pÓs legale - aula 50 - parte 02 - material alunos · da relação de casamento ou por adoção,...

35
FACULDADE LEGALE Curso de Pós Graduação em Direito da Diversidade Sexual, Racial e Religiosa

Upload: buithu

Post on 22-Nov-2018

212 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

FACULDADE LEGALE

Curso de Pós Graduação em Direito da Diversidade Sexual, Racial e Religiosa

AULA 50Parte 02

PROVIMENTO 63 DO CNJ;

POLIAFETIVIDADE;

PPROVIMENTO 63 CNJ DE 14/11/2017

- Uniformiza a possibilidade do reconhecimento extrajudicial da filiaçãosocioafetiva emtodo o território nacional;

- “Institui modelos únicos de certidão de nascimento, de casamento ede óbito, a seremadotadas pelos ofícios de registro civil das pessoasnaturais, e dispõe sobre o reconhecimento voluntário e a averbaçãoda paternidade e maternidade socioafetiva no Livro “A” e sobre oregistro de nascimento e emissão da respectiva certidão dosfilhoshavidos por reprodução assistida.”

“CONSIDERANDO a existência de regulamentação pelas corregedorias-gerais de justiça dosEstados do reconhecimento voluntário de paternidade e maternidade socioafetivaperante os oficiaisde registro civil das pessoas naturais;

CONSIDERANDO a ampla aceitação doutrinária e jurisprudencial da paternidade e maternidadesocioafetiva, contemplando os princípios da afetividade e da dignidade da pessoa humanacomofundamento da filiação civil;

CONSIDERANDO a possibilidade de o parentesco resultar de outra origem que não aconsanguinidade e o reconhecimento dos mesmos direitos e qualificações aos filhos, havidosou nãoda relação de casamento ou por adoção, proibida toda designação discriminatória relativa à filiação(arts. 1.539 e 1.596 do Código Civil);

CONSIDERANDO a possibilidade de reconhecimento voluntário da paternidade perante o oficial deregistro civil das pessoas naturais e, ante o princípio da igualdade jurídica ede filiação, dereconhecimento voluntário da paternidade ou maternidade socioafetiva;

Seção IIDa Paternidade Socioafetiva

(...)Art. 10. O reconhecimento voluntário da paternidade ou da maternidadesocioafetiva de pessoa de qualquer idade será autorizado perante os oficiaisde registro civil das pessoas naturais.

§ 1º O reconhecimento voluntário da paternidade ou maternidade seráirrevogável, somente podendo ser desconstituído pela via judicial, nashipóteses de vício de vontade, fraude ou simulação.

§ 2º Poderão requerer o reconhecimento da paternidade ou maternidadesocioafetiva de filho os maiores de dezoito anos de idade,independentemente do estado civil.

§ 3º Não poderão reconhecer a paternidade ou maternidade socioafetivaos irmãos entre si nemos ascendentes.

§ 4º O pretenso pai ou mãe será pelo menos dezesseis anos maisvelho que o filho a ser reconhecido.

Art. 11. O reconhecimento da paternidade ou maternidade socioafetivaserá processado perante o oficial de registro civil das pessoasnaturais, ainda que diverso daquele emque foi lavrado o assento,mediante a exibição de documento oficial de identificação com foto dorequerente e da certidão de nascimento do filho, ambos emoriginal ecópia,semconstar do traslado menção à origemda filiação.

(...)

� § 3º Constarão do termo, alémdos dados do requerente, os dados do campoFILIAÇÃO e do filho que constamno registro,devendo o registradorcolher a assinatura do pai e da mãe do reconhecido, caso este sejamenor.

� § 4º Se o filho for maior de doze anos, o reconhecimento da paternidadeou maternidade socioafetiva exigirá seu consentimento.

� § 5º A coleta da anuência tanto do pai quanto da mãe e do filho maior dedoze anosdeverá ser feita pessoalmente perante o oficial de registro civildas pessoas naturais ou escrevente autorizado.

§ 6º Na falta da mãe ou do pai do menor, na impossibilidade de manifestaçãoválida destes ou do filho, quando exigido,o caso será apresentado ao juizcompetente nos termos da legislação local.

§ 7º Serão observadas as regras da tomada de decisão apoiadaquando oprocedimento envolver a participação de pessoa comdeficiência(Capítulo IIIdo Título IV do Livro IV do Código Civil).

