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Teoria e Exercícios Prof. André Ben Noach MATERIAL DIDÁTICO EXCLUSIVO PARA ALUNOS DO CURSO APROVAÇÃO WWW.CURSOAPROVACAO.COM.BR/CURITIBA Visite o Portal dos Concursos Públicos ELABORAÇÃO E PRODUÇÃO: UMA PARCERIA Português Carreiras Públicas

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Teoria e ExercíciosProf. André Ben Noach

MATERIAL DIDÁTICO EXCLUSIVO PARA ALUNOS DO CURSO APROVAÇÃO

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Esta apostila é uma referência bibliográfica composta por coletânea de leis e textos para o aluno complementar suas anotações de aula. A apostila é de uso exclusivo de alunos matriculados na turma e não pode ser vendida separadamente ou copiada por terceiros.

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AULA 03/08: MORFOLOGIA I Salve, salve, meus alunos inquietos! É como eu já disse e repito: o ostracismo me incomoda, a quietude não nos leva a lugar algum e o movimento deve sempre nos impelir. E como hoje estou poético, quero abrir minha AULA 03 com tudo em cima. Para isso tenho de recorrer ao poeta para que, por meio de sua poesia, eu diga o que vocês, eu, todos nós precisamos ouvir sobre nossa nobre empreitada: Teoria Geral dos Movimentos A vida é movimento; rápido ou lento pacífico ou violento - a vida é sempre movimento. A vinda também é movimento enquanto a ida já foi movimento... O avião é movimento - se para, cai... o pássaro também! E a vida é gerada num movimento de vai e vem. O movimento da embarcação no mar aberto - movimento-ação: o vento movimenta a vela em turbilhonamento e a nave vai mar adentro. O movimento dos neurônios movendo os pensamentos enquanto no céu as nuvens se movimentam sem firmeza, movimentando o firmamento. O movimento gracioso da bailarina - um movimento preciso e bem treinado. O movimento flácido da gelatina - movimento desleixado. Dentro do espaço infinito o movimento dos planetas dos cometas e asteróides... E expandindo seus limites os movimentos aflitos dos espermatozóides. Movimentos retilíneos curvilíneos circulares uniformes helicoidais e parabólicos. Os movimentos furtivos nos labirintos. Os movimentos discretos os movimentos ostensivos e os movimentos indistintos... Os movimentos afins que se misturam. E os movimentos heterogêneos que misturam as ideias porque não fazem sentido. Mas fazem movimento! E se Deus de repente se cansasse de ficar jogando futebol e assim, amanhã não mais chutasse a Terra em torno do Sol? O movimento do ying e yang do pró e do contra do xispa e do empaca. O movimento da roda... o movimento da bola... o movimento do desdobra... o movimento do enrola... Tudo, tudo é movimento! Enquanto há vida. Depois, não há mais saída - só indo lá para ver... Luís Magela

Não paremos nunca! E como temos um objetivo acertado, vamos!!! Hoje falarei sobre uma boa parte relacionada à morfologia, que é a parte da gramática que estuda a palavra — sua forma, sua estrutura, seus processos de formação e suas classes. No entanto, apesar de aparentar ser muita coisa a estudar, muitas bancas ignoram muitíssimo o que você verá hoje. As classes de palavras desta aula, por exemplo, são as que menos se trabalham nas provas de concursos, infelizmente, por isso não há tantas questões assim para eu comentar. Ok? Minha dica: não perca tempo com minúcias, estude preposição e conjunção (principalmente)! Do mais, leia, mas sem neurose. Mova-se! Sumário 0- Estrutura e Processo de Formação de Palavras.......01 1- O que são Classes de Palavras?...............................04 2- Substantivo...................................................................05 3- Adjetivo.........................................................................07 4- Artigo.............................................................................09 5- Numeral.........................................................................10 6- Preposição....................................................................11 7- Advérbio.......................................................................13 8- Conjunção...............................................................15 9- Interjeição.....................................................................18 10- Questões com gabarito comentado.........................19 Estrutura e Processo de Formação de Palavras Veremos primeiro a estrutura das palavras As palavras são formadas por morfemas, unidades mínimas de significação; trocando em miúdos, são as partes que compõem uma palavra. Os elementos estruturais (morfemas) são estes: radical, afixos, desinências, vogal temática, tema e interfixos. Ex.: govern-o, govern-a, des-govern-o, des-govern-a-do, govern-a-dor, govern-a-dor-es, in-govern-á-vel, in-govern-a-bil-i-dade... E aí, conseguiu achar todos os morfemas? É bom dizer que tais palavras acima são cognatas, pois apresentam o mesmo radical, pertencem à mesma “família” de palavras. Classificação dos morfemas 1- Radical É o morfema responsável pela significação principal de uma palavra, permitindo a formação de novas palavras. No caso acima, o radical é govern-. 2- Afixos São morfemas ligados antes ou depois do radical capazes de modificar o seu significado, formando palavras novas; subdividem-se em: Prefixos: são morfemas colocados antes do radical Ex.: des-governo Sufixos: são morfemas colocados depois do radical Ex.: governa-dor

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3- Desinências São morfemas que indicam as flexões das palavras variáveis (substantivos, adjetivos, numerais, pronomes e verbos); subdividem-se em: Desinências nominais: indicam as flexões de número (plural (-s)) e de gênero (feminino (-o/-a)) dos nomes. Ex.: governador (masculino/singular); governadoras (feminino/plural) Desinências verbais: indicam as flexões de tempo/modo (DMT) e número/pessoa (DNP) dos verbos Ex.: govern-á-va-mos DMT: indica o modo e o tempo verbal; não há DMT em todos os tempos e modos. Tempo Modo Indicativo Modo Subjuntivo Formas Nominais Presente (1ª conj.) --- e infinitivo Presente (2ª e 3ª conj.) --- a r Perfeito --- --- Imperfeito (1ª conj.) va (ve) sse gerúndio Imperfeito (2ª e 3ª conj.) a (e) sse ndo Mais-que-perfeito ra (re) (átono) --- Futuro do presente ra (re) (tôn.) --- particípio Futuro do pretérito ria (rie) --- (a/ i)do* Futuro do subjuntivo r * Para alguns gramáticos, o a e o i do particípio são vogais temáticas; esta desinência de particípio (do) pode mudar, dependendo do verbo. DNP: indica o número e a pessoa do verbo, vem depois da DMT; não há DNP em todos os tempos e modos; o modelo abaixo é só um padrão de conjugação. Tempo Singular PluralPresente indicativo 1ª p.: o / 2ª p.: s 1ª p.: mos / 2ª p.: is / 3ª p.: m Pretérito perfeito do 1ª p.: i / 2ª p.: ste 1ª p.: mos / 2ª p.: stes / 3ª p.: ram indicativo 3ª p.: u Futuro do presente do indicativo 1ª p.: i / 2ª p.: s 1ª p.: mos / 2ª p.: is / 3ª p.: o Futuro do subjuntivo e Infinitivo flexionado 2ª p.: es 1ª p.: mos / 2ª p.: des / 3ª p.: em Imperativo afirmativo --- 1ª p.: mos / 2ª p.: i, de Obs.: Os tempos que aqui não foram mencionados (pretérito imperfeito, mais-que-perfeito, futuro do pretérito, presente do subjuntivo e pretérito imperfeito do subjuntivo)

seguem um modelo (paradigma) de desinências, que é: 2ª pessoa do singular: S, 1ª pessoa do plural: MOS, 2ª pessoa do plural: IS e 3ª pessoa do plural: M. Falarei mais sobre o imperativo à frente. 4- Vogal temática (VT) É o morfema que serve de elemento de ligação entre o radical e as desinências. Veja algumas informações importantes sobre VT (nos nomes e nos verbos): No caso dos nomes: O conjunto radical + VT recebe o nome de tema. -A, -E, -O, quando átonos finais, como mesa, base, livro, são vogais temáticas nominais. É a essas VTs que se liga a desinência indicadora de plural: livro-s, base-s, mesa-s. O -a só será desinência de gênero se opuser masculino e feminino (gato/ gata). Nomes terminados em consoante ou em vogal tônica são atemáticos, ou seja, não forma temas. Ex.: cor, raiz, cipó, tupi... Os nomes terminados em -r, -z, ou -l apresentam VT apenas no plural: cor/ cores, juiz/ juízes, mal/ males, sal/ sais... No caso dos verbos: É uma vogal que vem após o radical, permitindo uma boa pronúncia do verbo e indicando como vai ser o modelo (paradigma) das conjugações (1ª conjugação: -A / 2ª conjugação: -E / 3ª conjugação: -I). Ex.: AMAR: Eu amei, tu amaste, ele amou, nós amamos... (pretérito perfeito do indicativo) COMER: Eu comera, tu comeras, ele comera, nós comêramos... (pretérito mais-que-perfeito do indicativo) PARTIR: Eu partirei, tu partirás, ele partirá, nós partiremos... (futuro do presente do indicativo) 5- Vogal / consoante de ligação (interfixos) É um morfema de origem geralmente eufônica, ou seja, facilita ou mesmo possibilita a emissão vocal de determinadas palavras, proporcionando um bom som. Ex.: cafeteira, paulada, tecnocrata, pezinho, gasômetro, gaseificar, pobretão... Vejamos agora os processos de formação de palavras (os dois primeiros são recorrentes em concursos públicos): 1- Derivação Consiste, basicamente, na modificação de determinada palavra primitiva por meio do acréscimo de afixos; subdivide-se em: derivação prefixal ou prefixação: resulta do acréscimo de prefixo à palavra primitiva.

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Ex.: repor, dispor, compor, contrapor... derivação sufixal ou sufixação: resulta do acréscimo de sufixo à palavra primitiva. Ex.: unhada, alfabetização, bebedouro, desenvolvimento... derivação parassintética ou parassíntese: ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva, de tal forma que a palavra não existe só com o prefixo, nem só com o sufixo. Ex.: abençoar (de bênção), enfileirar (de fileira), amanhecer (de manhã), descampado (de campo)... Obs.: Não se deve confundir derivação parassintética com derivação prefixal e sufixal. Palavras como infelizmente e deslealdade desdobram-se em: infeliz/ felizmente e desleal/ lealdade, o que não ocorre com palavras parassintéticas; veja: empobrecer (existe empobre ou pobrecer? não! ... logo, se retirarmos um dos afixos, não existirá a palavra em nossa língua.) igual > desigual > igualdade > desigualdade derivação regressiva (regressão): ocorre quando se retira a parte final de uma palavra primitiva (verbo indicando ação), obtendo por essa redução uma palavra derivada (substantivo abstrato indicando ação). Ex.: buscar > busca, vender > venda, apelar > apelo, resgatar > resgate... ABL RESPONDE Pergunta : Como diferenciar derivação regressiva nominal de abreviação (dois processos de formação de palavras muito semelhantes). Por exemplo, Maraca é derivação regressiva ou abreviação de Maracanã? Por quê? Grato. Resposta : A abreviação é feita para evitar uma pronúncia de palavra mais comprida ou de mais difícil enunciação. Ex.: Maraca, por Maracanã; delega por delegado, comuna, por comunista, foto, por fotografia, pneu por pneumático, cine por cinema, pólio por poliomielite etc. A derivação regressiva nominal é feita por causa de uma suposição equivocada de que uma palavra deriva de outra. Ex.: de rosmaninho derivou-se rosmano, na suposição de que rosmaninho era diminutivo; de sarampão originou-se sarampo, supondo-se um aumentativo em sarampão; de botequim, derivou-se boteco, supondo-se que botequim fosse diminutivo. São poucos os exemplos de derivação regressiva nominal. derivação imprópria (ou conversão): ocorre quando determinada palavra, sem sofrer acréscimo ou supressão em sua forma, muda de classe gramatical ou de classificação morfológica. Ex.: os maus (adjetivo > substantivo), festa surpresa (substantivo > adjetivo), a amada (particípio > substantivo), o poder (infinitivo > substantivo), falar sério (adjetivo > advérbio), os poréns, os nãos (palavras invariáveis > substantivos)... Obs.: Alguns gramáticos, Manoel Pinto Ribeiro, por exemplo, informam que há derivação imprópria se um

substantivo próprio virar comum ou vice-versa (Rosa (próprio) deriva de rosa (comum)). Neste caso, não houve mudança de classe gramatical, só uma mudança de classificação morfológica da palavra. Há conversão também quando há mudança de substantivo concreto para abstrato ou mudança de sentido quando há mudança de gênero. 2- Composição: É a união de dois ou mais radicais; subdivide-se em: composição por justaposição: os radicais permanecem absolutamente inalterados estrutural e foneticamente. Ex.: segunda-feira, mestre-de-obras, girassol, passatempo, vaivém, dezenove (dez+nove)... composição por aglutinação: os radicais se fundem, geralmente com a alteração estrutural e fonética de um deles. Ex.: vinagre (vinho+acre), aguardente (água+ardente), planalto (plano+alto), fidalgo (filho de algo), embora (em boa hora)... Outros processos: 3- Onomatopeia É a palavra que procura reproduzir aproximadamente certos sons. Ex.: cacarejar, zumbir, cochichar, miar, [tique-taque, teço-teco, reco-reco, pingue-pongue, blablablá, zunzunzum...] (essas também chamadas de reduplicação) 4- Abreviação É a redução de palavras até o limite permitido pela compreensão. Ex.: moto (motocicleta), pneu (pneumático), foto (fotografia), otorrinolaringologista (otorrino), neurose (neura), pornô (pornografia), quilo (quilograma), ... Obs.: Abreviatura é diferente de abreviação, pois consiste na redução da grafia de certas palavras (p. ou pág. (página), Sr. (Senhor)... 5- Siglonimização É o nome que se dá ao processo de formação de siglas. As siglas são formadas pela combinação das letras iniciais de uma sequência de palavras que constitui um nome. Ex.: FGTS, CPF, PIB, UFRJ, [UERJ, TAM, DETRAN (Detran)...] (palavras não lidas letra por letra, mas como palavras comuns, podem ser grafadas com a primeira maiúscula e as outras minúsculas) 6- Hibridismo É a formação de palavras com elementos de línguas diferentes. Ex.: sociologia (latim e grego), automóvel (grego e latim), televisão (grego e latim), burocracia (francês e grego),

