postal 1148 - 21 ago 2015

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> É a obra da década para Faro e uma me- lhoria inestimável para a mobilidade re- gional. Mas a abertura da Variante Norte a Faro com grande parte dos acessos à cida- de por acabar deixa muito a desejar numa obra que os farenses desejavam e com ra- zão para aliviar os problemas de tráfego. págs. 4 e 5 Variante a Faro abre ao trânsito inacabada RICARDO CLARO D.R. Feira abre portas em Tavira DIETA MEDITERRÂNICA > 9 ÀS SEXTAS EM CONJUNTO COM O PÚBLICO POR 1,60 PUB Director Henrique Dias Freire • Ano XXVIII • Edição 1148 • Quinzenário à sexta-feira • 21 de Agosto de 2015 • Preço 1,40 Presidente da Câmara de São Brás de Alportel: O autarca, em entrevista exclusiva ao POSTAL, passa em revista dois anos de mandato. A meio caminho do trabalho confessa-se “muito satisfeito” e promete “não baixar os braços” em prol da vila e das suas gentes > 2 e 3 Vítor Guerreiro “trabalhamos para e com os são-brasenses” Entrevista: PUB CA PORTUGUESES NO MUNDO Veja anúncio na pág. 13 PUB D.R. Faro com festa de arromba FESTIVAL F DESTAQUE 2 EM FOCO 4 FARO 6 PORTIMÃO 7 VRSA, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 8 TAVIRA 9 OLHÃO 10 SÃO BRÁS, LOULÉ 11 ALBUFEIRA 13 LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 14 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 15 REGIÃO 17 CLASSIFICADOS 20 OPINIÃO 22 > 6

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• CONHEÇA O POSTAL DESTA SEMANA! • (Sexta-feira 21/08) nas bancas com o jornal PÚBLICO • LEIA E PARTILHE A INFORMAÇÃO INDISPENSÁVEL SOBRE O ALGARVE • EM DESTAQUE NESTA EDIÇÃO: > Variante a Faro abre ao trânsito inacabada > ENTREVISTA - Vítor Guerreiro: “trabalhamos para e com os são-brasenses” > Feira da Dieta Mediterrânica abre portas em Tavira > Faro prepara Festival F para o início de Setembro > Castro Marim mostra Dias Medievais > Fatacil regressa a Lagoa • POUPE centenas de euros ao assinar o POSTAL por 30€ anuais com o Plano de Saúde gratuito em medicina dentária, estética e ginásio • PRÓXIMA EDIÇÃO DO POSTAL dia 11 de Setembro: o indispensável sobre o Algarve

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Page 1: POSTAL 1148 - 21 AGO 2015

> É a obra da década para Faro e uma me-lhoria inestimável para a mobilidade re-gional. Mas a abertura da Variante Norte a Faro com grande parte dos acessos à cida-de por acabar deixa muito a desejar numa obra que os farenses desejavam e com ra-zão para aliviar os problemas de tráfego.

págs. 4 e 5

Variante a Faro abre ao trânsito inacabada

ricardo claro

d.r.

Feira abre portas em Tavira

DIETA MEDITERRÂNICA

> 9

ÀS SEXTAS EMCONJUNTO COM OPÚBLICO POR €1,60

PUB

Director Henrique Dias Freire • Ano XXVIII • Edição 1148 • Quinzenário à sexta-feira • 21 de Agosto de 2015 • Preço € 1,40

Presidente da Câmara de São Brás de Alportel: O autarca, em entrevista exclusiva ao POSTAL, passa em revista dois anos de mandato. A meio caminho do trabalho confessa-se “muito satisfeito” e promete “não baixar os braços” em prol da vila e das suas gentes > 2 e 3

Vítor Guerreiro

“trabalhamos para e com

os são-brasenses”

Entrevista:

PUB

CA PORTUGUESES NO MUNDO

Veja anúncio na pág. 13

PUB

d.r.

Faro com festa de arromba

FESTIVAL F

DESTAQUE 2 EM FOCO 4 FARO 6 PORTIMÃO 7 VRSA, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 8 TAVIRA 9 OLHÃO 10 SÃO BRÁS, LOULÉ 11

ALBUFEIRA 13 LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 14 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 15 REGIÃO 17 CLASSIFICADOS 20 OPINIÃO 22

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Vítor Guerreiro passa em revista dois anos a “trabalhar para os são-brasenses”

POSTAL (P) - O primeiro mandato como presidente da Câmara está quase a meio, que balanço faz destes dois anos?

Vítor Guerreiro (VG) - É ex-tremamente positivo. Estive re-centemente a olhar para o pro-grama que apresentámos aos são-brasenses nas eleições e te-mos, nesta altura, uma elevada taxa de execução face ao que nos propúnhamos fazer.

Constato que existem obras e, acima de tudo, apoios às popula-ções que não estavam programa-dos e que já são uma realidade como consequência de necessi-dades que foram surgindo.

Por outro lado, encaramos com optimismo os próximos dois anos, conscientes do que há por fazer e que sabemos poderá ser realizado apesar de todas as contingências actuais.

P - Diz que olhou recente-mente para o programa elei-toral. Da análise, quais das propostas já desejava que esti-vessem mais avançadas?

VG - As coisas estão a correr realmente muito bem , não obs-tante, há algumas questões que gostaria que tivessem melhor resposta e em que ainda não conseguimos atingir o patamar desejado por questões de contin-gências de pessoal.

A limpeza urbana e a manu-tenção dos espaços públicos, no-meadamente os espaços verdes, apesar de São Brás ser já nestas

matérias um bom exemplo, não estão como desejava. Não temos meios humanos para atingir o nível que gostaríamos.

A reflorestação da serra e as medidas de prevenção de fogos florestais, nas quais estamos a trabalhar afincadamente, estão ainda aquém do que se pretende.

P - Foi vereador durante anos. Quais as diferenças face ao cargo de presidente?

VG - A diferença é grande, muito grande. Enquanto verea-dor eu queria fazer muita coisa e as preocupações orçamentais cabiam ao presidente. Agora sou eu muitas vezes que tenho de di-zer aos vereadores o que me era dito a mim, então: “calma, vocês querem fazer muita coisa, mas o dinheiro não chega para tudo”.

Há responsabilidades do car-go de presidente muito grandes, em particular ao nível de gestão e de decisão, apesar de aqui ter-mos uma equipa de vereadores com pelouros muito coesa, o que facilita todo o trabalho.

P - Qual foi a decisão mais complicada ou que mais lhe custou ter de tomar até agora?

VG - Há a toda a hora decisões complicadas que têm de se to-mar, em particular aquelas que têm reflexos directos nas vidas das pessoas.

Uma que me recordo particu-larmente difícil foi a de cortar as despesas de representação das chefias na autarquia. Apesar de em São Brás termos apenas três casos com este tipo de benefício, quando a decisão de o manter,

ou não, passou por lei para a Câmara optei pelo corte destes apoios às chefias como forma de exemplo de que os esforços, em períodos de dificuldade, recaem sobre todos os funcionários sem excepção.

P - O orçamento em 2015 diminuiu 1,4 milhões de eu-ros (ME) face a 2014 e as gran-des opções do plano mostram uma diminuição do investi-mento face a um crescimento da despesa corrente. Isto afec-

ta a capacidade da autarquia desenvolver a sua actividade?

VG - A despesa corrente é muito difícil de reduzir numa Câmara que trabalha com o mí-nimo para funcionar como nós. A redução das despesas de inves-timento adequou-se às necessi-dades de despesa corrente e à queda das receitas da autarquia.

Mas já conseguimos investir mais do que prevíamos fazer inicialmente.

P - Qual é o peso das despesas de investimento no orçamento?

VG - Cerca de 2,5 ME. [P - É o desejável? ] Não. Sinceramente gostaria de ter um equilíbrio maior entre despesa de investi-mento e corrente, mas é o possí-vel. Não tenho onde cortar mais na despesa corrente. Não vou pa-rar autocarros para deslocações de idosos e jovens a passeios e vi-sitas de estudo que são tão im-portantes quando há cada vez mais dificuldades das famílias em poderem proporcionar es-tas saídas do concelho aos fami-liares mais jovens e mais idosos.

Não vou cortar nos apoios so-ciais, que efectivamente cresce-ram em termos de despesa, mas que são fundamentais. Não vou cortar na despesa que assegura para muitas pessoas uma melho-ria da qualidade de vida.

P - A receita cresceu entre 2011 e 2013 e só em 2014 des-ceu (cerca de meio milhão de euros para os 8,3 ME), porquê?

VG - A aproximação cada vez maior - e desejável - dos orça-mentos nominais face à realida-de implicam em boa medida a descida da receita prevista, assim, para acomodar a despesa corren-te têm de se fazer alguns cortes na despesa de investimento.

Isto torna mais difícil a reali-zação de determinados objecti-vos e obras, mas temos sabido contornar a questão de forma a não pôr em causa o que está projectado.

P - Como está a situação da dívida da autarquia, que é sem-pre apontada como um exem-plo na região?

VG - Neste momento a dívida da Câmara ronda os 2,8 ME. [É um valor um pouco acima do registado no final de 2014, 2,6 ME... ] Sim e isso deve-se a dois factores, a conclusão da circu-lar norte, cujos dois últimos troços foram realizados já neste mandato e um conjunto de investimentos que estamos a fazer aproveitando o que havia de fundos disponíveis no âmbito do QREN (Qua-dro de Referência Estratégico Nacional), como é o caso da requalificação da entrada nas-cente em São Brás .São obras que exigiram investimento da autarquia, mas que cons-tituem um aproveitamento ao máximo dos fundos de apoio disponíveis que de outra for-ma não seriam aplicados no concelho.

P - Não obstante, estão longe do limite de endividamento, fixado para São Brás em 12,5 ME. Isto deixa-o confortável?

VG - Deixa-me muito confor-tável, sendo certo que a somar à baixa dívida temos o cumpri-mento pontual dos compromis-sos financeiros.

P - E isso tem um efeito im-portante na redução do custo daquilo que a autarquia com-pra aos seus fornecedores...

VG - De forma notória, por

Assumiu há cerca de dois anos a presidência da Câmara de São Brás de Alportel, depois de anos como verador e vice-presidente, numa clara aposta do PS na continuidade e na experiência.A meio do primeiro mandato na cadeira do

poder, o autarca de 45 anos faz em entrevista ao POSTAL o balanço de metade do mandato.Num concelho por muitos reconhecido como exemplar, mais do que nas finanças autár-quicas, em muitos outros aspectos, o presi-

dente é claro na aposta em cumprir o prome-tido nas eleições: trabalhar com e para as pessoas de São Brás de Alportel e anuncia alguns dos investimentos em curso e a fazer que prometem mudar a face da vila serrana.

Textos: Ricardo ClaroFotos: Ricardo Claro / D.R.

Ô Vítor Guerreiro encara com optimismo os dois anos que lhe faltam para terminar o mandato

A responsabilidade da função:

O orçamento:

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exemplo a última fase da circular norte foi a concurso por cerca de 2 ME e foi adjudicada por cerca de 700 mil euros. Como vê pou-pamos muito com uma política escrupulosa de cumprimento das nossas obrigações, da qual nem os meus antecessores, nem eu, abdicámos.

P - Em face da assinalável saúde financeira da autarquia, como é que vê a obrigação de contribuir com 400 mil euros para o Fundo de Apoio Muni-cipal destinado a ajudar as au-tarquias endividadas?

VG - Todos temos um dever de solidariedade para com aqueles que atravessam situações de maior dificuldade. Esta é uma verdade ao nível europeu entre Estados, como o é ao nível nacio-nal entre municípios.

Quase meio milhão de euros numa Câmara com 11 ME de or-çamento é uma verba substan-cial, que provoca grandes cons-trangimentos e nessa medida acho um pouco injusto quando se tem em linha de conta o es-forço de todos os presidentes desta autarquia na manutenção da saúde financeira da Câmara.

Aqui sempre se fez apenas aquilo para que havia dinheiro e sempre se definiram muito bem as prioridades ao contrário de outras autarquias que eram as grandes referências dos eventos e das megalomanias que agora todos estamos a pagar.

P - Como é que vê a evolu-ção do concelho em termos de obras?

VG - Este mandato tínhamos previsto poucas obras em face da crise. O nosso slogan era e foi, du-rante estes dois anos, “as grandes obras de futuro são as pessoas” . Foi nisso que apostámos no pro-grama eleitoral, trabalhar com e para as pessoas, permitindo--lhes uma melhor qualidade de vida e uma resposta tão efectiva quanto possível aos problemas e dificuldades que vão surgindo fruto da situação difícil que todos conhecemos.

Mas posso dizer-lhe que esta-

mos a fazer, mesmo assim, mais nesta área do que inicialmente estava previsto.

P - Quando é que fica termi-nada a circular norte?

VG - Está pronta, mas quero abrir a obra com todos os ar-ranjos, com a área de desporto, o passeio acessível e ciclável e a pista de trekking em condições.

É uma obra estruturante para circulação rodoviária do núcleo urbano, mas mais do que isso a circular norte é hoje um dos pontos mais frequentados da vila para a população que apro-veita a faixa pedonal e ciclável para passear, andar de bicicleta ou fazer desporto nas várias esta-ções desportivas que instalámos. É algo de extraordinário que veio alterar a vida de centenas e cen-tenas de pessoas em São Brás.

P - A pavimentação de ruas e estradas do concelho tem sido uma preocupação da Câmara, que investimentos têm sido fei-tos nesta matéria?

VG - Há estradas que foram pavimentadas há mais de uma década e que estão a necessitar de conservação para evitar obras mais caras mais tarde.

Investimos todos os anos nes-ta matéria com a aplicação de camadas de desgaste que per-mitem evitar a degradação dos pisos. É um trabalho que não tem muita visibilidade, mas que permite manter as vias e poupar muito dinheiro destinado a ou-tros projectos que também têm de avançar.

Há dois anos, por exemplo, intervencionámos uma parte da estrada da serra e no próximo ano vamos realizar o resto. Não é visível porque a estrada ainda está boa e sem buracos, mas este é o momento de agir para evitar custos maiores no futuro.

P - Como está o investimento em equipamentos sociais?

VG - A manutenção dos equi-pamentos sociais tem um peso elevado no orçamento, mas que temos mantido.

Temos feito alguns investimen-tos que respondem a necessida-des identificadas no concelho.

Exemplo disso é o Centro Co-munitário de Parizes, resultado da requalificação da antiga es-cola, que é hoje um pólo social para a população, com uma téc-nica da autarquia que apoia as

pessoas no dia-a-dia e funciona como elo de ligação com a Câ-mara face às necessidades que vão sendo detectadas. Estas di-nâmicas são fundamentais.

P - Entregou há dias cinco habitações sociais. Este con-tinua a ser um problema no concelho?

VG - Foi um momento impor-tante para cinco famílias e para nós que conseguimos ajudar a resolver mais alguns problemas nesta área.

Não temos margem para construção de habitação social, o que cria dificuldades na reso-lução de algumas situações mais complexas, mas temos feito al-gumas aquisições e recuperação de casas na vila que permitem dar respostas adequadas.

Acabámos esta semana com a última barraca do concelho, o que nos dá uma grande satisfação.

P - Lançou o Vale + Educação, apoio de 30 euros por cada alu-no do primeiro ciclo. Apoia--se a totalidade dos alunos,

mas não há uma política de redistribuição da riqueza, porquê?

VG - É um apoio pensado não na óptica da redistribuição, mas como apoio às famílias que têm encargos com os mais jovens no concelho e que simultaneamen-te apoia a economia local, uma vez que, os vales só podem ser utilizados em estabelecimentos comerciais do concelho.

Mesmo os pais com mais re-cursos passam assim a gastar es-tes trinta euros no concelho em vez de o fazerem por exemplo em grandes superfícies. Há aqui um duplo ganho para a popula-ção e para a economia local.

Dentro em breve vamos lançar o Vale + Natalidade que preten-de apoiar os pais que tenham fi-lhos no concelho, também aqui está prevista a obrigação de gas-tar o valor na economia local.

P - Que políticas tem a Câ-mara desenvolvido no apoio ao desemprego?

VG - O desemprego é um flagelo social transversal à re-gião e ao país, que nos afecta também. Temos tentado ter po-líticas de apoio social que redu-zem os efeitos do desemprego e de promoção do investimen-to no concelho, a par de apoio aos desempregados.

