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Veja anúncios nas págs. 13 e 24 PAEL: Faro avança enquanto Vila Real espera e desespera > 4 PUB D.R. Governo vai ligar aeroporto ao comboio FARO Parque do Séqua inaugurado a 25 de Abril TAVIRA > 11 RICARDO CLARO ÀS SEXTAS EM CONJUNTO COM O PÚBLICO POR 1,60 PUB Director Henrique Dias Freire • Ano XXVI • Edição 1122 • Quinta-feira • 17 de Abril de 2014 • Preço 1 ACASO - Olhão: uma história feita de humanismo > 5 RICARDO CLARO A INFORMAÇÃO DE SEMPRE À DISTÂNCIA DE UM CLIQUE VISITE - NOS EM : WWW . POSTAL . PT ON- LINE > Espanha avança com o desassoreamento do Guadiana a sul da ponte internacional so- bre o rio, mas a norte, as obras cabem a Portu- gal e o Governo não sabe quando avançarão no terreno, reconhecendo “as dificuldades financeiras a que está sujeito”. Resta a Alcou- tim esperar e continuar a esperar por melho- res condições de navegabildade p. 9 Governo falha parte nacional das obras no Guadiana D.R. DESTAQUE 2 EM FOCO 4 FARO 5 PORTIMÃO 7 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 9 TAVIRA 11 OLHÃO 13 SÃO BRÁS, LOULÉ 14 ALBUFEIRA 15 LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 16 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 17 REGIÃO 18 LAZER 20 CLASSIFICADOS 21 OPINIÃO 23 > 2 e 3

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• VEJA O POSTAL DESTA SEMANA • Sexta-feira 18/4) nas bancas com o PÚBLICO • Partilhe o que é indispensável saber sobre o Algarve • EM DESTAQUE: > Governo falha parte nacional das obras no Guadiana > PAEL: Faro avança enquanto Vila Real espera e desespera > Tavira inaugura Parque Verde do Séqua > ACASO - Olhão: uma história feita de humanismo > Governo liga aeroporto ao comboio • POUPE centenas de euros ao assinar o POSTAL por 30€ anuais com o Plano de Saúde gratuito em medicina dentária, estética e ginásio • PRÓXIMA EDIÇÃO DO POSTAL dia 7 de Março: o indispensável sobre o Algarve

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Page 1: POSTAL 1122 - 17 ABR 2014 pdf

Veja anúncios nas págs. 13 e 24

PAEL:

Faro avança enquanto Vila Real espera e desespera > 4

PUB

d.r.

Governo vai ligar aeroporto ao comboio

FARO

Parque do Séqua inaugurado a 25 de Abril

TAVIRA

> 11

ricardo claro

ÀS SEXTAS EMCONJUNTO COM OPÚBLICO POR €1,60

PUB

Director Henrique Dias Freire • Ano XXVI • Edição 1122 • Quinta-feira • 17 de Abril de 2014 • Preço € 1

ACASO - Olhão:

uma históriafeita

de humanismo

> 5

ricardo claro

a informação de sempre à distância de um clique

visite-nos em: www.postal.pton-line

> Espanha avança com o desassoreamento do Guadiana a sul da ponte internacional so-bre o rio, mas a norte, as obras cabem a Portu-gal e o Governo não sabe quando avançarão no terreno, reconhecendo “as dificuldades financeiras a que está sujeito”. Resta a Alcou-tim esperar e continuar a esperar por melho-res condições de navegabildade p. 9

Governo falha parte nacional das obras no Guadiana

d.r.

DESTAQUE 2 EM FOCO 4 FARO 5 PORTIMÃO 7 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 9 TAVIRA 11 OLHÃO 13 SÃO BRÁS, LOULÉ 14 ALBUFEIRA 15

LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 16 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 17 REGIÃO 18 LAZER 20 CLASSIFICADOS 21 OPINIÃO 23

> 2 e 3

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destaque

É O MAIOR EMPREGADOR PRI-VADO DE OLHÃO - em termos absolutos o segundo maior do concelho, apenas superado pela autarquia local - e ajuda todos os dias mais de 800 utentes a enfrentarem o dia-a-dia com maior dignidade e qualidade de vida.

A ACASO (Associação Cultu-ral e de Apoio Social de Olhão), emprega 220 pessoas e com um orçamento que ascende a 3,5 milhões de euros anuais vive, ainda assim, no fio da na-valha para ser a mão amiga dos muitos olhanenses e algarvios a quem presta apoio.

Desconhecida de muitos no Algarve e mesmo em Olhão, a ACASO, com 82 anos de servi-ço à população, é um dos elos da última rede de apoio social portuguesa, uma rede que am-para as franjas mais desfavo-recidas da sociedade e que dá sinais crescentes de fragilidade, perante um país em profunda crise económica, e mais do que isso social, e que remete para a pobreza e para o limiar da mes-ma milhares de portugueses.

UMA OBRA, MIL RESPOSTAS SOCIAIS Difícil é descrever o tanto que a cada dia que pas-sa, neste tempo acelerado em que vivemos, a ACASO faz pelos olhanenses e pelos algarvios e, mesmo, por pessoas de fora da região.

A resposta social inclui um sem-fim de valências e públicos--alvo que de tão diferenciados quase parecem inconciliáveis e passa por um desdobramento dos profissionais da ACASO que custa a crer e que só é possível através de uma dedicação à qual chamar devoção é simplesmente insuficiente.

A ACASO responde a necessi-dades sociais desde os três meses de idade até ao fim da vida, num quadro humano que percorre todas as faixas etárias e é trans-versal à sociedade. Ali se apoiam as famílias obtendo respostas às necessidades da infância que vão do berçário e infantário às carên-cias alimentares. Ali se acolhem

os idosos no lar de terceira-ida-de ou no centro de dia, e se lhes garante uma qualidade de vida melhor através de programas ocupacionais e inter-geracio-nais, ao mesmo tempo que em muitos casos, se atende à fome e à insuficiência das pensões e re-formas cada vez mais reduzidas.

É também na ACASO que muitos encontram apoio ali-

mentar, seja em refeições, seja em géneros alimentícios. Do la-var a roupa ao tomar banho, do cabeleireiro à compra de roupa, tudo se pode encontrar na res-posta da loja social e dos serviços da ACASO.

Mas há mais, muito mais. Há respostas para os portadores de deficiência, em regime de inter-namento e de centro de dia, há ajuda à reintegração social de toxicodependentes, bem como, apoio domiciliário, e também ali

se prestam cuidados de saúde. Há, afinal, resposta a quase

tudo, numa instituição que faz do pouco muito para chegar a tantos quanto possível.

ORÇAMENTO CADA VEZ MAIS CURTO Financiada maiorita-riamente pelos apoios da Se-gurança Social e da Saúde, ao abrigo de protocolos, a ACA-SO conta ainda com a ajuda de empresas privadas, com a contribuição dos sócios e com os valores pagos pelas famílias dos utentes.

São 3,5 milhões de euros de orçamento anual, o que pare-

cendo muito à primeira vista é manifestamente insuficiente para tantas demandas.

“Quando aqui chegámos há três anos tínhamos 249 mil euros de défice”, refere o pre-sidente da Direcção, António Pina, “fechámos 2013, com um défice de 130 mil euros, mas a verdade é que é difícil encolher o défice quando não se pode ter qualquer receita acima do cus-to médio por utente calculado para cada valência”, remata.

Por se tratar de uma Institui-ção Privada de Solidariedade Social (IPSS) e de uma associa-ção sem fins lucrativos, esclarece António Pina, “mesmo fora dos casos abrangidos pelos protoco-los de apoio da Segurança Social e da Saúde, não podemos cobrar nem mais um cêntimo ao uten-te do que o custo médio de refe-rência por pessoa para cada va-lência, ainda que a pessoa possa pagar mais”.

“Por outro lado, as bonifica-ções nos bens de consumo bá-sicos - água, luz e gás - têm uma expressão que não é significati-va financeiramente e em termos fiscais a discriminação positiva não existe de forma a criar folga para acolher o aumento dos pe-didos de apoio”, diz o dirigente.

António Pina realça que “o que importa saber é se as políti-cas do Governo, deste e de outros quaisquer que estejam no poder,

têm presente que esta é a última resposta do país a quem precisa e que depois dela não há qualquer outra para as populações”.

Segundo António Pina, “tam-bém na área dos protocolos com a Segurança Social e com a Saúde é necessário rever o va-lor dos apoios às IPSS”. “Estamos a responder à situação do país e das comunidades no limite, cortámos todas as gorduras e optimizámos todos os serviços e não saímos deste limiar em que nos encontramos, de sobre-es-forço das instituições”, conclui, rematando “ou isto é olhado a sério ou vamos caindo de dia para dia. Antes que seja tarde demais”.

NÃO BAIXAR OS BRAÇOS É neste cenário limite que se trabalha na ACASO, mas de sorriso nos lábios e com a palavra amiga para os muitos que fazem da instituição o seu lar.

A esperança na ACASO não tem autorização para esmo-recer. Em cada gesto, em cada rosto, em cada movimento de um corropio diário, os mais de duzentos profissionais deste gi-gante das instituições sociais da região, apostam tudo no ofere-cer mais e melhor a quem pou-co ou nada tem.

As lutas travam-se em todas as frentes, nomeadamente nas situações limite, e a palavra de ordem é acreditar sempre, por-que ali não se desiste, ainda que o destino seja um marcar passo. Afinal, para alguns de nós mar-car passo significa tudo, num horizonte onde a ameaça está em regredir.

É desta vontade férrea que se sente na ACASO que se faz a capacidade de ajudar o próxi-mo e de servir o outro e através dela o todo, garantindo a cada esforço que não se deixam para trás aqueles de nós que mais precisam.

É que ninguém se pode ex-cluir de ser um dia um des-tes rostos que contam com a ajuda de todos para continu-arem a ter um presente e um futuro.

ACASO, a mão amiga de OlhãoMaior empregador privado de Olhão tem mais de 80 anos a ajudar quem precisa

fotos: ricardo claro

Ô Momento de conversa no intervalo dos trabalhos do Centro de Actividades Ocupacionais que dá apoio aos utentes portadores de deficiência da ACASO

Ô António Ventura Pina é o actual pre-sidente da Direcção da ACASO. Antes de tudo um algarvio defensor intransigente da região - num desempenho constante que ninguém lhe nega - é um dos nomes maiores da política regional. Militante socialista, foi antes de mais pro-

fessor, entre 1969 e 1985, e manteve a sua ligação à educação durante longos anos, primeiro como inspector e posteriormen-te como director regional, cargo para que foi escolhido em 1993.O percurso político levou-o à vice-presi-dência da Câmara de Olhão, bem como à presidência da Assembleia Municipal. A nível regional ocupou o cargo de gover-nador civil do distrito de Faro, a partir de 2005, e posteriormente o de presidente da Entidade Regional de Turismo.Numa vida pautada por uma acérrima defesa da região algarvia e da regionali-zação, António Pina dedicou muito do

seu tempo a instituições privadas de cariz cultural, social, recreativo e desportivo e é desde há três anos presidente da ACASO.Não sendo consensual, como qualquer rosto político, António Pina é inevitável enquanto actor político e cidadão inter-ventivo. À frente da ACASO diz querer “continuar a contribuir para o bem públi-co e colectivo” e fá-lo com o mesmo espí-rito de intervenção pública que sempre o marcou. Uma vez mais na defesa de causas e com o seu estilo muito próprio, desta vez na defe-sa do apoio social a quem a cada momen-to dele mais precisa.

António Pina - um político na acção social

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acaso - olhão

um exemplo na área social

APOIO À PRIMEIRA INFÂNCIA

SOS miminhos, porque a fome também ataca os mais pequenos“HÁ FOME EM OLHÃO”, quem o diz é António Pina, e não espanta que o assuma desas-sombradamente quando tem de lidar com ela todos os dias e encontrar resposta para mitigar os seus efeitos.

Sendo sempre um drama de difícil aceitação, a fome ganha outra dimensão quando afec-ta os mais pequenos. Quando aqueles que não têm qualquer capacidade de se prover são também eles atingidos pelo flagelo da falta de comida, a situação ganha contornos de violência intolerável.

Num país onde a resposta so-cial é muitas vezes escassa, quan-do se trata de apoio alimentar aos lactentes a inexistência de um sistema de apoio é a reali-dade com que nos deparamos.

PERANTE UM PROBLEMA ENCON-TRAR UMA SOLUÇÃO Perante o problema de não existirem res-postas efectivas às necessidades alimentares dos lactentes em fa-mílias de acentuadas carências alimentares, a equipa da ACA-SO liderada por Célia Branco, assumiu há cinco anos uma batalha, a de garantir a criação de um Banco do Bebé, capaz de garantir aos mais pequenos uma resposta social na área ali-mentar e das necessidades mais básicas.

Assim nasceu o SOS Mimi-nhos que apoia hoje 92 crianças de tenra idade, contando para o efeito apenas com o apoio de mecenas privados, desde em-presas a particulares, passando por movimentos associativos.

Galardoado com o Prémio de Mérito e Excelência da Adminis-tração Regional de Saúde do Al-garve, o SOS miminhos garante apoio alimentar, nomeadamen-te papas e leites específicos, a 92 crianças do concelho de Olhão. Mas vai mais longe, do pacote de apoio constam também as fraldas, os cremes, e todos os outros produtos que caracte-rizam as necessidades básicas dos pequenotes, numa ajuda

que marca a diferença.Ao POSTAL, quando se per-

gunta o que comeriam estas crianças se não fosse a ajuda do SOS Miminhos”, Célia Branco afirma sem rodeios “leite de vaca do pacote” e pouco mais, ou mesmo, nada mais.

Noventa e duas famílias en-contram assim resposta para o desespero de não poderem ali-mentar os filhos naquela que é mais uma das muitas ajudas que a ACASO presta dia após dia.

Perfeitamente implantado, o SOS Miminhos despista com a ajuda dos serviços de Saúde, da Segurança Social e da au-tarquia olhanense os casos de carência nesta área. Analisa as situações e desenha um pro-jecto de apoio para cada situa-ção que implica tanto quanto possível a própria família da criança e que pretende agora, com o “atelier para os afectos”, reforçar a resposta social.

Nesta nova faceta do SOS Mi-minhos, a ACASO aposta em en-volver cada vez mais o agregado familiar e ensinar as mães a criar de raiz um enxoval para os seus bebés, desde a confecção até ao produto final. Ao mesmo tem-po, enquadra-se o apoio com formações na área da puericul-tura e da educação para a infân-cia, ajudando a reforçar a estru-tura social primária de apoio à

criança, a família.

PERTO DE 900 PESSOAS APOIA-DAS EM COMIDA A ACASO en-quadra ainda cerca de 900 pessoas no âmbito do apoio ali-mentar diário. São 240 agrega-dos familiares apoiados com os alimentos do Banco Alimentar do Algarve, a que se somam 100 agregados que recebem ajuda do Fundo Europeu de Auxílio às Pessoas Mais Carenciadas e 80 pessoas que todos os dias comem na cantina social que a instituição possui com o apoio da Segurança Social.

Um quadro angustiante que só peca por defeito, uma vez que no concelho de Olhão, a ACASO, não obstante ser a maior insti-tuição de apoio social, não é a única. Há mais gente a necessi-tar e a receber apoio alimentar noutras instituições sociais, no-meadamente associadas à Igreja Católica, e por isso as 900 pes-soas apoiadas pela ACASO são apenas parte do problema.

A par dos apoios alimentares e porque nem só de pão vive o homem, a ACASO disponibili-za no centro comunitário uma lavandaria social, um cabeleirei-ro social, e uma loja social onde as pessoas podem adquirir bens necessários ao seu bem-estar a preços reduzidos ou mesmo gratuitamente.

“Há quem já só possa lavar roupa na lavandaria social porque ou já não tem água, ou já não tem luz”, recorda Célia Branco, e uma vez mais, também aqui, a ACASO tem uma resposta para quem mais precisa.