§ 8º O reconhecimento da paternidade ou da maternidade socioafetivapoderá ocorrer por meio de documento público ou particular dedisposição de última vontade, desde que seguidos os demais trâmitesprevistos neste provimento.

Art. 12. Suspeitando de fraude, falsidade, má-fé, vício de vontade,simulação ou dúvida sobre a configuração do estado de posse de filho, oregistradorfundamentará a recusa, não praticará o ato e encaminhará opedido ao juiz competentenos termos da legislação local.

Art. 13. A discussão judicial sobre o reconhecimento da paternidadeoude procedimento de adoçãoobstará o reconhecimento da filiação pelasistemática estabelecida neste provimento.

Parágrafo único. O requerente deverádeclarar o desconhecimento daexistência de processo judicial emque se discuta a filiação doreconhecendo, sob pena de incorrer emilícito civil e penal.

Art. 14. O reconhecimento da paternidade ou maternidade socioafetivasomente poderá ser realizado de forma unilateral e não implicará o registro demais de dois pais e de duas mães no campo FILIAÇÃOno assento denascimento.

Art. 15. O reconhecimento espontâneo da paternidade ou maternidadesocioafetiva não obstaculizará a discussão judicial sobre a verdade biológica.�

ZENO VELOSO

“De acordo comZeno Veloso, diretor nacional do IBDFAM, muitas pessoasainda estão interpretando o dispositivo de maneira equivocada.“Precisamosobservar o Art. 14 onde consta a expressão ‘mais de dois’, que significatrês ou quatro, mas inclui o dois. Logo, no meu entendimento, o que esteProvimento não quer é uma multiparentalidade excessiva, de três ouquatro pais, mas está admitindo que haja simdois pais ou duas mães”,destaca. Ainda segundo Zeno Veloso, tabelião de notas no Estado do Pará, oProvimento n° 63 não poderia revogar decisão do Supremo Tribunal Federal(STF), no RE 898060, emque fixou a tese de que a paternidade socioafetiva,declarada ou não emregistro público, não impede o reconhecimento dovínculo de filiação concomitante baseada na origembiológica, comos efeitosjurídicos próprios, julgada em22 de setembro de 2016.”

POLIAFETIVIDADE

união havida por três ou mais pessoas;

2012 – Comarca de Tupã (umhomeme duas mulheres que viviamjuntos há 3anos); Tabelião Claudia Nascimento Rodrigues;

Regras quanto ao direito patrimonial emcaso de fatalidade;

Reconhecimento como família;

Divisão do patrimônio emcaso de falecimento ou morte;

� - 2015 - Comarca do Rio de Janeiro, união poliafetiva entre trêsmulheres;

� - Tabelião Fernanda de Freitas Leitão;

� - Pretensão de filhos por técnicas da R.A;

� - Testamentos que estabeleceramdivisão de bens e decisão sobre asaúde das companheiras;

ESCRITURA PÚBLICA DE UNIÃO POLIAFETIVA

“Escritura Pública lavrada no Tabelião de Notas e de Protesto de Letras eTítulos da Comarca deTupã/SPTabeliã Cláudia do Nascimento Domingues11. Na conformidade da certidão de escritura pública declaratória de uniãopoliafetiva lavrada em13/02/2012, na Comarca de Tupã/SP, pela TabeliãCláudia do Nascimento Domingues (documento anexo 03),um homem eduas mulheres declararamessa relação emforma de união estável. 12.Destacam-se as seguintes declarações constantes da supra referida escritura:(...) 3) DAS RELAÇÕES PATRIMONIAIS: Os DECLARANTESestabeleceram, para esta união estável, umregime patrimonial decomunhão parcial, análogo ao regime da comunhão parcial de bensestabelecidos nos arts. 1.658 a 1.666 do Código Civil Brasileiro, instituindoentre si o que segue: [...]

4) DOS DIREITOS E DEVERES DOS CONVIVENTES: OsDECLARANTES, para todos os efeitos de direito, convencionaramentre si:4.1) o dever de manter, reciprocamente, durante o tempo que durar essaconvivência, toda a assistência material e emocional eventualmentenecessária, para o bemestar individual e comum; 4.2) o dever de lealdade,consubstanciada não apenas no aspecto afetivo, mas econômico e social,para a harmonia na convivência comum; 4.3) declaram-se mutuamentedependentes para os efeitos de benefícios de convênios médicos,recebimento de pensões, auxílios e demais assistências sociais, existentes oufuturos, especialmente junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social–INSS, compartilhando tais benefícios de forma igualitária, quando o caso, ouentre os sobreviventes, no caso de falecimento de quaisquer deles. [...]

