portugues 2015

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PRÉ VESTIBULINHO LÍNGUA PORTUGUESA

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PRÉ – VESTIBULINHO

LÍNGUA PORTUGUESA

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Morfologia: É o estudo das palavras conforme sua classificação gramatical. Esta

classificação é feita conforme a função exercida pela palavra na oração. São elas:

Substantivo, Adjetivo, Pronome, Verbo, Artigo, Numeral, Advérbio, Preposição,

Conjunção e Interjeição.

1. Substantivos: é a palavra que dá nome aos seres, coisas, lugares, ideias,

sentimentos.

1.1 Forma:

1.2 Classificação:

2. ARTIGO: É a palavra variável que vem antes do substantivo, indicando se ele

está sendo empregado de maneira definida ou indefinida, utilizada para indicar

seu gênero e número.

1.1.1 Substantivo simples: Quando possui apenas uma palavra ou um termo: tempo,

flor, sol, chuva.

1.1.2 Substantivo composto: Quando possui mais de uma palavra ou de um termo:

passatempo, couve-flor, girassol, guarda-chuva.

1.1.3 Substantivo primitivo: É a base de formação de outras palavras, ou seja, não

deriva de nenhuma outra palavra: pedra, carta, nobre.

1.1.4 Substantivo derivado: É formado a partir de outra palavra, a qual é um substantivo

primitivo: pedreiro, carteira, nobreza.

1.2.1 Substantivo próprio: Nomeia um ser, especificando-o (nomes, sobrenomes,

países, cidades, rios, oceanos, etc.): Jesus, Cristo, Vitória, Nilo, Atlântico.

1.2.2 Substantivo comum: Nomeia um ser, generalizando-o: casa, rio, oceano,

esperança, caráter, paz.

1.2.3 Substantivo concreto: Nomeia pessoas, objetos, lugares que existem ao

natural ou na imaginação: saci, cadeira, fada, mesa.

1.2.4 Substantivo abstrato: Nomeia ações, qualidades, defeitos, estados,

sentimentos que não existem ao natural: pensamento, beleza, felicidade,

calor, frio, vida.

1.2.5 Substantivo coletivo: Designa um conjunto de seres ou coisas de uma

mesma espécie: bando, congresso, alcatéia

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3. ADJETIVO: Palavra que expressa qualidade, defeito ou característica de um ser.

Aparece diretamente ao lado de um substantivo.

3.6 Locução Adjetiva: Preposição + Substantivo = adjetivo

EX: da noite = noturno; sem freio = desenfreado; de ano = anual; de chuva = pluvial; de

gelo = glacial; de lua = lunar; de paixão = passional;

-Nem toda locução adjetiva possui um adjetivo correspondente. EX: de tijolos.

3.7 Grau do Adjetivo: Indicam intensidade da qualidade do ser.

3.7.1 Comparativo

Compara-se a mesma característica atribuída a dois ou mais seres. Pode

ser de EX: igualdade, superioridade ou inferioridade.

EX: Sou tão alto como/quanto/quão você. (Comparativo de Igualdade)

Sou mais alto (do) que você. (Comparativo de Superioridade)

3.7.2 Superlativo

Expressa qualidades num grau elevado. Pode ser absoluto (qualidade

intensificada sem relação com outros seres) ou relativo (qualidade

intensificada em relação a um conjunto de seres).

EX: O aluno é muito inteligente/inteligentíssimo. (Superlativo Absoluto)

Maria é a mais/menos bela da sala. (Superlativo Relativo) (Qualidade

intensificada em relação a um conjunto de seres.)

4 Numeral: é a palavra que indica os seres em termos numéricos, isto é, que atribui

quantidade aos seres ou os situa em determinada sequência.

2.1 Artigo Definido : Determina o substantivo de maneira precisa: o, a, os, as.

2.2. Artigo Indefinido : Determina o substantivo de maneira vaga: um, uma, uns,

umas.

3.1 Adjetivo Simples Formado por um radical. EX: brasileiro, claro, cômico.

3.2 Adjetivo Composto Formado por dois ou mais radicais. EX: luso-brasileiro, castanho-escuro,

verde-claro. 3.3 Adjetivo Primitivo

Aquele que dá origem a outros adjetivos. EX: belo, bom, magro. 3.4 Adjetivo Derivado

Deriva de substantivos ou verbos. EX: belíssimo, bondoso, magrelo. 3.5 Adjetivo Pátrio

Indica nacionalidade ou lugar de origem do ser. EX: alagoano (Alagoas), belo-horizontino (Belo Horizonte), israelense/israelita (Israel).