UMA REALIDADE TRANSVERSAL À REGIÃO O POSTAL visitou a ACASO em Olhão como pode-ria ter visitado tantas outras ins-tituições na região que todos os dias sem excepção ajudam os al-garvios a ultrapassar as suas difi-culdades, em particular aqueles que mais precisam.

Estas instituições prestam à sociedade algarvia um serviço inestimável, evitando a sua de-sagregação, lutando contra a miséria humana e, pelas piores razões, fazendo a cada dia um pouco mais pela manutenção da paz social.

O Algarve, como um pouco por todo o país, debate-se com uma crise longa demais que ati-ra para as margens da sociedade milhares de portugueses.

É a este flagelo que os milha-res de pessoas, profissionais e voluntários dão resposta numa luta constante que importa reco-nhecer, mas que urge acima de tudo não deixar esquecer, por-que é desta triste realidade que, também, se faz a região e o país.

Ô Parte da equipa que dá vida ao SOS Miminhos da ACASO

Ô UMA MÃO LAVA A OUTRA, podia ser esta a expressão repre-sentativa de um caso real que mostra bem o quanto se pode receber dando um pouco de nós.Fernando é o nome de um ho-mem a quem a vida marcou com um percurso enviesado pelos ditames circunstanciais. Na ACASO Fernando reencon-trou-se a si e ao seu lugar num mundo em que nem sempre é fácil percebermos que posi-ção ocupar e que, muitas vezes também, não nos permite um espaço próprio de afirmação e definição.Reenquadrado socialmente, mas mais do que isso, humana-mente, com o apoio da ACASO Fernado é hoje uma mão ami-ga dentro da instituição que lhe deu um novo horizonte para a vida.Na arte, na pintura, este artista que é ao mesmo tempo um ver-dadeiro faz tudo, encontrou a forma de devolver à ACASO um pouco do que recebe e recebeu da instituição. Hoje, as obras de Fernado po-voam os espaços comuns do

centro de dia da ACASO no centro de Olhão e é com um pincel, tintas e muita arte que se cumpre esta relação de sim-biose entre a casa que o acolheu e o artista que lhe dá em troca o que de melhor tem.A prova de que vale sempre a pena, mesmo quando o ca-minho é duro, basta que haja alma e que a vontade de viver e ajudar não seja pequena.

Ô A ACASO dá ajuda a mais de 800 pessoas diariamente, sem olhar a quem e a ten-tar simplesmente responder a todos aqueles que preci-sam de uma resposta social adequada.Para fazer tanto, o apoio nun-ca é demasiado e ajudar a ACASO a fazer mais custa tão pouco.Com pouco mais de 350 asso-ciados a instituição não se faz rogada a qualquer apoio e ser sócio da ACASO custa apenas 1,5 euros por mês.Por menos de três cafés men-sais se pode fazer a diferença, mas também se pode ajudar com roupas, móveis, e tudo o mais que pode servir a outros e que a muitos de nós já só ocupa espaço.Na área do voluntariado a ACASO também agradece àqueles que se queiram juntar a uma causa que é de todos e

às vezes umas horas do nos-so tempo podem fazer toda a diferença para quem ajuda os outros todo o tempo.As empresas podem também ajudar a ACASO e juntar-se às muitas entidades priva-das que longe das luzes da ribalta dão um pouco de si à comunidade.Há mil e uma maneiras de ajudar e para tanto basta um telefonema ou um e-mail para a ACASO. Junte-se àqueles que fazem a diferença num mun-do onde todos são poucos para dar a mão a quem mais precisa.

Ajudar sem olhar a quem

Vale sempre a pena...

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em foco Semana Académica abre a 1 de Maio pág. 6

4 | 17 de Abril de 2014

Tribunal de Contas dá visto ao PAEL de FaroMunicípio encaixa no total mais de 22 milhões de euros

Ricardo [email protected]

TAL COMO O POSTAL ON-LINE TINHA AVANÇADO EM PRIMEI-RA MÃO, no passado dia 3, Faro estava à beira de ver o Programa de Apoio à Econo-mia Local (PAEL) da autarquia receber o visto prévio do Tri-bunal de Contas.

Com ainda três dias de pra-zo para colocar questões adi-cionais à autarquia farense, o tribunal presidido por Guilher-me d’Oliveira Martins não fez uso da prerrogativa e concedeu o visto à câmara quarta-feira da passada semana.

Assim, e de acordo com a autarquia, a edilidade farense vai encaixar em breve um total de 22.410.899 euros. Do PAEL chegam aproximadamente 16,7 milhões de euros e através de recurso à banca são 5,7 mi-

lhões de euros que a autarquia passa a poder gerir ao abrigo do respectivo programa de re-equilíbrio financeiro.

ENTRADA DO DINHEIRO NOS COFRES DA CÂMARA A entrada efectiva do dinheiro nos cofres da câmara farense terá início nas próximas duas semanas e em três tranches, uma inicial de 60% e duas sucessivas de 20% dependentes da demons-tração de pagamento das dí-vidas enquadradas na tranche imediatamente anterior e, no caso da terceira tranche, da efectiva contratação junto da banca do empréstimo de 5,7 milhões de euros.

Recorde-se que o PAEL é um programa do Governo desti-nado a sanear as contas das autarquias locais e que as ver-bas aprovadas no âmbito des-te instrumento se destinam a

pagar dívidas das câmaras vencidas há mais de 90 dias à data de 31 de Março de 2012.

O mesmo é dizer que no âm-bito do PAEL apenas entram dívidas das Câmaras vencidas até 31 de Dezembro de 2011.

A câmara farense contra-tou o empréstimo do PAEL por 20 anos e assim paga aos seus fornecedores e transfor-ma dívida de curto prazo em dívida de longo prazo. Não obstante o volume da dívida

liquidada aos credores desta como de todas as autarquias locais abrangidas pelo PAEL não desaparece, apenas se difere o pagamento da mes-ma no tempo, razão pela qual o PAEL não tem efeito directo na redução da dívida das câmaras.

Não obstante as regras de estrito controlo orçamental a que as autarquias abrangidas pelos PAEL estão obrigadas, levarão a uma consolidação das contas das câmaras e a um efectivo movimento de redu-ção da dívida, assim como a um fenómeno de consolida-ção de tesouraria.

ROGÉRIO BACALHAU VAI RESOL-VER A DÍVIDA DE CURTO PRAZO Em declarações à Lusa, o pre-sidente da autarquia explicou que o dinheiro que vai ser re-cebido permite à autarquia

“injectar capital na economia local, uma vez que a maioria dos credores são empresas do concelho de Faro”.

Rogério Bacalhau explicou que a verba atribuída é menor do que aquela que o municí-pio tinha pedido inicialmen-te, por não terem sido consi-deradas elegíveis as parcelas que permitiriam pagar os pre-juízos do mercado municipal entre 2007 e 2009 e a dívida relativa ao capital social da Sociedade Polis Ria Formosa.

Estas dívidas, que totalizam 5,7 milhões de euros, deverão ser pagas com recurso a um empréstimo bancário, proces-so que está em curso e cuja aprovação viabilizará a atri-buição da segunda tranche da verba prevista no PAEL, acres-centou o autarca, sublinhan-do que, assim, fica “resolvida” a dívida de curto prazo.

Ô Autarquia presidida por Rogério Bacalhau vai pagar dívidas vencidas

ricardo claro

Vila Real e Portimão à esperaPAEL mantém-se em banho-maria para os dois últimos municípios candidatos aos dinheiros do programa do Estado

QUEM NÃO TEVE A MESMA SORTE DE FARO FOI A CÂMARA DE VILA REAL DE SANTO ANTÓ-NIO, a câmara liderada por Luís Gomes viu o Tribunal de Contas voltar a pedir esclarecimentos sobre o PAEL da autarquia.

Apesar de, como o POSTAL on-line noticiou em primeira

mão, ter apenas quatro dias para voltar a colocar dúvi-das à câmara, o tribunal não se fez rogado e voltou a pedir informações.

As respostas da câmara vila--realense seguiram para Lisboa na passada terça-feira, adiantou ao POSTAL fonte da autarquia

ligada ao processo, e depois destas respostas ao Tribunal de Contas restam apenas dois dias para poder voltar a colocar questões, refere a mesma fonte.

No caso de Vila Real de Santo António - que viu o PAEL apro-vado pelo Governo em Março de 2013 - a câmara candidata--se a receber 25,6 milhões de euros oriundos do PAEL (a 20 anos) e 33,3 milhões de em-préstimos contraídos junto da banca, num total de 58,9 mi-lhões de euros.

FALTAM VILA REAL E PORTIMÃO Vila Real de Santo António e Portimão, cuja autarquia é li-derada pela socialista Isilda Gomes, são neste momento as

duas restantes câmaras a quem falta receber luz verde do Tribu-nal de Contas para acederem aos fundos do PAEL.

Estas são também as duas au-tarquias com valores mais ele-vados pedidos no quadro deste instrumento financeiro, com Portimão à cabeça com um pe-dido de 133,3 milhões de euros.

De acordo com Isilda Gomes, em declarações ao POSTAL, a Câmara de Portimão está a ul-timar respostas para enviar ao Tribunal de Contas e depois des-tas a instituição tem apenas en-tre cinco e seis dias para colocar novas dúvidas ou dar expressa ou tacitamente o visto prévio ao programa da autarquia.

RC Ô Luís Gomes viu o Governo voltar a pedir esclarecimentos

ricardo claro

Lei n.º 2/99Em cumprimento do estabelecido no n.º 2 do art.º 16.º da Lei n.º 2/99 (Lei da Imprensa), Henrique Manuel Dias Freire, com o número de con-tribuinte 178 885 339, informa que é proprietário da publicação peri-ódica jornal “Postal do Algarve”, sendo o editor o “Postal do Algarve – Publicações e Editores, Lda”, cuja quota da sociedade é de 14.963,94 euros, pertencente 100% a Henrique Manuel Dias Freire.Mais informa que a gerência da sociedade é exercida por Henrique Ma-nuel Dias Freire.

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17 de Abril de 2014 | 5

faro

Ricardo [email protected]

DOS 131 MILHÕES DE EUROS que o Plano Estratégico de Transportes e Infra-estruturas (PETI 3+) destina ao Algarve, naquele que é o resultado prá-tico do estudo encomendado pelo Governo ao Grupo de Trabalho para as Infra-estru-turas de Valor Acrescentado (IEVA) para definir quais os investimentos prioritários no país para os próximos anos, o Aeroporto de Faro leva a parte de leão.

No PETI o aeroporto encaixa à cabeça 66 milhões de euros, valor totalmente garantido pelo investimento privado a cargo da ANA - Aeroportos de Portugal.

Neste valor, que será supor-tado pela actual proprietária da empresa recentemente pri-vatizada, estão incluídos até 2016 a revisão do sistema de

segurança da aerogare, o in-cremento das áreas públicas de espera no terminal, e a re-formulação das áreas comer-ciais não-aviação. Entre 2016 e 2017, as intervenções visam a reabilitação do pavimento da pista e a remodelação e reabilitação da plataforma de estacionamento antiga, revela o plano.

LIGAR O AEROPORTO AO COM-BOIO Entretanto, dos 55 mi-lhões de euros que o Estado prevê aplicar na reestruturação da linha de caminho-de-ferro do Algarve, uma parte vai tam-bém direitinha para servir o ae-roporto internacional, a princi-pal porta de acesso à região para quem vem do estrangeiro.

Ainda longe de se compre-ender como é que a ligação em causa será feita e em que mo-mento a mesma passará do pa-pel para o terreno, certo é que o Governo diz pretender criar um

verdadeiro corredor ferroviário transversal ao Algarve.

Neste corredor as obras apontam para a electrificação dos troços não electrificados, passando a existir electrificação nos 140 quilómetros totais do

eixo ferroviário, melhorias na super-estrutura ferroviária e modernização do sistema de si-nalização e controlo de tráfego, tendo nomeadamente em vista o comando centralizado de con-trolo de tráfego que é uma das

apostas da REFER.

CÂMARA APLAUDE DECISÃO Rogério Bacalhau aplaude a decisão do Governo ligar o aeroporto à ferrovia, classi-ficando-a, em declarações à

Lusa, como “positiva para o concelho, mas também para todo o Algarve, pois permite a quem chegue ao aeroporto deslocar-se de forma rápida e cómoda a qualquer ponto da região”.

Para o autarca, a obra não é complicada de executar e não representa um investi-mento muito grande, “tendo em conta a rentabilidade e o benefício”, havendo ainda a vantagem de a autarquia já ter um estudo que aponta um possível traçado para aquela ligação, embora careça de al-gum aprofundamento.

Já o deputado Cristóvão Norte congratula-se com a inclusão no plano da liga-ção ferroviária ao aeroporto, que diz significar “uma nova centralidade para Faro”, aju-dando a reforçar a economia local e a incrementar as alter-nativas de mobilidade para o Algarve.

Aeroporto de Faro vai ter ligação ao comboioGoverno aposta na ligação ferroviária à principal porta de entrada na região

d.r.

Ô Câmara já tem um estudo que aponta um possível traçado para a ligação

MEGA AULA DE ZUMBA SOLIDÁRIA

Algar e Banco Alimentar unem esforçosRicardo [email protected]

A ALGAR JUNTOU NO PASSA-DO SÁBADO centenas de pes-soas no Pavilhão Afonso III em Faro numa gigantesca aula de zumba que, mais do que pôr os farenses a praticar desporto, pretendeu sensibilizar a popu-lação para um novo projecto da empresa.

“Separar para Alimentar” é o nome da campanha que une durante um ano - para já - a em-presa responsável pela recepção, transferência, tratamento e va-lorização dos resíduos sólidos produzidos no Algarve e o Ban-co Alimentar do Algarve com o objectivo de ajudar na disponi-

bilização de alimentação para as crianças mais desfavorecidas da região.

Iniciada em Dezembro de 2013, esta campanha, que é o resultado de um protocolo en-tre a Algar e a associação Entre-

ajuda, visa recolher embalagens de plástico, de metal e de cartão para alimentos líquidos (ECAL) que uma vez vendidas permiti-rão comprar bens alimentares para as crianças que são apoia-das pelo Banco Alimentar Con-

tra a Fome do Algarve.

MACÁRIO CORREIA DÁ O EXEM-PLO Macário Correia, recente-mente nomeado administrador da Algar, esteve presente na ini-ciativa realizada em Faro e deu o mote, convencendo um grupo de jovens a começarem imedia-tamente a recolha dos resíduos nas imediações do pavilhão des-portivo que pudessem ser utili-zados para ajudar a campanha.

As receitas de toda a campa-nha são investidas na aquisição de alimentos para crianças até aos três anos, uma área em que o Banco Alimentar tem défice na capacidade de resposta dada aos seus milhares de beneficiá-rios na região.

O QUE FAZER PARA AJUDAR As embalagens destinadas a esta campanha, esclareceu ao POS-TAL a responsável pela comu-nicação da Algar, “têm de ser entregues nas instalações da Algar espalhadas por todos os concelhos do Algarve e nas ins-talações do Banco Alimentar de Faro e Portimão”.

Não contam por isso para este esforço as embalagens deposita-das nos ecopontos da empresa, uma situação que a mesma fonte diz “pretender fazer com que as pessoas reciclem com um objectivo específico, o de ajudar as crianças apoiadas pelo Banco Alimentar, razão pela qual têm de entregar as embalagens em sítios específicos”.

Ainda assim este será um for-te obstáculo à efectividade da campanha lançada pela Algar, uma vez que as pessoas terão de se deslocar para entregar as embalagens e permitir que es-tas contem verdadeiramente para transformar resíduos em alimentos.

