português anexo 250 questões

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Série Concursos Públicos – Língua Portuguesa - Sintaxe Autor: Rodrigo Bezerra 1 250 QUESTÕES DE CONCURSOS PÚBLICOS 1. (FCC) As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na seguinte frase: *a) É uma tolice imaginar-se que não se devam satisfações àqueles que não pertençam ao âmbito do nosso próprio grupo social. b) Não nos cabem, nos dias que correm, ignorar o fato de que novas atitudes são absolutamente necessárias a uma nova ordem social. c) A base da cidadania se firmam nos princípios que postulam a inviolabilidade dos direitos básicos de todo cidadão. d) Assim como nas dos outros países, encontram-se em nossa Constituição, em palavras que não deixam dúvida, o princípio democrático da igualdade. e) As duas formas em que se apresentam para nós o desafio de acreditar na igualdade são a abertura para os outros e a vigilância quanto às funções do Estado. 2. (FCC) Transpondo-se para a voz passiva a frase O desafio essencial será fazer respeitar a nossa condição de ser humano, o segmento sublinhado será substituído por a) fazer com que respeitemos. b) fazermo-nos respeitados. c) ter feito respeitar. *d) fazer ser respeitada. e) fizermos respeitá-la. 3. (FCC) Está clara e correta a redação da seguinte frase: a) Viver em círculos fechados é o que muita gente gosta apesar de serem pouco beneficiados em razão disto. b) Quando se obedece princípios de igualdade a cidadania de que todos almejamos torna-se não apenas provável quanto possível. c) É bem melhor gozar de um direito coletivamente do que cada um por si, o mesmo ocorrendo com os demais. d) Verifica-se hoje muitas ações de parceria, onde a meta é o desenvolvimento sustentado, além de ser voltado à realização dos direitos humanos. *e) Se há algumas razões para que se tenha deixado de crer na possibilidade de uma sociedade justa, há muitas mais para que se aceite o desafio de voltar a crer. 4. (FCC) “Os jovens bem que tentam, mas não se dá aos jovens a oportunidade de um trabalho que recompense os jovens pelos esforços despendidos.” Evita-se a repetição de palavras da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, respectivamente, pelas formas: a) se dá a aqueles – recompense eles. b) se dá a eles – recompense-lhes. *c) se lhes dá – os recompense. d) se os dá – os recompense. e) se dá a eles – recompense eles. 5. (FCC) O verbo indicado entre parênteses adotará obrigatoriamente uma forma do plural ao se flexionar na seguinte frase: a) É irrisório o que nas empresas se (oferecer) aos jovens estagiários. b) Os terrenos novos nos quais (dever) se aventurar o jovem de hoje são seu grande desafio. c) Se não (haver) outras razões, a juventude e o entusiasmo deveriam bastar para se valorizar o jovem. *d) Como não se (valorizar), num jovem, as qualidades naturais da mocidade, ele sai prejudicado. e) Quanto aos adolescentes, nenhuma época lhes (parecer) tão injusta quanto a nossa. 6. (FCC) Está correto o emprego da expressão sublinhada na frase: *a) Os bons salários a que os jovens aspiram são cada vez mais improváveis. b) É mínimo o salário no qual os empresários julgam retribuir o esforço dos estagiários. c) O assunto de cujo se trata no texto diz respeito às exigências que se colocam aos jovens. d) São desafiadores os novos terrenos com que os jovens se prontificam a explorar.

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  • Srie Concursos Pblicos Lngua Portuguesa - Sintaxe Autor: Rodrigo Bezerra

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    250 QUESTES DE CONCURSOS PBLICOS 1. (FCC) As normas de concordncia verbal esto plenamente respeitadas na seguinte frase: *a) uma tolice imaginar-se que no se devam satisfaes queles que no pertenam ao mbito do nosso prprio grupo social. b) No nos cabem, nos dias que correm, ignorar o fato de que novas atitudes so absolutamente necessrias a uma nova ordem social. c) A base da cidadania se firmam nos princpios que postulam a inviolabilidade dos direitos bsicos de todo cidado. d) Assim como nas dos outros pases, encontram-se em nossa Constituio, em palavras que no deixam dvida, o princpio democrtico da igualdade. e) As duas formas em que se apresentam para ns o desafio de acreditar na igualdade so a abertura para os outros e a vigilncia quanto s funes do Estado. 2. (FCC) Transpondo-se para a voz passiva a frase O desafio essencial ser fazer respeitar a nossa condio de ser humano, o segmento sublinhado ser substitudo por a) fazer com que respeitemos. b) fazermo-nos respeitados. c) ter feito respeitar. *d) fazer ser respeitada. e) fizermos respeit-la. 3. (FCC) Est clara e correta a redao da seguinte frase: a) Viver em crculos fechados o que muita gente gosta apesar de serem pouco beneficiados em razo disto. b) Quando se obedece princpios de igualdade a cidadania de que todos almejamos torna-se no apenas provvel quanto possvel. c) bem melhor gozar de um direito coletivamente do que cada um por si, o mesmo ocorrendo com os demais. d) Verifica-se hoje muitas aes de parceria, onde a meta o desenvolvimento sustentado, alm de ser voltado realizao dos direitos humanos. *e) Se h algumas razes para que se tenha deixado de crer na possibilidade de uma sociedade justa, h muitas mais para que se aceite o desafio de voltar a crer. 4. (FCC) Os jovens bem que tentam, mas no se d aos jovens a oportunidade de um trabalho que recompense os jovens pelos esforos despendidos. Evita-se a repetio de palavras da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, respectivamente, pelas formas: a) se d a aqueles recompense eles. b) se d a eles recompense-lhes. *c) se lhes d os recompense. d) se os d os recompense. e) se d a eles recompense eles. 5. (FCC) O verbo indicado entre parnteses adotar obrigatoriamente uma forma do plural ao se flexionar na seguinte frase: a) irrisrio o que nas empresas se (oferecer) aos jovens estagirios. b) Os terrenos novos nos quais (dever) se aventurar o jovem de hoje so seu grande desafio. c) Se no (haver) outras razes, a juventude e o entusiasmo deveriam bastar para se valorizar o jovem. *d) Como no se (valorizar), num jovem, as qualidades naturais da mocidade, ele sai prejudicado. e) Quanto aos adolescentes, nenhuma poca lhes (parecer) to injusta quanto a nossa. 6. (FCC) Est correto o emprego da expresso sublinhada na frase: *a) Os bons salrios a que os jovens aspiram so cada vez mais improvveis. b) mnimo o salrio no qual os empresrios julgam retribuir o esforo dos estagirios. c) O assunto de cujo se trata no texto diz respeito s exigncias que se colocam aos jovens. d) So desafiadores os novos terrenos com que os jovens se prontificam a explorar.

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    e) Seria preciso de que se oferecessem oportunidades reais aos jovens pretendentes a um emprego. 7. (FCC) Est bem observada a necessidade dos sinais de crase na seguinte frase: a) Quando os filhos passam interpelar os valores de seus pais, consideram-se aptos afirmar os seus prprios. b) O jovem fica uma distncia cada vez maior das poucas oportunidades que ainda esto lhes oferecer. c) Daqui pouco vo dizer que so os jovens os principais responsveis pelo crculo vicioso que o texto se refere. d) Apresentam-se, toda vaga oferecida, candidatos dispostos disput-la da forma mais aguerrida. *e) No se notam, medida que o tempo passa, avanos significativos nas condies de trabalho oferecidas juventude. 8. (Esaf) Marque a opo em que ambos os perodos esto gramaticalmente corretos. a) O racismo no sentido de prtica discriminatria em razo da etinia de uma pessoa ou grupo, atenta, primeiro, contra a prpria organizao poltica brasileira. / O racismo, no sentido de prtica discriminatria, em razo da etnia de uma pessoa ou grupo, atenta, primeiro, contra a prpria organizao poltica brasileira. *b) A prtica do racismo definida como crime na Lei n 7.716/89, isto , nessa Lei esto definidas vrias condutas que implicam tratamento discriminatrio, motivado pelo preconceito racial. / A prtica do racismo definida como crime na Lei n 7.716/89, isto , nessa Lei esto definidas vrias condutas que implicam em tratamento discriminatrio, motivado pelo preconceito racial. c) O racismo crime de ao mltipla ou de contedo variado, de maneira que a prtica, no mesmo contexto de ao, de mais de um ncleo acarreta uma nica incriminao. / O racismo crime de ao mltipla ou de contedo variado, de maneira que a prtica no mesmo contexto de ao, de mais de um ncleo, acarreta em uma nica incriminao. d) O incitamento discriminao no afasta a possibilidade de cometimento tambm de injria, motivada pela discriminao ou qualquer outro crime contra a honra, previsto no CPB ou mesmo na Lei de Imprensa. / O incitamento descriminao no afasta a possibilidade de cometimento tambm de injria, motivado pela descriminao ou quaisquer outro crime contra a honra, previsto no CPB ou mesmo na Lei de Imprensa. e) A prtica de tortura motivada pelo racismo, crime que tem por sujeito passivo o indivduo, no afasta a incriminao de eventual crime de racismo previsto na legislao brasileira, que tem por sujeito passivo primrio a coletividade, com leses jurdicas da mesma forma diferenciadas: o primeiro, a integridade fsica, sade e liberdade individual, e os demais, a paz pblica. / A prtica de tortura motivada pelo racismo, crime que tem por sujeito passivo o indivduo, no afasta a incriminao de eventual crime de racismo previsto na legislao brasileira, que tem por sujeito passivo primrio a coletividade, com leses jurdicas da mesma forma diferenciadas, o primeiro a integridade fsica, sade e liberdade individual, e os demais a paz pblica. 9. (Esaf) Considere o seguinte perodo do texto para analisar os esquemas propostos abaixo: Descumprir a lei gera o risco da punio prevista pelo Cdigo Penal ou de sofrer sanes civis. A = Descumprir a lei B = gera o risco C = da punio prevista pelo Cdigo Penal D = de sofrer sanes civis Considerando que as setas representam relaes sintticas entre as expresses lingsticas, assinale a opo que corresponde estrutura do perodo.

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    10. (Esaf) Marque a opo que preenche corretamente as lacunas. Completamente excludos das engrenagens de desenvolvimento da sociedade, os miserveis so reduzidos _____ uma condio subumana. Seu nico horizonte passa ____ ser ____ luta feroz pela sobrevivncia. No lixo do Valparaso, ____ poucos quilmetros de Braslia, ____ gente disputando os restos com os animais. a) , a, a, h, h. b) a, , h, a. *c) a, a, a, a, h. d) , a, a, , h. e) a, , , h, a. Texto para a questo 11 Uma das caractersticas essenciais da boa administrao pblica a certeza de suas decises. Sabendo os cidados como e quando procede o poder administrativo, programam seguramente o cumprimento de seus deveres. Essa qualidade tanto mais fundamental porque se multiplicam, no mundo moderno, as relaes e as obrigaes entre o setor pblico e o setor privado. Como o Estado tem o privilgio de impor nus ao particular, e em prazos determinados, tanto mais deve agir com obedincia a normas permanentes e conhecidas.