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4.1 Classificação dos Numerais

Cardinais: indicam contagem, medida. É o número básico. Por exemplo:

um, dois, cem mil, etc.

Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada. Por

exemplo: primeiro, segundo, centésimo, etc.

Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a divisão dos seres.

Por exemplo: meio, terço, dois quintos, etc.

Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação dos seres, indicando

quantas vezes a quantidade foi aumentada. Por exemplo: dobro, triplo,

quíntuplo, etc.

5 Pronome: é a palavra que se usa em lugar do nome, ou a ele se refere, ou ainda, que

acompanha o nome qualificando-o de alguma forma.Existem seis tipos de

pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos.

5.1 Pessoais

Substitui os substantivos, indicando as pessoas do discurso. São eles: eu,

tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas e as formas oblíquas.

EX: Eu sou lindo.

5.1.1 Oblíquos São eles:

5.2 Possessivos

Ideia de posse de algo. São eles: meu/minha, teu/tua, seu/sua, nosso/nossa,

vosso/vossa.

EX: Meu cachorro é dócil.

5.3 Demonstrativos

Mostra a posição de certa palavra em relação a outras ou ao contexto. Essa

relação pode ocorrer em termos de espaço, tempo ou discurso. São eles:

este, esse, aquele, isto, isso, aquilo. EX:

1ª pessoa do singular (eu): me 2ª pessoa do singular (tu): te 3ª pessoa do singular (ele, ela): o, a, lhe 1ª pessoa do plural (nós): nos 2ª pessoa do plural (vós): vos 3ª pessoa do plural (eles, elas): os, as, lhes

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Este ano está sendo bom para nós. (O pronome este se refere ao ano

presente)

Esse ano que passou foi razoável. (O pronome esse se refere a um passado

próximo)

Aquele ano foi terrível para todos. (O pronome aquele está se referindo a

um passado distante)

5.4 Indefinidos

Referem-se a terceira pessoa do discurso, mas com um sentido impreciso

ou expressando quantidade indeterminada.

São eles: algum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, certo, tanto, quanto,

qualquer, alguém, ninguém, tudo, outrem, nada, cada, algo.

EX: Alguém destruiu o jardim do vizinho.

Certas pessoas não ajudam em nada.

5.5 Interrogativos

Usados em formulação de perguntas, sejam diretas ou indiretas. São eles:

quem, que, qual, quanto.

EX: Quem vai à festa?

Diga-me quem vai à festa.

5.6 Relativos

Representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se

relacionam. São eles: o qual, cujo, quanto, que, quem, onde.

EX: Este é o caderno cujas folhas estão rasgadas.

6 VERBO: É a classe de palavras que se flexiona em pessoa, número, tempo, modo e

voz. Pode indicar, entre outros processos: ação (correr); estado (ficar); fenômeno

(chover); ocorrência (nascer); desejo (querer). As flexões verbais podem variar em

relação ao número, pois podem apresentar-se tanto no singular quanto no plural e, em

relação à pessoa (1ª, 2ª e 3ª pessoas).

6.1 Forma estrutural: Do ponto de vista estrutural, uma forma verbal pode apresentar os

seguintes elementos:

6.1.1 Radical

É a parte invariável, que expressa o significado essencial do verbo.

EX: falei; falava; falam. (radical- fal-)

6.1.2 Tema

É o radical seguido da vogal temática que indica a conjugação a que

pertence o verbo.

EX: falar

São três as conjugações:

1ª - Vogal Temática - A - (falar)

2ª - Vogal Temática - E - (vender)

3ª - Vogal Temática - I - (partir)

6.1.3 Desinência modo-temporal

É o elemento que designa o tempo e o modo do verbo.

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6.1.4 Desinência número-pessoal

É o elemento que designa a pessoa do discurso ( 1ª, 2ª ou 3ª) e o número

(singular ou plural).

EX: falamos (indica a 1ª pessoa do plural.)

falavam (indica a 3ª pessoa do plural.)

6.2 Modos Verbais: Dá-se o nome de modo às varias formas assumidas pelo verbo

na expressão de um fato. Em Português, existem três modos:

6.2.1 Indicativo

Indica uma certeza, uma realidade. EX: Eu sempre estudo.

6.2.2 Subjuntivo

Indica uma dúvida, uma possibilidade. EX: Talvez eu estude

amanhã.

6.2.3 Imperativo

Indica uma ordem, um pedido. EX: Estuda agora, menino.