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bananal (africano e latim), sambódromo (africano e grego), goiabeira (tupi e português)... Bônus! Alguns afixos e seus significados Prefixos: A-, an-: negação,falta (anormal, anarquia…) Ab-: afastamento, separação, intensidade (absolver, abstrair, abuso…) Ad-: aproximação, direção (advérbio, adjunto, admirar…) Ambi-: dualidade, ao redor (ambigüidade,ambidestro, ambiente…) Ante-: anterioridade (ante-sala, antebraço…) Anti-: oposição (antipatia, antítese…) Arqui-: superior (arquétipo, arcanjo…) Auto-: próprio (autobiografia…) Bis-: repetição (bisneto, biênio…) Circum-: em volta de (circunferência, circunscrever…) Cis-: posição aquém (cisplatino, cisandino…) Com-: companhia (companheiro, coexistir…) Contra-: oposição, inferioridade (contradizer, contra-mestre…) De-: movimento (declive, deportar…) Des-, dis-: negação, separação (desleal, desengano, deslocar, descascar, discriminar, dissabor, discordar…) Di-: duplicidade (ditongo, dissílabo…) Dis-: dispnéia (dificuldade de respirar…) Entre-, inter-: posição, reciprocidade (entremeado, entrelinha, entrelaçar…) Extra-: de fora (estrangeiro, extraviar…) Hiper-: excesso (hipérbole, hipertrofia…) Hipo-: posição inferior (hipoglosso…) In-, intra-: movimento para dentro, negação (intramuscular, indelicado, injetar…) Per-, trans-: através (percorrer, perdoar, transmitir…) Pre-: anterioridade (preconceito, prefácio…) Pro-: para frente (progressão, procriar…) Re-: repetição, intensidade (refazer, redobrar…) Sin-: simultaneidade, reunião (sintonizar, sinfonia…) Sub-: posição inferior (subsolo, submeter…) Super-, sobre, supra-: superior (supercílio, sobrancelha…) Trans-: extensão, além... (transatlântico, transbordar...) (...) Sufixos: -ado: feito de, quantidade (laranjada, feijoada, rapaziada, boiada…) -aria: quantidade, lugar onde se exerce a profissão (patelaria, livraria, carpintaria…) -ário: profissão, lugar, quantidade (bibliotecário, vestiário, vocabulário…) -ável: qualidade (amável…) -dade: qualidade ou estado (maldade, variedade, crueldade…) -eiro: ofício, o que faz, origem, quantidade, qualidade (pedreiro, banqueiro, festeiro, brasileiro, formigueiro, guerreiro…) -ismo: relativo a (budismo, jornalismo, heroísmo…) -mento: ação, lugar da ação, quantidade (vestimenta, atrevimento, acampamento…) -or: qualidade, agente da ação, ofício (amargor, agressor, lutador…) -mente: único sufixo adverbial

O que são Classes de Palavras? As designações “classes de palavras, ou classes gramaticais, ou classes morfológicas, ou categorias gramaticais”, dizem respeito aos grupos de palavras da língua portuguesa que mantêm traços e propriedades comuns na forma, no sentido e na função dentro da frase. Por exemplo, quando dizemos que sala, parede, chão, casa são substantivos, só o fazemos porque notamos que tais palavras designam ou nomeiam seres que pertencem à nossa realidade e que tais palavras variam ou mudam de forma igualmente, por poderem ser pluralizadas. Enfim, já existem mais de 350.000 palavras na nossa língua, a maioria delas são encaixadas na classe ou grupo de palavras que servem para designar ou nomear, os substantivos; mais de 10.000 palavras são agrupadas entre os verbos, classe caracterizada por apresentar vocábulos que indicam ação, estado, fenômeno natural, dentro de uma perspectiva temporal... e por aí vai. As palavras se encaixam em classes conforme suas características formais e semânticas. O que nos importa mesmo é que há 10 classes gramaticais: Substantivo Adjetivo Artigo Numeral Pronome Verbo Advérbio Preposição Conjunção Interjeição Dentre as que estão acima, existem as que normalmente variam de forma (variáveis) e as que não variam (invariáveis).

Variáveis Invariáveis Substantivo Advérbio Adjetivo Preposição Artigo Conjunção Numeral Interjeição Pronome

Verbo

Falarei na aula de hoje sobre algumas. Nada contra as outras classes, mas os concursos (inclusive o que você pretende fazer) adoram tratar de Pronome, Verbo e Conjunção. Por ora, se eu fosse você, já iria me adiantando para dar muito valor a esta classe, em especial: Conjunção. Fica aqui minha dica! Depois não diga que eu não avisei. Chega de papo. Mãos à obra, meu/minha nobre!!!

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Substantivo Palavra que nomeia tudo o que existe ou o que imaginamos existir, dentro ou fora do homem normalmente varia em gênero, número e grau geralmente vem acompanhada de determinante (artigo, pronome, numeral e/ou adjetivo) se encontra no núcleo dos termos sintáticos Ex.: A atitude daquelas alunas provocou grande comoção no professor. Note que a palavra ‘atitude’ 1) designa/nomeia uma ação praticada por alguém, 2) pode variar de forma se a frase toda for pluralizada, 3) está acompanhada de artigo (determinante) e 4) é núcleo do sujeito. Percebeu? I.P.C.: Quando uma questão sobre substantivo aparecer em sua prova, provavelmente a banca quererá saber se você consegue identificar um substantivo em detrimento de outras classes gramaticais. Então fique atento ao seguinte: Ex.: Meu viver é invejado por muitas pessoas porque sou rico. Podemos dizer que na frase acima o vocábulo ‘viver’ é um verbo? Sabemos que não, pois ele está acompanhado de pronome (Meu viver), que é um determinante, ou seja, determina que a palavra ‘viver’ é um substantivo. Note também que ‘viver’ é núcleo do termo sintático conhecido como sujeito. Beleza? Tudo isso indica o quê? Que estamos diante de um substantivo e ponto final! Não posso deixar de falar em alguns aspectos desta classe gramatical, o substantivo, pois como diz a propaganda: “Vai que...” Então, vamos lá! Tipos de substantivo

Comum: representa todos os seres de uma espécie

ex.: cidade, aluno, mulher...

Próprio: representa apenas um ser de uma espécie (nomes de pessoas e de lugares, normalmente)

ex.: Paris, João, Estratégia... (com letra maiúscula)

Simples: apresenta apenas um radical

ex.: samba, enredo, ponta, pé...

Composto: apresenta mais de um radical

ex.: samba-enredo, pontapé...

Primitivo: não sofreu derivação prefixal ou sufixal

ex.: flor, área, cadáver...

Derivado: sofreu derivação prefixal ou sufixal

ex.: florista, subárea, cadavérico...

Coletivo: representa um conjunto de seres de uma espécie Concreto: não indica ação, estado, sentimento, qualidade ou acontecimento

ex.: Universidade, constelação... ex.: Deus, fada, monstro, vampiro, cérebro, Diabo, chupa-cabra...

Abstrato: indica ação, estado, sentimento, qualidade ou acontecimento

ex.: investimento, brancura, amor, fidelidade, beijo, jogo, futebol, soco...

Obs.: Um substantivo abstrato pode-se tornar concreto pelo contexto: A plantação de cana foi destruída pelo fogo. (plantação aqui se trata do canavial, logo é um ser concreto). Ok? Variação em gênero O substantivo pode ou não mudar de forma, indicando o gênero masculino ou feminino. Uniforme Apresenta apenas uma forma para representar ambos os sexos; o comum de dois e o sobrecomum só se referem a pessoas. Comum de dois Representa ambos os sexos com determinantes diferentes: o/a ginasta, meu/minha dentista, atleta talentoso/talentosa... Sobrecomum Representa ambos os sexos com apenas um determinante: seu cônjuge, aquela testemunha, duas crianças... Epiceno Refere-se a animais, insetos e espécies botânicas, diferenciando-as com determinantes específicos: cobra macho/fêmea, barata macho/fêmea, mamão macho/fêmea... Biforme Apresenta duas formas: uma para o masculino e outra para o feminino. Por desinências ou sufixos O gênero masculino é indicado pelas terminações: lobo/ loba, ator/atriz, judeu/judia, poeta/poetisa, embaixador/ embaixador (ou embaixatriz)... Por heteronímia O gênero é indicado pela mudança de radical: homem/mulher, boi/vaca, genro/nora, bode/cabra...

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Gêneros comumente confundidos a alface, o guaraná, a dengue, o champanha, a cólera, o eclipse, a sentinela, a libido, a cala, o sósia, o ídolo, a grafite, o dó, o/a personagem, o/a diabetes... Mudança de gênero, mudança de significado a/o cabeça (parte do corpo/líder) a/o grama (relva/unidade de medida) a/o moral (ética, valor/autoestima, estado de espírito) a/o rádio (estação/ objeto) a/o caixa (objeto/profissão) a/o capital (cidade/dinheiro) a/o crisma (cerimônia religiosa/óleo sagrado)... Variação em número Simples A desinência -s, via de regra, indica o plural dos substantivos, mas veja alguns casos particulares. Dependendo da terminação do substantivo, o plural se dará de uma forma peculiar. Gente, eu sei que isso é chatinho, mas devemos encarar isso como algo lindo, sublime... rs... será?... rs. Ah, o hífen antes das terminações significa ‘terminado em’. Vamos lá! substantivos -al, -el, -ol, -ul (-is): canais, papéis, sóis, pauis... mas: cônsul (cônsules), mal (males) e aval (avais ou avales) substantivos -il (-s (oxítona)/-eis (paroxítona)): funis, fósseis...; cuidado com réptil e projétil, pois podem ser escritos e pronunciados de maneira diferente (reptil e projetil); o plural deles segue a regra: réptil > répteis; reptil > reptis... substantivos -ão (-s/-es/ões): cidadãos, alemães, profissões... há muitas variações em palavras –ão; consulte uma gramática. substantivos -n (-s/-es): hífens, hífenes... substantivos -r, -s, -z (-es): hambúrgueres, meses, gravidezes... substantivos -s (só o determinante indicará o plural): o/os atlas, o/os ônibus... substantivos -x (só o determinante indicará o plural): as xérox, os tórax... substantivos -(z)inho: papel > papéis > papeizinhos... substantivos sempre pluralizados: núpcias, fezes, cócegas, óculos, víveres, pêsames... substantivos com plural metafônico (timbre aberto na penúltima sílaba): olho > olhos, forno > fornos, caroço > caroços, corno > cornos... imagina chamar dois “chifrudos” de “Seus “córnos”...”; ridículo, rs substantivos que mudam de significado quando variam: fogo (elemento) > fogos (explosivos), costa (litoral) > costas (dorso), sentimento (o que se sente) > sentimentos (pêsames)...

substantivos siglonimizados: CDs, DVDs, ONGs... sem apóstrofo, por favor, hein... o que eu já vi de gente escrevendo CD’S não está no gibi, como dizia minha mãe... Compostos Via de regra, só os substantivos, adjetivos e numerais variam nas formas compostas, ok? Aqueles substantivos que apresentam mais de um vocábulo ligado ou não por hífen seguem regras especiais; veja alguns casos particulares (de acordo com a nova reforma ortográfica): os não separados por hífen seguem as regras dos simples: girassol > girassóis, mandachuva > mandachuvas, vaivém > vaivéns, malmequer > malmequeres... 2º substantivo delimitando o 1º indicando semelhança/finalidade (é normal que só o 1º varie): peixes-espada(s), papéis-moeda(s), homens-rã(s), bananas-maçã(s), pombos-correio(s)...; exceção (sempre tem uma): couves-flores substantivo + preposição + substantivo (só o 1º varia): pés de moleque, mulas sem cabeça, pais dos burros, pores do sol...; é isso mesmo, pôr do sol é pluralizado SIM! E agora sem hífen, rs grã-, grão-, bel- são invariáveis (só o último termo varia): as grã-duquesas, os grão-mestres, os bel-prazeres... substantivos indicando origem (só o 2º varia): nova-iorquinos, afro-brasileiros, ítalo-americanos... verbos iguais ou palavras onomatopeicas (é normal que só o 2º varie): corre-corres, bem-te-vis, reco-recos... frases substantivadas (só o determinante indicará o plural): as maria vai com as outras, os bumba meu boi, as leva e traz... ‘guarda’ + substantivo (só o 2º varia); ‘guarda’ + adjetivo (ambos variam): guarda-chuvas, guarda-roupas...; guardas-civis, guardas-noturnos... casos especiais: alto-falantes, os arco-íris, os mapas-múndi, os xeques-mates, os zés-ninguém, salve-rainhas, ave-marias, padre-nossos ou padres-nossos... Variação em grau No caso sintético, sufixos marcam a intensificação dada ao substantivo; no caso analítico, um adjetivo, normalmente, marca o grau. Aumentativo casarão, canzarrão, festão, facalhão, copázio, balaço, ratazana, fedentina (sintético)... casa grande, cão enorme, festa monstro, rato gigante (analítico)... Diminutivo

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casinha/casebre, cãozinho/cãozito, película, homúnculo, ruela, riacho, asterisco (sintético)... casa pequena, cão minúsculo, opinião insignificante (analítico)... Obs.: O grau pode exprimir desprezo, valor pejorativo, ironia, carinho, afetividade dependendo do contexto: sabichão, padreco, carrão, gatinha, queridinha...; alguns substantivos já perderam a ideia de grau: cartão, cartaz, caixão, portão, pastilha, folhinha... Adjetivo Palavra que caracteriza, modifica, amplia o sentido de um substantivo, pronome, numeral, qualquer palavra de valor substantivo ou até uma oração. normalmente varia em gênero, número e grau. exerce duas funções sintáticas: adjunto adnominal (adjetivo com valor restritivo) ou predicativo (adjetivo com valor opinativo) Ex.: Rocha Lima e Celso Cunha eram excelentes. Eles eram excelentes. Os dois eram excelentes. Viver é excelente. Acho excelente resolver exercícios de Português. Perceba que, no último caso, excelente modifica a oração “resolver exercícios de Português”. O que é excelente? “Resolver exercícios de Português”. Todos os exemplos acima apresentam adjetivo com função de predicativo, pois têm valor opinativo. Foi? Show! I.P.C.: Quero ressaltar o seguinte: é comum nas provas de concurso a banca cobrar de você o reconhecimento do adjetivo e do substantivo, ou o valor do adjetivo com a sua mudança de posição. Vou falar disso com mais calma daqui a pouco, ao fim desta classe. Tipos de adjetivo

Uniforme: apresenta apenas uma forma para ambos os gêneros

ex.: homem simples, mulher simples...

Biforme: apresenta uma forma para cada gênero

ex.: homem esperto, mulher esperta...

Simples: apresenta apenas um radical

ex.: visão social, visão econômica...

Composto: apresenta mais de um radical

ex.: visão socioeconômica...

Primitivo: não sofreu derivação

ex.: pessoa boa...

Derivado: sofreu derivação

ex.: pessoa bondosa...

Restritivo: acrescenta um sentido não inerente ao ser

ex.: fogo azul...

Explicativo: apresenta um sentido inerente ao ser

ex.: fogo quente...

Modalizador: apresenta uma opinião sobre o ser

ex.: material excelente, novela manipuladora...

Gentílico: refere-se a continentes, países, cidades, regiões, indicando a origem

ex.: capixaba, soteropolitano, carioca, brasileiro...