    (Josaphat Marinho, Surpresas Tributrias, com adaptaes.) 11. (Esaf) Julgue os itens a respeito das estruturas lingsticas do texto para, em seguida, assinalar a opo correta. I. A forma verbal procede est empregada com o mesmo valor semntico que o do exemplo: Esse argumento no procede. II. Para conferir maior clareza e intelegibilidade ao perodo, se a orao subordinada reduzida de gerndio iniciada por Sabendo os cidados... fosse deslocada para depois de sua principal, o sujeito de ambas deveria aparecer claro na orao principal, no mais na subordinada. III. O emprego da conjuno Como, de valor comparativo, no incio da orao faz realar o sujeito sinttico, o Estado. IV. Pela ausncia do sinal indicativo de crase, entende-se que em a normas permanentes, existe apenas a preposio a. Esto corretos apenas os itens a) I e II. b) I, II e IV. *c) II e IV. d) II, III e IV. e) III e IV. As questes 12 e 13 baseiam-se em um modelo de regulamento de uma associao fictcia. Marque o segmento gramaticalmente correto.

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    12. (Esaf) a) O Presidente da Associao Brasileira de Incentivo ao Esporte, no uso de suas atribuies estatutrias, em cumprimento ao disposto no art. 14 da Lei n 9.790/99 e considerando os princpios da publicidade, da legalidade, da moralidade e da impessoalidade e da isonomia a serem observados entre os contratantes e fornecedores, e ainda como medida de economia a ser observado em suas compras e contrataes, visando a obteno de melhores preos, resolve aprovar o presente Manual de Contrataes que ir nortear tais procedimentos. b) Art. 1 A aquisio de materiais e contrataes de bens e servios de interesse da Associao, sero efetuadas de acordo com procedimento licitatrio de natureza simplificada, de modo a assegurar a obteno de melhores preos e condies e maior agilidade no seu processamento. c) Pargrafo nico As contrataes de pessoal ficam dispensadas do procedimento licitatrio, devendo, porm, observarem os princpios de seleo especificados em norma prpria. d) Art. 2 As compras ou aquisies de material de interesse da Associao, sero realizadas para atender s necessidades dos setores interessados e sero precedidas da formalizao de processo de pesquisa de preos, com vistas obteno de melhores preos e condies, aliada qualidade e rendimento do material e que lhe parecer mais vantajosa. *e) Art. 3 A pesquisa de preo ser elaborada mediante Pedido de Cotao, que ser encaminhado a 03 (trs) fornecedores do ramo, no mnimo, por meio de correspondncia protocolada, com antecedncia de 03 (trs) dias, admitindo-se a apresentao de proposta nas mesmas modalidades. 13. (Esaf) a) Art. 4 Estar dispensada da pesquisa de preos as despesas midas e de pronto pagamento, entendidas como tal as que envolverem compras ou servios de pequena monta, cujo valor seja igual ou inferior a 20 (vinte) salrios mnimos. b) Pargrafo nico Estar dispensada do procedimento acima, as despesas consideradas urgentes ou atender situaes emergenciais e aquelas que no houve cotao de preo em pesquisa anteriormente realizada, bem como para aquisio de materiais ou produtos de fabricao prpria ou de representante exclusivo. c) Art. 5 Recebidas as propostas de Cotao de Preos, ser elaborada uma planilha onde se demonstraro os preos ofertados, decidindo-se pela proposta mais vantajosa, devendo tais documentos serem anexados ao processo de despesa. *d) Art. 6 Quando o vencedor da licitao no retirar o pedido ou ordem de fornecimento no prazo estabelecido, facultado Associao deferir o objeto da licitao aos demais licitantes, observada a ordem de classificao. e) 1 Na contratao de bens e servios de que se tratam neste Regulamento, fica o contratado obrigado a aceitar, nas mesmas condies contratuais, os acrscimos ou supresses que se fizerem necessrios, at o limite de 30% (trinta por cento) do valor inicialmente cotado. 14. (Esaf) Marque o item que preenche de forma correta as lacunas do texto seguinte: Institucionalizada ___ partir das lutas anti-absolutistas, no sculo 18, e da expanso dos movimentos constitucionalistas, no sculo 19, ___ democracia representativa foi consolidada ao longo de um processo histrico marcado pelo reconhecimento de trs geraes de direitos humanos: os relativos ___ cidadania civil e poltica, os relativos ___ cidadania social e econmica e os relativos ___ cidadania ps-material, que se caracterizam pelo direito ___ qualidade de vida, ___ um meio ambiente saudvel, ___ tutela dos interesses difusos e ao reconhecimento da diferena e da subjetividade.

    (Baseado em Mrio Antnio Lobato de Paiva em www.ambitojuridico.com.br.) a) a, , , a, , , a, a. *b) a, a, , , , , a, . c) , a, a, , , a, a, . d) , a, a, , , , a, . e) a, , , a, , , a, . 15. (Cesgranrio) Os projetos que ........ esto em ordem; ......... ainda hoje, conforme .......... Completa, de acordo com a gramtica normativa, os espaos em branco a alternativa: a) enviaram-me devolv-los-ei lhes prometi. b) enviaram-me os devolverei lhes prometi.

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    c) enviaram-me os devolverei prometi-lhes. d) me enviaram os devolverei prometi-lhes. *e) me enviaram devolv-los-ei lhes prometi. 16. (Esaf) Assinale a opo em que o trecho do texto foi transcrito com erro de sintaxe. a) No se trata de especular se teoricamente a cincia e a tcnica capacitam o homem para solucionar este ou aquele problema criado por nossa civilizao. b) Trata-se apenas de reconhecer que o que chamamos de criao de valor econmico tem como contrapartida processos irreversveis no mundo fsico, cujas conseqncias tratamos de ignorar. c) Convm no perder de vista que na civilizao industrial o futuro est em grande parte condicionado por decises que j foram tomadas no passado ou que esto sendo tomadas no presente em funo de um curto horizonte temporal. d) medida que avana a acumulao de capital, maior a interdependncia entre o futuro e o passado. *e) Conseqentemente, aumentam a inrcia do sistema, e as correes de rumo tornam-se mais lentas ou exige maior esforo.

    (Adaptado de FURTADO, Celso. O Mito do Desenvolvimento Econmico, p.12.)

    Texto para as questes 17 e 18

    Santo Agostinho (354-430), um dos grandes formula- dores do catolicismo, uniu a teologia filosofia. Sua contribuio para o estudo das taxas de juros, ainda que involuntria, foi tremenda. Em suas Confisses, o

    05 bispo de Hipona, filho de Santa Mnica, conta que, ainda adolescente, clamou a Deus que lhe conce- desse a castidade e a continncia e fez uma ressalva ansiava por essa graa, mas no de imediato. Ele admitiu que receava perder a concupiscncia natural

    10 da puberdade. A atitude de Santo Agostinho traduz impecavelmente a urgncia do ser humano em viver o aqui e agora. Essa atitude alia-se ao desejo de adiar quanto puder a dor e arcar com as conseqn- cias do desfrute presente sejam elas de ordem

    15 financeira ou de sade. justamente essa urgncia que explica a predisposio das pessoas, empresas e pases a pagar altas taxas de juros para usufruir o mais rpido possvel seu objeto de desejo.

    (Viver agora, pagar depois, (Fragmento). In: Economia e Negcios, Revista Veja, 30.03.2005, p. 90.)

    17. (Esaf) Julgue as afirmaes a respeito do texto como verdadeiras (V) ou falsas (F), para marcar, a seguir, a opo correta. ( ) Em virtude do paralelismo sinttico, o acento grave, em filosofia (L.2), poderia ser eliminado. ( ) Estaria garantida a correo gramatical do texto se o pronome possessivo que inicia um perodo, na linha 2, fosse substitudo, nessa mesma posio, pelo pronome cujo, flexionado no feminino (cuja), e o ponto fosse substitudo por uma vrgula. ( ) Haveria alterao do sentido original do texto se a expresso ainda adolescente (L.6) fosse deslocada para a posio imediatamente posterior forma verbal conta (L.5). ( ) Dada a relao de sentido que se estabelece no perodo, a conjuno e (L.7) poderia ser substituda, mantendo-se a coerncia textual, pela conjuno mas precedida de vrgula. ( ) O complemento verbal seu objeto de desejo (L.18) poderia vir precedido da preposio de, atendendo-se regncia do verbo usufruir. A seqncia correta obtida : a) V, F, F, V, V. b) F, V, V, V, F. c) V, V, F, F, V. d) V, F, V, F, F.

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    *e) F, F, V, V, V. 18. (Esaf) Assinale o trecho do texto abaixo que se apresenta gramaticalmente correto. a) A sociedade sem explorao , antes de tudo, uma sociedade do trabalho, uma sociedade que todos tenham garantidos o direito ao trabalho, vivam do seu trabalho. Isto significa que, de alguma forma, todos se tornem trabalhadores e ningum viva da explorao do trabalho alheio. b) Uma sociedade desse tipo elimina a explorao, fazendo com que ningum possa viver do trabalho dos outros. Significa que ningum dispem do privilgio de possuir capital, negado a grande maioria. c) Assim, as mquinas, instalaes, matrias-primas isto , os meios de produo no poderia ser propriedade privada mas, propriedade democrtica do conjunto da sociedade. *d) Uma sociedade desse tipo choca-se frontalmente com o capitalismo, que se apia estruturalmente na propriedade privada dos meios de produo, o que significa a separao entre capital e trabalho. e) Esta separao implica que a minoria tenha acesso a capital sob qualquer forma de dinheiro ou de empresas, industriais, agrrias, comerciais ou de outro tipo , e a grande maioria, dispondo apenas de seus braos para sobreviver, sejam obrigados a submeter-se explorao do capital.

    (Adaptado de Emir Sader. A Explorao. In: 7 pecados do capital. Rio de Janeiro, Record, 1999.)

    19. (Esaf) Assinale a opo em que foram plenamente respeitadas as prescries gramaticais. a) Em certo sentido, a cultura capitalista reduziu na prtica, os princpios do liberalismo, do utilitarismo, ou do pragmatismo poltico-filosfico, a defesa da ganncia de uns poucos, em prejuzo justia humanitria, defendida pelos ideais republicanos e democrticos. Nada disso porm, autoriza depreciao mental do sujeito comprista dos sculos XIX e XX. b) Do ponto de vista marxista, pode-se falar, se for o caso, de uma amoralidade na produo e da venda dos objetos, mas no no ato da compra. O prprio produtor/vendedor, ao se tornar comprador muda de posio intencional em relao mercadoria. Ao produzir/vender, quer apenas lucrar; ao comprar, pode querer atingir objetivos outros, que no o lucro. c) A imagem do burgus, indiferente ao bem comum e obcecado pelo consumo de objetos, uma idia feita, que no sobrevive ao testemunho da histria. Nem o hbito de comprar mercadorias, nem a ambio da felicidade interior revelou-se contrrio experincia de realizao emocional e a de propsitos ticos. *d) Em algumas anlises, o que se critica a utilizao dos objetos para os propsitos de auto-realizao emocional. Os objetos, em virtude da seduo do consumo, usurpam a funo dos bens simblicos ou se prestam apenas celebrao do narcisismo. Todavia verifica-se que essa no foi a prtica histrica dos compradores. Os objetos foram usados para fins de desenvolvimento emocional e tambm para se atingirem outros objetivos. e) Os compradores setecentistas adquiriram avidamente livros, telas de pintar, entre outros. Esses objetos foram usados de forma, digamos, egosta, mas serviram, igualmente, expresso de pretenses ticas e estticas vlidas para todos. Falamos, hoje, em paroxismo consumista, considerando-o causa de desorientao pessoal e violncia social. Entretanto, se for verdade que tal exarcerbao existe, sugiro, que sua origem no esteja na natureza alienante das mercadorias, mas na redefinio de nossos ideais de felicidade.

