade de textos a fim de desenvolver a

subjetividade do aluno, considerando a preferência e a opinião dele ao selecioná-los. Importante é

promover estratégias que favoreçam, na escola, o envolvimento com a leitura, contemplando uma

vasta variedade textual que povoam o nosso cotidiano.

As atividades de leitura devem considerar a formação do leitor e isso implica não

apenas considerar diferentes leituras de mundo, experiências de vida e, consequentemente,

diferente leituras, mas também o diálogo dos estudantes com o texto e não sobre o texto,

analisando os recursos lingüísticos e estatísticos apresentados na construção do texto.

A formação de leitores contará com atividades que contemplem as linhas que tecem

a leitura;

- Memória: suscitar os sonhos, as opiniões, a visão de mundo, convocando o leitor ao ato

de pensar.

- Intersubjetividade: interação não só do leitor com o texto, mas com as vozes

presentes no texto, marcas que os falantes fazem da língua, discursos que atravessam os textos e os

leitores.

- Interpretação: o encontro da subjetividade e da memória resulta na

interpretação.

- Fruição: o ato de ler não se esgota al final da leitura e das sensações.

- Intertextualidade: o ato de ler envolve resposta a muitos textos, em diferentes

linguagens, que antes do ato de leitura permeiam o mundo e criam uma rede de referências e

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recriações: palavras, sons, cores, imagens, versos, ritmos, títulos, gestos, vozes, etc. No ato de ler, a

memória recupera intertextualidades.

Além disso, o trabalho com a leitura implica reconhecer a incompletude dos

processos discursivos, os vazios que eles apresentam-implícitos, pressupostos, subentendidos-que

devem ser preenchidos pelo leitor. As atividades de interpretação de texto precisam apresentar

questões que levam o aluno a construir um sentido para o que lê que o faça retomar os textos

sempre que necessário, para uma leitura de fato compreensiva.

É importante considerar o contexto da sala de aula, a experiência de leitura dos

alunos, os horizontes de expectativas e as sugestões sobre textos que gostariam de ler, para então,

oferecer textos cada vez mais complexos, que possibilitem ampliar os leituras dos educandos.

4.3.1. LITERATURA

A Literatura, como produção humana, está ligada à vida social. O entendimento do

que seja o produto literário está sujeito a modificações históricas, portanto, deve ser apreensível em

suas relações dialógicas com outros textos e sua articulação com outros campos: o contexto da

produção, a crítica literária, a linguagem, a cultura, a História, entre outros.

É fundamental que o professor tenha claro o que pretende com o ensino de literatura,

qual a concepção de literatura que quer privilegiar e que tipo de leitor quer formar. Propõe-se que

se pense no ensino da literatura a partir dos pressupostos teóricos da Estética da Recepção

(Zappone diz que “o valor estético de um texto é medido pela recepção inicial do público que o

compara com outras obras já lidas, percebe-lhe as singularidades e adquire novo parâmentro para a

avaliação de obras futuras (elabora um novo horizonte de expectativas)”.

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Ao iniciar o trabalho com a literatura, p professor precisa tomar conhecimento da

realidade sócio-cultural dos educandos e, então, inicialmente, apresentar-lhes textos que atendam a

esse universo. Contudo, para que haja uma ruptura desse horizonte de expectativas, é importante

que o professor trabalhe com obras que se distanciem das experiências de leitura dos alunos afim

de que haja ampliação desse universo e, consequentemente, o entendimento do evento estético.

O objetivo principal é a formação de leitores, para isso é fundamental que o

professor selecione não apenas obras canônicas da literatura para o trabalho na sala de aula, mas

que tenha um senso estético aguçado e perceba a diversidade de leituras pode suscitar a busca de

autores consagrados da literatura, de obras clássicas.

O trabalho com a Literatura potencializa uma prática diferenciada com o conteúdo

estruturante da Língua Portuguesa (O Discurso como prática social) e constitui forte influxo capaz

de fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor ao saber.

4.4. ANÁLISE LINGUÍSTICA

A fim de acabar com a visão reducionista do estudo da língua, as DCE's (PARANÁ)

propõem uma alternativa complementar às práticas de leitura, oralidade produção – análise

lingüística.

A prática de análise lingüística deve contemplar a linguagem no seu aspecto de

enunciado, de unidade constitutiva de um gênero, ou seja, dve direcionar o aluno a construir, a

refletir e a compreender o fenômeno lingüístico do texto do aluno, para aperfeiçoá-lo e o outro é

analisar os aspectos lingüísticos dos textos já escritos para melhorar a compreensão. Assim,

proporcionar-se-á a criatividade a reflexão da língua, a

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compreensão do ue é um bom texto, como ele é organizado, e como os elemntos gramaticais

funcionam e contribuem para a produção de sentido.

Dessa forma, o aluno será conduzido às atividades epilingüísticas e metalingsticas, à

construção gradativa de um saber lingüístico mais elaborado, a um falar sobere a língua. Para isso é

necessário que o professor selecione o gênero, discuta sobre onteúdo temático e o contexto de

produção/circulação e prepare atividades sobre a análise das marcas linguístico-enuncitivas entre

elas.

Oralidade: as variedades lingüísticas a adequação da linguagem ao contexto de uso:

diferentes registros, grau de formalidade em relação ao gênero discursivo.

Os procedimentos e as marcas lingüísticas típicas da conversação ( como a repetição, o uso

das gírias, a entonação), entre outros;

As diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a informal;

Os conectivos como mecanismos que colaboram com a coesão e coerência do texto, uma

vez ue tais conectivos são marcadores orais e, portanto, devem ser utilizados conforme o

grau de formalidade/informalidade do gênero, etc.

Leitura

As particularidades ( lexicais, sintáticas e textuais ) do texto em registro formal e do texto

em registro informal;

A repetição de palavras ( que alguns gêneros permitem ) e o enfeito produzido;

O efeito de uso das figuras de linguagem e de pensamento ( efeitos de humor, ironia,

ambiguidade, exagero, expressividade, etc);

Léxico;

Progressão referencial no texto;

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Os discursos direto e indireto livre na manifestação das vozes ue falam no texto.

No que se refere à escrita, num trabalho de reescrita, o professor pode selecionar

atividades que reflitam sobre os aspectos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

Nesse sentido que o aluno será capaz de construir os conhecimentos sobre a língua e

toda a sua funcionalidade e dinamicidade, na medida em que o professor realizar um trabalho

constante de AL, seja a partir de textos de autores gêneros diversos, ou por meio dos textos

produzidos pelos próprios alunos a partir de um trabalho de reescrita frequente, mediado pelo

professor que oportunizará-orientação, exercícios práticas.

Escrita

Refletir e analisar os aspectos:

Discursivos (argumentos, vocabulário, grau de formalidade do gênero);

Textuais ( coesão, coerência, modalizadores, operadores

argumentativos, ambiguidade, intertextualidade, processo de referenciação );

Estruturais (composição do gênero proposto para a escrita/oralidade do texto, estruturação d

parágrafos);

Normativos (ortografia, concordância verbal/nominal, sujeito,

predicado, complemento, regência, vícios de linguagem...);

Dos recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico, sublinhado,

parênteses, etc;

Da pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido,

entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;

Do papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do

texto;

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Do valor sintático estilístico dos modos e tempos verbais em funçaõ dos

propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo;

Do efeito do uso de certas expressões ue revelam a posição do falante em relação ao que diz

– expressões modalizadoras (ex: felizmente, comovedorarament, etc.);

Da associação semântica entre as palavras de um texto e seus

efeitos para coesão e coerência pretendidas;

Dos procedimentos de concordância verbal e nominal;

Da função da conjunção das preposições dos advérbios na conexão do sentido entre o que

vem antes eu que vem depois em um texto.

Nessa perspectiva, o texto não serve apenas para o aluno identificar, por exemplo, os

adjetivos e classificá-los. Considera-se que o texto tem o que dizer, há ideologias, vozes, e para

atingir a sua intenção, utiliza-se de vários recursos que a língua possibilita para criar diferentes

efeitos de sentidos. ( MENDONÇA, 2006, p 211 ).

5. CONTEÚDOS BÁSICOS

No decorrer do ano letivo serão trabalhados os Desafios Contemporâneos previstos

nas políticas estaduais, sendo: Educação ambiental; Educação Fiscal, Cidadania e Direitos

Humanos, Enfrentamento a violência na escola e prevenção ao uso indevido de drogas, os quais

serão desenvolvidos paralelamente aos conteúdos curriculares, de acordo com a pertinência dos

mesmos. Incluir-se-á ainda, as questões voltadas para a história e cultura Afro-brasileira e as

voltadas para a Educação Indígena e a Educação no campo, a fim de promover um debate quanto à

diversidade étnica cultural brasileira e gêneros.

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos

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conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros,

nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta

Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as

características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

5.1 GÊNEROS TEXTUAIS/DISCURSIVOS QUE SERÃO TRABALHADOS:

5ª Série

Cotidiana: adivinhas, anedotas, cantigas de roda,parlendas,

provérbios, quadrinhas, trava-línguas, convites.

Literária Artística: contos de fadas, fábulas, haicai, lendas, histórias em quadrinhos,

narrativas de aventuras, narrativas de humor.Escolar: cartazes, exposição oral,

Imprensa: tiras;

Correspondência: recado, bilhete, carta pessoal e e-mail;

Prescritivos: receita culinária, verbetes de dicionário;

Midiática: desenho animado.

