ppc bacharelado redação e revisão de textos
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MINISTRIO DA EDUCAO
Universidade Federal de Pelotas
Centro de Letras e Comunicao
COLEGIADO DO CURSO DE BACHARELADO EM
LETRAS
NCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO
CURSO DE BACHARELADO EM LETRAS REVISO DE TEXTOS
Projeto Pedaggico
Curso 3680
Bacharelado em Letras- Redao e Reviso de Textos
Com ajustes s Normas de Graduao da UFPel (2010)
Ajustes Referentes Ampliao do Elenco de Disciplinas Optativas - Ajustes LIBRAS
Pelotas, dezembro de 2012
S U M R I O
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1.INTRODUO 3
1.1 Justificativa da oferta do Curso de Bacharelado em Letras Redao e Reviso de Textos (RRT) 5
1.1.1 Justificativas Externas 6
1.1.2 Justificativas Internas 6
2. DADOS DE IDENTIFICAO DO CURSO 7
3. CONCEPO DO CURSO DE BACHARELADO EM LETRAS REDAO E REVISO DE TEXTOS 9
3.1 Objetivo geral do Curso 11
3.2 Objetivos especficos 11
3.3 Perfil do Egresso do Curso de Bacharelado em Letras RRT 12 3.3.1 Incluso da disciplina de LIBRAS 13
3.3.2 Direito Diversidade, Superao do Racismo e Defesa
da Incluso Social e Racial no mbito da Formao oferecida
pelo Curso 13
3.4 Articulao entre Ensino, Pesquisa e Extenso 14
3.4.1 Atividades de Pesquisa 15
3.4.2 Atividades de Extenso 19
3.5. Condies de oferta e forma de acesso ao Curso de Bacharelado em
Letras Redao e Reviso de Textos 22
4. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE BACHARELADO EM
LETRAS REDAO E REVISO DE TEXTOS 23
4.1 Atividades Curriculares de Formao Especfica 24
4.1.1 Estgio 26
4.1.2 Trabalho de Concluso de Curso 26
4.2 Atividades Curriculares de Formao Complementar 26
4.2.1 Formao Complementar outras atividades 27 4.3 Atividades de Formao Livre ou Opcional 29
5. FLUXOGRAMA DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE BACHARELADO EM
LETRAS REDAO E REVISO DE TEXTOS 30 5.1 Ementa das Disciplinas do Curso 32
5.2 Lista de pr-requisitos das disciplinas do RRT 93
6. QUADRO DE DOCENTES E TCNICO-ADMINISTRATIVOS 95
6.1 Quadro de Docentes do Centro de Letras e Comunicao 95
6.2 Quadro de Tcnico-Administrativos 97
7. CRITRIOS DE AVALIAO DO DESEMPENHO ACADMICO 98
7.1 Sistema de avaliao do processo de ensino e aprendizagem do
Curso de Redao e Reviso de Textos 98
7.1.1 Trabalho de Concluso de Curso (TCC) 99
7.1.2 Estgio curricular obrigatrio 100
7.2 Ncleo Docente Estruturante do Curso de Bacharelado em Letras -
Redao e Reviso de Textos 102
7.3 Avaliao do Projeto Pedaggico do Curso de Bacharelado em
Traduo Ingls/Portugus 105
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1. INTRODUO
O Curso de Letras da Universidade Federal de Pelotas, projetado pelo
Departamento de Letras do Instituto de Letras e Artes, foi criado atravs da Portaria n
42, de 13 de janeiro de 1984 e reconhecido pelo Ministrio da Educao atravs da
Portaria n 235/89. De 1984 a 1990, o Curso, na modalidade licenciatura, funcionou
com duas habilitaes duplas - Portugus/Francs e Ingls/Portugus. A partir de 1991,
passou a oferecer tambm uma licenciatura simples Lngua Portuguesa e Literaturas de Lngua Portuguesa, implantada pela Portaria n 09, de 20 de julho de 1990, e, a partir
de 1994, mais uma habilitao simples Lngua Espanhola e Literaturas de Lngua Espanhola, criada por ato do Magnfico Reitor em 31 de agosto de 1993, depois de
aprovada pelos conselhos da Universidade, em sesso do dia 19 de agosto de 1993.
Em maio de 2000, as habilitaes Lngua Portuguesa e Literaturas de Lngua
Portuguesa, Portugus/Francs e Ingls/Portugus foram recredenciadas, aps serem
inspecionadas por representantes do MEC responsveis pela Avaliao das Condies
de Oferta de Cursos na rea de Letras. O curso de Lngua Espanhola e Literaturas de
Lngua Espanhola no entrou nesse processo, j que s foram avaliados os cursos que
participavam do Exame Nacional de Cursos (Provo), porque tinham habilitao em
portugus. Ainda no ano de 2000, atravs de processo de reformulao curricular
aprovado pelo Conselho Coordenador do Ensino, da Pesquisa e da Extenso
(COCEPE), deixou de ser oferecido ingresso no vestibular para a habilitao
Ingls/Portugus e surgiu a habilitao simples Lngua Inglesa e Literaturas de Lngua
Inglesa.
Em virtude da nova LDB, a vigorar integralmente a partir de 2004, fez-se
necessria uma reformulao dos Cursos de Letras, a fim de atender s exigncias da
Lei, em especial, quanto carga horria de estgios, atividades prticas e atividades
complementares. quela poca, optou-se por cursos com durao de 10 semestres, com
o intuito tanto de cumprir com os dispositivos da LDB como garantir ao aluno de Letras
uma formao qualificada, nos aspectos tericos, prticos e de atuao em estgios. A
partir de 2004, os professores dos Cursos de Letras passaram a considerar a implantao
dos novos currculos. Paralelamente a essas discusses pedaggicas, que objetivavam a
reformulao dos currculos em vigor desde 2004, a Faculdade de Letras deliberou pela
adeso ao Plano de Reestruturao e Expanso das Universidades Federais (REUNI),
proposto pelo Ministrio da Educao.
Nessa perspectiva, percebeu-se que a reforma curricular em anlise respondia
positivamente s diretrizes administrativas e pedaggicas previstas pelo REUNI. Na
mesma oportunidade, diante do desafio de ampliar o nmero de vagas ofertadas, a
Faculdade de Letras, atendendo a antigas reivindicaes da comunidade e demandas
acadmicas, aprovou a criao de dois novos cursos: Licenciatura em Letras Portugus e Alemo e Respectivas Literaturas e Bacharelado em Letras Redao e Reviso de Textos, que tiveram incio em 2009/1.
A Portaria 021, de 12 de janeiro de 2009, do Gabinete do Reitor da Universidade
Federal de Pelotas, designava pro tempore a servidora Beatriz Vigas-Faria, ocupante
do cargo de Professora Adjunta, para exercer a funo de Coordenadora do Curso de
Bacharelado em Letras da Faculdade de Letras, a contar de 08 de janeiro de 2009. O
documento foi assinado pelo Prof. Antonio Cesar Gonalves Borges, Reitor. A Portaria
17/2009, do Gabinete da Direo da ento Faculdade de Letras (hoje, Centro de Letras e
Comunicao) constituiu-se em ato autorizatrio anterior ao ato de criao dos cursos
de Bacharelado em Letras Traduo.
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Quanto primeira elaborao deste Projeto Pedaggico, a Portaria 02/2009 da
Direo da Faculdade de Letras, de 09 de abril de 2009, constituiu o Grupo de Trabalho
para a Elaborao do Projeto Pedaggico de novo Curso do Bacharelado em Letras:
Redao e Reviso de Textos. Esse grupo (GT-RRT) contava em sua composio com
os seguintes professores doutores: Beatriz Vigas-Faria (coordenadora), Maria Jos
Blaskovski Vieira, Lus Isaas Centero do Amaral, Rejane Flor Machado, Cristiane
Fzer, Paula Branco de Araujo Brauner e Joo Luis Pereira Ourique (membros do ento
existente Departamento de Letras Vernculas), Aline Coelho da Silva e Jos Carlos
Marques Volcato (membros do ento existente Departamento de Letras Estrangeiras).
A Portaria 1006, de 06 de julho de 2009, do Gabinete do Reitor da Universidade
Federal de Pelotas, consolida a organizao do Colegiado dos Cursos de Bacharelado
em Letras, com os seguintes membros: Prof. Dr. Jos Carlos Marques Volcato (rea
Bsica / CLC), Prof. Dra. Maria Jos Blaskovski Vieira (rea Bsica / CLC), Prof. Dr.
Paulo Roberto Ferreira Jnior (rea Profissionalizante/CDTec), Prof. Dra. Beatriz
Vigas-Faria (rea Profissionalizante/CLC), Acadmica Iarima Nunes Red
(Representante Discente) e Acadmica Bianca Alves Lehmann (Representante Discente
Suplente). O Curso de Bacharelado em Letras - Redao e Reviso de Textos foi criado
atravs da Portaria do Gabinete do Reitor de N1556 , de 13 de janeiro de 2009,
considerando os termos do Processo UFPel protocolado sob o n 23110.00197/2010-13.
Com o afastamento, por motivo de sade, da ento Coordenadora do Curso, a
Prof. Dra. Beatriz Vigas-Faria, a Portaria 1643, de 21 de outubro de 2010, do Gabinete
do Reitor da Universidade Federal de Pelotas, designa pro tempore o servidor Jos Carlos Marques Volcato, ocupante do cargo de Professor Adjunto (DE), para exercer a
funo de Coordenador do Colegiado dos Cursos de Bacharelado em Letras, da
Faculdade de Letras, a contar de 24 de setembro de 2010. Na reunio ordinria do Colegiado dos Cursos de Bacharelado, de 14 de dezembro de 2010, ocorreu a eleio e
posse do Coordenador do Colegiado Jos Carlos Marques Volcato para o binio
12/2010 12/2012, a partir de consulta feita comunidade do Curso. Trs professores que participaram do Grupo de Trabalho para a Elaborao do
Projeto Pedaggico do Curso de Bacharelado em Letras - Redao e Reviso de Textos
(GT-RRT) vieram a constituir, juntamente com outros dois colegas, a primeira
composio do Ncleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Bacharelado em RRT,
que foi constitudo em reunio do Colegiado de Cursos de Bacharelado em Letras 03 de
setembro de 2012, com os seguintes membros: Professora Dra. Cleide Ins Wittke (da
rea de Portugus e Lingustica) Presidente, Prof. Dr. Jos Carlos Marques Volcato (da rea de Lngua Estrangeira), Profa. Dra. Maria Jos Blaskovski Vieira, Prof. Dr.
Lus Isaas Centero do Amaral (ambos da rea de Portugus e Lingustica) e Prof. Dr.
Alfeu Sparemberger (da rea de Literatura). A composio do Ncleo Docente
Estruturante (NDE) do Curso de Bacharelado em Letras - Redao e Reviso de Textos
(RRT) ser consolidada por Portaria j solicitada Direo do CLC, mas ainda no
homologada.
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1.1. Justificativa da oferta do Curso de Bacharelado em Letras Redao e Reviso de Textos
Para atender as novas demandas sociais, a Faculdade de Letras props para o
ano de 2009 a criao do Curso de Bacharelado em Letras, envolvendo a terminalidade
Redao e Reviso de Textos. A criao do Curso de Bacharelado em Letras veio trazer
uma nova perspectiva pedaggica para o Curso de Letras, que, at ento, atuava
exclusivamente na formao de professores. O Curso Bacharelado em Letras Redao e Reviso de Textos foi uma proposta inovadora, pioneira, cujo objetivo foi propiciar a
aquisio de competncias lingusticas e discursivas especficas, articuladas ao domnio
de tecnologias, que se utilizam da lngua escrita, em diferentes registros, promovendo a
formao de profissionais qualificados, aptos a desempenharem suas habilidades no
contexto atual e para o exerccio pleno da cidadania.