Locução adjetiva Grupo de vocábulos com valor de adjetivo formado de preposição + substantivo (ou advérbio, pronome, verbo, numeral), ligando-se a um substantivo, pronome ou numeral. Ex.: homem sem coragem, amor com limites, jornal de ontem, atitude de sempre, notícia de hoje, coisa sem pé nem cabeça, Chegaram os dois sem graça, eles são sem caráter, a casa dela, máquina de lavar, a atitude das duas... Atenção! A maioria das locuções adjetivas podem ser substituídas por adjetivos correspondentes. Lembre-se: a maioria! Ex.: homem sem coragem (medroso); amor com limites (limitado), povo do Brasil (brasileiro); mas: muro de concreto (concretal?!) Percebeu? Outras: livro do Pestana (pestanal?), noite do jogo (jogal?), pessoa sem graça (desgraçada?)... Algumas locuções adjetivas são substituídas por adjetivos eruditos, ou seja, os que possuem radicais geralmente de origem latina; estarão subentendidas expressões, tais como: “referente a”, “relativo a”, “semelhante a”, “próprio de”... Ex.: cor ígnea (referente ao fogo), parte setentrional (relativo ao norte), nariz aquilino (semelhante ao bico da águia), comportamento pueril/ infantil (próprio de criança)... outros adjetivos eruditos: ebúrneo (de marfim), argênteo (de prata), discente (relativo a aluno), docente (relativo a professor), pluvial (relativo a chuva), fluvial (relativo a rio), estival (de verão)... Não confunda locução adjetiva com locução adverbial: Ex.: Vi uma menina em Minas Gerais. (lugar onde se viu, locução adverbial) / Vi uma menina de Minas Gerais. (origem, procedência (mineira), locução adjetiva) Pode haver locução adjetiva de oração.

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Ex.: Vocês julgam sem importância estudar em PDF? Duvido! (a locução sem importância está ligada à oração ‘estudar em PDF’) Variação de gênero e número O adjetivo simples flexiona com o substantivo em gênero e número (veja as regras de substantivo simples, pois elas se aplicam aos adjetivos). Por outro lado, varia-se apenas o último elemento do adjetivo composto, concordando com o termo de valor substantivo ao qual se refere, em gênero e número. Ex.: As clínicas médico-cirúrgicas estão milionárias. (‘cirúrgicas’ (adjetivo) concorda em gênero e número com ‘clínicas’ (substantivo)) Observações: qualquer substantivo usado como adjetivo fica invariável: homens monstro, vestidos laranja, ternos cinza, blusas creme... se o último elemento do composto for um substantivo, o adjetivo fica invariável: blusas verde-garrafa, amarelo-ouro, marrom-café... Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo adjetivado, todo o adjetivo composto ficará invariável: camisas blusa-claro, ternos cinza-escuro... surdo(a/s)-mudo(a/s) e pele(s)-vermelha(s) são exceções; todos os elementos podem variar. são invariáveis sempre: azul-marinho, azul-celeste, furta-cor, ultravioleta, sem-sal, sem-terra, verde-musgo, cor-de-rosa... alguns gramáticos dizem que ‘infravermelho’ pode variar (o Sacconi, por exemplo) Variação de grau Dizer que um adjetivo varia em grau significa dizer que, em algumas construções, ele tem seu valor intensificado — normalmente por um advérbio. Existem duas situações em que o adjetivo pode variar: em uma estrutura de comparação ou de superlativação. Compara-se uma qualidade, ou qualificação, entre dois seres ou duas qualidade de um mesmo ser. Há três tipos, com construções peculiares a elas: : Português é tão fácil quanto/como Matemática. : Português é mais fácil (do) que Matemática. : Português é menos fácil (do) que Matemática. I.P.C.:e têm formas sintéticas (e ) no grau comparativo de superioridade; veja: Português é mais bom que Matemática (???!!!) Português é melhor que Matemática. (Ah, agora sim! Bem melhor!... rs) Porém, em comparações feitas de um mesmo elemento, deve-se usar as formas analíticas . Por exemplo:

. Ocorre um engrandecimento da qualidade de um elemento; são dois os tipos de superlativo de um adjetivo (absoluto e relativo): o adjetivo é modificado por um advérbio Ex.: João é muito inteligente, mas é muito pobre e muito humilde. quando há o acréscimo de um sufixo (íssimo, érrimo, ílimo) Ex.: João é inteligentíssimo, mas é paupérrimo e humílimo. Obs.: Os adjetivos bom, mau/ruim, grande e pequeno apresentam as seguintes formas no grau superlativo absoluto sintético, respectivamente: ótimo/boníssimo, péssimo/malíssimo, máximo/grandíssimo e mínimo/pequeníssimo. Em vez dos superlativos mais formais seriíssimo e precariíssimo, preferem-se, na linguagem atual, as formas seríssimo e precaríssimo, sem o desagradável hiato i-í. Ex.: João é o mais inteligente. Ex.: João é o menos inteligente. Obs.: Os adjetivos bom, mau/ruim, grande e pequeno apresentam as seguintes formas no grau superlativo relativo de superioridade: o/a melhor, o/a pior, o/a maior, o/a menor. TABELA PARA OS ADJETIVOS BOM, MAU, GRANDE E PEQUENO

ADJETIVO COMPARATIVO DE SUPERIORIDADE

SUPERLATIVO

Absoluto sintético

Relativo

Bom melhor Ótimo o/a melhor

Mau pior Péssimo o/a pior

grande maior Máximo o/a maior

pequeno menor Mínimo o/a menor

Formas Estilísticas de Grau

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Há inúmeras outras maneiras de conseguir o superlativo absoluto dos adjetivos: empregando-se prefixos que dão idéia de aumento: superlindo, ultralinda... repetindo-se o adjetivo: Ela é linda, linda, linda... mediante comparação curta (símile): Ela é linda como uma princesa... empregando-se certas expressões populares (idiomáticas): Ela é linda de morrer... usando-se o adjetivo com o sufixo aumentativo ou diminutivo: lindão, lindona... I.P.C.: Informações importantíssimas!!! A anteposição ou posposição de alguns adjetivos aos substantivos pode implicar mudança de significado: Ex.: Ele é um pobre homem. (coitado) Ele é um homem pobre. (sem recursos) Ele é um alto funcionário. (posição) Ele é um funcionário alto. (comprimento) A mudança de posição do adjetivo em relação ao substantivo pode implicar mudança de classe gramatical de ambos. Ex.: O fumante italiano perdeu a vida. (adjetivo) O italiano fumante perdeu a vida. (substantivo) Não sou um autor defunto, mas um defunto autor (adjetivo/substantivo) Segundo Celso Cunha, quando houver um sintagma formado por palavras que possam ser substantivo ou adjetivo, o substantivo é o da esquerda, e o adjetivo é o da direita. Levemos em conta, entretanto, o contexto. Sempre. O adjetivo pode estar substantivado, ou seja, tornar-se um substantivo se vier acompanhado de um determinante (artigo, por exemplo), ou tiver função de nomeador: Ah! O azul do céu... Preta, eu te amo... Artigo É a palavra que antecede o substantivo e indica seu gênero e número, determinando-o ou indeterminando-o. Existem dois artigos: Definidos (individualiza, especifica, determina): o, os, a, as Indefinidos (generaliza, indetermina): um, uns, uma, umas Emprego dos artigos:

Usa-se o artigo entre o numeral ambos e o elemento posterior, normalmente: Ex.: Ambos os atletas são capazes de conquistar o título. Depois do pronome indefinido todos com substantivo expresso (omitindo-se o substantivo, não se usa o artigo): Ex.: Todos os quatro filhos acompanharam o pai. O pai veio e saiu com todos quatro. Com o pronome indefinido todo, este indicará inteireza/completude (a omissão do artigo fará o todo indicar ‘qualquer’): Ex.: Esta carteira é válida em todo o território nacional. (no território inteiro) Esta carteira é válida em todo território nacional. (esta carteira seria ótima, nem precisaríamos de passaporte, porque ela vale em qualquer território ora, ora (rs)) Nunca aparece acompanhando o pronome relativo cujo: Ex.: O homem cuja a persistência é grande logra êxito. (errado!) O homem cuja persistência... (agora sim!) Diante de pronomes possessivos, o uso do artigo é facultativo (omite-se o artigo definido nas locuções com pronome possessivo: a meu ver, em meu ver, a meu modo, a meus pés, em seu favor...): Ex.: Encontrei (os) seus amigos no Shopping. Em meu ver, estudar os empregos do artigo é válido. Diante de nome de pessoas, só se usa artigo para indicar afetividade ou familiaridade: Ex.: Mandei uma carta a Fernando Henrique, na época de presidente. Falei com o João para chegar mais cedo em sala de aula. Em construções superlativas, a posição do artigo pode facultar: Ex.: Vou fazer as perguntas mais difíceis ou Vou fazer as mais difíceis perguntas ou Vou fazer perguntas as mais difíceis. Para expressar a espécie inteira: Ex.: O homem deve zelar pelo mundo senão acabará com ele. Só se usa artigo diante da palavra casa, se estiver especificada: Ex.: Saí de casa há pouco. / Saí da casa da Maria há pouco.

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Se a palavra terra significar "chão firme", só haverá artigo, quando estiver especificada (se for o planeta, usa-se com artigo): Ex.: Finalmente os navegantes retornaram a terra, depois cada um foi para a terra natal matar a saudade dos parentes. Os astronautas chegaram à (a+a) Terra. Não aparece antes dos pronomes de tratamento, exceto senhor(a) e senhorita: Ex.: Vossa Excelência está adiantada para o julgamento. A senhora pretende chegar a que horas? Diante da maioria dos nomes de lugar (topônimos), quando estiver qualificado: Ex.: Estive na grande São Paulo de Mário de Andrade. Nota: Alguns nomes de lugar vêm acompanhados de artigo, e uma maneira de perceber isso é criando uma frase como esta: Gosto muito da Bahia. Teste, por exemplo, o topônimo na mesma frase anterior: Gosto muito do Cairo. Outros topônimos têm o uso do artigo facultativo: África, Ásia, Europa, Espanha, França, Holanda, Inglaterra, Recife... Não se deve combinar com preposição o artigo que faz parte do nome de jornais, revistas, obras literárias... Ex.: Li a notícia em O Estado de São Paulo. Normalmente torna palavras que não são substantivos em substantivos: Ex.: O brasileiro é, antes de tudo, um forte. (brasileiro é um adjetivo, e virou substantivo) O artigo indefinido revela quantidade aproximada, ênfase, depreciação: Ex.: Engordei uns dez quilos. / Estou com uma fome. / Ele é o homem, eu sou só uma mulher. I.P.C: Pelo amor de Deus!!! Não confunda o artigo A com o pronome demonstrativo, o pronome oblíquo ou a preposição. Veja: O artigo A(S) vem antes de substantivo, às vezes vem antes de numeral também: A Joana e a Maria chegaram. As duas são sempre muito animadas. O pronome demonstrativo A(S) vem antes de pronome relativo ‘que’ e de preposição ‘de’ (é possível substituir por ‘aquelas’): As que estudam com afinco passam, já as da turma da bagunça não. O pronome oblíquo A substitui um substantivo servindo de complemento de um verbo:

A Juliana é bem talentosa, por isso eu a convidei para meu grupo. A preposição A é exigida por um verbo ou nome, normalmente; muitas vezes inicia locuções: Assisti a ela em vários momentos, pois fizeram menção a que ela seria boa. E valeu a pena, a despeito das críticas ferozes. Numeral Palavra variável em gênero e/ou número que dá ideia de quantidade (cardinal: um, dois, três...); sequência (ordinal: primeiro, segundo, terceiro...); multiplicação (multiplicativo: dobro, triplo...; divisão (fracionário: metade, um terço, três quartos...). Variação (ou Flexão) Alguns são variáveis em gênero e número, outros apenas em gênero ou apenas em número. Gênero/ Número: primeiro(a/s)... Gênero: um(a), dois(as), ambos(as)... Número: um terço (dois terço(s)), um quinto (três quinto(s))... Principais usos dos numerais Na designação de séculos, papas e reis usam-se: - de 1 a 10 – ordinais Ex.: Século V (quinto), João Paulo II (segundo), Paulo VI (sexto) - de 11 em diante – cardinais Ex.: Século XXI (vinte e um), Bento XVI (dezesseis) Obs.: Se o numeral estiver anteposto ao substantivo, lemos sempre como ordinal: A empresa participou do XI Congresso de Informática. (décimo primeiro) Outra obs.: Em linguagem jurídica, usa-se o ordinal até nono, a partir do dez usa-se cardinal. Ex.: Artigo nono, parágrafo dez. Referindo-se ao primeiro dia do mês, prefere-se o numeral ordinal. Ex.: Primeiro de maio é um dia importante para a classe operária. Nos endereços de casas e referências às páginas, usam-se os cardinais. Ex.: Leiam a página 22 (vinte e dois) do livro de História. / O número da minha casa é 99 (noventa e nove). Também é usado no sentido figurado, não expressando exatidão numérica.

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Ex.: Já bati nessa tecla mil vezes. / Nossa professora é dez. Na leitura do cardinal, coloca-se a conjunção e entre as centenas e dezenas e a unidade. Ex.: R$ 6.069,523 = seis milhões, sessenta e nove mil, quinhentos e vinte e três reais. Na leitura do ordinal: inferior a 2.000º, lê-se normalmente como ordinal. Ex.: 1.856º = milésimo octingentésimo quinquagésimo sexto. Obs.: Superior a 2.000º, lê-se o 1º como cardinal e os outros como ordinais. Ex.: 2.056º = dois milésimo quinquagésimo sexto 5.232º = cinco milésimo ducentésimo trigésimo segundo. Mas se o número for redondo, lê-se como ordinais. Ex.: 10.000 = décimo milésimo 2.000 = segundo milésimo Milhão e milhares são palavras MASCULINAS!!! Preposição Palavra invariável que liga duas outras palavras entre si ou duas orações, estabelecendo certas relações de sentido normalmente. A diferença entre conjunção e preposição é que esta só subordina, não coordena. Ex.: Eu fui à casa de Luís. (posse) Sairemos com você amanhã. (companhia) Estudo Português no Estratégia para passar fácil na prova! (finalidade) NOTA: Muitos verbos, substantivos, adjetivos e advérbios exigem preposição. Ex.: Visamos ao bem-estar da família. Tenho admiração por pessoas carismáticas. Bebida alcoólica é impróprio para menores. Paralelamente a tudo o que falei, a recepção foi boa. Principais preposições Essenciais: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás. Acidentais: afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, mediante, menos, salvo, segundo, visto... Ex.: Há sinceridade entre mim e ti. (reciprocidade) Todos concordam, menos tu. (exclusão) - As preposições acidentais regem, geralmente, os pronomes pessoais do caso reto.