    (Itens adaptados de Jurandir Freire Costa.) 20. (Esaf) Assinale a opo em que a transformao das oraes em um nico perodo sinttico mantm a correo gramatical e respeita seus sentidos originais. a) Na nossa rotina diria, cada vez mais a informao digitalizada predominante. Ela se apresenta durante o lazer ou durante o trabalho. / Na nossa rotina diria, a informao digitalizada, se apresenta durante o lazer ou o trabalho, cada vez mais predominante. *b) Vivemos a era da Tecnologia da Informao e da Comunicao (TIC). O setor de TIC avana rapidamente todos os dias. / Vivemos a era da Tecnologia da Informao (TIC), cujo setor avana rapidamente todos os dias. c) Ficamos horas frente tela do computador. Ora digitamos textos, ora pesquisamos informaes nos milhares de stios cada vez mais especializados e completos. / Diante dos milhares de stios cada vez mais especializados e completos, ficamos horas em frente da tela do computador ora digitando textos, ora pesquisando informaes.

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    d) So prontamente obtidas informaes on line das mais importantes revistas cientficas especializadas. Tambm o so informaes dos principais jornais e revistas. / Obtm-se informaes on line das mais importantes revistas cientficas especializadas, alm de prontamente dos principais jornais e revistas. e) Comea a fazer parte da nossa vida o chamado comrcio eletrnico. Ele nos permite adquirir os mais variados produtos com o mnimo esforo. / O chamado comrcio eletrnico comea a fazer parte da nossa vida, do qual nos permite adquirir os mais variados produtos com o mnimo esforo.

    (Trechos adaptados de Wanderley de Souza. Tecnologia da Informao e Comunicao. Jornal do Brasil, 02.04.2005.)

    21. (Esaf) Assinale a opo que preenche corretamente as lacunas do texto. A validade do seguro como instrumento de proteo inquestionvel. ___1___ no existisse o seguro, certamente muitos projetos no teriam seqncia, planos e sonhos no seriam retomados, ___2___muitas pessoas teriam de passar por momentos difceis, experimentando srias privaes. O seguro , sem dvida, um agente do bem, que traz tranqilidade ___3___possam se utilizar, considerando seu absoluto sentido reparador. ___4___validade do seguro, considervel parte da sociedade brasileira dele desconfia, e muitos dos que dele se utilizam entendem tratar-se de um produto que pode trazer lucro para o segurado uma posio certamente equivocada, ___5___os clculos atuariais que contemplam as operaes de seguro so elaborados para repor perdas e no para gerar lucros para os tomadores do seguro.

    (Mauro Csar Batista, Gazeta Mercantil, 22.06.2005.)

    1 2 3 4 5 a) Caso e aqueles que Apesar da pois b) Porventura mas os que dele Embora a uma vez que c) Se acaso alm do mais para os que Obstante a de modo que *d) Se alm do que aos que dele No obstante a j que e) Caso portanto a quem Mesmo diante da de maneira que 22. (FCC) A forma verbal em destaque est corretamente empregada na frase: a) Todas as tentaes que o cargo propiciava foram resistidas por meu pai. b) O teor dos processos que entulhavam a maleta eram-me completamente alheios. c) Mesmo mil palavras, de acordo com a circunstncia, pode no produzir o efeito de um nico e cortante olhar. *d) Nunca lhe pesou nas costas a dificuldade das funes que lhe cabia desempenhar. e) Admite-se que hajam funes pouco simpticas que so, ao mesmo tempo, inteiramente imprescindveis. 23. (FCC) Atente para as seguintes frases: I. Se havia algo de que meu pai no suportasse era a desonestidade. II. Uma coisa de que meu pai mantinha absoluta distncia era a desonestidade. III. No era aceitvel, para meu pai, de que algum sucumbisse tentao da corrupo. A expresso de que est adequadamente empregada em: a) I, II e III. b) I e II, somente. c) II e III, somente. *d) I, somente. e) II, somente. 24. (FCC) A nica frase que admite ser transposta para a voz passiva a) ... sua expresso muda valeu por mil palavras... *b) ... como tambm ignorava o teor dos processos... c) ... sentia-se suficientemente recompensado... d) ... se fiscalizar parece, ainda hoje, uma operao antiptica... e) Sempre que podia, eu ia com ele... 25. (FCC) Est inteiramente clara e correta a redao da seguinte frase: a) Vrios de seus colegas no deixaram muitos amigos, embora o mesmo no acontecesse a nvel das heranas, quase sempre de m proscedncia.

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    b) visvel que o narrador do texto demonstra o orgulho que se sentia tomado medida que acompanhava o pai, cuja a mala pesada ajudava carregar. *c) Embora no deixasse de ter alguns defeitos, como todo mundo, o pai do narrador repudiava a idia de se deixar sucumbir s tentaes do cargo que ocupava. d) Tem razo o autor: quando nos afirma que por vezes h palavras que tanto nos torna abalados quanto mais que um olhar penetrante de censura. e) O pequeno furto que o pai acabou percebendo das moedinhas custou um profundo vexame que o tornou inesquecvel para os olhos do prprio filho. 26. (FCC) Penso hoje que a vocao dele era, de fato, o servio pblico: sentia-se suficientemente recompensado pela responsabilidade que lhe cabia na tarefa de se fazer justia na distribuio do produto social. Na frase acima, no haver prejuzo para o sentido, caso se substitua o sinal de dois pontos por uma vrgula, seguida da expresso a) a menos que se sentisse (...) *b) uma vez que se sentia (...) c) muito embora se sentisse (...) d) a fim de se sentir (...) e) por mais que se sentisse (...) 27. (FCC) Est inteiramente adequada a pontuao do seguinte perodo: *a) Nada a no ser livros e mveis deixou meu pai como legado, ao contrrio de vrios colegas seus, cujo esplio assumia considerveis propores. b) No obstante, fosse msico e sensvel, meu pai era objetivo e firme em suas decises de bem fiscalizar, o que devessem ao fisco os contribuintes. c) Quando menino ignorava o que fosse: fiscal de rendas, preocupando-me mais em ajudar meu pai, a carregar uma pesada maleta de couro. d) No tenho dvida o fato de ter cultivado tantos amigos, e granjeado o respeito de todos, prova suficiente, de que ele teve uma vida digna. e) Crem muitos, que o servio pblico algo mesquinho e vicioso, a esses digo que desconhecem o real sentido do que significa: ser um servidor do povo. 28. (Esaf) Assinale a substituio necessria para que o texto fique gramaticalmente correto.

    A situao social, poltica e econmica em que se encontra a populao negra conseqncia de um longo processo estrutural-histrico do qual mudanas dependem de polticas pblicas amplas e pautas

    05 muito alm das formulaes dos preconceitos ou das discriminaes do racismo como tm sido dadas. Aprofundar a base terica significa aprofundar o campo das aes nas reas do trabalho, da habitao, do urbanismo, da economia, da sade, da cultura e da educao.

    (Henrique Cunha Jr. Novos caminhos para os movimentos negros in Poltica Democrtica Revista de Poltica e Cultura, Braslia: Fundao Astrogildo Pereira, Ano V, n. 12, agosto de 2005.)

    a) em que (L.1) na qual. *b) do qual (L.3) cujas. c) de um (L. 2) do. d) tm sido (L. 6) so. e) nas (L. 7) em. Texto para a questo 29

    IBGE e BNDES mostraram que a desesperana nas cidades pequenas empurra a fora de trabalho para

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    as mdias, que detm maior dinamismo econmico. A carga da pesada mquina administrativa das

    05 pequenas cidades mortas paga pelas verbas federais do Fundo de Participao dos Municpios. A economia local nesses municpios, como o IBGE tambm j mostrou, dependente da chegada do pagamento dos aposentados do Instituto Nacional

    10 de Seguridade Social. O seminrio Qualicidade, por sua vez, confirmou que a favelizao produto de duas ausncias, a do crescimento econmico e a de poltica urbana.

    (Gazeta Mercantil, 17.10.2005, Editorial.) 29. (Esaf) Em relao ao texto, assinale a opo correta. a) A forma verbal detm (L.3) est no plural para concordar com cidades pequenas (L.2). b) A expresso paga (L.5) concorda com mquina administrativa (L.4). *c) As vrgulas aps municpios (L.7) e aps mostrou (L.8) justificam-se por isolar orao intercalada entre termos da orao principal. d) O emprego de dois-pontos aps duas ausncias (L.12), no lugar da vrgula, prejudica a correo do perodo. e) A presena de artigo definido feminino singular, em suas duas ocorrncias (L.12), indica que se pode subentender aps o artigo a repetio da palavra favelizao (L.11). 30. (FCC) Quanto concordncia verbal, est inteiramente correta a seguinte frase: a) De diferentes afirmaes do texto podem-se depreender que os atos de grande violncia no caracterizam apenas os animais irracionais. b) O motivo simples de tantos atos supostamente cruis, que tanto impressionaram o autor quando criana, s anos depois se esclareceram. c) Ao longo dos tempos tem ocorrido incontveis situaes que demonstram a violncia e a crueldade de que os seres humanos se mostram capazes. d) A todos esses atos supostamente cruis, cometidos no reino animal, aplicam-se, acima do bem e do mal, a razo da propagao das espcies. *e) Depois de paralisadas as lagartas com o veneno das vespas, advir das prprias entranhas o martrio das larvas que as devoram inapelavelmente. 31. (FCC) NO admite transposio para a voz passiva o seguinte segmento do texto: a) centenas de formigas devorando um lagarto. *b) ao assistir a documentrios sobre a violncia do mundo animal. c) uma espcie de vespa cuja fmea deposita seus ovos dentro de lagartas. d) Predadores no sentem a menor culpa. e) quando matam as suas presas. 32. (FCC) Temos que deixar de lado qualquer tipo de julgamento sobre a humanidade desses atos. O segmento sublinhado no perodo acima pode ser corretamente substitudo, sem prejuzo para o sentido, por a) nos isentarmos a. b) nos eximir para. *c) nos abster de. d) subtrair-nos em e) furtar-nos com. 33. (FCC) Est inteiramente correta a pontuao do seguinte perodo: a) Paralisada pelo veneno da vespa nada pode fazer, a lagarta, a no ser assistir viva sua devorao, pelas larvas, que saem dos ovos ali chocados. b) Nada pode fazer, a lagarta paralisada, pelo veneno da vespa, seno assistir viva, sua devorao pelas larvas que saem dos ovos, e passam a se alimentar, das entranhas da vtima.