6) DOS EFEITOS JURÍDICOS DA UNIÃOPOLIAFETIVA: OsDECLARANTEStem ciência da inexistência de regramento protetivoespecífico para o modelo de união que pactuam, pretendendo,assim,verem protegidos seus direitos nos limites previstos para as uniõesestáveis constitucionalmente reconhecidas, com base em suaconvivência pública, contínua e duradoura e na unidade familiar queconstituem, especialmente para os efeitos sucessórios quealmejam, nostermos das disposições do art. 1.790 do Código Civil Brasileiros,observados os direitos de eventual prole futura de quaisquer dosconviventes. [...]”

Pedido de Providências n.º 0001459-08.2016.2.00.000 - CNJ

04/04/2016

Requerente:Regina Beatriz Tavares da Silva e outros (ADFAS –Associação de Direito de Família e das Sucesões)

Requerido: Terceiro Tabelião de Notas e Protesto de Letras e Titulos de São Vicente (*tabeliã de Tupã) e outros;

Objeto: proibição da lavratura das escrituras públicas de “uniõespoliafetivas” pelas serventias extrajudiciais do Brasil;

Recomendação CNJ suspensão de registro uniões poliafetivas

13/04/2016

Cuida-se de Pedido de Providências, compedido cautelar, formulado pelaASSOCIAÇÃODE DIREITODE FAMÍLIA E DAS SUCESSÕES - ADFAS,por meio do qual requer a proibição das lavraturas de escrituras públicas de“uniões poliafetivas” pelas serventias extrajudiciais do Brasil, bemcomo aconfirmação da decisão liminar coma regulamentação da questão porProvimentos, Instruções e/ou Recomendações.Aduz a requerente que foi noticiado, no Jornal Folha de São Paulo em24/01/2016, “a lavratura de escrituras públicas de “uniões poliafetivas”, emque foram outorgados e reciprocamente outorgantes umhomem e duasmulheres, como tambémo foramtrês homens e duas mulheres, como, ainda,assimcelebraramtrês mulheres” (Id 1914519).

Assevera que a atual tabeliã do 3º Tabelião de Notas da Comarca de SãoVicente/SP, que tambémfoi tabeliã do Cartório de Notas de Tupã/SP,afirmou “ter celebrado pelo menos oito escrituras de “uniãoestável”entre três ou mais reciprocamente outorgantes e outorgados”.

Em síntese, sustenta a inconstitucionalidade na lavratura deescriturapública de “união poliafetiva”, pela falta de eficácia jurídica, e violaçãoi) dos princípios familiares básicos, ii) das regras constitucionais sobrefamília, iii) da dignidade da pessoa humana, iv) das leis civis e v) damoral e dos costumes brasileiros.

Defende que a expressão “união poliafetiva” é umengodo, na medidaemque se procura validar relacionamentos comformação poligâmica, eque todas as tentativas de ampliação das entidades familiares paraacolhimento da poligamia são contrárias ao§3º do art. 226 da CF/88.

Indica equívoco nas referências constantes das escrituraspúblicasapresentadas de que “os DECLARANTES, diante da lacuna legalnoreconhecimento desse modelo de união afetiva múltipla e simultânea”(Ids 1914530 e 1914531), uma vez que a Constituição Federal éexpressa ao limitar a duas pessoas a constituição de união estável.

Adverte que o 3º Cartório de Notas de São Vicente/SP, o Tabelionato deNotas e de Protesto de Letras e Títulos de Tupã/SP e o Tabelionato do15º Tabelionato de Notas da Comarca do Rio de Janeiro vêmlavrandoescrituras públicas de “uniões poliafetivas”.

Requer, cautelarmente, a proibição da lavratura de escrituras públicas de“uniões poliafetivas” pelas serventias extrajudiciais doBrasil, e, nomérito, a regulamentação da questão pela Corregedoria Nacional deJustiça.

Relatado o processo, decide-se.