- Há basicamente quatro casos de preposição expletiva “de”: antes de conjunção comparativa “que” numa estrutura de comparativo de superioridade/inferioridade, iniciando um aposto especificativo, antes de uma oração subordinada predicativa e em algumas estruturas do tipo artigo + adjetivo substantivado + de + substantivo. Veja um exemplo de cada: Ele é mais feliz (do) que você. / O bairro (de) Copacabana é charmoso. / A impressão é (de) que nada havia mudado. / Pobre (do) homem, sofre tanto. Locução prepositiva É o conjunto de palavras terminadas em preposição. Ex.: a fim de, além de, antes de, depois de, ao invés de, à custa de, em via de, à volta com, defronte de, a par de, através de, perto de, diante de, detrás de, ao encontro de, de encontro a, devido a... a/ em meu ver, a/ com muito custo, em frente de/ a, junto a/ com/ de... Ex.: Voltei logo devido à chuva. (causa) O menino foi ao encontro da mãe. (direção/ união) Obs.: 1- Há divergência gramatical nas locuções prepositivas “dentro de, perto de, longe de, diante de”, pois Ulisses Infante, Pasquale Cipro Neto, Sacconi e Celso P. Luft entendem que tais expressões, na verdade, são advérbios seguidos de preposição. Do ponto de vista da vastíssima maioria dos gramáticos, porém, tais expressões são, de fato, locuções prepositivas. Na parte de complemento nominal, o gramático Manoel Pinto Ribeiro é mais taxativo ainda: “Em ‘Perto de casa’, não ocorre complemento nominal do advérbio ‘perto’, pois ‘perto de’ é locução prepositiva que introduz um adjunto adverbial de lugar. Entenda mais na parte de complemento nominal à frente. 2- É condenada pelos gramáticos as locuções prepositivas “frente a ou face a”. O único gramático (conhecido por mim) que acha ser “inócua” tal doutrina gramatical é o Cegalla. Entretanto, veja algo que deve nos interessar nesta questão da prova da ESAF (Auditor-Fiscal da Receita Federal/2009): A queda das exportações brasileiras se deveu basicamente a dois fatores: queda na demanda externa de commodities e, mais ainda, na de produtos manufaturados, situação que foi agravada pela evolução da taxa cambial, pois a valorização do real ante o dólar encareceu os bens brasileiros para os estrangeiros. Parece difícil que neste final do ano haja mudança de situação, pois os países industrializados mostram uma recuperação muito limitada — especialmente os europeus —, enquanto as perspectivas para os da América Latina continuam difíceis. Poderá haver, talvez, apenas uma ligeira melhora na exportação de commodities. Não se pode esperar nenhuma revolução na política cambial. No caso das importações, ao contrário, a situação pode mudar significativamente até o final do ano, quando a demanda doméstica aumenta e estimula a indústria a produzir mais. (Editorial, O Estado de S. Paulo, 2/9/2009) Em relação ao texto, assinale a(s) opção(os) correta(s):

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a) Subentende-se no trecho “na de produtos manufaturados” (L.3 e 4) a elipse da palavra “queda” após “na”. b) O termo “pois” (L.5) estabelece no período uma relação de consequência. c) O termo “quando”(L.16) estabelece no período uma relação de condição. d) Estaria gramaticalmente correta a redação para a linha 13: Não se podem esperar. e) Mantém-se a correção gramatical do período e suas informações originais ao se substituir a expressão “ante o” (L.5) por qualquer uma das seguintes: em relação ao, diante do, frente ao. O gabarito foi a letra E, logo frente a(o) foi considerada expressão que mantém a correção gramatical, ou seja, correta!!! Caso caia de novo uma questão como esta, fique esperto com a “melhor resposta”! Contração, Combinação e Crase A contração de uma preposição ocorre quando esta se junta com um artigo ou pronome demonstrativo ou oblíquo e há perda fonética. A combinação ocorre sem perda fonética. A crase ocorre quando a preposição a se liga a um artigo feminino ou ao pronome demonstrativo iniciado por A. Ex.: Eu cursei o 2º grau no (em+o) ano 2000. Deste (de+este) ano não passa. Eu fui à (a+a) praia. Eu vou àquele (a+a(quele) lugar sempre. Relacionais e Nocionais As preposições relacionais são exigidas pelo verbo ou pelo nome. As preposições nocionais normalmente não são exigidas por verbos e nomes, marcando relações semânticas diversas (ver no quadro abaixo em ‘Valor das várias relações’). Na diferença entre CN e ADN, precisamos perceber se a preposição é relacional. Se for, CN; se for nocional, ADN. Ex.: Assisti a um filme ontem. (quem assiste, assiste A algo) - relacional Sou fiel a Deus. (quem é fiel, é fiel A alguém) – relacional O carro do João quebrou. (valor de posse) – nocional Viajei de carro. (valor de meio) – nocional Valor das várias relações A: causa, conformidade, destino (lugar). Ex.: Eu voltei a pedido dos amigos./ Eu comi um bife à milanesa./ Eu fui daqui a Salvador. COM: causa, companhia, concessão, instrumento, matéria, modo, oposição, referência, simultaneidade. Ex.: Eu assustei-me com o trovão./ Eu saí com a garota./ Com mais de 80 anos, ainda projeta planos./ Eu abri a porta com a chave./ Eu fiz o vinho com a uva certa./ Eu a trato

com carinho./ Eu joguei com você e ganhei./ Com sua irmã, tudo é diferente./ Hoje a mulher concorre com o homem. CONTRA: oposição, direção, proximidade. Ex.: Eu jogo contra você./ Eu a empurrei contra a outra./ Eu a apertei contra o peito. DE: assunto, causa, conteúdo, definição, dimensão, fim, instrumento (meio), lugar, matéria, medida, modo, origem, posse, preço, qualidade, semelhança (comparação), tempo. Ex.: Eu falo de futebol./ Estou morto de fome./ Tomei uma xícara de café./ Sou uma pessoa de coragem./ Estou em um prédio de dois andares./ Tenho um carro de passeio./ Eu viajei de trem e briguei de faca./ Vi de perto aquela cena./ Comprei um chapéu de palha./ Comprei uma régua de 30cm./ Fiquei de pé./ Comprei carne de vaca./ Estou fascinado com o olhar de Maísa./ Comprei o caderno de um real./ Vendi uma TV de segunda./ Ela tinha olhos de gata./ Sempre estudo de tarde. DESDE: lugar, tempo. Ex.: Eu dormi desde lá até cá./ Brahma, fabricada desde o século 19. EM: estado (qualidade), fim, forma (semelhança), limitação, lugar, meio, modo, preço, sucessão, tempo, transformação. Ex.: Comprei uma TV em cores./ Estamos em greve./ Eu a pedi em casamento./ Bebi água com as mãos em concha./ Nunca fui bom aluno em Matemática./ Fiquei em casa./ Paguei em cheque as contas./ Escrevi o poema em português./ Avaliei a casa em um milhão de reais./ Trabalho de porta em porta./ No ano 2000, tinha 18 anos./ A mudança da água em vinho foi o 1º milagre de Cristo. ENTRE: lugar, meio social, reciprocidade. Ex.: Estou entre os aprovados./ Sempre estou entre os ciganos./ Não há problemas entre mim e ela. PARA: consequência, fim, lugar, proporção, referência (opinião), tempo. Ex.: Sou muito esperto para não cair nessa./ Nasci para trabalhar./ Vim para ficar./ Estou para o português assim como vocês estão para a enfermagem./ Para mim, ela está mentindo./ Tenho água para dois dias apenas. PERANTE: indica lugar, em frente a; não se usa perante a. Ex.: Eu, perante o juiz e perante Deus, juro. POR: causa, conformidade, favor, lugar, medida, meio, modo, preço, quantidade, substituição, tempo. Ex.: Fui preso por vadiagem./ Fiz a cópia pelo original./ Morri por uma causa./ Moro por aqui mesmo./ Comi por quilo./ Enviei a carta pelo Correio./ Chamei-a por ordem alfabética./ Vendi o livro por dois reais./ O FLU perdeu por 5 a 1 do FLA./ Comprei gato por lebre./ Estarei lá pelo Natal. SEM: indica ausência, condição ou concessão

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Ex.: Não se vive sem oxigênio. / Sem dinheiro, entrei no clube. / Sem dinheiro, não entra no clube. SOB: lugar, modo, tempo. Ex.: Estou sob o viaduto./ Saí sob vaias./ Sob Lula, o país não progrediu em quatro anos. SOBRE: assunto, direção, lugar. Ex.: Eu converso sobre política./ Voei sobre o adversário./ Flutuo sobre as ondas. TRÁS: indica posição. Ex.: Ele ficou para trás, chegou por trás e ficou por trás de todos. I.P.C.: Os verbos chegar, ir, voltar, levar, dar... não são usados com a preposição em, quando indicam lugar. Chegar a casa; Ir ao supermercado; Voltar à escola; Levar à praia... “Nos domingos vou à missa” (errado), pois é o a que indica repetição de um fato. “Aos domingos vou à missa. Verbo ter/haver + de + infinitivo: Eu tenho de/ que viajar amanhã. Privilegia-se a 1ª forma. “Somos em dez, Estamos em cinco, Fomos em quatro” (errados); a preposição em entre os verbos ser, estar ou ir + numeral não é usada. Logo: Somos dez em casa, Estamos cinco no carro... Alguns gramáticos, como Sacconi, dizem que não se deve contrair preposição com o termo seguinte se for sujeito (Está na hora de ele falar); já Bechara diz que não há problema algum (Está na hora dele falar)... Polêmicas... rs As preposições POR/PARA/A/SEM/AO + verbo no infinitivo indicam, respectivamente, CAUSA/FINALIDADE/CONDIÇÃO/CONCESSÃO OU CONDIÇÃO/TEMPO: Por ser exato, o amor não cabe em si. / Para passar, precisa estudar. / A persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado. / Sem estudar, não passará./ Sem estudar, passei. / Ao fazer os exercícios, preocupei-me em acertar os mais fáceis. Advérbio Palavra que não muda de forma em gênero e número, ou seja, é invariável; se liga ao verbo, adjetivo, outro advérbio ou uma oração inteira, modificando o sentido deles. apresenta diversas circunstâncias ou valores semânticos (afirmação, negação, modo, lugar, tempo, dúvida, intensidade, causa, concessão, conformidade, finalidade, condição, meio, instrumento, etc.) Ex.: Ficaremos aqui. (modificou o verbo)

Você é muito bom. (modificou o adjetivo) Eu cheguei bastante cedo. (modificou o advérbio) Semestralmente fazemos concursos. (modificou a oração) I.P.C.: Os advérbios terminados em –mente são derivados de adjetivos femininos ou uniformes: sábia > sabiamente; sutil > sutilmente... É bom dizer que o fato de um advérbio terminar em –mente não significa dizer que é de modo. Pode ser de modo, afirmação, negação, dúvida, intensidade ou tempo (veja, respectivamente): rapidamente, indubitavelmente, absolutamente, possivelmente, extremamente, concomitantemente, etc. O ‘absolutamente’ pode ser de afirmação também, dependerá do contexto. Quando, como, onde e por que são, respectivamente, advérbios interrogativos de tempo, modo, lugar e causa. Podem aparecer nas orações interrogativas diretas ou indiretas: Quando voltaremos? / Ninguém soube me responder como voltaríamos. Demais modifica verbo ou adjetivo, de mais modifica nome: Comer demais não faz bem. / Isto está seco demais. / Já ganhei dinheiro de mais aqui. Importantíssimo!!! Alguns adjetivos podem se tornar advérbios de modo, quando modificam verbos: Por favor, falem baixo! / Esta cerveja desceu redondo. / Ela o olhou sério. / Não transcreva errado o texto. Normalmente podemos usar o sufixo –mente depois destes advérbios (redondamente, seriamente, erradamente). O numeral ‘primeiro’ pode se tornar advérbio, segundo alguns gramáticos, como Sacconi: Ele chegou primeiro aqui. Aparecendo vários advérbios na frase terminados em –mente, prefere-se, por concisão, que só o último receba o sufixo: O Brasil cresceu econômica, política e administrativamente. Alguns advérbios são chamados de modalizadores, pois, basicamente, exprimem estado emocional ou ponto de vista: Infelizmente, todos morreram. / Lamentavelmente a seleção brasileira de futebol não ganhará a Copa de 2014. Será? Alguns advérbios e suas circunstâncias Por favor, meus alunos, fiquem atentos aos advérbios mais ‘estranhos’, ou menos usuais (ou nunca usados), abaixo. Estão sublinhados. Ah! Não é para sair decorando, ok? É só para terem uma ideia; a mais pura verdade é que só o contexto determinará o valor semântico da maioria dos advérbios. Modo Assim, bem, mal, acinte (de propósito, deliberadamente), adrede (de caso pensado, de propósito, para esse fim), debalde (inutilmente), depressa, devagar, melhor, pior, bondosamente, generosamente, cuidadosamente e muitos outros terminados em –mente... Lugar abaixo, acima, adentro, adiante, afora, aí, além, algures (em algum lugar), alhures (em outro lugar), nenhures (em

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nenhum lugar), ali, aqui, aquém, atrás, cá, acolá, dentro, embaixo, externamente, lá, longe, perto... Tempo afinal, agora, amanhã, amiúde (frequentemente), antes, ontem, breve, cedo, constantemente, depois, enfim, entrementes (enquanto isso), hoje, imediatamente, jamais, nunca, sempre, outrora, primeiramente, tarde, provisoriamente, sucessivamente, já, doravante... Negação não, tampouco (também não), sequer... Afirmação sim, certamente, decerto, certo... Dúvida acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, talvez, quiçá... Intensidade assaz (bastante), bastante, demais, mais, menos, muito, quanto, quão, quase, tanto, pouco... Palavras e locuções denotativas Abro aqui um adendo para dar voz ao mestre Bechara: “A Nomenclatura Gramatical (NGB) põe os denotadores de inclusão, exclusão, situação, retificação, designação, realce, etc. à parte, sem nome especial”. Ampliando o assunto, Celso Cunha diz que tais palavras não se encaixam em nenhuma classe gramatical, por isso os vocábulos abaixo são chamados de “palavras denotativas”, o que explica o ‘à parte’ usado por Bechara. Conheça-os: Designação: Eis. Ex.: Eis-me aqui, envia-me! Exclusão: apenas, salvo, só, somente, exceto, exclusive, afora, senão, menos... Ex.: Tudo tem limite, exceto o meu amor por você. Inclusão: até, inclusive, mesmo, também, ademais... Ex.: Até o chefe da seção notou minha inquietude. Explicação: isto é, ou melhor, por exemplo, a saber... Ex.:Este é um fato comum, a saber: todo professor é humano. Realce (expletiva): cá, lá, é que, só, ainda, sobretudo... Ex.: Eu é que sou mais eu./ Veja lá o que vai fazer! Retificação: aliás, ou melhor, ou antes, isto é... Ex.: Faça silêncio, ou melhor, fale mais baixo. Situação: afinal, agora, então, mas... Ex.: Afinal, o que querem? Só de curiosidade: A palavra mesmo e seus quatro valores semânticos: Concessão: Mesmo chovendo, viajamos. Afirmação: A natureza está mesmo doente. Inclusão: Mesmo quem não comprou, irá. Precisão: Ela me beijou aqui mesmo.