É um trabalho difícil mas que vamos fazendo e que

aposta sobretudo na atracção de investimento.

P - Como é que se atrai investimento na óptica da autarquia?

VG - É com investimento que se cria emprego e nessa matéria além de não cobrarmos der-rama, temos um gabinete de apoio aos investidores no con-celho e temos todo um sistema de recepção, acompanhamento e apoio ao investimento que vai produzindo efeitos benéficos. Este trabalho de médio e longo prazo está a dar resultados que acredito se vão notar ainda mais no futuro.

Em São Brás faço questão de receber pessoalmente todos aqueles que querem investir no concelho e acompanhar cada in-vestidor caso a caso.

P - Há constrangimentos ao investimento, nomeadamente a rapidez de acesso a Faro e à A22...

VG - De facto. Quer na AMAL, quer junto da Infra-estruturas de Portugal, com quem já reuni-

mos, a necessidade de melhorar o acesso a São Brás tem sido um cavalo de batalha nosso.

Não - dadas as contigências económicas - com o projecto an-terior de um acesso totalmente novo, mas com uma proposta concreta de melhoramento da E.N. 2 com rectificação de curvas, faixas de lentos e uma rotunda no actual cruzamento junto ao acesso da A22.

Estamos a trabalhar afincada-mente nesta matéria.

P - Fomenta-se assim a atrac-tividade para o investimento. E para atrair mais habitantes, que também são determinan-tes para a economia local?

VG - É uma pergunta perti-nente neste momento. Desde esta semana - depois de reunir com todas as imobiliárias do concelho - vou receber pessoal-mente na Câmara todos os no-vos habitantes que escolhem São Brás para viver.

P - Quais são os principais desafios de futuro?

VG - Como lhe disse, estamos sempre, como nos compromete-mos, de olhos postos nas pessoas e no seu bem-estar, essa foi e é a promessa eleitoral fundamental para o mandato.

Na área dos projectos estru-turantes temos neste momento em execução todo um plano de obras que visa tornar São Brás num exemplo ao nível das zonas urbanas com acessibilidade para todos e que vai revolucionar em breve a forma como se circula - quer as pessoas com mobilidade reduzida, quer a pé ou de bici-cleta - em grande parte da vila.

Depois, a requalificação do Largo de São Sebastião, sala de visitas da vila que vai ser entre-vencionada de forma a ser de-volvido o espaço aos pedestres, reduzindo o tráfego e o estacio-namento que entretanto já foi reforçado nas zonas limítrofes.

Estamos a trabalhar, sempre com o olhos postos no desen-volvimento do concelho e no bem-estar de quem vive em São Brás.

São Brás de Alportel:Vítor Guerreiro em entrevista

Ô Melhorar os acessos a São Brás tem sido um cavalo de batalha de Vítor Guerreiro

As obras:

Apoios sociais:

Economia local:

O futuro:

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em foco Variante a Faro abre ao trânsito a meia hasteObra entre as mais aguardadas e desejadas pelos farenses e por quem todos os dias tinha de enfrentar o trânsito da cida-de quando tinha por destino outras localidades a poente da cidade abriu ao trânsito na passada segunda-feira, mas só o troço principal está plenamento concluído, os acessos continu-am em obras e a não responder às necessidades de quem tem por destino a capital da região. Salva-se o trânsito de atravessa-mento, que escapa ao calvário das filas intermináveis.

AGUARDADA HÁ MAIS DE DUAS DÉCADAS, a Variante Norte a Faro (VNF) está desde há muito entre as prioridades dos farenses e dos algarvios no que respeita a obras estruturais.

A resposta do Governo a uma necessidade da cidade, mas tam-bém da região para o congestio-namento do troço da EN 125 na zona da capital de distrito foi dada pelo Governo PS, coman-dado então por José Sócrates.

A solução final do problema - a construção da segunda fase da VNF entre o nó do aeroporto e o troço de ligação entre Faro e Olhão aberta ao trânsito na pas-sada segunda-feira - passou por uma parceria público-privada, com a concessão a ser entregue à Rotas do Algarve Litoral.

Sol de pouca dura as obras fo-ram suspensas a menos de meio em plena crise por incapacidade de financiamento do concessio-nário, assumia o Governo de Pe-dro Passos Coelho face aos pro-testos dos algarvios resultantes da paragem por completo das obras de requalificação da EN 125 em toda a região.

Só já este ano as obras foram retomadas e em poucos meses se fez o necessário para abrir ao tráfego a tão desejada via, queira--se ou não em pleno período pré--eleitoral, sujeitando-se o Gover-no à crítica de que a obra vem 'a tempo de ganhar votos'.

OBRA VAI BENEFICIAR MILHARES DE AUTOMOBILISTAS O certo é que a VNF está aberta ao trânsi-to desde o início desta semana e que com a infra-estrutura be-neficiarão milhares de pessoas, residentes e turistas, fugindo às dificuldades de atravessamento do miolo urbano farense, em es-pecial durante as horas de ponta.

ABERTURA AO TRÂNSITO COM MUITO POR FAZER Não obstan-te, grande parte dos efeitos be-néficos que se poderiam sentir com esta obra estão por alcançar, tudo porque apenas está aberto ao trânsito em pleno o troço principal da variante que liga a EN 125 entre o nó do aeroporto e a zona do Rio Seco em direcção a Olhão.

De resto está tudo por con-cluir, e não é pouco.

Faltam concluir três pontes sobre a via destinadas a restabe-lecer o trânsito entre o Rio Seco e Bela Curral em direcção a Pe-chão, o acesso entre o Rio Seco e a Conceição de Faro pela EM 518 e um acesso à zona da Torre de Natal também na EM 518.

ACESSO A FARO POR CONCLUIR Já o nó de Faro Poente, que inclui uma rotunda aérea e uma segun-da rotunda junto à pista de atle-tismo, na intersecção com a EM 518, está apenas a meio de ser terminado.

Por realizar está o acesso à VNF a partir de Faro e o atravessa-mento da ribeira junto à rotun-da da Avenida Cidade Hayward, onde apenas a estrutura base da ponte está concluída, faltando instalar infra-estrturas de cabla-gem e o respectivo tabuleiro.

Ô Variante vai libertar a capital algarvia de milhares de carros

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Esta situação implica que o trânsito na entrada poente da cidade mantenha grande par-te das dificuldades que já antes existiam e que constituíam um dos problemas mais agudos de mobilidade em Faro.

As filas às horas de ponta da manhã e da tarde continuam a

existir com quase nenhuma al-teração, numa situação impen-sável para quem esperava ver a obra concluída.

NÓ DA EN 2 DEIXA SÃO BRÁS SEM ACESSO ATRAVÉS DA VA-RIANTE Mas o caso mais grave no que respeita à falta de con-clusão das obras da VNF está no nó entre esta via e a EN 2 (Estrada de São Brás) que devia permitir acesso à zona central da cidade de Faro e a São Brás de Alportel.

Aqui, onde está previsto um nó rodoviário, nada está feito. O futuro nó, que deverá nascer por baixo de um viaduto junto à ac-tual EN 2 naquele que é o canal reservado para a futura variante à EN 2, foi substituído pela colo-cação na Estrada de São Brás de uma 'mini' rotunda e pela cria-ção de um cruzamento, ambos assinalavelmente perigosos.

Neste caso quem transita a

partir de São Brás de Alportel ou do nó de Faro da A22 apenas pode entrar na VNF em direc-ção ao Aeroporto / Loulé, com aqueles que queiram dirigir-se a Olhão a terem de entrar e atra-vessar a cidade de Faro.

VÍTOR GUERREIRO OFICIA INFRA--ESTRUTURAS DE PORTUGAL SO-BRE A SOLUÇÃO PROVISÓRIA APLICADA NA EN 2 Ao POSTAL o presidente da Câmara de São

Os números da Variante:

Custo: 14 milhões de euros (valores de 2012)Extensão: 2.535 mNós rodoviários: 2 Pontes: 3 Passagens superiores: 6Passagens inferiores: 1Vias: 4 (duas em cada sen-tido com 3,5 metros cada)Separador centralBermas com 2,5 metros

Textos: Ricardo ClaroFotos: Ricardo Claro / D.R

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Concluído na 1ª fase de construção da Varian-te Norte a Faro permite acesso ao Aeroporto, a Loulé e a Faro em direc-ção ao Forum Algarve.

Nó com a EN 125 (Faro Poente):

Aeroporto

Loulé

Faro Forum Algarve

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Ô Vítor Guerreiro

Page 5: POSTAL 1148 - 21 AGO 2015

21 de Agosto de 2015 | 5

em foco

Brás de Alportel confessou--se "disiludido" com a falta de acessibilidade de e para a VNF para o trânsito oriundo ou com destino a São Brás.

Vítor Guerreiro afirmou ainda ao POSTAL que, relati-vamente à rotunda provisória colocada na EN 2, enviou um ofício à Infra-estruturas de Portugal no sentido de mani-festar a sua preocupação com as dificuldades que aquela so-lução, ainda que provisória, causa no acesso de São Brás a Faro, em particular na hora de ponta".

A situação actual que dei-xa São Brás de Alportel longe dos benefícios da VNF, revela o autarca, não foi alvo de qual-quer consulta à autarquia são--brasense.

Ao trânsito oriundo de Faro neste nó também só é permi-tido o acesso à variante em

direcção ao aeroporto / Loulé. Para Olhão o acesso não existe.

Apenas o trânsito que circu-la na variante no sentido Lou-lé / Olhão tem acesso a Faro e Loulé, mas no sentido Loulé / Faro os automobilistas que cir-culem na VNF não têm qual-quer saída para a EN 2.

Muito para fazer numa obra que abriu ao tráfego a meia haste, mas que com um investimento global de 14 mi-lhões de euros, uma extensão de cerca de 2,5 quilómetros promete daqui a algum tempo resolver muitos dos problemas de quem todos os dias tem de se dirigir a Faro.

A inauguração da VNF, pre-vista para a passada segunda--feira, foi cancelada devido ao acidente com três vítimas mortais na zona da Patã em si-nal de respeito com as vítimas e repectivos familiares.

EM FOCO:Variante Norte a Faro

Olhão

São Brás EN 2

Faro Hospital

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ê

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Faro Est. S. Brásê

O nó com a EN 2 está ain-da por concluir, permitin-do apenas que quem circula na variante no sentido aero-porto - Loulé / Olhão tenha acesso a Faro e São Brás de Alportel.Quem circula no sentido Olhão / Loulé - aeroporto não tem qualquer saída da variante neste local.Uma rotunda provisória na EN 2 foi a solução encontra-

da, incapaz de responder às necessidades de circulação. Além da perigosa rotunda, quem quer dirigir-se ao ae-roporto e Loulé a partir de Faro, depara-se com um pe-rigoso cruzamento para ace-der à variante.O trânsito oriundo de São Brás pode entrar na variante para o aeroporto / Loulé, mas não pode fazê-lo para se diti-gir a Olhão.

Nó com a EN 2:

Destino preferencial para quem queira dirigir-se à Rotunda do Hospital, bem como ao Cais Comercial e às zonas do Bom João e Av. 5 de Outubro, o nó na variante está concluído.A solução encontrada pelos projectistas foi uma rotunda aérea, seguida de uma rotun-da junto à pista de atletismo, que permite acesso à cidade e à zona da Conceição de Faro, terminando o acessso criado pelas obras da varian-te na rotunda junto às bom-bas de gasolina na entrada da cidade.Não obstante, quem aceda a Faro por este nó viário depara-

-se com um troço final de ace-so à cidade em obras.Entre a rotunda junto à pis-ta de atletismo e a rotunda de acesso à Avenida Cidade Hayward, o acesso está por concluir, incluíndo a ponte so-bre a ribeira à entrada de Faro..O trânsito continua a ter en-garrafamentos às horas de ponta de saída e entrada na capital algarvia apesar das obras. Este era um dos problemas que os automobilistas mais desejavam ver resolvido e que, não obstante a abertura da variante e o consequente desvio do tráfego de atraves-samento de Faro, se mantém.

Nó Faro Poente:

Rotunda provisória na EN 2

Vias já existentes

Acesso Faro Poente em obras

Nós da variante

Legenda:

"UM DIA HISTÓRICO" CLASSIFICA A CÂMARA DE FARO

Três minutos bastam para percorrer o troço integral da Variante

Ô Rogério Bacalhau visitou a VNF na abertura ao trânsito

TRÊS MINUTOS BASTAM para percorrer a distância entre o início da Variante Norte a Faro (VNF) a poente até ao nó do Aeroporto de ligação à EN 125. Um ápice no qual se pou-pam para atravessar a zona de Faro pela EN 125 uns garanti-dos 12 minutos sem trânsito no atravessamento da cidade.

É esta, por enquanto, a maior façanha alcançada com a abertura do troço principal da VNF, mas Rogério Baca-lhau, presidente da câmara local, sabe melhor o quanto esta via vai alterar em todos os aspectos a circulação ro-

doviária e a mobilidade da cidade.

Mais sabe, como afirmou ao POSTAL, que "em termos de manutençao do pavimen-tos das ruas da cidade o alí-vio de tráfego será uma mais--valia", ainda mais quando a Câmara se prepara para "in-vestir na repavimentação de algumas artérias da cidade em mau estado de conserva-ção" com "verbas reservadas no orçamento municipal" para o efeito.

Estes são alguns dos aspec-tos positivos da obra, conside-rada pelo executivo camarário

farense como uma resposta a um ansejo dos farenses "com mais de 20 anos".

A autarquia não hesita em classificar a passada segunda--feira, dia da abertura à circu-lação automóvel, como "um dia histórico" e antecipa para dentro de meses a conclusão dos vários trabalhos que ainda se encontram por realizar.

Razões de sobra para come-morar a obra da década na cidade de Faro e para esperar confiantes os enormes bene-fícios desta via para quem to-dos os dias faz de Faro a cidade onde trabalha e/ou vive.

Page 6: POSTAL 1148 - 21 AGO 2015

AS OBRAS NA NOVA SEDE da Junta de Freguesia de Monte-negro, no concelho de Faro, estão quase concluídas.

A empreitada, que tem como objectivo adaptar o espaço aos serviços da autar-quia, arrancou no início de Agosto e “deve estar concluí-da em Setembro, mês em que se prevê a inauguração oficial da nova sede, em data a ser

anunciada em breve”, avan-ça a Junta de Montenegro em nota de imprensa.

O novo espaço, localizado a poucos metros das actuais ins-talações da Junta, numa zona central de Montenegro, foi ad-quirido pela autarquia pelo va-lor de 89 mil e 500 euros. Com uma área total de 220 m2, in-tegra dois pisos (rés-do-chão e cave) e cinco gabinetes, alguns

dos quais multifuncionais.“Com esta nova sede vamos

melhorar o atendimento aos cidadãos, assim como as con-dições de trabalho dos funcio-nários da Junta de Freguesia. Para além disso, conseguire-mos uma redução de custos de cerca de nove mil euros por ano, valor que até então despendíamos para o aluguer mensal do espaço onde fun-

cionavam os serviços”, explica Steven Sousa Piedade, presi-dente da Junta de Freguesia de Montenegro.

Os serviços da Junta de Freguesia são utilizados diariamente por mais de uma centena de fregueses, que beneficiarão com esta mudança de instalações. A nova sede situa-se na rua Carlos Paião, Loja P, na Ur-

banização Monte da Ria.De referir que a freguesia

de Montenegro foi criada em 1997. Actualmente tem cerca de dez mil habitantes, sendo uma das mais estratégicas do concelho, tendo em conta a localização, no respectivo ter-ritório, do Aeroporto Interna-cional de Faro, da Praia de Faro e do Campus de Gambelas da Universidade do Algarve.

faro

6 | 21 de Agosto de 2015

Festival F regressa em Setembro com cartaz de topoSegunda edição do festival promete voltar a atrair dezenas de milhares de entusiastas da cena musical portuguesa da actualidade

d.r.

Ô Os Deolinda são um dos nomes sonantes do cartaz deste ano no festival farense

NOVO ESPAÇO CUSTOU À CÂMARA DE FARO 89 MIL E 500 EUROS

Junta de Freguesia de Montenegro inaugura sede em Setembrod.r.

Castro Marim convida a ‘viagem’ medieval pág. 8

Ô Imagem da nova sede

Ricardo [email protected]

O FESTIVAL F fez-se grande antes de ter idade para o ser, quando na primeira edição re-alizada no ano passado trouxe à Cidade Velha farense muitas dezenas de milhares de aman-tes da música portuguesa.