6.3 Tempos Verbais

6.3.1 Presente

Expressa um fato atual.

Eu estudo Nós estudamos

Tu estudas Vós estudais

Ele/Ela Estuda, Eles/Elas estudam

6.3.2 Pretérito Imperfeito

Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas que

não foi completamente terminado.

Eu estudava, Nós estudávamos

Tu estudavas, Vós estudáveis

Ele/Ela estudava, Eles/Elas estudavam

6.3.3 Pretérito Perfeito

Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que

foi totalmente terminado.

Eu estudei, Nós estudamos

Tu estudaste, Vós estudastes

Ele/Ela estudou, Eles/Elas estudaram

6.3.4 Pretérito Mais-Que-Perfeito

Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado.

Eu estudara, Nós estudáramos

Tu estudaras Vós estudáreis

Ele/Ela estudara, Eles/Elas estudaram

6.3.5 Futuro do Presente

Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo vindouro com

relação ao momento atual.

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Eu estudarei Nós estudaremos

Tu estudarás Vós estudareis

Ele/Ela estudará, Eles estudarão

6.3.6 Futuro do Pretérito

Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um

determinado fato passado.

Eu estudaria Nós estudaríamos

Tu estudarias Vós estudaríeis

Ele/Ela estudaria, Eles/Elas estudariam

7 ADVÉRBIO: Advérbio é uma palavra invariável que modifica o sentido do verbo, do

adjetivo e do próprio advérbio. Quando modifica um verbo, o advérbio pode acrescentar

várias ideias, tais como:

Lugar;

Tempo;

Modo;

Afirmação;

Negação;

Dúvida;

Intensidade;

Exclusão;

Inclusão;

Ordem.

8 PREPOSIÇÃO: é a palavra que estabelece uma relação entre dois ou mais termos da

oração. Essa relação é do tipo subordinativa, ou seja, entre os elementos ligados pela

preposição não há sentido dissociado, separado, individualizado; ao contrário, o sentido

da expressão é dependente da união de todos os elementos que a preposição vincula. São

elas:

EX: Os amigos de João estranharam o seu modo de vestir.

A hora das refeições é sagrada.

a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás

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CONJUNÇÕES COORDENADAS

CONJUNÇÕES SUBORDINADAS

Conjunções Subordinativas

São aquelas que ligam duas orações, sendo uma delas dependente da outra. A oração

dependente, introduzida pelas conjunções subordinativas, recebe o nome de oração

subordinada.

Veja o exemplo:

O baile já tinha começado quando ela chegou.

O baile já tinha começado: oração principal

quando: conjunção subordinativa

ela chegou: oração subordinada

As conjunções subordinativas subdividem-se em integrantes e adverbiais:

1. Integrantes

9 CONJUNÇÃO: É a palavra invariável que liga duas orações ou dois termos semelhantes de uma mesma oração. Pode ser coordenativa ou subordinativa.

9.1 Conjunções Coordenativas São aquelas que ligam orações de sentido completo e independente ou termos da oração que têm a mesma função gramatical.

9.2 Conjunções Subordinativas São aquelas que ligam duas orações, sendo uma delas dependente da outra. A oração dependente, introduzida pelas conjunções subordinativas, recebe o nome de oração subordinada.

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Indicam que a oração subordinada por elas introduzida completa ou integra o sentido da

principal. Introduzem orações que equivalem a substantivos. São elas: que, se.

Por exemplo:

Espero que você volte. (Espero sua volta.)

Não sei se ele voltará. (Não sei da sua volta.)

2. Adverbiais

Indicam que a oração subordinada por elas introduzida exerce a função de adjunto

adverbial da principal. De acordo com a circunstância que expressam, classificam-se

em:

a) Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São

elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez

que, porquanto, já que, desde que, etc.

Por exemplo:

Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios.

Como não se interessa por arte, desistiu do curso.

b) Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária a da principal,

sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que,

se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

Por exemplo:

Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.

Eu não desistirei desse plano mesmo que todos me abandonem.

c) Condicionais: introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para

ocorrência da principal. São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que,

desde que, a menos que, sem que, etc.

Por exemplo:

Se precisar de minha ajuda, telefone-me.

Não irei ao escritório hoje, a não ser que haja algum negócio muito urgente.

d) Conformativas: introduzem uma oração em que se exprime a conformidade de um

fato com outro. São elas: conforme, como (= conforme), segundo, consoante, etc.

Por exemplo:

O passeio ocorreu como havíamos planejado.