A mesma motivao fez com que, a partir de 2010/1, a Universidade passasse a
ofertar dois cursos de formao de tradutores: Bacharelado em Letras Traduo Espanhol/Portugus e Bacharelado em Letras Traduo Ingls/Portugus. Alm de expandir as reas de atuao da Faculdade de Letras (hoje, Centro de Letras e
Comunicao), atravs da formao de bacharis em Letras, a criao do Bacharelado
em Letras ampliou o nmero de vagas ofertadas, sobretudo, a partir da adeso da
Faculdade de Letras ao REUNI, promovendo-se um acrscimo significativo de oferta de
vagas (60,71%), tanto em cursos noturnos (100%) quanto diurnos (38,88%), conforme
mostram os quadros abaixo.
Vagas por curso
Situao em 2007 Situao a partir do REUNI Turno Curso Vagas Turno Curso Vagas
D Lic. Portugus/Espanhol 18 D Lic. Portugus/Espanhol 25
D Lic. Portugus/Francs 18 D Lic. Portugus/Francs 25
D Lic. Portugus/Ingls 18 D Lic. Portugus/Ingls 25
N Lic. Portugus 22 N Lic. Portugus 50
D Lic. Portugus/Alemo 0 D Lic. Portugus/Alemo 25
N Bacharelado em Letras 0 I Redao e Reviso de Textos 30
Traduo Espanhol/Portugus 10 Traduo Ingls/Portugus 10
Total de Vagas 112 Total de Vagas 200
Vagas por turno
2007 2008 2009 Expanso (%) 2011
Vagas Em cursos 72 75 100 38,88 100 Diurnos Vagas Em cursos 40 50 80 100 100 Noturnos Vagas totais 112 125 180 60,71 200
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1.1.1 Justificativas Externas
H progresso exponencial da necessidade de contratao de servios de
redao/produo e reviso de textos nos mais diversos setores da atividade humana.
Justifica-se plenamente, portanto, o crescimento da oferta de cursos de formao desses
profissionais no Brasil. Infelizmente, vrias regies brasileiras, em especial, a Regio
Sul ressente-se da falta de cursos formadores de redatores e revisores de textos que
atendam a esse mercado crescente, tanto no meio impresso como digitalizado. A UFPel
pretende responder a tal demanda a partir da criao do Curso de Bacharelado em Letras
- Redao e Reviso de Textos. O mercado de trabalho para o redator e revisor de textos
vem crescendo de modo bem expansivo, principalmente em funo do grande nmero
de textos que circulam pela Internet e pelo expressivo aumento na produo editorial
brasileira, tanto de revistas, peridicos como de livros (a saber, livros cientficos,
tcnicos e didticos, ttulos de autoajuda, fico, biografias, literatura infanto-juvenil,
histrias em quadrinhos, entre outros mais). As reportagens veiculadas por jornais
impressos, televisivos e online, tambm via rdio, a propaganda, a arte e a literatura, o
meio acadmico, jurdico, tcnico e poltico-administrativo, em sntese, todos esses
campos discursivos necessitam do trabalho do redator e revisor de textos, o que torna
esse campo de trabalho bastante promissor.
Enfim, nas ltimas dcadas, principalmente com o advento da Internet, a prtica
diria de produo, circulao e recepo de gneros textuais (BRAIT, 2002) foi
intensificada, valorizando a necessidade de redatores e revisores de textos no mercado
de trabalho. Essa constatao justifica a necessidade de um curso que proporcione
preparao qualificada para esse mercado cada vez maior e mais especializado.
1.1.2 Justificativas Internas
O Centro de Letras e Comunicao da UFPel conta com um quadro de
professores doutores altamente qualificados para o ensino da Lngua Portuguesa, de
Lingustica, de Lnguas Estrangeiras (espanhol, francs, ingls e, desde 2009, alemo) e
de suas respectivas Literaturas e Culturas, capacitados a formar tanto futuros
professores como futuros bacharis. Para valorizar, ento, esse potencial de recurso
humano, nada mais justo do que ampliar o quadro de formao profissional, em
diferentes Modalidades, tanto nos Bacharelados como nas Licenciaturas.
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2 DADOS DE IDENTIFICAO DO CURSO
Unidade: Centro de Letras e Comunicao (CLC)
Diretor da Unidade: Prof. Dr. Paulo Ricardo Silveira Borges
Nome do Curso: Bacharelado em Letras Redao e Reviso de Textos Cdigo do Curso: 3680
Titulao conferida: Bacharel em Letras Redao e Reviso de Textos Portaria de criao do Curso: No 1556, de 13 de janeiro de 2009
Carga horria total: 2.480,7,8 horas
Modalidade: semestral
Durao do Curso: oito semestres
Turno: noturno
Nmero de vagas oferecidas anualmente: 30
Coordenadora do Curso de Bacharelado em Letras RRT: Profa. Dra. Cleide Ins Wittke
Membros do Colegiado dos Cursos de Bacharelado em Letras RRT:
Profa. Dra. Cleide Ins Wittke (rea Bsica / Licenciatura- CLC) Coordenadora Profa. Dra. Maria Jos Blaskovski Vieira (rea Bsica / Licenciatura - CLC) Coordenadora Adjunta
Prof. Dr. Mrcia Dresch (rea Bsica / Licenciatura - CLC)
Profa. Dra. Marisa Helena Degasperi Gasperazzo (rea Bsica/ Bacharelado -Traduo
CLC)
Profa. Dra. Isabella Ferreira Mozzillo
Prof. Dr. Newton Magno Guidotti Pereira (rea Profissionalizante/CDTec)
Acadmica Jlia Ribeiro Castilho (Representante Discente)
Acadmica Priscila Magalhes Martins (Representante Discente Suplente)
Ncleo Docente Estruturante do Curso de Bacharelado em Letras Redao e Reviso de Textos
Profa. Dra. Cleide Ins Wittke - presidente
Prof. Dr. Jos Carlos Marques Volcato
Profa. Dra. Maria Jos Blaskovski Vieira
Prof. Dr. Lus Isaas Centero do Amaral
Prof. Dr. Alfeu Sparemberger
Equipe Tcnico-Administrativa: Newton Magno Guidotti Pereira
Chefe da Cmara de Ensino/CLC: Joo Paixo Crtes
Chefe da Cmara de Extenso/CLC: Mariza Pereira Zanini
Chefe da Cmara de Pesquisa/CLC: Giovana Gonalves
Coordenadores das reas Pedaggicas/CLC:
rea de Lingustica e Ensino: Mrcia Dresch
rea de Lngua Portuguesa e Latim: Cntia da Costa Alcntara
rea de LIBRAS: Ivana Gomes da Silva
rea de Lngua Alem: Maria Nilse Schneider
rea de Lngua Espanhola: Ana Lourdes da Rosa Nieves Brochi Fernndez
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rea de Lngua Francesa: Isabella Ferreira Mozzillo
rea de Lngua Inglesa: Alessandra Baldo
rea de Literatura: Aulus Mandagar Martins
rea de Traduo Portugus/Espanhol: Marisa Helena Degasperi Gasperazzo
rea de Traduo Portugus/Ingls: Jos Carlos Marques Volcato
Coordenadora PIBID Letras: Karina Giacomelli
Contatos:
Universidade Federal de Pelotas / Campus Porto
Centro de Letras e Comunicao
Rua Gomes Carneiro, n 01 Bloco B - Sala 101 CEP 96010-610 - Pelotas/RS Brasil Fone: (53) 3921-1391 Endereo eletrnico: [email protected]
Portal: www.ufpel.edu.br/letras
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3. CONCEPO DO CURSO DE BACHARELADO EM LETRAS REDAO E REVISO DE TEXTOS
O Curso de Bacharelado em Letras Redao e Reviso de Textos, ofertado pela primeira vez em 2009/1 (semestre de implantao), caracteriza-se por ser um curso
noturno, desenvolvido ao longo de 8 (oito) semestres. Fundamenta-se na definio
encontrada em instituies pluridisciplinares de formao dos quadros profissionais de
nvel superior, de pesquisa, de extenso e de domnio e cultivo do saber humano.
O Curso de RRT proporciona aos acadmicos condies que lhes favoream o
desenvolvimento e o aperfeioamento de conhecimentos, competncias e habilidades
necessrios para que se tornem capazes de:
a) dominar o uso da lngua portuguesa, na modalidade culta, em manifestaes orais,
mas principalmente na prtica da escrita;
b) desenvolver habilidades de leitura em lngua estrangeira;
c) compreender que as lnguas naturais so produto e instrumento de processos
interlocutivos e interativos que se do no interior de espaos sociais, apresentando
heterogeneidade sistemtica e uma gramtica varivel, capaz de explicar os diferentes
aspectos fonolgicos, morfossintticos e semnticos (pragmticos, enunciativos e
discursivos) que se observam nas variedades tanto cultas quanto populares;
d) conhecer e fazer uso das diferentes teorias lingusticas e literrias nas anlises de
diversos nveis da lngua materna como objeto de estudo e de trabalho;
e) adequar o uso da linguagem aos diferentes gneros textuais, nos mais variados
campos discursivos - literrio, acadmico, jurdico, jornalstico etc.;
f) dominar tcnicas e procedimentos de produo e de reviso de textos nas reas
tcnicas, jurdicas, cientficas, literrias, de acordo com os princpios ticos que regem
essas atividades;
g) conhecer e dominar recursos e ferramentas tradicionais e informatizadas de produzir
e revisar textos impressos e/ou virtuais;
h) dominar os recursos e as ferramentas de editorao de textos grficos e virtuais;
i) conscientizar-se de que sua formao global e crtica na rea de RRT deve ser um
processo contnuo e autnomo.
ATIVIDADES CURRICULARES
As atividades curriculares (com durao e carga horria) do Curso de
Bacharelado em Letras - Redao e Reviso de Textos do Centro de Letras e
Comunicao da UFPel caracterizam-se por trs dimenses formativas: Especficas,
Complementares e Livres ou Opcionais, conforme se pode ver no quadro que segue:
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______________________________________________________________________
A) Componentes curriculares 2346,7h
Formao Especfica e Formao Complementar ____________________________________________________________________
A.1) Formao Especfica
A.1.1) Competncias Bsicas em Letras (RRT) 566,7h
A.1.2)Competncias Necessrias Terminologia (RRT) 566,7h
A.1.3) Estudos Avanados, TCC e Estgios 566,6h
A.2) Formao Complementar
A.2.1) Competncias e Habilidades Complementares 453,4h
A.2.2)Atividades de pesquisa 113,3h
A.2.3) Atividades de projetos de ensino e extenso 40,0h
A.2.4) Participao em eventos, produes acadmico-culturais, visitas
monitoradas, seminrios, oficinas, excurses e outras atividades dessa
natureza 40,0h
__________________________________________________________________
B) Atividades de Formao Livre ou Opcional 134,0h
Percurso acadmico construdo de modo individualizado pelo prprio
aluno, de acordo com seu interesse particular
____________________________________________________________________
TOTAL 2480,7h
______________________________________________________________________
A carga horria total do Curso distribui-se entre os componentes curriculares de
atividades acadmicas, cientficas, artsticas e culturais (horas tericas) e nas atividades
prticas realizadas em sala de aula e fora dela (a distncia). Assim, o modo como o
Curso de Bacharelado em Letras com Redao e Reviso de Textos distribui a carga
horria de suas disciplinas/atividades busca promover tanto a aquisio de
conhecimentos e habilidades especficos ( 70%) e complementares ( 26%), sendo
19% de atividades complementares presenciais e 7% de atividades
complementares a distncia, atravs dos contedos curriculares (A), quanto a
construo autnoma de conhecimentos, competncias e habilidades necessrios
prtica profissional do aluno egresso, que se insere no mercado de trabalho, conforme
interesses individualizados ( 4%), via atividades de formao livre ou opcional (B).