Numa capacidade agrega-dora que poucas vezes se tinha visto na cidade, o festival, com um cartaz de abertura com ‘todos’ os grandes nomes de 2014 na música nacional, deu provas de capacidade organi-zativa e futuro.

Depois de se despedir dos fãs com “Até para o ano!”, o Festival regressa nos próximos dias 4 e 5 de Setembro com alterações e novidades, mas acima de tudo com um novo cartaz recheado do que há de melhor em termos de música nacional.

O CARTAZ A saber, António Zambujo, David Fonseca, Diogo Piçarra e Linda Mar-tini sobem aos vários palcos do ‘F’ no primeiro dia, e não vão estar sós. Nomes sonantes como Márcia, Mónica Ferraz, Moullinex, Paus, Norberto

Lobo, Filho da Mãe, Xinobi, João Lum e The Miranda’s, ac-tuam também no dia 4.

Se o dia de abertura prome-te, atrás não lhe fica a segun-da noite com os notáveis Deo-linda, Carlão, Rita Redshoes, Virgem Suta e We Trust. A dar tudo de si em palco esta-rá também neste dia Manuel Cruz, “num dos três únicos es-pectáculos que dará este ano no país”, além de D’Alva, Sara Paço, Mazgani Peixe, Riot, Or-blua e os Mopho, revelou ao POSTAL Joaquim Guerreiro, responsável pelo Teatro das Fi-guras, que a par da câmara lo-cal, presidida por Rogério Ba-calhau, organizam o evento.

UM FESTIVAL DE MÚSICA, MAS COM MUITO MAIS PARA OFERE-CER Como referiu ao POSTAL Joaquim Guerreiro, “o Festi-val F é um festival de música e é aí que centramos a nossa atenção”, num evento que “foi pensado como uma forma do teatro municipal sair do seu espaço de conforto e aproxi-mar-se de outros públicos de forma transversal, quer os da cidade, quer os visitantes”.

Numa paleta invejável, quer em diversidade, quer em quali-

dade incontestável, o ‘F’ junta cantautores, electrónica, pop, música tradicional com nova roupagem e muito mais sono-ridades dignas de serem classi-ficadas como um ‘pecado dos deuses’ e, pois, imperdíveis.

Seis palcos - Afonso III, Claustros do Museu, Quinta-lão e bar Castelo, herdados da edição anterior, e os novos pal-cos do Espaço Q e do País das Maravilhas -, são as montras do que de melhor se vai pas-

sar em Faro nos primeiros dias de Setembro.

Mas o F é muito mais do que música. Artesanato, stre-et food, artes plásticas e lite-ratura são outras das armas capazes de motivar - ainda mais - uma passagem pelo evento que vai ocupar duran-te dois dias de arromba a Vila Adentro.

LITERATURA, CINEMA E STAND--UP COMEDY SÃO NOVIDADES

Este ano a aposta do festival é reforçada com conversas com autores já consagrados da li-teratura nacional no Espaço Q. Nomes como Valter Hugo Mãe, Dulce Maria Cardoso, Afonso Cruz e Sandro Willian Junqueira são os senhores da arte da pena convidados para esta edição.

Ainda no Espaço Q - o an-tigo Magistério Primário - lu-gar para cinema e stand-up comedy, num cenário que

dentro em breve deixará de ser público.

O ambiente único da Cidade Velha vai ainda acolher artes plásticas com a exposição do incontornável Cabrita Reis a ocupar a Galeria Trem, as obras de grandes dimensões do polaco Jaroslaw Flichinfky a mostrarem-se na antiga ade-ga do Castelo e as obras dos alunos finalistas do curso de Artes Visuais da Universidade do Algarve a tomarem conta da Fábrica da Cerveja.

OS PREÇOS Com preços fixa-dos em pré-venda nos 12 euros para o bilhete diário e 20 para o passe de dois dias e com as entradas a custarem 13 euros por dia no local, o Festival F re-gressa para animar a capital da região e promete repetir a dose de sucesso do ano anterior.

Para quem duvidava que fosse possível manter um cartaz de luxo nesta segunda edição a resposta está dada e há mais de uma mão cheia de razões para apostar que este ano serão muitos mais mi-lhares aqueles que escolherão Faro para passar as noites do primeiro fim-de-semana de Setembro.

Page 7: POSTAL 1148 - 21 AGO 2015

portimão

21 de Agosto 2015 | 7

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INEM reforça meios de socorro em PortimãoNova âmbulancia garante maior eficiência e capacidade na resposta de emergência pré- hospitalar

O INSTITUTO NACIONAL DE EMERGÊNCIA MÉDICA (INEM) reforçou o Posto de Emer-gência Médica dos Bombei-ros de Portimão com mais uma Ambulância de Socor-ro.

A Câmara de Portimão, por intermédio da presiden-te Isilda Gomes, solicitou no passado dia 26 de Junho o reforço de meios por parte do INEM face ao aumento da procura operacional no âm-bito da emergência pré-hos-pitalar, que habitualmente se acentua durante a época balnear, e que no presente ano se tem revelado com maior expressão.

No seguimento desta mis-siva entendeu o INEM refor-çar com mais um meio de socorro o concelho de Por-timão, sendo o mesmo ope-racionalizado, 24 horas por dia, pelo Corpo de Bombei-ros de Portimão.

Refira-se ainda que por ocasião do concerto do Tony

Carreira, no dia inaugural do Festival da Sardinha, o INEM também respondeu ao pedido da Protecção Ci-vil Municipal e reforçou o dispositivo de emergência médica com mais uma Am-bulância e um Motociclo de Emergência.

No mês de Julho o Corpo de Bombeiros respondeu a quase cinco centenas de intervenções neste âmbito, que representa um aumento de 35% em relação ao perío-do homólogo do ano passa-do e 52% em relação a Julho de 2013.

Com este reforço “au-menta-se agora a capacida-de do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) no concelho, acompanhan-do o aumento demográfi-co de um destino turístico internacional, por excelên-cia, que vê a sua população quase que quintuplicar nes-te período estival”, explica a autarquia portimonense.

d.r.

Ô Reforço vem dar resposta ao aumento demográfico na época turística

Feira da Dieta Mediterrânica mostra património imaterial pág. 9

Page 8: POSTAL 1148 - 21 AGO 2015

vila real catro marim alcoutim

AS TRADICIONAIS FESTAS de Verão em honra de São João da Degola regressam à praia da Manta Rota esta sexta-feira e prolongam-se até dia 30, com um vasto programa de anima-ção que inclui concertos, bailes, dança e fogo-de-artifício.

O ponto alto das comemora-ções acontece no dia 29, às 11 ho-ras, com o famoso “Banho Santo”, em pleno areal da Manta Rota.

O tradicional banho de mar é um encontro que se realiza anualmente a 29 de Agosto, assinalando a data em que, segundo a tradição, São João

Baptista foi degolado. Em anos idos, este era o dia em que as gentes oriundas da serra algar-via se deslocavam até à praia, acompanhadas dos seus ani-mais de carga, para “dar ba-nho” e fazer um piquenique.

Para não deixar morrer a tradição, a associação “A Man-ta” e a Câmara de Vila Real apostam, mais um ano, na recriação histórica do evento, atraindo centenas de curiosos à praia da Manta Rota para ver como as coisas se passavam noutros tempos.

O programa de festas tem iní-

cio na sexta-feira, dia 21, com uma série de concertos e bailes, a partir das 21 horas, por onde vão passar artistas como Domin-gos e Amigos, Som Ritmo, Uns e Outros, Bailasons, Duo Refle-xo, entre outros.

No sábado, dia 29, a progra-mação começa com o Banho Santo, às 11 horas, na praia da Manta Rota. Às 18.30, há procissão e missa ao ar livre em honra de São João Batista. No domingo, dia 30, as festas encerram com uma demonstra-ção do grupo de dança “Arutla” e baile com o “Duo Reflexo”.

8 | 21 de Agosto de 2015

Castro Marim convida a ‘viagem’ medievalDias Medievais são destaque obrigatório no fim de Agosto

d.r.

Ô Castro Marim regressa à Idade Média durante cinco dias

CONCERTOS, BAILES, DANÇA E FOGO-DE-ARTIFÍCIO ANIMAM AS FESTAS

Manta Rota revive tradição do Banho Santo

Ricardo [email protected]

A CÂMARA DE CASTRO MARIM, liderada por Francisco Amaral, volta este ano a marcar o fim do mês de Agosto com aquele que é o vento de recreação histórica mais importante do sotavento algarvio.

Os Dias Medievais de Castro Marim regressam às anciãs for-tificações da vila raiana ergui-

da nas margens do Guadiana, entre 26 e 30 de Agosto, e ante-cipa-se para o evento o sucesso que há 17 edições faz deste um momento incontornável da ani-mação de Verão por terras do Algarve.

Com organização a cargo da autarquia, os dias de magia e de fantástico, na sua plurali-dade e nas suas contradições regressam à vida da vila, nes-ta 18ª edição, “com algumas

novidades”, antecipa a câmara.

CINCO DIAS DE ANIMAÇÃO Pela primeira vez com a duração de cinco dias, os Dias Medievais de Castro Marim surpreendem este ano com o alargamento da Feira Medieval à zona nascente da vila. “Assim, com maior investimento e aumento de custos proporcio-nal, o município de Castro Ma-rim passará a cobrar entrada no recinto da vila, a partir dos 12

anos, pelo valor de dois euros”, justifica a autarquia quando se fala de preços.

Certo é que o valor está mais do que justificado, num evento que reúne milhares de visitantes anualmente e que proporciona uma viagem no tempo rara, num quadro natural e paisagís-tico de excepção.

O palco principal continua a ser o castelo da vila, o cenário ideal para as principais recria-ções, como as de artes e ofícios, onde estão representadas mais de 45 profissões, e uma exposi-ção de instrumentos de tortura e punição. É também aqui que se pode dar asas à alma de gas-trónomo e provar iguarias de ou-tros tempos, bem como assistir aos grandes espectáculos. De acordo com a autarquia castro-marinense, “o acesso ao castelo, ao mercado e aos brindes tam-bém tem um custo de seis euros por pessoa, sendo que dos 6 aos 11 anos será apenas três euros.

A edilidade recorda que os munícipes do concelho de Cas-tro Marim terão acesso gratuito a todo o evento, tendo apenas que levantar as suas credenciais no

Gabinete de Apoio ao Munícipe (GAM) ou nas Juntas de Fregue-sia de Azinhal, Altura e Odeleite.

BANQUETE MEDIEVAL O ban-quete medieval, assinado pelo chef Louis Anjos, que decorre também no caste-lo e é apenas acessível me-diante reserva, tem um cus-to de 30 euros, garantindo acesso a tudo, mercado me-dieval, castelo e brindes. Personagens mitológicas e históricas, guerreiros, mons-tros, princesas, reis e rainhas, as várias classes sociais - cle-ro, nobreza, burguesia e povo -, desfilarão pela vila de Cas-tro Marim, num revivalismo da contradição barbárie e cultural, que tão bem carac-

teriza a Idade Média, palco de guerras, violência, da mortí-fera peste negra, de torturas, mas também de decisivos acontecimentos históricos e magníficas produções cultu-rais e artísticas, como a cria-ção da cidade, dos bancos, dos câmbios e também da universidade.

“Não existe um universo imaginário que se preste mais à deambulação e ao sonho do que o medieval. A matéria de que é feita a memória desses tempos é vaga e imprecisa e nela se confundem aconteci-mentos e lendas, imagens e sonhos de origem obscura, o natural e o sobrenatural, o visível e o invisível”, remata a organização.

Festival do Marisco foi um sucesso pág. 10

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MUNICíPIO DE TAVIRAEDITAL Nº 47 /2015

Jorge Manuel do Nascimento Botelho

Presidente da Câmara Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que em reunião de Câmara Municipal, realizada no dia 18 de agosto de 2015, foram tomadas as seguintes deliberações:

1 - Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 163/2015/CM, referente a 10.ª Alteração ao Orçamento e às Grandes Opções do Plano - 2015;

2 - Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 164/2015/CM, referente à atribuição de apoio à Cruz Vermelha Portuguesa;

3 - Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 165/2015/CM, referente ao apoio ao CBTT – Clube Bike Team Tavira – “III BTT Urbano Noturno” e redução de taxas;

4 - Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 166/2015/CM, referente à atribuição de apoio em espécie ao Grupo Desportivo de Vale Caranguejo;

5 - Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 167/2015/CM, referente à atribuição de apoio em espécie à Liga dos Combatentes;

6 - Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 168/2015/CM, referente à anulação de cobrança e resti-tuição de verba – Proc.66/2015, em nome de Maria Celeste das Dores Palma;

7 - Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 169/2015/CM, referente à 5ª. Alteração ao Sistema de Controlo Interno;

8 - Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 170/2015/CM, referente ao parecer prévio vinculativo para celebração de contrato de aquisição de serviços de lecionação e dinamização do Programa de Promoção da Atividade Física do Concelho de Tavira;

9 - Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 171/2015/CM, referente ao parecer prévio vinculativo para celebração de contrato de aquisição de serviços de Vigilância e Segurança Aquática para as Piscinas Municipais de Tavira;

10 - Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 172/2015/CM, referente ao parecer prévio vinculativo para a celebração de contrato de aquisição de serviços de utilização para plataforma eletrónica de contratação pública;

11 - Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 173/2015/CM, referente à redução do Horário de Funciona-mento – Bar Polakos – Cabanas de Tavira;

12- Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 174/2015/CM, referente ao Concurso Público – 10-Emp/15 – Reparação do CM 1231 entre Fuzeta e Cintados (até ao limite do Concelho) – Alteração do ponto 4 do artigo 9º. do programa de procedimento.

Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume.

Paços do Concelho, 18 de agosto do ano 2015

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL,

Jorge Manuel Nascimento Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1148, de 21 de Agosto de 2015)

Page 9: POSTAL 1148 - 21 AGO 2015

tavira

21 de Agosto 2015 | 9

Feira da Dieta Mediterrânica mostra património imaterialCertame abre portas nos primeiros dias de Setembro e garante enchente junto ao Rio Gilão

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Ricardo [email protected]

TAVIRA PREPARA-SE PARA DIAS SEM IGUAL com a tercei-ra edição da Feira da Dieta Me-diterrânica, um certame que nas duas primeiras edições levou às margens do Rio Gilão na cidade algarvia milhares de visitantes.

O que marca a alma deste certame são as etnicidades e a consciência crescente de que o património imaterial é uma pluralidade herdada de singu-lar valor. Verdadeira mostra da identidade mediterrânica, a feira garante aos visitantes um périplo pelos mais profundos meandros da forma única de ser e estar dos

povos distinguidos com a classi-ficação de Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO.

Porta estandarte de Portugal e da classificação nacional rece-bida em Baku, capital do Azer-baijão, das mãos da UNESCO, Tavira mostra na Feira da Dieta Mediterrânica o que de melhor Portugal e os países de cultura mediterrânica têm para oferecer.

Uma feira diferente e reche-ada de surpresas, onde música, cultura, gastronomia, animação e muito mais se plasmam sob a égide de uma identidade colecti-va policromada, o evento marca desde o seu início a entrada do Algarve no mês de Setembro e é já para milhares incontornável

em termos de agenda de final de Verão.

TRABALHO DA CÂMARA TORNOU CERTAME NUMA REFERÊNCIA A aposta que o executivo cama-rário liderado por Jorge Botelho

fez ao assumir para o encargo de levar a bom porto a candidatu-ra portuguesa à UNESCO, numa aposta transnacional, continua a dar frutos ao longo do ano e ce-lebra neste certame a afirmação popular do esforço em prol da salvaguarda do património da Dieta Mediterrânica.

Um trabalho meritório da autarquia que fará o seu cami-nho no médio-longo prazo e de forma notória à medida que se consolidarem as iniciativas lo-cais, regionais e nacionais que enquadram a classificação atri-buída a Portugal.

Na programação, que será apresentada em pormenor no próximo dia 24, em Tavira, não vão faltar - sabe o POSTAL - even-tos, seminários, concertos, visitas, mostras e muito mais para dar a conhecer a todos o património da humanidade numa verda-deira mostra viva da pujança da cidade e do concelho.