Arrume a exposição segundo as ordens do professor.

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10 Interjeições: é a palavra invariável que exprime emoções, sensações, estados de

espírito, ou que procura agir sobre o interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento

sem que, para isso, seja necessário fazer uso de estruturas linguísticas mais elaboradas.

Sintaxe

1 SUJEITO E PREDICADO :

Sujeito: é o termo sobre o qual se declara alguma coisa;

Predicado: é tudo aquilo que se declara do sujeito.

Ex: Daniel mora no interior de São Paulo.

“Daniel” é o sujeito e “mora no interior de São Paulo” é o predicado.

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3 FIGURAS DE LINGUAGEM:São desvios das formas gerais da linguagem. Servem

para dar maior brilho e ênfase à comunicação. As mais importantes são: metáfora,

metonímia, antonomásia, pleonasmo, hipérbato, aliteração, polissíndeto e assíndeto.

3.1 Metáfora

Todo emprego de palavra fora do seu sentido normal, por efeito de

analogia, constitui uma metáfora.

Ex: Esse homem é uma fera!

A vida é uma cartola de mágico.

3.2 Metonímia

Toda substituição de um nome por outro, em virtude de haver entre eles

algum relacionamento, constitui uma metonímia.

Ex: Hoje vou ler Jorge Amado.

Almocei dois pratos de feijão.

Começou a estação das rosas!

3.3 Antonomásia

Toda substituição de um nome por outro, ou por uma expressão que

facilmente o identifique.

Ex: O Mestre (Jesus Cristo); o rei das selvas (leão).

3.4 Pleonasmo

Todo emprego de termos desnecessários, com o objetivo de enfatizar a

comunicação.

Ex: Vi com meus próprios olhos.

A mim ninguém me engana.

3.5 Aliteração

Toda repetição de consoantes ou de sílabas.

Ex: O rato roeu a roupa do Rei de Roma e a Rainha roeu o resto.

2 DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO: Nos textos literários a linguagem nem sempre apresenta um único sentido, aquele apresentado pelo dicionário. Empregadas em alguns contextos, elas ganham novos sentidos, figurado, carregados de valores afetivos ou sociais.

Denotação: quando a palavra é utilizada com seu sentido

comum (o que aparece no dicionário).

Conotação: quando a palavra é utilizada com um sentido

diferente daquele que lhe é comum. Este recurso é muito

explorado na Literatura, porém não é exclusiva dela, a

conotação também é empregada em letras de música, anúncios

publicitários, conversas do dia a dia, etc.

Ex: Amélia é uma cobra. (cobra = pessoa muito astuciosa, falsa).

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3.6 Polissíndeto

Todo uso repetido da conjunção “e”.

Ex: E o menino resmunga, e chora, e esperneia, e grita, e maltrata, e abusa

de toda a nossa paciência!

3.7 Assíndeto

Toda omissão da conjunção “e”.

Ex: Não sopra o vento; não gemem as vagas; não murmuram os rios.

3.8 Hipérbole

Todo exagero na afirmação constitui uma hipérbole.

Ex: Já lhe disse isso um milhão de vezes!

Quase morri de estudar!

3.9 Eufemismo

Todo emprego de palavras ou expressões agradáveis, em substituição às

que tem sentido grosseiro ou desagradável.

Ex: Você é desprovido de beleza. (Pra não falar que é feio).

Ele entregou a alma a Deus (ou seja, a pessoa faleceu).

3.10 Prosopopeia Toda atribuição de qualidades e sentimentos humanos a seres irracionais e inanimados. Também conhecida como personificação. Ex: As árvores são imbecis: se despem justamente quando começa o inverno.

3.11 Antítese Todo emprego de palavras ou expressões contrastantes, geralmente na mesma frase. Ex: A luta entre o bem e o mal. Toda guerra finaliza por onde devia ter começado: a paz.

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Exercícios:

1. (IFC -2012) Leia a tira a seguir:

Assinale a alternativa CORRETA:

A) No primeiro quadrinho, o verbo aparecer é empregado no modo indicativo, porque a

personagem afirma algo que seguramente aconteceu com ela. Já no segundo quadrinho,

o verbo ir está no modo subjuntivo.

B) Nas orações seguintes: “Eu devia ter avisado antes!” e “Sou eu, pai!” o núcleo do

sujeito é concomitantemente: “Eu” e “Sou eu”.

C) Na expressão “na casa de meus pais”, o valor semântico da preposição em, presente

na contração “na” é de direção.