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    c) A pobre lagarta, paralisada pelo veneno da vespa assiste sem nada poder fazer, sua devorao pelas larvas, to logo saiam estas dos ovos, que, a compulsria hospedeira, ajudou a chocar. *d) Compulsria hospedeira, paralisada pelo veneno da vespa, a pobre lagarta assiste devorao de suas prprias entranhas pelas larvas, sem poder esboar qualquer tipo de reao. e) Sem qualquer poder de reao, j que paralisada pelo veneno da vespa a lagarta, compulsoriamente, chocar os ovos, e depois se ver sendo devorada, pelas larvas que abrigou em suas entranhas. 34. (FCC) Atente para as frases abaixo. I. Quando criana assistia a documentrios sobre a vida selvagem. II. Tais documentrios me irritavam. III. Nesses documentrios exibiam-se cenas de extrema violncia. Essas frases esto articuladas de modo correto e coerente no seguinte perodo: a) Irritavam-me aqueles documentrios sobre a vida selvagem que assisti quando criana, nos quais continham cenas que exibiam extrema violncia. b) Naqueles documentrios sobre a vida selvagem, a que quando criana assistia, me irritava, conquanto exibissem cenas de extrema violncia. c) Uma vez que exibiam cenas de extrema violncia, irritava-me com aqueles documentrios sobre a vida selvagem, assistidos quando criana. d) As cenas de extrema violncia me irritavam, quando criana, por assistir tais documentrios sobre a vida selvagem, em que eram exibidas. *e) Os documentrios sobre a vida selvagem, a que assistia quando era criana, irritavam-me porque neles eram exibidas cenas de extrema violncia. 35. (FCC) Est correto o emprego de ambos os elementos sublinhados em: *a) O autor se pergunta por que haveriam de ser cruis os animais que aspiram propagao da espcie. b) Quando investigamos o por qu da suposta crueldade animal, parece de que nos esquecemos da nossa efetiva crueldade. c) lagarta, de cujo ventre abriga os ovos da vespa, s caber assistir ao martrio de sua prpria devorao. d) Se a idia de compaixo puramente humana, no h porque imputarmos nos animais qualquer trao de crueldade. e) Os bichos a cujos atribumos atos cruis no fazem seno lanar-se na luta pela sobrevivncia. 36. (FCC) O verbo indicado entre parnteses dever flexionar-se numa forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase: a) No se ...... (atribuir) s lagartas a crueldade dos humanos, por depositarem os ovos no interior das vespas. b) O que ...... (impelir) os animais a agirem como agem so seus instintos herdados, e no uma inteno cruel. c) No se ...... (equiparar) s violncias dos machos, competindo na vida selvagem, a radicalidade de que capaz um homem enciumado. d) ...... (caracterizar-se), em algumas espcies animais, uma modalidade de violncia que interpretamos como crueldade. *e) ...... (ocultar-se) na ao de uma nica vespa os ditames de um cdigo gentico comum a toda a espcie. 37. (FCC) As normas de concordncia verbal esto plenamente respeitadas na frase: a) Mais estmulos houvessem para a nossa vida intelectual, menos tentaes sofreramos de ir buscar a qualquer preo o nosso aperfeioamento fsico. b) Costumam-se importar das velhas culturas todo e qualquer valor que supostamente possa justificar os hbitos mais viciosos da nossa poca. c) A expanso desmedida da fisicultura, da ginstica e das dietas vm criando uma nova ideologia, cujos efeitos a ningum parece incomodar. d) Se viessem a ocorrer, no campo da educao e do conhecimento, expanso de valores anloga do culto ao corpo, o esprito agradeceria. *e) Inclui-se entre os inmeros efeitos da obsesso pela forma fsica a busca de produtos de consumo, sobretudo os esportivos e os dietticos.

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    38. (FCC) NO admite transposio para outra voz verbal o segmento sublinhado na frase: a) Essa tendncia tem seu preo, que alto e se paga tanto em dinheiro quanto em compulso do comportamento. *b) Aquele equilbrio vital, referido na frase latina, anda cada vez mais comprometido. c) O conceito de sade vem sendo obsessivamente identificado com a tima forma do corpo. d) No se pode ignorar a cadeia de consumo que atrai progressivamente os candidatos a Apolo e Vnus. e) Muito prometem as dietas milagrosas e as interminveis sesses de ginstica. 39. (FCC) Est correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase: a) Essa tendncia obsessiva, cujo o preo alto, consome muito dinheiro, alm de inspirar um tipo de comportamento que o ridculo freqente. b) Essa obsesso uma prtica a que ningum deveria se orgulhar, embora haja cada vez mais gente que dela se submeta. c) a frase de uma poca onde os valores tendiam ao equilbrio e permanncia, ao contrrio da nossa, onde tudo transitrio. d) Custam caro esses produtos e servios, de cujos dependem os que vivem obcecados ao compromisso de atingirem a perfeio da forma fsica. *e) O quadro em que o valor da atividade intelectual se encontra em declnio o mesmo em cujos estreitos limites impera a exaltao absoluta do corpo. 40. (FCC) Disso tudo decorre uma espcie de ideologia da eterna mocidade (...) A expresso sublinhada pode ser substituda, sem prejuzo para o sentido contextual da frase acima, por *a) Advm de tudo isso. b) Isso tudo provm de. c) Tudo isso decorre de. d) Tal decorrncia se deve a. e) Isso tudo resultado de. 41. (FCC) Considere as frases abaixo. I. Os moradores de rua, que tm sido vtimas de violncia, devero ser recolhidos a um abrigo. II. Os discos antigos, que ele herdou de seu av, esto muito bem conservados. III. Quem passa, distraidamente, por aquela rua talvez no note a beleza do velho casario. A excluso das vrgulas alterar o sentido SOMENTE do que est em a) I. b) II. *c) I e II. d) III. e) II e III. 42. (FCC) Encontraram um fssil no Vale do Jequitinhonha. Antes de removerem o fssil para o centro de arqueologia, submeteram o mesmo ao tratamento indispensvel a toda descoberta importante, fotografaram o fssil e pediram segurana para poupar o fssil da ao dos curiosos. Evitam-se as viciosas repeties do texto acima substituindo-se os segmentos sublinhados, respectivamente, por: a) o removerem submeteram-lhe o fotografaram poupar-lhe. *b) o removerem submeteram-no fotografaram-no poup-lo. c) removerem-no o submeteram o fotografaram poupar-lhe. d) removerem este submeteram-lhe lhe fotografaram o poupar. e) lhe removerem submeteram-no fotografaram-no lhe poupar. 43. (FCC) A persistirem os sintomas, deve-se consultar o mdico. A expresso sublinhada na frase acima tem o mesmo sentido que a) Ainda que persistam. b) To logo persistam. c) A menos que persistam. *d) Caso venham a persistir.

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    e) Mesmo se vierem a persistir. 44. (FCC) preciso corrigir uma falha na redao da seguinte frase: *a) A companhia area que mais confivamos foi falncia. b) No sero meias medidas que daro fim a esse litgio. c) A pessoa com cujo apoio mais contava voltou-se contra mim. d) No se tem notcias dela desde que aportou no Recife. e) Se para eu decidir sozinho, prefiro me abster a me comprometer. 45. (FCC) A forma verbal indicada entre parnteses dever flexionar-se obrigatoriamente no plural para preencher de modo correto a lacuna da frase: a) A tantos amores ...... (CONFIAR) meu destino que trago o corao desencontrado. *b) Caso no lhe ...... (VIR) a parecer oportunas essas medidas, tome voc mesmo as que achar mais convenientes. c) To intenso o medo que as ...... (PR) em pnico que suspeito seja ele inteiramente encenado. d) Nem mesmo o despeito exagerado que h em todos eles ...... (DEVER) estimular em ns qualquer reao negativa. e) Caso no nos ...... (OCORRER), naquelas horas tardias, buscar o auxlio de um caador, jamais encontraramos o caminho de volta. 46. (Esaf) Assinale a opo sem erro de concordncia. a) O peso do reajuste de 10% da tabela de Imposto de Renda das pessoas fsicas nas contas pblicas inserido em medida provisria que tem provocado tantas dissenses no Congresso poderia ser amortecido com folga se no tivesse sido criado, h dez anos, dois mecanismos para aliviar o bolso de grandes empresas. b) No campo dos benefcios dos transgnicos est a maior produtividade e o menor uso de defensivos agrcolas. Por outro lado, passvel de discusso e pendente de provas cientficas esto os malefcios ao meio ambiente e sade do homem. c) Estudo comprovou que fatores hormonais podem aumentar a susceptibilidade de meninas infestao por piolhos. A incidncia discriminada por grau de intensidade de infestao e idade mostram que, entre os seis e oito anos, a parasitose alcana o nvel mximo. *d) Em reas de integrao econmica que j alcanaram a fase de mercado comum (definida na Unio Europia como fuso de mercados nacionais), o processo de eliminao de barreiras alfandegrias impede o uso de instrumentos fiscais que possam dificultar a livre circulao de mercadorias, ou seja, exclui-se o uso do tributo com fins de controle fiscal. e) Os intercmbios econmicos entre os Estados, no cenrio mundial, quando no inseridos em blocos de integrao (como, por exemplo, as trocas comerciais entre Brasil e Espanha), tambm se vem afetados por novas perspectivas da fiscalidade e pela exigncia de se excluir esses controles. 47. (Esaf) Indique a opo que contm o nico segmento correto do texto abaixo.

    No que diz respeito responsabilidade dos administradores decorrente da cesso de quotas, no pode o mesmo ser responsabilizado, uma vez que direito do scio desfazer-se de suas quotas, salvo nos casos que haja previso vedatria no contrato, e o administrador tenha mostrado-se negligente, agindo com culpa, onde passar a responder solidariamente com o scio cedente.

    *a) No que diz respeito responsabilidade dos administradores b) no pode o mesmo ser responsabilizado c) salvo nos casos que haja previso vedatria d) tenha mostrado-se e) onde passar a responder 48. (Esaf) Aponte a opo que completa com correo gramatical o espao em branco.

    Para que a cesso de quotas nas sociedades limitadas possa gerar efeitos, inclusive de responsabilidade, necessria sua averbao no contrato social da sociedade, bem como seu registro na Junta Comercial, pelos scios ou por quem de direito. Caso contrrio, a medida no ter eficcia _____________________

    a) perante os scios e sociedade.

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    b) face os scios e a sociedade. c) ante esses e aos terceiros. *d) quanto a esses e sociedade. e) frente aos terceiros e frente a sociedade. 49. (Esaf) Assinale a opo que contm trecho sintaticamente correto. a) Devemos tratar de um controle adequado, que nos exige um redirecionamento futuro; assim a singularidade de muitos dos bens e servios que so objeto de transao, como os intangveis ou farmacuticos, os quais impedem a fiscalizao de dispor de elementos de comparao para fixar os preos que tenham sido acordados por pessoas independentes, questo essa que deve ser enfrentada. b) Os Arranjos Produtivos Locais (APLs) so formas de produo de bens e servios que alm de disseminar / distribuir seno o emprego, o trabalho e certamente a renda por todo o territrio nacional (e mesmo em alguns casos alm-fronteiras) bem como a criao de novos mercados mais diversificados seno potentes em tamanho. c) Pela comparao entre os prs e os contras vlida a liberao e o cultivo da soja transgnica no Brasil, respeitando o direito do cidado de poder escolher entre um produto alterado geneticamente ou no alterado, e realizando pesquisas rigorosas no controle da produo e sua disponibilizao no mercado, observando sempre a rotulao e a origem dos produtos. d) Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, o fato de o Fundo Monetrio Internacional ter aprovado recentemente a realizao de gastos de qualidade do governo pacote chamado de Projeto Piloto, que tem como objetivo, no mbito dos ministrios da Fazenda e da Previdncia, aumentar a eficincia alfandegria, integrar cadastros federais e estaduais, facilitar a criao de empresas e tornar a Previdncia mais leve e eficaz. *e) Se a soma dos diversos tributos incidentes representa carga que impea o pagador de tributos de viver e de se desenvolver, estar-se- perante carga geral confiscatria, razo pela qual todo o sistema ter que ser revisto, mas principalmente aquele tributo que, quando criado, ultrapasse o limite da capacidade contributiva do cidado. 50. (Esaf) Complete as lacunas do trecho abaixo com a opo gramaticalmente correta e textualmente coerente. A Reforma do Poder Judicirio introduziu em nosso ordenamento jurdico, nas hipteses de grave violao dos direitos humanos, o incidente de deslocamento de competncia para a Justia Federal, _________1__________assegurar o cumprimento de obrigaes decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos ______2______ o Brasil seja parte. ________3__________a alterao constitucional, a internacionalizao das questes relativas aos direitos humanos e os compromissos externos assumidos pelo Brasil para reprimir as violaes a esses direitos ________4________ a percepo de que, em muitos casos, os mecanismos internos existentes para a sua apurao e punio no so eficientes.