6ª Série:

Cotidiano: diário, música, fotos,provérbios, relato de experiência ;

Literário/ artístico: contos fantásticos, narrativas de aventura, narrativa de ficção e

narrativa de terror, poemas e paródia;

Escolar: cartazes , exposição oral e resumos;

Imprensa: cartum, charge, tira, infográfico, manchete e reportagem;

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Publicitário: anúncio, folder e panfleto, slogan, placas;

Prescritivo: bula de remédio, manual de instrução.

7ª. Série

Literatura: textos literários, argumentativos, prescritivos, publicitários, relatos jornalísticos,

recursos lingüísticos, literatura de imagens.

Escrita: de produção de texto, interpretação, marcas lingüísticas, coesão, coerência,

gramática aplicada ao texto, função das classes gramaticais, concordância verbal e nominal,

recursos gráficos, pontuação, paragrafação, acentuação gráfica, termos integrantes e

acessórios da oração, conjunções coordenativas, período composto, tempos verbais,

conotativos.

Oralidade: conteúdo do texto, finalidade e informatividade.

Apresentações cênicas: teatros de fantoches, temas sociais: alcoolismo, drogas,AIDS,

racismo,preconceito, dengue, vigência, exploração infantil , literatura,poemas,

artes,ciências.

Trabalho com jornal, apresentação de jornais.

Literatura: poemas, artes,analise de obras lidas.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Textos relacionados ao humor, a escrita social, textos de diferentes gêneros: narrativos

dramáticos, contos, fábulas e músicas.

Depoimentos, cartas, regulamentos, comercial, propaganda, slogan, reportagem.

Explora diferentes textos em esferas sociais, jornalísticos,

científicos e publicitários.

Considerar as linguagens não verbais.

Discurso direto e indireto, a intencionalidade, a ideologia na noticia.

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Marcas lingüísticas, operadoras, argumentativas, de significação.

Reestruturação- compreensão dos recursos que o texto usa e o sentido que expressa.

Conseqüência entre as partes e elementos do texto (gramática aplicada ao texto).

As conjunções e seus valores semânticos.

Importância do funcionamento de textos escritos.

Organização, unidade temática, coerência e intencionalidade.

Valor sintático e estilístico do texto.

Marcados orais e colaboradores da coesão e coerência.

Observar o conteúdo de informação e adequação da linguagem ao interlocutor.

Influencia na exposição oral, inadequação ao gênero.

Proposto mostrar a norma padrão como variante de prestigio social e direito de todos.

Utilizar expressões adequadas ao contexto, pausas e entonações.

Idéias com clareza e fala fluente.

Rimas,sentidos presentes no texto, figuras de linguagem , metodologia reflexiva.

8ª Série:

Narrativos/literários: romance, fábulas contemporâneas,

cordel, pinturas, crônica/conto;

Argumentativos: editorial, debate regrado, júri simulado, resenha de artigo de opinião,

diálogo/discussão argumentativa, exposição oral;

Prescritivos/jurídicos: leis/regimentos;

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Científicos: relato histórico, artigos científicos, verbetes de

enciclopédias, pesquisa;

Imprensa/mídia: sinopse de filmes e livros, cartum, entrevista, carta ao leitor, charge,

crônica jornalística, reportagens, tiras;

Outros: resumo, seminário, ata.

5.2 CONTEÚDOS BÁSICOS DENTRO DA PRÁTICA DA ORALIDADE,

LEITURA, ESCRITA, ANÁLISE LINGUÍSTICA E LITERATURA QUE SERÃO

TRABALHADOS NA 5ª, 6ª, 7ª E 8ª SÉRIE:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade e Intencionalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Discurso ideológico presente no texto; Vozes

sociais presentes no texto; Elementos

composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto; Progressão

referencial no texto;

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Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; Semântica:

operadores argumentativos;

polissemia;

sentido conotativo e denotativo;

expressões que denotam ironia e humor no texto. Sintaxe

de concordância;

Sintaxe de regência;

Processo de formação de palavras; Vícios de

linguagem;

operadores argumentativos; modalizadores;

polissemia.

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...;

Adequação do discurso ao gênero; Turnos de

fala;

Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras); Marcas

linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos; Adequação da

fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

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6. AVALIAÇÃO

“Quando avaliamos as aprendizagens realizadas por nossos alunos , também estamosavaliando, queiramos ou não, o ensino que ministramos. Em sentido restrito, aavaliação nunca é apenas do ensino ou da aprendizagem, mas também o dos processosde ensino e aprendizagem.” ( ZABALA, 1997, p. 203)

No processo de avaliação deve-se considerar o que o aluno vivenciou e aprendeu

durante o ensino-aprendizagem. Para isso, torna-se necessário elaborar um conjunto de

procedimentos e estratégias que possibilitem um ajuste dessas vivências e aprendizagem para

obtenção de um ensino de melhor qualidade.

A avaliação precisa ocorrer de acordo com sua contextualização e reflexão dos

conhecimentos construídos e a maneira como foram construídos.

Numa perspectiva interacionista da língua deve-se avaliar o domínio da atividade

intelectual complexa de modo mais amplo, temos que ter uma avaliação que nos dê pistas concretas

do caminho que o aluno está fazendo para se apropriar, efetivamente, das atividades verbais - a

fala, a leitura e a escrita.

A oralidade deve ser avaliada progressivamente, considerando-se a participação dos

alunos nos diálogos, relatos, discussões, a clareza com que expõe suas idéias, a fluência da sua fala,

o seu desembaraço, a argumentação que ele apresenta ao defender seu ponto de vista e, a

capacidade de adequar o discurso/ texto aos diferentes interlocutores e situações.

Em relação à escrita, é preciso avaliar os textos dos alunos como uma fase do

processo de produção. Por isso, o aluno precisa ter a clareza da proposta na produção textual, bem

como os parâmetros definidos em relação ao que se vai avaliar. Os elementos linguísticos

utilizados nas produções dos alunos precisam ser avaliados em uma prática reflexiva,

contextualizada, que possibilite aos alunos a compreensão desses elementos no interior do texto,

bem com a sua utilização em outras operações

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linguísticas, pois é no texto que a língua se manifesta em todos os seus aspectos discursivos,

textuais, ortográficos e gramaticais.

É utilizando a linguagem oral e escrita em práticas sociais, sendo avaliados

continuamente em termos desse uso, efetuando operações com a linguagem e refletindo sobre as

diferentes possibilidades de uso da língua, que os alunos, gradativamente, chegam à almejada

proficiência em leitura e escrita.

Através das diferentes modalidades textuais promover avaliação discursiva,

gramatical, de modo, contextualizado. Com isso, amplia-se o léxico, aprende-se a língua no meio

formal e informal de acordo com os mecanismos sintáticos semânticos; possibilitando a reflexão e

uso da língua nos diversos contextos.

Importante é não perder de vista a função diagnóstica da avaliação, a qual deve ser

usada como subsídio para revisão do processo ensino-aprendizagem e como instrumento de

diagnóstico do próprio trabalho.

A avaliação formativa é o melhor caminho para garantir a evolução de todos os

alunos, pois dá ênfase ao aprender ( a avaliação formativa é aquela que tem a função de controle e

realizada durante todo ao no letivo, para verificar se os alunos estão atingindo objetivos previstos,

isto é, quais os resultados alcançados durante o desenvolvimento das atividades). É importante

destacar que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagens diferentes e, por ser contínua

e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça a

tempo. Informa os sujeitos do processo (professor e alunos), ajuda-os a refletir. Faz com que o

professor procure caminhos para que todos os alunos aprendam e com que os alunos participem

mais das aulas, envolvendo-se realmente no processo de ensino- aprendizagem. Então a avaliação

será diagnóstica, formativa, contínua e cumulativa,

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analisando sempre o desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos e dos

resultados ao longo do período.

Portanto, a verificação do rendimento escolar observará a avaliação contínua e

cumulativa de desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre eventuais provas finais, de acordo com o

disposto no artigo 24 da LBDEN 9394/96.

Está contemplado no artigo 97 do Regimento Escolar do Colégio Estadual Nossa

Senhora das Graças que a avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-

metodológicas como: para avaliar a capacidade e a qualidade argumentativa, tarefas específicas

( relatórios, pareceres, exposição oral, trabalhos individuais ou em grupo, observação espontânea

ou dirigida, desenhos, maquetes, exercícios, a realização de debates ou a produção de textos,

pesquisas e seminários), provas orais e escritas, objetiva e/ou subjetivas, questionários ), coerentes

com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola.

No parágrafo único deste artigo consta:” é vedado submeter o aluno a uma única

oportunidade e a um único instrumento de avaliação.” Sendo assim, dentro da avaliação também é

contemplada a Recuperação Paralela de estudos, onde ocorrem ações concomitantes de retomada

ao longo do período letivo, adequando-se às dificuldades dos alunos, de acordo com o artigo 13 da

Deliberação 007/99 do CEE/PR.

Estudos paralelos de recuperação são inseparáveis a uma prática avaliativa

mediadora, com a intenção de subsidiar, provocar, promover a evolução do aluno em todas as áreas

do seu desenvolvimento. Tarefas, respostas e manifestações são

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analisadas com frequência pelo professor que propõe novas perguntas e experiências educativas às

necessidades e interesses percebidos.