D) Na frase “Apareci na casa de meu pai”, o sujeito é desinencial ou implícito na

desinência do verbo. Isto é, sabe-se, portanto, quem é o sujeito através do verbo.

E) Nas falas “O que foi, amigo” e “Sou eu, pai!”, têm-se a utilização de aposto e vocativo

respectivamente.

2. (IFC -2012) Considere o texto do escritor Monteiro Lobato:

A Raposa e as Uvas

Certa raposa esfaimada encontrou uma parreira carregadinha de lindos

cachos maduros, coisa de fazer vir água à boca. Mas tão altos que nem

pulando.

O matreiro bicho torceu o focinho.

-Estão verdes – murmurou – Uvas verdes, só para cachorro.

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E foi-se.

Nisto deu o vento e uma folha caiu.

A raposa ouvindo o barulhinho voltou depressa e pôs-se a farejar...

Quem desdenha quer comprar.

(LOBATO, Monteiro. Fábulas. São Paulo: Brasiliense, 1995).

Analise as afirmativas:

I. O texto é uma narrativa que ilustra um preceito moral.

II. A composição revela linguagem formal.

III. Os personagens da fábula são: a raposa e o cachorro.

IV. O texto apresenta preocupação com ritmo e rima.

Assinale a alternativa CORRETA:

A) Somente as afirmativas II e III estão corretas.

B) Somente as afirmativas I e II estão corretas.

C) Somente as afirmativas I e III estão corretas.

D) Somente as afirmativas I e IV estão corretas.

E) Somente as afirmativas III e IV estão corretas.

3. (IFC -2012) Preencha adequadamente os espaços com as “mal” ou “mau”:

Ana canta muito bem, mas toca violão muito ____.

O meio-campo caiu de ____ jeito.

O apartamento foi ____ construído.

Hoje o tempo está ____.

Sapato ____ fabricado é sempre um ____ sapato.

Essa história está muito ____ contada.

Assinale a sequencia CORRETA.

A) mau –mau – mal – mau – mal – mau – mal

B) mal –mau – mal – mau – mal – mau – mal

C) mal –mau – mau – mau – maul – mau – mau

D) mal –mau – mau – mau – mal – mau – mal

E) mau –mau – mal – mau – mal – mau – mau

4. (IFC -2012) As palavras “minha” e “sua” são pronomes:

A) Pessoais

B) Possessivos

C) Demonstrativos

D) Indefinidos

E) Interrogativos

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5. (IFC -2012) Na oração “Meus amigos quando me dão a mão” o termo destacado em

negrito tem a função de:

A) Predicado

B) Sujeito

C) Complemento verbal

D) Complemento nominal

E) Agente da passiva

6. (IFC -2012) Assinale a alternativa em que a palavra destacada NÃO é verbo:

A) ...sempredeixam...

B) ...quando me dão a mão.

C) ...quando me dão a mão...

D) As mãos estão dadas.

E) Pegarei na sua mão.

7. (IFC -2013) Assinale a alternativa que melhor delimita o tema presente na charge 1:

1. (Fonte: Novo acordo ortográfico em quadrinhos. Disponível

http://pribi.com.br/arte/acordo-ortografico-emquadrinhos.

A) Facilidade de escrever com computador.

B) Habilidades no uso do computador pelos estudantes.

C) Importância de escrever corretamente.

D) Novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa.

E) Mudança de hábitos dos brasileiros.

8. (IFC -2013) .

LXXVI. DA DISCRIÇÃO

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Não te abras com teu amigo

Que ele

um outro amigo tem.

E o amigo de teu amigo

Possui amigos também...

(QUINTANA, Mario. Espelho mágico, Ed. Globo, 2005)

No poema, Mario Quintana recomenda que você:

A) conte seus segredos, pois é impossível guardá-los.

B) conte seus segredos apenas para seu melhor amigo.

C) não conte seus segredos para os amigos dos amigos.

D) não conte seus segredos para ninguém.

E) tenha muitos amigos e divida os segredos com eles.

9. (IFC -2013) .

2. WATERSON, Bill. In:

http://depositodocalvin.blogspot.com.br/2009_01_01_archive.html

No último quadro da tirinha 1, ao usar o termo “sobremesariano”, Calvin empregou um

vício de linguagem chamado:

A) estrangeirismo

B) neologismo

C) pleonasmo

D) solecismo

E) ambiguidade

10. (IFC -2014) .

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11. (IFC -2014) .

12. (IFC -2014) .