Segundo Nuno Alves, pre-sidente da Direcção do Banco Alimentar do Algarve, “exis-te grande carência de bens alimentares próprios deste segmento, nomeadamente, o leite para recém-nascidos, pa-pas e farinhas lácteas” e esta será sempre uma grande aju-da para aquela que é uma das instituições de referência no apoio social na região.

ricardo claro

Ô Campanha visa ajudar crianças mais desfavorecidas

Rua de Santo António, n.º 68 - 5º Esq. 8000 - 283 FaroTelef.: 289 820 850 ¦ Fax: 289 878 342

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faro Portimão Urbis quer Arena a render mais pág. 8

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Ricardo [email protected]

JÁ É CONHECIDA A PROGRAMA-ÇÃO da vigésima nona edição da Semana Académica do Algarve, que abre portas no feriado que comemora o Dia do Trabalhador, 1 de Maio, e se prolonga por dez dias.

A organização do evento, a cargo da Associação Aca-démica da Universidade do Algarve, promete um pro-grama “com muita animação, cultura e convívio”, a que se juntam os licores de Baco característicos da jornada académica e, espera-se, uma afluência grande à cidade ca-pital de distrito.

Com o recinto a ocupar o espaço adjacente às piscinas municipais, a abertura das ‘hostilidades’ dá-se, como sem-pre, com a serenata e a cidade

aguarda o desfile académico anual, com os estudantes a percorrerem as principais ar-térias de Faro.

PROGRAMA MARCADAMENTE PORTUGUÊS O programa inclui Tiago Bettencourt, o farense Diogo Piçarra e os Expensi-ve Soul, a par de nomes mais associados ao brejeiro, como Quim Barreiros e Ivete Man-galho e as Rolinhas.

Ao palco sobem também os Deolinda, Tributo e Esca-pe Records, com a animação a não deixar de contar com The Wax Flamingos, Rui Ve-loso e D.A.M.A..

The Happy Mess, Suppa Squad, Fábio Lagarto e Ru-ben Filipe, também integram o cartaz marcado por nomes portugueses, que apresenta Valete, 5-30 e BeatBombers (a dupla de dj Ride e Stereos-

sauro), como opções.Finalmente, mas de não

menor destaque, a agenda conta com os nomes de dj Overule & MC Virgul, Pete

Tha Zouk e dj Mike Fuentez, e ainda, Dealema, a par da noite dedicada às tunas e de outros nomes como Martin Solveig, dj’s G-rod, Re-kind e

Helena Isabel (Raevolutions), bem como, Vasco Dantas.

A Associação Académica da Universidade do Algarve anuncia assim um rol de es-

pectáculos que crê “variado e direccionado para um públi-co muito vasto” ou não fos-sem marcar presença nesta edição da Semana Académi-ca do Algarve as orquestras de Jazz do Algarve e Clássica do Sul.

A juntar a tudo isto a orga-nização promete ainda peças de teatro, workshops e acti-vidades desportivas, além da inevitável benção das pastas.

Tudo somado são dez dias non stop para quem faz des-ta semana um marco no ca-lendário anual e para todos os que não perdem a opor-tunidade para assistir a um concerto com um dos seus artistas preferidos.

É já no início de Maio e, uma vez mais, promete agitar a cidade de Faro, colocando a capital da região no centro das atenções.

Semana Académica abre a 1 de MaioCartaz recheado de música portuguesa

d.r.

Ô Os Expensive Soul são um dos nomes fortes da programação deste ano

6 | 17 de Abril de 2014

IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DA PRAIA DE FARO

Câmara só avança para realojamento com financiamento garantidoO REALOJAMENTO DO ÚNICO HABITANTE NOS ILHOTES DA RIA FORMOSA, em Faro, ao abrigo do Polis, está garantido, disse à Lusa o autarca, avisando que só avança com o processo na Praia de Faro se houver finan-ciamento.

“Eu não vou avançar Plano de Pormenor nenhum na Praia de Faro se não houver garantia de financiamento para o imple-mentar. Não vale a pena estar a criar angústias nas pessoas e incerteza e estarmos a aprovar um plano que depois não tem execução”, afirmou Rogério Bacalhau, sublinhando que o plano está em fase de conclusão.

O concurso público para as demolições em cinco ilhotes (Faro e Olhão) e na ilha Deserta (Faro) está em fase de adjudica-

ção, sendo o próximo passo a demolição de casas de veraneio na Praia de Faro e de segunda e primeira habitação nas restan-tes ilhas, prevendo-se que só em 2015 se avance com a demoli-ção e realojamento das famílias residentes na Praia de Faro.

O único habitante perma-

nente nos ilhotes pertencentes a Faro, neste caso, no ilhote da Co-bra, já tem uma casa da autar-quia pronta para habitar, sendo que a maior parte dos edifícios a serem demolidos nos ilhotes são barracas onde os pescado-res guardam os seus apetrechos.

Segundo a edição de segun-

da-feira da passada semana do DN, que cita o gabinete do ministro do Ambiente, no pri-meiro semestre deste ano serão demolidos, no Algarve, 193 edi-fícios nos ilhotes e na Ilha De-serta, numa segunda fase, no segundo semestre, 159 edifícios no núcleo dos Hangares (dois são de primeira habitação), 217 no núcleo Farol Nascente (dois são de primeira habitação) e 137 na Península do Ancão, onde se insere a Praia de Faro.

Na terceira fase, prevista para decorrer a partir de 2015, deverão ir abaixo 102 casas de primeira habitação na Praia de Faro, processo que ainda está dependente da aprovação do Plano de Pormenor (PP) da Praia de Faro.

“O que está previsto é que

grande parte das habitações que estão na duna, ou seja, en-tre a estrada e o mar, serão para demolir, porque há necessidade de reconstruir a duna”, afirmou o autarca, sublinhando que al-gumas casas ficarão onde estão, sobretudo aquelas situadas do lado da ria.

PESCADORES PODEM VIR A SER REALOJADOS NA PRAIA O autar-ca quer fazer alguns ajustes ao Plano de Pormenor da Praia de Faro para que os pescadores e respectivas famílias possam ser realojados na própria ilha en-quanto as pessoas que não têm actualmente actividade ligada à pesca deverão ser realojadas em habitações ainda por cons-truir no Montenegro.

O parque de Campismo

da Praia de Faro, fechado ao turismo em 2003, é uma das hipóteses que o autarca está a estudar para o realojamento dos pescadores.

O Tribunal de Contas já con-cedeu, entretanto, o visto para a aquisição de sete lotes de ter-reno no Montenegro para o re-alojamento.

De acordo com a mais recente versão da proposta do Plano de Pormenor, quase 80% das cons-truções da zona desafectada da Praia de Faro estavam sinalizadas para serem demolidas.

De acordo com a proposta de Plano de Pormenor da Praia de Faro, no lado nascente, o mais povoado, ficariam de pé 57 construções, 53 das quais no lado da ria e apenas quatro no lado do mar. Lusa

d.r.

Ô Único habitante nos Ilhotes da Ria Formosa já tem casa para habitar

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17 de Abril de 2014 | 7

portimão

A PRAIA DA ROCHA VAI CON-TAR, A PARTIR DE JUNHO, com mais lugares de estacionamen-to, passando a disponibilizar um total de 2.049 espaços, 1.769 dos quais gratuitos, o que repre-sentará um aumento de 20% face à oferta actual.

Esta e outras medidas estão relacionadas com a organiza-ção do estacionamento públi-co da Praia da Rocha e foram apresentadas a meia centena de empresários pela presidente da Câmara de Portimão, Isilda Gomes, numa reunião onde a autarca revelou a abertura de um parque de estacionamento

subterrâneo no coração da Praia da Rocha, com cerca de 280 no-vos lugares.

Uma das novidades prende--se com a introdução do esta-cionamento tarifado naquela zona, com a Portimão Urbis a ficar encarregue da fiscalização de diversas áreas tarifadas, no-meadamente a Rua do Miradou-ro, o Beco do Sol/Travessa do Sol, a Avenida Tomás Cabreira, a Estrada da Rocha, o parque da Praia Três Castelos e o parque junto ao posto da PSP.

A ideia é incentivar as para-gens de curta e média duração e não impedir os movimentos

pendulares de trabalhadores ou visitantes da Rocha, respeitan-do o princípio da rotatividade,

de modo a que as viaturas não ocupem os lugares de estaciona-mento durante um dia inteiro.

MEDIDAS EXPERIMENTAIS ENTRE JUNHO E SETEMBRO A nível do estacionamento de curta dura-ção (até uma hora e meia), são propostos a Avenida Tomás Ca-breira, a Rua do Miradouro e o Parque Praia da Rocha junto ao posto da PSP, enquanto em ter-mos de média duração (quatro horas no máximo) são indica-dos o Beco e Travessa do Sol, a Estrada da Rocha, o Parque da Praia dos Três Castelos e o par-que de estacionamento subter-râneo na subida do Tarik.

Encontra-se ainda prevista a adopção do “Voucher Empre-sário” para o parque de esta-

cionamento subterrâneo, um produto a preços reduzidos, para posterior distribuição pe-los seus clientes.

Segundo Isilda Gomes, “tra-ta-se de um conjunto de me-didas experimentais e que vi-gorarão de Junho a Setembro, para depois avaliarmos o seu impacto na economia local, já que mais vale cometermos um erro e corrigi-lo posteriormen-te, do que não se fazer nada, na certeza de que nenhuma decisão será tomada que se verifique prejudicial aos vossos negócios”, garantiu a autarca aos presentes.

Praia da Rocha ganha estacionamentoParque subterrâneo oferece 280 novos lugares

d.r.

Ô Isilda Gomes apresentou medidas aos empresários da Praia da Rocha

Desassoreamento do Guadiana a meia haste pág. 9

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8 | 17 de Abril de 2014

portimão Mundialito de Futebol regressa a Vila Real pág. 10

Ricardo [email protected]

A PORTIMÃO URBIS, empresa municipal responsável pelo Portimão Arena, está apostada na promoção daquela infra--estrutura da cidade do Arade.

O espaço é apresentado aos potenciais interessados em ali desenvolver eventos, como “o maior espaço do Algarve para congressos, reuniões e grandes eventos”. O equipamento com os seus quatro mil metros qua-drados de área coberta é extre-mamente versátil e pode aco-lher “até seis mil pessoas em plateia ou 3.500 em banquete”.

A juntar à capacidade do recinto propriamente dito o Arena dispõe ainda de uma envolvente, o Parque de Feiras e Exposições, que pode acolher nos dez mil metros quadrados disponíveis quase todos os tipos de eventos, aos quais oferece

ainda um estacionamento com trezentos lugares.

REFORÇO DA APOSTA De acordo com o último relatório e contas da Portimão Urbis disponibi-lizado pela empresa, a que o POSTAL teve acesso, o Portimão Arena recebeu em 2012 cerca de quarenta consultas comerciais para a respectiva utilização, mas acolheu apenas 15 eventos.

Uma utilização baixa para um equipamento inaugurado em Setembro de 2006 e que custou cerca de quatro milhões de euros.

ISILDA GOMES QUER SUPERAR RESULTADOS De acordo com a empresa municipal portimo-nense, o Portimão Arena vai acolher até ao final do ano mais de 20 eventos.

No programa estão, em Maio, o V Simpósio de Psicolo-gia do ISMAT e as III Jornadas

de Serviço Social do Centro Hospitalar do Algarve, e, em Junho, escolheram o espaço para palco da festa final de ano lectivo do Colégio do Rio, um sarau de ginástica e o INHOUSE

Algarve 2014 - 1º Salão da Casa ao Jardim – Mobiliário, Decora-ção, Iluminação e Piscinas

Já em Julho o Arena abre o segundo semestre do ano com mais um sarau de ginástica e

fecha o mês com um grande concerto de música. Em Outu-bro a infra-estrutura recebe a BLIP - Better Living in Portugal.

Tudo visto, o Arena tem agendados mais de duas de-

zenas de eventos, um número que continua a ser “manifesta-mente insuficiente para aque-las que são as potencialidades reais do espaço”, diz Isilda Gomes, que garantiu ao POS-TAL que “vai ser ultrapassado e superar o número de eventos realizados em 2012”.

A autarca portimonense su-blinha que “a aposta na pro-moção do Arena de Portimão tem em vista a maximização do aproveitamento da infra-es-trutura como forma de ajudar as contas da Portimão Urbis e, por via disso, as da autarquia”, reconhecendo “as dificuldades da empresa municipal”.

“Apesar de estarmos num período de redução do núme-ro de eventos realizados em geral, a nossa meta é a de ultra-passar os resultados anteriores obtidos em número de eventos pelo Portimão Arena”, conclui a autarca.

Portimão Urbis quer Arena a render maisEmpresa municipal portimonense reforça promoção da versatilidade do equipamento

d.r.

Ô Aposta na rentabilização do espaço tem em vista ajudar as contas da Portimão Urbis

OBJECTIVO É ENCONTRAR NOVOS TALENTOS

Teatro municipal acolhe concurso de fadoO TEATRO MUNICIPAL DE POR-TIMÃO VAI SER PALCO de um concurso de fado no próximo sábado, aberto a todos quan-tos tenham mais de dez anos de idade e queiram mostrar os seus talentos na interpretação da canção nacional.

A este certame podem concor-rer jovens dos 10 aos 17 anos de idade no escalão júnior, enquan-to no escalão sénior são admiti-dos candidatos a partir dos 18 anos, devendo os interessados enviar a ficha de inscrição dis-

ponível no sítio da Câmara de Portimão (www.vivaportimao.pt) para: Município de Portimão, Divisão de Acção Cultural, Praça 1.º de Maio, 8500-543 Portimão, ou através de endereço electró-nico [email protected].

Constituirá critério de selec-ção para a designação dos parti-cipantes a residência dos candi-datos, de acordo com a seguinte prioridade: residência no conce-lho de Portimão, residência no distrito de Faro e residência no resto do país, podendo os inte-

ressados solicitar esclarecimen-tos adicionais através do telefone 282 480 492.

No dia do concurso, organi-zado pela Câmara de Portimão, decorrerá das 15 às 18 horas um casting para apurar os nove fina-listas seniores e os três juniores e que terá lugar no TEMPO - Tea-tro Municipal de Portimão, cujo Grande Auditório será o palco das grandes decisões, a partir das 21.30.

O júri, composto por cinco ele-mentos, avaliará os participantes

segundo a interpretação, afina-ção, dicção e expressão, sendo o primeiro classificado no es-calão júnior contemplado com um fim-de-semana para duas pessoas num hotel, o mesmo sucedendo com o vencedor no escalão sénior.

Por seu turno, o segundo classificado sénior será premia-do com um cheque viagem no valor de 150 euros, sendo sorte-ado por todos os concorrentes um cheque viagem no valor de 120 euros. Ô Concurso está aberto a maiores de dez anos

PRIMEIRA QUINTA-FEIRA DO MÊS

Executivo municipal ouve problemas da populaçãoOS VEREADORES que com-põem o executivo da Câma-ra de Portimão deslocam-se todas as primeiras quintas--feiras de cada mês às três freguesias do concelho para ouvirem os munícipes sobre os problemas existentes nas

suas áreas de residência.Estas reuniões vão ocorrer

ao longo do ano em vários pontos do concelho de Porti-mão e vão permitir a inventa-riação no terreno dos proble-mas sentidos pela população.

Assim, todos os interes-

sados em participar nesta iniciativa devem dirigir-se à junta de freguesia da sua área de residência para efeitos de inscrição.

Esta é uma iniciativa que pretende, de acordo com a autarca local Isilda Gomes,

em declarações ao POSTAL, “aproximar os responsáveis camarários das populações que são afectadas pelas de-cisões, colocando mais perto os destinatários da acção da câmara daqueles que são os principais decisores nas ma-

térias de gestão do concelho”.“Tem de ser cada vez mais

assim que se faz política, em particular ao nível local, junto das pessoas, perto dos muní-cipes, que são quem impor-ta”, defende a presidente da câmara portimonense.

d.r.

Ô A autarca Isilda Gomes

d.r.