Nessa concepção, os estudos de recuperação são direcionados ao futuro, porque não

se trata de repetir explicações ou regras, mas de organizar experiências educativas subsequentes

que desafiem o estudante a avançar em termos de conhecimento.

Para ajudar alunos com necessidades educacionais especiais, o professor pode

utilizar-se de diferentes alternativas didáticas de acordo com suas especificidades, tais como:

explicações adicionais, novos exercícios ou textos, trabalhos em grupos, tarefas articuladas e

complementares e explicações particulares no intuito de se efetivar a aprendizagem e melhorar,

assim, os rendimentos dos educandos.

Após discussões realizadas durante o ano letivo de 2018 o sistema de avaliação da Escola Estadual Nossa

Senhora das Graças passa a ser trimestral.

Portanto, o processo de avaliação acontece com a utilização trimestral de no mínimo 02 (dois) e no

máximo 10 (dez) instrumentos de avaliação e no mínimo 02 (dois) e no máximo 10 (dez) instrumentos de

reavalição (recuperação). Caso a opção seja pelo mínimo de instrumentos de avaliação/recuperação, ou seja, 02

(dois) instrumentos, esses instrumentos de avaliação/recuperação devem ser diferentes. Os valores definidos para

cada instrumento de avaliação/recuperação ficará ao encargo do docente. Ao final de cada trimestre, o valor

somado dos instrumentos de avaliação deve totalizar 10,0 (dez) pontos. É vedado submeter o educando a uma

única oportunidade e a um único instrumento de avaliação e de reavaliação (recuperação).

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez

vírgula zero), sendo que o rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BELTRÃO: Eliana, Santos, GORDILHO, Tereza. Novo diálogo – língua portuguesa – 5.ª a 8.ª

séries. 1.ª Ed, São Paulo: FTD, 2006.

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séries. São Paulo: IBEP, 2005.

BRASIL - ROJO

CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagens – 5.ª a 8.ª

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DELMANTO, Dileta, CASTRA, Maria da Conceição. Português: Ideias e linguagens – 5.ª a 8.ª

séries. 12.ª Ed, São Paulo: Saraiva, 2005.

GERALDI, (1991)

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa

para a Educação Básica. Curitiba: SEED/PR, 2009.

ZABALA, (1997)

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PPC DE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Para dimensionar a Matemática no currículo do ensino fundamental é importante

que se discuta sobre a natureza desse conhecimento e que se identifiquem suas características

principais e seus métodos particulares como base para a reflexão sobre o papel que essa área

desempenha no currículo, a fim de contribuir para a formação da cidadania.

Para tanto devemos propor atividades que estimulem a experimentação e a reflexão

possibilitando a construção e apropriação gradativa dos conhecimentos.

Ensinar Matemática de modo mais significativo para o aluno, com assuntos da

vivência dele, desenvolvendo conceitos historicamente construídos, compreendidos e situações

interessantes, contextualizados ou interdisciplinares.

Na história da matemática observamos de que forma a matemática dos dias atuais

surgiu e se desenvolveu nas antigas civilizações, de acordo com as suas necessidades. Os

pensadores da antiguidade buscavam respostas sobre a origem do universo, com o uso de cálculos

matemáticos. Com o decorrer dos séculos houve várias mudanças adaptando-se a cada época,

desenvolvendo a educação num processo de conhecimento, para solucionar os problemas de ordem

prática, satisfazendo as exigências de ordem social.

A tendência do contexto educacional visa na matemática a construção de um saber

vivo, sempre compreendendo e atribuindo significado ao que se esta fazendo, contribuindo na

construção da nova sociedade, na formação integral do ,aluno, tornando-

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o um cidadão, participativo, justo, social, responsável e consciente de suas obrigações e direitos.

Através das atividades, desafios, exercícios, leituras, questionamentos culturais as

quais estimulam a curiosidade, o espírito investigativo e o desenvolvimento da capacidade de

resolver situações problemas, que surgem na sociedade em que está em constante modificação.

No ensino de matemática é de fundamental importância ao professor.

_ Associar a matemática a outras áreas do conhecimento;

Levar o aluno à exploração e descobertas de fatos significativos que envolvam

conceitos e algoritmos de forma a permitir o questionamento e o aprofundamento do

conhecimento ainda limitado;

Desenvolver a capacidade de analisar, conceituar, representar, abstrair e generalizar;

Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-

las;

Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre esses

temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;

Oportunizar o desempenho da consciência que desenvolvam o potencial da análise

crítica do aluno no que diz respeito a sua sociabilidade, convivência, sexualidade,

drogadição e discriminação racial;

Identificar as principais características dessa ciência, de seus métodos, de suas

ramificações e aplicações.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O tema referente História e Cultura Afro- brasileira e africana será contemplada em

todas séries conforme lei 10.639/03.

A educação afro poderá ser contemplada na análise de dados do IBGE

sobre:

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A composição da população brasileira, por cor, renda e escolaridade no país e no município;

Relação entre o negro e o mercado de trabalho no país; Pesquisa de

dados no município com relação a população negra;

Os “Desafios Educacionais Contemporâneos” devem ser trabalhados na

disciplina os quais se contextualizam, como condição de compreensão do conhecimento em suas

múltiplas manifestações. Isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e

explicitá-los nas múltiplas determinações que produzem e explica os fatos sociais.

Os Conteúdos Estruturantes propostos nas Diretrizes Curriculares, para a

Educação Básica da Rede Pública Estadual, são:

NÚMEROS E ÁLGEBRA

GRANDEZAS E MEDIDAS

GEOMETRIAS

FUNÇÕES TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

5ª Série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

Números e Álgebra

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Sistema de numeração;

Números Naturais;

Múltiplos e divisores;

Potenciação e radiciação;

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Números fracionários;

Números decimais.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZAS E MEDIDAS

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Medidas de comprimento;

Medidas de massa; Medidas

de área; Medidas de

volume; Medidas de tempo;

Medidas de ângulos;

Sistema monetário.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GEOMETRIAS

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Geometria Plana;

Geometria Espacial.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem.

6ª Série

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE: NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Números Inteiros;

Números Racionais;

Equação e Inequação do 1º grau; Razão e

proporção;

Regra de três simples.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZAS E MEDIDAS

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Medidas de temperatura;

Medidas de ângulos.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GEOMETRIAS

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Geometria Plana; Geometria

Espacial; Geometria não-

euclidianas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

CONTÉUDOS BÁSICOS:

Pesquisa Estatística;

Média Aritmética;

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Moda e mediana; Juros

simples.

7ª Série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: NÚMEROS E ÁLGEBRA

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Números Racionais e Irracionais; Sistemas de

Equações do 1º grau; Potências;

Monômios e Polinômios;

Produtos Notáveis.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZAS E MEDIDAS

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Medidas de comprimento;

Medidas de área; Medidas

de volume; Medidas de

ângulos.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GEOMETRIAS

CONTEÚDOS BÁSICOS:

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Geometria Plana; Geometria

Espacial; Geometria Analítica;

Geometria não-euclidianas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Gráfico e Informação;

População e amostra.

8ª Série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: NÚMEROS E ÁLGEBRA

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Números Reais; Propriedades

dos radicais; Equação do 2º

grau; Teorema de Pitágoras;

Equações Irracionais;

Equações Biquadradas; Regra

de três composta.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GRANDEZAS E MEDIDAS

CONTEÚDOS BÁSICOS:

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Relações Métricas no Triângulo Retângulo; Trigonometria no

Triângulo Retângulo.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: FUNÇÕES

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Noção intuitiva de Função Afim; Noção

intuitiva de Função Quadrática.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: GEOMETRIAS

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Geometria Plana; Geometria

Espacial; Geometria Analítica;

Geometrias não-euclidianas.

CONTEÚDO ESTRUTURANTES: TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Noções de Análise Combinatória;

Noções de Probabilidade; Estatística;

Juros Compostos.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

É necessário criar, cada vez mais formas diferenciadas de transmitir, mais ligadas ao

como se aprende Matemática e porque devemos dominar a linguagem Matemática, em contraste

com a ideia simples de que através do esforço e da repetição seria a melhor forma de se dominar

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essa disciplina e, com isso aplicá-la as suas necessidades. Seguindo a tendência dos dias atuais

associamos à aprendizagem.

História da Matemática – é pela história da matemática que se tem possibilidade

de entender como o conhecimento é construído, oportunizando ao aluno conhecer a matemática.

Modelagem Matemática – proporciona ao aluno uma análise global da realidade,

onde se constrói o saber de forma contextualizada, partindo de experiências vividas, sendo

reforçadas pelos significados da cultura em que está inserido.

Resolução de Problemas – através da resolução de problemas, o aluno tem a

possibilidade de construir de forma desafiadora o seu saber matemático, desenvolvendo o

raciocínio e demonstrando a aplicabilidade dos conteúdos em seu cotidiano.

Etnomatemática – deve valorizar e usar como ponto de partida os conhecimentos

matemáticos do grupo cultural no qual os alunos pertencem, tornando significativas as experiências

do seu dia-a-dia.

Mídias tecnológicas – instrumento que auxilia em motivar o aprendizado, aplicar

e exercitar o que se aprendeu, fazer descobertas e outros.

Investigação Matemática - Desenvolver no educando o espírito de pesquisa,

investigação e crítica, fazendo-o sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos

matemáticos desenvolvendo auto-estima, o respeito ao trabalho dos colegas com professores e

funcionários e a perseverança na busca de soluções, sejam elas escolas ou na sociedade.