    (Rodrigo Csar Pinho e Jorge Assaf Maluly, Crimes contra os direitos humanos, Folha de S. Paulo, 13.03.2005.)

    a) com vistas a nos quais Justificou-se assim como *b) com a finalidade de dos quais Justificaram bem como c) na hiptese de com os quais Justificou exceto d) visando para os quais Foi justificada no tocante e) procedimento que visa os quais O que justificou relativamente 51. (Esaf) Em relao ao texto abaixo, assinale a opo incorreta:

    Est infringindo a legislao de propriedade industrial quem fabrica, exporta, vende, expe ou oferece venda, tem em estoque, oculta ou recebe, para utilizao com fins econmicos, um produto que

    05 seja objeto de patente de inveno ou de modelo de utilidade, segundo os artigos 183 e 184 da Lei n. 9.279, de 14 de maio de 1996, uma das mais modernas e avanadas leis de propriedade industrial do mundo. Se houver comprovao de delito, a penalidade poder

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    10 variar de um ms a um ano de deteno ou multa, conforme o caso especfico.

    Tambm incorre em ilcito penal aquele que Fabrica, sem autorizao do titular, exporta, vende, tem em estoque, oculta ou recebe, para utilizao com

    15 fins econmicos, objeto que incorpore ilicitamente um desenho industrial registrado, ou imitao substancial que possa induzir a erro ou confuso. um crime contra o registro de desenho industrial. um desrespeito ao consumidor que, muitas vezes, pela aparncia, no

    20 consegue distinguir o produto original do copiado, mas tem de arcar com o prejuzo de adquirir um artigo de m qualidade.

    (Cludio Frana Loureiro, Valor Econmico, 28.09.2005.) a) A expresso Est infringindo (L.1) est no singular para concordar com quem (L.2). b) As quatro primeiras vrgulas das linhas 2 e 3 justificam-se porque separam elementos de uma enumerao. c) Mantm-se a correo gramatical e o significado da informao do perodo ao se substituir Se houver (L.8 e 9) por Caso haja. *d) O emprego do modo subjuntivo em incorpore (L.15) e em possa (L.17) justifica-se por se tratar de um fato certo, confirmado, assegurado. e) Subentende-se aps induzir (L.17) qualquer uma das expresses a seguir: os consumidores, algum, as pessoas, os compradores. 52. (Esaf) L-se no Manual de Redao da Presidncia da Repblica:

    onde Como pronome relativo significa em que (lugar): A cidade onde nasceu.

    Com base nessa definio e nas demais funes morfossintticas que o termo onde pode desempenhar, aponte a frase na qual o emprego de tal termo est incorreto. *a) (...) o mtodo utilizado pode afastar os auditores, pela falta de estrutura, da descoberta dos grandes esquemas de corrupo. Porque ele est muito voltado a atender grande novidade inventada por Waldir Pires, os sorteios dos municpios. Ali, faz-se uma auditoria por amostragem, onde pegar um grande esquema depender, como tudo num sorteio, da sorte. b) O Portal de Transparncia at onde a CGU conseguiu tornar possvel a sua idia de tornar pblico o Sistema Integrado de Administrao Financeira (...). c) Cultura um termo quase infinitamente malevel. (...). Sua origem ou, pelo menos, at onde se possa saber, seu sentido primitivo parece se relacionar com a criao, descoberta ou inveno da agricultura (...). d) Passada a euforia da libertao, muitos ex-escravos regressaram a suas fazendas, ou a fazendas vizinhas; para retomar o trabalho por baixo salrio. Dezenas de anos aps a abolio, os decendentes de escravos ainda viviam, nas fazendas, uma vida pouco melhor do que a de seus antepassados escravos. Outros dirigiram-se s cidades, como o Rio de Janeiro, onde foram engrossar a grande parcela da populao sem emprego fixo. e) Onde havia dinamismo econmico provocado pela expanso do caf, como em So Paulo, os novos empregos, tanto na agricultura como na indstria, foram ocupados por milhares de imigrantes italianos que o governo atraa para o pas. L, os ex-escravos foram expulsos ou relegados aos trabalhos mais brutos e mais mal pagos.

    (Fontes: Rudolfo Lago, Correio Braziliense, 24.10.2005; Nelson Archer, Relativismo cultural e multiculturalimo, FSP, 31.10.2005; Jos Murilo de Carvalho, Cidadania no Brasil: o longo caminho, p. 52.)

    53. (FCC) No admite alterao na voz verbal a frase: a) Tantos carros incendiados nas ruas esto dando um recado claro. *b) Que papel caber, enfim, ao deus Mercado? c) A globalizao vem favorecendo a concentrao de renda. d) E esse Primeiro Mundo, que exibe agora sua populao de humilhados?

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    e) Os jovens das periferias urbanas no esto vendo futuro algum em suas vidas. 54. (FCC) As normas de concordncia verbal esto plenamente respeitadas na frase: a) Mesmo que no se incendeie mais carros, os recados dos jovens pobres dos pases ricos j esto dados a quem os queiram ver e ouvir. b) Incendiar tantos automveis nas ruas no abrem novos caminhos, mas no h mais como ignorar a multido dos deserdados. c) Ao se exporem em sua fraqueza e em sua subservincia, ou nas medidas puramente repressivas, v-se quo reduzido se encontra o Estado. d) Se coubessem a todos os cidados promover em conjunto o planejamento de suas vidas, exerceria o Mercado o papel que o Estado lhe delegou? *e) Ainda que se vejam as fogueiras e se ouam os gritos dos manifestantes, no h sinais de medidas que levem soluo da crise social que a tantos vitima. 55. (FCC) adequado o emprego de AMBAS as expresses sublinhadas na frase: a) As fogueiras de que todos testemunhamos nos noticirios da TV constituem um sinal a quem ningum pode ser insensvel. b) O encolhimento do Estado, ao qual muita gente foi complacente, abriu espao para a lgica do mercado, de cuja frieza vem fazendo um sem-nmero de vtimas. c) Com essa sua subservincia, pela qual muitos se insurgem, o Estado deixa de cumprir o papel social de que tantos esto contando. *d) As medidas repressivas de que o Estado vem se valendo em nada contribuem para o encaminhamento das solues a que os desempregados aspiram. e) Diante da pujana do Mercado europeu, de cuja poucos vm desfrutando, os excludos acendem fogueiras cujo o vigor fala por si s. 56. (FCC) H uma relao de causa (I) e efeito (II) entre os segmentos demarcados na frase: a) Se incendiar automveis nas ruas nada resolve (I), tambm nada resolve conformar-se com o lugar de humilhados sem futuro. (II) b) Se no com plena conscincia, mas certamente com absoluta descrena, (I) percebem que no h quem se preocupe com sua insero social. (II) *c) Diminudo, reduzido a funes polticas de subservincia, (I) o Estado vem negligenciando o seu papel social. (II) d) Que dizer desse Primeiro Mundo (I) que exibe agora sua populao de humilhados, ofendidos e revoltados? (II) e) Mas intil tentar apagar fora essas fogueiras urbanas: (I) elas se alastraro, enquanto no se repensar o que afinal justifica a existncia mesma do Estado. (II) 57. (FCC) Observe as frases abaixo: I. Os jovens da Frana, que se sentem marginalizados, incendeiam automveis nas ruas. II. A lgica da globalizao, que espolia os mais fracos, fria e calculista. III. Intil tentar apagar as fogueiras, que continuaro a se alastrar. A supresso das vrgulas alterar o sentido de *a) I, II e III. b) I e II, somente. c) II e III, somente. d) I e III, somente. e) II, somente. 58. (FCC) Se nada resolve incendiar automveis nas ruas, tambm nada resolve conformar-se com o lugar de humilhados sem futuro. A frase acima permanecer correta e ter seu sentido preservado caso se substituam as expresses sublinhadas, respectivamente, por a) Uma vez que no resolva o mesmo no resolver. b) Caso no viesse a resolver igualmente no resolveria. c) Visto que no resolve portanto no resolve. *d) Assim como no resolve do mesmo modo no resolve.

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    e) Ainda que no resolva conquanto tambm no resolva. 59. (FCC) Dever flexionar-se obrigatoriamente numa forma do plural o verbo indicado entre parnteses na frase: a) O que se ...... (SEGUIR) concentrao de renda, do desemprego e da excluso social so as manifestaes violentas dos maiores prejudicados. b) Mesmo que no ...... (TER) havido outras razes, bastaria a do desemprego generalizado para motivar esses duros protestos. c) Ainda ...... (DEVER) ocorrer nas periferias das grandes cidades, a despeito das medidas repressivas, muita contestao violenta por parte dos desempregados. d) A toda e qualquer medida violenta que se ...... (VIR) a tomar contra os jovens, reagiro estes com fora proporcional. *e) Uma poltica sria de distribuio de renda uma providncia com a qual ...... (PRECISAR) preocupar-se os responsveis pelo Estado e pelo mercado. 60. (FJPF) Se o vento fresco, ento se certificam de que passou por lugar onde existe gua. O verbo destacado na frase acima aparece em cada uma das alternativas abaixo. O emprego do verbo no adequado quanto regncia em: a) Certificamos-lhes o grande conhecimento que tem o sertanejo sobre a topografia do serto. *b) Certificamos-lhe do grande conhecimento que tem o sertanejo sobre a topografia do serto. c) Certificamo-los do grande conhecimento que tem o sertanejo sobre a topografia do serto. d) Certifiquei-me do grande conhecimento que tem o sertanejo sobre a topografia do serto.

    61. (FJPF) Se o pedao de pau sair mido, sinal de que a perfurao dar o resultado desejado. Dentre as modificaes impostas a essa frase, a que implica sensvel alterao de seu significado original est na seguinte alternativa: a) Saindo mido o pedao de pau, sinal de que a perfurao dar o resultado desejado. b) Caso saia mido o pedao de pau, sinal de que a perfurao dar o resultado desejado. *c) Conquanto saia mido o pedao de pau, sinal de que a perfurao dar o resultado desejado. d) Uma vez que saia mido o pedao de pau, sinal de que a perfurao dar o resultado desejado. 62. (FJPF) Em cada alternativa abaixo, modifica-se uma frase do texto, com nfase na pontuao. A alterao no bem sucedida em: a) Se o pedao de pau sair mido, sinal de que a perfurao dar o resultado desejado.

    Pode o pedao de pau sair mido: sinal de que a perfurao dar o resultado desejado. *b) Em certos lugares e ocasies era possvel caminhar dias inteiros sem precisar transpor um nico arroio. Em certos lugares e ocasies era possvel caminhar dias inteiros: sem precisar transpor um nico arroio. c) E aqui aparece a percia admirvel e verdadeiramente divinatria desses rudes topgrafos que so os sertanejos. E aqui aparece a percia admirvel e verdadeiramente divinatria desses rudes topgrafos: os sertanejos. d) Diz-se, por exemplo, dos carajs que, quando pretendem saciar a sede, a primeira coisa que fazem colocar-se com o rosto na direo de onde vem o vento.

    Diz-se, por exemplo, dos carajs: quando pretendem saciar a sede, a primeira coisa que fazem colocar-se com o rosto na direo de onde vem o vento. 63. (FJPF) A noo semntica de proporcionalidade est presente na seguinte frase do texto: a) Pela configurao, pela colorao do terreno, por algum sinal s perceptvel a olhos experimentados, sabem dizer com certeza a senda que h de levar a alguma remota aguada. b) Assim tambm, para abrir um poo, o caraj costuma realizar previamente profunda sondagem, servindo-se de um pedao de pau que possa penetrar profundamente o solo. *c) Tanto mais digna de admirao tal capacidade quanto, justamente nesses stios, as nascentes se acham em geral bem abrigadas, parecendo desafiar a atenta argcia do caminhante. d) O zelo que pem estes em localizar e descobrir gua potvel pode ser avaliado pelos vrios e engenhosos mtodos que ainda hoje se empregam entre certas tribos com o mesmo fim.