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17 de Abril de 2014 | 9

vila real castro marim

alcoutim

Ricardo [email protected]

ESPANHA AVANÇA COM AS DRAGAGENS DA FOZ DO GUA-DIANA, entre a ponte interna-cional sobre o rio e a entrada da barra, depois do Verão, num investimento estimado de cerca de um milhão de euros. A intervenção a cargo das autoridades espanholas vai devolver à foz do Guadia-na capacidade para acolher navios de calado até 3,5 me-tros, prevendo-se a extracção de mais de 50 mil metros cú-bicos de materiais inertes do fundo do rio.

A notícia foi avançada pelo presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvi-mento Regional (CCDR) do Algarve, David Santos, há cerca de três semanas em Vila Real de Santo António e confirmada, mais tarde, com a assinatura entre a Direcção--Geral dos Recursos Naturais, Segurança e Serviços Maríti-mos do Ministério da Agri-cultura e do Mar e a Agência Pública dos Portos da Anda-luzia de um memorando de entendimento relativamente

a esta matéria.Notícias positivas portanto

para quem usa a foz do Gua-diana, mas que nada revelam sobre o resto das obras pre-vistas para o rio e que são da responsabilidade do Governo português.

UM PROCESSO LONGO DE MAIS Desde 2009 que Portugal e Es-panha entraram em entendi-mento para desenvolverem um conjunto de intervenções no Rio Guadiana cujo objecti-vo inicial era o de permitir a navegabilidade de navios até 100 metros de comprimento e calado até 2,5 metros (zero hidrográfico) até ao Poma-rão, já no Alentejo, passando por Alcoutim.

Para tanto, os dois países candidataram-se duas vezes a fundos oriundos do Pro-grama de Cooperação Trans-fornteiriça Portugal Espanha (POCTEP) e assumiram que as intervenções seriam realiza-das a jusante da ponte inter-nacional do Guadiana pelas autoridades espanholas e a montante da ponte pelas au-toridades portuguesas.

Entretanto, relativamente

àquilo que era a obra a cargo do Governo português - com particular destaque para a dragagem do canal até Al-coutim e Pomarão, a criação de bacias de rotação e acosta-gem em ambas as localidades para os navios e instalação de cais de embarque, tam-bém em ambos os locais - o

estudo de impacto ambien-tal da Agência Portuguesa de Ambiente veio a determinar a impossibilidade de concre-tizar o projecto nos moldes previstos até ao Pomarão.

Impossibilitadas de criar um canal com capacidade e mesmo a bacia de rotação e atracagem no Pomarão, a

ideia de levar grandes na-vios até ali foi abandonada e ficou-se apenas por levá-los até Alcoutim, ainda assim com contingências ambien-tais na intervenção na zona desta última localidade.

Assumido que assim seria, as obras avançam depois do Verão no que respeita a Es-

panha e à foz do rio, mas no que toca a Portugal e a todo o trajecto a norte da ponte internacional nada de novo.

OBRAS PORTUGUESAS SEM DATA PARA SE INICIAREM O POSTAL contactou o gabine-te do secretário de Estado do Mar que não avança qualquer data para o início dos traba-lhos que são da responsabi-lidade portuguesa, reconhe-cendo “as fortes limitações financeiras a que o Governo Português está sujeito”.

Assim, os 600 mil euros de in-vestimento para permitir a na-vegabilidade do Guadiana até Alcoutim por navios de grande porte estão em banho-maria.

Até lá Alcoutim fica em sus-penso no que toca a poder ser um destino atractivo para inves-timentos na área das actividades marítimo-turísticas que tenham por base o uso de navios de maior porte, um potencial que se desperdiça face a uma apa-rente incapacidade de investi-mento do Governo nacional.

Mais uma estocada no de-senvolvimento de uma das zonas mais interiores e de-primidas da região.

Desassoreamento do Guadiana a meia hasteInvestimentos a cargo de Portugal sem data marcada para avançarem

d.r.

Ô Limitações financeiras do Governo português não permitem iniciar os trabalhos da sua responsabilidade

Parque Verde do Séqua inaugurado no 25 de Abril pág. 11

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10 | 17 de Abril de 2014

vila real ı castro marim ı alcoutim

VILA REAL DE SANTO ANTÓ-NIO E AYAMONTE RECEBEM, pelo oitavo ano consecutivo, o Mundialito de Futebol, que se iniciou no passado sábado e vai decorrer até ao Domingo de Páscoa. Este, que é o maior torneio de futebol infantil do mundo, conta com a participa-ção de 4.000 crianças de mais de 50 nacionalidades e cerca de 200 equipas que vão dispu-tar perto de 750 jogos.

Durante a semana do even-to, a taxa de ocupação hotelei-ra nos municípios de Vila Real e Ayamonte atingirá os 100%, contribuindo para a dinami-zação económica das duas ci-dades. Em termos globais, pre-vê-se que o retorno financeiro para a economia local atinja os dois milhões de euros.

“No quadro do Algarve, este é seguramente o evento com maior número de atletas en-volvidos e com maior reper-

cussão em termos económi-cos, constituindo sempre um ponto alto para a hotelaria e restauração”, nota Luís Go-mes, presidente da câmara vila-realense.

A nível nacional e interna-cional, destaca-se a participa-ção dos melhores clubes de futebol do mundo, de que são exemplo o Benfica, Sporting, Porto, América do México, Sevilha, Barcelona, Valência, Atlético de Madrid, Juventus, Ajax, Chelsea, Arsenal, Bétis de Sevilha, Vasco da Gama, Flu Recreio (Brasil) e Aspire Sports Academy (Qatar).

Pelo segundo ano conse-cutivo, a prova integra-se nas actividades da Eurocida-de Ayamonte - Castro Marim - Vila Real de Santo António, facto que, segundo o autar-ca de Ayamonte, Antonio J. Rodríguez Castillo, atesta “a importância e a dimensão

ibérica do evento”.Uma vez mais, os participan-

tes têm à disposição uma car-reira fluvial permanente entre VRSA e Ayamonte, permitindo aos participantes efectuar a

travessia do Guadiana e acom-panhar quer os jogos disputa-dos nos campos do Complexo Desportivo de Vila Real de San-to António, do Lusitano e do Beira-mar (Portugal), quer nos

Estádios Cidade de Ayamonte e Blas Infante (Espanha).

O Mundialito 2014 divide-se em quatro grupos: além das formações habituais (7/8 anos, 9/10 anos e 11/12 anos), volta a juntar-se a classe dos Queru-bins, destinada às crianças nas-cidas em 2008 (futebol de 6).

MUITA ANIMAÇÃO NO MUNDIA-LITO À festa do futebol, junta--se o “Mundialito Center”, um espaço de convívio entre desportistas, clubes e patro-cinadores onde podem ser adquiridos produtos de mer-chandise e onde decorrem inúmeras actividades dirigi-das aos visitantes.

Aqui está localizado o “Mu-seu Mundialito”, local onde estão em exposição perto de três mil peças como camiso-las e livros autografados pelos grandes nomes do futebol.

Também entre domingo

passado e terça-feira, o Mu-seu Mundialito acolheu as duas taças conquistadas pela Selecção de Espanha no Mun-dial de 2010 (África do Sul) e no Europeu 2012 (Polónia/Ucrânia).

Este ano, além da festa do futebol, a organização pre-parou o Mundialito Festival, evento que tem lugar entre esta quinta-feira e sábado, no Pavilhão Multiusos de Vila Real, e tem em cartaz nomes como “Smash”, “Overule” ou “Kura”.

Paralelamente, a organi-zação vai realizar mais uma edição do Mundialito Color, no sábado, às 10 horas. Con-siderada a corrida mais diver-tida e colorida do mundo, o Mundialito Color irá percorrer as ruas de Monte Gordo, pas-sando pelo magnífico cenário da Mata Nacional das Dunas Litorais.

Mundialito de Futebol regressa a Vila RealEvento contribui para a dinamização da economia local

d.r.

Ô Apresentação contou com a presença das entidades envolvidas

CONTRATO PARA EXECUÇÃO DA EMPREITADA JÁ FOI ASSINADO

Espaço Guadiana arranca em AlcoutimO CONTRATO PARA EXECUÇÃO da empreitada do “Espaço Guadiana”, em Alcoutim, já foi assinado. A obra, adjudicada à firma Someropi – Obras Pú-blicas e Industriais, Lda, pelo valor de 228 mil e 873 euros, acrescidos de IVA à taxa legal em vigor, tem o prazo de exe-cução de três meses, a contar da data do auto de consigna-ção de trabalhos.

Trata-se de reabilitar o segundo piso do edifício municipal, onde funcionam as oficinas, no sentido de o transformar num espaço polivalente, com condições construtivas de qualidade e de conforto, para a sua

utilização na promoção de eventos comemorativos, fes-tas, convívios, conferências, congressos e animação. Esta era, de acordo com o presi-dente da câmara alcoutene-ja, Osvaldo Gonçalves, “uma lacuna existente na sede de concelho que o Partido So-cialista há muito vinha rei-vindicando e agora estou de-terminado a colmatar”.

A OBRA E O ENQUADRAMEN-TO NA ENVOLVENTE Do pon-to de vista arquitectónico, refere a autarquia em nota de imprensa, “pretende-se intervir no edifício, no sen-tido da sua integração na

envolvente, bem como com a utilização do piso térreo, acentuando a sua identida-de, relacionada com o uso do piso superior, contribuin-do para assumir que se trata de um espaço de encontro, convívio e animação, pontu-ando e identificando a zona de entrada no equipamento, mas não introduzindo alte-rações significativas no edi-fício existente”.

A intervenção prevê alte-rar a localização da entrada do piso superior, dado que a mesma se localizava num es-paço desnivelado e de difícil acesso, de forma a torná-la acessível para pessoas com

mobilidade reduzida. Prevê--se ainda que todos os espa-ços de circulação tenham, no mínimo, 1,20 m de largura, sendo livres de obstáculos, e que todos os vãos interiores tenham largura útil livre de 0,80 m, no mínimo.

O arruamento de aces-so ao edifício será também alvo de obras de requalifi-cação que incluem a criação de passeios e reformulação da dimensão e desenho do canal viário de forma a con-tribuir para a requalificação do aglomerado urbano, nes-te local que constitui um dos mais importantes acessos à vila de Alcoutim.

SEMANA SANTA

Exposição em Castro Marim recria paixão de CristoA EXPOSIÇÃO “SEMANA DA PAIXÃO”, decorre na Igreja do Castelo de Castro Marim, até ao próximo dia 27, numa ini-ciativa da Associação Cultural das Amendoeiras em Flor, com a colaboração da câmara local.

Nesta exposição, o visitante é convidado a descobrir minu-

ciosamente os ritos da Semana Santa, período compreendido entre o Domingo de Ramos e o Domingo de Páscoa, através de uma maquete de três mil peças de cerâmica pintada à mão que recria a paixão de Cristo, quan-do Jesus se entrega, voluntaria-mente, para ser cruxificado a

fim de pagar pelos pecados do seu povo.

A inauguração da “Semana da Paixão” teve lugar no passado dia 23 de Março com a partici-pação musical do coro litúrgico “Credo in Vobis” da Associação Cultural das Amendoeiras em Flor. A valorizar a exposição

também estará patente ao pú-blico uma mostra de arte sacra, com diversas peças ligadas à re-ligião cristã.

A exposição, com maquete da via sacra, tem os apoios da Direcção Regional de Cultura do Algarve, das Juntas de Fre-guesia de Altura, Castro Marim

e Odeleite, da Paróquia de São Tiago de Castro Marim, da Santa Casa da Misericórdia de Castro

Marim e da Escola de Hotelaria e Turismo de Vila Real de Santo António.

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Ô Espaço destina-se à promoção de actividades e eventos

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17 de Abril de 2014 | 11

Ricardo [email protected]

É JÁ NO PRÓXIMO DIA 25 DE ABRIL que a Câmara de Tavi-ra vai inaugurar a mais recente requalificação das frentes ribei-rinhas do concelho.

Numa extensão que se es-tende na margem esquerda do Gilão, ao longo da Rua João Vaz Corte Real, o troço intervencio-nado inicia-se junto ao acesso à EN 125, a norte, e a Rua Borda d’Água da Asseca, a sul.

A obra, cuja empreitada teve um custo de lançamento a con-curso cifrado em cerca de 544 mil euros, compreende novos lugares de estacionamento, cir-cuitos pedonais e jardins, bem como, novo mobiliário urbano.

Simultaneamente, tal como o POSTAL já tinha noticiado, a autarquia procedeu à repavi-mentação da Rua João Vaz Corte Real, em toda a sua extensão, e do acesso à EN 125, melhoran-do assim uma das entradas e saídas norte da cidade.

A área anteriormente já inter-vencionada na margem esquer-da do Gilão, a norte da ponte do caminho-de-ferro, foi também alvo de retoques e melhoramen-to dos espaços verdes.

No local há ainda espaço para um elemento escultórico evoca-tivo do navegador João Vaz Cor-te Real, ilustre tavirense.

Esta é uma das obras que a autarquia tem desenvolvido no âmbito da requalificação das zonas ribeirinhas do concelho.

TAVIRA VOLTA-SE PARA O MAR Como nenhuma outra autar-quia do Algarve, a Câmara de Tavira tem, nos últimos anos, feito um esforço de aproxima-ção das zonas urbanas às frentes de mar e rio, numa conquista inegável das zonas ribeirinhas para as populações, para os tu-ristas e para a valorização das localidades.

Este processo, que começou

no consulado de Macário Cor-reia, consolidou-se em definiti-vo durante o mandato do actual presidente da autarquia, Jorge Botelho, e promete continuar nos próximos anos.

As marginais de Santa Luzia e de Cabanas de Tavira são bons exemplos destas intervenções, cujos custos e responsabilidade têm sido divididos entre a Câ-mara e a Sociedade Polis Litoral Ria Formosa, consoante as áreas intervencionadas estão ou não dentro da área de actuação do programa Polis.

Entretanto, a autarquia já

requalificou a rampa de em-barque para barcos fronteira ao Mercado da Ribeira, na mar-gem oposta, a zona adjacente ao terminal rodoviário e toda a zona entre aquele terminal e o Mercado da Ribeira em ambas as margens do Rio Gilão, a que acresce agora a área do Parque Verde do Séqua.

AS INTERVENÇÕES A SUL DO MERCADO DA RIBEIRA Já na ca-lha está a requalificação da zona a jusante do Mercado da Ribeira que abrange a área entre a lota e a Ponte das Descobertas, ao lon-

go da Rua Dr. José Pires Padinha, um procedimento que implica um investimento de cerca de 175 mil euros e que promete devolver aos tavirenses toda aquela zona de frente de rio.

Ainda a caminho, no âmbito das obras a cargo do Polis Lito-ral Ria Formosa, está também a intervenção ao longo de toda a Estrada das Quatro-Águas e zona envolvente. São quase três milhões de euros de preço base que, promete a Sociedade Polis, prevêm a requalificação da via e a criação de percursos pedonal e ciclável entre a cidade e a zona de embarque para a Ilha de Ta-vira, a que se somam a requalifi-cação ambiental da envolvente e a sua adaptação com mobiliário urbano, áreas verdes, terminais para transportes públicos e valo-rização geral, com inauguração no início de 2015.

MARGINAL ENTRE SANTA LUZIA E PEDRAS D’EL REI Com um custo programado de 605 mil euros, a Sociedade Polis Litoral Ria For-mosa lançou entretanto o con-curso público de requalificação da marginal de Santa Luzia, no concelho de Tavira, entre aquela localidade e o aldeamento turís-tico de Pedras d’el Rei, mais uma das obras que integram os tra-balhos de requalificação a car-go desta sociedade de capitais públicos.

De acordo com o projecto, a intervenção tem por objectivo “a requalificação e valorização deste espaço público, criando um percurso com a distinção dos usos pedonal e ciclável e, ainda, um espaço de lazer e re-creio com algum equipamento urbano ligeiro, adequado ao meio envolvente, promovendo uma articulação com a marginal de Santa Luzia”.