É desta forma que Tavira vai, ano após ano, assumindo um protagonismo regional e nacional como nunca antes teve, o que faz da cidade mui-to mais do que a ‘cidade das igrejas’, juntando aos activos do concelho uma das mais cobiçadas classificações mun-diais, a de Património Imate-rial da Humanidade.

Uma mais-valia inestimável para a cidade e o concelho de Tavira, que ganham de forma assinalável com o sucesso con-tínuo deste certame.

d.r.

Ô Feira da Dieta Mediterrânica volta a Tavira entre 3 e 6 de Setembro

Noite Branca regressa a Loulé pág. 11

Bruno Filipe Torres Marcos Notário

Cartório Notarial de TaviraExtrato de Escritura de Justificação

CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Nota-riado que, por escritura pública de Justificação outorgada em onze de Agosto de dois mil e quinze, exarada a folhas oitenta e duas e seguinte do Livro de notas para escritu-ras diversas número Sessenta e cinco – A, do Cartório Notarial em Tavira, do Notário privado Bruno Filipe Torres Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A, compareceram:

- ABÍLIO LOPES XAVIER, NIF 125923457, e mulher VITALINA MARIA AFONSO CA-VACO, NIF 178534056, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, residentes na Rua José Pedro de Almeida, Lote 5, 3.º Direito, 8000-505 Faro;

- que declararam ser donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos se-guintes prédios rústicos, localizados na freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, não descritos na Conservatória do Registo Predial:

Verba Um - prédio rústico no sítio de Vale Fuzil, que consta de terra de cultura com uma oliveira, a confrontar de norte com Manuel Fernandes, de sul com António Jacinto, de nascente com caminho e de poente com Manuel Domingos Horta, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2805, com a área total de trezentos e sessenta metros quadrados, com o valor patrimonial atual de 5,78 €;

Verba Dois - prédio rústico no sítio do Atoleiro, que consta de terra de cultura com oliveiras, a confrontar de norte, sul e nascente com Maria da Palma Brito Lopes e de poente com Manuel Xavier, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 17700, com a área total de seiscentos e cinquenta metros quadrados, com o valor patrimonial atual de 67,50 €;

Verba Três - prédio rústico no sítio de Luiz Afonso – Corte Pequena, que consta de terra de cultura com uma nespereira e um sobreiro, a confrontar de norte com José Fran-cisco dos Reis, de sul com Carlos Barão e outro e de nascente e poente com Manuel João Rodrigues, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 18063, com a área total de trezentos metros quadrados, com o valor patrimonial atual de 34,46 €;

Verba Quatro - prédio rústico no sítio de Luiz Afonso – Corte Pequena, que consta de terra de cultura com uma laranjeira, a confrontar de norte com José Francisco dos Reis e outros, de sul com Carlos Barão e outro, de nascente com Manuel João Rodrigues e de poente com Manuel Custódio, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 18061, com a área total de cento e cinquenta metros quadrados, com o valor patrimonial atual de 17,23 €;

Verba Cinco - prédio rústico no sítio de Vale Curral – Herdade de Cachopo, que consta de terra de cultura e pastagem com sobreiros, a confrontar de norte com António Ferro, de sul e poente com Rita da Palma do Brito Charneco e de nascente com Germano Gonçalves, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 18159, com a área total de mil setecentos e cinquenta metros quadrados, com o valor patrimonial atual de 538,55 €;

- Que os prédios identificados nas verbas um e dois, com a indicada composição e área, vieram à sua posse, por compra meramente verbal, no ano de mil novecentos e noventa, em data que não sabem precisar, e nunca reduzida a escritura pública, feita a Maria Vitorina Lopes da Costa Gonçalves e marido José Maria Pires Gonçalves, não tendo deste modo título que lhes permita fazer o registo dos prédios em seu nome.

- Que os prédios identificados nas verbas três, quatro e cinco, com a indicada com-posição e área, vieram à sua posse, por compra meramente verbal, no ano de mil novecentos e oitenta e nove, em data que não podem precisar, e nunca reduzida a escritura pública, feita a José Diogo Cavaco e mulher Maria Serafina, casados sob o regime da comunhão geral, residentes que foram no Sítio da Catraia, Cachopo, Tavira, não tendo deste modo título que lhes permita fazer o registo dos prédios em seu nome.

- Que, porém, desde aqueles anos, portanto, há mais de vinte anos, de forma pública, pacífica, contínua e de boa fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem vio-lência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesarem quaisquer direitos de outrem e ainda convencidos de ser os únicos titulares do direito de propriedade sobre os prédios, e assim o julgando as demais pessoas, têm possuído aqueles prédios – semeando a terra, tratando das culturas, colhendo os respetivos frutos, amanhando e limpando a terra, tratando das árvores, e deles retirando os respetivos rendimentos – pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, adquiriram os referidos prédios por USUCAPIÃO.

Tavira, 11 de Agosto de 2015.

O Notário,

Bruno Filipe Torres Marcos

Conta registada sob o n.º 2/1813

(POSTAL do ALGARVE, nº 1148, de 21 de Agosto de 2015)

NOTARIADO PORTUGUÊSJOAQUIM AUGUSTO LUCAS DA SILVA

NOTÁRIO em TAVIRA

Nos termos do Art º. 100, nº.1, do Código do Notariado, na redacção que lhe foi dada pelo Dec-Lei nº. 207/95, de 14 de Agosto, faço saber que no dia 11/08/2015, de folhas 139 a folhas 140, do livro de notas para escritu-ras diversas número 177 – A, deste Cartório, foi lavrada uma escritura de Aditamento, na qual, LILIANA DE JESUS FARROBINHA, NIF 108.878.520, solteira, maior, natural da freguesia de Luz, concelho de Tavira, residente no sitio da Arroteia, União das Freguesias de Luz de Tavira e Santo Estêvão, Tavira, vem declarar que o prédio urbano objecto da escritura aditada, tem a área total de 640m2, sendo a área coberta de 120m2 e a área descoberta de 524m2, estando actualmente inscrito na matriz da União das Freguesias de Luz de Tavira e Santo Estêvão, sob o artigo 2125, (anterior artigo 2019 da extinta freguesia de Luz de Tavira) e confronta actualmente, do N- com Manuel Baptista, do S- com Pláutília do Rosário Farrobinha, do Nas. com Joaquim Júlio Patarata e do P- com Manuel Amaro. Que o prédio está des-crito na competente Conservatória sob o número 1494/23-10-1995, da fre-guesia de Luz, registada a aquisição a seu favor pela Ap. 34/23-10-1995.

Tavira, em 11/08/ 2015.

A funcionária por delegação de poderes;

Irene Maria Pereira Lourenço Rodrigues – Inscrita na O.N. sob o n.º 87/4

(POSTAL do ALGARVE, nº 1148, de 21 de Agosto de 2015)

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MUNICíPIO DE TAVIRAEDITAL Nº 44 /2015

Jorge Manuel do Nascimento Botelho

Presidente da Câmara Municipal de Tavira

TORNA PÚBLICO, que em reunião de Câmara Municipal, realizada no dia 04 de agosto de 2015, foram tomadas as seguintes deliberações:

1. Aprovada por maioria a proposta da Câmara Municipal número 156/2015/CM, referente a 9.ª Alteração ao Orçamento e às Grandes Opções do Plano/2015;

2. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 157/2015/CM, referente ao Programa Municipal “Tavira - Férias Ativas” 2015 - Atribuição de bolsas de participação aos jovens;

3. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 158/2015/CM, referente ao Protocolo de Cooperação com o Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia - Ratificação;

4. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 159/2015/CM, referente a Concessão de entradas gratuitas no Museu Municipal de Tavira/Palácio da Galeria e Núcleos - Dia Internacional da Juventude (12 de agosto);

5. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 160/2015/CM, referente a alteração à Tabela de Preços;

6. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 161/2015/CM, referente ao parecer prévio vinculativo para celebração de contrato de aquisição de serviços na área de medicina no trabalho;

7. Aprovada por unanimidade a proposta da Câmara Municipal número 162/2015/CM, referente a 10-Emp/15 - Empreitada de Reparação do C.M. 1231 entre Fuzeta e Cintados, até ao Limite do Concelho, na freguesia de Tavira (Santa Maria e Santiago);

Para constar e produzir efeitos legais se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares de costume.

Paços do Concelho, 04 de agosto do ano 2015

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL,

Jorge Manuel Nascimento Botelho

(POSTAL do ALGARVE, nº 1148, de 21 de Agosto de 2015)

Page 10: POSTAL 1148 - 21 AGO 2015

olhão

Ô A cantora luso-brasileira Daniela Mercury levou a assistência ao rubro

10 | 21 de Agosto de 2015

Festival do Marisco foi um sucessoCertame voltou a levar a Olhão um ‘mar’ de genteTERMINOU DA MELHOR MANEI-RA a edição de 2015 do Festival do Marisco, com Daniela Mer-cury a levar ao rubro os milha-res de pessoas que encheram o recinto do Jardim Pescador Olhanense para a derradeira noite do certame.

Acompanhada por três dan-çarinos, a cantora luso-brasileira mostrou porque é apelidada de “furacão da Bahia”, tendo arras-tado consigo o público numa onda de música, dança e boa disposição. O entusiasmo dos fãs fez mesmo com que Danie-la Mercury actuasse durante quase três horas, para delírio dos muitos admiradores.

Também na noite anterior, 14 de Agosto, José Cid juntou avós, filhos e netos à volta do palco, e todos cantaram em uníssono os êxitos do cantor e compositor, que é um dos nomes maiores da música portuguesa. Na sua pas-sagem por Olhão interpretou mesmo temas alusivos à cidade e adaptou outros, para gáudio dos olhanenses ali presentes.

Pelo palco do recinto do Fes-tival do Marisco passaram este ano, para além de Daniela Mer-cury e José Cid, Mickael Car-reira, Richie Campbell, Fado & Further e Anselmo Ralph.

Nomes que permitiram a rea-lização de um cartaz ecléctico com pessoas de várias idades a serem cativadas para o maior evento musical e gastronómico a sul do Tejo.

Animação musical e maris-co voltaram a ser, lado a lado, os dois principais motivos de atracção do público, num cer-tame que se mostrou, 30 anos depois da primeira edição, re-

novado e reinventado.Projectar a Ria Formosa, a ci-

dade e o concelho de Olhão e dar a conhecer o saber das suas gentes, são os objectivos sempre renovados do Festival, que atrai anualmente dezenas de milhares de visitantes, que encontram no Festival do Marisco o que de me-lhor o mar e a Ria Formosa têm para oferecer.

O que começou por ser um

pequeno evento organizado pe-los dois clubes da terra – Spor-ting Clube Olhanense e Maríti-mo Olhanense – na Avenida da República, há precisamente 30 anos, tornou-se num dos gran-des eventos gastronómicos e musicais do sul do país.

Terminado o último concer-to, muitos eram os que se des-pediam, à saída, com um “Até para o ano!”.

d.r.

São Brás apresenta projecto de prevenção de fogos pág. 12

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ESTUDO EFECTUADO ENTRE 2009 E 2013 REVELA:

Olhão lidera subida dos proveitos totais na hotelaria

UM ESTUDO DA PORDATA, re-centemente divulgado, re-vela que foi no concelho de Olhão que os proveitos totais de estabelecimentos hotelei-ros mais aumentaram. Os da-dos resultam de um estudo efectuado entre 2009 e 2013 nos 308 concelhos de Portu-gal continental e ilhas.

A Pordata, da Fundação Francisco Manuel dos Santos, trabalha dados estatísticos de turismo desde 2013 mas, este ano, decidiu analisar os dados por municípios, divi-didos em três grandes áre-as: Alojamentos Turísticos, Ocupação de Alojamentos Turísticos e Receitas de Alo-jamentos Turísticos.

“Olhão destaca-se pela po-sitiva, liderando o ranking dos concelhos onde as re-ceitas do sector hoteleiro

mais subiram neste perío-do. Estes números referem--se aos proveitos totais, ou seja, englobam não só os proveitos com as dormidas, mas também as refeições e outros serviços”, revela a au-tarquia olhanense.

“Dos 308 municípios, apenas 47 acompanham Olhão nesta tendência po-sitiva no período em causa”, acrescenta.

Ainda de acordo com a Pordata, “globalmente a maioria dos turistas hospe-dados em Portugal são es-trangeiros, embora só em 34 municípios tal se verifi-que. As regiões com maior percentagem de hóspedes estrangeiros são a Região Autónoma da Madeira, o Al-garve e a Área Metropolitana de Lisboa”.

Ô Olhão foi onde as receitas do sector hoteleiro mais subiram

d.r.

Page 11: POSTAL 1148 - 21 AGO 2015

são brás loulé

21 de Agosto 2015 | 11

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Noite Branca regressa a LouléFesta de despedida do Verão algarvio atrai milhares

d.r.

Ô Mais de uma centena de artistas de rua vão dar alma e cor à festa

NO ÚLTIMO SÁBADO DE AGOS-TO, dia 29, o espírito do bran-co regressa a Loulé naquela que é a festa oficial de des-pedida do escaldante Verão algarvio, a Noite Branca de Loulé. Depois de um ano de interregno, este evento, que atrai milhares de veranean-tes à cidade, volta a ser uma das festas mais aguardadas do Algarve.

EVENTO FOI PIONEIRO NO GÉNE-RO A NÍVEL NACIONAL A Noite Branca de Loulé, pioneira em Portugal, pretende pro-porcionar aos visitantes um programa cultural e de animação único e inesque-cível mas, acima de tudo, momentos de puro prazer e descontracção, repletos de glamour. O branco é obriga-tório e transversal às várias manifestações que aqui têm lugar reservado, da música à

animação de rua, da moda à pintura, do novo circo às artes plásticas.

As ruas, ruelas e pracetas da cidade ganham uma nova vida, vestidas de branco e com uma surpresa a cada esquina, apresentando per-formances em que, por ve-zes, os visitantes são tam-bém protagonistas. Mais de uma centena de artistas de rua dão alma e cor à festa, entre malabaristas, cuspido-res de fogo, homens-estátua, palhaços, mágicos, músicos, ginastas ou bailarinos. A música Chill Out e electró-nica acompanha toda a filo-sofia do evento e por todos os cantos deste centro urba-no vão ecoar os sons de djs e bandas.

Considerando que o fac-tor surpresa é uma das ima-gens de marca desta festa, a programação integral só

será divulgada no dia do evento.

“Vista-se de branco, apro-veite para se divertir com a família e amigos na festa oficial de despedida do Ve-rão algarvio!”, este é o con-vite que a autarquia de Lou-lé deixa a todos.

A entrada é livre neste que é um dos mais marcan-tes eventos do Algarve em Agosto nos últimos anos e que apesar da paragem não deixa de ser uma oportu-nidade rara de experimen-tar uma forma diferente de usufruir a noite por terras algarvias, numa cidade que pára para ver salpicar de branco ruas, praças e lar-gos num adeus de rara be-leza aos tempos de férias e de estio.

Acompanhe tudo em: www.facebook.com/noite-brancadeloule.

FOLCLORE

FolkFaro leva músicas e danças do mundo a LouléA CIDADE DE LOULÉ aco-lhe, esta sexta-feira e no sábado, dois espectáculos que integram a 13.ª edição do FolkFaro, certame anual organizado pelo Grupo Fol-clórico de Faro e que cons-titui o maior festival de fol-clore do sul de Portugal.

Hoje, sexta-feira, pelas 21.30 horas, o Ballet Folk-lórico de Sucre, da Bolívia, actua no recinto de S. Sebas-tião (freguesia de S. Sebas-tião), sendo acolhido pelo Rancho Folclórico e Etno-gráfico de São Sebastião, que também se apresenta-rá a público. No sábado, à mesma hora, é a vez de o Grupo de Danza Adolfo de Castro, de Cádiz (Espanha) pisar o palco do Cine-Teatro Louletano, sendo precedido pelo Grupo Etnográfico da Serra do Caldeirão.

No FolkFaro estão repre-

sentadas as tradições popu-lares de povos de diferentes latitudes, através de grupos de sete países, num total de mais de trezentos partici-pantes, entre bailadores e músicos, que mostram as-sim a riqueza das danças, cantares e trajes das suas regiões.

“Aguarela de Sons e Tradições!...” é o mote da edição deste ano, que acontece até ao próximo domingo. Os grupos parti-cipantes foram selecciona-dos com base em critérios de qualidade e representa-tividade, rumando ao Al-garve delegações vindas da Bolívia, Bósnia-Herzegovi-na, Eslovénia, Espanha, Ir-landa do Norte e Taiwan. Para além dos grupos in-ternacionais, as tradições portuguesas estão tam-bém representadas.