Levar o educando a aprender por si. As rápidas modificações (evolução da

tecnologia) levam a necessidade de reciclagens durante uma carreira profissional, isto é,

capacidade de pesquisa e produção. Adquirindo habilidades específicas para: medir e comparar

medidas, calcular e consultar tabelas, traçar e interpretar gráficos, utilizar e interpretar corretamente

a simbologia e a terminologia matemática, cálculos estatísticos e probabilidades.

Os conteúdos deverão ser trabalhados a partir de uma abordagem histórica, através

de aulas expositivas, trabalhos em equipes, pesquisa de campo, trabalho com textos diversificados,

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medições, construções algébricas e geométricas, materiais manipulativos e o uso da calculadora

como instrumento tecnológico, facilitador e incentivador do espírito de pesquisa.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser tratada como uma estratégia de ensino e promoção do

aprendizado favorecendo o progresso e a autonomia do aluno. Deve dar informações sobre o

conhecimento e compreensão dos conceitos e da capacidade dos alunos para aplicá-los na

resolução de problemas em contextos práticos e no cotidiano.

A avaliação é um elemento, uma parte integrante do processo ensino- aprendizagem,

abrangendo a atuação do professor, o desempenho do aluno e também os objetivos, a estrutura e

funcionamento da escola e do sistema de ensino. É algo mais amplo do que medir quantidade de

conteúdos que o aluno aprendeu em determinado período.

O objetivo da avaliação é diagnosticar como está se dando o processo ensino-

aprendizagem e coletar informações para corrigir possíveis distorções observadas nele, portanto o

grau de complexidade a ser avaliado é definido por critérios traduzidos em afirmações que

precisem o tipo de aprendizagem desejados.

Por exemplo, numa situação de aprendizagem em que se avalia a capacidade de

resolver problemas abertos, os critérios relevantes podem ser o planejamento correto da situação, a

originalidade na resolução e a variedade de estratégias.

Na seleção desses critérios é fundamental que contemple uma visão de matemática

como uma construção significativa , se reconheçam para cada conteúdo as possibilidades de

conexões, e também se inclua a valorização do progresso do aluno, tomando ele próprio como o

referencial de análise, e não somente sua posição em relação à média de seu grupo classe.

No decorrer do ano letivo, o aluno será avaliado de forma processual, isto é, será

sempre uma atividade contínua, somatória e com característica diagnóstica que estará presente nos

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trabalhos coletivos e em individuais, provas escritas, cálculo mental, atividades extraclasse e

tarefas.

Integrada ao processo ensino-aprendizagem, a avaliação assume um caráter

formativo, permitindo ao aluno a consciência de seu próprio caminhar em relação ao conhecimento

e ao professor o controle e a melhoria de sua prática pedagógica. Assim, a avaliação deve

considerar os caminhos percorridos pelo aluno, suas tentativas e esforços, sendo contínua

cumulativa,processual,diagnóstica,qualitativa e somatória.

A avaliação será de forma múltipla, podendo ser oral ou escrita, ser individual ou

em equipe, sendo pesquisada ou não. Dar-se-a relevância à atividade crítica, à capacidade de

síntese e o crescimento pessoal do aluno.

O valor de cada

avaliação será de valores diferentes estabelecidos previamente pelo professor, de acordo com o

grau de dificuldade de cada conteúdo trabalhado, totalizando ao final de cada trimestre 10,0(dez)

pontos. A recuperação abordará os conteúdos nos quais o educando apresentou aproveitamento

insuficiente e utilizará quantos e quais tipos de instrumentos de avaliação o educador julgar

necessário, de acordo com as especificidades do educando e do conteúdo no qual seu

aproveitamento foi considerado insuficiente e será ofertado a todos os alunos.

Portanto, avaliar não é meramente darmos notas, antes de tudo devemos cumprir

com as normas legais da educação, as notas poderão e devem ser dadas em se tratando dos alunos

com necessidades especiais de acordo com seu desempenho, podemos sim elaborar nosso próprio

critério para quantificar esse rendimento escolar.

Sabemos que esses alunos com necessidades especiais têm seu desenvolvimento compassado, e

muitas das vezes não acompanham o mesmo ritmo da classe, mas não nos esqueçamos que estes

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alunos têm o mesmo direito com relação ao aprendizado e nós professores devemos ter o

compromisso de prepará-los da melhor forma possível para uma vida autônoma e com qualidade.

Alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados de acordo com suas

especificidades, conforme a lei nº 9394 da LDB, cap.5, art.58.

Após discussões realizadas durante o ano letivo de 2018 o sistema de avaliação da Escola Estadual Nossa

Senhora das Graças passa a ser trimestral.

Portanto, o processo de avaliação acontece com a utilização trimestral de no mínimo 02 (dois) e no

máximo 10 (dez) instrumentos de avaliação e no mínimo 02 (dois) e no máximo 10 (dez) instrumentos de

reavalição (recuperação). Caso a opção seja pelo mínimo de instrumentos de avaliação/recuperação, ou seja, 02

(dois) instrumentos, esses instrumentos de avaliação/recuperação devem ser diferentes. Os valores definidos para

cada instrumento de avaliação/recuperação ficará ao encargo do docente. Ao final de cada trimestre, o valor

somado dos instrumentos de avaliação deve totalizar 10,0 (dez) pontos. É vedado submeter o educando a uma

única oportunidade e a um único instrumento de avaliação e de reavaliação (recuperação).

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez

vírgula zero), sendo que o rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL.Diretrizes curriculares da educação

fundamental da rede de educação básica do estado do paraná,matemática Curitiba:

s.n.;2008.

CAVALCANTE, L.G; SOSSO, J.; VIEIRA, F.; POLI, E. Para saber matemática. São

Paulo: Editora Saraiva, 2006.

GIOVANNI, J.R. Aprendizagem e educação matemática. São Paulo: Editora Ática, 1997.

GIOVANNI, J. R.; CASTRUCI, B.; GIOVANNI, J. R. Jr. A conquista da matemática- a

mais nova. São Paulo: Editora FTD, 2002

GUELLI, O. Coleção a história da matemática. São Paulo: Editora Ática, 1994. LUCKESI,

C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Editora Cortez, 2002. PARANÁ.

Secretária de Estado da Educação – Departamento de Educação Básica.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Matemática. Curitiba, 2008.

RIBEIRO, J.; SOARES, E. Matemática. São Paulo: Editora Scipione, 2008.

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PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR

LÍNGUA ESPANHOLA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino das línguas modernas começou a ser valorizado depois da chegada da

família real portuguesa ao Brasil, em 1808. Em 1809, com a assinatura do decreto de 22 de junho,

pelo príncipe regente D. João VI, criaram-se as cadeiras de inglês e francês com os objetivos de

melhorar a instrução pública e de atender às demandas advindas da abertura dos portos ao

comércio.

Para o fortalecimento da identidade nacional, o Ministério da Educação e Cultura

privilegiou nos currículos oficiais os conteúdos que favoreciam a valorização da História do

Brasil e de seus heróis e, contribuíam para a apropriação da língua portuguesa por todos os

brasileiros. A homogeneidade social brasileira que se pretendia era dificultada pela atuação das

minorias étnicas, lingüísticas e culturais que se propagavam no país desde o início do século.

Segundo as DCEs, a responsabilidade pelos rumos educacionais passou a ser

centralizada no Ministério de Educação e Cultura, de modo que lhe cabia indicar aos

estabelecimentos de ensino o idioma a ser ministrado nas escolas, a metodologia e o programa

curricular para cada série. Comprometido com os ideais nacionalistas, o MEC preconizava que a

disciplina de Língua Estrangeira deveria contribuir para a formação do aprendiz, quanto ao

conhecimento e à reflexão sobre as civilizações estrangeiras e tradições de outros povos. Isso

explica por que o espanhol passou a ser permitido oficialmente para compor o currículo do curso

secundário, uma vez que a presença de imigrantes da Espanha era restrita no Brasil.

A língua espanhola, portanto, foi valorizada como língua estrangeira porque

representava para o governo um modelo de patriotismo e respeito daquele povo às suas tradições e

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à história nacional, a serem seguidos pelos estudantes. Assim, o ensino de espanhol passou a ser

incentivado em lugar do ensino de alemão, japonês e italiano. Mesmo com a valorização do

espanhol no ensino secundário, destaca-se que o ensino de inglês teve espaço garantido nos

currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações comerciais, enquanto o francês

era mantido pela sua tradição curricular no ensino secundário.

Desde a década de 1950, o sistema educacional brasileiro viu-se responsável pela

formação de seus alunos para o mundo do trabalho. Essa mudança nos rumos da educação gerou

uma crise que se intensificou nas décadas seguintes, exigindo a ampliação da rede escolar. Diante

das exigências do mercado, o ensino de humanidades foi substituído, paulatinamente, por um

currículo cada vez mais técnico, o que fez diminuir a carga horária das línguas estrangeiras.