Junto a Pedras d’el Rei nas-cerá “uma pequena praça de apoio” e ainda um “acesso ao cais de embarque, nomeada-mente, para veículos de emer-gência”, refere a entidade dona da obra.

Os trabalho vão ainda re-forçar a capacidade para estacionamento automóvel ao longo do troço interven-cionado, bem como, incluir a plantação de árvores e se-bes arbustivas e instalação de mobiliário urbano.

Com o custo total da obra a ascender, com IVA, a mais de 740 mil euros, o financiamen-to está a cargo do capital social da Polis Litoral Ria Formosa, S.A., componente oriunda da Câmara de Tavira, e de fundos comunitários através do Pro-grama Operacional Algarve 21.

A inaugurar no decurso de 2015, a obra tem um prazo de execução, depois de lançada no terreno, de 240 dias.

Parque Verde do Séqua inaugurado no 25 de AbrilTavira aposta forte nas zonas ribeirinhas. De Macário Correia a Jorge Botelho, uma cidade a voltar-se para o mar

ricardo claro

Ô Novos espaços verdes e de lazer enriquecem a cidade do Gilão

Olhão quer casas ilegais fora do domínio público marítimo pág. 13

MÚSICO FICOU CONHECIDO ATRAVÉS DO PROGRAMA OPERAÇÃO TRIUNFO

Dino d’Santiago apresenta último trabalhoO CANTOR DINO D’SANTIAGO apresenta ao vivo, esta sexta--feira, dia 18, pelas 23 horas, o seu segundo álbum no espaço Cenas em Tavira, acompanha-do pelo guitarrista Tuniko Gou-lart.

Um concerto intimista para apresentar “Eva”, álbum pelo

qual Dino d’Santiago venceu nas categorias de Melhor Ba-tuku/Kola Sanjon e Melhor Ál-bum Acústico nos Cabo Verde Music Awards 2014.

Foi através da Operação Triunfo que se deu a conhecer como músico, tornando-se um dos finalistas da segunda edição.

DINO FOI A CABO VERDE PRO-CURAR AS SUAS RAÍZES Dino partiu à procura das suas ra-ízes e, com o pai, aprofundou o conhecimento das suas ori-gens, visitando a “sua” Ilha de Santiago, em Cabo Verde. Esta viagem viria a definir o seu ca-minho que passava agora, por

juntar os sons quentes africa-nos, ao fado, numa fusão sin-gular. O resultado foi “Eva, este disco sou eu, é o resultado do que vejo, do que sinto. Procu-ro a simplicidade e o amor. É nisso que acredito”, refere. O disco conta com a participa-ção do cantor cabo-verdiano

Jay, no tema “Nôs Tradison” e do cantor e compositor ango-lano Paulo Flores, em “Pensa na Oji”.

O crioulo de Cabo Verde e o português são as línguas dominantes, numa mistura perfeita de sons únicos da lu-sofonia. Ô O cantor Dino d’Santiago

d.r.

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tavira

12 | 17 de Abril de 2014

TAVIRA VOLTA A CELEBRAR A TRADIÇÃO, através da realiza-ção da II Mostra da Primave-ra, no próximo fim-de-semana e entre os próximos dias 25 e 27, na baixa da cidade (Rua do Cais, Jardim do Coreto e Praça da República).

Os produtos tradicionais e o artesanato do concelho e da re-gião da Serra do Caldeirão vol-tam a estar em destaque. Cerca de 55 stands e 100 expositores marcam presença neste certa-me, aliando os saberes ances-trais com a inovação e o design.

Cestaria e empreita, malhas e rendas, miniaturas e brinquedos em madeira, cerâmica e azule-jaria, trapologia e tecelagem, joalharia artesanal e bijutaria,

assim como velas decorativas poderão ser adquiridos nesta mostra.

A todos estes produtos jun-tam-se as aguardentes, os lico-res, a doçaria regional, as com-potas e os frutos secos, o pão e as costas, o mel e seus derivados, os produtos de agricultura biológi-ca, as ervas aromáticas e medici-nais, assim como o azeite novo, numa panóplia de sabores e cheiros que reflectem a nossa essência e autenticidade.

A tudo isto associa-se a ani-mação musical, a qual inclui projectos locais e outros vindos de outros pontos do país, daí a necessidade da existência de dois palcos no Jardim do Coreto e Praça da República.

Dada a coincidência com as comemorações dos 40 anos da

Revolução dos Cravos, destaque para o concerto da Brigada Vic-

tor Jara, no dia 25 de Abril, pe-las 21.30, na Praça da República.

Actualmente, a Brigada Vic-tor Jara é considerada, por mui-tos, como o grupo de referência da música tradicional. A banda tem vindo a incluir de forma gradual novos instrumentos e arranjos criativos, proporcio-nando, deste modo, novas so-noridades.

Actualmente, o grupo apre-senta-se com a seguinte com-posição: Luís Nunes (guitarras tradicionais), Manuel Rocha (violino), Aurélio Malva (guitar-ra, gaita de foles e voz), Arnaldo de Carvalho (percussões tradi-cionais), Rui Curto (acordeão), Ricardo Dias (piano, teclas, flau-tas e gaita de foles), José Tovim (baixo eléctrico), Quiné (bate-ria) e Catarina Moura (voz).

Tavira celebra a Primavera com doçaria e artesanato Produtos tradicionais e artesanato do concelho vão estar em exposição

d.r.

Ô Cerca de 55 stands e 100 expositores apresentam o que de melhor se faz na região

Rainha da Semana Santa promete Páscoa em grande pág. 14

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17 de Abril de 2014 | 13

olhão

O PRESIDENTE DA CÂMARA DE OLHÃO DEFENDEU na semana passada a desafectação do Do-mínio Público Marítimo das ca-sas ilegais no Farol, Hangares e Culatra, que não estão em risco e padecem apenas de um pro-blema de legalidade.

“Aquilo que se passa nestas ilhas não é um problema am-biental, é um problema de legali-dade”, disse António Pina à Lusa, sugerindo que, à semelhança do que já aconteceu no núcleo do

Farol, se criem perímetros desa-fectados, legalizando as casas.

Está em fase de adjudicação o concurso público para as de-molições de edifícios ilegais em cinco ilhotes da Ria Formosa e na ilha Deserta, sendo que nos ilhotes pertencentes a Olhão fo-ram identificados sete agrega-dos familiares que terão de ser realojados.

EDIFÍCIOS A DEMOLIR Segundo a edição do DN de segunda-

-feira da passada semana, que cita o gabinete do ministro do Ambiente, no primeiro semes-tre deste ano serão demolidos, no Algarve, 193 edifícios. Numa segunda fase, no segundo se-mestre, serão demolidos 159 edifícios no núcleo dos Hanga-res (dois de primeira habitação), 217 no núcleo Farol Nascente (dois de primeira habitação) e 137 na Península do Ancão, onde se insere a Praia de Faro.

António Pina (PS) lamentou

Olhão quer casas ilegais fora do domínio público marítimoPresidente da câmara sugere que se legalizem as casas

d.r.

Ô Nos ilhotes de Olhão há sete famílias para realojar

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que não tenha sido prevista uma verba para a aquisição ou cons-trução de casas para estas pesso-as, mas sublinhou que terá de ser feito um “esforço” conjunto para encontrar uma solução.

Quando “um país não tem dinheiro para realojar estas sete pessoas (...) mas pode vir a colocar como prioridade dei-tar casas abaixo em núcleos perfeitamente consolidados e que não estão em perigo, é jo-gar dinheiro à rua”, lamentou.

No que respeita ao núcleo da Armona, António Pina adiantou que a autarquia está a tentar que seja feito um novo plano de urbanização que in-clua todas as habitações exis-tentes, o que tem criado “al-gum desentendimento” com a Sociedade Polis.

Lusa

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Lagoa mostra encontro de culturas à luz de velas pág. 16

14 | 17 de Abril de 2014

Rainha da Semana Santa promete Páscoa em grandeSão Brás domina o panorama pascal da região

Ricardo [email protected]

SEM MENOSPREZAR AS NU-MEROSAS manifestações pas-cais existentes na região, São de Alportel é a terra rainha da Semana Santa no Algar-ve e as propostas são várias para usufruir por estes dias de uma das mais belas vilas da região.

São Brás convida a ver o mar a partir da serra sobran-ceira a Faro e por esta altu-ra a visita à vila serrana tem particularidades únicas, ou não fosse São Brás o palco da mais castiça procissão pascal.

Num percurso engalana-do e tapetado para receber aqueles que cumprem a ca-minhada santa, é ao som de

“ressuscitou como disse. Ale-luia! Aleluia! Aleluia!”, que se faz o compasso da procis-são que tem lugar no próxi-mo Domingo de Páscoa, 20 de Abril.

Aos homens cabe levarem as tochas no cortejo solene onde a arte floral é senhora e rainha da homenagem reli-giosa da população. São eles que em fila paralela percor-rem as ruas preparadas a pre-ceito pelo trabalho árduo de mulheres e crianças que pres-ta ao momento um colorido de rara beleza.

Um momento a não per-der, quer pelo significado religioso, quer pela beleza intrínseca de uma manifes-tação social de grande relevo para os são-brasenses.

QUINZENA GASTRONÓMICA RE-GRESSA AO CALDEIRÃO Mas como nem só de fé vive o ho-mem, São Brás convida até 21 de Abril a provar o que de melhor a mesa recheada de

tradições serranas tem para oferecer.

A 6.ª edição da Quinzena Gastronómica “Sabores do Caldeirão” regressa, uma vez mais, para fazer as delícias dos

verdadeiros amantes da comi-da algarvia, carregada de tradi-ção e sabores.

Este ano participam na ini-ciativa sete restaurantes lo-cais. Adega Nunes, Fonte da

Pedra, O Marquês, Sabores do Campo, Zé Dias e os estrean-tes Lagar da Mesquita e Yeshé Boutique Café, prometem uma ementa tipicamente algarvia dos pratos aos vinhos e licores, passando pelas entradas e pe-las sobremesas carregadas de identidade.

Há um modo de fazer e de comer únicos na serra e se a isto juntarmos o bem-receber típico das gentes de São Brás, o convite é absolutamente irre-cusável, porque a alma carece de alimento e nessa matéria ninguém sabe tanto como os são-brasenses.

Atreva-se a descobrir tudo isto e muito mais em São Brás a apenas dez minutos de Faro, num espaço único onde há uma outra maneira de sen-tir e viver o Algarve em plena Páscoa.

Ô A Festa das Tochas Floridas, no Domingo de Páscoa, é um momento alto na vida dos são-brasenses

d.r.

BOMBINO , GRAVEOLA E O LIXO POLIFÔNICO E WINSTON MCANUFF & FIXI

Festival MED confirma três novos nomesA AUTARQUIA DE LOULÉ ANUN-CIOU NOVOS nomes para o car-taz da 11ª edição do Festival MED, que decorre de 26 a 28 de Junho, na Zona Histórica de Loulé. São eles o nigeriano Bombino, os brasileiros Gra-veola e o Lixo Polifônico e o grupo jamaicano Winston McAnuff & Fixi.

Omara “Bombino” Moc-tarin, também apelidado de “Hendrix do deserto”, sobe ao Palco da Matriz no dia 27 de Junho. O cantor e guitarrista tuareg transporta para a mú-sica a sua vivência entre a sua terra natal, a Argélia e a Líbia.

A irreverência dos Grave-ola e o Lixo Polifônico irá, decerto, arrebatar o público do Festival MED. Esta mistura (des)pretensiosa entre o eru-dito, o lixo cultural, o lirismo

político e a experimentação de amabilidades sonoras de uma das mais promissoras bandas brasileiras da actua-lidade vai estar no Palco do Castelo, a 27 de Junho.

Quem também promete aquecer o ambiente da Zona

Histórica de Loulé é Winston McAnuff & Fixi. Este encon-tro inusitado entre o “rasta-man” e o homem do acor-deão traz ao Palco da Cerca, no primeiro dia do Festival, os sons do reggae e o rock--musette, com outras deriva-

ções musicais que espelham a vivência de ambos os artistas.

Refira-se que estes três no-mes juntam-se assim aos já anunciados Gisela João (Por-tugal), Mercedes Peón (Es-panha), Bomba Estéreo (Co-lômbia), Celina da Piedade (Portugal), Jupiter&Okwess International (Congo) e Tur-tle Island (Japão).

Os bilhetes para o Festival MED 2014 podem ser adqui-ridos através do site oficial do Festival www.festivalmed.pt, no Cine-Teatro Louletano e na FNAC da Guia. Haverá uma re-dução no preço dos bilhetes até ao dia 6 de Junho.

M a i s i n f o r m a ç õ e s e s-tão disponíveis em www.f e s t i v a l m e d . p t o u e m w w w . f a c e b o o k . c o m /festivalmedloule?fref=ts.

Ô Winston McAnuff & Fixi vão aquecer o ambiente

d.r.

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17 de Abril de 2014 | 15

albufeira

Ricardo [email protected]

ALBUFEIRA ACOLHEU entre quarta-feira e domingo da passada semana mais de 1.300 pessoas e cerca de 200 jogos no mais importante evento do basquete juvenil a nível nacional.

A cidade voltou assim a ser a anfitriã da Festa do Bas-quetebol Juvenil e recebeu 72 comitivas, representantes dos Açores, Alentejo, Algarve, Aveiro, Bragança, Braga, Cas-telo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Lisboa, Madeira, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

Do vasto programa da ini-ciativa desportiva fizeram parte várias iniciativas, mas a competição propriamente dita só começou na passada quin-ta-feira com os atletas a terem na quarta-feira o privilégio de se apresentarem à cidade e os albufeirenses a honra de os re-ceber, como sempre de braços abertos.

Para acolher os jogos a au-tarquia local disponibilizou os pavilhões desportivos de Albu-

feira; da Escola Básica e Secun-dária de Albufeira; da Escola Secundária de Albufeira e da Escola EB 2, 3 Francisco Cabri-ta e Francisco Neves (Imortal), refere a nota de imprensa da autarquia.

SESSÃO INAUGURAL VOLTA A MARCAR A CIDADE A sessão de boas-vindas teve lugar na Pra-ça dos Pescadores, ao final da tarde de quarta-feira da passa-da semana, e repetiu a proeza de pasmar os transeuntes da capital do turismo algarvio.

Numa moldura humana perfeitamente coordenada, os atletas e participantes prova-ram a sua habilidade forman-do uma bola de basquete e um smile unidos por um símbolo de igual. Basquetebol é igual a um sorriso, que é como quem diz basquetebol igual a felici-dade foi assim o mote visual desenhado em honra da cida-de de Albufeira pelos milhares de participantes do evento. Tudo isto depois das comitivas terem desfilado desde a Ave-nida da Liberdade, passando pelo Largo Engenheiro Duarte Pacheco e Avenida 25 de Abril.

As finais da competição ti-veram lugar no último dia de provas, domingo passado, no Pavilhão Desportivo da Escola Básica e Secundária e no Pavi-lhão Desportivo de Albufeira, onde decorreu também a ce-rimónia de encerramento e a entrega de prémios, aos jovens atletas.

Para além dos prémios atri-buídos aos três primeiros clas-sificados de cada competição, foi entregue o Prémio Fair Play, destinado a fomentar a sã com-petição, e o Prémio Solidarieda-de, que contou com a doação de um euro por parte de todos os participantes. A verba angariada reverterá a favor da Santa Casa da Misericórdia de Albufeira.

A Festa do Basquetebol é uma iniciativa organizada pela Federação Portuguesa de Basquetebol, em parceria com a Câmara de Albufeira e con-ta com o apoio da Associação de Basquetebol do Algarve, Imortal Basket Club e Clube de Basquete de Albufeira. O evento contou, ainda, com a colaboração de várias associa-ções distritais de basquetebol de todo o país.