A competncia em leitura em lngua estrangeira (na modalidade instrumental)
importante ao profissional bacharel em RRT, sendo que as disciplinas de Lngua
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Estrangeira Instrumental I e II (sequenciais ou em duas lnguas diferentes) so
obrigatrias no Curso. Todavia, o aluno que comprovar competncia em leitura na(s)
lngua(s) estrangeira(s) (espanhol, francs, ingls ou alemo) ofertada(s) nos dois
primeiros semestres do Curso, via realizao de Prova de Proficincia em Leitura,
ser dispensado da(s) referida(s) disciplina(s), recebendo a nota obtida nessa avaliao.
J o aluno que se submeter a essa avaliao, mas no comprovar proficincia em leitura
de LE, esse dever cursar normalmente a(s) disciplina(s) de Lngua Estrangeira
Instrumental I e II, tendo frequncia e obtendo aproveitamento, igualmente aos demais
alunos nela(s) matriculados. A Prova de Proficincia em Leitura ser
elaborada/ofertada pela UFPel (caso haja prova dessa natureza padronizada
institucionalmente) ou pelas reas de Lngua Estrangeira (espanhol, francs, ingls,
alemo) do Centro de Letras e Comunicao, aplicada pelo professor titular da
disciplina ou pelo Coordenador do Curso de RRT.
3.1 Objetivo geral do Curso
Oferecer ao aluno do Bacharelado em Letras uma formao profissional de
qualidade e proporcionar condies que lhe favoream o desenvolvimento de
conhecimentos, competncias e habilidades necessrios que lhe permitam atender com
tica e competncia s exigncias do mercado de trabalho de Redao e Reviso de
Textos. Ou seja, proporcionar ao bacharel condies que lhe favoream o
desenvolvimento e aperfeioamento de conhecimentos, competncias e habilidades
necessrios para que se torne capaz de conhecer e dominar o uso da linguagem (nas
variedades das lnguas formais e informais), principalmente na modalidade escrita, nas
mais diversas instncias sociais (BAKHTIN, 1992); bem como dominar a habilidade de
leitura em lngua estrangeira, o uso de ferramentas e tcnicas da Internet e de editorao
de textos. Enfim, criar oportunidades para que os bacharis tenham plenas condies de
redigir e revisar os mais variados gneros textuais que circulam socialmente, nos
diversos campos discursivos.
A fim de divulgar apropriadamente o Curso e seus objetivos para alunos em
potencial, e tambm para angariar parcerias com outras instituies de ensino, ser
necessrio desenvolver website especfico do Curso de Redao e Reviso de Textos. O
site deve servir para divulgar o curso e fornecer informaes a ele relacionadas, com
links para peridicos e outras publicaes, entidades de classe e outras universidades
com ensino e pesquisa em RRT. Alm disso, o site serve para informar os visitantes
virtuais sobre o processo de formao do bacharel em redao e reviso de textos.
3.2 Objetivos especficos
O Curso de RRT deve proporcionar ao acadmico condies que lhe favoream
o desenvolvimento e o aperfeioamento de conhecimentos, competncias e habilidades
necessrios para que se torne capaz de:
A) Construir uma viso abrangente do processo de redao e reviso de textos,
incluindo informaes sobre teorias, histria e tica dessa prtica e questes
(inter)lingustico-discursivas e (trans)culturais e literrias.
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B) Dominar o uso da lngua portuguesa (nas variedades cultas e populares),
desenvolvendo competncias para produzir e revisar textos nos mais variados gneros
discursivos que circulam socialmente, com nfase na norma culta.
C) Aprofundar sua formao, tanto na prtica de redigir e revisar textos quanto na
investigao terica, em uma rea de interesse especfico, devendo dedicar-se, nos dois
semestres finais do Curso, a estgios, estudos avanados e trabalhos de pesquisa (TCC),
pertinentes a essa especialidade.
D) Dominar a prtica de leitura em lngua estrangeira (modalidade instrumental) para
fins especficos de redigir e revisar textos, nas mais variadas reas do conhecimento.
E) Conhecer e dominar tcnicas e procedimentos, ferramentas, estratgias e recursos
prprios produo e reviso de textos (tcnico-administrativos, jurdicos, cientficos,
literrios, jornalsticos), impressos e virtuais, e tambm de editorao, de acordo com os
princpios ticos que regem tais atividades;
N.B.: Referente infraestrutura.
Para garantir e qualificar o cumprimento dos objetivos especficos acima
elencados, o Curso de Redao e Reviso de Textos dever, necessariamente, contar
com os seguintes recursos:
. uma sala exclusiva no prdio do Centro de Letras e Comunicao para o
funcionamento do Laboratrio de Redao e Reviso de Textos LARRETE - (com a finalidade de abrigar aulas de prtica de reviso e redao de textos, orientaes de
estgios e de TCC, trabalhos de pesquisa e de extenso em RRT). A sala deve ter, no
mnimo, duas mesas de trabalho (tipo mesa de reunio), cadeiras, dois computadores
com conexo internet, uma impressora e equipamento de data show.
3.3 Perfil do Egresso do Curso de Bacharelado em Letras RRT
O Redator e Revisor de Textos (Bacharel em Letras, RRT) deve caracterizar-se
por mltiplas competncias e habilidades, desenvolvidas e/ou aperfeioadas durante sua
formao acadmica (ver as competncias e habilidades descritas no item 2, acima).
Esse profissional deve dominar o uso da lngua portuguesa do Brasil em suas diferentes
modalidades, na expresso oral, mas principalmente na modalidade escrita, em diversos
contextos sociais.
O Redator e Revisor de Textos , antes de tudo, um profissional que necessita
ter esprito de pesquisador, o que far dele um leitor diferenciado e um redator/escritor
diferenciado com olhos tanto para a superfcie lingustica do texto quanto para as diversas camadas discursivas de significao do mesmo, devendo ento ser conhecedor
do contexto da rea de conhecimento em que se insere o texto que redige ou revisa. Isso
porque a prtica de revisar um texto implica mais do que ajustes lingusticos e
estruturais (aspectos lexicais, morfossintticos, ortogrficos, de pontuao, de coeso e
de coerncia, e textuais), precisa efetuar tambm adequaes semnticas (enunciativo-
pragmticas, estilsticas e discursivas), sem, contudo, alterar o sentido original do texto-
alvo. O conhecimento de tcnicas, ferramentas e procedimentos no campo da
informtica (principalmente da internet) e da editorao de textos fundamental e
qualifica o trabalho de um redator e revisor de textos.
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O projeto de redigir e revisar textos do profissional bacharel em Letras deve
levar em conta os objetivos de uso do texto-alvo, em conformidade com o que pretende
o indivduo, a organizao, a empresa ou a instituio (cliente) que encomendou o
servio (seja para redigir ou revisar um texto). Alm disso, e de acordo com princpios
ticos, na manipulao do texto-alvo, principalmente na prtica de reviso, necessrio
que o redator/revisor domine procedimentos e tcnicas informatizadas e de editorao
dessa prtica profissional. Por fim, o Bacharel em Letras Redator e Revisor de Textos precisa ser um profissional ciente de que sua formao e ser um processo contnuo e
autnomo, isto , no acaba ao fim do curso de graduao, mas ter constante
continuidade e aprimoramento, principalmente, a partir de sua insero no mercado de
trabalho, que, com as frequentes descobertas cientficas e tecnolgicas, nas mais
variadas reas do conhecimento, sofre mudanas e inovaes, as quais precisam ser
acompanhadas.
3.3.1 Incluso da disciplina de LIBRAS
Conforme preceitua o Decreto n 5.626, de 22 de dezembro de 2005, toda IES
devem incluir LIBRAS (Lngua Brasileira de Sinais) como disciplina optativa, na
matriz curricular. A disciplina de LIBRAS I, ofertada de forma regular a todos os
Cursos de Bacharelado em Letras, tem por objetivo, de acordo com as determinaes do
mesmo Decreto no. 5.626, de 22 de dezembro de 2005, formar, capacitar e qualificar
profissionais para o uso e difuso da Lngua Brasileira de Sinais. Cabe acrescentar que o
Centro de Letras e Comunicao j apresenta um histrico no qual os alunos de Letras Licenciaturas - geralmente cursam mais semestres de LIBRAS do que o mnimo
previsto pela legislao, e o mesmo pode ocorrer com o aluno de Letras Bacharelado em
RRT, se for de seu interesse.
3.3.2 Direito Diversidade, Superao do Racismo e Defesa da Incluso Social e
Racial, no mbito da Formao oferecida pelo Curso.
De acordo com a Constituio Federal de 1988, a educao um direito social.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional (Lei n. 9.394/96) e o Plano Nacional
de Educao (Lei n 10.172, de 9/01/01) traduzem essa definio jurdica em
desdobramentos especficos nacionais e legislaes complementares. Portanto, no
mbito da proposio, a Lei 10.639/03 se configura como uma poltica educacional de
Estado. A Lei 10.639, de 2003, com suas Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educao das Relaes tnico-Raciais e para o Ensino da Histria Afro-Brasileira e
Africana e suas respectivas formas de regulamentao (resoluo CNE/CP 01/2004 e
parecer CNE/CP 03/2004), vinculam-se garantia do direito educao. Elas o
requalificam, incluindo o direito diferena. Desde ento, os governos federal,
estaduais e municipais tm desenvolvido programas e aes direcionados sustentao
de polticas de direito e de reforo superao das questes raciais, em uma perspectiva
mais ampla e inclusiva.
Essa poltica pblica tem como objetivo abrir espao na formao acadmica
para a questo, com vistas a superar o racismo e estimular o direito diversidade tnico-
racial, sendo tambm estendidos s escolas, na elaborao de seus projetos poltico-
pedaggicos. Alm de polticas de aes afirmativas, que tm por objetivo corrigir as
desigualdades de oportunidades, no caso especfico do MEC, destaca-se a atuao da
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Secretaria de Educao Continuada, Alfabetizao e Diversidade (SECAD) no
desenvolvimento de vrias aes e programas voltados para a implementao da Lei
10.639/03, os quais se configuram como processos de gesto, cursos de formao
continuada, distribuio de material paradidtico e pesquisas. Existem experincias
mais enraizadas, como o caso da insero da Lei 10.639/03 nos Projetos Polticos
Pedaggicos (PPP), em trabalhos conjuntos com a comunidade, no movimento negro,
em comunidades-terreiro, em projetos interdisciplinares, na comemorao do dia
nacional da conscincia negra, em estudos sistemticos sobre o continente africano, em
projetos realizados com a participao dos estudantes, dentre outros dessa natureza.