Após haverem várias teorias voltadas ao ensino de língua estrangeira, tendo como

objetivo encontrar um método de ensino mais adequado para a aprendizagem do estudante, chegou-

se a abordagem comunicativa, em que o professor deixa de ser o centro do ensino e passa à

condição de mediador do processo pedagógico. Do aluno, é esperado que desempenhe o papel de

sujeito de sua aprendizagem e agente da língua estudada. De acordo com essa concepção, as

atividades pedagógicas devem priorizar a comunicação, por meio de jogos, dramatizações etc. O

erro integra o processo de ensino e aprendizagem, entendido como um estágio provisório de

interlíngua, por meio do qual os alunos podem testar as possibilidades de uso da língua. embora a

abordagem comunicativa tenha se apresentado como reação à visão estruturalista da língua,

concentrando-se nos aspectos semânticos e não no código lingüístico, ela começa a ser criticada

por alguns intelectuais que passaram a questionar as intenções subjacentes ao ensino comunicativo

de proporcionar, por meio de estratégias conversacionais, o uso da língua estrangeira para se inserir

na outra cultura.

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394, determinou a

oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no Ensino Fundamental, a partir

da quinta série, cuja escolha do idioma foi atribuída a comunidade escolar, conforme suas

possibilidades de atendimento (Art. 26, §5.º).

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Para o Ensino Médio, a lei determina ainda que seja incluída uma língua estrangeira

moderna como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em

caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição (Art. 36, Inciso III).

Em 1998, como desdobramento da LDB/96, o MEC publicou os Parâmetros

Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Língua Estrangeira (PCN), pautados numa

concepção de língua como prática social fundamentada na abordagem comunicativa. No entanto,

tal documento recomendou um trabalho pedagógico com ênfase na prática de leitura em detrimento

das demais práticas – oralidade e escrita. A justificativa apresentada foi que, no contexto brasileiro,

há poucas oportunidades de uso efetivo da oralidade pelos alunos, particularmente da Rede

Pública de Ensino.

Os PCN para Língua Estrangeira afirma que a prática de leitura atende às

necessidades da educação formal e justifica ser esta a habilidade que o aluno poderá usar com mais

freqüência no seu contexto social imediato. Esse argumento pragmático para seleção de saberes,

contudo, é uma prática excludente porque desconsidera a escola como espaço de conhecimento,

cuja função social é formar para

a cidadania. Neste aspecto, os fundamentos dos PCN para Língua Estrangeira agravam as

desigualdades sociais.

Em 1999, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua

Estrangeira para Ensino Médio, cuja ênfase está no ensino da comunicação oral e escrita, para

atender as demandas relativas à formação pessoal, acadêmica e profissional. Esta diferença entre as

concepções de língua apregoadas nos dois níveis de ensino influencia os resultados da

aprendizagem desta disciplina na Educação Básica.

Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no

Mercosul, em 5 de agosto de 2005 foi criada a lei n. 11.161, que tornou obrigatória a oferta de

língua espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio. Com isso, também se buscou atender aos

interesses político-econômicos para melhorar as relações comerciais do Brasil com países de língua

hispana.

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No Paraná, Gimenez (1999) afirma que a abordagem comunicativa foi

apropriada como referencial teórico na elaboração da proposta de ensino de Língua Estrangeira do

Currículo Básico (1992). Embora esse documento apresente uma concepção de língua discursiva

e sugira um trabalho com diferentes tipos de textos, a partir da visão bakhtianiana, observa-se

que a progressão de conteúdos, de 5.ª a 8.ª séries, está voltada para o ensino comunicativo, centrado

em funções da linguagem do cotidiano, o que esvazia as práticas sociais mais amplas de uso da

língua.

A abordagem comunicativa apresenta aspectos positivos na medida que incorpora

em seu modelo o uso da gramática exigida para a interpretação, expressão e negociação de

sentidos, no contexto imediato da situação de fala, colocando-se a serviço dos objetivos de

comunicação.

Por outro lado, ao centrarem a atenção na comunicação, tal abordagem e os métodos

que a antecederam não levaram em conta as diferentes vozes que permeiam as relações sociais e as

relações de poder que as entremeiam.

Depreende-se que tanto a opção teórico-metodológica quanto o idioma a ser

ensinado na escola não são neutros, mas profundamente marcados por questões político-

econômicas e ideológicas, que resultam muitas vezes do imperialismo de uma língua. Tais questões

marginalizam razões históricas e/ou étnicas que podem ser valorizadas, levando-se em conta a

história da comunidade atendida pela escola. Destaca-se que o comprometimento com o

plurilingüismo como política educacional é uma das possibilidades de valorização e respeito à

diversidade cultural, garantido na legislação, pois permite às comunidades escolares a definição da

língua estrangeira a ser ensinada.

Propõe-se que a aula de língua estrangeira moderna constitua um espaço para que o

aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, de modo que se engaje

discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em

que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente

construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social.

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Um dos objetivos da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é que os envolvidos

no processo pedagógico façam uso da língua que estão aprendendo em situações significativas,

relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma mera prática de formas linguísticas

descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do aluno numa sociedade reconhecidamente

diversa e complexa através do comprometimento mútuo.

O aprendizado de uma língua estrangeira pode proporcionar uma consciência sobre

o que seja a potencialidade desse conhecimento na interação humana. Ao ser exposto às diversas

manifestações de uma língua estrangeira e às suas implicações político-ideológicas, o aluno

constrói recursos para compará-la à língua materna, de maneira a alargar horizontes e expandir sua

capacidade interpretativa e cognitiva. Ressalta-se, como requisito, a atenção para o modo como as

possibilidades linguísticas definem os significados construídos nas interações sociais. Ainda, deve-

se considerar que o aluno traz para a escola determinadas leituras de mundo que constituem sua

cultura e, como tal, devem ser respeitadas.

Embora a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna também sirva como meio

para progressão no trabalho e estudos posteriores, este componente curricular, obrigatório a partir

dos anos finais do Ensino Fundamental, deve também contribuir para formar alunos críticos e

transformadores através do estudo de textos que permitam explorar as práticas da leitura, da escrita

e da oralidade, além de incentivar a pesquisa e a reflexão.

Nestas Diretrizes, o ensino de Língua Estrangeira Moderna, na Educação Básica,

propõe superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que historicamente têm marcado o

ensino desta disciplina.

Desta forma, espera-se que o aluno:

• use a língua em situações de comunicação oral e escrita;

• vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que

lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

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• compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos

e, portanto, passíveis de transformação na prática social;

• tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

• reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem

como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

Além destes, outros objetivos se tornam importantes para o bom ensino de uma

LEM, como por exemplo:

_ Possibilitar ao aluno a compreensão e expressão na LEM, através da abordagem do

discurso;

Propiciar ao aluno um nível de competência linguística capaz de permitir o acesso a diversos tipos

de informações contribuindo ao mesmo tempo para sua formação geral.

Conscientizar os alunos sobre a importância de uma LEM por ser um instrumento de comunicação

universal.

2. CONTEUDOS ESTRUTURANTES

O Conteúdo Estruturante está relacionado com o momento histórico-social.

Ao tomar a língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos,

buscou-se um conteúdo que atendesse a essa perspectiva. Sendo assim, define-se como Conteúdo

Estruturante da Língua Estrangeira Moderna o Discurso como prática social. A língua será tratada

de forma dinâmica, por meio de leitura, de oralidade e de escrita que são as práticas que efetivam o

discurso.

3. CONTEUDOS BÁSICOS

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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª SÉRIE/6

ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAG

EM

TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

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GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das

práticas de leitura,

escrita, oralidade e

análise linguística, serão

adotados como

conteúdos básicos os

gêneros discursivos

conforme suas esferas

sociais de circulação. A

seleção de gêneros

ocorrerá nas diferentes

esferas, de acordo com o

Projeto Político

Pedagógico, com a

Proposta Pedagógica

Curricular, com o Plano

de

Trabalho Docente, ou

seja, em conformidade

com as características da

escola e com o nível de

complexidade adequado

a cada uma das séries.

LEITURA

• Tema do texto;

LEITURA

• Práticas de leitura de

textos de diferentes

gêneros;

• Consideração dos

conhecimentos

prévios dos alunos;

• Questionamentos que

possibilitem inferências

sobre o texto;

• Discussões sobre:

tema, intenções,

intertextualidade;

• Contextualizaç

ão da produção:

suporte/fonte,

interlocutores,

finalidade, época;

• Relação do tema

com o contexto

atual;

• Socialização das

ideias dos alunos sobre

o texto.

ESCRITA

• Estimulação a

ampliação de leituras

ESCRITA

É importante

que o

professor:

• Identifique o tema;

• Realize leitura

compreensiva do

texto;

• Localize

informações

explícitas no

texto;

• Amplie seu

horizonte de

expectativas;

•Amplie seu léxico;

• Identifique a

ideia principal

do texto.

ESCRITA

Espera-se que o aluno:

• Expresse as

ideias com clareza;

• Elabore/reelabo

re textos de

acordo com o

encaminhamento

Page 122: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Elementos composicionais

sobre o tema e o gênero

proposto;

• Acompanhame

nto na produção

do texto;

•Encaminhamento e

acompanhamento a

do professor,

atendendo:

• às situações de

produção propostas

(gênero, interlocutor,

finalidade...);

•à continuidade temática;

• Diferencie o

contexto de uso da

linguagem formal e

Page 123: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

do gênero;

• Léxico;

• Repetição

proposital de

palavras;

• Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

função das classes

gramaticais no texto,

pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito),

figuras de linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Elementos

composicionais do

gênero;

• Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

função das

classes gramaticais no

texto, pontuação,

reescrita textual:

revisão dos argumentos

das idéias, dos

elementos que compõe

o gênero;

• Análise da produção

textual Verificando se

está coerente e coesa, se

há continuidade

temática, se atende à

finalidade, se a

linguagem está adequada

ao contexto;

• Condução a uma

reflexão dos

elementos discursivos,

textuais, estruturais e

normativos

ORALIDADE

É importante que o professor:

• Organize

apresentações de textos

produzidos pelos

alunos;

• Oriente sobre o

informal;

• Use recursos

textuais como

coesão e coerência,

informatividade, etc;

• Utilize

adequadamente

recursos linguísticos

como pontuação, uso

e função do artigo,

pronome, numeral,

substantivo, etc.