Basquetebol juvenil invade AlbufeiraUm smile gigante lado-a-lado com uma bolade basquetebol marcaram o arranque da iniciativa

d.r.

Ô Logótipo humano prestou homenagem à modalidade e aos albufeirenses

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Cartório Notarial em Tavira Bruno Filipe Torres Marcos

NOTÁRIOExtrato de Escritura de Justificação

CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de Justifi-cação outorgada em vinte e dois de Março de dois mil e catorze, exarada a folhas dezassete e seguintes do Livro de notas para escrituras diversas número Quarenta e seis – A, do Cartório Notarial em Tavira, do Notário privado Bruno Filipe Torres Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A:

- José Macário Custódio Correia, natural da freguesia de Santo Estêvão, concelho de Tavira, casado com Maria Elisabete Alves Simões Rolo Correia sob o regime da comunhão de adquiridos, residente na Rua Eduardo Vilhena Guerreiro, número 10, 8800-744 Tavira, contribuinte fiscal número 136622798, declarou:

- Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios, sitos na actual freguesia da União das Fregue-sias de Tavira (Santa Maria e Santiago), com origem na freguesia de Tavira (Santa Maria), do concelho de Tavira, não descritos na Conservatória do Registo Predial de Tavira:

VERBA UM: dois oitavos do prédio rústico composto por terra de pastagem com a área de cinco mil oitocentos e cinquenta metros quadrados, sito no Serro dos Coelhos, que confronta a Norte com António Pedro, Sul com Custódio Viegas, Nascente com José Sebastião e Poente com ribeiro, inscrito na matriz sob o artigo 545 (com proveniência no artigo 526 da anterior freguesia), com o valor patrimonial tributário correspondente ao dito direito de 2,90 €, igual ao atribuído;

VERBA DOIS: prédio rústico composto por terra de cultura com a área de dois mil e cem metros quadrados, sito no Serro do Coelho, que confronta a Norte com Manuel do Nascimento, Sul e Nascente com José Domingos, e Poente com António Domingos, inscrito na matriz sob o artigo 558 (com proveniência no artigo 539 da anterior freguesia), com o valor patrimonial tributário de 24,43 €, igual ao atribuído;

VERBA TRÊS: prédio rústico composto por terra de cultura e pastagem com a área de dois mil e cem metros quadrados, sito no Serro do Palheirinho, que confronta a Norte com Maria do Carmo Viegas, Sul e Nascente com José Joaquim Rodrigues Neto, e Poente com Manuel Rodrigues Neto, inscrito na matriz sob o artigo 1003 (com proveniência no artigo 986 da anterior freguesia), com o valor patrimonial tributário de 15,81 €, igual ao atribuído;

VERBA QUATRO: prédio rústico composto por terra de cultura e pastagem, com a área de oitocentos metros quadrados, sito no Serro do Palheirinho, que confronta a Norte e Nascente com José Domingos Dias, Sul e Poente com João Rosa Gonçalves, inscrito na matriz sob o artigo 960 (com proveniência no artigo 943 da anterior freguesia), com o valor patrimonial tributário de 5,78 €, igual ao atribuído;

VERBA CINCO: prédio rústico composto por terra de pastagem com árvores, com a área de mil e quatrocentos metros quadrados, sito no Sítio da Rocha do Macho Fêmeo, que confronta a Norte com José António de Jesus, Sul e Nascente com João da Ascenção Santos, e Poente com José António Garcia, inscrito na matriz sob o artigo 518 (com proveniência no artigo 499 da anterior fregue-sia), com o valor patrimonial tributário de 71,86 €, igual ao atribuído.

- Que esses prédios, com a indicada composição e área, vieram à sua posse por sucessão hereditária por óbito de seus pais José Armando Gago Correia e mulher Maria José Custódia, casados que foram sob o regime da comunhão geral de bens, falecidos, respectivamente, no dia cinco de Abril de dois mil e dois, e no dia sete de Abril de dois mil e onze, tendo sido declarado seu único herdeiro seu filho, ele justificante – como tudo consta de duas escrituras de habilitação lavradas, uma no Cartório Notarial de Tavira, em seis de Agosto de dois mil e dois, exarada a folhas cento e trinta e seis e seguinte do Livro de notas para escrituras diversas número Cento e sessenta e oito – A, e a outra neste mesmo Cartório, lavrada a folhas setenta e duas do Livro de notas para escrituras diversas número Dezanove – A.

- Que, por sua vez, os seus pais adquiriram aqueles prédios do seguinte modo:

a) os dois oitavos (2/8) do imóvel identificado na verba um do seguinte modo: o direito a um oitavo (1/8) indiviso, em data imprecisa do ano de mil novecentos e noventa, por compra meramente verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita a Manuel Domin-gos Júnior e mulher Maria Custódia, falecidos em um de Março de mil novecentos e noventa e três, e em nove de Agosto de mil novecentos e noventa e sete, respectivamente, com a última residência habitual no Sítio da Fonte Coberta, freguesia de Almancil, concelho de Loulé; e o restante direito a um oitavo (1/8) indiviso, em data imprecisa do ano de mil novecentos e noventa, por compra também meramente verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita a José da Conceição Nascimento e mulher Maria Rosa da Conceição, residentes no Sítio da Picota, caixa postal número 212-Z, 8800-211 Tavira;

b) o identificado na verba dois, em data imprecisa do ano de mil novecentos e oitenta, por compra meramente verbal feita a Manuel Domingues e mulher Laurinda da Conceição Domingues, ele falecido em vinte e três de Junho de mil novecentos e noventa e oito, residentes no sítio da Picota, em Tavira;

c) o identificado na verba três, em data imprecisa do ano de mil novecentos e noventa, por compra meramente verbal feita a Avelino Domingues, casado, residente no Sítio do Vale Formoso, caixa postal 200-Z, em Asseca (Santa Maria), 8800-221 Tavira;

d) o identificado na verba quatro, em trinta de Abril do ano de mil novecentos e oitenta e dois, por partilha meramente verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita com os demais interessados, por herança aberta por óbito do avô paterno dele justificante, José Sebastião, falecido em vinte e cinco de Fevereiro de mil novecentos e setenta e sete, no estado de casado com Maria Custódia, e com a última residência habitual no Sítio da Picota, freguesia de Santa Maria, concelho de Tavira;

e) e o identificado na verba cinco, em data imprecisa do ano de mil novecentos e noventa, por compra meramente verbal e nunca reduzida a escritura pública, feita a Manuel Rodrigues da Saúde e mulher Maria Bárbara Costa, já falecidos, com a última residência habitual na Rua das Olarias, n.º 3, em Tavira.

- Que, assim, justifica os referidos imóveis, porquanto há mais de vinte anos, primeiro os seus pais e depois ele, por sucessão na posse que eles já vinham exercendo, de forma pública, pacífica, contínua e de boa fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência, nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de ele e os seus pais não lesarem quaisquer direitos de outrem e ainda convencidos de serem 1) co-titulares do direito de propriedade do imóvel identificado na verba um e 2) únicos titulares do direito de propriedade dos restantes imóveis, e assim o julgando as demais pessoas, os seus pais e depois ele justificante têm possuído aqueles prédios – cultivando-os, amanhando a terra, tratando das árvores, colhendo os respectivos frutos, nele pastando os animais, usufruindo dos seus rendimentos, suportando os encargos ou despesas com a sua manutenção, sendo que relativamente ao prédio da verba um o fizeram na proporção do seu direito, nomeadamente ajustando com os demais compossuidores ou consortes a divisão do seu uso e fruição e a repartição dos seus encargos ou despesas; pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, adquiriu por USUCAPIÃO os referidos imóveis, o que invoca.

Tavira, 22 de Março de 2014.

O Notário,

Bruno Filipe Torres Marcos

Conta registada sob o n.º 2/618

(POSTAL do ALGARVE, nº 1122, de 17 de Abril de 2014)

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lagoa silves monchique

16 | 17 de Abril de 2014

Lagoa mostra encontro de culturas à luz das velasAnimação e espectáculo durante três dias com destaque para a cultura árabeRicardo [email protected]

UNIR RELIGIÕES, MODOS DE VIVER E DE PERCEPCIONAR A VIDA constitui um dos desa-fios maiores da vivência em comunidade que ocupa o Ho-mem desde tempos imemoriais.

É nesta senda de unir povos, credos e culturas que a Câmara de Lagoa, em parceria com um privado, realiza desde hoje e até ao próximo sábado, dia 19,

o “Mercado de Culturas... à Luz das Velas”.

Nesta primeira edição o des-taque vai para a cultura mu-çulmana e durante três dias o Convento de São José e todas as artérias envolventes prometem ser invadidas por um ambiente único, carregado de mistério e pontuado a toques de luz.

No lugar central que vai ocu-par a cultura muçulmana espa-ço para espectáculos de música

árabe e afro-árabe, ao mesmo tempo que os recantos das vie-las se deixam envolver pelas danças orientais e sufí, a cargo dos grupos El Laff e Kurdufan.

A dilacerada Jordânia chega--nos através de uma exposição fotográfica e a igreja do Conven-to de São José será o cenário de uma exposição/concerto, deno-minado “Melodias de al-Anda-lus” e os workshops prometem ensinar a todos a precursão de

estilo árabe e as danças do pró-ximo e médio orientes.

Do lado da gastronomia so-bem ao palco comensal o ke-bap, as espetadas kefta e a do-çaria típica das terras dos véus infinitos, ao mesmo tempo que num espaço talhado à medida se convida ao deleite da cozi-nha árabe na sua versão mais gourmet.

CINCO MIL VELAS A não perder impõe-se, em cada um dos dias do evento, a chegada dos pon-teiros do relógio às 20 horas.

Ao troar das badaladas e de súbito cinco mil velas ilumina-rão o Convento de São José e as ruas circundantes, num arranjo de onde brotarão desenhados os símbolos representativos de algumas culturas do mundo oriental e ocidental.

A cruz do cristianismo, estrela de David representativa do ju-daísmo, o crescente a honrar o islamismo, e o Triskle a celebrar a cultura celta, são alguns dos exemplos do que o espera em Lagoa às oito da noite em pon-to de cada dia do “Mercado de Culturas... à Luz das Velas”.

MÚSICA PARA TODOS OS GOSTOS De acordo com a autarquia de Lagoa, todas as noites o dj Fábio Palma anima o fecho da festa com música “arabic chillout” entrecortada com ritmos tradi-cionais do mundo árabe (Wahd Wo Noss, Malfouf, Zaffa , Mak-soum, Masmoud , Saidi, Hagalla, Soudi, Ayubi) remisturados pelo próprio dj.

Com encerramento agen-dado todos os dias para as 23

horas, o início do mercado está marcado para hoje às 17 horas e para amanhã e depois para as 12 horas, sempre com entrada livre.

No encerramento diário do “Mercado de Culturas… à Luz das Velas” a cidade de Lagoa e os visitantes podem ainda ver e ouvir o espetáculo Oriental Dru-ms com música, dança e fogo.

Razões de sobra para visitar Lagoa nos próximos três dias.

Ô As danças orientais são um dos pontos altos do evento

d.r.

SÃO MARCOS DA SERRA

Feira do Folar aposta na música para animar

A PARTIR DE AMANHÃ TODOS OS CAMINHOS VÃO DAR A SÃO MARCOS DA SERRA, especial-mente aqueles por onde se aventuram os amantes da do-çaria da época pascal. A Feira do Folar abre as portas às 11 horas no Largo da Igreja e pro-mete muita música e anima-ção e, claro está, muito folar tipicamente algarvio.

Logo na tarde de amanhã, dia 18, o Grupo Coral Alentejano – Associação Comunidades de Tunes, abre o palco às 14 ho-ras e sucedem-lhe na ribalta o Rancho Folclórico Infantil de

S. Bartolomeu de Messines e o acordeonista Ricardo Alves.

O evento encerra pelas 20 ho-ras, mas a festa não termina e, uma hora depois, chega o tem-

po do Baile da Pinha com a ac-tuação de Rita Melo a decorrer na sede da Sociedade de Recreio e Instrução.

Para dia 19 estão agendadas as actuações da Orquestra Orff – Jardim-escola João de Deus, do Rancho Folclórico de Algoz e o espectáculo do acordeonista Paulo Coelho.

No fecho, dia 20, a Feira do Folar conta com o Grupo de Cantares da Casa do Povo de S. Bartolomeu de Messines, o Grupo Alma Serrana e o acor-deonista Mário Dias como ar-tistas convidados.

d.r.

Turismo de natureza combate sazonalidade pág. 18

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de Medicina & Cirurgia - CMC ı Centro Clínico Almancil ı Po-liclínica Eurosaúde (Quarteira) ı Idealclínica - (Vilamoura) ı Assoc. In-Loco (Salir) ı Olhão: Policlínica Etienne ı Portimão: Policlínica da Mó ı São Brás: Clínica S. Brás ı Silves: Xel-clínica ı Clínica Osteoreuma (S.B. Messines) ı Tavira: Cruz Vermelha Tavira ı Parafarmá-cia Pharmaromus ı Farmácia

Tavares (Stº Estêvão) ı Clínica Santiago - Tavimédico ı Vila do Bispo: Parafarmácia MC Farma (Sagres) ı Vila Real de Sto. António: Clínica S. Cris-tóvão ı Clínica Stº António ı Baixo Alentejo: Farmácia Mil Fontes ı Casa do Povo Stª Cla-ra-a-Velha E ainda em todas as Juntas de Freguesia do Algarve e Baixo Alentejo

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Page 17: POSTAL 1122 - 17 ABR 2014 pdf

17 de Abril de 2014 | 17

lagos vila do bispo

aljezur

Ponte de Lagos vai para obras no VerãoFundos comunitários permitem trabalhos de recuperação

d.r.

Ô Recuperação da ponte é considerada obra prioritária para Lagos

A CENTENÁRIA PONTE DE LA-GOS, encerrada há dois anos por risco de colapso “iminente”, continua fechada mas a presi-dente da Câmara assegura que os trabalhos de recuperação da estrutura se vão iniciar ainda este ano.

“Apresentámos uma candi-datura a fundos comunitários para a realização das obras, que foi aceite, e assim prevemos ini-ciar as obras antes do final des-te Verão”, disse à Lusa Joaquina Matos.

“Estamos a preparar tudo para abrir concurso público para adjudicar a obra, cuja con-

clusão prevemos para Maio/Ju-nho de 2015”, indicou.

A ponte D. Maria II, um dos principais acessos à cidade de Lagos, com ligação à Meia Praia, foi fechada ao trânsito auto-móvel e pedonal em Fevereiro de 2012, por “risco de colapso iminente”, após uma inspecção à estrutura de suporte.

DANOS GRAVES PODEM PRO-VOCAR COLAPSO IMINENTE Segundo o relatório prelimi-nar do LNEC, existem “danos graves” em dois arcos assen-tes sobre o primeiro pilar, que correspondem “à fendilhação

em toda a largura dos arcos base de sustentação da ponte com alteração significativa da sua geometria”. O relatório do LNEC sustenta que os danos “comprometem a capacidade de resistência dos arcos, sendo possível o seu colapso iminente e de forma brusca”.

A presidente da autarquia justifica o atraso na realização das obras de reabilitação da ponte com “os constrangimen-tos financeiros da autarquia”.

Segundo Joaquina Matos, as obras de consolidação dos pilares de sustentação estão or-çadas em cerca de um milhão

de euros, comparticipadas em cerca de 65% por fundos comu-nitários, sendo o restante asse-gurado pela autarquia.

A autarca reconheceu que o encerramento da ponte causou “prejuízos para os residentes e milhares de turistas que visitam o concelho anualmente, tendo, por isso sido considerada como uma das obras prioritárias para Lagos”.

A ponte rodoviária D. Maria II, um dos principais acessos da cidade de Lagos à Meia Praia, tem 103 metros de comprimen-to e nove de largura, com um ta-buleiro assente sobre 12 arcos.