Intimem-se, ainda, as Corregedorias Gerais de Justiça dos Estados,paraque informemàs serventias extrajudiciais de Notas sob sua supervisãoacerca da existência deste procedimento emtramitação na CorregedoriaNacional, e recomendem aos seus titulares que é convenienteaguardar a conclusão deste Pedido de Providências para lavrarnovas escrituras declaratórias de “uniões poliafetivas”.� Intimem-se. Brasília, 13 de abril de 2016. MINISTRANANCY

ANDRIGHI Corregedora Nacional de Justiça

IBDFAM

� “O IBDFAM (Id 2073492) defende a improcedência do pedido. Alega que aConstituição Federal não apresenta rol taxativo de formas de constituição defamília e estende sua tutela a qualquer família, semcláusula de exclusãonem de hierarquia. Afirmou que o estado laico, conditio sinequa non daautêntica democracia,assegura a pluralidade de ideias, a diversidade dasconformações sociais e, portanto, das múltiplas formas de constituiçãode família, incluindo as “uniões poliafetivas”. Ainda que significativaparte da população tenha a monogamia como regra ou princípio emdecorrência de sua formação religiosa ou moral, não é possível impor tal

� princípio ou regra como norma estatal. O que faz a família não é aadequação desta à estrutura legal predefinida, mas a realização de umafunção constitucional. “

VOTO MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, CORREGEDOR NACIONAL DE JUSTIÇA

(Relator): (...)As relações “poliamorosas” diferem-se da poligamia econfiguram-se pela uniãomúltipla e simultânea de três ou mais pessoas. Apesar de não se apresentar bemsistematizada, é possível encontrar, empáginas da internet voltadas para osinteressados em“poliamorismo”, algumas formas desse tipo de relacionamento.Existe a “relação emgrupo”, quando todos os membros relacionam-se entre si; háuma “rede de relacionamentos interconectados”, quando cada umdos membros temrelacionamentos “poliamorosos” distintos dos parceiros;existem“relações em‘T’”,quando três pessoas namoram, mas duas têmrelação mais sólida, por exemplo, umcasal que namora uma terceira pessoa; e há relações emque umdos parceiros éadepto do “poliamor” e o outro opta pela monogamia.(...)

Essa forma de relacionamento é muito recente e pode indicar umarevolução de costumes emcurso. No mundo, há notícias do surgimentodo “poliamor” na década de 90; no Brasil, o primeiro registrode união“plúrima” foi feito na cidade de Tupã, em13/2/2012, por três pessoasque se relacionavamhavia três anos. Assim, se a prática de “poliamor” érecente, a pretensa constituição de “união poliafetiva” noBrasil érecentíssima.

VOTO DIVERGENTE – CONSELHEIRO ANDRÉ GODINHO

“(...)Parece claro, portanto, que as escrituras, da forma como redigidas, objetivaramestabelecer direitos familiares, sucessórios e previdenciários entre os membrosdas uniões emtela, extrapolando assimo caráter meramente declaratório.

Nessas partes, parece clara aausência de respaldo legal, o que penso contaminar avalidade das mesmas. Ante o exposto, ACOMPANHO PARCIALMENTE ORELATOR e VOTO no sentido da expedição de recomendação de queos Cartóriosse abstenhamde lavrar escrituras públicas de reconhecimento de uniões poliafetivasque tenhamcaráter constitutivo.

Ressalvo, todavia, a possibilidade de lavratura de escrituras públicas queapenas declarema existência de tais uniões, sema aposição de eventuaisdireitos e deveres delas decorrentes.”

EMENTA

� PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS. UNIÃO ESTÁVELPOLIAFETIVA . ENTIDADE FAMILIAR .RECONHECIMENTO . IMPOSSIBILDADE . FAMÍLIA .CATEGORIA SOCIOCULTURAL . IMATURIDADE SOCIALDA UNIÃO POLIAFETIVA COMO FAMÍLIA . DECLARAÇÃODE VONTADE . INAPTIDÃO PARA CRIAR ENTE SOCIAL .MONOGAMIA . ELEMENTO ESTRUTURAL DA SOCIEDADE.ESCRITURA PÚBLICA DECLARATÓRIA DE UNIÃOPOLIAFETIVA . LAVRATURA . VEDAÇÃO.

(...)