Locução Adverbial É o conjunto de duas ou mais palavras com valor de advérbio; normalmente iniciadas por preposição. Algumas: ao vivo, dia a dia (tempo), em casa (lugar), aos trancos e barrancos, cara a cara, às pressas (modo), em hipótese alguma (negação), com a faca (instrumento), de trem (meio), por R$20.000,00 (preço)... Ex.: Ele veio a pé, mas voltou a cavalo. (meio) Ele faz entrega em domicílio. (lugar) Ele estuda Letras às escondidas. (modo) Ele chega em breve, este ano, obviamente. (tempo) Ele, de jeito nenhum, age desonestamente. (negação) Ele, com certeza, passará este ano. (afirmação) Ele fala em excesso. (intensidade) Ele estuda por necessidade. (causa) Ele só fala sobre política. (assunto) Ele sempre chega, apesar do trânsito. (concessão) Ele viajou a negócios. (finalidade) Na dúvida, não ultrapasse. (condição) Caso queira conhecer expressões adverbiais latinas: http://www.dicionariodelatim.com.br/searchController.do?hidArtigo=3C15CD599BA947DD024F3A2DF3BEA5A4 Graus dos advérbios O advérbio é intensificado (grau) por outro advérbio, normalmente; o comparativo e o superlativo são os graus do advérbio. O comparativo pode ser de: Igualdade: Aquela menina escreve tão depressa quanto/como eu. Superioridade: Aquela menina escreve mais depressa (do) que eu. Inferioridade: Aquela menina escreve menos depressa (do) que eu. Obs.: Os advérbios ‘bem’ e ‘mal’, no grau comparativo de superioridade, ficam ‘melhor’ e ‘pior’: Aquela menina escreve melhor/pior do que eu. O grau superlativo pode ser apenas absoluto (sintético ou analítico) Sintético (uso de sufixo -íssimo ou -issimamente):

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Ex.: Ele estava muitíssimo bêbado. / Ele acordou apressadissimamente. Analítico (uso de advérbio de intensidade modificando outro advérbio): Ex.: Eu fui muito bem nos exames. / Ela corre bem mal. Obs.: Os advérbios ‘bem’ e ‘mal’, no grau superlativo absoluto sintético, viram ‘ótimo’ e ‘péssimo’: Ex.: Eu fui ótimo nos exames. Ela corre péssimo. Mais bem e mais mal são formas que se usam, de acordo com Bechara, antes de particípios ou adjetivos. Pode-se usar também ‘melhor’ ou ‘pior’, de acordo com alguns gramáticos, como Sacconi. Ex.: Esta casa é mais bem/melhor mobiliada que a outra. / Estes alunos são mais mal/pior desenvolvidos que aqueles. Formas estilísticas de grau dos advérbios Existem certas formas criativas que fazem a gradação (grau) dos advérbios. Veja: A repetição da forma adverbial gera a forma superlativa. Ex.: Volto já, já./ Chegaremos logo, logo. O prefixo (super e outros) ou o sufixo (aumentativo ou diminutivo) fazem a forma superlativa. Ex.: Ele fez super-rápido a prova. / Ele fez rapidão/rapidinho a prova. Conjunção Palavra que não muda de forma, portanto é invariável. liga orações ou termos de mesma função sintática na oração; modernamente, liga períodos e parágrafos. explicita diversos nexos semânticos entre as partes do texto. é também chamada de conector, conectivo, elemento coesivo, operador argumentativo... Ex.: O Sol e a Lua são astros visíveis, mas são muito distantes da terra. O primeiro conectivo liga termos (Sol/Lua) estabelecendo uma relação semântica de adição, acréscimo, soma; já o segundo liga orações (‘O Sol e a Lua são astros visíveis’/’são muito distantes da terra’) estabelecendo uma relação de adversidade, contraste, oposição. Entenda que as relações entre os termos e as orações normalmente existem sem que haja uma conjunção explicitando tal relação; ao colocarmos o conector, a relação fica mais clara, explícita. Veja um exemplo:

Ano passado estudei demais: consegui a valiosa classificação. Note que no lugar dos dois-pontos poderíamos colocar um conectivo que clarificasse a ideia de causa/efeito (ou fato/conclusão), certo? Veja se não ficaria assim: Ano passado estudei demais, logo consegui a valiosa classificação. Dentro de coesão sequencial, já abordada por mim na AULA 00 (ainda se lembra dela?), falei muito sobre o que vem abaixo, entretanto preciso relembrar-lhe que assuntos importantes nunca podem cair na indiferença, portanto acompanhe (percebeu neste pequeno parágrafo as conjunções?): Locução conjuntiva Grupo de vocábulos que desempenha o mesmo papel das conjunções. Não obstante, no entanto, pois que, visto que, já que, ao passo que, para que, logo que, assim que, a menos que, a fim de que, à medida que... Classificação das conjunções Fiquem atentos às conjunções sublinhadas, pois elas não são usuais; por este motivo a banca vai fazer questão de provocar sua sapiência. Sem ironia! :-) Existem dois tipos de conjunção: coordenativas (ligam orações ou termos sintaticamente independentes) e subordinativas (ligam orações sintaticamente dependentes). Coordenativas (5) Aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas. Aditivas: exprimem ideia de soma, acréscimo, adição. e, nem, tampouco; (não só/apenas/somente)... mas/como/senão (também, ainda); (tanto)... quanto/como... Ex.: Estudo e trabalho. / Não estudo nem trabalho. / Não só estudo mas também trabalho. / Tanto estudo quanto trabalho. Obs.: O e pode ter outros valores semânticos também (adversidade ou consequência): A chuva foi intensa e a cidade ficou inundada. / Nós acordamos cedo, e chegamos atrasados. Adversativas: indicam uma ideia de oposição, ressalva, retificação, contraste, adversidade, quebra de expectativa, compensação, restrição; elas realçam o conteúdo da oração que introduzem. mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante, só que... Ex.: Estudo, mas não trabalho. / Ela não trabalha em nada, não obstante estuda bastante. / Ela sequer estuda,

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só que acaba passando nos concursos. / Preços mais altos proporcionam aos agricultores incentivos para produzir mais, o que torna mais fácil a tarefa de alimentar o mundo. Mas eles também impõem custos aos consumidores, aumentando a pobreza e o descontentamento (ideia de restrição/compensação). Alternativas: exprimem ideia de exclusão, alternância, inclusão (pouco comum). ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja, umas vezes...outras vezes, talvez...talvez... Ex.: Você estuda ou trabalha? / Ora ele estuda, ora ele trabalha. / O estudo ou o trabalho dignificam o homem. Obs.: Bechara diz que o ‘ou’ pode indicar uma retificação (correção do que foi dito, equivalendo a ‘ou melhor’): O aluno, ou a aluna é bem estudiosa. Conclusivas: exprimem ideia de conclusão ou consequência. logo, portanto, por isso, por conseguinte, então, assim, em vista disso, sendo assim, pois (entre vírgulas e depois do verbo)... Ex.: Você estudou; terá, pois, sua recompensa. / Ele não passou no concurso dessa vez, por isso terá de conciliar o estudo com o trabalho. Explicativas: exprimem ideia de explicação, motivo, razão. porque, que, porquanto, pois (antes do verbo)... Ex.: Estude, que valerá a pena. / Seu esforço não será em vão, pois Deus ajuda quem cedo madruga. Subordinativas (10) Integrantes, causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais, proporcionais e temporais. Integrantes: introduzem orações subordinadas substantivas; conectam uma oração incompleta a uma oração que, por sua vez, vai completá-la; um antigo e válido ‘bizu’ nos diz que se conseguirmos substituir uma oração iniciada por QUE ou SE por ISTO, tais conectivos serão conjunções subordinativas integrantes. QUE e SE Ex.: Não sei se devo estudar mais. (‘Não sei’ o quê? Isto: ‘se devo estudar mais’) / Eu espero que você passe este ano, meu aluno! (‘Eu espero’ o quê? Isto: ‘que você passe este ano’) / Percebe-se que ela é uma boa aluna. (O que se percebe? Isto: ‘que ela é uma boa aluna’) Causais: exprimem a causa, a razão de um efeito. porque, que, porquanto, pois, pois que, dado que, visto que, já que, uma vez que, na medida em que, como (só no início da oração)...

Ex.: Como estudamos dia e noite, alcançamos o êxito. / Ele deixou de estudar uma vez que teve de começar a trabalhar. / Na medida em que não conseguiu resolver a prova, ficou bem nervoso. Obs.: Dado que e Posto que são normalmente locuções conjuntivas concessivas (normalmente com verbo no subjuntivo): Dado que/Posto que tenha deixado de estudar, nunca esqueci as explicações do Pestana. Modernamente, a conjunção se tem ganhado ‘status’ de causal equivalendo a ‘já que’, ‘uma vez que’: Se homens são imperfeitos, seus trabalhos nunca serão perfeitos. Comparativas: exprimem comparação, analogia. (mais, menos, maior, menor, melhor, pior)... (do) que; (tal)... qual/ como; (tão, tanto)... como/quanto; como; assim como; como se; feito... Ex.: Estudo mais (do) que você. / Viva o dia como se fosse o último. / O filho nasceu tal qual o pai. Obs. Fique ligado no vocábulo ‘como’, pois ele pode ser aditivo, causal, conformativo e comparativo, além de poder ser advérbio de modo e de intensidade! Concessivas: exprimem contrariedade, ressalva, oposição a uma ideia sem invalidá-la. embora, malgrado, conquanto, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, nem que, apesar de que, por (mais, menos, melhor, pior, maior, menor) que, sem que (= embora não)... Ex.: Por pior que estejam seus estudos, não desista. / Conquanto eu trabalhe, nunca paro de estudar. / Nem que a vaca tussa, vacilarei no dia da prova. Obs.: ‘Se’ pode indicar concessão: Se você voltasse hoje, eu não saberia. Condicionais: exprimem condição, hipótese. se, caso, contanto que, exceto se, salvo se, desde que (verbo no subjuntivo), a menos que, a não ser que, sem que (= se não)... Ex.: Se tu parares de estudar, precisarás trabalhar. / Desde que você estude, obterá êxito. / Estude a não ser que pretenda trabalhar. Obs.: A expressão coesiva sem que pode indicar uma relação de concessão (oposição), condição ou modo: Ex.: Saiu sem que se despedisse. (modo) Sem que estudasse, passou. (concessão) Sem que estude, dificilmente passará. (condição) Conformativas: exprimem acordo, maneira, conformidade. conforme, consoante, segundo, como (= conforme)...

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Ex.: Consoante falamos, dedique-se ao estudo. / Você enfim agiu conforme nós acordamos. / Segundo havíamos combinado, você inicia o curso amanhã. Consecutivas: exprimem resultado, efeito, consequência. que (após tão, tanto, tamanho, tal — essas palavras podem vir implícitas —, de sorte, de modo, de maneira, de tal forma)...; Ex.: Estudei tanto que acabei tendo uma estafa. / Tal foi sua postura antes da prova que conseguiu um bom resultado. / Não gostava de estudar, mas queria me estabilizar na vida, de sorte que comecei a estudar em PDF. Finais: exprimem objetivo, finalidade. para que, a fim de que, porque (= para que); de modo que, de forma que, de maneira que (= para que), com o intuito/fito/escopo/propósito de que... Ex.: Aluno, estude mais Português de modo que alcance um bom nível de conhecimento. / Estou estudando para que melhore a vida. / Trabalho de dia porque banque meus estudos à noite. Proporcionais: exprimem proporção, simultaneidade, concomitância. à proporção que, à medida que (não confunda com ‘na medida em que’), ao passo que, enquanto (segundo Celso Cunha), quanto mais/menos/menor/maior/melhor... Ex.: Quanto mais conheço os detalhes do Português, mas safo fico. / A minha mente cresce à medida que eu a ‘alimento’. / Quanto mais estudo Matemática, menos entendo. (inversamente proporcional) Obs.: ‘à medida em que’ não é forma culta!!! Temporais: exprimem tempo. quando, logo que, assim que, a primeira vez que, agora que, depois que, antes que, sempre que, desde que (verbo no indicativo), até que, assim que, enquanto, mal... Ex.: Enquanto estudo, ocupo minha mente. / Desde que essas explicações chegaram à minha vida, nunca mais fui o mesmo estudante. / Mal entrei em sala, começaram os aplausos! I.P.C.: NÃO TEM JEITO, TEM QUE DECORAR!!! ;-) Em respeito à palavra QUE, abro aqui um “pequeno” adendo só para ela: A palavra QUE pode pertencer a várias categorias gramaticais, exercendo as mais diversas funções sintáticas. Veja abaixo quais são essas funções e classificações. Agradecimentos ao antigo site ‘por tras das letras’. Advérbio Intensifica adjetivos e advérbios, atuando sintaticamente como adjunto adverbial de intensidade. Tem valor aproximado ao das palavras quão e quanto.

Ex.: Que longe está meu sonho! Os braços...; oh! Os braços! Que bem-feitos! Substantivo Como substantivo, tem o valor de qualquer coisa ou alguma coisa. Nesse caso, é modificado por um artigo, pronome adjetivo ou numeral, tornando-se monossílabo tônico (portanto, acentuado). Pode exercer qualquer função sintática substantiva. Ex: Um tentador quê de mistério torna-a cativante. "Meu bem querer Tem um quê de pecado..."( Djavan) Também quando indicamos a décima sexta letra do nosso alfabeto usamos o substantivo quê. Ex: Mesmo tendo como símbolo kg, a palavra quilo deve ser escrita com quê. Preposição Equivale à preposição de ou para, geralmente ligando uma locução verbal com os verbos auxiliares ter e haver. Na realidade, esse QUE é um pronome relativo que o uso consagrou como substituto da preposição de. Ex: Tem que combinar? (= de) Amanhã, teremos pouco que fazer em nosso escritório. (= para) Interjeição Como interjeição, a palavra QUE (exclamativo) também se torna tônica, devendo ser acentuada. Exprime um sentimento, uma emoção, um estado interior e, equivale a uma frase, não desempenhando função sintática em oração alguma. Ex: Quê! Você por aqui! Quê! Nunca você fará isso! Partícula expletiva ou de realce Neste caso, a retirada da palavra QUE não prejudica a estrutura sintática da oração. Sua presença, nestes contextos, é um recurso expressivo, enfático. Ex: Quase que ela desmaia! Então qual que é a verdade? Obs: Pode aparecer acompanhado do verbo ser, formando a locução é que. Ex: Mas é que lá passava bonde. Pronome relativo O pronome relativo refere-se a um termo (por isso mesmo chamado de antecedente), substantivo ou pronome, ao mesmo tempo que serve de conectivo subordinado entre orações. Geralmente, o pronome relativo introduz uma oração subordinada adjetiva, nela desempenhando uma função substantiva. Neste caso, pode ser substituído por qual, o qual, a qual, os quais, as quais. Ex: João amava Teresa que amava Raimundo. Às pessoas que eu detesto diga sempre que eu detesto. Pronome Interrogativo Quando equivale a "que coisa".