As últimas grandes inter-venções de manutenção foram

efectuadas em 1958 e 1960.Lusa

Águas do Algarve lança desafio em Banda Desenhada pág. 19

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região

18 | 17 de Abril de 2014

Turismo de natureza combate sazonalidadeEstudo revela que sector representa um quarto das dormidas na região

O TURISMO DE NATUREZA RE-PRESENTA 23% das dormidas no Algarve, segundo um estu-do encomendado pela Região de Turismo do Algarve (RTA) que propõe uma oferta inte-grada às empresas dedicadas a este segmento, que desde 2009 cresceram 50%.

“Agarrado ao turismo de na-tureza temos a identidade da região, o património, a cultura, o artesanato, a gastronomia e os vinhos. Temos um conjunto diversificado de produtos que, só por si, são importantes mas que interligados podem fazer a diferença”, explicou à Lusa o presidente da RTA, Desidério Silva.

À medida que os resulta-dos do impacto do turismo de natureza se destacam, as atenções começam a focar-se também no seu potencial para

esbater um dos maiores pro-blemas do turismo algarvio, a sazonalidade, acrescentou.

“As conclusões são muito di-reccionadas para a reorganiza-ção dos produtos, ou seja, para o trabalhar em partilha, para uma interligação entre os agen-tes do sector”, explicou à Lusa aquele responsável, lembran-do que este segmento turísti-co abrange diferentes nichos, como a observação de aves, o surf ou o pedestrianismo.

EMPRESAS LIGADAS AO TURIS-MO DE NATUREZA AUMENTARAM 50% Projectos como a Via Al-garviana, a Ecovia do Litoral e a Rota Vicentina têm vindo a ajudar o crescimento deste segmento que, desde 2009, as-sistiu a um aumento de 50% no número de empresas algarvias dedicadas ao turismo de natu-

reza, refere o estudo.O mesmo documento revela

que, entre 2012 e 2013, a taxa de crescimento do volume de negócios das empresas de ani-mação turística na região atin-

giu os 17%.O estudo sugere, ainda, uma

estratégia integrada ao nível do marketing, um reforço em ac-ções de promoção externas e a necessidade de reforçar a apos-

ta em eventos de projecção in-ternacional na área do turismo de natureza como contributo à consolidação da estratégia re-gional de turismo.

“A oferta regional deve as-sentar numa óptica de sus-tentabilidade, focando a con-servação e preservação dos ambientes naturais, a melhoria do bem-estar das populações locais e a valorização dos recur-sos culturais”, lê-se nas conclu-sões do estudo.

Este esforço pode vir a tra-duzir-se em receitas turísticas para a região e para as empre-sas envolvidas e potenciado ainda mais com uma aposta em parcerias com operadores internacionais especializados, com foco nos mercados emis-sores predominantes, como são os casos da Alemanha, Holan-da e Reino Unido, mas também

em mercados com potencial de crescimento, como Bélgica, França, Escandinávia, Brasil e Estados Unidos da América.

O estudo de caracterização da actividade turística algar-via relacionada com o turismo de natureza foi encomendado pela RTA, a par de outros estu-dos em curso, com o objectivo de desenvolver um plano de marketing estratégico para o turismo algarvio que permita afirmar o Algarve como destino turístico de excelência.

Desidério Silva disse à Lusa que já apresentou as conclu-sões do estudo aos empresá-rios de animação turística da região, numa reunião onde apelou à criação de uma oferta integrada competitiva a nível internacional no âm-bito deste segmento.

Lusa

Ô A observação de aves tem vindo a ganhar adeptos

d.r.

APOSTA NO MERCADO NACIONAL E ESPANHOL

Campanha promove Algarve para férias na PáscoaA CAMPANHA PUBLICITÁRIA PARA INCENTIVAR os portu-

gueses e espanhóis a procura-rem o Algarve na Páscoa para

férias ou escapadinhas já co-meçou na imprensa e em meios

outdoor. O sol e mar, enquanto principal produto turístico da região, é o escolhido para espi-caçar a vontade de gozar uns dias de descanso no destino nesta altura do ano, em que as temperaturas começam a subir.

Catorze inserções em revistas e jornais de Portugal e Espanha, às quais se juntam mupis e reta-guardas de autocarros em cir-culação nos principais centros urbanos do país, compõem esta campanha da Região de Turis-mo do Algarve (RTA) que decor-re até ao dia 25 de Abril.

Durante duas semanas, o Algarve é apresentado como o melhor destino para esta Páscoa em anúncios que mostram uns chinelos enterrados no areal de uma bela praia, simbolizando a espera pela visita dos leitores à região.

“O objectivo é reforçar a procura do mercado interno alargado [Portugal e Espa-nha] pela região, sobretudo das grandes áreas metropoli-tanas de Lisboa e Porto e das comunidades de Andaluzia, Extremadura e Galiza, de for-ma a conseguirmos uma boa taxa de ocupação no arranque

da época turística”, explica o presidente da RTA, Desidério Silva.

Além desta campanha, es-tão ainda previstas acções promocionais em Lisboa para potenciar a captação de turis-tas para o Algarve no período que compreende os feriados de 1 de Maio, 10 e 13 de Junho.

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17 de Abril de 2014 | 19

região

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Águas do Algarve lança desafio em banda DesenhadaConcurso aberto até final de Maio pretende comunicar com todos

Ricardo [email protected]

INOVAR É A PALAVRA DE OR-DEM sempre que se fala em iniciativas da Águas do Algar-ve na área da comunicação e desta vez a empresa volta a não deixar os créditos em mão-alheia ao propor um concurso de BD (banda de-senhada) para sensibilizar a população para as questões ligadas à água, saneamento e ambiente.

Uma forma de sensibiliza-ção das camadas mais jovens da população, mas que acaba por ser dirigida a todos, as-sente num concurso dividido em duas categorias, dos treze aos 18 anos e maiores de 19 anos.

Ao concurso “Tu e o Am-biente” podem chegar traba-lhos até 30 de Maio e a inicia-tiva reserva aos concorrentes uma mão cheia de prémios muito aliciantes e que po-dem ser descobertos no sítio on-line da empresa, tal como o regulamento da iniciativa, em www.aguasdoalgarve.pt.

O desafio é o de contar em BD o que cada artista, ou os

heróis por si criados, estão dispostos a fazer para salva-guardar o ambiente.

COMUNICAR PARA SENSIBILIZAR Falar de água, ambiente e de todas as questões envolven-tes é um assunto da maior seriedade, mas até os temas mais sérios podem ser trata-dos e divulgados das formas mais diversas, socorrendo-se dos mais diversos suportes de comunicação.

Este é o desafio que há anos a Águas do Algarve persegue com uma política de comunicação afinada ao milímetro na área da sensi-bilização ambiental e para as questões ligadas ao mais precioso dos líquidos, a água. Afinal a empresa tem a car-go os sistemas multimunici-pais do Algarve de água e de saneamento e na óptica das políticas de responsabilida-de social e das boas práticas para a sustentabilidade, o de-senvolvimento de acções que coloquem na agenda diária os problemas e desafios que se põem nestas áreas é mais do que um querer e constitui um verdadeiro dever.

A TRANSVERSALIDADE COMO DESAFIO COMUNICACIONAL Os dias abertos nas instalações da Águas do Algarve, as ac-ções de rua, a presença nos mais variados palcos e inicia-tivas são uma constante da Águas do Algarve ao longo dos anos, a par de uma in-teracção com a área educa-tiva e escolar que a empresa sempre assumiu como im-prescindível para o sucesso das suas campanhas.

Mas o grande desafio da comunicação de uma em-presa que tem de fazer che-gar a sua mensagem a toda a sociedade, porque todos são afectados pela sua acção, é a transversalidade social da comunicação.

Para a Águas do Algarve não há idades nem estratos sociais, não há habilitações nem outro qualquer en-quadramento que distinga o público-alvo, “trata-se de comunicar para todos, por-que todos os algarvios são o nosso universo de consumi-dores”, refere Teresa Fernan-des, responsável pela área de comunicação da Águas do Algarve.

Ô Teresa Fernandes, responsável pela área de comunicação da Águas do Algarve

d.r.

“SABORES DA SERRA AO RIO”

Alcoutim apresenta gastronomia do concelho

O I FESTIVAL GASTRONÓMICO DO CONCELHO DE ALCOUTIM “Sabores da Serra ao Rio” de-corre até ao próximo dia 18 de Maio.

O evento é promovido pela autarquia local e decorre em 16 restaurantes do concelho, sen-do nesta primeira edição dedi-cado aos sabores da Primavera.

Favas com chouriço, lam-preia, enguias fritas e em en-sopado, ovas de saboga, ja-vali estufado ou galinha do campo, são alguns dos pratos que irão fazer parte da emen-ta do festival cujo objectivo é promover a gastronomia lo-cal, rica em iguarias únicas durante todas as estações do ano.

A cerimónia de abertura do evento decorreu no passado sábado em Alcoutim, na Esco-la Básica Integrada, e contou com a presença do presidente da Câmara de Alcoutim, Os-valdo dos Santos Gonçalves, do presidente da Região de Turismo do Algarve, Desidé-

rio Silva, do grão-mestre da Confraria dos Gastrónomos do Algarve, José Manuel Gon-çalves Alves, e do director da Escola de Hotelaria e Turismo de Vila Real de Santo António, David Murta.

Durante o evento realiza-ram-se dois showcookings pelos chefes Leonel Vieira e Milene Nobre, foram tam-bém feitas as comunicações “O Património Gastronómico enquanto atractivo local”, por Maria Manuel Valagão, reco-nhecida investigadora da ali-mentação, e “Dieta Mediter-rânica - Património Cultural Imaterial da Humanidade”, por Jorge Queiroz, director do Museu de Tavira.

Ô Iguarias únicas até 18 de Maio

d.r.

Page 20: POSTAL 1122 - 17 ABR 2014 pdf

ZZZ pág. ##lazer

Virgem(de 23/08 a 22/09)

Poderá sentir que o seu corpo é o reflexo dos seus estados de espírito.

Carneiro(de 21/03 a 20/04)

A relação com os outros po-derá ter momentos de alguma instabilidade.

ALBUFEIRA

FotografiaExposição de Júlio Antão, “do ar, da terra e do mar...”, de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas; no Edifí-cio dos Paços do Concelho. Até 29 de Maio.

ALJEZUR

PinturaExposição de Henrique Ga-

briel “Rostos das Palavras de Abril”, no Espaço +. Até dia 25.

FARO

MúsicaIII International Jazz Day, às 21.30 horas, no Teatro Lethes. Dia 30.

LAGOS

DançaConcerto da Páscoa pelo Quarteto de Cordas da Aca-demia de Música de Lagos e Joana Godinho, sábado, dia 19, às 21.30 horas, no Cen-tro Cultural.

LOULÉ

PinturaExposição de Magaly Gou-veia, “Esse Mar...”, de terça a sábado, das 9 às 13 e das 14

às 18 horas, na Galeria de Arte da Praça do Mar (Quar-teira). Até dia 3 de Maio.

MúsicaConcerto de Sérgio Godi-nho “Liberdade”, quinta--feira, dia 17. às 21.30 horas, no Cine-Teatro Louletano.0.

OLHÃO

PinturaExposição de Pedro Águas

e Cláudia Marques, na Bi-blioteca Municipal, de terça a sexta-feira, das 10 às 13 e das 14 às 18.30; ao sábado das 13 às 18.30. Até dia 30.

PORTIMÃO

MúsicaPeça “Os barrigas e os ma-griços”, sexta-feira, dia 25, às 16 horas, no Pequeno Auditório do TEMPO.

SÃO BRÁS

MúsicaNoite de Fado, domingo, dia 27, às 21 horas, no Museu do Trajo.

TAVIRA

MúsicaConcerto de Páscoa pela Or-questra Clássica do Sul, do-mingo, dia 20, às 18 horas, na Igreja do Carmo.

agenda cultural

agenda cinema

horóscopo

Touro(de 21/04 a 20/05)

Nos próximos dias é provável que sinta maior necessidade de conforto e segurança.

Gémeos(de 21/05 a 20/06)

É possível que algumas pesso-as não apreciem esse seu lado mais afirmativo e espontâneo.

Caranguejo(de 21/06 a 22/07)

O momento é de arriscar e seme-ar novos projetos, pois têm fortes possibilidades de florescerem.

Peixes(de 19/02 a 20/03)

Não é a altura em que sente maior predisposição para em-prestar as suas coisas.

Aquário(de 20/01 a 18/02)

É possível que encare com maior pessimismo aspectos relacionados com a sua vida financeira.

Capricórnio(de 22/12 a 19/01)

Aproveite para fazer algo diferente: viaje, estude um tema que lhe interesse.

Sagitário(de 22/11 a 21/12)

Nos próximos dias é possível que a sua actividade profissional esteja relacionada com grupos.

Escorpião(de 23/10 a 21/11)

Tire satisfação da sua imagina-ção, deixe voar a mente, mas não tire os pés da terra.

Balança(de 23/09 a 22/10)

É provável que surja um descon-tentamento em relação à vida quotidiana.

Leão(de 23/07 a 22/08)

Nos próximos dias terá dificulda-de em manter objectividade e em distanciar-se dos acontecimentos.

de 17 a 23 de Abril * estreias

FAROForum Algarve SBC289 887 214Mr. Peabody e Sherman (m/6) | Sala 1 | 13h20, 15h30, 17h40, 19h50 (diariamente), 11h10 (excep Ter e Qua) » 300: O Início de um Império (m/16) | Sala 1 | 22h00 (diariamente), 00.15 (Sex e Sáb) » Frozen (m/6) | Sala 2 | 11h40 (excep Ter e Qua) » Need for Speed (m/12) | Sala 2 | 16h30, 19h15, 21h55 (diariamente), 00h35 (Sex e Sáb) » O Fantástico Homem-Aranha 2* (m/12) | Sala 3 | 12h15, 15h10, 18h05, 21h00 (diariamente), 23h55 (Sex e Sáb » O Filho de Deus (m/12) | Sala 4 | 15h40, 18h35 » Tarzan (m/6) | Sala 4 | 13h30 (diariamente), 11h20 (excep Ter e Qua) » O Divergente (m/6) | Sala 4 | 21h30, (dia-riamente), 00h20 (Sex e Sáb)

» Rio 2 (m/6) | Sala 5 | 14h10, 16h25 (diariamente), 11h30 (excep Ter e Qua) » O Fantás-tico Homem-Aranha 2* (m/12) | Sala 5 | 18h40, 21h40 (diaria-mente), 00h30 (Sex e Sáb) » Capitão América (m/12) | Sala 6 | 13h20, 16h10, 19h00, 21h50 (diariamente), 00h35 (Sex e Sáb), 10h30 (excep Ter e Qua) » Noé (m/12) | Sala 7 | 12h50, 15h40, 18h30, 21h20 (diaria-mente), 00h10 (Sex e Sáb) » Non-Stop (m/12) | Sala 8 | 22h00 (diariamente), 00h20 (Sex e Sáb)» 300: O Início de um Império (m/16) | Sala 8 | 17h10 » Um Quente Agosto (m/16) | Sala 8 | 12h00, 14h35, 19h25 » Pompeia (m/12) | Sala 9 | 221h10 (diariamente), 11h15 (excep Ter e Qua) » 12 Anos Escravo (m/16) | Sala 9 | 16h20 » Noé (m/12) | Sala 9 | 13h30, 19h20

OLHÃOC. C. Ria Shopping289 703 332O Fantástico Homem-Aranha 2* (m/12) | Sala 1 | 15h30, 18h30, 21h30 (diariamente),

00h00 (Sex e Sáb) » Tarzan (m/6) | Sala 2 | 18h30 (Seg, Ter

e Qua), 13h30, 15h30 (Qui, Sex e Sáb), 10h45, 13h30, 15h30 (Dom) » Noé (m/12) | Sala 2 | 18h30, 21h30 (Qui, Sex, Sáb e Dom), 15h30, 21h30 (Seg, Ter e Qua), 00h00 (Sex e Sáb) » Golpada Americana (m/16) | Sala 3 | 15h30, 18h30, 21h30