Munícipes de Albufeira já escolheram projectos do Orçamento Participativo pág. 13

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ZZZ pág. ##são brás ı loulé

12 | 21 de Agosto de 2015

A CÂMARA DE SÃO BRÁS DE ALPORTEL anunciou ter apre-sentado uma candidatura ao Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020 para preven-ção de incêndios na Serra do Caldeirão.

“O projecto tem como objec-tivo essencialmente a prevenção dos fogos florestais, mais alguns investimentos nessas áreas que são fundamentais para preservar a nossa serra”, disse à Lusa o pre-sidente da Câmara de São Brás de Alportel, Vítor Guerreiro.

Em comunicado, a autarquia explicou que “o projecto incide sobre quatro tipos de interven-ção: beneficiação e construção da rede primária da faixa de gestão de combustíveis; benefi-ciação e construção de pontos de água; beneficiação da rede viária e sinalética de defesa da floresta contra incêndios”.

VALOR DO PROJECTO ULTRA-PASSA OS 360 MIL EUROS O valor do projecto ultrapas-sa os 360 mil euros e está a

aguardar resposta, recordan-do também o impacto do in-cêndio de 2012 que “devas-tou metade do território do concelho”.

“Esta dura realidade, asso-ciada às alterações climaté-ricas e à percepção de risco elevado [de] investimento na gestão florestal, tem vindo a causar uma cada vez mais marcada desertificação das zonas serranas, preocupa-ção que se assume prioritá-ria para o município de São

Brás de Alportel, que tem na Serra do Caldeirão uma das

maiores potencialidades turísticas do território e o

berço de uma das melhores cortiças do mundo, matéria--prima do sector económico mais representativo do con-celho”, pode ler-se no comu-nicado da câmara.

“Temos também prevista a construção de um ponto de água na zona do barrocal, aproveitando uma nascente que tem água o ano inteiro”, disse o autarca.

Vítor Guerreiro subli-nhou que também se pre-tende fomentar a criação de “mais condições para a reflorestação de algumas zonas, com espécies que po-dem funcionar como corta--fogo”. Lusa

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São Brás apresenta projecto de prevenção de fogosObjectivo é a preservação da Serra do Caldeirão

d.r.

Ô Incêndio de 2012 devastou metade do território são-brasense

CONCELHO É PIONEIRO NO PROJECTO

Cadastro predial de Loulé em consulta pública até SetembroA OPERAÇÃO DE EXECUÇÃO DO CADASTRO PREDIAL no Muni-cípio de Loulé está em fase de consulta pública até ao próxi-mo dia 22 de Setembro.

Nesta fase, o cidadão poderá consultar a caracterização provi-sória de todos os prédios cadas-trados no âmbito deste trabalho. Os proprietários de prédios loca-lizados no concelho de Loulé, de-vem comparecer num dos gabi-netes de atendimento instalados nas Juntas de Freguesia, para se pronunciarem sobre a informa-ção respeitante aos seus prédios recolhida durante a operação de execução do cadastro predial.

Recorde-se que no dia 1 de Julho de 2013, iniciou-se a ope-ração de execução do cadastro predial no Município de Loulé. Este concelho foi seleccionado pelo Estado Português para o avanço pioneiro do projecto de Execução do Cadastro Predial para implementação do Siste-ma Nacional de Exploração e Gestão de Informação Cadastral (SiNErGIC), da responsabilidade de Direcção-Geral do Território.

“Esta iniciativa viabilizará a existência de cadastro predial em Portugal, enquanto conjunto

de dados exaustivos, metódicos e actualizados, caracterizador e identificador das propriedades existentes no território nacional, constituindo-se como uma fer-ramenta indispensável para as políticas de ordenamento do ter-ritório, ambiente e económicas (em particular a agrícola e a flo-restal), fiscal e de obras públicas”, explica a autarquia louletana.

“Assegurar a identificação ine-quívoca dos prédios, unificar os conteúdos cadastrais existentes e a produzir, permitir uma ges-tão uniforme e informática dos conteúdos cadastrais, garantir a sua compatibilidade com os sistemas electrónicos utilizados pelas várias entidades envolvi-das no projecto, assegurar que

a descrição do registo predial é acompanhada de um suporte gráfico, possibilitar a utilização generalizada do sistema pela Ad-ministração Pública e assegurar o acesso à informação pelo cida-dão e pelas empresas são os seus objectivos”, conclui.

Qualquer dúvida ou escla-recimento poderá ser colo-cada através dos gabinetes de atendimento, do telefone 213 819 600 ou do email [email protected]. Para informação adicional, pode ser consultado o sítio elec-trónico da Direcção Geral do Território:http://www.dgterritorio.pt/cadastro/ca-dastro_predial/municipio_de_loule/ .

Ô Louletanos podem pronunciar-se sobre a informação dos seus prédios

d.r.

Vinho em destaque na FATACIL deste ano pág. 14

Page 13: POSTAL 1148 - 21 AGO 2015

21 de Agostoo de 2015 | 13

albufeiraPonte D. Maria reaberta ao trânsito em Lagos pág. 15

Munícipes já escolheram projectos do Orçamento ParticipativoA Requalificação do Polidesportivo da Guia foi o projecto mais votado

OS RESULTADOS DO ORÇA-MENTO PARTICIPATIVO (OP)Albufeira 2016 já estão apura-dos. A fase de votação decorreu entre 21 de Maio e 21 de Junho. O projecto nº 8, Requalificação do Polidesportivo da Guia, e o projecto n.º 5, Reabilitação da zona de Recreio da Escola Bási-ca nº 1 de Albufeira, foram os mais votados, respectivamente com 31% e 22 % da votação total.

No total das duas formas de votação (presencial e telefóni-ca) foram contabilizados 1.034 votos, 1.020 dos quais foram

considerados válidos, 98,6% da votação total.

O projecto nº 8, Requalifica-ção do Polidesportivo da Guia, foi o mais votado, com 318 votos válidos. A obra, que consiste em algumas intervenções de melho-ramento do equipamento, tem um custo de 54 mil e 500 euros, e não esgota a verba destinada ao OP.

ALBUFEIRA VAI CONCRETIZAR DOIS PROJECTOS Desta forma, e de acordo com a normas de OP 2016, vai ser possível concretizar

também o segundo projecto mais votado, o nº 5 – Reabilita-ção da zona de Recreio da Escola Básica nº 1 de Albufeira, que tem um valor de execução de 40 mil euros.

A propósito desta segunda edição do OP, o autarca local Carlos Silva e Sousa refere que “foi uma experiência muito positiva, tendo sido aprovado um projecto que é de extrema importância para o concelho e para a Freguesia da Guia em particular. A Requalificação do Polidesportivo da Guia irá criar

novas valências sociais e cultu-rais, contribuindo para o me-lhoramento da qualidade de vida dos munícipes”.

O edil destacou ainda que “possibilitou a aprovação do segundo projecto mais votado – Reabilitação da Zona de Recreio da Escola Básica nº 1 de Albufei-ra – que apesar de envolver um investimento mais reduzido é de enorme importância para as crianças daquele estabele-cimento de ensino, que desta forma irão ficar com um espaço mais convidativo e com mais se-

gurança para desenvolverem as suas actividades”.

O presidente da Câmara de Albufeira sublinha que “esta é a prova de que a popula-ção albufeirense está atenta, participa e que através deste mecanismo pode procurar encontrar soluções para algu-mas necessidades sentidas no seu dia-a-dia. Por isso, o OP é uma experiência para continu-ar”. O autarca concluiu que o OP tem por objectivo “garantir

uma maior transparência na gestão municipal, ao mesmo tempo que aproxima os mu-nícipes dos decisores políticos através da sua participação ac-tiva na tomada de decisões”.

O OP de Albufeira realiza-se pelo segundo ano consecutivo, sendo que logo na primeira edição teve uma forte adesão tendo como projecto vence-dor o “Centro de Bem-Estar Animal de Albufeira”, actual-mente em esxecução.

Ô Intervenção tem um custo de 54 mil e 500 euros

d.r.

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Page 14: POSTAL 1148 - 21 AGO 2015

lagoa silves monchique

A CÂMARA DE LAGOA está a realizar, desde o passado mês de Junho, uma campanha de combate à lagarta do pinheiro, colocando cintas adesivas nos pinheiros localizados em zonas públicas e, em particular, nas escolas de ensino básico, preten-dendo, assim, contribuir para o controlo da processionária do pinheiro.

A acção é acompanhada por um folheto explicativo, que é enviado aos munícipes junto aos recibos da água, e vai continuar até ao final de Agosto, sendo “complementada com a colo-cação de ninhos de Chapim nas

escolas, pelo facto destas aves in-cluírem na sua alimentação a la-garta do pinheiro, o que faz com que sejam um dos seus maiores predadores”, explica autarquia lagoense.

A lagarta do pinheiro é um insecto desfolhador que ataca pinheiros e cedros. Embora não cause a morte das árvo-res, os seus sucessivos ataques e desfolhas muito severas le-vam ao enfraquecimento das mesmas e à sua predisposição a outros agentes secundários, podendo levar à morte.

A lagarta, a partir do tercei-ro estádio, no Inverno, possui

pelos urticantes que causam alergias na pele, globo ocular e aparelho respiratório. De-pendendo da sensibilidade de cada pessoa, estes sinto-mas podem manifestar-se na forma de urticária, irritações

nos olhos e dificuldade em respirar.

A praga também afecta os ani-mais domésticos, por isso se tiver um e notar alguma alteração, ge-ralmente na coloração da língua, deve recorrer ao veterinário.

14 | 21 de Agosto de 2015

Vinho em destaque na FATACIL deste anoCertame anima Lagoa a partir desta sexta-feira até dia 30 de Agosto

d.r.

Ô A apresentação da 36ª FATACIL teve lugar na Quinta dos Vales em Estômbar

PRAGA PODE ORIGINAR GRAVES PROBLEMAS DE SAÚDE PÚBLICA

Câmara de Lagoa combate a lagarta do pinheiro

A 36ª FATACIL – Feira de Arte-sanato, Turismo, Agricultura, Comércio e Indústria de Lagoa decorre a partir desta sexta-fei-ra e até ao próximo dia 30 no Parque Municipal de Feiras e Exposições.

Trata-se de uma das maiores feiras nacionais, que tem, este ano, como tema o “Vinho e a Vi-nha” – no âmbito da programa-ção do Município de Lagoa para 2015: “Ano do Vinho e da Vinha – Lagoa Sabor da Cultura” – e integra uma grande Mostra de Vinhos Portugueses, de diversas regiões vitivinícolas nacionais, com a presença de empresas produtoras e distribuidoras das regiões do Algarve, Alentejo, Pe-nínsula de Setúbal, Ribatejo, Lis-boa, Beira Interior, Dão, Bairrada, Douro, Vinhos Verdes, Madeira. Cada dia do programa da FA-TACIL 2015 terá um tema com actividades alusivas ao mesmo.

Conforme refere a autarquia lagoense em nota de impren-sa, “é indiscutível a importân-cia da FATACIL na criação de riqueza, concretização de ne-gócios, promoção e comercia-

lização de marcas, produtos e serviços de empresas exposito-ras e patrocinadores, junto dos residentes e dos turistas nacio-nais e estrangeiros a passar fé-rias no Algarve, tendo muitos deles já colocado este evento no seu roteiro obrigatório”.

FATACIL REGISTA CRESCIMENTO DE 17% Este ano a FATACIL re-gista um crescimento de cerca de 17% em relação a 2014, com 700 expositores: Sector Comer-cial/Industrial – 275; Sector Arte-sanato Nacional e Internacional – 200; Sector Institucional – 40; Sector Agro-pecuário – 150 e Sec-tor Gastronómico – 35.

Apresentando artesanato ao vivo; exposição de comércio e in-dústria; gastronomia variada; es-pectáculos equestres: Noite Ibéri-ca - A Arte Equestre Portuguesa e Espanhola, Doma Natural de Cavalos, Concursos de Saltos de Obstáculos, de Modelo e Anda-mentos, Equitação de Trabalho, Desfile de Trajes à Portuguesa, Apresentação do Centro Hípico Belmonte, Baptismos Equestres e Exposição de 100 Cavalos Lu-

sitanos; exposição de animais, parque de diversões; animações de rua e concertos com artistas de renome, a 36ª FATACIL conta com três palcos: o Palco Fatacil (principal), situado no mesmo local de 2014 mas com maior capacidade para público, devi-do a alterações feitas no seu po-sicionamento - Concertos (22.30 h): dia 21, Carminho; dia 22, Os Azeitonas; dia 23, David Carrei-ra; dia 24, The Black Mamba; dia 25, Quim Barreiros; dia 26, Amor

Electro; dia 27, João Pedro Pais; dia 28, Richie Campbell; dia 29, Daniela Mercury e dia 30, An-selmo Ralph; o Palco Lagoa, no recinto das Tasquinhas, onde actuarão artistas locais e regio-nais, com o principal objectivo de promover os valores do con-celho de Lagoa em particular e do Algarve em geral. Neste palco, nos três últimos dias da feira, vão realizar-se, pela primeira vez, “Af-ter Hours”, da 1 às 3 horas, com música de dj’s; o Palco Cultura,

situado junto ao restaurante principal, vai ter como cartaz a actuação de Ranchos Folclóri-cos do barlavento ao sotavento algarvio.

FEIRA TERÁ CERCA DE 40% DE EXPOSITORES NOVOS O Espaço “aMARaTERRA” (grande mos-tra dos produtos de excelência do Algarve) é coordenado pela Direcção Regional de Agricul-tura e Pescas do Algarve, par-ceiro institucional do Muni-

cípio de Lagoa, desde 1996, promovendo e valorizando os produtos de qualidade da região do Algarve, dando-os a conhecer aos algarvios e a to-dos os visitantes.

Como novidades, a FATACIL 2015 terá cerca de 40% de ex-positores novos, mais artesãos a trabalhar ao vivo, maior di-versidade regional no sector gastronómico, maior oferta cultural e de projectos interac-tivos com os visitantes, aumen-to da capacidade dos parques de estacionamento, reforço dos meios de prevenção e emer-gência médica da feira, nome-adamente com a certificação de DAE (Desfibrilhação Au-tomática Externa), criação no recinto da feira de um espaço para colóquios e palestras in-tegrados no programa e, pela primeira vez, o lançamento de uma pulseira-passe para os dez dias, com o valor de 20 euros, custando o bilhete individual 3,50 e o bilhete para família de quatro pessoas, 12,50 euros.

O horário da feira é das 18 à 1 hora.

Festival das Aves volta a Sagres pág. 16

FEIRA MEDIEVAL

Silves recolheu 250 quilos de resíduos

A CAMPANHA DE RECOLHA e separação de resíduos desen-volvida pelo Município de Silves permitiu a recolha de 101 qui-los de embalagens e 144 quilos de cartão. Ao todo, 59 muníci-pes colaboraram e receberam bilhetes para a Feira Medieval e para os espectáculos que se realizam nesse evento.

Segundo informa, a autar-quia pondera “a realização de nova campanha na próxima edição da feira, com algumas melhorias, nomeadamente a possibilidade de os resíduos serem recolhidos nas várias fre-guesias, de modo a ter maior

adesão dos munícipes, facilitan-do-lhes a entrega dos materiais que se destinam a reciclagem”.

A campanha decorreu entre 27 de Julho e 7 de Agosto, sendo dinamizada pela Divisão de Ser-viços Urbanos e Ambiente, em colaboração com a Comissão Organizadora da Feira Medieval.

d.r. d.r.

Ô A lagarta é perigosa para humanos mas também para animais

Page 15: POSTAL 1148 - 21 AGO 2015

lagos vila do bispo

aljezur

Ô Ponte voltou a unir as duas margens da cidade

Ponte D. Maria reaberta ao trânsitoLagos com mobilidade reforçada após uma obra que demorou mais de três anos

Ricardo [email protected]

UM MÊS DEPOIS DA DATA AN-TECIPADA ao POSTAL pela pre-sidente da Câmara de Lagos, abriu ao trânsito na passada semana a Ponte D. Maria que une naquela cidade algarvia as margens da Ribeira de Bensafrim, dentro do perí-metro urbano.