O Centro de Letras e Comunicao j possui grupo de pesquisa que contempla
algumas dessas questes. O grupo de pesquisa CARO, por exemplo, tem por objetivo
refletir sobre a formao cultural, a partir das experincias regionais e de sua relao
com outras culturas, e das aproximaes/afastamentos existentes no pensar questes
como identidade-identificao, igualdade e diferena. As principais questes a serem
desenvolvidas atravs de atividades de pesquisa e extenso podem ser percebidas por
meio das iniciais das palavras que compem o nome do grupo: Interdisciplinaridade
(perspectiva fundamental de trabalho em Literatura Comparada), Crtica ao
Autoritarismo (evidenciada pela abordagem da Teoria Crtica da Sociedade),
Regionalidade e Oralidade (conceitos relevantes para reflexo acerca do sentido
expressivo da formao cultural).
As repercusses dessas atividades podem ser percebidas via implantao de
projetos voltados para a necessidade crescente de pesquisa na rea dos estudos
literrios, com nfase nas questes regionais. As atividades do grupo englobam a
atuao de pesquisadores de outras instituies de ensino, que se identificam com as
propostas discutidas, caracterizando-se como um grupo interinstitucional.
Alm de suas atividades regulares, o Grupo de Pesquisa CARO une esforos
com outros grupos de pesquisa (GRPesq Literatura e Autoritarismo e GRPesq Formao
Cultural, Hermenutica e Educao), visando a qualificar os trabalhos desenvolvidos e
colaborar com a produo da pesquisa no mbito dos Estudos Literrios. Os membros
do Colegiado do Curso de Bacharelado em Letras e do Ncleo Docente Estruturante do
Curso de Bacharelado em Letras Redao e Reviso de Textos acreditam que essa rea no pode ficar alheia a tais questes e tem compromisso para que os currculos, as
atividades e a formao atravs do ensino, pesquisa e extenso, vinculados a esse Curso,
tambm contemplem e priorizem o direito diversidade, superao do racismo e
incluso de afrodescendentes, de indgenas e de outras minorias na UFPel, e na
sociedade de modo geral.
3.4. Articulao entre Ensino, Pesquisa e Extenso
O Curso de Bacharelado em Letras Redao e Reviso de Textos, em consonncia com o que expressa o artigo 207 da Constituio Brasileira de 1988, que
defende a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extenso; e tambm a Lei de
Diretrizes e Bases da Educao Nacional (Lei N 9.394, de 20 de dezembro de 1996),
que, em seu Art. 43, define que a educao superior tem por finalidade incentivar o trabalho de pesquisa e investigao cientfica, visando ao desenvolvimento da cincia e
da tecnologia e da criao e difuso da cultura e, desse modo, desenvolver o
entendimento do homem e do meio em que vive; bem como a legislao pertinente do Conselho Nacional de Educao, combinada com normas exaradas pela Pr-Reitoria de
Graduao da UFPel, entre as quais o Regulamento do Ensino de Graduao na UFPel,
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aprovado pelo COCEPE, atravs da Resoluo n 14 de 28 de outubro de 2010, sempre
busca articular suas atividades de ensino s atividades de pesquisa e de extenso,
contribuindo, assim, para a formao de um profissional ligado s necessidades de sua
comunidade e fomentador de solues acadmicas a esses anseios.
3.4.1 Atividades de Pesquisa
A Cmara de Pesquisa do CLC desenvolve de modo consistente um nmero
relevante de projetos de pesquisa, com a participao de inmeros alunos de graduao
e mesmo de Ps-Graduao. Esses projetos esto vinculados a grupos de pesquisa do
CNPq e articulados a linhas de pesquisa. Segue, ento, a relao de projetos de pesquisa
em andamento no CLC, em 2011e j alguns de 2012:
ALESSANDRA BALDO (Siape: 1345149)
Projeto: Processos de inferncia lexical em lngua estrangeira
Data de cadastro: 07/12/2010
Incio: 15/03/2011 Trmino: 15/03/2013
ALFEU SPAREMBERGER (Siape: 1652311)
Projeto: O dilogo incerto: as relaes literrias e culturais entre Brasil e Portugal no
sculo XX
Data de cadastro: 16/10/2008
Incio: 01/11/2008 Trmino: 02/11/2010
ALINE COELHO DA SILVA (Siape: 1624745)
Projeto: Ps-Salazarismo e Ps-Franquismo na narrativa feminina: memria, cultura e
identidade na formao da nao democrtica
Incio: 01/02/2009 Trmino: 02/02/2011
ANA LCIA PEDERZOLLI CAVALHEIRO (Siape: 2619293)
Projeto: Produo de materiais para o ensino de espanhol: interface entre as
modalidades
Data de cadastro: 26/01/2010
Incio: 01/04/2010 Trmino: 01/09/2011
Linha de pesquisa:
ANDREA CZARNOBAY PERROT (Siape: 1523025)
Projeto: A stira e o discurso autobiogrfico: a representao esttica da realidade
sociopoltica e cultural do Brasil da Primeira Repblica na literatura militante de Lima
Barreto
Data de cadastro: 27/03/2011
Incio: 01/08/2010 Trmino: 01/08/2012
AULUS MANDAGAR MARTINS (Siape: 1077011)
1) Projeto: Testemunho, violncia, trauma, catstrofe e guerra nas literaturas de lngua
portuguesa
Data de cadastro: 13/11/2009
Incio: 26/11/2009 Trmino: 26/11/2012
2) Projeto: Literatura de crcere: o testemunho histrico-poltico e a escrita de si
Data de cadastro: 21/06/2011
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Incio: 01/07/2011 Trmino: 31/12/2014
BEATRIZ VIEGAS FARIA (Siape: 1648761)
Projeto: Traduo Teatral
Data de cadastro: 12/11/2008
Incio: 12/11/2008 Trmino: 13/11/2011
CNTIA DA COSTA ALCNTARA (Siape: 3169111)
1)Projeto: Descrio do sistema lingustico do portugus, com nfase na fonologia e na
morfologia
Data de cadastro:
Incio: 30/11/2008 Trmino: 01/12/2010
Pedido de prorrogao:
Incio da prorrogao: 02/12/2010 Trmino da prorrogao: 02/12/2012
2)Projeto: Aquisio das vogais nasais do francs como LE por falantes nativos do
portugus
Incio: 06/11/2006 Trmino: 06/11/2008
Pedido de prorrogao: 22/10/2008
a) Incio da prorrogao: 07/11/2008 Trmino da prorrogao: 07/11/2009
b) Incio da prorrogao: 08/11/2009 Trmino da prorrogao:08/11/2010
c) Incio da prorrogao: 09/11/2010 Trmino da prorrogao: 09/12/2011
CLEIDE INES WITTKE (Siape: 1669576)
1)Projeto: Ensino de lngua materna na escola: diferentes estratgias de leitura e
produo de textos
Data de cadastro:
Incio: 01/07/2009 Trmino: 31/10/2012
2) Projeto: Competncias e habilidades do redator e revisor de textos - perspectiva
profissional (8.02.00.00-1)
Incio: 26/09/2011 Trmino: 26/09/2013
EDUARDO MARKS DE MARQUES (Siape: 1323523)
1) Projeto: O onze de setembro nas literaturas de lngua inglesa
Data de cadastro:
Incio: 11/09/2008 Trmino: 12/09/2010
Pedido de prorrogao: 28/07/2010
Incio da prorrogao: 12/09/2010 Trmino da prorrogao: 11/09/2012
GIOVANA FERREIRA GONALVES (Siape: 1467302)
1) Projeto: Aquisio da escrita: influncias do dialeto alemo
Data de cadastro:
Incio: 01/03/2008 Trmino: 01/03/2012
2) Projeto: Aquisio da fonologia emergncia de gestos articulatrios como unidades representacionais
Data de cadastro:
Incio: 01/11/2010 Trmino: 01/11/2012
IMGART GRTZMANN (Siape: 1649678)
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Projeto: De migraes, apropriaes e releituras: germanismo, literatura e germanidade
(1860-
1941)
Data de cadastro:
Incio: 01/11/2008 Trmino: 01/11/2012
2) Projeto: Fora do cnone, dentro da cultura: relaes transtextuais e a construo de
identidades e de diferenas na literatura de expresso alem no Brasil em almanaques
(1874-1941)
Data de cadastro:
Incio: 01/11/2008 Trmino: 01/11/2012
JOO LUS PEREIRA OURIQUE (Siape: 1540847)
1) Projeto: Regionalismo e regionalidade em Joo Simes Lopes Neto e Graciliano
Ramos: dilogos sobre formao cultural
Data de cadastro:
Incio: 02/11/2008 Trmino: 02/01/2012
Pedido de prorrogao: 09/05/2011
Incio da prorrogao: 02/01/2012 Trmino da prorrogao: 02/01/2014
2) Projeto: Um olhar sobre o ensino de literatura: entraves e possibilidades na formao
do leitor
Data de cadastro:
Incio: 01/02/2009 Trmino: 02/01/2013
JOO MANUEL DOS SANTOS CUNHA (Siape: 6420272)
1)Projeto: Literatura brasileira contempornea: fluxos e influxos transtextuais
Data de cadastro:
Incio: 13/03/2007 Trmino: 12/07/2010
Pedido de prorrogao: outubro de 2010
Incio da prorrogao: 12/07/2010 Trmino da prorrogao: 31/07/2011
2) Projeto: Literatura, cinema e autoritarismo
Data de cadastro: 31/03/2011
Incio: 01/08/2011 Trmino: 01/08/2015
JOS CARLOS MARQUES VOLCATO (Siape: 1645534)
Projeto: Literaturas de lngua inglesa e intertextualidade: Shakespeare e outros
Data de cadastro:
Incio: 11/08/2008 Trmino: 12/08/2010
Pedido de prorrogao: setembro de 2010
Incio da prorrogao: 13/08/2010 Trmino da prorrogao: 14/08/2012
KARINA GIACOMELLI (Siape: 13 42813)
Projeto: Enunciao e prticas discursivas: interfaces gnero discursivo e gnero social
Data de cadastro:
Incio: 23/03/2010 Trmino: 22/03/2012
LETCIA FONSECA RICHTHOFEN DE FREITAS (Siape: 1369999)
Projeto: O texto oral formal e a ampliao da competncia comunicativa: perspectivas e
possibilidades no ensino de Lngua Portuguesa
Data de cadastro:
Incio: 01/08/2009 Trmino: 01/08/2013
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LUS ISAAS CENTENO DO AMARAL (Siape: 3081620)
Projeto: Marcadores lingsticos de classes sociais
Data de cadastro:
Incio: 01/05/2009 Trmino: 01/05/2012
MRCIA DRESCH (Siape: 1435422)
Projeto: A contribuio da Lingustica nos currculos escolares de Lngua Portuguesa
Data de cadastro:
Incio: 01/08/2010 Trmino: 02/08/2011
MARIA JOS BLASKOVSKI VIEIRA (Siape: 1652572)
1) Projeto: O sistema voclico tono no portugus falado na fronteira do Rio Grande do
Sul: uma anlise variacionista
Data de cadastro:
Incio: 01/11/2008 Trmino: 02/11/2011
2) Projeto: Desenvolvimento de normas para tarefa de conscincia fonoarticulatria
Incio: 01/08/2011 Trmino: 01/08/2012
MARIA NILSE SCHNEIDER (Siape: 1347330)
Projeto: O contato lingustico e o ensino-aprendizagem de lnguas
Data de cadastro: 16/11/2009
Incio: 20/11/2009 Trmino: 21/11/2011
MARISA HELENA DEGASPERI GASPERAZZO (Siape: 1576993)
1) Projeto: Processamento de leitura: planejamento, tomadas de deciso e
procedimentos de leitura para a traduo e em traduo
Data de cadastro: 26/08/2011
Incio: 01/12/2011 Trmino: 01/12/2013
MARIZA PEREIRA ZANINI (Siape: 409330)
Projeto: A experincia extensionista na formao do professor de francs na UFPel.