Cinemas de Lagos282 799 138O Fantástico Homem-Aranha 2* (m/12) | Sala 1 | 15h00, 18h00, 21h30 (diariamente), 00h00 (Sex e Sáb) » Tarzan (m/6) | Sala 2 | 15h00, 16h45 » Noé (m/12) | Sala 2 | 18h30, 21h30 » Divergente (m/12) | Sala 2 | 00h00 (Sex e Sáb)

Cinemas de Portimão282 411 888Tarzan (m/6) | Sala 1 | 13h50 (diariamente), 00h00 (Sex e Sáb) » O Fantástico Homem-

-Aranha 2* (m/12) | Sala 1 | 15h30, 18h15, 21h30 (diaria-mente), 00h00 (Sex e Sáb) » O Fantástico Homem-Aranha 2* (m/12) | Sala 2 | 13h40 » Tarzan (m/6) | Sala 2 | 16h10, 20h20 » Noé (m/12) | Sala 2 | 17h50, 21h45 » Divergente (m/12) | Sala 2 | 00h15 (Sex e Sáb)

TAVIRACine-Teatro António Pinheiro281 320 594Temporário 12 (m/16), 21h30 (Qui, dia 17)Gran-Plaza16996O Fantástico Homem-Aranha 2* (m/12) | Sala 1 | 13h40, 17h50, 21hoo (diariamente), 00h10 (Sex e Sáb) » Rio 2 (m/12) | Sala 2 | 13h10, 15h25, 18h10 (diariamente), 10h50

(Dom) » Capitão América (m/12) | Sala 2 | 21h05, 23h55 (Sex e Sáb) » 3 Dias para Matar (m/12) | Sala 3 | 13h00, 15h50, 18h20, 21h10, 23h45 (Sex e Sáb) » Noé (m/12) | Sala 4 | 12h45, 15h40, 18h30, 21h25, 00h15 (Sex e Sáb) » Divergente (m/12) | Sala 5 | 12h40, 15h30, 18h25, 21h20, 00h15 (Sex e Sáb)

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Page 21: POSTAL 1122 - 17 ABR 2014 pdf

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Page 22: POSTAL 1122 - 17 ABR 2014 pdf

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AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

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AGRADECIMENTOOs seus familiares cumprem o doloroso dever de agradecer reconhecidamente a todas as pessoas que assistiram ao funeral do seu ente querido, realizado no dia 08 de Abril, para o Cemitério de Santa Catarina da Fonte do Bispo, bem como a todos os amigos que manifestaram o seu pesar e solidariedade.

“Paz à sua Alma”

Agência Funerária Malha, Lda.Tel. 282 418 573 Tem. 967 023 793

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02-12-1925 / 12-04-2014

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

Ó Jesus que disseste: “Pede e receberás, procura e acharás. Bate e a porta se abrirá”. Por intermédio de Maria Vossa Mãe Santíssima, eu bato, procuro e Vos rogo que minha prece seja atendida.Menciona-se o pedido).Ó Jesus que disseste: “Tudo que pedires ao Pai em meu nome, Ele atenderá”.Com Maria, Vossa Santa Mãe, humildemente rogo ao Pai em vosso nome que minha prece seja ouvida.(Menciona-se o pedido).

Ó Jesus que disseste: “- O Céu e a terra passarão, mas a minha pa-lavra não passará”.Com Maria, Vossa Mãe Bendita, eu confio que a minha oração seja ouvida.Menciona-se o pedido).Rezar 3 ave-marias e uma salvé-rainha.Em casos urgentes, esta novena deverá ser feita em 9 horas.Mando publicar por ter alcançado uma grande graça.Agradece. C.F.

AO DIVINO ESPÍRITO SANTO AO MENINO JESUS DE PRAGAAO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

NOVENA INFALÍVEL

CASTRO MARIMSANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA

ROSA MARTINS MADEIRA15-11-1914 / 12-04-2014

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

SANTA MARIA – TAVIRASANTA MARIA E SANTIAGO – TAVIRA

VALENTIM EMÍDIO DO CARMO

08-10-1935 / 13-04-2014

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Page 23: POSTAL 1122 - 17 ABR 2014 pdf

opinião

Sobe

& d

esce Mão amiga

É um entre muitos exemplos de solidarie-dade na região, o nome é ACASO e todos os dias é a mão amiga de centenas de olhanenses e algarvios. Há gente a ajudar o país a sobreviver à crise e à fome (Ler págs. 2 e 3).

Guadiana

Esperar tem sido uma arte para os alcoutejanos e parece ser o que lhes resta quanto ao desassoreamento do Guadiana. Espanha avança com os trabalhos na foz, mas para norte da ponte cabe ao sempre atrasado Portugal (Ler pág. 9).

“Pai, tiveste medo?”, por Ca-tarina Gomes, Matéria-Prima Edições, 2014, é uma aborda-gem original da história da guerra colonial, até hoje não enveredada: o registo de depoi-mentos de quem a descobriu através da memória dos pais.

São relatos em que só o afecti-vo é enaltecido, não há território nem espaço de manobra para censuras, vitupérios ou ajustes de contas, nem remorsos. Para os filhos desses combatentes, parece que o tempo sarou feri-das, limpou malquerenças. Em sequência, a autora, que soube timbrar todos estes relatos den-

tro de uma inequívoca atmosfe-ra jornalística, põe a desfilar um prisioneiro de guerra que será resgatado em Conacri e recebi-do triunfalmente em Sesimbra; um fuzileiro sofredor de stresse pós-traumático e que pôs a fa-mília a viver num inferno; Mari-sa que descobre na mala do pai o imaginário de um militar que queria vencer a solidão e que escrevia febrilmente para várias madrinhas de guerra; Maria Júlia Deitado, filha ilegítima do cabo FZE 9375 demorou décadas a descobrir a sua mãe guineense, é talvez o relato mais empolgan-te deste encadeado de narrativas em que a guerra colonial é vista ao caleidoscópio pelos filhos dos combatentes de então...

Mas há mais, o leitor irá des-cobrir a importância de uma cabeça de veado embalsama-da, Mariama tem a fotografia do seu pai tirada na União So-viética, Serifo Sambú era piloto aviador, Mariama vive em Por-tugal e gosta de saber que o seu pai tem um nome respeitado na

Guiné; o filho de Hugo Ventura, piloto que desapareceu no ar, em Moçambique, sem deixar rasto, guarda o dossiê desse pai que perdeu quando tinha dois anos; um maqueiro à força na Guiné devotou-se a ajudar a po-pulação, em Mampatá, o filho, médico, fascinou-se com as his-tórias que o pai lhe contou na infância e juventude, pai e fi-lho, cada um pelo seu próprio caminho, mantêm-se ligados à Guiné… e há o filho do mítico capitão João Bakar Jaló, coman-dante da primeira companhia de comandos africana; e há um militar que escreveu um livro sobre a sua experiência dolo-rosa, a guerra para ele acabou no dia em que perdeu uma perna; e há também uma pára--quedista e há Pedro Luqueia de Santarém que foi apanhado em menino durante uma operação em Angola e que continua a ir aos almoços convívios do Esqua-drão de Cavalaria 122, foram es-tes militares que o trouxeram…

Não é um livro sobre a his-

tória da guerra colonial, quem depôs para este livro nem co-nhece os outros. A jornalista foi à procura de histórias em que os filhos verrumaram túneis de escuridão, desafiaram silêncios, aprenderam a amar os pais gra-ças a uma experiência que aca-bou por os deslumbrar.

Teresa Capítulo é filha do soldado Capítulo que foi pri-sioneiro do PAIGC em Conacri, conheceu 33 meses de cativeiro, foi liberto na operação Mar Ver-de. Resgatado, não pôde revelar a ninguém de que modo tinha sido resgatado e voltara a Portu-gal. “A 4 de dezembro de 1970, Sesimbra encheu-se de um mar

de gente para o receber, tanto que mais parecia o dia da pro-cissão do Senhor Jesus das Cha-gas, padroeiro dos pescadores, assim lhe descreveram o acon-tecimento para que Teresa per-cebesse o tamanho da multidão que o esperava”. Pai e filha con-versaram muito, há um álbum com as imagens desse tempo de guerra, antes do aprisionamen-to. E há os relatos da prisão. O pai prestou um depoimento, gravou-o em vídeo para a sua junta de freguesia. Ainda hoje em Sesimbra continua a ser co-nhecida como “a filha daquele rapaz que esteve lá fora, a filha daquele que esteve preso”.

Ana Amorim Dias - [email protected]

17 de Abril de 2014 | 23

ficha técnica

Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, n.º 13 C - 8800-412 Tavira - Algarve Tel: 281 320 900 | Fax: 281 320 909 E-mail: [email protected]: www.postal.pt

Director: Henrique Dias(CP 3259).

Editor: Ricardo Claro (CP 9238). Redacção: Cristina Mendonça (CP 3258), Humberto Ricar-do (CP 388), Pedro Ruas. Design: Profissional Gráfica. Colaboradores fotográficos: José A. N. Encarnação “MIRA” Colaboradores: Beja Santos (defe-sa do consumidor), Nelson Pires (CO76). Departamento Comercial, Publicidade e Assinaturas: Anabela Gonçalves, José Francisco, José Cassapo.Propriedade do título: Henrique Manuel Dias Freire, inscrito sob o nº 211 612 no Registo das Empresas Jornalísticas. Edição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Contribuinte nº 502 597 917. Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do Título (dgcs): nº 111 613. Impressão: Naveprinter Distribuição: Banca - Logista, à sexta-feira com o Público/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT.

Membro: APCT - Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação; API - Associação Portuguesa de Imprensa.

Tiragem desta edição:8.075 exemplares

Pai, tiveste medo?O postal alterou o e-mail da redacção:

[email protected]

Esta é uma iniciativa das Bibliotecas Paula Nogueira do Agrupamento de Escolas Professor Paula Nogueira (Olhão) em parceria com a Casa da Juventude de Olhão e o POSTAL, que semanalmente divulga os problemas e as soluções deste jogo. Várias escolas do Algarve já aderiram à iniciativa: AE Professor Paula Nogueira (Olhão) / AE da Sé (Faro) / AE D. Afonso III (Faro) / AE Dr. Alberto Iria (Olhão) / Colégio Bernardette Romeira (Olhão) / AE Dr. João Lúcio (Fuseta) / AE de Estoi (Faro) / AE Joaquim Magalhães (Faro) / AE do Montenegro (Faro) / AE de Castro Marim (Vila Real de St. António) / AE Professora Diamantina Negrão / (Albufeira) / Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas (Mega Agrupamento de São Brás de Alportel) / Escola Secundária João de Deus (Faro) / Agrupamento de Escolas D. Paio Peres Correia (Tavira) / Casa da Juventude (Olhão) / Postal do Algarve. Convidamos todas as escolas e bibliotecas, interessadas em aderir ao Jogo da Língua Portuguesa e receber os materiais para o mesmo, a contactar: [email protected] ou [email protected].

>> SOLUÇÃO da edição passada >> ASSINALE A FRASE CORRETA

� Comi uma pêra antes do almoço.

; Comi uma pera antes do almoço � O meu cão está a perder pêlo.

� O meu cão está a perder pelo.

Pergunto-me...Pergunto-me quantas pesso-

as precisam de mudar as suas vidas. Quantas pessoas passam os dias, os meses e os anos a protelar decisões de fundo por falta de coragem? Quantas pes-soas não gostam do que fazem? Quantas estão acomodadas em relacionamentos sem futuro nem sentido ou emoção por puro medo de ficarem sós? Quantas têm uma vida medí-

ocre e adormecida, ganhando menos do que poderiam ou per-dendo os seus talentos por falta de “oportunidades”?

Digam lá, se souberem, quan-tas pessoas conhecem que acor-dam para cada novo dia sem qualquer entusiasmo, apenas para se arrastarem em piloto automático até à hora de ador-mecer de novo? Quantas dor-mem mal? Quantas vivem no

receio de não ter como pagar a próxima renda e conta da luz?

Por vezes é preciso mudar. Mudar tudo. Virar a vida ao avesso. Minimalizar em absolu-to. Perder quase tudo. Viver com quase nada. Por vezes é necessá-rio rasgar padrões, perder esta-tutos, desligar o botão do “o que é que vão pensar?” e ir viver com os pais ou com os tios ou vinte patamares abaixo do era habi-

tual. Por vezes é preciso ir em-bora, ficar longe de quem mais se ama, para ter como voltar. E recomeçar.

Viver dá medo. Um medo do caraças. Mas surgem épocas em que, para se poder viver aos comandos da vida, é preciso en-contrar a coragem de virar tudo ao contrário, quebrar as estrutu-ras e começar de novo. Do zero. Ou quase.

Ô A escritora Catarina Gomes

d.r.

Beja SantosAssessor do Instituto de Defesado Consumidor e consultor do POSTAL

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O PRINCIPAL ACESSO À PRAIA DA D. ANA, no concelho de La-gos, cuja escadaria de ma-deira foi destruída pelo mar em Fevereiro, deve ser aberto esta semana, disse à Lusa a presidente da autarquia.

“O acesso de madeira está a ser reconstruído, preven-do-se que os trabalhos de recuperação fiquem conclu-ídos antes da Páscoa, para permitir o acesso ao areal”, disse Joaquina Matos, pre-sidente da Câmara de Lagos.

A escadaria de madeira fi-cou parcialmente destruída pelo mar aquando do tem-poral que fustigou a costa portuguesa em Fevereiro, ficando vedado o acesso principal à praia da D. Ana, considerada como um dos

“ex-líbris” daquela cidade algarvia.

De acordo com Joaquina Matos, as condições climaté-ricas registadas nas últimas semanas “impediram que os trabalhos de reconstrução” da escadaria se iniciassem mais cedo.

“Tendo em conta a impor-tância desta praia, verda-deiro cartão de visita para a cidade, é fundamental pro-ceder à recuperação o mais depressa possível, a tempo de receber os muitos turistas esperados durante a época pascal”, sublinhou a autarca.

PRAIA APRESENTA RISCOS A D. Ana é uma das praias algarvias que apresenta riscos para os banhistas, aguardando há

vários anos por trabalhos de consolidação das arribas e

alargamento do areal.A intervenção, prevista

desde 1999 no Plano de Or-denamento da Orla Costeira (POOC) Vilamoura/Burgau, prevê a consolidação das arri-bas, para minimizar os efeitos da erosão, e o alargamento do areal em cerca de 25 me-tros, com a recarga de 150 mil metros cúbicos de areia.

A empreitada de alarga-mento e consolidação das arribas na praia da D. Ana, orçada em cerca de dois mi-lhões de euros, chegou a ser iniciada em 2009, mas foi suspensa dias depois, de-vido a um erro técnico no projecto.

“Neste momento decorre o concurso público e prevemos que os trabalhos, da respon-sabilidade da Agência Portu-guesa do Ambiente, tenham

início depois da época balne-ar”, acrescentou a presidente da autarquia.

Segundo Joaquina Matos, a segurança dos frequentado-res daquela praia “continuará a ser uma preocupação”, mas assegura que “as zonas jun-to das arribas que oferecem menos segurança serão devi-damente sinalizadas”.

“Penso e espero que as pessoas respeitem todos os avisos e que não haverá risco para a frequência da praia”, disse a autarca.

A presidente da Câmara de Lagos lembrou que as arribas “apresentam riscos de derro-cada e as pessoas devem ter consciência e respeitar os pe-rímetros de segurança”.

Lusa

Aberto acesso da Praia da D. Ana em LagosTrabalhos de recuperação concluídos antes da Páscoa

Ô A escadaria antes dos temporais de Fevereiro

d.r.

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O POSTAL regressa no dia 9 de Maio

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