Passa agora novamente a ser possível utilizar este aces-so preferencial para quem deseja aceder do centro da cidade à zona da Marina, à Meia Praia e à zona alta po-ente, sobranceira à Marina de Lagos.

Três anos e meio depois de encerrada devido a peri-go eminente de derrocada, a infra-estrutura, que a autarca afirmou ao POSTAL “ser fun-damental para a circulação viária dentro da cidade e do concelho”, volta a estar dis-ponível, num investimento de um milhão, 93 mil e 248 euros, comparticipados em 65% por fundos oriundos do Quadro de Referência Estra-tégico Nacional, cabendo à edilidade suportar o restante.

Em declarações à Lusa, a presidente da autarquia Maria Joaquina Matos fez questão de “agradecer a co-laboração das várias entida-des em todo o decorrer do processo, nomeadamente à

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, à Agência Por-tuguesa do Ambiente, à Di-recção Regional de Cultura do Algarve, à empresa Águas do Algarve e à EDP”.

Para o executivo munici-pal, a conclusão desta obra é considerada “um marco relevante para Lagos”, por permitir “resolver uma situ-ação de acessibilidades, vital para a ligação entre margens e o bom funcionamento de equipamentos (escolares e outros), das unidades hote-leiras, empresas e comércio,

da marina e infra-estruturas portuárias e ferroviárias, que, desde 2012, vinham sentindo algum prejuízo nas suas actividades”.

OS DETALHES DA OBRA Acima de tudo a intervenção estru-tural foi a mais importante nos trabalhos realizados na Ponte D. Maria, com reforço estrutural dos pilares com microestacas, a reabilitação arquitectónica da obra de arte e a construção de um novo ta-buleiro. Este, totalmente novo, apresenta agora uma configu-ração que situa ao mesmo ní-

vel - embora fisicamente sepa-rados - as vias rodoviárias e os passeios entretanto alargados para permitir a circulação con-comitante de peões e ciclistas.

Com 11,75 metros de largu-ra e duas faixas de rodagem de 6,5 metros cada, a ponte pode no futuro com este sistema de nivelamento de passeios e vias rodoviárias ser reconfigu-rada para poder abranger mais uma faixa de rodagem.

MOBILIDADE REFORÇADA Lagos apresenta depois da reaber-tura da Ponte D. Maria e em conjunto com a recente-

mente inaugurada Variante de Lagos à EN 125 uma mo-bilidade reforçada de forma assinalável, acabando com dois dos mais fortes cons-trangimentos ao tráfego da cidade.

Recorde-se que a Variante Norte permite, desde o iní-cio de Julho, que o trânsito da EN 125 que atravessava Lagos de este para oeste e vi-ce-versa se passe a fazer sem percorrer todo o miolo urba-no da cidade, encurtando a travessia de Lagos em cerca de 10,5 quilómetros.

Para tanto investiram-se perto de 3,5 milhões de eu-ros na construção da obra que une, numa extensão de cerca de 1,5 quilómetros, a rotunda do Modelo à Ro-tunda da Praia da Luz, atra-vessando toda a extensão do Vale da Fonte Coberta. A variante garante ainda liga-ção à Via do Infante de for-ma mais eficiente para quem chega a Lagos vindo de Vila do Bispo, uma vez que se encontra ligada à rotunda intermédia do acesso da ci-dade à A22.

A ligação da nova variante à rotunda da Marina de La-gos e à EN 125 em direcção a Portimão faz-se agora a par-tir da rotunda do Modelo através da Avenida da Fonte Coberta, passando pela ro-tunda da Caravela.

d.r.

ASSOCIAÇÃO TERRAS DO INFANTE ENTREGA VIATURA

Aljezur recebe veículo de combate a incêndiosA EQUIPA MUNICIPAL DE IN-TERVENÇÃO FLORESTAL DE ALJEZUR recebeu na semana passada um novo veículo de primeira intervenção para operar no território dos muni-cípios de Aljezur, Lagos e Vila do Bispo, no âmbito da pre-venção, vigilância e combate aos incêndios florestais. Ad-quirido pela Terras do Infan-te - Associação de Municípios,

com um custo total de 58 mil e 500 euros, destina-se a subs-tituir o antigo veículo com dez anos de serviço e mais de 171 mil quilómetros percorridos.

Equipado com depósito de água, grupo motobomba, agu-lhetas, mangueiras e material sapador, este novo equipa-mento vai potenciar as acções desenvolvidas pelos cinco sa-padores florestais que consti-

tuem esta equipa sediada no concelho de Aljezur, com uma extensa área florestal e um ris-co elevado de incêndios em es-paço natural.

A iniciativa enquadra-se no esforço desenvolvido ao longo da última década pela Associa-ção Terras do Infante e pelos municípios que a constituem, no âmbito da defesa da flores-ta contra incêndios. Ô Veículo vai operar nos concelhos de Aljezur, Lagos e Vila do Bispo

d.r.

AVENTURA

Passeio pedestre para ‘viajar’ entre Vila do Bispo e Sagres

VILA DO BISPO PROMOVE o passeio “Paisagens Partilha-das: Geologia, Arqueologia & Natureza” no próximo dia 6 de Setembro, no âmbito da inicia-tiva “Actividades Ciência Viva no Verão”.

O percurso tem a duração de quatro horas e a idade mínima para participar nesta iniciati-va é dez anos. Para participar é obrigatório proceder à respec-tiva inscrição em http://www.cienciaviva.pt.

Trata-se de um passeio pe-destre de dez quilómetros, entre Vila do Bispo e Sagres, entre o megalitismo meníri-co de Vila do Bispo, a Reserva Biogenética do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Cos-ta Vicentina e as arrebatadoras paisagens geológicas do Mar-tinhal. Assim, ao longo de um percurso linear de cerca de dez quilómetros, os participantes terão a oportunidade de con-tactar com um diversificado complexo paisagístico a nível natural e cultural, de inegável beleza e pleno de singularida-des locais. As paisagens visita-das serão partilhadas por di-ferentes mas complementares perspectivas: Natureza (fauna e flora), Geologia, Arqueologia, História e Etnografia.

O percurso será guiado por Ana Carla Cabrita (guia de na-tureza), Beatriz Oliveira (in-vestigadora da Geologia e Pa-leontologia locais) e Ricardo Soares (arqueólogo da Câmara de Vila do Bispo).

Esta actividade conta com o apoio da Câmara de Vila do Bispo.

d.r.

Acidentes na EN 125 já fizeram 11 mortes este ano pág. 17

21 de Agosto de 2015 | 15

Page 16: POSTAL 1148 - 21 AGO 2015

ZZZ pág. ##lagos ı vila do bispo ı aljezur

16 | 21 de Agosto de 2015

Ô Festival atrai cada vez mais visitantes nacionais e estrangeiros a Vila do Bispo

Festival das Aves volta a SagresEvento propõe cerca de duzentas actividades com muitas novidades

O FESTIVAL DE OBSERVAÇÃO DE AVES & ACTIVIDADES DE NATUREZA , em Sagres, no concelho de Vila do Bispo, vai decorrer entre 1 e 4 de Outu-bro. Este ano, o maior even-to de observação de aves do país, que trouxe ao concelho o prémio de “Município do Ano”, tem previsto cerca de duzentas actividades, e como já vem sendo habitual, mui-tas novidades.

Ateliers de educação am-biental, observação de gol-finhos ou aves, passeios com burro ou cavalo, caminhadas pedestres, mini-cursos sobre vários temas, visitas guiadas sobre a história de Sagres, passeios interpretativos de flora, geologia e arqueologia, sessões de anilhagem de aves, passeios orientados por pes-soas locais, várias palestras que darão a conhecer projec-tos de conservação são ape-

nas algumas das actividades disponíveis durante os qua-tro dias do festival. A com-plementar as actividades de natureza e para proporcionar momentos de descontracção, estão também previstas ses-sões de yoga, alongamentos e massagens.

O evento, promovido pela Câmara de Vila do Bispo juntamente com a Socieda-de Portuguesa para o Estudo das Aves e com a Almargem, acontece nesta altura do ano para coincidir com a época alta da migração outonal, altura em que as aves migra-doras abandonam o nosso país rumo às terras quentes de África. Celebra-se também a nível europeu, nesta mesma altura, o Fim de Semana de Observação das Aves.

Segundo Adelino Soares, presidente do Município de Vila do Bispo, “o evento tem

contribuído para consolidar Vila do Bispo como um im-portante destino de Turismo

de Natureza, atraindo cada vez mais visitantes nacionais e estrangeiros. O investimen-

to feito nesta iniciativa, que decorre na chamada épo-ca baixa do ponto de vista

turístico, tem-se reflectido positivamente nos restantes meses do ano, com turistas a regressarem e a usufruírem dos serviços das empresas locais parceiras do Festival”.

Quem desejar participar deve consultar o programa do festival, disponível du-rante o mês de Agosto no site do evento (http://www.birdwatchingsagres.com/) e inscrever-se nas actividades que deseja.

“Existem actividades gra-tuitas e outras, dinamizadas pelas empresas parceiras, que apresentam um preço espe-cial de Festival”, informa a organização. “Todos os anos há muitas actividades que es-gotam pouco tempo após a abertura das inscrições, pelo que, quem desejar participar deve inscrever-se rapidamen-te!”, aconselha.

d.r.

PROJECTO PRETENDE ENCAMINHAR AS EMBALAGENS PRODUZIDAS DURANTE O VERÃO

Campanha “Vidra-te em Mim” inicia-se em LagosO OBJECTIVO DA CAMPANHA “VIDRA-TE EM MIM”, é garantir o correcto encaminhamento das embalagens de vidro pro-duzidas durante o período de Verão do Algarve. A acção é ex-clusivamente direccionada aos estabelecimentos comerciais (canal Horeca) e iniciou-se em Lagos no final de Julho.

De acordo com a ALGAR, en-tidade promotora desta cam-panha, “o projecto pretende promover o desvio dos reciclá-veis provenientes do comércio e serviços da eventual deposição em aterro; aumentar as quanti-dades de embalagens recicladas recolhidas; melhorar a qualidade desse material e eliminar a má prática (ambiental e social) da sua deposição à volta dos eco-pontos existentes na via públi-ca. Com o objectivo de minimi-zar aquela má prática e oferecer mais possibilidades para uma maior colaboração da população na reciclagem das embalagens de vidro, estão a ser colocados, para o canal Horeca, novos eco-pontos na via pública, com sis-tema de baldeamento assistido,

disponibilizando-se assim uma maior capacidade de deposição”.

Segundo a ALGAR, “os refe-ridos equipamentos (consultar www.algar.com.pt) facilitam muito o processo da deposição das embalagens de vidro no eco-ponto, realizado pelos estabeleci-mentos comerciais, uma vez que apenas será necessário utilizar um contentor, que será cedido pela ALGAR (120 L), fixando-o ao ecoponto e, através de bal-deamento assistido, o material contido no seu interior é des-carregado rapidamente para o ecoponto do vidro”.

Os contentores estão a ser co-locados na Marina de Lagos; Rua

Victor da Costa e Silva (traseiras do Restaurante Adega da Mari-na); Rua José da Conceição Con-de (junto aos balneários públicos – Luz); Praça Infante D. Henrique e Avenida dos Descobrimentos (junto ao tribunal de Lagos). De referir que esta acção, exclusiva-mente dirigida a estabelecimen-tos comerciais (nomeadamente bares, cafés e restaurantes), teve início nos concelhos de Lagos e Silves, devendo alargar-se poste-riormente a toda a região.

Assim, os estabelecimentos que estiverem interessados em depositar o seu vidro nos conten-tores cyclea devem contactar o telefone 282 780 520.

Ô Iniciativa é direccionada aos estabelecimentos comerciais

d.r.

LAURETE VAI DAR NOME A RUA SITUADA NA URBANIZAÇÃO DO PORTO DE MÓS

Lagos presta homenagem a defensora de emigrantes em FrançaA CÂMARA DE LAGOS vai pres-tar homenagem à filha da terra Laurete de Jesus Fonseca (1936-2001), perpetuando o seu nome na história da cidade de Lagos. A cerimónia de descerramento de uma placa toponímica, de cariz público, vai ter lugar no próximo sábado, a partir das 10.30 horas, no Salão Nobre dos Antigos Paços do Concelho, na Praça Gil Eanes.

A iniciativa será composta por dois momentos: uma Sessão Solene de Homenagem a Lau-rete de Jesus Fonseca, em reco-nhecimento pelo seu importan-te papel na defesa dos direitos dos emigrantes portugueses, em França, nos anos 60/70 e um se-gundo momento que consistirá no descerramento da placa to-ponímica, atribuída a uma rua situada na Urbanização do Por-to de Mós.

QUEM FOI LAURETE Laurete de Jesus Fonseca nasceu a 18 Julho de 1936, na Rua das Alegrias, em Lagos. Casada com Carlos Fonseca, partiu para França em Novembro de 1962, na altura

em que a ditadura de Salazar e a perseguição da polícia políti-ca provocou uma enorme vaga de emigração.

Depois de uma estadia na Argélia, a família volta a Fran-ça em 1968 instalando-se em Massy, um bairro às portas de Paris, próximo do “bidonville” onde se encontravam tantos outros emigrantes portugue-ses. Tudo corria relativamen-te bem, até que em 1971, a situação se torna difícil para os emigrantes que viviam em Massy... O Governo decide ace-lerar a destruição das barracas do “bidonville”, mas Laure-te é a intermediária do povo

num protesto juntamente com centenas de portugueses para se oporem a esta decisão... O Estado francês acabou por responsabilizá-la pela desor-dem pública e Laurete viu-se na eminência de pagar caro pelos seus gestos altruístas e solidários, correndo sério risco de expulsão do país.

Várias pressões continuaram a ser exercidas sobre ela duran-te muitos anos, mas Laurete re-siste e acaba por ficar em Fran-ça (Massy) onde, sempre muito estimada pela comunidade lo-cal, viveu o resto dos seus dias. Vítima de doença, viria a falecer em Janeiro de 2001.

Ô Laurete destacou-se pelos seus gestos altruístas e solidários

d.r.

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região

21 de Agosto 2015 | 17

d.r.

Ô A EN 125 é a única solução para evitar o pagamento de portagens na Via do Infante (A 22)

Acidentes na EN 125 já fizeram 11 mortes este anoVítimas representam um terço do total de 29 falecimentos em todo o AlgarveA GNR JÁ REGISTOU, desde o início do ano e até 17 de Agosto, 11 vítimas mortais na Estrada Nacional 125, que atravessa longitudinalmente o Algarve, tendo as últimas três sido motivadas por uma colisão frontal ocorrida na passada segunda-feira.

Os dados dos acidentes que a Guarda Nacional Republica-na (GNR) registou desde 1 de Janeiro, e aos quais a Lusa teve acesso, dão conta de oito víti-mas mortais até 16 de Agos-to, mas o número aumentou logo no dia seguinte, com a morte de três jovens entre os 19 e os 24 anos cujo veículo colidiu com outro automóvel ligeiro na zona da Patã, no concelho de Loulé.

Este número representa cerca de um terço das 29 ví-timas mortais registadas nos primeiros oito meses de 2015 em todas as vias da principal região turística de Portugal e iguala já o total de mortos que a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) contabilizou no dis-

trito de Faro em todo o ano de 2014.

Do total de 11 mortes regis-tadas em acidentes rodoviá-rios na Estrada Nacional 125 (EN 125) desde o início do ano e até segunda-feira, mais de metade ocorreram no Ve-rão, período de maior afluên-cia de turistas ao Algarve e no qual a população presente na região quase que triplica.

Além das três mortes re-

gistadas na colisão frontal ocorrida na segunda-feira, a EN 125 também foi o cenário de outro acidente fatal com duas vítimas mortais, verifi-cado a 9 de Agosto, quando outros dois veículos ligeiros chocaram, na zona de Lagoa, causando também quatro fe-ridos graves.

A 18 de Julho, por ocasião da concentração de motos de Faro, uma mulher de 24 anos

também perdeu a vida após ter sido colhida por um mo-tociclo, na EN125/10, estrada que faz a ligação ao aeropor-to de Faro e ao recinto onde se realiza a concentração.

A estas seis mortes, so-mam-se cinco registadas até ao início do Verão, o que per-faz um total de 11 vítimas mortais desde o início do ano de 2015 na EN 125, a única estrada alternativa à Via do

Infante (A22) e a única solu-ção para evitar o pagamento de portagens na antiga Auto--estrada Sem Custos para o Utilizador (SCUT) do Algarve.