7. A diversidade de experiências e a falta de amadurecimentodo debateinabilita o “poliafeto” como instituidor de entidade familiar no atualestágio da sociedade e da compreensão jurisprudencial. Uniõesformadas por mais de dois cônjuges sofremforte repulsa social e ospoucos casos existentes no país não refletema posição da sociedadeacerca do tema; consequentemente, a situação não representa alteraçãosocial hábil a modificar o mundo jurídico.

� 8. A sociedade brasileira não incorporou a “união poliafetiva” comoforma de constituição de família, o que dificulta a concessão de statustão importante a essa modalidade de relacionamento, que ainda carecede maturação. Situações pontuais e casuísticas que ainda não foramsubmetidas ao necessário amadurecimento no seio da sociedade nãopossuemaptidão para ser reconhecidas como entidade familiar.

9. Futuramente, caso haja o amadurecimento da “união poliafetiva”como entidade familiar na sociedade brasileira, a matéria pode serdisciplinada por lei destinada a tratar das suas especificidades, pois a) asregras que regulamrelacionamentos monogâmicos não são hábeis aregular a vida amorosa “poliafetiva”, que é mais complexa e sujeita aconflitos em razão da maior quantidade de vínculos; e b)existemconsequências jurídicas que envolvem terceiros alheios àconvivência, transcendendo o subjetivismo amoroso e a vontade dosenvolvidos.

(...)

12. O fato de os declarantes afirmaremseu comprometimento uns comos outros perante o tabeliãonão faz surgir nova modalidade familiare a posse da escritura pública não gera efeitos de Direito de Família paraos envolvidos.

13. Pedido de providências julgado procedente

ACÓRDÃO

� Após o voto do Conselheiro Valdetário Andrade Monteiro (vistor), oConselho,por maioria, julgou procedente o pedido, nos termos do votodo Relator. Vencidos, parcialmente, os Conselheiros Aloysio Corrêa daVeiga, Daldice Santana, Arnaldo Hossepian, Henrique Ávila e a Presidentee o Conselheiro Luciano Frota que julgava improcedente. Ausentes,justificadamente, os Conselheiros Daldice Santana e André Godinho e, emrazão da vacância do cargo, o representante do Ministério Público da União.Presidiu o julgamento a Ministra Cármen Lúcia. Plenário, 26 de junho de2018. Presentes à sessão os Excelentíssimos Senhores Conselheiros CármenLúcia, João Otávio de Noronha, Aloysio Corrêa da Veiga, Iracema do Vale,Valtércio de Oliveira, Márcio Schiefler Fontes, Fernando Mattos, LucianoFrota, Arnaldo Hossepian, Valdetário Andrade Monteiro, Maria Tereza UilleGomes e Henrique Ávila. Autos:

Referências

� Madaleno, Rolf.Manual do Direito de Família / 1ª edição, Rio de Janeiro: Forense, 2017.

� - Vecchiatti, Paulo Roberto Iotti. Manual da Homoafetividade: dapossibilidade jurídica do casamento civil, da união estável e da adoção porcasais homoafetivos / 2ª edição, Rio de Janeiro : Forense. São Paulo:MÉTODO, 2012.

� - MARTINS, Sandra Regina Carvalho.Uniões Homoafetivas: dainvisibilidade à entidade familiar – Belo Horizonte: Editora D́Plácido,21017.

Ana Carolina dos Santos Mendonça, advogada atuante nas áreas de DireitoImobiliário e Direito de Família e Sucessões, pós-graduada em Direito de Família eSucessões pela Faculdade Legale; Pós-graduanda em Direito Civil e Processo Civil pelaEscola Paulista de Direito; Membro das Comissões de Diversidade Sexual e deDireitode Família da OAB/SP; Professora convidada do Curso de Extensão em DireitoHomoafetivo da ESA/SP;Importante:

1 - Conforme lei 9.610/98, que dispõe sobre direitos autorais, a reproduçãoparcial ou integral desta aula sem autorização prévia eexpressa da autora constitui ofensa aos seus direitos autorais (art. 29). Em casode interesse entrar em contato com a autora do texto.

2 - Entretanto, de acordo com a lei 9.610/98, art. 46, não constitui ofensa aos direitos autorais a citação de passagens da obra para finsde estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome da autora (Ana Carolina dos SantosMendonça) e a fonte aula ministrada da Faculdade Legale, no Curso de Pós-graduação em Direito da Diversidade Sexual, Racial eReligiosa;

Contatos: 011 98340-5664 e-mail: [email protected]