ORALIDADE

• Espera-se que o aluno:

• Utilize do

discurso de

acordo com a

situação de

produção (formal/

informal);

• Apresente

suas ideias

com clareza,

coerência,mesmo que na

língua materna.;

• Utilize

Page 124: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

recursos gráficos

(como aspas,

travessão, negrito),

figuras de linguagem;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

contexto social de uso

do gênero oral

selecionado;

• Prepare

apresentações que

explorem as marcas

linguísticas típicas da

oralidade em seu uso

formal e informal;

adequadamente

entonação, pausas,

gestos, etc;

• Respeite os

turnos de fala.

Page 125: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

• Concordâ

ncia

verbal/nomi

nal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do

locutor e

interlocutor;

• Elementos

extralinguísticos:

entonação, pausas,

gestos...;

• Adequação do

discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

gírias, repetição,

recursos semânticos.

• Selecione discursos

de outros para análise

dos recursos da

oralidade, como cenas

de desenhos,etc.

ENSINO FUNDAMENTAL: 6ª SÉRIE/7°ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

Page 126: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS

LEITURA LEITURA

Para o trabalho das práticas de

•Práticas de leitura de Espera-se que o aluno:

leitura, escrita, oralidade e textos de diferentes gêneros, •Realize leitura compreensiva

análise linguística, serão ampliando também o léxico; do texto;

adotados como conteúdos • Consideração dos • Localize informações

Page 127: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

básicos os gêneros

discursivos conforme suas

esferas sociais de

circulação. A seleção de

gêneros ocorrerá nas

diferentes esferas, de

acordo com o Projeto

Político Pedagógico, com a

Proposta Pedagógica

Curricular, com o Plano de

Trabalho Docente, ou seja,

em conformidade com as

características da escola e

com o nível de

complexidade adequado a

cada uma das séries.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

•Finalidade do texto;

• Informatividade;

•Situacionalidade;

• Informações explícitas;

•Discurso direto e indireto;

• Elementos

composicionais do

conhecimentos prévios dos

alunos;

• Formulação de

questionamentos que

possibilitem inferências

sobre o texto;

• Encaminhamento

s de discussões

sobre tema e

intenções;

• Contextualização a

produção: suporte/fonte,

interlocutores, finalidade,

época;

• Utilização de textos

verbais diversos que

dialoguem com não-

verbais, como: gráficos,

fotos, imagens, mapas,e

outros;

• Socialização das

ideias dos alunos sobre

o texto.

ESCRITA

• Produção textual a

explícitas;

• Amplie seu

horizonte de

expectativas;

• Amplie seu léxico;

• Perceba o ambiente

no que circula o

gênero;

• Identifique a ideia

principal do texto;

• Identifique o tema;

• Deduza os sentidos das

palavras e/ou expressões a

partir do contexto.

ESCRITA

Espera-se que o aluno:

• Expresse suas

ideias com clareza;

• Elabore textos atendendo:

- às situações de

produção propostas

(gênero, interlocutor,

finalidade...);

- à continuidade temática;

• Diferencie o contexto de

uso da linguagem formal e

Page 128: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

gênero;

• Repetição

proposital de

palavras;

•Léxico;

•Marcas linguísticas: coesão,

partir: da delimitação do

tema, do interlocutor, do

gênero, da finalidade;

•Ampliação de leituras

sobre o tema e o gênero

informal;

• Use recursos

textuais como:

coesão e coerência,

informatividade, etc;

• Utilize adequadamente

Page 129: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

coerência, função das

classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras

de linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos

composicionais do

gênero;

• Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função

das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras

de linguagem;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

propostos;

• Acompanhament

os da produção do

texto;

• Encaminhamento da

reescrita textual:

revisão dos argumentos

das ideias, dos

elementos que compõe

o gênero;

• Análise da produção

textual vendo se está

coerente e coesa, se há

continuidade

temática, se atende à

finalidade, se a linguagem

está adequada ao contexto;

• Reflexão dos

elementos

discursivos, textuais,

estruturais e

normativos.

ORALIDADE

• Organização de

apresentações de textos

recursos linguísticos como:

pontuação, uso e função do

artigo, pronome,

substantivo, etc.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

• Utilize o discurso de

acordo com a situação

de produção (formal/

informal);

• Apresente suas

ideias com clareza;

• Compreenda os

argumentos no discurso

do outro;

• Organize a sequência

de sua fala;

•Respeite os turnos de fala;

• Analise os argumentos

apresentados pelos

colegas de classe em

suas apresentações e/ou

nos gêneros orais

trabalhados;

• Participe ativamente

dos diálogos, relatos,

Page 130: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos:

produzidos pelos alunos;

• reflexões sobre os

argumentos utilizados

nas exposições orais

dos alunos;

• contextualização social de

uso do gênero oral selecionado;

discussões, quando

necessário em língua

materna.

Page 131: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

entonação, pausas, gestos, etc;

• Adequação do

discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas lingüísticas,

coesão, coerência,

gírias, repetição,

semântica.

• apresentações que

explorem as marcas

linguísticas típicas da

oralidade em seu uso

formal e informal;

• Seleção de discursos de

outros para análise dos

recursos da oralidade,

como: cenas de

desenhos, etc.

ENSINO FUNDAMENTAL: 7ª SÉRIE/8° ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS

LEITURA LEITURA

Para o trabalho das práticas de

•Práticas de leitura de Espera-se que o aluno:

leitura, escrita, oralidade e textos de diferentes gêneros, •Realize leitura compreensiva

análise linguística, serão ampliando também o léxico; do texto;

adotados como conteúdos • Consideração dos • Localize informações

básicos os gêneros discursivos

conhecimentos prévios dos explícitas e implícitas no texto;

conforme suas esferas sociais

alunos; •Posicione-se

de circulação. A seleção de • Formulação de argumentativamente;

gêneros ocorrerá nas diferentes

questionamentos que •Amplie seu horizonte de

Page 132: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

esferas, de acordo com o possibilitem inferências sobre o

expectativas;

Projeto Político Pedagógico, texto; •Amplie seu léxico;

com a Proposta Pedagógica •Encaminhamentos de •Perceba do ambiente no

Curricular, com o Plano de discussões sobre tema e qual circula o gênero;

Trabalho Docente, ou seja, em

intenções; • Identifique a ideia principal

conformidade com as •Contextualização a produção:

do texto;

Page 133: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

características da escola e

com o nível de

complexidade adequado a

cada uma das séries.

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais

presentes no texto;

• Elementos

composicionais do

gênero;

• Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função

das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos

gráficos como aspas,

travessão, negrito,

figuras de linguagem.

• Semântica:

- operadores

suporte/fonte,

interlocutores, finalidade,

época;

• Utilização de textos

verbais diversos que

dialoguem com não-

verbais, como: gráficos,

fotos, imagens, mapas,e

outros;

• Socialização das

ideias dos alunos sobre

o texto.

ESCRITA

• Produção textual a

partir: da delimitação do

tema, do interlocutor, do

gênero, da finalidade;

• Ampliação de

leituras sobre o

tema e o gênero

propostos;

• Acompanhament

os da produção do

texto;

• Encaminhamento da

reescrita textual:

• Analise as

intenções do autor;

• Identifique o tema;

• Reconheça palavras

e/ou expressões que

denotem ironia e humor

no texto;

• Compreenda as

diferenças decorridas do

uso de palavras e/ou

expressões no sentido

conotativo e denotativo;

• Identifique e reflita

sobre as vozes sociais

presentes no texto.

ESCRITA

Espera-se que o aluno:

• Expresse suas

ideias com clareza;

• Elabore textos atendendo:

- às situações de

produção propostas

(gênero, interlocutor,

finalidade...);

- à continuidade temática;

• Diferencie o

Page 134: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido conotativo

e denotativo das

palavras no texto;

revisão dos argumentos

das ideias, dos

elementos que compõe

o gênero;

• Análise da produção

textual vendo se está

coerente e coesa,

se há continuidade

contexto de uso da

linguagem formal e

informal;

• Utilize de recursos textuais

como: coesão e coerência,

Page 135: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

-expressões que denotam

ironia e humor no texto.

Léxico.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais

presentes no texto;

• Elementos

composicionais do

gênero;

• Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função

das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

• Concordância

verbal e nominal;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

temática, se atende à

finalidade, se a linguagem

está adequada ao contexto;

• Reflexão dos

elementos

discursivos, textuais,

estruturais e

normativos.