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Ex: Que caiu? A fantasia era feita de quê? Pronome Indefinido Quando, funcionando com adjunto adnominal, acompanha um substantivo. Ex: Que tempo estranho, ora faz frio, ora faz calor. Que vista linda há aqui! A conjunção QUE: o QUE pode ser conjunção coordenativa ou subordinativa. Conjunção coordenativa Como conjunção coordenativa, a palavra QUE liga orações coordenadas, ou seja, orações sintaticamente equivalentes. Explicativa A oração coordenada explicativa aponta a razão de se ter feito a declaração contida em outra oração coordenada. Quando introduz esse tipo de oração, o QUE tem valor próximo ao da conjunção pois. Ex: Mantenhamo-no unidos, que a união faz a força. Deixe, que os outros pegam. Conjunção subordinativa A conjunção QUE é subordinativa quando introduz orações subordinadas substantivas e adverbiais. Essas orações são subordinadas porque desempenham, respectivamente, funções substantivas e adverbiais em outras orações (chamadas principais). Integrante O QUE é conjunção subordinativa integrante quando introduz oração subordinada substantiva. Ex: "E ao lerem os meus versos pensem que eu sou qualquer coisa natural."( Alberto Caeiro) Parecia-me que as paredes tinham vulto. Causal Introduz as orações adverbiais causais, possuindo valor próximo a porque. Ex: Fugimos todos, que a maré não estava pra peixe. Não esperaria mais, que elas podiam voar. Final Introduz orações subordinadas adverbiais finais, equivalendo a para que, a fim de que. Ex: "...Dizei (para) que eu saiba." (João Cabral de Melo Neto) Todos lhe fizeram sinal que se calasse. Consecutiva Introduz as orações subordinadas adverbiais consecutivas, depois de tão, tanto, tamanho, tal. Ex: A minha sensação de prazer foi tal que venceu a de espanto. "Apertados no balanço Margarida e Serafim Se beijam com tanto ardor Que acabam ficando assim." (Millôr Fernandes)

Comparativa Introduz orações subordinadas adverbiais comparativas. Ex: Eu sou maior que os vermes e todos os animais. As poltronas eram muito mais frágeis que o divã. Concessiva Introduz orações subordinada adverbial concessiva, equivalente a embora. Ex: Que nos tirem o direito ao voto, continuaremos lutando. Estude, menino, um pouco que seja! Interjeição Palavra invariável que exprime determinados estados emocionais, sensações ou estados de espírito; ou até mesmo servem como expressões expressivas sem que se tenha de usar estruturas mais complexas. As interjeições podem ser classificadas de acordo com a expressividade ou sentimento que traduzem. O ponto de exclamação é característica inerente das interjeições. Estou para ver um concurso que trabalha questões de interjeição... logo... mas vá lá... Seguem alguns exemplos: Aplauso, louvação: bis!, bem!, bravo!, viva!, fiufiu!, hup!, hurra!, isso!, muito bem!, parabéns! Afugentamento: arreda!, fora!, passa!, sai!, roda!, rua!, toca!, xô!, xô pra lá! Advertência: alerta!, cuidado!, alto lá!, calma!, olha!, Fogo! Alegria: oba!, eba!, viva!, oh!, ah!, uhu!, eh! , gol!, que bom!, iupi! Apelo, invocação: alô!, olá!, ó! Alívio: ufa!, uf!, ah!, ainda bem!, arre! Animação, estímulo: coragem!, avante!, firme!, vamos!, eia! Aprovação: bravo!, bis!, viva!, muito bem! Admiração, surpresa: ah!, chi!, xi!, ih!, oh!, uh!, ué!, puxa!, uau!, caramba!, caraca!, putz!, gente!, céus!, uai!, horra!, nossa! Agradecimento: graças a Deus!, obrigado!, obrigada!, agradecido! Aprovação, concordância: ok! Chamamento, invocação: Alô!, hei!, olá!, psiu!, pst!, socorro!, olá!, ei!, eh!, ô! Desculpa: perdão! Desejo: oh!, tomara!, pudera!, queira Deus!, quem me dera!, oxalá! Despedida: adeus!, até logo!, bai-bai!, tchau!

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Dor ou prazer: ai!, ui! nossa! Dúvida: hum! Hem! Hã! Desapontamento, desprezo: puxa!, aff! Espanto: uai!, hi!, ali!, ué!, ih!, oh!, poxa!, quê!, caramba!, nossa!, opa!, Virgem!, xi!, terremoto!, barbaridade!, meu Deus!, menino Jesus!, Jesus! Estímulo: ânimo!, adiante!, avante!, eia!, coragem!, firme!, força!, upa! Impaciência: hum!, hem!, raios!, diabo!, puxa!, pô! Medo: credo!, cruzes! uh!, ui!, socorro! Ordem: silêncio!, alto!, basta!, chega!, quietos!, rua! Saudação: ave!, olá!, ora viva!, salve!, viva!, adeus!, alô!, oi! Saudade: ah!, oh! Silêncio, ordem: psiu!, silêncio!, calada!, psiu! (bem demorado), psit! Suspensão: alto!, alto lá! Terror: credo!, cruzes!, Jesus!, que medo!, uh!, ui!, fogo!, barbaridade! A compreensão de uma interjeição depende da análise do contexto em que ela aparece. Quando a interjeição é expressada com mais de um vocábulo, recebe o nome de locução interjetiva. Ora Bolas!, Cruz Credo!, Poxa vida!, Valha-me Deus!, Se Deus Quiser!, Macacos Me Mordam!, Jesus Cristo!... A interjeição é considerada palavra-frase, caracterizando-se como uma estrutura à parte. Não desempenha função sintática. Ah, é importante dizer também que muitas onomatopeias são interjeições: Bum! Pou! Pluft!... Questões com Gabarito Comentado Meus alunos, como eu já havia avisado, e reitero, os concursos públicos em geral, infelizmente (ou felizmente) privilegiam alguns aspectos da morfologia em detrimento de outros. Sendo totalmente preciso: a “vibe” das bancas é trabalhar artigos (contração com preposição (crase)), pronomes, preposições, conjunções e verbos. Na aula de hoje, sublinho (desses cinco ‘pontos’) principalmente preposições e conjunções. Procurei durante dias (!!!) questões específicas de estrutura e processo de formação de palavras, substantivo, adjetivo, artigo, numeral, advérbio, interjeição e não encontrei nada (ou quase nada). Portanto, isso é um bom sinal (para quem sabe enxergar os sinais). “Ué, professor, como assim um bom sinal?” Meu nobre, você não precisará estudar que nem um maluco todas as minúcias teóricas para se dar bem na prova. Segundo tudo indica (pelo que há mais de 10 anos de provas venho observando e reobservando), o que realmente importa para a maioria dos concursos é estudar preposição e

conjunção (principalmente!) com afinco! É ou não uma boa notícia? Comentarei principalmente as alternativas relacionadas à aula de hoje, ok? Caso você queira exercícios extras de tópicos que não são costumeiros (mas aparecem de vez em quando) – estrutura de palavras, processo de formação de palavras, substantivo, adjetivo, numeral e interjeição –, envie-me um e-mail. Por ora, vamos ver como você se sairia nas questões relativas à aula de hoje nas provas que apresento abaixo? Sucesso! I) F. RENDAS – 2010 1- Assinale como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações a respeito da organização do texto abaixo. O ocidente europeu no período medievo foi um mundo onde o poder estava dividido e sempre instável, sendo exercido de forma independente pelos chamados senhores feudais, geralmente possuidores de grandes extensões de terras. As relações entre vassalo (aquele que prestava homenagem) e suserano (aquele que recebia a homenagem) envolviam a cessão de direito, por parte do suserano, de uma geração de ganho para o vassalo em troca de alianças que visavam a uma consolidação do poder, sempre ameaçado por outros senhores. O objeto de onde provinha essa geração de ganho era chamado “feudo”. Erroneamente identificado como sendo somente uma porção de terra, na verdade o feudo podia assumir vários aspectos, como, por exemplo, uma ponte ou uma estrada onde se cobrava pedágio. (Leituras da História, n.31, p.30, com adaptações)

( ) Desrespeitam-se as relações entre os argumentos e provoca-se erro gramatical ao substituir “onde” (ℓ.1) por em que. ( ) Explicita-se a relação entre as ideias do texto ao iniciar o segundo período sintático do texto por um conectivo, escrevendo: Conquanto as relações. ( ) Explicita-se a relação entre as ideias do texto ao inserir, entre vírgulas, o conectivo no entanto depois de “identificado” (ℓ.9). ( ) Desrespeitam-se as relações entre os argumentos e provoca-se erro gramatical ao substituir “onde” (ℓ.11) por a qual. A sequência obtida é a) F, F, V, V b) V, F, F, V c) F, V, V, F d) F, F, V, F e) V, V, F, V II) ESP. EM POLÍTICAS PÚBLICAS E GESTÃO GOVERNAMENTAL – 2008 2- Em relação ao texto abaixo, assinale a opção incorreta. As grandes empresas estatais chinesas estão em plena temporada de compras no mercado internacional. O acúmulo de quase US$ 1,5 trilhão em reservas na China não apenas mudou o jogo do financeiro internacional, com mudanças de paradigma — dinheiro chinês financiando o déficit americano — como tem potencial para alterar o mapa das fusões e aquisições mundiais e também a configuração de forças em vastos setores da economia. O foco da mais recente investida dos chineses é emblemático: mineração. A rápida, coordenada, cautelosa e surpreendente compra de 9% do capital da anglo-australiana Rio Tinto, a terceira maior mineradora do mundo, mostra uma mudança de qualidade no planejamento da investida no exterior das estatais chinesas. Até a pouco tempo atrás, havia sérias dúvidas sobre a capacidade de arregimentação dessas empresas pelo

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governo chinês. A imagem predominante era a de que elas realizavam incursões esporádicas e oportunistas em vários mercados, sem objetivos comuns. A compra de parte do capital acionário da Rio Tinto, entretanto, passa a mostrar um alinhamento entre os interesses do Estado e os das estatais enquanto empresas, para assegurar o suprimento de commodities que sustente a rápida expansão econômica. Elas entraram em uma disputa de mercado para evitar que eventual monopolização de alguns setores, como o das commodities metálicas, traga uma indesejável elevação de preços. (Valor Econômico, 8/02/2008)

a) Os travessões das linhas 4 e 5 podem, sem prejuízo para a correção gramatical do período, ser substituídos por parênteses. b) O termo “entretanto” (l. 16) pode, sem prejuízo para a informação original do período, ser substituído por qualquer um dos seguintes: porém, contudo, todavia, conquanto, porquanto. c) O segmento “a terceira maior mineradora do mundo” (l. 10) está entre vírgulas porque é um aposto. d) A expressão “incursões esporádicas” (l. 14) está sendo empregada com o sentido de entradas eventuais, penetrações casuais. e) O emprego de vírgulas após “rápida” e “coordenada” (l. 8) tem a mesma justificativa gramatical. 3- Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto, adaptado de O Estado de S. Paulo, 5/02/2008. Os resultados do trabalho de fiscalização da Receita Federal no ano passado impressionam. Por práticas de “evasão fiscal” - ___1___ sonegação de impostos, apuração indevida de impostos e contribuições a serem recolhidas, erros e omissões nas declarações do Imposto de Renda, entre outras –, a Receita autuou no ano passado 522 mil contribuintes, ___2___ pessoas jurídicas e físicas, 42% ___3___ número de autuações emitidas em 2006. Mais notável ainda é o aumento do valor das autuações. Elas totalizaram R$ 108 bilhões, 80% mais do que o total do ano anterior. O combate rigoroso ___4___ sonegação de qualquer tipo é dever da Receita e uma demonstração de respeito ___5___ contribuintes que cumprem rigorosamente suas obrigações com o Fisco. O uso de mecanismos mais eficazes nesse trabalho reduz substancialmente a margem para a sonegação e para outros atos considerados ilícitos pela Receita e pela Justiça, ___6___ resulta em aumentos de arrecadação que, pelo menos em tese, poderiam abrir o caminho para a redução do peso dos impostos, taxas e contribuições sobre as finanças dos contribuintes honestos. a) como / entre / mais do que o / à / aos / e b) sejam / sejam / maior que / contra a / com os / porém c) tais como / as / do / da / pelos / entretanto d) seja / ou / mais que o / a / para com / mas e) por exemplo / de / pelo / pela / nos / porque III) MPU - 2004 4- Assinale o trecho que dá continuidade ao texto, respeitando as relações de coerência, coesão e correção gramatical. Estudos e o senso comum mostram que a carga genética exerce uma forte influência nas características pessoais a que damos o nome de talento. Traços de personalidade como temperamento afável ou agressivo, senso de organização e facilidade para lidar com questões abstratas

– só para citar alguns – vêm, por assim dizer, impressos no DNA de cada um. (Adaptado de Ariel Kostman, Revista VEJA, 30/06/2004, p. 98)

a) Entretanto, é um erro tomar a herança genética como destino inflexível – tanto para o bem como para o mal. b) Assim, o talento embutido no código genético de cada indivíduo só emerge em condições favoráveis. c) Embora o talento genético é um componente da personalidade individual – mas não é o único e, nem sempre, o maior. d) Por essa razão resta sempre um enorme espaço para quem o talento seja desenvolvido por circunstâncias externas – uma educação escolar de qualidade, por exemplo. e) Consequentemente, na maioria dos casos, não é esse único gene que define determinado comportamento, mas diversos. 5- Com relação aos aspectos gramaticais e textuais do trecho abaixo, assinale a opção correta. A tragédia de Édipo é o primeiro testemunho que temos das práticas jurídicas gregas. Como todo mundo sabe, trata-se de uma história em que pessoas – um soberano, um povo –, ignorando uma certa verdade, conseguem, por uma série de técnicas, descobrir uma verdade que coloca em questão a própria soberania do soberano. A tragédia de Édipo é um procedimento de pesquisa da verdade que obedece exatamente às práticas judiciárias gregas daquela época. (Adaptado de Michel Foucault)

a) A oração “Como todo mundo sabe” (l.2) poderia ser substituída, sem que se alterasse o sentido do texto, por Já que é sabido. b) O segmento “trata-se de uma história em que pessoas” (l.2 e 3) estaria igualmente correto se assim estivesse escrito: trata-se a história de pessoas que. c) Seria mantida a correção gramatical, mas haveria mudança do sentido original do texto, caso as palavras “certa” (l.3) e “própria” (l.5) estivessem pospostas ao substantivo a que estão relacionadas. d) Mantendo-se a correção gramatical, no trecho “conseguem, por uma série de técnicas,” (l.4), o verbo poderia estar flexionado no pretérito, dado que expressa um fato passado, e no singular, em concordância com a expressão nominal “um povo” (l.3). e) Seria mantida a correção do último período caso a última oração estivesse assim expressa na voz passiva: que são obedecidas exatamente as práticas judiciárias gregas daquela época. IV) MPOG – 2010 Fábrica de Desemprego O efeito da supervalorização cambial sobre a indústria atinge muito mais fortemente os níveis da produção e do emprego que os demais setores. Essa é uma situação que precisa ser repensada. É claro que não 5 se trata de um problema simples, que se resolva com providências rápidas, pois exige medidas que às vezes podem ser classifi cadas como heterodoxas. Mas tem de ser enfrentado com coragem e inteligência. Não pode ser deixado ao sabor dos ventos, pois os custos virão 10 no seu devido tempo, como nossa trajetória econômica bem mostra. Também não podemos deixar nos envolver por uma falácia que diz que qualquer desvalorização resulta em diminuição do bem-estar da sociedade