As 11 vítimas mortais repre-sentam cerca de um terço do total de 29 mortes verificadas pela GNR nos primeiros oito meses do ano em todo o Al-garve, de acordo com os da-dos fornecidos pela GNR.

Assim, nos primeiros oito meses deste ano, já foi regis-tado no Algarve o mesmo número de mortes contabi-lizado em todo o ano de 2014 pela Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária na região.

Os 29 mortos verificados até segunda-feira no Algar-ve igualam assim o número de vítimas mortais de 2014, superam as 21 mortes regis-tadas em 2013, mas ficam aquém dos 43 mortos que ANSR contabilizou em 2012, primeiro ano da entrada em vigor das portagens na Via do Infante.

Lusa

Modernização da Linha do Algarve custa 860 mil euros pág. 18

IPMA ADMITE QUE A SITUAÇÃO SE INTENSIFIQUE TENDO EM CONTA A ÉPOCA DO ANO

Quase 80% do território continental em seca severa ou extremaA SECA SEVERA OU EXTREMA afectava já 79% do territó-rio continental no final de Julho, segundo o Instituto Português do Mar e Atmosfe-ra (IPMA), que admite que a situação se intensifique ten-do em conta a época do ano.

O último boletim climato-lógico do IPMA indica ainda que os restantes 21% do ter-ritório nacional estavam em seca fraca a moderada.

Em 31 de Julho, segundo o índice meteorológico de seca PDSI, que tem em conta os dados da quantidade de pre-cipitação, temperatura do ar

e capacidade de água dispo-nível no solo, a situação de seca mantinha-se em todo o território, verificando-se um ligeiro aumento nas classes de seca severa e extrema face ao mês anterior.

“Tendo em conta a época do ano, é expectável que a situação de seca meteoroló-gica se mantenha ou intensi-fique”, salienta o IPMA.

Julho foi um mês quente e seco com valores da tempe-ratura média na ordem dos 23,2 graus, superiores ao normal, e da temperatura máxima na ordem dos 30,4

graus, o nono valor mais ele-vado desde 1931 e o quinto mais alto desde 2000.

A temperatura mais ele-vada foi registada no dia 16, em Mirandela (Bragan-ça), quando os termómetros chegaram aos 42,1 graus, enquanto a mais baixa, 5,9 graus, ocorreu no dia 02 em Montalegre (Vila Real).

Durante o mês de Julho registou-se igualmente uma onda de calor com a dura-ção de seis dias nas estações meteorológicas de Mirande-la, Guarda, Portalegre, Évora e Mértola.

Mirandela, Reguengos, Amareleja e Mértola tive-ram temperaturas superio-

res a 30 graus durante os 31 dias do mês.

A quantidade de precipi-tação, 3,5 milímetros, foi in-ferior ao valor médio (13,8 milímetros), seguindo a tendência dos últimos oito meses.

A quantidade de água ar-mazenada em Julho desceu em todas as bacias hidrográ-ficas, das 59 albufeiras moni-torizadas, sete apresentavam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e três tinham disponi-bilidades inferiores a 40%.

Lusa

d.r.

Ô Seca tem vindo a agravar-se

Leitura do contador

“Mudei de comercializa-dor de energia eléctrica. Agora quem faz as leitu-ras do contador?”

A DECO responde...

Cabe ao operador da rede de distribuição assegurar a leitura presencial do con-tador a cada três meses. Esta leitura também pode ser feita por si ou pelo seu comercializador.Para garantir que paga a electricidade que realmen-te gasta, o melhor é comu-nicar mensalmente a leitu-ra ao comercializador. Pode fazê-lo por telefone ou atra-vés de meios electrónicos (site, aplicações móveis ou SMS). Por lei, as facturas devem indicar uma linha de apoio ao cliente, que escla-reça a melhor forma de transmitir as leituras.Na factura, encontra também o CPE (Código do Ponto de Entrega, aplicável à electrici-dade). É um código alfanu-mérico que permite identifi-car o loca l exacto da instalação de electricidade da sua casa. É constituído por 2 letras no início (identificam o país), seguidas de 16 núme-ros (os 4 primeiros identifi-cam o operador de rede) e, no final, mais 2 letras, num total de 20 caracteres.Sempre que comunicar a lei-tura, tenha presente o núme-ro de cliente (também está na factura), o NIF do titular do contrato e o CPE. Esteja atento à data limite para en-viar a informação (algumas facturas indicam-na), de forma a garantir que a leitu-ra real será considerada na factura do mês seguinte.No contador, retire os núme-ros com o fundo de cor bran-ca ou preta. Ignore as casas decimais. Nalguns contado-res mais antigos, pode exis-tir uma separação do núme-ro com uma vírgula ou em fundo vermelho. Ignore esses números também. Se tiver uma tarifa bi-horária, retire as leituras dos perío-dos de vazio e fora de vazio. Para a tarifa tri-horária, con-sidere também a leitura das horas de ponta. Em caso de dúvida, contacte a linha de apoio ao cliente.

Consultóriodo Consumidor

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ZZZ pág. ##região

18 | 21 de Agosto de 2015

A EMPREITADA de substitui-ção de travessas de madeira por betão, nas estações de Al-cantarilha, Silves, Estômbar e Mexilhoeira Grande foi con-signada no passado dia 31 de Julho.

A medida dá “continuida-de ao plano de investimen-tos previstos para a Linha do Algarve, visando a melhoria da eficiência e competitivi-dade do sistema ferroviário”, refere a Infra-estruturas de Portugal em comunicado de imprensa enviado à nos-sa redacção.

A intervenção, adjudicada à empresa OPWAY pelo va-lor de 549 mil e 436 euros e um prazo de execução de 90 dias, que engloba tam-

bém a substituição de carris de barra curta por carril de barra longa soldada, é com-plementar às já executadas nas estações de Olhão, Fuze-ta, Tavira, Cacela e Vila Real de Santo António e tem em vista o reforço das condições de segurança, o incremento da disponibilidade e fiabili-dade da infra-estrutura e do conforto para os passageiros.

“No primeiro semestre de 2015 foram concretizadas, na Linha do Algarve, as em-preitadas de alteamento das plataformas das Estações de Portimão e Cacela, com o ob-jectivo de facilitar o processo de embarque/desembarque dos passageiros, e desenvol-vidas várias acções mitiga-

doras da prática de atraves-samento indevido do canal

ferroviário por parte de con-finantes e transeuntes, ob-

viando situações de risco para os infractores e para a

tripulação e passageiros dos comboios”, informa a Infra--estruturas de Portugal.

“Encontram-se em curso os trabalhos de substituição da cobertura do edifício de passageiros da Estação de Albufeira e renovação de instalações sanitárias e o al-teamento das plataformas das Estações de Vila Real de Santo António e Fuseta”, acrescenta.

Até ao final de 2015 será ainda concretizado o altea-mento das plataformas da Es-tação de Silves, com um custo estimado de 160 mil euros.

Estas intervenções repre-sentam um investimento global na ordem dos 860 mil euros.

Modernização da Linha do Algarve custa 860 mil eurosAlcantarilha, Estômbar, Silves e Mexilhoeira entre os novos troços intervencionados

d.r.

Ô Investimentos visam a melhoria da eficiência e competitividade do sistema ferroviário

pub

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zzzZZZ pág. ##

21 de Agosto de 2015 | 19

lazer

Virgem(de 23/08 a 22/09)

Poderá fazer planos para uma compra a longo prazo, tal como casa ou carro.

Carneiro(de 21/03 a 20/04)

Terá excelentes oportunidades para tornar a sua vida sentimen-tal viva e apaixonante.

AlbufeirA

escultura e pinturaExposição de pintura de Jorge Cabrita e de pintura de Moni-ka Matias, na Galeria Munici-pal. Até 11 de Setembro.

Alcoutim

PinturaExposição de Dominique Chaumelle, “Fil tiré – Raci-

nes coupés”, de segunda a sexta-feira, das 8.30 às 13 e das 14 às 16.30 horas, na Casa dos Condes. Até dia 28.

fAro

teatroNilton ao Vivo, sexta-feira, dia 28, às 21.30 horas, no Teatro Lethes.

lAGoA

músicaConcertos na XXXVI FATA-CIL, diariamente, às 22.30 horas. Entre 21 e 30 de Agosto.

lAGos

músicaFestival Caixa a Sul, sexta--feira, dia 22, às 22 horas,

na Praça do Infante/Cais das Descobertas.

loulé

PinturaExposição de Artemisa Santa Rita, na Galeria de Arte da As-sociação Social e Cultural de Almancil. Até 25 de Setembro.

Portimão

fotografiaExposição de Elsa Martins Esteves, “Entre o Rio e o Mar”, na EMARP. Até 11 de Setembro.

são brás

PinturaExposição de Yvonne Lands-bergen, “Cores de Verão”, no

Centro Museológico do Alpor-tel. Até 30 de Setembro.

tAvirA

músicaConcerto de Pedro Abru-nhosa & Comité Caviar, sexta-feira, dia 21, às 22 horas, no Parque do Palá-cio da Galeria.

agenda cultural

agenda cinema

horóscopo

Touro(de 21/04 a 20/05)

A harmonia e o entendimento vão reinar nas suas relações pessoais e profissionais.

Gémeos(de 21/05 a 20/06)

Conseguirá ultrapassar todos os obstáculos e desafios que lhe sejam colocados.

Caranguejo(de 21/06 a 22/07)

Caso ainda não o tenha feito está num bom período para fa-zer projectos a longo prazo.

Peixes(de 19/02 a 20/03

Fortes oscilações na sua vida sentimental não lhe permitem sentir-se na sua melhor forma.

Aquário(de 20/01 a 18/02)

A sua equipa de trabalho está desmotivada e depende de si alterar o estado das coisas.

Capricórnio(de 22/12 a 19/01)

O stresse pode instalar-se no seu quotidiano, leve tudo com a maior calma.

Sagitário(de 22/11 a 21/12)

A sua vida sentimental poderá ser marcada por significativas modificações.

Escorpião(de 23/10 a 21/11)

Atenção aos excessos alimen-tares. Terá tendência para o aumento de peso.

Balança(de 23/09 a 22/10)

Momentos de convívio prometem novos conhecimentos que serão importantes na sua vida afectiva.

Leão(de 23/07 a 22/08)

A sua vida profissional ocupa o primeiro lugar das suas preocu-pações neste período.

de 21 a 26 de Agosto * estreias

FAROCINEMAS NOSFORUM ALGARVE289 887 212

Férias* (m/14) | Sala 1 | 12h50, 15h45, 21h25, 23h45 » Descar-rilada (m/14) | Sala 1 | 18h25 » Sininho e a Lenda do Mons-tro do Nunca* (m/6) | Sala 2 | 13h10, 15h35, 17h30, 19h35 (diariamente), 11h10 (Sáb e Dom) » A Família Bélier* (m/12) | Sala 2 | 21h35, 00h00 » O Pátio das Cantigas (m/12) | Sala 3 | 13h20, 15h55, 18h35, 21h15, 23h50 » Divertida--Mente (m/6) | Sala 3 | 11h00 (Sáb e Dom) » Quarteto Fan-tástico (m/12) | Sala 4 | 21h40, 00h05 » Mínimos (m/6) | Sala 4 | 13h00, 15h15, 17h20, 19h25 » Missão Impossível - Nação Secreta (m/12) | Sala 5 | 12h35, 15h25, 18h15, 21h05, 23h55 »

CINEMASDE LAGOS282 799 138

Missão Impossível - Nação Se-creta (m/12) | Sala 1 | 17h00, 21h30 (diariamente), 00h00 (Sex, Sáb) » Mínimos (m/6) |Sala 1 | 14h40, 19h30 » O Pátio das Cantigas (m/12) | Sala 2 | 19h00, 21h30 (diaria-mente), 00h00 (Sex e Sáb) » Divertida-Mente (m/6) | Sala 2 | 17h00

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Missão Impossível - Nação Se-creta (m/12) | Sala 1 | 15h30, 18h30, 21h30 (diariamente), 23h45 (Sex, Sáb) » O Pátio das Cantigas (m/12) | Sala 2 | 15h30, 18h30, 21h30 (dia-riamente) 23h45 (Sex e Sáb)

» Mínimos (m/6) | Sala 3 | 13h30, 15h30 (diariamente), 10h30, 13h30, 15h30 (Dom) » A Família Bélier* (m/12) | Sala 3 | 17h30, 19h30, 21h30 (dia-riamente), 23h30 (Sex e Sáb)

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Sininho e a Lenda do Mons-tro do Nunca (m/6) | Sala 1 | 13h45, 15h15 » Missão Impos-sível - Nação Secreta (m/12) | Sala 1 | 16h45, 21h30, 00h00 » Mínimos (m/6) | Sala 1 | 19h15 » Mínimos (m/6) | Sala 2 | 13h45 » Férias* (m/14) | Sala 2 | 15h30, 19h45, 21h45 » O Pátio das Cantigas (m/12) | Sala 2 | 17h30

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Missão Impossível - Nação Se-creta (m/12) | Sala 1 | 12h45, 15h40, 18h30, 21h20, 00h15 » Férias* (m/14) | Sala 2 | 13h00, 15h30, 18h10, 21h10, 23h45 » Pátio das Cantigas (m/6) | Sala 3 | 12h50, 15h20, 18h00, 21h00, 23h50 » Míni-mos (m/16) | Sala 4 | 13h10, 15h50; 18h20 (diariamente), 10h50 (Dom) » Um Encontro com o Destino (m/12) | Sala 4 | 21h25, 23h40 » A Família Bélier* (m/12) | Sala 5 | 13h30, 16h00, 21h30, 23h55 » Descar-rilada (m/14) | Sala 5 | 18h35

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Caça grossaDizia um caçador lisboeta numa tasca alentejana depois de um dia de caça:- Hoje cacei 100 coelhos, 200 perdizes e 300 tordos.Diz-lhe um alentejano:- Atão você é tal e qual coma mim.

- Ah! Então o senhor também é caçador?- Nã senhori, sou munta mentiroso!

Cogumelos venenosos- A minha primeira mulher mor-reu por ter comido cogumelos

venenosos, coitadinha... - Oh, que horror! E a segunda? - A segunda morreu com uma pancada na cabeça. - Ah!... Como foi isso? - Não queria comer os cogumelos...

Enterro da sograÀ porta do cemitério há uma grande bicha de homens. Por curiosidade ele vai perguntar o que é.Responde-lhe um homem com um lobo d’Alsácia à trela: - Foi o enterro da minha sogra, mordida na garganta por este

meu cão. - Ah! - diz o outro, um pouco espantado - Olhe lá! E o senhor não me quer vender esse belo animal?- Bem. Talvez se chegue a um acordo. Entre aí na bicha e es-pere pela sua vez.

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CONCEIÇÃO – TAVIRASANTA MARIA E SANTIAGO – TAVIRA

MANUEL FERNANDES GONÇALVES22-11-1941 / 10-08-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

SANTIAGO - TAVIRASANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA

MANUEL NEVES09-08-1936 / 10-08-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

CONCEIÇÃO – TAVIRACONCEIÇÃO E CABANAS DE TAVIRA – TAVIRA

MARIA ALDINA FERNANDES TEIXEIRA26-01-1934 / 18-03-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

FUSETA - OLHÃOMONCARAPACHO E FUSETA - OLHÃO

JOÃO DIAS FAUSTINO

30-06-1936 / 06-08-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

LIGARES - FREIXO ESPADA À CINTACONCEIÇÃO E CABANAS DE TAVIRA - TAVIRA

MANUEL DOS SANTOS PIRES01-01-1955 / 16-08-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

SÉ - FAROSANTA CATARINA DA FTE DO BISPO - TAVIRA

NAZÁRIO SALOMÉ DA CONCEIÇÃO PEREIRA22-10-1979 / 16-08-2015

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

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Reze 9 Ave-Marias com uma vela aces-sa durante 9 dias, pedindo 3 desejos, um de negócios e 2 impossíveis ao 9º dia publique este aviso, cumprir-se-á

mesmo que não acredite. R.O.

Page 22: POSTAL 1148 - 21 AGO 2015

22 | 21 de Agosto de 2015

opinião

Sobe

& d

esce

ficha técnica

Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, n.º 13 C - 8800-412 Tavira - Algarve Tel: 281 320 900 | Fax: 281 320 909 E-mail: [email protected]: www.postal.pt

Director: Henrique Dias(CP 3259).