ORALIDADE

• Organização de

apresentações de textos

produzidos pelos alunos;

• reflexões sobre os

argumentos utilizados

nas exposições orais

dos alunos;

•contextualização social de

uso do gênero oral selecionado;

• apresentações que

explorem as marcas

linguísticas típicas da

oralidade em seu uso

formal e informal;

• Seleção de discursos de

outros para análise dos

informatividade, etc;

• Utilize

adequadamente recursos

linguísticos como

pontuação, uso e função

do artigo, pronome,

substantivo, adjetivo,

advérbio, etc;

• Empregue

palavras e/ ou

expressões no

sentido

conotativo e denotativo,

bem como de

expressões que indicam

ironia e humor, em

conformidade com o

gênero proposto.

ORALIDADE

Espera-se que o aluno:

• Utilize o discurso de

acordo com a situação

de produção (formal/

informal);

• Apresente ideias com clareza;

Page 136: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

- ambiguidade;

- significado das palavras;

- figuras de linguagem;

- sentido conotativo e

recursos da oralidade,

como: cenas de desenhos,

etc.

• Explore a oralidade, em

adequação ao gênero

proposto;

• Compreenda os

argumentos no discurso do

outro;

• Exponha seus argumentos;

• Organize a sequência da fala;

• Respeite os turnos de fala;

• Analise os argumentos

Page 137: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

denotativo;

- expressões que denotam

ironia e humor no texto.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos

extralinguísticos:

entonação,

expressões facial, corporal e

gestual, pausas;

• Adequação do

discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas

• Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao

contexto (uso de

conectivos, gírias,

apresentados pelos colegas

em suas apresentações e/ou

nos gêneros orais

trabalhados;

• Participe ativamente de

diálogos, relatos,

discussões, etc, mesmo que

em língua materna;

• Utilize conscientemente

expressões faciais

corporais e gestuais,

pausas e entonação nas

exposições orais, entre

outros elementos

extralinguísticos;

• Analise recursos da

oralidade em cenas de

desenhos, programas

infanto-juvenis,

entrevistas, reportagem,

entre outros.

Page 138: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre

o discurso oral e o escrito.

Page 139: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

ENSINO FUNDAMENTAL: 8ª SÉRIE/9° ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das

práticas de leitura, escrita,

oralidade e análise

linguística, serão adotados

como conteúdos básicos os

gêneros discursivos

conforme suas esferas

sociais de circulação. A

seleção de gêneros

ocorrerá nas diferentes

esferas, de acordo com o

Projeto Político

Pedagógico, com a

Proposta Pedagógica

Curricular, com o Plano de

Trabalho Docente, ou seja,

em conformidade com as

características da escola e

com o nível de

complexidade adequado a

LEITURA

• Práticas de leitura de

textos de diferentes gêneros;

• Consideração dos

conhecimentos

prévios dos alunos;

• Formulação de

questionamentos que

possibilitem inferências

sobre o texto;

• Encaminhamentos de

discussões sobre tema e

Intenções,

intertextualidade,

ceitabilidade,

informatividade,

situacionalidade,

temporalidade, vozes

sociais e ideologia;

• Contextualização a

produção: suporte/fonte,

interlocutores, finalidade,

ESCRITA

• Realização de

leitura

compreensiva do

texto;

• Localização de

informações

explícitas e

implícitas no texto;

• Posiciona

mento

argumentativ

o;

• Ampliação do

horizonte de

expectativas;

• Ampliação do léxico;

• Percepção do

ambiente no qual

circula o gênero;

• Identificação da

ideia principal do

Page 140: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

cada uma das séries.

LEITURA

•Tema do texto;

• Interlocutor;

•Finalidade do texto;

•Aceitabilidade do texto;

época;

• Utilização de textos

verbais diversos que

dialoguem com

não-verbais, como: gráficos,

texto;

• Análise das

intenções do autor;

• Identificação do tema;

• Dedução dos

sentidos de palavras

e/ou expressões a

partir do contexto;

• Compreensão

das diferenças

decorridas

do uso de palavras e/

Page 141: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

• Informatividade;

•Situacionalidade;

• Intertextualidade;

•Temporalidade;

•Discurso direto e indireto;

• Elementos

composicionais do

gênero;

• Emprego do sentido

conotativo e denotativo no

texto;

• Palavras e/ou

expressões que denotam

ironia e humor no texto;

•Polissemia;

• Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função

das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras

de linguagem);

• Léxico.

ESCRITA

•Tema do texto;

• Interlocutor;

fotos, imagens, mapas,e

outros;

• Socialização das

ideias dos alunos sobre

o texto.

• Encaminhamento de

discussões e reflexões

sobre: tema, intenções,

• Entendimento/reflexão

das diferenças decorridas

do uso de palavras e/ou

expressões no sentido

conotativo e denotativo,

bem como de

expressões que denotam

ironia e humor;

• Leituras que suscitem

no reconhecimento do

estilo, próprio de

diferentes gêneros;

• Incentivo a

percepção dos

recursos utilizados

para determinar causa

e consequência entre as

partes e elementos do texto.

ou expressões no

sentido conotativo e

denotativo.

ESCRITA

• Expressão de

ideias com clareza;

• Elaboração de

textos atendendo:

- às situações de

produção propostas

(gênero, interlocutor,

finalidade...);

- à

continuidade

temática;

• Diferenciação do

contexto de uso da

linguagem formal e

informal;

• Uso de recursos

textuais como:

coesão e

coerência, informatividade,

intertextualidade, etc;

• Utilização

adequada de

Page 142: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

•Finalidade do texto;

•Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

ESCRITA

• Planejamento da

produção textual a partir

da delimitação tema, do

interlocutor, intenções,

intertextualidade,

recursos

linguísticas como:

pontuação, uso e

função do artigo, pronome,

substantivo, etc.

• Emprego de

palavras e/ ou

expressões no

sentido

conotativo e denotativo,

Page 143: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos

composicionais do

gênero;

• Emprego do sentido

conotativo e denotativo no

texto;

• Relação de causa e

consequência entre as

partes e elementos do

texto;

• Palavras e/ou

expressões que denotam

ironia e humor no texto;

• Polissemia;

• Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função

das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos

gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras

de linguagem;

• Processo de

formação de

aceitabilidade,

informatividade,

situacionalidade,

emporalidade e ideologia;

• Estimulo a ampliação de

leituras sobre o tema e o

gênero propostos;

• Acompanhamento a

produção do texto;

• Acompanhamentos e

encaminhamentos da

reescrita textual:

revisão dos argumentos

das ideias, dos

elementos que compõe

o gênero;

• o uso de palavras e/ou

expressões no sentido

conotativo e denotativo,

bem como de

expressões que denotam

ironia e humor.

• Conduza a uma

reflexão dos elementos

discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

bem como de

expressões que indicam

ironia e humor, em

conformidade com o

gênero proposto.

ORALIDADE

• Utilização do

discurso de acordo

com a situação de

produção (formal/

informal);

• Apresentação de

ideias com clareza;

• Compreensão de

argumentos no discurso do

outro;

• Exposição

objetiva de

argumentos;

• Organização da

sequência da fala;

• Respeito aos turnos de fala;

• Análise dos

argumentos

apresentados pelos

alunos em suas

Page 144: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• apresentações de

textos produzidos

pelos alunos levando

em consideração a

apresentações e/ou nos

gêneros orais

trabalhados;

• Participação ativa em

diálogos, relatos,

discussões, quando

necessário em língua

materna;

• Análise de recursos da

oralidade em cenas de desenhos,

Page 145: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos

extralinguísticos:

entonação, expressões

facial, corporal e

gestual, pausas...;

• Adequação do

discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas:

coesão, coerência,

gírias, repetição;

• Semântica;

• Adequação da fala ao

contexto (uso de

conectivos, gírias,

repetições, etc);

• Diferenças e

semelhanças entre o

discurso oral e escrito.

aceitabilidade,

informatividade,

situacionalidade finalidade

do texto;

• Orientação sobre o

contexto social de uso

do gênero oral

selecionado;

• apresentações que

explorem as marcas

linguísticas típicas da

oralidade em seu uso

formal e informal;

• contação de

histórias de

diferentes

gêneros,

utilizando-se dos

recursos

extralinguísticos,

como: entonação,

expressões facial,

corporal e gestual,

pausas e outros;

• Seleção de discursos de

outros para análise dos

recursos da oralidade,

programas

infanto-juvenis, filmes, etc.

Page 146: PPC DA DISCIPLINA DE ARTE - Paraná · Desde o processo de colonização do Brasil a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada qual com suas

como: cenas de desenhos,

programas infanto-

juvenis, entrevistas,

reportagem

entre outros.

4. ENCAMINHAMENTOS METODOLOGICOS

Serão abordadas questões lingüísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, assim

como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto

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de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto como unidade de linguagem em uso,

ou seja, de comunicação verbal, escrita ou visual. Esse texto trará uma problematização em relação

a um tema. A busca por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que

desenvolvam uma prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos lingüístico-culturais e

percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso e que nele se

revele o respeito as diferentes culturas, crenças e valores.

A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em Língua Estrangeira

Moderna é possível mediante o contato com textos verbais e não verbais. Do mesmo modo, a

produção de um texto, se faz sempre a partir do contato com outros textos. Tais textos servirão de

apoio e ampliarão as possibilidades de expressão dos alunos.

Na medida em que os alunos reconheçam que os textos são representações da

realidade, construções sociais, eles terão uma posição mais crítica em relação a tais textos. Poderão

rejeitá-los ou reconstruí-los a partir de seus universos de sentidos, os quais lhes atribuem coerência

pela negociação de significados.