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brasileira. É verdade que, quando a taxa de câmbio 15 desvaloriza, há uma redução do salário real. É preciso acrescentar, no entanto, que se reduz o salário real e se aumenta o nível geral do desemprego. (Adaptado de Antonio Delfim Neto, Fábrica de desemprego. CartaCapital, 16 de setembro de 2009)

6- Assinale a opção incorreta a respeito do uso das estruturas linguísticas no texto. a) Por se estabelecer, na estrutura sintática, uma relação de comparação, seriam preservadas a correção gramatical e a coerência do texto ao inserir do antes de “que os demais setores” (ℓ.3). b) Nas relações de coesão, a ideia explicitada na primeira oração do texto é várias vezes retomada: apontada pelo pronome “Essa” (ℓ.3), resumida por “situação” (ℓ.4), referida pelo pronome “que” (ℓ.4) e substituída pelo termo “problema” (ℓ.5). c) A opção pelo uso do modo subjuntivo em “resolva” (ℓ.5) indica que se trata de uma hipótese ou possibilidade, pois a estrutura sintática estaria igualmente correta com o uso do modo indicativo, resolve. d) Com o objetivo de evitar a repetição de dois vocábulos de escrita e som semelhantes, seriam respeitadas as regras gramaticais e as relações entre os argumentos substituindo-se “que diz que” (ℓ.12) por ao dizer que e) No desenvolvimento das ideias do texto, além de ligar duas orações pela adição, o valor semântico da conjunção “e” (ℓ.16) é o de estabelecer uma relação de causa e consequência. TEXTO O desenvolvimento é um processo complexo, que deriva de uma gama de fatores – entre os quais se realça a educação – e precisa de tempo para enraizar-se. É obra construída pela contribuição sistemática de vários governos. Depende da produtividade, que se nutre da ciência, das inovações e, assim, dos avanços da tecnologia. Na verdade, a humanidade somente começou seu desenvolvimento depois da Revolução Industrial, iniciada no século XVIII, na Inglaterra. A estagnação da renda per capita havia sido a característica da história. A Revolução desarmou a Armadilha Malthusiana e deu início à Grande Divergência. A Armadilha deve seu nome ao demógrafo Thomas Malthus, para quem o potencial de crescimento era limitado pela oferta de alimentos. A evolução da renda per capita dependia das taxas de natalidade e mortalidade. A renda per capita da Inglaterra começou a crescer descolada da demografia, graças ao aumento da produtividade na agricultura e da exploração do potencial agrícola da América. (Adaptado de Maílson da Nóbrega, Lula e o mistério do desenvolvimento. VEJA, 26 de agosto, 2009, p.74)

7- Provoca-se erro gramatical ou incoerência na argumentação do texto ao a) substituir os dois travessões da linha 2 por vírgulas. b) deixar subentendido o sujeito da oração, retirando o pronome se antes de “realça” (ℓ.2). c) iniciar o terceiro período sintático pelo termo Esse processo, escrevendo “Depende” (ℓ.4) com letra inicial minúscula. d) substituir “havia sido” (ℓ.8) por fora. e) ligar os dois últimos períodos sintáticos pela conjunção porquanto, escrevendo o artigo em “A renda” com letra minúscula.

8- Assinale a opção que completa corretamente a sequência de lacunas no texto abaixo. Se hoje ___(1)___é mais fácil, pelo menos para boa parte da humanidade, livrar-nos da fome e dos leões, se nos é mais fácil debelarmos boa parte das doenças que ____(2)___ a humanidade no decorrer da história, a contrapartida parece ser que não ___(3)___ fugir do desemprego, e, quando sim, não do trabalho desvairado, do temor da absolescência, do esgotamento nervoso, do estresse, da depressão. Cabe perguntar: é a tecnologia a responsável ___(4)___ mudança de nossa visão de mundo, ou é a nossa visão de mundo que conduz ___(5)___ mudanças tecnológicas? A pergunta é oportuna porque nos leva a questionar se não temos o poder de mudar o rumo de nossas vidas, de modificar nossa própria visão de mundo, e ___ (6)___ modificar o próprio mundo. (Filosofia,ciência&vida, ano III, n. 27, p. 32, com adaptações)

a) nos / tem assolado / consigamos / pela / as / em b) para nós / assolam / consigamos / pela / à / em c) lhes / tem assolado / conseguimos / com a / as / em d) nos / assolaram / conseguimos / pela / a / de e) para nós / assolam / conseguíssemos / com a / à / de V) AFTE/PR – 2005 9- Assinale a opção em que a estrutura sugerida para preenchimento da lacuna correspondente provoca defeito de coesão e incoerência nos sentidos do texto. A violência no País há muito ultrapassou todos os limites. _______1________ dados recentes mostram o Brasil como um dos países mais violentos do mundo, levando-se em conta o risco de morte por homicídio. Em 1980, tínhamos uma média de, aproximadamente, doze homicídios por cem mil habitantes. ______2______, nas duas décadas seguintes, o grau de violência intencional aumentou, chegando a mais do que o dobro do índice verificado em 1980 – 121,6% –, _____3_____, ao final dos anos 90 foi superado o patamar de 25 homicídios por cem mil habitantes. _______4_____, o PIB por pessoa em idade de trabalho decresceu 26,4%, isto é, em média, a cada queda de 1% no PIB a violência crescia mais do que 5% entre os anos 1980 e 1990. Estudos do Banco Interamericano de Desenvolvimento mostram que os custos da violência consumiram, apenas no setor saúde, 1,9% do PIB entre 1996 e 1997. _____5_____ a vitimização letal se distribui de forma desigual: são, sobretudo, os jovens pobres e negros, do sexo masculino, entre 15 e 24 anos, que têm pago com a própria vida o preço da escalada da violência no Brasil. (Adaptado de http://www.brasil.gov.br/acoes.htm)

a) 1 – Tanto é assim que b) 2 – Lamentavelmente c) 3 – ou seja d) 4 – Simultaneamente e) 5 – Se bem que VI) SUSEP – 2010 10- Assinale a opção que ao substituir a oração sublinhada, no texto abaixo, provoca erro gramatical e/ou incoerência textual. Sem vitória ou derrota, na comparação entre o pré e o pós-crise, a turbulência financeira que abalou o mundo trouxe perdas ao Brasil, mas no decorrer de 2009 os prejuízos foram recuperados e, se o país não cresceu, conseguiu ao menos fazer com que importantes indicadores econômicos

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e sociais empatassem com os que eram registrados em 2008 – ano do pico de desenvolvimento brasileiro. (Correio Braziliense, 11 de fevereiro, 2010, com adaptações)

a) caso o país não cresceu b) apesar de o país não crescer c) mesmo o país não crescendo d) embora o país não crescesse e) ainda que o país não tenha crescido 11- Assinale a opção que completa corretamente a sequência de lacunas no texto abaixo. O que aconteceria no mundo ___(1)___, num determinado período, nada, nem pessoas, nem patrimônios, nem atividades econômicas tivessem a cobertura de uma apólice de seguro? Se isso ___(2)____, os aviões não levantariam vôo, os navios não deixariam os portos e o transporte de pessoas não funcionaria ___(3)___falta de proteção da sua vida. Milhares de atendimentos médico-hospitalares deixariam de ser feitos sem seguro saúde. Milhares de veículos provavelmente não circulariam ____(4)____ seus proprietários não correriam o risco de acidentes sem o seguro de automóveis. Consequentemente, milhares de oficinas e seus empregados não teriam trabalho e poucos carros novos seriam vendidos. As grandes indústrias parariam de produzir porque os empresários, certamente, não iriam admitir que seus investimentos e empregados ficassem expostos ____(5)____ riscos de trabalhar sem a proteção do seguro. (Discurso de João Elisio Ferraz de Campos no Senado. ViverSeguro, http://www.fenaseg.org.br acesso: 11/02/2010)

a) se / acontecer / por / pois / em b) caso / acontecer / devido à / por que / a c) onde / acontecesse / em relação a / pois / a d) se / acontecesse / pela / porque / aos e) caso / aconteceria / devido à / porque / em VII) ATA/PR – 2004 12- Em relação ao texto, assinale a opção correta. O gás metano é produzido pela decomposição de matéria orgânica e normalmente não é aproveitado, perdendo-se na atmosfera. Aliás, a sua perda na atmosfera colabora para o efeito estufa, pois seu contato com o oxigênio do ar produz uma queima incompleta, que gera o monóxido de carbono (CO). O gás metano expelido nos aterros sanitários pode ser usado como fonte energética alternativa (pelo sistema termelétrico), podendo ser canalizado para pequenas usinas, onde servirá para acionar motores de combustão ligados a geradores de energia. (Adaptado de http://www.aultimaarcadenoe.com/energia.htm)

a) Substituindo-se o trecho sublinhado (l.1) por Produz-se o gás metano pela decomposição... provoca-se truncamento sintático. b) Em “perdendo-se” (l.2), o “-se” é índice de indeterminação do sujeito. c) A substituição de “a sua” (l.2) por essa prejudica a coesão textual do período. d) Não haveria alteração na relação sintática com a substituição de “pois” (l.3) por qualquer um desses conectivos: já que, porque, visto que, uma vez que, porquanto. e) A substituição de “onde” (l.7) por na qual mantém a correção do período VIII) Aux. Judiciário/ PR – 2002

Já foram registradas na floresta amazônica brasileira 2.500 espécies de árvores. Em apenas um hectare são encontradas trezentas espécies de vegetais diferentes. _____________________, o consumo e a miséria são faces da mesma moeda. Alguns recursos naturais, renováveis ou não, são explorados de forma inescrupulosa e consumidos em ritmo superior à capacidade de renovação da natureza. 13- Para unir as duas partes do texto de forma coerente, assinale a expressão correta. a) Na medida em que b) Assim que c) Por muito que d) À medida que e) No entanto IX) ATRF – 2009 14- Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas do texto adaptado do Jornal do Brasil, Editorial, 7/10/2009. Vários, e de distintos naipes, foram os questionamentos __1__ construção do IDH como tal. Por que não mortalidade infantil de crianças abaixo de 5 anos de idade em vez de expectativa de vida? Por que não incluir outros indicadores, tais como nível de pobreza, déficit habitacional, acesso __2__ água potável e saneamento básico? Por que não acrescentar outras dimensões relacionadas __3__ meio ambiente (que afeta o padrão de vida desta e das próximas gerações), aos direitos civis e políticos, __4__ segurança pessoal e no trabalho, __5__ facilidade de locomoção? Qual a confiabilidade dos dados fornecidos por quase duas centenas de países? Há uma escassez de informação em relação __6__ maioria das dimensões sugeridas para uma comparação internacional, sem contar __7__ confiabilidade dos dados. a) na / da / no / na / de / a / uma b) da / à / com o / com a / da / com a / da c) a / na / pelo / da / na / da /à d) à / a / ao / à / à / à / a e) pela / de / a / em / com a / pela / com a X) TÉCNICO ADMINISTRATIVO – 2006 15- Verifique quantas alterações propostas para o texto preservam sua coerência e correção gramatical. Não é a violência nem as turbulências da economia e muito menos a saúde. A maior preocupação do brasileiro é o trabalho. A conclusão é resultado de uma consulta realizada com 23,5 mil pessoas de 42 países. Num suposto ranking mundial de pessimismo em relação às oportunidades de trabalho, o brasileiro apareceria nas primeiras posições. Na média global, o emprego seguro é citado por 21% dos entrevistados, ficando em segundo lugar entre as preocupações de curto prazo, depois da economia. (Adaptado da Folha de São Paulo, 19 de fevereiro de 2006)

I. Retirar os artigos antes de “violência”, “turbulências” e “saúde”, nas linhas 1 e 2.

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II. Substituir o sinal de ponto pelo de dois-pontos depois de “saúde” (l.2), grafando a palavra seguinte com letra inicial minúscula. III. Inserir a preposição com antes de “resultado” (l.3). IV. Substituir “Num” (l.4) por Em um. V. Retirar o artigo definido antes de “oportunidades” (l.5), escrevendo apenas à. VI. Substituir a preposição “entre” (l.7) pela preposição em, o que resulta na contração nas. A quantidade de itens corretos é a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 Texto De fato, os jovens têm motivos para se sentirem inseguros. Começam a vida profissional assombrados pelos altos índices de desemprego. Quase a metade dos desempregados nos grandes centros no Brasil é jovem. Além da falta de experiência, há o despreparo mesmo. Grande parte tem baixa escolaridade. O mercado de trabalho ajuda a perpetuar a desigualdade. Muitos jovens deixam de estudar para trabalhar. Mas a disputa é acirrada também entre os mais bem-preparados. A grande oferta de mão de obra resulta em um processo cruel de avaliação, com testes de conhecimentos e de raciocínio lógico, redação, dinâmicas de grupo, entrevistas. E não é só. O jovem deve demonstrar habilidades que muitas vezes nem teve tempo de saber se possui ou de descobrir como adquiri-las. Como o conhecimento hoje fica obsoleto muito rápido, a qualificação e o potencial comportamental é que definem um bom candidato, e não só o preparo técnico. (Adaptado de ISTOÉ 5/10/2005)