Estudo dos impactos sobre a formao para o ensino da lngua-cultura-literatura
estrangeira
Data de cadastro: 30/09/2010
Incio: 27/08/2010 Trmino: 27/08/2012
MICHELE NEGRINI (Siape: 1565438)
Projeto: O grande morto no telejornal: um estudo da cobertura do Jornal Nacional ao primeiro aniversrio da morte de Michael Jackson
Data de cadastro: 30/09/2010
Incio: 03/11/2010 Trmino: 04/01/2012
MIRIAN Rose BRUM DE PAULA (Siape: 382118)
Projeto: Aquisio & oralidade: lxico do processo e construo da narrativa
Data de cadastro: 01/12/2009
Incio: 01/09/2009 Trmino: 02/09/2013
PAULA FERNANDA EICK CARDOSO (Siape: 3084247)
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Projeto: Anlise lingsticas em produes escritas de um banco de dados constitudo
por redaes do vestibular da UFPel
Data de cadastro: 19/10/2009
Incio: 01/11/2009 Trmino: 02/11/2012
PAULA BRANCO DE ARAJO BRAUNER (Siape: 421134)
Projeto: Traduo dos livros XXVIII e XXXII da Histria natural, de Plnio, o Velho
Data de cadastro:
Incio: 30/03/2008 Trmino: 31/03/2010
Aprovado: 28/02/2008 Ata: 01/2008 Memo.:
Pedido de prorrogao:
Incio da prorrogao: 01/04/2010 Trmino da prorrogao: 31/03/2012
RAFAEL VETROMILLE DE CASTRO ( Siape: 2299258)
Projeto: Lnguas estrangeiras e TICs: aprendizagem de lnguas e elaborao de
materiais na Complexidade e no Caos
Data de cadastro: 02/12/2008
Incio: 29/11/2008 Trmino: 30/11/2010
Aprovado: 04/12/2008 Ata: 19/2008 Memo.: 155/2008
Pedido de prorrogao: 20/12/2010
Incio da prorrogao: 01/12/2010 Trmino da prorrogao: 02/12/2012
REJANE FLOR MACHADO (Siape: 1649588)
Projeto: O estudo dos gneros textuais sob uma perspectiva funcionalista
Data de cadastro:
incio: 01/12/2008 Trmino: 02/12/2011
ROBERTA REGO RODRIGUES (Siape: 1812170)
Projeto: Teoria e prtica em traduo
Data de cadastro:
Incio: 02/05/2011 Trmino: 02/05/2013
3.4.2 Atividades de Extenso
A Cmara de Extenso do Centro de Letras e Comunicao oferece diversos
projetos de extenso que atendem a diferentes demandas da comunidade externa
UFPel, visando difuso das conquistas e benefcios resultantes da criao cultural e da
pesquisa cientfica e tecnolgica geradas na Instituio. Os Cursos Bsicos de Lnguas
Estrangeiras (Alemo, Espanhol, Francs e Ingls) so de oferta semestral e atingem
cerca de 300 alunos, a cada edio. A maioria dos demais projetos de extenso de
carter temporrio, sendo apenas alguns deles renovados. Abaixo, temos uma lista com
os principais projetos de extenso oferecidos em 2011/2012:
Projetos realizados em 2011 e alguns em 2012:
Blog Jornalstico: Nas pginas do dia
Michele Negrini
Capacitao de Servidores da UFPel em Lngua Espanhola I
Mariza Pereira Zanini
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Capacitao de Servidores da UFPel em Lngua Inglesa II
Mariza Pereira Zanini
Capacitao de Servidores da UFPel em Lngua Inglesa III
Mariza Pereira Zanini
Capacitao de Servidores da UFPel em Lngua Inglesa IV
Mariza Pereira Zanini
Chins Bsico I
Paulo Borges
Ciclo de Palestras "Aspectos e Desafios da Francofonia VI"
Maristela Gonalves Sousa Machado
Ciclo de Palestras em Lingustica Funcional
Rejane Flor Machado
Curso de espanhol para alunos do ensino fundamental da comunidade do Anglo
Ana Lcia Pederzolli Cavalheiro
Curso de Ingls Bsico I
Flavia Medianeira de Oliveira
Curso de Ingls Bsico II
Flavia Medianeira de Oliveira
Curso de Ingls Bsico III
Silvia Costa Kurtz dos Santos
Curso de Ingls Bsico IV
Silvia Costa Kurtz Dos Santos
Curso de redao e expresso para o mercado de trabalho
Mrcia Dresch
Dilogos sobre a educao de surdos na Regio Sul
Janie Cristine do Amaral Gonalves
Disponibilizao do acervo bibliogrfico do comite-sul da APFRS comunidade
Maristela Gonalves Sousa Machado
Estudar na Alemanha WorkShop: Comunicao intercultural e culturas de ensino: uma comparao entre a Alemanha e o Brasil
Maria Nilse Schneider
Explorando o AVA nos Cursos Bsicos de Extenso
Ana Lucia Pederzolli Cavalheiro
Francs Bsico I
Ana Maria da Silva Cavalheiro
Francs Bsico II
Ana Maria da Silva Cavalheiro
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Francs Bsico III
Mariza Pereira Zanini
Francs Bsico IV
Mariza Pereira Zanini
Francs para a Comunidade Escolar Pblica
Ana Maria da Silva Cavalheiro
I Jornada de Literatura, Cultura e Histria
Alfeu Sparemberger
I Teia Cultural Cenrio Cultural do Novo Milnio Noris Eunice Wiener Pureza Duarte
Ingls atravs da Leitura
Slvia Costa Kurtz dos Santos
Ingls atravs da Msica
Slvia Costa Kurtz dos Santos
Argumentao: oralidade e produo de textos escritos
Oficina de Leitura e Escrita de Textos
Leitura e produo de textos acadmicos
Reviso de textos acadmicos: atividade prtica
Editorao da revista Caderno de Letras do CLC-UFPel
Projeto LARRETE Laboratrio de Redao e Reviso de Textos (Ncleo) Cleide Ins Wittke
Lngua Francesa no Instituto Federal Sul-Riograndense
Maristela Gonalves Sousa Machado
Lnguas em Contato na sala de aula: discutindo o preconceito linguistico
Isabella Ferreira Mozzillo
Lnguas em Contato: Onde esto as fronteiras?
Uruguay Cortazzo Gonzalez
Luz, Cmera, Ao: reflexes para o ensino da lngua materna
Joo Lus Pereira Ourique
O Francs visto atravs do cinema VII
Isabella Ferreira Mozzillo
Oficinas de Ensino de Lngua Espanhola
Ana Lucia Pederzolli Cavalheiro
Oficinas ldicas de francs X
Rafael Cars
Palestras no Curso de Ps Graduao - Especializao
Letcia Fonseca Richthofen de Freitas
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22
Portugus como Lngua Estrangeira - PLE
Alessandra Baldo
Produo de materiais didticos de Lngua Brasileira Libras (modalidade presencial) Ivana Gomes da Silva
Produo de Textos Orais e Escritos
Letcia Fonseca Richthofen de Freitas
Programa de Capacitao de servidores da UFPel em leitura e produo textual
Letcia Fonseca Richthofen de Freitas
Projeto Alpha Laboratrio de Traduo Marisa Helena Degasperi Gasperazzo
Semana do Surdo de Pelotas Setembro Azul Ivana Gomes da Silva
Testes de Competncia em Leitura em Lngua Estrangeira TCLLE Slvia Costa Kurtz dos Santos
Traduo de Textos Jurdicos
Ana Maria da Silva Cavalheiro
Versos do Sul: um panorama da poesia de Lobo da Costa e Vitor Ramil
Joo Lus Pereira Ourique
VII Ciclo de Conversa na Biblioteca Negra de Pelotas
Uruguay Cortazzo Gonzalez
3.5 Condies de oferta e forma de acesso ao Curso de Bacharelado em Letras Redao e Reviso de Textos
O acesso ao curso de RRT se d mediante o sistema proposto pelo MEC em
2009 o chamado Novo ENEM. A prova elaborada pelo INEP, rgo ligado ao MEC. A UFPel, como universidade que adota o sistema de cotas sociais, mantm a
metodologia e os critrios de seleo tanto os cotistas quanto os no cotistas tero de fazer a mesma prova. Os candidatos se inscrevem para o Novo ENEM via internet. Para
maiores informaes, deve consultar o site da Universidade (www.ufpel.br).
-
23
4. ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE BACHARELADO EM
LETRAS REDAO E REVISO DE TEXTOS
Orientado pela legislao pertinente do Conselho Nacional de Educao,
combinada com normas exaradas pela Pr-Reitoria de Graduao da UFPel, entre as
quais o Regulamento do Ensino de Graduao na UFPel, aprovado atravs da Resoluo
n 14 de 28 de outubro de 2010 do Conselho Coordenador do Ensino, da Pesquisa e da
Extenso (COCEPE), o presente Projeto Pedaggico do Curso de Bacharelado em
Letras Redao e Reviso de Textos consolida-se por meio de uma estrutura curricular que prev a integralizao de atividades acadmicas, de modo articulado e
flexvel, com o propsito de favorecer a formao acadmica pretendida para o
profissional de RRT. Na sua organizao, a grade curricular compe-se de disciplinas
obrigatrias, com horas tericas (para os contedos curriculares) e prticas (para as
atividades prticas inerentes formao profissional). No Trabalho de Concluso de
Curso e tambm nos Estudos Avanados, o aluno tem a oportunidade de aprofundar,
tanto teoricamente como na prtica, temas ou procedimentos relevantes a sua formao
profissional.
Nesse contexto, a estrutura curricular do Curso de Bacharelado em Letras Redao e Reviso de Textos, com a finalidade de contemplar seus objetivos precpuos,
bem como durao e carga horria ideais, e tambm atendendo a exigncias de
flexibilizao do currculo, organiza sua grade curricular em trs perspectivas
formativas:
Mdulo de Formao Especfica, que contm todas as disciplinas de carter
obrigatrio do Curso, incluindo as de Estudos Avanados, TCC e Estgios: (compe-se
de um Mdulo Competncias Bsicas em Letras: CBL; trs Mdulos Competncias
Necessrias Formao na Terminalidade: CNFT1 CNFT2 CNFT3; um Mdulo Pesquisa em Letras, e um Mdulo Avanado: Estudos Avanados I e II; TCC I e II;
Estgios I e II)
Mdulo de Formao Complementar, que contm as disciplinas optativas (no mnimo
oito das vinte elencadas) do Curso de RRT e/ou de outros cursos da UFPel; mais
projetos de pesquisa, de extenso e de ensino, publicaes acadmicas, participao em
eventos cientfico-culturais; visitas monitoradas, mini-cursos; oficinas; viagens de
estudo (dois Mdulos Competncias e Habilidades Complementares Terminalidade:
CHT1 e CHT2; com disciplinas optativas distribudas em cinco Eixos ver nas pginas 27).
Mdulo de Formao Livre ou Opcional, que consiste em uma trajetria
individualizada, construda pelo prprio aluno, conforme seus interesses particulares na
sua formao acadmica. No final do Curso, o estudante deve apresentar comprovao
das atividades realizadas para serem includas no seu histrico escolar.