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    64. (NCE) Numa frase como Cerca de 13% da populao brasileira ingressa no nvel superior: a) a expresso cerca de apresenta uma quantidade precisamente determinada; b) a forma verbal ingressa concorda com 13%; *c) haveria uma outra possibilidade de concordncia verbal; d) a ao verbal no atribuda a nenhum sujeito; e) a omisso da locuo cerca de obrigaria que a forma verbal fosse para o plural. 65. (NCE) Temos hoje cerca de 2 milhes de alunos matriculados no ensino superior; o comentrio INCORRETO sobre os componentes desse segmento do texto : *a) o sujeito de temos refere-se populao brasileira em geral; b) a forma verbal temos inclui, em seu sujeito, o leitor e o autor do texto; c) o advrbio hoje se refere ao momento em que o texto foi escrito; d) se, em lugar de alunos estivesse alunas, a leitura do numeral 2 seria no feminino; e) tanto alunos quanto ensino so adjetivados de forma objetiva. 66. (NCE) fundamental e urgente desenvolver estratgias de aumento das matrculas, garantindo a qualidade do ensino e da pesquisa; em relao ao segmento anterior, a orao reduzida de gerndio garantindo a qualidade do ensino e da pesquisa indica: a) causa; b) explicao; c) finalidade; d) modo; *e) simultaneidade. 67. (NCE) ... participar da construo e das decises da sociedade, ...; sobre a estruturao desse segmento do texto, pode-se afirmar que: a) da sociedade funciona como complemento de participar; b) da construo e da sociedade so termos do mesmo tipo; c) a conjuno e ope as idias veiculadas por construo e decises; *d) da sociedade estabelece relaes distintas em relao a construo e decises; e) o emprego da preposio de, nas trs ocorrncias, est ligado ao termo construo. 68. (FCC) Esto inteiramente respeitadas as normas de concordncia verbal na frase: a) Acabou por causar m impresso no autor as palavras que lhe dirigiu o motorista. *b) Deve-se aos sonegadores de impostos uma boa parcela do desequilbrio econmico. c) As trs morais com que finalizam o texto no so muito animadoras. d) No costumam haver entre os corruptos quem admita a prtica da corrupo. e) Tanto as altas como as baixas esferas da poltica tem-se mostrado corruptas. 69. (FCC) A expresso de que preenche corretamente a lacuna da frase: a) As trs morais ...... o autor enuncia ao final do texto fazem pensar no Brasil. b) As responsabilidades ...... deveramos assumir ficam sempre num segundo plano. *c) A indignao ...... o motorista est tomado , na verdade, inconseqente. d) As acusaes ...... o motorista lana aos sonegadores tambm o incriminam. e) A sugesto ...... o texto nos transmite a de que o nosso liberalismo hipcrita. 70. (FCC) Transpondo-se para voz passiva a frase M. aceita essa idia com gosto, a forma verbal resultante ser: *a) aceita. b) foi aceita. c) tinha aceitado. d) tinha sido aceitada. e) aceitou-a. 71. (FCC) Considere as seguintes afirmaes: I. M. mostra-se indignado.

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    II. alta a corrupo na poltica. III. M. acha que, sem a corrupo, o pas avanaria. Essas afirmaes articulam-se de modo correto e coerente na frase: a) Apesar de se mostrar indignado pela alta corrupo na poltica, M. acha que no obstante ela o pas avanaria. *b) Mostrando-se indignado com a alta corrupo na poltica, M. julga que, no fosse ela, o pas avanaria. c) Sem a corrupo, qual M. se mostra to indignado como pela poltica, o pas avanaria. d) M. acha que o pas poderia avanar, no caso que no houvesse a alta corrupo na poltica, que indigna. e) Diante desta alta corrupo na poltica, sem a qual no avanaria o pas, M. mostra toda a sua indignao. 72. (FCC) O nacionalismo brasileiro fervoroso, mas falta ao nacionalismo brasileiro o sentimento da comunidade de destino, para que de fato vejamos frutificar o nacionalismo brasileiro. Evitam-se as viciosas repeties da frase acima substituindo-se os segmentos sublinhados, respectivamente, por: a) falta-lhe nele lhe vejamos frutificar. b) lhe falta vejamos frutific-lo. c) falta-o vejamos ele frutificar. *d) falta-lhe o vejamos frutificar. e) falta a ele vejamos frutificar-lhe. 73. (FCC) Est inteiramente correta a pontuao da frase: a) Podem os espritos ser nobres mas, se a carne fraca, aquela nobreza sem dvida, deixar de ter conseqncias prticas. b) J que nada volta para a gente no adianta mesmo pagar; eis a concluso a que chegou, o motorista, com quem conversava o autor do texto. *c) Sonegadores e corruptos so, no h o que discutir, inimigos do povo brasileiro, pois s pensam em seus interesses particulares. d) So vultosos os prejuzos, que causam os sonegadores, e os corruptos ao povo brasileiro, com os quais, se indigna o motorista. e) Embora concorde em parte, com o motorista, o autor no deixa de notar, que este age em contradio, com o que fala. Leia o seguinte texto para responder s questes 74 e 75

    As sociedades humanas so complexas e os seus membros se atraem ou se repelem em funo de sua pertinncia. O homem s no existe, mesmo quando solitrio. Para se construir e entender-se,

    05 o homem precisa pertencer. Essa pertinncia vai desde a linguagem, passa pelos grupos e classes sociais e invade as culturas, os saberes, e at mesmo as idiossincrasias. As sociedades no so essencialmente harmnicas. Elas esto sempre

    10 se transformando a partir dos conflitos e das contradies que as fazem mover e se transformar. Assim, as sociedades funcionam muito mais pela lgica das contradies que pela lgica da identidade.

    (Roberto de Aguiar, tica e direitos humanos, com adaptaes.) 74. (Esaf) Assinale a opo incorreta a respeito da organizao das idias no texto. a) A conjuno e (L.1) associa duas caractersticas das sociedades humanas. b) A condio de pertencer (L.5) necessria para a construo e o entendimento do homem. c) Os perodos sintticos iniciados por As sociedades (L.8) e Elas (L.9) esto semanticamente ligados pela relao de causa e conseqncia. *d) Funcionar pela lgica das contradies (L.12 e 13) a causa de as sociedades no funcionarem pela lgica da identidade (L.13 e 14).

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    e) Subentende-se do texto que o homem partilha a linguagem, as culturas, os saberes e as peculiaridades. 75. (Esaf) Assinale a substituio que preserva a correo gramatical e a coerncia do texto. a) s (L.3) > apenas. *b) entender-se (L.4) > entender. c) a partir (L.10) > na origem. d) mover (L.11) > moverem. e) muito mais (L.12) > sobretudo. 76. (Esaf) Marque como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmaes do texto para chegar seqncia

    At os anos 80, a preocupao dos estrategistas era com os meios tcnicos para realizar objetivos predeterminados e generalizadamente aceitos. A partir das ltimas dcadas surgem dvidas sobre os

    05 propsitos, e os estrategistas passam a ter uma preocupao no apenas com os meios, mas tambm com a tica que define os objetivos.

    (Cristovam Buarque, Da modernidade tcnica modernidade tica, com adaptaes.)

    ( ) Mantm-se a correo e a coerncia do texto ao se deslocar a expresso A partir das ltimas dcadas (L. 3 e 4) para depois de propsitos (L.5), isolando-a por vrgulas, desde que feitos os ajustes nas letras maisculas e minsculas. ( ) A substituio de objetivos predeterminados (L.2 e 3) pelo singular correspondente preserva a coerncia textual e a correo gramatical, imprimindo-lhe sentido de totalidade especfica de gnero. ( ) A funo da conjuno e, em suas duas ocorrncias s l.3 e l.5, a de relacionar, pela idia de adio, duas oraes. ( ) Explicitam-se as relaes de coeso textual, e mantm-se a correo gramatical, com a substituio de os (L.7) por tais. A seqncia correta : a) V, V, F, F. b) V, F, F, F. *c) V, F, F, V. d) F, V, V, V. e) F, V, V, F. 77. (Esaf) Assinale a frase do texto que constitui uma orao sem sujeito. O direito nada pode sem a tica, e no pode haver paz sem justia. Toda regra de Justia envolve amor, que resume, em seu mais amplo sentido, a verdadeira idia da convivncia entre os homens.

    (Jos de Aguiar Dias, A tica e o direito, com adaptaes.) a) O direito nada pode sem a tica. *b) [....] no pode haver paz sem justia. c) Toda regra de Justia envolve amor. d) que resume [...] a verdadeira idia da convivncia entre os homens. e) [...] em seu mais amplo sentido [...]. 78. (Esaf) Assinale o perodo inteiramente correto quanto s regras gramaticais de concordncia. a) Tornar as regras entre os pases que aderirem ALCA rea de Livre Comrcio das Amricas mais eficiente, para permitir, entre outros pontos, que as empresas de seguro consigam, mais facilmente, autorizao para operarem nos pases que fizerem parte do acordo. b) Essa uma das metas do grupo que se reuniu no incio desse ms em Miami, nos Estados Unidos, para discutirem a importncia de os Governos envolvidos nesse processo iniciarem, o mais breve possvel, as negociaes visando harmonizar seus sistemas de seguro. c) Constava tambm, na pauta de discusso, questes relacionadas com as dificuldades enfrentadas pelo mercado segurador, como a falta de um ambiente regulatrio em que predominem a clareza e a estabilidade, o acesso aos mercados e a transparncia das negociaes.

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    *d) Formado por executivos de vrias associaes, o grupo determinou ainda que se deve enfatizar as operaes de resseguro, mas sempre de acordo com os padres internacionais de regulamentao da atividade. e) Os executivos acreditam que o sucesso das negociaes, que devem continuar ao longo desse ano, podero aumentar significativamente as opes de novos produtos disponveis nos mercados que fizerem parte da ALCA, o que, conseqentemente, contribuir para fortalecer o mercado segurador nesses pases.

    (Baseado em Brasil e Estados Unidos discutem seguro na ALCA, Fenaseg Online.)