Editor: Ricardo Claro (CP 9238). Redacção: Cristina Mendonça (CP 3258), Humberto Ricardo (CP 388)Design: Profissional Gráfica. Colaboradores fotográficos: José A. N. Encarnação “MIRA” Colaboradores: Beja Santos (defe-sa do consumidor), Nelson Pires (CO76). Departamento Comercial, Publicidade e Assinaturas: Anabela Gonçalves, José Francisco.Propriedade do título: Henrique Manuel Dias FreireEdição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Contribuinte nº 502 597 917. Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do Título (dgcs): ERC nº 111 613. Impressão: Naveprinter Distribuição: Banca - Logista, à sexta-feira com o Público/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT.

Membro: APCT - Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação; API - Associação Portuguesa de Imprensa.

Tiragem desta edição:9.624 exemplares

d.r.

Como é sabido, a minha pro-fissão na idade adulta foi a de militar, até que me reformaram por ter atingido o limite a isso instituído. Mas, apesar disso, tenho continuado a olhar com atenção para o que com a Tropa se passa.

Por isso tenho procurado es-tar atento a tudo que no Quar-tel da Atalaia desta cidade se passa, talvez porque resido na sua proximidade imediata. E foi assim que no meu livro “Tavira e o seu Termo” inseri vária in-formação sobre o mesmo Quar-tel (ver o volume I, páginas 255 a 269).

Mas agora deparei no jornal tavirense POSTAL, de 24-7-2015, página 23, com um artigo do Senhor José Delgado Martins,

no qual o seu autor, sob o tí-tulo “O Quartel da Atalaia, que futuro?” propõe que um amplo movimento de opinião procure evitar que o referido Quartel “vá parar a mãos erradas”, acrescen-tando ele que a sua proposta é de que se impõe ou que con-siste na reconversão daquele Quartel num equipamento destinado à instalação de um

Centro Cultural no qual exis-tisse uma área orientada para formação e ensino com outra (área) de natureza museológica orientada para a divulgação de artes visuais e formativas.

Ora, nesse contexto, eu per-mito-me, com toda a conside-ração pelo referido Senhor José Delgado Martins, apresentar aqui outra proposta diferente

daquela: como se sabe, o Algar-ve dispôs, desde finais do século XVII, de três unidades militares: uma em Faro; outra em Lagos, junto da residência do Gover-nador Geral do Algarve; e ou-tra em Tavira. A de Faro e a de Lagos eram Regimentos, mas a de Tavira era um Batalhão.

Em 1755 em resultado da transferência do referido Go-

vernador para Tavira devido às destruições provocadas pelo Ter-ramoto desse ano, foi resolvido transformar o Batalhão de Tavi-ra em Regimento. Mas como em Tavira não houvesse ainda um quartel, foi resolvido construir um, de raiz, nesta cidade, obra que só teve início em 1795.

É precisamente esse o Quar-tel agora em causa. Isto porque, segundo consta, o Regimento de Infantaria nº 1, que presen-temente ocupa este Quartel, vai em breve para o Quartel de Beja e não consta que venha então outro Regimento para Tavira. Não consta, mas eu não creio que o Quartel da Atalaia de Tavira fique abandonado, ou que seja entregue a quem mais dinheiro por ele der. Os governantes do Exército têm obrigação de prevenir, antes de remediar. E prevenir impõe que o Algarve não fique entregue a si próprio, no aspecto aqui em discussão.

A cidade de Beja fica muito longe do Algarve. Se quiserem colocar o R.I. nº 1 em Beja, ar-ranjem outro Regimento para o Algarve.

O Quartel da Atalaia em Tavira é para dissolver?

Variante a Faro

Falta de conclusão de obras à parte, a abertura da Variante Norte a Faro é um momento positivo de especial relevo para Faro e para a região. É caso para dizer “finalmente!” e motivo justificado de celebração (Ler págs. 4 e 5).

EN 125: Estrada da morte Verão ao rubro e trânsito em magotes pela EN 125 são parte da razão pela qual o número de mortes nesta estrada não pára de aumentar. Pela A22 portajada poucos andam e soluções nem vê-las (Ler pág. 17).

Arnaldo Casimiro AnicaCapitão na reforma

Ô O Quartel da Atalaia em Tavira, cuja guarnição - o Regimento de Infantaria 1 - e a sua redução têm suscitado aceso debate

Os pés são a base de sustenta-ção de todo o corpo, suportam toda a pressão exercida e, por isso, apesar de a sua pele ser mais espessa e resistente do que a do resto do corpo, sofrem um desgaste diário natural e estão sujeitos a inúmeras agressões. Mais do que uns pés bonitos, é importante ter uns pés saudáveis

e hidratados. Durante o Verão, os pés entram em contacto di-reto com inúmeras superfícies e o calçado que utilizamos é, por norma, menos resistente e des-coberto, por isso, os pés ficam mais expostos e “indefesos”, com maior propensão para a secura do calcanhar e o aparecimento de fissuras, exigindo cuidados especiais.

Para manter os pés saudáveis durante o Verão é importante ter em conta os seguintes conselhos:

1 - O tipo de calçado é fun-damental para manter os pés saudáveis. O calçado deve ser o mais confortável possível, e deve certificar-se de que está limpo. O calçado apertado e desconfortá-vel pode causar deformações re-

sultantes da fricção direta com a pele, como calosidades na planta dos pés e por cima dos dedos;

2 - Lavar os pés correctamente deve ser uma preocupação. No Verão, os pés estão em maior contacto com o chão. Para garan-tir que ficam bem limpos, pode recorrer a um gel de lavagem in-dicado para pés e a uma escova que permita eliminar toda a suji-dade e as células mortas. Depois, devem ser bem secos com uma toalha, principalmente entre os dedos, para assegurar que esta zona fica livre de humidade. Os problemas de odor são também muito comuns devido à trans-piração. Os anti-transpirantes em pó ou em spray podem ser aplicados diariamente e são

uma boa solução, permitindo eliminar o ambiente quente e húmido que se cria entre o pé e o calçado, muito propício ao desenvolvimento de fungos. Es-tes produtos permitem também evitar o aparecimento de fissuras entre os dedos, o designado Pé de Atleta.

3 - Hidratação. Deve ser aplica-do um creme hidratante diaria-mente, sobretudo à noite, antes de dormir, para que a pele rege-nere durante a noite. O creme hi-dratante pode ser aplicado com uma massagem simples, feita em movimentos circulares e com al-guma pressão nas zonas do pé onde a pele estiver mais seca. A aplicação pode ser repetida sem-pre que sentir a pele dos pés seca.

4 - Na praia e piscinas, ou sem-pre que os pés estiverem dema-siados expostos ao sol, é impor-tante aplicar protector solar nos pés, uma vez que estão tão expos-tos aos raios ultravioleta como qualquer outra parte do corpo.

5 - Sempre que necessário para remover calosidades utilize limas esfoliantes as elétricas são mais práticas - em média uma a duas vezes por semana, para que a sua utilização não provoque o efeito contrário, ou seja, que a pele se torne mais espessa como mecanismo de defesa.

6 - Se fizer longas caminha-das ou sempre que necessitar de usar sapatos de salto alto, utilize meias sem costuras, protetores de bolhas, protetores de calos ou

Mantenha os pés saudáveis no Verão

Rafaela NogueiraPodologista

palmilhas que permitam um ca-minhar mais confortável e prote-jam de futuros problemas.

7 - Manter as unhas sem verniz durante um determinado perío-do de tempo. No Verão, o calça-do mais descoberto faz com que muitas mulheres, por uma ques-tão estética, optem por pintar as unhas. É aconselhável deixar as unhas sem verniz, pelo menos durante dois dias, para que nesse intervalo as placas de queratina se restabeleçam e sejam renova-das com oxigénio.

8 - Espaços como ginásios, balneários ou piscinas são lo-cais propícios a infecções. Fun-gos, micoses ou manchas, são, por isso, mais comuns durante o Verão - procure os produtos existentes no mercado e acon-selhe-se com um profissional de saúde.

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opinião

d.r.

O livro intitula-se “A Demo-grafia e o País”, e tem como au-tores Eduardo Anselmo Castro, José Manuel Martins e Carlos Jorge Silva, investigadores uni-versitários, Gradiva, 2015. Esta exultação e exaltação da demo-grafia é uma agradável surpresa, como os autores a apresentam: “Procuramos mostrar que o uso criterioso de informação estatís-tica é um elemento base para uma discussão fundamentada de problemas relevantes para o futuro do país. Esperamos que os decisores políticos encarem o livro como uma ferramenta que os ajudará a fundamentar as suas opções e os incitará a pro-curar análises mais rigorosas que enquadrem as decisões que lhes cabe tomar.

O que neste livro se escreve tem um peso tremendo, tem a ver com a problemática do declí-nio económico e demográfico do

Interior, estendendo-se a análise ao país. Temos aqui uma ampla reflexão sobre as questões liga-das às dinâmicas da população e às matérias conexas, que vão desde a economia, à educação e à saúde. As previsões detalhadas para Portugal, nomeadamente a desertificação do Interior, tal como as conclusões, não nos podem deixar indiferentes.

Desmontam ideias feitas sobre catastrofismos, questões redistri-butivas e o pensamento escolás-tico que nos impede de tomar opções correctas no campo das opções políticas macroeconómi-cas. As previsões demográficas e económicas até 2014 trazem in-formações aflitivas, e a propósito de previsões os autores falam de responsáveis por tanta distorção e equívoco: os demógrafos ten-dem a ignorar a economia nas suas previsões, enquanto os eco-nomistas projectam crescimen-tos, influenciados pela dinâmica de um passado recente e igno-rando as implicações demográ-ficas dos valores que prevêem. A nossa população vai decrescer, entre 3 e 16%, conforme alguns cenários, esse decréscimo será mais doloroso para o Interior (aproximadamente 25%). E di-zem mais: “A par do decréscimo geral, prevê-se um menor peso da população em idade activa,

que passará de 61% em 2010 para 47-49% em 2014. Embora os contrastes sejam mais redu-zidos, este peso irá variar entre 45-46% no Interior (mais enve-lhecido), 48-49%, no Litoral e 53-55% nas ilhas”. E com outra constatação, também ela mui-to inquietante: “O paradigma do crescimento do emprego irá definitivamente acabar. Trata-se de um facto estranho, quando na ordem do dia estão os dra-mas de um desemprego gene-ralizado, mas inelutável. O cres-cimento quantitativo tem de ser substituído por um paradigma qualitativo, que não pode, con-tudo, pôr de lado a inevitável atracção de imigrantes”. Nada se afigura risonho: menos cresci-mento, mais desfavoráveis os sal-dos migratórios, diminuição do emprego mais acentuada do que a redução da população, crescen-te envelhecimento. E expõem--se grandes mensagens onde se manifesta que não se pode viver sem a demografia: decidiremos sempre muito melhor quando soubermos integrar todas as in-formações que dispomos, usar bem a informação para saber su-perar as condicionantes ao de-senvolvimento socioeconómico do país. A este propósito escre-vem os autores: “Os sistemas de saúde, de ensino, de segurança

social são exemplos claros onde a improvisação, a tomada de decisões que ignora os factos e o consequente desperdício de recursos têm de ser substituídos por sistemas integrados de apoio

à decisão, baseados nas melho-res previsões das necessidades futuras”.

Outra grande mensagem é de que é imperativo uma reforma administrativa integrada onde

hoje temos uma administração regional e local caótica, onde se tomam medidas avulsas e incoe-rentes. Mais adiante, faz-se a apo-logia da qualidade, critica-se as portagens nas auto-estradas que impedem a acessibilidade do In-terior, haverá que encontrar uma nova formulação: atrair pessoas para que as empresas não te-nham de ir embora. E depois: não adiante estimular o investi-mento sem garantir que há re-cursos humanos para o susten-tar. Os tempos serão maus para a xenofobia ou não? Teremos que saber responder correctamente. E, por último: a insustentabili-dade da segurança social é um tigre de papel. É talvez a grande mensagem positiva que os au-tores nos oferecem: “A morte anunciada do sistema público de segurança social não é mini-mamente confirmada pelos seus números. A não ser que as dinâ-micas passadas se alterem, o efei-to positivo da inovação e do pro-gresso técnico será muito mais poderoso do que os impactos combinados do decréscimo e do envelhecimento demográfico”.

Os autores estão de parabéns, ganharam a aposta com esta exaltação e exultação da demo-grafia ao serviço do desenvolvi-mento, do progresso e da qua-lidade de vida dos portugueses.

A oferta e a procura de dados demográficos é a riqueza de um país

Está enraizado em nós o (mau) hábito de desvalorizar o que de bom temos.

Somos um povo com uma história profícua na criação de circunstâncias e contextos que favorecem o empobrecimen-to do nosso corpus intelectual, seja através da expulsão direc-ta (séc. XV com a expulsão dos Judeus), seja do sábio “aconse-

lhamento” aos nossos jovens.Os reflexos deste empobreci-

mento científico, intelectual e cultural, manifestam-se a cada dia que passa, revelando uma identidade, ainda que riquíssi-ma do ponto de vista histórico, completamente subaproveita-da em diversos planos.

O plano científico não o tra-go aqui à baila porque esse, hoje como antes, vê-se obriga-do a procurar outros portos de abrigo, para aí florescer e con-tribuir para o crescimento de outros povos. É certo que vive-mos num mundo globalizado, mas a identidade de um povo não se troca por meia dúzia de tostões.

Já nos finais do século XV, com a expulsão dos Judeus e Muçulmanos de Portugal, que

tantos benefícios e conheci-mentos trouxeram à nossa desdita aventura dos Desco-brimentos, forçámos alguns dos maiores sábios a abando-nar aquela que até à data era a sua pátria, fosse qual fosse a sua religião. Com esta mani-festação de intolerância, ainda que não fosse assim percebida à altura, foi o próprio futuro desta aventura maior, que co-meçámos a hipotecar. A des-valorização do conhecimento só nos leva a um fim...

Regressando ao presente, seis séculos decorridos do nosso maior feito enquanto nação, parece que não con-seguimos concretizar o de-sígnio final da História. Com efeito, e como moeda de troca para algo que ainda não nos

é tangível, não só criámos as condições, mas ainda aconse-lhámos, como exímios edu-cadores das vidas de outrém que somos, a que os nossos maiores valores fossem pro-curar o seu futuro lá fora. Numa primeira análise, não é de todo chocante. Cada qual deve procurar o melhor para si, seja aonde for! Chocante é, aos olhos deste escriba, o pró-prio Estado fazer galão de que o melhor é ir para o estrangei-ro, sem ter a mínima noção do empobrecimento técnico, científico e cultural que tal medida representa. Porque da competência dos portu-gueses que ninguém duvide, e não me refiro ao “desenras-canço”. Antes pelo contrário, em diversas áreas do conhe-

cimento, figuras portuguesas conseguiram constituir-se como referências do seu me-tier. Inúmeros projectos inova-dores, da ciência à tecnologia, passando pelo design e pelas artes, criados e desenvolvidos por portugueses são casos de estudo no estrangeiro, onde a grande maioria foi criado.

Não quero transformar es-tas linhas num lamento, mas não me é possível ficar indife-rente a três factos: ao impac-to social que a emigração tem nos laços familiares e afecti-vos; ao triste fado de um país desperdiçar os seus maiores talentos, forçando-os a sai-rem para o estrangeiro para se realizarem; e ao delapidar do corpus científico e técnico que o país está a conhecer,

cujas consequências se irão reflectir, em última instância no próprio desenvolvimento do país (num plano tempo-ral mais curto), agora priva-do dos seus “cérebros”, mas acima de tudo no empobre-cimento da cultura e identi-dade do nosso país e do nos-so povo, se olharmos para um plano temporal mais longo, mas cujo impacto se irá sen-tir desde cedo.

Nestes tempos que tanto se fala na destruição do patrimó-nio cultural da humanidade, olhemos igualmente para este património que é nosso e que tanto estamos a negligenciar. Porque, continuando assim, podemos vir a ser os nossos próprios carrascos! A troco de quê, pergunto eu...

Seremos nós o nosso maior inimigo?

Alexandre FerreiraLicenciado em PatrimónioCultural pela UAlg

21 de Agosto 2015 | 23

Beja SantosAssessor do Instituto de Defesado Consumidor e consultor do POSTAL

O POSTAL regressa no dia 11 de Setembro

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