Na sequncia, so apresentadas consideraes mais detalhadas sobre cada uma
dessas dimenses constitutivas deste Projeto Pedaggico de Bacharelado em Letras -
Redao e Reviso de Textos.
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24
4.1 Atividades curriculares de Formao Especfica
constituda pelos conhecimentos especficos do Curso de Bacharelado em
Letras RRT, que identificam essa rea como campo de conhecimento e de interveno
em Letras no voltada prtica docente, mas ao Bacharelado. Nessas condies, dela
fazem parte as atividades acadmicas voltadas para a aquisio de saberes necessrios
ao desenvolvimento das aes esperadas de um profissional Bacharel em Letras. A
estrutura modular do Curso de Bacharelado em Letras tem como objetivo desenvolver
competncias e habilidades necessrias e fundamentais formao do futuro bacharel,
conforme orientam os Pareceres CNE/CES 492/2001 e CNE/CES 1.363/2001. Esses
pareceres tambm destacam a necessidade de que sejam oportunizados conhecimentos e
experincias adquiridos previamente ao seu ingresso no Curso.
A estrutura modular, alm de permitir flexibilidade e autonomia ao estudante
para o desenvolvimento de competncias e habilidades necessrias ao exerccio da
profisso, oportuniza a alunos de outros cursos da UFPel, ou mesmo a profissionais com
curso superior, obterem competncia especfica desenvolvida pelo mdulo cursado
como conhecimento complementar sua formao. Por exemplo, um aluno do Curso de
Direito, ou mesmo um advogado formado, pode cursar as disciplinas de Latim no
Mdulo Complementar 3 de Lnguas Estrangeiras e Letras Vernculas,
complementando sua formao e obtendo um certificado de 226,7h em extenso. Logo,
a existncia de mdulos permite que as vagas tornadas ociosas, seja por evaso ou por
reprovao, possam ser ocupadas, o que contribui para a maior qualificao dos
profissionais e valoriza o trabalho realizado pela UFPel.
A estrutura curricular est organizada em atividades acadmicas tanto
obrigatrias como optativas, nas reas de Lngua Portuguesa, Lingustica, Literatura,
Lngua Estrangeira (Instrumental), Lngua Latina e Informtica. Para o
desenvolvimento das competncias bsicas que todo profissional bacharel em Letras do
RRT precisa possuir, h um mdulo chamado Competncias Bsicas em Letras, que se
concentra nos dois primeiros semestres do Curso, sendo que duas dessas disciplinas, a
saber, Leitura e Produo Textual II e Estudos Literrios II foram deslocadas para o 4 e
o 6 semestres, respectivamente, buscando flexibilizar o currculo j no segundo
semestre.
O Mdulo de Competncias Bsicas em Letras constitui-se por 566 horas e 42
minutos (566,7h), distribudas em dez disciplinas, sendo que oito delas so ofertadas
nos dois primeiros semestres do Curso e duas deslocadas para o 4 e 6 semestres,
conforme j explicado. Com esse remanejamento das duas obrigatrias, as disciplinas
optativas comeam a ser ofertadas j no segundo semestre e continuam sendo opo at
o sexto, encerrando as oitos disciplinas optativas curriculares (abre-se, ento,
possibilidade de oferta de duas atividades optativas extras no stimo semestre, podendo
ser disciplinas ou projetos). A maioria do Mdulo Competncias Bsicas em Letras
ocorre no 1 ano (no 1 e 2 semestres) do Curso e composto pelas disciplinas:
Leitura e Produo Textual I, Leitura e Produo Textual II (4), Lingustica I,
Lingustica II, Estudos Gramaticais I, Estudos Gramaticais II, Estudos Literrios
I, Estudos Literrios II (6), Lngua Estrangeira Instrumental I e Lngua
Estrangeira Instrumental II.
Dando continuidade ao desenvolvimento das Competncias Necessrias
Formao na Terminalidade (CNFT) de RRT, ou seja, Formao Especfica desse
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profissional, h mais dez disciplinas obrigatrias, distribudas entre o 3 e 6 semestres,
com 4/5 crditos (ver na descrio das ementas das disciplinas), somando um total de
566,7 horas. Essas dez disciplinas obrigatrias esto distribudas em trs Mdulos,
representados pelas siglas CNFT1, CNFT2 e CNFT3. Os Mdulos CNFT1 e CNFT2
tm carga horria de 226 horas e 42 minutos (226,7) cada, ou seja, quatro disciplinas de
quatro crditos cada, e o Mdulo CNFT3 possui carga de 113,3 horas, ou seja, duas
disciplinas de quatro crditos cada. Seguem, ento, os Mdulos e suas respectivas
disciplinas.
Mdulo Competncias Necessrias Formao na Terminalidade - 1 (CNFT1)
A finalidade deste mdulo desenvolver a competncia e a habilidade de
redigir e revisar textos e composto pelas disciplinas:
Reviso Gramatical e Lingustica, Produo e Reviso do Texto
Acadmico, Produo e Reviso do Texto Jurdico, Produo e
Reviso do Texto Criativo.
Mdulo Competncias Necessrias Formao na Terminalidade - 2 (CNFT2)
Este mdulo tem a finalidade de aprofundar os conhecimentos lingusticos,
enunciativos, pragmticos e discursivos associados atividade de redigir e revisar
textos e composto pelas disciplinas:
Sociolingustica, Anlise do Discurso e Lingustica Textual, Lngua
Portuguesa: Perspectiva Estilstica, Lngua Portuguesa: Semntica e
Pragmtica.
Mdulo Competncias Necessrias Formao na Terminalidade - 3 (CNFT3)
A finalidade deste mdulo consiste em desenvolver conhecimentos relativos
normatizao de diversos tipos de textos, sendo composto pelas disciplinas:
Normas Tcnicas I e Normas Tcnicas II.
Ainda compondo a Formao Especfica do RRT, est previsto o Mdulo
Pesquisa em Letras, que formado pelas disciplinas Pesquisa em Letras I e Pesquisa
em Letras II, com carga horria de 113,3 horas (duas disciplinas de quatro crditos
cada). A finalidade desse Mdulo propiciar ao estudante a iniciao cientfica e a
prtica de pesquisa em Letras, preparando-o para o Mdulo Avanado.
Por fim, a Formao Especfica do RRT conta tambm com o Mdulo Avanado,
oferecido nos 7 e 8 semestres, o que inclui Trabalho de Concluso de Curso (com
carga horria mnima de 113,3 horas), Estgio I e II (com carga horria mxima de 340
horas(ou seja, 226,6h presenciais e 113,4h a distncia), estabelecida de acordo com as
necessidades da terminalidade do RRT, discutido na sequncia) e Estudos Avanados I
e II (com carga horria mnima de 113,3 horas e possuem contedos prprios da
terminalidade do RRT).
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4.1.1 Estgios
O Mdulo Avanado organizado para atender as necessidades especficas da
terminalidade do RRT e inclui o Trabalho de Concluso de Curso, Estgios I e II (com
carga horria mxima de 340 horas sendo 226,6h presenciais e 113,4h a distncia, estabelecida a partir das necessidades dessa terminalidade) e Estudos Avanados I e II.
O Estgio uma atividade de aprendizado por meio da prtica profissional e
proporciona ao estudante a oportunidade de mobilizar conhecimentos, habilidades e
atitudes tratadas e trabalhadas ao longo de sua formao acadmica, sob a orientao de
professores e de profissionais do campo de estgio. Maiores informaes podem ser
encontradas na seo 7.1.2 deste Projeto Pedaggico.
4.1.2 Trabalho de Concluso de Curso
Como j mencionado, o Mdulo Avanado organizado para atender
necessidades especficas da terminalidade do RRT, incluindo o Trabalho de Concluso
de Curso TCC - (com carga horria mnima de 113,3 horas), Estgios I e II e Estudos Avanados I e II. O Trabalho de Concluso de Curso de Graduao (Bacharelado) um
produto individual do aluno, como resultado de seu investimento em estudo e pesquisa
sobre temas relacionados rea do RRT, sob orientao de um professor por ele
convidado. O Trabalho de Concluso de Curso pode assumir formatos diversos,
compreendendo: monografia, ensaio, artigo acadmico, livro, dentre outros, a critrio do
aluno e de seu orientador, submetido aprovao do Colegiado do Curso. Maiores
informaes podem ser encontradas na seo 7.1.1 deste Projeto Pedaggico.
4.2 Atividades Curriculares de Formao Complementar
A Formao Complementar do currculo do Bacharelado em Letras do RRT
constituda por um conjunto de atividades acadmicas que proporcionam ao aluno a
ampliao e o aperfeioamento de sua Formao Especfica, com a aquisio de
conhecimentos, habilidades e atitudes em reas de conhecimento conexas s da
formao especfica, ofertadas a partir do 2 semestre. Para o desenvolvimento das
Competncias e Habilidades Complementares a essa Terminalidade (CNFT), o aluno
deve cursar no mnimo oito disciplinas optativas, organizadas em trs Mdulos,
subdivididos em cinco EIXOS, somando a carga horria de 453,4 horas (sendo 283,4h
presenciais e 170h a distncia), aprovadas pelo Colegiado do Curso de Bacharelado em
Letras Redao e Reviso de Textos, em consulta ao Ncleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Letras em RRT, rgo responsvel por criar, fundir, extinguir e
aprovar reas de conhecimento, integrantes Formao Complementar, tendo em vista
a produo do conhecimento e as necessidades de qualificar permanentemente a
formao de redatores e revisores de textos.
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Mdulo Formao Complementar (CHC1 e CHC2)
EIXO 1 Estrutura Gramatical do Portugus (EGP) Lngua portuguesa: Sintaxe I, Lngua Portuguesa: Sintaxe II, Lngua Portuguesa:
Morfologia, Lngua Portuguesa: Fonologia. (4h/p e 1h/d)
EIXO 2 Estudos Literrios (EL) Panorama Cultural da Literatura Brasileira I, Panorama Cultural da Literatura
Brasileira II (4h/p e 1h/d), Estudos de Literatura Brasileira: Poesia, Estudos de
Literatura Brasileira: Fico.
EIXO 3 Lnguas Estrangeiras e Letras Clssicas (LELC)
LATIM Latim Bsico I, Latim Bsico II, Lngua e Literatura Latina I, Lngua e
Literatura Latina II (4h/p e 1h/d)
LNGUA ESTRANGEIRA (Espanhol e Francs)
Lngua Estrangeira I, Lngua Estrangeira II, Lngua Estrangeira III, Lngua
Estrangeira IV.
EIXO 4 Informtica (INFO) Introduo Computao, Processadores de Texto, Tecnologias para a Internet,
Planilhas Eletrnicas.
EIXO 5 LIBRAS Lngua Brasileira de Sinais (Libras I)
IMPORTANTE: Quaisquer outros mdulos que venham a ser criados pelo Colegiado
do Curso de Bacharelado em Letras podero ser cursados como Formao
Complementar (inclusive de disciplinas afins de outros Cursos da UFPel).
4.2.1 Formao Complementar outras atividades
Cabe destacar aqui que, na tica da flexibilizao horizontal deste Curso, carga
horria da Formao Complementar, podem ser acrescentadas atividades acadmicas,
cientficas, artsticas ou culturais diversas, efetuadas pelo aluno em reas afins,
somando uma carga total de 193,3 horas, englobando experincias em projetos de
pesquisa, ensino e extenso (ver especificao na sequncia). Tais atividades tambm
podem ser computadas a partir da participao do aluno em programas de monitorias,
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de iniciao profissional, de visitas monitoradas, vinculadas ou no a projetos de
pesquisa ou de extenso. Tambm fazem parte desse grupo outras atividades como
participao em eventos cientficos (congressos, seminrios, palestras, mini-cursos,
oficinas etc.) e em atividades artstico-culturais.