    79. (Esaf) Os trechos abaixo constituem um texto. Assinale a opo que apresenta erro no emprego dos sinais de pontuao. a) No Brasil, mesmo depois da proclamao da Repblica, o Estado continuou sendo uma organizao nacional frgil, com baixa capacidade de incorporao social e mobilizao poltica interna, e sem vontade ou pretenses expansivas. *b) Do ponto de vista estritamente econmico, foi uma economia primrio-exportadora, at a crise mundial de 1930, seguindo uma trajetria de crescimento e modernizao restrita a suas atividades ligadas exportao e submetendo-se quase que inteiramente, s regras e polticas liberais impostas pelo padro-ouro. c) Essa forma de insero econmica internacional permitiu que o Brasil crescesse at os anos 30, graas complementaridade entre a sua economia e a economia mundial. d) Cresceu, sobretudo, devido integrao do Pas com as finanas inglesas, o que permitiu que o pas obtivesse o financiamento externo indispensvel para evitar crises mais agudas no balano de pagamentos. e) Essa primeira experincia liberal de desenvolvimento demonstrou ter um limite crnico de restrio externa, que era trazido pelos seus problemas de balano de pagamentos e pela fragilidade da sua moeda. 80. (FCC) A frase Plato a comparou ao adestramento de ces de raa est corretamente transposta para a voz passiva em: a) O adestramento dos ces de raa comparado a ela por Plato. b) A comparao entre ela e o adestramento de ces tinha sido feito por Plato. c) Comparou-se o adestramento de ces e ela, feito por Plato. *d) Ela foi comparada por Plato ao adestramento de ces de raa. e) Haviam sido comparados por Plato o adestramento de ces de raa e ela. 81. (FCC) A afirmativa correta : *a) Em A educao uma funo to natural e universal da comunidade humana que, pela prpria evidncia, leva muito tempo a atingir a plena conscincia daqueles que a recebem e praticam, sendo, por isso, relativamente tardio o seu primeiro vestgio na tradio literria, os termos destacados remetem ao mesmo referente. b) Em O seu contedo, aproximadamente o mesmo em todos os povos, ao mesmo tempo moral e prtico, se o termo destacado fosse substitudo por A sua essncia, a palavra mesmo, nas duas ocorrncias, no precisaria sofrer nenhuma alterao, para que fosse mantida a correo da frase. c) Em As regras das artes e ofcios resistiam naturalmente, em virtude da sua prpria natureza exposio escrita dos seus segredos, se outra vrgula fosse posta antes de naturalmente, o sentido original no sofreria alterao. d) Em resistiam naturalmente, em virtude da sua prpria natureza exposio escrita, na substituio do segmento destacado por expor na escrita, o acento indicativo da crase deveria permanecer, conforme o padro culto da lngua. e) A frase O seu contedo, aproximadamente o mesmo em todos os povos, ao mesmo tempo moral e prtico est clara e corretamente reescrita assim: Confrontando os povos, v-se que o mesmo contedo bem prximo, sendo simultneos o moral e o prtico. 82. (FCC) ...para entender por que a viagem de Colombo acabou e continua sendo uma metfora... No que se refere grafia, para estar de acordo com o padro culto, a frase que deve ser preenchida com forma idntica destacada acima : a) Algum poder perguntar: O autor citou Braudel, ...?

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    *b) Gostaria de saber ...... ele se interessou especificamente por essa obra de Braudel acerca do mar Mediterrneo. c) Quem sabe o ...... da citao da obra de Braudel? d) Referncias so sempre interessantes, ...... despertam curiosidade acerca da obra. e) ... foi a obra que mais o teria impressionado sobre o assunto, respondeu algum quando indagado sobre o motivo da citao. 83. (FCC) A frase em que a regncia est totalmente de acordo com o padro culto : a) Esperavam encontrar todos os documentos que os estudiosos se apoiaram para descrever a viagem de Colombo. *b) Estavam cientes de que teriam muito a fazer para conseguir os registros de que dependiam. c) Encontraram-se referncias coero que marinheiros mais experientes faziam contra os mais novos que trabalhassem mais arduamente. d) Foram informados que esboos da inspita regio circundada com imensas pedras podiam ser consultados. e) Havia registro de uma insatisfao em que os insurretos s atitudes arbitrrias de um navegante foram impedidos de lhe inquirir. 84. (FCC) Considere a seguinte frase: A busca de distino entre o que do bem e o que do mal traz consigo um dilema (...). O verbo trazer dever flexionar-se numa forma do plural caso se substitua o elemento sublinhado por a) O fato de quase todas as pessoas oscilarem entre o bem e o mal (...). b) A dificuldade de eles distinguirem entre as boas e as ms aes (...). c) Muitas pessoas sabem que tal alternativa, nas diferentes situaes, (...). d) Essa diviso entre o bem e o mal, medida que se acentua nos indivduos, (...). *e) As oscilaes que todo indivduo experimenta entre o bem e o mal (...). 85. (FCC) A escolha do critrio de julgamento sempre crtica e sofrida, quando responsvel; dispensando-se, porm, a responsabilidade dessa escolha, restar a terrvel fatalidade dos dogmas. Mantm-se o sentido e a correo da frase caso se substitua a) dispensando-se, porm por se dispensarem-se, ademais. b) dispensando-se, porm por uma vez dispensado, no entanto. *c) quando responsvel por desde que responsvel. d) quando responsvel por posto que responsvel. e) quando responsvel por conquanto seja responsvel. 86. (FCC) Nessa compulsria liberdade, de que fala o filsofo (...). Numa nova redao da frase acima, mantm-se corretamente a expresso sublinhada caso se substitua fala o filsofo por a) se refere o filsofo. *b) cuida o filsofo. c) investiga o filsofo. d) aflige o filsofo. e) disserta o filsofo. 87. (FCC) Ambos os verbos indicados entre parnteses devero flexionar-se numa forma do plural para preencherem corretamente as lacunas da frase: a) ...... (ser) de se lamentar que aos jovens de hoje ...... (restar) viver o tempo como uma espcie de presente contnuo, sem qualquer conexo com o passado. *b) Ao historiador ...... (dever) sensibilizar as omisses de toda e qualquer experincia que ...... (sofrer) nossos antepassados. c) ...... (aprazer) aos governantes fazer esquecer o que no lhes ...... (interessar) lembrar, para melhor se valerem da falta de memria histrica. d) ...... (avultar), aos olhos dos prprios historiadores contemporneos, a figura de Eric Hobsbaw m como um dos intrpretes que melhor ...... (compreender) o sculo XIX. e) No ...... (competir) aos historiadores exercer a mera funo de arquivistas pblicos; mais que isso, .....-se (esperar) deles uma compreenso participativa da histria.

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    88. (FCC) Considere as seguintes frases: I. O autor lamenta a situao dos jovens de hoje, que vivem o tempo como uma espcie de presente contnuo. II. Ao final do sculo XIX, ocorreu o esquecimento dos mecanismos sociais que vinculam nossa experincia pessoal das geraes passadas. III. Preservemos a memria do passado, cujas experincias encerram lies ainda vivas. A eliminao da vrgula acarretar alterao de sentido APENAS para o que est em: a) I. b) II. c) III. d) I e II. *e) I e III. 89. (FCC) As normas de concordncia verbal esto plenamente atendidas na frase: a) Sempre havero critrios distintos a cada vez que se quiserem estabelecer os valores de uma determinada hierarquia. b) A eliminao de quaisquer critrios que possam inspirar um norteamento das aes humanas levariam os homens barbrie. *c) No convm aos homens iludir-se com a fixao de valores que, por sua prpria natureza, recusam-se a estabilizar-se. d) O que para uns, nos mais diversos casos, podem representar experincias de felicidade, para outros implicar momentos de angstia. e) No se registra, na histria da civilizao, pocas em que os homens tenham sido capazes de um real consenso quanto ao que justo. 90. (FCC) Transpondo-se para a voz passiva a frase a quebra dos princpios norteadores provoca o desequilbrio, a forma verbal resultante ser: a) so provocados. b) provocam-se. c) ser provocada. d) provocada. *e) provocado. 91. (FCC) Est correto o emprego de ambas as expresses sublinhadas na frase: a) A conscincia humana, em cuja difcil se fixar um valor moral, levada a estabelecer um conceito de justia do qual os homens pudessem se satisfazer. *b) A conscincia humana, qual cabe discernir os valores essenciais, esbarra na definio de justia, conceito a que faltam preciso e rigor. c) As leis do direito, nas quais geram tantas controvrsias, so os instrumentos em que dispomos para tentar regular nossas aes. d) No falta aos juristas, a quem contamos para a proposio de leis, conhecimento tcnico que no , todavia, suficiente para estabelecer o consenso de que aspiramos. e) Para Hans Kelsen, de onde se citam algumas idias, a felicidade da justia uma expresso em cuja os homens deveriam buscar inspirao. 92. (FCC) Est inteiramente correta a pontuao da seguinte frase: a) A justia, para Hans Kelsen e para aqueles que seguem suas teses vem sempre relacionada a um sentimento de felicidade social. b) Quando se confina o que justo, aos limites do que legal, restringe-se a questo milenar da justia, letra positiva de um cdigo. c) Felizes os tempos, em que se alimentava a crena no discernimento infalvel dos soberanos e portanto, na infalibilidade da justia que dele emanava. d) Para muitos filsofos desde a antigidade clssica, o conceito do justo alinhava-se entre outros atinentes, todos, ao campo da tica e da moral. *e) Na identificao entre justia e felicidade, a definio deste segundo conceito revela-se, no mnimo, to problemtica quanto a do primeiro.

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    93. (FCC) O verbo parecer dever flexionar-se numa forma do singular para preencher de modo correto a lacuna da frase: a) Duas foras combinadas ...... ter movido o poeta para a atividade de crtico de msica e de artes plsticas. b) ......, freqentemente, depreciativos os termos com os quais artistas de outras reas se referem aos poetas. *c) A muitos poetas no ...... que criticar obras de msicos ou de artistas plsticos seja uma arrogante extrapolao. d) Os julgamentos que mais ...... irritar os artistas so aqueles em que no h lisonja ou fcil benevolncia. e) Em poucas culturas ...... conviver em harmonia as atividades dos artistas e as dos crticos de arte. 94. (FCC) H falta ou ocorrncia indevida do sinal de crase em: *a) Ao aludir a tropa de choque dos artistas modernos, o poeta-crtico mostrou-se alinhar uma tendncia da linguagem da poca. b) No cabe crtica apenas dar valor a uma determinada obra de arte; cabe a ela, igualmente, aspirar orientao do artista, em suas futuras iniciativas. c) Entre a poesia e a crtica de arte, Manuel Bandeira se refere quela com mais carinho, pois foi como poeta que deu impulso maior imaginao. d) Convidado a colaborar como crtico de arte, o poeta no se fez de rogado e se entregou a essa tarefa com nimo e expectativa. e) Nem sempre dada a quem compe ou pinta a compreenso necessria para atribuir crtica a utilidade que esta pode ter. 95. (FCC) Maiores cultivos permitem uso mais adequado da terra. Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal passa a ser: a) permitiu. *b) permitido. c) tinham permitido. d) so permitidos. e) estavam sendo permitidos. 96. (FCC) A concordncia est correta na frase: a) Uma safra recorde de produtos agrcolas diversificados foram obtidos com investimentos em tecnologia. b) O objetivo de vrios estudos devero ser a adaptao de gros s condies do clima e das terras em algumas regies do pas. c) previsvel a colheita de maiores safras, desde que se desenvolva melhores sementes e se corrija a composio do solo. d) Aumento no tamanho das fazendas e maior produtividade por hectare permite safras a cada ano mais elevado. *e) Ocorreu incremento na produo agrcola, dadas as melhores condies de solo, obtidas com o desenvolvimento tecnolgico. 97. (FCC) O acesso ...... mercados externos por boa parte dos produtores que passaram ...... usar novas tecnologias, aconteceu devido tambm ...... qualidade das sementes. As lacunas da frase apresentada esto corretamente preenchidas, respectivamente, por *a) a a . b) a . c) . d) a a a. e) a a. 98. (FCC) A idia de estabelecer os direitos autorais ... O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima est na frase: a) ... seria o desmantelamento da indstria cultural. *b) ... por que algum copiaria uma msica... c) E isso de fato aconteceu ... d) ... no existiria a mal-afamada pirataria ...