Destaca-se que nenhuma língua é neutra e pode representar diversas culturas e

maneiras de viver; inclusive, pode passar a ser um espaço de comunicação intercultural, por ser

usada em diversas comunidades, muitas vezes até por falantes que não a têm como língua materna

As atividades serão propostas a partir de um texto e envolverão simultaneamente

práticas e conhecimentos mencionados, de modo a proporcionar ao aluno condições para assumir

uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos que se lhe apresentam.

No decorrer do ano letivo serão trabalhados, ainda, os Desafios Contemporâneos

previstos nas políticas estaduais, sendo: Educação Ambiental e a Agenda 21; Educação Fiscal,

Cidadania e Direitos Humanos, Enfrentamento à Violência na Escola e Prevenção ao Uso Indevido

de Drogas, os quais serão desenvolvidos paralelamente aos conteúdos curriculares, de acordo com

a pertinência dos mesmos. Se incluirá ainda, as questões voltadas para a História e Cultura afro

brasileira e as voltadas para a Cultura Indígena, a fim de promover um debate quanto à diversidade

étnico- cultural brasileira.

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No decorrer do ano letivo, se desenvolverá ainda, outras atividades extra-

curriculares como a Semana Cultural.

Para o desenvolvimento do trabalho docente, a fim de atingir os objetivos da

disciplina, também serão utilizados recursos didáticos e tecnológicos; alguns deles são:

-lousa e giz;

-recursos audiovisuais (vídeos, músicas, TV Pendrive e slides);

-utilização de meios de comunicação e informação (revistas, jornais, internet, TV, rádio, etc.) bem

como outros recursos que possam vir a ser necessários, com o objetivo de promover e melhorar a

aprendizagem.

5. AVALIAÇÃO

A avaliação é à base da atividade pedagógica e deve ser interpretada também como

parte integrante no desenvolvimento da aprendizagem diária do aluno. De acordo com a proposta

metodológica, a avaliação deve abranger as práticas lingüísticas: compreensão da leitura, produção

de breves textos escritos e orais bem como a interação oral.

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A avaliação deve abranger vários aspectos, pois assim o educando terá êxito. O

processo avaliativo deve ser visto tendo como base a avaliação diagnóstica, global, paralela e

contínua somando-se atividades propostas como a oralidade, tarefas,

atividades em grupos e testes escritos; Bem como, para a prática da leitura se adotará critérios que

considerará os conhecimentos prévios dos alunos, proporcionando o questionamento dos conteúdos

possibilitando a interação, sendo que desta forma se dará a socialização das ideias.

Já o critério da escrita, será desenvolvido observando-se as produções através das

leituras determinadas, seguida da observação permanente do educador quanto ao tema proposto,

observando o gênero textual e a sua finalidade.

Quanto a oralidade, acontecerá de maneira progressiva , sendo que, será trabalhada ,

ou seja, desenvolvida em todas as aulas através de diálogos, escutas em língua espanhola, debates

de temas atuais e apresentações diversificadas de acordo com os conteúdos.

De acordo com os critérios avaliativos contidos no Projeto Político Pedagógico da

escola, será realizada uma avaliação trimestral com valor de 5.0 pontos, os restantes 5.0 pontos

serão destinados a atividades avaliativas nas quais serão obedecidos os graus de dificuldade, a

turma de atuação e o critério de cada professor.

A recuperação paralela será ofertada para 100% dos alunos que não conseguirem

atingir os objetivos do conteúdo trabalhado. Esta abordará os conteúdos nos quais o educando

apresentou aproveitamento insuficiente e utilizará quantos e quais tipos de instrumentos de

avaliação o educador julgar necessário, de acordo com as especificidades do educando e do

conteúdo no qual seu aproveitamento foi considerado insuficiente.

No processo avaliativo, será realizada a retomada do conteúdo avaliado e a

recuperação paralela, direito dos alunos (LDB 9394/96), conforme prevista no Regimento

Escolar, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Sendo esta

substitutiva, prevalecendo sempre a nota maior entre a avaliação e a recuperação.

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Os alunos com necessidades educativas especiais serão avaliados de acordo com

suas especificidades, conforme a Lei nº 9394/96 da LDBEN, capítulo V, artigo 58.

Aos alunos com necessidades educativas especiais (inclusos) dar-se-á atendimento

diferenciado tais como:

- Acompanhamento individualizado.

- Mais tempo para efetivação de trabalhos, tarefas, provas, entre outros...

- Repetir as explicações quantas vezes for necessário.

- Quando for necessário por o aluno nas primeiras filas.

- Ser clara e objetiva com o aluno em relação as atividades propostas.

-O aluno repita as atividades propostas, quando for necessário.

- Estar sempre em contato com os responsáveis e equipe pedagógica.

- Tarefas curtas e intercaladas.

- Elogiar e incentivar a cada atividade feita com sucesso.

No entanto, ao assumir a concepção de avaliação formativa, é importante que o

professor tenha registrado, de maneira organizada e precisa, todos os momentos do processo de

ensino-aprendizagem, bem como as dificuldades e os avanços obtidos pelos alunos, de modo que

esses registros tanto explicitem o caráter processual e continuado da avaliação quanto atenda às

exigências burocráticas do sistema de notas.

Contudo, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem, promovendo-a

continuamente, organizando e ampliando o que conhecemos do mundo que nos cerca.

Para que possamos conquistar o êxito na aprendizagem, faz-se necessário o uso dos

seguintes Instrumentos de avaliação:

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- Avaliação escrita;

- Apresentação de trabalhos;

- Relatórios;

- Leituras;

- Participação oral;

- Debates;

- Jogos;

- Análises de vídeos;

- Palavra cruzada;

- Caça palavras;

- Discussão;

- Avaliações com questões diversificadas, não apenas questionário;

- Desenvolvimento do

aluno; pesquisa bibliográfica;

- leitura compreensiva e/ou crítica de textos;

- pesquisa e produção de textos, relatórios, dramatizações, desenhos, músicas, poemas, e

outras formas de expressão e representação;

- resolução de questionamentos escritos discursivos ou optativos e/ou orais (avaliações);

- realização de atividades em sala de aula e domicílio;

- pesquisa, produção e apresentação de seminários;

- realização e participação em debates;

- produção e utilização de recursos áudio-visuais;

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- participação em palestras, atividades culturais e esportivas;

trabalhos de criação individual ou coletiva;

PROCEDIMENTOS/ RECUPERACAO

Todos os procedimentos de recuperação comprometem-se com os registros dos

mesmos, observados os aspectos abaixo indicados:

a) retomada do conteúdo anterior;

b) atendimento a dúvidas;

c) orientações sobre avaliações na disciplina;

d) aprofundamentos;

e) exercícios adicionais de compreensão;

f) tarefas de casa com correção e revisão em sala de aula;

g) qualquer outro expediente que venha a ser criado pelo professor para esta finalidade

h) orientações especiais sobre “como estudar”;

i) convocação dos pais e do aluno para orientação especial quando, apesar de todos os

esforços, as dificuldades do aluno persistirem;

j) conscientização dos alunos da mudança de paradigma no que se refere a recuperação e da

necessidade de estudar desde o inicio do ano letivo.

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A escola auxiliará o aluno em todas as suas dificuldades, não podendo ser

responsabilizada por todas as deficiências, uma vez que elas podem ser fruto de lacunas de

conteúdos em função de transferência e ate de falta de estudo e de interesse por parte do aluno.

Na recuperação de Estudos, considera-se a aprendizagem do aluno no decorrer do

processo e, para aferição do trimestre, entre a nota da avaliação e da recuperação, prevalecerá

sempre a maior. A recuperação de conteúdos poderá assumir varias formas como: atividades

complementares orientadas, pesquisas e provas.

Após discussões realizadas durante o ano letivo de 2018 o sistema de avaliação da Escola

Estadual Nossa Senhora das Graças passa a ser trimestral.

Portanto, o processo de avaliação acontece com a utilização trimestral de no mínimo 02

(dois) e no máximo 10 (dez) instrumentos de avaliação e no mínimo 02 (dois) e no máximo 10

(dez) instrumentos de reavalição (recuperação). Caso a opção seja pelo mínimo de instrumentos de

avaliação/recuperação, ou seja, 02 (dois) instrumentos, esses instrumentos de

avaliação/recuperação devem ser diferentes. Os valores definidos para cada instrumento de

avaliação/recuperação ficará ao encargo do docente. Ao final de cada trimestre, o valor somado

dos instrumentos de avaliação deve totalizar 10,0 (dez) pontos. É vedado submeter o educando a

uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação e de reavaliação (recuperação).

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0

(zero) a 10,0 (dez vírgula zero), sendo que o rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula

zero).

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6. REFERENCIAS

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1. Edelsa Grupo Didascalia., S.A., Madrid:1990.

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FLAVIAN, Eugenia & FERNÁNDES, Gretel Eres. Éxito: Guia didáctica: Repetertorio de

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Técnico; Madrid: Sociedad General Española de Librería, 2000.

GARGALLO, Isabel. Lingüística Aplicada a la enseñanza-aprendizaje del español como

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PERRENAUD, PHILIPPE. Dez novas competências para ensinar. trad. Patrícia Chitanú

Ramos, Porto Alegre, Artes Médicas Sul, 2000.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Vários autores. Língua

Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês. Curitiba: SEED-PR, 2006.