Tais atividades tambm sero computadas como Formao Complementar ao
Curso de RRT, quando comprovadas, mediante apresentao da documentao original
de certificao (certificados, atestados, declaraes, diplomas etc.), junto ao Colegiado
de Curso do Bacharelado em Letras RRT, englobando:
(1) participao do aluno em eventos acadmicos (congressos, seminrios, mini-cursos
etc.) da rea de Letras nas subreas de Lngua Portuguesa, Lingustica, Literatura Brasileira e Cultura e demais estudos afins;
(2) participao do aluno em cursos de extenso dessas subreas de Letras;
(3) participao em projetos de pesquisa na rea de Letras;
(4) matrcula e aprovao em disciplina oferecida por outra unidade acadmica da
UFPel que signifique aquisio de conhecimentos na terminologia especfica da rea
escolhida (por exemplo: biologia, odontologia, medicina, medicina veterinria, direito,
artes visuais, histria, psicologia, nutrio, enfermagem, cincias da computao etc.).
Essas Atividades Complementares constituem 193,3h da carga total do Curso de
Bacharelado em Letras RRT, que soma 2.480,7 horas, conforme a tabela que segue,
indicando as Atividades Acadmicas, Cientficas, Artsticas e Culturais e tambm as
horas mnimas e mximas computveis por atividade:
Atividades: Horas Mnimas | Mximas
Projetos de Ensino: 17 horas | 51 horas
Projetos de Pesquisa: 17 horas | 51 horas
Projetos de Extenso: 17 horas | 51 horas
Publicao de trabalhos acadmicos
produzidos sob orientao (resenhas, artigos,
captulos, tradues etc.): 17 horas | 68 horas
Monitoria, Bolsas do Programa de Bolsas
de Graduao (PBG): 34 horas | 68 horas
Iniciao Cientfica com Bolsa ou
como aluno-voluntrio: 85 horas | 102 horas
Programa de Educao Tutorial: 85 horas | 102 horas
Programa de Iniciao Profissional: 34 horas | 102 horas
Seminrios, Congressos, Simpsios,
Encontros, Semanas Acadmicas: 17 horas | 51 horas
Palestras, Seminrios, etc. ministrados: 17 horas | 34 horas
Participao em comisses organizadoras
de eventos: 17 horas | 34 horas
Ensino a distncia: 85 horas | 102 horas
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4.3 Atividades de Formao Livre ou Opcional
constituda pela construo de uma trajetria acadmica opcional, pelo prprio
aluno, de atividades acadmicas que no foram contempladas em sua Formao
Especfica nem Complementar, sendo realizada com base em suas escolhas, a partir de
seus interesses individuais. Ao integralizar essa carga horria livre mxima de 134,0
horas, o aluno far jus a receber um certificado prprio da rea de conhecimento conexa
(reconhecida pelo Colegiado), quando da emisso de seu diploma de Bacharel em
Letras Redao e Reviso de Textos.
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5. FLUXOGRAMA DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE BACHARELADO EM LETRAS - REDAO E REVISO DE TEXTOS:
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5.1Ementa das Disciplinas do Curso
A seguir, so apresentadas as caracterizaes das disciplinas do Curso de Bacharelado em
Letras Redao e Reviso de Textos, contendo: nome, cdigo, semestre da oferta, sendo que as disciplinas optativas sero ofertadas a partir do segundo at o stimo semestre, departamento que
oferece a disciplina, mdulo, eixo, carga horria semanal (presencial e a distncia), carga horria
total, crditos (considerando os crditos tericos e prticos), natureza da carga horria
(obrigatria ou optativa), terminalidade para a qual a disciplina ofertada, pr-requisitos
imediatos, professor responsvel, ementa, programa e bibliografia.
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Mdulo Competncias Bsica em Letras
5.1.1 LINGUSTICA I Professor Responsvel: Karina Giacomelli; Rejane Flor Machado; Cleide Ins Wittke
Nome da disciplina: Lingustica I
Cdigo: 1320005 Semestre oferta: 1.
Departamento: Centro de Letras e Comunicao Mdulo: Formao Especfica (CBL)
Carga Horria Semanal: Presencial: 4 h/t
Carga Horria Total: 68h/a
Crditos: 4 Natureza da Carga Horria: obrigatria
Curso:
Bacharelado em Letras Redao e Reviso de Textos
Pr-Requisito/s imediatos/s (efeito cumulativo):
Nenhum
Objetivos:
Oferecer aos alunos condies que lhes permitam:
conhecer e refletir sobre os conceitos de linguagem, lngua e comunicao humana;
desenvolver interesse e gosto pelos processos que regem a estrutura e o funcionamento da lngua;
perceber a necessidade do conhecimento explcito das regras de estrutura e de funcionamento da
lngua; compreender os limites e os objetos da lingustica formal e funcionalista.
Ementa: Principais conceitos da lingustica formal e funcionalista.
Programa:
Panorama geral da Histria dos estudos lingusticos. Da Antiguidade ao sculo XVIII. A Lingustica
Comparativa e Histrica do sculo XIX. A Lingustica do sculo XX. O estruturalismo: escolas europeias e americana. O gerativismo.
O funcionalismo europeu. O funcionalismo americano.
As reas de estudos lingusticos (viso panormica): Fontica, Fonologia, Morfologia e Sintaxe;
Semitica, Semntica, Pragmtica e Lexicologia; Lingustica Histrica, Psicolingustica,
Sociolingustica e Dialetologia; Lingustica Textual e Anlise do Discurso.
Bibliografia Bsica
ARAJO, I.L. Do signo ao discurso. Introduo filosofia da linguagem. So Paulo: Parbola, 2004. BENVENISTE, . Problemas de Lingstica Geral I. 4.ed. Campinas : Pontes, 1995. CABRAL, L. S. Introduo Lingstica. 5.ed. Porto Alegre : Globo, 1982. CAMARA JR., J. M. Estrutura da Lngua Portuguesa. 3.ed. Petrpolis : Vozes, 1972. CHOMSKY, N. Linguagem e pensamento. 3.ed. Petrpolis : Vozes, 1973. ____. Lingstica Cartesiana. Petrpolis : Vozes, 1972. ____ et al. Novas perspectivas lingsticas. 3.ed. Petrpolis : Vozes, 1973. CUNHA, M. A.; OLIVEIRA, M. & MARTELOTTA, M. (Org.) Lingstica funcional: teoria e prtica. Rio de Janeiro : DP&A, 2003. FIORIN, J.L. (Org.). Introduo lingstica: objetos tericos. v. 1. So Paulo: Contexto, 2002. _____. Introduo lingstica : princpios de anlise. v. 2. So Paulo: Contexto, 2003. MUSSALIM, F.; BENTES, A.C. (Orgs.). Introduo lingstica: fundamentos epistemolgicos. v. 3. So Paulo: Cortez, 2004. Bibliografia Complementar
APRESSAJAN, J. D. Idias e Mtodos da Lingstica Estrutural Contempornea. So Paulo: Cultrix, 1980. BERLITZ, C. As lnguas do mundo. So Paulo : Crculo do Livro, 1982.
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5.1.2 LINGUSTICA II
Professor Responsvel: Karina Giacomelli; Rejane Flor Machado; Miriam Brum de Paula
Nome da disciplina: Lingustica II
Cdigo: 1320090 Semestre oferta: 2.
Departamento: Centro de Letras e Comunicao Mdulo: Formao Especfica (CBL)
Carga Horria Semanal: 4 h/t Carga Horria Total: 68h/a
Crditos: 4 Natureza da Carga Horria: obrigatria
Curso:
Bacharelado em Letras Redao e Reviso de Textos
Pr-Requisito/s imediatos/s (efeito cumulativo): Lingustica I
Objetivos:
Oferecer aos alunos condies que lhes permitam: discutir as abordagens mais recentes sobre os estudos linguisticos, identificando os mecanismos
constitutivos da linguagem na perspectiva do texto, do gnero textual e do discurso;
analisar a linguagem em suas dimenses textuais, enunciativas e discursivas.
Ementa: Fundamentos tericos e termos bsicos de Lingustica Textual, Anlise de Gneros Textuais, Teorias
em Anlise do Discurso.
Programa:
A Lingustica Textual. Origem, causas do surgimento e precursores. Concepes de lngua, sujeito,
texto e sentido. Texto e contexto. Fatores de textualidade.
Anlise de Gneros Textuais. Principais abordagens: Sociointeracionismo bakhtiniano, Escola
Australiana, Estudos em Nova Retrica Norte-americana, Gneros para Fins Especficos (ESP). Configurao contextual e Estrutura Potencial de Gnero.
Anlise do Discurso e Anlise Crtica do Discurso. Discurso, identidade, representao, ideologia,
interdiscurso.
Bibliografia Bsica
BAKHTIN, M. Esttica da criao verbal. So Paulo: Martins Fontes, 2003. BAZERMAN, C. Gnero, agncia e escrita. Trad. Judith Chambliss Hoffnagel. So Paulo: Cortez, 2006. ______. Gneros textuais, tipificao e interao. Traduo e organizao de Angela Paiva Dionsio e Judith Chambliss Hoffnagel. So Paulo: Cortez, 2005.
BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo scio-discursivo. Trad. Ana Raquel Machado, Pricles Cunha. So Paulo: EDUC, 2003. CHAROLLES, Michel. Introduo aos problemas da coerncia dos textos (abordagem terica e estudo das prticas pedaggicas). In: GALVES, C.; ORLANDI, E.; OTONI, P. (orgs). O texto: escrita e leitura. Campinas: Pontes, 1988.
FAIRCLOUGH, N. Discurso e mudana social. Traduo: Izabel Magalhes. Braslia: Ed. UnB, 2001. KOCH, I. G. V. Desvendando os segredos do texto. So Paulo: Cortez, 2002. ____. Introduo Lingstica Textual: trajetrias e grandes temas. So Paulo: Martins Fontes, 2004. KOCH, I. G. V. & TRAVAGLIA, L. C. A coerncia textual. So Paulo: Contexto, 1999. MEURER, J. L.; BONINI, A.; MOTTA-ROTH, D. (Orgs.). Gneros: teorias, mtodos, debates. So Paulo: Parbola Editorial, 2005.
MEURER, Jos Luiz & MOTTA ROTH, Dsire. Gneros textuais e prticas discursivas. So Paulo: EDUSC, 2002.
RAJAGOPALAN, K. Por uma lingstica crtica: linguagem, identidade e a questo tica. Bibliografia Complementar
HYON, S. Genre in three traditions: implications for ESL. Tesol Quartely. v. 30, n. 4, 1996. p. 693-722. MARCUSCHI, L.A. Gneros Textuais, Definio e Funcionalidade, In: DIONSIO, A. P.; MACHADO, A . R. &
BEZERRA, M. A. Gneros textuais & ensino. 2. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
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5.1.3 LEITURA E PRODUO TEXTUAL I Professor responsvel: Cleide Ins Wittke; Rejane Flor Machado; Mrcia Dresch; Letcia R. de Freitas
Nome da disciplina: Leitura e Produo Textual I
Cdigo: 1320004 Semestre oferta: 1.