16- Assinale a opção incorreta a respeito do emprego das estruturas linguísticas do texto. a) A relação de sentidos entre os dois primeiros períodos sintáticos do texto permite subentender uma ideia explicativa, expressa pela conjunção Pois, antes de “Começam” (l.2). b) Como a expressão “a metade” (l.3) pode ser considerada um sinônimo textual para 50%, a substituição daquela por esta preservaria a coerência textual e a correção gramatical. c) A regência do verbo resultar permite a troca da preposição “em” (l.9) pela preposição de; mas, nesse caso, a relação semântica entre “oferta” (l.8) e “processo” (l.9) se inverte. d) A função textual da oração “E não é só” (l.11) é a de fazer o leitor antecipar que, além das idéias expostas nos dois períodos sintáticos anteriores, mais problemas serão enumerados nos períodos seguintes. e) A forma de singular em “é” (l.14) deve-se ao emprego do vocábulo “que” (l.14); pois o verbo que se flexiona de acordo com o sujeito da oração é “definem” (l.14) XI) AFT – 2006 17- Assinale a opção correta quanto ao uso de conectivos. A extinção do uso da mão de obra escrava no Brasil se deu por um processo lento, com vistas à transição para a formação de um mercado de trabalho livre. ___1____, a segunda metade do século XIX é um período marcado pela

preocupação de constituição e regulamentação legal do uso do trabalho livre no Brasil. A regulação dessas novas modalidades de uso da mão de obra contou com a mediação do Estado (Império), que disciplinava os contornos do trabalho livre. ___2___ haja uma inexplicável lacuna na bibliografia do direito do trabalho, as leis de locação e serviços de 1830, 1837 e 1879 representam o principal marco na experiência de intervenção estatal na contratação do trabalho livre no Brasil. O período de transição da escravidão ___3___ adoção do trabalho livre é longo. A importação de mão de obra europeia tem início no ano de 1850, __4__ talvez a primeira experiência na importação de colonos pela firma Vergueiro & Cia. Os colonos eram cativados para o paraíso de terras férteis e abundantes __5__ oferta de trabalho livre e passavam a conviver com a mão de obra escrava nas fazendas. (Sidnei Machado http://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/direito/article/....)

a) Todavia / Contudo / na / era / com a b) Por isso / Conquanto / para a / sendo / pela c) Porquanto / No entanto / com a / é / da d) Conquanto / Desde que / até a / seria / na e) No entanto / Porquanto / pela / foi / e XII) AT – SUSEP – 2006 O acesso às novas tecnologias tornou-se um dos fatores determinantes para a criação e absorção de empregos. Há uma profunda transformação em curso nas comunicações, potencializando a revolução da cidadania e a redução da injustiça social. A continuidade dessas transformações reside menos em novas e radicais inovações tecnológicas e muito mais na universalização de seus benefícios para as camadas de baixa renda e para o grande universo de pequenas e médias empresas deste país, maiores geradoras de empregos. (Adaptado de Eunício Oliveira, O acesso às novas tecnologias e a inclusão social, Correio Braziliense, 14 de junho de 2004) 18- Julgue como falsas (F) ou verdadeiras (V) as seguintes afirmações a respeito do emprego das estruturas linguísticas no texto. I- ( ) Preserva-se a correção gramatical ao substituir “às novas tecnologias” (l.1) por a novas tecnologias, usando o termo de maneira indeterminada, sem artigo. II- ( ) Mantém-se a coerência textual e a correção gramatical também ao empregar “uma profunda transformação” (l.2) generalizadamente no plural: profundas transformações. III- ( ) O valor do gerúndio em “potencializando” (l.3) corresponde ao de uma subordinada adjetiva: que potencializa. IV- ( ) Por se tratar de advérbio que confere ênfase, “muito” (l.5) pode ser suprimido do texto sem prejudicar a estrutura sintática. A sequência obtida é a) V, F, F, V b) F, F, F, V c) V, F, V, F d) F, V, V, F e) V, V, V, V XIII) ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 15ª – 2004 19- O prefixo assinalado em transbordou traduz ideia de a) privação b) extensão c) substituição d) inferioridade e) contiguidade

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XIV) MPU – 2004 Sei que grande parte da magistratura sem assento nos tribunais superiores discorda dos que defendem a adoção da súmula vinculante, sob o fundamento de que o instituto pretendido engessaria os demais juízes, sobretudo os de primeira instância, no canteiro da qual começa a manifestar- se o espírito da jurisprudência. Penso de outra forma. Não vejo engessamento da ação do magistrado de instância inicial no resultado dessa medida que se advoga como instrumento de agilização da Justiça. (Hindemburgo Pereira-Diniz, Correio Braziliense, 25/02/2004, com adaptações)

20- Assinale a expressão que, no texto, não tem valor de adjetivo por não denotar um atributo do nome a que se refere. a) “sem assento nos tribunais superiores” (l.1 e 2) b) “de primeira instância” (l.4) c) “da jurisprudência” (l.5) d) “de outra forma” (l.5) e) “que se advoga como instrumento de agilização da Justiça” (l.7 e 8) XV) AF PREVIDÊNCIA SOCIAL - 2002 21- Em relação às lacunas do texto, assinale a opção correta. A questão da Previdência Social deve ser recolocada na sucessão presidencial. Não é possível que uma questão dessa magnitude - o pacto entre gerações, que interessa às passadas, presentes e futuras - continue, como sempre aconteceu, fora da pauta da sucessão presidencial. Uma questão que diz respeito ______ 20 milhões de beneficiários - aposentados e pensionistas; _____ 26,7 milhões de contribuintes ativos, só no Sistema Geral de Previdência Social - o INSS; _____ 60,0 milhões de brasileiros que estão na População Economicamente Ativa - PEA, mas excluídos do INSS, entre os quais os 40 milhões da economia informal; _____ 4 milhões da Previdência Complementar aberta; ______ 6,6 milhões da Previdência Complementar fechada - 1,7 milhões de participantes ativos, 4,4 milhões de participantes dependentes e 558 mil participantes assistidos; ______ 10 milhões de servidores públicos civis e militares, da União (1,8 milhão), de estados (4,0 milhões, em 97) e municípios (4,0 milhões, em 97), aproximadamente. (Adaptado de Paulo César de Sousa –www.anasps)

a) Como são informações de natureza numérica, o artigo masculino é obrigatório. b) Já que todas as informações têm a mesma função sintática, basta preencher as lacunas com o artigo feminino singular. c) Devido à regência da forma verbal “diz” (l.5) todas as lacunas devem ser preenchidas com a preposição de. d) A regência da palavra “respeito” (l.5) exige que as duas primeiras lacunas sejam preenchidas com em e as seguintes com de. e) Todas as lacunas podem ser preenchidas com preposição e artigo masculino plural: aos. XVI) CGU – ANALISTA DE FINANÇAS – 2006 O ser humano não pode ser definido em relação a ele mesmo, porque não é um sujeito isolado, vive em relação com as coisas, com os outros e com o mundo, mesmo

antes de pensar e de falar. Esta presença não é somente observável como também um fato vivido, isto é, quer dizer que o ser humano se manifesta no ser a cada instante. Nessa responsabilidade, inclui, às vezes, o eu e, às vezes, o outro, num equilíbrio que se faz de uma parte entre poder cuidar de si mesmo e, de outra, poder cuidar dos demais. Através dessa construção coletiva, os homens fazem e criam sua historia e, nessa construção-criação, o cuidado torna-se um processo, não apenas um ato. Ato este que envolve o cuidar de si e do outro, mais o cuidado como possibilidade de continuidade da espécie, gozar a vida com qualidade e com liberdade. (Adaptado de Carlos Altemir Schmitt, O cuidado e a responsabilidade:

reflexão sobre a ética estabelecida no mundo do consumo desmedido, www.crescer.org) 22- Assinale o termo sublinhado do texto que apresenta ambivalência, ou seja, para conferir coerência ao texto, tanto pode receber a interpretação de substantivação do verbo quanto a interpretação de substantivo concreto. a) “ser” (l.1) b) “pensar” (l.3) c) “ser” (l.5) d) “cuidar” (l.7) e) “cuidar” (l.10) XVII) ANALISTA TÉCNICO – 2002 Ao contrário do que geralmente se pensa, a matéria do artista não se mostra informe: é historicamente formada e registra de algum modo o processo social a que deve a sua existência. Ao formá-la, por sua vez, o escritor sobrepõe uma forma a outra forma, e é da felicidade desta operação, desta relação com a matéria pré-formada − em que imprevisível dormita a história − que vão depender profundidade,força e complexidade dos resultados. São relações que nada têm de autoritário... (SCHWARZ, Roberto, Cultura e política, p. 80)

23- Em relação ao texto, é incorreto afirmar que a) a palavra "felicidade" (l.4) está sendo utilizada no sentido de sucesso. b) o uso da preposição "da" antes de "felicidade" (l.4) deve-se à regência do verbo "depender" (l.6) c) "em que" (l.5) corresponde por na qual. d) a forma verbal "vão" (l.6) está no plural para concordar com o sujeito composto: "profundidade, força e complexidade dos resultados". e) a palavra "imprevisível" (l.6), pela inversão sintática, funciona como substantivo. XVIII) ACE – MDIC – 2012. 24 – O texto abaixo foi transcrito com adaptações. Assinale a opção que apresenta erro gramatical ou de grafia de palavra que prejudica a coerência textual. Constata-se(1) uma discrepância nas carteiras dos maiores detentores de dinheiro no mundo rico: uma pequena fração, menos de 10%, está investida(2) nos países emergentes, que, no entanto, já representa(3) mais de 50% do PIB global. Nesse cenário o Brasil continuará a conviver com maciças(4) entradas de recursos, que devem manter o real ainda valorizado. O governo precisa favorecer investimentos diretos e conter fluxos mais especulativos. É

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tolerável desestimular a entrada de capital aventureiro, mas cumpre evitar exageros que afugentem (5) o dinheiro bom. (Editorial, Folha de S. Paulo, 25/3/2012)

a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 25 – O texto abaixo foi transcrito com adaptações. Assinale a opção que corresponde a erro gramatical ou de grafia de palavra. Em alguns países mais afetados pela crise global, como os Estados Unidos, a indústria buscou aumentar sua competitividade por meio da forçada redução dos custos de produção, o que (1) implicou demissões em massa. Mesmo com menos trabalhadores, a indústria manteve ou ampliou a produção, alcançando ganhos notáveis de produtividade. Mesmo que aceitasse (2) arcar com um custo social tão alto, dificilmente o Brasil alcançaria (3) resultados econômicos tão rápidos. O aumento da produtividade do trabalhador brasileiro é limitado, entre outros fatores, pela defazagem (4) nos investimentos em educação. Com escassez (5) de trabalhadores qualificados, exigidos cada vez mais pelo mercado de trabalho, os salários de determinadas funções tendem a subir bem mais do que a produtividade média do setor, o que afeta o preço dos bens finais. (Editorial, O Estado de S. Paulo, 24/3/2012)

a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 26 - O texto abaixo foi transcrito com adaptações. Assinale a opção que corresponde a erro gramatical ou de grafia de palavra. Poucos dias depois de estender (1) a cobrança de 6% do Imposto sobre Operações Financeiras − IOF para os empréstimos externos de cinco anos (antes eram taxados apenas os de três anos), como parte da guerrilha que mantém (2) para conter a valorização do real frente ao (3) dólar, o ministro da Fazenda não apenas reconheceu que sacrifica sua fé no câmbio flutuante, como admitiu haver efeitos colaterais da medida que terão de ser mitigados (4). De fato, o aumento do custo desse tipo de empréstimo ajuda o governo a rejeitar o capital oportunista, que aqui vem apenas para tirar vantagem de nossas taxas de juros elevadas, mas ingeta (5) problema na veia dos exportadores que precisam financiar suas operações no exterior. Ele fez questão de reforçar sua disposição de continuar atirando com todas as armas contra o excesso de liquidez mundial, provocado pelo tsunami cambial promovido pelos bancos centrais europeu e norteamericano. (Editorial, Correio Braziliense,15/3/2012) a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 27 – O texto abaixo foi transcrito com adaptações. Assinale a opção que corresponde a erro gramatical. Mais um setor pede proteção contra a (1) concorrência externa: em resposta a pedido, de julho de 2011, de entidades de produtores de vinhos fi nos, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior − MDIC abriu investigação para decidir se (2) aplica restrições à (3) importação do produto. O MDIC vai apurar os motivos pela qual (4) a entrada do produto estrangeiro quase triplicou desde 2002, chegando a 72 milhões de litros em 2011. Caso conclua que há prejuízo grave à (5) indústria

brasileira, pode estabelecer salvaguardas − a saber: cotas para a entrada de vinhos estrangeiros ou aumento da alíquota do imposto de importação (hoje de 27%). (Editorial, Folha de S. Paulo, 28/3/2012)

a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 XIX) AFC – CGU – 2012. 28 – Assinale a opção em que o preenchimento da lacuna com o conectivo abaixo resulta em erro gramatical ou incoerência textual no seguinte fragmento. A dívida pública brasileira é uma velha herança. ____(A)_____aumentou consideravelmente nos anos 80, ____(B)_____ os juros internacionais subiram muito. Mais de 40 países foram arrastados pela crise da dívida, a partir de 1982. ____(C)____ seus governos foram capazes de reorganizar as contas públicas e de reduzir o peso da dívida. ____(D)____o Brasil continuou prisioneiro do endividamento inflado naquele período e, além disso, permitiu o aumento de seu peso nos anos seguintes. ____(E)____, a carga tributária brasileira é maior que a de todos ou quase todos os países emergentes e até mais pesada que a de algumas economias avançadas, como os EUA e o Japão. (Adaptado de O Estado de São Paulo, Notas & Informações. 21 de abril de 2012)

a) Portanto b) quando c) Porém d) Mas e) No entanto 29 – Assinale a opção em que foi inserido erro gramatical na transcrição do texto abaixo. Deve-se rejeitar o argumento de que(A) uma das causas da baixa competitividade da indústria seja(B) o alto custo do trabalho. Não se combate a perda(C) de competitividade com redução de direitos trabalhistas. Pelo contrário, foi(D) precisamente a elevação(E) dos salários e a crescente formalização do trabalho os fatores responsáveis pelo aumento do poder aquisitivo da população e a ampliação de nosso mercado interno. (Adaptado de Júlio Miragaya, Desindustrialização e baixo crescimento econômico - Correio Braziliense, 23 de abril de 2012)

a) (A) b) (B) c) (C) d) (D) e) (E) 30 – Assinale o conectivo que provoca erro gramatical e/ou incoerência textual ao preencher a lacuna do fragmento abaixo: A dívida pública mobiliária tem algumas características específicas. No que diz respeito à participação dos indexadores da dívida, continua crescendo a participação dos títulos atrelados à Selic (64,6% do total), ___________ sua alta rentabilidade, segurança e liquidez; enquanto os títulos prefixados mantêm uma posição em torno de 35,5%. Quanto ao prazo, os títulos emitidos pelo BCB e pelo Tesouro Nacional têm prazo médio de 40,19 meses. (http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/publicacoes/cartaconjuntura/carta05/7 - acesso em 29/4/2012)

a) devido à b) ademais de c) em face de d) em função de e) haja vista Grande abraço!!

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