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    e) ... assunto para discusses infinitas. 99. (FCC) O verbo grifado est corretamente flexionado na frase: a) Vem sendo adotadas medidas para a reproduo de msicas sem o pagamento dos respectivos direitos autorais. b) Na disputa jurdica, os artistas reaveram o direito de receber os valores decorrentes da divulgao de sua obra. c) Grandes indstrias intermediam os interesses dos compositores, firmando-se no mercado com extraordinrios lucros. d) Alguns amigos do cantor proporam-se a financiar a gravao de suas msicas, na certeza de sucesso imediato. *e) O disco manteve-se em primeiro lugar nas vendas durante semanas, garantindo a recuperao dos gastos da produo. 100. (FCC) A frase corretamente pontuada : *a) Alguns representantes do setor de atividades culturais aceitam a cobrana de direitos autorais como merecida recompensa para o artista; outros, porm, defendem a idia de que a arte deve ser um bem pblico. b) Alguns representantes do setor de atividades culturais, aceitam a cobrana de direitos autorais como merecida recompensa, para o artista; outros porm defendem a idia, de que a arte deve ser um bem pblico. c) Alguns representantes do setor de atividades culturais aceitam a cobrana, de direitos autorais como merecida recompensa, para o artista; outros porm defendem a idia de que a arte deve ser, um bem pblico. d) Alguns representantes, do setor de atividades culturais aceitam a cobrana de direitos autorais, como merecida recompensa para o artista outros porm defendem a idia; de que a arte deve ser um bem pblico. e) Alguns representantes do setor de atividades culturais aceitam a cobrana de direitos autorais; como merecida recompensa para o artista, outros porm defendem a idia de que a arte, deve ser um bem pblico. 101. (Esaf) Indique o segmento que, inserido nas linhas em branco, preserva a correo gramatical e as qualidades lingsticas do trecho abaixo. Espcie de grande homem pelo avesso, Antonio Conselheiro reunia no misticismo doentio todos os erros e supersties que formam o coeficiente de reduo da nossa nacionalidade. ___________________________ ________________________________________________________________________________________ Favorecia-o o meio e ele realizava, s vezes, o absurdo de ser til. Obedecia finalidade irresistvel de velhos impulsos ancestrais; e jugulado por ela espelhava em todos os atos a placabilidade de um evangelista incomparvel.

    (Euclides da Cunha, Os sertes.) *a) Arrastava o povo sertanejo no porque lhe dominava; mas porque o dominavam as aberraes daquele. b) Arrastava o povo sertanejo no porque o dominasse, mas porque o dominavam as suas aberraes. c) Arrastava o povo sertanejo no porque lhe dominava, mas porque lhe dominavam as aberraes deste. d) Arrastava o povo sertanejo no porque o dominasse, mas porque o dominavam as aberraes daquele. e) Arrastava o povo sertanejo no porque o dominasse, mas porque lhe dominavam as aberraes dele. 102. (FCC) A humanidade tem dominado a natureza a fim de tornar a vida cada vez mais longa e mais cmoda. Na frase acima, I. a transposio para outra voz verbal implicar em substituir-se tem dominado por tem sido dominada. II. a substituio de A humanidade por Os homens implicar, obrigatoriamente, alterao na voz verbal. III. a expresso a fim de tornar a vida tem sentido equivalente ao de a fim de que a vida se torne. Est correto o que se afirma SOMENTE em: a) I.

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    b) II. c) III. d) II e III. *e) I e III. 103. (FCC) Esto plenamente respeitadas as normas de concordncia verbal na frase: a) Segundo o autor, tm ocorrido a combinao de duas vantagens, que se do quando a longevidade e o conforto humanos se expandem. b) A velocidade dos avanos tecnolgicos que todos temos testemunhado trazem consigo no apenas vantagens, mas a acelerao da excluso social. *c) Superaram-se, sim, no campo da tcnica, todas as expectativas, mas tambm se registre que as desigualdades sociais se agravaram. d) Tanto aos capitalistas mais liberais quanto aos socialistas mais ortodoxos parecem de pouca importncia o que no diz respeito ao campo estrito da economia. e) J se constituem de bilhes de pessoas a parcela da humanidade a que no atendem os benefcios dos avanos tecnolgicos. 104. (FCC) So evidentes os avanos tecnolgicos, ningum duvida dos avanos tecnolgicos, mas no se deve atribuir aos avanos tecnolgicos a propriedade de j representarem aquele pleno desenvolvimento social que no cabe aos avanos tecnolgicos produzir. Evitam-se as abusivas repeties da frase acima substituindo-se os segmentos sublinhados, respectivamente, por: a) duvida deles / no se os deve atribuir-se / no lhes cabe. *b) deles duvida / no se lhes deve atribuir / no lhes cabe. c) os duvida / no se deve atribu-los / no lhes cabe. d) duvida deles / no se deve atribu-los / no os cabe. e) deles duvida / no se deve atribuir-lhes / no os cabe. 105. (FCC) Est correto o emprego de ambas as expresses sublinhadas na frase: a) O autor do texto, de cuja convico que estamos longe do desenvolvimento social, desconfia dos avanos tecnolgicos com os quais muita gente demonstra plena admirao. b) A modernidade tcnica, na qual o autor faz suas restries, no trouxe consigo o desenvolvimento social pelo qual tantos aspiram. c) Muita gente acredita de que a tecnologia serve a todos, quando o que os fatos tm demonstrado de que ela acaba servindo aos mesmos privilegiados de sempre. *d) O escritor a cujo nome se faz referncia no texto foi um dos expoentes do movimento abolicionista brasileiro, ao qual aderiram muitos outros homens ilustres do sculo XIX. e) tal a velocidade em cuja vm ocorrendo os avanos tecnolgicos que os homens nem tm tempo para pensar nos excludos, naqueles para quem essa velocidade no beneficia. 106. (FCC) H falta ou ocorrncia indevida do sinal de crase no perodo: a) No se estenderam os benefcios da tecnologia queles que sempre viveram margem do progresso. *b) Ao pensamento do autor opem-se queles que preferem a exclusividade universalizao dos benefcios trazidos pela tecnologia. c) sobretudo luz da tica e da poltica que se revela claramente a excluso que tem sido imposta grande maioria da populao do planeta. d) No se devem levar queles que esto excludos informaes falsas, como a de que os avanos tecnolgicos servem a todas as pessoas. e) Quando se atribui a no importa quem seja algum direito exclusivo, a essa exclusividade correspondero muitas excluses. 107. (FCC) Mas a histria social no cumpriu a parte que lhe cabia no acordo, e uma parcela considervel da humanidade ficou excluda dos benefcios. Uma outra redao da frase acima, que mantenha a correo da forma e a coerncia do sentido, pode ser: a) Uma parcela considervel da humanidade ficou excluda dos benefcios, tanto assim que a parte que lhe cabia no acordo deixou de ser cumprido pela histria social.

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    b) Conquanto no tenha sido cumprida pela histria social o que lhe cabia como parte do acordo, excluiu-se os benefcios de uma parcela considervel da humanidade. *c) Ficou excluda dos benefcios uma parcela considervel da humanidade, uma vez que a histria social deixou de cumprir a parte que lhe cabia no acordo. d) Dado que a histria social, que no cumpriu a parte que lhe cabia no acordo, eis que se achou excluda dos benefcios uma parcela considervel da humanidade. e) Tendo em vista que no cumpriu sua parte no acordo, a histria social excluiu do que lhe cabia os benefcios de uma parcela considervel da humanidade. 108. (FCC) A excluso um estado ao qual bilhes de seres esto condenados. Mantm-se a expresso sublinhada na frase acima caso se substitua a) um estado por um sem-nmero de circunstncias desfavorveis. b) um estado por uma conjuno de fatores. c) esto condenados por se encontram imersos. d) esto condenados por no devem conformar-se. *e) esto condenados por se vem destinados. 109. (FCC) Est inteiramente correta a pontuao do seguinte comentrio sobre o texto: *a) O tema da excluso, que est no centro desse texto, representa-se em muitas outras pginas do autor, que, entre outros cargos, ocupou o de reitor da UNB. b) A excluso sem dvida, um tema da modernidade, quando as iluses da globalizao fazem crer que estejamos todos, includos no desenvolvimento internacional. c) Entre as iluses da modernidade, esto os sonhos de consumo, acalentados por muitos, principalmente, por aqueles que pouco acesso tm, ao mercado globalizado. d) Quem que no sonha com mais tempo livre, no entanto, esse um privilgio reservado aos que desfrutam de fato, dos benefcios do progresso tecnolgico. e) Ter muito tempo livre para os mais pobres, pode significar ter pouco trabalho; menos condies de ganhar seu sustento, ou que dir de sonhar com o consumo... 110. (FCC) O verbo indicado entre parnteses dever flexionar-se numa forma do plural para preencher de modo correto a lacuna da frase: a) Desde que ...... (passar) a haver ganhos com o progresso tecnolgico, cresceram nossos sonhos de consumo. b) Quem, entre os bilhes de excludos, ...... (poder) deixar de sonhar com as miragens do capitalismo? c) No sabemos exatamente a quais poderosos ...... (caber) culpar por esse perverso processo de excluso social. d) De nada ...... (adiantar), para os excludos, sonhar com as vantagens de um progresso que no foi planejado para eles. *e) preciso que se ...... (estender) a quem esteja excludo oportunidades reais de afirmao social. 111. (FCC) As normas de concordncia verbal encontram-se plenamente atendidas na frase: a) No pode subordinar-se eventual agressividade dos caprichos alheios aqueles que tm em alta conta o seu amor-prprio. b) No se esperem daqueles que se entregam aos rompantes da truculncia qualquer gesto inspirado pelo sentimento de justia. *c) Podem ficar em nossa boca, mais do que o gosto amargo da injustia eventual, os travos da amargura e do ceticismo definitivos. d) A repetio de pequenas experincias da injustia costumam, com freqncia, dar ensejo a convices profundas e duradouras. e) So negativos todos os ensinamentos de que derivam, em vez da confiana nos princpios, a descrena quanto aos valores morais. 112. (FCC) Transpondo-se para outra voz verbal a frase ......, a forma verbal resultante ser ......... Preenchem corretamente as lacunas da frase acima apresentada, respectivamente: a) o poeta foi expulso do colgio / expulsou-se. b) que lhe fosse atribuda uma nota / se atribusse. c) o mrito que este j consignara / tinha consignado.

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    d) deu ao mestre uma clara lio / foi dado. *e) acabou expondo seu aluno / acabou sendo exposto. 113. (FCC) adequado o emprego do elemento sublinhado na frase: a) Apenas uma avaliao justa de sua redao eis tudo o que o jovem Drummond aspirava. *b) Insubordinao mental foi a justificativa qual recorreu a direo da escola para expulsar o adolescente. c) Subordinao mental a expresso que chega o autor, subentendendo o sentido de uma outra. d) Entendendo o rapaz que no fazia jus aquela nota, solicitou ao professor uma nova avaliao. e) O caso narrado deixa claro de que pequenas injustias podem gerar grandes ressentimentos. 114. (FCC) Est inteiramente correta a pontuao da frase: a) Nesse caso, a suposta insubordinao mental do jovem, bem poderia ter sido entendida como de fato uma legtima manifestao de seu amor-prprio. b) Esse mestre de Portugus, do jovem Drummond, acabou por lhe dar em vez de uma nota alta, uma lio inesquecvel de grande injustia. c) Houve grande dignidade, na reao do jovem quando descontente com a fala do professor, insurgiu-se contra o mestre. *d) A questo do que ou do que no justo no constitui, exclusivamente, um problema dos filsofos ou juristas, pois concerne prtica de todos. e) A medida extrema da expulso foi, segundo Drummond decisiva, para que ele a partir de ento deixasse de crer na justia dos homens. 115. (FCC) Mas, se h semelhanas entre a lngua do Brasil de hoje e o port