Departamento: Centro de Letras e Comunicao Mdulo: Formao Especfica (CBL)
Carga Horria Semanal: 4 h/t Carga Horria Total: 68h/a
Crditos: 4 Natureza da Carga Horria: obrigatria
Curso: Bacharelado em Letras Redao e Reviso de Textos
Pr-Requisito/s imediatos/s (efeito cumulativo):
Objetivos:
Criar situaes que permitam ao aluno interagir com o texto, tendo presente a sua funcionalidade.
Levar o aluno ao desenvolvimento de competncias em leitura e produo de textos a partir do
estudo de aspectos fundamentais que constituem os diferentes gneros textuais.
Permitir que o aluno possa rever e criticar seu prprio trabalho, exercitando atividades de anlise,
crtica e reelaborao.
Ementa: Prtica de leitura e produo de pargrafos e de textos de diversos gneros. Reflexo sobre as
noes de adequao comunicativa, levando em conta as diferentes situaes de interao verbal
escrita, e de eficcia comunicativa, dando nfase aos aspectos que fazem com que um texto seja
considerado bem formado e preciso. Reviso e reescrita orientada dos textos produzidos.
Programa:
Noes de texto
Concepes de leitura
Estratgias de leitura
Leitura e produo de sentido
Sistemas de conhecimento (conhecimento lingustico, conhecimento de mundo, conhecimento
partilhado) Tipos e gneros textuais
Escrita e reescrita de texto
Resumo
Bibliografia Bsica
DISCINI, Norma. Comunicao nos textos: leitura, produo e exerccios. So Paulo: Contexto,2007.
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristvo. Oficina de texto. Petrpolis: Vozes, 2003.
FVERO, Leonor L. Coeso e coerncia textuais. So Paulo: tica, 1991.
FIORIN, Jos Luiz; SAVIOLI, Francisco Plato. Lies de texto leitura e redao. So Paulo: tica, 2002.
GARCIA, Othon. Comunicao em prosa moderna. Rio de janeiro: Fundao Getlio Vargas.
GUEDES, Paulo Coimbra. Da redao escolar ao texto um manual de redao. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2003.
KOCH, Ingedore Villaa e Elias, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. So Paulo: Contexto, 2006.
PLATO & FIORIN. Para entender o texto: leitura e redao. So Paulo: tica, 1992.
______________. Lies de texto: leitura e redao. So Paulo: tica, 1997.
VIANA, Antnio Carlos M. et al. Roteiro de redao: lendo e argumentando. So Paulo: Scipione, 1999.
Bibliografia Complementar
CARNEIRO, Agostinho D. Texto em construo: interpretao de texto. So Paulo: Moderna, 1992.
KOCH, Ingedore Villaa. Desvendando os segredos do texto. So Paulo: Cortez, 2002.
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5.1.4 LEITURA E PRODUO TEXTUAL II Professor responsvel: Cleide Ins Wittke; Rejane Flor Machado; Mrcia Dresch; Jossemar de Matos Theisen; Letcia R. de Freitas
Nome da disciplina: Leitura e Produo Textual II
Cdigo: 1320006 Semestre oferta: 4.
Departamento: Centro de Letras e Comunicao Mdulo: Formao Especfica (CBL)
Carga Horria Semanal: 4 h/t Carga Horria Total: 68h/a
Crditos: 4 Natureza da Carga Horria: obrigatria
Curso: Bacharelado em Letras Redao e Reviso de Textos
Pr-Requisito/s imediatos/s (efeito cumulativo):
Leitura e Produo Textual I
Objetivos:
Desenvolver a habilidade de analisar o texto em relaes aos aspectos lingusticos e contextuais.
Identificar os diferentes sistemas que compem os textos e que concorrem para o seu
funcionamento como um todo que constri sentido.
Saber utilizar o conhecimento de recursos lingusticos para aferir a propriedade do texto em anlise,
tanto na leitura quanto na produo textual.
Ementa: Anlise e produo de textos visando tanto ao desenvolvimento da habilidade de compreenso
leitura como ao de uma escrita capaz de provocar o efeito de sentido almejado pelo autor.
Reconhecimento de caractersticas dos textos que alteram o grau de preciso ou de impreciso dos
textos em seu funcionamento.
Programa:
Leitura e construo de sentido
Fatores que concorrem para a construo dos sentidos
Gneros textuais e implicaes lingusticas
Fatores de textualidade: coerncia, coeso, clareza, informatividade, adequao, intertextualidade,
conhecimento lingustico, conhecimento de mundo, conhecimento partilhado Escrita e reescrita de textos
Anlise e sntese de textos
Bibliografia Bsica
BLINKSTEIN, Izidoro. Tcnicas de comunicao escrita. So Paulo: tica, 1995. CALKINS, L. M. A arte de ensinar a escrever. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1989. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. So Paulo: Perspectiva, 1985. FVERO, Leonor Lopes. Coeso e coerncia textuais. So Paulo: tica, 1995. FIORIN, L. J. & PLATO, F. Savioli. Lies de texto: leitura e redao. So Paulo: tica, 1990. KOCK, Ingedore V. A inter-ao pela linguagem. So Paulo: Contexto, 1995. RUIZ, E. D. Como corrigir redaes na escola. So Paulo: Contexto, 2013. SERAFINI, Maria T. Como escrever textos. Rio de Janeiro: Globo, 1987. VIANA, Antnio Carlos M. et al. Roteiro de redao: lendo e argumentando. So Paulo: Scipione, 1999. TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e coerncia. So Paulo: Cortez, 1996. Bibliografia Complementar KLEIMAN, A. Oficina de leitura: teoria e prtica. Campinas, SP: Unicamp/Pontes, 1993. FVERO, l.l. & KOCH, I.V. Lingustica textual: introduo. So Paulo: Cortez Editores, 1983.
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5.1.5 ESTUDOS GRAMATICAIS I Professor responsvel: Maria Jos Blaskovski Vieira; Rejane Flor Machado; Cntia da Costa Alcntara; Sandra Alves Leal
Nome da disciplina: Estudos Gramaticais I
Cdigo: 1320429 Semestre oferta: 1.
Departamento: Centro de Letras e Comunicao Mdulo: Formao Especfica (CBL)
Carga Horria Semanal: 4 h/t Carga Horria Total: 68h/a
Crditos: 4 Natureza da Carga Horria: Obrigatria
Curso:
Bacharelado em Letras Redao e Reviso de Textos
Pr-Requisito/s imediatos/s (efeito cumulativo):
Nenhum
Objetivos:
Oportunizar ao aluno condies para:
Discutir concepes de gramtica, reconhecer aspectos da norma culta e de variao lingustica. Conhecer a NGB e aplicar suas convenes em anlises de estruturas lingusticas.
Estudar aspectos da estrutura da norma padro escrita da lngua portuguesa.
Estudar, criticamente, as gramticas tradicionais quanto a suas abordagens, ao seu campo de
estudo, aos pontos de contato e diferenas.
Ementa: Concepo de gramtica. Norma culta e variao lingustica. Correo e adequao lingustica,
considerando a situao de uso da lngua. Regras de funcionamento e uso do cdigo escrito.
Programa: Concepes de gramtica, norma culta e variao lingustica.
Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB).
Regras gramaticais: acentuao, ortografia, regncia verbal e nomina (crase), concordncia verbal e
nominal, colocao pronominal, pontuao no perodo simples e composto.
Bibliografia Bsica ALMEIDA, Napoleo Mendes de. Gramtica metdica da lngua portuguesa. So Paulo: Saraiva, 1992. BECHARA, E. Moderna gramtica portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2006. CAMARGO, T.N. Uso da vrgula. Barueri, SP: Manole, 2005. CEGALLA, D.P. Novssima gramtica da lngua portuguesa. 46. ed. So Paulo: Companhia Editora Nacional, 2005. CUNHA, C. F.& CINTRA, L. F. Nova Gramtica do Portugus Contemporneo. RJ, Nova Fronteira, 1985.
HAUY, A. B. Da necessidade de uma gramtica-padro da lngua portuguesa. So Paulo: tica, 1983. LUFT, C. P. Novo guia ortogrfico. 31. ed. So Paulo: Globo, 2002.
______. Moderna gramtica brasileira. So Paulo: Globo, 2002. ROCHA LIMA, C.H. Gramtica normativa da lngua portuguesa. 42. ed. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 2002. SACCONI, L.A. Nossa gramtica: teoria e prtica. 26. ed. So Paulo: Atual, 2001. SAVIOLI, F. P. Gramtica em 44 lies. 13. ed. So Paulo: tica, 1997. Bibliografia Complementar
TRAVAGLIA, L.C. Gramtica e interao uma proposta para o ensino de gramtica no 1 e 2 graus. So Paulo: Cortez, 1996.
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5.1.6 ESTUDOS GRAMATICAIS II Professor responsvel: Maria Jos Blaskovski Vieira; Rejane Flor Machado; Cntia da Costa Alcntara
Nome da disciplina: Estudos Gramaticais II
Cdigo: 1320431 Semestre oferta: 2.
Departamento/s: Centro de Letras e Comunicao Mdulo: Formao Especfica (CBL)
Carga Horria Semanal: 4 h/t Carga Horria Total: 68h/a
Crditos: 4 Natureza da Carga Horria: Obrigatria
Curso:
Bacharelado em Letras Redao e Reviso de Textos
Pr-Requisito/s imediatos/s (efeito cumulativo):
Estudos Gramaticais I
Objetivos:
Oportunizar ao aluno condies para:
Refletir, descrever e analisar fenmenos lingsticos, sob uma perspectiva funcionalista, orientada para as relaes entre gramtica, discurso e cognio.
Descrever o funcionamento da linguagem em uso na sociedade e analisar os significados produzidos
pelas escolhas lxico-gramaticais em diferentes textos.
Estudar as metafunes da linguagem e analisar seus respectivos componentes lxico-gramaticais,
em diversos contextos de uso da lngua. Utilizar subsdios da Gramtica Sistmico-Funcional (GSF) para a interpretao e produo de textos,
em lngua portuguesa.
Ementa: Anlise do funcionamento da lngua portuguesa em diversos contextos de uso.
Programa: Gramtica funcional principais vertentes. Gramtica Sistmico-Funcional (GSF) texto e contexto. Metafuno ideacional: sistema de transitividade.
Metafuno interpessoal: sistema de modo.
Metafuno textual: tema e rema.
Estudos orientados pela gramtica funcional.
Bibliografia Bsica BARROS, N.C.A. Contribuies da gramtica funcional para a anlise de texto. Coleo Ensaios, UFSM/SM, v. 3, n. dez/2000, p. 9-16, 2000. CABRAL, S.R.S.; BARROS, N. C. A. Polidez e funo interpessoal: uma anlise de gnero. In: Vera Lcia Lopes Cristvo; Elvira Lopes Nascimento. (Org.). Gneros textuais: teoria e prtica II. Unio da Vitria, PR: Kaygangue, 2005, v. 2, p. 11-20. CUNHA, M.A.F.; SOUZA, M.M. Transitividade e seus contextos de uso. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007. CUNHA, M.A.F.; OLIVEIRA, M.R.; MARTELOTTA, M.E. (Orgs). Lingstica funcional: teoria e prtica. Rio de Janeiro: Faperj/DP & A, 2003. FUZER, C. Linguagem e representao da realidade. Textura, Canoas, RS, n. 16, jul.- dez. 2007. HALLIDAY, M.; MATTHIESSEN, C